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PONTOS DE ESPECIAL INTERESSE: A Palavra do Presidente Alterações no IC2 História do Bodo Opiniões Creche em Vermoil será uma realidade NESTA EDIÇÃO: BOLETIM DA FREGUESIA Notícias de Vermoil Edição n.º 8 - Ano II Outubro - Dezembro 07 Distribuição Gratuita Eventos em Vermoil sinónimo de sucesso Enchente no Bodo das Castanhas págs. 10 a 14 14ª Tripla Légua bate recordes pág. 23 Manuel Sobreiro Ferreira homenageado em Dia do Município de Pombal O “Notícias de Vermoil” esteve com o empresário que nos falou sobre o seu percurso. Páginas 14 a 17 Filarmónica comemorou 114 anos 2 Acção de Sensibili- zação Florestal em Vermoil 6 Associação da Ranha representou Vermoil nas Tasquinhas em Pombal 8 Brigadas de Protec- ção Florestal reen- contraram-se no Bodo 11 Colheita de sangue na Ranha superou expectativas última Miguel, 4º ano EB1 Outeiro da Ranha

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Page 1: Edição n.º 8 Ano II BOLETIM DA FREGUESIA - jf-vermoil.pt · programa foi executado as Czardas do compositor Vittorio Monti interpreta- ... Loureiro em clarinete, Fábio Domin-gues

PONTOS DE ESPECIAL INTERESSE:

A Palavra do Presidente Alterações no IC2 História do Bodo Opiniões Creche em Vermoil será uma realidade

NESTA EDIÇÃO:

B O L E T I M DA F R E G U E S I A

Notícias de Vermoil

Edição n.º 8 - Ano II

Outubro - Dezembro 07

Distribuição Gratuita

Eventos em Vermoil sinónimo de sucesso

Enchente no Bodo das Castanhas págs. 10 a 14

14ª Tripla Légua bate recordes

pág. 23

Manuel Sobreiro Ferreira homenageado em Dia do Município de Pombal

O “Notícias de Vermoil” esteve com o empresário que nos falou sobre o seu percurso.

Páginas 14 a 17

Filarmónica comemorou 114 anos

2

Acção de Sensibili-zação Florestal em Vermoil

6

Associação da Ranha representou Vermoil nas Tasquinhas em Pombal

8

Brigadas de Protec-ção Florestal reen-contraram-se no Bodo

11

Colheita de sangue na Ranha superou expectativas

última

Miguel, 4º ano EB1 Outeiro da Ranha

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Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 destaque 2

N o passado dia 25 de Novembro, a Sociedade Filarmónica Vermoilen-se festejou o seu 114º

aniversário. As comemorações tiveram início pelas 9 horas com a missa sole-ne em honra de todos os músicos e sócios já falecidos, que contou com a participação da filarmónica, tocando e cantando os cânticos litúrgicos.

Pelas 11 horas foi feita a recepção da Filarmónica convidada - Filarmónica S. Tiago de Marrazes e realizou-se a arruada pelas rua de Vermoil.

Após a recepção dos convidados, deu-se início ao serviço do almoço, no qual participaram cerca de 300 pes-

soas. O almo-ço contou com a presen-ça do Presi-dente da C â m a r a Municipal de P o m b a l , Eng.º Narciso Mota, do V i c e -p r e s i d e n t e , V e r e a d o r D i o g o Mateus, do Vereador da Cultura e Desporto, Dr. Fernando Parreira, do representante

do Governador Civil, Adelino Men-des, do Presidente da Junta de Fregue-sia de Vermoil, Ilídio Manuel da Mota e do Secretário da Junta Carlos Men-des.

Pelas 17 horas teve inicio o concerto da Filarmónica convidada, e por ulti-mo o concerto da filarmónica aniver-sariante. No concerto da Sociedade Filarmónica Vermoilense foram inter-pretadas obras desde o século XVIII até aos nossos dias e como obra extra-programa foi executado as Czardas do compositor Vittorio Monti interpreta-do pelo músico convidado Edgar Araújo no instrumento Marimba.

Foram também apresentados os novos elementos que passaram a inte-grar a Filarmónica Vermoilense: Maria Beatriz Morais em Clarinete, Liliana Loureiro em clarinete, Fábio Domin-gues em trompete, Tiago Ponte em trompete e Pedro Marques em percus-são.

A festa terminou já tarde com a ani-mação por um grupo de Acordeões.

Direcção apresenta projecto

A direcção da Sociedade Filarmóni-ca Vermoilense apresentou no dia de aniversário o projecto de reestrutura-ção das instalações da sede da institui-ção. O projecto consiste na construção de obras de adaptação das actuais ins-talações que foram construídas há mais de 25 anos estando desajustadas às necessidades actuais.

O salão será dividido num auditório e num bar onde será construído um pequeno palco para concertos mais “intimistas”.

A proposta passa por reforçar a sepa-ração entre a escola de música e a zona pública, permitindo o reforço do con-traste existente entre a privacidade e o silêncio de leccionar e o exteriorizar o ruído do convívio ou das inúmeras utilizações que possam decorrer em simultâneo. O novo espaço de bar

musical pretende dinamizar a sede diariamente. O auditório terá resposta para 230 lugares sentados.

As obras de adaptação terão em aten-ção a ausência de barreiras arquitectó-nicas, contemplando os cidadãos por-tadores de deficiência física.

Parabéns à Sociedade Filarmónica Vermoilense

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Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 editorial 3

Freguesia de Vermoil

Rua João de Barros, 32 3105-442 Vermoil NIF: 507674065

Tel: 236941756/236942340

Fax: 236942339 [email protected]

[email protected]

Direcção:

Patrícia Pimenta Gaspar Impressão:

Quilate - Artes Gráficas, Lda. Depósito Legal N.º 246512/06

Tiragem 900 Exemplares

Publicação Bimestral Ano II - Edição n.º 8

Outubro - Dezembro 2007

VERSÃO ON-LINE A CORES EM: www.jf-vermoil.pt

Distribuição Gratuita

Notícias de Vermoil - Ficha Técnica

Patrícia Gaspar [email protected]

“Vamos parar com isto” ou “Vamos

travar este drama” são alguns motes das campanhas de prevenção rodoviá-ria. Serão as melhores? Será que estão a produzir algum efeito? Não sei res-ponder a isso, porque não li nenhum estudo sobre o assunto em causa. Sei, porém, que algo está a correr mal. Todos os dias, através dos jornais, dos noticiários televisivos e radiofónicos somos informados de mais um elevado número de mortes na estrada.

Quais as razões para tantos acidentes, para tantos mortos, para tantas tragé-dias? Também não sei responder a isso, mas tenho uma ligeira desconfian-ça de que tudo parte da educação, da educação cívica.

Não sou uma condutora de longas viagens, mas nos pequenos percursos diários que faço ao volante, dou muitas vezes por mim a pensar na batalha, na guerra que se está a combater diaria-mente na estrada. Vejo em cada carro uma arma que a qualquer instante pode disparar e ferir ou matar um dos solda-dos que se encontra no campo de bata-lha.

As campanhas existem… mas ponho em causa a sua eficiência. Se resultas-sem de facto, não ouviríamos falar de autocarros que se despistam provocan-

do a morte dos seus passageiros. Não ouviríamos notícias sobre o elevado número de atropelamentos que aconte-cem todos os dias nas estradas portu-guesas, não saberíamos de choques frontais violentos, de ultrapassagens mal calculadas…

Mas o sinónimo de estradas é tragé-dia, morte, sofrimento, deficiências físicas (paraplegia, tetraplegia,…), per-turbações psicológicas. Importa rever-ter tudo isto… e isso, na minha opi-nião, passa pela educação.

As crianças devem desde pequenas ter noções da segurança na estrada. Não basta contudo que esse trabalho seja feito nas escolas pelos professores, se depois os pais na prática não respei-tam as regras e normas de segurança na condução.

Parece-me igualmente pertinente que todos os candidatos a licença de condu-ção passem por uma espécie de teste psicotécnico e/ou de avaliação de per-sonalidade. O requisito para obter a carta de condução não pode passar ape-nas pelo factor idade. Exige-se um outro conjunto de requisitos!

No país vizinho, por exemplo, foi recentemente aplicada uma lei que leva os infractores a cumprir pena de prisão. À primeira vista pode parecer uma sen-tença demasiado severa. Considero portanto que no falhanço de tantas outras tentativas de travar este flagelo, este é um mal necessário.

Estamos a aproximarmo-nos do Natal e do final do ano. Entretanto vamos ouvir falar de mais uma campanha na estrada em que estará um elevado número de agentes da Brigada de Trân-sito a apelar à segurança e prevenção.

Umas vezes resulta, outras não. A todos aqueles que lerem estas

minhas breves palavras faço o apelo para que reflictam um pouco na forma como conduzem. Por vezes, também dou por mim a conduzir um pouco mais depressa do que devia e às vezes apanho sustos… Deveríamos ter sem-pre em mente esses sustos, talvez assim moderássemos a nossa condução e pudéssemos evitar tanta dor e muitas mortes.

Devemos encarar a estrada como um jogo colectivo em que todos fazemos parte da mesma equipa e em que o objectivo é alcançarmos todos a mes-ma meta: chegar ao nosso destino em segurança. Neste jogo não há lugar a lesões, nem a baixas. Todos somos convocados e todos devemos compare-cer. Com conhecimento, confiança, segurança, inteligência, serenidade, respeito… por nós próprios e pelos outros nossos colegas de equipa.

Com o 2007 a terminar, desejo que no próximo ano, possamos todos che-gar à meta com o objectivo cumprido - sem mortes na estrada! A todos os lei-tores desejo para 2008 o que desejo para mim: saúde, amor, paz, estabilida-de, respeito, harmonia, confiança, leal-dade, amizade, família, sucesso e reali-zação pessoal.

Nesta última edição de 2007 do “Notícias de Vermoil” convido todos os leitores a conhecerem Manuel Sobreiro Ferreira, através da entrevista que tive o privilégio de fazer a este ser humano fantástico. Um exemplo a seguir por todos nós!

Votos de um Santo Natal e de um ano novo recheado de coisas boas!

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Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 a palavra do presidente 4

Chegados ao final do ano, é o momento de lembrar os trabalhos desenvolvidos, de reconhecer os seus mentores, fazer o balanço e perspecti-var o futuro.

Sobre o primeiro ponto, sem menos-prezar a importância de todos os outros permitam-me que resuma apenas os principais trabalhos realizados no decurso deste ano: a inauguração da sede dos Dadores de Sangue do Outei-ro da Ranha; a construção de passeios no Outeiro da Ranha e na estrada do cemitério de Vermoil; a integração dos serviços dos CTT na sede da Junta de Freguesia; a aquisição de uma Bobcat e o consequente melhoramento dos ser-viços de limpeza de bermas; a instala-ção de elevador na sede da Junta de Freguesia; o serviço de refeições, acti-vidades de enriquecimento curricular e prolongamentos de horário aos alunos das 6 escolas da freguesia de Vermoil; obras de manutenção e requalificação das escolas; empedramentos em diver-sas estradas da freguesia; organização do Bodo das Castanhas; prevenção florestal; entre muitos outros.

Todos estes trabalhos foram possíveis graças ao empenho de um grande con-junto de pessoas e entidades. Trabalha-dores da junta de freguesia, além das auxiliares das escolas e dos cantonei-ros, permitam-me que de um modo especial enalteça a Natália e Patrícia pelo fundamental papel que têm na organização e prestação de serviços, e ao Manuel Sousa (Espanhol) pelo empenho, competência e profissiona-

lismo que dedica aos diversos traba-lhos que se têm desenvolvido, sempre com o primeiro objectivo de servir, sem olhar para o relógio, colocando o trabalho da freguesia acima de quais-quer outros interesses, até por vezes à frente da sua saúde. Também, às direc-ções de todas as associações que de um modo muito importante colaboram com a Freguesia de Vermoil, com des-taque para o Centro Social Júlio Antu-nes. Aos funcionários e técnicos do Município de Pombal, particularmente o Sr. Fernando Lopes, que teve a seu cargo a responsabilidade da construção de grande parte da rede viária do con-celho de Pombal e que tem dado a pos-sível e devida importância à rede viária de Vermoil. Mas, praticamente nada disto seria possível sem a Câmara Municipal, especificamente do seu presidente Eng. Narciso Mota, que sempre nos tem apoiado de uma forma surpreendente. É um homem com gran-de visão, espírito servir, com uma mis-são exemplar!

Uma palavra de agradecimento, tam-bém, aos membros da Assembleia de Freguesia de Vermoil e ao seu presi-dente Sr. Manuel Sobreiro, que sempre têm apoiado a junta de freguesia.

Olhando para a actividade desenvol-vida na freguesia de Vermoil faço um balanço muito positivo do ano 2007. Para o futuro espero que os serviços prestados sejam melhorados e consoli-dados e a nível de obras que se concre-tizem as que estão previstas para 2008 (por exemplo: saneamento básico e água de rede nos Matos da Ranha, asfaltamentos das vias empedradas em 2005 e 2006, alargamento da estrada de Vermoil à Mata do Casal Galego, a construção da nova ponte sobre o rio Arunca, desenvolver o projecto do pólo escolar, construção de passeios do Vale

Fôjo à Chã, a requalificação da zona desportiva de Vermoil e da Fonte da Saúde).

Será necessário o apoio de todos, pois não é fácil em tempo de contenção financeira conseguir levar a bom termo todos estes investimentos.

A melhor notícia do ano veio mesmo perto do Natal: a aprovação da candi-datura para construção da Creche em Vermoil, parabéns Centro Social Júlio Antunes! Será uma das mais importan-tes infra-estruturas da Freguesia de Vermoil, que irá potenciar o nosso crescimento que em conjunto com outras garantirá o nosso crescimento sustentado.

A Freguesia de Vermoil está mais unida, isso não só nos fortalece como nos faz gostar mais da nossa terra, o associativismo acrescenta valor à nossa comunidade e está bem instalado. Mui-tos se têm entregue a esta causa, espero ver esse número crescer e as respecti-vas direcções a dar cada vez mais âni-mo a Vermoil, sempre com espírito de união e de grupo.

A todos agradeço compreensão pelos trabalhos e/ou serviços aos quais não se deu resposta em devido tempo, mas que oportunamente, certamente, reco-nheceram que valeu a pena a espera.

A todos agradeço a colaboração pres-tada, designadamente ao meu executi-vo Diogo e Carlos, sempre presentes, dando exemplo à união e ao importante trabalho de grupo, onde se ouvem todas as opiniões e se promove a con-versação de modo à Freguesia de Ver-moil ficar a ganhar.

Para todos faço votos de um Santo e Feliz Natal, na paz do seio familiar e um 2008 com muita saúde e muitas alegrias.

Ilídio Manuel da Mota

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Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 pela freguesia 5

Vias da freguesia empedradas JUNTA DE FREGUESIA AGRADECE O PROFISSIONALISMO DO SR. FERNANDO LOPES

A Câmara Municipal de Pombal com o apoio da Junta de Freguesia de Ver-moil procedeu recentemente ao empe-dramento de algumas vias da fregue-sia, que melhoraram acessos e liga-ções.

Estes trabalhos foram realizados durante os meses de Novembro e Dezembro pelo pessoal do sector de viação do Município de Pombal, cujo responsável é o conterrâneo Sr. Fer-nando Lopes, a quem a Junta de Fre-guesia reconhece o profissionalismo, dedicação e trabalho desenvolvido.

As vias já se encontravam devida-mente dimensionadas – com 6 metros de largura – e essa é a razão pela qual foi possível serem empedradas.

Estes trabalhos foram feitos na estra-da da rua do Abrolho – no Abrolho, na estrada do Abrolho à Palhaça, na rua do Casal – no Tojal, na rua do Monte – da Venda Nova à Xieira, no troço da rua da Ribeirinha, no Sobral; e na tra-vessa junto à rua Fernandes Tomás, no

Outeiro da Ranha. Após diálogo com os respectivos

proprietários, que cederam as áreas necessárias, a quem a Junta de Fregue-sia agradece, foi possível proceder ao alargamento do resto da rua da Terra Nova - no Sobral – e de parte (dos Penedos ao pontão) da rua da Quinta dos Claros – Gafaria – que foram de imediato também empedradas.

Entretanto, segundo os planos da Junta de Freguesia serão também empedradas as estradas que ligam os lugares dos Arneiros da Gafaria e da Gafaria ao lugar dos Pedrosos, do lugar dos Pedrosos à Cruz da Calvaria e a rua do Padre Maço.

No sentido de conceder a dignidade que um cemitério merece e deve ter, a Junta de Fregue-sia, procedeu recentemente à pintura dos muros e dos muretes dos cemitérios de Vermoil e da Ranha de São João.

De modo a tornar mais fácil e eficiente a locali-zação das sepulturas perpétuas procedeu-se tam-bém à identificação das campas através da colo-cação de letras nas filas e de números nas cam-pas. A Junta de Freguesia agradece a Adelino Duarte Pereira pela sua excelente colaboração e apoio neste trabalho.

A autarquia apela a que todos os proprietários de sepulturas perpétuas que ainda não tenham na sua posse o alvará e/ou sendo já detentores do respectivo alvará, mas que nele não conste a indicação do talhão, fila e número que se deslo-quem à Junta de Freguesia para a emissão de novo alvará, devidamente preenchido.

Vermoil e Ranha S. João CEMITÉRIOS MELHORADOS

A Câmara Municipal de Pombal lançou o concurso público para a construção do saneamento básico e água de rede pública nos Matos da Ranha. O concurso público já terminou e neste momento proce-de-se à selecção da construtora que irá realizar as obras, que abrangem o resto do Outeiro da Ranha e os Matos da Ranha.

É um dos maiores investimen-tos feito pela Câmara Municipal na freguesia de Vermoil. Esta é uma obra há muito desejada pela população e considerada da maior importância para o desenvolvi-mento e crescimento da freguesia.

O saneamento básico propor-cionará, fundamentalmente, uma grande melhoria ao nível do meio ambiente e da preservação da excelente qualidade das águas da freguesia.

O decurso da obra revelar-se-á certamente penoso para os habi-tantes das localidades em causa, já que a construção das infra-estruturas obriga ao cortar do alcatrão, a escavações de vários quilómetros de estradas, o que vai provocar muito pó e muita lama.

No entanto sem obras não há obra e sem obra não há progres-so!

Saneamento básico e água de rede nos Matos da Ranha

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Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 pela freguesia 6

Educação discutida em Assembleia de Freguesia Reunião foi nos Matos da Ranha

À semelhança do que aconteceu em Junho, a Assembleia de Freguesia vol-tou a sair de Vermoil.

No passado dia 29 de Setembro, a reunião ordinária aconteceu na sede da Associação de Vizinhos e Amigos dos Matos da Ranha.

Foi aprovada por unanimidade a pro-posta da Junta de Freguesia para a atri-buição do nome “Travessa do Outeiri-nho” à estrada que liga à Rua do Outeirinho.

O executivo abordou ainda o certame do Bodo das Castanhas, as obras do saneamento básico e água de rede nas Ranhas, e informações sobre a ponte do Rio Arunca.

No que concerne à educação, Ilídio Manuel da Mota apresentou todo o

trabalho de preparação que exige o início do ano lectivo, seja com a manutenção das escolas, com o recru-tamento de pessoal para prestar apoio nas escolas, nomeadamente, no servi-ço de refeições, acompanhamento nos recreios e prolongamento de horário. As actividades de enriquecimento cur-ricular requerem igualmente muito trabalho por parte da Junta de Fregue-sia, sendo que em 2007/2008 são cerca

de 130 as crianças a frequentar as AEC’s - Inglês, Educação Física e Educação Musical, aulas leccionadas pela Eiffel School e pela Sociedade Filarmónica Vermoilense.

No que concerne ao serviço de refeições, a Freguesia de Vermoil con-tinua a contar com a óptima colabora-ção do Centro Social Júlio Antunes, sendo que no pré-escolar são cerca de 36 as crianças a almoçar e no ensino básico cerca de 55 crianças.

Passeios na estrada do cemitério

A Junta de Freguesia de Vermoil procedeu no final de Outubro à cons-trução de passeios em calçada portu-guesa na rua do Outeiro da Mata, estrada do cemitério de Vermoil.

Esta construção tem em vista, além da segurança dos peões, a valorização da via que liga ao cemitério de Ver-moil, local que se deve dignificar e respeitar.

Questionado sobre a construção de passeios de Vermoil à Ranha, o Presi-dente da Junta, Ilídio Manuel da Mota, respondeu que “do IC2 à Capela da Ranha está praticamente construída a totalidade dos passeios. De seguida será iniciada a construção entre o Vale Fojo e a Chã”.

Realizou-se no passado dia 10 de Novembro uma acção de sensibiliza-ção para protecção das florestas. A acção decorreu no salão paroquial de Vermoil, gentilmente cedido pelo Conselho Económico Paroquial, tendo sido ministrada pela Associação de Produtores Florestais de Pombal, com o apoio da Junta de Freguesia de Ver-moil.

Os responsáveis sublinharam a importância da limpeza das nossas matas para maior segurança em caso de incêndio e a importância do ordena-mento e reflorestação com espécies recomendadas na nossa região: pinhei-ro e carvalho, tendo informado ainda os presentes, cerca de 90 pessoas, que a plantação de eucalipto está proibida

no nosso concelho. Apresentaram os serviços que pres-

tam: limpeza de mato; aconselhamento dos procedimentos para manutenção e valorização das florestas; e levanta-mento por GPS das propriedades dos associados.

Para se ser sócio desta associação, basta pagar uma jóia inicial de 10,00€ e a quota anual de 3,00€. Os benefí-cios são muitos, dos quais se destacam a certificação dos terrenos florestais; o levantamento gratuito por GPS das respectivas propriedades; e a valoriza-ção de 2,5€/mt3 na venda das madei-ras das propriedades certificadas.

Para se fazer sócio ou para obter mais informações os interessados podem dirigir-se à sede da associação localizada na Rodoviária em Pombal.

Acção de Sensibilização Florestal em Vermoil

A próxima Assembleia de Fre-guesia regressa à sede da fregue-sia e será no próximo dia 28 de Dezembro, pelas 21 horas, onde serão apresentados o Orçamento para 2008 e o Plano de Activida-des.

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Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 pela freguesia 7

A estrada nacional nº 1, agora conhe-cida por IC2, carece de melhorias de segurança e de fluidez de tráfego. Noutros tempos ficou em dívida a pro-messa de desnivelar todos os cruza-mentos da mesma. Em cima da mesa está a polémica construção de rotun-das, sendo que na freguesia de Ver-moil está prevista uma no cruzamento da rua Principal com a rua Fernandes Tomás, no Outeiro da Ranha. Está também em estudo a construção de um novo IC2 algures entre Alcobaça e Coimbra.

O certo é que ao longo de muitos anos pouco ou nada se fez para melho-rar a segurança da mesma via: os aci-dentes sucedem-se, infelizmente mui-tos com vítimas mortais.

No diálogo com os responsáveis o problema é sempre o mesmo: falta de verbas. No entanto as vidas humanas são de valor incalculável. É necessário que as entidades responsáveis hajam com celeridade e eficiência. Infeliz-mente isso não se verifica. Recente-

mente as Estradas de Portugal fizeram pequenas interven-ções, que nada resol-veram, antes pelo contrário agravaram os problemas e após várias insistências da Junta de Freguesia, com apoio da Câmara Municipal e do Governo Civil, foram de novo repostas.

Em causa esteve a alteração de sina-lização horizontal no cruzamento da rua dos Calvarios, rua das Chãs e rua 25 de Abril, nos Matos da Ranha. Alterações essas que passaram a proi-bir o atravessamento do IC2, assim como virar à esquerda. Estas altera-ções aumentaram o trânsito no cruza-mento da rua Principal (onde no perío-do em que esteve em vigor ocorreu um acidente com dois mortos) e obrigou os utentes daquelas ruas a percorrerem 12km a mais, para poderem, em segu-rança, seguir o seu destino.

A Junta de Freguesia de Vermoil fez

pressão junto do Director da Direcção de Leiria das Estradas de Portugal, e a situação acabou por ser reposta na rua das Chãs e rua 25 de Abril. O mesmo não se conseguiu na rua dos Calvarios, apesar da intervenção do Governo Civil.

Espera-se que rapidamente se melho-rem as condições no IC2. A Junta de Freguesia reivindica passagens desni-veladas, o que, segundo as Estradas de Portugal, está absolutamente fora de questão no momento. Não sendo isso possível, a autarquia local exige que se construa a rotunda no Outeiro da Ranha e se coloquem semáforos no cruzamento da rua Principal nos Matos da Ranha. Basta de mortos na estrada!

ALTERAÇÕES NO IC2

À semelhança do que aconteceu em Março e conforme noticiado no Notí-cias de Vermoil (Ed. n.º 5), a extensão do Centro de Saúde de Vermoil está novamente sem Médico de Família.

A Dr.ª Cláudia Ribeiro que estava ao serviço em Vermoil desde o início de Setembro foi recentemente colocada numa Unidade Familiar.

Sem soluções a curto prazo, Vermoil volta a estar na situação precária idên-tica àquela que viveu durante alguns meses, sendo que o serviço de medici-

na familiar está a ser praticado por diferentes médicos.

Os utentes do centro de saúde de Vermoil estão uma vez mais revolta-dos, uma vez que consideram inconce-bível esta situação. “Num dia viemos a uma consulta e o médico manda-nos fazer análises e/ou exames e quando viemos mostrar os resultados já está cá outro médico”, desabafa uma utente. Outros queixam-se do facto de “não termos um médico que nos veja os exames que tinham sido pedidos com

tanta urgência e que necessitam ser vistos para encaminhar o doente”.

De acordo com a Dr.ª Isabel Gonçal-ves, directora do Centro de Saúde de Pombal, a curto prazo não se vislum-bra a colocação de um médico de família em Vermoil. Ilídio Manuel da Mota, presidente da Junta de Freguesia, volta a lamentar a situação e apela uma vez mais às enti-dades competentes para a urgência da colocação de um médico de família em Vermoil.

Vermoil sem Médico de Família S i t u a ç ã o v o l t a a r e p e t i r - s e

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Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 actualidade 8

Tasquinhas em Pombal Associação Desportiva da Ranha representou Vermoil

A XIV Feira Nacional de Artesanato e Tasquinhas decorreu nos dias 4, 5, 6 e 7

de Outubro, na Expocentro, em Pom-bal e revelou-se um verdadeiro suces-so.

As exigências da ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica levaram a organização deste certame a apostar em melhores condições e,

como tal, o Município de Pombal ministrou formação neste sentido a cerca de 300 pessoas, membros das colectividades presentes nas tasqui-nhas.

Além desta melhoria de condições a edição deste ano contou com outras alterações, nomeadamente, o regresso ao acesso gratuito ao espaço da feira e a limitação do preço nas refeições. No que concerne ao artesanato, foram cer-ca de 120 os artesão provenientes de todo o país que apresentaram os seus trabalhos.

Vermoil esteve excelentemente bem representado pela Associação Despor-tiva da Ranha. Foi a primeira vez que a colectividade vermoilense participou neste certame e o balanço não podia ser mais positivo. Segundo Adelino Ferreira, presidente da Associação Desportiva da Ranha, apesar de muito trabalho e muito esforço, foi muito

gratificante em termos de público, o que cria um maior entusiasmo em toda a equipa.

Adelino Ferreira revela que a partici-pação nestas tasquinhas surgiu como forma de angariar alguns fundos para o clube, mas que inicialmente houve algum receio e hesitações em relação à sua participação, “pois a imagem de Vermoil nestas tasquinhas não era a melhor”.

Aponta ainda como “contratempo” a implementação das novas regras que surgiram para evitar problemas com a ASAE, nomeadamente o facto de terem de comprar tudo. “Não aceitá-mos ofertas e tivemos que comprar tudo”, salientou.

No final do certame, o presidente da A.D.R. faz um balanço positivo. “A nossa participação foi positiva e acho que fizemos uma boa representação da nossa freguesia”, acrescenta.

Receio da ASAE leva a formação e utilização de novos equipamentos

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Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 actualidade 9

Dia do Município MOTA MARQUES E MANUEL SOBREIRO HOMENAGEADOS

A Câmara Municipal de Pombal entregou no dia 11 de Novembro - Dia do

Município, 16 medalhas de mérito municipal e 1 de honra a ex-autarcas, personalidades, entidades, colectivida-des e empresas do concelho. “O poten-cial humano é a maior riqueza que um concelho pode ter”, justificou Narciso Mota, presidente da Câmara Municipal de Pombal.

A medalha de Honra do Município foi atribuída ao ex-presidente da Câmara Municipal e ex-provedor da Santa Casa de Misericórdia de Pom-bal, Francisco Menezes Falcão (condecoração a título póstumo).

A medalha de Mérito Municipal - Ouro - foi atribuída à Caixa Crédito Agrícola Mútuo de Pombal. A home-nagem à instituição bancária inseriu-se nas comemorações dos 90 anos da Caixa de Crédito Agrícola assinalados em Maio deste ano.

As medalhas de prata foram atri-buídas aos ex-presidentes da Junta de Freguesia de Guia, Almagreira, Ver-moil e Meirinhas. Foram ainda entre-gues a Manuel Sobreiro, Mário Santos, Adelino Torres, Lurdes Farinha e José Manuel Carrilho.

As empresas Iber Oleff e a Sumolis foram agraciadas com a medalha de Mérito Industrial.

A medalha de Mérito Desportivo e Cultural foi entregue a dois atletas, Milton Moreira (campeão nacional de motociclismo) e Áurea Agostinho (campeã nacional de Down Hill e

Down Town) e a duas entidades: Gru-po de Teatro Amador de Almagreira e Acurede da Guia. No final foram homenageados os funcionários mais antigos do município.

A escolha desta lista de homena-geados foi justificada por Narciso Mota por fazerem parte de um grupo de cidadãos “que todos os dias dão o seu melhor por Pombal e pelo país”.

José da Mota Marques foi presi-dente da Junta de Freguesia de Ver-moil durante 25 anos. Em 1980, foi eleito o segundo presidente daquela autarquia após o 25 de Abril, cumprin-do um mandato de três anos. Entretan-to, dois anos depois, foi eleito presi-

dente da Associação Cultural Despor-tiva de Vermoil, tendo adquirido os terrenos, construído o campo de fute-bol e fundado a primeira equipa de futebol sénior em Vermoil. Além dis-so, foi também presidente da Socieda-de Filarmónica Vermoilense, até 1988. Em 1991, José da Mota Marques parti-cipou na constituição da Associação de Caçadores de Vermoil, onde ainda hoje ocupa a função de Presidente da Assembleia. Em 1993 regressou à acti-vidade política, tendo realizado várias obras, onde se destaca a restauração da Igreja Velha de Vermoil. Há cerca de dois anos participou na constituição da Associação Cultural e Recreativa de Santo António das Pinheiras.

Para José da Mota Marques este reconhecimento é justo. Considera pois que a atribuição da medalha é merecida e ficou muito satisfeito, salientando que o trabalho não é ape-nas seu, mas também de todos aqueles que com ele colaboraram.

Manuel Sobreiro Ferreira, resi-dente no Pocejal, Vermoil, é accionista fundador das empresas Alimave, Com-panhia Avícola do Centro e Derovo - Derivados do Ovos, empresa com várias distinções. Manuel Sobreiro Ferreira é, há três anos, presidente da Associação Nacional dos Avicultores e Produtores de Ovos (ANAPO). Em termos sociais, o empresário está liga-do a várias colectividades e institui-ções da freguesia. (ver entrevista págs. 14 a 17).

A CÂMARA MUNICIPAL DE

POMBAL deseja a todos os munícipes um Feliz Natal e um próspero Ano Novo

O ex-presidente de Junta de Freguesia de Vermoil - José da Mota Marques

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Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 especial bodo das castanhas 10

Bodo das Castanhas com enchente

V ermoil voltou a acolher o Bodo das Castanhas

nos dias 26, 27 e 28 de Outubro. Este ano o certame contou com a participação de mais uma tasquinha do que no ano anterior, tendo marcado presença o Atlé-tico Clube de Vermoil, a Associação Desportiva da Ranha, a Associação de Vizinhos e Amigos dos Matos da Ranha e a Sociedade Filarmónica Vermoilense, que esteve também representada, à semelhança do que vem acontecendo nas edições anteriores do evento, com um espaço dedicado à castanha assada e à água pé.

Tal como no ano passado, a Junta de Freguesia voltou a apostar na colocação de uma tenda, desta vez ainda maior, de modo a abranger todas as tasquinhas e stands presentes, nomeadamente, do Centro Social Júlio Antunes, da empresa de vinhos do Pocejal “Quinta do Cavalinho” e da Junta de Freguesia.

Anexa à tenda gigante esteve um outro espaço dedicado aos jogos popula-res, tal como tinha aconteci-do nas festas em honra do Sagrado Coração de Jesus, em Agosto.

Da responsabilidade da Comissão de Festas de Ver-moil, este espaço ofereceu vários passatempos, como o jogo da lata, do prego, entre outros; e teve como princi-pais objectivos a angariação de fundos para a comissão de festas e a animação dos visitantes do Bodo.

No dia da abertura do cer-

tame estiveram presentes diversas entidades, entre as quais se destacam o Presi-dente da Câmara Municipal de Pombal, Eng.º Narciso Mota, a deputada Dr.ª Ofé-lia Moleiro, os membros da

Confraria do Bodo, entre muitos outros. Ao jantar, foram servidos pela Asso-ciação Desportiva da Ranha e puderam assistir ao con-certo da banda da Sociedade Filarmónica Vermoilense que antecedeu o espectáculo dos Acordeões em Sintonia.

No Sábado, a noite foi abrilhantada uma vez mais com acordeões, desta feita, com as Concertinas da Bar-renta, grupo composto por 15 elementos que tocam concertina à “desgarrada”.

O folclore no Domingo, esteve a cargo do Rancho Folclórico Rosas do Lena, da Batalha, considerado um dos melhores grupos de fol-clore da Alta Estremadura e do país, e do rancho infantil “Pedrinhas da Sicó” que iniciou em Agosto e foi no Bodo que fez a primeira actuação fora da sua terra, revelando-se um grande sucesso a avaliar pela opi-nião dos presentes.

Segundo Ilídio Manuel da Mota, presidente da Junta de Freguesia, “por tradição o bodo das castanhas de ano para ano supera-se e tem cada vez mais sucesso. Este ano não foi excepção! Supe-

rou em muito os anos ante-riores.”

O autarca sustentou que a tenda XXL, este ano ainda maior, garantiu melhores condições para os espectá-

cu los e t a squ inhas . “Espectáculos que sem grandes despesas atraíram o público e as tasquinhas com mais qualidade – a nível de decoração, de serviço, de higiene e da confecção dos pratos. As condições clima-

téricas foram provavelmente as melhores de sempre”. O autarca afirmou ainda com muito orgulho que a feira também funcionou em pleno, agradecendo a todos os feirantes pelo brilho que também dão ao Bodo, prin-cipalmente aos vendedores de frutos secos e artesanato.

No que concerne à próxi-ma edição, Ilídio Manuel da Mota referiu que o trânsito terá de ser melhorado, uma vez “que este ano esteve muito condicionado, por falta de indicações e princi-palmente por falta de luga-res de estacionamento”, pelo que em 2008 haverá bem perto do recinto um grande espaço para estacio-nar algumas centenas de viaturas.

O Presidente da Junta revelou que a Sociedade Filarmónica teve uma exce-lente tasquinha de alta qua-lidade a todos os níveis,

“mas deve no entanto melhorar o seu espaço da venda das castanhas, da qual detém o exclusivo da venda, no sentido de poten-ciar os seus resultados e de oferecer o mais procurado: castanhas quentes e boas!”

Colectividades da freguesia apresentaram a melhor gastronomia da região

As castanhas são o fruto mais procurado neste certame

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Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007

Realizou-se no Sábado do Bodo das Castanhas o almoço convívio dos membros das brigadas de 1ª Interven-ção e Protecção Florestal, que contou com a presença do Presidente da Câmara e do Vereador Diogo Mateus, que presentearam a Freguesia de Ver-moil com a oferta de equipamento para a tripulação da viatura de 1ª Intervenção: um Capacete e um can-til.

No final do almoço foi feito um pas-seio a pé por algumas ruas de Vermoil

e por caminhos florestais. Terminado o convívio a equipa foi chamada para apagar o fogo provocado por uma queimada mal calculada no Casal Lucas.

O mesmo veio a acontecer por várias vezes em pleno mês de Novembro, devido ao inesperado tempo quente que se fez sentir, bem como à falta de cuidado de alguns agricultores que apesar das condições adversas insistiram em fazer queima-das.

especial bodo das castanhas 11

1º PASSEIO DE BTT DE VERMOIL O tradicional passeio de cicloturismo

foi este ano substituído por uma prova de BTT, organizada por Mário Jorge Diogo (Bill) que contou com o apoio do Atlético Clube de Vermoil. “A ideia surgiu pelo facto do BTT ter nes-te momento muitos praticantes, além de que o cicloturismo estava em decréscimo de ano para ano em núme-ro de participantes”, revela Mário Dio-go, acrescentando ainda que em Ver-moil existem também várias zonas favoráveis à pratica do BTT, e a ideia foi de as mostrar a participantes de outras terras e divulgar também outras modalidades junto dos habitantes de Vermoil.

Pela inovação e pelo carácter da pro-va, o sucesso do 1º Passeio de BTT de Vermoil “já era esperado mas ainda assim revelou-se numa enorme surpre-sa pela participação de 223 atletas que ficaram encantados com o percurso da prova e a excelente organização”, refe-re Ilídio Manuel da Mota manifestan-do o seu agradecimento ao responsável

Mário Jorge Diogo, ao Atlético Clube de Vermoil que colaborou, ao “staf” e à Associação dos Vizinhos e Amigos dos Matos da Ranha que serviram o revigorante reforço.

Mário Diogo revela que “o balanço é positivo. Houve algumas lacunas, mas nada de grave, julgo. Vamos tentar melhorar para a próxima”.

Na organização desta prova estive-ram envolvidas cerca de 20 pessoas, desde pessoas no secretariado, no ter-reno, nos cruzamentos e no refor-ço. Questionado sobre a possibilidade de uma 2ª edição do Passeio de BTT, Mário Diogo responde: “sim, é nossa

intenção tra-zer de volta o BTT a Ver-moil já no próximo ano. D e p e n d e também da disponibili-dade das entidades em cooperar, sendo certo que o percurso será outro, com mais novidades”.

O responsável pela organização, em nome de toda a equipa, fez um agrade-cimento à Junta de Freguesia de Ver-moil, Atlético, ao O Eco, e a MD Bike Shop. Agradeceu também à Vilaventu-ra (Vila Cã) “pela amabilidade de terem alterado a data do passeio BTT deles que coincidia com o de Ver-moil. Ficando deste modo as duas ter-ras a ganhar”.

Para os mais interessados, Mário Diogo informa que “existe um site de um grupo de praticantes desta modali-dade em Vermoil que pode ser consul-tado em http://bttralhos.blogspot.com”

Brigadas da Protecção Florestal reencontram-se no Bodo

Reunidos para conviver, os membros das bri-gadas tiveram de pôr mãos à obra e apagar um

pequeno incêndio

Mário Jorge Diogo (Bill), responsável pela prova

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Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 especial bodo das castanhas 12

Associação Desportiva da Ranha

E ste ano o Bodo das Castanhas contou com a presença de quatro associações da fregue-

sia: Associação Desportiva da Ranha, Atlético Clube de Vermoil, Associação de Vizinhos e Amigos dos Matos da Ranha e Sociedade Filarmónica Ver-moilense que deram a cara às quatro tasquinhas.

Para Adelino Ferreira, presidente da Associação Desportiva da Ranha, a participação da colectividade ficou um pouco aquém das suas expectativas, e foi pior quando comparada com as de edições anteriores, embora se tenham servido um total de 600 refeições.

Este é um trabalho que é preparado com cerca de 15 dias de antecedência e que envolve cerca de meia centena de pessoas.

Apesar de não ter correspondido às suas expectativas, Adelino Ferreira revela que é um esforço que vale a pena pela “camaradagem, o convívio, as relações entre as pessoas que se estrei-tam e estão ali pela mesma causa”.

Quando questionado sobre o que poderia a Junta de Freguesia, responsá-vel pela organização do evento, fazer para melhorar as condições das tasqui-nhas, considera que esse trabalho pas-saria pelo melhoramento do espaço de

trabalho. De um modo geral consi-dera que a participação da A.D.R. foi positiva pelo espírito de camaradagem e pelos lucros que advêm desta participação “que nos permitem gerir e dar mais condições para os nossos (100) jovens atle-tas praticarem desporto, é esse o nosso objectivo. No entanto, pelo trabalho que dá e pela quantidade de pessoas envolvidas os resultados poderiam ser melhores”, acrescenta. Sobre o panorama geral do Bodo das Castanhas, Adelino Ferreira conside-ra que de uma maneira geral o bodo esteve bem, no entanto “notamos a falta de divulgação nos concelhos limítrofes”.

Considera também que há muito públi-co no Domingo, mas que para um melhor funcionamento das tasquinhas a feira devia começar ao Sábado e não ao Domingo. Considera que isso traria mais pessoas, e significaria mais refei-ções servidas. “Dividir o público alvo e

trazer mais para uma maior rentabilida-de e desempenho das tasquinhas”, afir-ma.

Estabelecendo uma comparação entre a participação da colectividade nas Tas-quinhas de Pombal e no Bodo em Ver-moil, afirma que em Pombal foi mais gratificante em termos de público, “há um entusiasmo maior de toda a nossa equipa por todo o movimento envol-vente. Foi positiva a nossa participação e acho que fizemos uma boa represen-tação da nossa freguesia”.

História do Bodo A propósito do Bodo, temos em mãos um documento com data de 31 de Maio de 1541, onde se refere que os fregueses e mor-domos da igreja de Nossa Senhora da Con-ceição de Vermoil pediram autorização a El-Rei D. João III para fazerem a festa do bodo, festa muito antiga, no dia de Nossa Senhora de Setembro e para efectuarem um ofertório para suportar as despesas. O rei atendeu o pedido com a condi-ção de não se fazerem despesas desnecessá-rias e de se reservar a quarta parte das esmolas colhidas para o culto da igreja paro-quial. Caso esta não necessitasse, a quarta parte será para se celebrarem missas pelas intenções dos ofertantes (Cfr. Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Chancelaria de D.João III, Livro 12,Fl 63/v ).

Pe Américo Ferreira

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Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 especial bodo das castanhas 13

A Associação de Vizinhos e Amigos dos Matos da Ranha considera que a sua participação no Bodo das Castanhas cor-respondeu às expectativas, uma vez que houve grande afluência do público “em parte devido ao bom tempo que se fez sentir”, adianta Filipe Gameiro, acrescen-tando que a participação este ano foi mais fraca, tendo-se verificado uma quebra de 40%, quando comparado com o ano ante-rior. No total serviram-se 280 refeições e o Domingo foi indubitavelmente o melhor dia.

Estiveram envolvidas cerca de 35 pessoas e a tasquinha começou a preparar-se com oito dias de antecedência. Filipe Gameiro,

presidente da colectividade, revela que o esforço valeu a pena, pois “são parte destas receitas que ajudam a manter a associação.

A melhor recompensa é o companhei-rismo e entreajuda entre as pessoas que participaram”. Quando questiona-do sobre o que poderia a autarquia local fazer para melhorar as condições das tasquinhas, o presidente considera que é fundamental “arranjar essencial-mente mais parques de estacionamen-to”. Para Filipe Gameiro o Bodo das Castanhas é uma “feira bastante importante, por um lado para as pes-soas poderem comercializar os seus

produtos, essencialmente, frutos secos e, por outro lado, para se mostrar a gastronomia da região”.

Associação de Vizinhos e Amigos dos Matos da Ranha

A participação do Atlético Clube de Vermoil no Bodo das Castanhas correspondeu às expectativas da colectividade, no entanto “verificou-se uma pequena quebra, mas esperada, devido à existência de mais uma colectividade em relação ao ano passado”. No total serviram-se cerca de 370 refeições. Filipe Leitão, presidente do A.C.V. considera que esta participação foi, quando comparada com edições anteriores, ligeiramente inferior em termos financeiros, mas superior na vertente humana e de relacionamento.

O Domingo foi o melhor dia, “porque esse é o dia do Bodo propriamente dito, e a afluência de pessoas é muito maior”. Na organização da tasquinha desta colectividade estiveram envolvi-das directa e indirectamente

cerca de 35 pessoas, num traba-lho que começou com 2 meses de antecedência.

O presidente considera que “vale a pena o esforço porque são muitos a trabalhar de forma gratuita. Muita coisa é oferecida, só assim tornando viável econo-micamente a tasquinha em si. A melhor recompensa é sem dúvi-da a sensação de dever cumpri-do, o reconhecimento do nosso trabalho, e também claro o resul-tado financeiro que se vai obten-do”. Na sua opinião, o melhor é o convívio, o fortalecer de um grupo, a festa em si. O pior, é o trânsito que no Domingo fica caótico. Considera ainda que as cozinhas deveriam ser feitas com outro tipo de material. Adianta que como não tem chovido, tem-se resolvido relativamente bem o problema, mas num ano com

chuva, e com a necessidade cres-cente de apresentar os alimentos devi-damente elaborados e com as normas de higiene que se deve exigir, dificilmente em dias de chuva, com estes tipos de cozinha, se conseguirá corres-ponder às exigências necessárias e para tal será necessário o apoio da Junta de Freguesia

A participação do Atlético revelou-se, para Filipe Leitão, um sucesso a avaliar pelo núme-ro de pessoas que frequentou a tasquinha, e pelo agradado que elas manifestaram. Sobre o panorama geral do Bodo acres-centa que é uma feira centenária que atrai para Vermoil milhares de pessoas “principalmente no

Domingo. Acaba por ser um momento alto ao nível da fregue-sia. Provavelmente daqui a outros cem anos a feira manter-se-á, dado o forte enraizamento e a forma como os habitantes se sentem identificados com ela.” - afirma.

O “Notícias de Vermoil” contactou o presidente da Sociedade Filarmóni-ca Vermoilense, Luís Ferreira, solici-tando-lhe a opinião sobre a participa-ção no Bodo das Castanhas, mas este mostrou-se indisponível.

Atlético Clube de Vermoil

Votos de Feliz Natal e Bom Ano Novo

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Manuel Sobreiro Ferreira, residente no Pocejal, natural da freguesia de Vermoil, nasceu a 21 de Dezembro de 1959. Filho de famílias humildes é o mais velho de seis filhos e, por isso, sempre teve a responsabilidade de dar o bom exemplo. Possui como habilitações aca-démicas e profissionais o Curso Com-plementar dos Liceus, um Curso Intensi-vo de Contabilidade Prática (Geral e Analítica), um Curso de Gestão de Coo-perativas e está inscrito como Técnico de Contas na DGCI.

Em Abril de 1986 colabora activamen-te no processo de constituição e desen-volvimento da CAC - Cooperativa de Avicultores do Centro, CRL, tendo sido um dos seus fundadores.

Em 1989, Manuel Sobreiro Ferreira passa a ter uma participação mais activa na empresa e em 1991, por razões de estratégia comercial, a CAC dá origem à CAC II, Companhia Avícola do Centro, S.A. Em 28 de Julho de 1994 é consti-tuída a DEROVO, S.A. tendo feito parte

da Comissão Consultiva de Instalação e sido nomeado para o Conselho de Administração.

Manuel Sobreiro Ferreira destaca-se também ao nível nacional, sendo desde há 3 anos, Presidente da Associação Nacional dos Avicultores e Produtores de Ovos (ANAPO).

Em termos de vida social, este ver-moilsense é um homem muito activo e

presente, com uma dinâmica, visão e espírito indescritível, promovendo a união e boa convivência, fazendo parte de diversas associações.

É pelo terceiro mandato consecutivo presidente da Assembleia de Freguesia de Vermoil. Em todas as colectividades onde tem passado, tem deixado o seu marco por ser mentor e dinamizador de importantes obras e actividades que as mesmas têm realizado.

Manuel Sobreiro Ferreira, benemérito de várias obras sociais, com a sua natu-ralidade, rigor e inteligência acrescentou valor à sua Freguesia e Concelho Natal – Vermoil e Pombal – tornando-se tam-bém uma mais valia para o nosso distri-to e país, com a sua dinâmica empresa-rial e social.

No passado dia 11 de Novembro rece-beu das mãos do Presidente da Câmara Municipal de Pombal Eng.º Narciso Mota a medalha de mérito - Prata do Município.

NOTÍCIAS DE VERMOIL (NV) - COMO FOI CRESCER NO LUGAR DO POCEJAL?

Manuel Sobreiro (MS) - O Pocejal é uma aldeia onde sempre gostei de viver, onde dificilmente deixaria de viver. É um lugar pequeno, um lugar pacato, mas é ali que eu me sinto bem e dificilmente mudaria de local para viver. Gosto mui-to.

NV - ENQUANTO JOVEM QUAIS ERAM OS SEUS OBJECTIVOS E SONHOS EM TERMOS EMPRESARIAIS?

MS - A área onde acabei por me envolver surgiu por acaso. Mas houve sempre a intenção de fazer algo ligado à área da contabilidade. Não concluí o 7º ano e fui trabalhar para as obras durante algum tempo. Ao final de um ano, a convite de Manuel do Carmo da Ponte fui trabalhar para o escritório da Socosil. Em 1981, e mais uma vez por convite, desta feita, de Adelino Santos formámos um gabinete de contabilidade - a Exe-cris, continuando a estar ligado à Socosil mas já em part-time. Fiz alguns cursos de formação na área da contabilidade e depois foi a prática que me ensinando.

NV - COMO SURGIU O CONVITE PARA A CAC?

MS - O convite surgiu através da Exe-

cris, uma vez que fazia a contabilidade de uma empresa da Bidoeira que estava ligada a esta área. Fernando Agostinho era detentor de uma empresa que comer-cializava ovos, tinha cerca de dez produ-tores/fornecedores e achou que seria interessante fazer uma empresa de comercialização com os produtores.

O projecto era aliciante e eu aceitei o repto, não para me envolver na empresa a full-time porque não poderia, uma vez que tinha o projecto da Execris, mas disponibilizei-me para colaborar com ele na componente administrativa e de apoio à área finan-ceira e de organiza-ção. Foi um projecto mobilizador logo no sector, na medida que criámos uma organização de produtores e em 1986 começámos a contactar os produtores. Foi um trabalho bastante aliciante con-tactar as pessoas e todas se envolveram e aceitaram participar no projecto, que arrancou em Junho de 1986 com cerca de 30 produtores de ovos. Acabámos por ter uma envolvência maior do que a inicialmente esperada.

De qualquer maneira ficou sempre

claro que aquele seria um projecto para apoiar/colaborar em part-time. Penso que foi interessante o mobilizar pessoas e nunca as decepcionar (que foi o que aconteceu). O projecto foi crescendo, apesar da redução natural do número de produtores, funcionou durante algum tempo em instalações alugadas e em 1991 passou para as instalações onde hoje se encontra (Bidoeira de Cima).

A CAC nasceu como cooperativa e uns anos mais tarde deu lugar à CACII, Sociedade Anónima. A cooperativa nas-

ceu com um certo conceito, depois porque as exigên-cias económico-financeiras eram outras havia que t r a n s f o r m á - l a socie tar iamente

para poder dotá-la de meios financeiros para que pudesse entrar noutros merca-dos. E essa foi a grande transformação da empresa que permitiu a conquista de novos mercados, nomeadamente, as grandes superfícies e esse foi o grande salto da empresa. Em 1992, fui convida-do para assumir o projecto da CAC. Nesta altura a Execris já tinha um qua-dro de pessoal bastante competente e

Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 Manuel Sobreiro Ferreira em entrevista 14

Aceitei o desafio e (…) foi a partir daí que se deu o

grande crescimento desta empresa.

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com o convite que me foi feito, propus sociedade ao Diogo da Ponte e à minha irmã Licínia Mendes, uma vez que o projecto da CAC era um projecto que eu tinha acompanhado desde o início e não podia de forma alguma não aceitar

o convite. Aceitei o desafio e, modéstia à parte, foi a partir daí que se deu o grande crescimento desta empresa. Dediquei-me então por completo à área de gestão da CAC que mais tarde deu origem à Derovo, à Gemadouro, a um conjunto de empresas que foram surgin-do paralelas ligadas à CAC, mas que são todo um desenvolvimento de um processo de reorganização de um sector.

NV - QUAL É A FÓRMULA PARA TANTO SUCESSO EM TERMOS EMPRE-SARIAIS?

MS - Nunca tive uma fórmula, isto tudo aconteceu com muita naturalidade. Não me formei para gestor, mas tive de me adaptar, tirei um curso de gestão de cooperativas que me valeu bastante para encarar este desafio. E depois é impor-tante referir que esta empresa quando nasceu já tinha pessoal a trabalhar e as empresas dependem sempre do quadro de pessoal que têm. Enalteço o pessoal que sempre aqui trabalhou nestes anos. É evidente que a fórmula do sucesso se fundamenta num trabalho em que tive um conjunto de pessoas delegando-lhes funções, uma vez que o projecto é mui-to grande. A CACII tem actualmente 80 trabalhadores, e funciona aqui, em Lis-boa e no Porto. Não há fórmula, as coi-sas foram decorrendo com normalidade. É evidente que era um sector onde esta-va muito por fazer. A nossa aposta qua-litativa foi muito bem aceite no merca-do, que culminou com um processo de certificação que teve um grande impac-

to ao nível interno da CACII. Fomos sempre conseguindo transmitir aos nos-sos clientes bastante confiança, que nos deram a credibilidade e sustentabilidade para este projecto.

A haver fórmula, essa será a naturali-

dade, a minha e a das pessoas que traba-lham comigo e sempre gostei de projec-tos colectivos, como este é e o da Dero-vo. Sendo a Derovo um projecto mais abrangente porque é de âmbito nacional de ovoprodutos que surgiu perante a ameaça externa. A Derovo está com

muito sucesso nacional e internacional. NV - COMO APRESENTARIA A DERO-

VO E OS SEUS PRODUTOS? MS - É uma empresa que surgiu em

1994 e que dois anos mais tarde começa a apresentar os produtos no mercado. Surgiu mais para defesa da produção nacional, mas também como fábrica de tecnologia de ponta que foi logo uma aposta da primeira administração (da qual também me orgulho de ter feito parte) e que na altura escolheu a melhor tecnologia para fazer o melhor produto. O objectivo era ter uma produção para o mercado com uma validade superior àquela que existia, um produto sem conservantes - o ovo liquido. Com o crescimento da empresa, surgiram novos produtos, nomeadamente de valor acrescentado. A Derovo foi sem-

pre reconhecida não só pela inovação de produtos, mas também pela inovação de processos no mercado internacional, o que lhe mereceu a distinção de melhor empresa de ovoprodutos do mundo, em 2002, pelo organismo internacional que tutela as empresas de ovoprodutos.

NV - COMO SE SENTE COM A AMEA-ÇA DA GRIPE DAS AVES?

MS - É uma probabilidade que pode acontecer. Deriva essencialmente das aves migratória e Portugal é um país sujeito a isso. Temos vivido isso sempre com grande tranquilidade e temos com as autoridades sanitárias mantido um contacto permanente. Montámos planos de actuação para que se houvesse algum problema fosse solucionado rapidamen-te. Reunimos através da ANAPO e da FEPASA e procuramos estabelecer pla-nos de actuação.

NV - SÃO MUITOS OS PROJECTOS EMPRESARIAIS E QUE CERTAMENTE OCUPAM MUITO DO SEU TEMPO. RES-TA AINDA ALGUM TEMPO PARA AS COLECTIVIDADES E PARA A VIDA AUTÁRQUICA. COMO SURGIU A SUA ENTRADA NA JUNTA DE FREGUESIA?

MS - No que concerne à Junta de Fre-guesia estar ligado à Assembleia de Freguesia é a parte mais fácil, porque realmente o grande trabalho é do execu-tivo. É impressionante que a maior par-te das pessoas não conheça e/ou não saiba dar o devido valor. Durante os primeiros anos dediquei-me por com-pleto à actividade profissional, porque era realmente muito intensa na área da contabilidade. A minha envolvência em Vermoil surge pela via política em 1997, por convite de Adelino Abreu João, que pretendia mudar Vermoil. Convidou-me a mim e a um conjunto de pessoas porque considerava que Ver-moil estava muito estagnado e que pre-cisava de uma sacudidela. Reunimos na altura uma equipa bastante jovem e ficámos em segundo lugar nas eleições e isso foi o arranque para mim, para a minha ligação mais estreita à freguesia de Vermoil, ao associativismo em Ver-moil, embora já fosse sócio de todas as colectividades de Vermoil.

NV - O QUE MUDOU EM VERMOIL? MS - Mudou-se logo em termos de

assembleia. A equipa era muito coesa e participativa, a forma de funcionamento da assembleia começou a mudar. Dois

Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 Manuel Sobreiro Ferreira em entrevista 15

“A haver fórmula, essa será a naturalidade, a

minha e a das pessoas que trabalham comigo “

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anos depois, as festas em Vermoil que eram uma coisa muito parada, foram também um exemplo da mudança. Reu-niu-se logo uma equipa e conseguiu-se transformar o conceito das festas, tor-nando-as num evento digno para Ver-moil e depois foi sempre a melhorar. As associações também ao longo destes tempos, penso que têm vindo a melho-rar, a entrar novas pessoas que têm alte-rado as coisas. Penso que na altura demos um impulso à mudança.

Este último executivo, teve realmente, e não tenho dúvidas de que este é o melhor executivo dos anos a que estou ligado aqui à vida autárquica em Ver-moil, por todas as razões e tem uma coisa bastante importante (e este foi um dos desafios desta equipa) tentar criar factores de união numa freguesia bastan-te desunida. Penso que primeiro, pela coesão como o executivo está a traba-lhar e depois tem-se notado a união (o que já acontecia com anteriores executi-vos) com o relançamento do Bodo das Castanhas com a componente das Tas-quinhas. Penso que o grande lema é mesmo a união da freguesia. Hoje não faz sentido não ser assim, as freguesias são cada vez maiores e deve-se imple-mentar a união e penso que este é um trabalho que este executivo está a fazer com mestria e que enalteço.

NV - O QUE GOSTAVA QUE MUDASSE EM VERMOIL?

MS - Vermoil é um dos melhores locais do concelho de Pombal para se viver, pela localização, pela envolvência toda que tem a diversos níveis, pelas acessibilidades que tem. Era necessário que houvesse em Vermoil algumas ini-ciativas. Há muitos espaços/terrenos para construir e é pena que as pessoas não os ponham à venda. Era preciso que as mentalidades mudassem, que houves-se o desprendimento das pessoas. Outro aspecto importante é a criação de um

pólo escolar (que a Junta de Freguesia também defende) que possa dar todas as condições uma vez que se nota uma demografia ascendente na freguesia. A Junta de Freguesia está a trabalhar muito bem, estão todos de parabéns porque estão a fazer um bom trabalho e esse trabalho devia ser completado com o pólo escolar. Temos associações como a Filarmónica com uma boa Escola de Música que é importante para a forma-ção complementar das crianças, como o

Atlético com muito boa actividade para a prática desportiva que é muito boa e salutar para as crianças. Vermoil tem quase tudo para crescer, tem espaço, tem área, não tem poluição. É evidente que é preciso mais iniciativa empresarial, sobretudo, na área da construção civil. Era bom que se construíssem mais casas em Vermoil. Tornar Vermoil numa das capitais de serviços, onde as pessoas se possam fixar. Importa puxar o maior número de serviços para a freguesia.

NV - COMO MEMBRO DO CONSELHO ECONÓMICO PAROQUIAL DE VER-MOIL QUAL O MAIOR DESAFIO QUE

LHE FOI LANÇADO? MS - Estou ligado desde há muitos

anos à comissão de festas. E o problema destas coisas é nós entrarmos e depois não conseguirmos sair, porque nos ape-gamos às coisas quando gostamos delas. O desafio de pertencer ao Conselho Económico foi-me lançado também pelo Ilídio Manuel da Mota - ele foi o grande culpado disso também (risos). Quando me foi lançado, foi logo com um objec-tivo, tínhamos uma comissão de festas,

um espaço i mp o r t a n t e que estava perdido, e com o convite o grande desafio foi a construção do salão paro-quial, que teve uma adesão exce-lente por par-te da popula-ção e é um motivo de orgulho para todos os ver-moilenses. É uma das

melhores infra-estruturas do concelho e também da região, preparado para a organização de grandes eventos, não só do clero, mas também associativos. É uma infra-estrutura importante.

NV - VERMOIL TEM DIVERSAS COLECTIVIDADES, UMAS COM MAIS PROJECÇÃO DO QUE OUTRAS. O ASSO-CIATIVISMO FOI TAMBÉM ALVO DE REFLEXÃO NUMA DAS MAIS RECENTES ASSEMBLEIAS DE FREGUESIA. O QUE PODERIAM AS ASSOCIAÇÕES FAZER PARA MELHORAR VERMOIL?

MS - Não querendo ser mal interpreta-do naquilo que vou dizer, mas manifes-

Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 Manuel Sobreiro Ferreira em entrevista 16

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tando a minha opinião, discutiu-se numa das assembleias essa questão das asso-ciações, nomeadamente o problema que a Sociedade Filarmónica Vermoilense (SFV) viveu recentemente, porque o grande problema é a falta de disponibili-dade das pessoas para as causas públi-cas, para a dedicação ao associativismo e às colectividades e isso estava a notar-se na SFV. Há outra associação em Ver-moil que está parada - a Associação Cultural e Desportiva de Vermoil, mas aí também era um fim que se previa, uma vez que estava ligada apenas ao futebol sénior. Claramente, qualquer colectividade desportiva que não assente a sua actividade na formação não tem para mim qualquer interesse. É muito importante para as crianças e jovens a prática do desporto e/ou de qualquer outra actividade, por isso o grande interesse das colectividades desportivas sobretudo, mas de todas em geral, é o apoio à formação. A SFV faz isso com a escola de música, o ACV está neste momento a fazer isso e muito bem, a apostar na formação, a Associação Desportiva da Ranha (ADR) desde há muitos anos que aposta na formação. Esta associação sempre traba-lhou muito bem porque teve todos os escalões e a associação de Vermoil não, e por isso era inevitável o que aconteceu por-que se descurou da formação. As colectividades fazem sentido se apostarem na formação das crianças, essa é a base.

A ADR em termos de futebol está aí e devemos ver o seu projecto como um bom projecto da freguesia. Quem gosta de futebol deve procurar a ADR, quem gosta de atletismo deve procurar o ACV, quem gosta de música pode procurar a SFV. Há uma oferta a todos os níveis. Temos em Vermoil todas as condições.

Espero que as pessoas vão pensando que ao longo da sua vida devem dedicar um pouco do seu tempo às causas sociais e às causas colectivas, porque se forem todos a pensar que têm de ser os outros é mau, porque as pessoas cansam e depois acontecem impasses. Este é um dos desafios que lanço, que ao longo da sua vida dediquem algum do seu tempo

à comunidade. Era bom que nas associa-ções surgissem mais do que uma lista e que não se andasse quase a mendigar direcções. O interessante era haver duas listas, porque haveriam dois projectos. Assim não se discutem projectos e depois as coisas morrem e muito por causa disto. Não há projectos, é a conti-nuidade! Há alguns casos positivos, como o ACV que surgiu com uma ino-vação muito boa; a SFV também tem uma equipa muito jovem e penso que vai deixar também a sua marca e a ADR. São estas as três associações mais emblemáticas, não menosprezando todas as outras, mas mais emblemáticas por-que têm feito um trabalho que cobre praticamente toda a freguesia. Enalteço também a direcção da ADR porque já se

mostrou aberta para que na direcção participem pessoas, não só da Ranha, mas da freguesia toda de Vermoil. O projecto da ADR não é só da freguesia, mas também dos lugares vizinhos, dadas as suas excelentes infra-estruturas. Devia criar-se na Ranha um pólo des-portivo, que precisa de apoio autárquico não só da Junta de Freguesia, mas tam-bém da Câmara Municipal, porque se devia conservar, melhorar e dinamizar os espaços já existentes em detrimento da construção de novos espaços, sobre-tudo se não apostarem na formação.

NV - NO PASSADO DIA 11 DE NOVEMBRO, RECEBEU A MEDALHA DE MÉRITO - PRATA DO MUNICÍPIO DE

POMBAL. QUE SIGNIFICADO TEVE PARA SI ESSE RECONHECIMENTO?

MS - Foi uma surpresa, não estava à espera. A Junta de Freguesia teve a deli-cadeza de me propor. É evidente que fiquei surpreso, mas também muito satisfeito. Tenho que agradecer à Junta de Freguesia e à Câmara Municipal pela atribuição da medalha. É evidente que tem um significado, tirando alguma modéstia, reconheço que tenho feito algum trabalho em prol da comunidade, da freguesia, do concelho e até ao nível nacional, tendo em conta as vertentes empresariais, associativas e sociais. É evidente que outras pessoas também o terão feito e também mereciam ser con-decoradas, mas uma vez que me distin-guiram, fico satisfeito e entendo isso

como uma responsabilidade acrescida para o futuro. É evidente e há que dizê-lo, não gosto de personalizar o sucesso só em mim, porque se hoje estou nesta empresa e se tenho sucesso é um traba-lho colectivo, de uma equipa, quer ao nível empresarial quer ao nível associa-tivo. Esta medalha é importante, fiquei muito satisfeito e dirijo esta distinção a todas as pessoas que trabalharam e tra-balham comigo e a quem estive ligado, porque não há dúvidas de que só um trabalho em equipa pode resultar. Alar-go este reconhecimento a todos os que estão comigo em todos os projectos, até porque nalguns estou a liderar e noutros estou em 2ª linha.

Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 Manuel Sobreiro Ferreira em entrevista 17

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Santo António festejou S. Martinho A Associação Cultural e

Recreativa de Santo António das Pinheiras organizou um almoço-convívio no dia de S. Martinho em Santo António que contou com a presença dos sócios e simpatizantes da colec-tividade, perfazendo um total de 75 pessoas que almoçaram.

Pelas 16 horas preparou-se o magusto, visto que se comemo-rava o dia de S. Martinho e as pessoas ali presentes passaram uma tarde bastante agradável na mata de Santo António. O magusto prolongou-se até perto

das 20 horas com as castanhas assadas acompanhadas pela famosa água pé.

É muito bonito ver as pessoas contentes, conversarem umas com as outras e estarem felizes. E a frase que mais se houve “é quando é que se faz outro conví-vio?”.

A direcção agradece a todos os sócios e simpatizantes a presen-ça naquele magnífico recinto.

Até uma próxima e um muito obrigado a todos.

Adelino Bento

A Sociedade Filarmónica Vermoilense, a Associação Cultural e Recreativa de Vermoil, o Atlético Clube de Vermoil e a Associação de Santo António das Pinhei-ras são quatro colectividades das quais sou sócio, com as cotas em dia e por isso posso dar a minha opinião sobre o que acontece com certas pessoas que criticam e nem sequer têm o direito de o fazer.

Falamos do futebol. Críticas por todo o lado, mas não se esqueçam que o futebol acabou porque em Vermoil não houve ninguém para substituir o presidente que apresentou a sua demissão. Mais ainda, esse Presidente tomou conta do futebol para que já nessa altura ele não acabasse e além disso nem sequer era de Vermoil. Portanto, as críticas devem ser pensadas antes de serem ditas e as pessoas que cri-ticam devem pôr mãos à obra, que nós cá estamos para os ajudar.

Sei bem que as críticas são precisas e às

vezes até são benéficas, mas para isso os críticos têm de mostrar o que valem e então entramos naquele patamar onde todos se podem entender e assim Vermoil sairá beneficiado.

Era bom que todos nós nos empenhásse-mos mais em fazer de maneira com que Vermoil fosse para nós, vermoilenses, um nome de orgulho, que quando nos pergun-tam de onde somos, tenhamos orgulho em dizer que somos de Vermoil, e só assim podemos conseguir a maneira de nos tor-narmos mais próximos uns dos outros e de levar o nome da nossa terra cada vez mais longe.

O Atlético já levou o nome de Vermoil de Norte a Sul do país. A Filarmónica já passou as fronteiras, sem falar de ter per-corrido o país de lés a lés… Assim, Ver-moil será cada vez mais conhecido por uma boa causa.

Temos ainda uma parte dos nossos con-

terrâneos que estão espalhados por uma grande parte do mundo. Eles também falam do nosso cantinho e de certeza que não é em mal, porque para nós a nossa terra é sempre a melhor e a mais bonita de todas. Eu encontro pessoas do Norte ao Sul do país que já estiveram em Vermoil e só dizem que foram bem recebidos e que gostam muito de Vermoil. E quando têm oportunidade fazem-nos uma visita, ainda que muitas pessoas não dêem por isso, mas é gratificante ouvir dizer bem da sua terra.

No dia do Bodo das Castanhas também tivemos a visita de alguns caravanistas que estiveram no campo de futebol, com autorização da direcção, mas esses cara-vanistas deixaram alguma coisa para o clube, apesar de terem sido ameaçados que lhe furavam as rodas. Felizmente não aconteceu.

As colectividades vermoilenses, por Adelino

Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 cultura 18

FREGUESIA DE VERMOIL Serviços

Balcão de Atendimento Municipal (b@m) Esp@ço Net

Internet sem fios Autenticação de Fotocópias

Bolsa de Emprego Posto de Correios

Serviço de Protecção Civil Recenseamento Eleitoral

Registo e Licenciamento de cães Consulta de Psicologia

Serviços Administrativos De 2ª a 6ª feira - 9h00 -13h00 e 14h00-18h30

Atendimento do Executivo Às 6ªs feiras - 14h30 - 18h00

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Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 cultura 19

A fonte do Casal Pernes recebeu, pela segunda vez, a VEM - Associa-ção de Jovens de Vermoil, no dia 10 de Novembro, que realizou um magusto de comemoração do dia de S. Martinho.

Houve não só castanhas mas tam-bém febras, pão, vinho, cerveja e como não poderia deixar de ser ginji-nha; houve também muita música à mistura que deu o mote para um bom bailarico.

Esta festa foi preparada a pensar nos mais jovens mas contou também com

a presença, muito bem-vinda, de pes-soas de outras idades que, já habitua-das a comemorar o S. Martinho com

um magusto, dançaram e animaram uma pequena fonte.

A VEM não pode deixar de agrade-cer a ajuda com a logística do Atléti-co Clube, da Sociedade Filarmónica, da Comissão de Festas da Igreja e da Junta de Freguesia de Vermoil, a todos o nosso muito obrigado.

Agradecemos também a todos os que participaram e contribuíram para o sucesso do magusto com a garantia de que no próximo ano haverá mais com certeza!

Magusto festejado por jovens e menos jovens Uma organização da VEM

EB1 de Vermoil recebe presentes de Natal

As professoras e os alunos da escola do 1ª ciclo de Vermoil tive-ram o Natal antecipado e receberam alguns pre-sentes.

Uma televisão ofereci-da por um encarregado de educação, um leitor

de DVD’s oferecido pela Mendes da Ponte, Sucessores, Lda., um sistema de som, ofereci-do pela Tânia Pataco, irmã de um aluno da escola de Vermoil. Além disso, receberam tam-bém alguns DVD’s. E a

empresa I & J Gessos, Lda ofereceu a todos os alunos pequenos anjos em gesso para que eles possam pintar e levar para casa como uma lembrança de Natal.

A mãe de um aluno, com jeito para a arte da

bijuteria, fez ainda umas lembranças para juntar aos pre-sentes de Natal que as crianças recebe-rão no dia da festa de Natal. Os pais e alunos da EB1 de Vermoil agradecem a todos os que colaboraram com estas prendas de Natal e contri-buíram para uma melhor escola, com mais actividades e muita, muita ale-gria!

www.jf-vermoil.pt

O processo de Reconhecimento, Valida-ção e Certificação de Competências para o Nível Básico (4º, 6º ou 9º ano de escolari-dade), teve início no passado dia 06 de Novembro.

O curso “Linguagem e Comunicação” está a ser ministrado pelo formador Paulo Coinbra, da Escola Tecnologia e Profissio-nal do Sicó.

As aulas decorrem às terças e quintas feiras, numa sala da EB1 de Vermoil, a partir das 20 horas e são cerca de 15 os alunos que estão a frequentar esta forma-ção.

R.V.C.C. Nível Básico Formação arrancou em Novembro

Água de Rede

Caso identifique alguma ruptura de água ou surjam problemas de forneci-mento de água ligue 236210530 ou para o Piquete de Avarias 963590019.

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Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 o espaço das crianças 20

O envolvimento dos pais na vida da escola tem sido alvo de diversos estu-dos que demonstram, na sua maioria, as vantagens duma colaboração mais estreita entre as escolas, as famílias e a respectiva comunidade.

Neste sentido, na EB1 e Jardim-de-infância de Matos da Ranha têm sido operacionalizados alguns passos “facilitadores” da interacção escola-família-comunidade, com resultados visíveis e com benefício de todos.

Partilhamos, agora, a experiência vivida com a realização das activida-des relacionadas com o Dia da Ali-mentação, que ilustra o papel positivo dos pais e encarregados de educação dos estabelecimentos escolares de Matos da Ranha.

Foi feita a proposta aos pais e encar-

regados de educação de colaboração no desenvolvimento das actividades planeadas para o referido dia, nomea-damente a confecção de compota de abóbora.

Num primeiro momento pedimos que contribuíssem com abóbora para a confecção da compota. Foi ainda soli-citada a ajuda de algumas mães para a confecção propriamente dita.

A compota depois de pronta foi colo-cada em frascos, também eles recolhi-dos pelos alunos. Estes prepararam e organizaram ainda uma banca para vender alguns frascos de doce.

Todas estas actividades tiveram a participação activa de pais, alunos, professores e auxiliares. Esta dinâmica resultou numa diversidade de troca de experiências e saberes entre todos e gerou na comunidade um interesse maior pela interacção meio/escola.

Uma “simples” actividade, pela for-ma como foi desenvolvida e pelos resultados obtidos, permitiu uma série de conquistas, entre elas: o crescimen-to de uma cultura de participação.

Professores e Educadora

de Matos da Ranha

Projecto partilhado Matos da Ranha exemplo de trabalho em equipa

Crianças comemoram Dia da Alimentação No dia 16 de Outubro , os

alunos da EB1 de Vermoil festejaram “O Dia Mundial da Alimentação” Fizeram uma pirâmide de alimentos, rodas de alimentos, separa-dores de leitura e elabora-ram ementas saudáveis.

Aprenderam que para ter uma boa saúde devem fazer uma alimentação saudável e fazer exercício físico.

Ter uma alimentação sau-dável é comer todos os dias um pouco de cada uma das partes da roda dos alimen-tos.

Também os alunos da EB1 do Outeiro da Ranha come-moraram o “Dia da Alimen-

tação” tendo em atenção atingir os objectivos do pro-jecto “Educação para a Saú-de”. “Iniciámos a manhã com a leitura de um texto: “A roda dos Alimentos”, onde se salientou a impor-tância de uma alimentação variada e equilibrada”.

Fez-se uma abordagem à

roda dos alimentos e foi realizada uma pirâmide ali-mentar com recortes de ima-gens. Elaborou-se um mar-cador para livros com ima-gens alusivas a uma alimen-tação saudável e à prática do exercício físico. “No período da tarde procede-mos à elaboração de uma sandes saudável, com os ingredientes previamente pedidos aos alunos: milho, atum, pão, cenoura e alfa-ce”.

O ponto alto deste dia foi o “saborear” das sandes pois os alunos “deliciaram-se” e até repetiram. Segundo eles as sandes eram coloridas e

saborosas. Muitas das crian-ças foram para casa pedir às mães para fazerem estas sandes. Foi uma comemora-ção com sucesso e motiva-dora!

MANUEL DE JESUS PEREIRA Todo o tipo de trabalhos de construção civil

Rua Prof. José Antunes, 50 Mata do Casal Galego 966807659 Vermoil - Pombal 236941837

Iluminação Pública

Caso verif ique alguma anomalia na iluminação pública, lâmpadas fundidas, ou que esta não funcione em horários úteis ligue para a EDP: 800 506 506, ou comunique à sua Junta de Freguesia.

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Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 o espaço das crianças 21

Jardins-de-infância de Vermoil e Outeiro da Ranha Crianças revivem tradições

“Fizemos os bolinhos” - pela EB1 do Outeiro da Ranha Chegámos à escola, orga-

nizámos a nossa turma e fomos a pé para a padaria. Quando lá chegámos, a dona estava à porta à nossa espera. Deu-nos o bom dia e recomendou a todos os meninos que se portassem bem.

Entrámos na padaria e a dona deu um avental e uma touca a todos os meninos. Começámos a pôr a farinha e o açúcar na amassadora mecânica. Houve meninos que foram partir os ovos, outros raspavam limões e outros abriam os sacos dos frutos secos. Entretanto fomos juntar os ovos e as raspas dos limões com a farinha e o açúcar. De seguida pusemos a canela, juntamente com a erva doce. Fomos buscar os fru-

tos secos e juntámos com todos os ingredientes na amassadora mecânica. A dona ligou a máquina e

começou a amassar a massa com todos os ingredientes. Quando a amassadora parou fomos provar a massa. Esta-va deliciosa!

Depois pusemo-nos todos

em fila para começarmos a moldar os bolinhos. Fize-mos bolinhos pequeninos. Cada menino fez quatro

bolinhos. Antes disso, a dona pôs água na massa e também colocou a abóbora juntamente com os frutos secos. Pusemos uma pitada de sal para os bolinhos não

ficarem insossos. Alguns meninos colocaram o fer-mento.

No fim da massa estar toda amassada a dona começou a espalhar a massa em cima da mesa e a espa-lhar farinha para ela não se colar à mesa e às mãos dos meninos. Em fila, começá-mos a fazer os bolinhos. Esses bolinhos foram para o forno, para serem cozidos. Ainda os vimos a começar a cozer. Viemos embora por-que os nossos colegas tam-bém tinham de ir à padaria fazer bolinhos. Alguns meninos enfarinharam a cara.

À tarde, a dona da padaria foi entregar os bolinhos à escola. Ainda vinham quen-tinhos e era cá um cheiri-nho!

Os meninos e as meni-nas do pré-escolar de Vermoil e do Outeiro da Ranha também come-moraram o Dia da Ali-mentação, com muitas actividades, como a confecção do doce de abóbora e de “muitos, muitos sumos”, no Outeiro da Ranha. No dia do bolinho também puseram as mãos na massa e fizeram os boli-nhos. Enquanto os boli-nhos coziam, cantaram cantigas e contaram his-torinhas.

Em Vermoil, os mais pequenos saíram à rua e andaram a pedir o boli-nho de porta em porta.

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Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 o espaço das crianças 22

O Natal está a chegar...

A sagrada família, pelos alunos da EB1 dos Matos da Ranha

Um pinheiro de Natal reciclado, pelos alunos da EB1 de Vermoil

Um pinheiro de Natal ecológico, pelas crianças do Jardim dos

Matos da Ranha

César Gonçalves, 3.º ano - Outeiro da Ranha Maria João, 2.º ano - Outeiro da Ranha

Andreia - Jardim do Outeiro da Ranha Crianças do Jardim do Outeiro da Ranha

preparam postais de Natal

Parabéns ao Jesus Parabéns ao Jesus Que acabou de nascer Ele é tão pequenino Todos o querem ver Vêm aí os pastores Para o adorar Vamo-nos portar bem E de todos gostar Parabéns ao Menino Que nasceu em Belém Parabéns a Maria E a José também Hoje é dia de Festa Cantam as nossas almas Para o Menino Jesus Uma salva de palmas

Jardim-de-infância do Outeiro da Ranha

Pai Natal feito pelos meninos de 5 anos do

Jardim de Vermoil

Manuela, 4º ano - Vermoil

Pelo Natal há prendas que não se podem com-prar

Eu quero: Ter amigos Ter saúde Ter sonhos bonitos Ter amor e carinho Que não haja guerra Que haja felicidade

EB1 Vermoil

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Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 desporto 23

No passado dia 4 de Novembro realizou-se em Vermoil a 14ª Tri-pla Légua, organizada pelo Atléti-co Clube de Vermoil, onde se registou o maior número de ins-crições de sempre, num total de 680, nas mais variadas categorias, desde a caminhada até à prova rainha, passando ain-da por uma prova aberta a crianças até aos 8 anos de idade, onde os mais peque-nos fizeram as delí-cias dos maiores.

Luís Silva, da Ader-cus, foi o grande ven-cedor com o tempo de 46:20, estabelecendo assim o novo recorde da prova. Marina Agostinho, natural de Pombal, mas a defen-der as cores da Juven-tude Vidigalense foi, em femininos, a vencedora com o tempo de 1:05:40. Por equipas, foi o Clube de Atletismo da Bar-reira que arrecadou o troféu.

A prova de Vermoil apurou ain-da os campeões distritais de estra-da, Nuno Pereira, do Clube Atle-tismo da Barreira, em séniores masculinos, e Marina Agostinho em femininos.

Pela primeira vez foram imple-mentados todos os escalões de formação na prova. Os veteranos foram divididos em vários esca-lões, desde 1 até 6, enquanto os femininos ficaram somente com um escalão.

“A prova superou todas as expectativas e a implementação de todos os escalões na prova foi um tremendo sucesso”, revela Filipe Leitão, presidente do Atlé-tico Clube de Vermoil.

Após a prova foi oferecido um almoço volante a todos os partici-

pantes. Esta prova reve-lou mais uma vez ser procurada por inúmeros atletas e a excelente organização con-tinua a dignificar Vermoil e a levar esta pequena ter-ra cada vez mais longe. A prova contou com vários apoios, entre os quais se desta-cam, a Câmara

Municipal de Pombal, a Execris, Lda, o Intermarché, a I & J Ges-sos, Lda e a Crédito Agrícola, considerados os patrocinadores oficiais da prova. No entanto Fili-pe Leitão realça “ a importância de todas as empresas da região que contribuíram para que a reali-zação da prova fosse possível.” Destacando também “ o apoio fantástico que o clube sente da parte da população, que se dispo-nibiliza de forma muito numero-sa, para o apoio que o clube necessita durante a prova, de for-ma a que tudo corra pelo melhor.”

14ª Tripla Légua bate recordes CONSULTA PÚBLICA NO ÂMBITO DO PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DO

IMPACTE AMBIENTAL DO PROJECTO “LINHA BATALHA -

LAVOS, 400kV”

Está a decorrer no Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvi-mento Regional o procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental do projecto acima referi-do, do qual faz parte a Consulta Pública. Este projecto localiza-se nas freguesias da Batalha, Golpilheira e Reguengo do Fetal (Concelho de Batalha), Bajouca, Barreira, Bidoeira de Cima, Boa Vista, Colmeias, Cortes, Marrazes, Mila-gres, Monte Redondo, Pousos, Santa Eufémia e Souto da Carpalhosa (Concelho de Leiria), Carnide, Carriço, Guia, Ilha, Louriçal, Mata Mourisca, Pombal e Vermoil (Concelho de Pombal), Lavos, Marinha das Ondas e Paião (Concelho da Figueira da Foz).

Nos termos e para efeitos do preceituado no n.º 2 do art. 14º e dos arts. 24º e 26º do Decre-to-lei n.º 69/2000, de 3 de Maio, com as altera-ções introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 197/2005, de 8 de Novembro, a Agência Portu-guesa do Ambiente, enquanto Autoridade de Avaliação de Impacte Ambiental, informa qe o Estudo do Impacte Ambiental, incluindo o Resumo Não Técnico, encontra-se disponível para Consulta Pública, durante 45 dias úteis, de 15 de Novembro de 2007 a 18 de Janeiro de 2008, nos seguintes locais:

- Agência Portuguesa do Ambiente - Rua de “O Século”, 63—1200-433 Lisboa

- Comissão de Coordenação e Desenvolvi-mento Regional do Centro - Rua Bernardim Ribeiro, 80 - 3000-069 Coimbra

- Câmaras Municipais de Batalha, Leiria, Pombal e Figueira da Foz.

O Resumo Não Técnico pode ser consultado nas Juntas de Freguesia acima mencionadas, encontrando-se também disponível na Internet (www.iambiente.pt)

No âmbito do processo de Consulta Pública serão consideradas e apreciadas todas as opi-niões e sugestões apresentadas por escrito, desde que relacionadas especificamente com o projecto em avaliação.

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Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 opiniões 24

MANUEL

FRANCISCO

Temos a honra de comunicar

publicamente este acontecimen-to, o qual teve lugar na sua sede no dia 25 de Novembro de 20007, com a presença de várias entidades políticas, autárquicas e grande aglomerado de pessoas (três centenas).

Falou em primeiro lugar o Presidente da Direcção que fez a apresentação das referidas enti-dades e agradeceu a sua presen-ça.

Deu-se início ao almoço e em seguida falou o Dr. Adelino Mendes, na qualidade de repre-sentante de sua Ex.ª o Governa-dor Civil, o qual elogiou a obra da sede que possuímos, fazendo algumas considerações e pro-messas para o desenvolvimento da mesma e com obras já previs-tas para o futuro.

O senhor Presidente da Câma-ra Narciso Mota fez também os mesmos elogios e as mesmas promessas, o que muito agrade-cemos.

Houve dois concertos, um pela Filarmónica dos Marrazes que nos visitou e outro pela nossa filarmónica, em que esta apre-sentou pela primeira vez um

instrumento inédito, denominado MARIMBA. Quem o fez vibrar muito dignamente foi um dos professores de música contrata-dos pela Filarmónica Vermoilen-se, que tocou e encantou maravi-lhosamente. Foi uma grande surpresa positiva para todos os presentes.

Também actuaram três acor-deonistas de forma que abrilhan-taram a festa, pondo toda a gente a dançar até às tantas da madru-gada.

Os patrocinadores também não faltaram e com os seus donativos habituais, pelo que apresentamos a expressão mais viva dos nossos agradecimentos.

Por tudo isto e outros eventos, como o aquecimento feito por três radiadores gigantes a gás, também inéditos, que nos deram o prazer de um ambiente saudá-vel e acolhedor, podendo afir-mar-se que o jovem Presidente da Direcção Luís Ferreira e toda a equipa estão de parabéns, pois apresentaram provas de possuí-rem capacidade e inteligência, para ocuparem os lugares para que foram eleitos.

Resta-nos dizer que a Filarmó-nica Vermoilense continua em boas mãos, com saúde e pernas para andar, o que nos apraz registar.

Comemoração do 114º aniversário da Filarmónica

VALENTIM

RODRIGUES

DEUS fez nos corpos.

Deus fez-se. Encarnou-se. Corpo: imagem de Deus. Corpo: nosso destino, destino de Deus. Isto é bom. Eterna divina solidariedade com a carne huma-na. Nada mais digno. O corpo não está destinado e elevar-se ao espírito. É o espírito que escolhe fazer-se visível, no corpo. Corpo, realização do Espírito, suas mãos, seus olhos, suas palavras, seus gestos de amor…

Corpo: ventre onde Deus se forma. Maria, grávida, Jesus, feto silencioso, à espera, protegi-do, no calor das entranhas de uma mulher.

Jesus: corpo de Deus entre nós, corpo que se dá aos homens, corpo para os corpos, como car-ne e sangue, pão e vinho. E o corpo de Deus, Jesus Cristo, se expande, incha, tomando o uni-verso inteiro. Presente em todos os lugares, mesmo dentro da

folha mais diminuta em cada uma das coisas criadas, dentro e fora, à sua volta e no interior de suas nervuras, por baixo e por cima, atrás e à frente. O corpo é o Espírito gracioso, capaz de sorrir, capaz de ficar grávido, gerar, morrer de amor… É bem aí no corpo, que Deus e o h o m e m s e e n c o n t r a m . Porque Jesus de Nazaré, Deus por nós, Deus connosco, é Deus solidário, em nosso jardim, como corpo, para sempre. Curio-so que fechamos os olhos para orar. Medo do corpo? Fugindo do corpo. Do jardim para um espírito, escondido do jardim

Pensemos um pouco: qual seria a sua reacção se, depois de escolher a flor mais delicada ou o presente mais gracioso para alguém que se ama, sim qual

seria a sua reacção, se este alguém recebesse a dádiva com os olhos fechados? Se se recu-sasse a ver, a cheirar, a morder, a tocar? Há momentos em que não queremos que a pessoa ama-da ou a quem queremos o bem, olha para nós. Que ela olhe para a dádiva. É ali que está o nosso amor. Fechar os olhos para a dádiva é o mesmo que não querer que a dádiva, sacramen-to, símbolo do amor… Mas fechamos os olhos para dar. Não nos agrada o Jardim? Busque-mos Deus para fora do Jardim? Não podemos ver os sinais de bondade e de beleza que ainda restam?

Fechemos os olhos e os vira-mos para dentro, em busca de um espírito. Mas o espírito de Deus está nas coisas, nos cor-

pos, na criação e, principalmen-te, nos risos e nos gemidos que saem das crianças e dos que sofrem. Um copo de água, um brinquedo, um lírio, uma ave, semente que germina, o pão e o vinho, olhos que choram, mão que se recusa à violência, corpo que se interpõe, na defesa dos inocentes, faces fundas de mansidão, o sol que brilha, os céus estrelados, o rosto alegre dos oprimidos, herdeiros da ter-ra. "Creio na ressurreição do corpo. Corpo para sempre, face do Espírito. Corpo com sede, corpo doente, corpo migrante, corpo com fome, cor-po na prisão"... Quando fizes-tes tudo isso a um dos meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes... Corpo, santuário, altar, hóstia, santo dos santos.

O Espírito ama o amor que se fez jardim, corpos que se amam no jardim: Jardim do Espírito, Jesus de Nazaré que se fez pão e vinho corpo distribuído para mais amor: semente do universo-jardim, corpo de Deus Cristo.

O Corpo

Festas Felizes

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Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 vida paroquial 25

BAPTISMOS Foram baptizados na Igreja Paroquial de

Vermoil, no dia 2 de Setembro, IARA PEREIRA DOS SANTOS GASPAR, filha de Joel Filipe Pereira dos Santos e de Cari-ne Gaspar, residentes no Moinho da Mata; no dia 8 de Setembro MATILDE MARIA GASPAR GONÇALVES, filha de Manuel António Gonçalves Domingos e de Elisabe-te Gaspar Mota, residentes no Pocejal; e de BRUNA EDUARDA MARQUES PONTE, filha de Carlos Manuel Ferreira Ponte e de

Cristina Manuela Mendes Marques, resi-dentes em Leiria; no dia 9 de Setembro, FRANCISCO TOMÁS GOUVEIA MATEUS, filho de Carlos Manuel Fernan-des Mateus e de Cláudia Margarida Morga-do Gouveia, residentes no Outeiro da Ranha; no dia 30 de Setembro DAVIS MIGUEL FERREIRA SANTANA, filho de João Manuel Gaspar Santana e de Elisabete Ferreira Nunes, residentes na Ranha de São João; e no dia 6 de Outubro IARA GON-ÇALVES PATACO, filha de Pedro Ema-

nuel Gameiro Pataco e de Vera Mónica Pinto Gonçalves.

CASAMENTOS No dia 6 de Outubro, casaram em Ver-

moil, PAULO JORGE DOS ANJOS DE ALMEIDA e SANDRA MARGARIDA GASPAR FERREIRA, filha de Aires Fer-reira Joaquim e de Idalina de Jesus Gaspar, da Mata do Casal Galego.

Informação gentilmente cedida pelo

Rev. Padre Raul Carnide

O dia dos fiéis defuntos, dia dos mortos ou dia de finados é celebrado pela Igreja Católi-ca no dia 2 de Novembro, logo a seguir ao dia de Todos-os-Santos. O Culto aos Mortos é uma das mais antigas celebrações. Ela sur-giu no Oriente, por um Abade, que no ano 998, estabeleceu esta comemoração solene para rezar por aqueles que estavam no purgatório. No Ocidente, no século XIV, Roma aceitou esta celebração, que se estendeu a toda cristandade. Os Cristãos, primitivamente recordavam nos seus lares, seus entes queridos já falecidos. Depois, pouco a pouco, esse culto doméstico foi se transformando numa festa mais abrangente.

Por isso foi dedicado um dia no ano, o dia 2 Novembro, Dia de Finados, para rezar por todos aqueles que já morre-ram, pelos quais ninguém rezavam e dos quais poucos lembravam. A come-moração a todos os fiéis defuntos possui uma grande riqueza espiritual a ser cuidado-samente aproveitada. Além de participações nos actos religiosos, proporciona fecunda reflexão sobre a morte e o cumprimento de deveres com a memória de nossos parentes, amigos, que já foram chamados para a casa do Pai.

Portanto, o Dia de Finados é o dia da cele-

bração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram.

Pela freguesia de Vermoil, tal como por todo o país, os familiares acorrem ao cemité-rio e embelezam as campas dos seus entes queridos com flores, velas, etc.

No ano de 2007 faleceram: Joaquim Dias,

de 80 anos, da Chã; Deolinda Mota, de 88 anos, dos Pedrosos; Maria dos Santos, de 91 anos, da Chã de Baixo; Beatriz Rosa Gaspar, de 85 anos, dos Arneiros da Gafaria; Joaqui-na Ferreira, de 80 anos, dos Matos da Ranha; Alice de Jesus Gaspar Sousa, de 63 anos, da Lagoa; Paulo Alexandre Pereira Adriano, de 35 anos, do Outeiro da Ranha; Piedade das

Neves, de 78 anos, dos Matos da Ranha; Fernando Rodrigues da Ponte, de 65 anos, falecido em França; Diogo Gaspar Sobreiro, de 17 anos, do Pocejal; Manuel Ferreira, de 86 anos, dos Matos da Ranha; Florinda de Jesus Marques Colaço, de 75 anos, falecida em Lisboa; Maria Aldina de Oliveira Ribei-

ro, de 45 anos, do Outeiro da Ranha; Manuel Ferreira dos Santos, de 97 anos, do Tojal; Manuel Duarte, de 82 anos, do Outeiro da Ranha; Pie-dade da Silva, de 91 anos, dos Matos da Ranha; Júlio Ferreira, de 76 anos, da Palhaça; Palmira Rosa Gaspar, de 91 anos, dos Arneiros da Gafaria; Nelson Aníbal dos Santos, de 30 anos, da Calvaria, Lino António Claro, de 83 anos, dos Arneiros da Gafaria; Maria de Jesus, de 91 anos, dos Arneiros da Gafaria; Emília da Glória, de 81 anos, da Tiroeira; Lau-

ra Maria da Mota, de 84 anos, da Cal-varia; Inês Andrade Gomes, de 2 anos, da Ranha de Baixo; Deolinda Ferreira Gameiro, de 67 anos, do Sobral; Maria da Silva, de 82 anos, do Outeiro da Ranha, Manuel Gomes, de 75 anos, das Soalheiras; Diamantino da Ponte Ferreira, de 62 anos, falecido em Fran-ça; Angélica de Jesus, de 82 anos, do Tojal.

Dia de Finados Vermoil lembrou os entes queridos

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Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 diversos 26

Ana Moura, colaboradora da Escola Supe-rior de Hotelaria e Turismo do Estoril (www.eshte.pt), entra na cozinha e partilha com todos vós as suas delícias… Ana, Obrigado pela colaboração!

Telmo Santos

Ingredientes: 1 lata de leite condensado; 5 ovos; 170 gr de coco ralado; 350 ml de leite de coco; 1 colher de sopa de mantei-ga; 150 gr de açúcar; 200 gr de farinha; 1 colher de chá de fer-mento em pó.

Confecção: Bater os ovos com o

açúcar. Juntar a manteiga previa-mente derretida. Adicionar o leite condensado. Colocar o leite de coco. Juntar a farinha peneirada e o fermento em pó. Por último, adicio-nar o coco ralado. Levar ao forno durante 40 minutos a 180º. Colocar coco ralado na superfície do bolo.

Bom apetite!

CULINÁRIA Bolo de coco com leite condensado

A época natalícia é vivi-da de formas muito dife-rentes. Uns ansiosos nas compras dos presentes, outros preocupados com o grande jantar da Consoada, onde toda a família se sen-tará à mesa,… Outros há que não vivem o Natal com a alegria que todos deviam ter. Não têm dinheiro para prendas, não têm família com quem passar a noite de Natal, não têm nada, nem ninguém… Vivem

sozinhos, num isolamento social imenso, à margem da sociedade.

O verdadeiro espírito natalício é a partilha, a solidariedade, a família. A freguesia de Vermoil não é excepção e tem também famílias carenciadas, por isso a Junta de Freguesia faz o apelo a toda a popu-lação para que contribuam para um verdadeiro Natal para aqueles que o não costumam viver.

Os interessados em cola-borar poderão entregar os seus donativos (bens ali-mentares, brinquedos, rou-pas,..) na sede da Freguesia de Vermoil, que serão depois distribuídos e entre-gues aos mais carenciados.

A época natalícia, o Natal só poderão ter significado de for vivido intensamente, com muito amor pelo pró-ximo.

Fazer alguém feliz, torna-nos felizes também.

Pensamentos...

A amizade

Um dia feliz, com muito carinho e amor. Um dia de rosas. A amizade chega realmente onde o Homem quer, pela qual luta e se esforça dia após dia.

A rosa é a mais bela flor. Ela transmite desde a carícia à fortaleza, à meiguice em sua beleza. Carinho e principal-mente amor. Sorrisos e não tristezas. É realmente uma flor maravilhosa que Jesus nos deu.

Ao olharmos firmemente nela temos recordações tão lindas e tão suaves, como se estivéssemos a contemplar as milhares de estrelas do céu. As suas próprias pétalas transmitem-nos muito aroma, inconfundível porque é verdadeiro.

Uma senhora que conheci de 94 anos de idade, com um sorriso encantador. Rosas ela fazia com vários teci-dos, finos e delicados.

Fiquei comovida, que ao fim de várias conversas, ela ofereceu-me uma rosa feita por ela, dizendo-me “quando estiver triste, pense nesta rosa”.

Como é bom encontrar, em certos momentos da nossa vida, uma Rosa a fazer outra rosa.

O nosso coração é mais forte e da nossa boca só nos saem beijinhos e muitos carinhos. Muita saúde que Deus lhe dê para continuar a fazer rosas. Muitas rosas.

Ondina Ferreira

Espírito Natalício, ser solidário!

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diversos

Contactos ÚteisContactos Úteis

B.V. Pombal 236 212 122 B.V. Louriçal 236 961 188 B.V. Albergaria dos Doze 236 931 343 Hospital Dist. de Pombal 236 210 000 Hospital de Santo André 244 817 000 Hospital dos Covões 239 800 100 Centro de Saúde de Pombal 236 200 970 Centro de Saúde de Vermoil 236 941 227 Policlínica de Vermoil 236 942 024 Farmácia Mendes 236 941 115 Serviço Nacional de Saúde 112 Protecção da Floresta 117 Intoxicações (24 horas) 808 250 143 GNR Pombal 236 212 011 PSP Pombal 236 218 122 Câmara Municipal 236 210 500 Biblioteca Municipal 236 210 521 EDP 800 246 246 Iluminação Pública 800 506 506 Piquete das Águas 967 609 987 Portugal Telecom 236 500 500 CTT/Correios Pombal 236 209 520 Rodoviária da B. Litoral 236 212 058 Rodoviária do Tejo 244 815 717 Caminhos de Ferro (CP) 808 208 208 Casa Paroquial de Vermoil 236 941 269 Viatura de 1ª Intervenção 966 161 105 Freguesia de Vermoil 236 941 756 Posto de Correios Vermoil 236 941 756

Necrologia

Diamantino da Pon-

te Casal da Ordem

De 80 anos de idade

14-11-2007

António dos Santos Ranha São João

De 78 anos de idade

04-12-2007

Diamantino da Ponte

Ferreira Gafaria

De 62 anos de idade

08-10-2007

Gracinda Gaspar

Pereira Chã de Cima

De 74 anos de idade

06-11-2007

Angélica de Jesus Tojal

De 95 anos de idade

12-10-2007

ASSOCIAÇÃO DE APICULTORES DA REGIÃO DE LEIRIA Sr. Apicultor, A venda de mel e outros produtos só é autorizada se cumprir os requisitos descritos no Dec. Lei n.º 203/2005 e Dec. Lei n.º 1/2007. Na defesa dos seus interesses, registe-se legalize-se!

CONTACTE A ASSOCIAÇÃO DE

APICULTORES DA REGIÃO DE LEIRIA

Morada: Amieira - Regueira de Pontes - Apt. 379 - 2416-904 Leiria Telemóvel: 919440293 E-mail: [email protected]

Notícias de Vermoil Outubro - Dezembro 2007 27

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Notícias de Vermoil

Bo l e t im da F regu e s ia Edição n.º 8 - Ano II - Outubro - Dezembro 2007 Distribuição Gratuita

No passado dia 9 de Dezembro, a sede da Asso-ciação de Dadores de Sangue do Outeiro da Ranha foi demasiado pequena para acolher o elevado número de pessoas que compareceram para dar sangue.

“As expectativas foram completamente superadas”, adianta Leonor Gomes, Pre-sidente da colectividade, revelando que estavam à espera de 120 a 150 pessoas e foram cerca de duas cente-nas as que deram sangue.

Apesar da fila e do tempo de espera ser maior do que habitualmente, “pois tivemos menos um médico, menos três enfermeiras”, a presi-dente realça o facto de nenhum dos presentes se ter aborrecido ou manifestado algum descontentamento por ter de esperar. “As pessoas

estavam todas muito bem dispostas”, acrescenta.

Leonor Gomes era o espe-lho de uma alegria imensa e a sua satisfação prendia-se também com o facto de terem aparecido 28 pessoas para dar sangue pela primei-ra vez e de grande parte dos que compareceram serem jovens. Questionada sobre a razão de tamanha afluência,

admite “que talvez seja por estarmos a viver a época

natalícia, em que as pessoas estão mais solidárias, e tam-bém porque amigo traz ami-go”. Leonor Gomes e toda a direcção agradecem a todos os que colaboraram na colheita de sangue e desejam a todos Festas Felizes.

Além desta iniciativa, a ADSOR não tem estado

parada. Actualmente, está a decorrer na sede da colecti-vidade um Curso de Infor-mática, e em Março irá ter início um outro curso para quem não teve oportunidade de frequentar este. Além disso, e para quem valoriza a prática de exercício físico, nomeadamente, actividade de manutenção, às segundas e quintas-feiras há aulas de ginástica.

No seguimento da prática de uma vida saudável, aos Domingos a partir das 11h30 há rastreio da diabetes e da tensão arterial.

Paralelamente, o Dr. Vilhe-na, ortopedista, continua a fazer consultas na associa-ção, às quartas-feiras, a par-tir das 14h30, mediante a marcação prévia através dos contactos: 919830546 e/ou 236947136.

Recolha de Sangue foi um sucesso Associação de Dadores de Sangue com muitas ofertas

O adjunto do governador civil de Leiria, Adelino Mendes, anunciou no decorrer da I Jornada “O idoso na sociedade”, que decor-reu no passado dia 16 de Novembro, em Pombal, os resultados da segunda fase do

Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES).

No concelho de Pombal são quatro as instituições que vão receber o apoio deste programa, entre as quais o Centro Social Júlio Antunes (Vermoil) que irá construir uma creche com o apoio financeiro da Segurança Social, da Câmara Municipal de Pombal e da Junta de Freguesia de Ver-moil.

A creche em Vermoil pode acolher 33 crianças com idades compreendidas entre

os 3 meses e os 3 anos de idade. Maria da Luz Oliveira Antunes, presiden-

te da direcção do Centro Social Júlio Antu-nes revelou estar muito satisfeita com a aprovação deste equipamento na freguesia, “uma vez que um espaço como este faz muita falta em Vermoil”.

A creche, cujas obras terão início já no arrancar de 2008, será construída na rua do Centro Social, num terreno confinante com o centro de dia e com o futuro lar de ido-sos.

Creche em Vermoil será uma realidade

A JUNTA DE FREGUESIA DE VERMOIL

deseja a todos um Santo Natal

e um Feliz Ano Novo Presépio na Igreja Velha (Vermoil) elaborado por funcionárias da J.F.V.