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FACULDADE IMPACTA DE TECNOLOGIA MBA, PROJETO E GERENCIAMENTO DE DATA CENTER COMUNICAÇÃO UNIFICADA PARA SMB COM MICROSOFT LYNC 2013 São Paulo 2014

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FACULDADE IMPACTA DE TECNOLOGIA

MBA, PROJETO E GERENCIAMENTO DE DATA CENTER

COMUNICAÇÃO UNIFICADA PARA SMB

COM

MICROSOFT LYNC 2013

São Paulo

2014

FACULDADE IMPACTA DE TECNOLOGIA

COMUNICAÇÃO UNIFICADA PARA SMB

COM

MICROSOFT LYNC 2013

Autores: Eduardo Rodrigues Sant´Ana Popovici, Henrique Fontenelle Alvarenga Santos,

Jonatan Willian R. C. da Silva e Maycon Henrique dos Santos

Trabalho para obtenção de nota e

conclusão da matéria de Comunicação

Unificada e Redes Convergentes, sob

orientação do Prof. MSc Claudio T.F.

Do Nascimento Filho, pela turma

MBAPlanej.Estrateg.02 do primeiro

semestre do ano de 2014.

O Único Lugar Onde o Sucesso Vem Antes do Trabalho é no Dicionário.

Albert Einstein

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 5

2. TERMO DE ABERTURA ......................................................................................................................... 6

2.1. DESCRIÇÃO DO PROJETO ............................................................................................................ 6

2.2. GERENTE DE PROJETOS DESIGNADO E NÍVEL DE AUTORIDADE ................................................. 6

2.3. OBJETIVOS DO PROJETO ............................................................................................................. 6

2.4. PRINCIPAIS ENTREGAS DO PROJETO ........................................................................................... 6

2.5. O QUE NÃO É ESCOPO DO PROJETO ........................................................................................... 7

2.6. STAKEHOLDERS/PARTES INTERESSADAS..................................................................................... 7

2.7. REQUISITOS CONHECIDOS DOS STAKEHOLDERS ........................................................................ 7

2.8. PREMISSAS/RESTRIÇÕES BÁSICAS ............................................................................................... 7

2.9. RISCOS INICIAIS (AMEAÇAS EVIDENTES AO PROJETO)................................................................ 7

3.0. TECNOLOGIAS PARA ATENDIMENTO A DESCRIÇÃO DO PROJETO ................................................... 8

3.1. MICROSOFT LYNC ........................................................................................................................ 8

3.1.1. SISTEMAS OPERACIONAIS SUPORTADOS.......................................................................... 12

3.1.2. ROLES E SERVICES NECESSÁRIAS PARA INSTALAÇÃO DO LYNC ........................................ 12

3.1.3. COMPATIBILIDADE COM CONTROLADORES DE DOMÍNIO ............................................... 12

3.1.4. ESQUEMA TÉCNICO DE PLATAFORMA APLICADA............................................................. 13

3.1.5. CLIENTES LYNCS ................................................................................................................ 14

3.1.6. TRAFEGO WAN .................................................................................................................. 15

3.1.7. REGRAS DE FIREWALL ....................................................................................................... 15

4.0. CUSTO MÉDIO FORNECIDO AO CLIENTE FINAL .............................................................................. 17

5.0. CONCEITO TECNICO APLICADO AO PROJETO ................................................................................. 18

5.1. STREAMING ............................................................................................................................... 18

5.2. A ANATEL E O VOIP ................................................................................................................... 20

5.3. CODECS...................................................................................................................................... 22

5.4. CONCEITO DE VIDEOCONFERÊNCIA .......................................................................................... 22

5.5. CONCEITO SOBRE SONORIZAÇÃO ............................................................................................. 23

5.6. METADADOS ............................................................................................................................. 24

6.0. CONCLUSÃO ................................................................................................................................... 25

7.0. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................. 26

1. INTRODUÇÃO

O trabalho recebe ênfase pela agregação e fornecimento de novos serviços ao catalogo de

portfólio da empresa. Tais serviços devem ser baseados em tecnologia IP e receber foco no

mercado SMB compreendendo empresas com 100 a 200 funcionários, mais de três Unidades

de Negócio no Brasil (escritórios), 20% dos funcionários remotos ou em constante

deslocamento e pelo menos uma Unidade de Negócios fora do Brasil.

A aplicação deste projeto foi direcionada para uso de características Cloud Computing,

recebendo ênfase em produtos integradores de solução como Microsoft System Center,

Microsoft Azure, Microsoft Office 365 e Microsoft Lyncs.

É necessário aprimoramento da maturidade do uso da largura de banda e da técnica conhecida

como Streaming de dados para que a aplicação prática contemple os pré-requisitos do projeto.

2. TERMO DE ABERTURA

Agregação de novos serviços ao portfólio

TERMO DE ABERTURA

PROJECT CHARTER*

Preparado por Eduardo Popovici Versão 1.0

Aprovado por Ger. Operácional 10/11/2014

2.1. DESCRIÇÃO DO PROJETO

Fornecimento de novos serviços ao catalogo de portfólio da empresa. Tais serviços devem ser

baseados em tecnologia IP e receber foco no mercado SMB compreendendo empresas com 100 a

200 funcionários, mais de três Unidades de Negócio no Brasil (escritórios), 20% dos funcionários

remotos ou em constante deslocamento e pelo menos uma Unidade de Negócios fora do Brasil.

2.2. GERENTE DE PROJETOS DESIGNADO E NÍVEL DE AUTORIDADE

Eduardo R. S. Popovici será o gerente do projeto e tem autoridade para selecionar o seu pessoal e

determinar o orçamento para este projeto.

2.3. OBJETIVOS DO PROJETO

Aquisição de novas soluções SMB ao portfólio, iniciar entrada no mercado de operações em Redes

Convergentes com público alvo em médios e grandes clientes de âmbito nacional e internacional.

2.4. PRINCIPAIS ENTREGAS DO PROJETO

Prover Telefonia IP fixa e remota,

Vídeo conferência baseada em software,

Contact Center com até 15 posições de agente e um supervisor,

Correio de voz (Voice Mail) com envio de mensagem para e-mail,

Aplicativo tipo softphone com informação de presença e chat para Notebooks e Tablets.

2.5. O QUE NÃO É ESCOPO DO PROJETO

Construção de prédio

Piso Elevado

Cabeamento estruturado

Demais itens de infraestrutura

Energia elétrica

Obras civis, transporte vertical e tela de proteção para GMG

2.6. STAKEHOLDERS/PARTES INTERESSADAS

Os stakeholders incluem Prof. MSc Claudio T.F. Do Nascimento Filho – Gerente de Projetos,

Eduardo Popovici – Infraestrutura Tecnológica e Fulano Silva – Engenharia de Aplicação. Esses recursos

estarão disponíveis para auxiliar o projeto no que for necessário e solicitado pelo Gerente de Projetos.

2.7. REQUISITOS CONHECIDOS DOS STAKEHOLDERS

O relatório de recomendações deverá seguir o modelo/template conforme diretrizes do PMO,

incluindo informações detalhadas relativas a custo em formato de planilha Excel e cronograma em MS

Project. Uma cópia eletrônica do relatório final deverá ficar disponível no servidor DOCS do

departamento de TI.

2.8. PREMISSAS/RESTRIÇÕES BÁSICAS

O orçamento para o projeto já está aprovado pela Diretoria. Os departamentos de Engenharia e TI

darão apoio ao projeto até a conclusão do mesmo. Necessidades conflitantes com relação aos recursos

do projeto e prioridades entre este e outros projetos serão resolvidas pelo PMO. Este projeto deve ser

aprovado até 20 de Dezembro deste ano.

2.9. RISCOS INICIAIS (AMEAÇAS EVIDENTES AO PROJETO)

Devido à pouca experiência nessa área, a implementação de uma solução adequada pode

causar mais frustração e mais atrasos junto aos clientes.

Como o problema está afetando negativamente os clientes, um atraso no projeto poderia

gerar perdas adicionais à empresa.

Atrasos no projeto poderão comprometer o cronograma de retorno do investimento aplicado

3.0. TECNOLOGIAS PARA ATENDIMENTO A DESCRIÇÃO DO PROJETO

A adequação de tecnologias que permitam acesso aos recursos de comunicação da empresa

contemplam protocolos e softwares em uma estrutura baseada em Cloud Computing, mais

especificamente SaaS e PaaS.

3.1. MICROSOFT LYNC

O Microsoft Lync foi a plataforma escolhida para atendimento das premissas do projeto por

fornecer uma plataforma de comunicações unificadas pronta para implantação para empresas

de médio e grande porte. O Lync conecta pessoas em todos os lugares independendo de

características geográficas, tanto no Windows 8.1 quanto em outros dispositivos com sistemas

operacionais diversos como Linux, Unix, Android e afins como parte de sua experiência diária

de produtividade. O Lync proporciona uma experiência consistente com um único cliente para

recursos de presença, mensagens instantâneas, voz, vídeo e experiência de reunião. O Lync em

sua versão comercial 2013 oferece suporte a conferências em vídeo HD para vários

participantes, recursos para toque ("touch first") para comunicações rápidas naturais e

funcionamento em cenários de qualquer lugar que não requerem uma VPN para codificação.

Os usuários do Lync 2013 podem se conectar com qualquer pessoa através do Skype,

permitindo comunicação avançada com centenas de milhões de pessoas em todo o mundo.

A ferramenta Microsoft Lync permite a entrega do projeto e suas premissas, conforme adequado

pela tabela 1.0.

RECURSOS OFERECIDOS PELO LINCS

Recurso

Oferecido Descrição Premissas

Cliente Unificado

do Lync

O Lync 2013 fornece um único cliente unificado

para comunicação em tempo real, incluindo

chamadas de voz e de vídeo, Reuniões do Lync,

presença, mensagens instantâneas e chat

persistente. Ter um único aplicativo de Cliente

Unificado em vez de vários aplicativos simplifica a

implementação, a adoção e o suporte.

Correio de voz

(Voice Mail)

com envio de

mensagem

para e-mail,

Aplicativo do

Lync para

Windows 8

O Lync é otimizado para toque no Windows 8 (no

Windows 8 baseado em x86 e no Windows RT) e

aproveita os recursos de "primeiro toque" do

Windows 8 para fornecer um controle rápido,

natural e prático das comunicações entre uma

variedade de dispositivos e arquiteturas.

Lync Web App

O Lync Web App permite a usuários de PC e Mac

ingressar em uma reunião do Lync usando um

navegador baseado em HTML5 e proporciona uma

experiência de reunião completa do Lync,

incluindo vídeo em HD com vários participantes,

voz sobre IP, mensagens instantâneas,

compartilhamento de área de trabalho, de

aplicativos e do PowerPoint.

Aplicativo tipo

softphone com

informação de

presença e chat

para

Notebooks e

Tablets

Clientes móveis

do Lync

Há clientes móveis do Lync disponíveis para

Windows Phone, iPhone, iPad e Android.

Prover

Telefonia IP

fixa e remota

Ingressar na

conferência com

um único clique

Ingressar em uma reunião do Lync requer apenas

um único clique ou toque, a partir de um lembrete

de reunião do Outlook em um PC com Windows ou

do calendário ou painel de reunião em dispositivos

com Windows Phone, iOS e Android.

Vídeo

conferência

baseada em

software

Presença

Veja o status de disponibilidade de um contato com

indicadores de presença visual. Os novos estados

de presença incluem: Apresentador (enquanto o

laptop está conectado a um projetor) e Trabalhando

em Outro Lugar (para indicar que está fisicamente

fora do escritório, mas ainda trabalhando).

Cartão de Visita

Um cartão dinâmico que exibe a foto em alta

resolução de um contato, sua presença, observação

sobre o status, local e detalhes da empresa e é

consistente entre os aplicativos do Microsoft

Office.

Reunião do Lync

As reuniões do Lync, anteriormente conhecidas

como "reuniões online", fornecem recursos para

interagir com as pessoas por meio de vídeo em HD

com vários participantes, áudio, mensagens

instantâneas e compartilhamento de conteúdo.

Exibição de

Reunião

A Exibição de Reunião foi projetada para

aproximar o conteúdo e as pessoas, otimizando a

experiência da reunião do Lync para as

necessidades de cada participante individual. A

Exibição de Reunião é selecionada pelo

participante.

Galeria de vídeo

em HD com

vários

participantes

A visualização contínua de vários fluxos de vídeo

em HD ou de fotos de cartões de visita em

conferência exibidos em um formato de galeria. As

fotos substituem o vídeo do palestrante ativo

quando o vídeo não está disponível. Os controles

da galeria permitem que os participantes

selecionem o fluxo de vídeo de interesse,

visualizem o nome do participante e identifiquem

os oradores ativos.

Correio de voz

(Voice Mail)

com envio de

mensagem

para e-mail,

Chat Persistente

Organize ou participe do tópico com base em salas

virtual, onde grupos de trabalho ou colegas

designados se reúnem e colaboram em tempo real.

As discussões podem ser pesquisadas e persistem

ao longo do tempo, permitindo o compartilhamento

de informações eficientemente.

Compartilhament

o do OneNote

O compartilhamento do OneNote permite aos

usuários criar e compartilhar anotações de reunião

digital do OneNote em uma reunião do Lync,

reduzindo possíveis erros causados pela transcrição

posterior e simplificando a comunicação e o

acompanhamento.

Arquivo Morto do

Exchange

Usando o arquivo morto do Exchange Online, você

pode armazenar todos os seus e-mails, mensagens

instantâneas e conteúdo de reunião do Lync Online

e pesquisá-los facilmente usando a conformidade

com Descoberta Eletrônica do Exchange.

Correio de voz

(Voice Mail)

com envio de

mensagem

para e-mail,

Federação do

Lync

A Federação do Lync amplia as comunicações

unificadas com segurança pela Internet para

clientes, fornecedores e parceiros usando o Lync.

Conectividade

com o Skype

A Conectividade com o Skype possibilita o

compartilhamento de presença, o envio de

mensagens instantâneas (MI) e a realização de

chamadas de voz com centenas de milhões de

usuários do Skype no mundo.

Aplicativo tipo

softphone com

informação de

presença e chat

para

Notebooks e

Tablets

Consolidação de

função de

servidor

O Lync pode reduzir a quantidade de funções de

servidor, co-localizando funções que foram

anteriormente implantadas ou gerenciadas

separadamente, permitindo a implantação e o

gerenciamento simplificados.

Aprimoramentos

de escalonamento

e de alta

disponibilidade

A arquitetura de front-end do Lync Server foi

reprojetada, permitindo uma quantidade maior de

usuários ativos em um pool e melhorando os

recursos de alta disponibilidade que podem ajudar

a reduzir o custo total de propriedade.

Monitoramento

ativo

O monitoramento ativo oferece aos

administradores do Lync a capacidade de monitorar

pools, servidores e redes entre diferentes centros de

dados através da Internet pública.

Integração com

SystemCenter

A integração com o Microsoft System Center

permite a gestão de recursos e distribuição técnica

aplicada a comunicação de dados, vídeo de voz

Contact Center

com até 15

posições de

agente e um

supervisor

Tabela 1.0. – Comparação de recursos com os Pré-RECs do Projeto

O ponto crítico a ser levantado para implantação do Microsoft Lync está relacionado

diretamente à estrutura de rede da empresa. A avaliação da rede é uma validação point-in-time

de dados para determinar tanto a sua capacidade estrutural quanto suas capacidades no que diz

respeito aos requisitos e cargas da rede. A avaliação da rede é um processo que permite cria

uma imagem global da capacidade. Existe um conjunto de ferramentas e práticas recomendadas

antes de implantar o servidor com o Microsoft Lync pois o consumo de largura de banda será

alto e em caso de ausência da configuração apropriada pode-se colocar a prova a integridade do

trafego de dados.

As ferramentas são usadas para determinar as capacidades de ligação em relação a

quantidade de usuários;

As entrevistas são realizadas para determinar os requisitos de negócios e dependências.

Através da leitura da RFC 5777 e de material técnico aplicado interno de empresas

especializadas, é sabido que o consumo de largura de banda é ponto crítico de sucesso para

qualquer infraestrutura de rede, exigindo muitas vezes a aplicação do conceito de QoS (Quality

of Service) para controle do trafego. A tabela 1.1 demonstra os principais serviços de uma

infraestrutura de redes com o devido direcionamento de requisitos do QoS.

Aplicação Confiabilidade Retardo Flutuação Largura de

Banda

Correio eletrônico Alta Baixa Baixa Baixa

Transferência de arquivos Alta Baixa Baixa Média

Acesso Web Alta Média Baixa Média

Login remoto Alta Média Média Baixa

Áudio por demanda Baixa Baixa Alta Média

Vídeo por demanda Baixa Baixa Alta Alta

Telefonia Baixa Alta Alta Baixa

Videoconferência Baixa Alta Alta Alta

Tabela 1.1. – Requisitos relacionados ao QoS

A saída de uma avaliação da rede permite que os engenheiros determinem se a infraestrutura

de rede existente pode acomodar o tráfego adicional representado pela existência do Microsoft

Lync, como quando uma organização tem um requisito para implementar uma aplicação

intensiva de novos dados.

O Microsoft Lync fará uso dos codecs RTAudio, RTVideo, e G.711 para trafego de dados

através de streaming. O codec é um padrão específico de trafego de dados definido pelo Internet

Engineering Task Force (IETF) para compressão e descompressão de áudio e vídeo que será

abordado com ênfase no decorrer da leitura.

3.1.1. SISTEMAS OPERACIONAIS SUPORTADOS

Para a instalação do Microsoft Lync os servidores precisam oferecer suporte aos seguintes

sistemas operacionais:

Windows Server 2008 R2 com Service Pack 1, Standard, Enterprise e Datacenter

Windows Server 2012, Standard, Enterprise e Datacenter

Windows Server 2012 R2, Standard, Enterprise e Datacenter

3.1.2. ROLES E SERVICES NECESSÁRIAS PARA INSTALAÇÃO DO LYNC

Controlador de domínio e Autoridade Certificadora

Lync Server Standard

Office Web Apps Server

Windows Identity Foundation 3.5

Media Foundation

3.1.3. COMPATIBILIDADE COM CONTROLADORES DE DOMÍNIO

Windows Server 2012 R2

Windows Server 2012

Windows Server 2008 R2

Windows Server 2008

Windows Server 2003 native mode

3.1.4. ESQUEMA TÉCNICO DE PLATAFORMA APLICADA

Figura 1.0. – Esquema técnico para elaboração da Plataforma Lync (PaaS)

3.1.5. CLIENTES LYNC

A integração da solução Lincs do fabricante Microsoft oferece recursos de mobilidade aplicada

ao cotidiano operacional e a segmentação de serviços dentro da realidade vivida por cada

empresa, permitindo a flexibilidade da configuração através da ferramenta Microsoft Azure no

caso de usuário final e System Center para orquestração do hardware operacional que

interconecta a plataforma a infraestrutura. A figura 1.2 representa a usabilidade do Lync em

dispositivos móveis comuns de mercado.

Figura 1.2. – Uso do Lyncs em dispositivos móveis

A orquestração de hardware pode ser fornecida por prestador de serviço terceiro ou aquisição

de sistema proprietário através de projeto complementar, contudo a estrutura apresentada

anteriormente pelo item 3.1.4. garante o cumprimento do escopo básico para contemplação do

escopo principal. Existe ainda a realidade de uso de técnicas como Cluster de Failover e Load

Balance para permitir a integridade, qualidade e disponibilidade dos dados em caso de falhas

operacionais.

O uso de contingência e tolerância a falhas causará uma mudança no valor oferecido aos

usuários ou no tempo de retorno do investimento.

3.1.6. TRAFEGO WAN

É fundamental para o bom funcionamento do Lync Server que o tráfego de mídia WAN seja

otimizado. Qualquer tentativa externa de controlar o tráfego de mídia do Lync Server deve ser

desativado por padrão. Também é importante notar que os dispositivos de otimização WAN

com firmware desatualizado pode causar perda de pacotes no tráfego unidirecional devido ao

alto uso da CPU.

Ao estabelecer uma sessão de mídia, o Lync Server usa o protocolo Session Description

Protocol (SDP) para configurar o codec inicial entre os endpoints. Durante a sessão de trafego

de mídia entre os terminais, o protocolo de transporte em tempo real (RTP) é usado para

transferir o fluxo de dados, e em tempo real o protocolo de controle de transporte (RTCP) é

usado para controlar o fluxo de mídia trafegada. O RTCP monitora o tráfego RTP. Esta

informação é utilizada, entre outras coisas, para negociar possíveis alterações durante a sessão

de codec e deve ser lembrada no momento da configuração de equipamentos de borda como

Firewalls, IDS e EDS. Existe também a necessidade de validação do controle de banda e trafego

controlado através de QoS.

O Microsoft Lync Server inclui um mecanismo de gerenciamento de banda chamado controle

de admissão (CAC); seu objetivo é determinar a existe permissão de sessões de áudio e vídeo

com base na capacidade de infraestrutura de rede disponível. O CAC pode redirecionar fluxos

de chamadas usando a Internet ou a Rede Telefônica Pública Comutada (PSTN), se disponível.

Ironicamente, enquanto os otimizadores WAN são usados para reduzir o congestionamento da

rede, com tráfego o Microsoft Lync pode causar atrasos na rede, inspecionando, enfileiramento

e tamponamento de pacotes.

3.1.7. REGRAS DE FIREWALL

O Microsoft Lync Server usa uma variedade de cargas de trabalho de presença, mensagens

instantâneas, áudio, vídeo, compartilhamento de aplicativos, web conferência e bate-papo

persistente. Essas cargas de trabalho podem usar vários protocolos diferentes de comunicação

(SIP, SDP, SRTP, SRTPC, PSOM, ICE e HTTPS) que devem receber sua passagem de

liberação em sistemas de segurança interna de redes. Infraestruturas corporativas mais

modernas garantem amplamente sua segmentação pelo uso de firewalls. Para minimizar o

impacto sobre o tráfego de firewalls com o Lync Server, certifique-se que o desempenho de

seus dispositivos e o suporte ao protocolo do seu firmware e software estão nos níveis

requeridos pelo fabricante e pelos padrões de qualidade que deseja alcançar.

A manipulação de determinadas configurações de firewall para uso do Lync Server pode causar

problemas com os fluxos de tráfego de dados. Deve-se minimizar esse risco com o planejando

adequado das configuração e liberação de portas.

4.0. CUSTO MÉDIO FORNECIDO AO CLIENTE FINAL

O fornecimento das tecnologias de comunicação através de redes convergentes baseadas em

Cloud Computing permitem o fornecimento do serviço a um preço acessível e com recursos

variados em exatos dois planos:

Plano1: R$ 5,60 (por usuário mês)

Plano2: R$ 13,70 (por usuário mês)

Opções de custo e recursos do Lynks

Recurso Plano 1 Plano 2

Presença Avançada, MI (1:1 e vários participantes),

interoperabilidade do Microsoft Office SIM SIM

Federação MI/P de Nuvem Pública com o Windows live SIM SIM

Conectividade do Skype SIM SIM

Chat Persistente SIM SIM

Ligação de Lync para Lync (voz e vídeo em HD, 1:1) SIM SIM

Pesquisa de Habilidades (requer o SharePoint Server) - SIM

Compartilhamento de Área de Trabalho, de Aplicativo e

de Quadro de Comunicações - SIM

Vários participantes (3+) Compartilhamento de

Áudio/Vídeo/Conteúdo (Agendado e Ad hoc - SIM

Controles de Reunião (Organizador, Experiência de Sala

de Espera, Ingressar de) - SIM

Anotações em Reunião Avançadas com o

Compartilhamento do OneNote - SIM

Conferências de Áudio do Lync - SIM

Interoperabilidade com Fornecedores de Conferências de

Áudio de 3º - SIM

Vídeo do Lync com Vários Participantes - SIM

Funcionalidade do Enterprise Voice (Incl.Rastreamento

de Chamada Mal-Intencionado, E911, Estacionamento

de Chamada)

- SIM

Clientes Móveis do Lync SIM SIM

Lync Web App - SIM

-

Tabela 1.2. – Comparação de recursos com as premissas do Projeto

O custo de cada plano oferecido pelo portfólio está intimamente ligado ao tipo de estrutura

recomendada para instalação e aplicação da ferramenta Lync da Microsoft, podendo variar em

questão de tempo e retorno sobre o investimento total.

5.0. CONCEITO TECNICO APLICADO AO PROJETO

5.1. STREAMING

O streaming de dados funciona da seguinte forma, primeiro o cliente se conecta ao servidor e

este, inicia o envio do arquivo, então o cliente inicia o recebimento do mesmo e efetua a

construção de um buffer para salvar do dado e gerar a informação de forma direcionada. Quando

se enche o buffer com uma pequena parte do arquivo, a estação cliente inicia a apresentação

sem suspender o download. A técnica é citada pelo professor Andrew Tanenbaum em seu livro

Redes de computadores e aqui é representado pela figura 1.3.

Figura 1.3. – Técnica do balde furado

O sistema mantem seu sincronismo permitindo que o arquivo possa ser visto pelo usuário

enquanto está sendo recebido, de modo que quando o processo de baixa é finalizado, também

acaba de ser visualizado. Se em algum momento a conexão sofre decréscimos de velocidade se

utiliza a informação existente no buffer 25, de modo que se pode sustentar um pouco esse

decréscimo. Caso a comunicação se interrompa durante um longo período de tempo, o buffer

se esvazia e a execução do arquivo se interrompe até que seja efetuado a restauração do sinal

em sua íntegra.

Esta técnica de distribuição de arquivos via streaming de um servidor para um player ou

navegador com suporte ao plugin e codec de visualização, utiliza em sua forma mais básica o

protocolo UDP e o protocolo RTSP, com uma qualidade realmente considerável, que só é

alcançada graças à arquitetura que prioriza a distribuição em fluxos contínuos. Quando TCP e

HTTP são usados e encontram uma falha para entregar um pacote de dados, tentam

repetidamente reenviar aquele pacote de dados até que este seja entregue com sucesso. O

protocolo UDP continua a enviar os dados mesmo se ocorrer perda dos mesmos, o que permite

uma experiência em tempo real, que é uma das principais características do Streaming. O UDP

não é indicado para trafego de dados sigilosos por não conter segurança nativa, diferente do

TCP, porém é mais leve e sua estrutura simplificada permite melhor aderência ao streaming de

dados.

Em casos como o Windows Media player, por exemplo, utilizamos Microsoft Media Service

(ou MMS), também conhecido como NetShow Services Protocol (NSP), para transferência de

dados unicast. Os dados também podem ser transportados via TCP ou UDP, sendo este último

o ideal devido simplicidade e aderência, conforme já citado. Se o cliente Windows Media Player

não consegue negociar uma boa conexão usando o MSS sobre UDP, tentará utilizando MSS

sobre TCP. Se não houver êxito, haverá uma nova tentativa utilizando MSS sobre uma versão

modificada do HTTP sobre TCP. Existem ainda técnicas que oferecem o trafego do MSS

através de HTTPS sobre TCP, que vale a pena citar porém, não vale a pena para o momento

aprimorar seu funcionamento neste projeto em especial.

A empresa Adobe tem uma vasta experiência com a criação de tecnologia focada em streaming

e utiliza em seus produtos o RTMP, muito eficiente para streaming de áudio, vídeo e dados para

internet totalmente voltada para o Flash player, utilizado por quase 100% dos navegadores

atualmente. Existem ainda muitos projetos que utilizam o RTMP, sendo alguns inclusive

mantidos pela própria Adobe e outros ainda de outros fabricantes e até em plataforma aberta.

É interessante lembrar que o protocolo RTMP é muito bloqueado em redes corporativas, redes

de acesso gratuito e laboratórios de informática. Pode-se alterar o tipo de protocolo para que

trafegue em HTTP, driblando configurações mais simplistas de Firewalls:

RTMPT, neste caso o RTMP é encapsulado e transmitidos em HTTP. Por padrão o

server deve escutar a, porta 80.

RTMPS, neste caso o RTMP é encapsulado e trocado por HTTPS. Por padrão o server

deve escutar a porta 443.

Como o Streaming consome uma largura de banda considerável, muitas empresas bloqueiam

por completo ou limitam sua utilização através de QoS ou ainda de equipamentos com

inteligência aprimorada na interpretação de pacotes como por exemplo Juniper e Paloalto.

Entendemos o VoIP como sendo a comunicação de voz, sobre uma rede IP, podendo ela ser

pública ou privada, entre computadores desktop, notebooks, handhelds, tablets, celulares e

qualquer dispositivo móvel. Voz sobre Protocolo de Internet, é um método que consiste em

transportar os sinais de áudio analógicos, através de dados digitais podendo ser transmitidos

através da internet ou intranet. Utilizar a internet para viabilizar ligações locais e de longa

distância, reduzindo os custos com telefonia. Essa é a proposta da tecnologia, solução que tem

se mostrado uma opção viável para empresas que buscam aprimorar suas comunicações

otimizando custos com chamadas telefônicas.

5.2. A ANATEL E O VOIP

A Anatel, assim como a maioria dos órgãos regulatórios no mundo, procura regular os serviços

de telecomunicações e não as tecnologias usadas para implementá-los. As tecnologias VoIP

servem como meio e não como fim para os serviços de telefonia. Não existe ainda uma

regulamentação específica para VoIP no Brasil. Entretanto, devido ao novo paradigma os

serviços VoIP têm sido oferecidos no mercado de telecomunicações distribuídos em 4 classes:

Classe 1: oferta de um Programa de Computador que possibilite a comunicação de VoIP entre

2 (dois) ou mais computadores (PC a PC), sem necessidade de licença para prestação do serviço.

Classe 2: uso de comunicação VoIP em rede interna corporativa ou mesmo dentro da rede de

um prestador de serviços de telecomunicações, desde que de forma transparente ao usuário.

Neste caso, o prestador do serviço de VoIP deve ter pelo menos a licença SCM.

Classe 3: uso de comunicação VoIP irrestrita, com numeração fornecida pelo Órgão Regulador

e interconexão com a Rede Pública de Telefonia (Fixa e Móvel). Neste caso o prestador do

serviço de VoIP deve ter pelo menos a licença STFC.

Classe 4: uso de VoIP somente para fazer chamadas, nacionais ou internacionais. Neste caso a

necessidade de licença depende da forma como o serviço é caracterizado, e de onde (Brasil ou

exterior) e por qual operadora é feita a interconexão com a rede de telefonia pública. A citação

abaixo foi retirada do site oficial da Anatel, e traz orientações sobre o conceito de VoIP.

“O Voz sobre IP (VoIP) é um conjunto de tecnologias que usam a internet ou redes IP privadas

para a comunicação de voz, substituindo ou complementando os sistemas de telefonia

convencionais. A Anatel não regulamenta as tecnologias, mas os serviços de telecomunicações

que delas se utilizam. A comunicação de voz utilizando computadores conectados à internet -

uma das aplicações desta tecnologia - é considerada Serviço de Valor Adicionado, não sendo

necessária autorização da Anatel para prestá-lo. Nesse contexto, o uso da tecnologia de VoIP

deve ser analisado sob três aspectos principais:

Comunicação de voz efetuada entre dois computadores pessoais, utilizando programa

específico e recursos de áudio do próprio computador - com acesso limitado a usuários que

possuam tal programa - não constitui serviço de telecomunicações, mas Serviço de Valor

Adicionado, conforme entendimento internacional;

Comunicação de voz no âmbito restrito de uma rede corporativa ou na rede de uma prestadora

de serviços de telecomunicações, de forma transparente para o assinante, efetuada entre

equipamentos que podem incluir o aparelho telefônico, é caracterizada como serviço de

telecomunicações. Neste caso, é exigida a autorização para exploração de serviço de

telecomunicações para uso próprio ou para prestação a terceiros;

Comunicação de voz de forma irrestrita com acesso a usuários de outros serviços de

telecomunicações e numeração específica (objeto de controle pela Anatel) é caracterizada como

serviço de telecomunicações de interesse coletivo. “É imprescindível autorização da Agência e

a prestação do serviço deve estar em conformidade com a regulamentação.”

5.3. CODECS

Podemos afirmar, através de testes efetuados em laboratório, que um processador de 2.3 GHz,

utilizando 2GB Ram, um link de 2MB, utilizando o codec G.729, pode segurar até 60 chamadas

em conversa simultânea, sem que haja qualquer perda de dados ou qualidade de transmissão do

sinal.

CODECS

Codec Chamadas Simultâneas Consumo de banda (Kb)

G.711 23 1932

GSM 60 1839,6

G.729 60 1764

Tabela 2.0. – Comparativo de Codecs

5.4. CONCEITO DE VIDEOCONFERÊNCIA

O conceito sobre videoconferência pode ser entendido como o contato visual e sonoro entre

pessoas que estão em lugares diferentes, seja em um curto ou longo espaço geográfico,

oferecendo a sensação de que os interlocutores encontram-se no mesmo local. Permite não só

a comunicação entre um grupo, mas também a comunicação “pessoa-a-pessoa.” Essa técnica é

muito utilizada nos dias atuais por empresas, profissionais e estudantes do mundo todo, para se

comunicar e transmitir dados através de uma rede, independendo dos protocolos utilizados da

sua fonte até seu destino. A comunicação através de videoconferência é feita em tempo real e

pode ser feito através de vários sistemas interpessoais de fabricantes diversos.

Além da transmissão simultânea de áudio e vídeo, esses sistemas oferecem ainda recursos de

cooperação entre os usuários, compartilhando informações e materiais de trabalho. Em geral os

equipamentos de videoconferência disponíveis no mercado possuem capacidade de estabelecer

uma comunicação ponto a ponto, e para que vários pontos se conectem simultaneamente é

preciso utilizar um equipamento denominado MCU (Multiponto Control Unit). O

funcionamento da MCU assim como de outros componentes necessários a videoconferência

são especificados pelo padrão H.323 e SIP. Também é possível estabelecer uma conexão entre

vários pontos utilizando a tecnologia de conexão Multicast. O Multicast é pouco utilizado por

ser uma tecnologia de rede que não está presente na Internet apenas em redes privadas e

fechadas.

Um ambiente comum de videoconferência é composto de uma sala dotada de uma câmera

especial e alguma facilidade tecnológica para a apresentação de documentos. Atualmente, com

o avanço dos processadores e a compressão de dados, surgiu um novo tipo de videoconferência,

a conferência desktop. Nela não é necessário salas especiais e muito menos equipamentos ultra

modernos: a interação é feita por uma webcam e um microfone simples. A

compressão/descompressão e todo o resto são efetuados por software que deve estar instalado

em uma máquina padrão. Citando exemplos clássicos de comunicação de vídeo conferência,

podemos utilizar os Messengers, que fazem sucesso entre a comunidade da internet, além de

aplicações mais sofisticadas para fins específicos, como o Silverligth da Microsoft, por

exemplo, utilizado para a exibição dos Web Casts da comunidade Technet Brasil Microsoft.

5.5. CONCEITO SOBRE SONORIZAÇÃO

O som é uma vibração de um meio material. Por vibração podemos entender como sendo uma

onda, que é um ente que transporta uma perturbação de um meio material. No ar, por exemplo,

uma perturbação da pressão atmosférica provoca uma onda, devido à elasticidade de suas

moléculas chocando-se mutuamente de tal forma que essa perturbação é transportada no espaço.

Quando essa perturbação chega ao nosso ouvido ou num microfone, ela causa a vibração das

respectivas membranas e ambos convertem essa perturbação da pressão do ar 60numa

equivalente elétrica. Nessa transformação, o meio pelo qual essa onda passou a se propagar bem

como sua fenomenologia mudaram, mas a sua essência, que é a informação contida na

perturbação - o sinal -, foi preservada

Uma maneira de representar esse sinal de informação sonora é por meio de gráficos. Para

exemplificar e atingir a proposta devida, imagine que você está no sofá de sua casa ouvindo

alguém tocando um instrumento musical com cordas, como um violão ou uma guitarra, no outro

lado da sala. As vibrações do ar chegam até seus ouvidos. Essas oscilações na pressão

atmosférica, que são na verdade as forças que as moléculas de ar aplicam numa área, fazem

com que a membrana auditiva de cada um dos seus ouvidos também vibre, e a partir disso um

complicado processo de conversão ocorre até que esse sinal chegue bem dentro da sua cabeça

de tal forma que você escute o som da sanfona.

5.6. METADADOS

Os arquivos compactados em MP3 e OGG ainda possuem uma grande facilidade, conhecidas

como metadados (ou etiquetas). São ditos metadados por serem informações sobre o áudio

como nome da música, nome do artista, álbum, número da faixa, data da gravação. Isso é muito

útil por possibilitar que esse tipo de informação não fique restrita apenas ao nome do arquivo.

É possível ter um arquivo de mp3 como o nome reunião_de_escopo.mp3 e mesmo assim ainda

armazenar todas essas informações, já que os metadados são guardados dentro do arquivo de

áudio e não em seu nome de arquivo. É a mais simples e a melhor opção para um servidor que

fará uso de um acervo de músicas ou sons gravados previamente, sem fazer uso de uma rádio

com transmissão ao vivo. Esse método é conhecido como transmissão assíncrona ou sob

demanda, que foi discutida também em outros tópicos deste trabalho A opção síncrona,

utilizada é utilizada para transmissão web de operadoras de rádio e exige uma configuração

mais refinada, além de equipamentos com performances mais fortes e uma largura de banda

considerável, sendo muitas vezes usada para veicular uma rádio ao vivo pela internet. Em um

dos laboratórios efetuados, fizemos utilização de notebooks com processadores de tecnologia

Core2Duo, do fabricante Intel, com memória regular de 8GBRAM, de tecnologia DDR3,

Sistema Operacional Windows 8.1 com máquina virtual contendo o Windows Server 2012 R2

e Lyncs instalado. Os equipamentos possuíam microfones e placa de som integrados, e

mantiveram uma qualidade de transmissão razoável e limpa, considerando que não se tratava

de equipamentos profissionais para a atividade.

Os testes permitiram acesso através de web de exatas 15 pessoas de forma simultânea em

conferência de áudio e vídeo, ressaltando que a média de velocidade dos links de ambos os

participantes estava na casa dos 20 MB.

6.0. CONCLUSÃO

A adesão de novos serviços baseado em convergência de redes aliado ao conceito da Cloud

Computing, oferece a possibilidade de trabalho em um mercado ainda cheio de oportunidades.

As ferramentas e formas de condução dos dados para a aplicação do serviço é diversificada e

pode variar de fabricantes e recursos, porém a aplicação final deve fornecer a melhor

experiência ao cliente.

A utilização da ferramenta Lync da Microsoft foi escolhida pela facilidade de implantação,

rápido retorno sobre investimento, material disponível para suporte em canais técnicos e

facilidade de localização de profissionais especializados.

A interoperabilidade de produtos da família Microsoft aliado aos recursos direcionados a Cloud

oferecem um parâmetro interessante e direcionado para atender os requisitos deste projeto.

O ponto de falha mais latente e que deve receber cuidado ao se implantar serviços de voz sobre

dados está relacionado ao controle de largura de banda. Seu refinamento deve permitir que seja

possível fornecer um serviço de qualidade a um custo benefício aceitável e rentável, quando

oferecido ao mercado.

7.0. BIBLIOGRAFIA

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POPOVICI, E, R. Gerenciamento de riscos e a pirâmide de Maslow. Disponível em:

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POPOVICI, E, R. HARDWARE: Tudo o que você precisa saber para começar. 1 ed. São Paulo: Instituto

Alpha, 2014.

POPOVICI, E, R. Desenvolvimento e aplicação de soluções baseadas em Redes Convergentes. São

Paulo: FMP – Faculdade Módulo Paulista. Disponível em: http://twixar.me/7rh. Acessado em:

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FREITAS, M, A, S. Fundamentos do Gerenciamento de Serviços de TI. 1 ed. São Paulo: Brasport, 2012.

P. 125 - 146