estenografia braile

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MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO ESPECIAL

Estenograa Braille Para a Lngua Portuguesa

Braslia, 2006

Ministrio da Educao Secretaria de Educao Especial Esplanada dos Ministrios, Bloco L 6 andar, Sala 600 70047-901 - Braslia - DF Telefone: (61) 2104-8651 / 2104-8642 Fax: (61) 2104-9265 E-mail: [email protected] 1 Edio, 2006 Tiragem: 1000 unidades

ISBN: 978-85-60331-05-5 Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP) Brasil. Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Especial. Estenograa Braille para a Lngua Portuguesa / elaborao : Cerqueira, Jonir Bechara... [et al.]. Secretaria de Educao Especial. Braslia: SEESP, 2006. 69p. 1. Educao Especial. 2. Sistema Braille. 3. Estenograa Braille. 4. Lngua Portuguesa. I. Ttulo. CDU 376.352

FICHA TCNICASecretria de Educao Especial Claudia Pereira Dutra Diretora do Departamento de Polticas da Educao Especial Claudia Maffini Griboski Coordenadora Geral de Desenvolvimento da Educao Especial Ktia Aparecida Marangon Barbosa Elaborao Jonir Bechara Cerqueira Maria Gloria Batista da Mota Regina Ftima Caldeira de Oliveira Colaborao Ceclia Maria Oka Fernanda Christina dos Santos Iracema Vilaronga Rodrigues Jos Carlos Rodrigues Maria da Glria de Souza Almeida Olga Itocazo Patrcia Neves Raposo Comisso de Braille de Portugal Reviso Fernanda Christina dos Santos Maria Gloria Batista da Mota Martha Marilene de Freitas Souza Regina Ftima Caldeira de Oliveira

NDICEAPRESENTAO ..................................................................................................7 PREFCIO .............................................................................................................9 INTRODUO ....................................................................................................17 PREMBULO ......................................................................................................19 I ABREVIATURAS ..........................................................................................21 1. ABREVIATURAS POR REPRESENTAO INICIAL SILBICA .............................................21 1.1. Abreviatura por representao inicial silbica total .....................................21 1.1.1. Sinais Simples ....................................................................................21 1.1.2. Sinais Duplos .....................................................................................22 1.1.3. Sinais Triplos .....................................................................................23 1.1.4. Sinais Qudruplos .............................................................................24 1.2. Abreviaturas por representao inicial silbica parcial ...............................24 1.2.1. Sinais Duplos .....................................................................................25 1.2.2. Sinais Triplos .....................................................................................25 1.2.3. Sinais Qudruplos .............................................................................26 2. ABREVIATURAS POR CONTRAO .............................................................................26 2.1. Abreviaturas por contrao apoiada ............................................................26 2.2. Abreviaturas por contrao pura ..................................................................27 2.3. Abreviaturas por contrao de emergncia ..................................................27 3. ABREVIATURAS POR SUSPENSO ..............................................................................28 4. ABREVIATURAS POR CONVENO RELATIVA ..............................................................28 II ESTENOGRAFIA .........................................................................................29 1. SINAIS SIMPLES .....................................................................................................29 1.1. Consonnticos ..............................................................................................29 1.2. Voclicos ......................................................................................................30 1.3. Mistos ..........................................................................................................30 1.3.1. De natureza consonntica .................................................................30 1.3.2. De natureza voclica .........................................................................31 2. SINAIS COMPOSTOS ...............................................................................................32 2.1. De raiz consonntica ....................................................................................32 2.2. De raiz voclica ...........................................................................................34

III ABREVIATURAS ESTENOGRAFADAS ...............................................36 1. ABREVIATURAS ESTENOGRAFADAS ...........................................................................36 1.1. Abreviaturas por representao inicial silbica total ...................................36 1.1.1. Sinais Duplos .....................................................................................36 1.1.2. Sinais Triplos .....................................................................................36 1.2. Abreviaturas por representao inicial silbica parcial ...............................37 1.2.1. Sinais Duplos .....................................................................................37 1.2.2. Sinais Triplos .....................................................................................37 2. ABREVIATURAS POR CONTRAO ................................................................................37 2.1. Abreviaturas por Contrao Apoiada ...........................................................37 2.2. Abreviaturas por Contrao Pura .................................................................37 OBSERVAES GERAIS E NORMAS DE APLICAO ............................38 Quadros Auxiliares da Escrita (ordem alfabtica) ............................................46 I Abreviaturas ......................................................................................................46 II Estenograa .....................................................................................................55 1. Sinais Simples ................................................................................................55 2. Sinais Compostos ...........................................................................................56 Quadros Auxiliares da Leitura (ordem braille) ................................................58 I Abreviaturas ......................................................................................................58 II Estenograa .....................................................................................................66 1. Sinais Simples ................................................................................................66 2. Sinais Compostos ...........................................................................................67 Bibliograa ............................................................................................................69

APRESENTAOO Sistema Braille, introduzido no Brasil em 1850, foi o chamado Braille Francs, ou seja, o que fora estruturado por Louis Braille em sua verso denitiva de 1837, para aplicao do Braille Integral na Literatura, na Aritmtica, na Geometria e nas notaes da Msica. Toda essa simbologia foi adotada, sem qualquer alterao, at o incio dos anos quarenta do sculo passado. Com o propsito de aumentar a ecincia na comunicao literal, ou seja, na escrita e leitura de textos, o Sistema Braille foi adaptado, convencionalmente, para uso de smbolos abreviativos de palavras em diferentes idiomas. Na Lngua Portuguesa, o uso da abreviatura braille ou do braille estenogrco foi praticado em vrias ocasies no Brasil. Os adeptos desse recurso o consideram valioso, pois possibilita maior rapidez na escrita, com economia de tempo e de material, alm de contribuir para maior uncia na leitura. A utilizao da estenograa braille no Brasil registrou diferentes momentos na sua historicidade, que culminou com a elaborao da presente publicao, que padroniza o uso da abreviatura na comunicao pessoal das pessoas cegas. Esperamos por meio da publicao Estenograa Braille para a Lngua Portuguesa estar contribuindo com os sistemas de ensino e com as pessoas cegas brasileiras, que podero contar com mais uma alternativa de uso do Sistema Braille.

Claudia Pereira Dutra Secretria de Educao Especial - MEC

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PREFCIO

Aps a inveno de seu sistema de leitura e escrita, em 1825, Louis Braille exps as bases de sua obra em duas publicaes editadas, respectivamente, em 1829 e 1837, nas quais j estavam includos elementos de abreviaturas ortogrcas baseadas na Sonograa de Charles Barbier. Posteriormente, um de seus discpulos, Victor Ballu, em 1850, produziu um sistema fonogrco de estenograa. Em 1870, os Irmos de Saint-Gabriel elaboraram uma codicao sonogrca de abreviaturas, de fcil memorizao, para imprimir textos escolares destinados a seus alunos de Saint-Mdard-ls-Soissons. No Congresso Universal de Paris, em 1878, foi nalmente admitida a prevalncia do braille francs sobre o dos demais pases representados. Reconheceu-se, ento, a necessidade de se criar uma abreviatura unicada com bases estritamente ortogrcas. Maurice de la Sizeranne, em 1882, publicou a verso de uma abreviatura ortogrca francesa, que suplantou a anterior. Esta nova abreviatura apresentava combinaes de letras em palavras e, tambm, smbolos representativos de palavras inteiras. A Abreviatura Ortogrca Francesa (A.O.F.) tornou-se em breve a nica, empregada na Frana e nos pases de lngua francesa, que a utilizam at hoje. No Brasil, o Sistema Braille foi introduzido em 1850 por Jos lvares de Azevedo e ocialmente adotado a partir de 1854 com a criao do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, hoje, Instituto Benjamin Constant (IBC). Em Portugal, o Braille foi adaptado em 1880 e o primeiro sistema de abreviaturas introduzido em 1905. Ainda no sculo XIX, alunos e professores do Imperial Instituto dos Meninos Cegos comearam a se preocupar com a codicao do Braille em um sistema de abreviaturas que lhes facilitasse a produo de textos.

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A partir de 1920, no Instituto Benjamin Constant, professores cegos que tinham criado smbolos abreviativos braille para uso particular ensinavam-nos a seus alunos, como meio de facilitar a escrita e a leitura. Somente em 1942 surgiu um cdigo de abreviaturas realmente estruturado, de autoria do professor do IBC, Jos Espnola Veiga. Este cdigo foi regulamentado quando entrou em vigor no pas a Portaria Ministerial n. 552, de 13/11/1945, que disciplinava o uso do Braille, denominando-o Braille Ocial para a Lngua Portuguesa. Continha 226 abreviaturas, sendo que mais da metade delas diferenciava-se radicalmente das utilizadas em Portugal. O segundo centro de produo de textos em braille, a Fundao para o Livro do Cego no Brasil (hoje, Fundao Dorina Nowill para Cegos), fundado em 1946, introduziu gradativamente em sua revista Relevo as abreviaturas que vinham sendo usadas em Portugal. At ento, os sistemas de abreviaturas no obedeciam a nenhuma coordenao universal; criavam-se codicaes que diferiam de pas para pas, conforme as necessidades de cada lngua ou dialeto. A UNESCO, reconhecendo a importncia do Braille para os cegos de todo o mundo, e considerando o fato de que a unicao do Sistema Braille em determinadas reas lingsticas possibilitaria maior intercmbio literrio e desenvolvimento das tcnicas e equipamentos para o uso dos decientes visuais, iniciou, a partir do dia 1 de julho de 1949, uma srie de conferncias sobre o Sistema Braille no Mundo, coordenadas por Sir Clutha Mackenzie e encerradas em 31 de dezembro de 1951. Assim, a UNESCO, convocando especialistas em Braille de diversas zonas lingsticas, especialistas na educao de cegos e dirigentes de imprensas braille, realizou, em 1950, uma conferncia internacional sobre a unicao do Braille, celebrada em Paris e na qual cou estabelecida, entre outras, a seguinte recomendao: Recomenda-se insistentemente a realizao de consultas entre braillistas das diferentes partes do mundo que possuam o mesmo idioma para formular e adotar um sistema uniforme de braille abreviado para cada lngua e que, com o mesmo objetivo, se faa um

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intercmbio de opinies entre braillistas que possuam idiomas do mesmo grupo lingstico. A este respeito, a Conferncia assinala especialmente o problema delimitado pelas divergncias dos sistemas abreviados adotados nas regies de lngua espanhola e portuguesa, e recomenda-se encarecidamente que se tomem medidas para fazer desaparecer estas divergncias, a m de obter uma maior economia de produo e um maior intercmbio literrio. A Conferncia recomenda que cada futuro Sistema Braille abreviado tenha em conta tanto as necessidades dos usurios de instruo relativamente limitada, como daqueles que tenham perdido a viso com idade adulta, conservando dentro dos limites razoveis o nmero de abreviaturas. Ao mesmo tempo, no dever deixar de levar-se em conta a economia de espao. Dando continuidade a seus trabalhos, a UNESCO realizou de 26 de novembro a 1 de dezembro de 1951, em Montevidu, a Conferncia Regional para Uniformizao do Sistema Braille Abreviado para os Povos de Lngua Castelhana e Portuguesa. Nesta Conferncia, que contou com a presena do prof. Jos Ferreira de Albuquerque e Castro (Portugal), da prof. Dorina de Gouva Nowill e do Dr. Hermnio Brito Conde (Brasil), estabeleceu-se o Cdigo de Abreviaturas Braille Grau 2 para a Lngua Portuguesa, baseado no Pronturio Estenogrco do prof. Jos Ferreira de Albuquerque e Castro. Este pronturio compreendia dois graus de abreviaturas: Braille Grau 2 e Braille Superior ou Terceiro Grau, contendo este ltimo um grande nmero de palavras estenografadas. Os resultados alcanados na Conferncia de Montevidu no foram sucientes para que as duas imprensas braille brasileiras adotassem um cdigo unicado de abreviaturas. Em 4 de dezembro de 1962 foi sancionada a Lei n. 4.169, que Ocializa as Convenes Braille para Uso na Escrita e Leitura dos Cegos e o Cdigo de Contraes e Abreviaturas Braille, revogando-se automaticamente a Portaria n. 552, at ento em vigor. Os termos desta lei no mereceram plena aceitao entre os educadores de cegos e as imprensas braille do pas, caindo em desuso.

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Posteriormente, comisses criadas pela Campanha Nacional de Educao de Cegos do Ministrio da Educao, Fundao para o Livro do Cego no Brasil e Instituto Benjamin Constant, analisando todos os pontos divergentes da Lei n. 4.169, chegaram concluso de que um novo cdigo deveria ser estabelecido para uso do Sistema Braille no Brasil, principalmente na parte concernente Estenograa Braille. Em 5 de janeiro de 1963 foi rmado um convnio luso-brasileiro que previa a unicao dos cdigos de abreviaturas usados no Brasil e em Portugal, efetivada a partir de 1966. A Campanha Nacional de Educao de Cegos promoveu, em junho de 1969, o I Seminrio sobre o Uso do Sistema Braille. O relatrio nal deste seminrio recomendou, com base no convnio luso-brasileiro, a implantao e adoo, em carter experimental, do Cdigo de Abreviaturas Braille Grau 2 da Lngua Portuguesa no ensino de decientes visuais, com graduao progressiva. Atendendo a essa recomendao, e tambm com o objetivo de divulgar o Sistema Braille Grau 2 da Lngua Portuguesa entre os educadores e tcnicos militantes na educao de decientes visuais e intensicar o seu uso entre os estudantes, a Campanha Nacional de Educao de Cegos reuniu, nos dias 16, 17 e 18 de setembro de 1970, professores representantes do Instituto Benjamin Constant e da Fundao para o Livro do Cego no Brasil para mais uma reviso do Cdigo de Abreviaturas, nos termos do Acordo Luso-Brasileiro de 05/01/1963. Realizado de 3 a 10 de novembro de 1972, com o patrocnio do Ministrio da Educao e Cultura e da Campanha Nacional de Educao de Cegos, o I Seminrio Ibero-Americano de Comunicao e Mobilidade (Semicom) props a adoo das modicaes necessrias para o uso de abreviaturas, de acordo com a nova ortograa da Lngua Portuguesa no Brasil (Lei n. 5.765, de 18/12/1971). A partir das sugestes apresentadas no Semicom, foi elaborado, em setembro de 1973, um novo Sistema Braille Grau 2, que correspondia fuso do antigo Braille Grau 2 e do Braille Grau 3, com algumas modicaes e dividido em sete tabelas.

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A aprendizagem desse cdigo deveria iniciar-se na primeira srie do Ensino Fundamental, com a tabela 1 1/7, concluindo-se na stima srie com a tabela 1 7/7. Essa abreviatura estava calcada, basicamente, no Pronturio Estenogrco do prof. Albuquerque e Castro. Aps prolongados estudos e vrias reunies realizadas durante a Conferncia Ibero-Americana para a Unicao do Sistema Braille, promovida em novembro de 1973, em Buenos Aires (Argentina), e, posteriormente, na reunio realizada em So Paulo, em agosto de 1974, a comisso encarregada decidiu integrar ao Pronturio parte do trabalho apresentado pelo Sr. Walter Boschiglia, representante do Instituto Benjamin Constant, e submeter outros tpicos a especialistas do Brasil e de Portugal. A partir de ento, o assunto passou a ser objeto de freqentes reunies entre tcnicos do IBC e da ento Fundao para o Livro do Cego no Brasil. Em 1977, durante o I Congresso Latino-Americano do Conselho Mundial para o Bem-Estar dos Cegos, realizado no Brasil, o prof. Edison Ribeiro Lemos apresentou o trabalho Graduao do Ensino da Abreviatura Braille da Lngua Portuguesa no Ensino de 1 Grau, no qual, aps relatar cientca e objetivamente a situao do ensino/aprendizagem da abreviatura no pas, apontava uma srie de razes para a reviso da graduao progressiva. Esse trabalho contribuiu bastante para a elaborao, em 1979, do Sistema Braille Grau 2 Simplicado da Lngua Portuguesa, um trabalho desenvolvido pelo Centro Nacional de Educao Especial MEC, Instituto Benjamin Constant e Fundao para o Livro do Cego no Brasil. O Sistema Simplicado contava com 129 abreviaturas e 217 signicados e passou a ser usado pelas imprensas braille do IBC e da Fundao na produo de livros e revistas, em lugar das tabelas gradativas que vinham sendo adotadas desde 1974. O II Seminrio Brasileiro sobre o Uso do Sistema Braille, realizado em So Paulo, em 1987, e que contou com a participao de prossionais especializados e usurios do sistema, reforou a necessidade de criao de uma comisso permanente para tratar dos assuntos relacionados ao Braille.

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Enquanto eram realizadas novas gestes visando a criao dessa comisso, o Fundo de Cooperao Econmica ONCE/ULAC patrocinou os trabalhos da Comisso para Estudo e Atualizao do Sistema Braille em Uso no Brasil, que funcionou de 1991 a 1994. Dividida em quatro subcomisses (Braille Integral e Abreviado, Braille Cientco, Braille Musicogrco e Braille na Informtica), a comisso contou com a coordenao geral do prof. Edison Ribeiro Lemos. Depois de realizar uma pesquisa, em mbito nacional, entre os leitores cadastrados na Fundao para o Livro do Cego no Brasil, que revelou que a maioria desses leitores preferia ler textos por extenso, a Subcomisso de Braille Integral e Abreviado recomendou, em seu relatrio nal, apresentado no dia 18 de maio de 1994, que fosse abolido, a partir de 1 de janeiro de 1996, o uso de abreviaturas na transcrio de textos pelos centros de produo e imprensas braille de todo o pas. Recomendou, ainda, a elaborao de um cdigo que pudesse ser utilizado pelas pessoas cegas nas suas anotaes pessoais. Durante quase duas dcadas houve um afastamento entre os tcnicos brasileiros e portugueses, o que levou a grandes divergncias entre os cdigos braille utilizados nos dois pases. Em 1993, a Comisso de Braille, de Portugal, publicou a Estenograa Braille da Lngua Portuguesa, contendo 163 abreviaturas, com 221 signicados. A partir de 1994, comearam a ser retomados os contatos entre Brasil e Portugal graas aos esforos da Unio Brasileira de Cegos (UBC). A criao da Comisso Brasileira do Braille (CBB) pelo Ministrio da Educao, em 1999, permitiu que esses contatos passassem a ter um carter ocial, culminando, em 25 de maio de 2000, com a assinatura do Protocolo de Colaborao Brasil/Portugal nas reas de Uso e Modalidades de Aplicao do Sistema Braille. O trabalho conjunto das comisses de Braille do Brasil e de Portugal resultou na publicao da Graa Braille para a Lngua Portuguesa (2002) e da Graa Braille para a Informtica (2005), que tm sido de grande utilidade para prossionais e usurios do Sistema Braille dos dois pases e tambm de outros pases de Lngua Ocial Portuguesa.

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Depois de um amplo e criterioso estudo, os tcnicos da CBB optaram por adotar, com alguns acrscimos, a Estenograa Braille da Lngua Portuguesa, publicada em Portugal em 1993, para que as pessoas cegas possam utiliz-la na sua comunicao pessoal. Ao concluir este trabalho, queremos registrar o nosso profundo agradecimento a algumas pessoas que dedicaram grande parte de suas vidas ao estudo, elaborao e divulgao de outros cdigos estenogrcos que muito tm contribudo para a independncia das pessoas cegas. A Estenograa Braille para a Lngua Portuguesa s foi possvel graas aos seguintes prossionais cegos: Sir Clutha Nantes Mackenzie (1895-1966) Assessor da UNESCO para Estudo e Unicao do Sistema Braille e, posteriormente, Presidente do Conselho Mundial de Braille. Dorina de Gouva Nowill (1919) Presidente Emrita e Vitalcia da Fundao Dorina Nowill para Cegos, ex-Presidente do Conselho Mundial para o Bem-Estar dos Cegos. Professor Edison Ribeiro Lemos (1928-2004) Membro da Comisso Brasileira do Braille. Jos Espnola Veiga (1906-1998) Professor do IBC. Professor Jos Ferreira de Albuquerque e Castro (1903-1967) Emrito professor portugus. Walter Boschiglia (1919-2002) Chefe da Imprensa Braille do IBC. Comisso Brasileira do Braille maio de 2006

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INTRODUOA Estenograa Braille para a Lngua Portuguesa foi elaborada com base na Graa Braille da Lngua Portuguesa Primeiro Grau, publicada pela Comisso de Braille, de Portugal, em 1993. Para a elaborao desse trabalho, os especialistas portugueses recolheram mais de cem mil palavras impressas distribudas por diferentes matrias , que, articuladas com o Portugus Fundamental, elaborado com base na linguagem falada, levaram seleo de 163 abreviaturas j constantes do sistema estenogrco em vigor naquele pas, tendo sido considerados conjugadamente alguns requisitos estabelecidos previamente, em obedincia aos seguintes critrios amplamente debatidos: Alta freqncia Economia de espao Sugestividade Estabilidade do sistema Respeito pelo acervo bibliogrco existente. Assim, no foram consideradas convenientes aquelas abreviaturas que no tinham qualquer conexo com as palavras que representavam, nem admitidos mecanismos dinmicos atravs de prexos e suxos. Do mesmo modo, no foi admitido mais de um signicado para cada signicante, nem adotados sinais inferiores isolados, em respeito s diculdades tteis de muitos leitores. A Estenograa Braille para a Lngua Portuguesa est dividida em trs partes: I Abreviaturas , no qual so apresentados 151 sinais representativos de palavras, de acordo com a nomenclatura adotada, e dispostos, em cada subdiviso, de acordo com a ordem braille.

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II Estenograa , que compreeende 30 sinais simples representativos de grupos de letras de uma mesma slaba, respeitadas as regras da ortograa da Lngua Portuguesa, e 28 sinais compostos representativos de terminaes muito freqentes, acompanhados de muitos exemplos de aplicao, estando a sua apresentao subordinada a critrios de natureza pedaggica. III Abreviaturas Estenografadas , onde foram agrupadas as restantes 27 abreviaturas que j integram sinais estenogrcos simples. Considerando algumas peculiaridades do Portugus usado no Brasil, a Comisso Brasileira do Braille acrescentou 15 abreviaturas ao trabalho original da Comisso de Braille, de Portugal. Aps estes trs captulos, encontra-se um item denominado Observaes Gerais e Normas de Aplicao, onde esto denidas algumas regras simples, ilustradas com exemplos, acompanhados de algumas orientaes. O leitor dispe ainda de quadros de consulta: Quadros Auxiliares da Escrita (apresentados em ordem alfabtica), e Quadros Auxiliares da Leitura (apresentados em ordem braille). Esperamos que esses quadros o ajudem a resolver as dvidas surgidas em ambas as situaes.

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PREMBULOSistema Braille Grau 1 a representao por extenso, isto , aquela em que todos os sinais tm exatamente os mesmos valores atribudos no Alfabeto Braille. Sistema Braille Grau 2 a representao em que certos sinais braille adquirem determinados valores abreviativos, segundo critrios e normas estabelecidos. A Estenograa Braille para a Lngua Portuguesa comporta duas grandes estruturas: a das abreviaturas e a da estenograa propriamente dita. As abreviaturas so sinais representativos de palavras, com vida autnoma, que podem, no entanto, ligar-se por hfen a outras palavras abreviadas. A estenograa o conjunto de sinais representativos de grupos de letras integrantes de palavras no abreviadas.

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I AbreviaturasAbreviaturas so smbolos que, isoladamente ou em conjunto, representam palavras. As abreviaturas podem ser classicadas, em funo da sua estrutura, do seguinte modo: 1. Abreviaturas por representao inicial silbica (que podem ainda ser agrupadas segundo o nmero de sinais que as constituem) quando so formadas pelas letras iniciais das slabas da palavra que representam. 1.1. Abreviaturas por representao inicial silbica total quando todas as slabas da palavra esto representadas. 1.1.1. Sinais Simples expressos por um s sinal:

b c d f j m n p q s t u

bem com de fim j( me n>o por que se te um

bem com de m j me no por que se te um

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1.1.2. Sinais Duplos formados por dois sinais:

ag cd cg cm cp cs dd dp fc fm ft hj hm it jm jv ld lg md mn mt nc nd nm nn ns nv22

algum cada cego como corpo caso desde depois f(cil forma fato hoje homem isto jamais jovem lado longo modo menos muito nunca nada numa nenhum nosso novo

algum cada cego como corpo caso desde depois fcil forma fato hoje homem isto jamais jovem lado longo modo menos muito nunca nada numa nenhum nosso novo

od ot pc pl pp pq pr pt qd qq qs qt rz sp tb td tp tt tv vc vl vt

ordem ontem pouco pelo papel porque para ponto quando qualquer quase quanto raz>o sempre tamb=m todo tempo tanto talvez voc< valor visto

ordem ontem pouco pelo papel porque para ponto quando qualquer quase quanto razo sempre tambm todo tempo tanto talvez voc valor visto

1.1.3. Sinais Triplos constitudos por trs sinais:

apn drt

apenas durante

apenas durante

23

fm& gvn mnn mnr ojt pqn ptg ptt rpt scl sgt sjt stm vtg )tm

forma&>o governo menino menor objeto pequeno portuguo posi&>o segundo sobretudo verdade

difcil desejo diverso espcie efeito idia imediato juzo nmero opinio posio segundo sobretudo verdade

1.2.2. Sinais Triplos constitudos por trs sinais:

dfd dfr evc imm mtr ncd ncr ntz pbd

dificuldade diferen&a evido realiza&>o

atividade necessariamente observao realizao

2. Abreviaturas por contrao aquelas que contm geralmente a primeira e a ltima letra da palavra representada. 2.1. Abreviaturas por contrao apoiada quando tm o apoio de letras intermedirias. Excetua-se eclm (especialmente) que um derivado de ecl (especial):

aqe ecl eclm fdmtl mtrl ntl .ptgl pvl stdo

aquele especial especialmente fundamental material natural .Portugal poss/vel sentido

aquele especial especialmente fundamental material natural Portugal possvel sentido

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2.2. Abreviaturas por contrao pura quando apenas esto presentes a primeira e a ltima letra da palavra representada:

a> be ca co cz ee fa lr mr oe pa pe pm ql qm qr sa sr to va vz

amanh> base coisa campo capaz este fora lugar melhor onde palavra parte por=m qual quem quer sua senhor tudo vida vez

amanh base coisa campo capaz este fora lugar melhor onde palavra parte porm qual quem quer sua senhor tudo vida vez

2.3. Abreviaturas por contrao de emergncia quando se recorre penltima letra da palavra por impossibilidade de utilizar a ltima:

a= a(

al=m ali(s

alm alis27

3. Abreviaturas por suspenso quando formadas pela primeira e segunda letras da primeira slaba da palavra:

ap .br fo

apesar .brasil for&a

apesar Brasil fora

4. Abreviaturas por conveno relativa so sinais simples representativos de palavras nas quais no ocupam posio inicial:

g l r

agora ele maior

agora ele maior

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II EstenografiaA estenograa o conjunto de sinais representativos de grupos de letras integrantes de palavras no abreviadas. Estes sinais apresentam-se em dois grupos bem distintos: 1. Sinais Simples ocupam s uma cela braille e representam grupos de letras de uma mesma slaba. Excetua-se o sinal (w) que, representando o grupo de letras ante, abrange duas slabas. Conforme a sua representao, denominam-se: 1.1. Consonnticos quando representam duas consoantes. S se usam antes de vogal ou de sinal estenogrco representativo de grupo de letras iniciado por vogal. As tabelas a seguir apresentam os seguintes itens: sinais, grupo de letras e exemplos de aplicao: a) Usados no princpio e no meio da palavra

2 * ] $ 6 0

br fr gr pl pr tr

2a&o *uta ]ilo $aca 6e&o 0uta

brao fruta grilo placa preo truta

le2e co*e ma]o du$o so6o me0o

lebre cofre magro duplo sopro metro

b) Usados apenas no meio da palavra

h 7

lh nh

miho le7a

milho huha lenha pu7o

hulha punho

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1.2. Voclicos quando representam duas vogais. a) Usado em qualquer parte da palavra

\

ou

\ri&o pux\

ourio l\&a puxou

loua

b) Usados no meio e no m da palavra

# "

>o eu

c#zito cozito bal# n"ra neura jud"

balo judeu

1.3. Mistos quando representam grupos de letras que integram vogais e consoantes. Conforme as letras que representam, dizem-se: 1.3.1. De natureza consonntica se o grupo de letras representado principia por consoante. a) Usados no princpio e no meio da palavra

q 3

qu

qieto obl/qo con 3tato a3tece

quieto oblquo contato acontece

b) Usado apenas no princpio da palavra

'

re

'ta

reta

'ino

reino

30

1.3.2. De natureza voclica se o grupo de letras representado comea por vogal. a) Usados em qualquer parte da palavra

% : ! y k 4 [

as es is os al em im

%no mei% :se voz: !ca azu! ycila fiy kvo anuk 4pate met4 [pede lat[

asno meias esse vozes isca azuis oscila fios alvo anual empate metem impede latim

p%ta o:te d!co myca pkmo

pasta oeste disco mosca palmo

t4pero tempero l[polimpo

b) Usados no princpio e no meio da palavra

1 5 > x

an en am ex

1jo 5sejo >paro xcelso

anjo ensejo amparo excelso

c1to v5to s>ba txto

canto vento samba texto

c) Usado no princpio e no m da palavra

w ante wna gigw

antena gigante

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d) Usados no meio e no m da palavra

@ . ;

ar ir or

b@ra v.tude p;ta

barra virtude porta

lu@ ru. su;

luar ruir suor

e) Usado apenas no meio da palavra

8

er

v8de

verde

b8ro berro

2. Sinais Compostos ocupam duas celas braille e representam grupos de letras distribudas por mais de uma slaba. Estes sinais correspondem a terminaes muito freqentes e so constitudos pela letra inicial do grupo que representam, precedida de um elemento caracterizador que sempre da 7 srie. O sinal @ (4) indica o gnero masculino; o sinal " (5) indica o gnero feminino; os sinais . (46) e ; (56) indicam, respectivamente, as terminaes em -dade e em -mente. Conforme a letra que indica o grupo representado, denominam-se: 2.1. De raiz consonntica quando a primeira letra do grupo uma consoante. As tabelas a seguir apresentam os seguintes itens: sinais, grupo de letras e exemplos de aplicao:

@f "f

fico fica

ben=@f magn/@f pac/"f .Ben"f

benfico magnfico pacfica Benfica

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@g "g @n "n @r "r @t "t @l "l @m "m ;m .d

gico gica nico nica rico rica tico tica logo loga mento menta mente dade

m(@g en=r@g l+"g .B=l"g mec*@n t=c@n t?"n =t"n l/@r bur@r te+"r b@"r po=@t c(us@t pol/"t ="t cat(@l di(@l bi+"l an("l mo@m f8@m pi"m t;"m se;m fiel;m ci.d facul.d

mgico enrgico lgica Blgica mecnico tcnico tnica tnica lrico burrico terica barrica potico custico poltica tica catlogo dilogo biloga anloga momento fermento pimenta tormenta semente fielmente cidade faculdade

33

2.2. De raiz voclica quando o grupo comea por uma vogal:

@(

(rio

"(

(ria

@=

=rio

"=

=ria

@+

+rio

"+

+ria

@* "* @< " w apn ap aqe "( % atvd a0v be b 2l .br cd co cz

46

caso cego certamente certeza certo coisa com como condio corpo de depois desde desejo diferena diferente difcil dificuldade diverso durante efeito eira ele embora enquanto

caso cego certamente certeza certo coisa com como condi&>o corpo de depois desde desejo diferen&a diferente dif/cil dificuldade diverso durante efeito eira ele embora enquanto

cs cg c8m c8z c8 ca c cm 3d cp d dp dd dj dfr dfrt df dfd dv drt ef "e l 4b 5qt

47

entre especial especialmente espcie este evidncia exemplo experincia fcil fato fica fico filho fim fora fora forma formao fundamental governo grupo hoje homem

entre especial especialmente esp=cie este evido natural natureza necessariamente necess(rio necessidade nenhum nica nico nosso novo numa n)mero nunca objetivo objeto observa&>o onde ontem opini>o

md mvmt mt mh nd n ntl ntz ncrm ncr ncd nn "n @n ns nv nm nr nc ojtv ojt obv& oe ot op

50

ordem os ou outro palavra papel para parte pelo pensamento pequeno ponto por porm porque portanto Portugal portugus posio possibilidade possvel pouco primeiro principal princpio produo

ordem os ou outro palavra papel para parte pelo pensamento pequeno ponto por por=m porque portanto .portugal portuguo possibilidade poss/vel pouco primeiro principal princ/pio produ&>o

od y \ \o pa pp pr pe pl psmt pqn pt p pm pq ptt .ptgl ptg p& pbd pvl pc 6r 6cl 6c 6d&

51

produto projeto propriedade prprio qual qualquer quando quantidade quanto quase que quem quer razo realidade realizao relao respeito rica ricamente rico se sculo

produto projeto propriedade pr+prio qual qualquer quando quantidade quanto quase que quem quer raz>o realidade realiza&>o rela&>o respeito rica ricamente rico se s=culo

6d 6jt 66d 66o ql qq qd qtd qt qs q qm qr rz rld rlz& 'l& rpt "r "r;m @r s scl

52

seguinte segundo sempre senhor sentido simples sistema sobretudo sua sujeito talvez tambm tanto te tempo todavia todo trabalho tudo ltimo um valor vantagem verdade

seguinte segundo sempre senhor sentido simples sistema sobretudo sua sujeito talvez tamb=m tanto te tempo todavia todo trabalho tudo )ltimo um valor vantagem verdade

sgt sg sp sr stdo s$ stm st sa sjt tv tb tt t tp tdv td 0h to )tm u vl vtg vd

53

verdadeiro vez vida visto voc

verdadeiro vez vida visto voc 1 w # @ % 2 3 4 5 8 : " x

p.m., a.c.; f. p.m., a.c. p.m., a.c. p., a.c.v.; f. m., a.c.; f. m., a.c.; f. p.m., a.c.; f. p.m., a.v. p.m., a.c. p.m., a.c.; f. p.m., a.c. m., a.c. p.m., a.c.; f. m., a.c.; f. p.m., a.c.

55

fr gr im ir is lh nh or os ou pl pr qu re tr

* ] [ . ! h 7 ; y \ $ 6 q ' 0

p.m., a.v. p.m., a.v. p.m., a.c.; f. m., a.c.; f. p.m., a.c.; f. m., a.v. m., a.v. m., a.c.; f. p.m., a.c.; f. p.m., a.c.; f. p.m., a.v. p.m., a.v. p.m., a.v. p., a.c.v. p.m., a.v.

2. Sinais Compostos Grupo de letras ncia ncio ria rio dade eira eiro ncia56

Sinais

"* @* "( @( .d "e @e "o fico logo mento nico rico eira fica menta nica rica ricamente (ria mente

trabalho relao fico logo mento nico rico eira fica menta nica rica ricamente ria mente

65

II Estenografia1. Sinais Simples A tabela a seguir apresenta os seguintes itens: sinais, grupos de letras, posio em que o sinal pode ser adotado. O ltimo item obedece seguinte legenda: p. princpio m. meio f. m a.c. antes de consoante a.v. antes de vogal a.c.v. antes de consoante e de vogal

h k q x y ! * % : $ ] \ [ w 1 266

lh al qu ex os is fr as es pl gr ou im ante an br

m., a.v. p.m., a.c.; f. p.m., a.v. p.m., a.c. p.m., a.c.; f. p.m., a.c.; f. p.m., a.v. p.m., a.c.; f. p.m., a.c.; f. p.m., a.v. p.m., a.v. p.m., a.c.; f. p.m., a.c.; f. p., a.c.v.; f. p.m., a.c. p.m., a.v.

3 4 5 6 7 8 0 ' > # @ " . ;

con em en pr nh er tr re am o ar eu ir or

p.m., a.c. p.m., a.c.; f. p.m., a.c. p.m., a.v. m., a.v. m., a.c. p.m., a.v. p., a.c.v. p.m., a.c. m., a.c.; f. m., a.c.; f. m., a.c.; f. m., a.c.; f. m., a.c.; f.

2. Sinais Compostos Sinais Grupo de letras dade eiro eira co ca gico gica logo loga mento menta

.d @e "e @f "f @g "g @l "l @m "m

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;m @n "n @r "r @t "t @= "= @( "( @* "* @< "< @+ "+

mente nico nica rico rica tico tica rio ria rio ria ncio ncia ncio ncia rio ria

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BIBLIOGRAFIAALBUQUERQUE E CASTRO, Jos Ferreira de. Pronturio Estenogrfico. Santa Casa de Misericrdia do Porto, Porto, 1937. CENTRO NACIONAL DE EDUCAO ESPECIAL/MEC, FUNDAO PARA O LIVRO DO CEGO NO BRASIL, INSTITUTO DE CEGOS PADRE CHICO. Estudo para Simplificao do Sistema Braille Grau 2 da Lngua Portuguesa. So Paulo, 1979. CERQUEIRA, Jonir Bechara. Abrevie Corretamente. Instituto Benjamin Constant, Rio de Janeiro, 1989. COMISSO BRASILEIRA DO BRAILLE. Grafia Braille para a Lngua Portuguesa. Ministrio da Educao/Secretaria de Educao Especial, Braslia, 2002. COMISSO DE BRAILLE. Estenografia Braille da Lngua Portuguesa. Associao de Cegos e Amblopes de Portugal/Secretariado Nacional de Reabilitao, Lisboa, 1993. COMISSO PARA ESTUDO E ATUALIZAO DO SISTEMA BRAILLE EM USO NO BRASIL. Relatrio de Trabalho. Fundao Dorina Nowill para Cegos, So Paulo, 1994. MACKENZIE, Sir Clutha. La Escritura Braille en el Mundo. UNESCO, Paris, 1953.

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