embriologia anfioxo

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Page 1: embriologia anfioxo
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Universidade do estado de Mato Grosso-UNEMATDepartamento de Ciências Biológicas

curso de licenciatura plena em Ciências biológicas

Disciplina de embriologia Profª: Samira

Embriologia do anfioxoE do ser Humano

Componentes: Moisés Santana

Cáceres-MTMaio de 2009

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EmbriologiaA embriologia é a parte da Biologia que A embriologia é a parte da Biologia que

estuda o desenvolvimento dos embriões estuda o desenvolvimento dos embriões animais. animais.

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Em Biologia, o desenvolvimento envolve diversos aspectos:

• multiplicação de células, através de mitoses sucessivas (clivagens);

• diferenciação ou especialização celular, com modificações no tamanho e forma das células que compõem os tecidos.

Essas alterações é que tornam as células capazes de cumprir sua funções biológicas.

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O anfioxo

Habitat do anfioxoO anfioxo lembra um peixinho de cerca de 5 cm de comprimento, mas não apresenta cabeça bem definida, nem nadadeiras. Tanto a região anterior como a posterior são afiladas, de onde provém a denominação “anfioxo”(do grego amphi, duas, e oxus, ponta, cauda). Os anfioxos vivem semi-enterrados em praias de areia grossa, na faixa banhada pelas marés.

Embriologia do Anfioxo

Visão do Anfioxo

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As Gônadas

Os testículos e os ovários são numerosos e se dispõem aos pares, aproximadamente 28, de cada lado do corpo. Apresentam-se metamericamente a partir do 12° ao 40° ou 41° miótomo.

A ovulação ocorre quando o gameta feminino completa primeira divisão de maturação, isto é, coma liberação do primeiro corpúsculo polar. E seguida, a meiose prossegue, mas outra vez é interrompida em metáfase II. A exemplo dos vertebrados, a meiose só se completa se houver fecundação.

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Primeiras Fases Do Desenvolvimento Do Amfioxo

O desenvolvimento inicial do anfioxo lembra, por um lado, os primeiros movimentos de invertebrados como as equinodermas e, por outro, assemelha-se aos vertebrados. A compreensão do desenvolvimento do anfioxo, por ser um cordado mais “simples”, embasa e facilita o estudo da embriologia de grupos mais “complexos” como os vertebrados.

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TIPOS DE ÓVULOSTIPOS DE ÓVULOS

OLIGOLÉCITOS / ISOLÉCITOS / ALÉCITOS

São aqueles que possuem pequena quantidade de vitelo uniformemente distribuída pelo citoplasma. São próprios das espécies nas quais o embrião não obtém alimento do ovo, mas do corpo materno ou do meio ambiente. Aparecem em espongiários, celenterados, protocordados e mamíferos.

HETEROLÉCITOS / MEDIOLÉCITOS Apresentam nítida polaridade, distinguindo-se o pólo animal com pequena quantidade

de vitelo, e o pólo vegetativo com abundante quantidade de vitelo, permitindo a nutrição do embrião durante algum tempo.

Aparecem em platelmintos, moluscos, anelídeos e anfíbio.

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TELOLÉCITOS / MEGALÉCITOS Com grande quantidade de vitelo

ocupando quase todo o ovo, ficando o citoplasma e o núcleo reduzidos a uma pequena área, há a cicatrícula ou disco

germinativo, situado no pólo animal. Ocorre em cefalópodes, peixes, répteis

e aves.

CENTROLÉCITOS O vitelo concentra-se no centro do

óvulo e separa-se em duas zonas de protoplasma: uma central, contendo

o núcleo, e a outra periférica, circundando o vitelo. São óvulos

típicos dos artrópodes.

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No anfioxo O ovo é do tipo Oligolécito

oligolécito (oligo = pouco; lecito = vitelo),

O mesmo ovo de Mamíferos (Homem), estrela do mar...

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FASES DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIOFASES DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

MÓRULA Constitui a forma embrionária encontrada após sucessivas divisões celulares. Caracteriza-se, fundamentalmente, pela forma esférica e por apresentar-se maciça, isto é, formada inteiramente por células embrionárias. Só ocorre no tipo de segmentação holoblástica igual.

BLÁSTULA Caracteriza-se, de um modo geral, pela forma globosa e por apresentar uma única camada de células (blastoderma), delimitando uma cavidade completamente fechada (blastocele).

GASTRULAÇÃO Processo de formação da gástrula. Caracteriza-se pela presença de duas camas celulares; pode ocorrer por embolia - formação da gástrula por invaginação de um dos pólos da blástula (como se vê o anfioxo) - ou por epibolia - formação da gástrula nos vertebrados a partir do recurvamento do disco embrionário.

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A fecundação

A fecundação do anfioxo é externa, isto é, os gametas são lançados na água a é aí que ocorre a fecundação. Quando o espermatozóide penetra no óvulo,forma-se uma membrana ao redor do ovo, denominada membrana de fecundação. Esta membrana impede a entrada de novos espermatozóides no óvulo fecundado.

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Segmentação ou ClivagemA primeira divisão ocorre no plano

meridional e resulta em dois blastômeros iguais.

A segunda divisão, da qual resultam quatro blastômeros também é meridional, porem, perpendicular á primeira. Quatro blastômeros se depõem no mesmo plano.

A terceira ocorre no plano equatorial resultando em oito blastômeros, em duas camadas.

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Depois da quinta clivagem, o embrião do anfioxo é um agregado maciço de 32 células e recebe o nome de mórula.A medida que o desenvolvimento prossegue, a mórula se transforma gradativamente em uma bola, cujo oco central é preenchido por líquido. Essa bola oca é a blástula, e sua parede é constituída por uma única camada de células.

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HOLOBLÁSTICA / TOTAL

TOTAL DESIGUAL Ocorre em ovos heterolécitos e, devido à desigual distribuição do vitelo, produz blastômeros de tamanhos diferentes. Serve como exemplo a segmentação do ovo dos anfíbios.

TOTAL IGUAL É próprio dos oligolécitos, onde a distribuição uniforme de vitelo permite a divisão em blastômeros de mesmo tamanho. Serve como exemplo a segmentação do ovo e do mamíferos.

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Formação da gástrulaGrandes mudanças ocorreram a seguir na

blástula do anfioxo, transformando-a na gástrula.

Essas transformações podem ser descritas da seguinte maneira: a blástula vai sofrendo um achatamento na região correspondente ao antigo pólo vegetativo; a camada de células dessa região vai sendo empurrada para dentro, espremendo assim o oco central. Os embriologistas denominaram esse tipo de gastrulação embolia.

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FASES DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIOFASES DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

NEURULAÇÃO Fase do desenvolvimento embrionário dos animais ditos cordados, imediatamente posterior à gástrula, durante o qual se forma o tubo neural. É o estágio em que se intensifica a diferenciação celular.

ORGANOGÊNESE Fase em que há formação dos órgãos do animal; estágio em

que as células que compõem os respectivos tecidos se apresentarão especializadas.

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Formação Do Tubo Neural, Dos Somitos, Do Celoma e Do Tubo Digestivo

Se fizermos um corte transversal através do germe na fase que acaba de ser descrita, notaremos que internamente o teto do arquêntero está formado por cordomesoderme e o restante está delimitado pela endoderme, externamente, encontra-se a ectoderme neural e a ectoderme de revestimento.

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O Tubo Neural

A notocorda induz a ecotoderme acima dela a formar a placa neural espessada gradativamente sofre uma depressão ao longo do seu eixo mediano de maneira a formar o sulco neural. As pregas neurais, de ambos os lados do sulco, aproximam-se unem-se na linha médiodorsal para formar o tubo neural. A ectoderme de revestimento acabará recobrindo o tubo neural.

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Somito são corpos cubóides formados pela divisão da mesoderma paraxial que foi formada pela mesoderma lateral. É um conjunto de massa mesodêrmica disposta de forma regular ao longo dos dois lados do tubo neural do embrião.

São blocos de células resultantes da segmentação da massa mesodermica dorsal,embora todos os somitos pareçam iguais, origenam-se de diferentes estruturas nas diversas partes do organismo.

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Notocorda No teto arquêntero, formado por

cordomesoderme, verifica-se o desprendimento da notocorda e da Mesoderme. A endoderme funde-se na região dorsal e o arquêntero fica delimitado totalmente pela endoderme. A notocorda forma um sulco com a concavidade voltada para o arquêntero. Ambos os lados do sulco crescem, aproximam-se fundem-se na linha média, determinando, assim, a formação de uma notocorda maciça.

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Mesoderme A mesoderme de cada lado da

notocorda, também começa gradualmente a ser desprendida do teto do arquêntero. Inicialmente, dobra-se para formar um par de sulcos longitudinais com a concavidade voltada para o arquêntero. O somito mesodérmico, que, assim, tem sua origem, possui inicialmente uma cavidade contínua com o arquêntero, formando bolsas enterocelomáticas.

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DETALHE DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIODETALHE DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

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OrganogêneseDurante a organogênese, ocorrem divisões

e especializações celulares. Os três folhetos embrionários dão origem a órgãos e estruturas do corpo do embrião, além dos anexos embrionários. Nessa perspectiva, é válido afirmar que:

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A Ectoderme origina a epiderme e seus anexos (pêlos, unhas, cascos, chifres etc.), três mucosas corpóreas (oral, anal e nasal), o esmalte dos dentes, o sistema nervoso (através do tubo neural), a retina, o cristalino, a córnea, a hipófise, entre outros;

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A mesoderme, por sua vez, é dividida em epímero, mesômero e hipômero. O epímero forma o esqueleto axial, a derme (tecido conjuntivo) e o tecido muscular. O mesômero, rins, gônadas e ureteres. Por fim, o hipômero, que origina os músculos liso e cardíaco, além de três serosas: pleura (reveste externamente o pulmão), pericárdio (revestimento cardíaco) e peritônio (abdome).

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Principais Movimentos Da Gastrulação Do AnfioxosInvaginação Gradual dobramento da placa endodérmica

para dentro da blastocele. Involução

As células do lábio dorsal do blastóporo apresentam intensa proliferação. Tão rapidamente quanto proliferam as células da notocorda presuntiva interiorizam-se (ivoluem) por meio do lábio dorsal do blastóporo. Involução no caso do anfioxo, é a convergência de células da notocorda para a região media do lábio dorsal do blastóporo e conseqüente interiorização.

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Epibolia Ao movimento de involução complementa-se um movimento de alongamento da gástrula. Epibolia nesse caso é o crescimento caudal, isto é, o alongamento de toda a camada ectodermal (epiderme e placa neural). Seu alongamentos ântero posterior.

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Já a Endoderme é o folheto do qual surgem o os alvéolos pulmonares e as seguintes glândulas: fígado, tireóide, paratireóide; também é básica à formação do revestimento interno dos tratos digestório e respiratório.

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DESENVOLVIMENTO HUMANO

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1- Embrioblasto

2- Zona pelúcida

3- Trofoblasto

4- Blastocele

1- Embrioblasto

2- Zona pelúcida

3- Trofoblasto

4- Blastocele

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BLASTOCISTOBLASTOCISTOAs células mais As células mais internasinternas da parte da parte mais espessa da mais espessa da parede do blastocisto parede do blastocisto convertem-se no convertem-se no embriãoembrião, enquanto , enquanto que as que as externasexternas penetram na parede penetram na parede uterina para formar a uterina para formar a placenta.placenta.

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BLASTOCISTOBLASTOCISTOCerca de seis a sete dias após a Cerca de seis a sete dias após a

fertilização, o blastocisto fertilização, o blastocisto adereadere ao epitélio ao epitélio endometrial, normalmente adjacente ao endometrial, normalmente adjacente ao pólo embrionário. pólo embrionário. No pólo embrionário o No pólo embrionário o trofoblasto trofoblasto começa a se proliferar começa a se proliferar rapidamente e gradualmente se diferencia rapidamente e gradualmente se diferencia em duas camadas, uma externa, o em duas camadas, uma externa, o sinciciotrofoblastosinciciotrofoblasto, e uma interna, o , e uma interna, o citotrofoblastocitotrofoblasto..

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DESTINO DOS FOLHETOS EMBRIONÁRIOSDESTINO DOS FOLHETOS EMBRIONÁRIOS

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Visão de uma Mórula

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Desenvolvimento fetal 1º mês

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Desenvolvimento fetal 2º mês

Page 44: embriologia anfioxo

Desenvolvimento fetal 3º mês

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Desenvolvimento fetal 4º mês

Page 46: embriologia anfioxo

Desenvolvimento fetal 5º mês

Page 47: embriologia anfioxo

Desenvolvimento fetal 6º mês

Page 48: embriologia anfioxo

Desenvolvimento fetal 7º mês

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Desenvolvimento feta 8º mês

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OBS:Este trabalho foi desenvolvido com base em

informações encontradas na internet! Das quais não tenho como citar pois esqueci de salvar!!

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Fim!!!