especial superliga de vôlei

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TécnicoPaulo Martinsapostaem jogadoresque não foramaproveitados noanopassado ¬ DANIEL OTTONI ¬ Campeão da Superliga B na última temporada, o Monte Cristo (GO) passou por momentos conturba- dos antes de se garantir na elite do vôlei nacional. O ti- me, que inicialmente entra- ria na competição com re- presentando o Estado de Goiás, viu as promessas da Agência Goiana de Espor- tes e Lazer (Agel) serem desfeitas. As portas da cida- de de Montes Claros, no Norte de Minas, foram abertas quando tudo pare- cia dar errado. Uma parce- ria público-privada, com o apoio da prefeitura, garan- tiu investimento de R$ 2,5 milhões e a presença do município no maior cam- peonato de vôlei do país depois de um ano de ausên- cia. A fanática torcida co- memorou e ainda agrade- ce. Passada a turbulência, o foco agora é brigar por bons resultados. “A meta ideal é um sexto lugar. O objetivo mínimo é a classi- ficação para os play-offs. Sabemos que o campeona- to é longo e equilibrado e que teremos muito traba- lho pela frente”, analisa o técnico Paulo Martins, um dos responsáveis pela con- cepção e pela evolução do projeto, iniciado em 2008, em Aparecida de Goiânia, periferia da capital goiana, com garotos carentes. Para o campeonato, a equipe buscou nomes de qualidade que estavam sem atuar em suas equipes, co- mo foi o caso do ponta Tú- lio, ex-Sada Cruzeiro, do le- vantador Everaldo, ex-Sesi- SP e do central Alberto, que estava no Volta Redonda. “Reconheço que são apos- tas, mas tentativas que po- dem dar certo. Time peque- no tem que trabalhar dessa forma, com riscos e muito trabalho. Não temos outra opção”, mostra o treinador, que revela se inspirar no ti- me do Kappersberg-Canoas (RS), que foi a sensação da última Superliga, logo em seu ano de estreia. Retribuição Pequi Atômico Preparação UNIARA/DIVULGAÇÃO Uniara, da cidade de Araraquara (SP), entra na competição sem grandes aspirações pelo título Uniara-Afav entra para ganhar experiência Norte de Minas. Time contou com a ajuda da prefeitura da cidade mineira para participar da Superliga Apostas. O técnico Paulo Martins deve ter como time base os seguintes jogadores: Everaldo, Wanderson, Alberto, Athos, Túlio e Bob. Líbero: Thiago Brendle. A equipe tentou contratar o ponta Dante, mas não teve sucesso. Ritmo. Além do Campeonato Universitário de São Paulo, o time também participa da Copa São Paulo, torneio de melhor nível técnico. A central Talita é uma das referências. ¬ Confirmada na Superliga na última hora, o time do Unia- ra-Afav (SP), de Araraquara, entra sem muita responsabili- dade na competição. A equipe terá uma base jovem e não de- ve ter muitas chances diante das grandes forças do vôlei na- cional. No entanto, pontos podem ser buscados contra equipes que devem apenas figurar na competição, como Rio do Sul (SC) e Maranhão Vôlei (MA). A conquista de classificação é uma ilusão que não entra nos planos para esta temporada. Como preparação para o principal compromisso do ano, o time da técnica Sandra Leão participa do Campeona- to Universitário do Estado de São Paulo, que ainda está em seu começo. A estreia do time na Su- perliga está marcada para o dia 1º de outubro, dentro de casa, no ginásio Gigantão, contra a Unilever (RJ), atual campeã do torneio. (DO) Orgulho do Nordeste Montes Claros focado em bom rendimento após turbulência “Fiquei muito feliz com a ajuda que tivemos da Prefeitura de Montes Claros. A recepção que tivemos na cidade foi fantástica. Agradeço muito a todos os envolvidos. Queremos retribuir com bons resultados toda a atenção que nos foi dispensada.” PAULO MARTINS TÉCNICO DO MONTES CLAROS Maranhão já traçou objetivo 7 Um novo e diferente centro entra motivado para a Superliga feminina. O time do Maranhão Vôlei será o único representante do Nordeste na competição e a torcida não desperdiça a oportunidade de mostrar sua força. “O público está comparecendo aos jogos e até mesmo aos treinos. Essa energia é cativante e será muito útil durante toda a temporada”, destaca o técni- co Chicão, que tem um gru- po jovem. Inicialmente, o time dis- putaria somente a Liga Na- cional, competição equiva- lente à segunda divisão. Mas o interesse mútuo en- tre clube e Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) fez com que um acordo se- lasse a primeira participa- ção do time na Superliga. “Se não tivermos objetivos definidos, não precisa nem sair de casa. Temos que pen- sar em uma meta, que é a classificação. Sabemos que vai ser difícil, mas precisa- mos correr atrás de um fo- co”, avalia o técnico do time nordestino. REFERÊNCIA. Dentro de qua- dra, o destaque será a levan- tadora argentina Yael Casti- glione, que atua pela sele- ção de seu país. No entan- to, Chicão revela que o em- penho de todas será pri- mordial para uma boa campanha. “Nossas gran- des forças serão o grupo e a humildade. Coletiva- mente podemos chegar a algum lugar, individual- mente não”, coloca o trei- nador. Na Liga Nacional, a equipe terminou a etapa re- gional na liderança. Na eta- pa que abrange todo o país, um terceiro lugar foi conquistado, com a partici- pação de cinco das 12 atle- tas do grupo. As outras cin- co treinaram em separado. Entre os dias 19 e 21 de se- tembro, o Maranhão Vôlei participa de quadrangular em Brasília, contra o time da casa, além de Rio do Sul- Equibrasil (SC) e Unilever (RJ). (DO) MONTES CLAROS VÔLEI / DIVULGAÇÃO Mudança. De uniforme novo, a equipe, que antes era goiana, agora irá defender a cidade mineira no campeonato nacional de vôlei O TEMPO Belo Horizonte e . 29 DOMINGO, 8 DE SETEMBRO DE 2013 e . 29 Vôlei |

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Matéria sobre os times de Montes Claros, Uniara e Maranhão, que participarão da Superliga de vôlei.

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Page 1: Especial Superliga de vôlei

[TEMPO_11: OTEMPO-ESPORTES-1_MATERIAL <SUPERLIGA0809> <OTEMPO02 -29 > ... 08/09/13] Author:DANIELO Date:09/09/13 Time:12:20

TécnicoPauloMartinsapostaemjogadoresquenãoforamaproveitadosnoanopassado

¬ DANIEL OTTONI

¬Campeão da SuperligaB na última temporada, oMonte Cristo (GO) passoupor momentos conturba-dos antes de se garantir naelite do vôlei nacional. O ti-me, que inicialmente entra-ria na competição com re-presentando o Estado deGoiás, viu as promessas daAgência Goiana de Espor-tes e Lazer (Agel) seremdesfeitas. As portas da cida-de de Montes Claros, noNorte de Minas, foramabertas quando tudo pare-cia dar errado. Uma parce-ria público-privada, com oapoio da prefeitura, garan-tiu investimento de R$ 2,5milhões e a presença domunicípio no maior cam-peonato de vôlei do paísdepois de um ano de ausên-cia. A fanática torcida co-memorou e ainda agrade-ce.

Passada a turbulência,o foco agora é brigar porbons resultados. “A metaideal é um sexto lugar. Oobjetivo mínimo é a classi-ficação para os play-offs.Sabemos que o campeona-to é longo e equilibrado eque teremos muito traba-lho pela frente”, analisa otécnico Paulo Martins, um

dos responsáveis pela con-cepção e pela evolução doprojeto, iniciado em 2008,em Aparecida de Goiânia,periferia da capital goiana,com garotos carentes.

Para o campeonato, aequipe buscou nomes dequalidade que estavam sematuar em suas equipes, co-mo foi o caso do ponta Tú-lio, ex-Sada Cruzeiro, do le-vantador Everaldo, ex-Sesi-SP e do central Alberto, queestava no Volta Redonda.“Reconheço que são apos-tas, mas tentativas que po-dem dar certo. Time peque-no tem que trabalhar dessaforma, com riscos e muitotrabalho. Não temos outraopção”, mostra o treinador,que revela se inspirar no ti-me do Kappersberg-Canoas(RS), que foi a sensação daúltima Superliga, logo emseu ano de estreia.

Retribuição

Pequi Atômico

Preparação

UNIARA/DIVULGAÇÃO

Uniara, da cidade de Araraquara (SP), entra na competição sem grandes aspirações pelo título

Uniara-Afav entra para ganhar experiência

Norte de Minas. Time contou com a ajuda da prefeitura da cidade mineira para participar da Superliga

Apostas. O técnico PauloMartins deve ter comotime base os seguintesjogadores: Everaldo,Wanderson, Alberto,Athos, Túlio e Bob.Líbero: Thiago Brendle. Aequipe tentou contratar oponta Dante, mas nãoteve sucesso.

Ritmo. Além doCampeonatoUniversitário de SãoPaulo, o time tambémparticipa da Copa SãoPaulo, torneio de melhornível técnico. A centralTalita é uma dasreferências.

¬ Confirmada na Superliganaúltimahora, o timedoUnia-ra-Afav (SP), de Araraquara,entra sem muita responsabili-dade na competição. A equipeterá uma base jovem e não de-ve ter muitas chances diantedasgrandesforçasdo vôleina-cional.

No entanto, pontos podem

ser buscados contra equipesque devem apenas figurar nacompetição, como Rio do Sul(SC) e Maranhão Vôlei (MA). Aconquista de classificação éuma ilusão que não entra nosplanos para esta temporada.

Como preparação para oprincipal compromisso doano, o time da técnica Sandra

Leãoparticipa doCampeona-toUniversitário do Estado deSão Paulo, que ainda estáem seu começo.

A estreia do time na Su-perliga está marcada para odia 1º de outubro, dentro decasa, no ginásio Gigantão,contra a Unilever (RJ), atualcampeã do torneio. (DO)

Orgulho do Nordeste

Montes Claros focado em bomrendimento após turbulência

“Fiquei muito feliz coma ajuda que tivemos daPrefeitura de MontesClaros. A recepção quetivemos na cidade foifantástica. Agradeçomuito a todos osenvolvidos. Queremosretribuir com bonsresultados toda aatenção que nos foidispensada.”

PAULO MARTINSTÉCNICO DO MONTES CLAROS

Maranhão já traçou objetivo7

Um novo e diferentecentro entra motivado

para a Superliga feminina.O time do Maranhão Vôleiserá o único representantedo Nordeste na competiçãoe a torcida não desperdiça aoportunidade de mostrarsua força. “O público estácomparecendo aos jogos eaté mesmo aos treinos. Essaenergia é cativante e serámuito útil durante toda atemporada”, destaca o técni-co Chicão, que tem um gru-po jovem.

Inicialmente, o time dis-putaria somente a Liga Na-cional, competição equiva-lente à segunda divisão.Mas o interesse mútuo en-tre clube e ConfederaçãoBrasileira de Vôlei (CBV)fez com que um acordo se-lasse a primeira participa-ção do time na Superliga.“Se não tivermos objetivos

definidos, não precisa nemsair de casa. Temos que pen-sar em uma meta, que é aclassificação. Sabemos quevai ser difícil, mas precisa-mos correr atrás de um fo-co”, avalia o técnico do timenordestino.

REFERÊNCIA. Dentro de qua-dra, o destaque será a levan-tadora argentina Yael Casti-glione, que atua pela sele-

ção de seu país. No entan-to, Chicão revela que o em-penho de todas será pri-mordial para uma boacampanha. “Nossas gran-des forças serão o grupo ea humildade. Coletiva-mente podemos chegar aalgum lugar, individual-mente não”, coloca o trei-nador.

Na Liga Nacional, aequipe terminou a etapa re-gional na liderança. Na eta-pa que abrange todo opaís, um terceiro lugar foiconquistado, com a partici-pação de cinco das 12 atle-tas do grupo. As outras cin-co treinaram em separado.Entre os dias 19 e 21 de se-tembro, o Maranhão Vôleiparticipa de quadrangularem Brasília, contra o timeda casa, além de Rio do Sul-Equibrasil (SC) e Unilever(RJ). (DO)

MONTES CLAROS VÔLEI / DIVULGAÇÃO

Mudança. De uniforme novo, a equipe, que antes era goiana, agora irá defender a cidade mineira no campeonato nacional de vôlei

O TEMPO Belo Horizonte e. 29DOMINGO, 8 DE SETEMBRO DE 2013 e. 29Vôlei|