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évora local Deliberações da C.M. de Évora TEATRO Garcia de Resende pág.05 pág.07 pág.09 Câmara Municipal de Évora / Director: Carlos Pinto de Sá // Semanário, 27 Março de 2014 Sabia que... A Capela Mor da Sé de Évora demorou 25 anos para ficar concluída? 187 Évora na Bienal de Arquitetura de Veneza Projeto arquitetónico para os antigos Celeiros da EPAC Évora é uma das seis cidades que integra a presença portuguesa na 14.ª Exposição Internacional de Arquitetura – La Biennale Di Venezia, de 7 de Junho a 23 de Novembro, tendo como ponto de partida a temática da ligação entre o rural e o urbano, culminando na apresentação de um projeto do arquiteto Miguel Marcelino. O objetivo centra-se na reabilitação e reconversão dos antigos celeiros como futuro centro cultural, transformando o antigo edifício agrícola, com problemas estruturais, num local moderno e dinâmico, no limite do centro histórico de Évora. Cinema pág. 09

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Deliberaçõesda C.M. de Évora

TEATROGarcia de Resende

pág.05 pág.07 pág.09

Câmara Municipal de Évora / Director: Carlos Pinto de Sá // Semanário, 27 Março de 2014

Sabia que... A Capela Mor da Sé de Évora demorou 25 anos para ficar concluída?

187

Évora na Bienal de Arquitetura de VenezaProjeto arquitetónico para os antigos Celeiros da EPAC

Évora é uma das seis cidades que integra a presença portuguesa na 14.ª Exposição Internacional de Arquitetura – La Biennale Di Venezia, de 7 de Junho a 23 de Novembro, tendo como ponto de partida a temática da ligação entre o rural e o urbano, culminando na apresentação de um projeto do arquiteto Miguel Marcelino.O objetivo centra-se na reabilitação e reconversão dos antigos celeiros como futuro centro cultural, transformando o antigo edifício agrícola, com problemas estruturais, num local moderno e dinâmico, no limite do centro histórico de Évora.

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Évora é uma das seis cidades que integra a presença portuguesa na 14.ª Exposição Internacional de Arquitetura – La Biennale Di Venezia, de 7 de Junho a 23 de Novembro, tendo como ponto de partida a temática da ligação entre o rural e o urbano, culminando na apresentação de um projeto do arquiteto Miguel Marcelino.O objetivo centra-se na reabilitação e reconversão dos antigos celeiros como futuro centro cultural, transformando o antigo edifício agrícola, com problemas estruturais, num local moderno e dinâmico, no limite do centro histórico de Évora.O arquiteto Miguel Marcelino referiu que “o edifício é uma construção centenária com problemas graves de ordem estrutural. O seu exterior é relativamente comum por comparação com o interior, bastante rico e estimulante graças a um complexo sistema de abóbadas e arcos. A proposta parte desta consideração para intervir o mínimo nesse interior, permitindo apenas modernizá-lo e reprogramá-lo enquanto cluster cultural e residência de artistas. No exterior será feita uma intervenção mais profunda que consistirá também na sua reabilitação estrutural. Trata-se de um projeto contemporâneo que criará uma nova imagem que não será nem rutura com o passado nem continuação acrítica”.A presença portuguesa na Bienal de Veneza é coordenada pela Direção-Geral das Artes e com produção da Trienal de Arquitetura de Lisboa.

 

Évora na Bienal de Arquitetura de VenezaProjeto arquitetónico para os antigos Celeiros da EPAC

Vereador Eduardo Luciano e Arq. Miguel Marcelino

As linhas mestras da participação nacional foram apresentadas em conferência de imprensa, na Biblioteca Nacional em Lisboa, dia 20 de março, com a participação do Secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, estando presente o vereador da Cultura da Câmara Municipal de Évora, Eduardo Luciano.“Homeland | News from Portugal” é o jornal que consubstancia a participação nacional e que de forma inovadora se apresenta ao público, não com um pavilhão nos moldes tradicionais, mas sim com uma publicação composta por três edições gratuitas, em Inglês, com tiragens de 55 mil exemplares cada. Os conteúdos noticiosos deste jornal terão como base uma reflexão cronológica que pretenderá avaliar a evolução da habitação em Portugal, bem como uma reflexão propositiva sobre 6 temáticas tipológicas, subordinadas a projetos arquitetónicos, focados em 6 cidades portuguesas. Para além de Évora, participam nesta bienal as cidades do Porto, de Matosinhos, Loures, Lisboa e Setúbal.

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Deliberaçõesda Câmara Municipal de Évora

Em reunião pública de 12 de marçoCâmara de Évora prestou informações sobre a Volta ao Alentejo em Bicicleta

No período antes da Ordem do Dia, o Presidente, Carlos Pinto de Sá, falou sobre a 32ª Volta ao Alentejo em Bicicleta, organizada pelos municípios alentejanos através da CIMAC, explicando que esta terá a etapa final em Évora e que a parte de custos que compete à Câmara Municipal será paga através de patrocínios, estando já em curso a sua angariação.O Presidente informou ainda que terá lugar a primeira reunião sobre as comemorações do 25 de Abril com todas as instituições e representantes das forças políticas indicados pela Assembleia Municipal na sexta-feira (dia 14), pelas 18 horas, nos Paços do Concelho, aberta a todos os que quiserem dar o seu contributo com propostas para preparar o programa.O Vereador Eduardo Luciano deu conhecimento de reunião com os utilizadores das hortas urbanas prevista para esta sexta-feira (14), pelas 18 horas, no Palácio de D. Manuel, para troca de impressões sobre a temática. A autarquia irá continuar a dinamizar este projeto e tem um conjunto de propostas associadas às hortas que pretende implementar e que passam, inclusive, pela criação de novas áreas para cultivo. Foi aprovada por unanimidade a concordância com o estabelecimento de Zona Especial de Proteção do Cromeleque de Vale Maria do Meio (Freguesia de Graça do Divor), bem como as respetivas restrições ao sítio, propostas pela Direção Regional de Cultura do Alentejo. Trata-se de um património único no Alentejo que precisa ser salvaguardado, considerou o Presidente da Câmara Municipal, congratulando-se a Câmara com tal decisão.A proposta de celebração de acordo de colaboração com a Associação Sociocultural Terapêutica de Évora (ASCTE) para integração de utentes portadores de deficiência, residentes na ASCTE, no apoio a tarefas auxiliares nos estabelecimentos de educação e ensino foi aprovada por unanimidade. O acordo visa facultar aos utentes experiências em contexto real de trabalho, colaborando nas tarefas diárias do pessoal não docente e já mereceu a concordância do Agrupamento de Escolas nº4 de Évora e da Junta de Freguesia da Azaruja.Mereceu também aprovação unânime a proposta para que a autarquia equacione medidas

excecionais de apoio solidário a famílias carenciadas, nomeadamente no que se refere a fornecimento gratuito de refeições escolares a crianças nas cantinas escolares do concelho. Dado o contexto de crise económica nacional, a autarquia tem vindo a receber cada vez mais pedidos deste tipo, a maioria dos quais é enquadrável nas medidas de apoio social já existentes, nomeadamente o cartão Évora Solidária e o Programa Municipal de Atribuição de Suplementos Alimentares, contudo existem situações sinalizadas não enquadráveis nas referidas medidas que serão resolvidas com esta decisão.A ratificação da parceria estabelecida entre a Câmara e a APPACDM no projeto “(Com)passos…”, no âmbito da candidatura ao Programa Gulbenkian Qualificação das Novas Gerações foi aprovada, com a não participação do Vereador Silvino Costa por fazer parte dos órgãos dirigentes da associação. O Programa visa a inclusão social de pessoas com deficiência. Foi aprovado por unanimidade em minuta o protocolo de colaboração entre a MARÉ SA (sociedade detida em 20% pela Câmara de Évora), a Associação de Beneficiários do Monte Novo e a EDIA, para desenvolvimento de uma fileira de produção/comercialização de produtos hortofrutícolas, articulando assim a componente agrícola com a comercial e contribuindo para o desenvolvimento do setor agroalimentar do concelho de Évora e da região Alentejo. Salienta-se ainda que a Câmara tomou conhecimento da celebração do Dia Internacional da Proteção Civil com várias iniciativas a decorrer em março. Estas incidem, nomeadamente, na realização de simulacro na escola EB1 dos Canaviais (dia 13), sessões de esclarecimento nos Paços do Concelho (dia 20) e na EB1 da Comenda (dia 21), e reunião (dia 28) nos Paços do Concelho, da Comissão Municipal de Proteção Civil de Évora e da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Évora. Será apresentado o dispositivo de combate a incêndios florestais 2014, o Plano Familiar de Emergência; e apresentado e aprovado o novo Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Évora.

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Sabia queA Capela Mor da Sé de Évora demorou 25 anos para ficar concluída?

A CAPELA MOR DA SÉ DE ÉVORA

É do traço do arquiteto régio de D. João V, de seu nome Frederico Ludovice. A capela mor da Sé de Évora, que hoje se admira, é, talvez, depois da Basílica e Convento Real de Mafra (desenhada pelo mesmo arquiteto), a mais pura e excecional representação do barroco de tendência neo-clássica em Portugal.

Iniciada a sua construção em 1721, foi empreitada que demorou 25 anos a ficar concluída, sendo sagrada ainda por terminar no ano de 1746.Na obra, que integrada na estrutura medieval da Sé, atinge dimensão individualizada, observamos uma composição arquitetónica de rara elegância e nobreza para o território português. É a apologia do mármore policromo, que de Itália a Sintra, passando por Vila Viçosa, se faz ali representar, num elogio ao reinado de D. João V, principal patrocinador da empreitada, e à figura do Arcebispo eborense. No coroamento, o crucifixo desenhado por Vieira Lusitano, "...o insigne pintor...".

Gustavo Val-Flores, Divisão do Centro Histórico, Património, Cultura e Turismo

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CINEMA | Sociedade Harmonia Eborense

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