formulaÇÃo, elaboraÇÃo e avaliaÇÃo de projetos prof. msc. josé ricardo leal lozano

45
FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

Upload: internet

Post on 16-Apr-2015

111 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOSAVALIAÇÃO DE PROJETOS

Prof. MSc. José Ricardo Leal LozanoProf. MSc. José Ricardo Leal Lozano

Page 2: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

22

O que é um projeto ?O que é um projeto ?

Page 3: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20112011LozanoLozano

33

• Conjunto de atividades inter-Conjunto de atividades inter-relacionadas que podem ser relacionadas que podem ser realizadas, num espaço de tempo realizadas, num espaço de tempo determinável, por um ou mais determinável, por um ou mais departamentos de uma organização departamentos de uma organização ou de várias organizações, com o ou de várias organizações, com o propósito de alcançar objetivos propósito de alcançar objetivos específicosespecíficos

Page 4: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

44

O PROCESSO DE ELABORAÇÃO E ANÁLISE O PROCESSO DE ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOSDE PROJETOS

OBJETIVOS

PLANEJAMENTOESTRATÉGICO

PROJETO DEVIABILIDADE

PROJETOFINAL

PLANEJAMENTOTÁTICO

IMPLANTAÇÃO

PRODUÇÃO

Page 5: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

55

AS ETAPAS DE UM PROJETO

1.1. ESTUDO DE MERCADOESTUDO DE MERCADOa) CARACTERIZAÇÃO

i. DO PRODUTOii. DEMANDA PROJETADAiii. PREÇO DE VENDA

2.2. LOCALIZAÇÃOLOCALIZAÇÃO3.3. ESCALAESCALA4.4. FINANCEIROFINANCEIRO5.5. ADMINISTRATIVOADMINISTRATIVO6.6. JURÍDICOJURÍDICO7.7. CONTÁBILCONTÁBIL8.8. MEIO AMBIENTEMEIO AMBIENTE

Page 6: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

66

AS ETAPAS DE UM PROJETO

9. CRONOGRAMAa) DOS DESEMBOLSOSb) PROJEÇÕES DE CUSTOS E RECEITAS

10. AVALIAÇÃO 11. PROJETO FINAL11. IMPLANTAÇÃO12. OPERAÇÃO

Page 7: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

77

1. MERCADO1. MERCADO• Pesquisar e analisar as informações sobre a estrutura e

mudanças no mercado ou segmento do empreendimento.

• É o elo de ligação entre demanda, oferta e concorrência. Preocupa-se também com os clientes/usuários atuais e potenciais (necessidades não atendidas ou a serem criadas).

• São estimadas: a demanda total, a oferta já existente, a demanda não atendida e as projeções de crescimento, bem como os padrões (qualidades ou características) dos bens ou serviços a serem ofertados pelo projeto.

• PREÇO DE VENDA (cálculo)• Logística do empreendimento(compras-distribuição-

estoques, etc)

Page 8: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

88

Análise do Mercado

• Procura atual e potencial(vol.vendas p/produto);

• Segmentação do mercado (que critérios?);

• Comportamentos de consumo e de compra;

• Motivações(fat.cognitivos/afetivos; riscos; marca);

• A Distribuição (intermediários: quem são? quantos? políticas? Estratégias? canais?;

• Tendências de evolução do mercado.

Page 9: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

99

As Cinco Forças de PorterAs Cinco Forças de Porter

POTENCIAL DE ENTRADA DE

NOVAS EMPRESAS

RIVALIDADE ENTREOS

CONCORRENTES ATUAISPoder de Negociação

dos FORNECEDORES

Poder de Negociação

dosCLIENTES

PRESSÃO DE PRODUTOS SUBSTITUTOSFONTE : PORTER(1980)Estratégia

Competitiva

Page 10: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

1010

MODELO DE PORTERMODELO DE PORTER

VANTAGEM COMPETITIVA

CUSTOS BAIXOS

DIFEREN-CIAÇÃO

ÂMBITO COMPETI-

TIVO

MERCADO AMPLO

Liderança de Liderança de CustosCustos

DiferenciaçãoDiferenciação

MERCADO RESTRITO FOCO

c/Custos baixos c/Diferenciação

Page 11: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

1111

MODELO DE PORTER MODELO DE PORTER – Implicações - – Implicações -

Recursos Requisitos Riscos Competitivos

LIDERANÇA DE CUSTOS

-Elevados investimentos e acesso a capital;- Engenharia de processo;

-Distribuição barata.

-Controle rígido custos;- Avaliação e incentivos quantitativos.

-Mudanças tecnológicas;

-Cópia pela competição;

-Menores custos do foco.

DIFEREN-CIAÇÃO

-Bom marketing;-Engenharia do produto;-Cooperação com canais.

-Integração ao longo da cadeia Operacional;

-Cópia pela competição;

-Perca em custos;

-Maior diferenciação do foco.

FOCO -Combinação dos recursos e capacidades da liderança de custos e diferenciação para os segmentos-alvo.

-Combinação dos requisitos organizacionais da liderança de custos e da diferenciação

-Cópia competição;-Declínio do segmento;

Page 12: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

1212

2. LOCALIZAÇÃO2. LOCALIZAÇÃO– LOCAL IDEAL( fatores de localização: água, energia,

transporte, mão de obra, infra-estrutura básica)– DEPENDE DE:

• MERCADO• ESCALA• LOGÍSTICA• CLIMA• PROXIMIDADE DE CLIENTES – FORNECEDORES –

MATERIAIS E INSUMOS

Page 13: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

1313

3. ESCALA (Tamanho do Empreendimento)3. ESCALA (Tamanho do Empreendimento)– DEPENDE

• DO MERCADO• DA LOCALIZAÇÃO• DE ASPECTOS TÉCNICOS DA PRODUÇÃO DE

BENS E SERVIÇOS• CAPACIDADE DE PRODUÇÃO

a) CAPACIDADE NOMINAL (Cn)

• capacidade teórica – se forem utilizados todos os recursos de forma eficiente

b) CAPACIDADE EFETIVA (Ce)

• capacidade real em função de restriçõesc) :NIVEL DE UTILIZAÇÃO (Nu) = Ce / Cn :

Page 14: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

1414

• CUSTOS EXPLÍCITOS– MÃO-DE-OBRA– DEPRECIAÇÃO– DESPESAS

– CUSTOS IMPLÍCITOS• CUSTO DE OPORTUNIDADE• RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO

(ORÇAMENTOS)

Page 15: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

1515

4.FINANCEIROS 4.FINANCEIROS

• COMPOSIÇÃO DO CAPITAL– OPÇÕES DE CAPITAL PRÓPRIO– OPÇÕES DE CAPITAL DE TERCEIROS– CUSTO DA REMUNERAÇÃO DO CAPITAL– O CUSTO MÉDIO PONDERADO DO CAPITAL DEFINE SE O

PROJETO SERÁ IMPLEMENTADO

• FINANCIAMENTOS– ALTERNATIVAS DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS DE

TERCEIROS• EMPRÉSTIMOS• FINANCIAMENTOS

– DEFINIÇÃO DO VOLUME DE CAPTAÇÃO DE TERCEIROS• ALAVANCAGEM FINANCEIRA

Page 16: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

1616

• CAPACIDADE FINANCEIRA DO PROJETO– RECEITAS PREVISTAS DEVEM COBRIR

DESPESAS OPERACIONAIS

• CAPITAL DE RISCO

• CAPITAL DE GIRO– DEFINIÇÃO DAS ORIGENS DE RECURSOS– DEFINIÇÃO DAS APLICAÇÕES DE

RECURSOS

Page 17: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

1717

5. ADMINISTRATIVOS

• ESTRUTURA ORGANIZACIONAL– PARA IMPLANTAÇÃO– PARA OPERAÇÃO– CUSTO DA ESTRUTURA– TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO

Page 18: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

1818

6. JURÍDICOS E LEGAIS6. JURÍDICOS E LEGAIS• FORMA SOCIETÁRIA

– TIPO– QUEM SÃO OS SÓCIOS– QUAL A PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA– REGISTROS LEGAIS– QUEM FAZ O QUE

• CONTRATOS– COM CLIENTES– COM FORNECEDORES– PATENTES– COMPRA DE TECNOLOGIA– EXIGÊNCIAS LEGAIS

• MUNICIPAL• ESTADUAL• FEDERAL

– INCENTIVOS FISCAIS– LICENÇAS DE FUNCIONAMENTO

Page 19: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

1919

7. CONTÁBEIS7. CONTÁBEIS

• METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS

• METODOLOGIA DE PROJEÇÕES DOS DEMONSTRATIVOS

• ESTRUTURA DO PLANO DE CONTAS– DEVE REFLETIR O MODELO DE GESTÃO

• MENSURAÇÃO– DOS ATIVOS– DOS RESULTADOS

• SISTEMAS DE CUSTEIO– ABSORÇÃO : FISCAL– DIRETO : GERENCIAL– ABC : GERENCIAL

Page 20: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

2020

8. MEIO AMBIENTE8. MEIO AMBIENTE

• PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL– OU RENOVAÇÃO DAS LICENÇAS

EXISTENTES

Page 21: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

2121

9. CRONOGRAMA9. CRONOGRAMA

– DE IMPLANTAÇÃO – DE DESEMBOLSO

– FÍSICO-FINANCEIRO

Page 22: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

2222

Critérios de AvaliaçãoCritérios de Avaliação

BANCOS• Viabilidade do negócio• Fluxo de Caixa positivo para o

serviço da dívida, de maneira a cobrir:

• Juros e Reembolso do capital• Boa disciplina gerencial e

financeira• Plano de Negócios sensato• Informação confiável

Dos Investidores• Equipe de Primeira Classe• Retorno sobre o Investimento

(5 a 10 vezes)• Vantagem Competitiva - Unica• Fácil de compreender -

Regras de saída: Como recuperar o capital investido?

• Influência do investidor na gestão do negócio

Page 23: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

2323

10. AVALIAÇÃO10. AVALIAÇÃO

A. Pay-Back (tempo de retorno);

B. Valor Presente Líquido(VPL);

C. Taxa Interna de Retorno(TIR);

D. Relação de Custo-Benefício(C/B);

E. Risco e Retorno Esperados.

Page 24: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

2424

A. Pay BackA. Pay Back

Ano Fluxo de Caixa Acumulado

0 (180.000,00) (180.000,00)

1 25.000,00 (155.000,00)

2 50.000,00 (105.000,00)

3 65.400,00 (39.600,00)

4 96.400,00 56.800,00

5 125.000,00 181.800,00

Soma 181.800,00

Page 25: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

2525

VPL ou VAL(Valor Atual Líquido)

SOMA ALGÉBRICA DO FLUXO DE CAIXA DESCONTADO À TAXA DO CUSTO DO CAPITAL

ÍNDICE DE VALOR ATUAL =ÍNDICE DE VALOR ATUAL = VP DAS ENTRADAS / VP DAS SAÍDAS

< 1 : PROJETO DEVE SER REJEITADO= 1 : PROJETO EMPATA> 1 : PROJETO VIÁVEL

B. Valor Presente Líquido

Page 26: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

2626

Valor Presente LíquidoValor Presente Líquido

AnoFluxo de Caixa Vr. Presente

10%

0(180.000,00) (180.000,00)

1 25.000,00 22.727,27

2 50.000,00 41.322,31

3 65.400,00 49.135,99

4 96.400,00 65.842,50

5 125.000,00 77.615,17

Soma 181.800,00 76.643,24

Page 27: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

2727

VPL = FCo + FC1 + FC2 + FC3 + FC4 + FC5

(1+i)0 (1+i)1 (1+i)2 (1+i)3 (1+i)4 (1+i)5

VPL = (180.000) + 25.000 + 50.000 + 65.4000 + 96.400 + 125.000 (1+0,10)0 (1+0,10)1 (1+0,10)2 (1+0,10)3 (1+0,10)4 (1+0,10)5

VPL= (180.000)+ 22727,27+41.322,31+49.135,99+65842,50+77.615,17 = 76.643,24

INDICEINDICE = 256.643,24/180.000,00 = 1,43

Page 28: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

2828

•TAXA DE DESCONTO QUE IGUALA OS FLUXOS DE CAIXA;

TAXA DE ATRATIVIDADE MÍNIMACUSTO MÉDIO PONDERADO DE

CAPITALCUSTO DE OPORTUNIDADE

•PRESSUPÕE FLUXO DE CAIXA CONVENCIONAL

C. Taxa Interna de Retorno

Page 29: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

2929

Taxa Interna de RetornoTaxa Interna de Retorno

Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa

10%

Fluxo de Caixa

25%

(180.000,00)(180.000,00) (180.000,00)

25.000,00 22.727,27 20.000,00

50.000,00 41.322,31 32.000,00

65.400,00 49.135,99 33.484,80

96.400,00 65.842,50 39.485,44

125.000,00 77.615,17 40.960,00

181.800,00 76.643,24 (14.069,76)

Page 30: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

3030

Taxa Interna de RetornoTaxa Interna de Retorno

TIR = FCo + FC1 + FC2 + FC3 + FC4 + FC5 = 0

(1+i)0 (1+i)1 (1+i)2 (1+i)3 (1+i)4 (1+i)5

TIR= (180.000)+ 22727,27+41.322,31+49.135,99+65842,50+77.615,17 = 76.643,24

Com a taxa de 10%

Com a taxa de 25%

TIR= (180.000)+ 20.000+32.000+33.484,80+39.485,44+40.960,00 =(14.069,76)

Page 31: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

3131

TIR = 10% + 76.643,24 x 15% =

76.643,24-(-14.069,76)

TIR = 10% + 0,84489808 x 15% = 22,673%

Page 32: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

3232

D. Relação de Custo-Benefício(C/B)

• Em investimentos, com freqüência é difícil quantificar as receitas geradas utilizando os preços de mercado. Assim, por exemplo, uma hidrelétrica gera energia (que é quantificável em reais) e ajuda a controlar as enchentes (benefício este que é difícil de ser traduzido em valores monetários).

• Para contornar estas dificuldades se considera o conceito de benefício como a tradução monetária de todos os rendimentos associados a um investimento, e o conceito de custo como representação monetária de todos os custos gerados pelo investimento.

Page 33: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

3333

• Uma razão custo / benefício desejável é aquela em que :

• R C/B = VC < 1

VB• R C/B = (180.000) / 76.643,24 = 2,35

• Portanto, a razão benefício / custo favorável ao projeto será:

• R B/C = VB > 1

VC

R B/C = 76.643,24 / (180.000) = 0,43

Page 34: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

3434

E. Risco e Retorno Esperados• Na avaliação de um projeto consideram-se os Na avaliação de um projeto consideram-se os

componentes de seu risco total:componentes de seu risco total:– Risco econômico:Risco econômico: devido a causas de natureza devido a causas de natureza

conjuntural, de mercado e planejamento e de conjuntural, de mercado e planejamento e de gestão.gestão.

– Risco financeiro:Risco financeiro: relacionado com o relacionado com o endividamento e sua capacidade de pagamento.endividamento e sua capacidade de pagamento.

Page 35: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

3535

Conceito de RiscoConceito de Risco

)(médiaX

Maior dispersão,Maior dispersão,maior riscomaior risco

Menor dispersão,Menor dispersão,menor riscomenor risco

FreqüênciaFreqüência

Variável (Retorno)Variável (Retorno)

Page 36: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

3636

Retorno esperado

O retorno esperado de um projeto é definido pela média ponderada do retorno de cada alternativa em relação a sua participação total do projeto

E(RE(RP P ) = ) = [W x R[W x Rxx] + [(1- W) x R] + [(1- W) x Ryy]]

Page 37: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

3737

Exemplo: dois projetos X e Y, sendo os retornos esperadosExemplo: dois projetos X e Y, sendo os retornos esperadosde 20 e 40%. Se 40% dos recursos estão aplicados em X ede 20 e 40%. Se 40% dos recursos estão aplicados em X e60% em Y, qual é o retorno esperado ?60% em Y, qual é o retorno esperado ?

E(RE(RPP ) =[ 0,40 x 0,20] + [(1- 0,40) x 0,40] = ) =[ 0,40 x 0,20] + [(1- 0,40) x 0,40] =

E(RE(RPP ) = ) = 0,08 + 0,24 = 0,32 = 32%0,08 + 0,24 = 0,32 = 32%

Page 38: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

3838

• Opção de Espera (Timing Option)– Espera, observa e aprende antes de investir– Pesquisa e prospecta mercados

• Opção de Abandono– Gerentes não são obrigados a seguir um plano de

negócios, se o projeto não é rentável

– A programação pode ser abandonada se a informação gerada pelo projeto é desfavorável

• Opção de implementar o projeto – Dependendo do cenário de mercado e do comportamento

operacional podem se adicionar novos horizontes e metas de produção

Page 39: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

3939

11. PROJETO FINAL11. PROJETO FINAL

• Opção de Espera (Timing Option)– Espera, observa e aprende antes de investir– Pesquisa e prospecta mercados

• Opção de Abandono– Gerentes não são obrigados a seguir um plano de

negócios, se o projeto não é rentável

– A programação pode ser abandonada se a informação gerada pelo projeto é desfavorável

• Opção de implementar o projeto – Dependendo do cenário de mercado e do comportamento

operacional podem se adicionar novos horizontes e metas de produção

Page 40: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

4040

• PRINCIPAIS OBJETIVOS– QUADRO DE INVESTIMENTOS

• MÁQUINAS / EQUIPAMENTOS• INSTALAÇÕES

– FONTES E APLICAÇÕES DE RECURSOS– PROJEÇÃO DOS RESULTADOS / RECEITAS– QUANTIDADES

• INICIAL -ANÁLISE DO MERCADO• PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO• GERAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA LIVRE

Page 41: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

4141

• CUSTOS– CUSTEIO DIRETO

• CUSTO DE MÃO-DE-OBRA• CUSTO DE MATÉRIA-PRIMA• DESPESAS SÃO APROPRIADAS NO PERÍODO• NÀO HÁ RATEIO

• DESPESAS– ADMINISTRATIVAS

• SALÁRIOS + ENCARGOS• ALUGUEL

– INFRA-ESTRUTURA• ENERGIA ELÉTRICA, ÁGUA .. (ETC)

– DEPRECIAÇÃO • INICIAL : ANÁLISE DO MERCADO• CRESCIMENTO PROJETADO

Page 42: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

4242

• COMPOSIÇÃO DO FLUXO DE CAIXA LIVREÉ COMPOSTO POR

• APLICAÇÕES DE CAPITAL INVESTIDOS NA EMPRESA• VALORES QUE DELA PODEM SER RETIRADOS SEM

A REDUÇÃO DA SUA CAPACIDADE DE GERAÇÃO DE CAIXA

Page 43: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

4343

FLUXO DE CAIXAFLUXO DE CAIXA

VendasQuantidade Vendida (un.)Preço de Venda

= Receita Bruta(-) Impostos sobre a Receita

= Receita Líquida(-) Custo das Mercadorias Vendidas

= Lucro Bruto(-) Despesas

Despesas com PessoalDespesas AdministrativasDepreciação

(=) Lucro antes do Imposto de Renda(-) Imposto de Renda

= Lucro Líquido+ Depreciação(-) Investimentos

= Fluxo de Caixa Livre

Page 44: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

4444

BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA

• ANSOFF, H. Igor. Estratégia empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1977.

• ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 6a ed. São Paulo: Atlas, 2001.

• BODIE, Zvi e MERTON, Robert. C. Finanças. Porto Alegre: Bookman,2002.

• CALBERG, Conrad. Análisis de los negócios com Excel. Bogotá: Prentice Hill Hispanoamericana,1995.

• DOMINANDO FINANÇAS. Tradução Kátia Roque; revisão técnica Rubens Famá. São Paulo: MAKRON Books, 2001.

• GITMAN, L., Princípios da Administração Financeira. 2a ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

• HELFERT, Erich A. Técnicas de análise financeira: um guia prático para medir o desempenho dos negócios. Porto Alegre: Bookman, 2000.

Page 45: FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Prof. MSc. José Ricardo Leal Lozano

20052005LozanoLozano

4545

• KASSAI, José Roberto et alli. Retorno do investimento – abordagem matemática e contábil do lucro empresarial. São Paulo: Atlas, 1999.

• LAPPONI, Juan Carlos. Avaliação de projetos de investimento: modelos em Excel. São Paulo: Lapponi, 1996.

• PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 16a ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998

• ROSS, Stephen A., WESTERFIELD, Randolph W., JAFEE, Jefrey F. Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1995.

• SANVICENTE, A..Z., Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1983..

• WESTON, J. Fred, BRIGHAM, Eugene F. Fundamentos da Administração Financeira. São Paulo: MAKRON Books, 2000.

• WOILER, Samsão, MATHIAS, Washington Franco. Projetos – planejamento, elaboração e análise. São Paulo: Atlas, 1996.