Ética aristóteles

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Ética Aristotélica A finalidade (telos) última que todo ser humano busca é a felicidade (eudaimonia). - Aristóteles

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Page 1: Ética Aristóteles

Ética Aristotélica

A finalidade (telos) última que todo ser humano

busca é a felicidade (eudaimonia). - Aristóteles

Page 2: Ética Aristóteles

Assim, para um sapateiro, fazer os melhores

sapatos é a sua finalidade. Isso seria uma

finalidade particular, pois existe uma finalidade

última que buscamos com essas ações.

Page 3: Ética Aristóteles

A Felicidade.

Page 4: Ética Aristóteles

A ética de Aristóteles é:

Eudemonista (eudaimonia = felicidade)

Teleológica (porque tende a um fim = telos)

Page 5: Ética Aristóteles
Page 6: Ética Aristóteles

Para uns, são bens terrenos, honras, fama,

prazer, etc.

Page 7: Ética Aristóteles

Para Aristóteles, a felicidade é a vida

contemplativa e intelectual que desenvolve no

homem um desejo permanente de fazer o bem

a si mesmo e aos que o cercam.

A felicidade é racional.

Page 8: Ética Aristóteles

Assim o homem será sábio e feliz.

A busca por outras coisas pode nos aproximar

da felicidade, mas não é garantia alguma de

que isso acontecerá de fato.

É a vida racional que dá a garantia de ser feliz.

Page 9: Ética Aristóteles

VIRTUDE

Diferente de Platão, Aristóteles não acredita

que a virtude seja algo inato no ser humano,

pois assim todos seriam virtuosos.

Page 10: Ética Aristóteles

Não é porque sabemos o que é certo que o

fazemos sempre, e mesmo sabendo a

importância de sermos equilibrados em tudo,

em boa parte de nossas ações não o somos.

Virtude: disposição da alma, uma vontade

que temos de ser virtuosos.

Page 11: Ética Aristóteles

O homem pode adquirir a virtude através da

prática da vida contemplativa e intelectual e da

educação.

Para Aristóteles, a virtude é uma mediania, isto

é, um nível intermediário entre a falta e o

excesso.

Ser virtuoso é ser equilibrado em todas as

situações.

Page 12: Ética Aristóteles

VÍCIO=

COVARDIA

Page 13: Ética Aristóteles

EXCESSO=

TEMERIDADE

Page 14: Ética Aristóteles

VIRTUDE=

CORAGEM

Page 15: Ética Aristóteles

JUSTIÇA DISTRIBUTIVA – ARISTÓTELES

Para saber se um ato é justo ou não, é necessário

saber da intenção do sujeito que o praticou.

Se houve um querer ou não

Devemos censurar mais os atos voluntários que os

involuntários.

Page 16: Ética Aristóteles

JUSTIÇA DISTRIBUTIVA –

ARISTÓTELES

Exemplo (direito atual):

Ação culposa = aquela que o sujeito tem culpa,

mas não o fez por querer.

Ação dolosa = aquela que foi planejada, ou que

o sujeito sabia antecipadamente da

possibilidade de ocorrência.

Esses são princípios aristotélicos.

Page 17: Ética Aristóteles

JUSTIÇA DISTRIBUTIVA –

ARISTÓTELES

Justiça como equidade distributiva

Tratar os iguais como iguais e os desiguais

como desiguais.

Dar a cada particular aquilo que lhe é devido.

Não se deve tratar a todos como iguais se as

pessoas são diferentes, umas tem mais

méritos, outras menos, umas tem mais

capacidades e esforços, outras menos.

Page 18: Ética Aristóteles

JUSTIÇA COMO ATO VOLUNTÁRIO

Uma pessoa só pode ser considerada justa ou

injusta se cometer atos de forma voluntária e

consciente.

Ex: meu carro atropela alguém acidentalmente.

Não pode ser considerado justo nem injusto

pois não houve “vontade” de realizar o ato.

Ato de forma voluntária, então a pessoa e o ato

serão injustos e devem ser censurados.