expresso cidadao tereza

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Portugu ês – EXPRESSO CIDADÃO Prof ª Tereza Al buquerque ESPAÇO HEBER VIEIRA Rua Corredor do Bispo, 85, Boa Vista, Recife/PE Página 1 F.: 3222-6231 – www.espacohebervieira.com .br  INTERPRETAÇÃO DE TEXTO OS DEZ MANDAMENTOS PARA ANÁLISE DE TEXTOS: 1. DICAS PARA RESOLVER A PROVA DA CESPE: 1-comecem pelas questões mais curtas e menos complicadas; 2-resolva logo as alternativas que contiverem questões gramaticais; 3-procure identificar o tema central do texto através da recorr ência dele e dos argumentos válidos existentes; 4-separe o tema central dos subtemas do texto; 5-circule os conectores, sobretudo os que dão idéia de oposição; 6-circu le os pron omes e busque os referentes deles; 7-identifique logo na primeira leitura a tipologia do texto; 8-circule as palavras que estão em campos semânticos semelhantes (hipônimos e hiperônimos; 9-bastante atenção ao tópico frasal, sobretudo quando se tem a presença de verbos que estabeleçam relações de semelhanças. CONOTAÇÃO X DENOTAÇÃO DENOTAÇÃO - É o significado próprio da palavra que independe do contexto. É o uso da palavra no seu sentido próprio. Aparece com freqüência na linguagem informática e técnica. O rapaz construiu o muro. O coração é um órgão do corpo humano. O homem atravessou um rio. Comprei uma correntinha de ouro. CONOTAÇÃO - É um novo significado que a palavra pode adquirir dentro de um determinado contexto. Na conotação, as palavras assumem um sentido figurativo. A mulher nadava em ouro. As beatas choraram rios de lágrimas. Aquela senhora é um coração de pessoa. O tempo ia pingando lentamente. EXERCÍCIOS Anteponha às frases D ou C para sentido conotativo ou denotativo apresentado: A)....... Quebrei um galho de árvores. B)....... O presidente quebrou o protocolo. C)....... Não sejas escravo da moda. D)....... O escravo fugiu para o quilombo. E)....... Tive uma idéia luminosa. F)....... Os cometas têm uma cauda luminosa. G)....... Joel estava imerso em profunda tristeza. H)....... Doces recordações e amargas desilusões. I)....... A fruta tem um sabor amargo. ERROS COMUNS EM ANÁL ISE DE TEXTOS EXTRAPOLAÇÃO - é o fato de se fugir do texto, ou melhor, “escorregar na maionese”. Ocorre quando se interpreta o que não está escrito. Muitas vezes são fatos reais, mas que não estão expressos no texto. Deve-se dar importância somente ao que está relatado. REDUÇÃO - é o fato de se valorizar uma parte do contexto, deixando de lado a sua totalidade. Deixa-se de considerar o texto como um todo para se ater apenas à parte dele. CONTRADIÇÃO - é o fato de se entender justamente o contrário do que está escrito. É bom que se tome cuidado com algumas palavras, como: “pode”, “deve”, “não”, o verbo “ser”, principalmente.

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    Portugus EXPRESSO CIDADO Prof Tereza Albuquerque

    ESPAO HEBER VIEIRARua Corredor do Bispo, 85, Boa Vista, Recife/PE Pgina 1F.: 3222-6231 www.espacohebervieira.com.br

    INTERPRETAO DE TEXTO

    OS DEZ MANDAMENTOS PARA ANLISE DETEXTOS:

    1. DICAS PARA RESOLVER A PROVA DACESPE:

    1-comecem pelas questes mais curtas emenos complicadas;

    2-resolva logo as alternativas que contiveremquestes gramaticais;

    3-procure identificar o tema central do textoatravs da recorrncia dele e dos argumentos

    vlidos existentes;4-separe o tema central dos subtemas dotexto;

    5-circule os conectores, sobretudo os quedo idia de oposio;

    6-circu le os pronomes e busque os referentesdeles;

    7-identifique logo na primeira leitura a

    tipologia do texto;

    8-circule as palavras que esto em campossemnticos semelhantes (hipnimos ehipernimos;

    9-bastante ateno ao tpico frasal,sobretudo quando se tem a presena deverbos que estabeleam relaes desemelhanas.

    CONOTAO X DENOTAO

    DENOTAO - o significado prprio da palavra queindepende do contexto. o uso da palavra no seu sentidoprprio. Aparece com freqncia na linguagem informtica etcnica.

    O rapaz construiu o muro.

    O corao um rgo do corpo humano.

    O homem atravessou um rio.

    Comprei uma correntinha de ouro.

    CONOTAO - um novo significado que a palavra podeadquirir dentro de um determinado contexto. Na conotao,as palavras assumem um sentido figurativo.

    A mulher nadava em ouro.

    As beatas choraram rios de lgrimas.

    Aquela senhora um corao de pessoa.

    O tempo ia pingando lentamente.

    EXERCCIOS

    Anteponha s frases D ou C para sentido conotativo oudenotativo apresentado:

    A)....... Quebrei um galho de rvores.

    B)....... O presidente quebrou o protocolo.

    C)....... No sejas escravo da moda.

    D)....... O escravo fugiu para o quilombo.

    E)....... Tive uma idia luminosa.

    F)....... Os cometas tm uma cauda luminosa.

    G)....... Joel estava imerso em profunda tristeza.

    H)....... Doces recordaes e amargas desiluses.

    I)....... A fruta tem um sabor amargo.

    ERROS COMUNS EM ANLISE DE TEXTOS

    EXTRAPOLAO - o fato de se fugir do texto, ou melhor,escorregar na maionese. Ocorre quando se interpreta oque no est escrito. Muitas vezes so fatos reais, mas queno esto expressos no texto. Deve-se dar importnciasomente ao que est relatado.

    REDUO- o fato de se valorizar uma parte do contexto,deixando de lado a sua totalidade. Deixa-se de considerar otexto como um todo para se ater apenas parte dele.

    CONTRADIO - o fato de se entender justamente ocontrrio do que est escrito. bom que se tome cuidadocom algumas palavras, como: pode, deve, no, o verboser, principalmente.

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    COMPREENSO E INTERPRETAO DE TEXTO.

    Compreendemos um texto quando o analisamos por inteiro -o que realmente est escrito - coletando dados do texto.Interpretamos um texto quando damos a ele um valorpessoal.

    Mas vlido ressaltar que mesmo diante de nossa

    interpretao pessoal do texto, deve-se observar aexistncia de uma idia bsica defendida pelo autor. E essa a idia que precisamos encontrar ao ler o texto, a fimde respondermos questes de interpretao textual.

    O primeiro passo para se interpretar um texto, depois de l-lo, identificar qual a tipologia textual, ou seja, o tipo detexto que lemos. H trs tipos:

    TEXTO DESCRITIVO: descrever representarverbalmente um objeto, uma pessoa, um lugar, mediante aindicao de aspectos caractersticos. E para isso, impe-seo uso de palavras especficas, exatas, que estointimamente ligadas s sensaes (sentidos fsicos: olfato,paladar, viso, audio; sentidos psquicos ou desensibilidade interna: fadiga, tristeza, alegria, estresse, etc.)de cada indivduo.

    "O feijo estava to gostoso, mas to gostoso que eu comis uma bacia."

    "A cidade de Recife linda, com locais fantsticos, quedemonstram a beleza do povo, o cheiro gostoso doambiente e o cuidado que Deus teve para cri-la.

    TEXTO NARRATIVO: o relato de um fato, de umacontecimento, em que atuam personagens. Osacontecimentos so narrados por um narrador, que podeassumir duas atitudes distintas: colocar-se fora ou dentro dahistria.

    Situando-se fora, restringe seu conhecimento e informaoao que lhe permite sua limitada viso (narrador-observador),ou assume, em ltima instncia, a oniscincia (narradoronisciente).

    Narrador onisciente - sabe tudo a respeito daspersonagens, seus pensamentos, sentimentos, etc.

    "Jos Ribamar , no colgio, o menino que usa dentes defora, monstruoso e intempestivo, assassino frio de gatos,canrios e sabis, matador de gambs, pres e outrosbichos que s de ver, brrr! Nos do calafrios. A prpria

    imagem do terror: ele tira partido de sua prpria aparnciam, mostrando ainda pior. Faz com que a prpria meespere sfrega, a hora de abrir o colgio e a professora,ainda mais sfrega, a hora de fech-lo."

    (Jos Ribamar Rainho - O Monstro - Millor Fernades)

    B) situando-se dentro, aumenta o conhecimento e ainformao e pode adotar o ponto de vista de uma ou maispersonagens (narrador-personagem).

    A nave movia-se lentamente em direo ao destino,abrindo caminho, levada, pelo emaranhado de molculas de

    gs to unidas que o prprio hidrognio era reduzido densidade de um lquido. Vapor amonaco, emanando dosvastssimos oceanos daquele lquido, saturava a horrvelatmosfera... Jpiter no era um mundo agradvel."

    (Os novos robs - Isaac Asimov)

    Disso decorre que toda produo do discurso depende dacosmoviso (viso de mundo) do narrador e o ponto devista ou foco narrativo um critrio para sistematizar anarrao, revelando todos os valores do mundo enfocado. Ofoco narrativo pode ser em:

    (a) 3 pessoa: o narrador pode ou no fazer parte danarrao. Ele narra os fatos na forma de um observador oufazendo parte das personagens.

    (b) 1 pessoa: o narrador faz parte da histria, pois elesempre vai falar em seu nome e a partir do seu ponto devista.

    O texto narrativo possui uma estrutura bsica composta deenredo (o desenrolar dos acontecimentos), espao fsico (olugar onde ocorre a ao, a histria) e tempo (o momentoem que os fatos ocorrem).

    TEXTO DISSERTATIVO: o texto dissertativo no nos contauma histria, no nos descreve um lugar; ele nos apresentauma idia a ser defendida com argumentos, atravs deexemplos, estatsticas, etc. formado de trs partes:introduo, desenvolvimento e concluso.

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    INTRODUO Qual o fato?

    DESENVOLVIMENTOExemplos Estatsticas Fatosconcretos Aspectos positivo enegativo ArgumentaoComparaes Pessoasenvolvidas na mesma idia

    CONCLUSO H soluo? Qual a soluo?

    O texto expositivo apresenta informaes sobreum objeto ou fato especfico, sua descrio, aenumerao de suas caractersticas. Esse devepermitir que o leitor identifique, claramente, otema central do texto.

    Um fato importante a apresentao de bastante

    informao, caso se trate de algo novo esse sefaz imprescindvel.

    Quando se trata de temas polmicos aapresentao de argumentos se faz necessriopara que o autor informe aos leitores sobre aspossibilidades de anlise do assunto.

    O texto expositivo deve ser abrangente, devepermitir que seja compreendido por diferentestipos de pessoas.

    O texto expositivo pode apresentar recursoscomo a:

    - instruo, quando apresenta instrues aserem seguidas;- informao, quando apresenta informaessobre o que apresentado e/ou discutido;- descrio, quando apresenta informaessobre as caractersticas do que est sendoapresentado;- definio, quando queremos deixar claro para onosso leitor do que, exatamente, estamos

    falando;- enumerao, quando envolve a identificao eapresentao seqencial de informaesreferentes quilo que estamos escrevendo;- comparao, quando o autor quer garantir queseu leitor ir compreender bem o que ele querdizer;- o contraste, quando, ao analisar determinadaquesto, o autor do texto deseja mostrar que elapode ser observada por mais de um ngulo, ouque h posies contrrias.

    Veja um exemplo de texto expositivo:

    O telefone celular

    A histria do celular recente, mas remonta aopassado e s telas de cinema. A me dotelefonemvel a austraca Hedwig Kiesler (maisconhecidapelo nome artstico Hedy Lamaar), umaatriz de Hollywood que estrelou o clssicoSansoe Dalila (1949).Hedy tinha tudo para virar celebridade, mas pelainteligncia. Ela foi casada com um austraconazistafabricante de armas. O que sobrou de umarelaodesgastante foi o interesse pela tecnologia.J nos Estados Unidos, durante a Segunda

    GuerraMundial, ela soube que alguns torpedosteleguiadosda Marinha haviam sido interceptados porinimigos. Ela ficou intrigada com isso, e teve aidia:um sistema no qual duas pessoas podiam secomunicarmudando o canal, para que a conversano fosse interrompida. Era a base doscelulares,patenteada em 1940.

    Disponvel em:Fonte-http://www.canalkids.com.br/tecnologia/invencoes/ curiosidades.htm.

    Texto Injuntivo: qualquer texto que tenha afinalidade de instruir o leitor (interlocutor). Poresse motivo, sua estrutura se caracteriza porverbos no imperativo: ordenando ou sugerindo.

    http://www.mundoeducacao.com.br/redacao/texto-expositivo.htmhttp://www.mundoeducacao.com.br/redacao/texto-expositivo.htm
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    1.1 EXERCCIOS

    --------------------------- TEXTO 1 ------------------------------

    Um levantamento do Servio Mulher Marginalizadaaponta que existem 7 milhes de mulheres se prostituindono pas. Elas tm de 9 a 65 anos. Estimativas indicam que

    uma parte significativa (500mil) composta por meninascom menos de 18 anos de idade. O Brasil detm um recordelamentvel: o pas da Amrica Latina com maior nmerode prostitutas infantis.

    O racismo, que muitas vezes barra o acesso ao mercadode trabalho, tambm responsvel por conduzir as mulheres prostituio. Cerca de 70% das prostitutas so negras oumulatas.

    A violncia domstica contra mulheres e crianas outrofator determinante para o aumento da prostituio. A maioriaentra nessa vida porque sofreu violncia em casa, afirma

    Monique Laroche, coordenadora do servio e responsvelpela Casa de Convivncia da Luz.

    palavras sublinhadas so paroxtonas terminadasem ditongo decrescente.Est(o) correta(s)a) todas.b) apenas I.c) apenas I e II.d) apenas II e III.e) apenas III e IV.

    QUESTO 1:

    O texto aponta as seguintes causas para o aumento daprostituio feminina no Brasil:

    A) a violncia enfrentada nas ruas e o preconceito racial.

    B) O preconceito racial existente no pas e a violncia sofridapelas mulheres dentro de suas casas.

    C) A falta de emprego para as mulheres com menos de 18anos e o racismo.

    D) A violncia dos pais, o racismo e a injustia social do

    Brasil.

    E) A falta de acesso ao mercado de trabalho e a violnciados pais e irmos.

    QUESTO 2:

    Podemos afirmar que o texto tem, como funo primordial:

    A) sensibilizar o leitor, despertando-lhe a emoo.

    B) narrar, pormenorizadamente, casos verdicos do cotidianodas grandes cidades.

    C) informar os leitores sobre dados da realidade vivenciadapor algumas mulheres.

    D) descrever, claramente, o universo feminino.

    E) argumentar contra a injustia social cometida contra asmulheres negras e mulatas.

    ----------------------------- TEXTO 5 ------------------------------

    - Haveis de entender, comeou ele, que a virtude eo saber tm duas existncias paralelas, uma no sujeito que

    as possui, outra no esprito dos que o ouvem ou contemplam.Se puserdes as mais sublimes virtudes e os mais profundosconhecimentos em um sujeito solitrio, remoto de todocontato com outros homens, como se eles no existissem.Os frutos de uma laranjeira, se ningum os gostar, valemtanto como as urzes e plantas bravias, e, se ningum os vir,no valem nada; ou, por outras palavras mais energticas,no h espetculo sem espectador. (...)(Machado de Assis, O segredo do bonzo.)

    QUESTO:

    Nos segmentos do texto o ouvem ou contemplam, se elesno existissem e se ningum os vir, os pronomes o, eles eos referem-se, respectivamente, a:

    A) esprito, outros homens, frutos de uma laranjeira.

    B) sujeito, profundos conhecimentos, outros homens.

    C) saber, frutos de uma laranjeira, virtudes e conhecimentos.

    D) sujeito, virtudes e conhecimentos, frutos de umalaranjeiras.

    E) esprito, virtudes e conhecimentos, outros homens.

    ----------------------------- TEXTO 6 ------------------------------

    O que incomoda a populao (...) o piolho da cabea, quese hospeda geralmente em crianas em idade pr-escolar.No se sabe ao certo o porqu da maior incidncia emcrianas, mas se acredita que seja provavelmente pelocontato mais ntimo entre elas. Afinal, s pode ocorrerinfestao se a criana entrar em contato com outra,desmitificando assim que o piolho voa ou que o uso emcomum de pentes e escovas pode ser tranqilo.

    Outro mito (...) a transmisso do piolho animal para o serhumano. Isto no existe porque cada espcie tem seupiolho e se o parasita picar outra espcie que no seja asua, morre.

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    QUESTO :

    Diante da interpretao do texto acima, julgue asalternativas abaixo:

    1.O texto aborda um dos problemas que atinge a populaobrasileira, principalmente quando na idade pr-escolar.

    2.Afinal, s pode ocorrer infestao se a criana entrar emcontato com outra - h a elipse do substantivo crianalogoaps a palavra outra.

    3. A expresso outro mito (2 pargrafo) retomacoesivamente a expresso anterior (...) piolho voa.

    4.No perodo cada espcie tem seu piolho e se o parasitapicar outra espcie que no seja a sua, morre, o pronomesua se refere claramente ao piolho animal.

    5.... No se sabe ao certo o porqu da maior incidncia emcrianas, mas se acredita... - a conjuno insere uma idia

    de explicao.

    ----------------------------- TEXTO 2 ------------------------------

    Bilhete complicado

    O Gumercindo, quando jovem, era daqueles cavalheiros moda antiga, que gostava de tudo certinho e no seudevido tempo. Namorava uma linda donzela, por quemestava realmente apaixonado.

    Um dia, quando fazia uma viagem de negcios,Gumercindo entrou em uma loja e comprou um presentepara a namorada: finssimo par de luvas de pelica. S que

    na hora do embrulho, a balconista se enganou e colocou nacaixa uma calcinha de renda, e o pacote foi despachadopelo correio com o seguinte bilhete:

    "Estou mandando este presente para fazer-lhe umasurpresa. Sei que voc no usa, pois nunca vi usar. Penano estar a para ajud-la a vestir. Fiquei em dvida com acor, no entanto a balconista experimentou na minha frente eme mostrou que esta era a mais bonita. Achei meio larga nafrente, mas ela me explicou que era para a mo entrar maisfcil e os dedos se mexerem bem. Voc no deve lavar emcasa por recomendao do fabricante. Depois de usar,

    passe talco e vire do avesso para no dar mau cheiro.Espero que goste, pois este presente vai cobrir aquilo quevou lhe pedir muito em breve. Receba um afetuoso abraodo seu Gumercindo."

    (Marcos Vinciius Ribeiro, Humor na Mirabilndia- Paraguau, MG)

    QUESTO: Julgue os itens seguintes de acordo com o texto2:

    1. Atravs do texto, percebe-se claramente que asconseqncias no sero agradveis e que certamente orelacionamento com a linda donzela chegar ao fim.

    2. Mesmo diante do acontecimento inesperado, opersonagem deixa claro que as suas intenes so as maisapaixonadas possveis e que, mesmo numa viagem denegcios, lembrou a amada.

    3. OGumercindo, quando jovem, era daqueles cavalheiros moda antiga, que gostava de tudo certinho - o termodestacado est no grau diminutivo, logo apresenta idia dereduo, diminuio.

    4. Voc no deve lavar em casa por recomendao dofabricante. Depois de usar, passe talco e vire do avessopara no dar mau cheiro. - Diante da recomendao do

    rapaz, compreende-se que os verbo "lavar", "usar" e "virar"possuem o mesmo complemento verbal subentendido:calcinha de renda.

    5. "Estou mandando este presente para fazer-lhe umasurpresa." - A expresso "este presente" e o pronomeoblquo "lhe" retomam , no texto, respectivamente "luva depelica" e "namorada".

    permanecer no singular, sem que com isso ocorresse erro deconcordncia.

    12- O texto afirma que os EUA apresentam especificidades (R.16)que favorecem o multiculturalismo de natureza histrica,demogrfica e institucional (R.16-17) e, nesse aspecto, esse pas comparvel a outros, inclusive o Brasil, que tambm apresenta omesmo fenmeno.

    13-As minorias nacionais autctones (R.18) so uma referncia apovos nativos, como os indgenas.

    14-O sentido indefinido do pronome algumas (R.19) explicitadono decorrer do restante do texto.

    15-Por suas caractersticas lingsticas e discursivas, o texto seapresenta como expositivo-argumentativo.

    16-Em linhas gerais, o texto constitui-se de trs partes,

    representadas pelos trs pargrafos: conceituao, apresentaoda tese e explicitao da tese.

    O preconceito nosso de cada dia

    Preconceito, nunca. Temos apenas opinies bem definidassobre as coisas. Preconceito o outro que tem...Mas, porfalar nisso, j observou o leitor como temos o fcil hbito degeneralizar sobre tudo e todos? Falamos sobre mulheres,a partir de experincias pessoais; conhecemos ospolticos, aps acompanhar a carreira de dois ou trs;sabemos tudo sobre os militares porque o sndico denosso prdio um sargento aposentado; discorremos sobre

    sogras, advogados, professores, motorista de caminho,pees de obras, danarinos, enfim, sobre tudo. Masdiscorremos de maneira especial sobre raas e

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    nacionalidades e, por extenso, sobre atributos inerentes apessoas nascidas em determinados Estados.

    Afinal, todos sabemos (sabemos?) que osfranceses no tomam banho; os mexicanos sopreguiosos; os suos, pontuais; os italianos, ruidosos; osjaponeses, trabalhadores; e por a afora. Sabemos tambm

    que cariocas so folgados; baianos, festeiros; nordestinos,pobres; mineiros, diplomatas etc. Sabemos ainda que onegro no tem o mesmo potencial que o branco, a no serem algumas atividades bem-definidas como o esporte, amsica, a dana e algumas outras que exigem mais docorpo e menos da inteligncia.

    O mecanismo funciona mais ou menos assim:estabelecemos uma expectativa de comportamento coletivo(nacional, regional, racial), mesmo sem conhecermos,pessoalmente, muitos ou mesmo nenhum membro do gruposobre o qual pontificamos. No nos detemos em analisar aquesto um pouco mais a fundo. No nos interessa estudar

    o papel que a escravido teve na formao histrica denossos negros. Nada disso. O importante reproduzir, deforma acrtica e boal, os preconceitos que nos sopassados por piadinhas, por tradio familiar, pela religio,pela necessidade de compensar nossa real Inferioridadeindividual por uma pretensa superioridade coletiva queassumimos ao carimbar o outro com a marca de qualquerinferioridade.

    Temos pesos, medidas e at um vocabulriodiferente para nos referirmos ao nosso e ao do outro,numa atitude que, mais do que autocondescendncia, nopassa de preconceito puro. Por exemplo, a nossa, religio,a do outro seita; ns temos fervor religioso, eles sofanticos; ns temos hbitos, eles, vcios; ns cometemosexcessos compreensveis, eles so um caso perdido; e,finalmente, no temos preconceito, apenas opinio formadasobre as coisas.

    Ou deveramos ser como esses intelectuais que paraafirmar qualquer coisa acham necessrio estudar e observaratentamente? Observar, estudar e agir respeitando asdiferenas o que se espera de cidados que acreditam nademocracia e, de fato, lutam por um mundo mais justo. Denada adianta protestar contra limpezas raciais e

    discriminao pelo mundo afora, se no ficamos atentos aopreconceito nosso de cada dia. Jaime Pinsky.

    O Estado de S. Paulo. So Paulo, 20/5/93. Adaptado.

    01. Leia o texto A e procure apreender aspectos geraisde sua composio e construo textual.

    I.A idia central do texto em anlise gira em torno do papelque a escravido teve na formao histrica de nossasdiferenas nacionais.

    II. A finalidade do texto A ressaltar a precariedade defundamentao com que certos tipos e comportamentossociais so rotulados.

    III. A forma de composio do texto nos leva a admitir quese trata de um texto narrativo, cuja continuidade dependente da seqncia dos eventos relatados.

    IV. O canal de produo do texto respeitou as normas geraisda escrita formal, embora certos fragmentos (o incio dotexto, por exemplo) se aproximem de usos do oral informal.

    V. A forma como o texto foi produzido mostra que o autor

    pretendeu sentir-se alheio ao grupo a quem se dirige. O usodo verbo na primeira pessoa do plural evidencia esseaspecto.

    A afirmativa verdadeira nos itens

    A) II, III e IV apenas.

    B) II e IV apenas. D) I, II, IV e V apenas.

    C) I, II e III apenas. E) IV e V apenas.

    02. Interpretando os efeitos de sentido de algunsfragmentos do texto A, pode-se fazer as consideraesabaixo.

    I. Em Preconceito, nunca. Temos apenas opinies bemdefinidas sobre as coisas. (1 pargrafo), pode-sereconhecer a opinio do autor; ou seja, neste trecho, eleexpressa, literalmente, sua posio pessoal acerca do tema.

    II. Em Mas, por falar nisso(2 pargrafo), o autor indicasua inteno de manter o tpico sobre o qual estavadiscorrendo no fragmento anterior.

    III. Em Afinal, todos sabemos (sabemos?) (3pargrafo), o autor explicita sua prpria dvida quanto aoque , taxativamente, havia afirmado.

    IV. Em Sabemos ainda que o negro no tem o mesmopotencial que o branco (3 pargrafo), o autor retoma apercepo consensualmente estereotipada acerca doproblema racial.

    V. Em Temos pesos, medidas e at um vocabulriodiferente (5 pargrafo), o autor faz uma enumerao esugere a incluso de um item no esperado.

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    Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas.

    A) II, III, IV e V apenas.

    B) I, II, IV e V apenas. D) III e V apenas.

    C) I, IV e V apenas. E) I e IV apenas.

    03. Se prestarmos ateno s relaes semnticasestabelecidas por certos conectivos que aparecem notexto A, pode-se afirmar o que segue.

    I. No fragmento: mesmo sem conhecermos,pessoalmente, muitos ou mesmo nenhum membro dogrupo (4 pargrafo), o segmento destacado tem um valorde concesso. Poderia ser substitudo por embora noconheamos.

    II. No fragmento: o negro no tem o mesmo potencialque o branco (3 pargrafo), a relao expressa decomparao.

    III. No fragmento: Temos pesos, medidas e at umvocabulrio diferente para nos referirmos ao nosso eao do outro (5 pargrafo), a relao expressa decausalidade.

    IV. No fragmento: deveramos ser como essesintelectuais (6 pargrafo), a relao expressa peloconectivo de concluso.

    V. Em se no ficamos atentos ao preconceito nosso decada dia. (6 pargrafo), a relao expressa de condio.Outro conectivo adequado a este contexto seria caso,feitas as devidas alteraes.

    Esto corretas as afirmaes que constam na alternativa.

    A) I e II apenas.

    B) I, II e V apenas. D) II, III e IV apenas.

    C) I, III e IV apenas. E) III, IV e V apenas.

    Texto B

    Trofu e sonho

    A manso, ainda que luxuosa, de um mau gostoextremo. No h muito o que ver, mas o dono faz questode levar os visitantes a uma sala que chama de meutemplo; ali, em uma espcie de vitrine, iluminado por forteslmpadas, est um trofu, uma taa destas que os clubesganham em campeonatos. E, sem que lhe peam, ele contaa histria dessa taa.

    Tudo comeou quando era um rapaz pobre,morando em uma pequena cidade do interior. Lugarmodorrendo, onde nada acontecia. Assim, foi grande asurpresa quando se anunciou a chegada, ali, de um grandetime de futebol: nada menos que o Flamengo, do Rio deJaneiro. Notcia que o deixou excitadssimo porque, emprimeiro lugar, era f de futebol e, mais importante, era um

    ardoroso torcedor do rubro-negro. Que viria ali para disputarum torneio regional, no qual participavam o time da cidade emais alguns outros clubes de localidades vizinhas.

    Na vspera do grande jogo, nem conseguiu dormir.No dia seguinte, foi o primeiro a chegar ao pequeno eprecrio estdio. Aos poucos as arquibancadas foram se

    enchendo. Todos miravam-no com irritao. Explicvel:elevestia uma camisa do Flamengo e agitava uma bandeira doclube. Decidira assumir a sua condio de torcedor e o faziacom orgulho. Aplaudiu com entusiasmo o rubro negro,quando este entrou em campo.

    A partida comeou e logo duas coisas ficaramclaras; primeiro, que os donos da casa no eramadversrios para o Flamengo; segundo, que o time cariocaestava com muito azar. Jogador aps jogador se lesionava etinha de ser substitudo. L pelas tantas, o inslito: mais umlesionado e j no havia reserva no banco. O que gerouum impasse. A partida foi paralisada, enquanto juiz e

    dirigentes deliberavam

    Foi a conta ele que eu tive uma inspirao.Levantei-me e, da arquibancada, gritei que jogaria peloFlamengo. Os dirigentes olharam-me com espanto, masdecidiram aceitar a proposta. Rapidamente assinei umcontrato e no instante seguinte estava no campo. Apossei-me da bola, driblei um, driblei o segundo, chutei forte nocanto esquerdo gol! Gol da vitria! O Flamengo ganhou ataa. Que os dirigentes, em sinal de gratido, meofereceram.

    Esta a histria que o homem conta. Na qual

    ningum acredita: todos sabem que comprou a taa porbom dinheiro, de um credor do Flamengo. Mas tambmningum o desmente. Afinal, quem compra um trofucompra junto o sonho que esse trofu representa. MoacyrScliar.

    Folha de S. Paulo, 13/10/2003, p. C2. Adaptado.

    04. Pela compreenso global do texto B e pela anlise desua construo, fica claro que

    I. o narrador foi alm do simples relato: prope, no final,uma reflexo sobre as dimenses simblicas enoimediatas do fato.

    II. por mais simples que sejam, as coisas podem assumirum aspecto sagrado: no texto, a expresso meu temploindica isso.

    III. a seqncia de um texto se garante, tambm, pelaretomada de segmentos anteriores: o uso do Tudo , noincio do segundo pargrafo, e o uso do a, no incio doquinto, cumprem essa funo coesiva.

    IV. no quinto pargrafo, o narrador d a palavra aopersonagem principal, embora faltem indicaespronominais que atestem essa estratgia.

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    V. o ttulo do texto tem um apoio explcito no ltimopargrafo; mas, ao longo do texto, palavras, como

    modorrendo, lesionado, deliberavam, iam orientando oleitor para a justificao do ttulo.

    O comentrio est correto nos itens

    A) I e II apenas. B) II e III apenas. C) I, II e III apenas. D)III, IV e V apenas. E) I, III e IV apenas.

    05. Considerando as normas da concordncia verbal,em uso nos textos A e B, pode-se fazer as seguintesanlises.

    I. Em j observou o leitor como temos o fcil hbito degeneralizar (2 pargrafo do Texto A), o verbo emdestaque est no singular, concordando com o termo sujeitoleitor. Poderia tambm ficar no plural, uma vez que osujeito est posposto ao verbo.

    II. Em todos sabemos (sabemos?) que (3 pargrafo doTexto A), o verbo tambm poderia estar na 3. pessoa doplural, concordando com a forma todos.

    III. Em um torneio regional, no qual participavam o timeda cidade e mais alguns outros clubes (2 pargrafo doTexto B), o verbo est no plural, j que o sujeito composto.Mas, poderia tambm estar no singular, concordando com osujeito posposto mais prximo.

    IV. Em j no havia reserva no banco. (4 pargrafo doTexto B), o verbo est no singular; estaria no plural, se o

    termo reserva estivesse tambm no plural.

    V. Em ningum o desmente (6 pargrafo do Texto B), overbo est no singular; mas, ficaria no plural se o sujeitofosse nenhum de ns.

    As anlises esto corretas nas alternativas

    A) I, II e III apenas. B) II, III e IV apenas. C) I e V apenas. D)IV e V apenas. E) II e III apenas.

    06. Uma anlise das diferentes relaes de significadoentre as palavras leva a se afirmar que

    I. em uma pretensa superioridade coletiva (4 pargrafodo Texto A), o termo sublinhado sinnimo de presumida.

    II. em atributos inerentes (2 pargrafo do Texto A), umsentido oposto para o termo sublinhado seria inertes.

    III. um Lugar modorrendo (2 pargrafo do Texto B) ,metaforicamente, um lugar com modorra, ouseja,desanimado.

    IV. em juiz e dirigentes deliberavam (4 pargrafo doTexto B), o termo sublinhado se associa semanticamente aponderar, refletir e sinnimo de decidiam.

    V. em L pelas tantas, o inslito (4 pargrafo do TextoB), o termo em destaque tem o mesmo sentido de inabitual,

    incomum. O prefixo in indicao do sentido negativodessas palavras.

    As afirmaes corretas aparecem nos itens

    A) I e II apenas. B) II e III apenas. C) III, IV e V apenas. D) I,III, IV e V apenas. E) I, II, IV e V apenas.

    UPETexto 5 para as questes de 02 a 04.

    tica e Poltica

    O cristo tem de seguir os ensinamentos de Cristo em todosos hbitos de sua vida. Tem, claro, de freqentar aigreja,mas tem de se fazer cristo em todos os atos, num hbito

    tico, de sua vida. Seja no trabalho, no passeio, nocampode futebol ou volibol, na cincia ou na arte ou na poltica etc.No se deve ser cristo abstratamente e sim de modoconcreto. Tambm deve o ateu atuar de modo tico, poistodo mundo tem que ser correto. Honestidade rima comfelicidade. Poltica tem consonncia com tica. A m poltica a que no se faz com boas idias, com bonsobjetivos,mas s com ambies pessoais (egocntricas)... Apoltica deve ser um debate de idias, um centro deprojetos, e no um antro de difamaes. Uma soma de atosconstrutivos e no negativamente destrutivos. Autoridade,alis, tem de rimar sempre com austeridade que rima coma verdade. A eleio deve rimar com correo e no apenas

    com ambio. E o bom voto o do devoto. Cvico. deverdo cristianismo lutar contra as injustias: seja para livrar osofrimento dos oprimidos, seja para salvar a alma dosopressores. No campo poltico, ou em qualquer campo,deve-se dizer/fazer coisas corretas, com uma lucidez e umbom senso encravados na realidade e no numa artificiosafantasia.

    (...)

    A verdadeira moral, como se sabe, o profundo respeitopelo outro que quebrado nesses pequenos ou grandesgestos grosseiros e/ou maliciosos do dia-a-dia e que levama pouco e pouco ou a muito e muito ao esgaramento dotecido social, transformando a comunidade humana numaselva selvaggia, num salve-se quem puder em detrimentode todos ou das grandes maiorias.

    A falta de tica em si mesma anticrist. Desumana. Ospolticos, estou certo, devem cultivar uma vocaomissionria de altrusmo, desprendimento aliando svirtudes da conciliao a oportunidade decisria, cabendopreservar sempre o sentimento das convergncias e dasdivergncias acima dos meros interesses pessoais e dentroda perspectiva, claro, dos interesses maiores do bem

    pblico. MELLO, Francisco Bandeira de.Jornal do Commercio; Opinio. 25 de julho de 2004.Adaptado.

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    02. Aps a leitura do texto, voc conclui que

    A) o cristo obrigado a seguir os ensinamentos de Cristoem, apenas, alguns hbitos vitais.

    B) a freqncia igreja o suficiente para se tachar algumde cristo.

    C) todos os seres humanos devem seguir os ensinamentosde Cristo de modo abstrato.

    D) os ensinamentos de Cristo devem ser praticados emtodos os atos humanos, exceto os praticados no campopoltico.

    E) a m poltica resulta da falta da prtica dos ensinamentosde Cristo por parte dos homens.

    03. Em todas as alternativas, h explicao corretasobre o porqu das palavras se apresentaremacentuadas, exceto em uma. Assinale-a.

    A) Hbito poltica tico acentuam-se porque sotodas palavras proparoxtonas.

    B) Convergncia missionria acentuam-se por seremparoxtonas terminadas em ditongo crescente.

    C) M s recebem acento por serem oxtonasterminadas em a e o respectivamente.

    D) Idia recebe acento agudo a vogal aberta do ditongotnico i.

    E) Alis acentua-se por ser uma oxtona terminada ema, seguida de S.

    04. Analise os fragmentos a seguir.

    1. Seja no trabalho, no passeio, no campo de futebol ouvolibol, na cincia ou na arte ou na poltica etc.

    2. A m poltica a que no se faz com boas idias, mass com ambies pessoais (egocntricas)...

    3. A poltica deve ser um debate de idias, um centro deprojetos, e no um antro de difamaes.

    4. ...num salve-se quem puder em detrimento de todos oudas grandes maiorias.

    Assinale a alternativa incorreta.

    A) As vrgulas foram empregadas nos fragmentos 1 e 3 paraseparar termos que exercem a mesma funo sinttica, ouseja, adjuntos adverbiais de lugar e objetos diretos,respectivamente.

    B) As reticncias, presentes no fragmento 2, indicam ainterrupo da frase, feita com a finalidade de sugerir

    quebra de seqncia na fala do jornalista.

    C) H, no fragmento 4, o registro de um dito popular que foidestacado atravs das aspas.

    D) No fragmento 2, a vrgula separa a orao queestabelece, em relao orao anterior, uma idia deoposio.

    E) Os parnteses foram empregados pelo autor nofragmento 2, para separar palavra explicativa.

    Texto 6 para as questes de 05 a 10.

    O Jogo da Vida

    O ex-presidente da Coca-Cola, Brian Dyson, duranteconferncia em Universidade dos Estados Unidos, expesua viso sobre a relao entre o trabalho e outroscompromissos da vida: Imaginem a vida como um jogo, noqual vocs fazem malabarismos com cinco bolas quelanam ao ar. Essas bolas so o trabalho, a famlia, a

    sade, os amigos e o esprito. O trabalho uma bola deborracha. Se cair, bate no cho e pula para cima. Mas asoutras quatro bolas so de vidro. Se carem no cho,quebraro e ficaro permanentemente danificadas.Entendam isso e busquem o equilbrio da vida. Como? Nodiminuam seu prprio valor, comparando-se com outraspessoas.

    Somos todos diferentes. Cada um de ns um serespecial; No fixem seus objetivos com base no que osoutros acham importante. S vocs esto em condies deescolher o que melhor para vocs prprios. Dem valor erespeitem as coisas mais queridas aos seus coraes;

    Apeguem-se a elas como a prpria vida. Sem elas a vidacarece de sentido; No deixem que a vida escorra entre osdedos por viverem no passado ou no futuro. Se viverem umdia de cada vez, vivero todos os dias de suas vidas; Nodesistam quando ainda so capazes de um esforo a mais.Nada termina at o momento em que se deixa de tentar;No temam admitir que no so perfeitos. No temamenfrentar riscos. correndo riscos que aprendemos a servalentes; No excluam o amor de suas vidas dizendo queno se pode encontr-lo.

    A melhor forma de receber amor d-lo. A forma maisrpida de ficar sem amor apegar-se demasiado a siprprio.

    A melhor forma de manter o amor dar-lhe asas; Noorram tanto pela vida a ponto de esquecerem ondeestiveram e para onde vo; No tenham medo de aprender.O conhecimento leve. um tesouro que se carregafacilmente; No usem imprudentemente o tempo ou aspalavras. Tempo e palavras no podem ser recuperados. Avida no uma corrida, mas sim uma viagem que deve serdesfrutada a cada passo. Ontem histria, amanh mistrio e hoje uma ddiva, por isso se chama presente.

    BALBINO, Manoel. Jornal do Commercio; Gesto de Pessoas,6 de junho de 2004. Adaptado.

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    05. O ex-presidente da Coca-Cola utilizou, na sua fala, omodo imperativo negativo para

    A) apelar a todos para que a famlia, a sade, o amigo e oesprito sejam sempre bolas danificadas.

    B) apelar a todos para que se conscientizem dos seusvalores e das suas capacidades.

    C) conscientizar todos a terem a mesma opinio sobredeterminada situao.

    D) mostrar que todos somos iguais e que temos o mesmovalor.

    E) apelar a todos para que vivam o ontem e o amanh,esquecendo-se do hoje.

    06. Com o fragmento Ontem histria, amanh mistrioe hoje uma ddiva, por isso se chama presente. , o autor

    A) aponta o tempo como elemento de pouca importnciapara a vida humana.

    B) demonstra a importncia de se viver intensamente omomento presente.

    C) considera o tempo como agente no modificador docomportamento humano.

    D) relaciona o tempo como elemento dispensvel para o usodas palavras.

    E) sintoniza o tempo fora da realidade atual da vida

    humana.

    07. Analise os f ragmentos e os comentrios.

    I. O ex-presidente da Coca-Cola, Brian Duson, durante... os termos localizados entre as vrgulas exercem a funosinttica de aposto.

    II. Sem elas a vida carece de sentido;... o termo grifadocomplementa o verbo carecer, vindo regido de preposio.

    III. A melhor forma de manter o amor dar-lhe asas;... opronome oblquo lhe um dos complementos do verbosublinhado.

    IV. Tempo e palavras no podem ser recuperados. otermo sublinhado, exerce, sintaticamente, a funo depredicativo do sujeito.

    Esto corretos

    A) I, II e III apenas. B) I, II, III e IV. C) II e IV apenas. D) I eIV apenas. E) I e III.

    08. Em qual alternativa, o conectivo sublinhado estempregado com valor semntico de hiptese?

    A) Se cair, bate no cho e pula para cima.

    B) No desistam quando ainda so capazes de um esforoa mais.

    C) Entendam isso e busquem o equilbrio da vida.

    D) A vida no uma corrida, mas sim uma viagem quedeve ser desfrutada a cada passo.

    E) Apeguem-se a elas como a prpria vida.

    9. Em uma das alternativas abaixo, o vocbulo que noretoma nenhum outro vocbulo, exercendo, apenas,papel

    de elemento de ligao. Identifique-a.

    A) ...malabarismos com cinco bolas que lanam ao ar.

    B) No fixem seus objetivos com base no que os outrosacham importante.

    C) S vocs esto em condies de escolher o que melhor para vocs prprios.

    D) No deixem que a vida escorra entre os dedos porviverem no passado ou no futuro.

    E) um tesouro que se carrega facilmente.

    10. Analise as oraes sublinhadas e faa a correlao,assinalando nos parnteses.

    1. Se carem no cho, quebraro e ficaropermanentemente

    danificadas.

    ( ) Orao subordinada substantiva objetiva direta.

    2. Dem valor e respeitem as coisas mais queridas aosseus coraes.

    ( ) Orao subordinada adverbial condicional.

    3. No temam admitir que no so perfeitos. ( ) Oraocoordenada sindtica aditiva.

    4. O conhecimento leve. um tesouro que se carrega

    facilmente;

    ( ) Orao subordinada adjetiva explicativa.

    Assinale a alternativa correta.

    A) 3, 1, 2 e 4. B) 3, 1, 4 e 2. C) 4, 1, 2 e 3. D) 4, 3, 2 e 1.

    E) 4, 1, 3 e 2.

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    Texto 7 para as questes de 11 a 17.

    O Caminho da Violncia

    Ao nascer o indivduo no traz consigo o estigma damaldade e nem est destinado a ser o menino bom dashistrias de livros infantis. Seu cotidiano ser o reflexo dascircunstncias que o cercam. E por no ter tido a chance dedar um melhor rumo sua vida, torna-se presa fcil dosdesvios comportamentais, enveredando pelo caminho daviolncia. Os crceres esto repletos dessas vtimas.Homens e mulheres enjaulados que se transformam emanimais ferozes, dispostos a matar ou morrer, j que tudolhes foi tirado: honra, respeito, cidadania. E as rebelies nospresdios se sucedem. Cada vez mais violentas. Maissangrentas. Menos humanas.

    Em meio a esse caos, surge aqui e ali uma luz deesperana, a palavra de Deus, levada por sacerdotes, atl. Graas ao empenho de um pastor evanglico, o mais

    recente levante de prisioneiros no Rio de Janeiro foisuspenso, porque ele os conhecia de perto, sabia de suasangstias e de seus sonhos de criana violentamentedestrudos pela desiluso do mundo.

    PEIXOTO, Carmem. Jornal do Commercio; Religies. 13 dejunho de 2004.

    11. Aps a leitura do texto, voc conclui que

    A) a maldade inerente ao homem, revelada no momentodo seu nascimento.

    B) o perfil do homem j revelado quando do seunascimento.

    C) a personalidade de cada indivduo resultante do meioem que vive.

    D) ao nascer, o indivduo determina o seu destino.

    E) a formao do homem se d com o passar do tempo,independente do que est ao seu redor.

    12. Os crceres esto repletos...

    ...enveredando pelo caminho da violncia...

    ...o indivduo no traz consigo o estigma da maldade...

    Os termos sublinhados poderiam ser substitudos, semcausar prejuzo semntico aos textos, respectivamente, por

    A) prises desviando marca delvel.

    B) casarios seguindo sinal infamante. D) prises desviando sinal infamante.

    C) cadeias fugindo marca indelvel.

    E) cadeias seguindo sinal infamante.

    13. E por no ter tido a chance de dar um rumo suavida,...

    Dentre as alternativas abaixo, existe uma que apresentaidntica regra, no que se refere ao uso facultativo doacento indicador da crase do perodo acima. Identifique-a.

    A) As dificuldades encontradas por muitos dos nossosirmos levam-nos beira do abismo.

    B) s pessoas excludas da sociedade, faltam honra,respeito e cidadania.

    C) O tema violncia dever ser discutido por todos, indo-seat s ltimas conseqncias.

    D) Graas atitude de um cristo, no ocorreu uma rebeliorecentemente no Rio de Janeiro.

    E) O indivduo, ao nascer, no traz consigo algo que odirecione violncia.

    14. Analise os itens e os comentrios.

    I. Ao nascer o indivduo... os termos sublinhados tmvalor semntico de temporalidade.

    II. ...dispostos a matar ou morrer, j que tudo lhes foitirado: os termos sublinhados podem ser substitudos por

    uma vez que.

    III. ...j que tudo lhes foi tirado: honra, respeito, cidadania.

    os termos sublinhados se referem ao termo tudo.

    IV. ...surge aqui e ali uma luz de esperana..., at l. ostermos sublinhados caracterizam o processo verbal,

    exprimindo circunstncia de lugar.

    Esto corretas

    A) I e II apenas. B) I, II, III e IV. C) I e IV apenas. D) II e IIIapenas. E) III e IV apenas.

    15. Assinale a alternativa cujo comentrio est incorreto.

    A) ... j que tudo lhes foi tirado: o pronome sublinhadotem como referente honra, respeito, cidadania.

    B) E as rebelies nos presdios se sucedem. o verbosublinhado no precisa de complemento, tendo como sujeitoo termo rebelies.

    C) ... porque ele os conhecia de perto... o pronomesublinhado se refere ao termo prisioneiros.

    D) Homens e mulheres enjaulados que se transformam emanimais ferozes,... o termo em destaque parte

    integrante do verbo.

    E) ... torna-se presa fcil dos desvios comportamentais... o termo sublinhado predicativo do sujeito.

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    16. Julgue os itens a seguir, assinalando V para osverdadeiros e, F para os falsos.

    ( ) ...porque ele os conhecia... o verbo se encontra nopretrito imperfeito do indicativo.

    ( ) ...no traz consigo... o verbo regular e de 2conjugao.

    ( ) ...enveredando pelo caminho... o termo sublinhadotransmite idia de que a ao verbal est em curso.

    ( ) ...dispostos a matar... classifica-se o verbo deabundante, pois possui duplo particpio.

    Assinale a alternativa correta.

    A) V, F, V, F. B) F, F, V, V. C) V, V, V, V. D) V, F, V, V. E) V,F, F, V.

    17. Substantivo abstrato aquele que nomeia

    sentimentos, qualidades, aes, estados, isto , seresque s existem

    em outros seres. No h esse tipo de substantivo naalternativa

    A) ...uma luz de esperana...

    B) ...sabia de suas angstias e de seus sonhos... D) ...oestigma da maldade...

    C) ...pela desiluso do mundo... E) ...na palavra deDeus...

    18. Segundo a norma culta da lngua portuguesa, no quese refere concordncia nominal, qual das palavras

    sublinhadas abaixo no concorda com o seu referente?

    A) Mas a histria do esporte, escrita pelos Jogos Olmpicos,mostra diferentes motivaes para essa conquista.

    B) Atleta, ginstica, estdio, pentatlo ligadas ao esporte,todas essas palavras so de origem grega.

    C) Os Jogos voltam belssima Atenas, pseuda-cidade de

    Pricles.

    D) Ao longo do tempo, foram introduzidos o pentatlo e ascorridas de biga.

    E) Conquistadores da Grcia e herdeiros da culturahelnica, os romanos no mantiveram o ideal olmpico dosgregos.

    19. Observe a regncia do verbo assistir no trecho:Toda essa movimentao amargava um detalhe: asmulheres no

    participavam das competies nem podiam assistir a elas.e assinale a alternativa correta.

    A) O verbo assistir pode ser usado como transitivo indiretocom o sentido de ajudar, como no trecho acima.

    B) A nossa grande ginasta Daiane dos Santos assiste emPorto Alegre. O verbo tem o sentido de residir, sendotransitivo indireto.

    C) O verbo em foco pode tambm ser intransitivo no sentidode presenciar, ver.

    D) O verbo em anlise transitivo indireto, pois significaestar presente a ver, exigindo o complemento regido dapreposio a.

    E) O trecho tambm estaria correto, se fosse assim redigido:Toda essa movimentao amargava um detalhe: asmulheres no participavam das competies nem podiamassistir-lhes.

    20. Das alternativas abaixo qual est incorreta quanto concordncia verbal, de acordo com a gramticanormativa da lngua portuguesa?

    A) A equipe brasileira de atletas segue para Atenas naesperana de resultados brilhantes.

    B) O grupo de atletas brasileiros seguem para Atenas comgarra e esprito competitivo.

    C) H cinco chances de medalhas de ouro, dentre elas a daginasta Daiane.

    D) Atenas um dos patrimnios da humanidade.

    E) Gastou-se milhes de euros com a segurana da maiorVila Olmpica da histria.

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    ANJOS MONTADOS EM PORCOS

    A violncia familiar ocupa pginas de jornais, tesesde Psicologia, sites de internet. Minha alma se arrepia:quem somos no fundo, quem nos habita, que monstro esse, muito mais antigo do que a mais antiga memria denosso inconsciente?

    No sei. Mas sei que ele mora em todos ns.

    (...)No preciso ser um serial killer. Pode ser o profissionalque trai o amigo por ambicionar seu cargo; a mulher quecalunia outra por mero ressentimento; ou simplesmentealgum querendo ver o circo pegar fogo. Embora sejamostantas vezes bons, magnficos, altrustas, generosos,capazes do belo, at do extraordinrio, algo espreita emns, pronto para o salto, a mordida, o gosto do sangue naboca e o brilho demente no olhar. Algo que quer osofrimento da vtima, aprecia seus gritos, tem prazer com

    sua humilhao: o monstruoso que tambm somos. E queprecisamos, a cada hora de cada dia, domesticar, controlar,sublimar.

    O homem um anjo montado num porco, disseToms de Aquino. O problema que, de vez emquando,esse precrio equilbrio desanda, e a salve-sequem puder. Salvemo-nos.

    LUFT, Lia. Anjos Montados em porcos. Revista Veja. 19 demaio de 2004. p. 20.

    01. Depois de lido o texto , voc percebe que a autora

    A) acredita na essncia do homem quanto prticaexclusiva do bem.

    B) enfoca a dualidade do bem e do mal presente em todoser humano.

    C) considera o ser humano dotado de predicados que omarginalizam na sociedade.

    D) repudia qualidades inerentes, apenas, ao ser humano.

    E) declara que alguns homens portam dentro de si o bem e

    o mal.

    02. Com o primeiro pargrafo, Lia Luft

    A) expressa a sua angstia diante do mistrio que existe emrelao ao interior do homem.

    B) transmite ao leitor uma quietude face s prticashumanas cotidianas.

    C) mantm-se imparcial diante do perfil contrastante do serhumano.

    D) externa a sua insensibilidade em relao personalidadedo homem.

    E) apresenta solues para transformar a natureza humana.

    03. Analise o texto abaixo.

    Embora sejamos tantas vezes bons, magnficos, altrustas,generosos, capazes do belo, at do extraordinrio, algoespreita em ns, pronto para o salto, a mordida, o gosto desangue na boca e o brilho demente no olhar.

    Sobre ele, correto dizer que

    A) nem todo ser humano promotor de aes e gestosdignificantes.

    B) a palavra altrusta foi utilizada para se referir a pessoasque s pensam em si prprias.

    C) o homem necessita se proteger contra a violnciapredominante.

    D) as aes humanas so mescladas de sentimentos debondade e de maldade.

    E) alguns homens so portadores de demncia.

    04. No texto, h uma passagem na qual a autorarecomenda procedimentos que o homem deve adotarcotidianamente para um melhor convvio. Identifique-a.

    A) No preciso ser um serial killer.

    B) Minha alma se arrepia: quem somos no fundo...?

    C) Mas sei que ele mora em todos ns.

    D) O homem um anjo montado num porco...

    E) E que, precisamos a cada hora de cada dia, domesticar,controlar, sublimar.

    TEXTO 2 para a questo 05.

    DIGA SIM AACD

    A AACD Pernambuco uma instituio beneficente, semfins lucrativos, que presta atendimento a crianasportadoras de deficincia fsica. E, apesar de todo o esforo,mais de 4 mil crianas permanecem na fila de espera. Estacampanha uma forma de arrecadar recursos para ampliar

    o nmero de atendimentos. Contribuindo com um pouquinhopor ms, voc vai levar esperana para o lar de muitasfamlias.

    Jornal do Commercio. Cidades. Recife, 09 de julho de 2004.p.6.

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    05. Sobre o texto 2, analise as proposies e os seuscomentrios.

    I. Diga sim AACD o acento grave indica a presena,apenas, do artigo a.

    II. Voc vai levar esperana para o lar de muitas famlias neste contexto, o verbo sublinhado exige doiscomplementos: um regido de preposio e o outro, sempreposio.

    III. ...a crianas portadoras de deficincia fsica. osacentos existentes nas palavras sublinhadas se justificampor se tratar de palavra paroxtona terminada em ditongocrescente e de palavra proparoxtona, respectivamente.

    IV. ...para ampliar o nmero de atendimentos. o termoque inicia este texto encerra uma idia deconformidade.Esto corretos os comentrios dasproposies

    A) II e III apenas. B) I e II apenas. C) I, II e III apenas. D) I,II, III e IV. E) III e IV apenas.

    TEXTO 3 para as questes de 06 a 10.

    A ALMA DAS PRAAS

    Um dos fatores que contribuem para o ingresso dosjovens na marginalidade a ausncia, em suascomunidades, de centros de lazer e sociabilizao, onde sepossa resgatar a auto-estima e a identidade como cidado.Erroneamente, as autoridades vm tomando essa lio

    bsica ao p-da-letra, confundindo construo de pedra ecal com algo mais oneroso, trabalhoso, mas, emcompensao, mais duradouro e eficaz: a sua utilizaopara algo proveitoso, no apenas como cenrio.

    No adianta maquiar, retocar ou, para usar umapalavra em voga, revitalizar nada, sem se pensar numaocupao a curto prazo. Vejam o caso da Rua da Aurora,carto-postal da cidade, que todos adoraram verrecuperado.

    O lindo cais tem, ainda, a vantagem de poder servira vrias comunidades carentes, como a de Santo Amaro,

    para citar um s exemplo. E no adianta a classe mdiaespernear, a praa do povo e sempre ser. E, se assim ,que seja do melhor modo: com organizao, vigilncia ehbitos saudveis.

    No tardar muito, infelizmente, para se tornarponto de encontro de desocupados, a no ser que se faa a

    ocupao cultural, esportiva, artstica e profissionalizantedaquele solo. GUSMO, Flvia de.A A lma das Praas. Jornaldo Commercio.Cidades. Recife, 08 de julho de 2004. p.4.

    06. Sobre CONCORDNCIA VERBAL, analise asafirmativas.

    I. Um dos fatores que contribuem para o ingresso... seriacorreto, tambm, utilizar o verbo existente neste texto nosingular.

    II. O lindo cais tem, ainda, a vantagem... se o sujeitofosse para o plural, o verbo se flexionaria para tem.

    III. As autoridades vm tomando essa lio... se o sujeitoestivesse no singular, a forma verbal sublinhada se manteriainalterada.

    IV. Vejam o caso da Rua Aurora... a forma verbal vejamconcorda com o sujeito oculto vocs.

    Est (o) correta (s) a(s) afirmativa(s)

    A) I e II apenas. B) I e III apenas. C) II, III e IV apenas. D) I,II e IV apenas. E) I e IV apenas.

    07. Sobre CRASE, observe os itens abaixo e os seuscomentrios.

    I. ...sem se pensar numa opo a curto prazo. no secraseia, por estar diante de palavra masculina.

    II. ...servir a vrias comunidades. neste caso, a crase facultativa.

    III. E no adianta a classe mdia espernear... no secraseia, por existir a presena, apenas, do artigo a.

    IV. O lindo cais tem, ainda, a vantagem... no houvecrase, por existir a presena, apenas, da preposio a .

    Esto corretos os comentrios dos itens

    A) I e III apenas. B) I e II apenas. C) II e IV apenas. D) I, II eIV apenas. E) II e III apenas.

    08. Em qual das alternativas a justificativa est corretaem relao CONCORDNCIA NOMINAL?

    A) ...com algo mais oneroso, trabalhoso... os adjetivossublinhados concordam com o termo cal .

    B) ...que todos adoraram ver recuperado.- o adjetivosublinhado concorda com Rua da Aurora.

    C) ...com organizao, vigilncia e hbitos saudveis. oadjetivo sublinhado se refere aos substantivos existentes,

    concordando com eles em gnero e em nmero.

    D) ... a no ser que se faa a opo cultural, esportiva,artstica ... os termos sublinhados caracterizam osubstantivo opo, com ele concordando, apenas, emgnero.

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    E) ... a sua utilizao para algo proveitoso , no apenascomo cenrio. o termo sublinhado concorda em gnero enmero com a palavra cenrio.

    09. Indique a alternativa cujos termos destacados no seconstituem sinnimos.

    A) ... onde se possa resgatar a auto-estima e aidentidade... (recuperar)

    B) ... revitalizar nada... (depreciar)

    C) ... e no adianta a classe mdia espernear...(protestar)

    D) No tardar muito... (retardar)

    E) Erroneamente, as autoridades vm tomando essalio... (Incorretamente)

    10. Sobre PONTUAO, analise os comentrios das

    afirmativas abaixo.

    I. Vejam o caso da Rua da Aurora, carto-postal da cidade,que todos... as vrgulas separam, neste caso, o aposto.

    II. Erroneamente, as autoridades... a vrgula obrigatriapor separar termo intercalado.

    III. ...em que se faa a opo cultural, esportiva, artstica... neste caso, as vrgulas separam elementos de umamesma funo sinttica.

    IV. Em No adianta maquiar, retocar ou revitalizar... e E

    no adianta a classe mdia espernear, a praa do povo esempre ser. as vrgulas separam oraes coordenadasiniciadas por uma conjuno, denominadas sindticasadversativas.

    Esto corretos os comentrios

    A) I e II apenas. B) I e III apenas. C) I, II e III apenas. D) I, II,III e IV. E) II, III e IV apenas.

    11. Leia os textos abaixo.

    TEXTO 4

    A casa velha era enorme, toda em largura, com portacentral que se alcanava por trs degraus de pedra e quatrojanelas de guilhotina para cada lado. Era feita de pau-a-pique barreado, dentro de uma estrutura de cantos e apoiosde madeira-de-lei.Telhado de quatro guas. Pintada de roxoclaro.

    (Pedro Nava Ba de ossos). Fragmento

    TEXTO 5

    Cidadania o valor bsico de uma sociedade democrtica,construda por todos e para todos e fundada em cincoprincpios ticos universais: igualdade, liberdade,solidariedade, participao e diversidade. Estesprincpios so suficientes para orientar a soluo de todos

    os graves problemas sociais e polticos que nosacompanham desde os

    tempos coloniais. Eles no tm, no entanto, uma ordemobrigatria: primeiro a liberdade, depois a igualdade, ou adiversidade. A riqueza da democracia reside exatamenteem postular a simultaneidade destes princpios no tempo eno espao. Um sempre incompleto sem os quatro outros.

    (Herbert de Souza A maturidade vale ouro). Adaptado

    TEXTO 6

    Belo Horizonte, 26 de fevereiro de 2003.

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    TEXTO.7Carros&Veculos S/A

    Avenida Cndido Nogueira, 1031

    59084-006 Betim/MG

    Senhores:

    Tomei conhecimento pelo jornal Estado de Minas que V.Sas. esto em processo de seleo para profissional derelaes pblicas. Estou, por isso, encaminhando meucurriculum vitae a fim de candidatar-me vaga.

    (Texto fragmentado)

    Analisando os textos, podemos declarar que

    A) o texto 4 do tipo dissertativo, pois expe caractersticasde objetos, utilizando termos concretos e,preferencialmente,

    verbos de ligao.

    B) o texto 5 do tipo descritivo, pois expe uma idia,argumentando e defendendo um ponto de vista.

    C) as tiras de quadrinhos, texto 6, so uma produo textualde carter narrativo, na qual o humor est sempre presente.

    D) a carta, texto 7, apresenta uma descrio de um jornal.

    E) todos os textos so do tipo narrativo.

    Texto 8 para as questes de 12 a 15.

    O horrio gratuito de propaganda eleitoral:

    uma chatice ou a esperana de um Brasil melhor?

    No Brasil, a cada quatro anos (ou dois,dependendo da circunstncia) ocorrem as eleies para aescolha de nossos representantes polticos maisimportantes: o presidente, os senadores, os deputados(estaduais e federais), os governadores, os prefeitos e osvereadores. Nos meses anteriores s eleies, as redes deTV so obrigadas, por lei federal, a reservar um espao de

    uma hora diria de sua programao, no chamado horrionobre (isto , em torno das 20h30, perodo em que existe omaior nmero de telespectadores com seus aparelhos deTV ligados), para a veiculao da propaganda dos partidospolticos.

    Os donos de emissoras argumentam que essa leiprejudica a liberdade de programao das redes de TV,julgando portanto antidemocrtica a reserva de espao namdia para a veiculao de propaganda partidria.Podemos nos perguntar: o que est de fato em jogo, quandoos donos de emissoras (grandes capitalistas, portanto, quevisam ao lucro de seu negcio, como em qualquer outro

    setor d atividade capitalista) reclamam deste tempoconcedido?

    Na verdade, justamente o contrrio do que dizem osempresrios das redes de TV. Por serem os pasessubdesenvolvidos carentes de populaes letradas, asredes de TV que acabam educando, j que so o meiode comunicao mais utilizado. Assim, a nica possibilidadede acesso s propostas polticas dos diferentes candidatos no horrio nobre, quando a maioria das pessoas est

    com o televisor ligado.

    Se as pessoas participassem dos sindicatos, reunies departidos polticos, associaes de bairro, ou mesmo, setivessem acesso freqente a jornais, revistas e livros (achamada mdia impressa), talvez nem fosse importante ohorrio poltico gratuito nas redes de televiso.

    Ser, portanto, antidemocrtica a reserva desse espao, ouser o contrrio: a televiso a ltima esperana, num paspobre como o Brasil, de que as pessoas se informem sobrea mais importante questo democrtica, que a eleio denossos representantes polticos?

    ADAS, Melhem. Geografia 8 srie. So Paulo: Moderna,2002.

    12. Assinale a alternativa cuja explicao est incorretaquanto forma dos termos sublinhados.

    A) ...a cada quatro anos... numeral, pois acompanha osubstantivo, quantificando-o.

    B) ...no chamado horrio nobre... adjetivo, poisacompanha o nome, qualificando-o.

    C) ...que essa lei prejudica a liberdade de programao dasredes de TV... verbo, pois exprime ao em relao a umdeterminado tempo.

    D) ...eleio de nossos representantes polticos... pronome, pois acompanha o nome polticos de modogenrico, vago.

    E) Se as pessoas participassem... conjuno, pois iniciaorao, exprimindo idia circunstancial de hiptese.

    13. O texto ...pases subdesenvolvidos carentes depopulaes letradas... pode, sem alterar o sentido, ser

    substitudo por

    A) Pases subdesenvolvidos apresentam populaoescolarizada.

    B) Nos pases subdesenvolvidos, todos tm acesso aoensino superior.

    C) Os pases subdesenvolvidos so aqueles queapresentam populao com escolaridade elevada.

    D) Nos pases subdesenvolvidos, h excesso de populaoletrada.

    E) A presena de pessoas com escassa escolaridade registrada nos pases com pouco desenvolvimento.

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    14. O valor semntico do trecho: ...redes de TV, julgandoportanto antidemocrtica a reserva de espao...permaneceria o mesmo, se substitussemos o elementocoesivo sublinhado por

    A) mas. B) porque. C) logo. D) quando. E) logo que.

    15. Das alternativas abaixo somente uma apresentadupla de palavras que apresenta regras diferentesquanto

    acentuao grfica, de acordo com a norma culta.Assinale-a.

    A) pas pases. B) j est. C) nmero nica. D)negcio mdia. E) polticos - ltima