fisiologia vegetal 2014 desenvolvimento vegetal

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2. Efeito da variação dos factores ambientais no desenvolvimento das plantas 2.1. Factor luz: Fitocromo, fotomorfogénese e fotoperiodismo Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

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Page 1: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

2. Efeito da variação dos factores ambientais no

desenvolvimento das plantas

2.1. Factor luz: Fitocromo, fotomorfogénese e fotoperiodismo

Fisiologia Vegetal 2014

DESENVOLVIMENTO VEGETAL

Page 2: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

EXEMPLOS DE PROCESSOS DO

DESENVOLVIMENTO REGULADOS PELA LUZ

Page 3: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

Espetro de radiações

Page 4: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

Espectro da luz branca

Quais os comprimentos de onda activos na

fotomorfogénese e nas respostas fotoperiódicas ?

Irradiâncias inferiores a 100 J m-2

Page 5: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

Processos do desenvolvimento regulados pela luz

germinação de sementes fotodependentes

Plântulas de feijoeiro: estioladas na

ausência de luz e desestioladas á luz

Comprimentos de onda (c.d.o.)

absorvidos pelo... Fitocromo

Red, R, V 660 nm

Far-red, FR, VL, 730 nm

Page 6: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

Qual o receptor do sinal luminoso

responsável pelos processos do

desenvolvimento?

Page 7: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

O Fitocromo apresenta duas formas

interconvertíveis, Pr e Pfr

Cada uma das formas do Fitocromo regula

respostas diferentes

Page 8: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

Modulação do desenvolvimento vegetativo pela luz –

fotomorfogénese

RESPOSTAS FISIOLÓGICAS QUE ENVOLVEM O

FITOCROMO

Respostas fotomorfogénicas, não fotoperiódicas:

germinação de sementes fotodependentes

reverdecimento de plantas estioladas

Respostas fotomorfogénicas, fotoperiódicas:

indução floral de espécies fotoperiódicas

dormência de gomos

formação de tubérculos

Processos não morfogénicos:

síntese de antocianinas

indução da actividade de certas enzimas (nitrato

redutase, NR; fenilalanina-amónia liase, PAL)

Page 9: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

Respostas fotoreversíveis induzidas pelo fitocromo

Page 10: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

Localização do fitocromo nos tecidos

Sem

ente

de

ervil

hei

ra e

stio

lad

a

Page 11: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

Fitocromo

Espectro de Acção Alteração do cromóforo

nas formas Pr e Pfr

apopro

teín

a

Page 12: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL
Page 13: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

Estrutura das formas Pr e Pfr do

cromóforo – fitocromobilina – e

região do péptido que se liga ao

cromóforo por uma ligação

tioéter. O cromóforo sofre uma

isomerização cis-trans no

carbono 15 em resposta a luz R

(V); luz FR (VL) reverte a

isomerização trans-cis.

Cromóforo

nas formas Pr e Pfr

Page 14: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

Biosíntese do Fitocromo

Page 15: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

Domínios funcionais da proteína do fitocromo

Page 16: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

Fitocromo

Tipo I

Fitocromo

Tipo II

Page 17: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

Respostas do fitocromo em função da fluência e da irradiância

> Fluência – nº de fotões que atingem o fitocromo (mol quanta m-2)

> Irradiância = taxa de fluência (mol quanta m-2 s-1)

VLFR – very low fluence response (resposta desde 0.0001 μmol

m-2; saturação a 0.05 μmol m-2)

LFR – low fluence response (resposta a partir de 1.0 μmol m-2;

saturação a 1000 μmol m-2)

HIR – high-irradiance response

Page 18: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

Adaptação a condições ambientais – papel do fitocromo na

resposta à variação da razão R/FR

Page 19: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

Fitocromo na percepção da “sombra” em plantas de sol e plantas de

sombra O Fitocromo permite que as

plantas “sintam” a sombra

produzida por outras

plantas.

Quando a sombra aumenta,

aumenta a razão FR/R e Pfr

converte-se em Pr, logo

diminui a razão Pfr/Ptotal

(valores à esquerda no eixo

xx)

Plantas de sol respondem à

diminuição de Pfr

aumentando o alongamento

do caule

As plantas de sombra são

relativamente insensíveis à

variação de Pfr/Ptotal

Page 20: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

Adaptação a condições ambientais – respostas específicas do

fitocromo

Page 21: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL
Page 22: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

Transdução do sinal luminoso pelo fitocromo

Page 23: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

Transdução do sinal luminoso pelo fitocromo –

regulação da expressão do gene LHCB

Page 24: Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL

Localização nuclear de proteínas phy-GFP na epiderme de Arabidopsis

phyA-GFP

Luz FR contínua

phyB-GFP

Luz branca

núcleo