fraturas do punho

37
DISTAIS DE ANTEBRAÇO E PROXIMAL DO CARPO FRATURAS DO PUNHO CACHOEIRA BA 08/06/2016

Upload: saulo-vinicius

Post on 23-Jan-2017

123 views

Category:

Health & Medicine


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Fraturas do punho

DISTAIS DE ANTEBRAÇO E PROXIMAL DO CARPO

FRATURAS DO PUNHO

CACHOEIRA BA08/06/2016

Page 2: Fraturas do punho

DISCENTES:

•ERISTON BARRETO

•FERNANDO RODRIGO

•LARISSA MENDES

•LUCI CUPERTINO

•LUIZ CRISPIM

•SAULO VINICIUS

DOCENTE:

PROF. ABERTO SARKIS

CACHOEIRA BA08/06/2016

Page 3: Fraturas do punho

INTRODUÇÃOAs fraturas de terço distal do rádio são as mais frequentes dos membros superiores, correspondem a 1/6 de todas as fraturas atendidas em setor de urgência.

Durante quase 1 século foi considerada uma fratura de bom prognóstico com um tratamento conservador.

Porem nos últimos 30 anos observou-se uma grande incidência de complicações resultantes do tratamento conservador, tais como consolidação viciosa e acometimento articular.

Page 4: Fraturas do punho

CARACTERISTICAS ANATOMICASA superfície articular do rádio funciona como um platô, no qual se articula os ossos do carpo semilunar, escafoide e incisura ulnar.

Page 5: Fraturas do punho

SEMILUNAR

ESCAFÓIDE

TUBÉRCULO DE LISTER

RÁDIO ULNA

INCISURA ULNAR

Page 6: Fraturas do punho
Page 7: Fraturas do punho

A forma anatômica do terço distal do rádio é achatado no sentido antero-posterior.

Constituída de osso esponjosoEnvolto por fina camada de osso corticalO que torna essa região vulnerável ao traumatismo.

Page 8: Fraturas do punho

Não podemos nos esquecer da estreita relação do punho:artérias radial e ulnarOs nervos mediano e ulnarO ramo sensitivo radial.

Vale destacar que possíveis lesões podem comprimir ou mesmo lesar tais estruturas

Page 9: Fraturas do punho

Desde a descrição clássica das fraturas extra-articulares do rádio distal feita por Abraham Colles (1814) várias classificações e epônimos foram surgindo.

Abraham Colles (1814)

Page 10: Fraturas do punho

1. FRATURA EM EXTENSÃO-COMPRESSÃO – (COLLES).

2. FRATURA POR FLEXÃO-COMPRESSÃO COM DESLOCAMENTO VOLAR- (SMITH).

3. FRATURA DA APÓFISE DO PROCESSO ESTILÓIDE DO RÁDIO- (HUTCHINSON) OU (CHAUFFER).

4. FRATURA LUXAÇÃO DO PUNHO VOLAR OU DORSAL- (BARTON).

Page 11: Fraturas do punho

O TRAUMA PODE SER CAUSADO POR TROPEÇO SEGUIDO DE QUEDA COM AÇÃO REFLEXA DE IMPOSIÇÃO DAS MÃOS. A MAIORIA DAS QUEDAS SÃO DOMÉSTICAS SEGUIDAS DE LESÕES NO ESPORTE.

MECANISMOS DE LESÃO

Page 12: Fraturas do punho

INCIDÊNCIA ADULTOS JOVENS OU IDOSOS(QUEDAS)

EXPOSTOS A TRAUMATISMO DE GRANDE ENERGIA CINÉTICA

CORRESPONDE DE 10-12% DAS FRATURAS DO ESQUELETODEVE SER AVALIADO:

IDADE OCUPAÇÃO TIPO DE ATIVIDADE GRAU DE ENERGIA QUE OCASIONOU A FRATURA CONDIÇÃO CLÍNICA GERAL:

Page 13: Fraturas do punho

QUADRO CLÍNICOSINAIS CLÍNICOS

1. DOR2. EDEMA3. DEFORMIDADE ANATOMICA VISIÍVEL4. DESVIO RADIAL DO PUNHO

Page 14: Fraturas do punho

QUADRO CLÍNICODIAGNÓSTICO POR IMAGEM

RX em perfil

RX em AP e PARNMTC

Page 15: Fraturas do punho

CLASSIFICAÇÕESCLASSIFICAÇÃO AO:

A.FRATURAS EXTRA-ARTICULARES SIMPLES.

B.FRATURAS INTRA-ARTICULARES C/DESVIO PARCIAL.

C.FRATURAS INTRA-ARTICULARES COMPLEXAS.

Page 16: Fraturas do punho

CLASSIFICAÇÕESCLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL:1. EXTRA-ARTICULAR SEM

DESVIO.2. EXTRA-ARTICULAR COM

DESVIO.3. INTRA-ARTICULAR SEM

DESVIO.4. INTRA-ARTICULAR COM

DESVIO.

A. REDUTÍVEL ESTÁVEL.B. REDUTÍVEL INSTÁVEL.C. IRREDUTÍVEL.

Page 17: Fraturas do punho

1. REDUÇÃO INCRUENTA

2. ESTABILIZAÇÃO- TALA GESSADA (2 Á 8 SEMANAS)

3. INDICAÇÃO EM FRATURAS CLASSIFICADAS COMO EXTRA-ARTICULARES

TRATAMENTO CONSERVADOR

TRATAMENTO CIRÚRGICO1. FIOS DE KIRSCHNER 2. PARAFUSOS3. OSTEOSÍNTESE DE PLACA VOLAR- DVR 4. FIXADOR EXTERNO DINÂMICO¹ - (8 á 11 semanas)

¹(Obs: método de fixação que não possibilita a realização de RAFI)

Page 18: Fraturas do punho

FIXADOR INTERNO DVRFIXADOR DINÂMICO

(FAVORECE LIGAMENTOTAXIA)

Page 19: Fraturas do punho

TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICOOBJETIVOS DURANTE E APÓS IMOBILIZAÇÃO:

1.Diminuir o quadro álgico

2.Reduzir o edema

3.Melhorar a circulação local

4.Manter a integridade articular

5.Melhorar tônus muscular

6.Reeducação funcional do membro

Page 20: Fraturas do punho

COMPLICAÇÕES• LESÃO DO NERVO MEDIANO• PERDA DA REDUÇÃO• LESÃO ARTERIAL

PRECOCES

• CONSOLIDAÇÃO VICIOSA• INSTABILIDADE CÁRPICA• ARTROSE• PSEUDOARTROSE

TARDIAS

Page 21: Fraturas do punho

FRATURAS DOS OSSOS PROXIMAIS DO CARPO

ESCAFOIDE

SEMILUNAR

PIRAMIDAL

PISIFORME

Page 22: Fraturas do punho

INCIDÊNCIA Adultos jovens ou idosos(quedas), esportistas.

Expostos a traumatismo de grande energia cinéticaApenas 10% das fraturas do carpo são isoladasEscafoide- 70%Semilunar- 4%Piramidal- 18,3%Pisiforme- 1,3%

Deve ser avaliado: IdadeOcupaçãoTipo de atividadeGrau de energia que ocasionou a fratura condição clínica geral:

Page 23: Fraturas do punho

MECANISMOS DE LESÃOQueda com o punho em flexão ou extensão.

Escafoide- impactação com o rádio/ queda com extensão de punho

Semilunar- queda com punho em hiperextensão/ compressão contra o rádio e o capitato

Piramidal- queda flexão com desvio ulnar/ impactação contra a ulna

Page 24: Fraturas do punho

MECANISMOS DE LESÃO

Page 25: Fraturas do punho

QUADRO CLÍNICOSINAIS CLÍNICOS:

•Dor (tabaqueira anatômica - escafoide);• Inchaço;•Equimose;•Impotência funcional; •Pronação forçada do pulso contra resistência causa dor

Page 26: Fraturas do punho

PELO MENOS 4 INCIDENCIAS RX:

PA OU AP

PERFIL

OBLÍQUAS: (PRONAÇÃO 30° OU SUPINAÇÃO 30°)

PA OU AP COM DESVIO ULNAR

RNM, TC, CINTILOGRAFIA, US.

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

Page 27: Fraturas do punho

ESCAFOIDEEm 1990, Herbert apresentou uma classificação que combina localização, instabilidade e prognóstico, inclusive retardo de consolidação e pseudoartrose : Tipo A : A1 – fratura da tuberosidade / A2 - fratura incompleta do colo

Tipo B: B1 – fratura oblíqua distal / B2 – fratura completa do colo B3 – fratura do pólo proximal / B4 – fratura luxação transescafoperisemilunar

Tipo C: C1 – retardo de consolidação

Tipo D: D1: pseudo - artrose fibrosa / D2 – pseudoartrose

Page 28: Fraturas do punho
Page 29: Fraturas do punho

TRATAMENTOA)- SEM DESVIO- TRATAMENTO CONSERVADOR:

Imobilização em luva gessada ou TG( englobando o polegar) por 04 á 06 semanas.

Geralmente apresentam bom prognóstico.

B)- COM DESVIO- TRATAMENTO CIRÚRGICO INDICADO:

São aquelas com degrau de 01 mm.

Redução+ Fios de Kirschner ou parafusos de Herbert com uso de TG por até 8 semanas.

Page 30: Fraturas do punho

OSTEOSÍNTESE

Page 31: Fraturas do punho

COMPLICAÇÕES:

NECROSE AVASCULARCONSOLIDAÇÃO VICIOSAPSEUDOARTROSEARTROSE

Page 32: Fraturas do punho

SEMILUNARCLASSIFICAÇÃO: I - polo volar(mais frequente) II - avulsão ligamento dorsal("chip fracture") III - polo dorsal IV - longitudinal do corpo V - transversa do corpo

Pode estar associado a outras lesões.

Page 33: Fraturas do punho

TRATAMENTO: a maioria é do tipo I e II 

Tipo I Sem desvio: conservador (TG por 4 sem).Com desvio – RAFI(redução abertaCom fixação interna). 

Tipo II – TG antebraquiopalmar por 3 sem 

As fraturas de semilunar têm um bom prognóstico porque é uma área bem vascularizada.

Page 34: Fraturas do punho

PIRAMIDAL 2° fratura mais frequente do carpo • Varia entre avulsões simples e fraturas do corpo

TTMTO:Avulsão- TG antebraquiopalmar por 3 sem.

Fratura corpo - TG antebraquiopalmar por 6 sem.

Piramidal não tem problemas de necrose - abundante vascularização. Com isto seu prognóstico é bom.

Page 35: Fraturas do punho

PISIFORME• Osso sesamóide com fratura rara•Mecanismo de lesão - trauma direto na região hipotênar •Classificação:

tipo I - transversa tipo II - longitudinal tipo III - cominutiva

• Diagnóstico - RX com punho em 30° de flexão(melhor)

• Pode ocorrer compressão do nervo ulnar. (canal de Guyon)

Page 36: Fraturas do punho

PISIFORME• TRATAMENTO CONSERVADOR NA MAIORIA DOS CASOS:

A maioria das fraturas de pisiforme não tem desvio e responde bem ao tratamento.TG antebraquiopalmar de 3 á 4 semanas.

Page 37: Fraturas do punho

REFERÊNCIAS1. Hebert,Sizínio-Xavier,Renato-Ortopedia e traumatologia-

princípios e prática-2ªed-ed Artmed-Porto Alegre-1998. Pg 1189-1231.

2. Haverback,Dr Juan Fortune-Arenas,Dr Jaime Paulos-Ortopedia y Traumatologia-Faculdade de Medicina de Chile.fonte Dreamule.

3. Adams,John Crawford-Hamblen,Davi L.-Manual de Fraturas-10ªed-ed Artes Medicas-1994.

4. https://traumatologiaeortopedia.com.br/viewtopic.php?t=285.

5. As imagens foram encontradas na página https://google.com.br