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Extreme Programming Abrace a mudança!

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Page 1: Extreme programming explicada

Extreme Programming

Abrace a mudança!

Page 2: Extreme programming explicada

Extreme Programming

Juan di Carlo Damasceno

Maurício Linhares

Page 3: Extreme programming explicada

Manifesto Ágil

Organizando a bagunça e as idéias

Page 4: Extreme programming explicada

Princípios

Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas

Software funcional mais que extensa documentação

Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos

Responder à mudança mais que seguir um plano

Page 5: Extreme programming explicada

Chrysler C3

Nascimento do XP

Page 6: Extreme programming explicada

Onde – Quando - Como

Chrysler

Março de 1996

Projeto C3 (Chrysler Comprehensive Compensation)

Page 7: Extreme programming explicada

Dirigir

“Dirigir não é colocar o carro na direção certa, é manter uma atenção constante e

corrigir sempre que necessário”

Mãe do Kent Beck

Page 8: Extreme programming explicada

Isso é XP!

Prestar atenção

Adaptar

Mudar

Page 9: Extreme programming explicada

A mudança é um problema?

Requerimentos mudam Modelos mudam Negócios mudam Tecnologias mudam Times mudam Membros do time mudam

Page 10: Extreme programming explicada

Tudo muda!

A mudança não é um problema, é uma realidade

Page 11: Extreme programming explicada

Então, qual o problema?

Lidar com a mudança!

Page 12: Extreme programming explicada

O que é XP?

São ciclos curtos de desenvolvimento; É o planejamento incremental e

baseado no conhecimento atual; É a habilidade de flexibilizar os prazos

para entrega de implementações; É apoiar-se em testes automatizados

para fazer mudanças;

Page 13: Extreme programming explicada

O que é XP?

É confiança na comunicação oral, testes automáticos e código para “falar” sobre o projeto;

É se basear em uma modelagem evolucionária que abraça a mudança;

É apoiar a colaboração constante das pessoas envolvidas;

É basear-se em práticas que funcionam no curto e no longo prazo;

Page 14: Extreme programming explicada

Ciclo básico de um projeto XP

1. Planning Game (normalmente uma manhã no primeiro dia da semana)

1. Definir as estórias

2. Definir prioridades

3. Pontuar histórias

2. Definir quem vai implementar o que

3. Implementar

4. Entregar a estória implementada

5. Tudo outra vez até o projeto acabar

Page 15: Extreme programming explicada

Ciclo contínuo

Modelagem

Testes

PlanejamentoCodificação

Page 16: Extreme programming explicada

Só isso? Como é que pode?

Como é que eles conseguem fazer o Eclipse, Hibernate, MyFaces e Spring desse jeito?

Page 17: Extreme programming explicada

As bases do XP

Page 18: Extreme programming explicada

Valores

“O que lhe traz problemas não é o que você não sabe, mas o que você acha que sabe e não sabe”

Will Rogers

Page 19: Extreme programming explicada

Comunicação

Ninguém sabe tudo

Times só trabalham juntos quando se comunicam juntos

Comunicação eficiente é a que melhor serve ao time no momento

Page 20: Extreme programming explicada

Simplicidade

Qual a coisa mais simples que poderia funcionar?

Simples não é simplista

Simplicidade depende do contexto (qual o nível do time?)

Page 21: Extreme programming explicada

Feedback

Direções mudam

Não é possível fazer certo “de primeira” (ou é?)

Feedback demais também não é bom

Page 22: Extreme programming explicada

Coragem

Heróis (burros) morrem cedo É controlar o medo É tomar a decisão quando ela deve

ser tomada É não se esconder atrás de uma pilha

de papéis ou documentos assinados

Page 23: Extreme programming explicada

Respeito

Goste do que você faz Goste das pessoas com as quais

você trabalha Goste do lugar aonde você trabalha “Eu sou importante, assim como

você”

Page 24: Extreme programming explicada

Outros?

O que as pessoas ao seu redor valorizam?

Page 25: Extreme programming explicada

Princípios

Guiando o comportamento

Page 26: Extreme programming explicada

Humanidade

Pessoas...produzem softwaretem necessidades própriasdevem ser respeitadasdevem se sentir segurasdevem se sentir importantes

Page 27: Extreme programming explicada

Economia

Software não é de graça Sucesso tecnológico nem sempre é

sucesso econômico Software que não oferece valor para o

cliente, não vale os recursos que consumiu

Primeiro o mais importante economicamente, depois o resto

Page 28: Extreme programming explicada

Benefício Mútuo

Se algo não é bom pra um dos lados, não é bom pra ninguém

Ganhar-Ganhar-Ganhar é a ordem

Esforços desnecessários não são toleráveis

Page 29: Extreme programming explicada

Auto-Similaridade

Tem algo funcionando lá embaixo? Faça o mesmo aqui em cima!

Soluções únicas não são ruins, mas normalmente são incomuns

Page 30: Extreme programming explicada

Evolução

“Excelência não é um modo de agir, mas um hábito” – Aristóteles

Faça o melhor possível hoje

Não existe processo perfeito

Tudo deve evoluir

Page 31: Extreme programming explicada

Diversidade

Times homogêneos sobem e descem juntos

Pessoas diferentes com experiências diferentes se completam

Já imaginou time de futebol só de atacantes?

Page 32: Extreme programming explicada

Reflexão

Analisar Porque? Analisar Como? Analisar Reflexão vem após a ação Aprender é refletir sobre a ação

Page 33: Extreme programming explicada

Fluxo

Não somos fábricas...

...mas o fluxo não pode ser descontínuo demais

Integração contínua é a lei

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Oportunidade

Problemas como chances de mudar

“Sobreviver” não é o suficiente

Não aprender hoje é tirar nota baixa amanhã outra vez

Não esqueça Murphy!

Page 35: Extreme programming explicada

Redundancia

“Como é que é? Não tem plano B?”

Existem várias maneiras de se resolver um único problema, porque não tentar elas?

Remover redundância apenas quando ela realmente não servir pra nada

Page 36: Extreme programming explicada

Falhar

Não funciona? Jogue fora!

Tá “mais ou menos”? Jogue fora!

Fugir da falha hoje é pedir pra fugir ainda mais quando o cliente ligar reclamando amanhã

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Qualidade

Menos qualidade não quer dizer menos tempo

Mais qualidade não quer dizer mais tempo

Mais qualidade – Menos bugs – Mais clientes – Mais $$$$

Page 38: Extreme programming explicada

Passos de bebê

Cuidado pra não tropeçar

Quanto maior a altura, pior a queda

Um passo de cada vez, mas também não precisa se arrastar

Page 39: Extreme programming explicada

Aceitar Responsabilidade

Não está seguro pra fazer? Diga que não faz

Não sabe se a pessoa pode fazer? Não mande ela fazer

Não tem ninguém aqui que sabe? Encontre alguém fora que saiba!

Responsabilidade é aceita, não obrigada

Page 40: Extreme programming explicada

Práticas

Luz! Câmeras! Ação!

Page 41: Extreme programming explicada

Todo mundo junto

Time junto, todo no mesmo lugar, todos escutando uns aos outros

Page 42: Extreme programming explicada

Time Completo

Somos uma família

Page 43: Extreme programming explicada

Espaço informativo

Quem está alocado em qual projeto? Qual é a minha estória? O que foi que eu já fiz? O que foi que meu par já fez? O que ainda falta fazer?

Page 44: Extreme programming explicada

Trabalho energizado

Nada de horas extras

Nada de matar o fim de semana

Nada de matar o happy-hour

Nade de ficar sem CS na quinta à noite

Pessoas cansadas e sem motivação não produzem, enrolam

Page 45: Extreme programming explicada

Programação em Par

Duas cabeças pensam melhor que uma

O código é de todos...

...e o conhecimento também

Page 46: Extreme programming explicada

Estórias

Deixe o cliente definir Simples e diretas, ele não deve saber

nem definir implementação Não entendeu? Pergunte a ele

denovo! Estória grande? Quebre-a em tarefas!

Page 47: Extreme programming explicada

Cartão de estória

Page 48: Extreme programming explicada

Ciclo semanal

Planejar o trabalho para apenas uma semana;

Quando menor o tamanho do ciclo:Mais fácil planejar;Mais fácil se manter no prazo;Mais fácil de se ter feedback do

cliente;

Page 49: Extreme programming explicada

Ciclo mensal (ou de 4 semanas)

Definição de rumos de um projeto; Manter foco na implementação do

que é interessante para o cliente; Muitas falhas? Muitos problemas? Hora de arrumar a casa;

Page 50: Extreme programming explicada

Ócio

É, isso mesmo que você viu aí em cima;

Não, ninguém tem que trabalhar o dia todo (nem ninguém trabalha, diga-se de passagem);

Ócio não quer dizer não trabalhar, mas ter tempo pra fazer alguma coisa diferente;

Page 51: Extreme programming explicada

O mais famoso produto do ócio de um programador

Page 52: Extreme programming explicada

Build em 10 minutos

Se o seu projeto demora mais do que 10 minutos pra terminar o build, tá na hora de ajeitar isso;

Qual programador gosta de apertar um botão ter que esperar mais do que 10 minutos pra poder testar o que acabou de desenvolver?

Page 53: Extreme programming explicada

Integração contínua

Todo dia, todo turno, toda hora, o sistema deve estar funcional e executando;

Não se faz commit de código que não funciona;

Integrando continuamente e cedo, até os problemas de comunicação desaparecem;

Page 54: Extreme programming explicada

Teste primeiro – Programe depois

Primeiro se escreve o teste; Depois se implementa a

funcionalidade até que ela passe no teste;

A implementação é direcionada a resolver um problema real, não a imaginação do programador;

É difícil de testar? Está errado!

Page 55: Extreme programming explicada

Modelagem incremental

Ninguém conhece o modelo todo antes de começar a implementar;

A implementação modifica o modelo “perfeito” pensado pelo analista;

O conhecimento pelo domínio do modelo vem com a implementação e a interação com pessoas que entendem “do riscado”;

Page 56: Extreme programming explicada

Um time XP

Escalando a seleção

Page 57: Extreme programming explicada

Papéis

Testadores Desenvolvedores de interações Arquitetos Gerentes de projeto Gerentes de produto Executivos Escritores de material técnico Usuários Programadores Recursos humanos

Page 58: Extreme programming explicada

Mundo perfeito

Quando não usar XP?

Page 59: Extreme programming explicada

Quando não usar XP?

Quando as pessoas não querem mudar;

Quando o cliente quer a análise toda antes de começar o sistema;

Quando a empresa valoriza workaholics;

Quando a complexidade é absolutamente necessária;

Page 60: Extreme programming explicada

Quando não usar XP?

Quando os testes automáticos não são fáceis ou até mesmo possíveis de serem feitos;

Quando o local de desenvolvimento do projeto não ajuda;

Page 61: Extreme programming explicada

“There’s no silver bullet”

Frederick P. Brooks

Page 62: Extreme programming explicada

Conclusão

XP não é fácil de aplicar em ambientes que resistem a mudanças;

É provavelmente um dos mais difíceis e “engessados” processos de software;

É a fonte do sucesso gigantesco de grandes projetos de software;

Page 63: Extreme programming explicada

Conclusão

É foco no que é interessante para quem paga, não para quem recebe;

É valorizar as pessoas que desenvolvem o projeto, não os papéis que elas produzem;

É entender que quem funciona é o código, não documentação obsoleta;

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Referências

Extreme Programming Explained: Embrace Change, Second Edition. Kent Beck, Cynthia Andres. Addisson Wesley, 2004;

Extreme Programming Explained. Kent Beck. Addisson Wesley, 1999;

The Mythical Man-Month: Essays on Software Engineering. Frederick P. Brooks. Addisson Wesley, 1975-1995.

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Referências

eXtreme Programming -> http://www.extremeprogramming.org/

Eclipse Project -> http://eclipse.org/ JUnit -> http://junit.org/ Wikipedia -> http://en.wikipedia.org/