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PUB 13 de março de 2014 N.º 464 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Mªe de Amanda suspende campanha de solidariedade Atualidade pÆg. 2 Atualidade pÆg. 3 Tribunal de Contas considera que Trofa Ø penalizada no contrato com a INDAQUA Auditoria pÆg. 5 Demissıes em bloco no AC Bougadense Desporto pÆg. 18 Comando dos Bombeiros VoluntÆrios demite-se

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Edição de 13 de março de 2014

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Page 1: Edicao 464

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13 de março de 2014N.º 464 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Mãe de Amandasuspende campanhade solidariedade

Atualidade pág. 2

Atualidade pág. 3

Atualidade pág. 10

TribunaldeContasconsideraqueTrofaépenalizadanocontratocomaINDAQUA

Auditoria pág. 5

Demissões embloconoACBougadense

Desporto pág. 18

ComandodosBombeirosVoluntáriosdemite-se

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www.onoticiasdatrofa.pt 13 de março de 20142Atualidade

Ficha Técnica

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: CátiaVeloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa PublicaçõesPeriódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setordesportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo,Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O.864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa

Agenda

Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão:Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual:Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa:69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Ruadas Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:

252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 RegistoICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito le-gal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a

opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opi-nião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo AcordoOrtográfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, semautorização escrita.

Farmácias de Serviço

Telefones úteis

O Grupo de Jovens de S.Romão do Coronado vai levar àcena a peça de teatro “A Árvoreda Palavra”, de Padre AntónioVieira, com dramaturgia e ence-nação de Fernando Soares.

A primeira sessão acontece

Cátia Veloso

Através da rede socialFacebook, Teresa Martins,mãe da menina de nove anosde S. Romão que sofre de Sín-drome de Jacobsen, suspen-deu a campanha de solidarie-dade, afirmando que não con-seguirá atingir o valor míni-mo para levar Amanda aosEstados Unidos.

O anúncio foi feito através dapágina de Facebook: “Infelizmen-te, não vamos conseguir atingiro valor mínimo para levarmos aAmanda a San Diego”. TeresaMartins, mãe de Amanda, quesofre do Síndrome de Jacobsen,utilizou a página “Juntos pelaAmanda”, que criou para angari-ar fundos para levar a menina denove anos à cidade norte-ameri-cana para ser vista por um médi-co especialista na doença, paraanunciar a suspensão da cam-panha. “Tivemos algumas pesso-as que nos iriam apoiar mas foitudo fumo”, revelou ainda no tex-to publicado, informando também

Mãe de Amanda suspendecampanha de solidariedade

que iria “recolher todas as latas”que estavam espalhadas por ca-fés e outros estabelecimentoscomerciais e utilizar o dinheiroangariado para levar Amanda “aconsultas de especialidade, vis-to que são caras, como a neu-ropediatria”.

Mais tarde questionada peloNT, Teresa Martins referiu queforam angariados “cerca de doismil euros” e que faltavam à voltade “quatro mil euros” para con-seguir garantir a viagem a San

Diego, onde de 23 a 27 de junhode 2014 iria decorrer uma confe-rência sobre a Síndrome, lidera-da por Paul Grossfeld, médicocom quem Teresa manteve con-tacto, via email, para percebercomo podia ajudar a filha. A mãeespecificou que a menina “vai seracompanhada, uma vez por se-mana, na Clínica de PsicologiaElos, no Porto, na terapia da fala,no ensino especial, na psicolo-gia e na terapia ocupacional”.“Estamos muito contentes, por-

que, finalmente, a Amanda terátodas as terapias para poder evo-luir”, frisou.

Foi numa consulta de fisiote-rapia que a mãe, Teresa Martins,habitante em S. Romão do Coro-nado, ouviu falar, pela primeiravez, da doença que se caracteri-za pelos sintomas evidenciadospela Amanda, um dos poucosmais de 200 casos conhecidosno mundo. Para além do graveatraso no desenvolvimento co-gnitivo, Amanda também é dife-rente das outras crianças nascaracterísticas fisionómicas: pro-porcionalmente, tem uma cabe-ça maior do que o resto do cor-po e os olhos e as orelhas estãoabaixo da posição padrão.

A Amanda só começou a se-gurar a cabeça com um ano, sen-tou-se pela primeira vez com doise andou aos três. Começou a fa-lar em 2013 e utiliza palavras bá-sicas, mas tudo o que aprendetem que lhe ser ensinado todosos dias, sob pena de acabar poresquecer.

Amanda é um dos 200 casos do Mundo com síndrome de Jacobsen

Grupo de Jovensde S. Romão leva à cena“A Árvore da Palavra”

na sexta-feira, pelas 21.30 ho-ras, na Igreja de S. Romão doCoronado. No dia seguinte, àmesma hora, entra em cena naIgreja de S. Mamede do Coro-nado.

A entrada é gratuita. C.V.

Dia 1421.30horas: Teatro “A árvore dapalavra”, na Igreja Matriz de S.Romão do Coronado

Dia 1510-18 horas: Workshop “Produ-ção de Cerveja Artesanal”, na an-tiga escola básica de Mendões,em S. Mamede do Coronado20 horas: “Grande noite de fa-dos”, nas antigas instalações daPesafil, em S. Mamede do Coro-nado20.30 horas: 1º Jantar de Fa-dos, no salão paroquial do Muro21.30horas: Teatro “A árvore dapalavra”, na Igreja Matriz de S.Romão do Coronado

Dia 169 horas: Caminhada Solidáriapela Inês, junto à Igreja Matrizde Guidões11.15 horas: Trofense-Moreirense15 horas: Pedroso-Bougadense- S. Romão-Milheirós

Dia 17Semana da Leitura10 horas: Inauguração do “Mer-cado dos Livros – Ler não custanada mesmo nada”, na Casa daCultura

Dia 18 e 19Semana da Leitura

Dia 2019 horas: Teatro de sombras “Aque sabe a lua?”, na bibliotecada Associação Humanitária dosBombeiros Voluntários da Trofa

Dia 13Farmácia Moreira Padrão

Dia 14Farmácia de Ribeirão

Dia 15Farmácia Trofense

Dia 16Farmácia Barreto

Dia 17Farmácia Nova

Dia 18Farmácia Moreira Padrão

Dia 19Farmácia de Ribeirão

Dia 20Farmácia Trofense

Ao abrigo dos Estatutos Nacionais do PSD convoca-se aAssembleia de Secção da Trofa para reunir em sessão ordinária,no próximo dia 13 de Março de 2014 (Quinta-feira) pelas 21h00na sede concelhia do PSD Trofa, sita na Rua Camilo Castelo Bran-co, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1- Apresentação e votação do Relatório e Contas relativos aoano de 2013

2- Apresentação e votação do Plano de Atividades e Orçamen-to para o ano de 2014

3- Análise da situação política

Trofa, 25 de Fevereiro de 2014

O Presidente da Mesa da Assembleia de Secção da TrofaAntónio Pontes

Mesa da Assembleiade Secção - Trofa

Convocatória

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www.onoticiasdatrofa.pt13 de março de 2014 Atualidade3

pub

Comando dos Bombeiros da Trofa demite-se

Cento e setenta e oito pes-soas corresponderam ao apelodo Lions Clube da Trofa e deslo-caram-se ao salão polivalentedos Bombeiros Voluntários daTrofa para participarem na colhei-ta de sangue, que decorreu namanhã de sábado, 8 de março.

Do total de inscritos, houve161 colheitas, das quais regis-taram-se 23 dádivas pela primei-ra vez. É caso para dizer que sebateu recordes, pois houve um

161 dadorescontribuíram paraas reservas de sangue

acréscimo de novos dadores. Ascolheitas vão reverter “a favor dosdoentes do Hospital de S. João,do Porto”.

O Rotaract Club da Trofa tam-bém se associou a esta iniciati-va, dando “aconselhamentonutricional e fazendo um rastreiovisual” aos dadores de sangue.

As próximas colheitas estãomarcadas para o dia 22 de mar-ço, entre as 9 e as 12.30 horas,no edifício sede da Junta de Fre-

guesia de Alvarelhos e Guidões,em Alvarelhos, e no edifício daASCOR, situado na Quinta de S.Romão.

Na mesma altura e local, oLeo Clube da Trofa vai promoveruma recolha de “alimentos e pro-dutos de higiene pessoal”, paracompor cabazes de Páscoa, aserem doados a “famíliasreferenciadas e que precisam deajuda”.

P.P.

TrofaTvA televisão da Trofa

www.trofa.tv

Filipe Coutinho foi comandante interino por nove meses

Hermano Martins

Direção e comando dosBombeiros da Trofa têm vi-sões diferentes sobre a formacomo estão a ser geridos osrecursos humanos da corpora-ção, nomeadamente no quediz respeito ao horário e nú-mero de homens ao serviçono quartel.

Filipe Coutinho, comandanteem funções da corporação deBombeiros Voluntários da Trofa,e Daniel Azevedo, adjunto de co-mando, apresentaram na tardedesta quarta-feira, 12 de março,a demissão à direção da Asso-ciação Humanitária. Pelas novehoras do mesmo dia comunicoua decisão aos elementos do cor-po de bombeiros presentes noquartel da instituição. Em causaestarão, segundo fonte da cor-poração, “diferendos entre a di-reção e a estrutura do comandodos Bombeiros”.

Ao NT, a mesma fonte adian-tou que “o protocolo estabeleci-do entre a Trofapark e a Associ-ação Humanitária para que osbombeiros pudessem utilizar gra-

tuitamente as instalações daacademia municipal Aquaplace”é um dos assuntos que colocade um lado da barricada a direçãoe do outro o comando e o corpode bombeiros. Para a direção daAssociação, que também tem acreche e jardim de infância, to-dos os funcionários e voluntári-os da Associação Humanitária,devem ter direito a usufruir deforma gratuita dos serviços doAquaplace. Mas o comando egrande parte dos bombeiros vo-luntários que o NT contactou,defendem que “apenas bombei-ros no ativo e do quadro de hon-ra devem beneficiar desta isen-ção de pagamento”, uma reivin-dicação que já faziam há bastan-te tempo.

A alteração dos horários detrabalho dos bombeiros será, ale-gadamente, outra das divergên-cias entre “comando e direção,o que poderá ter levado a que emdeterminadas alturas estivessemem número insuficiente aos ser-viços solicitados, o que tem obri-gado a recorrer às corporaçõesvizinhas para suprir esta falta deefetivos”, adiantou fonte dosBombeiros.

A mesma fonte revelou quepara o clima de discórdia contri-buem “outras divergências”, es-cusando-se a adiantar mais por-menores.

O NT contactou Filipe Couti-nho que adiantou que não vai “pres-tar declarações a bem da sereni-

dade do corpo de bombeiros”.Já Pedro Ortiga, presidente

da direção afirmou aguardar comserenidade o desenrolar dosacontecimentos, escusando-se acomentar o caso.

Com a demissão do coman-do assume essas funções Vítor

Pinto, oficial bombeiro mais an-tigo na estrutura da corporação,e que coordena atualmente aPolícia Municipal da Trofa, ten-do a direção agora 30 dias paranomear novo corpo de comando.

Recorde-se que, em 5 de ju-nho de 2013, a direção não re-novou a comissão de serviço docomandante João Pedro Goulartpor alegadas divergências entreo então comandante e a direção.Foram nessa altura renovadas,pelo período de cinco anos, ascomissões de serviço do 2º co-mandante, Filipe Coutinho, e doadjunto de comando, Daniel Aze-vedo. Desde então, Filipe Couti-nho desempenhava as funçõesde comandante interino.

À hora do fecho desta edição,elementos da direção da Asso-ciação Humanitária estavam reu-nidos na Câmara Municipal daTrofa, mas não foi possível apu-rar o assunto discutido na reu-nião. O NT sabe ainda que paraas 21 horas estava agendadauma reunião de elementos docorpo de bombeiros, com a pre-sença confirmada de, pelo me-nos, 40 efetivos.

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www.onoticiasdatrofa.pt 13 de março de 20144Política

Patrícia PereiraMagda Araújo

O cabeça de lista do PS àseleições do Parlamento Euro-peu, Francisco Assis, reuniu-se com os órgãos de comuni-cação local e regional, duran-te um pequeno-almoço quedecorreu na segunda-feira, 10de março.

“Por uma nova Europa” é olema do Partido Socialista Eu-ropeu às eleições para o Parla-mento Europeu, que decorremno dia 25 de maio. FranciscoAssis é o cabeça de lista do PSe, no “primeiro ato da campa-nha”, convidou os órgãos de co-municação local e regional paraum pequeno-almoço com o in-tuito de criar laços de proximi-dade com os jornalistas, que têmo papel importante de “mostrarà população que a Europa não étão distante e tem influência no

Cátia Veloso

Para discutir a organiza-ção e a intervenção do parti-do, quer numa perspetiva deanálise ao trabalho realizado,quer na definição das princi-pais linhas de ação para o fu-turo, a Comissão Concelhiada Trofa do Partido Comunis-ta Português (PCP) reuniu emassembleia, na manhã de do-mingo, no FIJE (Fórum Inova-ção e Jovens Empreendedo-res).

No documento de balanço deatividade que resultou da reunião,os comunistas traçaram váriasprioridades para o concelho, co-mo “a construção urgente das va-riantes rodoviárias (EN 14 e 104),requalificação de todas as viasprincipais entre as freguesias,extensão do Metro até à Trofa,construção dos Paços do Conce-lho em local que sirva todos ostrofenses, requalificação da ALET”e “funcionamento em pleno dosaneamento e abastecimento deágua, a preços moderados”.

A “valorização” do Castro deAlvarelhos, a “construção” de umpavilhão desportivo municipal eo “apoio do movimento associati-

Eleições Europeias

Francisco Assis com candidaturapara “desmistificar o passado”

nosso dia a dia”.Nesse sentido o presidente

da Federação Distrital do PS doPorto, José Luís Carneiro, sali-

entou “a importância das institui-ções comunitárias”, pois “75 porcento das leis que estão a serimplementadas em Portugal são

da responsabilidade da UniãoEuropeia”. A “austeridade e oempobrecimento não é a solu-ção” para esta crise, ao contrá-rio do que “defende o PartidoPopular Europeu”, defendeu. OPS assume ter “um modelo dife-rente”, que passa por “desmitifi-car o passado”. Além disso, paraJosé Luís Carneiro, a “estruturaeuropeia não é a mais ajustada,porque a dimensão é diferente daportuguesa”. “O desafio do paísé o desenvolvimento económico.Se houver a manutenção da aus-teridade não teremos o desenvol-vimento económico. A Europa écompetitiva e Portugal tambémo poderá ser”, referiu.

Já Francisco Assis declarouque o PS “não se resigna às polí-ticas de austeridade” e que, porisso, pretende “eleger MartinSchulz, que é uma prova de quenem todos na Alemanha concor-dam com as políticas de austeri-dade que estão a ser implemen-

Comissão do PCP da Trofa reuniu-se em assembleiavo e popular de forma isenta”também são propostas que oPCP da Trofa considera que de-vem ser implementadas, a par da“despoluição das margens do rioAve e outros recursos de água”.

Do ponto de vista social, oscomunistas defendem o “direitoa ter médico de família e enfer-meiros para todos os utentes doscentros de saúde”, a “criação deestruturas de apoio à infância, ju-ventude e terceira idade”, o “apoiona fixação de empresas” e “dina-mização de escolas que privile-giem a vertente tecnológica eprofissional”.

A lei da reforma administrati-va sempre mereceu a discordân-cia do PCP e, apesar da sua apli-cação, a luta contra aquela a quechamam “lei Relvas” é para conti-nuar.

Pelo facto de a Trofa ter umataxa de desemprego superior àmédia nacional, o que leva “aodebandar da população ativa”, oscomunistas defendem a apostaem “políticas de juventude, des-porto e social” e “em equipamen-tos municipais que sirvam a po-pulação, na criação de condiçõespara o fomento de emprego quali-ficado”. “Continua em falta umarede de infraestruturas públicas

como creches, centros de dia oular para idosos. Uma vez que aoferta existente pertence maiori-tariamente ao sector privado,muitos trofenses não têm condi-ções de aceder a estes serviços,ficando assim excluídos dosseus direitos mais elementares”,salientam.

A eleição de um elemento dopartido para a Assembleia Muni-cipal, em setembro de 2013, exi-

ge “capacidade de resposta àsresponsabilidades que a popula-ção lhe depositou”, afirmou a Co-missão.

Sobre a gestão do novo exe-cutivo camarário, os comunistasconsideram que “a avaliar pelosdiscursos e algumas ideias queforam sendo apresentadas, indi-cia que vai continuar uma sendade completa omissão da oposi-ção”. “Não fomos, em nenhuma

ocasião, chamados para apre-sentar as nossas posições emqualquer projeto, até sendo igno-rados na elaboração do próprioOrçamento para 2014, ao arre-pio do Direito de Oposição, con-sagrado na Lei 24/1998”, refe-rem, no documento.

No final da reunião, os ele-mentos do PCP da Trofa reuni-ram-se num almoço para feste-jar os 93 anos do partido.

tadas”. Francisco Assis garanteque a sua eleição é uma mais-valia, pois, como é “um homemdo Norte”, estaria em “ótima posi-ção para defender a região”.

Para o cabeça de lista socia-lista, o voto dos portugueses noPS para o Parlamento Europeudará “oportunidade ao renasci-mento de uma Europa de pro-gresso, que proteja os seus ci-dadãos, e uma Europa dinâmi-ca, interventiva e socialmente jus-ta e democrática”. “Nos últimoscinco anos a direita conservado-ra criou na União Europeia umclima de medo e austeridade.Agora chegou a altura de mudar,com o seu apoio, a sua ajuda, oseu voto”, apelou, elencando quenos “próximos cinco anos”, o pro-grama assenta numa “Europaque dê prioridade à criação deemprego, a uma economia sau-dável e produtiva, sentimento depertença à cidadania europeia erespeito pelas pessoas”.

José Luís Carneiro e Francisco Assis reunidos para falar da Europa

Comunistas comemoraram aniversário do partido com uma análise ao trabalho realizado

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Cátia Veloso

Numa auditoria, o Tribunalde Contas considera que Trofae Santo Tirso são penalizadosno contrato com a INDAQUApara o abastecimento deágua.

“Está-se perante um contra-to de concessão com uma ma-triz de risco desequilibrada, alta-mente penalizadora para os con-cedentes (Trofa e Santo Tirso)”.Foi desta forma que o Tribunalde Contas (TC) se pronunciousobre o contrato de concessãocelebrado entre a Câmara daTrofa e a empresa INDAQUA pa-ra o sistema público municipalde abastecimento de água. Atra-vés de uma auditoria às Parceri-as Público-Privadas (PPP) nes-te setor, publicada em fevereirodeste ano, o TC considera que,no contrato com a INDAQUA, osconcelhos da Trofa e Santo Tirsosão penalizados por serem “obri-gados a compensar a concessi-onária quando os ‘caudais fatu-rados no ano anterior forem infe-riores aos caudais previstos nomodelo financeiro em vigor’ e,também, quando ‘os investimen-tos em infraestruturas forem dife-

Auditoria do Tribunal de Contas

Contrato com a INDAQUA com“matriz de risco penalizadora” para a Trofa

rentes dos valores previstos nomodelo financeiro em vigor’”.

O contrato de concessão foicelebrado a 28 de dezembro de1998 e, inicialmente, tinha umprazo de 25 anos. Para a sua efe-tivação, refere o TC, “não foi ela-borado um estudo de viabilidadeeconómico-financeira, dado quea legislação em vigor na épocanão estabelecia a obrigatorieda-de de elaborar”.

Entretanto, a 25 de novembrode 2003, no primeiro aditamentoao contrato, o prazo da conces-são foi prolongado para 35 anos,porque já “nos primeiros anos” severificava que os caudais fatura-dos eram “inferiores” aos previs-tos no contrato.

Por esse motivo, também foieliminada a retribuição da INDAQUA ao município da Trofa deuma renda anual de 0,075 eurospor metro cúbico, como contra-partida pela utilização das in-fraestruturas.

A segunda alteração ao con-trato verificou-se a 1 de julho de2011 e uma das causas foi queo nível de adesão dos utilizado-res ao sistema de abastecimen-to de água foi “muito abaixo dasprojeções previstas no modelo fi-nanceiro”. O TC revela que este

aditamento “não teve impactos fi-nanceiros para o concedente”.

No documento, é referido quea matriz de risco do contrato “eli-mina, praticamente, todo o riscoda concessionária” e que “o ris-co da procura e de construçãoforam transferidos para o conce-dente”. No caso do risco deconstrução, o TC considera queos trabalhos a mais e revisõesde preços “não devem ser consi-derados eventos elegíveis paraefeitos de desequilíbrio económi-co-financeiro”, uma vez que “setratam de custos da responsabi-lidade da concessionária”.

Para o TC também “não éaceitável” que os concedentes“paguem os consumos mínimosde água que decorrem do con-trato de fornecimento celebradoentre os municípios e a empre-sa Águas do Noroeste”, porqueo “risco da operação deve ser as-sumido pela concessionária”.

Nas considerações finais àconcessão, a auditoria refere que“qualquer variação ao nível doscaudais faturados, face ao previs-to no modelo financeiro em vigor,que se verifique num período detrês anos, constitui evento sus-cetível de desencadear um pedi-do de reequilíbrio económico-fi-nanceiro”, mas “até julho de 2013não se encontravam em cursoquaisquer revisões, alterações ouprocesso de reequilíbrio”.

O TC aconselha ainda que “asexpectativas de remuneraçãodos acionistas de 12 por centodevem ser revistas em baixa porrazões fundamentadas de inte-resse público”, tendo em consi-deração “o atual contexto econó-mico de esforço e sacrifício na-cional de consolidação das con-tas públicas”.

Nesta auditoria, o TC pediuesclarecimentos às várias entida-des envolvidas nas PPP, referin-do que a Trofa foi um dos conce-lhos que não respondeu.

Acordo para descidade 0,4 por cento

do preço da águaEm fevereiro deste ano, a au-

tarquia anunciou, através da redesocial Facebook, a descida de0,4 por cento na tarifa da águapara 2014. O acordo terá sidoselado numa reunião realizadaentre os presidentes das autar-quias da Trofa e de Santo Tirso eos administradores da INDAQUAe Trofáguas, no fim de janeiro.

Com este consenso, cai porterra o aumento de 5,7 por centono tarifário, previsto no contratode concessão.

Durante o braço de ferro coma INDAQUA, o presidente daCâmara da Trofa, Sérgio Hum-berto, considerava que o contra-to “é um atentado a toda a popu-lação”.

Para a INDAQUA, os riscosda concessão prendem-se coma “redução da população”, as“perdas de água”, as “dívidas in-cobráveis” e “atrasos dos inves-timentos em alta”. Para os mi-tigar, referiu a concessionária naauditoria, foram adotadas me-didas como “intensificação docontrolo ativo de perdas deáguas”, “procedimentos rígidosde recuperação de dívidas”,“campanha de substituição decontadores” e “campanhas desensibilização para a qualida-de da água e da ligação à redepública”.

Partindo de um nível inicialde abastecimento de água deapenas 28 por cento nos con-celhos de Santo Tirso e Trofa,a INDAQUA tem vindo a reali-zar um plano de investimentos,com prazo de conclusão para2014, em infraestruturas deabastecimento de água, nummontante que se aproximarádos 31 milhões de euros. Oobjetivo é cobrir 95 por cento dapopulação, executando 440 qui-lómetros de redes novas de dis-tribuição de água e estaçõeselevatórias.

No segundo aditamento aocontrato, o plano de investimen-tos foi atualizado, com a inclu-são da execução de infraestru-turas de abastecimento de águana freguesia de Covelas, queaté então não estava contem-plada.

De 2007 a 2011, a ERSAR(Entidade Reguladora dos Ser-viços de Água e Resíduos) rea-lizou quatro auditorias à INDAQUA e verificou que a conces-sionária “assegura uma boaqualidade de água”.

Plano deinvestimentosprevê coberturade 95 por cento

Trofa é penalinalizada no contrato com a INDAQUA

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www.onoticiasdatrofa.pt 13 de março de 20146Atualidade

Cátia Veloso

Segunda parte da FeiraAnual da Trofa realizou-secom várias atividades no pica-deiro. Organização faz balan-ço positivo mas não coloca departe revisão dos moldes dainiciativa.

S. Pedro redimiu-se do pri-meiro fim de semana de marçoe brindou a organização da Fei-ra Anual com um céu azul e soa-lheiro para a segunda parte doevento, dedicado aos cavalos.

Este ano, participaram cercade 300 animais, entre os quaismetade participaram nos concur-sos agendados.

Um dos prémios mais dese-jados do evento, o campeão doscampeões do concurso Modeloe Andamentos foi entregue aCannabis, um Puro-sangue Lusi-tano da Coudelaria Quinta dosPedros, propriedade de PauloBessa.

Cannabis não chamou a aten-ção só pelo nome, mas pelaprestação irrepreensível, impres-sionando o júri, que lhe atribuiua medalha de ouro. “Os pontosfortes foram a apresentação docavalo, desde a saída da box,aos andamentos, que foram ex-celentes. Acho que foi uma boaprestação e o prémio é mereci-do”, frisou Paulo Bessa.

O cavalo foi montado por Ri-cardo Moura Tavares, antigocampeão do mundo, que come-ça a dar nas vistas nestes con-cursos. Para já, o prémio mais

O segundo fim de semana da FeiraAnual estava destinado aos cavalos. Maso certo é que o evento também foi montrade outros animais de quatro patas. Alémdo porco preto, mascote de um dos res-taurantes aderentes, que por lá andou edos cães que foram passear com os do-nos, também Meneza e Carlota deram nasvistas. Os dois exemplares de burros deMiranda estavam aparelhados e fizeramas delícias dos mais pequenos, ao pos-sibilitar uma “boleia” de charrete pelamanga do picadeiro.

Esta foi a forma de Paulo Lero, propri-etário dos animais, dar um cunho de “ino-vação” à Feira Anual. Meneza e Carlotafizeram de táxi e não regatearam passa-geiros. A doçura é a característica mais

Meneza e Carlota fizeram as delícias dos mais pequenosvincada na personalidade destes animais,que não exigem muito, apenas algumapaciência e doses industriais de carinho.“São muito gulosas e mimalhas. Queremmuita atenção”, confere Paulo Lero.

Mãe e filha fazem parte de uma espé-cie que está em vias de extinção. A parti-cipação em várias festas, como exposi-ções, procissões e feiras medievais é umaforma de promover os burros de Miranda.No entanto, o proprietário lamenta a faltade apoio para o tratamento destes ani-mais, no concelho da Póvoa de Varzim,onde reside. “Noutras partes do país hásubsídios para espécies protegidas e naPóvoa não há. Debato-me com este pro-blema, que não consigo resolver”, frisou.

Cerca de 300 cavalosparticiparam na Feira Anual

relevante foi obtido na Feira Anu-al. “Acho que este evento estábem organizado, tem boas con-dições e está num sítio agradá-vel para poder evoluir ainda mais”,afirmou o criador, que para o cer-tame levou dois cavalos.

Já o título de melhor Coudela-ria pertence à de Manuel MaiaCorreia, que o encarou como “aconsagração” da “aposta” quecontinua a fazer “na criação docavalo lusitano”. O criador levoucinco cavalos para o Concursode Modelo e Andamentos e gos-tou dos resultados obtidos. “Eusou muito crítico relativamenteàquilo que eu crio e o primeirojulgamento que faço é em casa.Não venho para este evento senão reconhecer que os meus ani-mais têm qualidade, independen-temente, do desfecho que tive-rem. Consola-me ver a evoluçãoqualitativa que o Concurso deModelo e Andamentos tem tidonos últimos anos na Trofa. Quan-do sou classificado como melhorcriador e tenho cinco animaiscom três primeiros prémios nãoposso pedir mais”, sublinhou.

A organização também mere-ceu elogios por parte de ManuelMaia Correia: “Eu felicito-a pelaaposta feita e pela decisão toma-da, porque este tempo veio digni-ficar a festa do cavalo, o que seriaimpraticável com o tempo que sefez sentir na semana passada”.

No picadeiro realizaram-sevárias provas, desde o ConcursoModelo e Andamentos às provasdo Campeonato Regional do Nor-te de Equitação de Trabalho, as

Cavalhadas e o Derby de Atrela-gem. O Horse Paper levou os par-ticipantes a animar as ruas deSantiago de Bougado. A noite desábado ficou marcada pelo Desfi-le e Gala da Confraria do Cavalo.

“O público foi praticamenteo mesmo dos outros anos”

Joana Matos, chanceler daConfraria do Cavalo, considerouque a edição de 2014 da verten-te equina da Feira Anual “foi mui-to positiva”, uma vez que “o tem-po ajudou imenso” e “todos oscavalos e cavaleiros que iriamparticipar na semana anterior,marcaram presença”. Todas asprovas, inicialmente, agendadasrealizaram-se, à exceção dos jo-gos de horseball, que foram can-

celados pelo facto de “o piso nãodar condições de segurança aosanimais”, revelou.

Registou-se também uma li-geira queda do número de cava-los, “cerca de 300”. “Houve gen-

Cannabis, campeão dos campeões, pertence à Coudelaria Quinta dos Pedros

Manuel Maia Correia considera que título é “consagração”

Meneza e Carlota serviram de táxi na manga do picadeiro

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www.onoticiasdatrofa.pt13 de março de 2014 Atualidade7

Sérgio Humberto, presidenteda Câmara Municipal da Trofa, eLuís Paulo, presidente da Juntade Freguesia de Bougado, sãoos novos confrades honorários daConfraria do Cavalo. O ritual deentronização aconteceu na noi-te de sábado, na sede da Juntade Freguesia de Bougado, em S.Martinho. Para os presidentes domunicípio e da Junta de Fregue-sia, integrar a Confraria “é umaresponsabilidade”, pelos cargospúblicos que ocupam. “É comorgulho que vemos a Confraria doCavalo fazer o seu trabalho nonosso concelho, nomeadamen-te na organização da vertenteequestre da Feira Anual da Trofa”,afirmou Sérgio Humberto.

O autarca não tem dúvidasque, com os cavalos, a FeiraAnual “tem ganho pontos”, peloque “é importante solidificar essaposição na região”.

Os novos confrades são es-colhidos em sede de assembleia,na qual os nomes são discuti-dos e os requisitos passam porter “um reconhecido mérito no

Sérgio Humberto e Luís Paulo entronizados

mundo dos cavalos ou uma rela-ção estreita com a Feira daTrofa”. “Com os confrades hono-rários procuramos trazer figuras

de reconhecido mérito internaci-onal e muito relacionadas com ocavalo lusitano, ou tenham umalonga história de trabalho em prol

do Puro-Sangue Lusitano ou quepor outros motivos, mas que sen-do ainda mais jovens, têm reco-nhecimento por feitos desenvol-

vidos em torno da promoção docavalo lusitano”, explicou HélderSantos, grão-mestre da Confra-ria. C.V.

te que já tinha o fim de semanaocupado e que não pôde vir, masconseguimos igualmente umbom número de animais na fei-ra”, frisou.

Com metade da feira e merca-do vazia, a Confraria do Cavalodecidiu animar o espaço com acontratação de Quim Barreiros,que animou a noite de sexta-feirae trouxe “muita gente” ao recinto.

Já sobre o público presente,Joana Matos considera que foi“praticamente o mesmo” dosanos anteriores.

Quem também fez um balan-ço positivo da Feira Anual de2014 foram a Junta de Fregue-

sia de Bougado e Câmara Muni-cipal da Trofa. A primeira, pelavoz do presidente, Luís Paulo,referiu que está “grata” a “toda agente que colaborou” e “aos visi-tantes”. “Tivemos várias me-lhorias, como a aposta na juven-tude, e com o problema do tem-po tivemos que criar alguma ani-mação para trazermos as pes-soas para este espaço. Vejo aspessoas satisfeitas”, frisou.

Luís Paulo colocou em hipó-tese a necessidade de se reveros moldes deste evento porconsiderá-lo “demasiado caro”.“Este ano conseguimos reduzirnos custos, mas penso que no

futuro, com as dificuldades dopaís, teremos de reduzir aindamais”, afiançou o autarca, acres-centando que não se trata “bemdo custo-benefício, mas de veraté que ponto os trofenses es-tão interessados ou o que achamque se deve gastar”.

Já o presidente da CâmaraMunicipal, Sérgio Humberto, elo-giou o facto de a Junta de Fre-guesia ter conseguido “uma re-dução de 12 mil euros”, com oaumento de stands - de “55 para90” - e defendeu que, passada aFeira, todos os parceiros, desdeexpositores, Confraria do Cava-lo, Comissão de Agricultores eCooperativa dos Agricultores, sereúnam com a organização para

“avaliar” os possíveis “cortes” aefetuar no orçamento do evento.“As condições financeiras de háquatro anos não são as mesmasde agora, pelo que se exige con-tenção de custos, mas não que-remos baixar o nível da Feira,bem pelo contrário”, frisou.

O edil trofense também con-sidera que as limitações de es-paço para o certame “não sãotantas como isso” e que “cons-truir um parque de estacionamen-to” para um fim de semana, porano, “não faz sentido”, não des-curando, porém, a necessidadede “arranjar as melhores condi-ções para os visitantes estacio-narem os carros”.

Cantor encheu a tenda de espetáculos do certame

Feira esteve concorrida na tarde de domingo

Confraria do Cavalo cumpriu o ritual da entronização

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www.onoticiasdatrofa.pt 13 de março de 20148Atualidade

Cátia Veloso

No segundo domingo decada mês, o Centro Comerci-al D. Pedro V é palco de umaFeira de Artesanato. Objetivodos promotores é reavivar ocentro da cidade.

Tapetes cor-de-rosa com asfeições de Hello Kitty em relevo,bonecos em forma de coelhi-nhos, a anunciar a chegada daPáscoa, gorros e casacos de be-bé feitos em crochê, pintura emtecido, bijuteria de todas as for-mas e feitios, trabalhos emdécoupage, bolas de carne oubacalhau. Variedade não falta naFeira de Artesanato do CentroComercial D. Pedro V, que foi lan-çada em dezembro de 2013 erealiza-se no segundo domingode cada mês.

A iniciativa tem o objetivo detrazer as pessoas ao centro dacidade da Trofa, numa altura emque se vê “cada vez menos mo-vimento”, facto agravado “pela fal-ta de estacionamento” provocadapelas obras que se estão a reali-zar nos parques Nossa Senhoradas Dores e Dr. Lima Carneiro.Albina Barbosa, comerciante euma das promotoras da iniciati-va assistiu ao definhar do centrourbano e decidiu pôr mãos àobra. Através de uma amiga, jun-tou contactos e, atualmente,conta com a participação de 11artesãos, oriundos da Trofa, de

Feira de Artesanato para trazer pessoasao centro da cidade

Ribeirão e de Santo Tirso. “Achoque as pessoas estão a aceitare começam a divulgar. As pes-soas já passam na rua e entrampara ver”, sublinhou.

Com a banca montada à por-ta do centro comercial, a apro-veitar o sol que despontou naque-la manhã, Conceição Rocha viuno artesanato uma “fonte de ren-dimento” quando ficou desempre-gada. Tomou conhecimento daFeira “através do Facebook” ecomo nunca tinha participado emnenhum evento do género naTrofa, decidiu experimentar. “Nãome posso queixar muito, porque

vendi sempre, mas o movimentoé fraquito. É complicado para aspessoas pararem porque nãotêm estacionamento. Lá dentroainda é pior, aqui fora as pesso-as passam e ainda olham e vêmver. Nos dias em que choveu tí-nhamos de estar lá dentro e eramhoras seguidas sem se ver nin-guém”, contou.

Também numa tradicionalanálise do mercado, verificou queos artigos para bebé e criança,como pintura em tecido e mate-riais feitos em EVA (Espu-ma Vinílica Acetinada) se ven-dem mais, por isso decidiu apos-

tar nesse nicho. “Com a crise,as pessoas compram mais paracriança do que para adulto”, su-blinhou.

Ao lado, Gracinda Ferreira eHelena Pinto, pela segunda veznesta feira, partilham a compa-nhia e experiências. A primeiravende “biscoitos, bolas de carnee de bacalhau” e o negócio “estáa correr bem”. Já Helena é de umramo diferente. De agulhas empunho, vai fazendo mais um tra-balho para juntar ao espólio. Osgorros feitos em crochê são umverdadeiro sucesso. “Este ano,já vendi mais de 50. Como tenho

um café, exponho lá os trabalhose vou vendendo”, contou.

Para este mês, Sandra Bar-bosa decidiu levar bonecos a fa-zer lembrar a Páscoa, mantasfeitas para os amigos de quatropatas e tapetes feitos em tearmanual, com relevo. “Ainda es-tamos no início, mas está a cor-rer. As pessoas estão a aderir ea aparecer mais. É isso que que-remos, para apresentar o nossotrabalho e trazer público ao cen-tro comercial”, sublinhou.

A morar na Trofa, Elisa Sousaestá disponível para “qualquertipo de costura” e ainda vendetapetes. “As pessoas dão-me asmedidas, escolhem as cores eeu efetuo o trabalho”, referiu.

Já Helena Cunha e Olga Men-des, ambas de Ribeirão (VilaNova de Famalicão), viram naFeira de Artesanato do CentroComercial D. Pedro V uma opor-tunidade para “divulgar os traba-lhos” e “vender, claro”. As arte-sãs consideram, porém, que onegócio “está muito mau ainda”,porque “não tem aparecido mui-ta gente”. “Não há divulgação su-ficiente”, considera Helena Cu-nha.

Para impulsionar a iniciativa,Albina Barbosa está a equa-cionar “pedir ajuda à Câmara e àAEBA (Associação Empresarialdo Baixo Ave) para ver se dão aoportunidade de divulgar mais afeira”.

Sempre sonhou em produzira sua própria cerveja? Se fossepossível produzir cerveja emcasa, com alta qualidade e cus-tos reduzidos, aceitaria o desa-fio da APVC? O associado emestre cervejeiro, Pedro Sousa,vai ensinar a dar os primeirospassos nesta aventura, noworkshop “Produção de CervejaArtesanal”, onde vai mostrar osingredientes e os diferentes tiposde cerveja e formas de produção.

A sessão, organizada pelaAssociação para a Protecção doVale do Coronado (APVC), de-corre entre as 10 e as 18 horasde sábado, 15 de março, com“duração de aproximadamente

Workshop “Produçãode Cerveja Artesanal”

oito horas (teoria e prática)”, nasede da associação, situada naantiga escola básica de Men-dões, em S. Mamede do Corona-do. “O objetivo do workshop édivulgar o processo de fabrico decerveja de alta qualidade, de umaforma simples, rápida, sem gran-des custos e acessível a todos.Uma agradável experiência deprodução e de degustação! Pro-duto natural”, contou fonte daAPVC.

A inscrição, que “é obrigató-ria”, tem um custo de “45 euros”,havendo um “desconto especial”para os “sócios efetivos APVC(quota 2014 paga), novos sócios(adesão no dia 15 de março),

habitantes da freguesia doCoronado e participantes do 2ºworkshop de produção de cerve-ja artesanal realizado na feiraExponor Horta Comigo, no dia 15de fevereiro”, que é pago “no dia/local da formação”. O custo in-cluiu “manual de produção decerveja artesanal, degustação,coffee breaks e snacks e certifi-cado de participação”, enquantoo “almoço não está incluído”. Ainscrição pode ser feita atravésdo email [email protected] e do número 917 040207, onde deve indicar “nomecompleto, localidade, email, nú-mero de telemóvel, de cartão decidadão e de contribuinte”. P.P

Artesãs dão vida à feira no centro comercial no segundo domingo de cada mês

Amadeu de Castro Pinheiro, na qualidade de Presidente da Mesada Assembleia-geral da Associação Humanitária dos BombeirosVoluntários da Trofa, vem ao abrigo do Artº. 44º e Artº. 47º, do n.º 2alínea c) dos Estatutos da Associação, convocar os senhores as-sociados para uma Assembleia Geral Ordinária, a realizar no dia 31de Março de 2014, pelas 21:00 horas, no salão nobre da Associa-ção, sita na Rua D. Pedro V, Freguesia de Bougado (S. Martinho -Santiago), concelho da Trofa, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto um: Apresentação, discussão e votação do Relatório deContas 2013;

Ponto dois: Assuntos de interesse para a Associação.

Nota: A Assembleia-geral funcionará trinta minutos depois dahora inicial, com qualquer número de associados presentes. Artº.49º, ponto n.º 1.

Trofa, 11 de Março de 2014O Presidente da Assembleia-geralAmadeu de Castro Pinheiro, Cm

Associação Humanitária dos BombeirosVoluntários da Trofa

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIACONVOCATÓRIA

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www.onoticiasdatrofa.pt13 de março de 2014 Reportagem9

Cátia Veloso

Joana Carvalho e Diogo Mendesestão na República Checa, país ondeencontraram uma oportunidade paracrescer profissionalmente. Apesar denão esquecerem Portugal e a Trofa,não tencionam regressar antes deapagarem o estatuto de recém-licen-ciados, prejudicial na procura de tra-balho.

“Temos imensos amigos e, por vezes,até nos sentimos em casa, no meio detantos portugueses e um bom prato debacalhau”. As palavras são de Joana Car-valho, 23 anos, trofense emigrada há cer-ca de um ano na República Checa, maisconcretamente Brno. Assim como milha-res de pessoas da mesma faixa etária, ajovem decidiu emigrar em busca de “opor-tunidades de emprego”. Natural de S.Martinho de Bougado e licenciada em Ci-ências da Comunicação pela Universida-de do Minho, saiu de Portugal com o na-morado, com garantia de emprego na ba-gagem.

“Eu encontrei a minha oportunidade naempresa Webnode, que está em cons-tante crescimento e trabalha diretamentecom Portugal também. É um orgulho re-presentar o nosso país numa nação tãodiferente”, afirmou, em entrevista ao NT.

A escolha da República Checa nãosurgiu por acaso. O aumento de portu-gueses a trabalhar naquele país acaba porampliar o efeito do “passa a palavra”. “Sa-

Trofenses pelo Mundo

República Checa dá soluçãopara a falta de oportunidades

bíamos que aqui existiam imensas opor-tunidades de emprego e de podermoscrescer profissionalmente”, contou.

Na empresa que a recebeu, JoanaCarvalho conseguiu “finalmente” pôr emprática “todos os anos de estudo e dedi-cação para algo que queria fazer”. “Emsete meses, já aprendi imenso e conti-nuo a aprender todos os dias. Se juntar-mos isto com o facto de aqui sentirmosque dão valor ao nosso trabalho oferecen-do-nos formação e apostando no nossocrescimento profissional posso dizer queneste momento tenho mais do que espe-rava”, enfatizou.

Encontrar trabalho foi fácil, mas omesmo não se pode dizer da integração.Além de obstáculos para encontrar casa,Joana Carvalho também se debateu com“a adaptação a um idioma e culturas to-talmente diferentes”, que se tornou, aomesmo tempo, “muito interessante”.

Durante a semana, Joana não temmuito tempo livre, já que concilia o traba-lho com “as tarefas domésticas, entreoutras coisas”, ou seja, “aquela nova vidaque passamos a ter quando já não temosos pais por perto”. Mas para compensar,os fins de semana “são aproveitados aomáximo” ao conhecer “muitos sítios dife-rentes”.

Apagar estatuto de recém-licenciadoTambém em Brno, Diogo Mendes, 24

anos, trabalha na IBM, uma empresa queconsidera “forte” e capaz de lhe dar “umamargem de progressão enorme”. Cansa-

do de meses a procurar trabalho “em vão”em Portugal, o jovem natural de S.Martinho de Bougado integrou-se facilmen-te, uma vez que já tinha vivido fora do país,quando fez Erasmus, em Pisa (Itália),durante o curso de Relações Internacio-nais que tirou na Universidade do Minho.O facto de ter conhecidos na RepúblicaCheca ajudou-o a dar o salto, mas à se-melhança de Joana, também a instala-ção foi difícil, acabando por conseguir “ar-ranjar um apartamento” partilhado com umcolega de trabalho. “O mais estranho é adiferença cultural e linguística, que no iní-cio é um bocado mais difícil de habituar,mas com o tempo torna-se uma experi-ência bastante interessante”, revelou.

Apesar de só estar em Brno há quatromeses, o jovem já sentiu “uma grandeevolução” a nível profissional. “Não diriaque tenho o emprego dos meus sonhos,mas neste momento é o que me está afazer crescer e que mais tarde, se tudocorrer bem, me irá abrir novas portas paraalgo dentro da minha área de estudo”,sublinhou.

Trabalha por turnos, mas tem tempolivre “suficiente” para fazer o que quer. Éao fim de semana que aproveita para “vi-ver experiências diferentes, aproveitandoa multiculturalidade que este país tem paraoferecer”.

“A Trofa é uma cidadecom um potencial enorme”

“Neste momento não me vejo a voltar

a Portugal”. Diogo Mendes tem a Trofaguardada “num lugar especial”, pois ain-da é poiso dos pais e um dos irmãos,mas para já não vê em Portugal as opor-tunidades que pretende para crescer. Noentanto, abre a porta à possibilidade numaaltura em que o vejam “de uma outra ma-neira que não como o jovem recém-licen-ciado sem experiência de trabalho”.

“O que falta na Trofa é a mesma coisaque falta no resto do país, pois hoje emdia uma licenciatura já não conta comocontava antes o que dificulta a inserçãodas pessoas no mercado de trabalho”,argumentou. Joana Carvalho está emsintonia: “Espero que daqui a uns anosPortugal tenha uma mentalidade diferen-te e consiga perceber o que estes jovensque estão no estrangeiro poderiam estara dar ao nosso país”.

Joana tem a família “espalhada pelaEuropa” e lamenta a impossibilidade deesta viver reunida “e partilhar as coisasbanais do dia a dia”. “Tenho muitas sau-dades e dou mais valor nesta altura”, as-severou.

Para a Trofa, Diogo deseja que a pros-peridade não lhe passe ao lado. “A Trofaé uma cidade com um potencial enormeque por vezes não é aproveitado da me-lhor maneira, nos últimos anos cresceumuito e sempre teve empresas fortessediadas no nosso concelho, a única coi-sa que não podemos fazer é esqueceresse potencial e ficarmos parados no tem-po”, concluiu.

Jovem encontrou na Webnode oportunidade para pôr em prática anos de estudo

Diogo Mendes, há 4 meses em Brno, já sentiu uma “grande evolução” a nível profissional

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www.onoticiasdatrofa.pt 13 de março de 201410Atualidade

Uma alimentação saudável éfundamental para o bom funcio-namento do organismo e para aprevenção de várias doenças(obesidade, doenças cardiovas-culares, hipertensão arterial, dia-betes tipo 2...), incluindo as do-enças orais. A alimentação temum efeito direto sobre os dentes,no desenvolvimento de cárie den-tária e na erosão do esmalte den-tário. Sendo assim, que alimen-tação devemos seguir? Comoprevenir?

Como é do conhecimento ge-ral, o açúcar é extremamente ca-riogénico. Mas interessa diferen-ciar o tipo de açúcar! A sacarose(açúcar de mesa), o mel e os xa-ropes, são mais cariogénicos doque os açúcares naturalmentepresentes nos alimentos, como

Alimentação e saúde orala lactose (presente no leite e noiogurte), e a frutose (presente nafruta). Aliás, os laticínios nãoaçucarados possuem um efeitoprotetor da cárie dentária! O lei-te contém compostos (ex: cál-cio, fósforo, caseína) que inibemas lesões de cárie dentária e al-guns estudos sugerem que cer-ca de cinco gramas de queijo jáé suficiente para proteger a cá-rie dentária! Desta forma, o pãocom queijo (desde que não te-nha excesso de gordura, nem desal), os leites e os iogurtes nãoaçucarados são boas opções pa-ra as refeições intermédias.

Os alimentos mais prejudici-ais para os dentes são os pegajo-sos (rebuçados, pastilhas, go-mas, chupas, batatas fritas, bo-los, cereais de pequeno-almoço

açucarados…) pois permane-cem muito tempo na boca e ade-rem à superfície dos dentes, oque favorece a produção contí-nua de ácidos. Por outro lado,há que ter muita atenção aosaçúcares escondidos nos alimen-tos (bolachas, biscoitos, bolos,cereais de pequeno-almoço, refri-gerantes, sumos, iogurtes, entreoutros): verifique a lista de ingre-dientes e não se esqueça que aindústria utiliza várias formas enomes para “açúcar” (sacarose,glicose, dextrose, frutose, malto-se, xaropes de glicose, de milho).

As bebidas ácidas (sumos,refrigerantes, bebidas desporti-vas, bebidas energéticas) tam-bém podem provocar a erosão doesmalte dentário, mesmo quenão tenham adição de açúcar:diminua o seu consumo, utilizeuma palhinha (pois reduz o con-tacto da bebida com os dentes)e opte por ingeri-los misturadoscom uma refeição (almoço oujantar) ou com um lacticínio nãoaçucarado (iogurte, leite ou umpouco de queijo).

Mas existe alguma forma dereduzir os efeitos prejudiciais re-sultantes da ingestão de alimen-tos ou bebidas com açúcar? Sim!Além de uma adequada escova-gem dos dentes e da redução daquantidade e da frequência deingestão deste tipo de alimentos,a altura do dia em que são inge-ridos também é importante.

- Evite ingerir alimentos oubebidas com açúcar entre as re-

feições (se reservar apenas paraas refeições principais não é tãoprejudicial) e ao deitar. Mesmoescovando bem os dentes antesde se deitar, é difícil garantir quenão permanecem vestígios deaçúcar na boca. Além disso,como durante a noite a produçãode saliva diminui, a proteção eautolimpeza promovida pela sa-liva e pela língua é menor.

- Opte por pastilhas elásticassem açúcar uma vez que osadoçantes (ex: xilitol, sorbitol)não provocam cárie dentária.Mastigar uma pastilha sem açú-car a seguir a uma refeição aju-da a estimular a produção desaliva e promove uma autolimpe-za dos dentes.

- Pratique uma alimentaçãorica em hortícolas, fruta fresca ecereais integrais: a ingestão des-tes alimentos ricos em fibra (ex:trincar uma maçã com casca)

requer uma maior mastigação,estimula a produção de saliva epromove uma limpeza mecânicados dentes. A presença de de-terminados compostos (ex:fosfatos orgânicos e inorgânicos,fitatos) nos alimentos de origemvegetal terá, possivelmente, tam-bém um efeito protetor da cáriedentária. Vê? Mais uma boa ra-zão para incluir estes alimentosno seu dia-a-dia, em todas asrefeições!

Pratique uma alimentaçãosaudável, a sua saúde oral agra-dece!

Ana Isabel Ferreira, licenciadaem Ciências da Nutrição

[email protected]

A saúde é uma das temáticasmais abordadas em qualquer cir-cunstância. Quando falamos so-bre a promoção de saúde e bem-estar, assim como estilos de vidasaudáveis ou prevenção de do-enças, não nos referimos propri-amente à Saúde Oral mas estaestá ao alcance de todos e inti-mamente ligada com o bem-es-tar geral de cada um de nós.

As doenças orais, como acárie dentária e as doençasperiodontais (doença das gengi-vas), são um sério problema desaúde pública, uma vez queafetam grande parte da popula-ção, influenciam os seus níveisde saúde, de bem-estar, de qua-lidade de vida e são vulneráveisa estratégias de intervenção co-nhecidas e comprovadamenteeficientes.

Devido à sua importância,nesta edição, o NT vai ajuda-lo a

Saúde Oral promove o bem-estarperceber em que consiste a Saú-de Oral e os cuidados que deveter, para não contrair doençasdevido à falta de cuidados de hi-giene.

Aposte nos hábitoscorretos de higiene oralAs doenças orais constitu-

em, pela sua elevada prevalência,um dos principais problemas desaúde da população infantil e ju-venil. No entanto, se adequada-mente prevenidas e precocemen-te tratadas, a cárie e as doen-ças periodontais são de uma ele-vada vulnerabilidade, com custoseconómicos reduzidos e ganhosem saúde relevantes.

Assim, manter uma boa higi-ene oral é um dos cuidados maisimportantes que devemos ter noque diz respeito aos nossos den-tes e gengivas. O cuidado diáriopreventivo, que inclui a escova-

gem bem feita e o correto usodo fio dental, ajuda-nos a preser-var a nossa saúde oral e

consequentemente, a saúde emgeral.

Uma boa higiene oral resulta

da remoção eficaz dos restosalimentares e impossibilita a “li-gação” de um conjunto de bac-térias aos dentes e gengivas, deforma a impedir a destruição dosdentes pela ação dessas bacté-rias.

As suas gengivas doem ousangram ao escovar os dentesou ao usar o fio dentário? Após acorreta escovagem, ainda apre-senta mau hálito constante ousensibilidade dolorosa nos den-tes e gengivas? Se sim, deve vi-sitar um profissional de saúdeoral, pois qualquer uma destassituações pode resultar de umproblema de saúde e por si sópode originar importantes impac-tos na sua qualidade de vida.

A principal função da higieneoral é a remoção da placa bacte-riana da superfície dos dentes edeve iniciar-se como hábito diá-rio.

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www.onoticiasdatrofa.pt13 de março de 2014 Publicidade11

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www.onoticiasdatrofa.pt 13 de março de 201412 Especial IRS

É com uma conjunturaeconómica que ainda não dá“folga às famílias” dada acarga fiscal mais pesada dosúltimos anos (limitação dasdeduções e alteração de es-calões de IRS) que os contri-buintes portugueses, entremarço e maio de 2014, de-vem entregar a declaraçãode modelo 3 do IRS relativa-mente aos rendimentosauferidos em 2013.

Prazos de entrega

Desde o início do mês demarço de 2014 que é possível aentrega dos novos modelos dadeclaração de modelo 3 do IRSe anexos, aprovados pela Porta-ria 365/2013, de 23 de dezem-bro, mas apenas em suporte depapel e para os titulares de ren-dimentos da categoria A (traba-lhadores por conta de outrem) ecategoria H (pensionistas). Du-rante o mês de abril e para osmesmos tipos de rendimentosserá aberto o período de entregavia internet, atualmente o maisusado pelos contribuintes.

Os restantes rendimentos:categoria B (rendimentos empre-sariais e profissionais), catego-ria E (capitais), categoria F (pre-diais) e categoria G (incremen-tos patrimoniais de mais-valiase indemnizações), só poderãoser entregues durante o mês deabril, em suporte de papel e du-rante o mês de maio via internet.Uma das novidades para esteano é a sujeição à taxa autóno-ma de 28% os rendimentos pre-diais (rendas), mas a AutoridadeTributária e Aduaneira (AT) não

Entrega de IRS de 2013, já está a decorrer…tem em conta possíveis despe-sas, no entanto o contribuintepode optar pelo englobamento,o que lhe irá permitir deduzir des-pesas.

De acordo com a AT, quemefetuar a entrega pela internet etiver direito ao reembolso de IRS,este será feito mais cedo, outradas vantagens é o pré-preenchi-mento das declarações.

Quem está dispensado daentrega da declaração

Estão dispensados da entre-ga da declaração de IRS os con-tribuintes que, no ano de 2013,apenas tenham auferido rendi-mentos de pensões (categoria H)e rendimentos do trabalho depen-dente (categoria A) de montanteinferior a 4.104•. Apesar de dis-pensados, os contribuintes nãoestão impedidos de a entregar,se tiverem conveniência em fazê-lo, para apresentação em algunsorganismos que assim o possamexigir.

Alguns tipos de rendimentopoderão ficar de fora da

tributação

Os que estejam sujeitos ataxas liberatórias, ou seja, umataxa fixa de retenção de impos-to no momento que os rendimen-tos sejam colocados à disposi-ção, como poderá ser o caso dejuros de depósitos bancários,dividendos a título de lucros desociedades, entre outros.

Outros tipos de rendimentospoderão também não estar naesfera da tributação e, por con-seguinte, na obrigação de inscri-

ção na declaração de IRS, no-meadamente: ajudas de custo,compensações pela deslocaçãoem automóvel próprio, subsídiosde refeições (estes três desdeque não ultrapassem os limiteslegais de não sujeição a IRS).

Já o caso de rendimentosprovenientes da Segurança So-cial, como é o caso dos subsídi-os de desemprego ou de doen-ça (baixas médicas), enqua-dram-se na “não sujeição” e, porisso, em nenhum caso farão par-te da declaração de IRS.

Ser solidário e “doar”imposto sem perdaspara o contribuint e

Em plena crise, a palavra so-lidariedade deve fazer parte donosso dia a dia. Desta forma,podem os contribuintes com umasimples indicação na sua decla-ração de IRS, “doar” parte doimposto que suportam a umainstituição de solidariedade euma novidade para este ano éque também podem “doar” partedo benefício fiscal do IVA supor-

tado com as despesas acimamencionadas - chama-se a este“gesto” consignação de impostoe não implica qualquer perda parao contribuinte (são retirados0,5% ao imposto total que o Es-tado liquida e não àquele quedeve ser reembolsado ao contri-buinte, caso seja este o caso).

A leitura deste artigo não dis-pensa a consulta da legislaçãofiscal em vigor e o enquadra-mento de cada caso em concre-to.

FONTE JPC-CONTABILIDADES

Aos rendimentos sujeitos aIRS poderão ser efetuadas dedu-ções à coleta das despesas su-portadas pelos contribuintes eseus dependentes (saúde, edu-cação, rendas ou juros dos em-préstimos contraídos para aqui-sição da habitação permanente-neste último caso só para con-tratos celebrados até 31/12/2011, encargos com lares, PPR,donativos, pensões de alimentos,seguros de saúde, etc.).

Este ano, conforme foi divul-gado exaustivamente pela AT,temos uma nova dedução ao IRSque consiste em deduzir 15% doIVA constante de faturas, do ano

Possíveis deduções parareduzir o imposto a pagar

de 2013, referentes a reparaçãoautomóvel e de motociclos, alo-jamento, restauração e similares,cabeleireiros e institutos de be-leza, desde que estas conte-nham o seu número de contribu-inte. Este incentivo é calculadoautomaticamente, pelo que nãoé preciso apresentar na declara-ção de IRS.

Os rendimentos obtidos peloagregado serão enquadrados nosnovos escalões de IRS (agoraapenas 5) previamente definidospela AT, sendo que, no escalãode maiores rendimentos (5º) nãoserão possíveis as deduções dasdespesas anteriormente referi-

das.Importa salientar a obrigato-

riedade da indicação do númerode contribuinte de todos os de-pendentes, ascendentes ou co-laterais para os quais são invo-cadas deduções.

É de lembrar ainda que todosos comprovativos de despesasdeclaradas devem ser guarda-dos, no mínimo, durante quatroanos, a contar do final do ano aque se procedeu à entrega da de-claração, o que, para o IRS queagora está a ser entregue, seráo final de 2018.

Entrega de IRS começou

Pub

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www.onoticiasdatrofa.pt13 de março de 2014 Especial IRS 13

Este ano temos uma cargafiscal bem mais pesada! As ta-xas de impostos são elevadíssi-mas para a pequena economiaque temos. É uma fonte de recei-ta para o Estado, mas não seise o país aguenta. Defendo, porexemplo, taxas de IRS bem maismoderadas, porque o exagerotraduz-se em mais fuga. Esta-mos todos revoltados com isto,mas de uma coisa nós sabemos,não podemos fugir aos impostos.É um aperto anual/mensal, mastemos de os pagar. O memoran-do de entendimento entre aTroika e o Governo “vem pedir-nos” a “redução de benefícios ededuções fiscais em sede deIRS”, e por isso, em média, esteano vamos pagar mais 2%, te-mos menos deduções, os esca-lões eram oito, agora são ape-nas cinco, e temos ainda umasobretaxa de 3,5% que será apli-cada a todos os escalões tribu-tados e, para o último escalão,uma taxa adicional de 2,5% ou5%, para rendimentos anuaisacima de 250 mil euros.

Bem, mas o que nos traz aquié a chamada Reclamação Gra-ciosa. E o que é isto? Antes demais, e para além de outras, éuma garantia administrativa im-pugnatória, uma garantia do con-tribuinte, que quando não confor-mado com um determinado atoo coloca em crise. O contribuin-te paga o imposto, mas é-lhe ga-rantido o direito de reclamar. AReclamação Graciosa tem porobjeto a anulação total ou parci-al dos atos tributários, serve por

No preenchimento do IRS, além de cumprir a lei, poderá aju-dar associações, através da consignação de 0,5 por cento dosseus impostos. Este gesto, para além de simbólico, não temqualquer encargo, já que os impostos que consigna iriam para oEstado, não lhe retirando do que será devolvido, caso tenhadireito à restituição do imposto cobrado.

Pode doar 0,5 por cento do seu IRS a uma entidade particu-lar ou de solidariedade social, religiosa ou de utilidade públicareconhecida pelo Estado. Para tal, preencha o quadro 9 do ane-xo H com o nome da instituição e o número de contribuinte emNIPC, assinalando com uma cruz no campo “Instituições Parti-culares de Solidariedade Social ou Pessoas Coletivas de Utili-dade Pública”. Consulte a lista das entidades beneficiadoras deconsignação no Portal das Finanças, pois caso opte por umaque não cumpra os requisitos, o fisco não faz a entrega dos 0,5por cento.

Asinstituiçõesquepodeajudarcomaconsignaçãodo IRS

Associações que podem ser apoiadasatravés da consignação do IRS

- APPACDM da Trofa NIF 504 646 877

- ASAS - Associação de Solidariedade e Acção Social de SantoTirso NIF 502 802 685

- Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Bougado NIF 506684 040

- Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso NIF 501 762 353

- Mundos de Vida - Associação para a Educação e Solidariedade,em Lousado, NIF 501 453 962

- Santa Casa da Misericórdia da Trofa NIF 504 898 710

Crónica

Direito de Reclamar por erro na liquidaçãodo imposto - A Reclamação Graciosa

exemplo para pedir a correção deum erro de liquidação do IRS,IVA, IRC OU IMI. Mas a Recla-mação dos atos de liquidaçãoestá sujeita a uma data-limite,podendo por isso ser deduzidano prazo de 120 dias, contadosa partir do termo do prazo parapagamento voluntário das pres-tações tributárias legalmente no-tificadas ao contribuinte, ou apartir da notificação dos restan-tes atos tributários, mesmo quan-do não deem origem a qualquerliquidação. Em IRS, este prazoconta-se a partir dos 30 dias se-guintes ao da notificação da liqui-dação. Alerto para o facto de que,aqui vale o “primeiro paga-se, de-pois reclama-se”, porque, emprincípio, este procedimento nãotem efeito suspensivo da liquida-ção que se está reclamar, o quequer dizer que o contribuintemesmo reclamando, deve proce-der ao pagamento do tributo emcausa, sob pena de mais tarde,se poder confrontar com um pro-cesso de execução fiscal. Ora,e como é que podemos apresen-tar esta Reclamação? Pode ser

apresentada por via eletrónica noPortal das Finanças. Para isso,precisamos inserir a nossa se-nha de acesso, clicamos na Pas-ta Contencioso, em seguida cli-camos em Entregar - Reclama-ções, e escolhemos o assuntosobre o qual queremos apresen-tar a Reclamação (IMI, IRS, IRCou IVA). Em seguida, seleciona-mos o objeto (Liquidação/Reten-ção na Fonte), selecionamos oano, escolhemos o que conside-ramos que está errado, e expli-camos as razões que nos levama reclamar. A Reclamação tam-bém pode ser apresentada oral-mente, em casos de manifestasimplicidade, ou então, por escri-to, junto do serviço periférico lo-cal da área do domicílio ou sededo contribuinte, da situação dosbens ou da liquidação. Paraalém disto, nada obriga à consti-tuição de mandatário para a suaapresentação. A ReclamaçãoGraciosa é aconselhável por sero meio mais simples e por sergratuito.

Isaura [email protected]

P U B

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www.onoticiasdatrofa.pt 13 de março de 201414Atualidade

“Comboios em Movimento” éo nome da nova montra do artistatrofense, Vítor Macedo, que estáem exposição no GaiaShopping,em Vila Nova de Gaia.

A mostra, patente até domin-go, 16 de março, é constituída por“mais de 500 peças, desde com-boios, casas, pessoas, animais,carros, barcos e algumas delasestão em movimento”, represen-tando “várias zonas do país”.

A mostra já foi vista por “mi-lhares de pessoas”, tendo tido“um enorme sucesso tanto juntodos mais pequenos como dosadultos”. P.P.

De forma a angariar verbaspara a Festa do Divino EspíritoSanto, em S. Mamede do Coro-nado, a comissão de festas estáa organizar uma “Grande noite defados” a partir das 20 horas des-te domingo, dia 15 de março, nasantigas instalações da Pesafil.

A entrada com jantar incluídotem um custo de 15 euros, as

Com uma “casa completamente cheia”, a Orquestra RitmosLigeiros da Trofa participou no concerto comemorativo do 7º ani-versário da Let’s Groove Big Band, que decorreu na noite do dia 8de março, no auditório do Grupo Dramático e Musical Flor de In-festa, em S. Mamede Infesta.

A acompanhar a atuação, a orquestra trofense contou com apresença das cantoras Daniela Lage e da trofense Márcia Azeve-do, que interpretou o “Fantasma da Ópera”.

Ao grupo trofense e ao aniversariante, juntou-se ainda o Quin-teto de Jaz de Alunos do Conservatório de Música do Porto. P.P.

Diana Azevedo

S. Pedro não facilitou osdesfiles de Carnaval e por essarazão a comissão de festas deS. Bartolomeu decidiu adiar odesfile uma semana. Combom tempo, mas poucos foli-ões, o corso percorreu as ruasde S. Romão do Coronado.

O baile de Carnaval comatuação do Grupo Mistura Fina ea tasquinha de bebidas e petis-cos no S. Gonçalo foram as ativi-dades que a comissão de festasde S. Bartolomeu já tinha desen-volvido, no dia 1 de março, parareunir fundos para a tradicionalfesta de agosto.

Para o desfile carnavalesco,a chuva adiou a saída dos foli-ões à rua e por isso mesmo emS. Romão do Coronado apenashouve festa no domingo, dia 9 demarço. Poucos, mas divertidos,os participantes deram graça ecor à freguesia, seguindo-se ohabitual leilão de oferendas.

Os prémios foram distingui-dos entre individuais e coletivida-des. Nestas, os vencedores fo-

Carnaval de S. Romão com poucos foliões

ram os mais pequenos da Esco-la de Fonteleite, seguidos da Es-cola da Portela e, em 3º lugar, oRancho. Na categoria de indivi-duais, a Família Cunha, que jáhabituou à originalidade, ganhoupelos “Sem-abrigo” e em 2º lu-gar ficou a “Tasquinha da avó Lu-lu”.

O juiz da comissão de fes-

tas, Manuel António Costa, refe-riu ao NT que “não houve alter-nativa senão adiar o desfile parao primeiro domingo da Quares-ma”, o que “fez com que muitaspessoas desistissem de desfi-lar”. “Faltaram quase metade dascoletividades inscritas. Hoje tive-mos apenas as duas escolasprimárias de S. Romão e o Ran-

cho, além dos individuais”, afian-çou.

Também o leilão foi mais “ma-gro” que em anos anteriores. “Es-sencialmente, ofereceram produ-tos que as pessoas já têm emsuas casas, nomeadamente gar-rafas de vinho. De igual formasentimos mais cautela nas ofer-tas. As pessoas lançaram valo-

res mais baixos, mas não dei-xaram de participar. É um refle-xo da crise económica que atra-vessamos”, frisou ManuelAntónio Costa.

A atual situação financeira dopaís vem dificultar em muito otrabalho destes grupos, que nãoquerem que as tradições aca-bem. Muita vontade e trabalhosão determinantes para levar acabo estas iniciativas, por issoa comissão de festas de S. Barto-lomeu está a planear mais ativi-dades, como uma excursão aFátima, a apanha do porco, umanoite de fados, o sarrabulho e opasseio a Samil.

“Estamos a apertar o cinto eisso obriga-nos a cortes, comoé óbvio. Tentamos não tirar qua-lidade, mantemos um cartaz dequatro dias, mas em vez de tra-zermos um cantor famoso queesteja sempre a passar na tele-visão, optamos por um cantorigualmente bom, mas com me-nos visibilidade. Vamos acredi-tar e tentar que as festas conti-nuem a ser uma realidade”, con-cluiu.

“Comboios em Movimento”exposta no GaiaShopping

“Grande noite de fados” em S. Mamedecrianças entre os seis e os 12anos só pagam 7,50 euros e aentrada sem jantar é de cincoeuros. Para o jantar, a comissãode festas preparou uma ementaonde não vão faltar os rojões,pataniscas acompanhadas comarroz de feijão vermelho, caldoverde, outros petiscos, bebidase café.

O espetáculo de fados vaicontar com os fadistas Ana Pi-nhal, Cristina Batista e Francis-co Almeida, acompanhador porAntónio Marramaque, na guitar-ra, e Alexandre Santos, na viola.

As reservas podem ser feitascom Sr. Vicente (933 286 926) eDeolinda Ferreira (966 816 834).P.P.

Exposição está patente até domingo

Desfile foi adiado e teve de se realizar no primeiro domingo da Quaresma

RitmosLigeirosemS.Mamede Infesta

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www.onoticiasdatrofa.pt13 de março de 2014 Atualidade15

Patrícia [email protected]

Alunos do MBA Atlânticoda Universidade Católica vi-sitaram as instalações do Gru-po Frezite, na tarde de segun-da-feira, dia 10 de março.

O Grupo Frezite abriu assuas portas para acolher algunsalunos do MBA Atlântico da Uni-versidade Católica, que “envolveuuma visita, debate e conhecimen-to”, segundo contou o CEO JoséManuel Fernandes.

Durante a sessão “Desafiosde Hoje para Competir”, ondehouve “uma troca de experiênci-as”, José Manuel Fernandesmanifestou “os principais desafi-os no âmbito da internaciona-lização”, tendo existido “um diálo-go muito profícuo e interessantecom os alunos”, o que foi “muito

De 17 a 22 de março, a Bibli-oteca da Associação Humanitá-ria dos Bombeiros Voluntários daTrofa (AHBVT) assinala a Sema-na da Leitura.

Assim, durante estes dias,vai lançar uma “campanha deangariação do livro infantil”, emque por cada livro que for doadoà biblioteca, a pessoa recebe“um presente”. Quem doar “umlivro” recebe um “cartão presen-

“Um Concelho a Ler +”. Esteé mote para Semana da Leiturada Trofa, que decorre entre osdias 17 e 22 de março. Duranteesta semana, a Câmara Munici-pal “desafia as escolas e biblio-tecas a fomentarem a leitura en-tre os alunos e os utentes dasbibliotecas”, ao mesmo tempoque assinala o Dia Mundial daPoesia (21 de março).

Assim, na segunda-feira, a

Semana da Leitura pretende incentivar comunidade a leriniciativa começa com a abertu-ra do “Mercado dos Livros – Lernão custa nada mesmo nada”,que é inaugurada pelas 10 horasna Casa da Cultura, que reúne“livros e revistas que foram doa-dos e que agora podem ser leva-dos por quem desejar”.

No dia seguinte, pelas 10horas, os alunos da Escola Bá-sica e Secundária de Coronadoe Covelas têm um encontro mar-

cado com o escritor RichardZimler. Já para quinta-feira, a pro-posta passa por um conto musi-cal “Oskar e o crocodilo violinis-ta”, com sessões às 9.30 e 11horas, na Casa da Cultura. Nodia 21 de março, enquadrado nascomemorações do Dia Mundialda Poesia, será inaugurado oMural da Poesia, pelas 10 horas,na Casa da Cultura. Já pelas21.30 horas, a Biblioteca dos

Bombeiros Voluntários da Trofarecebe a tertúlia poética “Cuida-do: a poesia faz pensar!”. No diaseguinte, decorre, pelas 18.30horas na Casa da Cultura, a apre-sentação do livro “Nesse tempoera assim”, da autoria de Mariade Lurdes Monteiro.

Paralelamente a estas inici-ativas, a autarquia “desafia asbibliotecas e os estabelecimen-tos de ensino” para que, durante

esta Semana da Leitura, sejamestudadas as obras de RichardZimbler, Pedro Leitão, Tiago Sal-gueiro e Maria Teresa MaiaGonzalez, propondo aindaatividades como Cem + conver-sas “Como contar histórias àscrianças?”, Comunidade contahistórias, “Uma frase por dia nãosabe o bem que lhe fazia”, “Ma-ratona de Contos” e “Um tesou-ro de leitura”. P.P.

Biblioteca dos Bombeiros celebra Semana da Leiturate, a preencher conforme o núme-ro de doações, o cartão de leitorda AHBVT e um marcador de li-vros”. Se for dois, três ou quatrolivros recebe “lápis de cor”, ré-gua e caixinha de lápis de cor,respetivamente. Já quem ofere-cer cinco ou seis livros, a pes-soa recebe um “certificado ‘SuperLeitor’” e o “certificado oficial comuma nobre distinção ‘Herói daleitura’ e distintivo de colocar ao

peito e oferta de um livro”.“Todas as crianças que fize-

rem doações terão direito a as-sinar o nosso ‘caderno de honra’que regista os nomes de todosaqueles que doarem livros à Bi-blioteca AHBVT”, contou AnaOliveira, responsável pela biblio-teca.

Já pelas 19 horas do dia 20de março, quinta-feira, há o tea-tro de sombras “A que sabe a

Lua?” de Michael Grejniec, on-de os responsáveis pela biblio-teca prometem “encher de fan-tasia os olhos e corações dosmais pequenos”, convidando acomunidade a trazer “os seusfilhos e netos” e a assistir ao“primeiro momento mágico dasemana”.

No dia seguinte, pelas 21.30horas, o Dia Mundial da Poesiaserá celebrado com um Sarau de

Poesia e a inauguração do Mu-ral da Poesia, pelos alunos deEscrita Criativa da UniversidadeSénior Rotary Club da Trofa.

Pelas 10 horas do dia 22 demarço, há a leitura do conto in-fantil “Quando a história se dizou lê” e a oficina do conto, com“muitas surpresas reservadaspara os mais pequenos”.

P.P.

Grupo Frezite recebe alunos do MBA Atlântico

útil para ambas as partes”, se-gundo afirmou José Manuel Fer-nandes.

O CEO do Grupo Frezite sa-lientou ser “importante” haver es-ta troca de experiências entre os

alunos e “a economia real”, paraque haja, “associada à teoria, umconhecimento da prática, dasmelhores soluções que são pra-ticadas pelas empresas e do ní-vel de necessidades que temos

destes gestores, formados dealto nível”.

“O Grupo Frezite normalmen-te pratica este tipo de protoco-los, procurando também valorizara sua responsabilidade social

que tem com o meio exterior aogrupo e, neste caso, com as uni-versidades”, declarou, mencio-nando que “a Frezite já fez ummini MBA para os seus colabo-radores”.

A missão do MBA Atlânticopassa por “formar gestores dequadros vocacionados para ainternacionalização através doespaço da Língua Portuguesa”,sendo um projeto que “liga trêscontinentes: África, América La-tina e Europa”, com vista “à cons-trução de uma rede de líderesempresariais que escolhem omundo da língua portuguesacomo veículo de afirmação e con-corrência à escala global”.

Nesta visita, estiveram pre-sentes “alunos de Moçambique,Angola, Brasil e Portugal”, queestão a fazer “um upgrade àssuas licenciaturas e atividadesprofissionais”.

José Manuel Fernandes divulgou os principais desafios da internacionalização

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www.onoticiasdatrofa.pt 13 de março de 201416Região

Patrícia [email protected]

Município de Santo Tirsorepõe as 35 horas semanaiscomo horário de trabalho, aoassinar proposta de acordocoletivo com o Sindicato Na-cional dos Trabalhadores daAdministração Local e Regi-onal, no dia 11 de março.

“Cerca de um mês” depois deter sido iniciado o processonegocial, o município de SantoTirso e o STAL – Sindicato Naci-onal dos Trabalhadores da Admi-nistração Local e Regional, as-sinaram uma proposta de acor-do coletivo que “repõe as 35 ho-ras semanais como horário detrabalho para os 381 funcionári-os da Câmara”.

Com a assinatura do docu-mento, o presidente da autarquia,Joaquim Couto, dá por concluí-do “o processo negocial que ha-via iniciado com vista à definição

“Estabelecer sinergias emáreas como fundos comunitári-os, acessibilidades, transportes,equipamentos, ambiente, cultu-ra e turismo”. Este foi o objetivodo presidente da Câmara Muni-cipal de Santo Tirso, JoaquimCouto, com as reuniões que re-alizou com os autarcas da Trofa,

“ePaper” é o nome do projeto que promete uma verdadeirarevolução na gestão documental da Câmara Municipal da Trofa.Implementado no dia 11 de março na autarquia, consiste na utili-zação de ferramentas digitais, abdicando do papel. “O projetotem como objetivo implementar um sistema informático de envioe receção de documentos relativos a processos de operações ur-banísticas, tornando-se mais simplificado, sistematizado e trans-parente. Desta forma, estima-se que, anualmente, centenas demilhares de impressões serão anuladas. Com esta medida osprocessos camarários deixam de existir em formato papel”, infor-mou fonte da autarquia.

Com a implementação do “ePaper”, a Câmara pretende, anu-almente, “livrar” 36 árvores do abate, possibilitar que “6480 quilosde dióxido de carbono sejam resgatados da atmosfera”, poupar“18.720 quilowatts” e não desperdiçar “230 mil litros de água”.

Já no que respeita à gestão financeira, o município prevê pou-par “cerca de 48.800 euros por ano, em impressões, papel, toner,manutenções de equipamentos, honorários para o transporte dedocumentos e material de escritório”. C.V.

Numa viagem ao fundo domar, com muita magia e intera-ção entre intérpretes e especta-dores. Foi assim que decorreu oworkshop “Música para Bebés –O Mar”, dos quatro aos 24 me-ses, promovido pelo colégio ATorre dos Pequeninos, na manhãdo dia 8 de março.

Dirigido a alunos, pais e públi-co externo à instituição, estasessão tinha como objetivos“procurar proporcionar experiên-cias musicais complementadaspela dança”. O workshop foi“adaptado às capacidades co-gnitivas das crianças”.

Segundo a coordenadora pe-dagógica, Graça Couto, a “ade-são superou as nossas expecta-tivas”, tendo sido marcada “umasessão extra, a realizar-se nes-

Torre dos Pequeninos promoveworkshop de Música para bebés

te sábado, que esgotou rapida-mente”. A terceira sessão, aindacom “algumas vagas”, está mar-cado para as 10 horas do dia 23março. Pode inscrever-se atravésdo email [email protected] ou do telefone 252 862 919.No total das sessões, GraçaCouto conta receber “cerca de 45famílias, sendo que metade sãoexternas” à instituição.

“Muito bem estruturado” peloprofessor de Expressão Musicalda Torre dos Pequeninos, RuiCosta, o “espetáculo multidisci-plinar” compreende “um cenárioextremamente rico e criativo, ouso de canções que apelam àalegria e ao movimento rítmico,a interação e envolvimento dascrianças através do seu próprioacompanhamento com instru-

mentos Orff e a suavidade dospassos de dança e das músicasfinais culminam num momentorelaxante e acolhedor”. “Atravésda utilização de meios lúdicos epedagógicos, todos sentiram aemoção de participar numa ini-ciativa promotora de espaçopara ouvir, sentir, ver e criar. Amúsica é uma verdadeira viagemde sonhos”, denotou, sublinhan-do a “percetível a alegria, a exci-tação e o encantamento dos par-ticipantes”, que “vêm do Porto,Guimarães e Vila do Conde depropósito para o evento”.

Esta iniciativa, que vai na 3ªedição, é “única na região e estáao nível do que melhor se faz nopaís nesta área”. A prová-lo está“a adesão que tem sido crescen-te de ano para ano”.

Câmara da Maia implementaprojeto digital para acabarcom processos em papel

Couto reúne com presidentes de Câmara vizinhosVila Nova de Famalicão, Maia,Valongo, Paços de Ferreira eMatosinhos. Este foi o primeiropasso num trabalho que JoaquimCouto pretende que prossiga“nos próximos meses” no “domí-nio técnico”, uma vez que “saiua decisão de serem organizadascomissões de trabalho, no sen-

tido de se avançar tecnicamenteem diversos dossiês”.

Nas reuniões com os autar-cas, abordaram-se temas comoum plano estratégico concerta-do para a bacia do rio Leça, en-volvendo Maia, Valongo e Matosi-nhos, a rede de transportes inter-municipal, um plano integrado de

promoção cultural e desportiva,o Roteiro da Cultura Castreja, aRota do Românico ou questõesdo foro ambiental.

“Preconizar uma política au-tónoma em áreas como os trans-portes, as acessibilidades ou osfundos comunitários não surtiráefeito, pois já não é possível pen-

sar em crescimento e desenvol-vimento sustentável de uma for-ma fechada e individualizada”,considerou Joaquim Couto, quedefende que “as políticas munici-pais só terão viabilidade se fo-rem vistas num âmbito territorialmais vasto e com uma massacrítica populacional”. C.V.

Município de Santo Tirsoassina acordo que repõe 35 horas semanais

do período normal de trabalho,depois de o Tribunal Constituci-onal ter aberto a porta à possibi-lidade de cada autarquia celebrar

com os representantes dos fun-cionários acordos coletivos detrabalho e de o Tribunal Adminis-trativo e Fiscal de Penafiel ter

imposto ao município a aplica-ção das 40 horas semanais”.“Sempre estivemos contra o re-gime das 40 horas exigido peloGoverno à Função Pública, mas,num estado de Direito, não po-demos violar as regras constitu-cionalmente consagradas. Quan-do foi conhecido o acórdão doTribunal Constitucional sobreesta matéria, tomámos de ime-diato diligências no sentido derepor a justiça para com os tra-balhadores da Câmara, num pro-cesso que agora chega ao fimcom o estabelecimento de umacordo entre o município e o sin-dicato”, acrescentou.

Para o edil tirsense, “os cons-trangimentos económico-finan-ceiros por que passa o país nãopodem sobrepor-se a direitosinalienáveis, como são, porexemplo, os relacionados com oshorários de trabalho”. Além dis-so, Joaquim Couto considerouque os funcionários públicos “têm

sofrido cortes brutais por forçadas políticas de empobrecimen-to levadas a cabo pelo Governo”e que “o aumento do horário detrabalho das 35 para as 40 ho-ras representava não apenasmais uma perda de rendimentomas, acima de tudo, um atrasocivilizacional”.

O acordo coletivo de entida-de empregadora pública, queabrange os trabalhadores sindi-calizados e não sindicalizados,entra em vigor depois de homo-logado pelo Governo e de publi-cado em Diário da República.

Na assinatura do documentoestiveram ainda presentes o vice-presidente da autarquia, LucianoGomes, o coordenador do STAL,João Avelino, o dirigente do STAL,Eduardo Ferreira, a diretora deDepartamento Administrativo eFinanceiro da Câmara, AdrianaMagalhães, e a chefe de Divisãode Recursos Humanos, FátimaPereira.

Município e STAL assinaram acordo que repõe 35 horas semanais

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www.onoticiasdatrofa.pt13 de março de 2014 Desporto 17

CD Trofense

Juniores A2ª Divisão Nacional - 2ªFase

Manutenção Série A

Trofense 0-1 Merelinense FC(3º lugar, 36 pontos)

Iniciados ACampeonato Nacional -

2ªFase Manutenção Série BDragon Force 1-1 Trofense

(6º lugar, 28 pontos)

Juvenis A1ª Divisão Distrital - Série 1

Boavista FC 1-1 Trofense

(1º lugar, 64 pontos)

Juvenis B2ª Divisão Distrital - Série 3Ramaldense FC 1-10 Trofense

(1º lugar, 51 pontos) vencedor,empatado com Rio Ave B

Infantis 11 - Sub 131ª Divisão Distrital - Série 2

Trofense 9-0 FC Lixa(4º lugar, 39 pontos)

Infantis 7Camp. Distrital - série 3Trofense A 1-10 FC Foz

(3º lugar, 47 pontos)

Camp. Distrital - série 4Trofense B 2-1 AD Constance

(4º lugar, 25 pontos)

AC Bougadense

Juniores2ª Divisão Distrital - série 3

EF Macieira da Maia 0-3

Bougadense(6º lugar, 32 pontos)

Juvenis B2ª Divisão Distrital - Série 3Sp. Cruz 2-1 Bougadense B

(9º lugar, 8 pontos)

FC S. Romão

2ª Divisão Distrital - série 3Gondim-Maia 7-0 S. Romão

(11º lugar, 15 pontos)

Patrícia Pereiracom Lusa

Clube Desportivo Trofensee o Santa Clara empatarama zeros, na tarde de domin-go, 9 de março, em jogo acontar para a 33ª jornada da2ª Liga.

O Estádio de São Miguel, emPonta Delgada, foi palco de umduelo entre dois adversáriosdiretos, que apenas estão sepa-rados por dois pontos.

Na primeira parte, as melho-res oportunidades para chegarao golo pertenceram ao SantaClara. Aos dez minutos, HugoSantos podia ter inaugurado omarcador, na sequência de umlivre, mas, quando surgiu ao se-gundo poste, não conseguiumelhor do que atirar a bola porcima da trave. Quase dez minu-tos depois, Pedro Cervantes des-perdiçou a oportunidade de mar-car, num remate frontal rasteiroque saiu ao lado do poste direitoda baliza do Trofense.

Uma entrada dura de Malafaiasobre Tiago Portuga, obrigou otécnico do Trofense, PorfírioAmorim, a fazer a sua primeirasubstituição aos 21 minutos,devido a uma lesão.

Na reentrada da partida, o

No dia 23 de março, pelas 11horas, no pavilhão desportivo daEscola Básica e Secundária(EBS) do Coronado e Covelas,Associação Recreativa eDesportiva do Coronado e CentroRecreativo de Bougado (CRB) dis-putam o 2º lugar da série 2 da 2ªDivisão e o último que permite asubida de divisão. O dérbi trofenseacontece depois de as duas equi-pas terem vencido na jornada pas-sada (21ª) os respetivos jogos. OCoronado bateu o Retorta por 3-2e manteve a vice-liderança com38 pontos. Já o CRB bateu asEscolas Modelos por 0-2 e subiu

“Mostra os teus dotes futebo-lísticos e participa no concursoque vai premiar aqueles que acer-tarem com a bola na trave atra-vés de um remate de meio cam-po”.

O Clube Desportivo Trofenseestá a organizar o concurso

Futsal

Dérbi trofense para discutir lugar de subidaà 3ª posição, com 35 pontos.

Na primeira volta, a partidaentre as duas coletividades ter-minou com a vitória do CRB por1-4.

Já a equipa sénior feminina doFutebol Clube (FC) S. Romãotambém se mantém no 2º lugar,depois de ter vencido a JuventusTriana por 1-2, na 19ª jornada da2ª Divisão distrital. A equiparomanense vai lançada para con-seguir a subida de divisão e napróxima ronda defronta o Ringe.

Do lado masculino, a forma-ção sénior da Associação Recre-ativa Juventude (ARJ) do Muro

perdeu com O Amanhã da Crian-ça por 2-1, na 21ª jornada da sé-rie 1 da 1ª Divisão distrital, man-tendo o 9º lugar, com 28 pontos.Na sexta-feira, pelas 22 horas,recebe os Amigos da Cave, nopavilhão desportivo da EBS doCoronado e Covelas.

Já o Grupo Desportivo deCovelas empatou a uma bola como Barranha e desceu à 14ª posi-ção da 2ª Divisão distrital, com23 pontos. O Viso é o próximoadversário na 25ª jornada, numjogo marcado para as 20 horasde sábado, na EBS do Coronadoe Covelas.

Os juniores da ARJ Muro per-deram com o União Custóias por3-2, na 24ª jornada da série 1 da2ª Divisão distrital. Com 30 pon-tos, a formação murense está no11º lugar e no sábado, pelas 19horas, recebe o Vermoim, no pa-vilhão da EBS do Coronado eCovelas.

No escalão de benjamins, nasérie 2 do campeonato distrital,o FC S. Romão venceu oGondomar por 1-5, somando ago-ra nove pontos, no 15º posto. Nodomingo, às 9.30 horas, na EBSdo Coronado e Covelas, recebe oViso. C.V.

Trofense promove concurso Bola na Trave“Bola na Trave”, que vai decor-rer no intervalo dos jogos reali-zados no estádio do clube, acomeçar este domingo, dia 16de março.

Cada participante terá “duastentativas”, sendo que “os melho-res” vão disputar a final, no inter-

valo do último jogo em casa, nodia 11 de maio, Trofense-Chaves.

O vencedor do concurso ga-nha um lugar anual durante aépoca 2014/15, mais a participa-ção no último treino da época daequipa. Já o 2º e o 3º lugar rece-bem uma camisola e uma bola

autografadas, respetivamente.Para inscrições ou mais in-

formações, pode contactar o clu-be através do email [email protected], onde deve indicar onome completo, a idade e a mo-rada.

P.P.

Trofense anulou-se nos Açores

Trofense surgiu mais destemidofrente a um Santa Clara adorme-cido, que só por sorte acabou pornão sofrer golo.

Logo à entrada da segundaparte, Hélder Sousa deixou oaviso aos anfitriões, num rematecruzado, valendo a atenção deSerginho, para desviar a bolacom a mão. Serginho voltou asalvar a honra do Santa Clara,primeiro aos 76 minutos, numadefesa com os pés ao remateforte e tenso de Preciado, e, de-pois, aos 79, numa grande defe-sa ao remate forte de João Je-

sus, que surgiu isolado na es-querda.

O único lance do Santa Cla-ra, neste segundo tempo e quepodia ter mudado o destino dojogo, foi o cabeceamento perigo-so de JP, já em tempo de des-contos, mas que saiu ao lado dabaliza.

O Trofense mantém-se no 20ºlugar da tabele classificativa, com33 pontos, com mais um do queo Oliveirense e mais cinco que oAtlético. Na próxima jornada, oclube recebe o Moreirense, pe-las 11.15 horas deste domingo.

Na análise à partida, o técni-co do Trofense afirmou que a pri-meira parte “não foi muito fortedas duas equipas”, tendo sido“um pouco confusa e sem opor-tunidades de golo”. Já na segun-da parte e “sem grande esclare-cimento”, o Trofense “cria três,quatro, cinco situações que po-deria ter feito golo”. No instantefinal, Porfírio Amorim registou“uma redução no ataque” quepoderia ter sido aproveitado peloSanta Clara para fazer o 1-0, oque “era completamente injusto”.“Devíamos ter ganho este jogo”,concluiu.

Já Horácio Gonçalves, treina-dor do Santa Clara, aceitou “per-feitamente o empate”, evidenci-ando que foi “um jogo repartido”,com “uma primeira parte do San-ta Clara e uma segunda parte doTrofense”. “Foi um Santa Claramuito aquém daquilo que temsido, mas também não podemosestar sempre a jogar bem. Hájogos que temos melhores com-portamentos, outros não conse-guimos, foi o que se passouhoje. O importante era manter-mo-nos como estamos de formaa que não passassem por nós enão passaram”, acrescentou,sublinhando que ainda tem “maisnove jogos”.

Sta. Clara conseguiu manter 0-0, apesar de ascendente do Trofense

Resultadoscamadas jovens

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www.onoticiasdatrofa.pt 13 de março de 201418 Desporto

Patrícia [email protected]

Adalberto Maia demitiu-sedo cargo de presidente doAtlético Clube Bougadense,na quarta-feira, 12 de março,dia de aniversário da coletivi-dade. Também a equipa téc-nica do departamento de fute-bol sénior saiu de forma “so-lidária”.

No dia em que assinalou o 42ºaniversário, o Atlético Clube Bou-gadense recebeu um presenteenvenenado. Adalberto Maia de-mitiu-se do cargo de presidenteda direção, assim como os vice-presidentes Artur Ribeiro e Bru-no Torres e os diretores PatrícioSilva e Ricardo Ribeiro. A coletivi-dade fica agora entregue a HilárioDuque, vice-presidente, até quesejam convocadas novas elei-ções.

Na carta apresentada a VeraAraújo, presidente da assem-

Patrícia [email protected]

O segundo golo do Rio Tin-to, antes do intervalo, desmo-tivou a equipa sénior do Bou-gadense, que não conseguiureagir e impedir a derrota por5-1.

Durante os primeiros 45 mi-nutos, a partida entre o Rio Tintoe o Atlético Clube Bougadensedecorria em pé de igualdade,estando ambas as equipas equi-libradas. Mas, nos dois minutos

O fim de semana foi amar-go para a equipa sénior doFutebol Clube S. Romão, quese deslocou a Campanhã pa-ra defrontar o Sporting S. Ví-tor, no domingo, 9 de março.O resultado foi uma pesadaderrota por sete bolas semresposta.

Algumas mudanças dentrodo Futebol Clube S. Romão fa-zem a equipa sénior passar por

S. Romão goleado por Sporting S. Vítorum momento de alguma instabi-lidade. O treinador Toni decidiudeixar o comando do grupo, queatualmente está entregue ao seupreparador físico, Rui Silva, o queprovavelmente terá refletido a faltade concentração da equipa nodomingo, no jogo frente aoSporting de S. Vítor, a contar paraa 22ª jornada da série 1 da 2ªDivisão distrital.

A primeira parte do jogo foitranquila, desde cedo a eviden-

ciar-se uma supremacia e umamaior agressividade ofensiva doS. Vítor, mas apenas chegaramà baliza de Ferrão, com êxito,depois da meia hora de jogo,com Coelho a fazer um “chapéu”ao guarda-redes romanense.

O segundo tempo foi trágicopara o S. Romão. O Sporting S.Vítor reentrou na partida commais fôlego e maior mobilidadeno ataque. Assim, a defesaromanense foi muitas vezes sur-

preendida em inferioridade numé-rica e em cinco minutos os ho-mens da casa conseguiram trêsgolos: aos 54 minutos Hélio che-gou ao golo e Hugo concretizouo penálti no minuto seguinte ebisou antes dos 60 minutos.

O quinto golo da tarde teverubrica de Coelho, aos 67 minu-tos. Na entrada dos 80, foi Cara-col a fazer mais um golo.

Durante os minutos de com-pensação, Miguel fechou o resul-

tado, garantindo o 7-0 para aequipa de José Cardinal, técni-co do Sporting S. Vítor.

Esta é a segunda derrota con-secutiva por estes números queo S. Romão sofre.

A próxima jornada será dereceção ao Inter Milheirós, pelas15 horas de domingo, 16 de mar-ço, onde deverá ser apresenta-do o novo treinador que irá acom-panhar a equipa nos restantes jo-gos do campeonato. D.A.

Bougadense sofre derrota pesadade compensação, Diogo deu avantagem à equipa da casa, oque abalou a formação de Santi-ago.

A 23ª jornada da série 1 da1ª Divisão da Associação de Fu-tebol do Porto realizou-se noCampo do Atlético de Rio Tinto,em Gondomar, no dia 9 de mar-ço. O primeiro golo da partidasurgiu aos 32 minutos, comPedro a rematar para o fundodas redes.

O jogo prosseguiu equilibra-do e, dez minutos depois, TóMaia empatou a partida. Tudo

dava a entender que o empateseria o resultado mais certo,contudo, ainda antes do descan-so, Diogo conquistou a vantagempara a equipa do Rio Tinto.

Segundo Augusto Veloso,técnico do Bougadense, estegolo no tempo de compensaçãofoi “mau”, porque “abalou um bo-cadinho” a equipa, que ficou “tris-te e amuada”. Apesar de ter fala-do com os jogadores e tentado“animá-los”, a verdade é que “emnove minutos” sofreram maisdois golos, assinados uma vezmais por Diogo.

A perder por 4-1, a equipa doBougadense “abateu-se com-pletamente”, tendo sido fácilpara o Rio Tinto, fechar o resul-tado em 5-1, com o tento deEmanuel.

Com esta derrota, a formaçãode Santiago de Bougado man-tém-se no penúltimo lugar, com19 pontos, a um ponto doCrestuma, a três do Perosinho ea cinco do Vila Chã, mantendo-se ainda na luta pela manuten-ção.

O técnico do Bougadensecontou que, na semana passa-

da, com “poucos argumentos”conseguiu ganhar ao Canelas,mas que nesta jornada “aindamenos argumentos” tinha, o quefacilitou a vitória do Rio Tinto. “Hápoucos argumentos porque saí-ram três jogadores, estão trêscastigados e dois lesionados. Ogrupo de trabalho não é tão ex-tenso como deve ser. O Fábio jáhá muito tempo que estálesionado. De 22, a equipa apre-sentou-se com 14, com doisguarda-redes no banco”, deno-tou.

Presidente e equipa técnicado Bougadense apresentaram demissão

bleia-geral, Adalberto Maia refe-riu que “devido a incompatibilida-des, não é mais possível a mi-nha permanência a partir destadata nesta filiação”. O NT con-tactou o agora ex-presidente quedeclarou que de momento nãoquer prestar declarações, reme-tendo explicações para mais tar-de. Adalberto Maia apenas quis“agradecer aos sócios, simpati-zantes, patrocinadores, CâmaraMunicipal da Trofa e juntas de fre-guesia por tudo o que fizeram pe-lo clube”, desejando “boa sorte”aos elementos que se mantêm.

Já os restantes demissioná-rios alegaram “incompatibilidadese vida pessoal” e “compromissosprofissionais” como razão para oseu afastamento do clube.

Na terça-feira,11 de março,Adalberto Maia deslocou-se aobalneário e informou os elemen-tos que compõem a equipasénior que ia abandonar adireção, assim como os outrosquatro membros. O técnico

Augusto Veloso e o adjunto Co-elho decidiram também abando-nar o clube, sendo “solidárioscom o presidente e os senhoresArtur, Ricardo e Bruno”, segun-do contou Veloso ao NT. “Sem opresidente, à partida, a minha po-

sição ficava fragilizada”, acres-centou.

Depois de ser comunicadaesta decisão, Augusto Velosocontou que “os jogadores estive-ram a conferenciar”, mas “nãosabe” se haverá “mais abando-

nos”.O técnico mencionou que o

clube “está viável”, faltando ape-nas “um ponto” para a manuten-ção, tendo ainda sete jogos e 21pontos a ser disputados”.

Assim sendo, já não seráAugusto Veloso a coordenar aequipa na jornada deste domin-go, onde o Bougadense se des-loca ao reduto do Pedroso. “Opresidente abandonou e eu aban-donei com ele. Em princípio nodomingo não estarei, só se hou-ver uma hecatombe. Claro que oclube vai precisar de jogadorese de treinadores para o jogo dedomingo, mas não sei como es-tará a situação”, finalizou.

Contactada, a presidente daAssembleia-geral do clube con-firmou ter recebido as cinco car-tas de demissão, adiantando queos restantes membros dadireção continuam a assegurara atividade do clube até àassembleia-geral que será opor-tunamente marcada.

Adalberto Maia saiu, Hilário Duque deverá segurar no projeto

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www.onoticiasdatrofa.pt13 de março de 2014 Desporto 19

Cátia Veloso

As equipas de juvenis doBougadense e Trofense con-seguiram garantir presençana 2ª Fase da 2ª Divisãodistrital.

A uma jornada do fim do cam-peonato, a equipa de juvenis doAtlético Clube Bougadensesagrou-se campeã da série 5 da2ª Divisão distrital, garantindoacesso à 2ª fase, num passomuito importante rumo à subidade divisão.

“A qualidade do jogo coletivo,o espírito de grupo e a união emtorno do objetivo de ficar em 1ºlugar” foram os trunfos da equi-pa liderada por Nuno Pinheiro.Em declarações ao NT, o treina-dor explicou que a meta ficoutraçada logo no início da época.“O grupo queria muito fazer al-guma coisa por um clube que,raramente, tem condições paraatingir esses objetivos. Com oconjunto de jogadores que tran-sitaram da temporada passadae dos que entraram, vimos quepodíamos construir uma equipamuito boa. Depois, quando saiu

Juvenis do Bougadense e Trofensegarantem 2ª fase da 2ª Divisão

o sorteio, verificamos que a sé-rie onde estávamos não tinhaadversários que fizessem frenteà nossa”, recordou.

As expectativas materializa-ram-se e ao fim de 22 jornadas,a equipa conseguiu 13 vitórias,três empates e duas derrotas,garantindo o 1º lugar na penúlti-ma ronda, ao vencer o “vice” Leçado Balio por 2-1. Este foi o únicooponente capaz de fazer frenteao Bougadense, somando omesmo número de vitórias, masclaudicando no volume de derro-tas (quatro).

Mas, como qualquer conquis-ta, esta também teve dificulda-des durante o percurso. Além das“lesões em jogadores importan-tes”, do inverno chuvoso quedesencorajou os atletas a apa-recerem nos treinos e do núme-ro elevado de jogadores (35), quese dividia por duas equipas, ogrupo também contou com umobstáculo difícil de superar: aausência de apoiantes nos jogos.“Temos poucos adeptos, que seresumem a meia dúzia de paisque acompanham. Uma das difi-culdades que tínhamos em casaera que os adversários tinham

sempre mais público que nós. Aspessoas do Bougadense não seenvolvem com as camadas jo-vens”, lamentou Nuno Pinheiro.

Garantida a presença na 2ªFase do campeonato, o treina-dor é perentório ao anunciar oobjetivo: “Subir de divisão”. A ta-refa não se adivinha fácil, já quepela frente o grupo reencontraráo Leça do Balio e debater-se-ácom Estrelas de Fânzeres e RioTinto, primeiros classificados dasérie 6.

Trofense garante próximafase sem derrotas

“Praticar um futebol positivo”era o objetivo da equipa de juve-nis do Clube Desportivo Trofa,que também conseguiu o 1º lu-gar da série 3 da 2ª Divisão, emigualdade pontual com o Rio Ave,com 17 vitórias, um empate enenhuma derrota. O técnico,Edgar Ferreira, afirmou que, aoinício da época, “os lugares ci-meiros se afiguraram como metaa atingir, tendo em conta que “àsemelhança do que se verificanos outros escalões do departa-mento de formação, este era umgrupo de qualidade”.

Como atributos da equipaestava o pensamento de que “osgrandes resultados só se atin-gem quando todos se dedicamà equipa sobrepondo os interes-ses do coletivo aos particulares”.“Depois é inegável a paixão queestes rapazes têm pelo treino epelo jogo”, salientou, sem deixarde referir a importância de“aprenderem e compreenderemo seu papel em funções dos de-mais” e da “identificação com aforma de jogar” do grupo, assimcomo “a ambição e o carácter”que demonstraram, cultivandoum “ambiente saudável”.

Mas, para Edgar Ferreira, umdos “pontos mais fortes” para osucesso do grupo prende-secom o facto de fazer parte de um“projeto de qualidade ímpar ondeexiste uma ideia comum dosminis até aos juniores, ajustadanaturalmente de acordo com aidade biológica dos atletas”, oque “facilita imenso o trabalho deum treinador”.

Durante a temporada, a equi-pa encontrou alguns obstáculos,o que valoriza a conquista do 1ºlugar. Uma das adversidades foi“o estado e as condições pouco

próprias para a prática futebolís-tica em alguns dos campos”, quefoi ultrapassado com a adapta-ção ao contexto “sem nunca per-der a identidade”. “Particularizan-do, houve jogos que em desvan-tagem no marcador consegui-mos dar a volta para vitóriasesclarecidas e jogos em inferio-ridade numérica que só comgrande espírito coletivo consegui-mos vencer”, sublinhou.

Agora, com a 2ª Fase do cam-peonato, a intenção é “manter aequipa igual a si própria, conti-nuando a evoluir dentro do nos-so estilo, sendo dominadores eimpondo o nosso futebol a cadajogo, jogando sempre para ven-cer. Sabemos que nesta fase ire-mos encontrar equipas extrema-mente competentes, o que seráexcelente para continuarmos acrescer como equipa.

Edgar Ferreira também dei-xou um agradecimento “ao coor-denador, Jorge Maia, ao vice-pre-sidente, Manuel Wilson, aosdiretores da equipa, senhor Jor-ge e senhor Vítor, ao Daniel Ara-újo, ao ‘Frica’, aos que acompa-nham e apoiam a equipa e aosjogadores”.

Trofense vai manter a equipa igual a si própria na 2ª fase do campeonato

“Espírito de grupo e união” foram os trunfos da equipa

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www.onoticiasdatrofa.pt 13 de março de 201420 Desporto

Num universo de “cerca de300 associados”, dos quais “me-tade são mulheres”, a Associa-ção Desportiva Recreativa e Cul-tural de Finzes, situada em S.Martinho de Bougado, decidiuassinalar o Dia Internacional daMulher, promovendo uma cami-nhada “dedicada exclusivamen-te” às pessoas do sexo femini-no.

Ajudar Inês Vilarinho é umdos objetivos da 4ª edição dacaminhada solidária, que a Co-missão Social de FreguesiaAlvarelhos e Guidões vai dinami-zar no dia 16 de março. Aatividade tem início pelas 9 ho-ras, junto à igreja matriz de Gui-dões.

A inscrição, que pode ser

A primeira jornada dos Campeonatos Nacionais de Quad-Cross,Infantis MX e Regional Norte de Motocross/ Pentacontrol, que iadecorrer no domingo (9 de março), em S. Mamede do Coronado, foiadiada para o dia 30 de março.

Segundo a Federação do Motociclismo de Portugal, na base dadecisão está “o facto de o terreno se encontrar impraticável, confor-me hoje (domingo) foi constatado em vistoria efetuada à pista”. “Vá-rias nascentes de água existentes no perímetro da pista deixaramo terreno completamente encharcado, inviabilizando a realizaçãodo evento. Tal foi confirmado no decurso de uma vistoria concretiza-da por um elemento da PentaControl e por um técnico de máqui-nas, concluindo que o estado do terreno impossibilita a realizaçãoda prova nas devidas condições de segurança para todos os ele-mentos envolvidos”, pode ler-se no sítio da Federação.

Em consequência, a PentaControl decidiu adiar esta jornada deS. Mamede do Coronado para o próximo dia 30 de março e, “caso aimpossibilidade se mantenha, será definitivamente anulada”.

Recorde-se que estas provas de motocross, que preveem a pre-sença de “80 pilotos”, estão a ser organizadas pelo Rancho Folcló-rico do Divino Espírito Santo. As provas decorrem no lugar deTrinaterra, junto à empresa Bial, em S. Mamede do Coronado. Pe-las 9 horas do dia 30 de março terá início os treinos e, pelas 14horas, será dado o tiro de partida para a prova. P.P.

A cidade de Aveiro foi palco da 2ª edição da Corrida Cidade deAveiro, organizada pelo portal de atletismo Atletas.net, no domin-go, dia 9 de março.

Com partida e chegada no Parque de Feiras e Exposições deAveiro, na prova principal, com “um percurso de aproximadamentedez quilómetros”, participou o trofense António Neto, pela Trifitrofa.Num universo de “341 atletas”, o trofense conquistou o 91º lugar ea 2ª posição no escalão de veteranos M55, com o tempo de 46minutos e nove segundos. P.P.

Alice Oliveira, atleta que corre com a camisola do Atlético Clu-be Bougadense, foi campeã regional de iniciados femininos nosmil metros do Mega Atleta Distrital, que se realizou no sábado, noParque da Lavandeira, Vila Nova de Gaia. A atleta bateu o recordepessoal, cumprindo a prova em três minutos, nove segundos enove centésimos. No dia 25, a jovem tinha vencido o corta-matoescolar, que teve lugar no Parque da Cidade do Porto.

Já o iniciado Rui Rocha foi 4º classificado no Mega AtletaDistrital, e a mesma posição conseguiu a juvenil Ana Silva. SaraFaria não foi além do 6º posto, nos 40 metros.

No próximo fim de semana, Rui Rocha e Tiago Sá vão repre-sentar a Escola Secundária da Trofa no Corta-mato Escolar Naci-onal, em Portalegre.

Já no Campeonato Regional de dez mil metros, que se realizouno Estádio Professor Dr. José Vieira de Carvalho, Maia, a atletaveterana do Bougadense Deolinda Oliveira conseguiu o 2º lugar.Cátia Costa, trofense a correr pelo Maia Atlético Clube, conquis-tou o último lugar do pódio da mesma prova. C.V.

Mulheres assinalamDia com caminhada

Com um limite de “50 partici-pantes”, a associação abriu asinscrições “a todas as mulherestrofenses”, tendo “o número limi-te sido alcançado”. “(A iniciativa)superou as expectativas. Cin-quenta mulheres tiveram umamanhã diferente e, segundo par-ticipantes, é uma iniciativa a re-petir”, contou Evangelina Senra,uma das organizadoras da

atividade.A Academia Municipal –

Aquaplace associou-se “amavel-mente” a esta iniciativa, com“uma aula de exercícios” no finaldo percurso de “7,5 quilómetros”.

Segundo Evangelina Senra,estão “previstas outras iniciativassemelhantes, algumas reserva-das só a sócios”.

P.P.

Na deslocação à piscina mu-nicipal de Rio Tinto, os junioresdo Clube Estrelas Aquáticas daTrofa (CEAT) conseguiram “umadifícil vitória” sobre o GondomarCultural, por 8-10, a contar parao Campeonato Regional deJuniores em Polo Aquático.

Segundo fonte do clube, este

Juniores do CEATconseguem “uma difícil vitória”

triunfo mantém “a ténue esperan-ça de conseguir o apuramentopara o Campeonato Nacional”,sublinhando que a equipa éconstituída por “vários atletas doescalão infantil e juvenil, a com-petirem em juniores”.

Pela equipa trofense alinha-ram e marcaram Mykola Fuch

(Gr), João Azevedo, José Sarai-va (2), Nuno Alexandre (4),Nicola Ferreira (3), BrunoGouveia, Filipe Fernandes (1),João Neves, Nuno Sousa, JoséFernandes, Pedro Silva, TiagoReis e Artem Chem.

P.P.

Caminhada Solidáriapara ajudar Inês Vilarinho

efetuada nas secretarias da Jun-ta de Freguesia de Alvarelhos eGuidões ou no próprio dia, temum “valor mínimo de dois euros”,que vão reverter para a jovem,residente em S. Romão doCoronado, que sofre de um tu-mor raro, denominado carcinomamioepitelial de partes moles daregião lombar, sendo uma das

três dezenas de casos no mun-do. A jovem tem cumprido trata-mentos na clínica de Duderstadt,Alemanha, que aposta nas vaci-nas de células dendríticas. Ostratamentos são dispendiosos ea família já não tem meios finan-ceiros para suportar as despe-sas.

P.P.

Campeonatosdemotocrossadiadospara30demarço

AliceOliveiracampeãregional

AntónioNeto foi2ºemAveiro

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www.onoticiasdatrofa.pt13 de março de 2014 Desporto 21

Pelo segundo ano conse-cutivo, o ciclista trofensePedro Martins vai envergar acamisola da equipa espanho-la Club Ciclista Rías Baixas.

A época de 2013, não correude feição ao ciclista trofensePedro Martins, que se viu a bra-ços com várias lesões, que pu-seram em causa a primeira épo-ca com a camisola da equipaespanhola Club Ciclista Rías Bai-xas, no escalão de elite e sub23.

O ciclista confessou que aépoca “correu mal” mas que isso“não o vai deitar abaixo”. “O quenão me mata torna-me mais for-te”, afirmou. Nesse sentido, o ci-clista agradece o “apoio dos pa-trocinadores, em especial à Trifitro-fa, na pessoa de Jaime Azevedo”,pedindo-lhes “desculpas por na épo-ca passada não ter estado bem”.

Apesar de ser “perseguido por

Salvador Monteiro, aluno do Clube deTénis da Trofa, venceu uma vez mais oescalão vermelho (sub7), tendo batido nafinal Martin Pinto do Cires, por 10-4. Estafoi uma das provas que decorreu na eta-pa do circuito K.Open SmashTour da zonaNorte, que se realizou nos dias 8 e 9 demarço, em Coimbra.

Segundo o diretor técnico do clubetrofense, Tózé Monteiro, na abertura da

Prezado(a) Associado(a)

Nos termos do número 2 do Artigo 22° dos Estatutos da Caixa de Crédito AgrícolaMútuo do Médio Ave, C.R.L., pessoa colectiva nº. 500948658, matriculada na Conservatóriado Registo Comercial de Santo Tirso, sob o mesmo número, com sede na Rua JoséLuís de Andrade, número 65, rés do chão, com o código postal número 4780-487, nacidade e concelho de Santo Tirso, convoco todos os associados desta C.C.A.M. que seencontrem no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se em Assembleia GeralOrdinária no próximo 26 de Março, do corrente ano, pelas 14:30 horas, na salade sessões da Caixa, sita na Rua Adriano Pinto Basto, N° 212 – 1° piso – Sala 1,em Vila Nova de Famalicão, para apreciar e votar as matérias da seguinte:

Ordem de Trabalhos1º. - Apreciação e votação do Relatório de gestão do Conselho de Administração e

do Balanço e Contas do exercício de 2013, bem como o Parecer do Conselho Fiscal;2º. - Deliberação sobre a Proposta de Aplicação dos Resultados do exercício de

2013;3º. - Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual

das políticas de remuneração praticadas na Caixa, relativas ao exercício de 2013;4º. - Apreciação Geral da Administração e Fiscalização da Caixa durante o exercício

de 2013;5º. - Apreciação de outros assuntos de interesse colectivo.

NOTA: - Não reunindo à hora marcada a maioria dos associados existentes e deacordo com o número dois do Artigo 25.º dos Estatutos, esta funcionará validamente 30minutos depois, com qualquer número de Associados, presentes ou representados.

Vila Nova de Famalicão, 7 de Março de 2014.

O Presidente da Assembleia Geral

José Luís Araújo de Carvalho

Os Senhores Associados que pretendam exercer o voto por correspondência deverão fazê-loatravés de carta fechada, endereçada para a sede da CCAM e dirigida ao Presidente da Mesa daAssembleia Geral, com a indicação “voto por correspondência, para a Assembleia Geral de 26 de Marçode 2014”. Só serão considerados os votos expressos e inequívocos que sejam recebidos na CCAM atéao 3º dia útil anterior à data da reunião.

Para qualquer esclarecimento sobre este assunto, contactar a sede da Caixa.

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLAMÚTUO DO MÉDIO AVE, C.R.L.CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL

Clube de Ténis da Trofa

Salvador Monteiro subiuao pódio em Coimbra

prova foram “os mais novos a dar nas vis-tas, com excelentes jogadas nos cam-pos mais reduzidos das competições atéaos dez anos”. “A alegria e emoção esti-veram sempre presentes até serem en-contrados os vencedores de todos osescalões com excelentes jogadas, bas-tante fair-play e boa disposição por partede todos os inscritos nesta prova”, con-tou. P.P.

Pedro Martins no Club Ciclista Rías Baixas

Início de época conturbado devido a lesãoproblemas físicos há mais de umano”, o atleta continua a fazerparte dos planos da equipa espa-nhola, pois, segundo o ciclista,os responsáveis pelo Clube “gos-tam muito” de sim “ têm “espe-ranças nas suas capacidades,visto que é muito e tem o valoresmuito bons”. “Só que falta a sorteestar ao meu lado”, acrescentou,referindo-se às lesões que o per-seguem há um ano.

Na primeira concentração daépoca 2014, que se realizou en-tre os dias 7 e 9 de março, emVigo, serviu para “conhecer osnovos companheiros” e o calen-dário da equipa. Para PedroMartins, a equipa foi “muito bemreforçada”, tendo agora como trei-nador, o ex-ciclista espanhol Mar-cos Serra, que participou em“onze Tour de France”.

Segundo o ciclista, o estágio-treino ficou “muito marcado pela

lesão, dureza do terreno e inten-sidade”. “Penso que foi um está-gio muito produtivo e só esperoestar a cem por cento o mais rá-pido possível, para estar a alturade conseguir cumprir os objetivosda equipa e pessoais desta épo-ca”, mencionou, explicando que

estes “ainda não são certos” eque vão “depender da sua recu-peração”.

Durante o estágio-treino, o ci-clista trofense voltou a lesionar-se “no joelho e na virilha”, o quelevou-o a uma nova consulta nomédico, na tarde de terça-feira,

11 de março. Apesar de ainda“não ser certo” o que tem, PedroMartins sabe que “não é coisaboa” e que pode ser “pior do quepensa”, tendo agora que “fazermais exames para ver melhor”. Opróximo será “uma ecografia par-tes moles do joelho”, que “em prin-cipio será feito no Hospital de S.João”, no Porto. Como “melhorperspetiva”, o trofense explicouque pode ter uma “tendinite jámuito avançada” ou, “na pior” dashipóteses, “algum problema nacoluna ligado aos nervos” ou “umahérnia”.

A ser acompanhado porVasco Costa, médico da Volta aPortugal, e o especialista RicardoCastro, que garante que são“bons médicos desportistas”,Pedro Martins desabafou que “nopior dos casos” pode estar emcausa o seu “futuro como ciclis-ta”. P.P.

Apesar das lesões, Pedro Martins mantém-se no Rías Baixas

pub

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www.onoticiasdatrofa.pt 13 de março de 201422Atualidade

A Escola Life Combat vai marcar pre-sença na Taça de Portugal de Kickboxing,que vai decorrer no dia 15 de março, emAnadia, com 21 atletas.

O mais novo, Hélder “Buakaw” Silva,de nove anos, vai participar no escalão ca-dete e “tentar arrecadar o 1º lugar”. Eminiciados, vão participar Mário Martins, ArturPasechenik e Hugo Duarte e, em juvenis,Vera Soares, Bárbara Gomes, VanessaSoares, Emanuel Lemos, Bruno Pereira,Daniel Rodrigues, David Fernandes, RafaelFerreira e João Pereira. Adriana Jesus,Patrícia Soares, Pedro Martins, Hugo Je-sus e Fábio Varela vão participar emjuniores. Já nos seniores, a escola serárepresentada por Nancy Moreira, FlávioGonçalves e Ricardo Carvalho.

Destes atletas, 13 são trofenses e fru-to da parceria entre a Escola Life Combate a delegação da Trofa da Cruz Vermelha

A cidade de Vila Nova de Famalicão é a capital do automóvel antigo e clássico,sendo um ponto de paragem obrigatória para os amantes dos clássicos de quatrorodas. Um estatuto que reforçou no sábado, 8 de março, com a inauguração da sede daAssociação de Clubes de Automóveis Antigos do Norte (ACAAN), no Museu do Auto-móvel de Vila Nova de Famalicão.

A inauguração da sede da associação contou com a presença do secretário deEstado do Desporto, Emídio Guerreiro, que, durante a sua intervenção, realçou “a rique-za do espólio” reunido naquele espaço, naquilo que considerou ser uma “feliz conjuga-ção de esforços e vontades entre a Câmara Municipal e a ACAAN”.

Já o edil famalicense, Paulo Cunha, “não tem dúvidas” de que o Museu do Automóvelde Vila Nova de Famalicão, inaugurado em setembro de 2013, “é hoje um espaço maisrico e interessante, com cada vez mais motivos de visita”. “A nossa ambição écorresponder à imagem que fomos herdando ao longo da história, de que Famalicãotem condições e meios para se assumir com uma responsabilidade maior ao nível doautomóvel antigo e clássico”, referiu o edil, acrescentando que o facto de no concelhoestar sediado o ACAAN “é mais um passo nesse sentido”.

A ACAAN, que integra “24 clubes de automóveis antigos da região Norte”, está agorasediada em Famalicão, num espaço “onde se respira automóvel”, salientou AdrianoCampos, presidente da direção. “Com este passo, a ACAAN vai com certeza ter maiscondições para consolidar e tornar mais consistente o seu trabalho”, finalizou. P.P.

Santiago de BougadoCristina Maria Oliveira SerraFaleceu no dia 27 de fevereiro, com 50 anosFilha de Joaquim Fernando Campos Serra e de Maria Amélia Martins de Oliveira

José Ascensão Ferreira ReisFaleceu no dia 6 de março, com 80 anosCasado com Maria da Conceição Ferreira Maia

RibeirãoLuciana Dias de OliveiraFaleceu no dia 9 de março, com 86 anosViúva de Adelino Gonçalves da Silva

Funerais realizados pela Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.

Necrologia

Trofenses na Taça de PortugalPortuguesa. A professora responsável,Nádia Barbosa, afirmou que os atletastrofenses têm tido “excelentes desempe-nhos em provas anteriores”, estando “con-fiantes de que a sua prestação continuaráa surpreender pela positiva”. “A Taça dePortugal é um evento que irá contar comparticipantes de todo o país e será umamais-valia para os nossos atletas. A parti-cipação nesta prova só é possível graçasao apoio incondicional da Cruz VermelhaPortuguesa da Trofa e da Câmara Munici-pal Trofense que em muito tem apoiadoeste projeto”, denotou.

Dos 21 atletas, cinco fazem parte deuma parceria com a Escola de Boxe BBTeam do Clube Fluvial Portuense. Sobreestes alunos, o professor Luís Ferreira de-clarou que “a experiência destes atletasna modalidade de boxe será uma mais-valia para a sua estreia no kickboxing”. P.P.

Associação de Clubes de AutomóveisAntigos do Norte sediada em Famalicão

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www.onoticiasdatrofa.pt13 de março de 2014 Opinião23

Na passada semana assistimos no debate quinzenal com o senhor primeiro-ministroa mais um momento inédito na nossa vida democrática. Mais um desrespeito pelas maiselementares regras democráticas e pelo principal organismo fiscalizador da ação dogoverno e que é democraticamente eleito pelo povo – a Assembleia da República. Ummau conviver com os órgãos de soberania, que acompanha o governo desde a primeirahora e que cujo perímetro se estende desde os gabinetes do Tribunal Constitucional atéàs bancadas da Assembleia da República. À esgotada moda da teimosia nasinconstitucionalidades, junta-se agora o total desrespeito pela ação fiscalizadora da casada democracia e o instalar de um sofisma de silêncios demasiado ruidosos.

Já estamos enjoados da recursiva estratégia dos amuos. Sabemos como terminam.Mas a “birra” do senhor primeiro-ministro em não responder à pergunta objetiva e clara deCatarina Martins, líder do Bloco de Esquerda, formulada em contexto de debate quinze-nal (onde pelo regimento o primeiro-ministro está obrigado a responder), questionando-oolhos nos olhos se os cortes nos salários e nas pensões passariam de temporários adefinitivos, ultrapassou todos os limites. A “birra” em não responder foi muito mais que umsimples atropelo pelas regras do jogo democrático. Foi um pontapé na democracia e poressa via em todos os que se dignaram ir às urnas eleger os seus representantes, e quelegitimaram este governo. O grupo parlamentar do Bloco não podia pactuar com estesbloqueios à ação fiscalizadora da Assembleia da República. O respeito pelo povo e por sipróprios aconselhou que abandonassem o inquinado debate quinzenal.

Mas, há momentos em que os olhos falam mais do que as palavras. Há até momen-tos em que a boca diz que sim e os olhos dizem que não. Com Passos, é até habitualque um olho diga uma coisa e o outro olho diga outra. Mas este não foi um dessesmomentos. A falta de argumentos e a necessidade de não comprometimento condicionarama resposta. O “milagre económico” que estamos a viver é demasiado balofo para poderser expresso por palavras. A expectativa de uma saída limpa está mais cada vez maisencardida e difícil de narrar. O novo 1640 já anunciado por Portas não acontecerá antesde 2030. O modernaço relógio da JP sofreu um choque fiscal e reverteu a marcha. O“Thunderstruck” neoliberal soa cada vez mais a “Hells Bells” social. A novilíngua governa-mental, ainda não conseguiu arquitetar um termo com a força eufemística suficiente paracamuflar o óbvio – a necessidade de um novo resgate. Os recentes e desesperadosapelos de vários quadrantes para novos consensos entre três os partidos do arco dabancarrota, denuncia-o.

Compreende-se pois a “birra” do senhor primeiro-ministro em não responder. Espere-mos que não se torne regra. Em vésperas de eleições de capital importância para o futuroda Europa e por inferência de Portugal, é manifestamente difícil comunicar péssimasnotícias. É inoportuno reconhecer agora o falhanço. O povo é soberano e não perdoará. Épreferível ir empurrando o problema com a barriga do silêncio. Foi assim com Sócrates, éassim com Passos. Traduzir por palavras que os cortes em salários e pensões quesempre foram para ser definitivos, que as políticas adotadas foram inadequadas, que ogoverno teimou no erro de uma política fiscal prepotente e asfixiadora, que os inúmerosesforços exigidos aos portugueses ao longo dos últimos três anos de troika afinal foramdebalde, que o pós troika é um neo troika com mais 15 ou 20 anos de austeridade, édifícil.

Felizmente, o olhar e a linguagem corporal do senhor primeiro-ministro foram reveladores.Encarregaram-se de responder a todas as perguntas formuladas por Catarina Martins. Odesnorte com as mais elementares regras parlamentares, aquela inquietação no olhar, odesânimo no combate democrático, o desrespeito pela democracia foram reveladores.Não do “milagre económico” (esse apenas aconteceu para um punhado de “prendados”com prescrições e atritos judiciais), mas sim de um cataclismo económico e socialeminente.

Um cataclismo que só será evitável com uma inversão de políticas. É incontornável aaposta em novas políticas centradas nas pessoas e potenciadoras de crescimento eco-nómico real, em detrimento das esgotadas políticas centradas nos mercados, na espe-culação e no alavancamento financeiro.

Por estes dias decorreu mais um congresso do PSD. Normalmente os congres-sos do PSD são uma mistura de política, telenovelas e rodagens de automóveis.Desta vez as minhas expectativas saíram um pouco defraudadas, pois aquilo maispareceu um encontro de escuteiros vindos de todo o país. Tendo em conta que osmilitantes do PSD estão divididos por uma espécie de castas (existindo barões,autarcas, futuros gestores de grupos financeiros, gestores de empresas com apoioscomunitários e militantes base) este ano, e devo confessar que não percebo nada deescuteiros, parece-me que apareceram só os pioneiros. Quem leu, ouviu ou viu notí-cias relacionadas com este congresso, deve ter pensado “aqueles sujeitos estão afalar de quê?”. Alguém se lembra de ser mencionada a taxa criminosa de desempre-go? Da pobreza em Portugal e dos quase 4,5 milhões de portugueses em risco depobreza não fossem as transferências sociais como, por exemplo, as pensões?

Talvez tenhamos no nosso imaginário uma ligeiríssima descida da taxa de desem-prego em 2013 – desde já ligado à emigração, pois entre 100 a 120 mil portugueses,segundo números oficiais, deixaram o país em 2013 (embora em Janeiro/2014 a taxade desemprego da população ativa com menos de 25 anos subiu para os 34,7%contra os 34,4% de Dezembro/2013). Mas voltando aos pioneiros, ninguém faltou.Santana não podia faltar (é mais forte que ele), Menezes foi fazer o ato de contriçãoe ajustar contas, Marques Mendes também passou por lá e até Marcelo teve umvaipe afetivo durante uma turbulência lembrando-se inclusive da marca da máquina deescrever onde redigiu o comunicado fundador do PPD/PSD! E claro que nas suashomilias semanais proclamam sempre a sua isenção e distanciamento! Pedro Pas-sos Coelho? Anda contente com as taxas anémicas do crescimento económico e emrevitalizar o seu amigo Relvas. Luís Montenegro? “A vida das pessoas não está me-lhor, mas a do país está muito melhor” (a casa está a ficar bonita. Pena é os seushabitantes estarem cheios de fome).

Do outro lado temos o esperançado António José Seguro. Este tem agora o re-gressado Jorge “quem se mete com o PS leva” Coelho, um verdadeiro homem doaparelho e amigo de Relvas em negócios e maçonarias (coincidências). Como cabe-ça de lista às eleições europeias, Seguro escolheu, finalmente, Francisco Assis, ohomem que defende uma coligação à direita numa hipotética vitória do PS sem mai-oria absoluta em futuras eleições legislativas. Por fim, temos o sempre oportunistaAntónio Vitorino como novo administrador não executivo dos CTT privatizados (opçãoiniciada num governo PS e mais uma coincidência). Com este regresso faseado defiguras de topo do PS, António José Seguro parece aquele comandante a dirigir umaordem às tropas com António Costa por trás com o dedo indicador a gesticular “nãoliguem, está maluquinho”. Decididamente o PS fechou as portas e janelas às forçaspolíticas mais à esquerda.

E Paulo Portas? Neste Bizarre Political Triangle lá conseguiu coligar-se para aseleições europeias, evitando assim a possibilidade do CDS não eleger ninguém. Eclaro, sempre cantando e rindo!

Como nota final, quero referir um episódio da última Assembleia Municipal: a certaaltura e com um brilhozinho nos olhos, o nosso presidente de Câmara referiu queesteve no congresso do PSD a falar com governantes para ver se finalmente avançacom as obras estruturantes para o nosso concelho.

É sempre bom saber que os nossos problemas se resolvem em reuniões partidá-rias e não nos locais próprios.

Um silêncio [email protected] o idiota,

Esperançado o palerma

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www.onoticiasdatrofa.pt 13 de março de 2014

Patrícia [email protected]

A Santa Casa da Miseri-córdia da Trofa assinalou oDia Internacional da Mulher,com um desfile de modasénior, que decorreu na ins-tituição na tarde de segun-da-feira, 10 de março

Mulher: Mãe, Única, Liber-tadora, Honrada, Especial eRespeitável. Estes são algunsdos muitos adjetivos que me-lhor classificam a mulher e quefaziam parte do cenário do Des-file de Moda Sénior, que a San-ta Casa da Misericórdia da Tro-fa promoveu com o intuito de“evidenciar a beleza da idade”,como meio de “valorização pes-soal das clientes e desconstru-ção de preconceitos ligados aoidadismo”.

Felismina Andrade, Carme-lita Araújo, Isabel de Sousa,Deolinda Vieira e Lúcia Moreirafizeram parte do lote de “12utentes” da instituição que des-filaram com criações da lojaNoivíssima, penteadas peloscabeleireiros Carlos Veloso eCristina Maia, maquilhadas porLiliana Silva e fotografadas peloNovo Olhar. Com estes “mimi-nhos”, Felismina Andrade sen-tia-se “mais nova”, ao passoque Carmelita Araújo declarouque estava “tudo ajeitado”. ParaDeolinda Vieira este foi “um diadiferente”, onde se sentiu como“uma princesa”. Já Lúcia Mo-reira, que nesse dia estava

24Atualidade

Utentes da Misericórdia da Trofaforam modelos por um dia

“muito constipada”, referiu que sóo peso da idade, 83, a impedia “dedançar”

Já Isabel de Sousa contou que“é raro” vestir-se assim e que quan-do isso acontece parece que “ficaoutra”, garantindo que “não” sentevergonha de desfilar. “Se a genteandasse nua é que era de ter ver-gonha”, justificou.

O cabeleireiro Carlos Velosoaceitou o convite por achar “umaideia muito engraçada”, tendo con-tactado Cristina Maia, que “tam-bém gosta de participar nestas coi-sas”. “Foi um desfile muito giro pa-ra a idade das meninas. Cada umpenteou uma modelo, ao vivo, paraas pessoas verem que a moda nãotem idade”, referiu, mencionandoque estava “muito contente” porparticipar nesta iniciativa, porquetambém está “a caminhar para aidade deles” e quer que “no restodos dias” tenha “estes miminhosque todos merecem”.

Já a cabeleireira Cristina Maiaasseverou que encontrou as mode-los “bem-dispostas e simpáticas”,mas outras “estavam um bocadi-nho zangadas, porque não se que-riam pentear”. Quanto ao desfile,reforçou que se tratou de uma boainiciativa, que “devia acontecermais vezes, tanto aqui como emoutros lares para dar ânimo aosvelhinhos, porque quando se me-tem no lar, às vezes sentem-se umbocado abandonados”.

A maquilhadora Liliana Silvatentou “alegrá-las um bocadinhomais” e fazê-las “ver que não é pelaidade ter avançado que não podemser beldades e ter estes mimi-

nhos”. “Uma ou outra não querianada, mas com o carinho demos-lhes a volta e elas ficaram todascontentes”, frisou.

Pelo segundo ano, a Noivíssi-ma foi uma das parceiras destedesfile. Ana Ferreira avançou que“tem sido interessante” e “é sem-pre bom participar em atividadesda Santa Casa”, onde as “pes-soas da terra sentem que nãosão tão lembradas e que estãosempre no seu cantinho”, sendo“bom ter um dia também paraelas”. “Ficam sempre entusias-madas, sentem-se muito boni-tas. Maquilhadas, penteadas ecom roupas diferentes, acho quese sentem especiais”, reconhe-ceu, sublinhando que “é bom” queas utentes “sintam que têm umpapel na comunidade”.

A animadora sociocultural daSanta Casa, Ângela Moreira, re-solveu “dar continuidade a estainiciativa”, devido aos resultadosdo primeiro desfile terem sido“ótimos”. Este ano, as modelosforam renovadas, com utentescom “um grau de dependênciaainda maior”. “Elas estãosupernervosas, algumas delasinicialmente não queriam muito,o que é normal. Este tipo de si-tuações é novidade, pois normal-mente não saem lá fora, mas ven-do-se com estas roupas estãofelicíssimas”, demonstrou.

O desfile terminou com a im-posição das faixas do Dia da Mu-lher nas utentes que participaramno desfile, com a entrega de flo-res a todas as utentes e a atuaçãoda cantora Luísa Amorim.

Um espaço que prima pela novidade e um conceito que pro-mete arrebatar o coração dos clientes. Charme é o nome da novaloja que abriu na Rua D. Pedro V, no rés do chão do EdifícioParis, no dia 8 de março.

Além de disponibilizar um vasto leque de artigos de moda,onde também se podem encontrar tamanhos grandes e acessó-rios a preços económicos, a Charme tem ainda um espaço deestética, gerido por Elsa Fonseca.

Se ainda não conhece o espaço, saiba que durante o mês deabertura vigora uma campanha de 10 por cento em todos os arti-gos de vestuário e acessórios.

NovalojanaTrofadáCharmecommodaeestéticaUtentes desfilaram criações da Noivissima

O Centro de Recolha Oficial da Trofa (Canil) está a promovertreinos de obediência durante os meses de março, abril e maio.Os interessados podem deslocar-se ao canil, sito na Rua da Pe-dreira nº 176, em Lantemil (Santiago de Bougado), aos sábados edomingos, das 9 às 10.30 horas. Os treinos são grátis para osanimais que foram adotados no canil. Para mais informações, podecontactar os responsáveis do espaço através do número 916 236740. C.V.

Treinosdeobediêncianocanil