federação em ação jan/fev 2013

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NOVAS CDLS META DA FCDL-MG É CHEGAR A 300 MUNICÍPIOS DO ESTADO ATÉ 2014 SUSTENTABILIDADE TECNOLOGIA CONHEÇA O PROCESSO DE RECICLAGEM DO LIXO ELETRÔNICO VAREJO SE ADAPTA PARA VENDER PELO CELULAR em AÇÃO FEDERAÇÃO A revista do movimento lojista mineiro jan/fev 2013 nº35 ano 3

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A revista do movimento lojista mineiro - jan/fev2013 - nº35

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Page 1: Federação em Ação Jan/Fev 2013

NOVAS CDLSMetA DA FCDL-MG é CheGAr A 300 MuNiCípiOS DO eStADO Até 2014

SUSTENTABILIDADE TECNOLOGIACONHEÇA O PROCESSO DERECICLAGEM DO LIXO ELETRÔNICO

VAREjO SE ADAPTA PARA VENDER PELO CELULAR

emAÇÃOFEDERAÇÃOA revista do movimento lojista mineiro jan/fev 2013 nº35 ano 3

Page 2: Federação em Ação Jan/Fev 2013

Uma indústria competitiva, dinâmica e sUstentável. é para isso qUe a Fiemg trabalha há 80 anos.

há 80 anos um investimento da indústria.

A Fiemg comemora 80 anos de história e de grandes conquistas ao lado da indústria mineira. Uma instituição que trabalha pelo crescimento do setor incentivando a inovação e a competitividade, a responsabilidade ambiental e social. Porque, para a Fiemg, é assim que se constrói uma indústria forte. Uma indústria capaz de gerar mais riqueza, desenvolvimento e novas oportunidades para todos os mineiros.

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Uma indústria competitiva, dinâmica e sUstentável. é para isso qUe a Fiemg trabalha há 80 anos.

há 80 anos um investimento da indústria.

A Fiemg comemora 80 anos de história e de grandes conquistas ao lado da indústria mineira. Uma instituição que trabalha pelo crescimento do setor incentivando a inovação e a competitividade, a responsabilidade ambiental e social. Porque, para a Fiemg, é assim que se constrói uma indústria forte. Uma indústria capaz de gerar mais riqueza, desenvolvimento e novas oportunidades para todos os mineiros.

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3Federação em Ação – jan I fev de 2013

MeNSAGeM DO preSiDeNteAmigos do movimento lojista,

Iniciamos o ano com boas notícias para o movimen-to lojista mineiro e grandes projetos para as CDLs de todo o Estado. A começar pelos títulos de utilidade pública obtidos pela FCDL-MG: reconhecimento tanto pela Câmara Municipal de Belo Horizonte, quanto pela Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, de que a Federação é uma entidade que presta importan-tes serviços à sociedade.

Isso porque, desde a sua fundação, há 40 anos, a FCDL-MG preza pelo desenvolvimento das CDLs mi-neiras, sua razão de existir. Nessas quatro décadas de história, identificamos que fortalecimento e cres-cimento são termos que se projetam quase como pa-lavras sinônimas para o movimento lojista mineiro e expressam conceitos sempre ligados a um desenvol-vimento perene, baseado no equilíbrio das relações. Assim, para 2013 temos planos e metas ainda mais arrojados e efetivos no que diz respeito a atuação estratégica do varejo em Minas Gerais. Entendemos que este deve ser um movimento constante, cada vez mais atento às novidades e ferramentas que estão à nossa disposição, e, sobretudo, às necessidades e demandas de nossas Federadas, as principais baliza-doras de todas as nossas ações. Além das parcerias que continuam a ser estudadas e viabilizadas pela FCDL-MG, teremos os tradicionais eventos de capacitação e aperfeiçoamento profissio-nal. Entre os dias 21 e 23 de março, em Belo Horizon-te, será realizada a sexta edição do Encontro de Presi-dentes das CDLs Mineiras. Novidade no calandário de eventos do movimento lojista mineiro está o primeiro Seminário de Executivos das CDLs. A proposta desse encontro é promover o alinhamento e nivelamento de informações relacionadas às práticas de gestão e va-rejo em todo o Estado. A inauguração oficial da nova sede da Federação, também está agendada para mar-ço deste ano, mês em que a entidade completa, de

fato, seus 40 anos. Já no mês de maio esperamos os amigos do movimento lojista mineiro para mais uma edição da Convenção Estadual do Comércio Lojista e Encontro de Profissionais, eventos que se consagra-ram pela excelência na programação e, vem batendo, a cada ano, todos os recordes de público.

E muitas outras surpresas boas estão por vir. Nosso desejo é que 2013 seja um divisor de águas, um ano para ficar marcado na história do varejo mineiro.

Rogé

rio

Janu

josé César da CostaPresidente da FDCL-MG

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4Federação em Ação – jan I fev de 2013

DiretOriA 2011/2014PRESIDENTE JOSÉ CÉSAR DA COSTA 1° VICE-PRESIDENTEVANDIR DOMINGOS DA SILVA 1° VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIROMARCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA 2° VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIROFRANCISCO JOSÉ DE MELO VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO ZONA DA MATAANTÔNIO CHALA SADEVICE-PRESIDENTE DA REGIÃO TRIÂNGULOCELSO VILELA GUIMARÃES VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO RIO DOCEFLÁVIO GONÇALVES LEALVICE-PRESIDENTE DA REGIÃO CENTRO-OESTELUIZ VICENTE DA COSTAVICE-PRESIDENTE DA REGIÃO NOROESTEMARCOS ANTÔNIO LUIZ VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO SULNILSON ANDRADEVICE-PRESIDENTE DO ALTO PARANAÍBAPEDRO PAULO FONSECA DE FREITAS

VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO CENTRALROBERTO ALFEU PENA GOMES VICE-PRESIDENTE DAS REGIÕES jEQUITINHONHA E MUCURIROSILDA GONÇALVES SANTOS VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO NORTEWANDI MILTON RIBEIROCONSELHEIROS FISCAIS JOÃO BATISTA DE ASSIS PEREIRA JOSÉ DE OLIVEIRA BARBOZAMAURÍCIO HENRIQUE MARTINSVANESSA MARIA LOBATO MACIEL DIRETORIA ESPECIALDIRETOR DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONALFÚLVIO FERREIRADIRETORA DE MISSÕES INTERNACIONAIS DARLENE MARIA DE CARVALHO MOURADIRETOR DE EXPANSÃO DE CDLS JOSÉ ALVES DE AGUIARDIRETORA DO CONSELHO DO SEBRAE-MGMAURA DE FÁTIMA MENDONÇA SANTOSCOORDENADOR DAS CDLS jOVEM DE MINAS GERAISGEOVANNE GUALBERTO TELES

A revista ‘Federação em Ação’ é uma publicação da Federação das Câmaras de

Dirigentes Lojistas do Estado de Minas Gerais (FCDL-MG).

Av. Silviano Brandão, 25 - Sagrada Família - Belo Horizonte - Minas Gerais

CEP: 31030-525 - Fone: (31) 2532-3300 / Fax: (31) 2532-3328

Site: www.fcdlmg.com.br / E-mail: [email protected]

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5Federação em Ação – jan I fev de 2013

expeDieNteSupervisora de comunicação: Ana Paula Rodrigues - Publicitária: Luana Lorenzi jornalista responsável: Bárbara Campos - MT 17068/MG - Designer Gráfico: Léo Guimarães Impressão: Rona Editora / 1.300 exemplares

2013 mal começou e as notícias para o varejo em todo o Estado são as melhores: a folia do carnaval aqueceu as vendas no comércio e os empresários estão em festa com os bons resultados. Neste ano, a festividade foi responsável por um aumento de cerca de 10% su-perando as expectativas anteriores à data. Confira na matéria ‘Carnaval deixa lojistas otimistas’.

Outra boa notícia para o movimento lojista mineiro é a sexta edição do Encontro de Presidentes, que acontece entre os dias 21 e 23 de março, em Belo Horizonte. O evento, gratuito para presidentes e di-retores de CDLs mineiras, é uma excelente oportu-nidade para aqueles que buscam por espaços de aperfeiçoamento profissional. Com o tema “Gestão Integrada. Superando desafios, promovendo cresci-mento”, o encontro pretende ainda estreitar o re-lacionamento da Federação com os líderes lojistas. Confira na matéria a programação em detalhes, cur-rículo dos palestrantes que se apresentam nesse evento e um breve histórico das edições anteriores.

Novos formatos de lojas, mudança nos hábitos dos consumidores: comércio eletrônico brasileiro se adapta para vender via smartphones e tablets. Se-gundo projeções da Associação Brasileira de Comér-

cio Eletrônico (Abcomm) o total movimentado pelas compras feitas por meio de dispositivos móveis vai passar de R$ 2,4 bilhões em 2012 para R$ 9,8 bi-lhões em 2015, respondendo por 20% do comércio virtual. Confira na matéria.

Computadores empoeirando em sua empresa por falta de uso? Celulares antigos, TVs e outros apa-relhos eletrônicos pequenos foram substituídos e estão ‘encostados’? Então leia a matéria na edito-ria ‘Sustentabilidade’, saiba qual a melhor forma para descartar corretamente seu lixo eletrônico e entenda a importância desse descarte correto. Também nessa editoria, outra matéria com dicas interessantes para adoção de um ‘escritório ver-de’: modificações simples como a priorização da luz natural no ambiente de trabalho que podem auxiliar, inclusive, na diminuição dos gastos da empresa.

Movimento lojista jovem inicia 2013 com muita disposição, novos projetos e algumas diretorias também renovadas. A CDL Jovem de Conselheiro Lafaiete, por exemplo, tem novo presidente. Con-fira na matéria expectativas de Felipe Avelar para a sua gestão.

eDitOriAL

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6Federação em Ação – jan I fev de 2013

SuMÁriOeDiÇÃO 35 (jAN/FeV)

GerAL MOViMeNtO LOjiStA

eCONOMiA

Pág.8 - NRF 2013: Movimento lojista mineiro vai a NY em mais uma missão

Pág.12 - TECNOLOGIA:Entenda o que é o Omnichanel

Pág.13 - MOBILIDADE:Comércio se adapta para vender pelo celular

Pág.14 - CONSUMO:Classe C pagará mais por produtos diferenciados

16Pág.18 - REFLEXÃO:Frases de empresários bem sucedidos para inspirar

Pág.19 - EVENTOS:Vem aí mais um Seminário Nacional de SPCs

CNDLPág.20 - PESQUISA:Inadimplência abre o ano com alta

Pág.22 - RECONHECIMENTO:Movimento lojista prestigia josé Cesar da Costa

Pág.24 - ATUAÇÃO:FCDL-MG recebe títulos de utilidade pública

Pág.26 - VAREjO:Carnaval deixa lojistas otimistas

Pág.28 - CAPACITAÇÃO:Vem aí o 60 Encontro de Presidentes

Pág.31 - DIáLOGO:FCDL-MG inclui 10 Seminário de Executivos nocalendário de eventos do varejo mineiro

Pág.32 - MISS COMERCIáRIA:CDLs mineiras elegem suas representantes

Pág.35 - ANVISARestrição ao álcool líquido de maior pontecialinflamável já está em vigor

Pág.36 - CONTRIBUINTEFCDL-MG continua na luta pelos direitosdo movimento lojista

Pág.39 - CETIFICAÇÃO DIGITALSua empresa já utiliza essa ferramenta?

Pág.40 - COMEMORAÇÕESCDL Uberlândia completa 36 anos de lutas e conquistas

Pág.46 - EXPANSÃONúmero de Micro e Pequenas Empresas cresce em Minas

Pág.16 - EXPANSÃOPequenas e médias empresas serão o motor de 2013

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7Federação em Ação – jan I fev de 2013

42 FCDL-MG amplia a atuação do movimento lojista no estado e

cria mais 12 câmaras de dirigentes lojistas em diversas regiões mineiras

CDL jOVeM

CASOS De SuCeSSO

CDL eM FOCO

pArCeriAS FCDL-MG

FeDerAÇÃO eM AÇÃO

GirO peLAS CDLS

Pág.58 - INVISTA EM CONHECIMENTOConheça alguns palestrantes que integram onovo serviço da FCDL-MG, o CDL Ensino 48

Pág.50 - REPAGINADA ECOLÓGICAAções que contribuem para a diminuição de gastos

Pág.48 - LIXO ELETRÔNICOConheça o processo de reciclagem desse resíduo

Pág.68 - ATUAÇÃO:Ações das CDLs em todo o Estado de Minas Gerais

Pág.66 - ATUAÇÃOConfira as atividades da entidade em prol do varejo

Pág.52 - CDL APRENDIZFundação CDL Uberlândia capacita mais de 400 jovens

Pág.54 - CDL jANUáRIAQuase 20 anos de dedicação ao movimento lojista

Pág.56 - VOLUNTARIADOCDL jovem BH discute educação prática empreendedora

Pág.59 - CDL SAÚDEMais qualidade de vida para sua entidade,associados e colaboradores

Pág.62 - ASSESSORIA jURÍDICAPág.63 - CANAL jURÍDICOPág.64 - ASSESSORIA CONTáBILPág.65 - ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

ASSeSSOriAS

SuSteNtABiLiDADe

CApA

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8Federação em Ação – jan I fev de 2013

Movimento lojista brasileiro vai à cidade norte-americana em novamissão do varejo. Aperfeiçoamento profissional, atualização deconceitos e identificação de novas práticas relacionadas ao segmentoem todo o mundo foram alguns dos objetivos dessa viagem.

NrF 2013: De NOVA iOrque pArA O MuNDO. iNteGrAÇÃOeNtre OS DiFereNteS CANAiS De COMerCiALizAÇÃO DOSprODutOS e SerViÇOS FOi O GrANDe DeStAque DO eVeNtO

GERAL

A maior convenção mundial do varejo. Mais de 1.400 participantes somente do Brasil. Soluções inéditas para empresários e consumidores. Esse é o balanço da Retail’s Big Show, ou “Grande Show do Varejo”, evento promovido anualmente pela National Retail Federation (NRF) e realizado entre os dias 13 e 16 de janeiro deste ano, em Nova Iorque.

O evento, que chegou à sua 102a edição, reuniu va-rejistas, líderes e interessados de vários países e foi

uma oportunidade para que pudessem acompanhar de perto conceitos e tendências mundiais. Ampliar o networking, já que os participantes ficam em conta-to com presidentes, diretores, gestores comerciais, de operações e marketing das maiores empresas do mercado, foi outra proposta da convenção.

A programação, composta por palestras, debates e fóruns com os principais players do varejo em todo o mundo, contemplou assuntos de grande interes-

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se do público como gestão financeira, recursos hu-manos, tecnologia da informação, merchandising, design de lojas, marketing e comércio eletrônico. Nesta edição, todas as palestras previstas foram traduzidas para o português.

Apesar das inúmeras novidades trazidas, a ten-dência mais discutida desta edição foi a da in-tegração dos principais canais de comercialização de produtos e serviços. Lojas físicas, internet, smartphones, tablets e demais pontos de conta-to das marcas com os clientes devem ser vistos como importantes canais de relacionamento, daí a necessidade de integração. Também ficou clara a mudança no perfil e hábito dos consumidores, cada vez mais exigentes e capazes de influenciar o posicionamento das marcas.

Paralelamente ao evento e com duração de dois dias, os participantes puderam conferir ainda as atrações da NRF Expo, uma exposição com mais de 400 fabricantes e demais provedores de produtos, serviços e soluções para o varejo, em grande parte relacionados ao mercado de tecnologia.

ATIVIDADES

Como acontece em todos os anos, a empresa de consultoria A T Karney apresentou, no domingo (13/01), primeiro dia do evento, os resultados de pesquisas feitas com 1.400 varejistas em diversos países. Os pontos mais marcantes do levantamen-to estavam ligados às perguntas referentes à ope-ração de lojas e uso de tecnologia.

No primeiro quesito, foi apresentado, por exemplo, que o fator que mais contribui para perdas de ven-das são os ‘furos’ de estoque. Outro ponto impor-tante se refere ao relacionamento dos gerentes no que diz respeito ao contato com seus clientes. So-bre o uso da tecnologia, a pesquisa mostrou que as empresas varejistas fazem poucos esforços no sen-tido de utilizar sistemas simples que possam faci-litar o acompanhamento de compra pelos clientes.

Na sequência apresentaram-se os executivos Melvin Landes e Alison Lewis, da Coca Cola. Na oportuni-dade os palestrantes falaram sobre a grande va-riedade de produtos da empresa associando-os às

diversas sensações e emoções que seu consumo pode provocar. Também foram mencionadas as par-cerias com a rede Walgreens e com outras empresas varejistas, bem como a preocupação da marca Coca Cola com questões relativas à sustentabilidade.

Alison Lewis explicou o reposicionamento da mar-ca na era mobile e citou que, por exemplo, que a própria página da empresa no Facebook não foi criada pela companhia e sim por dois clientes da Califórnia que adoram o produto.

Jill Pulleri, da IBM, falou sobre uma pesquisa rea-lizada pela empresa, que revelou que 84% dos en-trevistados tinham feito a sua última compra em lojas físicas, mas que apenas 56% deles preten-dem voltar a fazer isso. Outros 9% têm intenção de fazer a próxima compra on-line e 35% não sabem qual canal utilizarão. Na sequência, Erik Qualman, autor do livro Socialnomics falou sobre como as re-des sociais estão influenciando o comportamento de compra dos consumidores.

O destaque do segundo dia (14/01) foi a palestra do ex-secretário geral das Nações Unidas, Kofi An-nan. Com o tema “Construindo nações fortes: os três pilares de uma sociedade próspera”, Annan falou sobre o papel que as empresas precisam de-sempenhar na promoção do crescimento e geração de oportunidade nas economias em desenvolvi-mento. O ex-secretário da ONU também pontuou que uma sociedade próspera deve ser edificada sob três pilares básicos. “Eu cheguei à conclusão de que as sociedades estáveis, dinâmicas e demo-cráticas têm que ser construídas sobre três pilares: Paz e estabilidade; desenvolvimento, regras e leis; e o respeito pelos direitos humanos”, completou.

Ainda de acordo com Kofi Annan, os problemas pelos quais passam as economias em desenvol-vimento não serão resolvidos em âmbito interna-cional. Segundo ele, as soluções virão de ações tomadas em âmbito nacional e local, com o apoio e pressão da comunidade empresarial.

A palestra de abertura de terceiro dia (15/01) da convenção foi ministrada pelo presidente e CEO da EUA Walmart Operações, Bill Simon. Com o título “um trabalho a fazer: o papel do varejo em uma

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renovação americana”, a apresentação se restringiu às atividades sociais que o Walmart promove nas co-munidades em que opera, com ênfase especial para o recrutamento e treinamento da população local.

Simon lembrou ainda que o Big Show Retail é um ótimo lugar para o aprendizado sobre os avanços no varejo. Entretanto, conforme observou, também é um ótimo lugar para fazer anúncios que podem ter um impacto duradouro e positivo sobre os consu-midores nas comunidades onde vivem e trabalham.

Na parte da tarde, uma palestra mostrou o que de mais atraente aconteceu em 2012 em termos de novidades ou remodelações em lojas existentes. Foram apresentados seis casos de grandes vare-jistas, no Japão, Estados Unidos, Inglaterra e Peru.

COM A PALAVRA, OS PARTICIPANTES

“Participar desse mega evento internacional significa trocar experiências, gerar insights e relacionamento com quem faz a diferença nos negócios do varejo

mundial, além de ser uma oportunidade única de vivenciar as próximas tendências do mercado e traduzi-las para a realidade brasileira. Estamos vivendo um momento em que as análises macro e micro econômicas nos levam a refletir sobre as profundas mudanças as quais o varejo brasileiro está sujeito a passar. Precisamos conviver melhor com a competitividade das grandes empresas”.

Celso VilelaPresidente da CDL Uberlândia

“O grande diferencial desse evento se comparado às outras missões, é sua abrangência. Esta é a maior convenção internacional do varejo, evento

que se consagrou pela capacidade de reunir empresas e empresários que são referência para o segmento em todo o mundo. A programação é outro grande diferencial porque possibilita a total imersão dos participantes no mercado varejista americano, contribuindo para atualização de seus conhecimentos e fornecendo o subsídio necessário para que possam agregar valor aos seus negócios. Mais uma vez, a Retail’s Big Show nos surpreendeu positivamente pelo enfoque dado às inovações em tecnologia, bem como nas práticas de venda, e de como nós, varejistas, podemos utilizá-las ao nosso favor. Deparamo-nos com um universo de possibilidades e oportunidades, tivemos acesso a dicas importantes sobre estratégias e gestão dos negócios, e com certeza retornamos de mais uma missão com a bagagem cheia de novidades”, destaca.

josé BarbozaPresidente da CDL Betim eConselheiro da FCDL-MG

“Participar da Retail’s Big Show em Nova Iorque foi enriquecedor por-que vivi momentos de muito conhe-cimento. Tivemos acesso a impor-

tantes informações tecnológicas e pudemos trocar ideias entre nós, equipe da FCDL-MG, e os consulto-res. Com certeza temos agora muito mais bagagem e conhecimentos para aplicarmos aos nossos negó-cios e repassarmos aos associados da CDL Betim e demais entidades mineiras, através da Federação. A cultura de varejo dos Estados Unidos é um pilar da economia daquele país e está muitos anos à frente da nossa. É possível implantarmos algumas técnicas que vimos, outras precisam de adaptações. É muito importante também acompanhar o que está por vir quais são as tendências, principalmente quando são de base tecnológica, que vão permitir que sejamos mais competitivos em nossos negócios. Sempre que puder, vou participar desse megaevento em Nova Iorque, para poder compartilhar novos conhecimen-tos com os associados da CDL e fazer com que mi-nha cidade fique cada vez mais forte no comércio.

josé César da CostaPresidente FCDL-MG

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O EVENTO

Em 2012, 25,5 mil profissionais estiveram na con-venção, acompanhando as 126 palestras realiza-das e a feira do varejo, promovida pela National Retail Federation (NRF). Na oportunidade, 78% do público geral do evento foi formado por alta di-retoria e presidência das empresas. Além disso, foram representados 78 países, sendo que uma das maiores delegações internacionais do evento foi a brasileira com 1.438 pessoas posicionando o grupo em primeiro lugar entre as delegações in-ternacionais. A participação na Convenção anual da National Retail Federation – NRF visa ampliar a

competitividade do varejo brasileiro, por meio de um processo de profissionalização contínua como forma de enfrentar os impactos da globalização na área de varejo. É indicado para presidentes das Federações das Câmaras de Dirigentes Lojistas – FCDLs e presidentes das Câmaras de Dirigentes Lo-jistas – CDLs de todo o país, já que estes são for-madores de opinião dentro do segmento em que atuam. Trata-se de uma oportunidade para que este público possa verificar as tendências do vare-jo no mundo, antecipando-se aos desafios futuros e participando de reciclagens periódicas.

“A experiência foi muito produ-tiva. As inovações apresentadas durante o evento estavam dire-cionadas ao setor de tecnologia aplicada ao varejo, no qual di-versos equipamentos e sistemas

para otimização de processos, com destaque para os setores de inventário e logística, fo-ram apresentados. As palestras destacaram um novo conceito já adotado por muitas empresas que é o Omni Channel, ou seja, empresas que atuam com pontos de venda, venda via internet e mobile (celular). Outro ponto de destaque foi à questão do neo consumidor, aquele consu-midor que utiliza todos os canais disponíveis para realizar suas compras. O uso das redes sociais (por exemplo o Facebook) também foi objeto de discussão pelos palestrantes, já que os clientes acabam tendo uma grande intera-tividade com o varejista, a um custo inexpres-sivo na maioria dos casos e com uma rapidez que nenhum outro canal pode alcançar geran-do inclusive mídia espontânea. As experiências compartilhadas com outros participantes, em muito valorizaram esta missão”.

“Pela segunda vez tive o privilégio e satisfação de participar da Re-tail’s Big Show, realizada em Nova Iorque pela NRF. Quando se fala numa convenção internacional so-

mos levados a pensar que ela abordará realidades muito diferentes das nossas, puro engano! A cada edição os organizadores conseguem se superar. São várias palestras que remetem à nossa rea-lidade, com cases extraordinariamente grandes, porém simples e extremamente factíveis às em-presas em nossas cidades. Ter ou não a empresa informatizada, ter ou não um site ou uma partici-pação em rede social não é mais opção, é impe-rativo! Ter vários meios de chegar ao cliente, esse é o omnichannel, ou seja, tudo em um só canal e ao mesmo tempo. Atender bem passou a ser entendido de outra forma: cada cliente vai dizer como ele quer ser tratado! O que assistimos e par-ticipamos neste evento é perfeitamente aplicável às empresas que são orientadas pelas CDLs de todo o Estado e amparadas pela FCDL-MG que ora recebe os meus cumprimentos e agradecimentos pela iniciativa e liderança”.

Fúlvio FerreiraConselheiro CDL Uberaba eDiretor Especial da FCDL-MG

Cláudio CaetanoDiretor da CDL Santos Dumont

Com informações Assessoria de Imprensa CNDL e Diário do Grande ABC

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12Federação em Ação – jan I fev de 2013

Lojas físicas, a venda porta a porta, comércio no meio eletrônico. Uma das grandes novidades apresentadas na Big Retail’s Show, maior convenção mundial do varejo, realizada em Nova Iorque, no mês de janeiro, foi, sem dúvida, o conceito do Omnichannel.

A tendência, já adotada por grandes marcas do va-rejo em todo o mundo, aponta para uma discussão relativamente recente, fomentada, principalmente, pela possibilidade de integração entre os diversos meios de venda de produtos e serviços.

Em outras palavras, por Omnichannel entende-se a conexão dos canais de compra mais acessados pe-los consumidores, sejam eles as lojas físicas ou o próprio comércio eletrônico. Trata-se de uma pers-pectiva que considera o perfil do cliente: este pas-sa a não se importar com o meio de compra, e sim, a valorizar a experiência com a marca e os valores agregados a esse processo. Por isso, o consumidor

omnichannel quer simultaneamente ter acesso aos dados de produtos e ao carrinho de compras em todos canais, simultaneamente.

Para os empresários do segmento, no entanto, o grande desafio é olhar todos os canais disponíveis e trabalhar de forma sinérgica e coordenada entre eles, prevendo a integração dos demais proces-sos como logística, armazenamento, distribuição, atendimento ao cliente, banco de dados e marke-ting. Outro ponto de atenção é o próprio consu-midor, que, cada vez mais exigente, transita por todos os formatos de loja.

As empresas que já implantam ou planejam a inserção do Omnichannel devem considerar que marcar presença em múltiplos canais não é o úni-co passo, é importante integrá-los e ilustrar essa continuidade na experiência do consumidor com a marca.

Fonte E-commercebrasil

Os dispositivos móveis tornaram possível, pela primeira vez, a experiência de comprar um produto independente da localização do consumidor. Por isso, viabilizar a compra para as plataformas mobile completa é tão importante quanto a experiência do consumidor em um e-commerce tradicional. Para tornar essa realidade possível, são necessários alguns investimentos em aplicativos e formatações personalizadas para celulares e tablets. Outra sugestão é inserir QR code nos produtos e criar um lo-calizador de lojas especial para dispositivos móveis com informações sobre produtos e promoções. As empresas que se adaptarem a essa realidade e desenvolverem novas experiências para seus clientes vão ampliar suas chances de fidelizar consumidores e gerar engajamento para a marca.

A tendência trabalha com a concepção de que não existe somenteum canal de compras e alerta empresários do segmento para que comecem a pensar na integração dessas diferentes possibilidadesde compra pelo consumidor

NOViDADeS e DeSAFiOS: OMNiChANNeL, uM CONCeitOque CheGOu pArA MuDAr A FOrMA De peNSAr O VArejO

GERAL

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De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), dispositivos como smartphones e tablets representam 10%da audiência das lojas virtuais no Brasil

teCNOLOGiA NO VArejO: COMérCiO Se ADAptA pArA VeNDer peLO CeLuLAr

A popularização dos aparelhos e adaptação dos sites para facilitar a compra em telas menores são dois fa-tores que têm influenciado e orientado a mudança por parte de muitos empresários do varejo que, cada vez mais, se mostram interessados em investir nas ven-das pelos celulares, tablets e demais aparelhos com tecnologia similar.

As mudanças nos hábitos dos consumidores, cada vez mais exigentes, os novos formatos de lojas, que passaram a existir também no mundo virtual, e a diversidade dos produtos e serviços oferecidos, são alguns dos fatores que indicam esse novo contexto e, na mesma medida, grandes desafios impostos ao setor varejista.

Trata-se de um novo ciclo de expansão, em um novo contexto econômico e que vem exigindo outras formas de lidar com o público, adequação às tendências e, principalmente o desenvolvimento de estratégias de continuidade e crescimento das vendas.

Pelas projeções do setor, o total movimentado pelas compras feitas por meio de dispositivos móveis vai passar de R$ 2,4 bilhões em 2012 para R$ 9,8 bilhões em 2015, o que irá representar cerca de 20% do comércio virtual.

De acordo com o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais (FCDL-MG), José César da Costa, esta é uma tendência que está revolucionando o comércio por mudar a relação com o consumidor e o ato de vender. “A inserção no meio eletrônico, mais especificamente por meio dos

celulares e tablets, tem ido além de uma questão puramente comercial. Trata-se, muito mais de uma decisão estratégica de adequação e sustentabilidade dos negócios”, garante.

Alguns cuidados são indispensáveis desde o momento em que o em-presário decide inserir seu negócio neste meio até a realização das pri-meiras vendas. Além de uma boa pesquisa para inserção da marca/produto nesse nicho de mercado, praticidade e segurança são algu-mas questões essenciais a serem trabalhadas na hora de convencer o consumidor a finalizar a compra pelo celular. Uma plataforma de comércio eletrônico sugere que os varejistas comecem nessa modali-dade com uma versão da loja vir-tual adaptada para navegadores de smartphone, mais simples e rápi-da de carregar, com fotos e botões maiores e menos texto. Isso pode elevar em 30% o custo de um proje-to de loja on-line tradicional.

ATENÇÃO

Com informações Folha de S. Paulo

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14Federação em Ação – jan I fev de 2013

A classe C estará mais atenta à qualidade que ao preço em 2013. O segmento que ficou conhecido como “consu-midor mais por menos”, caracterizado por buscar preços atrativos em primeiro lugar, está mais atento à estética das lojas, prioriza benefícios, e se dispõe a pagar mais para experimentar novas marcas. As mudanças da classe média apontam para um cliente mais exigente e que deseja ser surpreendido no seu consumo, recebendo um atendimento hospitaleiro.

A relação dos emergentes com as marcas não está ligada à fama, mas à confiança que elas inspiram e funciona

como um “atestado de qualidade”. Por mais que esta camada esteja vivendo um momento de crédito e poder de compra em alta, não dispõe de dinheiro para desper-diçar, o que faz com que esteja atenta a cada detalhe para garantir escolhas certeiras. A indicação de amigos e familiares é decisiva na hora de optar por uma empresa ou produto. Apesar dessa relação, 46% da classe média afirmam não ter uma marca preferida, que gere identifi-cação, de acordo com dados do 1° Fórum Novo Brasil re-alizado no último bimestre de 2012 com participação do Estudo Vozes da Classe Média Brasileira, da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), da Presidência da República.

Mimos e experiência memoráveis são armas para conquistar a classe média. Consumidor está mais atento aos benefícios e disposto a pagar mais por qualidade

eM 2013, CLASSe C pAGArÁ MAiS pOr prODutOSe SerViÇOS DiFereNCiADOS

GERAL

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Esse cenário é favorável para as empresas que buscam se adequar a este consumidor em desenvolvimento. É o momento para encontrar mecanismos de aproxima-ção que gerem afinidade com a marca e sensação de acolhimento. “As lojas de 10 anos atrás voltadas para a classe C não eram elaboradas, o layout, a comunica-ção, tudo era mais simples. Agora estão arrumadas e têm uma comunicação arrojada. Alguns bons exemplos são: o Lojão do Brás e a Torra-Torra, que investiram em equipamento, conceito de moda e embelezamento dos pontos de venda para desenvolver um serviço mais agra-dável”, afirma Edgard Barki, autor do livro “Varejo para Baixa Renda”(Bookman 2008), em entrevista ao Mundo do Marketing.

VAREjO INVESTE EM ACOLHIMENTO

Para atender a este novo momento da classe C, algumas lojas focadas nesse público têm opções de alimentação como lanchonetes e cafeterias. “Os emergentes fizeram vários desafios para as empresas. Não é uma questão apenas de gosto e sim de como você trabalha os serviços e atende às exigências. As empresas tiveram que adap-tar seus modelos de negócios não só nos produtos, mas no que diz respeito à distribuição e comunicação. Essa é uma fase de mutação, pois a classe média cresceu, ampliou sua renda e se aproximou da classe alta quanto às exigências e expectativas geradas pelas empresas”, aponta Edgard Barki.

A maior exigência altera a relação estabelecida pelo consumidor entre custo e valor. Diante de um público disposto a pagar mais, porém criterioso, a combinação entre preço baixo e qualidade é a tendência de posicio-namento das marcas para 2013. “Existe uma migração das decisões de compra que eram focadas em menor preço para preço baixo, porém necessariamente aliado a marcas de melhor reputação. O processo de afirmação do consumidor resulta em uma demanda de decisões baseadas em qualidade, o que não significa que ele es-teja disposto a pagar mais caro, e sim que poderá optar pelo produto um pouquinho mais caro, porém que julgue ser melhor”, afirma Gilberto Braga, professor do IBMEC.

O QUE A CLASSE C BUSCA EM 2013?

A nova classe média é a camada social com maior ín-dice de ascensão, composta por 94,9 milhões de pes-soas e representando 52% da população brasileira, um

segmento que cresceu 14% em 10 anos. Na última dé-cada, 35 milhões de pessoas ingressaram na classe C, de acordo com números da publicação Vozes da Classe Média Brasileira.

A classe C é mais rica que 52% da população mun-dial e apenas 18% dos países têm renda per capita superior a deste grupo. A principal preocupação des-ta parcela da sociedade continua sendo saúde e a educação, pensamento que se reflete na busca por planos de saúde, creche para os filhos, cursos profis-sionalizantes e faculdades particulares.

O segmento movimenta R$ 1,03 trilhão por ano e será responsável por 40% do PIB até 2020. Na lis-ta dos bens de consumo mais desejados estão os smartphones, eletroeletrônicos, bebidas, perfumes importados e viagens ao exterior.

OFERTA DE CRéDITO X ENDIVIDAMENTO

A expansão de crédito aliada à pouca educação finan-ceira se tornou uma faca de dois gumes que colocou os brasileiros da classe média entre os mais endivi-dados do país. Com o maior índice de inadimplência, esta camada representa 47% dos consumidores com dívidas em aberto a mais de 90 dias. Os dados são de um estudo feito em parceria pela Confederação Na-cional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Há tempos o consumidor da classe C vem experi-mentando grande oferta de crédito, cedido pelos bancos e varejistas. Porém, este novo perfil de cliente leva em conta mais que as facilidades de crediário na hora de optar pela forma de pagamen-to. O valor e o tipo de produto são determinantes para a decisão.

Os bens duráveis são os maiores candidatos ao par-celamento. “A classe C hoje compra à vista itens de menor expressão financeira como supermercado e manutenção do dia a dia, e prefere o prazo para ad-quirir artigos pessoais, como por exemplo, vestuário. Mas o campeão do crediário são os itens de maior valor como eletroeletrônicos, carro e casa própria”, afirma Gilberto Braga, do IBMEC.

Fonte: Mundo Marketing

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Para o professor de finanças do Ibmec, Gilberto Braga, as pequenase médias empresas (PMEs) têm crescido mais do que as grandes companhias no Brasil nos últimos anos

pequeNAS e MéDiAS eMpreSASSerÃO O MOtOr De 2013

GERAL

O sonho de se tornar uma grande companhia pode não ser a saída para os empresários de pequenas e médias empresas nos próximos anos. De acordo com Aloísio Lemos, analista da Ágora Corretora, as peque-nas e médias empresas serão o motor da economia brasileira em 2013.

“Elas necessitam de capital de giro para crescer e neste ano o crédito crescerá consistentemente”, aponta Lemos.

Para o professor de finanças do Ibmec, Gilberto Braga, as PMEs têm crescido mais do que as gran-des companhias no Brasil nos últimos anos.

“Quando uma empresa média cresce e vira gran-de, o empresário fica mais cauteloso para arriscar, principalmente por causa da conjuntura econômica mundial. Como ainda as incertezas pairam sobre os países, quem se beneficiará serão as pequenas e médias empresas”, explica Braga.

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Neste sentido, as PMEs se destacam por trabalharem em diversos nichos, identificando oportunidades que não estão relacionadas à economia internacional, ga-rantindo a expansão. Para 2014, a perspectiva de me-lhora para o segmento continua por causa da Copa do Mundo e das obras para as Olimpíadas em 2016.

“Assim que isso for comprovado, podemos entrar em uma nova tendência para este setor, pois a questão da sobrevivência é o principal fator de risco”, com-plementa Braga.

O professor destaca os segmentos que irão se bene-ficiar deste momento na economia brasileira. Entre eles, o setor de tecnologia, prestação de serviços, petróleo e gás, energia e pesquisa, tendem a ser mais favorecidos. Por outro lado, os segmentos de comércio exterior não devem ter grandes saltos.

O setor de tecnologia e pesquisa, por exemplo, pode se beneficiar com a criatividade e por ter um custo operacional mais baixo, se comparado com as em-presas de grande porte, oferecendo serviços e pro-dutos mais baratos.

Com a diminuição da taxa de juros, o acesso ao cré-dito ficou mais fácil, assim como a contratação de novos funcionários por conta do dinheiro em caixa. “Este momento é muito favorável, pois os bancos estão precisando emprestar e as exigências com a arrecadação de juros estão mais favorecidas”, pon-tua o professor.

Para impulsionar o crescimento do setor, em feve-reiro, a Finep, agência brasileira de inovação, lan-çou o Inovacred para descentralizar os financiamen-tos para micro, pequenas e médias empresas.

Através desse programa, a agência vai selecionar agentes financeiros (Bancos de Desenvolvimento, Agências Estaduais de Fomento e Bancos Estaduais Comerciais com carteira de desenvolvimento), dei-xando de concentrar sua atividade de crédito.

A ideia é buscar alcance de recursos, aumentar as operações via crédito reembolsável, otimizar os custos operacionais e atuar com mais foco nas re-alidades regionais do país. Os valores de cada pro-posta poderão variar de R$ 150 mil a R$ 2 milhões.

O Senado aprovou, no dia 19 de fevereiro, o projeto de lei que trata da jornada de trabalho e institui o Dia Nacional do Comerciário

LeGiSLAÇÃO preVê A reGuLAMeNtAÇÃO DA prOFiSSÃO DOS COMerCiÁriOS

Depois da tramitação no Senado, o país aguarda a sanção da presidente da República, Dilma Rousseff, para a regulamentação da profissão e instituição do Dia Nacional do Comerciário, comemorado no dia 30 de outubro.

A proposta é de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) e determina o respeito às oito horas diárias de trabalho para a classe, sendo que a jornada semanal permitida pela lei será de 44 horas. As alterações

neste regime estabelecido pela proposta aprovada pelo Senado só poderão ser feitas por meio de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.

Entre as justificativas para a regulamentação está a proteção do segmento, já que não havia regulamentação da jornada diária dos trabalhadores. A proposta permite ainda que o comerciário realize uma jornada de seis horas para casos de trabalho realizados em turnos de revezamento.

Fonte: Brasil Econômico

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GERAL

O começo do ano é um bom momento para colocar a leitura em dia,com livros sobre inovação ou histórias de sucesso e encontrar motivação nos ensinamentos de outros empresários

CONheÇA ALGuMAS CitAÇõeS De eMpreSÁriOS BeM SuCeDiDOS e COMeCe BeM 2013

“Seus clientes mais insatisfeitos são sua maior fonte de aprendizado”, Bill Gates.Os clientes podem ser a maior fonte de inovação da sua empresa. Um empresárionão deve olhar somente para o mercado, ele precisa estar atento a todos osdetalhes que fazem parte do seu negócio.

“Eu não sou julgado pelo número de vezes que eu falho, mas pelo número devezes que eu tive sucesso”, Tom Hopkins.Tom Hopkins é autor do best seller How to Master the Art of Selling e do Selling in Tough Times e, para ele, falhar faz parte e é necessário. Para se ter reconhecimento,o empresário precisa se esforçar muito.

“Bom é inimigo do ótimo”, jim Collins.Jim Collins é autor do livro Good to Great e guru de gestão. Para ele, se destacarno mundo dos negócios é preciso aliar criatividade e disciplina. Empreendedoresdevem se arriscar e fugir de fazer tudo no piloto automático.

Acho que se você faz algo e dá muito certo, então você deve ir atrás de fazer outra coisa fantástica, não continuar fazendo o mesmo por muito tempo”, Steve jobs.Conhecido por ser um empreendedor perfeccionista e um líder difícil de lidar. Entretanto,seu passado mostra que ter resiliência e persistir são essenciais para se ter sucesso.

“Você tem tudo que você precisa para construir algo muito maior do que você mesmo”, Seth Godin.Para o empreendedor Seth Godin e guru de marketing digital, a confiançado empreendedor é essencial para que uma ideia saia do papel.

Fonte: Exame.com

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Proporcionar o debate de temas e que possam auxiliar no desenvolvimento do segmento varejista no Brasil. Essa é a proposta do 81o Seminário Nacional de SPCs, realizado no Teatro do Hotel Tulip, na capital federal. O evento vai reunir representantes das CDLs, FCDLs e empresários do comércio varejista de todo o Brasil para um amplo debate sobre o órgão.

O SPC é o sistema de informações das Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs) e o maior banco de dados da América Latina sobre pessoas físicas e jurídicas. Seu objetivo é auxiliar a tomada de decisão na concessão de crédito por parte de empresas em todo o país. Os serviços e soluções oferecidos pelo SPC auxiliam empresas a proteger-se de prejuízos, maximizar seus lucros e promover ações de vendas e cobrança.

Organizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o evento foi criado com o objetivo de ocupar, nos anos ímpares, o espaço da Convenção Nacional do Comércio Lojista no calendário de atividades do movimento lojista. A primeira edição do evento já está agendada e será realizada entre os dias 10 a 12 de outubro, em Brasília (DF).

Podem participar presidentes e colaboradores das Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs), representantes das Federações das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDLs), formadores de opinião, empresários, autoridades e demais interessados nesta oportunidade de aprendizado. A programação vai contemplar temas da política econômica, gestão empresarial e institucional que impactam diretamente as empresas e entidades que atuam no varejo.

De acordo com o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) Roque Pellizzaro Jr., além de debater o comércio brasileiro trazendo lojistas e lideranças de todo o Brasil, o evento pretende ainda fomentar o conhecimento, relacionamento, bem como suscitar soluções para o desenvolvimento de nossas empresas e entidades. “Neste evento envolveremos os setores público e privado conduzindo os participantes a uma reflexão sobre nossas necessidades e desafios, e objetivando nosso crescimento sustentável e inovador em produtos e processos”, destaca Pellizzaro.

Evento está agendado para os dias 18 e 19 de abril, em Brasília (DF)

VeM Aí MAiS uM SeMiNÁriO NACiONAL De SpCs

Um espaço de debate e reflexão acerca das necessidades e desafios, envolvendo setores públicos e privados: esta é uma das propostas do Fórum Nacional do Comércio

MOViMeNtO LOjiStA Se prepArA pArA O FóruM NACiONAL DO COMérCiO

Fórum Nacional do Comércio 10 a 12 de outubro de 2013 - Hotel Golden Tulip - Brasília (DF)

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Apesar da elevação da inadimplência em janeiro, a melhora da condição financeira do consumidor brasileiro permitiu que mais famílias conseguissem quitar as dívidas em atraso

iNADiMpLêNCiA ABre O ANO COM ALtADe 11,8%, SeGuNDO DADOS DO SpC BrASiL

CNDL

A inadimplência do consumidor brasileiro no comér-cio apresentou crescimento de 11,8% no primeiro mês de 2013, na base de comparação com janeiro do ano passado. Os dados são do indicador mensal do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas).

O resultado ainda é consequência do cenário ma-croeconômico de 2012, mais favorável ao consumo, combinado com política fiscal expansionista, afrou-xamento monetário e falta de planejamento do con-sumidor, como avalia a economista do SPC Brasil, Ana Paula Bastos.

“O elevado nível de emprego em situação recorde e os ganhos salariais acima da inflação permitiram ao consumidor facilidades na concessão de crédito, mas aqueles que têm menor controle sobre o próprio orçamento acabam não conseguindo honrar todos os seus débitos”, explica a economista.

Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, o avanço da inadimplência preocupa o comércio diante de um cenário que sinaliza maior pressão in-flacionária — o Índice Nacional de Preços ao Consu-midor Amplo (IPCA) de janeiro, calculado pelo IBGE, foi de 0,86% e atingiu o maior patamar de variação mensal dos últimos oito anos e se aproxima, no acumulado em 12 meses, do teto da meta estipula-da pelo governo.

“Se a taxa de inadimplência se mantiver resiliente neste patamar pelos próximos meses, há risco de o governo interromper o ciclo de manutenção da Selic e, dessa maneira, inibir o consumo”, conclui.

RECUPERAÇÃO DE CRéDITO

O número de cancelamentos de inclusões de CPFs no cadastro de devedores do SPC Brasil — que reflete a recuperação de crédito no varejo e a quitação de dívi-das — apresentou sinais positivos em janeiro de 2013 e encerrou o mês com variação de +5,92% sobre o mesmo mês de 2012. De acordo com Ana Paula Bastos, o cresci-mento salarial acima da inflação é um dos fatores prin-cipais para explicar a escolha do consumidor endivida-do em dar prioridade a quitar ou renegociar dívidas.

Em relação a dezembro de 2012, a recuperação de cré-dito registrou um decréscimo de -6,91% devido aos efeitos da sazonalidade. Como dezembro é um mês atípico, no qual há uma injeção relevante de recursos do 130 salário, é natural que parte dos consumido-res opte por regularizar suas dívidas, tornando o mês uma base desigual de comparação frente a janeiro do ano seguinte.

VENDAS

O número de consultas realizadas no banco de da-dos do SPC Brasil, que dá medida ao volume de com-

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pras a prazo no varejo, apresentou uma elevação de +3,88% na base comparativa de janeiro de 2013 com igual mês do ano passado. O desempenho positivo na atividade do comércio em janeiro se deve à far-ta oferta de crédito com prestações alongadas, ao aumento da renda do trabalhador e à ampliação do emprego formal.

“Em janeiro do ano passado, o mercado de consu-mo vivia um momento de maior cautela em função da menor disponibilidade de crédito e dos juros maiores. Além disso, as medidas expansionistas do governo para impulsionar o consumo ainda eram recentes e não exerciam efeito”, observa Ana Paula Bastos.

Em contrapartida, a comparação entre janeiro de 2013 e dezembro de 2012 mostra queda no volume de vendas a prazo: -24,53%. O SPC Brasil e a CNDL explicam que embora janeiro seja um mês no qual prevalecem as ofertas e liquidações pós-natalinas, ele também concentra despesas familiares com itens escolares e compromissos fiscais como IPTU e IPVA, que inibem o consumo.

Dezembro é tradicionalmente o melhor mês para o comércio varejista, de maneira que uma queda no índice de vendas no mês seguinte é observada com normalidade. “É natural uma queda no índice de vendas após uma data de grande festa do comér-cio. O consumidor que tinha o interesse em realizar compras já havia se planejado para ir às lojas no Natal”, esclarece a economista do SPC, Ana Paula.

EXPECTATIVAS DE CRESCIMENTO EM 2013

De acordo com Pellizzaro Junior, em 2013, o segmen-to varejista deve apresentar novamente um cresci-mento satisfatório, repetindo o desempenho do ano passado, em que houve um certo descolamento do setor frente ao tímido resultado do PIB nacional.

Apesar do otimismo, ele faz uma advertência: “A expectativa é de uma retomada declinante da infla-ção no decorrer dos próximos meses, pois do con-trário, o poder de compra dos consumidores poderá ser comprometido”, adianta.

Fonte: Assessoria de Imprensa CNDL

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Presidente da FCDL-MG recebeu da Câmara Municipal deBelo Horizonte o título de Cidadania Honorária da capital

MOViMeNtO LOjiStA MiNeirOpreStiGiA jOSé CéSAr DA COStA

MOVIMENTO LOjISTA

Na presença de familiares, amigos do movimento lo-jista mineiro e autoridades, o presidente da Federa-ção das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Ge-rais (FCDL-MG), José César da Costa, recebeu na noite do dia 20 de dezembro de 2012, na Casa Legislativa, o título de Cidadania Honorária de Belo Horizonte.

De acordo com o vereador Hugo Thomé (PMN), autor da indicação, o título é uma forma de reconhecimen-to aos trabalhos e dedicação de José César ao mo-

vimento lojista no Estado, promovendo o desenvol-vimento e consolidado importantes conquistas para Belo Horizonte e Minas Gerais.

Na avaliação do presidente da Confederação Nacio-nal de Dirigentes Lojistas (CNDL) Roque Pellizzaro Jr., Minas Gerais tem características únicas, não só em termos de geografia, que em sua comparação, possui quatro vezes o número de municípios que possui o Estado de Santa Catarina, por exemplo.

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Para o dirigente, Minas tem se destacado no cenário nacional, pela atuação e representatividade. “Para-béns ao vereador Hugo Thomé por esta grande ini-ciativa, reconhecendo o trabalho deste empresário que tanto tem feito pelo comércio de Minas Gerais, e também por Belo Horizonte. Muito nos orgulha ver o presidente de uma Federação ser reconhecido por uma capital. Juntamente com José César, há toda uma equipe que ele representa, lidera e que hoje faz a diferença nessa cidade”, pontuou o dirigente lojista Roque Pellizzaro Jr.

O presidente da FCDL-MG, José César da Costa, re-velou em sua fala, estar bastante emocionado com a homenagem. Segundo ele, Belo Horizonte é sua cidade de coração, município que o acolheu e que se destaca pelo vanguardismo, inovação, empreendedo-rismo, mas também pelo tradicional pão de queijo com cafezinho, ao final do dia. Na oportunidade, José César lembrou a dupla sertaneja mineira, César Me-notti e Fabiano, quando afirmaram que “não há lugar melhor que BH”.

Em seu pronunciamento, o líder lojista agradeceu a todos que o acompanharam em sua trajetória, pesso-al ou profissional, e que contribuíram para a concre-tização de tantos sonhos e planos. “Neste instante,

senhoras e senhores, mais que comemorar o título de Cidadania Honorária, quero agradecer à Câmara Municipal, em nome do seu presidente, vereador Léo Burguês, pela honrosa homenagem, ao dedicado vereador Hugo Thomé, autor da indicação que dis-tinguiu meu nome na concessão desta honraria, e a todos os amigos do movimento lojista mineiro. Rece-bo este título com a missão de honrá-lo e contribuir para a formação de uma cidade cada vez melhor”, destacou José César da Costa.

Um vídeo com depoimentos de pessoas próximas a José César, como o deputado estadual Glaycon Fran-co; o assessor parlamentar do deputado estadual Antônio Carlos Arantes (PSC), Ricardo Gandra; o su-perintendente do Sebrae-MG, Afonso Maria Rocha; o superintendente de Micro Empresas e Empresas de Pequeno Porte da Secretaria de Estado de Desenvol-vimento Econômico, Fernando Passalio; e o presiden-te da CDL Ponte Nova, Júlio Sales, foi exibido durante a solenidade.

Durante a cerimônia, foi exibido ainda um videoclipe que reuniu fotos das principais conquistas do pre-sidente da FCDL-MG, participação em importantes eventos, mobilizações e reuniões estratégicas para o movimento lojista em todo o Estado.

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Os títulos são uma forma de reconhecimento de que a Federação presta serviços importantes não só ao segmento do comércio, mas contribuipara o desenvolvimento da sociedade como um todo

FCDL-MG reCeBe títuLOS De utiLiDADepúBLiCA DO MuNiCípiO De BeLO hOrizONtee De MiNAS GerAiS

MOVIMENTO LOjISTA

A FCDL-MG inicia 2013 com uma boa notícia para o movimento lojista no Estado: a entidade já possui o título de utilidade pública tanto municipalmente, quanto em âmbito estadual. As leis que reconhe-cem a Federação como uma instituição sem fins lu-crativos e prestadora de serviços à sociedade foram sancionadas pelo prefeito da capital Márcio Lacerda e pelo vice-governador do Estado, Alberto Pinto Co-elho, no exercício de governador do Estado, no final do ano passado.

“O comércio varejista emprega mais de 8,8 milhões de pessoas em todo o país, portanto, é dever do Poder Público reconhecer o trabalho da FCDL-MG em prol desta parcela produtiva que movimenta a econo-mia das nossas cidades”, informou o então vereador belo-horizontino, Hugo Thomé (PMN). O parlamentar foi o autor do Projeto de Lei 2.239/2012, que declara de utilidade pública a Federação das Câmaras de Di-rigentes Lojistas de Minas Gerais (FCDL-MG).

Após a aprovação na Câmara Municipal de Belo Hori-zonte e sanção do prefeito da capital, Márcio Lacer-da (PSB), o Projeto de Lei 2239/2012 originou a Lei

N010.566, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2012, oficializando o reconhecimento.

Na Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei 3.390/2012 foi de autoria do deputado Antônio Carlos Arantes (PSC). De acordo com o parecer da Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Coo-perativismo da Casa Legislativa, tendo em vista o relevante trabalho social realizado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais, foi considerada meritória a iniciativa de lhe outor-gar o título de utilidade pública. A LEI N0 20. 494 DE 27 DE NOVEMBRO DE 2012, originária do Projeto de Lei 3.390/2012, foi sancionada pelo vice-governador do Estado, Alberto Pinto Coelho.

Para José César da Costa, presidente da FCDL-MG, a ação é gratificante e, ao mesmo tempo, uma gran-de impulsionadora para novas iniciativas. “Inicia-mos 2013, ano em que a Federação completa seus 40 anos de existência, anunciando esta ótima no-tícia. E é grande a satisfação pelo recebimento do título, pois ele expressa o reconhecimento de um longo trabalho, fruto do envolvimento de diversos

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parceiros, equipes de profissionais e o grande mo-vimento lojista mineiro - pilares para a realização de tantos projetos e sonhos”, destaca o presidente da FCDL-MG.

O título de Utilidade Pública garante às entidades, associações civis e fundações o reconhecimento como instituições sem fins lucrativos e prestadoras de serviços à sociedade. Vale lembrar que entida-des sem fins lucrativos são aquelas capazes de re-verter em finalidades estatutárias em manutenção e expansão do próprio negócio todos os resultados obtidos em atividades comercial, industrial e de serviços desenvolvidos por ela.

De acordo com a prefeitura de Belo Horizonte, so-mente as entidades legalmente constituídas no Brasil podem obter o título. As exigências incluem

a necessidade de funcionamento da instituição há pelo menos dois anos, sem a remuneração dos seus dirigentes e a promoção de atividades com-patíveis com o reconhecimento.

A FCDL-MG

Com atuação em âmbito estadual, a FCDL-MG tem como objetivo incentivar e auxiliar os trabalhos das Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs) minei-ras e de seus associados, contribuindo para o pro-cesso contínuo de aprimoramento dessas entida-des, adequado ao cenário político, econômico e social das regiões em que estas estão inseridas. Seu objetivo é ser referência entre as Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas no Brasil e, ao mesmo tempo, ponto norteador político e social das Federadas.

Agilizar e facilitar o processo de concessão de crédito. Esse é o principal objetivo do BDMG WEB. Trata-se de um sistema inédito e inovador para aprimorar o acesso ao crédito, especialmente para as empresas com faturamento de até R$ 3,6 milhões/ano. Esta é uma inciativa pioneira no mercado, uma vez que possibilita a obtenção de financiamentos online, por empresários que já são clientes e também por aqueles que ainda acessam o banco.

Funciona assim: o solicitante entra no site do BDMG e seleciona a opção do simulador financeiro. Depois disso, basta efetuar seu cadastro e escolher a linha de crédito. Em até uma hora o usuário recebe um e-mail com a informação de aprovação ou não do financiamento. A partir daí, o empresário deve organizar documentação comprobatória das informações repassadas e enviá-las ao BDMG via Correios. Após o recebimento da documentação, o crédito é liberado em até cinco

dias úteis. A expectativa para 2013 é a expansão da ferramenta para concessão de crédito de clientes cujo faturamento é de até R$ 30 milhões, aumentando o leque de empresas que poderão ter acesso fácil e rápido ao crédito do BDMG.

RESULTADOS

Desde setembro do ano passado, quando a plataforma foi lançada, os acessos ao site da instituição tiveram um aumento de 231%, e 72% dos processos efetuados pelo banco no que diz respeito à concessão de crédito, foram feitos via internet. O resultado pode ser visto também no número de desembolsos. O BDMG desembolsou, em 2012, R$ 326 milhões para as micro e pequenas empresas. O número de clientes cresceu 44% em relação ao ano anterior. Do total de 4.518, cerca de 90% são micro e pequenas empresas.

BDMG WeB: MAiS FACiLiDADe, COMODiDADe, SeGurANÇA e,priNCipALMeNte, AGiLiDADe NO prOCeSSO De CONCeSSÃO DO CréDitO

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De acordo com pesquisa divulgada pela Fecomércio-MG, o mês de fevereiro, no geral, tem balanço positivo se comparado a janeiro, período em que o consumidor está mais cauteloso na hora de comprar em função das dívidas de Natal e, principalmente, dos impostos do início de ano

CArNAVAL DeixA LOjiStAS OtiMiStAS:A DAtA MOViMeNtOu O VArejO AqueCeNDO AS VeNDAS NeSte iNíCiO De ANO

MOVIMENTO LOjISTA

O ano mal começou e as notícias para o varejo em todo o Estado são boas: a folia do carnaval aqueceu as vendas no comércio e os empresários estão em festa com os bons resultados.

Neste ano, a festividade foi responsável por um au-mento de quase 10%, superando as expectativas an-teriores à data.

Fantasias, serpentinas, máscaras, confetes ganharam as vitrines das lojas em muitos municípios mineiros. Tudo para dar um toque mais divertido durante os quatro dias da folia. Mas além dos enfeites caracte-rísticos dessa época do ano, a data foi boa para em-presários, em diversos segmentos, de muitas cidades turísticas que receberam foliões de todo o país em função das tradicionais festividades.

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Reafirmando a importância do comércio juiz--forano na região, as lojas especializadas em produtos carnavalescos, de acordo com a CDL/JF, registraram crescimento real de 9% nas vendas, em comparação a 2012. Ao contrário do que os comerciantes estavam esperando, o aumento se deve principalmente ao investimento das escolas da região, que optam pelas lojas da cidade para realizar suas compras.

A proprietária da Casa Chic, Mounira Haddad, ex-plica que como a expectativa era a de manter as vendas do ano passado, as compras da loja foram feitas de acordo com o resultado da data em 2012, mas o saldo observado foi outro: “No meio do pe-ríodo da preparação do carnaval tivemos que fa-zer novas compras, pois a procura foi muito maior do que estávamos esperando e faltou mercadoria. Observamos um aumento de 5% das vendas em relação ao ano passado”.

Já a Casa Combate observou um aumento de 15% das vendas. A gerente da loja, Claudia Moyses, explica que, por se tratar de uma loja especiali-zada, o estabelecimento está sempre com o esto-que preparado para eventuais aumentos, mesmo que estes não sejam esperados. “Acreditávamos

que este ano o resultado fosse pior, mas fomos surpreendidos com este aumento que, certamen-te, se deve às compras das escolas de cidades da região”, afirma.

No armarinho e loja de fantasias Quase Tudo, o au-mento foi de 8%. Dentre fantasias e acessórios, a loja também superou a expectativa de vendas, que era a de alcançar o mesmo resultado do ano anterior.

O presidente da CDL/JF, Vandir Domingos da Silva, ressalta a importância do trabalho realizado pelo setor especializado em Juiz de Fora: “Fico muito feliz em ver o resultado do empenho dos empre-sários juiz-foranos. O aumento das vendas com-prova que quando o lojista acredita e investe em qualidade de produtos e atendimento, ele tem um saldo positivo. As pessoas procuram comprar em lojas onde encontram preço, qualidade, atendi-mento e condições de pagamento adequadas às suas necessidades, e em Juiz de Fora o consumidor encontra tudo isso”.

O comércio local se prepara agora para o próximo período de festas, quando o setor especializado em chocolates investe na páscoa, que acontece no fim do mês de março.

Segundo o presidente da CDL Uberlândia, Celso Vilela, o carnaval é uma data que mexe com a economia da cidade. “A festa beneficia o comerciante que trabalha com fantasia, posto de gasolina, bebidas, ao poder público, que arrecada mais impostos em função do aumento do consumo nesse período”, informou Vilela.

E quando o assunto é boas vendas, o empresariado espera fechar o mês de fevereiro com um balanço po-sitivo. De acordo com a Pesquisa de Opinião do Co-mércio Varejista – Fevereiro de 2013, divulgada pela Fecomércio-MG, a estimativa é que este mês seja me-

lhor que janeiro, com 54% dos empresários apostando em vendas melhores.

O levantamento foi realizado com empresas do varejo da capital e, para o economista da entidade Gabriel de Andrade Ivo, indica a confiança dos empresários no futuro comportamento das vendas e da demanda.

“As expectativas para o primeiro semestre do ano si-nalizam que o varejo manterá seu vigor, reforçadas pelas medidas de estímulo ao consumo, como redu-ção da taxa de juros e impostos”, explica.

Comércio especializado registra aumento de 9% nas vendas de carnaval

CDL juiz De FOrA

Fonte: ETC Comunicação

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28Federação em Ação – jan I fev de 2013

Um espaço destinado ao aperfeiçoamento profissional dos dirigentes lojistas. Essa é a proposta do evento que chega à sexta edição.O encontro já tem data marcada e local reservado: entre os dias 21 e 23 de março, no Hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte (MG)

GeStÃO iNteGrADA: SuperANDO DeSAFiOS,prOMOVeNDO CreSCiMeNtO. VeM Aí O eNCONtrODe preSiDeNteS DAS CDLS MiNeirAS

MOVIMENTO LOjISTA

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29Federação em Ação – jan I fev de 2013

No ano em que a FCDL-MG completa quatro décadas de atuação e representatividade em prol da classe lojista, o maior objetivo da entidade é ampliar e fortalecer a atuação do segmento em todo o Estado.

Nesse sentido, além de uma programação focada no aprendizado e amadurecimento profissional, a propos-ta do 6o Encontro de Presidentes de CDLs Mineiras é que esta seja uma oportunidade ímpar para que os dirigentes lojistas possam estreitar seu relacionamento e traçar, em conjunto, novas metas para o movimento lojista mineiro.

Gratuito para presidentes, o evento foi cuidadosamente elaborado para destacar a importância de um modelo de gestão integrada que deve estar atento às grandes e constantes mudanças do mercado, e que vem exigindo, por sua vez, novos rearranjos nas organizações.

Por isso, entre os palestrantes estão profissionais que são referência no segmento em que atuam em todo o país e, suas apresentações, visam promover o desenvolvimento organizacional a fim de agregar valor às entidades. Confira:

Clóvis de Barros Filho

Formado em Direito pela Uni-versidade de São Paulo (1986), é graduado em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação So-cial Casper Líbero (1985), mestre em Science Politique – Universi-

te de Paris III (Sorbonne-Nouvelle) (1990) e doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (2002), Clóvis de Barros Filho é Professor de Ética na Escola de Comunicações e Artes da Uni-versidade de São Paulo, Coordenador do Curso de Ética e Meio Ambiente do PEC/FGV-SP, Pesquisador e Consultor em Ética da UNESCO, Pesquisador e Confe-rencista pelo Espaço Ética. O profissional também é colunista de Ética da Revista Filosofia Ciência & Vida, palestrante pela instituição HSM, autor de 15 livros e dezenas de artigos publicados em periódicos e revis-tas especializadas. Suas palestras são direcionadas a empresas e instituições, abordando temas contem-porâneos que reforçam a compreensão do mundo corporativo e vida pessoal de cada um.

joaquim Rubens Filho

Doutor em Administração e pro-fessor adjunto da Escola Brasi-leira de Administração Pública e Privada da Fundação Getúlio Vargas (FGV/EBAPE), Joaquim Ru-bens Filho é também mestre em

Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ) e graduado em Enge-nharia de Produção pela UFRJ. Atualmente ministra disciplinas de governança corporativa e estratégia em cursos de graduação, mestrado e doutorado na FGV/EBAPE. Atua como professor do Instituto Brasi-leiro de Governança Corporativa (IBGC) em cursos executivos e coordenador dos congressos anuais. Possui diversos livros e artigos publicados nas áreas de estratégia empresarial, governança corporativa, gestão de organizações públicas, carreiras e dinâmi-ca das organizações, além de desenvolver pesquisas e consultorias em organizações como Banco Central, Ministérios da Fazenda e Planejamento e Fiocruz. É também autor de diversos artigos premiados em congressos acadêmicos e profissionais.

Paulo César Ferreira

Administrador de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e pós-graduando em Gestão de Projetos pelo Project Management Institu-te (PMI) com foco na certifica-

ção internacional do PMBoK, Paulo César Ferreira é consultor de empresas, especialista em entidades empresariais e sem fins lucrativos. Sua proposta é capacitar dirigentes e colaboradores, além de con-tribuir para a profissionalização da gestão dessas entidades. Em suas apresentações o especialista se propõe a aumentar o acesso das empresas do setor a serviços, apoio, informações, projetos, bem como potencializar sua participação no desenvolvimento local dos municípios em que atuam. Entre as temá-ticas contempladas em seus treinamentos estão a gestão de entidades; programas de desenvolvimen-to econômico setorial e local; elaboração e gestão de projetos de parceria; planejamento estratégico e monitoramento, bem como percepção dos comporta-mentos humanos e fenômenos grupais.

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30Federação em Ação – jan I fev de 2013

Você pode comemorar os resultados do trabalho da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Nos últimos dois anos, ela trabalhou pelo fim das desigualdades e pela promoção social, beneficiando todos os mineiros. Também lutou contra as drogas, buscou mais recursos para a saúde, promoveu a cidadania e defendeu um novo pacto federativo e a renegociação da dívida dos Estados com a União

para garantir mais recursos para Minas.

Acesse o portal www.almg.gov.br e conheça todas as realizações da Assembleia para que 2013 seja ainda melhor para todos os mineiros.

Assista à TV Assembleia – em BH, canal 35 UHF

A AssembleiA legislAtivA trAbAlhA pArA trAnsformAr nossos sonhos em reAlidAde

23/03 – SáBADO8h29 Workshop: Líderes em excelênciaPalestrante: Paulo César Ferreira

12h Encerramento

22/03 – SEXTA-FEIRA8h29 Palavra do presidente da FCDL-MGJosé César da Costa

8h49 Assembleia ordinária

9h59 Coffee Break

10h14 Assembleia ordinária

10h59 Palestra Conselho Estadual do SPC

21/03 – QUINTA-FEIRA19h29 Abertura oficial Assembleia Legislativa de Minas Gerais

20h19 Homenagem 40 anos Assembleia Legislativa de Minas Gerais

21h29 Coquetel

12h29 Almoço

13h59 Palestra: Governança corporativa e estratégia aplicadaPalestrante: Joaquim Rubens Filho

15h29 Palestra: Desenvolvimento da confiançapara superar desafios.Palestrante: Clóvis de Barros Filho

16h59 Encerramento

19h59 Inauguração oficial da sede FCDL-MG + Coquetel

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31Federação em Ação – jan I fev de 2013

Diálogo. Cooperação. Resultado. Este é o tema do primeiro Seminário de Executivos das CDLs Minei-ras. O evento está agendado para o dia 22 de março no Hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte (MG). A data e o local de sua realização coincidem com a sexta edição do Encontro de Presidentes, que tam-bém acontece na capital.

A proposta, uma novidade no calendário de ativi-dades do movimento lojista mineiro, é promover o alinhamento e nivelamento de informações relacio-nadas às práticas de gestão e varejo em todo o Es-tado e contribuir para que ao retornar aos seus mu-nicípios, os participantes possam, de fato, aplicar o conhecimento adquirido à sua realidade profissional.

A programação foi cuidadosamente elaborada para que possa suscitar questões que estejam coeren-tes com as principais demandas dos executivos das CDLs de todo o Estado. Por isso, o temário técnico contempla assuntos como a utilização adequada de produtos do SPC para as CDLs; Estatuto Social (pror-rogação do mandato das CDLs, Novos Regulamentos de SPC aprovados e a regulamentação do Código de Defesa do Contribuinte - Poderes, Responsabilida-des e Perspectivas, além do workshop “Experiência planejada: capacitando executivos”, com o consul-tor Paulo César Ferreira.

“Este evento surge com o propósito de fornecer aos participantes os subsídios necessários para que es-tes possam lidar com os desafios do movimento lojista em seu dia a dia. Nosso objetivo ao propor um evento com este formato, e específico no que diz respeito ao público, é estimular a troca de boas práticas entre os executivos, fomentar e sanar dúvi-das que muitas vezes estão intimamente ligadas ao bom funcionamento de uma CDL e, principalmente, obter resultados práticos cuja aplicação seja efetiva em cada município”, explica o presidente da FCDL-MG, José César da Costa.

Novidade neste ano, o evento que será realizado paralelamente ao Encontro de Presidentes, tem uma programação focada nos executivos das entidades

i SeMiNÁriO De exeCutiVOS DAS CDLS MiNeirAS

21/03 – QUINTA-FEIRA

8h29 Abertura oficial: Vandir Domingos da SilvaVice Presidente da FCDL-MG

8h49 Apresentação dos participantes

9h19 Mesa redonda: Produtos viáveis para comercialização nas CDLs

Perguntas10h49 Mesa redonda: Normatização jurídicapara CDLs: estatuto social, novos regulamentos de SPC e Código de Defesa do Contribuinte.

PerguntasMediadora: Dra. Sara Sato – Assessora Jurídicada FCDL-MG

12h29 Almoço

13h59 Apresentação FCDL-MG: Rita CorceraGerente Geral da FCDL-MG

14h20 Serviços da FCDL-MG: CDL Vida,CDL Saúde e CDL Ensino

14h59 Workshop - Experiência planejadacapacitando executivosConvidado: Paulo Cesar FerreiraDiretor da I.D.O. Brasil

18h00 Encerramento

21h00 Inauguração oficial da sede da FCDL-MG + Coquetel

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32Federação em Ação – jan I fev de 2013

CDLs de todo o Estado que ainda não elegeram sua representante, devem se apressar, pois a etapa estadual do concurso já tem data marcada: 25 de maio, no Hotel Tauá Caeté (MG). Este grande evento integra a programação da 22a Convenção Estadual do Comércio Lojista e 100 Encontro de Profissionais das CDLs Mineiras, uma realização da FCDL-MG

SiMpAtiA, eLeGâNCiA, ChArMe e DeSeNVOLturA:VeM Ai MAiS uMA eDiÇÃO DO CONCurSO MiSS COMerCiÁriA.VÁriAS CDLS De MiNAS GerAiS jÁ eLeGerAM SuA repreSeNtANte e A SuA, NÃO pODe FiCAr De FOrA

MOVIMENTO LOjISTA

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33Federação em Ação – jan I fev de 2013

O principal requisito é ser colaboradora do comércio em seu município há mais de três meses e que esse estabelecimento comercial seja associado à CDL. Pronto. Tendo esse critério bem estabelecido, a sua CDL já pode dar início à organização e divulgação do concurso Miss Comerciária 2013 – etapa municipal.

A proposta é que as CDLs do Estado elejam sua representante para participar da fase estadual agendada para o dia 25 de maio, no Hotel Tauá. Criado em 2010 pela FCDL-MG, o concurso Miss Comerciária tem por objetivo reconhecer e valorizar a presença feminina no comércio varejista mineiro e, por isso, tornou-se um dos eventos sociais mais aguardados pelo movimento lojista. Entre os cargos aceitos estão, por exemplo, os de consultora de vendas, analista de crédito, auxiliar de escritório, vendedora, balconista, caixa, estoquista ou outros relacionados ao segmento.

Caso a sua entidade já tenha realizado o concurso a partir de maio de 2012, o próximo passo é inscrever sua Miss na etapa estadual. Nessa fase, sua representante terá hospedagem e alimentação, no Hotel Tauá, pagas pela FCDL-MG. No site da entidade, www.fcdlmg.com.br, já estão disponíveis o regulamento e a ficha de inscrição.

Se a sua CDL ainda não elegeu a Miss, então confira o passo a passo básico, para levá-la à passarela no seu município. É importante que este evento seja organizado o quanto antes, pois a etapa estadual será em maio.

Estabeleça a data e local do evento e crie o regula-mento. É importante que este documento contenha os critérios para participação, quesitos avaliados pelos jurados, documentos necessários para realização da inscrição, autorizações do uso de nomes e imagens e formas de apuração. Desenvolva também a ficha a ser utilizada pelos avaliadores, com os critérios julgados. Estabeleça quantidade de convidados e se serão vendi-dos ingressos ou mesas e seus respectivos valores, de acordo com a capacidade do local escolhido. Busque parceiros: eles podem contribuir, por exemplo, com a premiação das participantes.

Trabalhe com a divulgação. Caso tenha site e/ou redes sociais, comece fomentando o evento no ambiente vir-tual. Nesse espaço, disponibilize a ficha de inscrição das candidatas, que também deve ficar disponível, na forma impressa, na própria CDL e lojas associadas. De-senvolva peças publicitárias como panfletos, cartazes, e-mail marketing e envie para seus associados, pos-síveis parceiros e demais interessados neste evento. Confeccione a faixa para as três primeiras colocadas. Ela deve conter o nome do concurso, ano de sua rea-lização e marca da entidade.

Agendar uma reunião com todas as candidatas inscritas para repassar as informações sobre o evento. Agendar também um ensaio com um produtor de passarela que dará as informações necessárias sobre postura, e o próprio desfile em si. Iniciar a distribuição dos ingressos para serem vendidos pelas candidatas.

Convidar as pessoas que irão integrar o corpo de jurados do evento – geralmente são pessoas com atuação de destaque na sociedade. Criar mapa de reservas das mesas; preparar lembranças para os jurados; contratar o mestre de cerimônia; contratar serviço de infraestrutura (passarela, iluminação, sonorização, montagem de passarela).

Divulgação do evento rádio, jornais, outdoors, car-tazes, folders (com fotos das candidatas); providen-ciar a decoração de acordo com as caracteristicas do local escolhido; contratar recepcionistas; buffet – caso houver; além da confecção e distribuição dos convites para autoridades.

10 degrau

20 degrau

30 degrau

40 degrau

50 degrau

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34Federação em Ação – jan I fev de 2013

jANAÚBA ESCOLHE SUA MISS COMERCIáRIA

O concurso Miss Comerciária de Janaúba foi realizado durante o Baile do Mérito Empresarial da ACIJAN/CDL, em outubro do ano passado, quando as empresas as-sociadas à entidade, apresentaram suas colaborado-ras. Entre os quesitos analisados pelo júri estavam a elegância, charme, beleza, simpatia e desenvoltura das 12 candidatas. A vencedora foi Anna Merlin Ruas Lopes, de 25 anos, funcionária da Água de Cheiro. Anna Merlin ganhou uma coroa, faixa, vale compras de R$ 1.000,00, book do Studio Anthonny, a capa da Revista Noivas e Cerimônia e uma viagem com todas as despesas pagas. ELEIÇÃO DA MISS COMERCIáRIA EM MONTES CLAROS ACONTECEU EM OUTUBRO DO ANO PASSADO

Integrando a programação da 180 edição da Festa do Comerciário, a CDL Montes Claros promoveu a eta-pa municipal do concurso Miss Comerciária. Desta vez, Kamila Emanuela Araújo de Magalhães, repre-sentante da Monvep, foi eleita a garota mais bela do comércio. O segundo e terceiro lugares, ficaram respectivamente com Renata Magalhães Rabelo e

Deisiane Teixeira Silva, representantes da Tintacon e Alex Placas. Todas as candidatas foram avaliadas por júri integrado por representantes de diferentes setores da sociedade montes-clarense. A nova Miss Comerciária representará o município no concurso estadual, promovido pela FCDL-MG. MAIS DE 400 PESSOAS PRESTIGIAM OCONCURSO EM TEÓFILO OTONI

A solenidade foi realizada na sede social do Automóvel Clube. A Miss Comerciária escolhida pelo júri, que re-presentará o município neste ano na etapa estadual, foi Gabrielly Mariotti Oliveira. Ela é funcionária da empresa associada Pedra Riscada Materiais de Construção. Como vencedora do concurso, a comerciária ganhou uma joia contemporânea, um vale-compras no valor de R$ 1.000,00 e um tablet.

A segunda colocada foi a representante das Lojas Indiana, Natalie de Almeida Paula, ela ganhou um vale-compras no valor de R$ 500,00 e um tablet. A terceira colocada, repre-sentando O Boticário, foi Marcella Remígio Nogueira, que ganhou também um vale-compras no valor de R$ 500,00 e um tablet.

CONFirA AS CDLS que jÁ eLeGerAM SuA repreSeNtANte

Miss Comerciária Montes Claros

Miss Comerciária Janaúba

Miss Comerciária Teófilo Otoni

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35Federação em Ação – jan I fev de 2013

A medida é resultado de uma decisão judicial que reconheceu a legalidade da resolução RDC 46 de 2002 da Anvisa, que proíbe a venda do álcool líquido em sua forma mais inflamável. O álcool líquido de graduação igual ou inferior a 46,3°INPM (ou 54° GL) pode ser comercializado normalmente.

Em 2002, a ANVISA publicou a RDC 46/02 que proíbe a fabricação, exposição à venda ou entrega ao con-sumo, do álcool etílico de alta graduação, ou seja, acima de 54° GL. A medida teve como objetivo re-duzir o número de acidentes e queimaduras gera-das pelo álcool líquido, com alto poder inflamável, além da ingestão acidental. Entre as maiores vítimas deste tipo de acidente estão as crianças que se en-volvem em acidentes domésticos. A norma também determina que o produto líquido que continuará no mercado tenha uma substância desnaturante que o torna intragável.

Logo após a publicação, uma entidade representativa do setor obteve uma decisão judicial que permitia aos seus associados continuar comercializando o produto. Em 2012, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região decidiu pela validade da norma da Anvisa e publicou o seu Acórdão no dia 1º de agosto, com aplicação imediata. A partir desta decisão, a Anvisa concedeu um prazo de 180 dias para a adequação do setor produtivo, informando as associações do segmento. Esse prazo termina no dia 28 de janeiro.

A medida atinge apenas o álcool líquido com graduação maior que 54° GL; dessa forma, o álcool nessa graduação só poderá ser vendido na forma de gel. Os produtos comercializados para fins industriais e hospitalares continuam liberados. Também pode ser comercializado para o consumidor final o álcool líquido com teor maior que 54° GL em embalagens de no máximo 50 mililitros. A decisão judicial ainda poderá ser contestada em tribunais superiores.

Gay Lussac é a medida que estabelece o grau alcóolico das substâncias líquidas. Esta informação aparece nas embalagens de álcool, sendo que 54° GL é equivalente a 46,3° INPM, outra medida que também pode ser utilizada nas embalagens.

A fiscalização da medida cabe às vigilâncias sanitárias locais e deve ser feita dentro da rotina de cada município.

Está em vigor, desde o final do mês de janeiro, a determinação daAnvisa para que o álcool líquido com mais de 540 Gay Lussac (46,3 INPM) saia do mercado. Com isso, o produto não poderá mais estar àdisposição do consumidor.

reStriÇÃO AO ÁLCOOL LíquiDO De MAiOrpOteNCiAL iNFLAMÁVeL eStÁ eM ViGOr

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36Federação em Ação – jan I fev de 2013

Após regulamentação do Código pelo governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, em novembro do ano passado, Federação é convidada a integrar a Câmara de Defesa do Contribuinte (CADECON). As atividades de seus membros tiveram início em fevereiro deste ano

CóDiGO De DeFeSA DO CONtriBuiNte: FCDL-MG CONtiNuA NA LutA peLOS DireitOS DO MOViMeNtO LOjiStA MiNeirO

MOVIMENTO LOjISTA

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37Federação em Ação – jan I fev de 2013

Depois de uma intensa mobilização e pressão política por parte da FCDL-MG e de outras entidades representativas da classe empresarial mineira em prol da regulamentação do Código de Defesa do Contribuinte (CDC), a Federação segue acompanhando a movimentação em torno do assunto.

No dia 21 de fevereiro os membros da Câmara de Defesa do Contribuinte (CADECON) foram convocados para participar da primeira reunião de trabalho. Participaram representando a Federação, a assessora jurídica da entidade, Sara Sato, enquanto titular e o assessor contábil, Fábio Chaves, suplente. Conforme previsto, os participantes deste encontro discutiram sobre a escolha do vice-presidente e Secretário da Câmara, foi instituído um trabalho para elaboração do Regimento Interno, bem como elaborada a proposta para o Regimento.

Em novembro do ano passado a FCDL-MG foi convi-dada para participar, como membro dessa Câmara. O órgão pertence ao Sistema Estadual de Defesa do Contribuinte (Sisdecon) e atua na defesa dos direi-tos do empresariado, seja pessoa física ou jurídica. Sua instituição já estava prevista nos artigos 23 a 26 da Lei 13.515/2000 e artigos 25 a 39 do Decreto 46.085/2012.

A escolha desses representantes foi aprovada na reunião da Diretoria Executiva da FCDL-MG, realizada em dezembro do ano passado e considerou o conhecimento técnico de colaboradores da entidade para acompanhar os trabalhos da CADECON.

A estes integrantes, juntamente com os demais membros está atribuída a responsabilidade de reunirem-se pelo menos uma vez a cada seis meses para planejar, elaborar, coordenar e executar a política estadual de proteção ao contribuinte. Isso porque, o CADECON por intermédio de seus membros tem a obrigação de zelar pelo cumprimento da lei 13.515/2000 e Decreto 46.085/2012 nos interesses dos contribuintes. Assim, caso haja infração às normas citadas, o contribuinte lesado poderá fundamentar sua reclamação encaminhando-a a Câmara para análise e processamento.

A convocação dos integrantes para uma reunião ordinária é feita pelo presidente, que é o membro

titular indicado pela Secretaria do Estado de Fazenda de Minas Gerais. A sede do CADECON é na Cidade Administrativa, na capital. Portanto, os integrantes, quando convocados, deverão ser reunir neste local.

Ao todo 27 membros integram essa Câmara que en-volve não só as principais entidades representativas do segmento empresarial, mas também esferas da administração pública. São elas com representante titular e respectivos suplentes: Assembleia Legislati-va do Estado de Minas Gerais - ALMG; Ministério Pú-blico - MPMG; Secretaria de Estado da Fazenda - SE-F-MG; Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN; Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mi-nas Gerais - FCDL-MG; Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais – Sebrae-MG; Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais - OCEMG; Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais - FAEMG; Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG; Federação das Associações Comerciais do Estado de Minas Gerais - FEDERAMINAS; Federação das Empresas de Trans-porte de Carga do Estado de Minas Gerais - FETCEMG; União dos Varejistas de Minas Gerais - UVMG; Sin-dicato dos Fiscais e Agentes Fiscais de Tributos do Estado de Minas Gerais - SINDIFISCO; Associação dos Funcionários Fiscais do Estado de Minas Gerais - AF-FEMG; Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais - CRC-MG; Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Minas Gerais - OAB-MG; Federação do Comér-cio de Bens Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais - FECOMÉRCIO MINAS; Secretaria de Estado de Casa Civil e de Relações Institucionais - SECCRI; Se-cretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvol-vimento Sustentável - SEMAD; Advocacia Geral do Estado - AGE; Controladoria Geral do Estado - CGE; Ouvidoria-Geral do Estado - OGE; Polícia Militar do Estado de Minas Gerais - PMMG; Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais - CBMMG; Departa-mento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais - DER-MG; Sindicato dos Técnicos de Tributa-ção, Fiscalização e Arrecadação do Estado de Minas Gerais - SINFFAZ; Associação dos Exatores do Estado de Minas Gerais - ASSEMINAS.

HISTÓRICO

A regulamentação o Código de Defesa do Contribuinte (CDC) era aguardada pelo movimento lojista mineiro

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38Federação em Ação – jan I fev de 2013

há 12 anos, data em que foi aprovada a Lei 13.515 de 07 de abril de 2000. Durante todo esse tempo de espera a FCDL-MG juntamente com outras entidades de classe de todo o Estado, manteve-se atuante em prol da regulamentação dessa ferramenta de equalização das relações entre o Fisco e o empresariado.

Também são diretrizes do Código de Defesa do Contribuinte proteger o empresariado contra o exercício abusivo da fiscalização; assegurar a ampla defesa dos direitos do empresário no âmbito dos processos administrativos; prevenir e reparar os danos patrimoniais e morais decorrentes de abuso de poder por parte do Estado na fiscalização, lançamento e cobrança de tributos de sua competência; assegurar a adequada e eficaz prestação de serviços gratuitos de orientação aos contribuintes.

O decreto que regulamentou o CDC foi assinado pelo governador Antonio Anastasia em 13 de novembro de 2012, durante a cerimônia de abertura do Seminário Minas Legal, ocorrida na Cidade Administrativa Tancredo Neves, em Belo Horizonte.

Atenta às demandas do movimento lojista em Uber-lândia, a CDL do município instituiu, em fevereiro de 2006, o Núcleo de Assessoria e Estudos Tributários e Fiscais – NAEFT.

A proposta é que seus membros tenham uma atuação focada no desenvolvimento de análises das questões tributárias de interesse do comércio, avaliando, acom-panhando as ações e a burocracia fiscal que interfe-rem nos negócios dos lojistas, e contestando, inclusi-ve, sua legalidade quando for pertinente. As reuniões do Núcleo ocorrem a cada 45 dias ou extraordinaria-mente, quando necessário.

Dentre os principais avanços do grupo é possível desta-car o debate e encaminhamento de propostas de altera-ção na Lei do Simples Nacional, efetivadas pelo Deputado Federal Gilmar Machado; a concessão de remissão de dí-vida pela fazenda pública federal, conforme sugestão im-plementada no painel tributário da 49o convenção; inter-mediação com a Superintendência Regional da Secretaria de Estado de Fazenda de Uberlândia para o fornecimento de dados ao Centro de Pesquisas Econômico-sociais (CE-PES); além das diversas reuniões políticas e ofícios en-caminhados ao Governo do Estado de Minas Gerais, bem como a implantação do Serviço de Proteção dos Direitos do Contribuinte - DECON na cidade de Uberlândia.

CDL uBerLâNDiA AtuANte NA DeFeSA DOS iNtereSSeS DA CLASSe LOjiStA

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39Federação em Ação – jan I fev de 2013

Criada para melhorar processos como a emissão de nota fiscal eletrônica, contratos digitais, emissões de certidões, regularização de situação cadastral, entre outros, a certificação digital nada mais é do que um documento eletrônico de identidade que possibilita ao usuário, pessoa física ou jurídica, a realização de transações e procedimentos pela internet de uma maneira mais confiável e segura, em contato direto com a Receita Federal, conferindo-lhe a mesma validade jurídica dos equivalentes em papel assinado de próprio punho.

Isso porque, essa movimentação no ambiente virtual, via Internet, está se tornando cada vez mais comum. Entretanto as preocupações com a privacidade e segurança ainda podem impedir a utilização desse meio para solucionar pendências. Nesse sentido, o certificado digital legitima esse processo já que sua função é garantir a identidade das partes envolvidas nesse processo de forma rápida e sigilosa. Assim, ao utilizar a Certificação Digital, o usuário terá a certeza de estar fazendo uso da mais moderna tecnologia de segurança para proteger as informações pessoais e da empresa, e os dados trocados nas transações eletrônicas não serão lidos por terceiros. A Medida Provisória 2.200-2, de 24/08/2001, garante validade jurídica aos documentos assinados eletronicamente com os Certificados Digitais emitidos dentro da Infraestrutura de Chaves Públicas (ICP).

Para que possa ser aceito e utilizado por pessoas, empresas e governos, os certificados digitais precisam ser emitidos por entidades apropriadas. Sendo assim, o primeiro passo é procurar uma Autoridade Certificadora (AC) ou uma Autoridade de Registro (AR) para obter um certificado digital. Uma AC tem a função de associar uma identidade a uma chave e “inserir” esses dados em um certificado digital. Para tanto, o solicitante deve fornecer documentos que comprovem sua identificação. Já uma AR tem uma função intermediária, já ela pode solicitar certificados digitais a uma AC, mas não pode emitir esse documento diretamente.

É conveniente que cada nação conte com uma Infraestrutura de Chaves Públicas (ICP),isto é, um conjunto de políticas, técnicas e procedi-mentos para que a certificação digital tenha amparo legal e forneça benefícios reais à sua população. O Brasil conta com a ICP-Brasil para essa finalidade. A ICP-Brasil trabalha com uma hierarquia onde a AC-Raiz, isto é, a instituição que gera as chaves das ACs e que regulamenta as atividades de cada uma, é o Instituto Nacio-nal de Tecnologia da Informação (ITI).

Fonte: InfoWester

Entenda para que serve, quando deve ser utilizado e os benefícios da certificação digital, uma ferramenta que garante agilidade e facilidadede acesso nas transações eletrônicas

AuteNtiCiDADe, CONFiDeNCiALiDADe e iNteGriDADe àS iNFOrMAÇõeS eLetrôNiCAS: SuA eMpreSA jÁ utiLizA O CertiFiCADO DiGitAL?

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40Federação em Ação – jan I fev de 2013

Nessas três décadas, a entidade implantou diversos projetos e consolidou sua atuação na cidade. Além de representar os lojistas, a CDL disponibiliza para associados e comunidade serviços e soluções como o SPC Brasil, CDL Cheque, CDL Cobrança, Certificação Digital, CDL Saúde, Núcleo CDL de Inovação e Negócios, Orientação Jurídica, Contact Center, Guia Compre Bem, e CDL Convenções e Eventos

CDL uBerLâNDiA COMpLetA 36 ANOS De LutAS e CONquiStAS. A eNtiDADe é reCONheCiDA pOr SuA repreSeNtAtiViDADe, CreDiBiLiDADe e AiNDA, COMO uMA DAS CDLS MAiS COMprOMetiDAS COM A VALOrizAÇÃO DO VArejO NO pAíS

MOVIMENTO LOjISTA

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No dia 19 de fevereiro, a CDL Uberlândia completou seus 36 anos de existência. Ao longo dessas mais de três décadas, a entidade cresceu, implantou novos projetos, desenvolveu ações inovadoras para o varejo no município, fez investimentos em sua estrutura física e estreitou laços com o poder público nas esferas municipal, estadual e federal para que a classe lojista fosse plenamente atendida por meio de aprovação de projetos.

E são muitos os motivos para comemorar: “com o primeiro representante lojista no executivo de nosso município, o vice-prefeito Paulo Vitiello, conhecedor dos anseios da classe, teremos mais voz junto ao governo e criaremos um Fórum Permanente para debates de assuntos de interesse do varejo. Além disso, teremos mais oportunidades para estruturar novas ações e propiciar mais segurança aos micros, pequenos e médios empresários assegurando os investimentos necessários para a manutenção dos postos de trabalho e distribuição de renda”, anunciou o presidente da CDL Uberlândia, Celso Vilela.

De acordo com Vilela, apesar de todas as conquistas, diversas demandas já foram identificadas e estão em análise com o prefeito municipal, como a ampliação do número de câmaras de vídeo nos bairros e a requalificação do Centro, um desejo antigo da classe lojista. Outra meta da CDL é a implantação de uma Escola Superior do Varejo, “cujo objetivo é capacitar profissionais que buscam no exercício da atividade do segmento uma carreira e não apenas um trampolim para adquirir experiência”, informou o presidente.

A CDL Uberlândia foi a primeira entidade lojista a ser fundada na região do Triângulo Mineiro. Um de seus primeiros projetos foi a formalização da compra do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Hoje, a Câmara de Dirigentes Lojistas oferece um leque de serviços e soluções aos associados e a comunidade, como: SPC Brasil, CDL Cheque, CDL Cobrança, Certificação Digital, CDL Saúde, Crediário Garantido, Orientação Jurídica, Contact Center, Guia Compre Bem, CDL Convenções e Eventos, além da Fundação CDL, responsável por diversas iniciativas e projetos como o CDL Cursos, CDL Aprendiz, CDL Talentos, CDL Estágio e CDL Consultoria.

ESTRUTURA

Além dos diversos serviços oferecidos, os associados da entidade contam ainda com uma estrutura física comple-ta e à disposição para atendê-los. Biblioteca, novas salas destinadas à capacitação e treinamentos, uma recepção mais ampla e um estruturado centro de convenções, são alguns dos espaços que integram a sede da entidade.

COMEMORAÇÕES

Uma edição especial do tradicional Café da Manhã do Varejo foi realizada para celebrar o aniversário da entidade. Na oportunidade mais de 100 participantes compareceram ao encontro que além de comemorar, teve como objetivo a discussão dos assuntos levanta-dos durante a 102o Convenção Anual promo-vida pela National Retail Federation, maior evento mundial do varejo e que contou com a participação de diversos dirigentes lojistas mineiros. “Na oportunidade, compartilhamos muito do que aconteceu em Nova Iorque, de-batendo sobre a aplicação de algumas ações em nossas empresas e organizações, haja vista que devemos alçar voos ainda mais ou-sados, implementar melhorias no que tange, principalmente, o atendimento. É o que al-mejamos: ser o pilar para os nossos associa-dos dentro e fora da cidade para que nossa entidade seja sempre reconhecida e possa crescer junto a toda classe do varejo. Esta-mos iniciando uma jornada longa em busca do conhecimento que apresentaremos no decorrer de 2013: uma iniciativa denominada Projeto Bet”, adiantou Celso.

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CAPA

Já em dia com toda a documentação necessária, doze novas Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs) também receberam da Confederação Nacionalde Dirigentes Lojistas (CNDL) a certificação para abertura e funcionamento em seus respectivos municípios

FCDL-MG AMpLiA A AtuAÇÃO DOMOViMeNtO LOjiStA NO eStADO

Andradas (Sul), Dores do Indaiá (Centro Oeste), Fron-teira (Triângulo), João Pinheiro (Noroeste), Lagamar (Noroeste), Lambari (Sul), Perdões (Centro Oeste), Santa Vitória (Triângulo), Sacramento (Triângulo), São João Nepomuceno (Zona da Mata), Tarumirim (Vale do Rio Doce), Turmalina (Jequitinhonha).

Já estão funcionando nesses doze municípios mineiros as novas CDLs. O papel dessas entidades é contribuir para o desenvolvimento econômico e social da cidade em que atuam, e principalmente, defender os direitos da classe lojista junto às esferas públicas do poder, legitimando essa representatividade.

Também por meio dos produtos e serviços oferecidos, as CDLs representam, para seus associados, a garantia de recebimento de vendas, geração de oportunidades de compra, maior segurança às concessões de crédito e controle da inadimplência por meio do acesso ao banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Serasa.

“A abertura de uma CDL tem por objetivo incentivar, auxiliar e defender os interesses do empresário do setor varejista no dia a dia de seu município e esse movimento representa a soma dos esforços na luta pelos direitos e deveres da classe lojista

daquela região. Parabenizamos os lojistas desses doze municípios, em especial, pela coragem e pró-atividade em liderar um movimento classista. De agora em diante, trabalhamos todos em prol de um mesmo objetivo que não deve estar restrito ao fato de sermos uma entidade de classe, porque somos mais. Somos responsáveis por contribuir pelo desenvolvimento econômico e social da cidade em que atuamos e por defender os interesses de nossos associados junto às esferas públicas do poder, legitimando essa representatividade”, destacou o presidente da FCDL-MG, José César da Costa.

Na avaliação do gerente de relacionamento da FCDL-MG, Belchior Gonçalves, a Federação vem se dedicando, de modo especial, na abertura de novas entidades já que instituiu um setor específico responsável por prestar toda assistência e orientação aos empresários mineiros interessados na abertura de uma CDL. “Estamos empenhados na expansão do movimento lojista e trabalhamos com uma meta bastante ousada para a instituição das entidades em mais municípios mineiros. Este é o ano em que Federação completa seus 40 anos de atuação em prol do varejo no Estado e nosso objetivo é ampliar essa lista de motivos para comemorar”, salientou Belchior.

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Para Marco Antônio de Oliveira, 10 vice-presidente administrativo financeiro da FCDL-MG, apenas 13% dos lojistas são filiados às CDLs em todo o Estado, percentual que ele considera “baixíssimo” diante dos benefícios oferecidos aos comerciantes. “Pretendemos ampliar a participação de pelo menos 20% dos lojistas, já que as vantagens e serviços oferecidos aos associados são grandes”, concluiu.

EXPANSÃO

O trabalho de ampliação do número de associados começou pelo mapeamento dos 853 municípios de Minas de acordo com a população. Do total, 489 têm até 10 mil habitantes, mas o foco da federação são as cidades onde vivem entre 10 mil a 50 mil pessoas, o porte das localidades que estão inaugurando suas CDLs, explica Marco Antônio de Oliveira. Juntas, elas têm um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 2,74 bi-lhões. Ele lembra ainda que Minas Gerais tem cerca de 700 mil estabelecimentos funcionando, dos quais 90% são micro e pequenas empresas, a grande maio-ria trabalhando nos setores de comércio e serviços.

Além da parceria estratégica com o BDMG que habilita as Câmaras de Dirigentes Lojistas de todo o Estado a atuarem como representantes do Banco em seu município, a FCDL-MG vem firmando diversas parcerias para oferecer mais serviços às suas Federadas: oportunidades que geram crescimento. Entre as novidades estão:

CDL Ensino: Para as CDLs e associados interessados em investir no aperfeiçoamento profissional, a FCDL-MG oferece, por meio de sua área comercial, um completo banco de palestrantes e consultores. São profissionais altamente qualificados que adaptam sua palestra, curso ou workshop, de acordo com a demanda de cada entidade solicitante.

CDL Saúde: Em parceria com a PrevQuali, a FCDL-MG oferece planos de saúde e odontológico na modalidade coletivo empresarial. Trata-se de uma adesão individual, com valores acessíveis e diferenciados daqueles praticados pelas operadoras no mercado que a CDL pode disponibilizar para o seu associado e ampliar sua receita.

CDL Vida: Fruto da parceria com a Mongeral Aegon, este serviço é destinado aos associados e familiares da CDL, e oferece diversos benefícios em saúde e bem-estar do próprio segurado. São seguros individuais especialmente desenhados para a oferta nos balcões das CDLs mineiras.

Mas há ainda outras vantagens: a FCDL-MG é constituída por assessorias técnicas preparadas para oferecer a orientação necessária para as CDLs, nas áreas jurídica, contábil e de comunicação. Também são disponibilizadas, gratuitamente para as entidades, as campanhas publicitárias para as principais datas do varejo. São peças para que as CDLs possam fazer o download, imprimir e trabalhar junto aos seus associados, contribuindo para potencializar as vendas nesses municípios.

VANTAGENS DE SER CDL

MOVIMENTO LOjISTA EM NÚMEROS

O foco são cidades com

São 700 mil estabelecimentosfuncionando dos quais

Juntas elas têm um Produto Interno Bruto (PIB) de

Minas possuiatualmente

habitantes

10 mil a 50 mil

90% são micro epequenas empresas

R$ 2,74 bilhões

198 CDLs

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CONHEÇA AS CIDADES MINEIRASQUE INTEGRAM O SISTEMA CDL

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A implantação de uma entidade de classe contribui não só para o desenvolvimento de um município, mas para seu contexto econômico como um todo. Isso porque, entre as funções que cabem a uma CDL estão o fortalecimento do comércio, a preservação dos interesses da classe lojista e a capacitação de seus associados. Além deste acompanhamento, também realizado por meio de visitas técnicas aos municípios, a FCDL-MG disponibiliza ainda um roteiro para a criação de uma CDL. A ideia foi reunir, em um único documento, todas as orientações, bem como modelos de documentos necessários para este processo: atas, fichas cadastrais, termos de adesão, estatutos e pedido de liberação para uso do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Para ter acesso a este documento ou esclarecer dúvidas sobre o assunto, basta enviar um e-mail para [email protected] ou ainda, entrar em contato pelo telefone (31)2532-3305.

CRIANDO UMA CDL

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ECONOMIA

Pequenos negócios já representam 99,2%dos estabelecimentos e são responsáveispor 55,7% dos empregos com carteiraassinada no estado

NúMerO De MiCrO e pequeNAS eMpreSASeM MiNAS CreSCe CerCA De 3% AO ANO

O número de micro e pequenas empresas (MPE) mineiras cresceu 38,5% em 11 anos. Entre 2000 e 2011, foram abertos 198,3 mil pequenos negócios no estado, um aumento médio de 3% ao ano no número de empreendimentos. É o que mostra o Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa (2012), estudo elaborado pelo Sebrae em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

De acordo com a pesquisa, em 2011 as micro e pequenas empresas representavam 99,2% dos

estabelecimentos em Minas Gerais. Os setores de comércio e serviços lideravam o ranking. Naquele ano, mais da metade das MPE do estado atuavam em atividades comerciais (50,2%), chegando a 357,8 mil empreendimentos.

As empresas do setor de serviços representavam 32,5% das MPE mineiras (231,9 mil negócios) em 2011. Nas atividades industriais, a representatividade das MPE do estado era de 11,6% (82,8 mil empresas), e na construção civil era de 5,7% (40,9 mil empreendimentos).

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Micro e pequenas empresas estão com boas expectativas para os três primeiros meses do ano. É o que mostra a pesquisa do Sebrae Minas, Expectativas das MPE mineiras no 1º trimestre de 2013. O estudo foi feito com 265 empresários nas regiões Norte, Sul, Noroeste, Vale do Mucuri e Jequitinhonha, Triângulo e Leste do Estado e dos setores de comércio, serviços, construção civil e indústria.

De acordo com o levantamento, a maioria dos empresários (69,2%) está otimista apesar do Índice de Expectativa (IE: 53,9) ser menor que nos três últimos meses do ano passado (IE 56,1). O pagamento dos impostos do início do ano, como IPVA e IPTU e a diminuição no consumo devido às férias podem ter contribuído para diferença no resultado.

Apesar de o índice do 1º trimestre deste ano ter sido menor que o do trimestre passado, 45,7% dos empresários acreditam que nos três primeiros meses de 2013 haverá um aumento no faturamento da empresa e 47,6% esperam o crescimento do ramo da atividade. Há também uma previsão de que os custos operacionais da empresa aumentem, de acordo com a maioria dos entrevistados.

Os setores que apresentaram as melhores expectativas foram serviços (EI: 55,1) e construção civil (EI: 54,3). Já os empresários das regiões do Noroeste de Minas (EI: 56,8), Norte (EI: 55,6) e Jequitinhonha e Mucuri (EI: 56,4) foram os mais otimistas.

O Índice de Expectativa é medido a partir da percepção dos entrevistados sobre aspectos da empresa, tais como: investimento e infraestrutura, crescimento do ramo econômico, utilização da capacidade de produção instalada, faturamento, crescimento da economia do país, custo financeiro e operacional do negócio.

OTIMISMO NO 1º TRIMESTRE DE 2013

TRABALHADORES

O Anuário do Trabalho também mostrou que as MPE foram responsáveis por 55,7% dos empregos com carteira assinada gerados em Minas Gerais, exceto nas empresas agrícolas. Em 2011, elas já empregavam 1.733,4 mil trabalhadores, 739,1 mil a mais que em 2000.

A novidade foi a diminuição da diferença entre as remunerações médias pagas por MPE e pelas médias e grandes empresas em Minas Gerais. No período analisado, a remuneração média dos empregados formais nas MPE passou de R$ 765, em 2000, para R$ 1.017, em 2011. A remuneração média dos trabalhadores nas MPE do estado cresceu ainda mais entre 2005 e 2011, quando a média chegou a 4,5% a.a., índice superior ao crescimento médio de 0,5% observado entre 2000 e 2005.

O resultado foi o impacto positivo no desenvolvi-mento econômico do estado, já que as MPE minei-ras representaram 40% da massa salarial. Para se ter uma ideia, de cada R$ 100 pagos aos trabalha-dores, R$ 42, em média, foram pagos por micro e pequenas empresas.

PERFIL DO EMPREENDEDOR MINEIRO

Minas Gerais tinha, em 2011 2,3 milhões de empreen-dedores, um aumento médio, desde 2000, de 1,4% ao ano. A maioria dos empreendedores eram homens, apesar do crescimento da participação das mulheres, passando de um percentual de 21,9% para 26,8%, no mesmo período.

A pesquisa também mostrou que aumentou o número de empreendedores com mais de 50 anos. Em 2001, essa faixa etária de empregadores era de 29,5%, e de trabalhadores por conta própria, 30,5%. Em 2011, esse percentual chegou a 37,3% de empregadores e 35,8% de trabalhadores por conta própria.

O nível de escolaridade dos empreendedores também melhorou. Em 2011, mais da metade, 60,6% dos em-pregadores e 30% dos trabalhadores por conta própria tinham o Ensino Médio Completo, Superior Incompleto ou Superior Completo. Em 2001, esse número não pas-sava de 46,6% e 19,2%, respectivamente. Fonte: Assessoria de Imprensa Sebrae-MG

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SUSTENTABILIDADE

Cerca de 50 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos são jogadas fora, todos os anos, pela população no mundo. Somente o Brasil gera mais de três quilos de lixo eletrônico por habitante. O número é resultado das constantes mudanças tecnológicas e, principalmente, das facilidades de aquisição de modelos mais modernos. A grande preocupação é que muitas dessas peças vão parar em aterros sanitários e, uma vez ali depositados, trazem sérios prejuízos para o meio ambiente: seus resíduos tóxicos podem contaminar lençóis freáticos e

mananciais. Mas o que fazer com aqueles aparelhos que são constantemente substituídos?

A solução é o descarte correto e reciclagem dos eletrônicos, e a boa notícia é que paralelamente à quantidade desses resíduos, também cresce o número de empresários que viram uma boa oportunidade no mercado de reciclagem desse material. A chamada sucata eletrônica deve ser enviada a empresas especializadas nesse tipo de reciclagem. Trata-se de um

As constantes mudanças tecnológicas e, consequentemente,a rápida substituição desses equipamentos têm sido as grandes responsáveis pelo acúmulo do chamado e-lixo ou lixo eletrônico.O que a sua empresa faz com ele?

COMputADOreS eMpOeirANDO pOr FALtA De uSO?CeLuLAreS ANtiGOS, tVS e OutrOS ApAreLhOS eLetrôNiCOS pequeNOS FOrAM SuBStituíDOS e eStÃO ‘eNCOStADOS’?

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processo chamado de manufatura reversa e consiste na desmontagem, separação das partes e extração dos diferentes elementos que compõem a peça. Ou seja, o caminho contrário ao da produção dos equipamentos.

De acordo com Gustavo von Rückert, engenheiro ambiental do setor de Tecnologia e Informação em Resíduos do Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), a entrega dos resíduos é feita de forma voluntária pela população e revela o interesse das pessoas em dar o destino adequado aos equipamentos. “As empresas recicladoras não compram os resíduos, elas recebem esses materiais em forma de doações por consciência para o descarte correto dos mesmos”, explica Gustavo. Trata-se de um processo que vem se configurando como uma tendência em Minas Gerais, “porém faltam incentivos para que as empresas recicladoras se instalem no Estado”, revelou o engenheiro ambiental.

Além dos benefícios incontáveis para o meio ambiente e para a sociedade já que contribui para a geração de emprego e renda, esse tipo de negócio também vem sendo impulsionado pela implementação da Política Nacional dos Resíduos Sólidos, de 2010, uma iniciativa do governo federal. Originária do Projeto de Lei nº 12.305, a Política foi instituída ainda durante o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, desde então, vem mudando toda a logística do lixo no Brasil.

Com a sanção da lei, que distingue resíduo de rejeito, o Brasil passou a ter um marco regulatório nesta área. Resíduo é o lixo que pode ser reaproveitado ou reciclado e rejeito é o que não é passível de aproveitamento. O descarte e reaproveitamento do lixo eletrônico também estão previstos nessa Política, bem como os lixos doméstico, industrial, construção civil, eletroeletrônico e da área de saúde.

A lei estabelece, por exemplo, que o consumidor deve devolver os produtos usados nos mesmos lugares da compra. E as lojas que comercializam os produtos são obrigadas a levá-los ao centro de triagem mais próximo. Isso significa que com a legislação, os fabricantes foram obrigados a dividir a responsabilidade dos resíduos que geram com os revendedores, e têm até 2014 para se adaptar às novas regras.

Os programas oferecidos variam hoje de acordo com a característica do equipamento eletroeletrônico,

como computadores, pilhas e telefones celulares. Em relação aos celulares, todas as operadoras já recebem aparelhos e carregadores nos próprios pontos de venda. Os produtos são encaminhados depois para reciclagem no Brasil ou no exterior.

As pilhas e baterias, que contêm metais pesados, já contam com diversos postos de coletas em todo o país. Esse material não pode ser descartado junto com o lixo doméstico. Já a maioria dos equipamentos eletrônicos que chega ao fim de sua vida útil tem valor econômico, por conterem metais valiosos e raros.

Confira algumas entidades mineiras que recebem doações de equipamentos eletrônicos para reciclagem

Associação Municipal de AssistênciaSocial (AMAS)R. Resende Costa, 212 - Bomfim Belo Horizonte - MG - Tel: (31) 3277-8069

Centro Mineiro de Referência em Resíduos Avenida Belém, 40 - EsplanadaBelo Horizonte - MG - Tel: (31) 3465-1200Esta entidade recebe apenas equipamentosde informática que estejam em condições de recondicionamento. É necessárioagendar a entrega.

Centro de Recondicionamentode Computadores (CRC)R. José Clemente Pereira, 440 - IpirangaBelo Horizonte - MG - Tel: (31) 3277-6259

Empresa Mineira de Lixo Eletrônico (EMILE)R. Maria das Mercês Lima, 256 - Betim Industrial Betim - MG - Tel: (31) 3044-5280Esta empresa realiza a coleta de eletrônicos e eletrodomésticos diretamente no local desejado. Basta entrar em contato solicitando. Há também pontos de doação em Belo Horizonte, Nova Lima, Mateus Leme, Matozinhos e Arcos.

Comitê para democratização emresíduos (CDI) minas3280-3313 / 8403-9956www.cdimg.org.br

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SUSTENTABILIDADE

DAr uMA repAGiNADA eCOLóGiCA NA eMpreSA pODe Ser MAiS FÁCiL DO que VOCê iMAGiNA. ALéM De AMBieNtALMeNte SuSteNtÁVeL, ALGuMAS AÇõeS AiNDA CONtriBueM pArA A DiMiNuiÇÃO De GAStOS

Desde que começou a se falar em sustentabilidade e con-sumo consciente, diversas ações surgiram para que esses conceitos fossem colocados em prática. Mas se tem um lugar onde ainda há desperdícios é o ambiente empre-sarial. Para tanto, é importante readaptar ou remanejar o espaço, e perceber o que, de fato, é relevante, gerando uma mudança positiva para as pessoas e para o lugar. Modificações simples como a priorização da luz natural, o uso de cores claras e materiais de fácil limpeza estão na lista das ações que podem dar um “up” no negócio.

“Mas para que a repaginada seja satisfatória, é impor-tante se informar sobre a cadeia produtiva dos produtos e sobre o teor da responsabilidade social e ambiental da empresa, além de reutilizar e reciclar com criatividade e

priorizar produtos que sejam de origem natural”, avalia Roberta Arend, bioarquiteta da Arquitetura Ambiental.

1 - MUDE A DECORAÇÃO

Para deixar o ambiente mais leve, o indicado é que você opte por cores claras, que ainda irão ajudar com a lumi-nosidade do local por refletirem a luz. “Outra dica: faça uso de tons mais aconchegantes para que o ambiente não se torne frio demais pelo excesso de claridade”, diz Gustavo Mincarone de Souza, bioconstrutor da Arquite-tura Ambiental.

A pintura, no entanto, deve ser feita à base de água e com tintas naturais. “Você precisa pensar em todas as

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etapas do ciclo de vida do produto. Veja de onde os materiais vêm e para onde vão no fim de sua vida útil”, ressalta Daniela Corcuera, arquiteta da Casa Consciente Consultoria e Arquitetura Ambiental.

2. FAÇA UM PROjETO DE ILUMINAÇÃO

Em um ambiente super iluminado dificilmente alguém se levanta para apagar uma luz. E é ai que você pode estar consumindo uma energia desnecessária. “Para que isso não ocorra o ideal é privilegiar a iluminação natural”, diz Mello. Assim, se houver a possibilidade de mexer na arquitetura do espaço, vale a pena avaliar a posição de janelas e portas, visando promover a redução dos ganhos térmicos pela incidência solar e pela ventilação natural, por exemplo. Mas, se esse não for o caso, senso-res de luz também ajudam nessa tarefa, automatizando e regularizando a quantidade adequada de luz para cada atividade desenvolvida. “Outra boa ideia é o uso de lu-minárias de mesa, já que essa medida reduz bastante o número de luminárias no teto e, consequentemente, o consumo de energia”, completa o arquiteto.

3. CUIDADO COM OS BANHEIROS

Eles são os grandes vilões do desperdício. Por isso, é preciso ficar atento a esse local, fazendo pequenas mu-danças que darão grandes efeitos. “Aposte em equipa-mentos economizadores, como vasos de duplo fluxo e arejadores nas torneiras. Além disso, use produtos de limpeza biodegradáveis, com baixa emissão de compos-tos orgânicos voláteis e de fontes naturais”, conta Da-niela. Você sabia que é possível deixar o banheiro limpo usando alimentos? “Use vinagre, limão e sal para fazer essa limpeza”, ensina Roberta, que ainda ressalta a im-portância de o banheiro receber incidência solar e ter uma boa ventilação natural para a sua salubridade. Com relação aos papéis, nada de apostar nos mais baratos, pois essa pode ser uma economia sem resultados.

4. USE O AR CONDICIONADO COM MODERAÇÃO

Sim, o uso desse aparelho deve ser minimizado e, na me-dida do possível, ele deve ser substituído por ventiladores ou pela ventilação natural. “É interessante, até, a adoção de uma cobertura vegetada, que irá trazer mais frescor e reduzirá o calor transmitido para o interior”, explica Danie-la. Outra boa solução é a proteção solar usando brises e vidros com fator solar adequado, além da ventilação cru-

zada, que é sempre uma boa saída. “Mas caso o uso do ar condicionado seja necessário, o ideal é procurar modelos com a classificação Procel categoria A, que são mais efi-cientes e consomem menos energia”, diz Mello.

5. Dê ATENÇÃO ESPECIAL AOS COMPUTADORES

Todos os equipamentos eletrônicos consomem energia, geram calor e aumentam a temperatura interna do es-critório. Com o computador não é diferente. Por isso, realizar a manutenção e a limpeza desses aparelhos é essencial. “Como ele é indispensável na maioria das em-presas, cuide bem do produto. Configurar o gerenciador de energia do computador para a tarefa específica que vai ser executada é um ótimo começo. Lembre-se, ain-da, de desligar o monitor e colocar o computador em descanso quando falar ao telefone, quando sair para almoçar ou para tomar um café. Outra boa opção é o uso de programas específicos para o controle do gasto de energia. Falando em computador, preocupe-se também com a impressora, já que o desperdício nesse caso é sempre muito grande. “Reveja os formatos em que os documen-tos são criados, pois, às vezes, eles têm espaçamentos exagerados e fontes grandes que demandam mais papel para impressão”, aconselha Daniela. Faça ainda impres-sões frente e verso, ou em modo duas páginas por folha, use papel reciclado e reutilize folhas de rascunho. Dê preferência, também, para os equipamentos com cartu-chos de tintas individuais, já que eles permitem o rea-bastecimento somente da cor que está acabando.

6. PENSE, TAMBéM, NA LOCOMOÇÃO

Se você não gosta de pegar ou dar caronas, é hora de mudar o pensamento. Ainda há outros benefícios, como a redução dos custos e a oportunidade de conhecer no-vas pessoas. E isso deve partir, também, da empresa. “Ela deve educar os colaboradores e pode criar incentivos para que eles procurem alternativas de transporte mais eficien-tes. É possível, por exemplo, oferecer vagas de estacio-namento para veículos com mais de um passageiro ou para carros com motor flex, os híbridos ou os elétricos. Oferecer um pequeno vestiário para quem optar pelo uso da bicicleta para a troca de roupas é outra boa dica, além de poder recompensar financeiramente quem se preocu-pa com essa questão”, recomenda Mello.

Fonte: Revista Exame

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CASOS DE SUCESSO

Nestes cinco anos de existência o programa já capacitou mais de 400 jovens carentes, com idade entre 15 e 18 anos, que cursam regularmente o ensino médio. O principal objetivo da iniciativa é desenvolver nos alunos as competências necessárias à atuação profissional qualificada e responsável

prOGrAMA CDL ApreNDiz eM uBerLâNDiA: prepArANDO jOVeNSpArA O MerCADO De trABALhO e SeuS DeSAFiOS, e reAFirMANDOSeu COMprOMiSSO COM A eDuCAÇÃO prOFiSSiONAL De quALiDADe

Relações Humanas, Competências Básicas para o Trabalho, Educação para a Saúde, Matemática, Lín-gua Portuguesa, Educação para o Consumo, Saúde e Segurança no Trabalho, Comprometimento e Flexi-bilidade, Atendimento ao Cliente, Empreendedoris-mo, Ética e Cidadania, Noções Financeiras, Noções Contábeis, Administração de Crediário e Cobrança, Oratória, Rotinas de Departamento Pessoal, Rotinas Administrativas, Informática Básica e Excel Avan-çado. Estas são algumas das disciplinas oferecidas pelo programa CDL Aprendiz, uma iniciativa da Fun-dação CDL Uberlândia.

Além da carga horária teórica, este programa, que visa o aperfeiçoamento dos participantes, também proporciona aos jovens o contato com o mercado de trabalho e representa, para a maioria, sua primeira oportunidade de emprego formal. Esta etapa é rea-lizada de forma paralela e complementar à aprendi-zagem teórica e o jovem deve cumprir, na empresa contratante, uma jornada de quatro horas diárias.

Todos os participantes são contratados por empre-sas enquadradas na lei da aprendizagem, que rege o número especificado de 5% a 15% por estabele-cimento. Esse percentual é calculado sobre o total de empregados cujas funções demandam formação

profissional, cabendo ao empregador, dentro dos limites fixados, contratar o número de aprendizes que melhor atender às suas necessidades. A opor-tunidade também se estende àquelas empresas que, mesmo não estando em regime de cotas pela lei, deseja trabalhar com jovens aprendizes.

Cerca de 56 instituições atualmente são parceiras do Programa CDL Aprendiz e é por meio destas parcerias que os aprendizes são encaminhados de acordo com a abertura e perfil das vagas. A coor-denadora pedagógica, Mariana Fonseca, explica que o processo de inscrições é constante e após o ca-dastro, o candidato deve aguardar ser chamado. O ingresso do Jovem no programa é feito através de triagem de currículo previamente cadastrado no se-tor CDL Talentos da instituição, em seguida passa por uma prova escrita de Conhecimentos Gerais e avaliação de suas competências pessoais por meio de dinâmicas de grupo.

“Entre as atividades desenvolvidas pelos jovens aprendizes estão: prestar serviços de digitação, au-xiliar nos serviços de organização e manutenção de cadastros, arquivos e outros instrumentos de con-trole administrativo, distribuir e encaminhar papéis e correspondências no setor de trabalho, auxiliar

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nos serviços de atendimento e recepção ao público, executar atividades auxiliares de apoio administra-tivo como contato telefônico e pessoal com clien-tes, auxiliar de escritório e almoxarifado”, enumera Mariana Fonseca.

Com duração de um ano, o programa não tem ne-nhum tipo de custo para os participantes, mas re-quer muito interesse e dedicação: “os jovens tra-balham de segunda a quinta-feira nas empresas, realizando a aprendizagem prática do programa e às sextas-feiras, os jovens participam da Aprendi-zagem Administrativa na Fundação CDL”, afirma a coordenadora da Fundação CDL, Bânia Poli. O Jovem Aprendiz matriculado passará, em cada módulo do curso, por uma avaliação de aprendizagem, tendo ainda um registro de notas e faltas.

Além de oferecer esta oportunidade, a Fundação CDL acompanha todo o trabalho e desempenho dos Jovens Aprendizes na empresa, que semestralmen-te, deve responder a uma avaliação das atividades práticas do jovem. Anualmente ou semestralmente, de acordo com a necessidade, a empresa conce-dente também recebe visita técnica da coordenação do programa para que a mesma se certifique das condições de trabalho do Jovem Aprendiz.

INSCRIÇÕES

Os candidatos às vagas podem procurar a Funda-ção CDL Uberlândia, (Avenida Belo Horizonte, 1290, bairro Osvaldo Rezende), de segunda à sexta-feira, das 08h às 18h. Para isso, os interessados devem

levar documentos como RG, CPF, Carteira de Traba-lho e currículo com os dados pessoais, escolarida-de, informações dos cursos realizados e experiência informal, caso possua. Vale ressaltar que o cadastro precisa ser feito pelo próprio candidato. Já as em-presas que tiverem interesse em contratar jovens aprendizes podem entrar em contato pelos telefo-nes (34) 3239-3449 e 3239-3492.

FUNDAÇÃO CDL UBERLÂNDIA

Criada em 1991 com a finalidade de apoiar as ati-vidades da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uberlândia, a Fundação atua nas áreas de educação e cultura, fomento empresarial, ação social e comu-nitária, marketing e comunicação. Possui como pro-pósito essencial contribuir para o desenvolvimento e sucesso de pessoas e organizações.

Além do CDL Aprendiz, a instituição desenvolve ain-da outros programas e projetos como o CDL Consul-toria (assessoria e consultoria em recursos huma-nos); CDL Talentos (recrutamento e seleção); CDL Cursos (educação profissional compreendendo cur-sos de extensão e programas de capacitação profis-sional e em gestão empresarial); Telecentro (projeto social de inclusão digital que oferta cursos gratuitos de iniciação à informática e outros cursos de infor-mática básica a preços acessíveis) e CDL Estágio (serviço de articulação de estagiários).

Também compete à Fundação a realização de pa-lestras e cursos gratuitos a toda comunidade e classe empresarial.

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CDL EM FOCO

Atuante e representativa, a entidade se propõe, diariamente, a deliberar sobre providências, ações, estudos, estratégias, troca de ideias e informações em prol do desenvolvimento da atividade lojista

CDL jANuÁriA: quASe 20 ANOS De hiStóriA, LutA eDeDiCAÇÃO AO MOViMeNtO LOjiStA NO MuNiCípiO,LOCALizADO NA reGiÃO NOrte DO eStADO

Fundada em Januária em 21 de fevereiro de 1994, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do município, nasceu da necessidade de troca de informações entre os lojistas, de ações coordenadas na defesa de seus interesses e da necessidade do contínuo aprimoramento empresarial.

Sua trajetória é marcada pela representatividade e defesa dos interesses de seus associados,

promovendo a melhoria de seus conhecimentos, aproximação e colaboração entre os mesmos. Também compete a esta entidade a divulgação, junto à comunidade, das atividades dos associados, bem como a defesa dos princípios da liberdade política, econômica e da livre iniciativa junto aos órgãos públicos, Prefeitura e demais instituições públicas estaduais.

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Em uma cidade que é uma das principais do Norte de Minas e está em pleno desenvolvimento, a entidade movimenta-se em grande velocidade rumo a um fu-turo de novas conquistas e maior representatividade no cenário socioeconômico regional.

Aos associados da entidade está à disposição uma gama de produtos, serviços e benefícios. Entre eles estão: o Alerta de Documentos, serviço de utilidade pública, que protege o nome de quem teve os seus documentos, cheques ou cartões de crédito roubados, perdidos ou extraviados. Disponibilizado gratuitamente, o Alerta de Documentos garante mais segurança ao varejo evitando que cheques, documentos e cartões roubados possam ser usados na aplicação de golpes; SPC Brasil, serviço por meio do qual o associado pode consultar o atendimento ou realizar consultas pela internet antes de realizar uma venda. Este serviço também permite ao associado a realização de registros de inclusão e exclusão de clientes inadimplentes; por meio da assistência jurídica, o lojista tem a sua disposição o trabalho de um advogado para resolver questões de cobrança e pendências judiciais; Banco de Emprego, serviço oferecido pelo SINE Januária que é coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDESE); além da realização de cursos e palestras em parceria com o Sebrae-MG e outras entidades de apoio ao desenvolvimento

local. São programas de capacitação e reciclagem de profissionais para o mercado de trabalho e de incentivo ao empreendedorismo.

O lojista que é associado à CDL Januária também tem à sua disposição uma videoteca com coleções de DVD’s em temas diversos que podem ser retirados por empréstimo pelos associados, além dos auditórios e salas de treinamento, disponíveis para utilização desde que reservados previamente. O auditório da entidade tem capacidade para 50 pessoas e é equipado com ar condicionado, data show, sistema de sonorização e flip chart. Já as salas têm amplo espaço para treinamento de equipes.

Atualmente a entidade conta com quatro profissionais qualificados para atender os mais de 180 associados pertencentes aos diversos ramos do comércio e da prestação de serviços do município.

PARCERIA

Desde 12 de maio de 2004, a CDL uniu-se à Associação Comercial e Industrial de Januária (ACIJ) - entidade fundada em 24 de maio de 1963, passando a atuar como entidade mista e diretoria única. Os interesses convergentes permitiram uma aliança forte, que até o momento tem gerado excelentes resultados.

MissãoServir, proteger e fortalecer o comércio januarense.

VisãoSer uma instituição inovadora e líder em produtos e serviços de apoio ao comércio de Januária, com credibilidade, assim satisfazendo associados, clientes e a comunidade.

ValoresA pessoa humanaO ambiente naturalA uniãoO profissionalismoA transparênciaOs nossos associadosOs consumidoresA ética nas relações de consumo

São finalidades da CDLDar suporte ao lojista;Preservar íntegro o patrimônio da CDL;Gerar satisfação permanente em favor dos usuários;Liderar o mercado de proteção ao crédito na região;Manter permanente a saúde financeira da CDL;Atualização tecnológica dos serviços prestados;Formar sintonia permanente junto a CDL;Buscar satisfação plena de seus funcionários;Utilizar o Programa de Qualidade Total;Buscar o desenvolvimento de novos serviços;Promover a integração do meio lojista da região;Formar técnicos para atuação na área comercial.

CDL januária R. Cônego Marinho, 65 - Centro - Januária - MGCEP 39480-000 - Tel: (38) 3621-4455

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CDL jOVEM

Essa foi a pauta da reunião da CDL Jovem de Belo Horizonte,realizada no dia 20 de fevereiro, na capital

DiriGeNteS LOjiStAS jOVeNS DiSCuteM MOBiLizAÇÃOeM prOjetOS SOCiAiS, CApACitAÇÃO prOFiSSiONALpArA A COpA, e VOLuNtAriADO

Ver é bom demais; Brincadeira é Coisa Séria; Sorridente e Natal de Todo Mundo. Estes são alguns dos projetos realizados atualmente pela Fundação CDL Pró-Criança, da CDL BH e executados em parceria com membros da CDL Jovem da capital. Foi com a apresentação dessas iniciativas, bem como de seus respectivos cronogramas de atividades para este ano, que as lideranças jovens deram início à discussão da pauta da primeira reunião quinzenal do grupo.

Na oportunidade, os cerca de 40 participantes também discutiram sobre o Pronatec Copa, um programa do go-verno federal que está qualificando os empreendimentos para melhor receber os turistas brasileiros e estrangeiros na Copa das Confederações, já no mês de junho deste ano, e Copa do Mundo, em 2014. São cursos presenciais e gratuitos de idiomas.

Mas o principal assunto abordado no encontro foi a Junior Achievement, a maior e mais antiga organização de educa-ção prática empreendedora do mundo. Quem apresentou a instituição e suas principais iniciativas à CDL Jovem BH foi Catarina Lutero, gerente geral da Junior Achievement, uma fundação educativa sem fins lucrativos, mantida pela iniciativa privada.

Presente em 124 países, com mais de 10 milhões de jo-vens capacitados, a Junior Achievement, propõe iniciati-

vas e projetos visando o desenvolvimento da capacidade e potencialidade do ser humano e incentiva os jovens a adotar responsabilidade pelos próprios destinos. “A Junior vem para dar um empurrão, desenvolver as habilidades e competências desses jovens para que possam traçar o seu futuro”, afirmou Catarina. Presente em Minas Gerais desde 2003, a instituição já beneficiou no Estado mais de 130 mil jovens, com a colaboração de 7.500 voluntários em mais de 20 cidades.

De acordo com Catarina, 14 programas da Junior são aplicados em sala de aula para alunos do Ensino Fun-damental ao Ensino Superior no Estado, todos minis-

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trados por voluntários. Por meio do método “aprender fazendo”, os alunos vivenciam na prática os conceitos sobre empreendedorismo.

Inúmeros são os benefícios para as empresas mantenedo-ras, conforme destacou a gerente geral em sua apresen-tação. Com a organização, as empresas trabalham a res-

ponsabilidade social, ao investir na educação, indo além de apenas gerar lucro, gerando visibilidade institucional.

Para os voluntários, a Junior Achievement propicia o de-senvolvimento da liderança, o exercício da oratória, o desenvolvimento do relacionamento interpessoal, entre outros benefícios.

Empresário na área de esportes, Felipe Avelar, 27 anos, é o novo presidente da CDL Jovem Conselheiro Lafaiete, que existe há 12 anos no município. Atualmente, ele é proprietário de uma loja de bicicletas, bem como organiza eventos e treinamentos ligados à área do esporte. Gra-duado em Educação Física e especializado em Treinamen-to Esportivo, Felipe já foi atleta profissional de ciclismo de 2006 a 2011, conquistando até mesmo títulos interna-cionais. Aos 23 anos tornou-se empresário ao dar início a um novo projeto: uma loja de bicicletas completa, pronta para atender aos mais diversos tipos de consumidores. Hoje seu empreendimento é referência no segmento em todo o Estado de Minas Gerais.

Atualmente, quantos empresários jovens integram a CDL jovem em Conselheiro Lafaiete?Hoje a diretoria da CDL Jovem Conselheiro Lafaiete é composta por seis empresários de diferentes ramos de atividades. A meta é de 12 diretores até o mês de março.

Há quanto tempo você está no movimento cedelista jovem?Aproximadamente há um ano.

Por que o interesse em participar de uma entidade de classe?Meu interesse em participar de uma entidade de classe surgiu da possibilidade em desenvolver o co-mércio e aumentar minha rede de contatos.

Como foi o processo de votação que o elegeu para a presidência da CDL? Com o fim do mandato da diretoria anterior, a CDL Jovem ficou inativa e o presidente João Batista me

fez um convite para reativá-la. Entre as prioridades da minha gestão estão as ações que façam com que a CDL tenha um laço ainda mais forte com o comércio e sociedade. Acho que o diferencial da minha gestão será distribuir tarefas aos diretores. Todos precisam criar alguma ação para movimentar o comércio, e essas ações precisam beneficiar o maior número de lojistas possível.

O que você espera desta experiência? De que forma ela pode contribuir para o seu amadurecimento pro-fissional e pessoal?Quero ganhar experiência realizando ações que tornem os lojistas mais parceiros da CDL, com mais união e abrangendo mais associados.

Qual a importância, para os jovens, de passarem pela CDL jovem?Vivenciar novas experiências, fazer novos contatos e enxergar novas oportunidades.

Quais são suas expectativas para o movimento jo-vem ao final da sua gestão?Ter um movimento forte e representativo, com força para seguir em frente, com ações que façam crescer o comércio.

perFiL Felipe AvelarPresidente CDL jovem Conselheiro Lafaiete

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PARCERIAS

CDL, iNViStA eM CONheCiMeNtOAperfeiçoamento profissional para a sua entidade e associados. Este é o principal objetivo do CDL Ensino. O serviço que já era oferecido pela FCDL-MG, passou por uma reformulação e, além da ampliação do ban-co de palestrantes, conta com uma equipe prepara-da para atender às solicitações das suas federadas, oferecendo um serviço personalizado. Depois de uma apresentação de todas as áreas do conhecimento nas edições anteriores, a Federação em Ação, começa a apresentar, a partir desta edição, esses consultores de acordo com sua área de atuação.

ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS

O campo da administração e gestão de pessoas se propõe a oferecer o conhecimento dos principais mé-todos e instrumentos que subsidiem os colaboradores a alcançar os melhores resultados na gestão de uma instituição. Para essa área do conhecimento, a FCDL-MG estabeleceu parcerias com consultores e pales-trantes especializados, aptos a orientar as Câmaras de Dirigentes Lojistas de todo o Estado e seus associados. Conheça agora alguns desses profissionais:

Mestrando em Administração de Empresas, pós-graduado em Gestão de Pessoas, bacharel em Comunicação Social, Dalmir Santana também é mágico profissional. Foi gerente de vendas, supervisor de equipe e vendedor, trazendo para o conteúdo de sua palestra, excelentes dicas da sua experiência vivencial, tanto na área comercial, como na liderança de equipes e gestão de pessoas. Dedica-se ao estudo sobre o comportamento humano, preocupando-se em aliar informação acadêmica às exigências do mercado contemporâneo.

Dalmir Santana

Formado em Administração de Empresas e pós-graduado em Desenvolvimento Organizacional em Administração, José da Paz Cury coordena, orienta e ministra palestras, cursos, seminários, workshops e convenções para empresas com foco em ações para alavancar o desenvolvimento e energização de equipes de alto desempenho. Entre os temas de seus treinamentos estão administração e servi-ços; diagnóstico e perspectiva do cooperativismo; gestão estratégica empresarial; governança corporativa; liderança e desenvolvimento de equipes.

josé da Paz Cury

Graduado em Recursos Humanos, possui MBA em “Gestão de relacionamento com cliente”, Márcio Caixeta é também especialista em treinamento e desenvolvimento de equipes. Sua proposta é facilitar a percepção do processo emocional humano a partir da sua dinâmica e fornecer recursos que permitam as pessoas interagirem de uma forma mais equilibrada em seus relacionamentos profissionais. Em sua palestra, Márcio Caixeta aproxima o tema ao cotidiano dos participantes citando exemplos e facilitando a aplicação do aprendizado teórico.

Márcio Caixeta

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Administrador de Empresas e pós-graduando em Gestão de Projetos – com foco na certificação internacional do PMBoK (Project Management Institute – PMI), Paulo César Ferreira é consultor de empresas, especialista em entidades empresariais e sem fins lucrativos. Sua proposta é capacitar dirigentes e colaboradores, além de contribuir para a profissionalização dessas instituições. Em seus treinamentos, este profissional pode focar, por exemplo, gestão de entidades; desenvolvimento econômico setorial e local, elaboração de projetos de parceria; planejamento estratégico e monitoramento.

Paulo César Ferreira

É professor, consultor em gestão empresarial e palestrante. Formado em Psicologia pela Universidade de Brasília e em Teatro pela Fundação Brasileira de Teatro, há 18 anos atua como consultor independente, dedicando-se à pesquisa de vanguarda em cenários e tendências da gestão das organizações, especialmente em temas ligados a estratégias competitivas, mercado de trabalho, perfil profissional, criatividade e inovação, melhoria da qualidade e desenvolvimento do capital intelectual.

Waldez Ludwig

Este palestrante é formado em Relações Públicas e especialista em gestão de conflitos e solução de problemas, com ênfase em estudos de conflitos organizacionais, pessoais e interpessoais. Remy possui experiência de mais de sete anos como mediador conflitos no que diz respeito ao relacionamento no atendimento ao público no setor varejista. Entre os temas abordados durante sua apresentação estão as Consequências do desequilíbrio emocional; Função das emoções; Como classificar e mapear as emoções, além do método prático de equilibrar as emoções.

Remy Drumond

Há mais de 20 anos atuando como executivo nas áreas de Gestão de Pessoas, Qualidade e Comunicação em empresas de grande porte, Sérgio Marchetti é graduado em Letras pela UFMG e também professor em Gestão de Pessoas e Processos Organizacionais, Qualidade e Comunicação Oral/Oratória em cursos de Pós-Graduação e MBA, em Instituições como Fundação Getúlio Vargas (RJ) e Fundação Dom Cabral. Ente os principais treinamentos desenvolvidos por este profissional estão as capacitações focadas em Desenvolvimento Gerencial; Liderança; Relacionamento Interpessoal e Administração de Conflitos.

Sérgio Marchetti

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PARCERIAS

Por meio da parceria com a PrevQuali, a FCDL-MG oferece planos de saúde e odontológico na modalidade coletivo empresarial. Confira como funciona e quais são as CDLs mineiras que já estão se beneficiando desta parceria

CDL SAúDe: MAiS quALiDADe pArA A SuAeNtiDADe, ASSOCiADOS e COLABOrADOreS

Valores acessíveis e diferenciados daqueles praticados pelas operadoras no mercado em relação aos planos individuais; adesão individual e cobrança direta para o colaborador; sem despesas para as CDLs que podem ainda ampliar suas receitas. Estes são apenas alguns benefícios do CDL Saúde.

Quando uma entidade entra em contato com a Federação e se mostra interessada em levar este serviço para seu município, um representante da PrevQuali é acionado para apresentar, presencialmente ou à distância, o CDL Saúde à

diretoria, destacando sua estrutura, funcionamento e benefícios. É importante ressaltar que mesmo que uma CDL interessada já tenha algum tipo de contrato estabelecido com a Unimed local, para aderir ao CDL Saúde, que é um produto especializado para pessoa física por meio de planos na modalidade coletivo empresarial, é necessário que a entidade, juntamente a PrevQuali, estabeleça um novo contrato de parceria com a operadora para disponibilizar o benefício aos seus associados. Confira o papel de cada instância no processo de adesão desse novo serviço oferecido pela FCDL-MG.

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• CDL: entre as responsabilidades de uma CDL nesse processo está sua atuação em parceria com a Prevquali nas negociações junto às operadoras facilitando a abertura dos contratos no município, divulgação dos planos de saúde e odontologia para as empresas associadas; manter em seus balcões os informativos, fornecidos pela Prevquali, com divulgação dos planos, entre outros.

• PrevQuali: à PrevQuali cabe a responsabilidade, por exemplo, de oferecer planos de saúde e odontologia de acordo com as necessidades dos funcionários das empresas associadas; facilitar a forma de adesão aos planos por meio de um site com acesso restrito para os envolvidos na adesão desse serviço; realizar a cobrança diretamente ao funcionário (pessoa física) e assumir a inadimplência destas cobrança, isentando a FCDL-MG, suas federadas e as empresas a elas associadas de qualquer responsabilidade financeira.

• FCDL-MG: Compete à Federação a divulgação do CDL Saúde junto às CDLs mineiras; facilitar a entrada da Prevquali em todas as entidades federadas para divulgação dos planos ofertados, além de prestar todo auxílio necessário ao fechamento de contratos com as CDLs.

CDL Betim

Em Betim, a CDL oficializou sua adesão ao novo serviço no dia 05 de março. Para associados e co-laboradores, a previsão é que já na segunda quin-zena desse mesmo mês, o CDL Saúde esteja dispo-nível para o comércio do município. Na avaliação do presidente da CDL Betim, José Barboza, compe-te a uma entidade de classe oferecer as melhores condições para os associados desenvolverem seus negócios, gerando mais emprego e renda.

Nesse sentido, a iniciativa do CDL Saúde, serviço ofe-recido pela FCDL-MG, “ganhou a adesão da entidade porque mostra que o apoio de uma CDL aos seus filia-dos pode ir além do âmbito comercial, chegando à con-dição primordial, que é a saúde. São Planos de saúde e planos odontológicos com valores acessíveis e não representam custo algum para a entidade de classe. É uma forma de a CDL ajudar a criar melhores condições para a vida de seus associados como um todo”, expli-cou José Barboza.

CDL Conselheiro Lafaiete

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Conselheiro Lafaiete (CDL-CL) já firmou essa parceria para beneficiar os co-merciários do município. O convênio com a PrevQuali, tem por objetivo ofertar planos de saúde, neste caso, da Unimed-CL, e odontologia, coletivos por adesão.

De acordo com o presidente da entidade, João Ba-tista de Assis Pereira, a parceria representa, para os associados da CDL, uma economia no gerenciamen-to dos benefícios, redução no risco trabalhista com terceirizados, e principalmente, a maior satisfação dos seus funcionários. Ainda segundo o presidente, “mesmo quem já tem o convênio da Unimed, pode migrar para esse plano, que oferece descontos de 5% a 17%”, informou.

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ASSeSSOriA juríDiCA

ASSESSORIAS

Um novo ‘golpe’ passou a ser praticado contra empresas comerciais ou prestadoras de serviços. Algumas empresas que trabalham com registro de marcas e patentes junto ao INPI – Instituto Nacional de Propriedade Intelectual -, estão oferecendo seus serviços no mercado e informando às empresas contatadas que estas precisam registrar seu nome comercial junto a INPI, pois caso não o façam, perderão o direito de usar o nome comercial.

Depois desse contato, acredita-se que há obrigatorie-dade no procedimento e, caso a empresa não contrate imediatamente o prestador de serviço para registro do nome comercial, perderá o direito de usá-lo, além de pagar indenizações à empresa que supostamente detém o direito do uso do mesmo nome.

É importante esclarecer que não há obrigatoriedade de registro do nome ou da marca no INPI – Instituto Nacional de Propriedade Intelectual.

Marca, segundo a lei brasileira, é todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas. A marca registrada garante ao seu proprietário o direito de uso exclusivo no território nacional em seu ramo de atividade econômica. Ao mesmo tempo, sua percepção pelo consumidor pode resultar em agregação de valor aos produtos ou serviços.

O registro da marca ou nome pode ser feito quando houver interesse em garantir seu uso de forma exclusiva em território nacional, assegurando ao registrante sua propriedade. Por exemplo, a marca

e o nome SPC registrado pela CNDL junto ao INPI, é de uso exclusivo das CDLs e FCDLs vinculadas estatutariamente à CNDL, vedado, portanto, seu uso por terceiros não autorizados.

Para não incorrer em erro, a empresa deve inicialmente realizar uma busca prévia da marca para saber se já existe alguma marca depositada ou registrada junto ao INPI. A verificação de uma marca (nome) ou patente junto ao INPI pode ser feita no próprio site do INPI (www.inpi.gov.br).

A empresa interessada em registrar uma marca (nome) junto ao INPI poderá fazê-lo diretamente sem intermediários. Hoje, há duas formas de se encaminhar um pedido de registro de marca ao INPI: a) Pela internet, através do sistema e-Marcas; b) Por formulário em papel.

Para efetuar o registro via internet, o interessado deverá depositar a marca no site do INPI. Para iniciar seu processo, basta cadastrar-se no link e-INPI / GRU - sistema de guias eletrônicas, definindo seu login e senha, e emitir a guia de pagamento (355 reais para pessoa jurídica ou 140 reais para pessoas físicas, microempresas ou entidades sem fins lucrativos, para marcas nominativas, figurativas ou mistas).

Após o pagamento da taxa inicial, a empresa cadastrada deverá acessar o e-marcas para o preenchimento e o envio do formulário eletrônico.

Portanto, caso a empresa queira de fato registrar o nome comercial junto ao INPI garantido o uso exclusivo em território nacional, poderá fazê-lo observando-se os trâmites citados, porém não há obrigatoriedade legal.

Sara Toshie Sato – Advogada da FCDL-MG – OAB/MG 75.875

reGiStrO De MArCA NO iNpi – CuiDADO

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Sara Toshie Sato – Advogada da FCDL-MGOAB/MG 75.875

1 – Uma empresa do setor atacadista quer filiar-se à CDL. Trata-se de empresa recém-criada, porém com empresários de outra empresa que fechou, no qual são conhecidos em nossa cidade. Alguns associados comentaram que a antiga empresa deu prejuízo a outros associados na cidade. A entidade é obrigada a filiar esta empresa com o novo CNPj? Como agir nesse caso. Isso fere o Código de Defesa do Consumidor?É importante frisar que as relações mantidas com as empresas filiadas e a CDL não são regidas pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), mas sim pelo Direito Empresarial (Lei 10.406/2002). Nesse aspecto, compete a CDL analisar ou não a conveniên-cia de ter uma determinada empresa como filiada, após passar pelos critérios estabelecidos no Estatuto Social e regulamentos internos da entidade.

Portanto, a filiação não é obrigatória, nem com-pulsória, e muito menos um ‘direito’ da empresa, mesmo que esta possua os requisitos formais para tal, pois em última instância, a entidade deverá analisar a conveniência de se filiar determinada empresa, utilizando-se no caso, além dos critérios objetivos contidos no Estatuto Social e regulamen-tos Internos, outros critérios como o histórico da empresa junto ao município e com outros empre-sários associados.

2 – A contribuição sindical patronal é obrigatória para empresas optantes pelo SIMPLES Federal?As Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Simples Federal estão dispensadas do recolhimento da contribuição sin-dical patronal. Trata-se de contribuição facultativa e não obrigatória.

É o entendimento exarado pelo Ministério do Trabalho e Emprego por meio da Nota Técnica 02/2008, concluindo quanto à inexigibilidade do recolhimento pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional da

Contribuição Sindical Patronal, de acordo com a Lei Complementar n0123/2006 (veto ao parágrafo 40, do artigo 13).

3 – A pedido do presidente de nossa CDL, gostaria de solicitar mais informações sobre como pode ser feita a fiscalização das CDLs.A Fiscalização da entidade em princípio é feita pelos próprios associados, pois a CDL constitui-se como associação civil formada pela reunião de todos seus associados para objetivos comuns. É administrada por uma diretoria executiva e fisca-lizada pelo Conselho Fiscal igualmente eleito. O estatuto social definirá a forma pelo qual a fiscali-zação é feita e os limites de atuação do conselho fiscal e da assembleia geral, formada por todos os associados, no qual uma vez por ano haverá prestação de contas.

Nessa prestação de contas anual deverá ser exi-bido o balanço contábil, a planilha de receitas e despesas, e outros à assembleia geral, e antes de submeter à prestação de contas a assembleia ge-ral, o Conselho Fiscal tem que conferir todos os documentos e emitir seu parecer.

Subsidiariamente, o Ministério Público como cus-tus legis, ou seja, fiscal da lei, poderá fiscalizar o cumprimento das normas estatutárias definidas por uma CDL. Portanto, o Ministério Público po-derá também fiscalizar o cumprimento das normas de forma espontânea ou mediante requerimento de interessados.

Porém, a atuação do Ministério Público perante as CDLs tem ocorrido em razão do cumprimento do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), como por exemplo, quanto à cobrança pelas en-tidades do extrato/declaração de consulta de SPC fornecido ao consumidor. Porém com relação às questões administrativas, contábeis, de receitas e despesas é muito incomum.

CANAL juríDiCO

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ASSeSSOriA CONtÁBiL

ASSESSORIAS

Empresas e entidades de todo o país devem entregar, até o dia 08 de março, a declaração isenta de tarifas. O documento é utilizado pelo governo para acompanhar a atividade trabalhista e sua apresentação é obrigatória. As empresas que não tiveram nenhum vínculo de trabalho no ano passado deverão entregar a opção Rais Negativa. Também deverão entregar a Rais os estabelecimentos inscritos no CNPJ que mantiveram suas atividades paralisadas durante o ano passado.

A partir deste ano, todos os estabelecimentos que possuem 20 vínculos empregatícios ou mais, deverão transmitir a declaração da Rais ano base 2012, utilizando um certificado digital válido padrão ICP Brasil. As declarações deverão ser fornecidas pela internet, por meio do programa gerador de arquivos da Rais, conhecido como GDRAIS2012.

É preciso informar, na relação anual, todos os vín-culos laborais do ano passado, incluindo emprega-dos urbanos e rurais, trabalhadores temporários, diretores sem vínculo empregatício que tiveram re-colhimento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), servidores da administração pública, servidores públicos não efetivos, empregados dos cartórios extrajudiciais, trabalhadores avulsos e com contrato de trabalho por prazo determinado, apren-dizes, trabalhadores com contrato de trabalho por tempo determinado por lei municipal ou estadual,

trabalhadores licenciados, servidores públicos cedi-dos e requisitados e dirigentes sindicais.

As informações para o preenchimento da relação estão disponíveis nos sites do Ministério do Trabalho e Emprego e da própria Rais. Os empregadores que tiverem dificuldade em enviar o documento pela internet poderão entregá-lo nos órgãos regionais do ministério, desde que apresentem justificativa.

Segundo especialistas, empregadores que não entregarem o documento dentro do prazo poderão pagar multa a partir de R$ 425,64, acrescida de R$ 106,40 por bimestre de atraso. Pode incidir sobre a multa penalidade adicional, que vai de até 4% para empresas com até 25 empregados a até 20% para aquelas com mais de 500.

eMpreSAS têM Até 8 De MArÇO pArA eNtreGArA reLAÇÃO ANuAL De iNFOrMAÇõeS SOCiAiS (rAiS)

Em caso de dúvidas, os empregadores podem contatar a Central de Atendimento da Rais pelo telefone 0800-7282326 ou por meio do e-mail: [email protected]. Os empregadores também entrar em contato com as superintendências regionais do trabalho e emprego, gerências ou agências de cada pelo site:http://portal.mte.gov.br/postos/

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ASSeSSOriA COMuNiCAÇÃO

Deixar de receber e-mails pode ser um problema, tanto para o emissor que deseja enviar uma mensagem importante, quanto para o destinatário que fica sem recebê-la e, muitas vezes, pede uma informação necessária, como prazos, dados e outros. No caso da Federação, o envio de e-mails é o principal canal de comunicação com suas federadas e, por isso, é imprescindível que ambas as partes colaborem para a manutenção do mesmo. Se a sua CDL, por exemplo, não está recebendo constantes avisos sobre os eventos promovidos pela FCDL-MG, prazos, parcelamentos e descontos nas inscrições e outros comunicados, pode ser que esses e-mails estejam sendo confundidos com spams e, nesse caso, sempre serão direcionados para o seu lixo eletrônico. O spam é definido como qualquer correio eletrônico não solicitado, geralmente com fins publicitários e entregue a várias pessoas. Tornou-se comum porque atinge o maior número de destinatários no menor espaço de tempo e a custos bastante acessíveis. Nesse caso, significa que as mensagens enviadas pela Federação, em função da frequência e grande quantidade disparada, podem ser confundidas com um spam.

Por que isso acontece? Boa parte dos provedores de Internet limita o tamanho da caixa postal do usuário no seu servidor. Caso o número de spams recebidos seja grande, alguns e-mails deixam de chegar até o espaço em sua caixa postal seja liberado.

Nesse sentido, resolver essa questão é muito simples. O primeiro passo é checar a caixa do lixo eletrônico do e-mail oficialmente utilizado por sua CDL. Se nesse espaço tiver alguma mensagem enviada pela FCDL-MG, basta clicar com o botão direito do mouse sobre a mesma e escolher a opção ‘Não é lixo eletrônico’. Assim, os demais e-mails enviados pela Federação irão automaticamente para a caixa de entrada.

Outra dica é limpar as caixas de entrada, saída e até mes-mo a do lixo e, sempre, manter os contatos de sua CDL atualizados junto ao banco de dados da Federação. Pode ser que sua entidade tenha alterado o endereço de e-mail diariamente utilizado, mas não tenha comunicado à FCDL-MG. Vamos reduzir as falhas de comunicação, basta que cada um faça a sua parte! Em caso de dúvidas, entre em contato com a área de comunicação da Federação: [email protected] ou (31)2532-3313.

prOBLeMAS COM O reCeBiMeNtO De e-MAiLSque A FCDL-MG eNViA pArA A SuA CDL?

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José César da Costa e a nova gerente geral da entidade, Rita Corcera, participaram no dia 06 de fevereiro de mais uma reunião regional com CDLs mineiras. Desta vez, o encontro aconteceu na CDL Arcos e contou com a presença de representantes de outras entidades do movimento lojista como Carmópolis de Minas, Divinópolis, Formiga, Itaúna, Lagoa da Prata, Oliveira e Santo Antônio do Monte.

Integrantes do Fórum das Entidades Empresariais de Minas Gerais, entidade que congrega as principais instituições representativas do setor produtivo do Estado, reuniram-se, no dia 29 de janeiro na sede da FIEMG, em Belo Horizonte. Na oportunidade, os líderes empresariais retomaram a discussão acerca da Agenda de Convergência para o Desenvolvimento de Minas Gerais, ou Agenda Minas.

A convite de três Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs) de Minas Gerais, a assessora jurídica da Federação, Sara Sato, visitou entre os dias 05 e 07 de fevereiro os respectivos municípios para ministrar palestras aos associados dessas entidades. Entre os temas abordados nas apresentações estavam crédito, negociação, cartão de crédito e débito, e questões relativas ao Código de Defesa do Consumidor (CDC).

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Com vasta experiência no movimento lojista mineiro, a sra. Rita Corcera assumiu, em fevereiro, o cargo de gerente geral da entidade e coloca-se à disposição de todas as CDLs do Estado, bem como parceiros e fornecedores. Rita Corcera é graduada em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pós-graduada em Marketing pelo Centro Universitário UNA. Seu vínculo com a FCDL-MG teve início em 2002 como prestadora de serviços e, desde 2004, exerceu a função de assessora executiva da presidência.

O governador do Estado Antonio Anastasia empossou no dia 06 de fevereiro o deputado federal Zé Silva (PDT) no cargo de secretário de Estado de Trabalho e Emprego. Na oportunidade, o gerente de relacionamento da FCDL-MG, Belchior Gonçalves, esteve representando o presidente da entidade, José César da Costa. Também estiveram presentes nesta solenidade, juntamente com o ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, o vice-governador Alberto Pinto Coelho e demais autoridades.

Momentos de fé e agradecimento pela história da ACI del-Rei, que no ano passado se tornou uma entidade mista, com a criação da CDL São João del-Rei, fizeram parte do aniversário de 110 anos da Associação Comercial do município. No dia 25 de janeiro, uma missa em ação de graças marcou o centenário da entidade. Wandir Domingos da Silva, primeiro vice-presidente da FCDL-MG e sua esposa prestigiaram a cerimônia.

FCDL-MG teM NOVA GereNte GerAL

GOVerNADOr ANAStASiA eMpOSSA NOVO SeCretÁriO De trABALhO e eMpreGO

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ENTIDADES COBRAM SOLUÇÕES DA CEMIG

Depois das festividades do Carnaval chega a Páscoa, no dia 31 de março, trazendo consigo a expectativa de aquecimento do comércio. Com preços, tamanhos, marcas e recheios variados, os ovos de páscoa são os mais procurados, seguido pelas tradicionais caixas de bombons e cestas prontas. Para o presidente da CDL GV, Dênis Leite, o lojista deve se preparar: “é importante que o lojista reponha os produtos com rapidez e tenha opções”, sugere Dênis.

ASSOCIADOS DA CDL REÚNEM-SE COM EQUIPE DO PLANO DIRETOR

Uma nova reunião do Plano Diretor Participativo de Divinópolis com o setor comercial foi realizada no dia 26 de fevereiro na CDL de Divinópolis. O encontro reuniu associados da entidade e responsáveis pelo Plano Diretor no município. Na oportunidade, os participantes não só pontuaram demandas, problemas e de-sejos do comércio, mas esclareceram algumas dúvidas relativas às implicações ambientais, mobilidade, transporte e funciona-mento do próprio setor junto à equipe técnica.

APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL E NOVAS OPORTUNIDADES

Entre os dias 26 e 28 de fevereiro, a CDL Formiga promoveu mais um treinamento para associados da entidade. Desta vez, foi ofertado um treinamento com foco no desenvolvimento de habilidades para as funções de secretariado e recepcionista. Na oportunidade, a CDL disponibilizou material didático e o certificado para as participantes que cumpriram a carga horária proposta. Cerca de 30 mulheres participaram deste espaço de aperfeiçoamento profissional.

CDL COrONeL FABriCiANO

CDL DiViNópOLiS

CDL FOrMiGA

GirO peLAS CDLs

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jOSé BARBOZA TOMA POSSE COMO SECRETáRIODE TURISMO DA PREFEITURA DE BETIM

O presidente da CDL Betim, José Barboza, foi empossado no dia 12 de março como novo Secretário de Turismo da Prefeitura de Betim. Além de Barboza, tomaram posse outros gestores das novas pastas da administração municipal. A solenidade que oficializou os novos secretários, superintendentes e administradores regionais foi realizada no auditório Adir Rosa de Freitas, no Centro Administrativo. Ao todo, 13 pessoas passaram a integrar equipe do atual governo.

GOVERNADOR VALADARES MAIS CONFIANTEPARA AS VENDAS DE PáSCOA

Depois das festividades do Carnaval chega a Páscoa, no dia 31 de março, trazendo consigo a expectativa de aquecimento do comércio. Com preços, tamanhos, marcas e recheios variados, os ovos de páscoa são os mais procurados, seguido pelas tradicionais caixas de bombons e cestas prontas. Para o presidente da CDL GV, Dênis Leite, o lojista deve se preparar: “é importante que o lojista reponha os produtos com rapidez e tenha opções”, sugere Dênis.

CDL ITAjUBá INAUGURA NOVA SEDE E AGRADA COMERCIANTES

A entidade reuniu autoridades e comerciantes associados no dia 31 de janeiro para o coquetel de inauguração de sua nova sede. Agora a CDL está localizada em uma tradicional casa na Praça Wenceslau Braz, 42, no centro da cidade. O presidente da CDL, Daniel El Alam, revelou que era um sonho ter a entidade situada em um local no coração do centro comercial. “Não tenho dúvida de que este é um dos melhores pontos da cidade. É o espaço ideal para nos reunirmos, trazermos ideias e sugestões”, informou.

CDL BetiM

CDL GOVerNADOr VALADAreS

CDL itAjuBÁ

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CDL jOÃO MONLEVADE DISCUTE AÇÕES PARA PROTEGERO COMéRCIO NO MUNICÍPIO

O presidente da entidade Luiz Carlos Valente, juntamente com

parlamentares e advogado da prefeitura de João Monlevade reuniram-se no início de fevereiro para discutir e tentar chegar a um acordo sobre a presença das Feiras de Malhas e Calçados na cidade. A proposta do encontro foi que os participantes conseguissem definir critérios para o estabelecimento das feiras em João Monlevade para que assim seus comerciantes possam atuar dentro da legalidade.

CDL E ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE ITAÚNA DISPONIBILIZAM BANCO DE CURRÍCULOS

Com a constante procura do mercado por diversos profissionais, as

entidades disponibilizam em seus sites, um cadastro de currículos para as empresas associadas. Esta ferramenta tem como objetivo fornecer um cadastro completo de profissionais que buscam uma oportunidade no mercado de trabalho. De acordo com o Presidente da CDL Itaúna, Marco Antônio de Oliveira, “para os associados, uma busca rápida e com informações que podem ser filtradas de acordo com a necessidade da

13º SEMINáRIO DA MULHER EMPRESáRIA

Nos dias 07 e 08 de março, a CDL Montes Claros realizou

mais uma edição do Seminário da Mulher Empresária, evento focado na capacitação e aperfeiçoamento profissional. Na programação, palestrantes como Waldez Ludwig, renomado consultor em gestão empresarial, que na oportunidade ministrou a palestra “Um show de atendimento é que faz a diferença”, Silvana Lages, consultora de imagem, postura e comportamento profissional, e diversos outros profissionais.

CDL jOÃO MONLeVADe

CDL itAúNA

CDL MONteS CLArOS

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INSCRIÇÕESwww.fcdlmg.com.br

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Quanto antes fizer sua inscrição, maior o DESCONTOe mais opções de PARCELAMENTO.

Hotel Tauá/Caeté – MG

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De 23 a 26 de maio de 2013

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Está na horade aumentara rentabilidadeda sua carreira.

Com a Pós-Graduação Contabilizando o Sucesso: Especialização em Gestão e Consultoria Empresarial para MPEs, sua carreira vai lucrar muito. Oferecido pelo Sebrae Minas e Senac Minas, o curso foi todo preparado para proporcionar a ampliação da atuação dos profissionais de Contabilidade e todas as outras áreas no atendimento às micro e pequenas empresas, possibilitando:

Pós-Graduação Contabilizando o Sucesso: Especializaçãoem Gestão e Consultoria Empresarial para MPEs

Aperfeiçoamento do modelo de administração

Elevação da qualidade de seus produtos e serviços

Geração de novos empregos

Desenvolvimento do espírito associativista e participação em redes diversas

Aumento de competitividade

Investimento

R$ 2.900,00, sendo:R$ 1.300,00 em 7 parcelas entrada de R$ 190,00 + 6 parcelas de R$ 185,00 (presencial)

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