fraturas de ombro

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FRATURAS DO OMBRO

FRATURA DO TERO PROXIMAL DO MERO

ANATOMIA

QUATRO FRAGMENTOS PRINCIPAIS

A) Tubrculo MaiorB) Tubrculos Menor C) Epfise

D) Difise

CLASSIFICAO DE NEER

DIAGNSTICO POR IMAGEMEsquema de Incidncia em perfil escpula

MIYAZAKI, et. al. Padronizao do estudo radiogrfico da cintura escapular. Revista Brasileira de ortopedia. Nov. 1998

DIAGNSTICO POR IMAGEMEsquema de Incidncia em perfil axilar

MIYAZAKI, et. al. Padronizao do estudo radiogrfico da cintura escapular. Revista Brasileira de ortopedia. Nov. 1998

DIAGNSTICO POR IMAGEMEsquema de Incidncia em perfil escpula

MIYAZAKI, et. al. Padronizao do estudo radiogrfico da cintura escapular. Revista Brasileira de ortopedia. Nov. 1998

FRATURAS SEM DESVIO

Imobilizao por 4 semanas Imobilizao por 2 semanas (reas de menor mobilidade) Fisioterapia

FRATURAS EM DUAS PARTES Tubrculo maior

Desvio superior e posteriorReduo aberta Via deltopeitoral

OBS: superior

Sutura com pontos transsseos cabea do mero e tubrculo maior

FRATURAS EM DUAS PARTES Tubrculo menor

Raramente isolada Desvio medial Reduo aberta Via deltopeitoral Sutura com pontos transsseos cabea do mero e tubrculo menor

FRATURAS EM DUAS PARTES Colo cirrgico

Reduo aberta via deltopeitoral Osteossntese Fragmento proximal - placa Sutura com pontos intrasseos Fragmento distal fixado placa atravs de parafusos

FRATURAS EM DUAS PARTES Colo anatmico

Mau prognstico Leso da irrigao sangunea - Necrose cabea do mero

Figura 6- uma das complicaes possveis, a necrose avascular, tratada com artroplastia parcial (prtese)

FRATURAS EM TRS PARTES Tubrculo maior

Reduo aberta Cabea mero Pinos metlicos

difise

Cabea do mero pequena ou osteoportica artroplastia parcial de substituio

FRATURAS EM TRS PARTES Tubrculo menor

Reduo aberta Cabea mero Placa PFS 80 difise

FRATURAS SEM DESVIO

Imobilizao por 4 semanas

Imobilizao por 2 semanas (reas de menor mobilidade)Fisioterapia

Figura 6- uma das complicaes possveis, a necrose avascular, tratada com artroplastia parcial (prtese)

FRATURAS EM TRS PARTES Tubrculo maior

Reduo aberta Cabea mero Pinos metlicos

difise

Cabea do mero pequena ou osteoportica artroplastia parcial de substituio

FRATURAS EM TRS PARTES Tubrculo menor

Reduo aberta Cabea mero Placa PFS 80 difise

FRATURA DE CLAVCULA

INTRODUO

Primeiro osso a se ossificar na vida intra-uterinaPosio subcutnea vulnervel e traumas

Comuns na infncia (5% de todas as leses traumticas da infncia) Politraumatizados Extremidades osso cortical e centro osso trabecular

ASPECTOS ANATMICOS E BIOMECNICOS

Conecta o MS ao tronco, estabilizando o ombro Proteo ao plexo braquial e aos vasos subclvios

Articula-se com a escpula pela articulao acromioclavicular e com o esterno pela articulao esternoclavicular

ASPECTOS ANATMICOS E BIOMECNICOS

Funo na respirao Inseres musculares: Superior lateral = trapzio Anterior = deltide Posterior medial = ECM Anterior = peitoral maior Inferior = subclvio

MECANISMO DE FRATURA

Fraturas no tero mdio (mais de 80%): queda ao solo com a mo espalmada

Fraturas da parte interna: trauma direto (ex: cinto de segurana)Fraturas do tero distal (15%): compresso da clavcula contra o acrmio por queda sobre o ombro

CLASSIFICAO

Tipo I sem desvio ou desvio mnimo, com parte ligamentar intacta Tipo II com desvio, h leso dos ligamentos coracoclaviculares Tipo III fratura da superfcie articular

DIAGNSTICO CLNICO

Palpao: crepitao e desvio entre os fragmentos Ombro cado para a frente e para baixo O paciente segura seu MS contra o trax

TRATAMENTO

O principal objetivo do tratamento das fraturas restabelecer a integridade anatmica da clavcula, permitindo um funcionamento harmnico e indolor da cintura escapular aps a consolidao Crianas: raramente cirurgia (grande poder osteoblstico desvios aceitos com mais tolerncia) recm-nascido (traumas no trabalho de parto) consolidam-se de 10 a 15 dias enfaixamento em 8: paciente deve ser visto a curtos intervalos de tempo

TRATAMENTO

Adultos: formao do calo sseo mais lenta (tempo de imobilizao mais prolongado) normalmente, a remodelao no corrige encurtamentos e desvios angulares cirurgia somente em situaes especficas pseudo-artrose no tratamento conservador: 0,8% pseudo-artrose no tratamento cirrgico: 3,7%Fraturas com cavalgamento acentuado: podem evoluir com encurtamento da clavcula dor na articulao esternoclavicular ou acromioclavicular e tambm no ombro (compresso ou trao do plexo braquial)

TRATAMENTO

Cirurgia: leso vasculonervosa

adultos com fratura do extremo distal (compromete os ligamentos coracoclaviculares) pseudo-artrose interposio de partes moles entre os fragmentos sseos fraturas expostas

FRATURA DE ESCPULA

INTRODUO

Relativamente raras 5% de fraturas do ombro e 1% de todas as fraturas indivduos politraumatizados Mecanismos: Trauma direto ( + comum) Avulso

-

Fig. 2 Fratura do tubrculo supraglenoidal fixado com parafuso.

Fig. 1 Fratura do corpo da escpula.

TRATAMENTOTratamento conservador (+ comum) Repouso ou tipia por 6 semanas - Tratamento cirrgico (raro) Fixao com parafuso ou placa e parafuso