farmacodinâmica ii
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Farmacodinâmica II1a Aula – 05/02/07
Fármacos Anti-tireoidianos
Tireóide = função = regulação do hormônio T3 e T4
T3 = Triiodotironina
T4 = Tiroxina
Adenohipófise
TRH = Hormônio de Liberação de Tireotropina( TSH )
TSH = Hormônio Estimulante da Tireotropina
T3 T4 ( sem função )
Tireóide
Hipófise
Hipotálamo
Síntese de T3 e T4
Unidade funcional da Tireóide = Aci no que é entrelaçado pelo vasos sangüíneos
No Lúmen tem glicoproteínas chamads de Tireoglobulinas. Dentro do lúmen tem a
tireoglobulina e tirosina distribuídas por toda a extensão do colóide.
Acino Vasos sangüíneos
Lúmen ou colóide
Camada periférica celular
T. P.TI
NADPH
H2O2 I-I-
Na+
I-
Na+
Lúmen Célula Vaso
C9
I-
I-
TITI
TITI
TGTI
TI
A concentração de I- nas células é 25% maior que no vaso logo o que está no vaso para entrar
na célula fica difícil para entrar por causa da diferença de gradiente de concentração. Para
entrar precisa de um co-transportador que é o C9 cotransportador Na+/I-.
O mecanismo de transporte para entrar na célula é muito rápido cerca de 45 segundos.
Após a entrada o Iodo sofre processo de oxidação do I-.
Na oxidação precisa-se de :
- substrato
- Enzima
- Receptor de elétrons
Desta maneira teremos:
- Substrato = H2O2
- Enzima = Tireoperoxidase
- Aceptor de elétrons = NADPH
Mecanismo da Síntese de T3 e T4
O iodeto que conseguimos na dieta esta presente na corrente sangüínea em forma de
íons. Quem faz a captura é a célula através de um cotransportador de Na/I. O
cotransportador captura os íons o leva-os para dentro da célula.
Uma vez dentro da célula ele tem que tirar a carga negativa do Iodeto [( redução doa
elétros ) ( oxidação retira elétrons)]. Ocorre, portanto, uma reação de oxidação do
Iodeto. Quem oxida é a enzima Tireoperoxidase na presença do substrato H2O2. A
partir desta reação o iodo entra no colóide.
Iodação da Tireoglobulina e da Tirosina
O iodo está no colóide na forma molecular o complexo H2O2 + tireoperoxidase faz
com que o iodo se ligue a 1 molécula de Tirosina ( aa. )
I
Se apenas 1 Iodo se ligar a Tirosina e se ligar a Tireoglobulina forma-se a
Monoiodotironina ( MIT ) .
Quando se liga 2 mol de Iodo a uma mesma Tirosina forma-se a Diiodotirosina ( DIT ).
DIT
DIT
DIT
MIT
MIT
MIT
MIT
TG
I
NH2
COOH
CH
OH
I
I
Uma vez que ocorre a Iodação ocorre a Endocitose ou seja a célula engloba
este complexo e tudo o que estava no lúmen entra na célula.
Após este estágio a primeira coisa que ocorre é quebrar este complexo, que
serão quebrados pelos lisossomos ( digere ), estes quebram toda a
tireoglobulina.
Lisando a Tireoglobulina sobra MIT e DIT.
Quando estes se ligam fica (MIT E DIT) e forma o T3.
Quando se ligam 2 DIT forma o T4 ou a Tetraiodotiroidina.
Os MIT e DIT que sobram através da ação de enzimas o iodo é restaurado na
forma de I-. Após, o T3 e T4 vão para a corrente sangüínea.
O T3 que entra na célula tem ação imediata. O T4 que entra na célula não tem
ação, para que ele passe a ter ação ele precisa perder um iodo ( ocorre
desoidação ) e ele passa a se T3 passando assim a ter ação, ou seja o T4 é uma
reserva.
Os T3 e T4 formados saem para corrente sangüínea por transporte ativo.
Resumo
A célula faz a oxidação e cai no lúmen I oxidado.
O próximo passo é a Iodação do Iodo ( o Resídeos de Tirosina a Tireoglobulina ).
Obs: Iodação também pode ser chamada de Organificação.
O iodo uma vez oxidado encontra resíduos de aas. ( Tirosina e Tireoglobulina ) este Iodo se
acopla a Tirosina e este conjunto ( Iodo ligado a Tirosina ) se acopla a Tireoglobulina, ou seja,
uma Tirosina e Iodo se ligam ( organificam) e depois se ligam a tireoglobulina.
Se apenas 1 Iodo se ligar a Tirosina e se ligar a Tireoglobulina forma-se a Monoiodotironina (
MIT ) .
Quando se liga 2 mol de Iodo a uma mesma Tirosina forma-se a Diiodotirosina ( DIT ).
Quando acumula muito T3 e T4 ocorre o processo de feed back na Hipófise e esta não produz
mais TSH.
Patologias que envolvem a Tireóide
Hipertireoidismo
Doença de Graves ou Bócio Tóxico.
Doença de Graves ou Bócio Toxico
É uma doença auto-imune que ocorre quando os próprios anticorpos reconhecem parte do
órgão ou todo o órgão como “non self”.
Este anticorpo é um anticorpo tireoestimulante estimula a tiróide a produzir T3 e T4 ou seja
tem a mesma função do TSH.
Sintomas:
Exoftalmia
Hiperatividade
Taquicardia
Emagrecimento
Aumento de Apetite
Aumento da temperatura da pele
Aumento da sudorese
Bócio Nodular Toxico ( câncer )
Como aumenta o tamanho das células aumenta-se a produção de T3 e T4. Produz mais acinos
O tratamento é cirurgico.
Hipotireoidismo
Sintomas : - Letargia---- - Voz arrastada---- - Aumento de Peso---- - Sensibilidade ao Frio
------------ - Diminuição de Apetite
Tireoidite de Hashimoto – doença auto-imune. Anticorpo destrutivo. É crônica
o organismo produz um anticorpo destrutivo Anti-tireóide que destroi o acino.
Bócio simples – Causado pela deficiência de ingestão de Iodo.
Característica : A
Tireioide aumenta de tamanho para tentar compensar. Quando se faz uso de
iodo a tireóide volta gradativamente ao tamanho normal.
Mecanismo
A tireóide tenta aumentar o seu tamanho para captar mais Iodo, ou seja provoca
uma hiperplasia. Quando inicia a ingestão de Iodo a hiperplasia regride.
Fármacos para Hipertireoidismo
Iodo Radioativo I131
Para tratamento de hipertireoidismo, a medida que perde seus prótons emite raios e .
Os raios são altamente nocivos e lesionam o organismo. Ao serem administrado e
transportados até o acino vai haver a liberação de raios e os raios interagem destruindo
o tecido tireoidiano reduzindo consideravalmente o tamanho da glândula, com conseqüente
diminuição da liberação de T3 e T4.
Efeito colateral - Hipotireoidismo durante os primeiros 2 meses , precisa-se administrar T3 e
T4 até voltarem aos níveis normais.
Tioureleno
Carbinazol
Motinazol
Propiltouracil ( Ex: Triac )
Mecanismo de Ação
Inibem a oxidação do iodo através da inibição enzimática ( tireoperoxidase ) e redução da
iodação da tirosina na tireoglobulina.
O propiltiuracil além destes ainda retarda o processo de deseiodação nas célula periféricas.
Estes medicamentos começam a ter efeito após 2 a 3 semanas devido ao T4 globulina.
1) Célula capta I-
2) Na célula pela ação de enzima + H2O2 ocorre oxidação bloqueando a retirada do
elétron.
3) Bloqueia a iodação porque:
a- bloqueia oxidação logo bloqueia iodação
Obs: Metimozol / Carbimazol
- Resultado não imediato o resultado ocorre entre 2 a 3 semanas porque tem muito T4 livre
na corrente sangüínea . Logo o resultado é a longo prazo.
Fármacos para Hipotireoidismo
Só terapia de reposição de Iodo. Se for Hashimoto cirurgia.
2a Aula
Dia 26-02-2007-
Fármacos Anticoagulantes
- Inibem o processo de coagulação plaquetária
- Quem regula é a Hemostasia sangüínea
Hemostasia = controle que interrompe o fluxo hemorrágico
Pode ocorrer processo de hemostasia fora deste processo que irá formar as doenças
trobolíticas, ou seja a hemostasia fora do processo hemorrágico é uma patologia chamado
de processo de trombose.
A hemostasia é controlada por alguns fatores independente do nível da lesão ocorre os
eventos abaixo na seqüência:-
1.º) Vasoconstrição
2.º) Agregação plaquetária
3.º) Formação de fibrina ( o mais importante )
Hemostasia = evento fisiológico
Trombose = evento patológico ( diferente de coágulo porque ocorre “in vivo”)
Sempre que se tem uma lesão ocorrem os efeitos 1o); 2o); 3o)
Depois que a fibrina se forma é que ocorre a coagulação
Alguns testes mostram isto e os principais deles é o TP ( tempo de protombina) e o TTPA
( tempo de tromboplastina parcial )
Cascata de Coagulação
Via ExtrínsecaAqui usa a via “alternativa”, não se usa todos os fatores.
Via IntrínsecaAqui utiliza todos os fatores sangüíneos para que forme a coagulação
Fatores de Coagulação = Temos enzimas circulantes na forma inativa, que não catalizam
reações, e são chamadas de Zimógenos.
Estes zimógenos na coagulação recebem o nome de fatores, logo cada fator na verdade são
enzimas.
Por exemplo, na Via Intrínseca ou Via de Contato vai se iniciar quando o sangue entra em
contato com algo artificial, ou seja por ex. “in vitro”.
A via Extrínseca ocorre “in vivo”.
Via Intrínseca = Inicio: Fator XII é uma enzima que quando passa a ser ativada é chamada de
XIIa, quando entra em contato com superfície estranha
Via Extrínseca
XIIa
Zimógenos
XII
XIa XI
IXIXa
Ativa o fator
Ativa o fator
X Xa
Ativa o fator junto comFator VIII + Ca++ + fosfolipideos
Para ser ativada precisa de
O principal estímulo é a lesão
Logo o sangue “in vivo” coagula mais rapidamente que o sangue “in vitro” pois pula as etapas iniciais.
Depois que formou a fibrina tem que ter um mecanismo que pare o processo de coagulação.
A trombina também ativa outros fatores: X; IX; VIII; V.
No início o fator XI precisa do Fator XI a., depois da trombina ela também passa a ativar os
fatores IX e também os outros.
Para interromper é necessário para a trombina que é a anti-trombina III ( fisiologicamente ).
O estímulo é o excesso de trombina. O mecanismo é contínuo, até para cessar, não para
imediatamente
Fator VII + Ca++ + fosfolipideos
Este conjunto ativa direto o Fator X
X Xa
Ativa o fator junto comFator VIII + Ca++ + fosfolipideos
Protrombina ( Fator II )
Trombina
Fibrinogênio ( solúvel =
enzima )
Fibrina ( gelificação = insulúvel )
V + Ca++ + fosfolipídeos
Enzima anti-trombina III ( INIBE )
Patogenicidade
Trata-se a:
- Trombose = formação de trombos
Tipos:
1.º) Arterial – É a formação de coágulo gerando a fibrina; além de gerar
fibrina, temos uma grande quantidade de plaquetas e de leucócitos, ele é
chamado de Trombo Branco.
2.º) Venoso = Possui : Fibrina + Plaquetas + hemáceas chamado de
Trombo Vermelho
O que predispõe a formação de trombos:
- hipertensão
- obesidade
- gravidez
- diabetes
- Exercícios físicos intensos com caimbras ( senta-se e devia-se o ritmo cardíaco, o
sangue pode voltar no sentido oposto )
- Alteração do fluxo sangüíneo
- Desligamento de placas de ateroma
- Aterolcleorose
Hemofilia
Dificuldade de coagulação, os 2 tipos são hereditários:
1.º) Clássica – decorretne de uma deficiência do fator VIII
2.º) Hemofilia ou de Chistmas deficiência do fator IX
Anticoagulantes Injetáveis
Heparina
Grande parte vem dos mastócitos ( “in vivo”)
Mecanismo de Ação
Ativa a antitrombina III impedindo que a trombina passe o fibrinogênio a fibrina.
Bloqueia a coagulação tanto pela via Intrínseca como pela via Extrínseca.
É injetável porque tem alto peso molecular , pela via oral não sofre absorção.
A ação é imediata, começou a injetar já aumenta o tempo de coagulação.
Efeito colateral
- Hemorragia, antes do pré-operatório faz-se o TTPA ( tempo de tromboplastina parcial
ativado ). Para reverter o efeito colateral = Droga
Antagonista = PROTAMINA = Inibe a Heparina faz o antagonismo por competição
que é a antitrombina III, elas competem pela mesma enzima anti-trombina III. A ação
é imediata.
- Outros efeitos colaterais
Hipoaldosterismo – diminui a aldosterona , não se conhece o mecanismo.
Osteoporose – não se conhece o mecanismo.
Anticoagulantes Orais
Warfarin = descoberto por volta de 1930
Durante a depressão nos EUA o gado foi alimentado com trevo doce ao invés de milho,
mas, como o trevo muitas vezes era dado estragado devido a estocagem, o gado começou a
morrer devido a intensa hemorragia. Quando se estudou as causas descobriu-se o princípio
ativo do Warfarin.
Os fatores são glicoproteínas que para serem sintetizados no fígado precisam de
glicoproteínas ( aas ) ( ácido glutâmico ).
Mas, para os fatores X; IX; VII o acido glutâmico precisa sofrer uma carboxilação,
que para ocorrer precisa-se de vitamina K.
O ácido glutâmico após sofrer carboxilação ele passa a se chamar ácido
carboxiglutâmico.
Vitamina K = lipossolúvel ( azeite, verduras )
Para a formação dos fatores X; IX; VII é necessário uma carboxilação no ácido
glutâmico antes do mesmo ligar-se a glicoproteína, esta é mediada pela vitamina K que
passa da sua forma reduzida para a sua forma oxidada e regtorna pela enzima vit K
redutase.
Inicialmente
Ac. Glutâmico = para fatores X; IX; VII
carboxilação Ácido carboxiglutâmico.
Vit K reduzida
Vit. K oxidada ( perde e- )
Enzima Vitamina K redutase
Mecanismo de Ação do Warfarin
Inibe a enzima Vit K redutase promovendo a redução dos fatores de c\oagulação ( X; IX;
VII ).
A ação é mais lenta que a heparina ou seja, não é imediata porque sempre tem ácido
carboxiglutâmico na circulação.
- TP = colhido com citrato que quela o Ca++ - coloca-se depois quantidade elevada de
Ca++, para analisa a resposta ao Warfarin
Efeito Colateral = Hemorragia
Antagonista = Vitamina K – o efeito é lento
Cuidados para o uso:
- Não pode ser utilizado com substâncias que inibem a agregação plaquetária ex AAS –
risco de Hemorragia.
- Warfarin tem alta ligação protéica plasmática. A taxa chega a 98% só 2% fica livre
tem ação . 98% tem ação imediata.
- A AAS também tem afinidade protéico 98% . O cone o deslocamento protéico
quando se inicia com AAS ele desliga ex: mais ou menos 40% e dixa mais alta a taxa
de Warfarin livre exacerbando os seus efeitos colaterais.
- O Warfarin é todo metabolizado no fígado ( CYT P450) 100%. Tem drogas que são
inibidores enzimáticos Ex. Cimitidina, Cimetidina; Metronidazol ( Inibem CYT
P450 ). Logo tem mais Warfarin agindo . Dose ativa e Dose tóxica são mais próximas.
- Tem drogas que são Indutoras enzimáticas : Barbital; Álcool – inibem mais
rapidamente a ação do Warfarin.
- Warfarin tem ação Teratogênicos é arriscado o seu uso nos primeiros 3meses de
gestação e nos últimos 8 meses, atravessa a barreira placentária e tem ação de mal
formação do SNC.
ANESTÉSICOS LOCAIS
Os anestésicos locais começaram a serem estudados em 1860 com a cocaina.
Freud queria pesquisar os efeitos anestésicos tópicos da cocaina ao invés das pesquisas
psicológicas.
Os oftálmicos começaram a estudar os anestésicos depois forma os denteistas.
Depois se percebeu que ela é um anestésico local.
Cocaína aumenta aminas cerebrais Noradrenalina, causando dependência, mas ela não dá
parada cardíaca.
O único anestésico que não causa parada cardíaca, nem respiratório.
Estrutura Geral dos Anestésicos Locais
A amina básica deixa o Pka com 8-9.
Todos anestésicos locais tem caráter básicos
Uma droga uma vez administrada ela fica na forma iônica ou molecular.
O que determina se ela vai ser absorvida é quando ela fica no molecular isto dependendo de
pKa da droga e do Ph do meio,
Logo ela não tem ação via oral.
Ela tem que ser administrada em uma região e lá deve ficar mas isto não acontece ela sempre
vai cair na via sistêmica , para diminuir isto aplica-se a droga com vasoconstritor.
C
O
O
COOCH3
CH2
CH2
NCH3
GrupoHidrofóbico
Grupo ÉsterObs: pode ter amida neste lugar, o que é melhor pois ela pode ser quebrada pelas Esterases o que dá meia vida ( T ½ vida )maior.
Amida básica ( cocaina )
Modo de Ação
Para levar a informação ele tem que levar a informação para o axônio para isto ele tem que
despolarizar, ou seja, mudar a carga, entrando uma carga positiva, que ocorre quando entra
Na+ através dos canais voltagem dependende .
Bomba de sódio
Para que a célula mantenha sua homeostase osmótica, existe uma necessidade de extrusão
continua de sódio, do meio intracelular. A "bomba de sódio" troca o Na+ do meio intracelular
pelo K+ do extracelular e impede perturbações no fluxo normal de íons pela membrana celular.
Observações feitas em fibras nervosas e no músculo cardíaco mostram que a bomba transporta
três íons Na+ para fora da célula para cada dois íons K+ que são transportados para dentro.
Essa drenagem líquida de cargas positivas para o meio extracelular também contribui para o
estabelecimento do potencial de membrana.
AXÔNIO
LEC
LIC
Na+Na+ Na+
Na+ Na+
Na+Na+
Na+Na+
Na+
K+
K+
K+
K+ K+
K+
K+ K+
K+K+
K+
Cl-
Cl-
Cl-Cl-
Cl-Cl-
Cl- Cl-Cl-Cl-
+ ++++++++++++++++++++++++++++++- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - --
Mais eletropositivo
menos eletropositivo
A- A- A-
A-A-A- A-
A-
Ânion -Representam
moléculas grandes quenão conseguem atraves-
sar a membrana
-90mV
Por convenção quandose mede ddp nos tecidoso ponto de referência é omeio intracelular
Dentro e fora da celula
Como sentimos Dor
Tem uma substância chamada Bradicimina que quando se liga a um receptor Nociceptor
sentimos dor.
No potencial de ação .
Tem mecanismos que deixa os nocireceptores receptivos por Bradicinina.
Os nociceptores são excitáveis por um neurônio.
Cada potencial que é gerado estimula um nocireceptor.
Para anestesiar impede a transmissão sináptica para o nocireceptor.
A peça chave do potencial de ação são as aberturas dos canais de Na
Drogas
- Cocaína
- Lidocaína
- Tetracaína
- Bupivacaína
- Levobupivacaína
- Procaína = cocaína com ação central
Mecanismo de ação dos anestésicos locais
Bloqueiam os canais de Na voltagem dependente nos neurônios
São drogas dependentes de uso. É mais fácil bloquear se o canal esta aberto.
Quando o canal está aberto quanto maior o número de potencial de ação, isto é está com mais canais abertos. Quanto maior o número de canais abertos, maior o bloqueio dos anestésicos.
Na+
Na+
Se quer deixar menos dependente do uso entra pela posição hidrofóbica.
Quanto maior excitação local age mais hidrofílica.
Hidrofóbica não tem predileção.
Elas se ligam mais a neurônios de calibre menor que são os que mais se ligam aos
nocireceptores, que são chamado de Ag e C e são todos de calibre meor e que propagam
melhor a dor.
Efeitos
1.º) bloquear a dor
2.º) bloquear a sensibilidade – porque está nos neurônios de calibre menor.
Desvantagem:
Se a droga cai nos vasos teremos problemas com
SNC
Cardíaco
Respiratório
SNC – consegue atravessar a barreira hematoencefálica no primeiro momento é
estimulante, ocorrendo tremores e até quadros convulsivos devido a
Na+
Na+
HidrofílicaEntra pelos canais É dependente de uso
Bainha de MielinaHidrofóbicaEntra pela bainha entra por qqer lugar, não vai ser dependetne de uso
estimulação central. Em um segundo estágio é depressora quando chega a
doses altas.
Cardíaco – Se a droga cai no coração bloqueia a despolarização, ocorrendo
bradicardíaca, podendo chegar a parada cardíaca. A bradicardia dá hipotensão.
Exceção – Cocaína – dá taquicardia porque aumenta os níveis de
noradrenalina, bloqueia a recaptação de noradrenalina.
Respiratório – é o que mais mata, porque não tem estímulo neuronal nos
músculos do pulmão e dá parada respiratória por colapso respiratório. Para
amenizar os efeitos tem que aplicar adrenalina.
3a) Aula 05/03/2007
Fármacos Contraceptivos
Controle neuro-hormonal do Ciclo Menstrual
Folículo de Graaf
- aumenta a vascularização
- aumenta o muco
- pH 8 a 9
Enquanto estiver com os níveis altos de progesterona não ocorre a menstruação.
- Se houver a fecundação o corpo lúteo permanece por mais tempo produzindo
progesterona até a formação do córion no feto que começa a produzir progesterona e
HCG ( Gonadotrofina Coriônica Humana ) serve de teste de gravidez .
GmRH = Hormônio de Liberação da Gonadotrofina
Adeno Hipófise
Hipotálamo
Progesterona
Estrógeno Ovulação
-
-L H
Aumenta a camada epitelial.
Eleva a temp 0,5 oC para
favorecer a nidação.
Corpo Lúteo
Córion – Pré-placenta 2 – 3 dias
- Progesterona + HCG só agem sobre o endométrio dão sustentação ao feto.
Placenta – O córion dá lugar a placenta e ela assume a produção de Beta HCG e
Progesterona.
- Na falta de gravidez -
13 dias depois Não tem o corpo lúteo
Cai o nível de progesterona e acontece a descamação.
Quando o folículo já completou a maturação diminui a produção de FSH, o estrógeno faz o
feedback negativo na adeno hipófise para reduzir a produção de FSH.
O LH foi liberado para que houvesse ovulação , após a ovulação a progesterona faz feed back
negativo para reduzir a produção de LH.
Fármacos
São sempre a ase de estrógeno e/ou progesterona
Reposição Hormonal - É preferível o uso de Estrógenos em quantidades
baixas 10 – 20 g/dia – só para evitar os efeitos colaterais.( menopausadas)
Fármacos para Contracepção ou Estrógenos ou Progesterona
1) Orais -
I- Ou são cominado – estrógenos + progesterona ( derivados de – Terapia
Progesteronica )
Efeito simples e reduz ganho de peso; reduz reserva hídrica; reduz espinhas;
aumenta a probabilidade de tromboembolia.
Derivado de Estrógeno ( combinados ) 1-
Estradiol; Etinilestradiol
. II –
Ou sómente progesterona ( derivados de ...)
Derivados de progesterona -
Norgestrel
- Levonosgestrel
- Gestodeno
- Neritisterona
Usa-se 1 derivado de estrógeno e associa-se com 2 progesterona
Mecanismo de Ação
Eles impedem a concepção pore eles são agonistas do estrógeno e
progesterona. Não ocorrendo liberação de FSH e LH.
“Por serem análogos ao estrógeno e progesterona promovem um mecanismo de
retroalimentação negativa sobre a adeno-hipófise inibindo a liberação de
hormônios FSH e LH impedindo respectivamente a maturação do folículo e a
ovulação".
Progesterona – para evitar os efeitos colaterais.
2) Contracepção de emergência ou pós coito
- Levonorgestrol ( Progesterona )
1a dose – até 72 hs pós coito
2a dose – até 12 hs após a 1a dose
.
– Anti-gestacional ( abortivo ) 600mg até 50 dias após o 1o atraso menstrual
.
– Injetáveis – Uso prolongado
Medroxiprogesterona – de 1 a 3 meses – derivado de progesterona
taxa de fertilidade 0,3%.
Fármacos Andrógenos e anti-andrógenos masculinos
No homem é mais simples só produção de testosterona
O LH estimula as células de Leidyg a produzir testosterona .
GmRH = não tem ciclo depende do uso
Adeno Hipófise
Hipotálamo
libera
LHFSH
Testículo
Células intesticiais ou cels de Leidyg
Túbulos seminíferos
Para dar caractéres masculinos tem que ir para os órgãos, então ela tem que passar para a
forma de dihidrotestosterona para poder chegar até os outros órgãos. Quem faz esta
transformação é a enzima 5-redutase.
Outra funçãp da estosterona é produzir a maturação dos espermatozóides nos túbulos
seminíferos.
Fármacos Andrógenos Testosterona
Namdrolona
Estanozolol
Objetivo do uso terapêutico
- Pós cirúrgico para revigoração do paciente ( tanto masculino como feminino )
- Pode também ser usado por atletas ( com restrições ) para aumento de performance.
- Crianças com hipogonadismo principalmente testosterona ( na forma de sal que não
sofre degradação )
Testosterona aumenta fisiologicamente feed back negativo na Adeno-hipófise.
Quando se toma não ocorre feed back negativo
Efeito colateral = Adenocarcinoma de próstata
Quando se toma antiandrógeno ( inibe a liberação de testosterona )
- Finasterin = usa-se para adenocarcinoma
- Mecanismo de Ação
Bloqueia a 5-redutase bloqueando assim a passagem de testosterona a
diidrotestosterona.
O FSH atua sobre as células de Sertoli na produção dos espermatóides.
A testosterona matura os espermatozóides.
Fármacos Hipocolesrolêmicos
Reduzem os níveis de colesterol
Ateroma = Resposta inflamatória a uma lesão no endotélio do vaso ( tem colesterol e
triglicérides )
Fatôres que predispõem
- Tabagismo
- Obesidade
- Diabetes
- Sedentarismo
Formação do Ateroma
1.º) Ligação plaquetária do endotélio. Exemplo: Fator de Agregação Plaquetária
( PAF ). Obs:
Aspirina em baixas concentrações reduz esta agregação.
2.º) Captação de lipídeos no endotélio
.
.
.
.
.
.
Eventos.
A placa se forma sobre as paredes dos vasos na região Adventícia.
Para esta região ocorre uma migração de células fagocitárias ( macrófagos ) ( no sangue
circulante = monócitos ).
No Ateroma tem lipídeos + colesterol + infiltração pelos monócitos que quando se infiltram
passam a ser macrófagos ( porque está no tecido).
O macrófago quando fagocita libera quimiocinas ou citocinas que induzem outras células para
chegar até o local , as próximas células a chegar serão os linfócitos. Chegando o linfócito T
está formada a placa de Ateroma.
Luz do vaso
Região adventícia
Placa de Ateroma
Principal Fator Determinante
- Captação de Lipídeos e Colesterol – como o colesterol e lipídeos passam em
determinados locais e como o colesterol foi formado?
1) Formação ou transporte até o local das Lipoproteínas
Eles são transportados por 4 lipoproteínas, o colesterol nunca esta livre, ele sempre
está sendo transportado por uma lipoproteína. As 4 lipoproteínas são: -
Quilomicrons: é só colesterol e triglicérides do meio exógeno ( alimentação) está
presente na circulação por um período de até ½ hora após as refeições.
–VLDL – ( Lipoproteína de Muito Baixa Densidade ) – possui muito mais
triglicérides e colesterol e baixa quantidade de proteínas ( 1 – 2 % ).
- LDL – ( Lipoproteína de Baixa Densidade ) – possui muito triglicérides e
colesterol os dois na mesma concentração e baixa quantidade de proteínas.
– HDL – ( Lipoproteína de Alta Densidade ) – possui baixo triglicérides e colesterol
e muita proteínas. O que muda é a quantidade de triglicérides e colesterol em relação
a quantidade de proteína.
Via Exógena
Absorção no Intestino na forma de Quilomicrons ( macromoléculas )
Segue para
Músculo e Tecido Adiposo
Uma parte fica armazenado ; outra parte são quebrados em ácidos graxos.
Via sangue
Fígado
Sintetiza - Ácidos graxos ( moléculas menores )
Colesterol Endógeno – ( Precursor da maioria dos hormônios )
Deixa o fígado para ir para a corrente sangüínea ligada ao VLDL
VLDLMúsculo tecido adiposo. Hidrólise
Ácidos Graxos
Fígado = colesterol
Moléculas ainda menores para o sangue
Ácido graxos - LDL
Tecido Adiposo
Membranas moléculas menores. Moléculas menores
Músculo – Tecido Adiposo
Não vai mais para o fígado ( triglicérides e colesterol )
HDL = Sintetizada no fígado
Fígado = Para ser metabolizado
O problema é quando o colesterol é transportado na forma de LDL e VLDL maior é a
captação e maior a probabilidade de ATEROMA.
Função do HDL – Retira o excesso de colesterol e triglicérides porque ele faz o transporte
inverso do colesterol porque ele retira dos músculos e tecidos e levam para o fígado.
Isto porque tem grande quantidade de proteínas.
Fármacos
Estatinas
Sinvastatina
Lovastatina
Fluvastatina
Atorvastatina
Rosuvastatina
Mecanismo de Ação
As Estatinas inibem a enzima HmG-CoA redutase impedindo a passagem da HmG-CoA a
ácido Mevalônico reduzindo a síntese do Colesterol.
2) Resinas de Troca Iônica
- Colestiramina
O HnG – CoA
Hidroxi 3 metil Glutamil – Coenz A
Enzima HmG – CoA redutase
Ácido Mevalônico
Colesterol
Drogas insolúveis, não sofrem absorção
- Colestipol
Mecanismo de Ação
Lipídeos exógenos para ser absorvidos, a gordura precisa ser quebrada pelos sucos biliares na
região do intestino pela enzima lipase, depois de ser absorvida é que é Quilomicrons.
Estas drogas encontram com os sais biliars elas fazem uma troca iônica. A droga doa Cloreto
para os sais biliares. Os sais biliares ao receberem os cloretos e ao perderem seus ânions elas
perdem a possibilidade de quebrar ( emulsionam ) as gorduras que por serem grandes não
serão absorvidas.
O que faz uma pesquisa de troca iônica?
A droga promove uma troca iônica entre o cloreto e os ânions e os sais biliares impedindo a
emulsificação das gorduras no Intestino, reduzindo a absorção dos lipídeos e colesterol.
Eloi
4a aula
12/03/2007
Controle Glicêmico
Pâncreas = Glândula endócrina como exógena
Glucagon = função – faz a função contária a insulina ou seja:
- aumenta a glicose plasmática
- diminui a glicose nos tecidos – Provoca a hiperglicemia
Insulina :
- aumenta a glicose tecidual
- reduz a glicose plasmática ( hipoglicemia )
Diabetes – hiperglicemia = aumento da glicose no sangue, quem reduz é a Insulina.
O que é a Insulina?
Libera insulina
Ilhotas de
Langerhans
Insulina são produzidas pelas células .
Células A = produzem o hormônio Glucagon
Células D = produzem o hormônio Somastotastina
Células PP = produzem o peptídeo Pancreático
É um hormônio. É uma proteína composta por 2 cadeias de peptídeos ( seqüência de aas
pequena ):
- uma delas 21 aas
- a outra 31 aas
Estas duas cadeias são ligadas entre si por pontes de Disulfitos.
Como a Insulina atua ?
1.º. Mecanismo de Síntese da Insulina
Quem sintetiza é o pâncreas nos ribossomos que estão situados no retículo
endoplasmático rugoso, a insulina produzida neste local ainda é uma pré-pró-insulina
porque é uma molécula muito grande, isto é com muitos aminoácidos.
Ainda dentro da célula, do retículo endoplasmático esta molécula vai para o “Complexo
de Golgi” e lá sofre uma clivagem pelas proteases e passa a ser uma pró-insulina, porque
já diminuiu bastante o tamanho da molécula. Continua o
processo de clivagem até formar só Insulina.
Assim que a Insulina é formada ela é armazenada nos grânulos das células das Ilhotas
de Langherhans. ( todo este processo é intracelular ).
2.º. Mecanismo de Liberação da Insulina.
S
S
S
A sequência de aas que formam a Insulina é conhecida desde 1955
vaso
Glicose
Glut 2GlicoseG6P
Hexoquinase
Piruvato entra na
mitocondriaEleva ATP
Canais de K
Ca++
I N S U L I N A
Célula
A proteína transportadora Glut 2 seqüestra glicose do vaso e a transporta até o interior da
célula.
Piruvato = só o piruvato entra na mitocôndria da célula.
Elevação de ATP = função – bloqueia os canais de K da membrana citoplasmática celular.
Após bloquear o canal de K ocorre diminuição da condutância do K ( saída de K ), o K fica
impedido de sair da célula.
O fato de não sair K provoca um pequeno grau de despolarização celular. A célula se
despolariza, de maneira similar do que acontece com o Na++ na célula nervosa mas de forma
menos acentuada.
Uma vez que a célula foi despolarizada vai permitir a infusão de Ca++, o Ca++ extracelular vai
para o meio intracelular.
O Ca++ intracelular provoca a expulsão dos grânulos contendo insulina e ela vai para a
corrente sangüínea.
A insulina sai pela exocitose da membrana celular e vai para a corrente sangüínea por
transporte passivo.
Este é o principal método de captação de insulina, aumento da quantidade de glicose.
Outros fatores que interferem na captação da Insulina
Principalmente hormônios Gastrointestinais ( GI ) como:
Após as refeições aumenta cada um deles.
Por isto quando se faz a comparação das vias de administração Intra venosa ( I.V. ) e Via oral
( V.O. ). A que libera mais insulina é por via oral
Controle pelo Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático – Também
aumenta a liberação de Insulina. Ao passo que o Sistema Nervoso Autônomo
Simpático reduz Insulina
Patologias Envolvendo Insulina
Secretina
Gastrina
Colescistocinina
Peptídeo inibitório Gástrico
Hormônios Gástricos que
aumentam a Liberação de
Insulina
Diabetes melito
O que é diabete?
É uma disfunção na liberação ou na ação da insulina.
Qual é a ação da insulina?
Transporte da glicose do meio plasmático para o interior da célula
Aumenta a síntese protéica, aumenta a entrada de aas na célula
Aumenta a formação de ácidos graxos
Aumenta a formação de glicerol
Aumenta a formação de triglicerídeos
Outro fator importante da Insulina é que ela diminui a condutância do K, ou
seja ela impede a saída do K do meio intracelular. Ela pode ser usada como
terapia em pacientes com síndrome de hipercalemia ( excesso de K circulante
no plasma ) onde administra-se insulina + glicose para reter o K intracelular.
O diabetes é subdividido em 2 tipos:
1.º. Tipo 1 ou insulino dependente – É o menos comum e ocorre entre 5% a 10% dos
casos de diabetes. Acomete principalmente crianças e adolescentes, porque tem-se um
grande fator hereditário ligado a diabete Tipo 1 e é uma doença auto-imune. Evolvem
também pais que tem diabetes.
As céluas expressam antígenos na superfície, que o sistema imune não reconhece ( non
self ). Esta resposta imune é mediada por anticorpos anti-células do pâncreas.
Sem células não há síntese nem liberação de Insulina. Não possui cura, mas controle.
No início da terapia trata-se com corticóides para suprimir o sistema imune. Atualmente
pode-se fazer o transplante de células
2.º. Tipo 2 – A grande maioria das diabetes é do Tipo II – é chamada diabete da
maturidade – pois normalmente ocorre após os 35 anos de idade e também tem caráter
hereditário, que se relete pelo estilo de vida somado com as causas hereditárias.
Hoje ela é a principal causa de predisposição a:
Membros amputados
Insuficiência ou falência renal
Infarto do miocárdio
Cegueira
O que acontece com o indivíduo diabético fisiologicamente:
Ele acaba tendo uma resistência a insulina, ele produz a insulina em níveis normais, mas a
célula não consegue captar glicose, ela precisaria de uma dose extra de insulina, mas as
células do pâncreas não produz mais quantidade de insulina em volume suficiente.
Quem adquire resistência são todas as células do organismo.
Não tem receptores para transportar o Glut 4. Se a célula não está utilizando Glicose para de
produzir o ATP, ou seja o que ocorre é um desvio de metabolismo e começa a metabolizar o
ATP através da via dos lipídeos.
O problema é que se formam os chamados “Corpos Cetônicos”, então ocorre no organismo
um excesso de “Corpos Cetônicos”, o problema do diabético se resume nisto:
Aumenta a diurese ( poliúria )
Aumenta sede/fome
Provocam acidose metabólica ( todo o problema começa aqui )
Os níveis normais de glicose em jejum de 12 hs é de 70 – 00 mg/dl.
O limiar renal de concentração de glicose no plasma é de 180 mg/dl, a partir desta
concentração o rim começa a expelir glicose pela urina = glicosúria é por isto a poliúria.
Insulina Receptores
e
Glicose Glut 4
Tratamento
Para cada tipo de diabete o tratamento é diferenciado:
Tipo 1 = Insulinodependente -
Hoje se sintetiza através do DNArecombinante e promove a síntese dos
aminoácidos que compõem a Insulina, ou codificação do DNA,ãoao ou ainda
DNA recombinante.
Tipos de Administração da Insulina
O que vai determinar os tipos de administração é o tempo de ação da droga
I) Tipo = Insulina de Ação Rápida – conhecida como Insulina Aspartato é
insulina pura e pode ser administrada tanto IV como IM.
Início da ação em 15 minutos ( T ½ vida = 8 minutos )
Tempo de ação curto = 3 – 4 horas.
Se for dada subcutânea o tempo de inicio de ação é mais lento.
II) Tipo = Insulina de Ação Intermediária – é dividida em dois tipos:
a) Insulina NPH ( Insulina ligada a Protamina ) – Insulina + Protamina, a
Protamina se precipita.
b) Insulina lenta – Mistura de Insulina com Zn – O Zn faz com que a Insulina
se precipite quando ela é administra. Faz também com que se tenha Tempo de
ação maior. Quando
são administradas Via Subcutânea se precipitam no tecido da região de
aplicação, formando um precipitado que é insolúvel e demoram para se
solubilizar. Primeiro eles são solubilizados nos tecidos e depois serem
absorvidos, por isto elas são de Tempo intermediário.
Início de ação: 1 – 2 horas.
Tempo de ação : 10 - 16 horas.
III) Insulina de Longa Duração – ou Insulina Ultra Lenta – É igual a lenta
Insulina + Zn mas com quantidades maiores de Zn++ . Quanto maior a
quantidade de Zn++ maior a precipitação.
Início de Ação : 1 – 3 horas
Tempo de Ação : 20 – 30 horas
Efeito Colateral – Hipoglicemia – que mata tanto quanto a hiperglicemia,
principalmente ao dormir, levando ao coma hipoglicêmico.
Tipo II – Hipoglicemiantes orais = Eles promovem aumento na liberação de
insulina, fugindo-se assim a resistência celular.
Classes de Hipoglicemiantes orais
1a) Classe - Sulfoniluréia
Drogas : - Glibenalamida 2a geração pode ter concentração até 100x .
maior que as mais antigas .
– Clorpropramida .
- Tolbutamida
Mecanismo de Ação
Promovem o bloqueio dos canais de K nas célula do pâncreas diminuindo a
sua condutância, elevando o Ca++ intracelular o que libera a Insulina pelos
grânulos. Fisiologicamente o que bloqueava estes canais era o excesso de ATP.
Efeito Colateral – Efeito de “Dissulfiran” – antietanol
Álcool Acetaldeído Ácido ( acético ) excretado.
O acetaldeído é extremamente tóxico. A enzima Aldeído desidrogenase pega
todo o Acetaldeído e vira ácido. O dissulfiran bloqueia a enzima aldeído
desidrogenase. As cefalosporinas tem a mesma ação.
2a ) Classe = Biguanidas
Drogas – Meteformina
Mecanismo de Ação
- Aumenta a captação de Glicose pela célula e diminui um pouco a
glicogênese. O mecanismo é pouco conhecido. Acredita-se que ela aumenta os
receptores de Glutivatos, ou seja faz a transmigração dos Glutivatos.
3a ) Classe = Glitazonas
Drogas - Pioglitazona
- - Rosiglitazona
Mecanismo de Ação
Mais antigas
Existem receptores nucleares PPAR toda vez que ela se une ao receptor ( droga
) manda um estímulo para o núcleo expressar novos RNAm e depis que ele se
ligou começam a aumentar a síntese dos compostos que diminuem a glicose
nas células.
Acaba tendo mais Glut 2 e Glut 4 e consequentemente aumenta os receptores
que levam a glicose para dentro das células. Até começar a produzir e a glicose
começar a entrar na célula leva de 1 a 2 meses. Ditado “Através
da ligação das drogas nos receptores nucleares haverá maior expressão do
RNAm envolvidos na síntese dos compostos que tendem a reduzir a glicose
plasmática.” Sem a Droga o
RNAm produz 10 Glut 4 p.ex. . Quando a droga se liga ao receptor tem mais
RNAm que então produzem mais Glut 4 e então passa-se a ter 30 Glut 4 p.ex.
Eloi
5a aula
19/03/2007
Fármacos Analgésicos Anripiréticos e Antinflamatórios
( só vai encontrar na procura na verdade uma classe só )
- Analgésicos - diminuem a analgesia ( dor ) de baixa intensidade. Dores de
intensidade maior ex. Câncer = opióides.
- Antipireticos – diminuem a temperatura corpórea só a temp anormal ( pirose = febre ).
A normal não é reduzida Anti-térmico diminue qualquer temperatura.
- Antinflamatórios – diminuem processos inflamatórios este estritamente legados ao
processo de algesia e piréticos.
Quando bloqueia um mecanismo bloqueia os outros também mas não com a mesma
intensidade .
Inflamação = resposta a uma determinada lesão para posteriormente processo de
reparação. As vezes a intensidade acaba trazendo processos patológicos.
Todos os fármacos antinflamatórios mascaram a doença. Eles diminuem os efeitos
mas não eliminam a causa.
Mecanismos inflamatórios estão estritamente relacionados com os processos
imunológicos . Existem 2 vertentes que ocorre no processo imunológico ( mas na
realidade ocorrem mais de 10 ), estes processos ocorrem ao mesmo tempo ( o leque
para se chegar a inflamação é grande. Pode-se bloquear algumas vertentes e as demais
ficam comprometidas e os demais processos podem parar.
1.º. Mecanismo Imunológico
A resposta imune é dividida em :
Inata – menos específica - e tem a característica de ser igual para todos os estímulos.
A resposta inata inflamatória se inicia por um estímulo independente qualquer, que
pode ser: Físico; Químico; Biológico.
Pode ocorrer inflamação sem processo infeccioso, mas todo tipo de infecção tem
sempre processo de inflamação.
Características da Resposta Inata:
Ë mediada por células – no local ocorre migração celular. Ex: processo infeccioso nas
tonsilas: primeiro ocorre processo inflamatório porque as células migram para as
tonsilas.
Migração celular = Quimiotaxia
Primeiro chegam os leucócitos que liberam os Mediadores Inflamatórios os que
liberam Histaminas por exemplo, esta substância é um vasodilatador e sensibiliza as
células do vaso , células locais próximas ao vaso. Os mais poderosos mediadores são :
No processo inflamatório o plasma intra vascular ( dentro dos vasos ) é extravasado e
vai para o interstício gerando o edema.
Os vasos dilatam e o sangue chega a uma quantidade maior e a velocidade de liberação
é mais lenta e a localização do sangue no local fica mais intensa gerando uma zona de
maior calor ( sensação de rubor ou de febre local )
Quando se aplica compressa de gelo diminui-se o extravasamento de plasma no local e
diminuindo a vasodilatação.
Bradicinina – responsável pela dor. Próxima a área de inflamação existe uma grande
congestão porque sempre vais chegando mais leucócitos pela influência da Interleucina.
Próximo ao edema tem receptores de dor ( nocireceptores ), se a Bradicinina se liga aos
nocireceptores gera o processo da dor. Ocorre agravamento da dor. O processo de “feed
back” não é muito efetivo. Dependendo da área pode ser fatal . Ex: na área cerebral..
Tudo isto é uma resposta a um estímulo inicial. O objetivo final deste processo é a
reparação de tecido lesado. Exemplo: quando se corta a pele e ocorre posteriormente a
cicatrização, a área cicatrizada fica com a sensibilidade diminuída, isto porque a
reparação se dá por fibroblastos, raramente na reparação ocorre pelo mesmo tecido
funcional, esta é a explicação da diminuição da sensibilidade. Quando isto ocorre no
músculo cardíaco o órgão perde a sua função.
Logo o problema da inflamação é o descontrole tecidual que ela pode ganhar.
Paralelamente ocorre outros mecanismos que são instigados pelos anteriores.
Potentes vasodilatodores
- Histamina
- Bradicinina
- Interleucina
- PAF
( Fator de Agregação Plaquetária )
- TNF ( Fator de Necrose
Tumoral )
Hoje só estuda-se estes dois mecanismos porque só tem fármacos para este 2, quando
houver fármacos que atuem em outros mecanismos então eles serão estudados.
Quando ocorre uma Lesão Celular ( biológica, química ou física ) a membrana celular libera
fosfolipídeos. Estes fosfolipídeos serão metabolizados por uma enzima a fosfolipase A2
(no sangue quebram os ácidos graxos ) o ácido graxo mais importante neste caso é o Ácido
Aracdônico. O ácido aracdônico sofre nova metabolização por 2 novas enzimas:
A- Lipooxigenases ( onde o ácido aracdônico funciona como o substrato da reação ) e
como produto teremos os Leucotrienos ( que estimula a resposta Inata e depois também
a adaptativa) . Os leucotrienos são uma família grande de substâncias que tem a única
função de estimular o sistema imunológico ( aumenta a resposta imune ) .A via
mediada por esta família induz a resposta imune.
B- Cicloxigenase ( COX1 ; COX2 )
COX1- Cicloxigenase Constitutiva porque tem liberação de COX mesmo fora deste
mecanismo porque durante o processo fisiológico tem COX1 sendo liberada isto porque
ela regula alguns fatores que são:
-Prostaglandinas – descobriram no sémem, assim que chega ao útero provoca contração
uterina.
Exemplos de Protaglandinas constitutivas:
- Algumas favorecem agregação plaquetária, importante nos processos de coagulação.
–As mães no momento do parto tem uma contração uterina que ocorre como resultado
da liberação de um tipo especial de prostaglandina naquele momento.
– Quando a prostaglandina é liberada na mucosa gástrica ocorre a liberação de muco e
de bicarbonato e diminuição de HCl neste caso tem função protetora.
COX2 – Não é constituinte – libera Prostaglandina Inflamatória
A COX2 é específica do processo inflamatório, ela provoca dilatação dos vasos e inicia
todo o processo inflamatório. Como durante o processo já ocorreu o aporte de
Bradicinina e Histamina o processo fica cada vez maior. Pode ser chamado de
Mediador Inflamatório, provoca :
- - Quimiotaxia – dilatação dos vasos
- - Pirese ( febre ) somada também a ação da prostaglandina
Mecanismo de liberação
No hipotálamo são liberados os mecanismos de controle da temperatura corpórea.
Quando a prostaglandina chega no hipotálamo ele desregula os mecanismos de controle
do hipotálamo. É um tipo específico de prostaglandina que desregula este centro
termostátivo.
Na dor – Tem uma prostaglandina específica que vai até os nocireceptores ( receptores
de bradicinina ), ocorrendo a sensibilização do nocireceptor pela bradicinina ou seja,
elas sensibiliam o receptor para se adaptar ou receber mais bradicinina aumentando a
dor local. Estes mediadores acidificam a área
2.º. Mecanismos não esteroidais a maioria dos fármacos agem neste mecanismo
Adaptativa – Se caracteriza pela Especificidade e é mediada por anticorpos.
FÁRMACOS
- Antinflamatórios Não Esteroidais ( AIMEs )
São as drogas mais utilizadas. Não são derivados de nenhum hormônio .
A) AAS ( Ácido Acetil Salicílico ) ( Aspirina ) . Tem uma ação dependente da
dosagem, dependendo da dosagem ele tem uma ação diferente.
Ex: 4 g por dia – preferencialmente ação antinflamatória.
2 g por dia – ação analgésica ee antipirética
Logo se mudar a dose mexe-se na ação. Isto porque temos várias prostaglandinas que são
diferentes entre si.
Mecanismo de ação
Inibem de forma não seletiva as cicloxigenases 1 e 2 diminuindo a liberação das
prostaglandinas. Este é o mecanismo de todos os antinflamatórios da classe AIMEs.
Quando se mexe com a dose a inibição da protaglandina vai ser também diferenciada na
mesma COX2 por exemplo.
Em concentração de 4g/dia ela inibe por mais tempo a COX2 por exemplo e libera a
prostaglandina inflamatória. Mas libera um pouco também daquela responsável pela dor.
Em concentração de 2g/dia inibe por menos tempo a COX2 e libera só as prostaglandinas
de analgesia e antipirética.
Nas dosagens de 100 – 125 mg/dia inibe preferencialmente a COX1 (Prostag. Constituinte)
que age na agregação plaquetária.
Efeitos Colaterais
1.º. Irritabilidade Gástrica – Porque bloqueia a COX 1 que libera a prostaglandina
que estimula a produção de muco e de bicarbonato. Ocorre também com a maioria
dos antinflamatórios não esteroidais .
2.º. Salicilismo – Intoxicação por AAS ( quando passa do nível terapêutico e entra
no nível tóxico ).
Sintomas : Provoca maior consumo de O2 pelas células. Quando se consome mais O2
todo o O2 é convertido em CO2. O aumento de CO2 provoca um mecanismo de “feed
back” provocando hiperventilação, ou seja a freqüência respiratória gera a Alcalose
respiratória .
3.º. Antiaderência Plaquetária – Não podem ser administrados associados com
Warfarin ou seja com anticoagulantes orais porque ocorre sinergismo. Se associados
risco de hemorragia.
4.º. Baixa ligação a Proteínas, mas tem muita afinidade as proteínas e fazem o
deslocamento protéico com outras drogas. Se a droga tiver alta taxa de ligação
protéica o efeito colateral será pior.
5.º. Síndrome de Reye – Efeito colateral observado por exemplo em crianças de 0-
15 anos quando passaram por algum tipo de Infecção Viral e durante esta fase faz-se
também administração de aspirina desenvolve esta síndrome que provoca:
. – Hepatotoxicidade – associada a lesão do SNC é fatal. Pode ocorrer
em qualquer virose desde Herpes a Catarata. Logo, para crianças entre 0-15 anos é
contraindicado a administração de AAS.
. - Insuficiência Renal raríssimos casos
Aspectos farmacológicos
Liberação
50% estômago 50% no intestino
15% sofre efeito de primeira passagem cai no sistema porta hepático e vai para
o ................................................................................
Tempo ½ vida 3 a 4 horas Toda ela sofre metabolismo hepático ( 100 % )
30 a 40 % sofre ligação proteica plasmática, mas já é suficiente para correr o deslocamento
plasmático.
B) Paracetamol – ( acetaminofeno )
O mecanismo de ação
É o mesmo – Inibe a COX1 e COX2 . A diferença é a seletividade tem pouca ação
antinflamatória.
Efeito colateral
- Extremamente hepatotóxico
- Se administrado 4 a 5 vezes a doses usuais causa degenerações hepáticas e o fígado
pode não mais se degenerar. Ele é metabolizado pelo CYT P450. Não é aconselhável
que ele seja administrado com indutores ou inibidores enzimáticos.
- Diminui a irritação gástrica – não é necessário associá-lo com drogas que inibam o
HCl.
C) Fenilbutazona – da mesma família – É um pró-fármaco, primeiro tem que ser metabolizado
para depois ter sua ação. No fígado e metabolizado pelo CYTP450 é toda metabolizada a
oxifembutazona e é ela que tem ação antinflamatória. Ela tem somente ação antinflamatória.
É incomum usá-la como analgésico e antipirético.
D) Dipirona –
Efeito colateral – Provoca aplasia ( diminuição do tecido ) de Medula, causando anemia
profunda. Portanto deve ser usada com muita restrição.
Dipirona IV é muito solúvel em caso de convulsão .
Melhor ação = antipirética
Boa ação = analgésica
Péssima ação = antinflamatória
E) Cetoprofeno; Ibuprofeno - Predominam ação antinflamatória
Cetoprofeno = menos irritação gástrica
Ibuprofeno = maior Irritação gástrica
F) Indometacina
Age principalmente no músculo liso retardando a prostaglandina que iria agir no músculo liso,
é usada em:
Cólicas
Retarda a contração uterina para retardar o trabalho de parto ( Citotec )
Pode também acelerar a contração uterina
Efeito Colateral:
Irritação gástrica
Pancitopenia – ( diminuição de todas as células sangüíneas )
G) Diclofenato
Ação predominante = Antinflamatório – usado na artrite reumatóide ( porque se armazena no
líquido sinovial ).
Boa para ser usada na via parenteral.
Via oral 50% sofre efeito de primeira passagem.
Ação injetável melhor que oral
Efeito Colateral
Extrema irritação gástrica
Baixa ação antiagregante plaquetária
H) Piroxicam, Meloxican, Tenoxicam – Ação antinflamatória
Efeito Colateral
Trombocitopenia = diminuição das plaquetas
Ação gástrica
I) Ácido Mefenâmico ( Bonstam) ; Ácido Flufenâmico
Predomínio de ação analgésica .
Baixíssima ação antinflamatória
Atuação no músculo liso.
Efeito Colateral
Irritação gástrica
J) Nimesulida – prevalece ação antinflamatória – Principal antinflamatório
Efeito Colateral
Deveria provocar irritação gástrica ( teoricamente é o que mais bloqueia a
COX2 )
Seletivos da COX2 – São classes mais novas de antinflamatórios só bloqueiam a COX2. Todo
o efeito colateral está quando o antinflamatório bloqueia a COX1 por isto esta classe quase
não causa irritação gástrica.
Valdecoxib
Celecoxib [Apresenta interações cardíacas, talvez porque aja na COX3 que está
relacionada com a prostaglandina cardíaca. ( Celebra ) ]
Eritocoxib
Antinflamatórios Esteroidais
Predizona
Predinizolona
Hidrocortizona
Dexametazona
Betametazona
Mecanismo de Ação
Inibem a enzima Fosfolipase A2 bloqueando tanto a via da cicloxigenase quanto a da
lipoxigenase. Poderoso antinflamatório.
Efeito Colateral
Imunosupressão – deixa com predisposição a infecção
Inibe Hormônio antidiurético, causando Edema generalizado
Diminui captação de Glicose pela célula gerando Hiperglicemia. No
metabolismo do cortisol faz com que o metabolismo quebre mais proteínas,
logo aumenta o catabolismo proteico. “Tira” a proteína do músculo e joga na
corrente sangüínea
Ação no metabolismo dos lípides – quebra a gordura do corpo como um todo e
deposita em lugares específicos como: abdômen, rosto.
A somatória destes efeitos colaterais causa a Síndrome de Cushing.
Causa depressão
Para retirar esta droga tem que fazer a terapia do Desmame, pois a droga é análoga ao Cortisol
humano, a droga faz “feed back” ( é produzida fisiologicamente todo dia cedo ).
Como se toma o corticóide a supra renal não produz mais o cortisol. A supra-renal precisa de
um tempo para perceber a falta da droga e começar a funcionar.
Analgésicos Antipireticos Antinflamatórios- diminuem a algesia ( dor ) de baixa intensidade.
Dores de intensidade maior ex. Câncer = opióides. diminuem a temperatura corpórea só a temp anormaldiminuem processos inflamatórios estão muito ligados a processo de algesia e piréticos
Mecanismos inflamatórios = Estão estritamente relacionados com os processos imunológicos
Resposta Inata Resposta Adaptativa
Características
Menos específicaSe inicia por um estímulo independente Físico; Químico; BiológicoSem processo infecciosoMigração celular = Quimiotaxia Mediadores são Bradicinina se liga aos nocireceptores gera o processo da dorChega mais leucócitos pela influência da Interleucina Objetivo final deste processo é a reparação de tecido lesado O tecido reparado é substituído por fibroblastos diminuindo função/sensibilidade tecidual
Característica
Se caracteriza
pela
Especificidade
e é mediada por
anticorpos
Mecanismo da
Reparação
Celular
Lesão Celular ( biológica, química ou física ) a membrana celular libera fosfolipídeos, fosfolipídeos serão metabolizados por uma enzima a fosfolipase A2 Ácido Aracdônico,ácido aracdônico sofre nova metabolização por 2 novas enzimas : - Lipooxigenases ( onde o ácido aracdônico funciona como o substrato da reação ) e como produto teremos os Leucotrienos ( que estimula a resposta Inata e depois também a adaptativa) . Os leucotrienos são uma família grande de substâncias que tem a única função de estimular o sistema imunológico ( aumenta a resposta imune ) .A via mediada por esta família induz a resposta imune.B- Cicloxigenase ( COX1 ; COX2 ) COX1- Cicloxigenase Constitutiva regula alguns fatores que são: Prostaglandinas COX2 – Não é constituinte – libera Prostaglandina Inflamatória A COX2 é específica do processo inflamatório provoca : - Quimiotaxia – dilatação dos vasos - - Pirese ( febre ) somada também a ação da prostaglandina
Mec de LiberNo hipotálamo são liberados os mecanismos de controle da temperatura corpórea. Quando a prostaglandina chega no hipotálamo ele desregula os mecanismos de controle do hipotálamo. Estes mediadores acidificam a área ( Bradicinina + Prostaglandinas )
Mec.não
esteroidaisA maioria dos fármacos agem por este mecanismo
Potentes vasodilatodores
- Histamina - Bradicinina - Interleucina - PAF ( Fator de Agregação Plaquetária - TNF ( Fator de Necrose Tumoral )
Antiinflamatórios não esteroidais (AIMEs ) Não são derivados de nenhum hormônio Antinflamatórios esteroidais
A) AAS ( Ácido
Acetil Salicílico
ação dependente da dosagemEm concentração de 4g/dia ela inibe por mais tempo a COX2 por exemplo e libera a prostaglandina inflamatória. Mas libera um pouco também daquela responsável pela dor. Em concentração de 2g/dia inibe por menos tempo a COX2 e libera só as prostaglandinas de analgesia e antipirética.Nas dosagens de 100 – 125 mg/dia inibe preferencialmente a COX1 (Prostag. Constituinte) que age na agregação plaquetária.Mecanismo de ação Inibem de forma não seletiva as cicloxigenases 1 e 2 diminuindo a liberação das prostaglandinas. Este é o mecanismo de todos os antinflamatórios da classe AIMEs. Efeitos Colaterais: Irritabilidade Gástrica – Porque bloqueia a COX 1/ Salicilismo – Intoxicação por AAS/
Antiaderência Plaquetária/ Baixa ligação a Proteínas / Síndrome de Reye = Hepatotoxicidade + insuf renal ( raro )Aspectos farmacológicos – Liberação = 50% estômago 50% no intestino -15% sofre efeito de primeira passagem
cai no sistema porta hepático - 30 a 40 % sofre ligação proteica plasmática, mas já é suficiente para correr o
deslocamento plasmático.- Tempo ½ vida 3 a 4 horas Toda ela sofre metabolismo hepático ( 100 % )
Predizona
Predinizolona
Hidrocortizona
Dexametazona
Betametazona
B) Paracetamol( acetaminofeno )
O mecanismo de ação = É o mesmo – Inibe a COX1 e COX2 . A diferença é a seletividade tem pouca ação antinflamatória. Efeito colateral = Extremamente hepatotóxico : - Se administrado 4 a 5 vezes a doses usuais causa degenerações hepáticas e o fígado pode não mais se degenerar. Ele é metabolizado pelo CYT P450. Não é aconselhável que ele seja administrado com indutores ou inibidores enzimáticos. / -Diminui a irritação gástrica – não é necessário associá-lo com drogas que inibam o HCl.
Mecanismo de Ação
Inibem a enzima Fosfolipase A2 bloqueando tanto a via da cicloxigenase quanto a da lipoxigenase.
Poderoso antinflamatório.
C) FenilbutazonaÉ um pró-fármaco, primeiro tem que ser metabolizado para depois ter sua ação. No fígado e metabolizado pelo CYTP450 é toda metabolizada a oxifembutazona e é ela que tem ação antinflamatória. - É incomum usá-la como analgésico e antipirético.
Efeito ColateralImunosupressão – Inibe Hormônio antidiurético, Diminui captação de Glicose pela célula gerando Hiperglicemia. A umenta o catabolismo proteico. “Tira” a proteína do músculo e joga na corrente sangüínea Ação no metabolismo dos lípides – quebra a gordura do corpo como um todo e deposita em outros lugares:
D) DipironaEfeito colateral – Provoca aplasia de Medula Melhor ação = antipirética /Boa ação = analgésica / Péssima ação = antinflamatória . Dipirona IV é muito solúvel em caso de convulsão
Para retirar esta droga tem que fazer a terapia do Desmame, pois a droga é análoga ao Cortisol humano, Como se toma o corticóide a supra renal não produz mais o cortisol. A supra-renal precisa de um tempo para perceber a falta da droga e começar a funcionar.
E) Cetoprofen;Ibuprof Predominam ação antinflamatória Cetoprofeno = menos irritação gástrica Ibuprofeno = maior Irritação gástrica
F) IndometacinaAge principalmente no músculo liso retardando a prostaglandina que iria agir no músculo liso, é usada em: Cólicas /Retarda a contração uterina para retardar o trabalho de parto ( Citotec ) / Pode também acelerar a contração uterina Efeito Colateral: = Irritação gástrica + Pancitopenia –
G) DiclofenatoAção predominante = Antinflamatório – usado na artrite reumatóide ( porque se armazena no líquido sinovial ). Via oral 50% sofre efeito de primeira passagem. Ação injetável melhor que oral. Efeito Colateral = Extrema irritação gástrica /Baixa ação antiagregante plaquetária
H) Piroxicam, Meloxican, Tenoxicam
Ação antinflamatória Efeito Colateral = Trombocitopenia = diminuição das plaquetas / Ação gástrica
I) Ácido Mefenâmico ( Bonstam) ; Ácido Flufenâmico
Predomínio de ação analgésica . / Baixíssima ação antinflamatória Atuação no músculo liso. Efeito Colateral = Irritação gástrica ;
J) Nimesulida prevalece ação antinflamatória – Principal antinflamatório . Efeito Colateral = Deveria provocar irritação gástrica ( teoricamente é o que mais bloqueia a COX2 )
Seletivos da COX2 São classes mais novas de antinflamatórios só bloqueiam a COX2. Todo o efeito colateral está quando o antinflamatório bloqueia a COX1 por isto esta classe quase não causa irritação gástrica. Valdecoxib Celecoxib=[Apresenta interações cardíacas, talvez porque aja na COX3 que está relacionada com a prostaglandina
cardíaca. ( Celebra ) ] Eritocoxib
Fármacos
Eloi
6a Aula
26-03-2007
Fármacos Anti – Histamínicos
São usados para inibir processos alérgicos, mas eles possuem tantos efeitos colaterais que eles podem
ser usados pelos seus efeitos colaterais.
Eles podem ser por exemplo:-
- anti-alérgicos
- anti-heméticos
Histamina
Síntese - É proveniente de um aminoácido a Histidina que sob a ação da enzima histidina
descarboxilase passa a ser histamina
Esta reação ocorre nos mastócitos que é a principal célula responsável pela síntese e armazenamento
da histamina, em regiões chamadas de grânulos.
Os basófilos também produzem histamina, mas em menor quantidade pis a sua concentração no
sangue é de 0 – 5 %. O principal produtor é mesmo o mastócito.
Liberação de Histamina
Em que situações os mastócitos liberam a histamina?
Sob ação da IgE que é uma reação específica, ou seja é quando o organismo fica sensibilizado devido
ao primeiro contacto com uma substância.
Ex: O organismo percebe que a penicilina é estranha. Ele entendendo que é uma substância estranha
ele irá ativar uma reação imunológica para sintetizar anticorpos. Existem 5 classes Anticorpos:
- IgG; IgM; IgE; IgA; IgD.
histidinaHistidina descarboxilase HISTAMINA
A imunoglobulina especial desta ação é a IgE. O IgE é o anticorpo anti penicilina, é específico para
aquele elemento que o organismo entrou em contacto.
Assim que ele ( IgE ) foi produzido ele não fica circulando no plasma sangüíneo, ele se liga na
membrana do mastócito através da fração Fc. Quando isto acontecer o organismo já estará
sensibilizado e ele passará a ser alérgico a substância penicilina p.ex. .
O tempo para iniciar a sensibilização é indefinido.
Regiões onde tem grande número de mastócitos: Pele; Pulmão; Mucosa Intestinal.
Depois de Sensibilizado quando se toma a próxima dose de penicilina, o anticorpo existente já está
pronto para reconhecer a penicilina.
Quando 2 anticorpos presentes na membrana do mastócito se ligam a penicilina, formam a ponte esta
irá provocar a degranulação , porque ocorre sensibilização da membrana.
Existem outros mecanismos que também liberam histamina e que não são provocados por processos
de sensibilização. Exemplos:
- Exercícios físicos intensos – podem liberar histamina e causar broncoespasmos
- Temperaturas frias podem provocar liberação de histamina
- Vancomicina mesmo na primeira vez da administração
- Anestésicos gerais
- Rifampicina – mesmo na primeira vez
Ação da Histamina
1a Ação ) no vaso – Dilatação do vaso ( eritrema, edema ) chegando a pápula, diminui a P.A. se liga a
receptores H1.
2a Ação )no coração – Ação indireta por mecanismo compensatório aumenta a força de contração,
porque a P.A. diminui, quando a Histamina se liga ao H2 cardíaco e aumenta a força de contração,
estará ocorrendo uma ação direta.
3a Ação ) Brônquios – Constrição brônquica pode matar por choque anafilático. Nestes casos
Fenoteral ele é adrenérgico e se liga com receptores 2 e se liga a receptores H1.
4a Ação ) Trato Gastrointestinal – Aumenta a liberação de HCl
5a Ação ) SNC – Ações nos receptores H3 tem localização no SNC onde esta ação pode variar muito,
desde o estado de euforia ( ligado a reações de tremores ) quando a ação é somente da histamina.
Em crianças - indução do efeito depressor no SNC .
com álcool – aumenta a ação depressora
com Fenobarbital – também aumenta a ação depressora no SNC, ou seja com drogas depressoras do
SNC a depressão fica exacerbada porque eles se ligam aos receptores H1.
DROGAS
- Cromoglicato de Na. – É o único que tem ação diferente dos demais.
Ação – Só funciona quando ainda não ocorreu o processo alérgico. Causam uma estabilização
da membrana do mastócito e ele não libera histamina, impede a degranulação . A histamina
que foi liberada não é bloqueada ( nesta fase a droga não age ). Ela só impede que novas
histaminas sejam liberadas. Inibe a degranulação.
- Antagonistas de H1 – Ligam-se aos receptores H1 provocando um bloqueio.
Drogas de Primeira Geração- porque são antagonistas H1, mas também bloqueiam outros
como: 1- adrenérgicos; muscarínicos; serotonina ; D2 da Dopamina, ou seja eles não são
seletivos apenas para H1.
. – Prometazida ( Fenergan )
. – Flexofenazina
. – Difenidramina
. – Cinarizina
Ação primordial – São antialérgicos – Porém, podem inibir outros receptores o que faz com
que tenham um grande leque de efeitos colaterais que inclusive pode ser usado como ação
principal.
Cinarizina – Além de bloquear H1 ela bloqueia D2 Dopamina e é usada para o tratamento da
labirintite, quando ocorre perda do equilíbrio.
Prometazida- além de H1 bloqueia os receptores muscarínicos, causando sedação no paciente,
é um efeito colateral que se usa como ação principal.
Todas estas drogas de 1a geração tem estes efeitos porque elas atravesssam a barreira
neurológica e chegam ao SNC.
Drogas de Segunda Geração – são da mesma geração antagonistas de H1
. – Loratadina
. – Terfenadina
. – Desloratina .
As drogas de segunda geração atravessam menos a barreira encefálica ( SNC ) e são mais
seletivas e menos lipossolúveis.
Todas elas são indutoras enzimáticas, induzem o CYTP450 não podendo pois serem
associadas com álcool. O tempo de ½ vida fica retardada quando associadas a outros
indutores enzimáticos.
Fármaco Anti-gota
Gota –
Fisiopatologia – Característica principal – “Precipitação do ácido úrico nas articulações”
De onde inicia? Do metabolismo dos ácidos nucéicos.
Fisiologia
Assim que os ácidos nucléicos vão sendo metabolizados eles forma um composto a Hipoxantina (é
solúvel no sangue circulante ) , pela ação da enzima xantina passa a ser ácido úrico, todas são
solúveis no plasma:
Valores Normais - Homens 6 a 7 mg
- Mulheres 5 a 6,5 mg
Não pode exceder estes valores porque todo o ácido úrico é excretado pela via renal. Ao chegar nos
rins irão sofrer secreção tubular com o propósito de sofrer eleminação.
Mecanismo da fisiopatologia
A secreção é menor que a eliminação Ex: insuficência renal.
Drogas nefrotróficas diminuem o mecanismo de secreção, que quando usadas desenvolvem
diminuição de eliminação do ácido úrico.
Tudo começa com acúmulo de ácido úrico 90% das vezes é ocasionado por Insuficiência Renal.
Tem indivíduos que tem predisposição a gota, são distúrbios metabólicos e não possuem distúrbios
metabólicos. E alguns alimentos contribuem para isso. Ex: feijão; ervilhas; tomate;etc... .
Quando os distúrbios metabólicos se associam a dieta aumenta a deposição de ácido úrico.
Com a deposição de ácido úrico, ele chega até as articulações onde encontra pH diferente, se precipita
( forma cristais ) que são insolúveis. Só isto já caracteriza a gota.
- Sintoma – Dor
Caso não seja tratado a presença de cristais forma processo inflamatório, com quimiotaxia = migração
celular.
Com a chegada das células ( principalmente as fagocitárias ) começam a liberar mediadores
inflamatórios e começa o processo inflamatório. Isto vai dar lugar ao Tofo gotoso onde já se instalou
o processo infeccioso. O Tofo gotoso se percebe principalmente nos dedos.
DROGAS
Vão agir de 4 formas :
1a forma ) Reduzindo a síntese do ácido úrico
2a forma ) Aumentando a excreção. São as drogas Uricosúrios aumentam a eliminação do ácido úrico
na .................................................................................................
3a forma ) Diminuição da migração celular
4a forma ) Combatendo a ação antinflamatória.
1a forma ) Diminuem a síntese de Ácido úrico: Droga = Alopurinol
Ação = Inibe a enzima xantina oxidase reduzindo a formação de xantinas e ácido úrico.
O único problema é que aquele ácido úrico que já precipitou continua a ter efeito. Portanto esta
droga não tem efeito imediato.
Em situações de crise aguda esta droga não irá resolver este problema.
O seu uso principal é profilático ( preventivo ) ou a longo prozo. Ou para casos crônicos.
No inicio é a melhor droga.
Sob a ação do Alopurinol aumenta a Hipoxantina que sofre excreção renal.
O Alopurinol é um pró-farmaco ( só tem ação depois de metabolizada ) ele é metabolizado pela
enzima xantina oxidase e ela passa a Aloxantina que não metaboliza mais a Hipoxantina e nem a
xantina.
2a forma ) Uricosúricos
Drogas:
- Sulfinpirezona
- Probenicida
Xantina xantinaHipoxantina oxidase xantina oxidase Ácido Úrico
Ac Ur
Ac Ur
DPtAc Ur
DPtAc Ur
Tem uma Proteína ( Pt ) que se liga ao Ácido úrico e promove sua reabsorção. Estas drogas ( D ) se
ligam a estas proteínas e inibem a reabsorção logo se não está sendo absorvida será excretada.
Mecanismo de Ação
Ligam-se aos sítios ativos da Proteína carregadora do ácido úrico competindo com o mesmo,
diminuindo sua reabsorção.
Obs: A aspirina dependendo da dose tem função diferente na gota:
- menor de 3g/dia aumenta a reabsorção de ácido úrico sendo péssimo para ácido úrico.
- Maior de 4g/dia o ácido acetil salicílico é um uricosúrio
3a forma ) Diminuição da Migração Celular
Droga: Colchicina
Mecanismo de Ação
Liga-se a Tubulina promovendo uma Despomelirização dos microtúbulos reduzindo a migração dos
neutrófilos
Sai da crise aguda em 12 horas, bloqueando a dor também em 12 horas
Quando é administrada de forma crônica os efeitos colaterais são graves, começam de forma simples
como diarréia por exemplo
O problema do uso crônico é que pode ocorrer Aplasia de Medula especialmente em altas doses.
. – reduz o número de hemáceas ( processo anêmico )
Doses altas cessam a dor e devem ser controladas por dose/resposta.
4a forma ) Antinflamatório – São os mais usados como terapia celular
Drogas :
- Cetoprofeno
- Ibuprofeno
Microtúbulos liberam citocinas para a ocorrência da Quimiotaxia. Quando se inicia a Quimiotaxia começa uma cascata onde migram outras células sob a influência da primeira. Quando se bloqueia os microtúbulos das células presentes diminuem a migração celular.
Despomelirização = bloqueia estes microtúbulos
Eloi
26-03-2007
1a aula p/ B2
Antimicrobianos
O que são?
É qqer substância capaz de matar ou inibir o crescimento de bactérias. ( são a grande maioria ) são
sintetizadas.
Antibióticos
A diferença dos antimicrobianos é que são derivados de organismo vivo. Exemplo = penicilina
derivada de um fungo. Existe o semi sintético, onde o grupo principal é derivado de um organismo
vivo.
Histórico
- É o divisor de águas da farmacologia. Começou na 1a Guerra porque grande parte de baixas de
soldados não era em campo era pela infecção dos ferimentos.
Hoje é necessário descobrir novos antimicrobianos porque as bactérias ficam cada vez mais
resistentes, isto ocorre devido ao mau uso.
Ex: no EUA 50% é prescrito de forma desnecessária.
Ex: Penicilina de baixo espectro só age sobre os gram-positivos
Amoxilina amplo espectro age sobre gram-positivos e gram negativos
Exemplo: A amoxilina debela qualquer infecção mas de administrada de forma exagerada logo nas
primeiras infecções da infância, quando chega na adolescência a pessoa já está com resistência. Na
idade adulta a pessoa já tem que partir para Azotromicina por exemplo, e se ficar resistente não tem
outro antibiótico.
- Quanto ao erro de prescrição por exemplo : 8 x 8 horas 3 doses ( 8 manhã; 16hora; meia noite ), se
não der a dose da meia noite entra na faixa sub-terapêutica neste espaço de tempo dá condições para
as bactérias acionarem mecanismos de resistência.
Exemplo: tem bactérias que quebram o anel lactâmico dos antibióticos beta lactâmicos e perde o
efeito dos antibióticos de parede.
Para administrar antibióticos tem que ter um padrão de uso
Exemplo: Escolha antimicrobiana
1o) Tem que saber se a patologia é mesmo um processo infeccioso como:
- Tonsilite – nem sempre é processo infeccioso.
- Faringe – região que se irrita facilmente ( mito gelado ) a pessoa pode ficar com sintomas de
infecção devido ao gelado mas não é infecção. As vezes esta ademaciado mas não é infecção o
que pode estar ocorrendo é uma resposta porque a Tonsila é um glânglio.
2o) Se for comprovadamente bacteriana, verificar se a terapia é adequada.
3o) Definições pelo gram pelo menos, porque já minimiza a chance de erro
4o) Dar a droga específica para bactéria ou para o grupo. Fazer antibiograma que fica pronto no
mínimo em 24 horas. Quando obter o resultado do antibiograma ajustar o antibiótico para adequá-lo
ao resultado.
5o) Condição do paciente – grande parte dos antimicrobianos atravessam a barreira placentária e são
teratogênicos. Ex: Toxoplasmose – Utilização de Ácido Fólico na gravidez, Sulfas bloqueiam a
síntese de ácido fólico.
Ex: Crianças em fase de crescimento – Tetraciclina faz quelato com Cálcio e pode produzir
calcificação óssea.
Antimicrobianos
16-04-2007-
2a aula
1) Formas de Classificação
A) Quanto a sua classificação química [ com grupos farmacofóricos ( estrutura) ]
A.1) Antimicrobianos - lactâmicos
Apresentam anel -lactâmico na sua estrutura, diferenciam-se no modo de ação. Exemplos:
Penicilinas
Cefalosporina ( 1a ; 2a ; 3a e 4a gerações )
Imipenem ( mais novo )
Amoxicilina
Ampicilina
A.2) Antimicrobianos Aminoglicosídeos. Exemplos
Gentaminica
Amicacina
Neomicina
Canamicina
Tobramicina
A.3) Macrolídeos. Exemplos
Eritromicina ( mais antigo ) obsoleto muitas bactérias resistentes.
Azitromicina
Claritromicina
A.4) Tetraciclinas. Exemplos
Tetraciclinas
Doxiciclina
A.5) Fenicóis. Exemplos
Cloranfenicol
Tianfenicol
A.6 ) Quinolonas. Exemplos
Norfloxacina
Ciprofloxacina
A.7) Sulfas. Exemplos
Sulfassalozina
Sulfametaxazol
Obs: Sem Classe. Exemplos
Polimixina
Vancomicina
B) Quanto ao Espectro de ação
B.1) Exclusivo para bactéias Gram positivas ( aqui entra a maioria dos - lactâmicos ). Exemplos:
Penicilinas
Cefalosporinas ( 1a geração )
Vancimicina ( prevalece ação para gram positivo )
Carbapenens ( Meropenen, Imipenem )
B.2) Exclusivo para bactérias gram negativas
Todos os aminoglicosídios
B.3) De amplo espectro
Cefalosporina ( 2a ; 3a ; 4a gerações )
Amoxilina
Tetraciclina
Obs: Fenicóis ( são de amplo espectro com prevalência para gram negativos )
B.4) Antimicobacterianos ( bactérias com características fúngicas ) Exemplo:( Bacilo de Koch):
Rifampicina
Isoniazida
Piranamida
C) Quanto ao mecanismo de Ação
C.1) Antimicrobianos de Parede
-lactâmicos - Penicilinas
Cefalosporina
Vancomicina
Carbapenens
C.2) Antimicrobianos Inibidores de Síntese Protéica ( a maioria inibe 1 não é o ...............................)
Aminoglicosídeos
Fenicóis
Tetraciclinas
Macrolídeos
C.3) Ação no DNA
Quinolonas
C.4) Síntese do Ácido Fólico
Sulfas
C.5) Agem a nível de membrana
Polimixinas
Formas de Classificação
A) Quanto á sua classificação Química
( com grupos farmacofóricos semelhantes)
A.1) Antimicrobianos -lactâmicos
–Apresentam
anel -lactâmico na sua estrutura,
diferenciam-se no modo de
ação mais são lactâmicos.Ex
Penicilinas Cefalosporina( 1a ; 2a ; 3a e 4a
gerações ) Imipenem ( mais novo ) Amoxicilina Ampicilina
A.2) Antimicrobianos Aminoglicosídeos. ExemplosGentaminicaAmicacinaNeomicinaCanamicinaTobramicina
A.3) Macrolídeos. ExemplosEritromicina mais antigo e obsoleto, muitas bactérias resistentes. Azitromicina Claritromicina
A.4) Tetraciclinas. Exemplos
Tetraciclinas Doxiciclina
A.5) Fenicóis. Exemplos
CloranfenicolTianfenicol
A.6 ) Quinolonas. Exemplos
Norfloxacina Ciprofloxacina
A.7) Sulfas. Exemplos Sulfassalozina Sulfametaxazo
Obs: Sem Classe. Exemplos
PolimixinaVancomicina
B)Quanto ao
Espectro de
ação
B.1) Exclusivo para bactéias Gram
positivas
( aqui entra a maioria dos - lactâmicos ). Exemplos: Penicilinas Cefalosporinas ( 1a geração ) Vancimicina ( prevalece ação para
gram positivo ) Carbapenens ( Meropenen,
Imipenem
B.2) Exclusivo para bactérias gram
negativas
Todos os aminoglicosídios
B.3) De amplo espectro
Cefalosporina ( 2a ; 3a ; 4a gerações )
Amoxilina TetraciclinaObs: Fenicóis ( são de amplo espectro com prevalência para gram negativos )
B.4) Antimicobacterianos
( bactérias com características
fúngicas ) Exemplo ( Bacilo de Koch):
Rifampicina Isoniazida Piranamida
C) Quanto ao
Mecanismo de
Ação
C.1) Antimicrobianos de Parede-lactâmicos - Penicilinas
- Cefalosporina
VancomicinaCarbapenens
C.2) Antimicrobianos Inibidores de
Síntese Protéica ( a maioria inibe 1 não
é o ...............................)
AminoglicosídeosFenicóisTetraciclinasMacrolídeos
C.3) Ação DNA
-Quinolonas C.4) Síntese do Ácido Fólico
Sulfas
C.5) Agem a nível de
membrana
Polimixinas