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Carros destrudos pelo fogo PUB 3 de maio de 2012 N.º 371 ano 10 | 0,50 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Polcia pÆg. 12 Assembleia Municipal pÆg. 5 Atualidade pÆg. 12 Trofa parou de se endividar IncŒndio pÆg. 12 Carros destrudos pelo fogo Homem esfaqueado em S. Romªo Caos nas compras Caos nas compras

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Edição de 03 de maio de 2012

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Page 1: Edição 371

Carrosdestruídospelofogo

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3 de maio de 2012N.º 371 ano 10 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Polícia pág. 12

Assembleia Municipal pág. 5

Atualidade pág. 12

Trofa parou de se endividarIncêndio pág. 12

CarrosdestruídospelofogoHomem

esfaqueadoemS.Romão

CaosnascomprasCaosnascompras

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Agenda

2Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (T.P. 1639)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (T.P. 1637),Cátia VelosoSetor desportivo: Diana Azevedo, MarcoMonteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas(C.O. 741)Colaboradores: Afonso Paixão,Atanagildo Lobo, Jaime Toga, JoséMoreira da Silva (C.O. 864), TiagoVasconcelos, Valdemar SilvaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira(C.O. 865)Composição: Magda Araújo, CátiaVeloso, Ana Assunção (T.P.E 155)Impressão: Gráfica do Diário do Minho,Lda,Assinatura anual: Continente: 20 euros;Extra europa: 59,30 euros; Europa: 42,40euros; Assinatura em formato digitalPDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684

Avulso: 0,50 EurosE-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima,280 r/c - 4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteiraresponsabilidade dos seus subscritores enão veiculam obrigatoriamente a opiniãoda direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicadosneste jornal estão escritos ao abrigo donovo Acordo Ortográfico.

Nota de redação

Ficha Técnica

Farmáciasde Serviço

Telefonesúteis

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

VERBA UM: Veículo Automóvel com a matrícula 37-71-QC,da marca SKODA PICK UP (797) FELICIA FUN, de cor Amarela.Tem 236.150 Quilómetros.

VERBA DOIS: Veículo Automóvel com a matrícula 94-56-NO,da marca MITSUBISHI CANTER (F531E4SL), de cor Branca. Tem98.781 Quilómetros.

As propostas em carta fechada, devem ser dirigidas aoMeritíssimo Juiz de Direito, do Tribunal Judicial de Pombal-2ºJuízo, e entregues na Secretaria (Sec. Central), sito na AvenidaHeróis do Ultramar-Palácio da Justiça, 3100-462 Pombal, (Telf.236209110-Fax 236209111-Mail: [email protected]) atéà data e hora designada para o acto.

O valor para a venda de cada uma das verbas é de 3.500,00(três mil e quinhentos euros) de acordo com o disposto no Nº. 2do Artº. 889 do CPC, que corresponde a 70% do valor base(5.000,00 EUROS), não podendo ser consideras proposta de va-lor inferior.

As propostas devem conter de forma clara e rigoroso o preçooferecido, bem como a identificação e assinatura do proponente,morada, número de contribuinte, número de Bilhete de Identida-de e data da validade ou de Cartão de Cidadão, devendo vir con-tida num segundo sobrescrito, no qual se indique que se trata deproposta em carta fechada, identificando-se o processo e o nomedo executado.

Nos termos do Nº. 1 do Artigo 897.º do CPC os proponentesdevem juntar à sua proposta, como caução, cheque visado à or-dem da Solicitadora de execução, no montante correspondentea 20% do valor base dos bens, ou garantia bancária no mesmovalor.

Se a proposta for aceite, é o proponente, ou preferente, notifi-cado para, no prazo de 15 dias, depositar numa instituição decrédito, à ordem do solicitador de execução a totalidade ou aparte do preço em falta, com a cominação prevista no artigo 898CPC.

As propostas serão abertas na data e hora designadas, napresença do Meritíssimo Juiz, podendo assistir todo e qualquerinteressado nos termos do Nº. 1 do Artº. 893 do CPC.

O adquirente fica sujeito ao pagamento do IVA.Nos termos do Artº. 891 do CPC, durante o prazo dos editais

e anúncios é o fiel depositário AUGUSTO FERNANDO FERREIRAALMEIDA, residente na Rua Vasco da Gama, nº 163, Alvarelhos,Trofa, Porto, obrigado a mostrar os bens a quem pretendaexaminá-los; mas podendo fixar as horas em que, durante o dia,facultará a inspecção, tornando-as conhecidas do público porqualquer meio.

Obs. Importante: A decisão que se executa NÃO está pen-dente de recurso, nem de oposição à execução nem à penhora.

19-04-2012

A Agente de ExecuçãoDULCE CORDEIRO

Cédula Profissional: 1769

N.º do Processo: 675/08.2TBPBLPombal - Tribunal Judicial 2º JuízoExequente: CALEIRAETERNA – FA-BRICO E COMÉRCIO DE COMPO-NENTES E MÁQUINAS PARACALEIRAS, S.A.Executado: NORTECALEIRAS –CALEIRAS LDAValor: 6.089,39 €Referencia interna: PE/25/2008

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DULCE CORDEIRO, Agen-te de Execução nos autos àmargem identificados faz saberque no dia 17 de Maio de 2012pelas 14 horas, no Tribunal Ju-dicial de Pombal se vai proce-der à venda judicial por propos-tas em carta fechada, nos ter-mos do artigo 886º, nº1, al. a)do C.P.C dos veículos a seguirindicados, penhorados à ordemdos presentes autos:

Dulce CordeiroAgente de Execução

O Notícias da Trofa n.º 3712ª publicação - 03/05/2012

A Assembleia de Freguesiade Guidões aprovou, na quinta-feira, 26 de abril, o protocolo dedelegação de competências queo executivo assinou com a Câ-mara Municipal da Trofa. Apesardo corte de 20 por cento de quefoi alvo por parte da autarquia,fruto dos graves constrangimen-tos financeiros, o documentomereceu a unanimidade do ór-

Foi com uma plateia preen-chida que Pedro Salgueirinhoatuou no auditório da Junta deFreguesia de Santiago deBougado, na quinta-feira, 26 de

Guidões aprova protocolo dedelegação de competências

gão, na sessão extraordinária.Atanagildo Lobo, elemento da

CDU, explicou que o voto favorá-vel visa mostrar “a união dos ór-gãos autárquicos, enquanto semantiver a luta contra a extinçãode freguesias”. O documentonão fere os ideais do partido, esempre que assim for, o comu-nista vai votar favoravelmente.

C.V.

Recital enche auditóriode Santiago

abril. O intérprete bougadenseapresentou temas clássicos,que deliciaram o público presen-te, que encheu o espaço. C.V.

Dia 03Farmácia Sanches

Dia 04Farmácia Trofense

Dia 05Farmácia Barreto

Dia 06Farmácia Nova

Dia 07Farmácia Moreira Padrão

Dia 08Farmácia Sanches

Dia 09Farmácia Trofense

Dia 10Farmácia Barreto

Dia 321.30 horas: Assembleia de fre-guesia S. Mamede do Coronado,na seda da Junta.

Dia 420 horas: Jantar Asas à vida, naRauliana, em Ribeirão.

Dia 514 horas: Inauguração do giná-sio Bodytone, em Lantemil.21 horas: Abertura do evento En-contro Lusófono, na Casa da Cul-tura da Trofa.

Dia 616 horas: Orquestra Ritmos Li-geiros da Trofa, na Casa da Cul-tura da Trofa.18.30 horas: Apresentação do li-vro “Areia do vento” de Joaquimde Matos Pinheiro, na Casa daCultura da Trofa.21 horas: Lançamento do livro“Silêncio Poético” de Hélder Cas-tro na Casa da Cultura da Trofa.

Dia 78 horas: Encontro com as auto-ras Regina Gouveia e Ana MariaMagalhães, na Casa da Culturada Trofa.

Dia 88 horas: Encontro com a escrito-ra Vanda Furtado, na Casa daCultura da Trofa.10 horas: Peça de teatro “O Rei ea Estrela”, na Casa da Cultura daTrofa.17.30 horas: Formação “Oficinajogos tradicionais”, na Casa daCultura da Trofa.21 horas: Espetáculo de anima-ção do Agrupamento de Escolasde Coronado e Covelas, na Casada Cultura da Trofa.

Dia 98 horas: Encontro com a autoraAnabela Mimosa, na Casa daCultura da Trofa.14 horas: Peça de teatro “A He-rança de D. Filipa e D. João I”, naCasa da Cultura da Trofa.17.30 horas: Ateliê de Ilustração“Dentro do Livro...”, na Casa daCultura da Trofa.21 horas: Espetáculo de anima-ção do Agrupamento do Castro,na Casa da Cultura da Trofa.

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Cátia [email protected]

O metro da Trofa foi umdos temas que marcou a ses-são ordinária da AssembleiaMunicipal, realizada na se-gunda-feira, 30 de abril.

Embalados pela viagem decerca de 200 trofenses àAssembleia da República, dezdias antes, onde assistiram àdiscussão dos grupos parlamen-tares sobre o assunto, vários ele-mentos da Assembleia Munici-pal aproveitaram para felicitar apopulação.

O socialista Dias Pereira deuo mote para o início do debate,sublinhando a importância daaprovação do projeto de resolu-ção do Partido Comunista Por-tuguês – que prevê a reintegra-ção da Linha Verde que liga oISMAI à Trofa –, mas acusandoos partidos do Governo, que seabstiveram neste documento, de“ter uma postura em frente aostrofenses e outra diferente aoescrever um projeto de resolu-ção” (deverá ir a votação no Par-lamento brevemente) que, se-gundo o elemento do PS, “vaiprovocar o retrocesso face aoavanço obtido, colocando váriasinterrogações, como “a reavalia-ção do projeto, verificando osrácios custo-benefício” da obra e,em caso de resultado positivo,realizá-la “depois de reiniciado ocrescimento da economia”. Porsaber “o que significa tantos ‘ses’e condicionantes”, Dias Pereiraapelou “às estruturas politicasconcelhias que interponham jun-to das suas estruturas nacionaispara que não retrocedam naqui-lo que foi aprovado através doprojeto de resolução a 20 deabril”.

Renato Pinto Ribeiro, líder dabancada do CDS da Trofa, nãoconcordou com a intervenção dosocialista e como argumentosutilizou a importância de o dossiêter sido colocado, novamente,“em cima da mesa”, consideran-do que o projeto de resolução queserá apresentado pelo PSD eCDS “não se trata de um retro-cesso”, por recomendar ao Go-verno “a reavaliação do projeto”,com vista “a potenciar os rácioscusto-benefício”. “Se não fossea petição criada em defesa dometro na Trofa e a mobilizaçãodos trofenses, este assunto ja-mais estaria na ordem do dia”,sublinhou.

Na mesma senda interveioAntónio Barbosa, elemento do

Partidos debatem metro na Assembleia MunicipalPSD, que afirmou que o docu-mento que os partidos de direitaapresentaram “dá uma claramensagem de que querem darseguimento a uma causa, per-feitamente, justa” e “mostra adisponibilidade dos partidos doGoverno em honrar os compro-missos assumidos pelo Estadopara com todos os trofenses”. Eparafraseou as palavras do de-putado Adriano Rafael Moreira, a20 de abril, de que “com a apro-vação” do documento do PSD eCDS, “o projeto é retomado deimediato”

António Barbosa elogiou “apreserverança e coerência doPCP” no conteúdo do projeto deresolução, ao qual apelidou de“sério” e “verdadeiro nos factos”e apontou o dedo ao PS, por tam-bém ter apresentado um docu-mento “como se toda a trapalha-da da construção da linha anun-ciada durante o ano de 2009, emaltura de campanha eleitoral, pelaentão secretária de Estado AnaPaula Vitorino, não tivesse acon-tecido”. “Aquele projeto de reso-lução mais parecia um documen-to de atirar areia para os olhos ecom desculpas esfarrapadas.Sabemos o que a casa socialis-ta gasta. Desgovernou de 2005a 2011 e ainda assobia para olado. É preciso ter lata para apre-sentar um projeto de resoluçãodaquele teor”, frisou.

O contra-ataque às palavrasdo social-democrata foi protago-nizado por Pedro Ortiga, do PS,que afirmou que, “mais importan-te que olhar para a responsabili-dade de ‘A’ ou ‘B’, importa estarunidos”. “É nisto que o PS Trofase bate. Não foi o PS que colo-cou outdoor que o metro vem paraa Trofa. Este é o momento dedeixar essas querelas políticasbaratas”, acrescentou.

Carlos Martins, presidente daJunta de Freguesia do Muro, pre-feriu desligar-se do debate políti-co: “Andamos aqui com retóricapolítica, mas o que queremos éo metro”. O autarca incentivou ospartidos para que nas próximaseleições “mandem os amigospolíticos dar uma volta”, acusan-do-os de serem “mentirosos”, emostrou-se disponível paraacompanhar a presidente daCâmara Municipal, Joana Lima,na reunião com o Secretário deEstado dos Transportes, “parasaber em concreto o que é quese vai fazer”.

Por seu lado, a edil trofense,considera que o projeto de reso-lução do PCP “servia, perfeita-mente, os interesses da Trofa” e

que o documento apresentadopelos partidos do Governo “nãovem trazer nada de novo” e quea análise dos rácios custo-bene-fício “foram feitos há dez anos ese não foram, deviam ter sidofeitos”. “O que interessa, e é umdireito que os trofenses têm, éque o metro chegue à Trofa”,complementou.

Plano de reequilíbriofinanceiro volta a discussão

Depois de duas sessões ex-traordinárias realizadas com omesmo propósito, o plano de ree-quilíbrio financeiro voltou a estarem destaque na Assembleia Mu-nicipal. Pedro Ortiga iniciou o te-ma, afirmando que “as conse-quências para a Trofa” do chum-bo do PSD e CDS ao documento“não foram objeto de avaliaçãoséria”. “O que esteve, verdadeira-mente, em causa era o PSD der-rotar uma proposta da Câmara ecom isso criar um facto político

importante e pode dizer-se queobteve uma vitória contra o execu-tivo municipal”, afiançou. PedroOrtiga afirmou ainda que “não secoloca em causa a legitimidadeda votação” dos partidos da opo-sição, mas considera que os vo-tos que inviabilizaram o plano“não servem a comunidade trofen-se, que está mais interessada emver se o seu município evolui”.

António Barbosa insurgiu-secontra as palavras do socialista,defendendo que “um plano de 20anos exigia, no mínimo, um diá-logo”, mas “foi imposto com ar-rogância e intolerância” por par-te do executivo. “A responsabili-dade da dívida do concelho tam-bém é do PSD, nunca o nega-mos. Mas, pergunto ao PS, en-tre 2010 e 2011, a Câmara daTrofa arrecadou cerca de 40 mi-lhões de euros e, mesmo des-contando 20 milhões para paga-mentos e funcionamento daautarquia, o que fez aos restan-tes?”, questionou. E garantindo

que o PSD “não estava contra aautarquia saldar as suas dívidas”,António Barbosa anunciou que“caso a Câmara não apresenteum novo plano ou ferramentapara agilizar este problema, o par-tido “laranja” vai “levar a debateum plano” com o objetivo de efeti-var os compromissos do municí-pio com os fornecedores.

O centrista Renato Pinto Ri-beiro assegurou “não ter dúvidas”que “assim que deixar de ter as-sento na Assembleia Municipal,o plano voltará a votação”.

Joana Lima contrapôs o ele-mento do CDS, garantindo que“o documento não virá mais adiscussão”. “Os trofenses já per-ceberam que não há dinheiropara pagar aos fornecedores,quer da Trofa quer de fora do con-celho, que estão numa situaçãodelicada e, infelizmente, viram assuas ambições, que eram rece-ber o que têm direito, forjadas nodia em que o documento foi re-provado”, asseverou.

Foi com louvores às conquistas de 25 de Abrilque se deu o mote para a sessão da AssembleiaMunicipal da Trofa. Conceição Paixão interveio emprimeiro lugar para “manter viva a memória destedia” e sublinhar que “a revolução foi um projeto defuturo”, mas que não está a servir de base pelospolíticos. Na opinião da socialista, “a política pa-dece de instrumentos mais eficazes” para ensinaraos jovens “a importância da vida política ativa”,não lhes incutindo “a motivação necessária e sufi-ciente para que não se distanciem dos órgãospolíticos em geral”. “É preciso mudança de men-talidades. Comecemos por falar verdade e saberouvir as necessidades dos cidadãos”, apelou.

Já o social-democrata António Barbosa exal-tou uma frase que considera “lapidar” na comemo-ração do 25 de Abril: “O facto de se ser eleito de-mocraticamente não faz nenhum eleito um demo-crata”. E na senda das citações, o elemento doPSD continuou, parafraseando Bismarck: “A polí-tica é a arte dos consensos possíveis. Por isso,

Lembrar 25 de Abrilespero que, apesar de alguma barulheira ou desilêncios ensurdecedores, seja possível criar con-sensos”. Por seu lado, Renato Pinto Ribeiro, líderda bancada do CDS, aproveitou a evocação daefeméride para considerar que “aquilo a que as-sistimos todos os dias não passa da violação detodos os valores conquistados” e aproveitar paracondenar boatos que lhe chegaram de ter sido“apelidado de persona non grata”. “Serei personanon grata por querer o melhor para os trofenses,para a terra onde nasci, cresci, vivo e crio os meusfilhos? Ou serei persona non grata por dizer aqui-lo que penso? Espero estar enganado, porque sese vier a verificar aquilo que imagino que virá acon-tecer, a novela apenas está no seu começo”, afi-ançou.

Nesta sessão, Miguel Portas, eurodeputado doBloco de Esquerda, que faleceu no dia 24 de abril,foi homenageado com uma ovação de todos ospresentes, a pedido do presidente da Junta de Fre-guesia do Muro, Carlos Martins.

Partidos políticos destacaram presença dos trofenses na Assembleia da República

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Cátia [email protected]

Os relatórios de gestão decontas e contas consolidadasde 2011 da autarquia foramaprovados com a abstençãodo PSD e CDS na AssembleiaMunicipal da Trofa. Maga-lhães Moreira congratulou-sepelo facto de a autarquia ter“parado de se endividar”.

“Pela primeira vez, a CâmaraMunicipal da Trofa parou de seendividar”. Foi desta forma queJosé Magalhães Moreira, vice-presidente da autarquia, come-çou por apresentar o relatório degestão e contas do ano 2011, naAssembleia Municipal, que serealizou na segunda-feira, 30 deabril.

“Na execução orçamental, aCâmara da Trofa apresenta, pelaprimeira vez, superavit, tendoabatido 288 mil euros ao seuendividamento líquido. Foi pou-co mas, para quem se endivida-va a uma média de 4 milhões emeio por ano, é obra”, sublinhou.

Na apresentação do docu-mento, imposto por lei e que visaa apresentação das contas con-solidadas (somatório dos balan-ços da autarquia e empresasmunicipais) de 2011, MagalhãesMoreira explicou que o “segredopara este superavit esteve noscortes, na redução dos custosoperacionais”, já que, segundo oautarca, o município registou“uma redução dos proveitosoperacionais de 902 mil euros,em relação a 2010”, assim como“os proveitos extraordinários bai-xaram 46 mil euros”, relativamen-te ao ano transato. Perante estecenário, o “pequeno acréscimode 29 mil euros” nos proveitos fi-nanceiros pouco contribuiu paraesta execução orçamental. “Aocontrário do que se vem dizen-do, cortamos nos custos opera-cionais, que em 2011 foram infe-riores em 5,802 milhões de eurosàqueles que foram suportadosem 2009. E de 2010 para 2011baixamos os custos operacionaisem 4,066 milhões de euros. Oscustos financeiros subiram 431mil euros e os custos extraordi-nários mantiveram-se mais oumenos iguais, mas baixaram 1,7milhões de euros, relativamentea 2009. Com esta execução,apresentamos um prejuízo de3,27 milhões de euros, baixan-do 274 mil euros, relativamente

Câmara da Trofa parou de se endividara 2010, ano em que o prejuízoapresentado foi de 6,044 milhõeseuros, e baixou em relação a2009, 8,46 milhões de euros”,explicou.

O vice-presidente do municí-pio afirmou ainda que “a CâmaraMunicipal passou a estar em fa-lência técnica, porque tem capi-tais próprios negativos, emconsequência dos prejuízos acu-mulados que transitaram dosanos anteriores e dos três mi-lhões deste ano”. No entanto,isto “não tem grande significado”,sublinhou, tendo em conta “aexecução orçamental”. “Os 288mil euros de redução no montan-te da dívida são peanuts, mas osignificado é extraordinário”,acrescentou.

No que respeita às contasconsolidadas, Magalhães Morei-ra anunciou que “o total do ba-lanço é de 80 milhões e destes62 milhões pertencem ao muni-cípio”, enquanto os restantes per-tencem às empresas municipais.Nestas, o resultado líquido foi“menos mau” que o da Câmara,considerada isoladamente, jáque apresentam “fundos própri-os positivos”.

“Houve quem pusesse proble-mas para saber como se gastouo dinheiro. Eu aconselho a vernos documentos que fornece-mos, onde gastamos, nomeada-mente no quadro de execução doPAM (Plano de Atividades Muni-cipal), está lá detalhado ondegastamos 1,870 milhões de eu-ros e nos planos de execuçãodo PPI (Plano Plurianual de In-vestimentos), está detalhado que3,432 milhões de euros foramgastos, essencialmente, nasescolas que estão em constru-ção”, adiantou.

Renato Pinto Ribeiro, doCDS, apresentou a análise queo partido fez do documento,apontando como falha a “ausên-cia da descrição pormenorizadae evolução das obras camará-rias, em 2011, assim como asobras em curso pelo concelhocom comparticipação do Estadoe dos fundos europeus”. “Comesta ausência, a Câmara nãoevidencia nem justifica o que temrealizado”, complementou.

Quanto às contas, o centristadestacou o facto de ter sido “ape-nas executado 24 por cento doorçamento inicial” e que “a recei-ta cobrada é superior à orçamen-tada”. “As receitas de capital nãocobriram a totalidade das despe-

sas e foi necessário dependerda receita corrente para as fi-nanciar. Embora se verifique queas receitas de capital aumenta-ram, devido à receita proporcio-nada pelas comparticipa-çõesdo QREN (Quadro de Referên-cia Estratégico Nacional), veri-ficamos, no entanto, que foram84 por centro inferiores aoorçamentado, levando-nos a su-por que houve bastante ligeire-za nas previsões”, acrescentou.

Na resposta, MagalhãesMoreira afirmou que, peranteesta análise, o elemento doCDS “justificou o voto contra aoplano de reequilíbrio financeiro”,pois “apresenta uma ignorânciatotal do que é contabilidade”. “Aexecução é de apenas 24 porcento, devido ao montante dadívida, pois temos que fazer umorçamento que cubra o valor dadívida acumulada, mais aquiloque achamos que vamos fazerno ano seguinte. Enquanto nãocomeçarmos a baixar à dívida,todos os anos a execuçãoorçamental baixa. Isto é mate-mática simples, daquela que seaprende no 6º ano”, explanou.

O autarca apelidou de “blas-fémia” a intervenção do centristarelativamente à canalização dereceitas correntes em receitasde capital, referindo que “temque se cortar em despesas cor-rentes para gastar no investi-mento”.

O PSD, pela voz de AntónioBarbosa, chamou a atençãopara “a subida do passivo daTrofáguas e a gestão atabalhoa-da em termos jurídico-adminis-trativos da TrofaPark, no querespeita ao processo da esco-lha do parceiro privado para aentidade gestora da Área deLocalização Empresarial”. Os

sociais-democratas consideraramainda que era importante “a refe-rência do ponto de situação dasgrandes obras públicas previstaspara o concelho, pois podem terpouca ou nenhuma expressão nascontas, mas consumiu recursos”.“O documento é entendível, masnão é dada qualquer explicaçãopolitica sobre as opções que fo-ram feitas. Vai sendo mais quetempo de a Câmara mostrar e jus-tificar o que tem feito”, acrescen-tou António Barbosa.

Já o PS louvou a capacidadedo executivo conseguir, num con-texto de adversidade, “inverter oendividamento” e “contrariar umatendência que era clara e inequí-voca até 2009”. Pedro Ortiga la-mentou que “a oposição não sai-ba reconhecer ainda o porquê deo passivo continuar a aumentar”.“Há meses em que o passivo au-menta 8,528 milhões de euros e13,027 milhões. Isto não é passi-vo corrente, são dívidas criadaspelo anterior executivo e que nãoestavam devidamente cabimen-tadas”, frisou.

Os relatórios foram aprovadoscom 13 votos favoráveis do PS e16 abstenções, do PSD e CDS.

Manuel Campos questionaJoana Lima sobre empresas

contratadas

Antes da ordem do dia, Ma-nuel Campos, do PSD, questio-nou o executivo acerca da aquisi-ção de serviços para a realizaçãodo plano estratégico do Monte deS. Gens e para a comunicaçãono âmbito da requalificação dasmargens ribeirinhas do rio Ave àempresa Eixo Urbano. O social-democrata quis saber se o exe-cutivo “não tem técnicos e arquite-tos que estivessem à altura” para

realizar estes serviços.Joana Lima, presidente da

Câmara Municipal, explicou quecandidatura Riscos Naturais eTecnológicos, que prevê o estu-do do Monte de S. Gens e o es-tudo sobre a identificação dosriscos industriais e naturais noconcelho, “foi feita pelo anteriorexecutivo do PSD”. A edil trofen-se explicou que, também nomandato social-democrata “esta-va acertado atribuir este serviçoda candidatura à Faculdade deLetras do Porto, por 120 mil eu-ros, mas como não se podem fa-zer ajustes diretos por mais de75 mil euros, para remediar esseprocedimento, desdobrou-se,contemplando a Eixo Urbano ea Faculdade” para a elaboraçãodos estudos e planos previstos.

E à questão de Manuel Cam-pos, sobre se existe grau de pa-rentesco entre o administrador daempresa Socicorreia, que foi con-tratada para elaborar o estudo deviabilidade económica e realiza-ção do projeto de arquitetura doparque de estacionamento sub-terrâneo no Parque Nossa dasDores, e um vogal da Global Trofa(presidida por Joana Lima), aautarca trofense afirmou: “Estasempresas não foram escolhidaspela Câmara Municipal direta-mente. Como se sabe, a cons-trução do parque de estaciona-mento competia à AssociaçãoEmpresarial do Baixo Ave (AEBA), parceira na requalificaçãodos parques, mas que num en-tendimento entre a Câmara, aprópria AEBA e da CCDR-N dei-xou de fazer parte do projeto,passando a autarquia a respon-sabilizar-se pela obra. No entan-to, a AEBA exigiu que assumís-semos as responsabilidades quetinha com os fornecedores (proje-tistas) dessa candidatura, que játinham sido contratados. A con-tratação destas empresas nãotem nada a ver com este execu-tivo, mas admira-me o senhorCampos não saber disto, quan-do pertence à AEBA (é vice-pre-sidente)”.

Nesta sessão foram aindaaprovadas a autorização genéri-ca para dispensa da autorizaçãoprévia da Assembleia Municipalpara compromissos plurianuais(com abstenção do PSD) e, porunanimidade, as propostas dealteração dos regulamentos deatribuição de prémios de méritoescolar e bolsas de estudo parao Ensino Superior.

Executivo anunciou que autarquia parou de se endividar

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de Maio de 20126Atualidade

Patrícia [email protected]

A conta de gerência e avotação da 1ª revisão orça-mental e o orçamento retifica-tivo de 2011 foram os pontosa discussão da Assembleia deFreguesia de Covelas, reali-zada no dia 26 de abril, quin-ta-feira.

Antes do período de ordem dodia, na leitura do expediente, foilida uma carta enviada por JoanaLima, presidente da CâmaraMunicipal da Trofa, relativamen-te à instalação da empresaAmbitrevo na freguesia. Na car-ta, a edil trofense explicou quequando recebeu a proposta daempresa, achou que seria bompara o local, mas “como acimade tudo estão os interesses dapopulação”, o projeto não avan-çou. José Carlos Marques, mem-bro da bancada social-democra-ta, asseverou que Joana Limadeveria ter falado primeiro com apopulação, em vez de andar“com artimanhas”, frisando quea empresa “não tem interesse”para os covelenses. O membroaproveitou ainda para questionaro presidente da Junta de Fregue-sia sobre o ponto de situação docoletor da Savinor, informandoque o local (ribeiras) se mantém“nauseabundo e preto”. Fernan-do Moreira afirma haver um de-sentendimento entre a empresae a autarquia. O presidente deJunta destacou que, apesar desaber que o rio “está como nun-ca esteve”, uma situação quenão pode continuar, este maisnão pode fazer.

Já no período da ordem do

Assembleia de Covelas aprovouconta de gerência de 2011

dia, Fernando Moreira mencionouque toda a gente sabe a situa-ção financeira da Junta, sendoda sua vontade transitá-la da for-ma que está, pois mesmo fazen-do algumas obras conseguiumanter os valores. Comunicou aredução de 20 por cento nastransferências para as juntas,mostrando-se satisfeito pela pro-posta de 48 por cento ter sidoreprovada, pois se tal aconteces-se, não haveria obras. Outrotema abordado foi a venda do ja-zigo, onde se informou a exis-tência de uma proposta de dezmil euros que, na opinião do pre-sidente, “era vantajosa para a Jun-ta”.

Na apresentação da conta degerência de 2011, AlexandraFerreira, tesoureira da Junta,asseverou que o dinheiro é cadavez menos, sendo importante

preservar as ruas e investir emprojetos, caso haja essa possi-bilidade. O documento foi apro-vado por maioria, com seis vo-tos favoráveis (PSD), um contra(PS) e uma abstenção (CDS).

Domingos Faria, membro dabancada PS, comunicou que vo-tou contra o documento, poiseste “não mostra credibilidade”,dando o exemplo do valor utili-zado em gasolina. José CarlosMarques contrapôs, afirmandoque o valor “não parece exagera-do”, pois, por exemplo, os can-toneiros gastam muito. Além dis-so, se há faturas de todos osgastos, não entende a sua “des-confiança”.

Também a 1ª revisão orça-mental resultante do saldo degerência transitado de 2011, bemcomo o orçamento retificativo daíresultante foi aprovado por maio-ria, com seis votos favoráveis dabancada social-democrata, umaabstenção (CDS) e um voto con-tra (PS). No último ponto do pe-

ríodo da ordem do dia, as limita-ções da freguesia foram evoca-das. Fernando Moreira mencio-nou a existência de uma escri-tura de usucapião, que apontaque o terreno é de S. Romão doCoronado e “com novas matri-zes”. O autarca informou que ca-so eles não retifiquem o docu-mento, o caso irá para o tribu-nal, pois “é muito terreno que es-tá em causa”.

Informou ainda que a Junta ga-nhou, no Supremo Tribunal, “aquestão dos campos unidos”,tendo sido devolvidos mais dedois mil euros pelos gastos eentregue o terreno. O autarcacomunicou que estão a ser fei-tas obras na capela mortuária,pois até já chovia lá dentro.

Domingos Faria interveio, dan-do a sugestão de se pavimentara avenida frente à Igreja. Umaobra “que não ficava cara” e queembelezava o local, podendo serutilizada uma decoração “maisartesanal”. O autarca afirmou que

queria fazer essa obra “antes desair”, mas não promete, pois nãoquer entregar a Junta com dívi-das.

Na intervenção do público,Carlos Hermínio afirmou ser ne-cessário que a sessão da as-sembleia seja mais divulgada, pa-ra que mais pessoas possamparticipar em algo “demasiado im-portante”. Além disso, salientouque a Junta de Freguesia deviater afixado o horário de funciona-mento, para que as pessoas pos-sam saber quando precisarem delá ir, mencionando que nessa tar-de passou por lá e não sabia aque horas abria. Também Joa-quim Maia deixou duas suges-tões: colocação de placas naspontes das autoestradas com onome do rio e a alteração do no-me do apeadeiro para Covelas.

Placa da discórdia

Aquando da votação da atade reunião de 13 de dezembrode 2011, que foi aprovada pormaioria (com seis votos a favordo PSD, uma abstenção do CDSe um contra do PS), DomingosFaria pediu uma declaração devoto, onde mencionou a existên-cia de um erro na sua declara-ção relativamente à placa na novaJunta de Freguesia. O membroafirmou que é lamentável que naplaca Joana Lima não seja reco-nhecida como presidente da Câ-mara Municipal, além disso, nainauguração deve ter ficado “tris-te e envergonhada” com esta si-tuação. Em resposta, FernandoMoreira informou que foi quandocomprou o terreno para o edifí-cio, que pediu o apoio da Câma-ra Municipal para a realização daobra e que Joana Lima prome-teu-lhe esse apoio, mas nuncamais viu o dinheiro, chegando ain-da a tirar-lhe 12 mil euros paradar à Junta de Freguesia de S.Romão do Coronado. Com o atra-so da receção do subsídio, o pre-sidente da Junta avisou a edil quecaso não contribuísse, o nomenão constaria na placa. Situaçãoque se veio a concretizar. “E seeu não tivesse seguro, como se-ria”, questionou à assembleia.Também na intervenção do públi-co, Carlos Hermínio afirmou es-tar “boquiaberto” com estadualidade de critérios, não achan-do bem que se dependa de ver-bas para a colocação do título.

Assembleia discutiu conta de gerência e orçamento retificativo

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de Maio de 2012 Atualidade7

Patrícia [email protected]

O Protocolo de delegaçãode competências de 2012, ascontas do ano de 2011 e a al-teração do regulamento e ta-belas de taxas e licenças fo-ram os pontos da Assembleiade Freguesia, no dia 26 deabril.

A sessão ordinária de abril fi-cou marcada pela sua suspen-são, pouco depois da meia-noi-te, quando ainda faltavam doispontos de discussão. ArnaldoSá, presidente de mesa, decidiudar por terminada a reunião, sempropor a sua decisão aos mem-bros da assembleia de freguesia.Uma atitude muito contestadapelos membros do PSD e pelopúblico, que esteve à espera doseu momento de intervenção.Esta quinta-feira, dia 3 de maio,realiza-se a segunda parte dasessão, pelas 21.30 horas, noedifício sede da Junta de Fregue-sia, que contará com dois pon-tos de discussão: assuntos deinteresse para a freguesia e in-tervenção do público.

No último ponto do período deantes da ordem do dia, ModestoTorres, membro da bancada so-cial-democrata, questionou JoséFerreira, presidente da Junta deFreguesia, “se já foram tomadasalgumas medidas”, relativamen-te ao assalto que ocorreu no adroda Igreja, em que foram furtadassete tampas das caixas deáguas pluviais, e se “hoje (quin-ta-feira) passou pela Rua dePaiço, entre a Rua do Soeiro e aRua Nossa Senhora de Lurdes,ou seja, no cruzamento dos qua-tro caminhos, e se verificou al-guma anomalia”, referindo-se aum cabo elétrico que está sobreuma parede.

José Ferreira mencionou que

Assembleia de S. Mamede suspensa

o furto no adro da igreja, ocorreunum “recinto fechado e privado,que tem a ver com a Igreja”, noentanto considera que já se te-nha tomado todas as diligênciaspossíveis”. Quanto à Rua doPaiço, o presidente nada sabe,mas aproveita para relembrarModesto Torres que, enquantomorador e membro da assem-bleia, também deve alertar parao que se passa na freguesia, poissabe que o executivo não é“omnipresente”, não podendoestar em todo o lado ao mesmotempo. O membro social-demo-crata contrapôs, dizendo que jáalertou as entidades competen-tes, em que foi informado que aJunta de Freguesia nada tinhaapresentado. “Mudam-se ostempos, mudam-se as vontades.No passado, o anterior presiden-te de Junta tinha que ser omni-presente em tudo que era sítio,presentemente, o presidente usado mesmo estatuto, que o ante-rior, mas não é omnipresente”.

Na discussão do protocolo dedelegação de competências, acelebrar com a autarquia, JoséFerreira apresentou o documen-to, advertindo para o corte de 20por cento nas transferências paraas juntas de freguesia. ModestoTorres considera que os mem-bros de assembleia mereciam“um bocadinho mais de rigor” na

apresentação dos documentos,referindo que este também deviaser lido, pois há pessoas que nãoo conhecem. Além disso, apeli-da o documento “tão incompletoe inconsequente” devido à ausên-cia de valores nas cláusulas, con-siderando que esta será “umavotação às escuras”. Mesmoassim, o voto será favorável poisnão quer que a freguesia deixede crescer.

Em resposta, José Ferreirareconheceu que nunca tinha re-cebido “um protocolo tão incom-pleto”. Cardoso Monteiro, da ban-cada PSD, questionou o porquêde trazer o documento a votação,se o próprio reconhece que estáincompleto, perguntando se te-ria a ver com algum prazo. O pre-sidente de junta afirmou que asua aprovação, é importante parao normal funcionamento da fre-guesia. O protocolo foi posto àvotação, tendo sido aprovado porunanimidade.

A prestação de contas do anode 2011 foi o ponto que se se-guiu. O autarca avisou que esta-va presente na assembleia umtécnico disponível para esclare-cer todas as dúvidas que pudes-sem existir, caso os membrosachassem necessários, mas osmembros sociais-democratasdispensaram a sua presença.Depois de José Ferreira ter sali-entado alguns setores de inves-

timento, Modesto Torres interveio,levantando uma lista de esclare-cimentos, onde apelidou o docu-mento de “um regabofe em ter-mos de gastos de dinheiro”, pe-dindo que lhe fosse explicadoapenas a rubrica sobre o equi-pamento de recolha de resíduose transporte, no valor de 11.844euros, presente na aquisição debens de capital, perguntandoqual foi o equipamento que ad-quiriu.

Em resposta, o autarca afir-mou que “este documento tem oseu valor”, sendo que o comen-tário de Modesto Torres “estácompletamente disparatado”,pedindo-lhe que “faça uma políti-ca séria”. Quanto à questão co-locada, o autarca explicou: “Oequipamento de recolha de resí-duos que referiu tem a ver com omaterial que a Junta possui paraa limpeza de bermas, com osdumpers (…) com todos os gas-tos da maquinaria”.

Já Rui Machado afirmou quea rubrica deveria estar então nou-tro campo, pois no sítio onde estárefere-se a aquisições e não areparações, pedindo para que opresidente não ande com habili-dades a camuflar as coisas, re-ferindo que em 2010 a Junta deFreguesia gastou cerca de 25 mileuros em reparações na carrinhae dumpers, sendo que em 2011“a saga continuou”. Com estesgastos, o membro afirma quedava para comprar um novoequipamento.O presidente doexecutivo agradeceu a preocupa-ção dos membros com os gas-tos, frisando que este tem “umaatuação limpa e transparente”.

Outro aspeto também discu-tido visava o plano plurianual, re-lativamente à conclusão da par-te nova do cemitério, com Mo-desto Torres a questionar o exe-cutivo se este já estaria concluí-do segundo o projeto aprovadoem Assembleia de Freguesia,

pois disse que, pelo que viu, olocal ainda não está concluído.“Gastar 32.400 euros para refa-zer aquilo que lá está, sincera-mente”, apontou.

José Ferreira informou queesse valor tem a ver com obrasde conclusão do local, frisandoque o anterior executivo “muitopouco lutou pela parte nova”,acusando-o ainda de que deviamter fiscalizado melhor as obras,pois existe materiais pagos, quenem existem. Depois de uma tro-ca de palavras relativamente àdívida da freguesia, quando esteexecutivo assumiu a Junta deFreguesia, as contas do anotransato foram postas a votação,tendo sido aprovado com cincovotos favoráveis do PS e quatrocontra do PSD.

Foi também posta à discus-são e votação uma alteração doregulamento e tabela de taxas elicenças, para este ano, que pre-vê a existência de uma tabela depreços para o envio e receção defax e fotocópias, devido ao au-mento destas solicitações e osgastos que isso acarreta para oexecutivo. Além disso, o valor pormetro quadrado de sepulturaspassará para 1500 euros, sendoque cada uma teria o valor de trêsmil euros, realçando que as li-cenças para revestimento desepultura passam a ter um valorunitário de 50 euros, também asplacas de memória e as floreiraspassam a ter o custo de dezeuros. Já os lampadários têm ocusto de cinco euros. ModestoTorres apenas não entende quala diferença de a Junta suportar,gratuitamente, o campo de fute-bol para associações e não acasa mortuária, que, além de osgastos serem inferiores, abran-ge toda a freguesia.

O regulamento e tabelas detaxas e licenças foram aprovadascom cinco votos favoráveis do PSe quatro abstenções do PSD.

Segunda parte da Assembleia realiza-se esta quinta-feira

A Assembleia da República aprovou, no dia20 de abril, um projeto de resolução do PartidoComunista Português (PCP), que reintegra a ex-tensão da Linha Verde do metro, que liga o ISMAIà Trofa na 2ª fase do projeto.

Depois de se absterem e viabilizarem o proje-to de resolução dos comunistas, os partidos doGoverno preparam-se para viabilizar um documen-to da sua autoria que, segundo o PCP, “põe emcausa a decisão da Assembleia da República de20 de abril e a própria ligação do Metro à Trofa”.

O PCP acusa os partidos de direita de “nãoterem tido coragem de votar contra esta propos-ta”, perante mais de 150 trofenses, “enganando a

PSDeCDS�põememcausa�Metropopulação e desprezando a região”.

“O PSD e o CDS não assumem o compro-misso de construir a ligação do Metro à Trofa.Fazem depender essa ligação da análise do pro-jeto, da sua reavaliação, nomeadamente verifi-cando as condições para potenciar os rácios decusto-benefício deste investimento, quando a re-ferida linha já foi alvo de muitos estudos e análi-ses”, pode ler-se no comunicado enviado peloscomunistas. O PCP promete empenhar-se para“repor a justiça perante a região e a população,que há mais de uma década viu-se privada docomboio”, com a promessa de que seria substi-tuído pelo Metro. P.P.

PCP acusa

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de Maio de 20128Atualidade

Patrícia [email protected]

A ida a Lisboa foi o temacentral na Assembleia de Fre-guesia do Muro, realizada nasexta-feira, dia 27 de abril,com o presidente da Junta aagradecer a contribuição e acolaboração da populaçãomurense.

Trinta minutos depois da horamarcada (21.30 horas), teve iní-cio a Assembleia de Freguesiado Muro, numa noite em queMiguel Portas, eurodeputado fa-lecido a 24 de abril, foi louvadopela sua frontalidade e pelo pa-pel importante na democracia.

Carlos Martins, presidente daJunta de Freguesia, pediu paraser acrescentado mais um pon-to na agenda de trabalhos: dis-cussão e votação do protocolode delegação de competências,que foi aceite pelos membrospresentes. O autarca explicouque o ponto não estava em agen-da, porque quando a convocató-ria foi redigida, o mesmo aindanão tinha sido aprovado em As-sembleia Municipal.

Nos assuntos de interessepara a freguesia, o autarca infor-mou os presentes sobre a ida dapopulação a Lisboa, onde assis-tiram, na Assembleia da Repú-blica, à discussão dos projetosde resolução sobre a linha doMetro da Trofa. O autarca afirmou“que em termos gerais correumuito bem”, tendo havido maismobilização, por parte da popu-lação, do que aquela que estavaa contar, aproveitando para agra-decer às várias pessoas que tor-naram esta viagem possível eque “lutam bastante pela causado metro”. Agradeceu ainda àsempresas que contribuíram paraos autocarros, frisando que aJunta de Freguesia não gastoudinheiro algum com esta viagem,bem como aos deputados, quereceberam bem a populaçãomurense.

Carlos Martins acredita quese não existisse tanta mobili-

Autarca felicitou população murense

zação das pessoas, “o projetonem a votação ia”. O projeto, queestava cancelado, foi “tirado dagaveta”, estando agora “à espe-ra que haja novo financiamentoou nova autorização para ser lan-çado”. Mas, “pelo menos, a pro-posta apresentada pelo PartidoComunista foi aprovada”, com aabstenção dos partidos do Go-verno, sublinhou. Para finalizar oassunto, o presidente afirmouque se deve “continuar semprecom o ruidinho, para se lembra-rem que a freguesia do Muro es-tá atenta a isso”. Carlos Martinsaproveitou o momento para co-municar que, apesar do “descon-tentamento” de “quatro freguesi-as, que não vão participar”, “a fre-guesia do Muro vai estar repre-sentada na ExpoTrofa”, que serárealizada junto à nova estação daCP, em Paradela, “devido, pelomenos foi o que alegaram, àsobras nos parques vão começaragora em junho”.

Relativamente ao tema dometro, António Correia, membroda bancada do CDS, felicitou aparticipação da comunidade. Omembro lamenta que “a históriado metro já tem barbas, pelomenos dez anos, da forma comonós, murenses e trofenses, es-tamos a ser pressionados oumanipulados pelo PS e PSD”,referindo-se ao uso deste temanas campanhas políticas.

Findo este ponto, chegou omomento da discussão e vota-

Presidente da Junta do Muro parabenizou a população, que se deslocou a Lisboa defender o metroção do protocolo de delegaçãode competências. Apesar de osmembros da Assembleia de Fre-guesia ainda não terem o docu-mento, Carlos Martins pediu queeste fosse votado, para que a fre-guesia pudesse receber de ime-diato os cerca de cinco mil eurose não estarem até julho sem re-ceber. Na sua apresentação, opresidente garante que além docorte de 20 por cento, o docu-mento em si “é rigorosamenteigual”, frisando que mais vale te-rem este que nenhum. Não ha-vendo nenhuma questão relativa-mente ao protocolo, este foi co-locado à votação, tendo sidoaprovado por unanimidade.

Já o segundo ponto do perío-do da ordem do dia, discussão evotação da conta de gerência2011, levantou algumas questõespelo membro da bancada doPSD, José Fernando Martins.

Com um orçamento previstoem cerca de 140 mil euros, “aexecução orçamental foi quaseem cem por cento”, tendo “so-brado” cerca de nove mil eurosde “umas transferências que che-garam atrasadas”. O presidenteda Junta acredita que “este anoserá muito pior”, devido aos cor-tes de cinco por cento, do gover-no, e de 20 por cento da autarquia.

José Fernando Martins asse-verou que com o aumento doscortes, “daqui a pouco estamo-nos apenas a entreter”, pois com“estes trocos” ninguém conse-

gue continuar a desempenhar opapel social junto da população.O membro questionou o presi-dente acerca de uma rubrica,onde constava 47 mil euros, poisachava “o valor exagerado” paraas obras realizadas. Relativa-mente “a uma obra pendente” naEstrada Nacional 318, questio-nou se “a adjudicação da obra”seria feita ou se “agora rasga-secontratos”.

Em resposta, Carlos Martinsdeclarou que o valor da rubricaascende aos 47 mil euros, poisalém das obras que teve, foi ne-cessário pagar a requalificaçãodo S. Pantaleão, em cerca de 36mil. O valor só foi possível pagareste ano, pois estavam à esperade um subsídio de 20 mil eurosque lhes tinha sido prometido.Como esse valor não chegou,usaram o subsídio de 11 mil, quetinha sido “aprovado em 2006 ou2007”.

Quanto à EN318, o autarcamencionou a existência de umorçamento de cerca de 200 mileuros, mas, devido à falta de ver-bas, só seria possível fazer apavimentação do troço. Para oseu espanto, a autarquia gastoucerca de dez mil euros a “taparburacos com areia e cola preta”.Na altura questionou JoanaLima, presidente da Câmara Mu-nicipal, que lhe respondeu quepara já foi o que conseguiu fa-zer, estando previsto elaboraruma candidatura ao QREN (Qua-

dro de Referência EstrastégicoNacional) para conseguir verbaspara isso.

O documento da conta de ge-rência 2011 foi aprovado por una-nimidade, com António Correia aelogiar a Junta de Freguesia “porapresentar contas positivas”. Naintervenção do público, ManuelPinho e Maria Dolores alertaramo presidente para algunsaspetos na freguesia.

No final, Carlos Martins agra-deceu às pessoas que partici-pam na Assembleia, por “apre-sentar os seus problemas, aocontrário das assembleias mu-nicipais que é mais uma casa degarraiada”.

As assembleias municipaisextraordinárias foram outro pon-to abordado. O presidente afir-mou que “a falta de quórum”, naprimeira sessão, iniciou-se porele, que “não queria fazer parteda votação”, tendo sido seguidopor Renato Pinto Ribeiro, mem-bro da assembleia do CDS, epelo PSD.

Carlos Martins tomou estadecisão, porque “a dívida que aCâmara tinha não foi por obrasfeitas na freguesia”. “Como nãofizemos a dívida, nem sabemoscomo será o dia de amanhã, seestaremos cá ou não, tambémnão queria condicionar quem vi-esse para a frente. E depoisachei que havia ali um duelo po-lítico e um medir de força, para oano estamos em eleições, entredois partidos. E como era ummedir de forças entre dois parti-dos eu resolvi sair fora e eles quemedissem forças e resolvessemo problema”, finalizou.

O autarca salientou que mes-mo o documento ter sido chum-bado, “não há consequênciasnenhumas” para a população,apenas há “uma consequênciapolítica, um medir de forças”,porque o dinheiro necessário vaivir na mesma, só que este virápor fases e a autarquia será ori-entada por elementos da Direc-ção Geral das Autarquias Locais(DGAL), que vão controlar tudoo que será feito.

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te, a freguesia” é necessário“acompanhar a evolução das coi-sas”, já que desde 2009 “existe aconcorrência da Feira de Braga”.

Já sobre a relação das dívi-das, o elemento do executivo deS. Martinho, afirmou que a Juntanão as tem junto de instituiçõesde crédito e que no que deve jun-to dos fornecedores “é resultadode um acordo” entre as partes.“Os nossos fornecedores confi-am nesta Junta de Freguesia ealguns dizem que podemos pa-gar na medida que nos for possí-vel”, acrescentou.

Sobre os gastos nas despe-sas correntes, Vasco Pereirarelembrou que o executivo “teveuma despesa muito considerá-vel logo no início do mandato como aumento do cemitério”, no qualforam canalizadas “todas as re-ceitas do Fundo de Financiamen-to das Freguesias”. “Gostáva-mos de fazer mais investimen-tos, mas é preciso ter dinheiropara pagar. Essa obra absorveu-nos mais de 160 mil euros, masmesmo assim fizemos algunsinvestimentos”, frisou.

Sobre o documento, Botelhoda Costa, elemento do PS, elo-giou o “trabalho realizado peloexecutivo pelo que consta a apre-sentação de todo este trabalhode laboratório organizativocontabilístico”. “É sem dúvidaalguma um trabalho exemplar eque prova o trabalho sério e ho-nesto que está a ser desenvolvi-do”, sublinhou.

Colocado a votação, o docu-mento passou com os votos fa-voráveis do PS (sete) e os votoscontra do PSD (seis). Já a distri-buição do saldo de gerência foiaprovado pelo PS, com a abs-

tenção do partido “laranja”.Quanto ao protocolo de dele-

gação de competências a cele-brar com a Câmara Municipal daTrofa, apesar de aprovado porunanimidade, levantou a dúvidados elementos do PSD. IsabelCruz questionou José Sá comoé possível a Junta de Freguesiafazer tudo o que está dispostono documento mesmo com ocorte de 20 por cento que aautarquia deliberou. O autarca deS. Martinho explicou que “foi pos-sível chegar a acordo entre Câ-mara e Junta de Freguesia e apartir daí gere-se o trabalho e odinheiro da forma que é possí-vel”.

Requalificação dos parquese EB 2/3 em discussão

Outro dos assuntos que“aqueceu” a sessão foi a retira-da de tarjas do Movimento Acor-da Trofa do Parque Nossa Se-nhora das Dores. Nas longas fai-xas negras, estavam frases quediscordavam com a construçãodo parque de estacionamentosubterrâneo e edifício para servi-ços constantes nas obras derequalificação. O tema foi levan-tado pelos elementos do PSD etambém por Luís Pinheiro, o por-ta-voz do Movimento, no períodode intervenção do público, quecondenaram a ação de José Sáao mandar retirar as tarjas.

O presidente da Junta expli-cou que “como havia funcionári-os no Parque Nossa Senhora acuidar da limpeza”, mandou-osretirar as faixas por “constatarque não é digno estarem panospretos com os dizeres que cadaum apetece e sem respeito pela

Hermano MartinsCátia Veloso

A Assembleia de Fregue-sia de S. Martinho de Bougadoaprovou conta de gerência de2011, mas PSD votou contra.Requalificação dos Parques eEscola Básica 2/3 também es-tiveram em discussão.

A conta de gerência do anode 2011 foi um dos pontos maisdiscutidos na Assembleia de Fre-guesia de S. Martinho de Bou-gado, na sexta-feira, 27 de abril.

O Partido Social Democratavotou contra este documento elevantou algumas interrogaçõesquanto à eficiência da prestaçãode contas do executivo socialis-ta liderado por José Sá. JorgeCampos, líder da bancada doPSD, considerou que “é impos-sível ver se a Junta de Freguesiafez um bom trabalho” por não dis-criminar “a evolução das dívidasa curto, médio e longo prazo deterceiros e a terceiros nos últi-mos três anos”, questionando“quanto devia a Junta a 31 dedezembro de 2011” e “quando foifeita a reunião do executivo paraaprovar a conta de gerência”, evo-cando que “há documentos cria-dos a 23 de abril, dia em que fo-ram entregues aos elementos daAssembleia, e que só estão as-sinados pelo presidente da Jun-ta”.

Jorge Campos sublinhou ain-da o facto de a Junta ter realiza-do receitas “15 por cento abaixodo que tinha planeado”, conside-rando que uma das justificações– deferência nas transferênciascorrentes da DGAL (DireçãoGeral das Autarquias Locais) –“é mentira” e justificou com “aexecução orçamental do lado dareceita, em que se verifica queestas transferências foram de102 por cento”.

“No lado da despesa, não éclaro que esta Junta esteja a fa-

Assembleia de Freguesia de S. Martinho de Bougado

Oposição critica gestão do orçamento de 2011zer um bom trabalho, porquecontinuamos a gastar cerca de70 por cento em despesas cor-rentes”, acrescentou.

Lamentando o facto de estadocumentação não ter sido en-tregue com a devida antecedên-cia, Jorge Campos considerouainda que a freguesia gasta mui-to na Feira Anual da Trofa, evo-cando que “desde que este exe-cutivo tomou posse, é facto quese tem aumentado nas despe-sas” deste certame. E mesmocom a redução do orçamento de“183 mil euros, em 2010”, para“173 mil euros, em 2011”, o ele-mento do PSD equacionou “seem anos de vacas magras” nãose deveria ter poupado mais naFeira Anual.

Por seu lado, Daniel Louren-ço, do Partido Socialista, criticoua oposição por “não querer apos-tar na Feira Anual da Trofa”, su-blinhando que esta iniciativa “é aimagem da freguesia”. “Houveuma redução da despesa egarantiu-se a sustentabilidade fi-nanceira do certame, que temvindo a melhorar com este exe-cutivo e isso viu-se no último diaem que era muito difícil andar norecinto com tanta gente”, acres-centou.

Vasco Pereira, tesoureiro daJunta de Freguesia, respondeua Jorge Campos, explicando queos documentos apresentadostêm “data de impressão” de 23de abril, mas que foram elabora-dos “antes”, justificando a moro-sidade da entrega aos elemen-tos da Assembleia por “ser umaaltura de muito trabalho, por co-incidir com a Feira Anual”.

Sobre os gastos deste certa-me, Vasco Pereira afirmou que“era bom fazer uma Feira comeste brilho com menos dinheiroou até de borla, mas não é pos-sível”. O tesoureiro justificou quepara que esta iniciativa “dignifi-que o concelho e, principalmen-

Igreja”, já que o terreno onde fo-ram colocadas pertence à paró-quia.

Acerca da empreitada dosparques, Amândio Couto, doPSD, questionou José Sá sobrese o projeto de requalificação jáestá a concurso. O presidente daJunta afirmou que “o Governo re-colheu todas as candidaturas”,acrescentando que só quando oPoder Central “autorizar que ascandidaturas sigam em frente éque será possível haver obra”.

Nos assuntos de interessepara a freguesia, Isabel Cruz quis“alertar” José Sá para que “tenhavincada atenção para com os alu-nos” da Escola Básica 2/3 Pro-fessor Napoleão Sousa Marques.A social-democrata consideraque a autarquia “não aproveitoua oportunidade de fazer arequalificação da escola” comcandidatura a fundos comunitá-rios por a presidente da Câmara“pretender fazer uma escolanova” e no local da atual “cons-truir os Paços do Concelho”. “Apresidente pretendia candidatar-se para construir uma nova es-cola, mas preocupa-me que nãoseja com a mesma dimensão eque S. Martinho perca em termosde qualidade de vida dos alunos.Há uma nova possibilidade parafazer uma candidatura da requali-ficação da EB 2/3. Vamos per-der a oportunidade pelo sonho dailusão de uma nova escola?”,questionou. José Sá considerouque a intervenção da social-de-mocrata devia ter sido feita emAssembleia Municipal para “diri-gir-se diretamente à presidente daCâmara Municipal”, salvaguardan-do que vai “registar os apelos” dei-xados por Isabel Cruz.

Membros da Assembleia protagonizaram alguns momentos de discórdia

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de Maio de 201210Atualidade

O grupo de acólitos de S. Martinho deBougado organizou a viagem a Fátima,tendo convidado os restantes grupos daVigararia Trofa/Vila do Conde. Sessentae sete acólitos, dos grupos de S. Martinhode Bougado, S. Mamede do Coronado,Mindelo, Vila Chã, Tougues e Árvore, as-sociaram-se a esta iniciativa.

A viagem iniciou-se pelas 6.10 horas,onde os acólitos da Trofa embarcaram naIgreja Nova, de onde seguiram para a es-tação do metro em Mindelo, para reco-lherem os da zona de Vila do Conde. Àmesma hora saiu uma camioneta da igrejade S. Mamede do Coronado, com osrespetivos acólitos.

O Centro Paulo VI recebeu a apresen-tação das dioceses, pelas 10 horas, ondetambém os acólitos da Vigararia da Trofa/Vila do Conde participaram. Já às 12.30

Cátia VelosoA. Costa

Cerca de uma centena depessoas celebrou os 38 anosda Revolução dos Cravos, nafreguesia de Guidões, comum jantar convívio. Iniciativaserviu também para agrade-cer à população que se batepela “autonomia” da fregue-sia na reforma da administra-ção local.

Ainda vale a pena festejar o25 de Abril? Esta questão podelevantar muitas interrogações aalguns, mas para a CDU de Gui-dões a resposta é límpida comoa água: “Vale sempre a pena”. Édesta forma que Atanagildo Lobopensa acerca da importância daefeméride que aconteceu há 38anos. O membro comunista con-sidera mesmo que, agora, aindafaz mais sentido “relembrar asconquistas de Abril”, que, subli-nha, “nos estão a ser tiradas nosúltimos anos e neste de formamais abrupta, com a destruiçãodo Serviço Nacional de Saúde, ofim da escola pública, as condi-ções péssimas dos trabalhado-res e com esta vergonha da ca-nalização dos dinheiros para meia

Acólitos na Peregrinação Nacionalhoras, a Igreja da Santíssima Trindaderecebeu a celebração, que foi presididapelo Bispo de Viana do Castelo D.Anacleto Oliveira, onde o branco das tú-nicas se sobressaiu. Após a eucaristia,seguiu-se o almoço, num “momento deconfraternização, partilha e muita alegriaà mistura”. O regresso para o concelhoestava marcado para as 17.30, tendo che-gado às 21 horas.

“A iniciativa foi bastante positiva.Estamos dispostos a novas iniciativas econvívios, de modo que os grupos deacólitos da Vigararia Trofa/Vila do Condese possam conhecer mais e melhor.

Foi desta forma que a cidade de Fáti-ma acolheu cerca de quatro mil acólitosem mais uma Peregrinação Nacional, or-ganizada e dinamizada pelo Serviço Na-cional de Acólitos (SNA). P.P.

Guidões celebra conquistas de Abrildúzia de bolsos com o sacrificiodos povos e destruição da clas-se média”. Foi para “relembrar,celebrar, proteger e projetar Abrilpara o futuro”, como afirmou IreneMaia, outra comunista, que cer-ca de uma centena de pessoasse juntaram num jantar convívio,em Guidões, na véspera da datada revolução.

Gritando, em plenos pul-mões, “viva o 25 de Abril, vivaPortugal e viva os guidoenses”,as pessoas que participaram nafesta também aplaudiram os dis-cursos que foram proferido

Enquanto Irene Maia exalta-va os valores conquistados narevolução dos cravos, apelidan-do-a como “o momento mais lu-minoso da nossa história” e cri-ticava “a ofensiva iniciada há 35anos pelo triunvirato PS, PSD eCDS”, António Pereira aproveitoua ocasião para defender o poderlocal, condenando a reforma ad-ministrativa que pode ditar a fu-são ou extinção da freguesia deGuidões: “O poder local demo-crático foi uma das principaisconquistas do 25 de Abril, um dospilares da democracia e um mo-tor de desenvolvimento das po-pulações”. Este guidoense, em

nome da CDU, saudou “o povo”que “desde a primeira hora de-monstrou estar contra fusão dafreguesia”, exemplificando a par-ticipação na manifestação daANAFRE (Associação Nacionalde Freguesias), em Lisboa.

É já tradição comemorar-seo 25 de Abril com pompa e cir-cunstância em Guidões. Atana-gildo Lobo, um dos organizado-res do jantar, explicou que a ini-ciativa visa “celebrar a conquistada liberdade e da democracia”.

Este ano, a luta tem mais ex-pressão com a defesa da “auto-nomia” da freguesia de Guidões.“A esperança é a última a mor-rer. É ela que nos move, assimcomo a confiança no futuro”, re-matou.

Cerca de uma centena de pessoas participou no jantar

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de Maio de 2012 Atualidade11

Patrícia [email protected]

A Escola Básica 2/3 S.Romão do Coronado recebeuum workshop dedicado à pre-servação da água, para nosalunos do 8º e 9º ano.

“Água – economizar para va-lorizar” foi o nome do workshopque decorreu, na quinta-feira, dia26 de abril, na EB 2/3 S. Romãodo Coronado. A iniciativa, promo-vida pela Trofáguas e pela Câma-ra Municipal da Trofa, tem comoobjetivo “despertar nos participan-tes a sensibilidade para a pou-pança e preservação dos recur-sos hídricos”.

Durante o workshop, os alu-nos tiveram a perceção do exa-gero do consumo de água e asmedidas que devemos tomarpara poupá-la e preservá-la. Hou-ve ainda um momento para um

Trofáguas promove workshopde sensibilização para jovens

jogo, onde eram colocadas ques-tões sobre a temática. Os parti-cipantes que deram uma respos-ta certeira ou próxima, recebe-ram como prémio algo muito es-pecial: um copo de água.

Luís Rebelo, presidente doConselho de Administração daTrofáguas, afirmou que estassensibilizações são indicadaspara as camadas mais jovens,por estas “serem mais sensíveise, deste modo, poderem dar oexemplo aos seus familiares”.

“O balanço será sempre po-sitivo, tendo a esperança que oimpacto seja muito bom, porquea população em causa dá-nos agarantia de alguma preocupaçãoe de transmitirem aos seus fa-miliares as preocupações exis-tentes para a preservação domeio ambiente”, frisou.

Também Teresa Fernandes,vereadora do pelouro da Educa-ção da autarquia trofense, con-

siderou este tipo de iniciativas“muito boas”, pois é “fundamen-tal que os jovens tenham conhe-cimento e consciência dos valo-

res que, normalmente, se gas-tam em água”.

“Eu achei este worksop ex-tremamente interessante porque

dá algumas ideias de como po-demos poupar este recurso es-sencial que é a água.

No final da sessão assistiramainda a um trailer do filme Home,que transmite uma mensagembastante importante sobre a pre-servação do planeta.

Recorde-se que a Trofáguas- Serviços Ambientais EEM éparceira da Câmara Municipal daTrofa na candidatura Parcerias deRegeneração Urbana – Requa-lificação Urbana dos ParquesNossa Senhora das Dores e Dr.Lima Carneiro, sendo responsá-vel pelo desenvolvimento dasAções de Sensibilização Am-biental integradas na OperaçãoII – Requalificação Urbana dosParques- Infraestruturas e Equi-pamentos. Por essa razão, a em-presa pretende que esteworkshop percorra as escolas doconcelho, estando ainda a pre-parar mais três seminários.

Workshop visava sensibilizar os jovens para a preservação da água

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de Maio de 201212Atualidade

José Fernando Ribeiro Costadesapareceu, no dia 12 de abril,na zona de Gião, Modivas e VilaChã em Vila do Conde. O ho-mem, com cerca de 52 anos, re-sidente em Calendário, VilaNova de Famalicão, não levouconsigo qualquer documento deidentificação ou dinheiro, levan-do apenas a roupa que tinha ves-tido.

Na altura do desaparecimen-to vestia uma camisola em tonsde castanho, calças de ganga eum kispo em tons de azul (esta-va com a roupa de trabalho).

A família pede que caso al-guém tenha alguma informação,para os contactar, através donúmero 914 545 531, ou entãopara comunicar à Guarda Nacio-nal Republicana de Vila do Con-de, através do 252 640 160.

José Costa “não sofre de ne-nhuma doença, quer física ou

José Costa desaparecidodesde 12 de abril

Patrícia PereiraHermano Martins

Um incêndio na Rua AméricoMoreira da Silva próximo à anti-ga estação da CP, destruiu doisautomóveis (Fiat Uno, Fiat Pun-to), que aí estavam estacionados.O proprietário do Fiat Punto acor-dou com os estrondos, tendodado o alerta, à Guarda Nacio-nal Republicana da Trofa (GNR).Já as autoridades alertaram pe-las 3.50 horas os Bombeiros Vo-luntários da Trofa, que se deslo-caram para o local com um veí-culo urbano de combate a incên-dios e três elementos, proceden-do à extinção do fogo.

Patrícia [email protected]

Na tarde de quarta-feira,dia 2 de maio, ocorreu um aci-dente de viação, entre doisveículos, nos semáforos naEstrada Nacional 104, em San-tiago de Bougado. Desrespei-to pelo semáforo será a cau-sa do incidente.

Duas viaturas colidiram nossemáforos, do cruzamento juntoà Igreja em Santiago de Bougado,na EN 104.

O acidente aconteceu pelas13.50 horas, quando um veículo,que seguia na direção Trofa/Vilado Conde, embateu contra outro,que vinha da Igreja Matriz.

As causas do acidente aindanão estão apuradas, mas supõe-se que tenha existido um des-

mental, mas está a passar poruma fase muita crítica na vida”,fazendo com que a família este-ja “desesperada” com a falta denotícias.

O caso já está entregue àPolícia Judiciária

Passou no vermelhoe provocou acidente

respeito pelos sinais luminosos.Há quem afirme, que é habitualo sinal estar verde para dois sen-tidos. Para o local, deslocaram-se dois elementos da GuardaNacional Republicana da Trofa,a tomar conta da ocorrência, etrês elementos da Polícia Muni-cipal, que estiverem a regular otrânsito. A condutora, que seguia

em direção a Vila do Conde, teveque ser transportada para o Cen-tro Hospitalar Medio Ave de VilaNova de Famalicão, pois apre-sentava escoriações e doresnum braço. Foi ainda acionadauma viatura para lavagem de pa-vimento. No total estiveram pre-sentes quatro elementos dosBombeiros Voluntários da Trofa.

Carros destruídos pelo fogo

Os dois Fiat foram destruídospelo fogo. Já um Mercedes queestava estacionado atrás dosveículos, sofreu danos na pintu-ra. As causas do incêndio nãoforam apuradas, estando a GNR

a investigar.O Fiat Uno estava alegada-

mente abandonado há cerca deum ano. No entanto, não existeregisto de abandono na GNR,nem na Polícia Municipal.

Patrícia [email protected]

Contrariamente a outrosanos, o Dia do Trabalhador, 1de maio, não ficou marcadopelas manifestações, mas simpela afluência de pessoas aoPingo Doce, pelos descontospraticados.

A data 1 de maio de 2012 fi-cará marcada para sempre namemória de grande parte dosportugueses. Pelo menos, da-queles que não deixaram passara oportunidade de fazer comprassuperiores a cem euros com 50por cento de desconto. A cam-panha de descontos que o Pin-go Doce, do Grupo JerónimoMartins, protagonizou nesse diafez com que as lojas espalhadaspelo país fossem inundadas porpessoas, desde a sua abertura

Compras no Pingo Docemarcaram 1 de maio

até ao fecho.Na Trofa, os dois supermer-

cados do grupo receberam a vi-sita de milhares de pessoas,que, em tempos de crise, nãoquiseram desperdiçar esta opor-tunidade. Antes do horário deabertura, já havia fila de pesso-as à espera para entrar, depoisdo espaço abrir, as pessoas es-peraram em média quatro horaspara efetuar o pagamento dascompras. Eram cerca das 18 ho-ras, quando a Guarda NacionalRepublicana da Trofa foi chama-da ao Pingo Doce, situado emSantiago de Bougado, por pes-soas que se queixavam de serimpedidas de entrar, quando ohorário de funcionamento fixadoaponta o encerramento para as21 horas. No entanto, as autori-dades preferiram manter as por-tas fechadas, por questões desegurança.

Patrícia [email protected]

Um corte de cabelo teráestado na origem do desen-tendimento entre dois cole-gas de trabalho, levando oagressor a ferir o colega comquatro facadas.

Um homem, com 34 anos, foiesfaqueado por um colega de tra-balho, à porta de um café no edi-fício dos correios em S. Romãodo Coronado. Um corte de cabe-lo que o agressor tinha feito ao

Homem esfaqueadoem S. Romão do Coronado

seu colega terá sido a causa parao desentendimento, pois, segun-do informações recolhidas no lo-cal, a vítima ainda não tinha pagoos cinco euros do serviço.

Tudo terá acontecido na sex-ta-feira, dia 27 de abril, pelas 20horas, quando o agressor, à por-ta de um café, desferiu quatrogolpes no seu colega, três noabdómen e um na zona púbica,utilizando uma navalha.

A vítima, que foi transportadapara o Centro Hospitalar doMedio Ave de Vila Nova deFamalicão, apresentava ferimen-

tos com alguma gravidade, ten-do tido no fim de semana.

Já o agressor foi detido pelaGuarda Nacional Republicana daTrofa e pernoitou no posto. Namanhã de sábado foi presente aTribunal de Turno de Vila Novade Famalicão, onde lhe foi apli-cada como medida de coação oimpedimento de se aproximar davítima.

O alerta foi dado pelas 19.52horas, tendo sido deslocada pa-ra o local uma ambulância desocorro com dois elementos etrês elementos da GNR.

O acidente provocou um ferido

José Costa desapareceu

GNR está a investigar as causas do incêndio

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de Maio de 2012 Atualidade13

Patrícia [email protected]

Comissão Administrativado Clube Desportivo Trofenseorganizou, na noite de quin-ta-feira, um jantar com asempresas do concelho, paraangariar fundos.

Com o intuito de angariar ver-bas para ajudar a suportar oscompromissos assumidos, aComissão administrativa do Clu-be Desportivo Trofense promoveuum jantar com os empresáriostrofenses. O restaurante Lina, naMaganha, Santiago de Bougado,foi o local escolhido para acolheresta iniciativa que contou com aparticipação de cerca de 20 em-presários.

José Leitão, presidente daComissão Administrativa do clu-be, contava com “a dádiva” dasempresas, para que pudesse “pa-gar os salários que faltam aosjogadores”, que já não recebemdesde fevereiro.

Apesar da dificuldade que osempresários atravessam, o pre-sidente contou com “a boa von-tade das pessoas”, que, de umaforma ou de outra, aceitaram co-laborar com o clube trofense.

“As pessoas que não vão es-

Trofense promove jantarcom empresas do concelho

tar presentes, que são uma de-zena delas, por motivos profissi-onais, disseram-me para passare levar uma lembrança que vãocolaborar connosco. De qualquermaneira, senti nas pessoas avontade de ajudar, embora o mo-mento não seja o ideal”,confidenciou.

Ricardo Santos, provedor doadepto, estava otimista quanto aeste evento, onde se tentou“apelar à alma trofense, para quese junte e apoie o clube”.

O empresário Carlos Martinsafirmou que foi com “naturalida-de” que recebeu o convite, frisan-do a necessidade do apoio dasempresas ao “clube que repre-senta o nosso concelho”.

“Esta Administração, diga-mos provisória, do clube não estáa trabalhar para ele, está a tra-balhar para a comunidade, parao clube. Portanto acho que fezbem em convidar as empresasque representam aqui o conce-lho da Trofa para este jantar e,possivelmente, para uma ajuda,porque estamos agora no final deépoca e penso que o clube pre-cisa e bem merece pelo esforçoque têm feito, tanto financeiro,como dos próprios atletas,direção e todos os membros”,salientou, mencionando que “não

é fácil sustentar um clube na ligade honra”.

Também a Câmara Municipalda Trofa esteve presente, repre-sentada por Joana Lima, presi-dente, e Teresa Fernandes,vereadora do pelouro do despor-to.

“Todos estamos a passargrandes dificuldades, mas é nes-tes momentos também que seveem as pessoas que podem aju-dar, contribuir, ser amigas doTrofense e acredito sinceramen-

te que melhores dias virão parao clube, que irá passar por estadificuldade. É nestas alturas dedificuldade que temos que mos-trar que estamos a par do clube,sendo que os adeptos e empre-sários estão para ajudar”, asse-verou Teresa Fernandes, salien-tando que a autarquia está pre-sente “para dar o seu pequenocontributo e ajudar” o clube.

A autarquia trofense tem dado“apoio em termos de transporteàs camadas jovens”, estando

disponível a despender “outrotipo de apoio” sempre que sejapossível.

Dadas as dificuldades que oclube atravessou durante o ano,desde financeiras à “falta de es-tabilidade”, a vereadora dopelouro do desporto felicitou“toda a equipa pelos excelentesresultados que alcançou”.

No final, foram entregues lem-branças a todos os que partici-param neste jantar de anga-riação.

A formação de juvenis do Trofensesubiu ao 2º lugar do apuramento de cam-peão da 1ª Divisão distrital ao vencer oSalgueiros por 3-1. A equipa B do mesmoescalão, a militar na fase dos terceirosda 2ª Divisão distrital, bateu o Senhorada Hora, liderando com 13 pontos.

Em iniciados, a formação A perdeucom o Penafiel por 3-1, descendo ao 2ºposto, com seis pontos, no apuramento

A formação de juniores do Bougadenseainda não somou pontos na 2ª fase da 2ªDivisão distrital, tendo perdido no fim desemana com o Croca por 3-0. Os juvenisvenceram com o Foz por 3-2, subindo ao2º posto, com 11 pontos.

Em iniciados, a equipa A empatou auma bola com o Rio Tinto, mantendo o8º lugar, com nove pontos.

Já no escalão de infantis, a formaçãoA do Bougadense perdeu com oRamaldense por 3-0, ocupando a 5ª po-sição, com cinco pontos. C.V.

AC Bougadense

Juvenis vencemCD Trofense

Juvenis sobem ao 2º lugarno apuramento de campeão

de campeão da 1ª Divisão da Associaçãode Futebol do Porto (AFP). Já a equipaB, na fase dos primeiros, triunfou diantedo Sobreirense por 1-0, mantendo a 9ªposição, com 11 pontos.

Na Taça Joaquim Piedade, os infantis11 do Trofense perderam com o Penafielpor 1-2 e desceram ao 3º lugar, com seispontos.

Em escolas, a equipa A da Trofa ven-

ceu o leixões por 1-2, somando 20 pon-tos no 10º posto. A formação B goleou oRinge por 10-2 e segurou o 8º lugar, com16 pontos, enquanto o grupo C perdeucom o Rio Ave por 4-1, mantendo a 4ªposição, com 38 pontos. A equipa D ven-ceu o Tirsense por 7-2, mas continuou no7º lugar, com 24 pontos. C.V.

Empresários responderam afirmativamente ao apelo do clube

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de Maio de 201214 Desporto

Cátia VelosoHermano Martins

O Trofense empatou a duasbolas com o Covilhã na 28ª eantepenúltima jornada daLiga Orangina. Equipa daTrofa mantém-se a cinco pon-tos de distância dos lugaresde despromoção.

O jogo frente ao Covilhã tinhauma importância acrescida paraa equipa do Trofense. Em casode vitória, garantia a manutençãoda Liga de Honra, salvando-seuma época marcada por muitasdificuldades financeiras.

Mas do outro lado, estavauma equipa que também desejafugir dos lugares de despromo-ção e que até começou melhoro jogo, com um remate de Fo-fana, que passou a centímetrosda baliza defendida por Triguei-ra.

Com o treinador João Eusébiona bancada, a cumprir castigo,os jogadores da casa testavama pontaria, como fez Zé Manel,enquanto o Covilhã criava cadavez mais perigo. Aos dez minu-tos, Trigueira teve que se empe-nhar para afastar a bola remata-da por Gabi.

Num jogo de parada e respos-ta, o Trofense lá conseguiu im-portunar a defesa adversária,mas numa boa jogada coletiva,Reguila deixou-se antecipar eatirou para fora.

Depois de um remate de Edudesenquadrado com a baliza, oCovilhã conseguiu inaugurar omarcador. Gabi aproveitou umasaída precipitada de Trigueirapara atirar para o fundo das re-des, aos 15 minutos.

O Trofense não baixou as ar-

Equipa da Trofa ainda luta pela manutenção

Trofense empata com Covilhã

mas e partiu em busca do em-pate, mas a situação da equipapiorou quando o Covilhã chegouao segundo golo, por intermédiode Fofana, aos 32 minutos, numlance em que os defesas da Trofareclamam fora de jogo, mas oavançado do Covilhã partiu paraa bola em posição regular.

O ritmo do jogo manteve-sealto devido à insistência doTrofense, que acabou por dar fru-tos em cima do intervalo, com ogolo de David, num remate à en-trada da grande área.

Depois do descanso, a equi-pa da casa conseguiu equilibrara partida com o golo do empate,que surgiu na sequência de umlivre, marcado a regra e esqua-dro, por Zé Manel.

Apostado em não dar mar-gem de manobra ao adversário,o Trofense defendeu a sua bali-

za com esforço e para isso va-leu a atenção de Trigueira, queteve intervenções importantes. Aformação liderada por JoãoEusébio tentou consumar a revi-ravolta no marcador, ora atravésde bolas paradas ou a partir decruzamentos para a grande área.

O empate manteve-se até aoapito final de João Ferreira e en-quanto o Trofense, com 35 pon-tos, respira mais uma jornadacom cinco de distância para osdois últimos lugares da tabelaclassificativa, o Covilhã é “lanter-na vermelha” e ainda tem quelutar pela manutenção.

No final do jogo, Rui Nasci-mento, treinador do Covilhã, ad-mitiu que “esperava ganhar”, masconfirmou a justiça do resultado:“Sempre pensei que a vitória eradifícil, mas no 2-0 pensei que eranossa. Tivemos oportunidades

Infantis

CR Bougado C 3-0 CR Bougado A

Alvarelhos B 0-19 CR Bougado B

Alvarelhos A 0-7 guidões

Próxima jornada

Guidões FC-CR Bougado C

CR Bougado A-Alvarelhos B

CR Bougado B-Alvarelhos A

Classificação

01. Guidões

02. CR Bougado B

03. CR Bougado C

Juvenis

Guidões 1964 1-7 Guidões

CR Bougado 3-2 Coronado

Barca 10-0 Muro

Próxima jornada

Coronado-Guidões

Muro-CR Bougado

Alvarelhos-Guidões FC 1964

Classificação

01. Barca

02. Coronado

03. Guidões

A Sociedade Columbófila Trofense promoveu mais um concur-so. Desta vez, a 234 quilómetros da Trofa, em Santarém, localescolhido para a largada de 805 pombos.

O primeiro animal avistado no concelho trofense pertencia aosIrmãos Araújo. Seguiram-se os pombos de Renato Couto e Manu-el Ferreira Lopes, que completaram o pódio, respetivamente.

Na tabela classificativa geral, lidera a equipa Carvalheira SAC,à frente de José M. & Paulo M, 2º classificado, e VTS Padrão, 3º.

No sábado, 5 de maio, a Sociedade Columbófila Trofense orga-niza mais um concurso, em Montelano, Espanha, a contar para acategoria de fundo. C.V.

Futebol PopularResultados

Seniores femininos

Vigorosa 6-0 Bairros

Finzes 0-8 Sporting

Próxima jornada

Coronado (adiado) Bairros

Sporting-Barca

Finzes-Vigorosa

Classificação

01. Vigorosa

02. Coronado

03. Sporting

Veteranos Masculinos

CA Bairros 3-1 Vigorosa

Maganha 7-1 Guidões

Paradela (adiado) Paranho

Coronado 4-3 Finzes

Próxima jornada

Guidões-Vigorosa

Paranho-Maganha

Finzes-Paradela

Coronado-Bairros

Classificação

01. Bairros

02. Paranho

03. Vigorosa

para fazer o 3-0 e como quemnão marca sofre, antes do inter-valo sofremos o golo, que mora-lizou, e de que maneira, o Tro-fense. Na segunda parte, tive-mos mais dificuldades, mas con-trolamos sempre o jogo”.

Já o treinador adjunto do Tro-fense, Paulo Lima Pereira, valo-rizou a recuperação da equipa,mesmo a perder por 2-0: “Sabía-mos que íamos defrontar umaequipa que tem vindo a crescer,que nos últimos jogos tem sidoforte, só que tivemos dois desli-zes, mas é de realçar que tive-

mos uma boa reação e acaba-mos o jogo por cima”.

Paulo Lima Pereira salientouque a equipa “mantém-se à dis-tância” dos lugares de despro-moção e considera que “tem dehaver uma combinação de resul-tados muito complexa” para oTrofense não conseguir o objeti-vo. Também não deixou de felici-tar a equipa que “tem sabido so-frer em silêncio”. No penúltimojogo do campeonato, a 6 demaio, pelas 16 horas, o Trofenseviaja ao reduto do Portimonenseem busca da tranquilidade.

800pombosemconcursodaSociedadeColumbófila O Clube Académico da

Trofa defrontou, no últimojogo do campeonato na 1ªDivisão Nacional, o Sportingde Braga e perdeu, por 0-3 edesceu de divisão.

A equipa da casa perdeucontra as arsenalistas por 0-3,pelos parciais de 9-25, 9-25 e 18-25.

Recorde-se que na fase dosúltimos, o CAT não conseguiuamealhar um único ponto, termi-nando em último lugar da tabela

CAT despediu-se da 1ª Divisãoclassificativa, que determinou adescida à 2ª Divisão.

Manuel Barbosa, treinador doCAT, afirmou que este jogo “jánão contava para nada”, pois ocampeonato “estava decidido”.Aproveitou para frisar a“desmotivação” presente nasatletas, ao longo da época, devi-do à situação do clube. “As atle-tas estão de parabéns por teremdado a cara pelo clube, para queeste não passasse uma vergo-nha, e por darem o máximo emtodos os jogos”, afiançou.

Devido à descida de divisão,às consecutivas derrotas e pe-las dificuldades que o emblemada Trofa está a passar, o treina-dor fez “um balanço muito nega-tivo” deste campeonato.

A possibilidade de permane-cer no clube, no próximo ano, temuma “percentagem reduzida”.Para que isso acontecesse, adireção tinha que organizar o clu-be, arranjar mais apoios e liqui-dar as contas em débito, afirmouo técnico. Caso contrário, “nãohá possibilidade”. P.P.

Tiago tenta tirar a bola ao adversário

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de Maio de 2012 Desporto 15

Patrícia [email protected]

O Parque de Jogos da Ri-beira foi palco da 33ª jornadada 1ª Divisão da Associaçãode Futebol do Porto (AFP),que terminou com um empa-te, por 3-3, entre o Bouga-dense e o Lavrense.

Quem assistiu ao jogo entreBougadense e Lavrense, no do-mingo, dia 29, “viu um ótimo jogode futebol”. Foi logo no primeirominuto de jogo, que a equipa deBougado teve a sua primeiraoportunidade, pelos pés deRicardinho. Já aos 19 minutos,Pedro Costa e Jota remataram àbaliza, mas a bola não passoupela defesa. Outra oportunidadetiveram aos 22 minutos, com Ál-varo a chutar a bola às mãos doguarda redes, Zé Filipe.

E como quem não marca,sofre, aos 23 minutos de jogo,na conversão de canto, HugoAlmeida inaugura o marcador,com um cabeceamento. Um mi-nuto depois, Hugo Almeida bi-sou. Num contra-ataque doLavrense, Flávio abandona a ba-liza dando uma nova oportunida-de a Hugo Almeida quepontapeia diretamente para a

“Empate justo” entre Bougadense e Lavrense

baliza, prefazendo o 0-2.O Bougadense não desistiu

e, aos 31 minutos de jogo, naconversão de um canto, marca-do por Néne, surge o primeirogolo da equipa da casa. Seteminutos volvidos, e a equipa deBougado consegue empatar apartida. Na marcação de um li-vre, Nené passa para Tó Maiaque, não deixando passar estaoportunidade, pontapeia para o

interior das redes.Houve ainda mais oportunida-

des de marcar para ambas asequipas mas, o último golo daprimeira parte surgiu de Néneque, perto do meio campo,pontapeou diretamente para abaliza, defendida por Zé Filipe,não dando hipótese de defesapara o mesmo.

O Bougadense entrou na se-gunda parte a vencer, mas mes-

mo assim não se deu por satis-feito, tentando sempre chegar aogolo. Mesma atitude teve oLavrense que, ao iniciar a parti-da a vencer, não queria levar umaderrota para casa.

O último golo do jogo ocorreaos 78 minutos de jogo, comhatrick de Hugo Almeida.

Pedro Pontes, treinador doBougadense, apelidou o jogo dedomingo como “o típico final detemporada, com duas equipascom os objetivos praticamentealcançados”.

O treinador realçou ainda odesempenho de Néne que fezuma óptima partida, sendo o res-ponsável pelas duas assistênci-as para o golo e pelo “magnífico”que marcou.

“Aceita-se o empate no jogo,embora penso que a minha equi-pa poderia ter feito um bocadi-nho mais. Estávamos em vanta-gem mas, também, aproveitamospara colocar outros jogadoresem campo para lhes dar maisminutos de jogo. No fundo, o 3-3é um justo resultado”, afirmou,salientando que seria “injusto”que “qualquer uma das equipassaísse derrotadas no jogo”.

Com o campeonato a termi-nar, faltando apenas um jogo,Pedro Pontes acredita que os

objetivos da equipa, que era amanutenção, foram consegui-dos, apesar das “condições edas muitas dificuldades que te-mos em formar uma equipa parajogar e com muita juventude”.

Hugo Reis, treinador doLavrense, também é da opiniãoque este é “um resultado de finalde época”.

“Controlamos o jogo, criamossituações, marcamos, podía-mos, com mais clarividência, ternivelado o resultado. Pecamos,porque começamos a facilitar, eo Bougadense, com todo o mé-rito, chegou ao golo, empatou e,ao intervalo, saiu a ganhar, me-recidamente, por 3-2. Acaba porser um resultado justo medianteaquilo que as duas equipas fize-ram e correram dentro de cam-po, durante os 90 minutos”, afi-ançou.

Este resultado junta-se aoempate do jogo entre Bouga-dense e Castêlo da Maia, por 1-1, ocorrido no dia 25 de abril,quarta-feira. O Atlético ClubeBougadense encontra-se no 15ºlugar da tabela classificativa, com35 pontos.

A última jornada desta tem-porada será disputada em Alfena,no dia 6 de maio.

Diana Azevedo

Uma derrota por três bolasa uma foi o resultado do en-contro entre o Sobrosa e oS.Romão, num jogo em que,apesar de muito equilibrado,os visitantes conseguiramuma grande eficácia na fi-nalização.

A tarde começou da pior for-ma para o Futebol Clube S.Romão, com o Sobrosa a che-gar ao golo logo aos quatro mi-nutos, numa defesa incompletade Marafona em que na recargaPinheiro rematou para o 0-1.

Mais quatro minutos e maisum golo, depois de a defesa de-satenta da casa deixar Ripasposicionar-se rematar para o se-gundo golo.

Este era um resultado que jádesacreditava os romanenses,que em menos de dez minutosperdiam por duas bolas. A pos-se de bola era muito equilibradaentre as duas formações, contu-

Sobrosa roubou pontos ao S. Romãodo a elevada eficácia de fina-lização do visitante trouxe-lheuma situação mais confortávelno jogo.

Sem baixar os braços, a equi-pa de Pedro Ribeiro continuou alutar, mas apesar das constan-tes investidas, no último terço docampo faltava alguma mestria.

Pouco depois da meia hora,Esquerdinha sofreu falta e namarcação de penálti Araújo en-viou para o lado esquerdo doguardião Amândio e fez o 1-2.

Logo no lance seguinte, maisum azar para a equipa da casa.Marafona carregou o adversáriona sua área e viu a cartolinaamarela. Na grande penalidade,Bruno Carneiro aumentou para 1-3. Ainda antes do apito para in-tervalo, Pepe sofreu falta na en-trada da área. Miguel trazia aexpectativa de converter o livrenum golo, mas a bola passoucentímetros acima da trave.

O regresso após o descan-so, deu aos jogadores do S.Romão alguma orientação e pas-

sou a ver-se a equipa maisfocada na baliza adversária.

O cronómetro apontava 60minutos quando a claqueromanense sentiu que estavaperto do golo: Bicheiro fez o pas-se para a entrada de Filipe, nafrente da baliza, mas apesar denão ter marcação, o romanensedesperdiçou a finalização, ao re-matar muito acima da baliza.

Filipe tentou redimir-se pertodo final do encontro, ao progre-dir pelo flanco direito, mas noremate o esférico embateu noposte.

José Joaquim, presidente doSobrosa, referiu que “o objetivodeste jogo era mesmo ganhar epoder passar à frente de algumasequipas e conseguimos isso, fo-mos um justo vencedor”.

Por seu lado, o treinador doS. Romão, Pedro Ribeiro, afir-mou: “Nós construímos lancesde perigo, construímos jogadas,entramos em campo com vonta-de e isso dá-me algum alento.Contudo, temos sempre que fa-

zer o dobro do que o adversáriofaz, porque temos falhas e dis-tracções cruciais. Temos jogosem que estamos com uma gran-de atitude, mas depois há umúnico momento em que falhamose o adversário consegue aprovei-tar e somos muito castigados as-sim, tal como vimos hoje”.

“Há ainda outras circunstân-cias independentes de nós,como as arbitragens. Eu nãogosto de falar nisso, mas o cer-

to é que no fim do jogo vi jogado-res do Sobrosa a cumprimentarárbitros todos sorridentes, a tra-tar por tu, com grande à vonta-de, o que parece explicar mui-tas da limitações que tivemos aolongo do jogo. Não só hoje, massenti muito isso este ano e peloque me apercebo não é só deagora”, confessou Pedro Ribei-ro. A visita ao Gondim no próxi-mo Domingo marca o fim docampeonato 2011/2012.

Nené fez uma “ótima partida”

Equipa do S. Romão não evitou a derrota

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de Maio de 201216Atualidade

“Há na história homens que perante estas situações as as-sumem de peito aberto e com responsabilidade. Que pensamno bem das instituições e das populações. Como também ou-tros homens há, que, por meros taticismos, adotam posturasmenos responsáveis que acarretam a inviabilização das institui-ções e a sua inoperância total.”

Foi desta forma que o executivo municipal iniciou a discus-são do plano de reequilíbrio financeiro na assembleia municipal.Um pronúncio do que se seguiria.

A clareza dos factos não permite outra análise: a bancadado principal partido da oposição trofense colocou o seu interes-se partidário à frente dos interesses do concelho. O conteúdo ea forma pela qual o PSD reprovou o plano não dignificam umgrande partido como é o PSD. Aliás, qualquer reflexão que sefaça parece indicar o mesmo: esta atuação da bancada social-democrata trofense teve como objetivo obter uma vitória políticakamikaze, paralisando a câmara municipal da Trofa e impedin-do o município de fazer face aos seus compromissos mais pre-mentes.

São mais de 66 milhões de euros que ficaram para pagar em2009. Durante os dois últimos anos combateu-se o recurso aum plano deste género através, por exemplo, de cortes nasdespesas correntes e custos não recorrentes e da diminuiçãodo quadro de pessoal. Mas a conjuntura nacional provocou aquebra das receitas, as dificuldades de financiamento, a dimi-nuição das transferências do estado e o inevitável recurso aeste plano. Entre as alternativas possíveis, uma insuspeita con-sultora internacional elabora um plano que visa principalmenteos custos da própria câmara municipal, defendendo os projetosde educação e ação social e não objetivando cortes tão agres-sivos para as associações e juntas de freguesia como a gravi-dade da situação suporia. Seguiu-se o caminho mais exigentepara um executivo municipal, mas que salvaguardava o futurodo concelho. O plano era justo, equilibrado e tecnicamente evo-luído. Apresentado em Novembro de 2011 foi inclusivamente elo-giado pelos vereadores do PSD.

Mesmo no final de todo o processo, após viabilização dodocumento em reunião de câmara, numa atitude injustificável, aoposição decide inviabilizar o plano sem argumentos tecnica-mente válidos, sem alternativas e sem qualquer responsabilida-de. O jogo partidário, a pequena política, sobrepôs-se ao inte-resse global.

Diga-se que é legítimo um partido tomar as suas opções,fazendo uso do voto que o povo concedeu. Mas é ilegítimo pre-judicar um concelho quando os argumentos são tão frágeis etão grande é a responsabilidade sobre a situação criada.

Estes intervenientes são responsáveis por toda a dívida, portoda a obra que ficou por pagar, por toda a estrutura desmesura-da, por toda a despesa irrelevante. Estes que foram causa doproblema, são hoje obstáculo à solução.

Mais um obstáculo a ser vencido, porque a Trofa merece, aTrofa tem de caminhar no rumo do desenvolvimento.

Marco Ferreira

Diana Azevedo

A final da Taça Concelhiade Futebol Popular da Trofavoltou a encher o Pavilhãogimnodesportivo de S. Romãodo Coronado, no feriado de 25de abril. CR Bougado, AMUBarca, Núcleo do Sporting daTrofa e CA Bairros foram osvencedores.

O Futebol Popular da Trofamovimenta vários atletas do con-celho, assumindo-se como umaimportante locomotiva da práticadesportiva. As finais da TaçaConcelhia são um dos momen-tos mais “brilhantes” desta com-petição e também servem paracomemorar o espetáculodesportivo e exibir os talentostrofenses.

Vários foram os que enche-ram as bancadas do pavilhãogimnodesportivo de S. Romão doCoronado, a 25 de abril, paraapoiar as equipas. Na plateiatambém marcava presençaJoana Lima, presidente da Câ-mara Municipal da Trofa, e Tere-sa Fernandes, vereadora dopelouro do Desporto, que apoia-ram e incentivaram os atletas ecoletividades presentes.

A tarde começou com a finalda Taça no escalão de iniciados,onde o Centro Recreativo deBougado B venceu o Futebol Clu-be de Guidões por 2-0. O emble-ma guidoense voltou a ter ummomento menos feliz ao sair der-rotado da final de juvenis, dianteda Associação de Moradores daUrbanização da Barca, por uns

Irresponsabilidade sem limite

Finais da Taçado Futebol Popular

esclarecedores 4-1.Na Trofa, o futsal também é

uma modalidade de mulheres,que se bateram na final deseniores. O “caneco” foi entregueao Núcleo do Sporting da Trofa,que arrebatou o Centro Associa-tivo de Bairros por 5-0.

Por fim, os mais experientes(veteranos) entraram nas quatrolinhas. O Centro Associativo deBairros esteve de novo represen-tado, mas desta vez saiu vence-dor do dérbi com a AssociaçãoRecreativa de S. Pedro da Maga-nha, numa final renhida que ter-minou com 4-3.

Vasco Torres, presidente daAssociação de Futebol Popularda Trofa (AFPT), referiu que “éimportante incentivar a práticadesportiva e acima de tudo darcondições aos jovens para o fa-zerem”, daí que considera “im-portante” o trabalho que estacoletividade “tem desenvolvido”na organização destes campeo-natos.

“No início da época passamosum momento difícil, que pôs emrisco a existência da Associaçãode Futebol Popular, porque nãohavia direção, mas achei que nãoera justo acabar com tudo isto,porque os adultos reúnem umgrupo e facilmente encontramlocal para jogar, já nos miúdosestaríamos a cortar algo de mui-to importante para eles, por issome candidatei a presidente e ten-to continuar este projeto. E peloque vemos hoje, toda esta gentee o empenho dos atletas mos-tram que valeu a pena”, confes-sou.

Enquanto o presidente daAFPT, Vasco Torres, garantiu que“é difícil este trabalho, em termosfinanceiros é cada vez mais res-trito”. “Mas com força de vonta-de e empenho temos consegui-

do continuar o nosso trabalho. Eaqui aproveito para agradecer àCâmara Municipal da Trofa, quenos têm dado um apoio incondi-cional em tudo o que pode”, as-severou.

Correio do Leitor

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de Maio de 2012 Atualidade17

Patrícia [email protected]

O Parque Nossa Senhoradas Dores acolheu, no dia 28de abril, a comunidade da pa-róquia de S. Martinho de Bou-gado, que passou um dia dife-rente com a família.

Centenas de jovens e seusfamiliares aceitaram o desafioapresentado pela paróquia de S.Martinho de Bougado e partici-param numa festa, que lhes foidedicada. O Parque Nossa Se-nhora das Dores foi o local es-colhido para receber as diversasatividades.

A ideia de promover uma fes-ta em prol da família e juventudesurgiu a partir da diocese doPorto, que escolheu o ano de2012, para desafiar as paróqui-as.

Desta forma, os jovens quefrequentam a catequese, nessasemana, não tiveram a habitualsessão. Em vez disso, os pais eoutros familiares foram convida-dos a conviver nesta celebração,que começou com uma caminha-da até Paradela.

Luciano Lagoa, pároco de S.Martinho de Bougado, salientouo “trabalho conjunto dos váriosgrupos paroquiais”, desde cate-quistas, escuteiros e da pasto-

Festa da família e dajuventude foi um sucesso

ral familiar, que fez com que fos-se possível organizar esta inici-ativa, que foi bem correspondidapelas famílias e jovens. Por essarazão, o pároco fez “um balançobastante positivo”, onde até S.Pedro colaborou com “um solesplendoroso”. Uma festa quepode contar com uma nova edi-ção, caso haja “boa vontade” einteresse, por parte da comuni-dade.

Luciano Lagoa aproveitoupara “agradecer a todos” que aju-daram na divulgação e organiza-ção da atividade”.

Depois da caminhada, se-

guiu-se um piquenique no Par-que Nossa Senhora das Dores,que, durante a manhã de sába-do, contou com a animação doAquaplace. Já a tarde, estavareservada para um peddy paperfamiliar, onde as famílias tinhamque superar as atividades apre-sentadas pelos escuteiros, queestavam distribuídas por stands,pelo recinto. No final, quando ter-minassem as provas, as famíli-as eram convidadas a colocaruma foto de conjunto num muralmuito especial. A festa terminoucom uma eucaristia campal.

Stefanie Correia

Os dois concertos dos me-ninos cantores da Trofa emLisboa, no último fim de se-mana de abril, lotaram o pe-queno auditório do CentroCultural de Belém. O segun-do dia exigiu um reforço nonúmero de cadeiras.

Com “lotação completa” des-creveu a maestrina Antónia Ma-ria Serra, os espetáculos dosmeninos cantores da Trofa noCentro Cultural de Belém (CCB),nos dias 28 e 29 de abril, no even-to Dias da Música.

Cerca de 300 pessoas assis-tiram ao primeiro concerto dosmeninos cantores trofenses nopequeno auditório do CCB. Empalco esteve a obra de “Amílcar,Consertador de Búzios Calados”,

Meninos Cantoresda Trofa enchem CCB

Patrícia [email protected]

O Colégio da Trofa asso-ciou-se mais uma vez à Ope-ração Nariz Vermelho, tendopromovido algumas ativida-des lúdico-desportivas paracerca de 400 alunos.

De forma a assinalar a parti-cipação na Operação Nariz Ver-melho, o Colégio da Trofa orga-nizou atividades lúdico-desporti-vas, no recinto desportivo, namanhã de sexta-feira, dia 27 deabril.

Operação Nariz Vermelho

Colégio da Trofa angariou mais de 500 eurosPara ajudarem nesta ação, os

alunos podiam adquirir um narizvermelho pelo valor simbólico deum euro e, por cinco euros, umat-shirt.

Uma manhã diferente e doagrado dos jovens, que estavamsensibilizados com este tema.

Rodrigo Diogo, do 6º ano,achou a atividade “perfeita”, por-que com este donativo estavama ajudar e “a louvar as criançasque estão em camas de hospi-tais”. Opinião partilhada porBeatriz Gomes, também do 6ºano: “Se temos capacidadespara ajudar os outros, porque não

conto vencedor do ConcursoLusófono da Trofa em 2010.

Também o segundo dia deatuações foi um sucesso. “Tive-ram que acrescentar cadeiras”,relatou a maestrina do coro infan-til. Juntamente com a presençade Mário Alves, autor da obra emúsica os meninos cantores co-locaram a plateia do pequeno au-ditório em pé, num mar de aplau-sos. “Representaram muito bema Trofa”, afirmou, orgulhosamen-te, Antónia Maria Serra.

Este evento decorreu sob atemática “A voz humana - o can-to através dos tempos”. Estesábado, os meninos cantoresatuam na abertura do EncontroLusófono, na Casa da Cultura daTrofa. E no domingo, dia 6 demaio, o coro vai estar presentena Feira do Livro, no Centro Cul-tural Paredes de Coura, onde daráum espetáculo pelas 16 horas.

às atividades desenvolvidas namanhã de sexta-feira, ManuelPinheiro afirmou que “contribuempara a formação integral dos alu-nos, nomeadamente dos maisjovens”. No final, o diretor peda-gógico aproveitou ainda para agra-decer à comunidade educativa,desde as crianças aos encarre-gados de educação, pela partici-pação nestas iniciativas.

Meninos Cantores animaram Centro Cultural de Belém

Alunos contribuíram para uma causa nobredevemos fazê-lo?”, questionou.

Manuel Pinheiro, diretor pe-dagógico e administrador do co-légio, destacou a “generosidade”da comunidade educativa, queestá sempre pronta a participar“nestas iniciativas de caráctersocial e de solidariedade de apoioaos mais fragilizados, nestecaso, às crianças hospitaliza-das”.O diretor pedagógico esti-

mava angariar entre “os 500 e mileuros” com os donativos.

“Não será uma verba muitosignificativa, mas se todas as es-colas e comunidades educativascontribuírem como nós, a nívelnacional, com certeza que é umaajuda muito significativa para aju-dar as crianças mais desfavo-recidas que estão hospitaliza-das”, asseverou. Relativamente

Missa campal foi momento alto da festa

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de Maio de 201218Publicidade

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de Maio de 2012 Atualidade19

O povo português, que tem uma cultura multissecular e uma identidade muitoprópria e muito forte, tem a escorrer nas suas veias a tristeza do fado e na suagénese a simplicidade e humildade dos corajosos. É um povo habituado a chorar,mas também a lutar por valores de elevação, como a proteção de toda a vida humana.Talvez por isso, Portugal teve a coragem memorável e histórica de ser um dos primei-ros países do mundo a abolir a pena de morte.

São tantos os motivos de orgulho, que os portugueses até têm, por vezes, umapostura despretensiosa sobre a História. Hoje, que tanto se sente e fala daglobalização, não pode ser surripiado da história, que foram os portugueses os pri-meiros a vivenciá-la: os descobrimentos iniciados no século XV foram a primeiraforma de globalização e tiveram como protagonistas os portugueses, que deram no-vos mundos ao mundo.

É verdade! E não pode nem deve ser esquecido o facto de sermos um país quetem muitos défices de desenvolvimento, comparativamente com alguns países daEuropa, mas temos muitos motivos de orgulho. Somos um povo simpático e acolhe-dor, como existem poucos no mundo, e com a adaptabilidade necessária para vingare ter sucesso em qualquer parte: veja-se a quantidade de portugueses com sucessoespalhados por todo o mundo.

Portugal tem um clima ameno como poucos países na Europa e uma diversidadede paisagens para contemplar: o sol, o mar, a serra, os monumentos, as cidades eas aldeias. E a gastronomia ímpar. Belezas para saborear e gozar, que podem serdesfrutadas a custos muito baixos. Um excelente país para ver e viver.

No mundo empresarial, existem organizações, com sede em Portugal, de suces-so e de nível mundial, fundadas e dirigidas por portugueses, que funcionam comtécnicos e trabalhadores portugueses. Felizmente, são muitas e diferentes as áreasem que somos líderes mundiais, como por exemplo na produção de rolhas de cortiça,transformadores eléctricos ou feltros para chapéus, sem esquecer uma indústria far-macêutica portuguesa, que lançou no mercado global o primeiro medicamento deraiz “made in” Portugal. Para além dos generosos Vinho do Porto e Vinho da Madeira.

Portugal é um país de criadores e inventores e está muito avançado na investiga-ção e produção de energias limpas: das marés – através das ondas do mar e eólicas- através do vento. São invenções portuguesas: a Via Verde, um sistema muito cómo-do de pagamento na passagem nas autoestradas; o sistema biométrico de pagamen-to nas bombas de gasolina; o pré-pagamento por multibanco; muito software paratelemóveis, a bilha de gás muito leve; o melhor sistema mundial de pagamento depré-pagos para telemóveis; um medicamento anti-epiléptico para o mercado mundial.

Também nas áreas científicas, os portugueses «dão cartas»: os melhores institu-tos de investigação científica nas áreas da biologia molecular, neurociências ebiomedecina são o Instituto Gulbenkian de Ciência e a Fundação Champalimaud –ambos de Lisboa e privados e o IPATIMUP - Instituto de Patologia e ImunologiaMolecular da Universidade do Porto, que é público; centros de investigação de exce-lência, como o Grupo 3B (Biomateriais, Materiais Biodegradáveis e Biomiméticos) eo Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologoa (INL) da Universidade do Minho,que também é público e líder europeu.

É tempo de falarmos bem de nós, do que Portugal tem de bom. E, são tantos osmotivos de orgulho: desde a Ciência, as Artes, a Investigação, a Criação até aodesporto onde somos dos melhores do mundo em diversas modalidades. É precisopuxar para cima, mesmo que tenhamos que cantar um «fadinho» com a lágrima aocanto do olho. É tempo de nos orgulharmos de ser Portugal.

[email protected]

Puxar para cimaPara a vida eterna não ser só para alguns, a Jeová pertenceu as

saídas da morte. Sal.102.20. 68.20. Is.53.1-12. Os 6.2-3.Para isso Jeová rompeu e desfez o velho pacto concluído com

todos os povos, para entrar novo pacto. Is.55.3-4. C.5.7,24-26.Za.11.9-11. Mat.21.42-44. Lu.16.16. Assim os fiéis de Jeová são li-vres. Is.42.6-7. Mar.12.30-31. Jo.8.36. Ga.5.1,13. De seguir o eternoreino do Altíssimo no novo pacto. Dan.2.44. C.7.13-14,18. Lu.1.33.C.16.16. C.17.20-21. C.12.32. 2Pe.1.11 Col.1.13.

Para Jeová remir o povo da morte, e ser conhecido por todos naterra como as águas cobrem o mar. Os.13.14. Jer.31.33-34. Is.49.6.C.11.9. Is.55.3-4. Disse ao Pai eis-me aqui, envia-me, vai.Deu.18.15,18-19. Is.6.5,8. C.17.7. C.25.8-9. C.40.3-5,9-10. Za.2.10.Mal.1.5. C.3-1. Jo.1.19-23,29-30. C.8.23-24,51. C.10.7-18,27-30.Mat.3-3.C.11.2-6,28.C.27.46.Sal.22.C.2.12. No novo pacto Jeovárecebeu um nome que está acima de todos os nomes, nele está asalvação do mundo, sem ele nada se pode fazer. Jo.12.47. C.15.5.C.3.35-36. Deu.18.15,18-19. Re.6.16-17. Is.52.6. C.62.2. Za.14.9.Mat.1.21,23. Fi.2.6-11. Re.3.12. C.22.16. Is.55.3-4. At.4.12. Vivossempre pela fé no único nome dado por Deus para toda a humanida-de, felizes todos disse o Pai os que se refugiam nele, chamado oDeus de toda a Terra. Sal.2.6-9,12. Is.25.8-9. C.35.4. C.40.9.C.54.5,13. Jo.6.45. C.8.51. C.20.27-29. C.1.14. Re.19.11-13.Tito.2.13. Is.9.6. At.4.12. Só Jesus dá vida eterna aos mortos, e ossantifica pela fé no seu nome. Da.7.18. Jo.20.31. At.4.12. C.16.30-31. C.26.18. 1Cor.1-2. Col.1.12-14. 1Pe.2.9. Re.20.6. Jo.5.21-24.C.8.51. C.11.26. C.17.17-19. C.14.6,23. Sal.101.6. Santos filhos deDeus e da luz pela fé em Jesus. Ga.3.26. Jo.1.9-13. C.12.36. Todosherdeiros da nova terra da felicidade eterna, nela não há mar, morte,dor, tristeza, fome, sede, nem sol. Há rios e árvores da vida, a luz éDeus e o cordeiro e todos os seus fiéis são luz no reino eterno doPai. Is.33.15,17. 2Cor.12.2-4. Re.7.9-10,16. C.21-27. C.22-2.Mat.17.2. C.13.43. Todos os mestres religiosos que não ensinam osseus fiéis a fé só em Jesus, bloqueiam com joio o caminho da verda-de e da vida. Mat.13.37-42. Jo.14.6. 2Pe.2-2.AP.17.14. Para a fé e aluz da salvação de Deus não chegue a todas as extremidades daTerra. Is.49.6. Lu.2.26-32. Jo.8.12,51 Mat.24.10-14. C.28.18-20. DisseJesus examinais as escrituras que dão testemunho de mim, estaistodos cegos. Is.42.6-7. Jo.9.39. C.5..21-44. Quem não é por mim, émeu inimigo. Sal.110.1,5. Lu.19.27,38. Espalha a fé noutros nomes,agradando a Satanás, tirando a fé dos povos em mim. Sal.2.12.Mat.12.30. Ef.4.4-5. Heb.10.26-31. 1Tim.4-2. 1Cor.1-3. At.26.18.C.16.30-31. C.4.12. Re.17.14.Mat.13.37-42. É neste século que to-dos os inimigos do filho de Deus, rei do novo pacto, ficam debaixodos seus pés, ele é o juiz de todos os povos cara a cara. Sal.50.4-6.110.1,5. Ez.20.35. C.39.21. Mal.3.5. Mat.7.22-23. Jo.5.21-23.Re.6.15-17. Todos os da larga estrada, Mat.7.13. Serão lançados nofogo a ranger os dentes até ficarem em pó. Re.20.11-15. Mat.13.41-42. C.21.42-44. Is.33.12. O mesmo sucede à velha e podre Terra.Sal.102.25-26. Is.51.6. Re.20.11. 2Pe.3.7,10-12. Sofonias 1.18. C.3.8.Mar.13.31. C.12.31. Tiago.5.19-20.

Luz que salvao mundo

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S. Martinho de Bougado

Maria Duarte da Costa PereiraFaleceu no dia 18 de abril, com 73 anosCasada com Manuel pereira Dias

Maria Neves de OliveiraFaleceu no dia 22 de abril, com 81 anos

NecrologiaViúva de Fernando de Oliveira

Cândida da Costa Correia SoutoFaleceu no dia 28 de abril, com 80 anosViúva de António Moreira do Souto

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de Maio de 201220Atualidade

Cátia VelosoHermano Martins

O presidente da Junta deFreguesia de Covelas conde-na um aterro para fins agrí-colas na freguesia, que foiautorizado pela Reserva Agrí-cola Nacional.

“Isto é um abuso”. Este é umsentimento de Fernando Moreira,presidente da Junta de Fregue-sia de Covelas, relativamente aum aterro que está a ser instala-do na freguesia, no lugar daGabriela. O autarca manifestoupreocupação quanto à sua lega-lidade e sublinhou que este “co-meçou a ser feito há cerca de 30anos e nunca ninguém pôs ter-mo a isto”.

Todos os dias é notório o en-tra e sai de camiões para aquelapropriedade que faz paredesmeias com o campo de futeboldo Grupo Desportivo de Covelas.Fernando Moreira garantiu quenaquele local “existiam linhas deágua e um moinho, que desapa-receram”. “Isto é uma pouca-ver-gonha. Fazer um aterro destesem Covelas, sem fazer consul-tas às linhas de água, tapar osviadutos lá em baixo, destruir um

Autarca condena aterro agrícola autorizado pela RANcaminho que era da Junta de Fre-guesia… Eu não sei onde é queisto vai parar”, desabafou. Mas,enquanto “uns dizem que aquilotem licença”, Fernando Moreiraprefere ver com os próprios olhoso documento com parecer favo-rável, porque duvida: “Por issopedi à Câmara Municipal para vera licença, assim como o vou fa-zer junto do Ministério da Agri-cultura”, referiu.

Entretanto, na segunda-feira,30 de abril, o autarca covelensecontou com o apoio de elemen-tos da comissão política con-celhia do PSD Trofa e de três de-putados na Assembleia da Re-pública do Partido Social Demo-crata, Conceição Ruão, AndreiaNeto e Mário Magalhães, o últi-mo elemento da Comissão doAmbiente, Ordenamento do Ter-ritório e Poder Local, que se des-locaram ao local para “averiguarqual a situação deste aterro”,revelando desconhecimentoacerca deste caso. Andreia Netoafirmou que as diligências a to-mar passam por “averiguar juntoda tutela responsável se existealgum parecer no âmbito do Mi-nistério responsável”.

Aterro está legalO NT contactou fonte da Di-

recção Regional de Agricultura ePescas do Norte (DRAP-N), queconfirmou a legalidade do ater-ro, que está localizado em Re-serva Agrícola Nacional (RAN).

A operação foi autorizada pelaRAN, que está sob a alçada daDRAP-N, em agosto de 2009,conforme documento a que o NTteve acesso que deu luz verde àrealização da operação para“uso, exclusivamente, agrícola”.

A mesma fonte adiantou queo “único pedido de esclarecimen-to acerca do aterro foi feito pelaadvogada da Junta de Freguesiade Covelas, a 24 de março de2010”. “Depois de vistoriado olocal, constatou-se que estavaautorizado e que não existia qual-quer tipo de problema”, acrescen-tou. A DRAP-N considera, inclu-sive, que aquele tipo de interven-ção “é vantajoso para o fim a quese destina” e fez saber que “nãoexiste nenhuma linha de água àsuperfície, já que, no local, nãose vislumbra qualquer rio ou la-goa”.

Quanto à volumetria das ter-ras colocadas também está den-tro da lei, explicita a mesma fon-te, pois “o pedido de autorizaçãofoi feito para 15 mil metros qua-drados de terreno e 15 metros

de altura”. “Todo o processo de-correu de forma normal, pois sódepois de autorizada é que aoperação foi iniciada e sempreque o terreno foi vistoriado, apre-sentava as condições deimpermeabilidade que permitiama correta infiltração da água daschuvas”. A mesma fonte afirmouainda que, em setembro de 2009,um mês depois de autorizadapela RAN, a operação foi alvo dedespacho pela Câmara Munici-pal da Trofa. A autarquia confir-mou a informação, explicandoque “anexado ao pedido de in-tervenção para fins agrícolas, emárea de Reserva Agrícola Nacio-

nal, o requerente juntou uma au-torização para o efeito emitidapela RAN”. “Como este pedidonão é sujeito a licenciamento mu-nicipal, tal facto foi comunicadopor esta Câmara ao requerente,por despacho de setembro de2009. Cumpre-nos ainda informarque a fiscalização desta interven-ção é da competência da Reser-va Agrícola Nacional, entidaderesponsável pela autorização daintervenção”, explicitou fonte daCâmara Municipal.

O NT contactou o proprietá-rio do terreno que afirmou que“tudo estava devidamente autori-zado”.

Aterro agrícola está autorizado pela RAN