feria fiestas almoradi 2011 de la 20 a 40

5/8/2018 Feria Fiestas Almoradi 2011 de La 20 a 40 - slidepdf.com

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18:00- 21:00horas

I CAMPEONATO FUTBOL 7 FERIA Y FIESTAS. En el Estadio

ros ~.adrian.

~O:30 horas

ACTIVIDADES INFANTILES: Actuacion de cuenta cuentos infantil

.::cargo dejORDIET, en la Plaza de la ConstitucionN

adi

~E ~2.00horas

Entrega de Trofeos del X Campeonato de Domino Feria y Fiestas 2011

-::~la puerta del Sociedad Cultural Casino en C/o Tomas Capdepon.

:::':-.la Barraca de la Tercera Edad. Baile con music a en vivo.

oal _2.00 horasI

de

=2.30 horas

ACTUACION DE LA ACADEMIA DE BAILE "MANOLI

G..illciA" en la Plaza de la Constitucion.

Iio'=~.30 horas

:\RRACA DE LAjUVENTUD En el Pabellon Municipal "Venancio

= <.::". FIESTA LIGHT PARA LOS MAS jOVENES (estara

: -: r.ibida la venta de alcohol)

1-:)) - 21:00 horas

= = .'\..\IPEO~ATO FUTBOL 7 FERIA Y FIESTAS. Final y entrega de

=-:~:,;.En el Estadio Sadrian,

__ ~) horas

~ 1i T " ibicion de Girrmasiia Ritrrrica a cargo de la Escuela Deportiva

It_=- :~?1l en la Plaza de la Constituciori.

: 3 ~Ihoras

~~Dicion de Bailes Deportivos a cargo de la Escuela de ANA

~ Y. en la Plaza de la Constitucion.

~: 13.45horas.

-=~-~:::'J.TgO de los Moros y Cristianos. Inicio en calle Valencia hasta

E ! t - : :: - -. : :.=": Cones.

~--""-"·:L:\C_'\DE LA jUVENTUD situada en el Pabellon Municipal,

.- ..........""'.....on de BAQUETA y a continuacion Macro - Disco Movil.



19.45 horas

Recogida de cargos.

20.10 horas

Concentraci6n de todas/ os las/ os abanderadas/ os y cargos festeros delbanda moro en la Kabila de los MOROS DEL ALFEITAMI. Salida

hacia el Teatro Cortes.

Concentraci6n de todas/ os las/ os abanderadas/ os y cargos festeros del

bando cristiano en el cuartelillo de los CONTRABANDISTAS. Salida

hacia el Teatro Cortes.

20.30 horas

Mini desfile por la calle Tomas Capdep6n hasta la Plaza de la

Constituci6n.

21.45 horas

Presentaci6n de los cargos festeros 2011 en la Plaza de la

Constituci6n y preg6n a cargo de D. CANDIDO BERNA

CANALES.

22.45 horas

Errrbajacla del bando rno ro y Toma del Castillo.

23.45 horas

Inauguraci6n de Kabifas y cuartelillos. Primero Comparsa

Contrabandistas y a continuaci6n Comparsa Moros del Alfeitami.

Una vez finalizada la inauguraci6n Baile en Kabilas y cuartelillos.

8.00 horas

De.sper ta a cargo de los bandos moro y cristiano. Concentraci6n en

las puertas del castillo.

20.30 horas

Entrada de bandas de musica participantes en el desfile. Estas 1 0 haran

en sentido contrario al del desfile. Desde el Teatro Cortes hasta calle

Valencia.

21.30 horas

Desfile. Entrada Mora. Concentraci6n en la calle Valencia.

Una vez finalizado el desfile Baile en Kabilas y cuartelillos.

:~



:'.00horas

Desp er ta a cargo de los bandos moro y cristiano. Concentraci6n en

__;_~uertas del castillo.

ella

:},-15horas

: : . . = : _ ~rada de bandas de musica participantes en e1desfi1e. Estas 10 haran

':'-:-.sentido contrario a1 del desfi1e. Desde e1 Teatro Cortes hasta calle

e1

la

~C'nCla,

la

.= . = .00horas

-c_:\..:-""lAISA EN HONOR A LOS SANTOS DE LA PIEDRA,

S_~'\;ABDON Y SAN SENEN, en 1a que se realizara 1a Of rend a de

= - _ ~ ) o - de la huerta, con participaci6n de Reinas, Damas y Autoridades

...::Pena Huertana de A1moradi.

_-_: : nrinuacion Procesi6n en su honor.

s: (0 horasJs£.le. Entrada Cristiana. Concentraci6n en la calle Valencia.

__ =-: : ';ainalizado e1 desfi1e Baile en Kabilas y cuartelillos.

-; horas

-sperta a cargo de los bandos moro y cristiano. Concentraci6n en

~ -'::·.:.':'na5del castillo.

; a_ ~ . = 0horas

= ::.=t:1,raci6n de las banderas y cargos del bando moro en 1a Kabila de

I'~ ~k"ros del Alfeitami y de las banderas y cargos del bando cristiano

. . " " - = - _ .uartelillo de los Contrabandistas. Tras recoger a unos y otros nos

r~-=-":'mos todos juntos a 1a Plaza de 1a Constitucion.

_ ~ ~ = horas

-=-.h.ajada del barril en 1a Plaza de la Constituci6n .

n .::.:~) horas

J~'='~da de cargos.

n

= _ 1) horas

o:-:-D:raci6n de todas/os las/os abanderadas/os y cargos festeros del

_ . : = rnoro en la Kabila de los MOROS DEL ALFEITAMI.

_c:-r;rracion de todas/ os las/ os abanderadas/ os y cargos festeros del

~.iL.J::': :ri~ano en el cuarte1illo de los CONTRABANDISTAS.

~illc..::. iJ.cia la Plaza de 1a Constituci6n.

le

_: y) horas

.... bajada del bando cristiano y Toma del Castillo.

oras

. abilas y cuartelillos.



R A N D O 6 V E H T I N O 2 0 1 0

G u en a s n o c h es a t o s l o s q u e h ab e i s d ej a o l a s c a s a s

c o n e l c a l o r q u e n o s c o rr e ,

pa v e n i r a p r e se n c ia r e s t e b a n d o de l a p e n a .

E n l a m e ta d de l a n o ch e y con e l c ie lo ad ornao d e

t r o p e s ie n ta s m i l e s t r e ll a s

v a m o s a c o m e n z a r con e l b a n d o de l a h u e r ta .

Se m e r e m u ev en l a s t r ip a s de p e n s a r en O r i g u e l a ,

q u e I e q u i e r e n q u i t a r l a c r u z d e l a s u b id a a l a m u e l a ,

co mo a n oso tro s i n te n ta r o n l a s c a m p a na s de l a i g le s ia .

i q u e m e n te s c a le n tu r i e n ta s y p u n e te r a s r a st r e ra s ,

q u e no t i e n e n na q ue h ac er y se i n v e n t a n cosas n u e v a s .

M e d ir a n q u e s o y u n a v ie ja m e n t i r o sa y c a n s i n e r a ,

p e r o solo l e s r e cu e r d o

q u e no se p u e d e n m e t e r c o n l a s c o s a s d e l a v e ga .

Q u e e n tr a na s t i e n e l a gente

p e n s a n d o en h a ce r l e d a n o a u n a c r ia tu r a i n o c e n t e ,

y con la l e y d e l a b o r t o la v ed a t i e n e n a b i e rt a .

S e g u n l o s e sp a b il a o s l a c ri a tu r i c a engendra

h a st a l a s 12 s e m a n a s n o es p e rs on ic a r ea l ,

e s p e r e m o s q u e n o se e n te re n t o a s l a s g a l l i n a s c lu e c a s

y h a g a n h u e lg a de i n cu b a r l o s h u e vo s e n l a s c es t a s,

y nos d e j e n s in c o m e r b u e n a s t o r t i l l a s f r a n c e s a s .

E s ta m o s d e sc u id a n d o e l p a i s a je q u e n u e s t r a v is ta r e c r e a

y 1 0 e st a m o s d e s f a ra ta n d o h a c ie n d o m u c h a s c a r r e te ra s

pa n o p a r a r de c o s tr u ir m u c h f s im a s c a s a s n u e v a s , q u e a f i n

d e c u e n t a s n o s o n pa los p o b r e s g u e r ta n ic o s

p o r q u e v a l e n m u c h a s p e r r a s ,

ya n o s o tr o s n o n o s l I e g a n i pa l a p r im e r a l e tr a .

Y ya n o s f a l t a b a na m a s q u e e sc a r b a r n o s l a c a r t e ra ,c o n l a b a ja d a d e l s u e ld o q ue h a p ro pu es t o e l p r e s i d e n t e ,

e ll i s to d e l s ap a te r o .

H a y m u c h a s o rg a n is a si o n e s q u e n o s d e f i e nd e n la h u e r t a

p e ro . .L q u i e n d e fi e n d e al g u e r t a n i c o

pa q ue s a qu e la s c o se c h a s , Y a S I unas b u en a s p e rr ic a s

pa l e v a n ta r e s a h u e r ta ?

C om o se s i g a s a ca n d o u n a p u r a m i s e ri a

se i r a to a h a c e r p u n e ta s

y s e ra a l p a s a r l o s ar ies u n a r r a b a l de m a l e z a .

A l a s a u to ri d ad es l e s p id o q ue p ro te ja n e s t e b an do ,

a u n q u e tengan q ue a pa rt a r d e l p re s u pu es t o u n as p e r r a s .

Se 1 0 p i d o a l a s d e re c h a s y t a m b i e n a las i z q u i e r d a s ,

q u e s e p a n s a b o re a r el d e s f il e de la h u e r t a

r ec u pe r a n d o t r ad ic io n e s , s ob r e t o d o l a s m a s v ie ja s ,

y no d e j a r q u e l o s j 6 v en e s p ie rd a n s u i d en ti d a d

y su r a l z de s e r g u e rt a n i c o s d e la t i e r r a .

P a to s l o s d e s o cu p a o s p in ta la c o s a m u n eg ra

p o r q u e l a t a s a d e l p a r o to l o s d ,a s se a c r e c i e n t a ,

a s i n q u e l o s q u e t e n e m o s g r a c i a s a d i o s la f a e n anos v a m o s a t r a b a j a r to lo s d i a s con c a g a / e r a

p en sa nd o e n a pe c h ug a r c a si h a s t a l o s s e t e n t a ,

p o r q ue la s a r c a s

y a r c o n e s v a ci a s e s t a n de p e r r a s .

C o n tan to p a r o q u e h a y no s s u b e la d e l i c u e n s i a ,

y en d e s cu id a r te u n a m i a ja nos a s a lt a n l a v iv ie n d a ,

y te h a c e n el d es t r o so a un qu e s e a p o r p oc a s p er r a s.

V o y a c o m p r a r m e u n g a l l a o de l o s q u e t e n I a m i a g u e l a

pa t e n e r l o s u j e ta o s ie m p re d e t r a s d e l a p u e r ta ,y s i m e v e o a l l a d r 6 n q u e q u i e r e e n t r a r p o r p o r su j e t a

I e e sp o ls o t a l s u r r ia g a s o q u e I e r o m p o h a s t a l a c re st a .

i y a l u e g o q u e me d en u n s ie , s i se a t r e ve e l s in v e rg u e n sa i .

24



=~ am os tos en t rampao s y con d euda s ha s ta las ce jas

, = Ip a la t ienen lo s ban co s po r da rno s ta n ta h ip o teca .

.!;-3'0 como no hay d in ero n i ten em os pa paga r ,

:=,,~ G soga pues ta al cue l lo , ya n os v ie ne n a emba rga r :

_::"1 se les e sp lica qu e en la tie n da no te f ian y

:7~2rs to los dras .

. = i . E J eSpW9S de t an tos ar ies te de jan ya s in v iv ie n da y

::Le-es ca la vec ina ,

:L~ .~suegra es la qu e ayuda con su p equ ena p en s ion

"I I :L"~!Gno te con ced en N i la a yu d a f am i li ar ?

. = - . .E -e e xp liq ue e l zapa tero com o salgo de e ste lio ,

::F :~Scon to 1 0 qu e d ebo ,

.~ :::c que no es p oco , ten go ya c a si e m b a rg a o

~iI"..s::=~' um il de a p el li do .

1 1 I i : i i l ' - C S = e s t e r s in com er pu lp o una buena tem po rada ,

,~_ ..E 59 na reva lo riza o co n e l mund i a l de Espana .

'''I i ~ :: -,:;~ 'lace fa l ta pa ad iv inar las cos i cas

T , i iE':"e.::os d e l ra pp e l n i las ve las de la a ra m is F u ste r,

: . . : : ' P " 3,:,~i P a b lo , t ra d uc id o al espano l, cu ando com a

re m e acordare

! i ! ! E 1=[]I,~::: ::lei iniesta.

plli lf .:0- e .:~rool, q ue p ar aliz o a to da E sp an a,

I W I @ I I f '_ ; I . ! 5 : 3 - , ; S c:esirlo en el bando y no me sa l en las pa labras ,

ar ' 1 , 1 t , l . . . iE _,s"a bfa v is to a u n c ata la n y a u n m a d ri dis ta

.,'iii!!IE-asa l a e n tr a n a,

~!:l . i ii : JL , 1 1 C .::;-,e im po r taba era qu e gana ran .

,IJjIIre,.~-::::; , ' :"ienda empape l a de band e ra ,

•• I&IC = " = . ' a de Gascon

IE' 1 1 ! !1 i It ii l: C IE e'~Je~ela.

Illi.llJiif c; e se h a ya j u bi la o

.IIF 1i5 ::Je'-C=5 :Ju2 g an o v en die nd o to las te l icas

N o im p or ta ro n las pa ta da s n i lo s go lpe s d e l H olanda

qu e fue ron uno s co ch in o s y t ota l para la p la ta .

O nce ju gado res lu chando en el c amp o

po r la i lusion de ver a u n p ar s c on te nto y can tando el a l i ron .

E s ta u nid ad de e qu ip o, e sta c am ar ad er fa ,

n os d eb er fa de enseriar a t odos

qu e se pu ed e conv iv ir p on iendo le un poco de gana s ,

y respe tar al v ec in o qu e es ta den tro de su casa.

S i a lg u ie n se que ja de qu e no ha id o aR om a ,

qu e se acerquen a la C ru z pa ra ve r la n ue va ig le sia .

D o n V en an cio se ha lu c id o con la nu eva construcoon

y con e sas alt as t o rres

Q ue pa rece e i va tica no .

P er o a ho ra le s recuerdo a t odos lo s vec in ico s que se

ra squ en lo s bolsi l los, y qu e vayan lo s dom ingo s a rreg /a o s

todos a mi sa , pa pon er en e l cepi l lo

u na s p oc as de su s p erra s , pa ra paga r

en tre to do s es ta g ran ob ra m aes tra .

V a y a a l ga r a bf a de vol teo de campana s ,

la A nd rea no cab ia de go zo de n o p ara r de sonar ,

b ie n va le to do ese ru id o e l q o l q u e m arco In ies ta .

P ero ig ua l q u e sona ron po r e l fu tb o l

las ca mp an as d eb erra n de so na r

pa anun c ia r qu e hay un m ue rto ,

q u e m e 1 0 veo anun c ia ndo igua l q ue ha cen lo s m urs ia no s,

con e l a lta vo s d e l pa rres po r to do e l casco u rb an o .

Pa ig le si a c h ul a la n ue str a, c on las im ag en es ta n be lla s,

esa v irg en d el P erp etu o y lo s s a nti co s a la v er a,

y e se C ris to las Camp a n a s

qu e ado ram o s con fe c i ega .

Y pa r em a ta r la fa en a el a lta r qu e han colocao

en e l cen tro de la m esm a.

Grac i a s a nu es tro pa rro co por p en sa r en a rreg la r

las c o si ca s d e fe st uo sa s

y a cop la rse co n las fie sta s d el p ue blo de Almo rad i ,

s ie nd o fle xib le en h ora rio s y ha ce r

qu e s~ s sermon icos se aco rten con lo s aries.

Les voya hacer un re la to de n ue str a p en a g Cie rta na ,

y le s v oya con ta r qu e a lg unos m iem bro s y mi emb ra s se

fu er on h as ta la s F ra nc ia s,

concre tamen te a Arless , pa v is ita r la tu m ba o rig in al



d e l o s 5 an ti c o s d e f a P i e d r a ' ,

Q u e s o n ta m b i fm v e n er a do s y p at ro n o s

d e e sa f r an c e sa p o b la c io n .

5i s o n b o n ic o s s u s s a n t o s, s o ld a d o s f u e r t o te s y a g u e r r i d o s ,

m a s b on ic o s s o n l o s n u e s t r o s q u e no po r se r m a s p e qu e no s ,

l e s t e n em o s m e n o s cevocion.

D u ra n t e e l t rascurso d e l a v i s i t a u na m i e m b ra d e n o s o tr a s

q u is o I Ie v a r s e u n a p ie d ra

pa p o n e r / a de r e c u e r d o en l a b a r r a ca en l a f er ia ,

y s i n p e n s a r s e l o d o s v e c e s c o g e l a m as g r a n d e de l a i g le s ia ,

ya m a s q ue n o s d es c u id am o s se t r a e la t u m b a e n t e ra .

M e n o s m a l q u e pa e s c o nd er l a te n i a m os e l b o l s o d e l a t i a

C a r m e n , l a c u na d a d el M a te o e l m u n i s i p a l

y h e r m a n a de l a P i l a ~ q u e n o s h iz o d e e sc on d i t e

pa q u en a id e l a d e sc u b r ie r a .

E s a piedra l a t e n d r em o s c o lo c a i n c a en l a m e s a ,

d e n t r o d e l a b a r r a c a p a q u e to e l m u n d o

l a v e a l si n o s h ac e n la v i s i t a d e v e n i r a n u e s t r a peria.

T o l a v i d a p en sa nd o I I e g a r a lo s 65 p a p od er m e j u b i l a r

y I Ie g a r a lg u n o s im b e c i l e s y m e c h a fa n e st e p la n .

A h o r a m e d ic en q ue a l o s s e se n ta y s i e t e y q u e no l e s

p r o t e s t e m o s q u e l a s A r c a s h a y q u e I I e n a r .

j j o d e r, p o s e n t r e l a artrosis q u e t e n go ,

l a s v e s ic a le s crusas, l o s k ilo s q u e ya m e s o b r a n

Y l a v e j i g a e s c o lg a ja ,

Me p a i s e a m i q u e c u a n d o m e d e je n ju b il a r m e

en v e z d e i rme d e v ia je

en e l b a ln e a r i o d e A r c h e n a m e sentare a r e p o s a r ,

c a g a n d o m e en to e l g ob ie r n o q ue no h a s a b i o g o b e r n a r .

A n o 2 01 0 e l a pa go n a na lo g i c o ,v a ya f o rtu na q ue h an h ec h o to l a s t ie n d a s

q ue v e n d i a n e l f a m o s o te d e t e .

C o l a s h a b f a n e l e l t e n 2 1 p a q u e R am o n e x p l i c a r a

c om o f u n c io n a l a c o s a ,

y c o la s h a b ia n en e l p a se o pa q u e

a l o s a b u e li c o s l a g e n e r a l id a d se l o s d ie r a .

V a n a v e n ir e s t a ta r d e a p o n e r m e e l a p a r a t o ) e d e c f a la

p e t r o l a a m i m a d r e a ca l a R o ja ,

p o r q u e com o no m e i n s t a l e n a l a t e le e l t e d e te m e q u e d a r e

s i n v e r e l p l e n o d e m i p u e b l o y e l d e ba te en s a l v a m e .

U n a v e z m a s l o s d ep o r t i s t a s d e e s t e p u e b lo

h an d em o st r a do c o n c r e c e s

q ue h ay u na b ue n a c a n t e r a d e b ue n o s p ro fe si o na le s.

C a m p eo ne s d e E sp an a h an s i d o j u ga nd o a l v o l e i b o l ,

e l a lc a l d e r ec ib io a l e q u ip o d e p o r ti s ta

para d a r l e s un g r a n a b ra z o y u n a m e r ec id a ovac ion .

A to d o e l e q u i p o h a y q u e d a r / e s l a e n h o r a b u e n a

p o r su g ra n l a b o r pero p e r m i t a n m e

h u m i l d e m e n t e f e li c it a r a t ra ve s d e e st a s l e tr ic a s

a m i s ob r i n o P a b lo , m a n d a n d o l e un f u e rt e b e so

y q u e siga c o n a h i n co s u s p a s o s en e l d e p o rte .

E I p u e b l o e st e e ii o , a p e s a r d e l a g ra n c ri s i s ,

n i un m o m e n t o se h a p a ra o ,

se h a n h ec ho r e m o d e l a c i o n e s, a lg u n a s de l a s c u a le s d ir e ,

pa no p a s a r d e s a p e rc ib i d a s.

5e h a a rr e g la o e l t e a t r o c o r t e s, q u e 1 0 p e d i a a g ri to s ,

y c on a le g r e c o lo r se h a p in ta do l a f a ch ad a .

E n e ll a t e r a l de l a i g le s ia y v i e n do se p o r l a carretera

po r f i n se h a c on st r u id o l a O f i c in a d e t u ri s m o t a n t a n v ec es

a n s i a d a , s i e nd o v is i t a d a e st a p o r l o s d e a q u f

y l o s q u e v i e n en d e a f u er a .

5e h a ra n r e m o d e la c io n e s en l a s c a ll e s a d y a ce n te s

a l a y u n ta m i e n to y a l r e d e d o r e s

y se a rr e g la ra e l p a s e o , p a d a r l e u na n ue v a im a ge n

5e n o m b ra h ij o p r e d il e c to a D o n V i c to ~

j u e z de p a z d u ra n te aries,

se i n a u g u ra n l a s i n s ta la c io n e s de l o s d is m in u id o s f r si c o s

q u e ya se estan r e c r e a n d o en s u s n u e vo s s a lo n e s y

p e g a n d o s e b u e n o s b a n o s en s u i n m e n s a p is c i n a ,

y ya no sigo e n u m e r a n d o p o r q u e a l g o t e n d r e q u e d e j a r

en e l t i n te ro p a r a e l a n o v en id e r o

y h ay q ue i r t e r m i n an do e l b an do .

5 i y a n o s q ue d ab an p oc a s p la n t a s en e l p u e b lo

c o n l a p la ga d el p ic u do rojo q u e a fe c t a a l a s p a lm e r a s

m e v e o en l a p e r g o l a c om p ra n d o g e r a n i o s

en m a c e ta s d e p la st i c o p a r a a d o rn a r l a s a ce ra s.

D e t o d a s f o rm a s v am o s a v e r l e e ll a d o b u e no ,

q u e n o s a h o rr a m o s en a g u a y n o s d u r a n to d o e l a n o ,

y a si e v i ta re m o s q ue l o s p er r o s n o s l e v a n t e n l a p a t a

y m e e n p o r l a s e s q u i n a s , q u e c u a n d o se a c e r q u e n a l a f l o r

ya I e e c h a re yo e l espray a n t i c a n i n o .

5i n o t e n ia m os b a s t a n t e c o n l a s u b i d a d e l a l u z,

l a s u b i d a d e l a s a g u a s , l o s p ro du c t o s de corner;

l o s p ro d u st o r d e l im p ia ~ e l c o l e de l o s g a s a le s



lie -ei 'e; )el s e m e n t e r i o , el a r r eg lo d e l a s c a l l e s

i ",_,Dca el a lc o h o l, l a s t a s a s m u n ic ip a le s ,

r-..C ~ c o n t r i b u c i 6 n , la r e n ta q u e n o d eg ra va ,

: : = " : : :d e la b o d a y t a m b ie n d e la c om u n i o n ,

: : : = + a ya e s t r e s d e p a g am e n t o s .

. . 1 . r = - : : = -::5 5 b e n el i v a ,

l i I f : " ' = ' 5::'-' 1 8 p o r c i e n to , n o s d ic e el g o b i e r n o ,

II ' . : : . . . . = ::; .=c'11 s a p r e t a n d o el c i n tu ro n q u e E s p a n a

'E::;::" ..= = c ~ - e n d o b ie n .

::.~:9- ; a d i a d i g o y o , q u e com o m e s ig a a p r e t an d o

i j ,;;: :0_::: 3 c h i f e r en e s b e l t e s va a t e n e r comoas 'on .

~..c ~ - = : = ' : : 5 a n p a s a d o d e s d e q u e se f u n d o la p e n a,

" ' : l i ! I : . : ,E ': :; -o s c u an do s a li o p o r p rim e r a v e z

a l i i .~=:?' - e · a n o .

a m : j I = . 3 : . . . ,e.' alegrfas p o r t o do s c o m pa rt i d a s

Ii --:4 ' 5..:=_" d o la p e n a

~ ;;:::::::SF 1 0 q u e es h o y d ia l

, < = : : = - . : : - : ; _ . c i o ny u n a g ra n fa m i l i a .

~ 1 1 J : J t a : " " -= ra p a s a do p or e l l a , unos se h a n m a rc h a d o

.:::!!!'~' ~ sen e l l a .

IIII! ~ii!f"- = = - - : e s d e q u e se i n a u g u r e la f e r i a l a p e na

I JlliiDiE _- p a c o m e n z a r su f a e n a .

.c ~'2 5 j 6venes , d a n i , j u li a n y j u a n carlos

_ m a s g o r d o

a - a q u e f u er z a , v o y v i e n d o l I e g ar

' e z e a s em b r a r la h u er ta .

I l i l t ~ -5 : :a-.; 0 Ie dam os un r e s p i r o

as a u n q u e n se a d an do u n g ri t o .

e r a q u e c a m b i a la b a t a b la n ca

o n su v iv a S a n R o qu eo s a su m u j e r ,

o l a s h e m o r r o i d e s, en s i l e n c i o .

q u e n un ca d eb e r fa n p e r d er s e .A n u e st r o s v e ci n o s d e a rr ib a C o n c h i t a y V i c e n t e

y a su m a ri d o , q u e n o s s o po rt a n e l l a f e r ia

c o n s u f r id a p a c i e n c ia .

G r a c ia s d e co razon a to d o s , y s e g u i r

a n im a do s e n la p e n a y p a r t i c ip a n do d e e ll a .

C u a n ta a g u a n o s c a y o e n A lm o r a d i h a c e u n o s meses ,

q u e c a s i n o s v a m o s d e c r u c e r o c o n el t a x i d e l s a n d a li o .

A lg u n o s c on ce j a le s t u v i e ro n q u e a rr e m an g a rs e

y t i r a r el a gu a a fu er a , q ue c a yo e n e l c o n s i s t o r io ,

y a yu da r e n lo s q u e h ac e r e s d e a rr e g la r

in s t a la c i o n e s p o r s i h a b ra la i n u n d a c i 6 n .

H a s t a el p an t a n o d e la p e d r e r a se h a l I e n ad o

h a s t a su t o t a l y a ho ra l o s d e l tras vas e n os d i c e n

q u e n o n o s q u e j e m o s q u e ya t e n em o s e l a g u a

pa l I e n a r to l o s m e d i er o s .

Y a l e s v a l e a t o a esa g en te , q u e el c a s o es

b u s c a r s e es cu sar p a n o l I e g a r al e n t i e n d e .

Y o ya v o y a t e r m in a r q ue v e o a l g u n as caras

como q u e me q u i e re n m a ta r ,

Y a l o s e , q ue se h a ce t a rd e y l a s t ri p a s

ya n o s c r u je n s i n o Ie e ch a m o s f i a m b re ,

B u e n a s n o ch e s a to d o s , y s i I e q u e d a n

g a n i c a s al a n o q u e v i e n e n o s vemos .

Q u e pas e n f e l i c e s f i e s t a s , q u e n o l e s m a te la p e n a l

y d i s f r u t e n a r a b i a r

Q u e el r e s to d e t o d o el ario si h ay q u e l I o ra r se h a r a .

V IV A N L A S F IE S T A S D E L P U E B L OV IV A N L O S S A N T IC O S D E L A P IE D R A

V IV A L A P E N A H U E R T A N A

V IV A A LM O R A D I Y C O M O N O V IV A E S P A N A .

J U A N A M A R T IN E Z L O R E N Z O



P e n a U u e r t a n a " l o s S a n t i t o s d e l a P i e d r a "1 5 ° A n iv e rs a r i o B a n d o d e l a H u e r t a

Un afio mas nos dirigimos

a todos los habitantes del

pueblo para desearles que

vivan una Felices Fiestas y como

no, tarnbien para animarles a

seguir manteniendo nuestras rakes

huertanas.

Para la Asociacion ha side un

afio Ilene de orgullo por haber

conmemorado la celebracion de

nuestro 150

Aniversario, en el cualhemos podido disfrutar de multitud

de actos durante el afio,

Ahora estamos en disposicion

de celebrar el 150 Aniversario del

Bando de la Huerta. Ya en nuestros

comienzos recuperabarnos un

Bando de la Huerta, de una

extraordinaria persona de nuestro

pueblo, que en el recuerdo de

todos nosotros se mantiene, como

fue D. Manuel Andreu, que realize

un autentico Bando en Panocho.

Mas tarde durante un gran periodo

de tiempo 1 0 escribio D. Manuel

Rodriguez "EI Terraplen", el que

durante muchos arios junto con su

cornpafiero de batallas D Francisco

Lopez" EI Sinculo", redactaron y

mantuvieron el Bando en Almoradl.

Y actualmente un Bando que

viene a continuar 1 0 que aquellas

personas quisieron obsequiar al

pueblo y no es otro, que el de

nuestra maravillosa cornpafiera

huertana Juana Martinez Lorenzo.

Tarnbien recordar y agradecer la

gran labor que han desernpefiados

los lectores del Bando de la Huerta,

Dna Rosario Sala, D. Jose Carlos

Barbera, D. Francisco J. Garcia yla ultima compafiera Dna. Juana

que durante muchoI. Martinez

L.



V e i n t i s i e t e a D O S d e s p n e s d e l

p r i m e r B a n d o d e . 1 8 H u e r t a

I

J

Soy Alcalde d'esta giierta

y vengo a dar el toston

e las chorras que digo yo

qu'es el bando de la giierta

Criticar no es d'insolentes

si es un poquico na mas

por qu'el bando son tostas

pa que no s-en [ae la gente

y, alluego, a comentar,

de [estejos,

En la[eria habra este ogano

munchos y variosjestejos,

pa secos, gordos y grandes

pa chicos, aolescentes y oieios

Habra vaca, con giienos cuernos

avispa y muy resabia

pa tios con giienos... rinones

que 1a quieran torerar

sus advierto a los toreros

si se metais a lidiar

que cuidiao con los pitones

no su jaya ha's pachurrar

las [olsas de los bor/ones

Tamien habra una cherrica

pa tuicos los zagalones

qu'es una polvorica

y tie corticos los pitones

ciudasus de la chorrico

y las [olsicas e los cheroles

y, ahora, voy al politiqueo

iHay Felipe de mi vida,

en que lio Casmetio

por aquello que no digan

te juiste a estaos unios

a darte el morro con Rigan ...

y d'este morreo se nota

ca Rigan Ieprometias

que no saldrias de la Dtan

cuando tu cascabas

si presidente te hacian

de la Dtan nus sacabas

y entuabia estas en la Dtan

Senor Boyer, por javor,

que nos esta matando

al obrero y al patrony nos oste dejando

como el gallo de moron

sin plumas y cacareando

limpios y sin un boton

L'acienda si viene otra inspeccion

nos ja oste a dejar en bragas

y nos [amos a cagar... en to

y nos iremos con Fraga

que pue que sea el Reentor

Pos Fraga sereno y ujano

tranquilo esperas eljoturo

pos cre que 1 0 tie en la mano

por esto, lucha el tio tan duro

qu'es mas duro qu'el Alcoyano

y vamos a tocar las layesqu'estos senores han encretao

porque vamos eljollon que s'a liao

con la cuestion de la borto

tuicas las mujeres hacen

su virsion particular

y se ajuntan en patulea

las que hacen a Javor d'el estan

y hasta la agiiela y la sueqro

por si quean prenas

tamien se unen a la juerga

por si tiene que bortar

y sigo con el pulitiqueo

que la pulitica es mierda

ca qui no s'entiende nadie

ni en dingun lao d'esta tierra

ni con el Chernenco ni Rigan

ni con la Tacher ni el Guerra

iPOr que hay cosas piores

que la pilitica mesma?

na: que no s'entienden dinguno

ni d'adentro ni d'ajuera

y siempre estan trampuchaos

sin aclararse siquiera

y me da miedo pensar

si la milocha s'enrea

y la juerza nuclear

nus trae la remataera

ya nadie pudia contar

10 que pasara en la tierra

si s'enjurruchara alguno

y qusia empezar la guerra

la guerra llama el botonhabria que atarlo a una estaca

y darle un buen jamanzon

pa qu'escarmienten y apriendan

que las piedras son las armas

que tenian adan y eva

Tanta propaganda y miera

y misieles y cuetes

qu'a nusotros nos arrendrari

pa acobardarnos a tos

en tuica la tierra entera

y tenemos apabullaos

como si juernos borregas

a estos tios hay que cogerlos

meternlos en una cochinera

y echarles de comeruna mierda punetera

iPor que to ese dineral

que se gastan las potencias

porque se quieren armar

no selo.dan por conciencia

a las naciones atrasas

que de to .- tienen carencias

y se muren a parvas

sin darle a naide verguenza? .

Mas valdria aprender a dar

a esta vendecia tierra

el amor concordia y paz

que Dios nos lego en la tierra

Yaqui termino el pregon

que muncha no tienesi alguno 10 hace mejor

que 10 haga el ano que viene

He dicho.-

Antonio Parres



P e n a H u e r t a n o .N u e s t r a h n e r l aa l i n a l e s d e l

s l e l G X •



la B i c i c l e t a

QUisiera hablar de la bici-cleta, pero no se que de-

cir,y es que todo el mun-

do sabe como es una bicicleta. En

mi casa, y en casi todas las casas

solia haber una bicicleta para to-

dos, que aunque vieja, como se

cuidaba, siempre estaba en buen

usc, mas adelante cuando los her-

manes mayores empezaban a tra-

bajar, y a ganar un poco de dinero,

entonces, sise podia se Ie compra-

ba una, su precio oscilaba sobre

las seiscientas pts.(poco mas de

tres euros) pero siempre se paga-

ba a plazos y hay que ver como se

lucian 0 luciarnos con nuestra bici-

cleta nueva, no asi la mujer, pues

hubo tiempos no tan lejanos, en el

que no era bien visto que una chi-

ca montara en bicicleta.

En los dias laborables se usaba

para ir al trabajo, mayormente si

ibas a la huerta de los pueblos

vecinos, a dos, tres, 0 mas Kms.,

tambien se veia por los caminos

bicicletas cargadas de hierba para

los animales que se criaban en las

casas, alfalfa, fenas, etc, y es que

todos Ie sacaban provecho a este

vehiculo, y no quiero olvidarme

de los "pescateros" de la zona,

C1ueen oidc.\eta no':. t~a\an de':.de

Torrevieja 0 Santapola el pescado

fresco que por caminos y veredas

iban repartiendo entre sus

clientas. Los dias festivos se veian

muchas bicicletas general mente

para ir al cine, los chicos salian a

los pueblos vecinos para ver de

echarse novia, la mayoria de las

veces, podian verse dos en una

misma bici. Esto conllevaba un

lugar donde guardar las bicicletas,

para esto en todos los pueblos

solia haber un garaje don de poder

hacerlo, en Almoradi estaba el tio

Pepe que tenia su garaje detrasde la Iglesia. Cuando lIegaba

una fiesta, por ejemplo la feria

de Almoradi, santa Agueda en

Catral, etc. el taller se quedaba

pequefio, entonces el mismo

garajista, junto con alqun otro,

solian coger un bancal 0 un sola

cercano a la feria, 1 0 cercabacon unos palos y unas cuerdas

alii metian y guardaban todas

bicicletas que iban acudiendo a

fiesta.



E n lo s d ia s labo rable s se u saba

p ara i r al trabajo , m ay o rm e n te s i

ibas a la hu e r ta d e lo s p u eblo s

v e c in o s , a d o s , t re s , 0 m as Km s.,

ta rn b ie n se v e fa p o r lo s c am in o s

bic ic le tas c arg ad as d e h ie rba p ara

lo s an im ale s qu e se c r iaban en las

c asas , alf alfa , fe n as , e tc , y e s qu e

to d o s Ie sac aban p ro v e cho a e s te

v ehfc u lo , y n o qu ie ro o lv id arm e

d e lo s "p e sc a te ro s " d e la z o n a,

qu e e n bic ic le ta n o s t raf an d e sd e

Tor r ev i e ja 0 S an tap ola e lp esc ad o

fre sc o qu e p o r c am in o s y v e re d as

iban re p a r tie n d o e n tre su s

d ie n ta s . Lo s d fas fe s tiv o s se v e fan

m uc has b ic ic le tas g en eralm en te

p ara ir al c in e , lo s chic o s salian a

lo s p u eblo s v e c in o s p ara v e r d e

e c hars e n o v ia , la m ay o rfa d e las

v e c e s , p o d ian v e rse d o s e n u n am ism a bic i. E s to c o n lle v aba u n

lu gar d on de g uard ar las bic ic le tas ,

ta B i £ i £ l e t a

QUis ie ra habla r d e la bic i-c le ta , p e ro n o se qu e d e -

c ir , y e s qu e to d o e l m un -

d o sabe com o e s u n a bic ic le ta , E n

m i c asa , y e n c as i to d as las c asas

s o lia habe r u n a bic ic le ta p ara to -

d o s , qu e au n qu e v ie ja , c om o se

c u id aba , s iem pre e s taba en bu en

u so , m as ad e lan te c u an d o lo s he r-

m an e s m ay o re s em pe z aban a tra -

baja r , y a g an a r u n p o co d e d in e ro ,

e n to n c e s , s i s e p o d ia s e Ie c om pra-

ba u n a, s u p re c io o sc ilaba so bre

las se is c ie n tas p ts .(p o c o m as d e

tr e s e u ro s ) p e ro s iem pre se p ag a-

ba a p laz o s y hay qu e v e r c om o se

luc i an 0 lu ciam o s c o n n u es tr a bic i-

c le ta n u ev a, n o as i la m uje r , p u e s

hu bo t iem po s n o tan le jan o s , e n e l

qu e n o e ra b ie n v is to qu e u n a chi-

c a m o ntara e n bic ic le ta .

p ara e s to e n to d o s lo s p u eblo s

so lia habe r u n g a raje d o n d e p o d e r

hac e r lo , e n A lm orad f e s taba e l tio

P ep e qu e te n ia su g a raje d e t ras

d e la Ig le s ia . C u an d o I le g aba

u n a f ie s ta , p o r e jem p lo la fe r ia

d e A lm o rad f , san ta Ag u ed a en

C atral, e tc . e l ta lle r s e qu e d aba

p equ e f io , e n to n c e s e l m ism o

g ara jis ta , ju n to c o n a lqtm o tro ,

so lfan c o g e r u n ban c al 0 u n so lar

c e rc an o a la fe r ia , 1 0 ce r caban

co n u n o s p alo s y u n as c u e rd as y

al! i m etfan y g u ard aban to d as las

bic ic le tas qu e iban acu d ie n d o a la

f i e s t a .



estes. un permiso de

........_::-...1••'J, esto era una chapa

ar u ovalada de unos 4

en sitio visible, ya se

_:::JI~-r-;:,:nI,.::I la guardia civil de que

~r- bicicletas IIevaran su

IIevaba consigo

, as, bien en el camino

"restreqon" en las

lasacequias 0azarbes

siguiente rernojon.

'e pre habia alquna

seis. Naturalmente dada la altura

de la bicicleta, (solo habia un

modelo) un nino con seis afios no

IIegaba con los pies a los pedales,

entonces se tenia que recurrir a

montar por debajo del cuadro; si

quisiera aclarar por escrito, que

es "por debajo del c~adro" creoque me veria en un compromise,

aunque las personas mayores, con

una bicicleta en la mano, 5 1 que

podrian explicarlo a sus hijos y a

sus nietos, por ultimo, sobre este

aprendizaje, yo diria que como

habilidad y equilibrio, hoy para

los peques podria ser un nurnero

mas de circo. Aunque como reza

el dicho. "Esto es como montar en

bicicleta, una vez que se aprende

ya no se olvida". Y aSIes.

Una vez terminado este articulo,

no estoy segura si se ha descrito;

como es una bicicleta, de que

se compone, su utilidad, etc. 0

si se ha hablado de una epoca

de las gentes de esta coma rca,

sea de una manera 0 de la otra,

podemos afirmar que la bicicleta

estaba al l i ,

Heredades, julio de 2011.

Manuel Ramirez



estos, un permiso de

- : ; ; ; . . . . . . . " , ' , I esto era una chapa

u ovalada de unos 4

::;::-:s. ue habia que sacar en

:fL,_elI iento todos losarios

en sitio visible, ya se

_=--::nt;;:l" la guardia civil de que

as bicicletas IIevaran su

IIevaba consigo

• as, bien en el camino

"restreqon" en las

lasacequias 0 azarbes

siguiente rernojon,

pre habia alguna

or para sacarnos, y es

rendizaje se realizaba

ocos afios, cinco 0

seis. Naturalmente dada la altura

de la bicicleta, (s610 habia un

modelo) un nifio con seis afios no

IIegaba con los pies a los pedales,

entonces se tenia que recurrir a

montar por debajo del cuadro; si

quisiera aclarar por ~scrito, que

es "por debajo del cuadro" creoque me veria en un compromiso,

aunque las personas mayores, con

una bicicleta en la mano, si que

podrian explicarlo a sus hijos y a

sus nietos, por ultimo, sobre este

aprendizaje, yo diria que como

habilidad y equilibrio, hoy para

los peques podria ser un numero

mas de circo. Aunque como reza

el dicho. IIEsto es como montar en

..

bicicleta, una vez que se aprende

ya no se olvida". Y asi es.

Una vez terminado este articulo,

no estoy segura si se ha descrito;

como es una bicicleta, de que

se compone, su utilidad, etc. 0

si se ha hablado de una epoca

de las gentes de esta comarca,

sea de una manera 0 de la otra,

podemos afirmar que la bicicleta

estaba alii.

Heredades, julio de 2011.

Manuel Ramirez



E I o r i g e n d e l a M u s i £ a e n A lm o r a d i

8.000 el dia que empieze a

colocarlo en la Iglesia.

10.000 cuando este totalmente

colocado y recibido por "persona

inteligente ".

6.000 a finales de diciembre del

mismo ana 1865, y los restantes

hasta el total de 40.000 reales el

mismo dia del siguiente afio.

Losorfgenes de la musics en nuestra localidad van ligados al nacimiento del propio pueblo.

Ya en 1626 se tiene certezade la existencia de un Organo en nuestra Iglesia, el cual fue reemplazado

en 1779 por uno construido por Matfas Salanova y que, en contra de 1 0 que se pensaba, qued6

total mente destruido por el terremoto.

Sin embargo, tras la finalizaci6n de la nueva Iglesia, en 1861, vuelve a encargarse un nuevo Organo para

"esplendor del Templo y culto divino" por parte del Ayuntamiento y "mayores contribuyentes" de la

localidad, siendo el que actualmente se conserva en la Iglesia.

E I maestro organero de Valencia, Miguel de Alcarria, fue el encargado de su construcci6n, y este se finaliz6

en 1865, por la cantidad de 40.000 Reales de Vell6n, constando de cincuenta y un registros.

Muchos de los apellidos que

aparecen en lafirma de aprobaci6n

de su compra tambien formarfan

parte, afios despues, de nuestra

Uni6n Musical: Juan Girona,

Placido Andreu, Vicente Grech ...

Estas fueron las condiciones de

pago estipuladas el 19 de febrero

de 1864 por la compra del nuevo

instrumento entre el factor de

6rganos, Miguel de Alcarria y

nuestro Ayuntamiento:

10.000 reales a la firma de la

contrata.

Izquierda:

"Carta de pago del ultimo plazo de la

adquisici6n del Organo que se tiene

contratado y se haifa colocado en la Iglesia

Parroquial de esta villa para esplendor

del Templo y Culto Divino, aprobadopor el Ayuntamiento y dup/o de mayores

contribuyentes en 17 de febrero de 1864".

Firmado por el Alcalde el 10 de marzo de

1868



os una idea del valor de aquella compra, el sueldo anual

ionarios municipales estaba en 1500 reales anuales (esto

::::IClI'''3c.3 el sereno 0 el portero), y los sueldos mas elevados en 3000

del medico titular 0 el maestro de escuela).

ue surgieran las primeras bandas de musica de caracter

,esdecir, como las conocemos actualmente, existian conjuntos

unicipales y principalmente, eclesiasticos.

enos grupos de musics ya acornpariaban en el siglo XVII a la

'e uestra Senora del Rosario por las calles de nuestro pueblo

s de madrugada para cantar la aurora, y en diferentes

oes religiosas.

_"...,._.".<o de las fiestas celebradas en el Convento de San Francisco

r la bendicion de su Iglesia, en 1748, se celebre una

esion por las principales calles, acornpafiada del cornpas

III: "'.Si:rr'"':JS i n s t r u m e n t o s y s ua ve s v o c es ".

.e 1790 el Ayuntamiento paga por " Ia c on tr a ta ci6n p or

r o c la m a c i6n d e l R ey C a r lo s IV " a don Josef Mofiino 50

a del Reino".

o es hasta mediados del XIX cuando aparece por primera

_ - = . _ _ encia clara a la existencia de una "banda de musics en la

e febrero de 1852, y con motivo de las Fiestas Reales,

_ - itu al entonces, por el feliz alumbramiento de la Reina

I : : : . _ _ e loa la Princesa de Asturias Isabel de Borbon , conocida

eta", el director de la musical Vicente Grech, recibia del

Ayuntamiento 690 reales de vellon

por los tres dias festivos. Aquel

mismo afio. la banda escontratada

adernas para las festividades del

Corpus y San Andres.

Ni siquiera existia alumbrado

publico, los primeros faroles de

aceite se instalaron en 1854,

por 1 0 que la banda tenia que

desfilar con antorchas, a la vez

que se iluminaba con elias la Casa

Consistorial e Iglesia.

Sin duda, los aires de modernidad

de la epoca, trajeron a toda la .

coma rca la creacion de estas

bandas, que comenzaron usando

los uniformes e instrumentales de

las bandas militares.

En el caso de Catral se constituyo

el primer conjunto musical estable

de viento y percusion alrededor

de 1850, es decir, por la misma

fecha de la de Almoradf, yestaba

formada por unas 20 personas.

Por cierto, que esta banda ya

fue contratada por nuestro

Ayuntamiento para la festividad

de San Andres de 1860. Por ello

se pagaron 40 reales de vellon

" pa ra I Ie va r y t r a e r en d os c er r o s

a lo s musicos d e l v e c in o p u e b lo

d e C a tr a l" .

"Como director de la mus r c a de esta

viI/a, he recibido del deposita rio de este

Ayuntamiento por mano del Sitidico del

mismo la cantidad de 690 reales de vel/on

por la asistencia que hizo este, no solo

en los tres dias de las Fiestas Reales, sino

que tambien en los bandos publieas con

presencia del Ayuntamiento y personas mas

notables, al rectouseiee faustas noticias del

nacimiento de la princesa de Asturias y feliz

restablecimiento de la herida causada en la

realpersona de S.M. y tadeum cantado".

Almoradf 2 de mayo de 1852.

Vicente Grech



Nuestra banda seguirfa siendo contratada a 1 0 largo de todo el siglopara las funciones religiosas de la localidad, ya partir de1870, tarnbien

para las primeras Ferias.

En la funcion del Corpus de 1865 se Ie pagaron al director, Miguel

Cartagena, ciento cinco reales de vellon "como qratificacion para

distribuir entre los musicos a mi cargo".

Lo mismo ocurrio en octubre de 1880. Con motivo del nacimiento

de la princesa Marfa de las Mercedes de Borbon, hija de Alfonso

XII, Almoradf celebre solemnes fiestas en las que la banda, dirigida

entonces por Ricardo Alarcon, cobro 150 pesetas "por acornpafiar la

publicacion del banda de los tres dias y por la salida a misa".

En 1896, y con motivo de las fiestas celebradas en honor del Nino

Jesus, la banda actua en nuestra localidad, en la que parece ser, una de

sus ultirnas apariciones. A partir de entonces, ya no vuelve a contratarse

la banda, ni siquiera para los dias de Feria.

En 1902 escontratada la de Albatera y la del Regimiento de Guadalajara,

las mismas que actuarfan al afio siguiente.

En las fiestas de 1904 es la banda de Ingenieros de Cox la que se

contrata.

Ahora sabemos que la causa fue su disolucion, ya que en 1903 se

publica en "EI Liberal" de Murcia, 1 0 siguiente: "Poseer una banda de

rnusica era la aspiracion del pueblo, y queda satisfecha con creces,

pues en vez de una, son dos las que surgen de improviso y al mismo

tiempo. A varios rnusicos de la disuelta banda se Ie han unido otros

f t ? e f A t > c ~ 0 - ( )

£;;~,~ //vc.v~"",,~!h ~~/~

Recibo del deposita rio del Ayuntamiento

por importe de 105 reales de vel16n y

firmado por el director de la banda de

rnusica, don Miguel Cartagena, como

gratificaci6n recibida para distribuir

entre los musicos por acornpafiar laprocesi6n hecha en la festividad del

I Santisimo Corpus.

~ J ~"m'dO el 15 de junio de 1865

elementos nuevos y se preparana hacer en breve su debut.

Por otro lado, el joven profesor Vi-

cente Mfller ha abierto una acade-

mia de solfeo, preparando a gran

nurnero de nifios para la organiza-

cion de una completa banda."

"La Infantil", compuesta princi-

palmente de nifios, se constituyo

en 1904, y comienzan a aparecer

referencias en la prensa de sus ac-tuaciones al ana siguiente.

Concretamente, con motivo de

las fiestas de Nuestra Senora

del Rosario en Las Heredades,

la banda recibio "tributados

aplausos" por la actuacion de los

"pequefios profesores".

Aquel mismo afio, 1905, son

contratadas para nuestra Feria,

por primera vez, las dos bandas,

"La Infantil", dirigida por don

Vicente Miller, y "La Primitiva",

dirigida por don Francisco

Velasco.



V i-

de -

ran

i za -

nCI-

; a c -

~Voz de Alicante" 3 de junio de 1905.

rimeras actuaciones musicales de "La Infantil" tras su fundacion.

v en d rfan lo s in te n to s

p a r las e n u n a s6 1 a, y

e l 6 d e e n e ro d e 1928

d e la in s ti tu c i6 n m as

""'11'::1,-=:"",10, a rraig ad a, y s in d ud a ,

p ro y e c c i6 n d e fu tu ro

p u e blo : La S o c ie d ad

'cal.liva",

Jo se An to n io Lato rre

' I . - - ~ ~ ~ ~ - ~ - ~ - ~ - . - , , - - . , . . . . ,:. ba P r D v i n c i a:ROJ.A.LES2.-Ay.er tarde los

I

vecinos.del l 1 > a t r i o de Heredades eelebra-ron .la acostumbrada f iesta anua], en ho-

, 001' de Nuestra Sel 'iorn del Rosario.

Oeneste motive tuvimos el g\.l$tode

fair a 130banda de musica de

1 ; «L Il I n C an t il, . e omp u e s ta p[l.nclpa.ll~c:ntlel

Id e n id o s y d i l'i g id l 1 p o r D. Vicente

prefesor de grandes coueclniientost .

. e a le s . La banda c o n sta d e 5& .

I in lr llm clIllll m l r edo flU!:!...,)

If;iI)I'i!;I\1\ ul1reditJltillK.

, Se I,; Ii'lbulnmn nl l l rec i i Jp$

I 1 1 1 I I : , I " n o 1 r 1 01 f J l\b li cn nlJilfuelltt•til!IflsJ)(J(lu(!tlQS .,, tun C:itllc liuSOll COulO. 1 I i \ i ! ' - ' : . ' l l t S b

I n pnller la lmlld;\ entr<:: provincin.

•rico Oriolano" de Jose Montesinos; "Cataloqacion y estudio de losOrganosde [aprovinciade Alicante"

Algunos de los componentes de la recien creada Union Musical fotografiados de manera

informal en 1930 (aproximado) con el f lamante uniforme de verano,

Entre otros; encontramos a Mariano Perez Andreu, Antonio Pastor, Manuel Penalva Quiles,

Joaquin Girona Carrascosa, Antonio, Joaquin y Jose Gutierrez Monge, Miguel Garcia Gea,

Jose Rebollo, Manuel Canales, Jose Ma Grech Mellado, Manuel Berna Garcia, Manuel

Lopez Lopez ....

- Virgen del Rosario" de Luis Martinez Rufete; "Los origenes__e la banda Laconstancia de Catral"

m N°4.

e la Union Musical" Luis Martinez Rufete y MaTeresaPertusa; Hemerotec.ade Prensadel Archivo

r y especialmente, los documentos ineditos que aporto estan obtenidos de los Presupuestos

.0de [ a Diputacion de Alicante.



N u e s t r o P a t r im o n i o R e li g io s o ( I I P a r t e )

5iguiendo con el patrimonio

de nuestra querida parroquia

y continuando con el articulo

del afio pasado, nos centraremos

concretamente en el afio 1941.

E I principal objetivo del parroco

de entonces D. Manuel Serna y

del recordado vicario D. Francisco

Bernicola (Verdadero artifice

de la reconstruccion), fue la

construccion del retablo del Altar

Mayor para poder celebrar loscultos con dignidad. Se pusieron

manos a la obra y con la gran

ayuda de la recien reconstruida

archicofradia de Ntra Senora del

Perpetuo Socorro, encargaron al

maestro escayolista Ramon Ripoll,

con taller en la calle San Francisco

Campana rio 1941.

de Alicante, la construccion

de la parte central del retablo,

siendo bendecido por D. Joaquin

Espinosa el 30 de julio, festividad

de los santicos de la piedra.

Simulaci6n del Altar Mayor en 1941.

Tarnbien fue un afio importante para nuestro patrimonio sonoro;

campanas. De las cuatro existentes hasta 1936, solamente se salvo la

"Anchea" que fue recuperada en 1939 en Huercal overa (Almeria). Las

otras tres se encargaron en 1941 en Atzeneta (Valencia), en la fundicion

"Hijos de Juan Bautista Rose". Los yugos de madera fueron realizados

en el taller de carpinteria de Jesus Mellado Andreu.



_p- e 1940 son tambien las

-=-'Iias, las que ayudan al

ecimiento de nuestro

7=-'1- I como la familia Quiles-

Dolores, Concepcion

que junto con la

conqreqacion

IJas de Marfa (que fue

1...:rcc;:; ental junto con la Ntra.

---~:o del Perpetuo Socorro)

al escultor valenciano

la aportacion

sera la familia

encarqo la imagen

orazon de Jesus

enciano Inocencio

- 'or el importe de

Boceto de la Inmaculada.

Boceto del Sagrado Corazon de Jesus.

feria fiestas almoradi 2011 de la 20 a 40

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