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EXAME PSIQUIÁTRICO ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO EM PSIQUIATRIA

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Page 1: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

EXAME PSIQUIÁTRICO

ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO EM PSIQUIATRIA

Page 2: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

CONSIDERAÇÕES

Deve ser tão abrangente quanto o

ambiente de exame e o estado do paciente

permitirem;

O exame psiquiátrico, faz parte do

processo de enfermagem, desempenhado

assim como em outras áreas da

enfermagem;

Page 4: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

CONSIDERAÇÕES

Anamnese e exame do paciente;

Pode-se seguir uma entrevista livre ou um questionário padronizado;

Na prática o melhor método é ter a estrutura de um questionário em mente, mas permitir que o paciente conte sua própria história;

Page 5: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

OBJETIVOS

Ser capaz de transmitir envolvimento,

empatia, respeito e competência ao

paciente, a fim de criar um “rapport” e

confiança que permitam ao paciente falar

honesta e intimamente.

Ser capaz de compreender o que o

paciente diz, como diz, como se

comporta...

Page 6: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

OBJETIVOS

Avaliar o funcionamento psicológico do

paciente;

Identificar a causa subjacente ou precipitante

de seu problema atual;

Compreender seus métodos de ajuste e efeito

sobre o crescimento psicossocial;

Formular o plano de cuidado;

Avaliar seu progresso e a eficácia dos

tratamentos.

Page 7: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

EXAME PSIQUIÁTRICO

É necessário primeiramente proceder com

um corte longitudinal;

Este eixo corresponde a linha de vida do

paciente, iniciando-se no período pré-natal,

passando pelo nascimento e história

pregressa e chegando até o momento

presente, o da doença atual.

Page 8: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

EXAME PSIQUIÁTRICO

Em seguida, é necessário colher os

dados de um corte transversal,

referentes ao funcionamento mental do

paciente no momento do exame,

correspondendo ao exame do estado

mental (EEM);

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DIAGRAMA

PRÉ-NATALHISTÓRIA

PREGRESSA

EEM

HDA

+ História

Familiar

DIAGNÓSTICO

NOSOLÓGICO

DIAGNÓSTICO

SINDROMICO

SOCIAL

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CONSIDERAÇÕES

Como se pode visualizar no diagrama, os eixos longitudinal e transversal interseccionam-se a altura da HDA;

Eixo tranversal – EEM e HDA – diagnóstico sindrômico;

Eixo Longitudinal – história pregressa e HDA (agregando história familiar) –diagnóstico nosológico.

Page 11: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

EXAME PSIQUIÁTRICO

O entrevistador deve ser neutro o

suficiente para não inibir depoimentos, e

empático para facilitar a exposição de

temas delicados ou significativos para o

paciente;

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ROTEIRO

Apresentação do examinador:

O examinador deve se apresentar, citar seu nome, sua função e o objetivo do exame.

Perguntar como ele gostaria que você se dirigisse a ele;

Fale num tom calmo e não ameaçador para encorajá-lo a ser franco.

Longos silêncios no início dificultam a aproximação...

Page 18: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL

Descrever cronologicamente:

• O aparecimento dos sintomas atuais;

• A intensidade dos sintomas;

• Problemas de adaptação, sociais ou

familiares, devido a eles;

• Modificações de hábitos após surgimento

dos sintomas;

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HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL

Relatar tratamentos anteriores e

internações hospitalares prévias;

Citar as respostas aos tratamentos

anteriores e o nível de recuperação;

Referir as medicações em uso atualmente.

Page 20: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

HISTÓRIA PESSOAL

Citar informações referentes à gestação,

parto e nascimento do paciente, dados

referentes ao desenvolvimento psicomotor

e comportamento infantil (terror noturno,

sonambulismo, tartamudez, enurese

noturna, criança modelo etc.).

Page 21: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

HISTÓRIA PESSOAL

Referir o nível de dificuldade em atingir a escolaridade. No caso de haver prestado o serviço militar, descrever seu desempenho.

Relatar a atividade laborativa: início, diferentes empregos, regularidade, ambições, situação econômica atual.

No que se refere à puberdade, descrever alterações psíquicas que ocorram na menstruação, menarca, gravidez e climatério.

Page 22: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

HISTÓRIA PESSOAL

O uso de drogas deve ser descrito de

forma pormenorizada (álcool, tabaco,

drogas ilícitas).

Citar a história médica: abortos, cirurgias,

doenças crônicas ou graves, uso de

medicação, acidentes e internações.

Page 23: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

HISTÓRIA FAMILIAR

Dar ênfase à história familiar consanguínea: se os pais são vivos, idade, doenças somáticas e psíquicas dos mesmos.

Fazer o mesmo em relação aos irmãos, filhos, tios e sobrinhos.

No caso de falecimentos,citar causa e data.

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EXAME PSICOPATOLÓGICO

Não utilizar termos técnicos e, sempre que possível, utilizar as palavras dos pacientes.

Itens a serem descritos:

Atitude geral

Atividade expressa em palavras

Pensamento

Consciência

Atenção e concentração

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ATITUDE GERAL

Como se apresenta o paciente: gestos,

postura,roupas, estado higiênico,

colaboração com o exame.

Citar aspectos como dissimulação,

simulação, atitudes delirantes ou

alucinatórias, alterações do sono ou da

alimentação evidentes.

Page 28: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

ATIVIDADE EXPRESSA EM PALAVRA

CARACTERISTICA DA FALA Como o paciente se comunica, o tom de seu

discurso.

Descrever se o paciente fala espontaneamente

ou apenas quando solicitado.

Se fala pouco ou muito, se há comunicação por

mímica ou escrita, se ocorrem silêncios

súbitos, mudanças de temas ou de ritmos.

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ATIVIDADE EXPRESSA EM PALAVRA

PROGRESSÃO DA FALALinguagem quantitativamente diminuída - o paciente restringe

sua fala ao mínimo necessário, com respostas monossilábicas

ou muito sucintas, sem sentenças ou comentários adicionais.

- Fluxo lento - são notadas longas pausas entre as palavras e/ou

latência para iniciar uma resposta.

- Prolixidade - o paciente fala muito, discorrendo longamente

sobre todos os tópicos, porém ainda dentro dos limites de uma

conversação normal.

- Fluxo acelerado - o paciente fala, continuamente, e com

velocidade aumentada. O examinador, geralmente, encontra

dificuldade ou não consegue interromper o discurso do

paciente.

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PENSAMENTO

Como o pensamento do paciente é

observado através de sua comunicação:

• Como se encontra o curso, se está fluente

ou se há alterações.

• Forma como associa suas idéias, se há

prolixidade, perseveração, desagregação,

neologismos ou outros distúrbios.

Page 32: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

PENSAMENTO

Interpretação de provérbios populares

pode auxiliar na observação da capacidade

de simbolizar.

Deixar claro como se encontra o conteúdo

do pensamento: se há conteúdo bizarro,

paranóide, religioso, delirante ou atípico.

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PENSAMENTO

Percebendo atividade delirante,descrever com detalhes suas características: atitude diante do ambiente, se apresenta desconfiado, perseguido, influenciado, se riem dele ou o admiram, se querem matá-lo ou se apresenta algum dom especial..

Utilizar frases, expressões e idéias apresentadas pelos pacientes como forma de ilustrar e propiciar melhor atendimento.

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CONSCIÊNCIA

O nível de consciência pode ser observado

pela capacidade de responder ao

ambiente,em especial a participação no

exame.

A descrição da atenção, concentração e

orientação pode ser muito útil na avaliação

do nível de consciência.

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ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO

Referir se o paciente está disperso

ou não, como se comporta em

relação ao que acontece no

ambiente.

Se responde às perguntas

prontamente ou se é necessário

repeti-las.

Page 36: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

proposição de tarefas/testes simples como:

a) dizer os dias da semana e os meses do ano em uma

dada ordem proposta pelo entrevistador;

b) realizar cálculos simples. A complexidade das tarefas

deve levar em conta o nível sócio-cultural do paciente

avaliado. É importante observar o quanto a dificuldade

está associada à atenção ou relacionada a um distúrbio

de ansiedade, do humor ou da consciência

ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO

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- Manutenção prejudicada: dificuldade de manter a atenção

focalizada sobre os estímulos mais relevantes do meio,

desviando a atenção para os estímulos irrelevantes e

exigindo intervenções do entrevistador para manter a

atenção focalizada nos estímulos principais.

- Focalização prejudicada: dificuldade de focalizar a

atenção sobre os estímulos mais relevantes do meio, não

atendendo às intervenções do entrevistador.

- Desatenção Seletiva: desatenção frente a temas que

geram ansiedade.

ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO

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MEMÓRIA

Descrever o nível de dificuldade em citar, localizar e descrever os dados da anamnese.

Citar três palavras e observar se o paciente consegue repeti-las imediatamente.

Repetir quantas vezes forem necessárias até sua memorização.

Avisar que será pedido que as repita posteriormente.

Após alguns minutos, solicitar que cite as palavras.

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SENSOPERCEPÇÃO

Citar se há distúrbios sensoperceptivos,

como o paciente se refere a eles: se

espontaneamente ou só após serem

inquiridos.

Descrever com detalhes qual o seu tipo e

conteúdo, em que período do dia é mais

frequente.

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INTELIGÊNCIA

Avaliação sucinta da inteligência: se há alguma

alteração grosseira e como ela é observada,

desempenho do paciente, grau de instrução,

ambiente cultural e conhecimento geral

As perguntas realizadas na anamnese, no

exame do pensamento, da atenção e

concentração e da memória também são úteis.

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AFETIVIDADE E HUMOR

Pode ser observada através da atitude do paciente em relação a si mesmo, sua higiene e seu interesse no exame.

Observar também suas atitudes no que se refere à família, aos amigos,seus bens e suas atividades diárias.

O humor é a descrição do estado de ânimo no momento do exame: se o paciente chora, se está alegre, eufórico, triste, ameaçador, indiferente, ansioso, irritado.

Se muda de humor facilmente, se há coerência com o ambiente.

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VONTADE E PSICOMOTILIDADE

Descrever a capacidade do paciente em expressar seus desejos e colocá-los em prática: desejo de ser examinado, capacidade de obedecer ordens, de decidir sobre os seus planos.

Relatar a capacidade do paciente em ser persuadido a realizar algo que não deseja.

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VONTADE E PSICOMOTILIDADE

Pormenorizar as observações referentes ao comportamento psicomotor: se há aumento ou diminuição dos movimentos espontâneos, se existe agitação psicomotora, tremores, tiques, estereotipias, maneirismos etc.

Descrever Alterações Da Síndrome Catatônica.

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NOÇÃO DO ESTADO MÓRBIDO

Citar a opinião do paciente quanto à sua

morbidade, se há entendimento de que

necessita de ajuda médica ou se julga-se

saudável ou, ainda, se coloca a culpa de

sua presença no exame (ou de sua

morbidade) em outrem.

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PLANOS PARA O FUTURO

Descrever o que o paciente pretende fazer em um futuro próximo, como por exemplo, após a alta hospitalar ou na próxima semana.

Relatar se o plano é coerente, delirante, de possível realizaçao ou se é um plano que se mantêm há muito tempo e sabidamente não será realizado.

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PACIENTES QUE NÃO COOPERAM

Pacientes estuporosos ou que não cooperam deve-se proceder ao exame com pequenas alterações, considerando-se:

• Reação geral e postura

• Expressão facial

• Olhos

• Reação ao que é dito ou feito

• Reações musculares

• Reações emocionais

• Fala

• Escrita

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REAÇÃO GERAL E POSTURA

Descrever a atitude voluntária e passiva, posições naturais, forçadas, bizarras, raras

Reação do paciente se colocado em uma posição desconfortável

O comportamento em relação aos médicos e enfermeiras

Atos espontâneos e se alguma ocorrência especial influi no seu estado

Page 51: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

OLHOS

Abertos ou fechados

Se fechados, descrever se resistem à abertura

involuntária,se reagem à aproximação

Se estão atentos,se seguem os movimentos do

examinador ou de algum objeto

Descrever as reações reflexas das pupilas

Citar se o olhar está fixo, furtivo ou atento ao

ambiente

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REAÇÃO AO QUE É DITO OU FEITO

Descrever a resposta às ordens, como mostrar a língua, mover os membros, segurar a mão

Citar se os movimentos são lentos ou súbitos, se há obediência automática, ecopraxia, reação à dor

Também devem constar negativismo e reações de último momento

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REAÇÕES EMOCIONAIS

Citar como o paciente reage quando recebe

visitas

Quando são abordados temas como família e

filhos

De que forma reage aos estímulos inesperados,

como bater de palmas súbito ou um flash de luz

inesperado

Relatar sua resposta a piadas ou brincadeiras

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ESCRITA

Ofereça lápis e papel ao paciente e observe as reações

Relate a presença de esforço para escrever

Às vezes somos surpreendidos por pacientes que não colaboram e que decidem se comunicar apenas pela linguagem escrita

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FAZER E NÃO FAZER NA ENTREVISTA

Estabeleça efetivamente objetivos claros:

A entrevista de avaliação não deve ser uma

discussão casual.

Certifique-se de que você tem objetivos

claramente estabelecidos - tais como obter

informações, avaliar quanto as anormalidades

ou investigar quanto a uma condição

psiquiátrica identificada (depressão, paranóia

ou idéias de suicídio, por exemplo).

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Preste efetivamente atenção aos sinais não

falados

Escute cuidadosamente quanto a indicações de

ansiedade ou perturbação.

Que temas o paciente ignora ou passa por cima

vagamente? Você pode achar indicações

importantes em seu método de expressão

pessoal e nos temas que ele evita.

FAZER E NÃO FAZER NA ENTREVISTA

Page 59: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

Verifique efetivamente você mesmo

Monitore suas próprias reações.

O paciente psiquiátrico pode provocar uma resposta emocional forte o bastante para interferir em seu julgamento profissional.

Por exemplo, um paciente deprimido pode torna-Io deprimido. Um paciente hostil pode despertar raiva em você e um paciente ansioso pode fazer você sentir ansiedade. Um paciente psicótico violento, que tenha perdido o contato com a realidade, pode provocar medo.

FAZER E NÃO FAZER NA ENTREVISTA

Page 60: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

Não se apresse

Não se apresse na entrevista. Lembre-se construir uma relação terapêutica leva tempo.

Não faça suposições

Não faça suposições quanto à maneira como os eventos passados afe­taram emocionalmente o paciente. Tente descobrir o que cada um deles significou para ele.

Se ele disser que um de seus pais faleceu, por exemplo, não suponha que a morte provocou tristeza. Uma morte por si só não causa tristeza, culpa ou raiva. O que importa é como o paciente percebeu a perda.

FAZER E NÃO FAZER NA ENTREVISTA

Page 61: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

Não julgue o paciente

Não deixe valores pessoais turvarem seu

julgamento profissional.

Ao avaliar a aparência do paciente, por

exemplo, julgue suas vestes pela

adequação e a limpeza, não de acordo

com o seu gosto pessoal.

FAZER E NÃO FAZER NA ENTREVISTA

Page 62: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

MANEIRAS NÃO TERAPÊUTICAS DE COMUNICAÇÃO

As técnicas não-terapêuticas agem

contra o estabelecimento de uma

relação enfermeiro paciente eficaz.

É necessário evitar algumas

armadilhas ao interagir com os

pacientes

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Atacar ou defender

Ficar encolerizada com o paciente;

Discutir com ele;

Colocar em questão o paciente ou suas crenças;

Ficar na defensiva;

Fazer julgamentos

Julgar o paciente;

Critica-Io;

Dar-lhe aprovação ou desaprovação

MANEIRAS NÃO TERAPÊUTICAS DE COMUNICAÇÃO

Page 64: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

Interrogar

Perguntar-lhe por quê;

Fazer perguntas excessivas. Inadequadas

ou sugestivas;

Sondar áreas sensíveis ou deixar o

paciente sentindo-se pouco à von­tade

MANEIRAS NÃO TERAPÊUTICAS DE COMUNICAÇÃO

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Menosprezar

Fazer uma imagem estereotipada do paciente;

Não o ouvir;

Não o perceber como um ser humano;

Não levar a sério suas crenças;

Não conseguir manter contato visual;

Mudar de assunto de modo inadequado;

Fazer outra coisa enquanto ele está falando com você;

Deixar sua mente fugir durante uma conversa;

Usar clichês;

MANEIRAS NÃO TERAPÊUTICAS DE COMUNICAÇÃO

Page 66: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

Dar uma de Ann Landers

Dar conselhos;

Dar uma falsa tranqüilização;

Pressionar

Tentar fazer o paciente aceitar o

tratamento através da conversa;

MANEIRAS NÃO TERAPÊUTICAS DE COMUNICAÇÃO

Page 67: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

Falar demais

Falar sem parar

Não deixar o paciente responder;

Repetir uma afirmação que acabou de fazer;

Interpretar a dinâmica dos problemas do paciente ou especular sobre ela;

Fazer comentários inadequados;

MANEIRAS NÃO TERAPÊUTICAS DE COMUNICAÇÃO

Page 68: EXAME PSIQUIATRICO.pdf

Apressar

Responder ao paciente antes que ele

acabe de falar;

Terminar suas frases por ele;

Tomar partido

Unir-se a ataques lançados pelo paciente;

Participar de críticas a membros da equipe;

MANEIRAS NÃO TERAPÊUTICAS DE COMUNICAÇÃO

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Quando um cego conduz outro...

“....Não se

pode ir

além de

nossos

pontos

cegos...

(Freud)