folha da cidade 04
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Nesta Edição:
Estudantes conhecem a dança do Toré na Paraíba
pags. 3 e 4
Conheça benefícios da maçã
para a saúde
Problemas respiratórios: A maçã
possui antioxidantes que ajudam a
melhorar a capacidade respiratória
e ainda protegem os pulmões. Uma
pesquisa feita pela Universidade de
Nottingham, Inglaterra, mostrou
que as pessoas que comem cinco
maçãs ou mais por semana têm me-
nos problemas respiratórios, incluin-
do asma. A maçã também possui
uma propriedade adstringente que
auxilia a garganta e as cordas vocais.
Doenças estomacais: A maçã possui
agentes cicatrizantes que ajudam os
que sofrem de problemas como
azia, gastrite e úlceras, além de auxi-
liar no funcionamento intestinal.
Esta fruta age de forma benéfica na
mucosa do
sistema diges-
tivo. Quem
tem proble-
mas de má
cicatrização,
equimoses e
sangramento
das gengivas
também pode
melhorar este
quadro co-
mendo maçã.
Prevenção de cárie dentária: Esta
infecção é causada por causa de
bactérias e o sumo das maçãs têm
propriedades que podem matar até
80% destes germes. Por isso, alguns
dentistas recomendam oferecer ma-
çãs para as crianças que comem
muitos doces, pois a fruta ajuda a
proteger a superfície dos dentes e
gengivas.
Cérebro: Devido às vitaminas do
complexo B, a fruta também ajuda
na prevenção de todo o sistema ner-
voso. Isso se dá por ela ser uma óti-
ma fonte de nutrientes, sendo rica
em vitamina C e ácido fosfórico.
Desta forma, a maçã ajuda a evitaar
doenças neurodegenerativas, como
Alzheimer e Parkinson.
Câncer e envelhecimento: Por ser
rica em taninos e flavonóides, que
são fitonutrientes que agem como
antioxidantes, adstringentes e antii-
nflamatórios, a fruta ajuda na pre-
venção do envelhecimento precoce.
Os flavonoides também auxiliam em
doenças cardiovasculares. Além dis-
so, a maçã possui componentes que
ajudam na prevenção do câncer de
cólon, de próstata e de mama.
Saciedade: As maçãs são muito re-
comendadas aos que querem come-
çar uma dieta. Isso porque a fruta
possui fibras que ajudam a dar a
sensação de saciedade. A casca, por
exemplo, possui fibras insolúveis
que não são digeridas e, por isso,
ficam no estômago por mais tempo.
Ela também tem o poder de reduzir
a vontade de comer doces e choco-
lates.
Vitaminas: Não é possível falar de
todos os benefícios da maçã, que
são inúmeros. Mas, em resumo, por
ela ter vitaminas B1, B2, B3, a fruta
auxilia no controle do crescimento,
ajuda a evitar problemas de pele,
evita a queda de cabelo e ainda re-
Ano 05 - Natal - RN
04/ Abril de 2015
Notícias da
sua cidade
P Á G I N A 2
Estudantes conhecem a dança do Toré na Paraíba
Com a proposta de fazer um inter-
câmbio cultural para os estudantes
da rede pública, o Instituto Hecos
(RN) realizou uma aula de campo
nas terras indígenas Potiguara, con-
duzindo alunos das escolas munici-
pais João Gomes, Nestor Lima, Au-
gusto Severo e IFRN de Parnamirim
para Baía da Traição(PB). Cerca de
50 pessoas entre professores e alu-
nos foram conhecer de perto a cul-
tura indígena paraibana. O Instituto
Hecos quer transformar esse proje-
to com apoio da Câmara Municipal
de Parnamirim, realizando periodi-
camente esses passeios por lugares
que preservem e valorizem a cultu-
ra nordestina e também sirva como
temas para redações para ampliar
os conhecimentos escolares.
O vereador Ricardo Gurgel, presi-
dente da Câmara Municipal de Par-
namirim, explicou durante o percur-
so que estava participando de uma
missão inédita, um evento piloto
para implantar a “Câmara Cultural”
na cidade. “Estamos visitando uma
cultura indígena, é uma aula ao
vivo que vai ficar na memória de
todos vocês para o resto da vida. Ir
a uma comunidade indígena e co-
nhecer seus usos e costumes será
uma história para ser contada aos
seus filhos no futuro”, disse, Ricardo
Gurgel.
Os estudantes visitaram no percur-
so a igreja em estilo germânico no
centro de Rio Tinto. A cidade foi
fundada pelo sueco Frederico Lund-
green, fundador do império indus-
trial que chegou a empregar seis
mil operários, entre as décadas de
1940 e 1950, importando, da Ale-
manha, uma casta de tecelões es-
pecializados em tecidos de algodão
e linho.
Na aldeia Marcação e do Forte, pre-
senciaram a dança do Toré, tradici-
onal ritual que reúne as famílias
indígenas em circulo onde os parti-
cipantes executam músicas da cul-
tura Potiguara. A dança toré é a
principal referência cultural e religi-
osa Potiguara. O ritual é praticado
por crianças, jovens e adultos nas
mais importantes manifestações
indígenas: na dor e na alegria, no
nascimento e na morte, nos encon-
tros, nas assembléias, nas festas,
etc. Para iniciar o Toré os índios se
prostram de joelhos diante da mãe
terra e de cabeça baixa veneram ao
Deus Tupã. Essa reverência simbóli-
ca dos índios pode ser comparada à
sagrada da eucaristia para os cris-
tãos católicos.
Após o pedido solene de permissão
vários círculos concêntricos são for-
mados em volta dos tocadores. O
primeiro círculo é o das crianças;
em seguida o dos jovens; os demais
círculos são compostos pelos adul-
tos. O cacique e demais lideranças
ficam próximo dos tocadores e atra-
vés do maracá oficializam a abertu-
ra do ritual. Os tocadores começam
a entoar a música e todos os pre-
sentes começam a cantar e a dan-
çar, sempre em círculo, um índio
atrás do outro, no sentido anti-
horário. A dança é individual e em
nenhum momento se abraçam ou
dão as mãos.
O ritual se constitui num conjunto
de cantos e danças e na ingestão de
jurema, infusão feita da entrecasca
da raiz desta árvore, posta a mace-
rar para produzir o vinho. Na mata
há uma clareira, o "limpo", onde
ocorreu o ritual, é denominada En-
canto. Os instrumentos usados no
toré são o tambor (zabumba), os
maracás e uma espécie de flauta ou
gaita, sempre tocados pelas pesso-
as que ficam no centro do círculo.
Próximo do tocador ficam as lide-
ranças e as pessoas que são refe-
rência na aldeia. Através do maracá
o cacique determina quando é hora
de parar e todas as pessoas que
estão com maracá na mão fazem o
mesmo gesto e param. “sem mara-
cá ninguém dança… quando a gen-
continuação
P Á G I N A 3
te está tocando a gente tá agrade-
cendo a Deus Tupã pela saúde, pela
paz, pela educação dos nossos curu-
mins…”
O Pajé fez uma defumação medicinal
em um dos visitantes. No fornilho do
cachimbo são colocados pedaços de
folha de jurema, tabaco, alecrim,
incenso. Aceso o cachimbo, é coloca-
do ao contrário na boca do contra-
mestre. Na boca coloca o fornilho,
assopra, fazendo a fumaça sair pelo
canudo (cânula) do "gaita".
A defumação é feita primeiramente
da cabeça, desta para os pés, depois
braço direito, a seguir esquerdo, pa-
rando mais tempo na esquerda, por
onde podem entrar os maus. Vira
depois o defumado e faz as defuma-
ções pela frente da cabeça aos pés.
Em algumas pessoas, o presidente,
depois de defumado pelo auxiliar,
pega nas mãos e dá três puxões para
baixo. A defumação é um processo
de cura e também para livrar de
maus-olhados, função preventiva e
curativa. Os estudantes ainda obser-
varam o artesanato, as pinturas de
corpo, cocares e indumentárias.
Após a dança do Toré, ocorreu a visi-
ta as ruínas do Forte da Baía da Trai-
ção. Os franceses, visando à explora-
ção do pau-brasil, fundaram uma
feitoria na baía da Traição, que fun-
cionou como ponto de convergência
de todo o madeiramento abatido
naquela região. Para a sua defesa,
ergueram um fortim. Estas edifica-
ções foram destruídas por Martim
Leitão, na época da conquista portu-
guesa. Nenhum vestígio dessa fortifi-
cação chegou até nós, a não ser al-
guns dos antigos canhões, dos quais
exemplares se encontram na sede
municipal. Outro ponto visitado foi
as ruinas da Igreja de São Miguel,
construída no século XVI pelos Jesuí-
tas. A estudante Maysa Isabelle, 13
anos, aluna do oitavo ano da escola
municipal João Gomes, achou muito
interessante a aula de campo:
“Gostei principalmente da história
da igreja e também da dança do To-
ré, são bens culturais que devemos
ter conhecimento”, afirmou. Para
Jane Kelly, 15 anos, aluna da mesma
escola e turma, “Achei muito legal!
Não conhecia a dança indígena e
fiquei muito curiosa com o ritual do
pajé junto com o grupo. Também
achei o artesanato muito criativo”,
ressaltou.
O projeto Cultura Indígena realizado
pelo Instituto Hecos contou com o
apoio cultural do vereador Ricardo
Gurgel, através da Câmara Munici-
pal de Parnamirim, da loja AC Espor-
te e do coordenador Marcelo Camilo
do IFRN/Centro/Natal. A próxima
aula de campo será no patrimônio
histórico de Olinda e no Instituto Ri-
cardo Brennand em Recife(PE).
Equipe: Fernando Pereira-
DRT RN 154 JP(Editor, jorna-
lista e reporter fotografico),
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00995 JP (Jornalista), Elias
Medeiros - DRT RN 1683 JP
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gráfico), Adrovando Claro-
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Marques DRT RN 50 RF
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Suco verde detox com carambola Hoje traz emos uma receita de suco
detox com carambola. Além disso, tem
couve, laranja, pera e hortelã. Fica uma
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tes e ajuda a fortalecer o sistema imu-
nológico. A couve é rica em Vitamina A,
C, K e B5 e também cálcio, fósforo,
ferro, magnésio e celulose.
Laranja: rica em antioxidantes e fonte
de vitamina C. Ela ajuda a manter o
bom funcionamento do sistema diges-
tivo,
combate a
depressão,
faz bem
para a pele
e também
ajuda a re-
duzir o nível de colesterol ruim.
Carambola: rica em vitaminas A, B e C.
Além disso, tem cálcio, ferro, fósforo e
antioxidantes.
Pera: tem vitaminas A, C e do complexo
B e antioxidantes. Além disso, tem mui-
tas fibras, o que é essencial para um
sistema digestivo saudável.
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nerais como cálcio, fósforo, ferro e
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carambola pequena + Meia pera + Hor-
telã a gosto
Bata tudo e beba na hora, de preferên-
cia, sem coar nem adoçar. Se for ado-
çar, use uma colher de café de mel.
Folha da Cidade é um jornal
periódico do Rio Grande do
Norte
Charge do Téo Dengue ameaça escolas
Escolas estão com campanhas
de combate a dengue no Rio
Grande do Norte, esclarecendo
as crianças a respeito do inseto
que a cada dia esta fazendo víti-
mas de todas as idades. Com o
plantio de sementes da Crotalá-
ria, uma escola tenta se livrar
desta doença causada por lavras.