fraturas e entorses de tornozelo[1]

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FRATURAS E ENTORSES DE TORNOZELO

Ossos do p

Ligamentos

Parte anterior: ( quatro ligamentos Tbio-calcneo Tbio talar anterior Tbio-talar posterior Tbio navicular Ligamento Deltoide Estabilizar o tornozelo no movimento de everso

Parte lateral ( trs ligamentos) Fbulo- Calcneo Talo- fibular anterior Talo- fibular posterior

Ligamentos laterais

Parte Posterior Lig tbio-fibular anterior Lig fibular posterio mantm a tbia e a fbula juntas, a membrana interssea tambm direciona o movimento da tbia e da fbula

Lei do Cncavo e do Convexo Quando uma superfcie convexa est em movimento o rolamento ser na direo do movimento e o deslizamento ser no sentido oposto ao movimento. Quando a superfcie cncava, rolamento e deslizamento no sentido do movimento*Flexo de 90 e extenso giro / deslizamento Uma das causas de fratura- entorses (alterao do movimento intra articular Articulao tbio-fibular Sindesmose Porque acontece mais entorses na inverso? 1 possibilidade malolo fibular menor 2 possibilidade fase de impulso perde o apoio

FRATURAS DE TORNOZELO E PILO TIBIAL

Causas da Fratura Traumas Acidente automobilstico Queda Entorses causas mais freqentes

Tipos de fraturas Uni - maleolar acomete o malolo lateral / medial Bi maleolar acomete os ligamentos tbio-fibular anterior e posterior Possibilidades rolamento maior que o deslizamento, fora, velocidade, gesto, com efeito rebote faz a fratura, rolam nos dois sentidos Classificao da AO para fraturas maleolares Tipo A - Leso infra-sidesmal A1 Leso isolada do malolo ou dos ligamentos fibulares A2 Com fratura malolo tibial A3 Com fratura marginal postero lateral da tbia Tipo B Fratura Transisndesmal da fbula B1 Fratura isolada da fbula B2 Com fratura de malolo medial B3 Com fratura de malolo medial e fratura marginal postero-lateral da tbia Tipo C Fratura supra sindesmal da fbula C1 Fratura supra sindesmal da fbula simples C2 Fratura diafisaria da fbula complexa C3 Fratura da fbula proximal

Tratamento Mdico Tala gessada Rx de controle de 5 a 7 dias Bota gessada por um perodo de 6 a 10 semanas Apoio com gesso de 4 a 6 semanas

Tratamento Cirrgico Indicado para fraturas instveis. Vantagem da reduo com fixao interna o restabelecimento da forma anatmica correta e a estabilidade da reduo permitindo a mobilizao ativa imediata ou precoce, porm o apoio s ocorre aps no mnimo 6 semanas

ENTORSES

Classificao Grau 1 Leso leve Com rupturas de poucas fibras ligamentares ou estiramento, dor instantnea de pequena intensidade seguida de um perodo de alvio, permitindo atividade, discreto edema, apresenta estabilidade

Grau 2 Leso moderada Maior numero de fibras comprometidas, dor instantnea e intermitente dificultando ou impedindo a continuidade da atividade, edema moderado, hematoma tardio, perda parcial da estabilidade

Grau 3 Leso Grave Ruptura total de um ou mais ligamentos, dor instantnea e contnua, edema acentuado e presena precoce do hematoma, perda da capacidade de deambulao instabilidade aos testes.

FRATURA DE MEMBROS INFERIORES COLO DE FMUR a fratura que ocorre proximalmente linha intertrocantrica na regio intracapsular. Incidncia: Idosos Causas: Osteoporose Traumatismo de baixa energia

Caractersticas Clnicas Rotao lateral acentuada de membro inferior Membro inferior encurtado de 2 a 3 cm No consegue apoiar o membro inferior comprometido e dor acentuada ao movimento do quadril.

Classificao Impactadas No deslocadas Deslocadas

Fraturas Impactadas Dor na virilha (regio interna do quadril) Podem deambular com claudicao Desconforto ao movimento ativo e passivo Radiografias podem no mostrar fraturas Indicado TC

Tratamento Mdico Cirrgico Impactadas sem deslocamento. Fratura estvel, porm a indicao cirrgica, pois esta fratura pode deslocar. Osteossintese com 2 a 3 parafusos esponjosos ou de preferncia canulados

Conservador Impactadas Somente partir de quatro semanas com autorizao do ortopedista e que esto deambulando, ou para aqueles que sem condies clnicas para cirurgia. Fraturas Deslocadas: Indicao prtese total ou parcial (artroplastia)

Artroplastia Parcial Indicaes:

Pacientes acima de 80 anos, pouca atividade, sem prvio comprometimento do quadril, estado geral debilitado com necessidades de rpida mobilizao e portadores de patologias neurolgicas ou fraturas patolgicas.

Implante Prtese parcial com dois componentes (cabea intercambivel com haste fixada por cimento). Artroplastia Total

Indicao Pacientes acima de 60 anos com fraturas complexas, cuja fixao tem grande capacidade de falha Artroplastia pode ser: Cimentada O paciente poder deambular com carga parcial em torno de 72 horas com autorizao do ortopedista No cimentada Em torno de quatro semanas com carga parcial

Prtese cimentadaCimentada: Os componentes desta prtese so fixados ao osso atravs de um cimento acrlico ( semelhante ao usado pelos dentistas).

Prtese no cimentada

No Cimentada: Os componentes desta prtese so fixados ao osso atravs de encaixe mecnico e com o tempo atravs de crescimento sseo.

Complicaes: Luxao Afrouxamento Dor tardia relao cabea femural e acetbulo (prtese Parcial) Tromboembolismo Osteomielite

Prteses (pessoas at 50 anos) Doena ou acidente que comprometam a articulao Podem ser: Metal metal

Cermica - cermica

Existem vrias opes de prteses para faixa etria de 50 a 70 anos. Critrios para escolha do implante so: Qualidade do osso Qualidade de vida, atividades do paciente

FRATURA TRANSTROCANTERICA So fraturas extra-capsulares localizada logo abaixo do colo femural e que pode apresentar uma grande fragmentao ssea. um osso de predominncia esponjosa e ricamente vascularizado. Acomete pessoas idosas impedindo que possam se sentar ou movimentar no leito, com conseqncias danosas para o organismo Como conseqncia pneumonias, tromboses.

Causas: Quedas Trauma direto Diagnstico: Dor localizada Impotncia Funcional Membro inferior em rotao externa mais encurtamento Objetivo do Tratamento Ortopdico: Restituir a funo e anatomia da regio com o mnimo de seqela.

Tratamento Mdico: Placas tubulares e parafusos deslizantes de Richards

LESO LIGAMENTARES DO JOELHO Estabilizadores Estticos e Dinmicos Estticos: Ligamento Cruzado Anterior LCA Ligamento Cruzado Posterior LCP Ligamento Colateral Medial e lateral Meniscos Cpsula Articular Dinmico: Msculos e tendes

Ligamentos e funes:

LCA (Ligamento Cruzado Anterior) Limita a anteriorizao da tbia em relao ao fmur LCP (Ligamento Cruzado Posterior) - Limita a posteriorizao da tbia em relao ao fmur LCM (Ligamento Colateral Medial) Limita o movimento valgo fisiolgico LCP (ligamento Colateral Lateral) Limitar o movimento de varo fisiolgico Funo dos meniscos: Minimizar impacto, melhorar a congruncia articular

Leso de LCA: Classificao das instabilidades do joelho

Grau de instabilidade articular: Simples Quando tem somente uma instabilidade anterior, ou posterior ou medial ou lateral. Estas leses acontecem apenas no primeiro momento do trauma, mas com o passar do tempo as estruturas do joelho estavam comprometidas levando instabilidade. Combinadas So leses Antero-medial, anterolateral, posterolateral ou postero-medial. Lesam tambm meniscos e cpsulas na mesma regio. Mltiplas- So muito complexas e o tratamento geralmente cirrgico. Podem ser leses Antero-medial/ Postero-lateral, Antero-medial/Antero-lateral. Segundo o colgio americano, devem seguir os seguintes critrios, graus em cruzes: Instabilidade leve (+) Ao fazer o teste de gaveta, o escorregamento da tbia sobre o fmur de mais ou menos 5 mm; Instabilidade Moderada (++) Quando o escorregamento est entre 5 a 10 mm; Instabilidade Mltipla (+++) Quando o escorregamento acima de 10 mm

Mecanismo da Leso: Hiperextenso de joelho Movimentos rotacionais Leso no sentido postero-anterior na tbia

Quadro clinico Dor Derrame articular (hidroartrose, hemoartrose) Hipotonia/hipotrofia muscular Diminuio do arco de movimento Claudicao E numa leso crnica instabilidade na articulao

Tratamento Mdico: Conservador Quando for uma instabilidade leve ou moderada Quando no se tiver certeza do tipo da leso Cirrgico Enxerto Ligamentar que pode ser de tendo patelar Do semitendinoso junto com o grcil ou Sinttico. Tempo previsto de recuperao do joelho: De 4 a 6 meses Complicaes: Rigidez articular Ruptura do ligamento Ruptura do enxerto Testes: Gaveta anterior com rotao neutra da tbia (GARN)- testa apenas a LCA; Gaveta anterior com rotao/extenso da tbia (GARE) testa instabilidade A/M; Gaveta anterior com rotao interna da tbia (GARI) testa instabilidade A/L; Valgo 0 - joelho em extenso mxima e testa LCA; Valgo 30 - joelho em flexo 30 testa ligamentos capsulares medial Varo 0 - testa LCL em extenses mximas; Varo30 - testa ligamentos capsulares laterais. Teste de LACHMAN feito em joelhos agudos, dar uma noo se lesionou LCA ou LCP.

LESES MENISCAIS Causas: Trauma Degenerativo (Idoso) LER Obesidade Artrose

Tratamento Mdico Conservador ( se o paciente for idoso, cardiopata, etc) Artroscopia Finalidade: Diagnstico Cura/reparo

Caractersticas Instabilidades Dor Derrame articular Hipotonia muscular

Testes Especficos Mc Murray serve para verificar leso do corno anterior e do corpo do menisco

Teste de Apley

Ressonncia Magntica

Recuperao funcional nas leses musculares e tendinosa Introduo As leses musculares e tendinosas so situaes da traumatologia e ortopedia mais encontradas no nosso dia porm so conhecidas e tratadas muitas das vezes inadequadamente , pois o indivduo pode retornar as suas atividades sem estar em plenas condies, acabando por piorar seu quadro Como surgem as leses musculares e tendinosas? Surgem por um desequilbrio do tnus muscular que recebe um aumento repentino, imprevisto e brutal de sua tenso durante um esforo, sendo este superior sua capacidade de resistncia tissular. Aparecem geralmente relacionadas com um falso movimento, com uma retificao momentnea da ao muscular visando recuperar o equilbrio perdido,modificar a direo do movimento, freiar ou incrementar a intensidade do esforo. Estando tambm relacionada com os movimentos de repetio ( overuse ) Sendo a causa geralmente a mesma uma contrao muscular descoordenada , provocando um desequilbrio tnico- dinmico Fatores predisponentes Alguns fatores agem modificando as propriedades fsicas do msculo tendo e atuam sobre o SN, alterando a conduo dos impulsos que regem o movimento Frio e umidade ambiente - irrigao sangnea muscular modificando assim a elasticidade miofibrilas e tambm o impulso nervoso Falta de treinamento Falta de treinamento Coordenao muscular deficiente e uma facilitao nervosa precria realiza esforos que no esta acostumado Atletas com descanso prolongados falta de adaptao do tnus muscular Atletas com descanso prolongados falta de adaptao do tnus muscular Fadiga Excesso de treinamento Traumtico

Nutricional / qumico Fsico Emocional Falta de aquecimento especfico Permitir uma adaptao do tnus muscular aos automatismo desenvolvidos pelo treinamento

Constituio Colagenoses Focos infecciosos (amigdalite,dentrios, orgo reprodutor etc...), estas condies podem favorecer a inflamao intersticial e a degenerao do parenquimatosa do msculo diminuindo a capacidade de resistncia elstica e fora de trao. Equipamento inadequado Calado Roupa Terreno Mesas e cadeiras Classificao quanto ao grau da leso muscular e tendinosa

Dores musculares Micro-traumas nas miofibrilas dificultando a contrao e o relaxamento completo do msculo Corredor de maratona

Contraturas/ espasmos musculares Estado de contrao muscular residual aps um estmulo e que mantm o do tnus muscular , sendo que esta contrao ultrapassa o limite da fora intrnseca . Exemplo: Contuso , cimbras Rupturas musculares Funcional Mono-articulares + profundos Sustentao Contrao muscular prolongada / lenta Boa fora muscular durante todo o AM Bi-articular + superficiais Contrao muscular rpida Maior n Leso Menor fora muscular durante todo AM Maior velocidade de contrao Classificao das Rupturas musculares

Pequenas distenses fibrilares/ Ruptura leves/ grau1 Leso de pequenas fibras musculares No ocorre hematoma equimose Dor mnima , pequena incapacidade funcional No apresenta alterao muscular palpvel durante a contrao muscular Cicatrizao 7/10 dias Volta lenta e progressive

Distenses fasciculares/ ruptura muscular moderada/ grau2 Dor de maior intensidade que se estende ao longo do msculo afetado

Grau considervel de incapacidade funcional possvel palpar-se um pequeno defeito muscular (GAP) Hematoma local equimose distante Cicatrizao 2/3 semanas Volta a atividade entorno de 1 ms

Rupturas musculares parciais / totais Provocam incapacidade funcional imediata e persistente,dor intensa 50%ou mais de fibras musculares comprometidas Presena de depresso transversal imediata Hematoma local , equimose extensa distante da leso Cicatrizao 4/6 semanas Volta a atividade pode ser de 2/4 meses