fraturas do acetÁbulo - ortobook.com.br · – rx pelve ! ap- linha ílio pectínea, ílio...
TRANSCRIPT
FRATURAS DO ACETÁBULO
Introdução
l Traumas de alta energia l Trauma indireto- cabeça do fêmur contra o
acetábulo l Lesões associadas
Anatomia
l Ilíaco- ílio, ísquio e pubis l Acetábulo
– 2 colunas- anterior e posterior – 2 paredes- anterior e posterior – teto
Diagnóstico l Clínico
– ATLS – Mecanismo de trauma – Dor, equimose, encurtamento, deformidade (em
luxação) – Lesão de Morel – Lavalle – N. ciático (12-38%) e femoral – Toque retal/vaginal – Avaliação urológica, hemodinâmica
l Radiológico – RX pelve
l AP- linha ílio pectínea, ílio isquiática, parede posterior, parede anterior, teto e imagem em lágrima
l Alar- asa do ilíaco, coluna posterior e parede anterior l Obturatriz- forame obturatório, coluna anterior e parede
posterior l Aº de Matta (linha perpendicular à pelve e uma linha da
fratura ao centro da cabeça)- se > 45º, conservador (fora da área de carga)
– TAC l Fragmentos ósseos intra articulares l Impacção da coluna posterior l Fratura da cabeça do fêmur l Reconstrução em 3D- escolha do acesso e em fraturas
complexas
Obturatriz
Alar
Tomografia
Classificação
l Fraturas elementares – parede posterior – coluna posterior – parede anterior – coluna anterior – transversa
l Fraturas associadas (complexas) – em T – coluna e parede posterior – transversa e coluna posterior – coluna anterior e
hemitransversa posterior – dupla coluna
l Judet e Lettournel (área e número de estruturas lesadas)
l AO (mais usada)- 6.2._._. – A- apenas 1 coluna (articular parcial)
l 1- parede posterior l 2- coluna posterior l 3- parede/coluna anterior
– B- fratura transversa (articular parcial) l 1- transversa pura l 2- em T l 3- coluna anterior e hemitransversa posterior
– C- acetábulo flutuante (articular complexa, ambas as colunas) l 1- variedade alta, até a crista ilíaca l 2- variedade baixa, até a borda anterior do ilíaco l 3- até a articulação sacroilíaca
Tratamento l Conservador- frat. sem desvio (< 2mm), ou que não
atinjam a região de carga do acetábulo (frat. baixas da coluna anterior, transversa distal, dupla coluna com congruência articular secundária)
l Cirúrgico- restaurar a anatomia e não alterar a biomecânica – Frat. desviadas (redução anatômica, fixação rígida,
mobilidade precoce) – Frat. do teto- sempre cirúrgica – Bom planejamento, bom centro cirúrgico e equipe
experiente – Cirurgia entre a 1ª e 2ª semanas após o trauma
l Indicações – Frat. desviadas com perda de congruência articular – Instabilidade – Associação com lesões nos MMII (lesão ligamentar de joelho,
fratura de fêmur) l Na emergência
– Luxação irredutível ou instável – Paralisia do nervo ciático após a redução da luxação – Lesão arterial – Fraturas expostas (raro)
l Material de síntese – Placa de reconstrução (3.5 ou 4.5) – Parafusos maleolares- para redução indireta mais compressão – Cerclagem – Placas em mola – Parafusos canulados- para redução indireta
Acessos l Ílioinguinal (anterior)- frat. anteriores do acetábulo; dá para
fezer redução e fixação indireta da coluna posterior l Íliofemoral ou Smith-Petersen (anteromedial)- acesso a
parte superior da coluna anterior, asa do ilíaco até a eminência ílio pectínea (mais indicado para osteotomias pélvicas)
l Íliofemoral alongado- coluna posterior e parte da coluna anterior
l Kocher-Langenbeck (posterior)- fraturas posteriores do acetábulo
l Trirradiado- semelhante ao posterior com prolongamento do trocânter maior à EIAS
l Combinados
Complicações l Óbito- pelo trauma (perda sanguínea), TEP l Tromboembolismo- TVP, TEP l Lesão vascular- artéria glútea superior, artéria e veia femoral l Lesão nervosa- n. ciático 16 a 33% (neuropraxia é mais comum),
n. femoral, n. glúteo superior, n. pudendo, n. cutâneo lateral da coxa
l Infecção l Necrose da cabeça do fêmur- 6,6% l Ossificação heterotópica- 6 a 70% l Condrolise l Má redução e falha na fixação l Artrose pós traumática l Necrose de pele