fraturas de calcâneo 2006

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Fraturas de Calcâneo Fraturas de Calcâneo Carlos A. S. de Andrade Carlos A. S. de Andrade 26/01/2004 26/01/2004 26/07/2004 26/07/2004

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Aula de Fratura de Calcâneo, São Paulo, Brasil

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Page 1: Fraturas de Calcâneo 2006

Fraturas de CalcâneoFraturas de Calcâneo

Carlos A. S. de AndradeCarlos A. S. de Andrade26/01/200426/01/2004

26/07/200426/07/2004

Page 2: Fraturas de Calcâneo 2006

3 11

CirúrgicoCirúrgico

ConservadorConservador

Page 3: Fraturas de Calcâneo 2006

HistóricoHistórico

FATALISMOFATALISMODETERMINISMO DETERMINISMO

HISTÓRICOHISTÓRICOTo

mog

rafi

Tom

ogra

fia a

Com

puta

d

Com

puta

d

orizad

a

orizad

a

•MALGAINE EM 1843MALGAINE EM 1843•BOHLER EM 1930BOHLER EM 1930

AnestesiaAnestesia

Técnicas AOTécnicas AO

ATBATB

FluoroscopiaFluoroscopia

Smith and Staple 1983Smith and Staple 1983

Crosby e Fitzgibbons em 1990Crosby e Fitzgibbons em 1990

Sanders em 1990Sanders em 1990

Page 4: Fraturas de Calcâneo 2006

EpidemiologiaEpidemiologia

2% de todas as fraturas

Osso mais fraturado do tarso

75% das fraturas são intrarticulares

Média de idade entre 40-45 anos

Homens

Incapacidade Laborativa Parcial e Total

Page 5: Fraturas de Calcâneo 2006

AnatomiaAnatomia

Fraturas Intrarticulares, Fraturas Intrarticulares, FACETA POSTERIORFACETA POSTERIOR

Processo Anterior: ExtrarticularProcesso Anterior: Extrarticular

Tuberosidade do Calcaneo:Tuberosidade do Calcaneo:Extrarticular PosteriorExtrarticular Posterior

Tubérculo Lateral e Troclea, Extrarticular Tubérculo Lateral e Troclea, Extrarticular do Terço Médiodo Terço Médio

T.T.Medial,Medial,Extrarticu-Extrarticu-larlarPosteriorPosterior CORPO, CORPO,

do Terçodo TerçoMédio, EAMédio, EA

Sustentáculo do talus,Sustentáculo do talus,Extrarticular doExtrarticular doTerço MédioTerço Médio

Page 6: Fraturas de Calcâneo 2006

DiagnósticoDiagnóstico História Clínica e Exame FísicoHistória Clínica e Exame Físico

Antecedentes:Antecedentes: Diabete MelitoDiabete MelitoTabagismoTabagismo

Cirurgias PréviasCirurgias Prévias

IdadeIdadeNível de AtividadeNível de Atividade

Exame Físico:Exame Físico:

EdemaEdema FlictenaFlictena Alargamento de Retropé ImportanteAlargamento de Retropé Importante

““Sinal das Pregas”Sinal das Pregas”

Page 7: Fraturas de Calcâneo 2006

Mecanismo de TraumaMecanismo de Trauma

Bohler em 1930Bohler em 1930

Quedas de altura superior ( 1 - 2,40 m ), acidentes de trânsitoQuedas de altura superior ( 1 - 2,40 m ), acidentes de trânsito

Posição do Retropé:Posição do Retropé:

EVERSÃOEVERSÃO

INVERSÃOINVERSÃO EXTRARTICULARESEXTRARTICULARES

INTRARTICULARESINTRARTICULARES

Fragmento supero medialFragmento supero medial““sustentacular” ou “constantesustentacular” ou “constante

Page 8: Fraturas de Calcâneo 2006

Traumas AssociadosTraumas Associados

Fraturas da Coluna: 10% dos CasosFraturas da Coluna: 10% dos Casos

Sind. Compartimental: 10%Sind. Compartimental: 10%

TCE e PolitraumasTCE e Politraumas

Page 9: Fraturas de Calcâneo 2006

Diagnóstico

ClínicoClínico

Exames ComplementaresExames Complementares

Raios - XRaios - X

APAP

PerfilPerfil AxialAxial

OblíquasOblíquas

Tomografia ComputadorizadaTomografia Computadorizada

RMRM

RX Coluna ToracolombarRX Coluna Toracolombar

Dois pésDois pés

Page 10: Fraturas de Calcâneo 2006

Raios XRaios X

25º – 40º25º – 40º

100 º100 º

BOHLERBOHLERGISSANEGISSANE

Page 11: Fraturas de Calcâneo 2006

Tomografia ComputadorizadaTomografia Computadorizada

Planejamento OperatórioPlanejamento Operatório

Classificação TomográficaClassificação Tomográfica

Page 12: Fraturas de Calcâneo 2006

ClassificaçãoClassificação

EXTRARTICULARESEXTRARTICULARES

INTRARTICULARESINTRARTICULARES

Page 13: Fraturas de Calcâneo 2006

Fraturas EstrarticularesFraturas Estrarticulares todas que não envolverem a faceta articular posteriortodas que não envolverem a faceta articular posterior

Fraturas AnterioresFraturas Anteriores

Fraturas do 1/3 MédioFraturas do 1/3 Médio

Fraturas PosterioresFraturas Posteriores

Processo AnteriorProcesso Anterior

CorpoCorpo

Sustentáculo TaliSustentáculo Tali

Tubéculo Fibular/TrócleaTubéculo Fibular/Tróclea

TuberosidadeTuberosidade

Tubérculo MedialTubérculo Medial

Rowe: clássicoRowe: clássico

Page 14: Fraturas de Calcâneo 2006

Manejo das Fraturas ExtrarticularesManejo das Fraturas Extrarticulares

Processo Anterior: Fragmentos maiores que 25 % daProcesso Anterior: Fragmentos maiores que 25 % daArt. Calcaneo-Cubóidea; Pequenos – cons. ou excisãoArt. Calcaneo-Cubóidea; Pequenos – cons. ou excisão

Tuberosidade do Calcâneo: desvios grandes – cirur-Tuberosidade do Calcâneo: desvios grandes – cirur-gico; Fixação percutâneagico; Fixação percutânea

Tubérculo Lateral e Troclea : tto cons.Tubérculo Lateral e Troclea : tto cons.ou excisão se Pseudoartrose dolorosaou excisão se Pseudoartrose dolorosa

T.T.Medial – Medial – poucos poucos casos, ger.casos, ger.conserva-conserva-dordor

CORPO, CORPO, Tto conservadorTto conservadorna maioriana maioria

Sustentáculo do talusSustentáculo do talusGrandes, desvio maiorGrandes, desvio maiorque 2mmque 2mm

F.P.F.P.

Page 15: Fraturas de Calcâneo 2006

Fraturas IntrarticularesFraturas Intrarticulares

ClassificaçãoClassificação

TRÊS TIPOS/GRUPOS:TRÊS TIPOS/GRUPOS:

RADIOGRÁFICASRADIOGRÁFICAS

•Essex- LoprestiEssex- Lopresti

•RoweRowe

•Soeur e Remy; Stephenson;Soeur e Remy; Stephenson;Paley e HallPaley e Hall

TOMOGRÁFICASTOMOGRÁFICAS

• Crosby-FitzgibbonsCrosby-Fitzgibbons

• SandersSanders

AMBASAMBAS

• OTAOTA

Tipos 1, 2 e 3Tipos 1, 2 e 3

Page 16: Fraturas de Calcâneo 2006

Radiológica - Essex-LoprestiRadiológica - Essex-Lopresti

Em LínguaEm Língua Depressão ArticularDepressão Articular

Page 17: Fraturas de Calcâneo 2006

Tomográfica - Crosby-Tomográfica - Crosby-FitzgibbonsFitzgibbons

Grau 1Grau 1

Grau 2Grau 2

Grau 3Grau 3

Grau 1 : mínimo desvioGrau 1 : mínimo desvioGrau 2 : desvio maior que 2 mmGrau 2 : desvio maior que 2 mmGrau 3 : múltiplos fragmentosGrau 3 : múltiplos fragmentos

Page 18: Fraturas de Calcâneo 2006

Tomográfica - SandersTomográfica - Sanders

Tipo 1: sem desvio, mesmo comTipo 1: sem desvio, mesmo com1 ou mais traços1 ou mais traços

Tipo 2: 1 traçoTipo 2: 1 traço

2A2A 2B2B 2C2C

Tipo 3: 2 traços com 3 fragmentosTipo 3: 2 traços com 3 fragmentos

3AC3AC 3AB3AB 3BC3BC

Tipo 4: múltiplos fragmentosTipo 4: múltiplos fragmentoscom desviocom desvio

Page 19: Fraturas de Calcâneo 2006

TratamentoTratamento

* Não operatório: - Gessado por 6 semanas * Não operatório: - Gessado por 6 semanas sem carga, carga parcial progressiva; sem carga, carga parcial progressiva; Deformidades residuais: sapatos Deformidades residuais: sapatos profundos, com palmilha PLASTIZOTEprofundos, com palmilha PLASTIZOTE

- Mobilização precoce com - Mobilização precoce com 21 dias e carga parcial com 6 a 8 semanas21 dias e carga parcial com 6 a 8 semanas

* Semi-Cirúrgico: - Cirurgias mini-invasivas * Semi-Cirúrgico: - Cirurgias mini-invasivas com Canulados Percutâneos, Manobra de com Canulados Percutâneos, Manobra de Essex-Lopresti e Fio de KEssex-Lopresti e Fio de K

Page 20: Fraturas de Calcâneo 2006

Não OperatórioNão Operatório

Todas as Contra Indicações a RAFI:Todas as Contra Indicações a RAFI:

Sanders I e IV(alguns casos) Crosby-Sanders I e IV(alguns casos) Crosby-Fitzgibbons I e III(alguns casos)Fitzgibbons I e III(alguns casos)

Idosos;Idosos;Falta de Condições(Celulite, Flegmasia Falta de Condições(Celulite, Flegmasia

Cerulea, DM insulino dependete);Cerulea, DM insulino dependete);Falta de Condições Clínicas SistêmicasFalta de Condições Clínicas SistêmicasTabagismo de Longa Data(maior que 45-50 Tabagismo de Longa Data(maior que 45-50

anos)anos)Negativa do pcte;Negativa do pcte;

Page 21: Fraturas de Calcâneo 2006

Semi-CirúrgicoSemi-CirúrgicoCan. PercutâneosCan. Percutâneos

Page 22: Fraturas de Calcâneo 2006

Semi-CirúrgicoSemi-Cirúrgico Técnica de Essex LoprestiTécnica de Essex Lopresti

Fraturas em Línguana Classificação de Essex-Lopresti

Page 23: Fraturas de Calcâneo 2006

Fusão PrimáriaFusão PrimáriaOpção nas fraturas Sanders 4 ouOpção nas fraturas Sanders 4 ou

Fitzgibbons 3: experiênciaFitzgibbons 3: experiênciado cirurgiãodo cirurgião

Page 24: Fraturas de Calcâneo 2006

RAFI - Tratamento sugerido pré-RAFI - Tratamento sugerido pré-op:op:

Inicial : Inicial : Elevação do membro, FisioterapiaElevação do membro, Fisioterapiap/ analgesia e redução de edema; Imobilizar?; p/ analgesia e redução de edema; Imobilizar?; Cronologia.Cronologia.

Específico: Específico: Placas LCP, canulados comPlacas LCP, canulados com1/3 de cana, DCP e Canulados 1/3 de cana, DCP e Canulados

Page 25: Fraturas de Calcâneo 2006

TratamentoTratamento

RAFIRAFI

Objetivos Objetivos

•Reduzir a faceta posterior do Calcâneo;Reduzir a faceta posterior do Calcâneo;•Recuperar a altura e diminuir o alargamento;Recuperar a altura e diminuir o alargamento;•Sec: demais fraturasSec: demais fraturas

Page 26: Fraturas de Calcâneo 2006

VIAS DE ACESSOVIAS DE ACESSO

Lateral Clássica ModificadaLateral Clássica Modificada

MediaisMediais

CombinadasCombinadas

Page 27: Fraturas de Calcâneo 2006

Pós-op

DivergênciasDivergências

•Dreno Aspiração: dois dias•Robert Jones/Tala por 15 dias•Mobilidade Precoce: 3 dias – 21 dias•Edema Persistente: meias de baixa Compressão•Ausência de Carga – 6 a 12 semanas

Page 28: Fraturas de Calcâneo 2006

ComplicaçõesComplicações

PrecocesPrecoces

TardiasTardias

Lesões de Partes molesLesões de Partes molesSíndrome CompartimentalSíndrome CompartimentalLesões NeuvascularesLesões NeuvascularesDistrofia SimpáticaDistrofia SimpáticaCirúrgicas: CicatrizaçãoCirúrgicas: Cicatrização InfecçãoInfecção Lesão de N. Sural/TibialLesão de N. Sural/Tibial

Consolidação ViciosaConsolidação ViciosaImpacto FibularImpacto FibularTendinite FibularTendinite FibularArtrose Subtalar / AnteriorArtrose Subtalar / AnteriorSequelas de Sind. Compart.Sequelas de Sind. Compart.PseudoartrosePseudoartrose

Tto das ComplicaçõesTto das Complicações

Page 29: Fraturas de Calcâneo 2006

Literatura InternacionalLiteratura Internacional

Cesta de Carangueijos

Page 30: Fraturas de Calcâneo 2006

Operative Compared withOperative Compared withNonoperative Treatment ofNonoperative Treatment ofDisplaced Intra-ArticularDisplaced Intra-ArticularCalcaneal FracturesCalcaneal Fractures

A PROSPECTIVE, RANDOMIZED, CONTROLLED MULTICENTER TRIALPROSPECTIVE, RANDOMIZED, CONTROLLED MULTICENTER TRIALBY RICHARD BUCKLEY, MD, FRCSC, SUZANNE TOUGH, PHD, ROBERT MCCORMACK, MD, FRCSC, GRAHAM PATE, MD, FRCSC,BY RICHARD BUCKLEY, MD, FRCSC, SUZANNE TOUGH, PHD, ROBERT MCCORMACK, MD, FRCSC, GRAHAM PATE, MD, FRCSC,ROSS LEIGHTON, MD, FRCSC, DAVE PETRIE, MD, FRCSC, AND ROBERT GALPIN, MD, FRCSCROSS LEIGHTON, MD, FRCSC, DAVE PETRIE, MD, FRCSC, AND ROBERT GALPIN, MD, FRCSC

Investigation performed at the Calgary General Hospital, Calgary, Alberta; the Royal Columbia Hospital, New Westminster, Investigation performed at the Calgary General Hospital, Calgary, Alberta; the Royal Columbia Hospital, New Westminster, British Columbia;British Columbia;

the Royal Victoria Hospital, Halifax, Nova Scotia; and The Victoria Hospital, London, Ontario, Canadathe Royal Victoria Hospital, Halifax, Nova Scotia; and The Victoria Hospital, London, Ontario, CanadaBackground: Open reduction and internal fixation is the treatment of choice for displaced intra-articular calcanealBackground: Open reduction and internal fixation is the treatment of choice for displaced intra-articular calcanealfractures at many orthopaedic trauma centers. The purpose of this study was to determine whether open reductionfractures at many orthopaedic trauma centers. The purpose of this study was to determine whether open reductionand internal fixation of displaced intra-articular calcaneal fractures results in better general and diseasespecificand internal fixation of displaced intra-articular calcaneal fractures results in better general and diseasespecifichealth outcomes at two years after the injury compared with those after nonoperative management.health outcomes at two years after the injury compared with those after nonoperative management.Methods: Patients at four trauma centers were randomized to operative or nonoperative care. A standard protocol,Methods: Patients at four trauma centers were randomized to operative or nonoperative care. A standard protocol,involving a lateral approach and rigid internal fixation, was used for operative care. Nonoperative treatmentinvolving a lateral approach and rigid internal fixation, was used for operative care. Nonoperative treatmentinvolved no attempt at closed reduction, and the patients were treated only with ice, elevation, and rest. Allinvolved no attempt at closed reduction, and the patients were treated only with ice, elevation, and rest. Allfractures were classified, and the quality of the reduction was measured. Validated outcome measures includedfractures were classified, and the quality of the reduction was measured. Validated outcome measures includedthe Short Form-36 (SF-36, a general health survey) and a visual analog scale (a disease-specific scale).the Short Form-36 (SF-36, a general health survey) and a visual analog scale (a disease-specific scale).Results: Between April 1991 and December 1997, 512 patients with a calcaneal fracture were treated. OfResults: Between April 1991 and December 1997, 512 patients with a calcaneal fracture were treated. Ofthose patients, 424 with 471 displaced intra-articular calcaneal fractures were enrolled in the study. Three hundredthose patients, 424 with 471 displaced intra-articular calcaneal fractures were enrolled in the study. Three hundredand nine patients (73%) were followed and assessed for a minimum of two years and a maximum of eightand nine patients (73%) were followed and assessed for a minimum of two years and a maximum of eightyears of follow-up. The outcomes after nonoperative treatment were not found to be different from those afteryears of follow-up. The outcomes after nonoperative treatment were not found to be different from those afteroperative treatment; the score on the SF-36 was 64.7 and 68.7, respectively (p = 0.13), and the score on theoperative treatment; the score on the SF-36 was 64.7 and 68.7, respectively (p = 0.13), and the score on thevisual analog scale was 64.3 and 68.6, respectively (p = 0.12). However, the patients who were not receivingvisual analog scale was 64.3 and 68.6, respectively (p = 0.12). However, the patients who were not receivingWorkers’ Compensation and were managed operatively had significantly higher satisfaction scores (p = 0.001).Workers’ Compensation and were managed operatively had significantly higher satisfaction scores (p = 0.001).Women who were managed operatively scored significantly higher on the SF-36 than did women who were managedWomen who were managed operatively scored significantly higher on the SF-36 than did women who were managednonoperatively (p = 0.015). Patients who were not receiving Workers' Compensation and were youngernonoperatively (p = 0.015). Patients who were not receiving Workers' Compensation and were younger(less than twenty-nine years old), had a moderately lower Böhler angle (0° to 14°), a comminuted fracture, a(less than twenty-nine years old), had a moderately lower Böhler angle (0° to 14°), a comminuted fracture, alight workload, or an anatomic reduction or a step-off of light workload, or an anatomic reduction or a step-off of ≤≤2 mm after surgical reduction (p = 0.04) scored significantly2 mm after surgical reduction (p = 0.04) scored significantlyhigher on the scoring scales after surgery compared with those who were treated nonoperatively.higher on the scoring scales after surgery compared with those who were treated nonoperatively.Conclusions: Without stratification of the groups, the functional results after nonoperative care of displaced intraarticularConclusions: Without stratification of the groups, the functional results after nonoperative care of displaced intraarticularcalcaneal fractures were equivalent to those after operative care. However, after unmasking the data bycalcaneal fractures were equivalent to those after operative care. However, after unmasking the data byremoval of the patients who were receiving Workers’ Compensation, the outcomes were significantly better inremoval of the patients who were receiving Workers’ Compensation, the outcomes were significantly better insome groups of surgically treated patients.some groups of surgically treated patients.

Conclusions: Without stratification of the groups, the functional results after nonoperative care of Conclusions: Without stratification of the groups, the functional results after nonoperative care of displaced intraarticulardisplaced intraarticularcalcaneal fractures were equivalent to those after operative care. However, after unmasking the data bycalcaneal fractures were equivalent to those after operative care. However, after unmasking the data byremoval of the patients who were receiving Workers’ Compensation, the outcomes were significantly better removal of the patients who were receiving Workers’ Compensation, the outcomes were significantly better ininsome groups of surgically treated patients.some groups of surgically treated patients.

Journal of Orthopaedic TraumaJournal of Orthopaedic TraumaVol. 17, No. 4, pp. 241–249Vol. 17, No. 4, pp. 241–249© 2003 Lippincott Williams & Wilkins, Inc., Philadelphia© 2003 Lippincott Williams & Wilkins, Inc., Philadelphia

Page 31: Fraturas de Calcâneo 2006

Complications Following Management of DisplacedComplications Following Management of DisplacedIntra-Articular Calcaneal Fractures: A Prospective RandomizedIntra-Articular Calcaneal Fractures: A Prospective RandomizedTrial Comparing Open Reduction Internal Fixation WithTrial Comparing Open Reduction Internal Fixation WithNonoperative ManagementNonoperative ManagementJ. L. Howard, R. Buckley, R. McCormack, G. Pate, R. Leighton, D. Petrie, and R. GalpinJ. L. Howard, R. Buckley, R. McCormack, G. Pate, R. Leighton, D. Petrie, and R. GalpinCanadian Orthopedic Trauma Society, Calgary, Alberta, CanadaCanadian Orthopedic Trauma Society, Calgary, Alberta, Canada

Conclusion: Complications occur regardless of the managementConclusion: Complications occur regardless of the managementstrategy chosen for DIACFs and despite managementstrategy chosen for DIACFs and despite managementby experienced surgeons. Complications are a cause of significantby experienced surgeons. Complications are a cause of significantmorbidity for patients. Outcome scores in this study tendmorbidity for patients. Outcome scores in this study tendto support ORIF for calcaneal fractures. However, ORIF patientsto support ORIF for calcaneal fractures. However, ORIF patientsare more likely to develop complications. Certain patientare more likely to develop complications. Certain patientpopulations (WCB and Sanders type IV) developed a high incidencepopulations (WCB and Sanders type IV) developed a high incidenceof complications regardless of the management strategyof complications regardless of the management strategychosen.chosen.

JOURNAL OF BONE AND JOINT SURGERY, 2002, 1733-1744JOURNAL OF BONE AND JOINT SURGERY, 2002, 1733-1744

JOURNAL OF BONE AND JOINT SURGERYJOURNAL OF BONE AND JOINT SURGERY

Page 32: Fraturas de Calcâneo 2006

Wound Healing Complications in Closed and OpenWound Healing Complications in Closed and OpenCalcaneal FracturesCalcaneal FracturesStephen K. Benirschke, MD and Patricia A. Kramer, PhDStephen K. Benirschke, MD and Patricia A. Kramer, PhD

Objectives: To determine the rate of serious infection in closed andObjectives: To determine the rate of serious infection in closed andopen calcaneal fractures that were treated with open reduction andopen calcaneal fractures that were treated with open reduction andinternal fixation (ORIF) via an extensile lateral approach.internal fixation (ORIF) via an extensile lateral approach.Design: Retrospective review.Design: Retrospective review.Setting: Level 1 trauma center.Setting: Level 1 trauma center.

Conclusions: When done correctly in compliant patients, ORIF forConclusions: When done correctly in compliant patients, ORIF forcalcaneal fractures via the extensile lateral approach (which allowscalcaneal fractures via the extensile lateral approach (which allowsfor restoration of calcaneal anatomy after substantial disruption) doesfor restoration of calcaneal anatomy after substantial disruption) doesnot expose the patient to undue risk of serious infection.not expose the patient to undue risk of serious infection.

J Orthop Trauma J Orthop Trauma 2004;18:1–62004;18:1–6

JOURNAL OF ORTHOPEADIC JOURNAL OF ORTHOPEADIC TRAUMATRAUMA

Page 33: Fraturas de Calcâneo 2006

RBORBO

Julho - 1998 Julho - 1998 Avaliação preliminar do tratamento cirúrgico de fraturas intra-Avaliação preliminar do tratamento cirúrgico de fraturas intra-

articulares do calcâneoarticulares do calcâneo

AUTORES:AUTORES:DÉCIO CERQUEIRA DE MORAES FILHO1, EDISON PROVENZANO, JANEILSON DÉCIO CERQUEIRA DE MORAES FILHO1, EDISON PROVENZANO, JANEILSON ROBERTO MATTOS, LÉLIO CARLI BATISTA, JOSÉ ANTONIO GALBIATTI, JOÃO CARLOS ROBERTO MATTOS, LÉLIO CARLI BATISTA, JOSÉ ANTONIO GALBIATTI, JOÃO CARLOS DUARTE FERREIRA, ROBERTO RYUITI MIZOBUCHI, ALCIDES DURIGAN JÚNIORDUARTE FERREIRA, ROBERTO RYUITI MIZOBUCHI, ALCIDES DURIGAN JÚNIOR

Foram analisados retrospectivamente 21 pacientes com 22 fraturas Foram analisados retrospectivamente 21 pacientes com 22 fraturas intra-articulares do calcâneo tratadas cirurgicamente por vias de intra-articulares do calcâneo tratadas cirurgicamente por vias de acesso póstero-lateral elíptica ou lateral em ângulo reto, por vezes acesso póstero-lateral elíptica ou lateral em ângulo reto, por vezes associada a uma via medial e osteossíntese sem enxertia óssea. Os associada a uma via medial e osteossíntese sem enxertia óssea. Os resultados clínicos foram avaliados como bons em 72,72%, regulares resultados clínicos foram avaliados como bons em 72,72%, regulares em 18,18% e maus em 9,09%. Como principais complicações houve a em 18,18% e maus em 9,09%. Como principais complicações houve a necrose de pele, infecção superficial, alargamento do calcâneo e necrose de pele, infecção superficial, alargamento do calcâneo e limitação da subtalar. Comparando com relatos publicados, a avaliação limitação da subtalar. Comparando com relatos publicados, a avaliação preliminar demonstrou baixa morbidade e resultados satisfatórios. preliminar demonstrou baixa morbidade e resultados satisfatórios.

Page 34: Fraturas de Calcâneo 2006

RBORBO

Julho - 1999 Julho - 1999 Tratamento cirúrgico das fraturas intra-articulares desviadas do calcâneo, Tratamento cirúrgico das fraturas intra-articulares desviadas do calcâneo,

através de osteossíntese interna, sem enxerto ósseo* através de osteossíntese interna, sem enxerto ósseo*

AUTORES:AUTORES:IDYLLIO DO PRADO JÚNIOR, MURILO ANTÔNIO ROCHA, RICARDO IDYLLIO DO PRADO JÚNIOR, MURILO ANTÔNIO ROCHA, RICARDO DA ROCHA REZENDE DA ROCHA REZENDE

Entre janeiro de 1993 e dezembro de 1997, 19 pacientes com 21 fraturas Entre janeiro de 1993 e dezembro de 1997, 19 pacientes com 21 fraturas intra-articulares do calcâneo foram tratados com redução cruenta e fixação intra-articulares do calcâneo foram tratados com redução cruenta e fixação interna, sem enxerto ósseo. A verificação pré-operatória foi realizada interna, sem enxerto ósseo. A verificação pré-operatória foi realizada através de radiografias do retropé em perfil e axial posterior, além de através de radiografias do retropé em perfil e axial posterior, além de tomografia computadorizada em projeção coronal. Os pacientes foram tomografia computadorizada em projeção coronal. Os pacientes foram avaliados, clinicamente, pelos critérios estabelecidos pela American avaliados, clinicamente, pelos critérios estabelecidos pela American Orthopaedic Foot & Ankle Society (AOFAS), e com radiografias em perfil, Orthopaedic Foot & Ankle Society (AOFAS), e com radiografias em perfil, para a medida do ângulo de Böhler. Com seguimento médio de 3,5 anos, para a medida do ângulo de Böhler. Com seguimento médio de 3,5 anos, foram encontrados bons e excelentes resultados em 81,3% dos casos. foram encontrados bons e excelentes resultados em 81,3% dos casos. Concluiu-se que: 1) a tomografia computadorizada tornou-se um exame Concluiu-se que: 1) a tomografia computadorizada tornou-se um exame complementar importante para a orientação do tratamento cirúrgico das complementar importante para a orientação do tratamento cirúrgico das fraturas do calcâneo; e 2) com o aprimoramento da técnica cirúrgica e a fraturas do calcâneo; e 2) com o aprimoramento da técnica cirúrgica e a melhoria dos materiais de síntese, o tratamento das lesões intra-melhoria dos materiais de síntese, o tratamento das lesões intra-articulares e desviadas através de redução cruenta e fixação interna teve articulares e desviadas através de redução cruenta e fixação interna teve melhores resultados. melhores resultados.

Concluiu-se que: 1) a tomografia computadorizada tornou-Concluiu-se que: 1) a tomografia computadorizada tornou-se um exame complementar importante para a orientação do se um exame complementar importante para a orientação do tratamento cirúrgico das fraturas do calcâneo; e 2) com o tratamento cirúrgico das fraturas do calcâneo; e 2) com o aprimoramento da técnica cirúrgica e a melhoria dos aprimoramento da técnica cirúrgica e a melhoria dos materiais de síntese, o tratamento das lesões intra-articulares materiais de síntese, o tratamento das lesões intra-articulares e desviadas através de redução cruenta e fixação interna teve e desviadas através de redução cruenta e fixação interna teve melhores resultados. melhores resultados.

Page 35: Fraturas de Calcâneo 2006

RBORBOAgosto - 2000 Agosto - 2000 Fratura articular do calcâneo: resultado clínico-funcional do tratamento cirúrgicoFratura articular do calcâneo: resultado clínico-funcional do tratamento cirúrgico

AUTORESAUTORES::JOEL MURACHOVSKY, MAURO OLIVIO MARTINELLI, RICARDO CARDENUTO JOEL MURACHOVSKY, MAURO OLIVIO MARTINELLI, RICARDO CARDENUTO FERREIRA, FERNANDO FONSECA FILHOFERREIRA, FERNANDO FONSECA FILHO

Quarenta e um pacientes (45 pés) submetidos à redução aberta e fixação interna Quarenta e um pacientes (45 pés) submetidos à redução aberta e fixação interna devido a fratura articular desviada do calcâneo foram reavaliados no período de devido a fratura articular desviada do calcâneo foram reavaliados no período de janeiro de 1999 a julho de 1999, com o objetivo de determinar o resultado clínico-janeiro de 1999 a julho de 1999, com o objetivo de determinar o resultado clínico-funcional. Foram utilizadas como variáveis a escala funcional da American funcional. Foram utilizadas como variáveis a escala funcional da American Orthopaedic Foot and Ankle Society (AOFAS), a satisfação do paciente com o Orthopaedic Foot and Ankle Society (AOFAS), a satisfação do paciente com o resultado do tratamento, a presença de dor residual, o grau de correção do formato resultado do tratamento, a presença de dor residual, o grau de correção do formato do calcâneo – avaliado pelos ângulos de Böhler, Gissane, calcâneo-solo e declinação do calcâneo – avaliado pelos ângulos de Böhler, Gissane, calcâneo-solo e declinação do tálus pré e pós-operatório – e a amplitude de movimentação da articulação do tálus pré e pós-operatório – e a amplitude de movimentação da articulação subtalar. O tempo médio de seguimento foi de 54 meses. Segundo a escala funcional subtalar. O tempo médio de seguimento foi de 54 meses. Segundo a escala funcional da AOFAS, se obteve pontuação média de 84,7 pontos. Trinta e sete pacientes da AOFAS, se obteve pontuação média de 84,7 pontos. Trinta e sete pacientes estavam satisfeitos com os resultados do tratamento. Dor residual no seio do tarso estavam satisfeitos com os resultados do tratamento. Dor residual no seio do tarso foi a principal queixa pós-operatória, presente em 62,2% dos pés. Limitação de mais foi a principal queixa pós-operatória, presente em 62,2% dos pés. Limitação de mais de 50% da movimentação da articulação subtalar foi observada em 70,2% dos 45 de 50% da movimentação da articulação subtalar foi observada em 70,2% dos 45 pés avaliados e complicações cutâneas ocorreram em 18 pés, mas não influenciaram pés avaliados e complicações cutâneas ocorreram em 18 pés, mas não influenciaram na evolução clínica. Os autores concluem que o resultado clínico-funcional do na evolução clínica. Os autores concluem que o resultado clínico-funcional do tratamento cirúrgico das fraturas articulares do calcâneo foi satisfatório em 89% dos tratamento cirúrgico das fraturas articulares do calcâneo foi satisfatório em 89% dos pés operados. Este tratamento permite correção considerável do formato original do pés operados. Este tratamento permite correção considerável do formato original do calcâneo. calcâneo.

Os autores concluem que o resultado clínico-funcional do tratamento Os autores concluem que o resultado clínico-funcional do tratamento cirúrgico das fraturas articulares do calcâneo foi satisfatório em 89% cirúrgico das fraturas articulares do calcâneo foi satisfatório em 89% dos pés operados. Este tratamento permite correção considerável do dos pés operados. Este tratamento permite correção considerável do formato original do calcâneo. formato original do calcâneo.

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Casos Clínico 1Casos Clínico 1

MASCULINO,32 ANOS QUEDA DE TELHADOMASCULINO,32 ANOS QUEDA DE TELHADOHÁ 2 HORAS. DOR + EDEMA ++/4+.HÁ 2 HORAS. DOR + EDEMA ++/4+.NÃO TABAGISTA.NÃO TABAGISTA.

2 mm2 mm

Sanders 2A ou Sanders 2A ou Fitzgibbons 2Fitzgibbons 2

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Casos Clínico 1Casos Clínico 1

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Casos Clínico 2Casos Clínico 2

Masculino, 24 anos, queda de alturaMasculino, 24 anos, queda de alturaSuperior ( maior que 2,40 m ). EdemaSuperior ( maior que 2,40 m ). Edemaretropé E com exposição óssea e deretropé E com exposição óssea e departes moles medialpartes moles medial

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Casos Clínico 2Casos Clínico 2

Sutura em Bola de BeisebolSutura em Bola de Beisebol

Dreno de AspiraçãoDreno de Aspiração

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Casos Clínico 3Casos Clínico 3Masc, 34 anos, queda do telhado de casa há 2 horas.Masc, 34 anos, queda do telhado de casa há 2 horas.Dor e edema 3+/4+ tornozelo e pé E.Dor e edema 3+/4+ tornozelo e pé E.Sem ant. de importância Clínica.Sem ant. de importância Clínica.

0º0ºAlargamentoAlargamento

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Casos Clínico 3Casos Clínico 3

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Casos Clínico 3Casos Clínico 3

30º30º

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Nossa Senhora do Socorro - Sergipe