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  • 7/26/2019 Esboo Caramuru

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    2 Trimestre de 2016: MARAVI LH OSA GRAA O evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aosRomanos

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    PORT L ESCOL DOMINIC L

    2 Trimestre de 2016 - CPADMARAVILHOSA GRAAO evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos

    Comentrios da revista da CPAD: Jos Gonalves

    ESBOO N 12

    LIO N 12COSMOVISO MISSIONRIAPaulo escreve a carta aos Romanos visando evangelizar o ocidente do Imprio Romano.

    INTRODUO- No captulo 15 da carta aos Romanos, Paulo diz qual a motivao que o levou a escrever a epstola igrejaem Roma.

    - Paulo escreve a carta aos Romanos visando evangelizar o ocidente do Imprio Romano.

    IUMA IGREJA ACOLHEDORA

    - O captulo 15 da epstola de Paulo aos romanos continua, em sua primeira parte, o ensino comrespeito tolerncia aos fracos na f, mas com o propsito de introduzir a conscincia missionria queestava a faltar na igreja em Roma e que era o motivo pelo qual o apstolo havia dissertado sobre adoutrina da salvao.

    - O apstolo diz que preciso que os fortes espirituais suportem os fracos, demonstrando amor ao prximo eno buscando agradar a eles prprios. O amor de Deus leva-nos a pensar no outro e a procurar agradar ooutro, sempre que isto for resultar na edificao espiritual do fraco na f (Rm.15:1,2).

    - O apstolo mostra, assim, que o verdadeiro forte espiritual, aquele que maduro em Cristo Jesus, tema conscincia de que est aqui para servir a Deus e o servio a Deus tem a ver com a edificaoespiritual do fraco na f. Estamos aqui para servir e no para ser servidos, seguindo, assim, o mesmoministrio desempenhado pelo Senhor Jesus (Mt.20:28; Mc.10:45; Rm.15:3).

    - No estamos neste mundo para agradar a ns mesmos, nem tampouco agradar aos homens (Gl.1:10).O verdadeiro servo de Cristo Jesus tem de agradar nica e exclusivamente ao Senhor e, para faz-lo, precisaestar disposto a ser instrumento da edificao espiritual do fraco na f. No era por outro motivo que oapstolo Paulo dizia que tinha se gastado e se deixado gastar em prol dos crentes de Corinto, ainda que,amando-os cada vez mais, fosse menos amado (II Co.12:15).

    - Este foi o exemplo deixado pelo Senhor que no agradou a Si mesmo, mas sofreu as injrias dos que O

    injuriavam (Rm.15:3), a fim de que pudesse salvar a humanidade e receber a devida recompensa,assentando-Se no trono de Seu Pai (Hb.12:2,3; Ap.3:21). Jesus o Servo do Senhor por excelncia e, comotal, veio a este mundo para fazer a vontade do Pai, que O enviou (Jo.4:34; 5:30; 6:38).

    - Para sabermos qual a vontade do Senhor e a cumpramos, o prprio Deus providenciou asEscrituras, que so as fiis testemunhas de Cristo(Jo.5:39). Paulo mostra que tudo que dantes foi escrito

    para nosso ensino foi escrito para que pela pacincia e consolao das Escrituras tenhamos esperana(Rm.15:4). A Palavra de Deus permite-nos ver qual a vontade do Senhor e nos d condies de agirmos deacordo com a vontade divina, mesmo que isto nos parea irrazovel, pois a mesma Palavra, a nos santificar enos aproximar do Senhor Jesus, dar-nos- condio de fazermos o que o Senhor manda, tendo esperana deque haveremos de desfrutar da vida eterna na glria celestial pela obedincia ao mandado do Senhor.

    - Atravs das Escrituras, adquirimos pacincia, um estgio em nosso crescimento espiritual, como jafirmara o apstolo Paulo no captulo 5 da epstola aos Romanos, que nos aponta que a pacincia resultado

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    das tribulaes que sofremos. Portanto, em meio s tribulaes desta vida, indispensvel que meditemosnas Escrituras, que, de dia e de noite, estejamos a refletir na Bblia Sagrada, que meio de santificao(Jo.17:17), pois, por esta leitura e estudo da Palavra de Deus, adquirimos a pacincia, a bno que nos estreservada quando passamos por tribulaes.

    - Muitos, infelizmente, que ingressam no caminho da salvao, sucumbem quando lhes advm astribulaes, precisamente porque no se dedicam ao estudo e meditao das Escrituras, nossa nica regra de

    f e prtica. a situao j delineada pelo Senhor Jesus na parbola do semeador (Mt.13:1-23; Mc.4:1-20;Lc.8:4-15). A semente lanada nos pedregais representa precisamente este salvo que, embora tenha nascidode novo, naufraga na vida espiritual diante das turbulncias desta vida. Este pedregais nada mais so que afalta de aprimoramento espiritual pelo estudo da Palavra de Deus, pois a Palavra o martelo que esmia a

    penha (Jr.23:29), ou seja, quando nos aprimoramos nas Escrituras, os pedregais so esmiuados, e as pedrasdo nosso corao so transformadas em boa terra, que, assim, tem condio de produzir o fruto do EspritoSanto e nos fazer perseverana na senda da salvao.

    - Mas, as Escrituras tambm nos concedem consolao. Jesus disse que nos mandaria outro Consolador, oEsprito Santo, que estaria sempre conosco (Jo.14:16) e este Esprito tem, entre Suas mais primordiaisfunes, nos ensinar, nos guiar e nos fazer lembrar de tudo quanto Jesus nos tem falado (Jo.14:26; 16:13).

    por isso que a Palavra de Deus s pode ser entendida espiritualmente, no tendo valor algum o seuconhecimento meramente intelectual. A partir das Escrituras e da revelao que o Esprito Santo delas nosd somos consolados, fortalecidos na f, aumentados em esperana e em amor, a fim de que possamoscontinuar caminhando rumo ao cu.

    - Este Deus de pacincia e consolao, pacincia e consolao vindas por intermdio das Escrituras,faz com que tenhamos o mesmo sentimento de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus(Rm.15:5). A unidade do corpo de Cristo e o exerccio do amor fraternal, portanto, dependem da meditaoe leitura das Escrituras, sendo, pois, primordial que, nas igrejas locais, se ensine a s doutrina, se explane aPalavra de Deus, tenha a Bblia Sagrada primazia nas atividades desempenhadas, pois s assim poderemos

    prover o crescimento espiritual necessrio de cada salvo, pois, como j vimos nas lies anteriores, no h

    como haver crescimento espiritual dos salvos seno na interao, na convivncia social, na igreja (osreunidos para fora ekklesia).

    - Somente nos conformaremos cada vez mais imagem de Cristo Jesus (Rm.8:29) se nos santificarmos, ouseja, se crescermos espiritualmente e este crescimento depende da pacincia e consolao das Escrituras, quegera como consequncia inevitvel a unidade do corpo de Cristo, a concesso do mesmo sentimento de uns

    para com os outros, segundo Cristo Jesus.

    - Esta unidade faz com que, concordes a uma boca, os salvos glorifiquem ao Deus e Pai de nossoSenhor Jesus Cristo(Rm.15:6a). Esta glorificao nada mais que o cumprimento da vontade de Deus emnossas vidas, pois, assim como Jesus, somente podemos glorificar ao Pai consumando a obra que o Senhornos deu a fazer (Jo.17:4). Somente podemos fazer aquilo que o Senhor nos tem mandado se assumirmos anossa posio no corpo de Cristo, se estivermos integrados com os demais membros deste corpo (Rm.12:4,5;I Co.12:27).

    - por este motivo que, como vimos na lio anterior, devemos ser acolhedores, recebendo os demaismembros do corpo de Cristo, ainda que sejam fracos na f, pois sabemos que cada um tem um papeldeterminado pelo Senhor Jesus, a cabea deste corpo (Ef.1:22; 5:23), e, se no recebermos os irmos,estaremos a amputar este corpo de Cristo, impedindo a sua edificao em amor, edificao que depende da

    justa operao de cada parte (Ef.4:16).

    - Paulo diz, uma vez mais, que nesta atitude de recepo dos membros do corpo de Cristo estamos a imitar oSenhor Jesus, que nos recebeu para a glria de Deus (Rm.15:7). Esta recepo feita pelo Senhor Jesus nolevou em conta nem a circunciso, nem a incircunciso, pois o Senhor veio salvar tanto a judeus quanto a

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    gentios, pois para isto havia sido mandado, pois, como Servo do Senhor, deveria abranger a todos os homens(Is.49:6).

    - O apstolo, ento, mostra aos crentes judeus de Roma que o Senhor Jesus, embora tivesse sido ministro dacircunciso, ou seja, vindo ao mundo como um judeu e cumprido a lei, a fim de que fossem cumpridas as

    promessas feitas aos pais (Rm.15:8), tambm veio salvar os gentios, cumprindo igualmente as profeciasexistentes a respeito (Dt.32:43; Sl.117:1; Is.11:1,10).

    - Ao assim afirmar, o apstolo orienta os crentes de Roma a que fossem acolhedores tanto de judeus quantode gentios, pois a ambos o Senhor tinha vindo salvar, no devendo, pois, haver a tenso entre judeus egentios, mas devemos todos se receberem uns aos outros, formando a unidade do corpo de Cristo,entendendo que eram agora um novo povo de Deus, a Igreja, e que, assim, deviam se encher de todo o gozoe paz em crena, para que abundassem em esperana pela virtude do Esprito Santo (Rm.15:13).

    IIA CONSCINCIA DA MISSO DA IGREJA

    - Ao desejar que os crentes de Roma se enchessem de todo o gozo e paz em crena, para que abundassemem esperana pela virtude do Esprito Santo, o apstolo fez questo de registrar que sabia que os romanos

    estavam cheios de bondade, de todo o conhecimento, podendo admoestar uns aos outros (Rm.15:14).

    - Este gesto de Paulo mostra-nos uma importante lio, qual seja, a de que nunca devemos nos esquecer decontar as virtudes e reconhec-las aos nossos irmos. Conquanto o apstolo estivesse preocupado com atenso existente entre judeus e gentios no seio da igreja de Roma, no podia deixar de reconhecer que osromanos eram cheios de bondade e de todo o conhecimento e que se estavam a admoestar uns aos outros, ouseja, havia um encorajamento de uns em relao aos outros para que prosseguissem na caminhada rumo aocu, o que era assaz salutar, mxime em Roma, capital do mundo de ento, em que havia, certamente, achegada de um sem-nmero de pessoas de todas as partes do Imprio Romano e que precisavam teracolhimento na igreja local.

    - Entretanto, a igreja de Roma padecia de um grande problema, qual seja, a falta da conscinciamissionria. Era acolhedora, apesar da tenso existente entre judeus e gentios, tenso, alis, que era frutodeste acolhimento, pois eram eles cheios de bondade e de todo o conhecimento, mas no se dispunha a levaravante o ide de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Acolhida todos os cristos que chegavam a Roma,

    mas no se movimentava para mandar missionrios para as demais partes do Imprio Romano. Estando nacapital do Imprio, no tinha a conscincia de que tinha de pregar o Evangelho por todo o mundo a todacriatura, como havia ordenado o Senhor Jesus (Mc.16:15).

    - Conforme vimos no incio deste trimestre, a igreja de Roma era bem antiga, muito provavelmente surgidadesde os primrdios da igreja, fundada pelos forasteiros romanos que haviam se convertido no dia dePentecoste, mas, apesar de sua antiguidade e de estar localizada em local dos mais privilegiados, j que era a

    prpria capital do Imprio Romano, no tinha ainda despertado para a urgncia da pregao do Evangelho,para a Grande Comisso.

    - Esta circunstncia vivida pela igreja de Roma, lamentavelmente, no foi uma exceo ou um caso que secircunscreveu quela igreja local, mas vivida hoje em boa parte, seno a maioria das igrejas locais. Aconscincia missionria pfia em muitos lugares, transformando as igrejas em verdadeiros conventos,

    cujas atividades se realizam dentro das quatro paredes dos templos, sem qualquer projeo para o mundo,sem qualquer compaixo pelas milhares e milhares de almas que, a cada dia, passam para a eternidade semsalvao.

    - Era esta, tambm, a mentalidade da igreja de Jerusalm. Embora os apstolos e a igreja me tenham seesmerado em pregar o Evangelho em toda a cidade de Jerusalm (Cf. At.5:28), os crentes da primeira igrejalocal tambm no se dispunham a levar adiante a mensagem da salvao, vivendo em comunidade, indo

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    adorar a Deus no templo, mas no saindo dos limites da cidade, a ponto de as pessoas das cidadescircunvizinhas, que tinham tido conhecimento da poderosa obra do Senhor, terem de vir a Jerusalm paraconseguir receber a salvao e as bnos dela decorrentes (At.5:16).

    - Foi preciso que o Senhor permitisse uma dura e cruel perseguio sobre os crentes de Jerusalm para que oEvangelho comeasse a ser pregado na Judeia, Samaria e at os confins da terra (At.8:1), como havia Eledeterminado antes de ascender aos cus (Cf. At.1:8).

    - Vemos, portanto, que no era uma exclusividade dos romanos este comportamento de acomodao e defalta de conscincia missionria, algo que se reproduz em nossos dias. Tal apatia extremamente perigosa

    para a igreja, pois a razo de ser da igreja est em pregar o Evangelho aos incrdulos e promover ocrescimento espiritual dos crentes. Uma igreja que no evangeliza nem aperfeioa os santos uma igreja quenega a sua prpria essncia, tende a ser to somente um grupo social, um clube, um ambiente deconfraternizao, totalmente intil aos propsitos do reino de Deus e, como sabemos, pela parbola dostalentos, o servo intil acaba por perder a salvao e ser lanado nas trevas exteriores, onde h pranto eranger de dentes (Mt.25:30).

    - Paulo fora incomodado pelo Esprito Santo ante esta situao em que se encontrava a igreja em Roma e,

    por isso, havia escrito esta carta, onde procurou demonstrar o sentido da salvao em Cristo Jesus e comodeveria viver o salvo em Cristo, com o objetivo de despertar, entre os romanos, esta conscincia missionria.

    - O apstolo lembra os romanos de que ele era ministro de Jesus Cristo entre os gentios, e, como tal,ministrava o Evangelho de Deus para que fosse agradvel a oferta dos gentios santificada pelo EspritoSanto, tendo glria em Jesus Cristo nas coisas que pertenciam a Deus (Rm.15:16,17).

    - Paulo jamais se esquecera de sua escolha para ser um vaso para levar o nome de Cristo para osgentios e dos reis e dos filhos de Israel(At.9:17) e, por isso, vivia a sua vida nesta perspectiva, sabendoque tinha uma misso, uma obra a realizar nesta Terra e que, a exemplo do Senhor Jesus, tinha de glorificara Deus consumando esta obra de que foi incumbido.

    - Por isso, alis, o apstolo poderia despertar a conscincia missionria na igreja de Roma, pois elemesmo tinha esta conscincia. Um dos grandes problemas que temos enfrentado na conscientizaomissionria das igrejas locais a falta de pessoas que, comprometidas com o reino de Deus, possam efetuareste despertamento. Muitas vezes temos pessoas que at querem despertar esta conscincia missionria naigreja, mas elas mesmas no evangelizam, no do exemplo algum e, portanto, como podem ter este papeldespertador se elas prprias no demonstram ter conscincia do ide de Jesus?

    - Paulo lembra os romanos do seu chamado, algo que, certamente, era de pleno conhecimento da igreja deRoma (Cf.At.28:18-22), chamado este que era confirmado pelas suas palavras e obras, como tambm pelo

    poder dos sinais e prodgios na virtude do Esprito de Deus, num ministrio que se estendera desdeJerusalm e arredores at o Ilrico, nome de uma antiga provncia romana que abrangia desde a Albnia at aPennsula Balcnica (Crocia, Eslovnia, Bsnia-Herzegovina), onde o apstolo havia tambm abertoigrejas locais.

    - Paulo tinha autoridade para promover a conscientizao missionria porquanto havia dedicado suavida para pregar o Evangelho, consciente de seu dever como servo de Jesus Cristo, seja por palavras, seja

    por obras, entre as quais se destacavam os sinais e prodgios na virtude do Esprito de Deus. Vemos,portanto, que o apstolo Paulo pregava o Evangelho completo, o Evangelho pleno, o Evangelho que pregaque Jesus salva, cura, batiza com o Esprito Santo e brevemente voltar.

    - A pregao do Evangelho deve ser feita com palavras, mas, tambm, com obras, destacando-se ossinais e prodgios na virtude do Esprito Santo. O apstolo no usava de seus conhecimentos de retrica,dos quais era bem versado, visto que, como natural de Tarso, centro filosfico, bem sabia de tais tcnicas,

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    mas, sim, em vez das palavras persuasivas, usava do poder do Esprito Santo para pregar a salvao napessoa de Cristo Jesus (I Co.2:4,5).

    - Isto no foi uma exclusividade ou peculiaridade de Paulo, mas assim procediam tambm os outrosapstolos e demais discpulos de Cristo Jesus, que partiram por todas as partes pregando o Evangelho,cooperando o Senhor com eles, que confirmava a Palavra com sinais e maravilhas (Mc.16:20; At.5:12-16).

    - Assim devemos pregar o Evangelho. Por palavras, ou seja, pregando a Cristo e Cristo crucificado (ICo.2:2), tendo por tema o plano da salvao da humanidade na pessoa de Jesus Cristo, que o assunto dasEscrituras. O evangelho , pois, o anncio da salvao, tal como o prprio Cristo fez no limiar de Seuministrio: O tempo est cumprido, e o reino de Deus est prximo. Arrependei -vos e crede no Evangelho(Mc.1:15).

    - Esta a mensagem do Evangelho: a notcia de que Deus cumpriu a Sua promessa da redeno, mandandoJesus Cristo para salvar a humanidade, salvao esta que depende do arrependimento dos pecados e na f emJesus como nico Senhor e Salvador Jesus Cristo.

    - difcil falarmos em conscientizao missionria se, em primeiro lugar, no vemos a mensagem do

    Evangelho ser pregada nas igrejas locais, quando nem sequer os crentes em Cristo Jesus ou os sedizentescrentes sabem qual a mensagem do Evangelho, pois quase nem ouvem falar que Jesus salva, que devemosnos arrepender dos nossos pecados, que necessrio reconhecermos que somos pecadores e que precisamosde salvao.

    - A Palavra de Deus promove a santificao dos crentes (Jo.17:17), ou seja, responsvel pelo seucrescimento espiritual e, medida em que ela for efetivamente pregada nas igrejas locais, como vimossupra, nasce um mesmo sentimento uns para com os outros segundo Cristo Jesus, ou seja, todos os crentesiro pregar este Evangelho, todos tero a conscincia da necessidade de divulgar aos homens a necessidadeque eles tm de se arrepender dos seus pecados e crer em Cristo Jesus como nico suficiente Senhor eSalvador.

    - A pregao do Evangelho, porm, deve tambm ser feito por obras . No basta usarmos as palavras,embora seja indispensvel que haja a pregao por palavras, mas temos de ter uma vida frutfera, pois paraisto fomos escolhidos pelo Senhor Jesus (Jo.15:16), temos de ter uma f que produz boas obras, ondemostremos aos homens o amor de Deus que foi derramado em nossos coraes pelo Esprito Santo(Rm.5:5).

    - O Evangelho tambm pregado pelas nossas atitudes, pela nossa maneira de viver , pois, em Cristo,passamos a ter uma vida diferente, uma maneira de viver distinta daquela v que recebemos de nossos pais(I Pe.1:18), um modo de viver que no est mais comprometida com o pecado, que no anda segundo ocurso deste mundo, segundo o prncipe das potestades do ar, do esprito que agora opera nos filhos dadesobedincia (Ef.2:2).

    - Quando o salvo em Cristo Jesus vive sua vida na f do Filho de Deus (Gl.2:20), no mais vivendo masdeixando Cristo viver neles, prega tambm o Evangelho, o chamado testemunho mudo, que faz com que

    as pessoas reconheam a nossa condio de filhos de Deus e acabem por glorificar o nosso Pai que est noscus (Mt.5:16).

    - Neste ponto, importante vermos que se trata de ao real e efetivamente evangelizadora a ao social,conquanto no podemos perder de vista que tal atuao instrumental, tem por finalidade demonstrar oamor de Deus, mas com o objetivo de ganhar almas para o reino de Deus, de levar as pessoas ao

    conhecimento da salvao na pessoa de Jesus, algo que tem sido perdido de vista por algumas denominaesou instituies que tornaram a ao social a razo de ser de suas vidas, sem se preocupar com o fato de que aigreja tem de pregar o Evangelho, pois os bens espirituais devem prevalecer sobre os temporais (Rm.15:27).

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    - A propsito, o apstolo Paulo, quando escrevia esta carta aos crentes de Roma, estava a fazer uma aosocial, pois estava indo para Jerusalm para entregar as ofertas recolhidas na Acaia e na Macednia em favordos crentes pobres da Judeia (Rm.15:26,27), Judeia que passava por grave crise, j se encaminhando paraum momento que levaria destruio de Jerusalm e do templo no ano 70.

    - em meio a uma grande ao social que o apstolo Paulo mostra que a primazia e o objetivo da igreja a

    evangelizao e faz questo de dizer que estava a comentar aquilo com os crentes de Roma porque dava oexemplo, pois, como diz o apstolo dos gentios, no ousaria dizer co isa alguma que Cristo por mim notenha feito (Rm.15:18).

    - Temos tido esta mesma conscincia do apstolo Paulo, no ousando dizer aos irmos aquilo que Cristo nonos tenha feito? Precisamos dar o exemplo antes de cobrarmos qualquer atitude de quem quer que seja.Devemos ter uma experincia pessoal com o Senhor Jesus antes de querermos levar os irmos a buscar aoSenhor. No podemos cometer o equvoco dos fariseus, que ensinavam mas no praticavam o queensinavam (Mt.23:1-3). Por isso, alis, Jesus, que vivia aquilo que ensinava (At.1:1), teve sua doutrinaadmirada pela multido, vez que sua doutrina tinha a autoridade do exemplo, do testemunho (Mt.7:28,29).

    - Mas a pregao do Evangelho por parte de Paulo era acompanhada de sinais e prodgios na virtude doEsprito de Deus, ou seja, no s havia um testemunho na vida de Paulo, mas tambm, o apstolo era oinstrumento da manifestao do poder de Deus. O Senhor Jesus confirmava a Palavra pregada com sinais emaravilhas.

    - Se certo que a salvao no pode vir de sinais e maravilhas, indispensvel que eles estejam presentespara confirmar a Palavra que pregada, Palavra que leva a f at os ouvintes (Rm.10:17), mas que deve serdemonstrada pela demonstrao do poder de Deus, algo que no se circunscreve apenas aos ouvintes damensagem do Evangelho, mas tambm que fundamental para a fortificao da f dos que j receberam aCristo em seus coraes, uma vez que isto incentiva e estimula os salvos a buscar o poder de Deus, uma dasformas de no mais errar (Cf. Mt.22:29).

    - Os sinais e maravilhas servem de fator de atrao das multides para a mensagem do Evangelho,como um elemento que leva as pessoas at os crentes e isto, sem dvida, um importante elemento que

    permite igreja cumprir a ordem de pregao da Palavra de Deus (Cf. At.5:16).

    - Somente h sinais e maravilhas se os crentes em Cristo Jesus buscarem o poder de Deus, dedicarem-se busca do batismo com o Esprito Santo e dos dons espirituais, sem o que no teremos a realizao de taisoperaes sobrenaturais na Igreja. A presena destes sinais e maravilhas, ao contrrio do que alguns dizem,no estava condicionada concluso da elaborao das Escrituras Sagradas e a histria da Igreja temdemonstrado que sempre que h um despertamento espiritual, que h um avivamento, que h umadisposio dos salvos em Cristo Jesus em buscar o poder de Deus, sempre sinais e maravilhas se produzem,

    promovendo um grande impulso evangelizao.

    - Outra importante lio dada pelo apstolo Paulo a sua conscincia do espao em que deveriaevangelizar. O apstolo fez questo de dizer aos crentes de Roma que seu esforo para anunciar oEvangelho onde Cristo houvera sido nomeado para no edificar sobre fundamento alheio (Rm.15:20), ou

    seja, seu propsito era ganhar pessoas para Cristo, no encontrar seguidores para si ou arrebanhar sua voltapessoas que j haviam crido em Jesus mas que, por algum motivo, no gozavam dos mesmos entendimentosde Paulo.

    - Paulo no era um pescador de aqurio, ou seja, no tinha em vista convencer pessoas j salvas a ter as

    suas mesmas concepes, os seus mesmos entendimentos, mxime no que respeita ao sentido da salvaoem Cristo Jesus e da desnecessidade de submisso lei de Moiss e s tradies judaicas para se obter asalvao.

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    - Ao contrrio dos judaizantes que, vez por outra, procuravam perturbar as igrejas locais abertas peloapstolo Paulo, o apstolo no tinha interesse algum em interferir em igrejas que haviam sido abertas poroutros apstolos ou discpulos, preocupando-se, antes, em verificar onde no havia ainda pregao doEvangelho, para ali poder cumprir a misso do ide de Jesus.

    - Que lio o apstolo nos d! Muitos, hoje em dia, esto interessados em pregar o Evangelho em

    aqurios, querendo simplesmente convencer as pessoas do seu entendimento da Palavra de Deus,normalmente pontos secundrios da doutrina ou questes relativas a usos e costumes, gerando contendas,disputas e dissenses em igrejas locais, achando que, com isto, esto a evangelizar, quando, na verdade,esto apenas sendo instrumentos de Satans para promover divises e escndalos.

    - Muitos, ainda, no discutem sequer aspectos doutrinrios ou de usos e costumes, querendo to somenteamealhar pessoas para que estejam sob o seu domnio, so meras dissenses causadas por pessoas que, aexemplo de Ditrefes, querem ter o primado nas igrejas locais (III Jo.9), meras disputas de poder que vmtravestidas de evangelizao ou misses.

    - Enquanto muitos esto a causar brigas e disputas em torno de pessoas j salvas ou que, pelo menos, dizem-

    se salvas, h diversas reas em que o Evangelho desconhecido, no pregado e vidas precisamurgentemente conhecer a mensagem da salvao em Cristo Jesus, locais em que as pessoas no tm ninguma lhes pregar o verdadeiro, genuno e autntico Evangelho de Cristo Jesus. nestes lugares que devemos nosesforar a pregar a Palavra de Deus, a enviar missionrios, da porque ser de grande valia a obteno dedados a respeito, o que tem sido feito por algumas agncias missionrias em todo o mundo.

    - Paulo, uma vez mais, est a falar algo que estava a praticar, dando o exemplo. Bem poderia, na qualidadede apstolo renomado e mundialmente conhecido, querer usufruir de sua posio, indo para Roma, a capitaldo mundo, e l passar a exercer alguma autoridade na igreja, inclusive intervindo de modo a que cessasseaquela tenso entre judeus e gentios, impondo quela igreja a mesma conduta que havia estabelecido nasdiversas igrejas locais que havia aberto durante o seu ministrio. Seria a oportunidade para se instituir como

    autoridade e, quem sabe, garantir uma vida mais sossegada nos ltimos dias de sua vida, algo que vemosacontecer em muitas pessoas que trocam seus profcuos ministrios por uma posio em que possamdesfrutar de uma aposentadoria espiritual remunerada...

    - Bem ao contrrio, o apstolo escreveu igreja de Roma no porque quisesse ter uma posio, assumir opastorado daquela igreja, mas, sim, para que os romanos o enviassem como missionrio ara a Espanha, oextremo ocidental do Imprio Romano, local que ainda no havia sido evangelizado. O apstolo sentia quehavia terminado o seu tempo de pregar no Ilrico e na sia, mas agora era chegado o momento de comear adesbravar o lado ocidental do Imprio, onde o Evangelho era ainda desconhecido.

    - Paulo no queria edificar sobre fundamento alheio, mas prosseguir o chamado para levar oEvangelho aos gentios, tencionando, assim, que a igreja de Roma pudesse sustent-lo nesta empreitada, queseria muito difcil de ser levada a efeito pela igreja de Antioquia, a quem era ele vinculado em toda a suaobra missionria (At.13:1-3).

    - Paulo sentia o chamado missionrio em seu corao e entendia que chegara o momento de pregar oEvangelho no outro lado do Imprio e, para tanto, buscava conscientizar a igreja de Roma de que o salvo emCristo Jesus, aquele que foi justificado pela f em Cristo e que caminha para a glorificao tem de pregar oEvangelho a toda criatura por todo o mundo e a igreja de Roma, a capital do mundo, no poderia se omitir,devendo mand-lo como missionrio para a Espanha.

    - A salvao em Cristo Jesus, portanto, s tem sentido se o salvo se dispe a pregar o Evangelho, a levar aoutros esta to grande salvao que obteve pela f em Cristo Jesus. O salvo somente chegar glorificao

  • 7/26/2019 Esboo Caramuru

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    2 Trimestre de 2016: MARAVI LH OSA GRAA O evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aosRomanos

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    do Brasil Ag. 0300-X C/c 35.720-0

    se tiver uma f produtiva, frutfera, se demonstrar o amor de Deus e o amor ao prximo e este amor somente demonstrado quando h o empenho para a divulgao do Evangelho.

    - Paulo queria passar somente algum tempo com os crentes de Roma, o tempo suficiente para que eleso conhecessem e visse nele os frutos de justiapara que, ento, convencidos com os fatos de que Paulotinha, mesmo, chamada missionria, fosse por eles enviado para a Espanha para iniciar o desbravamento deuma nova frente da pregao do Evangelho no Imprio romano (Rm.15:22-24).

    - Paulo no queria ser enviado ou sustentado pela igreja de Roma com base em sua fama, com base nasnotcias referentes ao seu ministrio, mas queria provar aos crentes romanos quem ele era, para que,

    pregando o Evangelho com palavras e obras, pudesse comprovar que era o homem certo para ser enviadocomo missionrio na Espanha.

    - Com esta atitude, o apstolo nos mostra que a igreja local deve ser extremamente criteriosa no apoio a dara missionrios e a pregadores da Palavra de Deus. Precisa comprovar que se trata de pessoas que realmenteso comprometidas com o reino de Deus e chamadas pelo Senhor para este trabalho que est se propondo afazer e isto exige que se tenha convivncia, que se tenha conhecimento do modus vivendi destas pessoasantes de as enviar ou ajudar no desempenho do seu ministrio.

    - Para se pregar o Evangelho, como j dissemos, preciso, antes, viver conforme o Evangelho e essencial,portanto, que os candidatos a missionrios sejam postos prova para que se verifique se soverdadeiramente chamados para esta misso.

    - Logicamente, a misso de pregar o Evangelho no especfica dos missionrios, mas, sim, de todosalvo na pessoa de Cristo Jesus. A ordem de evangelizao foi dada a todos os crentes, Igreja, mas asigrejas locais que forem sustentar e manter missionrios devem ter este cuidado de verificar se so realmente

    pessoas comprometidas com o reino de Deus e que tm a chamada de Deus. Paulo, apesar de todos osservios j prestados obra de Deus, humildemente se punha sob esta comprovao, a ser feita pelos crentesde Roma antes de encaminh-lo para a Espanha.

    - Sabemos que Paulo foi para Roma no do modo que pensava, ou seja, logo aps entregar as ofertas daAcaia e da Macednia em Jerusalm, mas isto ocorreu alguns anos depois disto, quando Paulo, como

    prisioneiro, foi mandado para ser julgado em Roma das acusaes que lhe fizeram os judeus quando estavano templo de Jerusalm (At.21-28).

    - Ao chegar a Roma, mesmo na qualidade de prisioneiro, o apstolo no desperdiou tempo, logo passando apregar o Evangelho, credenciando-se, assim, junto aos crentes de Roma, a ser enviado para a misso naEspanha, pois no deixou de pregar mesmo estando preso (At.28:17-31; Fp.1:12-18), fato, alis, queimpulsionou a igreja de Roma que, com o exemplo do apstolo, iniciou uma macia evangelizao nacapital do Imprio. Por isso, seguindo a tradio, entendemos que, aps ter sido solto desta primeira priso,efetivamente Paulo foi para a Espanha e iniciou a evangelizao daquele pas, antes de retornar e ser preso

    pela segunda vez, quando, ento, foi martirizado.- Paulo tinha conscincia do que fazia, sabia que estava a cumprir a vontade do Senhor e, por isso, disse que,quando fosse ter com os romanos, chegaria com a plenitude da bno do evangelho de Cristo (Rm.15:29).

    - Somente teremos a plenitude da bno do evangelho de Cristo se formos divulgadores desteEvangelho, se os dispusermos a cumprir a Grande Comisso, se testificarmos que Jesus salva, cura, batizacom o Esprito Santo e brevemente voltar. Uma igreja local, um crente em Cristo Jesus que no prega oEvangelho, nem por palavras, nem por obras, no vive a plenitude da bno do Evangelho de Cristo e, emassim agindo, perder completamente a sua utilidade e, como j temos dito supra, acabar por perder a

    prpria salvao.

    - extremamente srio o que estamos a dizer, pois o assunto realmente muito, muito grave. Fomosescolhidos para fazer parte do corpo de Cristo e temos de dar fruto e fruto permanente e este fruto outro no

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    seno a salvao de pessoas, o testemunho do Evangelho de Jesus Cristo. Trata-se de uma obrigao quenos imposta e da qual temos de nos desincumbir, se que queremos ser fiis (I Co.9:16).

    - O proverbista diz que quem ganha almas sbio (Pb.11:30) e ser sbio, no contexto do livro deProvrbios, ser temente a Deus, ser fiel a Deus, propriamente o salvo, o justo. Ora, uma dasdemonstraes de que estamos na direo de Deus, que somos verdadeiramente seus filhos o fato deganharmos almas, se estarmos envolvidos na evangelizao, na pregao do Evangelho, o poder de Deus

    para a salvao de todo aquele que cr: primeiro do judeu e tambm do grego (Rm.1:16b).- Temos sido sbios ou, ao revs, temos sido tolos, ou seja, temos sido obedientes ao Senhor Jesus ou jcomeamos a andar novamente segundo os filhos da desobedincia? Jesus no nos deu um conselho, umasugesto, mas, sim, uma ordem, qual seja, a de pregar o Evangelho por todo o mundo e a toda criatura.

    - As igrejas locais existem para que o Evangelho seja pregado, no para que haja uma confraternizaosocial de pessoas aos domingos, no para que se tenham exibies artsticas ou manifestaes de descargaemocional ou sentimental, como, infelizmente, tm se tornado muitas das igrejas sedizentes crists emnossos dias. A razo da existncia da igreja ganhar almas para o reino de Deus, levar a mensagem doarrependimento e da necessidade da f em Cristo para a salvao, para a obteno da vida eterna.

    - Em nossos dias, temos departamentos de evangelismo nas igrejas, onde uns poucos se dedicam evangelizao e pregao do Evangelho nas redondezas da igreja local. Algumas igrejas tm, ainda,cultos de misses, onde so dados relatrios dos missionrios sustentados pela membresia e onde se busca

    a conscientizao missionria, mas, quase sempre, com o simples intuito de arrecadar recursos financeirospara a manuteno dos missionrios e de suas famlias.

    - No entanto, h uma grande maioria de crentes que no se sensibiliza com a necessidade da pregao doEvangelho, que simplesmente no sabem nem o que so, pois o salvo em Cristo , necessariamente, algumque leva a mensagem do Evangelho aos perdidos. No basta contribuirmos financeiramente para assecretarias de misses das igrejas locais, algo que indispensvel e absolutamente necessrio, mas cada umde ns deve se empenhar em cumprir o ide de Jesus. Os romanos somente enviaram Paulo para a Espanha

    depois que eles mesmos passaram a pregar o Evangelho em Roma, ante o exemplo do apstolo que, mesmoencarcerado, passou a faz-lo, ganhando, principalmente, os integrantes da guarda pretoriana, que fazia a suaescolta em sua priso domiciliar.

    - hora de nos despertarmos deste sono, desta letargia, pois inegvel, e as estatsticas bem odemonstram, que as Assembleias de Deus perderam o seu vigor de crescimento, ainda que seja adenominao que mais cresce em nosso pas, segundo os ltimos dados oficiais do censo, divulgados em2012, onde se acusa um crescimento de 46.4% em dez anos, mas que muito pouco tendo em vista a

    populao de nosso pas.

    - Paulo pedia orao aos romanos para que, superando os problemas com os rebeldes da Judeia e cumprindoa sua misso social, estivesse em condies de chegar a Roma com alegria e, assim, pudesse se recrear comaquela igreja e ser por ela enviada para a Espanha.

    - Temos esta mesma disposio do apstolo, de enfrentar as dificuldades e tribulaes da vida com oobjetivo precpuo de poder realizar a obra de Deus? Estamos dispostos a transformar nossas igrejas locaisem verdadeiras agncias do reino de Deus, direcionando nossas atividades para a evangelizao e ocrescimento espiritual dos salvos? Ou ser que vamos preferir manter o comodismo atual e sermos membrosde simples clubes de confraternizao, alheios ao clamor dos povos para a salvao, num momento deaumento da iniquidade e de proximidade do arrebatamento da Igreja? Pensemos nisto e nos conscientizemosde que a mesma obrigao imposta a Paulo imposta a todos ns.

    Colaborao para o Por tal Escola Domini cal Ev. Dr . Caramuru Af onso Francisco