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18 de agosto de 2011 N.º 335 ano 9 | 0,50 euros | Semanário Diretor Hermano Martins PUB PUB Mickael Carreira anima festas da Trofa Trofense cria veculo que vai procurar vida em Marte Polcia pÆg. 03 EspetÆculos pÆg. 12 Parque Nossa Senhora das Dores pÆg. 04 Escola de Cidai fecha portas Assinado Contrato para requalificaªo Tentaram incendiar empresa tŒxtil Educaªo pÆg. 06 Trofense cria veculo que vai procurar vida em Marte foto: CNES Reportagem pÆg. 21 foto: www.mickaelcarreira.com

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edição de 18 de agosto de 2011

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Page 1: edição 335

18 de agosto de 2011N.º 335 ano 9 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

PUB

PUB

Leitãolideracomissão

MickaelCarreiraanimafestasda Trofa

Trofense cria veículo que vaiprocurar vida emMarte

Polícia pág. 03

Espetáculos pág. 12Parque Nossa Senhora das Dores pág. 04

EscoladeCidaifecha portas

AssinadoContratopararequalificação

Tentaram incendiarempresa têxtil

Educação pág. 06

Trofense cria veículo que vaiprocurar vida emMarte

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de agosto de 2011 | O Notícias da Trofa2Atualidade

Agenda

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742)Editor: O Notícias da Trofa, Publicações PeriódicasLda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Cátia Veloso (C.O. 742), Rita Maia, DianaPimentelSetor desportivo: Cátia Veloso (C.O. 742), DianaAzevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741)Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo,Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), TiagoVasconcelos, Valdemar SilvaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)

Ficha TécnicaComposição: Magda Araújo, Cátia Veloso, AnaAssunçãoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda,Assinatura anual: Continente: 20 Euros; Extraeuropa: 59,30 Euros; Europa: 42,40 Euros;Avulso: 0,50 EurosE-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c -4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000

Os artigos publicados nesta edição do jornal “ONotícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dosseus subscritores e não veiculam obrigatoriamente aopinião da direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados neste jornalestão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

Nota de redação

Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

A direção do jornal O Notícias da Trofa informa que, de

22 a 28 de agosto, a redação estará fechada para férias,

pelo que não haverá atendimento ao público nem será dis-

tribuída a edição semanal nesse período.

No entanto, a equipa do NT fará a cobertura dos acon-

tecimentos mais relevantes no concelho ao longo desses

dias e a publicação das respetivas notícias será feita na

primeira edição do mês de setembro, que será publicada

no dia 1.

A decisão de interromper a publicação do jornal prende-

se com a necessidade de possibilitar aos colaboradores que

trabalham neste semanário o gozo de uma semana de féri-

as, durante o mês de agosto.

A direção e administração agradecem a compreensão

dos leitores.

Jornalinterrompepublicação

Apanhados em flagrante...a roubar par de meias

Rita [email protected]

Trofense apanhou doishomens a assaltar a suacasa e conseguiu deter umdeles até à chegada dasautoridades. Homem deti-do já saiu em liberdade.

Ao chegar a casa, cercadas 17.30 horas de domingo,dia 14, com a esposa e a fi-lha de 15 meses, José Mon-teiro deparou-se com um ce-nário invulgar. A porta do seuapartamento, num prédio daRua Armindo Costa AzevedoJúnior, estava aberta e no in-terior da habitação estavamdois homens. “Perguntei-lheso que estavam ali a fazer eeles tentaram pôr-se em fuga”,contou.

Passados os momentos de“espanto”, em que José Mon-teiro até olhou “para a porta”

a confirmar seria “mesmo” asua casa, o sangue frio vol-tou e este trofense tentou“agarrar os dois”: “Acertei numdeles, mas depois também fuisocorrer a minha mulher”.“Conseguimos agarrar um de-les, no entanto o outro con-seguiu descer e fugir, mesmoestando ferido”, acrescentou,sem esconder que “não foifácil”. “A sorte foi que os as-saltantes não tinham armas”.Os dois homens “não conse-guiram roubar nada”, pois oproprietário do apartamentochegou “numa fase inicial”:“eles tinham estado no café,onde pediram uma água, eentre isso e a minha mulherdescer para pedir auxílio nãodevem ter passado mais deoito minutos”, recordou.

Recorrendo à “força físi-ca”, José Monteiro conseguiudeter um dos homens, de na-cionalidade cubana. Com a

ajuda do proprietário de umcafé existente no prédio, man-teve o assaltante em casa atéà chegada da GNR da Trofa.

A única coisa que o lará-pio acabou por levar na fugafoi “um par de meias” de JoséMonteiro, que acredita teremservido para “agarrar os obje-tos sem deixar impressões di-gitais”.

Na fuga, o assaltante ain-da terá perdido “um chinelonas escadas do prédio”, qualCinderela depois do baile. Se-gundo José Monteiro, “há in-formações que mais tarde apolícia não apanhou o homemque fugiu por poucos minutos,porque ele entrou num com-boio para Ermesinde”.

O homem detido foi ouvi-do em tribunal, na terça-feira,dia 16 de agosto, tendo o juizdeterminado como medida decoação a apresentação peri-ódica no posto de Vila Novade Gaia. “O homem é cubanoe não tem identificação, porisso há um imbróglio muitogrande. Já foi preso três ve-zes e no tribunal instalou-semuita confusão. Chegaram

mesmo a dizer que não podi-am julgá-lo ou interrogá-lo senão tivesse identificação. Euaté disse que se fosse preci-so ficava e ele ia embora por-que eu tenho identificação”,ironizou José Monteiro. O ale-gado cubano, uma vez queCuba não lhe reconhece anacionalidade (fugiu da ilha deCuba), tem no cadastro “doisassaltos à mão armada e umatentativa de homicídio”.

O cubano, de 56 anos, es-taria há 25 a viver ilegalmen-te em Portugal, tendo mesmoconseguido completar um cur-so de Educação e Formaçãode Adultos, num estabeleci-mento de ensino em Matosi-nhos, ao abrigo do ProgramaNovas Oportunidades.

A porta de entrada doapartamento “não tinha sinaisde ter sido arrombada”. “Ain-da não temos a certeza de co-mo entraram dentro do prédioe do apartamento”, afirmou.Depois deste episódio, JoséMonteiro vai “mudar a fecha-dura” e no prédio as medidasde segurança também vãoser “reforçadas”.

Trofense apanhou dois homens a assaltar a sua casa

Dia 18Farmácia Trofense

Dia 19Farmácia Barreto

Dia 20Farmácia Nova

Dia 21Farmácia Moreira Padrão

Dia 22Farmácia Sanches

Dia 23Farmácia Trofense

Dia 24Farmácia Barreto

Dia 25Farmácia Nova

Dia 26Farmácia Moreira Padrão

Dia 27Farmácia Sanches

Dia 28Farmácia Trofense

Dia 29Farmácia Barreto

Dia 30Farmácia Nova

Dia 31Farmácia Moreira Padrão

Farmáciasde Serviço

Dia 18

17 horas: Assinatura do

Contrato de Financiamento

para a Requalificação dos

Parques, no Parque Nossa

Senhora das Dores

22 horas: Espetáculo

musical com Sons e Canta-

res do Ave, no Parque Nos-

sa Senhora das Dores

Dia 19

22 horas: Espetáculo de

Mickael Carreira, no Parque

Nossa Senhora das Dores

Dia 20

17 horas: Trofense x

Penafiel, no Estádio do CD

Trofense

Dia 21

17 horas: Saída da pro-

cissão em honra de Nossa

Senhora das Dores, junto à

Igreja Matriz de S. Martinho

de Bougado

Dia 27

21 horas: Inauguração

da exposição “10 Anos…a

investir nas pessoas” e

espetáculo “Fados no Cana-

vial”, na Casa da Cultura da

Trofa

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 18 de agosto de 2011 Polícia3

Cátia [email protected]

Um incêndio, na empresaGamor, em Santiago de Bougado,destruiu um barco de recreio. Po-lícia Judiciária está a investigar.

Um barco completamente destruí-do pelas chamas e vestígios de umcrime que não terá sido completamenteconsumado. Este foi o cenário encon-trado pelos responsáveis da empre-sa Gamor, localizada na Rua da Ri-beira, em Santiago de Bougado, na

Uma moradia, na Rua Padre Bartolomeu Soares Lima, em S. Mamede doCoronado, foi palco de mais um furto ocorrido no concelho. Segundo fontepolicial, o crime terá ocorrido entre as 14.45 e as 22 horas e o acesso àcasa feito através do escalonamento de uma janela, que estava entreaber-ta para arejar a habitação.

Furtaram ouro cujo valor ainda não foi quantificado. A GNR da Trofaregistou a ocorrência. C.V.

Tentaram incendiar empresa têxtilPolícia Judiciária investiga

manhã desta quarta-feira. Às 7.30 ho-ras, “o mecânico da empresa” depa-rou-se com vários vestígios que sus-tentam a tese de fogo posto: duasvasilhas de 25 litros serviram paratransportar e espalhar gasolina, queestava concentrada no exterior da fá-brica, mas que também foi atirada paradentro do edifício, através da abertu-ra entre o chão e um dos portões quedavam acesso à empresa. O NT apu-rou que no espaço proliferavam folhasde papel higiénico que serviriam como“rastilho” para incendiar a fábrica.Porém, só o barco de recreio foi con-

sumido pelas chamas.O acesso à empresa, que tem no-

vos proprietários há cerca de um ano,terá sido feito através de uma fendaexistente na rede de vedação. A GNResteve no local, mas o caso está soba alçada da Polícia Judiciária.

“Um ato de meia dúzia de energú-menos que não têm nada para fazere que vivem do rendimento mínimo”.A frase saiu em jeito de desabafo deuma fonte da empresa têxtil, sediadana Rua da Ribeira, em Cidai, Santia-go de Bougado. Desconhecendoquem possa ter sido o autor deste cri-me, a mesma fonte salienta o facto de

os responsáveis da empresa só terema lamentar a destruição do barco enão verem o negócio estragado. “Des-de que os sindicatos entraram aquique não temos tido sossego”, referiu,acrescentando que “só pensam emfundos de desemprego e rendimen-tos mínimos”. “A Trofa tem um graveproblema educacional que precisa deser rapidamente resolvido”, acrescen-tou. A mesma fonte afirmou ainda que,“segundo as autoridades, o papel hi-giénico espalhado serviu para assus-tar”, intenção que, a confirmar-se, nãofoi bem sucedida: “A mim pouco ounada me assustou”.

Ouro furtadono interior demoradia

Empresa localiza-se na Rua da Ribeira, em Santiago de Bougado

Barco de recreio ficou completamente destruído

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de agosto de 2011 | O Notícias da Trofa4Atualidade

Cátia [email protected]

Assinatura de contratode financiamento para arequalificação dos parquesque a Câmara assina estaquinta-feira é “a concreti-zação de mais uma impor-tante fase deste projeto”.

É mais um passo para aconcretização de um dos mai-ores projetos no concelho.Esta quinta-feira, 18 de agos-to, pelas 17 horas, a CâmaraMunicipal da Trofa vai assinaro contrato de financiamento,no âmbito da candidaturaPRU (Parcerias para a Rege-neração Urbana), que visa arequalificação dos parquesNossa Senhora das Dores eDr. Lima Carneiro.

Juntamente com a autar-quia, assinará o contrato aComissão de Coordenação eDesenvovimento Regional doNorte (CCDR-N), as empresasmunicipais TrofaPark e Tro-fáguas e a AEBA (AssociaçãoEmpresarial do Baixo Ave.

“A concretização de maisuma importante fase desteprojeto, que será uma realida-de em breve, para benefíciode todos os trofenses”. Estaé a convicção de Joana Lima,presidente da autarquia, acer-ca da assinatura do contratode financiamento.

A requalificação dos par-ques da cidade é encaradopelo executivo trofense como“mais um complemento funda-mental às várias iniciativasturísticas, culturais e de pro-moção da natureza, que têmvindo a ser desenvolvidas noconcelho com o intuito depotenciar e consolidar a qua-lidade de vida de toda a po-

Mais um passo para a regeneração urbana

Câmara assina contrato de financiamentopara projeto dos parques

pulação”.Com um investimento pre-

visto de quase dez milhões deeuros, cujos 80 por cento sãofinanciados por fundos comu-nitários, esta obra constitui umdos projetos de maior relevorealizados no concelho daTrofa.

Para além da união dosdois parques, que permitirá aconstituição de uma praça emfrente à Capela de Nossa Se-nhora das Dores, a obra pre-vê a criação de novos aces-sos, redes de percursos, áre-as relvadas, um anfiteatronatural, um parque infantil, cir-cuitos de fitness e manuten-ção para a promoção deatividades desportivas de re-creio e de lazer.

No projeto vislumbra-setambém uma concha acústicae dois coretos, que vão pro-porcionar a realização deespetáculos musicais, de te-atro, de dança, ou de outrasmanifestações artísticas.

Segundo a autarquia, “aconstrução de um edifício de

apoio às atividades do Parquetornou-se fundamental numaótica de otimização de servi-ços e recursos e na promo-ção e gestão do Parque”. Neleestão concentrados “serviços,de carácter social e económi-co”, que o tornará “um equi-pamento indispensável, ga-rantindo proximidade e facili-dade de acesso aos serviçosdisponibilizados”, acrescentao executivo.

A entrada para o edifíciofaz-se pela Rua Padre Joa-quim Pedrosa, tornando-seeste impercetível do adro dacapela, através da sua cober-tura ajardinada.

No edifício estarão congre-gadas as atividades de apoioe direção do Parque, ativida-des de índole social e econó-mica. “As infraestruturas deapoio às festas em honra deNossa Senhora das Doresnão foram esquecidas estan-do prevista a instalação de umespaço afeto à Fábrica daIgreja Paroquial da freguesiade S. Martinho de Bougado”,

refere a autarquia.O projeto contempla ainda

um parque de estacionamen-to subterrâneo, com cobertu-ra ajardinada, com capacida-de para 152 lugares.

Está igualmente previsto oreordenamento viário e o re-perfilamento e repavimenta-ção dos arruamentos adja-centes, revitalizando e melho-rando os acessos no centroda cidade.

Dar vida ao Parque

Criar equipamentos e edi-fícios de apoio às diferentesatividades programadas parao parque, convergindo para oprincípio da sustentabilidadeambiental e eficiência energé-tica é um dos objetivos desteprojeto, que a autarquia acre-dita ser capaz de “constituirum espaço de excelência eafirmar uma nova identidadeda cidade e do concelho”.Para além disso, poderá sera “baixa” comercial da cidade,um polo de serviços adminis-trativos e um espaço de apoiosocial.

Recorde-se que o progra-ma de ação “RequalificaçãoUrbana dos Parques NossaSenhora das Dores e Dr. LimaCarneiro” foi aprovado noâmbito do instrumento políti-ca PRU, inscrito no Eixo IV –Qualificação do Sistema Urba-no, do Programa OperacionalRegional do Norte. A obra estáorçada em mais de 9,3 mi-lhões de euros, cujo financia-mento de fundos estruturaiseuropeus corresponde a 80por cento e a restante acontrapartida local.Parque terá uma concha acústica para vários espetáculos artísticos

Autarquia dá mais um passo para a concretização do projeto

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 18 de agosto de 2011 Atualidade5

Cátia [email protected]

Manuel Araújo assumiu o lugarde presidente da Junta de Fre-guesia de Guidões. O mandato deBernardino Maia foi suspenso pormeio ano por motivos de saúde.

Questões de saúde estarão na ori-gem do pedido de suspensão de man-dato do presidente da Junta de Fre-guesia de Guidões. Bernardino Maia,que não esteve presente na sessãoextraordinária da Assembleia, a 11 deagosto, apresentou um atestado mé-dico e solicitou que o processo decor-resse “com brevidade” para “repor anormalidade”. Depois de se “aconse-lhar junto da ANAFRE”, o presidenteda Assembleia, Renato Costa, aceitouo pedido de suspensão, justificandoque este “está previsto na lei”.

Tal como o NT noticiou na ediçãoanterior, Manuel Araújo, que vai lide-rar a Junta de Freguesia, propôs NunoMoreira para ocupar o lugar deixadovago no executivo, que mereceu trêsvotos favoráveis e cinco abstençõesda Assembleia.

O novo tesoureiro da Junta assu-miu estar “contente” com a eleição,

“Um dos eixos mais importantes da estratégia educativa da Câmara Muni-cipal da Trofa é o processo de elaboração do Projeto Educativo Municipal”.Este projeto funciona como “instrumento privilegiado para a definição, o pla-neamento e o desenvolvimento de uma política educativa sustentada eidentitária no concelho”.

Assim, nos dias 5 e 6 de setembro, a Câmara Municipal vai promover asprimeiras Jornadas do Projeto Educativo Municipal, no auditório da Junta deFreguesia de S. Martinho de Bougado. No primeiro dia, os trabalhos decor-rem entre as 9.30 e as 17.30 horas, enquanto que no dia seguinte, as por-tas do auditório abrem-se entre as 9.30 e as 12.30 horas.

O objetivo é “promover um momento de reflexão, de partilha de experiên-cias e de mobilização dos diferentes atores educativos sobre a relevância doProjeto Educativo Municipal”, explica fonte da autarquia.

Durante dois dias a Trofa receberá vários convidados que abordarão vári-os temas relacionados com este Projeto. A par disso, no primeiro dia das jorna-das, será analisado o Projeto Educativo do Município de Sesimbra. R.M.

Bernardino Maia suspende mandatopor motivos de saúde

afirmando que sente que vai “poderajudar Guidões ainda mais”. NunoMoreira prometeu “trabalho com em-penho e dedicação”, mesmo saben-do que “a tarefa é difícil” sem Bernar-dino Maia. Por isso, considera queGuidões fica “claramente” a perdercom a suspensão de mandato do pre-sidente do executivo: “É uma pessoaque conhece a freguesia melhor doque ninguém, está à frente dela há 18anos. Esperamos que seja mesmo uminterregno de seis meses, porqueGuidões precisa dele”.

Já Manuel Araújo desdramatizaesse facto, justificando que “ninguémé insubstituível”.

“Isto acontece aqui como aconte-ce em qualquer câmara. Há sempreum lugar que é recuperado, daí pen-sar que a freguesia não vai ficar aperder. Há outras formas de trabalhar,mas tudo vai continuar”, assegurou.

Continuidade foi mesmo a palavrautilizada pelo novo líder do executivo,que assumiu o cargo “com coragem edeterminação” para seguir “os mes-mos pressupostos” do projeto queganhou as eleições em outubro de2009.

Manuel Araújo está convicto de queesta suspensão não é o primeiro pas-

so para a renúncia de mandato deBernardino Maia: “Não é isso que seprevê e o nosso propósito que elevenha e que tudo continue a funcio-nar na mesma. Nós estamos com elehá dois anos, já conhecemos todos osprojetos e o funcionamento da Junta,portanto Guidões vai continuar a de-senvolver-se da mesma forma”.

Esta alteração no executivo nãosurpreendeu os restantes elementosda Assembleia. Atanagildo Lobo, ele-mento da CDU, considerou “lamentá-vel ter sabido, antecipadamente pelojornal, tudo o que se ia passar na As-sembleia”, apelidando-a de “peça deteatro”.

O comunista salientou ainda a sur-presa que foi o facto de a votação terrevelado que “não houve consensonos elementos do PS”.

Por seu lado Fátima Campos, doPSD, considerou que “nestes seismeses, o professor Araújo pode seruma pessoa mais conhecida em Gui-dões”.

Manuel Araújo discordou das pa-lavras da social-democrata, justifican-do que já foi “membro desta Assem-

bleia algum tempo”. “Já tenho algumaobra a nível social, que é reconheci-da. Procurei manter-me sempre damesma forma, sem nunca puxar algumgalão ou atributo, porque faço-o porgosto e é assim que vou continuar”,frisou.

Manuel Araújo vai ter como priori-dades desenvolver os projetos em an-damento como a Casa Mortuária e arequalificação das ruas.

Em julho deste ano, na ExpoTrofa,em entrevista à TrofaTv, BernardinoMaia deixou antever um interregno nomandato por motivos de saúde. “Es-tou dependente da minha saúde, te-nho alguns problemas e se tiver queser internado, serei obrigado a pedira suspensão”, afirmou.

Mesmo assim, Bernardino Maia,que não pode mais recandidatar-sepor ter três mandatos consecutivos,referiu, nessa entrevista, que “devehaver uma renovação de pessoas eideias” em Guidões, salvaguardandoque estará “sempre disponível para afreguesia”. “Sinto um carinho enormepela população e nunca lhe virarei ascostas”, asseverou.

Manuel Araújo (à dir.) é o novo presidente e Nuno Moreira ocupa o lugar de tesoureiro

Trofapromove JornadasdoProjetoEducativoMunicipal

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de agosto de 2011 | O Notícias da Trofa4 Actualidade6Atualidade

A bonita localidade deRendufe, Amares, recebeu aBanda de Música da Trofapara abrilhantar as festas deNossa Senhora das Neves,com a Banda Filarmónica deAmares, a qual era a bandada festa.

Durante a tarde e depoisdas 14 horas desse domingo,

Banda de Música da Trofa em Amares

Cátia [email protected]

A Escola Básica de Cidaifoi um dos estabelecimen-tos de ensino encerradospelo Ministério da Educa-ção. Alunos serão desloca-dos para Bairros e Lagoa.

A notícia foi recebida comum misto de surpresa eestupefação. A Escola Básicade Cidai foi uma das 297 es-colas encerradas pelo Minis-tério da Educação e que jánão abrem portas em setem-bro. Esta medida vem no se-guimento do encerramento deestabelecimentos com menosde 21 alunos, e sem inscri-ções suficientes para abriruma turma de primeiro ano,realidade que se verificava emCidai.

Em declarações ao NT,Joana Lima, presidente daCâmara Municipal da Trofaassegurou que “o executivorecebeu a notícia através dosmeios de comunicação soci-al”, lamentando o facto de aautarquia “não ter sido notifi-cada oficialmente desse en-cerramento. A autarca acatouesta decisão “com tristeza”por “se tratar de um estabe-lecimento de ensino que temuma história de trabalho dequalidade feito em prol a co-munidade e dos seus alunos”.

As crianças que estavaminscritas na EB1 de Cidai se-rão distribuídas para as esco-las da Lagoa e de Bairros.“Desde que tomou conheci-mento do encerramento da EB1 de Cidai, o pelouro da Edu-cação diligenciou junto do

Encerramento da Escola de Cidaisurpreendeu autarcas

Agrupamento de Escolas daTrofa no sentido de garantiruma solução satisfatória eequilibrada para os alunos”,referiu Joana Lima, que asse-gurou ainda que o processo“terá sido realizado de acor-do com a vontade dos encar-regados de educação”.

Presidente da Juntadescontente

com encerramento

Quem não escondia o des-contentamento por ver as por-tas do estabelecimento fecha-rem era António Azevedo, pre-sidente da Junta de Fregue-sia de Santiago de Bougado.Em declarações ao NT, o au-tarca lamentou o facto de orepresentante do ConselhoMunicipal da Educação, o pre-sidente da Junta de Fregue-sia de S. Mamede do Corona-do, José Ferreira, “não ter in-formado nem formal nem in-formalmente” sobre o encer-ramento da escola. “No ante-rior mandato, eu fazia parte doConselho Municipal da Educa-ção e informava os outros pre-sidentes de Junta do que sepassava. Infelizmente, tam-bém a Câmara Municipal nãodialogou com a Junta”, frisou.

O autarca salientou aindaque “o ano passado” travou“uma luta tremenda na Câma-ra Municipal, porque achavaque a escola não devia fe-char”. “Os alunos de Cidainão vão para condições me-lhores. Vão é prejudicar asfracas condições que existemnos outros estabelecimentos.A Escola de Bairros tem, apro-ximadamente, 150 alunos e a

da Lagoa não tem sequer es-paço de logradouro para brin-car”, asseverou.

O presidente da Junta foimais longe nas críticas: “Secomeçarmos a retirar os equi-pamentos essenciais desseslugares, estamos a destruiresse lugar porque as pesso-as começam a construir cadavez menos e procuram outroslocais. E se é interesse destemunicípio levar estas criançasde Santiago de Bougado paraoutras freguesias, para quenesta freguesia não sejaconstruída uma Escola Bási-ca Integrada como estava naCarta Educativa, estamosmal”.

Contactado, José Ferreiragarantiu que “desconhecia”sobre a decisão do Governo.

Autarquia garanteque “condiçõesestão reunidas”

A autarquia refuta as acu-sações do presidente da Jun-ta de Freguesia, sustentandoque, primeiro, “a decisão deencerrar escolas não partiu daCâmara Municipal da Trofa,

mas do Governo, em especi-al do Ministério da Educação,pelo que, é de todo imprópriotentar assacar responsabili-dades à Câmara Municipalpor este encerramento”. De-pois, sustenta a mesma fon-te, “deve ficar bem claro quea Câmara também nunca re-cebeu qualquer comunicaçãooficial do Ministério a este pro-pósito e que a única informa-ção recebida foi através dosmeios de comunicação soci-al, aliás como a generalidadedas pessoas”.

Relativamente às condi-ções que os alunos terão nasescolas para onde serão des-locados, o executivo cama-rário acredita que as mesmas“estão reunidas para que osalunos realizem aprendiza-gens de qualidade pois asescolas estão bem equipa-das, possuem equipas peda-gógicas com dimensão e com-petências adequadas ao de-senvolvimento de um ensinode qualidade”.

“O número de alunos exis-tentes nessas escolas é sufi-cientemente numeroso parapropiciar um adequado pro-

cesso de socialização. E de-pois a Câmara propicia umconjunto de condições impor-tante para o desenvolvimen-to integral das crianças des-de as Atividades de Enrique-cimento Curricular ao serviçode refeições, em colaboraçãocom as Associações de Pais.Saliente-se que, apesar denão ser uma obrigação legalda Câmara Municipal, estagarantirá o transporte às cri-anças agora deslocadas apartir de Cidai”.

A Câmara Municipal nãodeixou de salientar que, noreverso da moeda, “existemregras legislativas que devemser cumpridas por todos” eque “a autarquia está empe-nhada no arranque do próxi-mo ano letivo, que tudo levaa crer que venha a decorrercom normalidade para a ge-neralidade dos alunos do con-celho da Trofa”. Quanto aofuturo do edifício, que até ago-ra acolheu os alunos daquelelugar e cuja proprietária é aCâmara Municipal, “será utili-zado para servir os trofensesem geral, os bougadenses eos habitantes de Cidai”.

dia 14 de agosto, a nossaBanda deu entrada nas refe-ridas festas, com o estralejarde foguetes, até ao recintoonde estavam instalados doispalcos para atuação das duasbandas!

Até à saída da procissão,ambas as filarmónicas execu-taram obras clássicas para,

no fim, haver um intervalo pa-ra jantar. Retomou-se a atua-ção cerca das 22 horas, comas duas categorizadas ban-das, que continuaram a brin-dar o excepcional público. Apartir dessa hora, as filarmó-nicas tocaram os chamados li-geiros.

Depois de uma sessão de

fogo de artificio deram-se ashabituais despedidas deambas as Bandas, que exe-cutaram em conjunto a sem-pre bonita marcha “J. Serra”

e assim finalizaram estaslindíssimas festas em honrade Nossa Senhora das Neves.

Valdemar Silva

Banda de Música atuou na localidade de Rendufe

Escola de Cidai foi um dos 297 estabelecimentos encerrados pelo Ministério da Educação

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 18 de agosto de 2011 Atualidade7

Rita [email protected]

Alvarelhos manteve vi-va a tradição e a populaçãosaiu à rua para celebrar afesta da padroeira, NossaSenhora da Assunção.

O passo certeiro e as me-lodias afinadas funcionaramcomo sinal de partida para umdos momentos mais importan-tes das festividades em hon-ra de Nossa Senhora da As-sunção. A Fanfarra de Alvare-lhos tinha honras de início naprocissão, que percorreu asruas da freguesia, na quentetarde de segunda-feira, 15 deagosto.

Depois dos bombos e dostambores, seguiam meninascom cestas de pétalas, quelançavam para o chão, ondeum tapete rosado imediata-mente se formava. As cruzese as lanternas abriam cami-nho para os estandartes, comalusões a santos e movimen-tos religiosos. Os andores,como não podia deixar de ser,chamavam a atenção poronde passava, com arranjosflorais que demonstravam oempenho e fé de quem fezquestão que os santos saís-

Diana [email protected]

Uma das maiores roma-rias do concelho arrancano início de setembro,com animação para todosos gostos.

Todos os anos, muitas pes-soas rumam até Alvarelhos

Alvarelhos prepara as Festas de Santa Eufémia

Comissão de Culto de Santa Eufémia começou a trabalhar em abril

Alvarelhos celebrou padroeira

sem à rua. Os pais e os pa-drinhos formavam duas filasque antecediam uns dos pro-tagonistas do dia: os jovensque realizaram a sua Profis-são de Fé naquela manhã. Opároco, José Ramos, a Co-missão de Festas, as autori-dades civis e a banda de mú-sica seguiam logo atrás naprocissão que terminava comos fiéis que faziam questão,por promessa, por fé ou sim-ples curiosidade, de encorparaquela demonstração de fé.

E se a procissão foi o mo-

mento alto do último dia defestividades, a atuação docantor Marcus e das suas bai-larinas, na noite anterior, tam-bém foi digna de registo: “Aonível do chão, não se tem no-ção das pessoas que estavamno concerto, mas quando su-bimos ao palco, e vimos o marde gente, parecia o concertodo Tony Carreira”, graceja-ram. A Comissão de Festas fi-cou “agradavelmente surpre-endida” com a multidão queacorreu ao centro da fregue-sia. “Não estávamos à espe-

ra de tanta gente”, confessa-ram já depois de a festa terterminado.

O dia da procissão “tam-bém teve muita gente”, quemostraram o seu agrado com“a banda, os andores, o enfei-tamento da igreja e a fanfar-ra”.

Por tudo isto, a Comissãode Festas fez um “balanço po-sitivo”. “Nós achamos que cor-reu bem e as as pessoas quese têm dirigido à comissão di-zem que foi uma maravilha edão-nos os parabéns”.

O objetivo inicial era que“tudo corresse como o plane-ado” e as seis mulheres nãopodiam estar mais satisfeitas:“Houve muita gente que, mes-mo durante os dias da festa,vinha ter connosco para dara sua ajuda, o que é sinal queviram o trabalho e reconhece-ram o mérito”.

Apesar do trabalho, os ele-mentos da Comissão de Fes-tas não descartam a possibi-lidade de realizar a romaria dopróximo ano: “Podemos nãoser as mesmas, mas fica aideia no ar e temos a convic-ção de que as festas não vãoacabar”.

Depois de terminada a fes-ta, “as contas estão todas sal-dadas”, faltando “ainda rece-ber algum dinheiro, mas, su-postamente, vai correr tudobem”.

As responsáveis pela or-ganização das festas em hon-ra de Nossa Senhora da As-sunção fizeram questão deagradecer “a todas as pesso-as”: “Sem elas, não consegu-íamos fazer o que fizemos”.Ficou ainda o agradecimento“a todos os patrocinadores, àJunta de Freguesia de Alvare-lhos e à Câmara Municipal daTrofa”.

para assistirem às festas emhonra de Santa Eufémia.

O monte de Santa Eufémiavai encher-se de romeirospara assistirem às festivida-des religiosas, que decorremde 3 a 25 de setembro.

A organização das festas éda responsabilidade da Co-missão de Culto de Santa Eu-

fémia. Os cinco elementosque compõem o grupo come-çam “a preparar as festas emabril” para que nada falte nomomento de “acolher os visi-tantes” vindos de todas as zo-nas do país.

O financiamento das fes-tas é feito “pelas verbasconseguidas no próprio san-tuário e também pelos fundosdeixados de festa para festa”,adiantou Fernando Azevedo,um dos elementos da comis-são.

A crise também já chegouà Santa Eufémia: “Estas fes-tas atraem muitas pessoas,muitas excursões mas já nãoé o que era. Agora as pesso-as já não deixam tanto dinhei-ro no santuário como deixa-vam antigamente”, afirmouAbílio Moreira, outro elemen-to da comissão.

“O segredo para termoscá tanta gente é mesmo aSanta Eufémia e também oSanto Expedito, um santo queé novo e, por isso, há muitadevoção nele”, assegurou

Abílio Moreira.A Comissão de Culto de

Santa Eufémia destaca doprograma o fim de semana de16, 17, 18 de setembro e o diade encerramento. “No sába-do, 17, pelas 21.30 horasatuará o artista Zé Amaro e àmeia-noite haverá a grandesessão de fogo de artifício, jáno dia 25, pelas 14 horas seráo desfile e a apresentação do

36º Festival de Folclore”, adi-antou Abílio Moreira.

Os responsáveis do santu-ário têm vindo a realizar obrasno Monte de Santa Eufémia ecriaram, recentemente, umespaço de merendas com vis-ta a proporcionar bem-estaraos visitantes. O santuário deSanta Eufémia pode ser visi-tado todos os dias entre as 8e as 18 horas.

Procissão atraiu centenas de pessoas

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Rita Maia

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Ao todo, foram 27 osmelões que os elementosdo júri provaram durante oConcurso do Melão Cascade Carvalho, inserido noBougado em Festa. O me-lhor exemplar deste frutofoi o de Carlos Costa, quealcançou o 1º prémio.

O melão casca de carva-lho é um dos mais conceitua-dos da região e conhecidopela sua casca rugosa e sa-bor picante. Mas nem sempreé fácil escolher um exemplarpara levar para casa. Parareconhecer um bom melãocasca de carvalho só há umaforma: pelo toque.

“O melão que é bom é en-contrado pelo toque, que nosdiz logo o melão que está lá

Bougado em Festa

Concurso do Melão atraiu popularesdentro. Tem de ser macio, masfirme”, explicou Carlos Costa,que foi o grande vencedor doConcurso de Melão casca decarvalho, promovido pela Jun-ta de Freguesia de Santiagode Bougado durante a inicia-tiva Bougado em Festa.

Na segunda-feira à tarde,este bougadense garantiuque ficou “contente com a vi-tória”. “Quando decidimosparticipar, temos sempre aesperança de ganhar algumacoisa”, confessou.

Carlos Costa vê com bonsolhos a realização deste con-curso na sua terra: “É impor-tante, até porque quando per-tencíamos ao concelho deSanto Tirso já se realizava eé bom que agora continue”.

O Souto de Bairros en-cheu-se de curiosos que an-siavam pelo momento de pro-var o fruto vencedor. António

Padrão foi um dos que nãoresistiu a assistir ao concur-so. “Gosto de vir todos osanos assistir à festa do me-lão. Como sou agricultor, gos-to de ver as coisas da lavou-ra e de saber qual é o melhormelão e a quem pertence”,

explicou. António Padrão con-sidera que esta “é uma boaideia da Junta de Freguesia,que está de parabéns por or-ganizar um evento que en-grandece Santiago de Bouga-do”.

Américo Costa também sedeslocou propositadamenteao Souto de Bairros para as-sistir ao concurso. “Sou umapreciador de melão casca decarvalho e vou tentar comprarum, apesar de ser muito caro”,afiançou antes de se conhe-cerem os vencedores.

O vencedor Carlos Costapartilhou o pódio com JoãoMaia, que ficou em 2º lugar, ecom Bruno Miranda, que cul-tivou o terceiro melhor melãoa concurso. De referir, toda-via, que um outro exemplarapresentado por Carlos Cos-ta, de acordo com a pontua-ção atribuída pelo juri, alcan-çou o 2º lugar. No entanto, deacordo com o regulamento doconcurso, o mesmo produtornão poderia receber doisprémios, pelo que apenas foiatribuído a melhor classifica-ção.

Para o júri nem sempre éfácil escolher o melhor melãoa concurso. Fernando Miran-da, representante da DireçãoRegional de Agricultura, foi umdos elementos responsáveispela atribuição da classifica-ção: “Quando são muitos me-lões a concurso é sempre di-fícil chegar a uma conclusão,porque os sabores acabampor se misturar e quando hámelões muito parecidos é

muito complicado”.Neste concurso “houveram

dois ou três que se destaca-ram e, por isso, foi relativa-mente fácil encontrar os ven-cedores”.

O júri tinha de avaliar asdiferentes características dos27 melões a concurso, como“o sabor, a cor da polpa ou otamanho”. “São tudo caracte-rísticas importantes neste tipode melão, mas demos prefe-rência ao sabor. Pode havermelões muito bonitos no ex-terior, mas a característica ‘sa-bor’ ‘ tem mais peso”, ressal-vou Fernando Miranda.

Apesar de não encontrarexemplares perfeitos, o repre-sentante da Direção Regionalde Agricultura reconheceu aqualidade dos que foramapresentados: “Este ano nãofoi um ano muito bom em ter-mos da qualidade do melão,mas já estive há alguns diasnoutro concurso e neste aqualidade foi bastante supe-rior”.

O presidente da Junta deFreguesia, António Azevedo,acompanhou de perto o de-senrolar do concurso e nãoescondeu a satisfação pelosucesso da iniciativa: “Foimuito disputado. Acredito quede uma maneira geral os qua-tro dias correram bastantebem, porque tivemos muitopúblico”, acrescentou, deixan-do a certeza que tanto oBougado em Festa, como oConcurso de Melão são even-tos a manter na freguesia.

Júri avaliou os 27 melões a concurso

Carlos Costa apresentou o melhor melão

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Cátia Veloso

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Durante quatro dias, oSouto de Bairros encheu-se de visitantes para maisuma iniciativa Bougado emFesta, promovida pela Jun-ta de Freguesia de Santia-go.

A bicicleta sem correntenão é apenas uma relíquia,mas uma das “meninas dosolhos” de José Araújo. Junta-mente com uma mota Villiers,de 1952, constitui a duplamais valiosa do patrimóniodeste bougadense de Cidai,que o expõe, exclusivamente,na iniciativa Bougado em Fes-ta.

Durante quatro dias, quemvisitou o Souto de Bairrospôde apreciar as relíquias deduas rodas de José Araújo,alguns edifícios históricos dafreguesia, feitos em madeira,e muito mais no evento que éjá um sucesso para as ban-das de Bougado. As associa-ções da freguesia uniram es-forços para mostrar as suasatividades e angariar algunsfundos. Exemplo disso é o re-

Rita [email protected]

O Bougado em Festanão se fez apenas de arte-sanato, associações ouconcursos. Os bonecos deVítor Macedo também cha-maram a atenção de quempassou em Bairros.

Os cenários criados commateriais plásticos deram lu-gar à relva e às flores. E aosbonecos azuis que VítorMacedo coleciona desde oscinco anos, juntaram-se ou-tros heróis dos desenhos ani-mados.

Os Estrumpfes, ou Smurfscomo são conhecidos na ver-são original, dividiram o espa-ço com o Rei Leão, o Popeye,a Heidi, o Astérix e o Obelix emuitas outras figuras que po-voam o imaginário de miúdose graúdos. Os índios e oscowboys disputavam o rio, queera ocupado por grandes cro-

Executivo da Junta satisfeito com iniciativa

cém-criado grupo “A Rapazi-ada”, que ofereceu prémios(artigos de decoração e biju-teria) a quem não resistiu atestar a sorte na compra deuma rifa.

O trabalho para conseguirapoio junto da população tam-bém era um dos objetivos dainiciativa Bougado em Festa,que nasceu da fusão da Fes-ta da Cerveja, do Concursodo Melão e da Feira à ModaAntiga.

“Esta é uma forma de asassociações mostrarem aqui-lo que têm. Elas precisam decarinho, porque fazem muito

do trabalho que é das juntasde freguesia”, frisou AntónioAzevedo, presidente da Jun-ta de Freguesia de Santiagode Bougado.

Para além dos stands,onde se promoveu o que demelhor se faz em Santiago, osvisitantes tiveram a oportuni-dade de provar os petiscosservidos nas tasquinhas doRancho Etnográfico e do Gru-po Danças e Cantares.

O presidente do executivobougadense considera queas Juntas de Freguesia têmque contribuir para a “descen-tralização” das atividades, pa-

ra “dar alguns momentos dealegria e convívio” à popula-ção. Apesar de apoiar a reali-zação destas iniciativas, An-tónio Azevedo também defen-de uma gestão responsáveldos orçamentos: “Penso queo Bougado em Festa se vaimanter, mas estaremos sem-pre com consciência das limi-tações financeiras, por issodaremos um passo de cadavez”.

Promovida com um orça-mento de cerca de 7500 eu-ros, a iniciativa incluiu aindaum torneio de futebol de praiaem que participaram as

coletividades desportivas dafreguesia.

Ainda o evento não tinhaterminado e já António Azeve-do pensava na próxima edi-ção, que vai contar “com apresença de mais duas asso-ciações, a ACRESCI e a Con-ferência S. Vicente Paulo”.Para o ano, a festa pode serrealizada numa data diferen-te: “Aproveitámos esta alturapor causa do melão, mas esteano verificámos que saiu “mui-to arejado” e nem saíram tãobons. Em 2012, pode ser queseja realizado mais para o fimde agosto”.

No domingo, a tradiçãomanteve-se com a Feira àModa Antiga e no feriado de15 de agosto, segunda-feira,o melão foi “rei” num concur-so que chamou muitos curio-sos ao Souto de Bairros.

Quanto à animação, a noi-te do primeiro dia do eventofoi reservada à comédia, comMiguel 7 Estacas e outros ar-tistas. No sábado, foi Quinzi-nho de Portugal e as suasbailarinas que encheram opalco e no domingo fez-se si-lêncio para se ouvir cantar oFado…

Vítor Macedo expôs Estrumpfes em Bairroscodilos. E ali perto descansa-vam os animais da savana,que chamavam a atenção dopequeno Simão Pedro, quevisitou o Souto de Bairros,este fim de semana, onde de-correu o Bougado em Festa,durante quatro dias.

Antes de começar a entre-vista, os pais garantiam queo pequeno Simão Pedro, denove anos, era “o sábio des-tas coisas”. “Gosto muito deanimais e tenho alguns pre-feridos”, confessou antes deos enumerar: “O tigre, o ia-que, o tapir, o panda...”. “Dei-xa-me ver mais”, lançou emjeito de pedido, para logoacrescentar à lista “o croco-dilo”. O tigre “é giro” e os pan-das “são fofos”. Mas são ur-sos muito grandes, não po-dem ser perigosos? A respos-ta surge certeira e sincera:“Sim, mas só comem bambu”.Então não é perigoso? “É umbocadinho”.

Os monstros jurássicos

também já preencheram oimaginário do menino: “Já gos-tei mais de dinossauros. O T-Rex era o meu preferido, por-que era o mais feroz”.

Também a mãe do SimãoPedro estava satisfeita com amostra que encontrou na ini-ciativa promovida pela Juntade Freguesia de Santiago de

Bougado.Paula Pinheiro considerou

que esta foi “uma ideia boni-ta, que atrai muito as crian-ças”. “É o caso do meu filho,que está muito entusiasmadocom a exposição. Também aju-da a que eles percebam umbocadinho o mundo animal”,acrescentou. Vítor Macedo é

o responsável pela exposiçãoque atraiu a curiosidade dequem passava no Souto deBairros. Este trofense expõea sua coleção de estrumpfesno Fórum Inovação e JovensEmpreendedores (FIJE) du-rante o mês de setembro.

Feira à Moda Antiga atraiu muitos curiosos ao Souto de Bairros

Estrumpfes podem ser visto em exposição no FIJE

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Diana PimentelCátia Veloso

Amigos de São Mamededo Coronado ao leme da“Barca Louka” “navegam”até Lisboa no dia 4 de se-tembro para participar nacorrida mais louca do mun-do da Red Bull.

Não é para enfrentar asondas do Atlântico muito me-nos para celebrizar um novodescobridor, tal Vasco daGama. A “Barca Louka” é umacaravela especial, que vai ro-lar no Parque Eduardo VII, emLisboa.

Não são os mais loucos domundo, mas são, certamente,os mais loucos da Trofa. Apensar nas caravelas que emtempos fizeram a história dePortugal, um grupo de amigosde S. Mamede do Coronadodecidiu participar na corridamais louca do mundo ao lemeda “Barca Louka”. O NT foi fa-zer um test drive para lhe dara conhecer, em primeira mão,esta loucura.

“A ideia surgiu entre um

Trofenses “navegam” na corridamais louca do mundo

grupo de amigos, que normal-mente se junta para falar devários assuntos, como carrosde rolamentos e foi aí quesurgiu a ideia de participarneste concurso da Red Bull.Inicialmente, pensámos fazero carro dos Flinstones, masdepois amadurecemos a ideiae decidimos fazer a caravelaportuguesa à qual demos onome de Barca LouKa”, adi-antou Augusto Ferreira, umdos elementos da equipa.

A construção da caravelajá levou este grupo de amigosa despender várias horas doseu tempo livre em prol destagrande loucura. As regras dojogo ditam que o veículo nãopode ter mais de cem quilo-gramas e tem de ter quatrometros de comprimento, doisde largura e dois metros emeio de altura. Já os materi-ais a serem utilizados ficam aocritério dos concorrentes. A“Barca Louka” está a serconstruída apenas com trêsmateriais “A madeira está aser utilizada como estruturaprincipal, as estruturas de ei-xos e rodas são feitas em fer-

ro, já as partes de revestimen-to são em PVC, um materialresistente e leve”, afirmou Au-gusto Ferreira.

Após a estrutura da cara-vela estar concluída, o últimopasso será a sua decoração.Para este efeito a equipa ins-pirou-se no logotipo da RedBull para surpreender o júri. “Como o nosso carro está inti-tulado por Barca Louka e osanimais que representam aRed Bull são dois touros nósoptámos por colocar umas

manchas negras pela carave-la toda de forma a dar aqueleefeito de vaca”, adiantou Au-gusto Ferreira.

A Red Bull já realizou maisde 50 loucas corridas portodo o mundo e pela segun-da vez estão em terras lusaspara proporcionar divertimen-to aos portugueses. Junta-mente, com Augusto Ferreira,“Sousa, Paulo, Ricardo eJoel” deslocam-se a Lisboa,acima de tudo, para se diver-tirem. “O prémio do vencedor

para além de muitos RedBull´s no estômago é ver umaprova de Fórmula 1, em Espa-nha, se conseguirmos isso,tudo bem, senão conseguir-mos já vencemos por estar aparticipar na prova, o que épara nós uma grande vitória”,admitiu, sorridente, AugustoFerreira. O tempo percorrido,a criatividade e a interativi-dade com o público são ostrês factores que o júri irá ava-liar na prestação da equipatrofense.

“Barca Louka” está em fase de conclusão e promete fazer furor na corrida mais louca do mundo

O projecto MOBI.E é pi-oneiro a nível internacio-nal. A Trofa faz parte desteprojecto que visa colocar,no país, carregadores paracarros elétricos.

O Concelho da Trofa fazparte da Rede Piloto de Mo-bilidade Elétrica, assumindo-se assim, como um dos pri-meiros municípios a integrareste projecto.

A adesão da Trofa ao Pro-

Carregadores eléctricos

Município da Trofa integra Rede Pilotode Mobilidade Elétrica

grama de Mobilidade Elétrica(MOBI.E) “demonstra o empe-nho” da presidente da Câma-ra Municipal da Trofa, JoanaLima, em dotar o município“dos melhores e mais susten-táveis recursos para uma ges-tão eficaz da energia”. Assimsendo, serão instalados emalguns pontos do concelhocarregadores para carroselétricos.

O MOBI.E pretende sercompatível com todas as mar-

cas de veículos elétricos ebaterias.

A rede piloto para a mobili-dade elétrica vai estar aces-sível em locais como parquesde estacionamento público,centros comerciais, bombasde gasolina, hotéis, aeropor-tos, garagens particulares enas vias públicas dos municí-pios. Esta Rede Piloto colocaassim Portugal como sendoum dos primeiros países domundo a ter uma política inte-

grada para a mobilidade elé-trica e uma rede de carrega-mento de âmbito nacional.

Guarda, Faro, Braga, Via-na do Castelo, Guimarães,Sintra, Évora, Castelo Bran-co, Loures, Porto, Lisboa, Al-mada, Leiria, Coimbra, Setú-bal, Beja, Aveiro, Torres Ve-dras, Santarém, Cascais eGaia vão também integrar oMOBI.E juntamente com aTrofa.

D.P.

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Diana PimentelCátia Veloso

A primeira edição doConcurso Bandas de Gara-gem já tem vencedor. Dasdez bandas a concurso, osLiving Tales foram os queconquistaram o júri.

A aposta feita para atrairjovens à festa de Nossa Se-nhora das Dores surtiu efei-to. Participantes e públicoaprovaram o Concurso dasBandas de Garagem, promo-vido pela Comissão de Fes-tas, e querem ver a iniciativarepetir-se no próximo ano.

O Parque encheu-se naquinta-feira, 11 de agosto, pa-ra assistir à final da primeiraedição do concurso que con-tou com a participação de seisbandas do concelho.

Os Living Tales, de S. Ma-mede do Coronado, conquis-taram o júri e foram os vence-dores. A surpresa estava es-tampada nos seus rostos. “Fi-cámos surpreendidos, porquenão pensámos que o espetá-culo tenha corrido segundo asnossas espectativas. Não cor-

Cátia [email protected]

A freguesia de S. Marti-nho de Bougado conquis-tou o 1º lugar do Festivalda Canção da Trofa, com avoz de Wander Micaela.

Recordar “A Lágrima”, deAmália, ou então prestar tri-buto a “Sobe, Sobe, BalãoSobe”, que fez furor no Festi-val da Canção em 1979 pelavoz de Manuela Bravo, foi oque fizeram os concorrentesfinalistas da segunda ediçãodo Festival da Canção daTrofa. Estas e outras músicasecoaram no Parque NossaSenhora das Dores e “agar-raram” o muito público queaderiu à iniciativa, à seme-lhança do que aconteceu noconcurso de estreia em 2010.

Oito representantes dasoutras tantas freguesias doconcelho da Trofa interpreta-ram, cada um, uma músicaportuguesa e outra estrangei-ra, ora criando um sentimen-to de nostalgia – o que dizerde “My Heart Will Go On”,single eternizado no filmeTitanic e entoado por ElsaCarneiro, de Guidões -, oradespertando a boa disposi-ção, como “Ele e Ela”, um ori-

Wander Micaela venceu 2º Festival da Cançãoginal de Madalena Iglésias einterpretado por Pedro Sal-gueirinho e Márcia Azevedo,de Santiago de Bougado.

Mas foi a voz de WanderMicaela, de S. Martinho deBougado, em “Todas as Ruasdo Amor” (dos Flor-de-Lis) e“Woman in Love” (de BarbraStreisand), que reuniu o mai-or consenso do júri. A jovemvenceu a segunda edição doFestival, mas “não estava àespera”. A “paixão pela músi-ca” fê-la participar no concur-so, ciente de que contava tam-bém com “todo o apoio dospais e amigos”.

Por seu lado, Elsa Carnei-ro também não esperava ar-recadar o 2º lugar. “Não esta-va a contar, porque as pes-soas acabam sempre por ava-liar, tendo em conta que a Elsajá canta, mas isso acontece,porque felizmente tenho pes-soas que me pedem”, frisou.

A concorrente de Guidões,que participou a pedido domarido e da filha, consideraesta iniciativa “muito boa”: “Hápessoas na Trofa que cantammuito bem e que às vezes nemsabemos, porque não há estetipo de concursos”.

A freguesia de S. Romãodo Coronado, com a voz deElsa Ferreira, completou o pó-

dio. “Eu não tenho muita ex-periência em participar nestetipo de concursos, por isso foibom o 3º prémio”, referiu.

Depois de muitas horasdedicadas a preparar todosos pormenores, a organiza-ção faz um balanço muito po-sitivo do Festival da Canção.De acordo com Beatriz Moniz,a iniciativa teve “muito suces-so pelo público que aderiu,sempre em crescendo”.

O elemento da Comissãode Festas de Nossa Senhoradas Dores considerou que o

júri teve tarefa difícil para “es-colher os três melhores”, faceà “qualidade” dos concorren-tes.

Para preparar este concur-so, a Comissão de Festascontou com “o grande apoiodas juntas de freguesia”.

Atrair os jovens ao parquee a uma das maiores festasdo concelho é o principalobjetivo desta iniciativa, que“deve continuar”, na ótica deBeatriz Moniz. “Não só pelaspessoas que aderem a esteprojeto, mas também pela di-

vulgação que se faz da músi-ca no nosso concelho”, frisou.

S. Martinho de Bougadosoma já dois prémios nesteFestival (conquistou o 2º lu-gar, em 2010, com a atuaçãode Diogo Silva), enquantoGuidões e S. Romão do Coro-nado estrearam-se no pódio.Recorde-se que na primeiraedição do concurso, Santiagode Bougado venceu, comMárcia Azevedo, enquanto S.Mamede do Coronado, comJoana Costa, arrecadou o“bronze”.

Concorrente de S. Martinho venceu a 2ª edição do Festival da Canção

Concurso Bandas de Garagem

Living Tales venceram primeira ediçãoreu mal, mas podia ter corri-do melhor”, adiantaram.

Na eliminatória “LastChance” foram repescadas osThe Birthday Forgetters eLócrio, que completaram opódio na finalíssima, respeti-vamente. Os elementos daúltima também não esconde-ram a surpresa: “Não esperá-vamos, pois pensávamos queas bandas que passaram à fi-nal em primeiro lugar tivessemuma maior hipótese de ga-nhar”, adiantou a vocalista dabanda.

Os The Birthday Forgettersconsideram que o facto deterem ficado em 2º lugar nãofoi mais que uma recompen-sa dada pelo trabalho quetem sido desenvolvido pelabanda ao longo do ano. Re-lativamente à iniciativa, defen-dem que deve haver “umasegunda e terceira” edições“como forma de promover osjovens da Trofa”. Das bandasque não foram premiadas, osCaixa Forte foram os únicosrepresentantes do hip hop,enquanto os Rock Poets de-ram um verdadeiro show derock n’ roll. O Outro comple-

tou o leque de finalistas.A organização fez um ba-

lanço positivo da primeira edi-ção do Concurso Bandas deGaragem, que contou com aparticipação de dez bandas.“Tanto nas eliminatórias comona finalíssima, tivemos muitaadesão por parte do público”,salientou Ana Costa, um doselementos da organização.

Esta iniciativa foi prepara-

da a pensar nos jovens doconcelho: “A ideia surgiu ain-da no início do ano, quando opresidente da Comissão deFestas se lembrou de criaruma iniciativa que chamasseos jovens às festas e ao Par-que. Então surgiu a ideia decriar um Concurso de Bandasde Garagem e nós aceitá-mos”, relembrou Ana Costa.

O regresso desta iniciativa

está previsto para 2012,garantiu Ana Costa: “Vamostentar ajudar ao máximo aspessoas do próximo ano”.

A 1ª classificada levou paracasa 600 euros e juntamentecom os restantes vencedoresterá a oportunidade de dar umconcerto no dia 22 de agos-to, inserido no Programa dasFestas de Nossa Senhora dasDores.

Living Tales são de S. Mamede do Coronado

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Diana [email protected]

Mickael Carreira prome-te animar o Parque NossaSenhora das Dores, na sex-ta-feira à noite.

A Comissão de Festas deNossa Senhora das Doresdecidiu mostrar o potencial doclã Carreira aos trofenses.Depois de Tony ter feito furorna Trofa é agora a vez deMickael mostrar o que vale.

Já diz o ditado que “filho depeixe sabe nadar” e foi o queaconteceu com Mickael Car-reira que desde cedo come-çou a seguir as pisadas do paiTony e aos 13 anos já escre-

Mickael Carreira anima Senhora das Doresvia as suas primeiras letras.

Com apenas 15 anos,Mickael sobe ao palco doOlympia para cantar ao ladodo pai a música “Filho e Pai”.É então aí que lhe surge oclique e que o desperta parao mundo do espetáculo.

Este jovem músico já en-cheu o Coliseu dos Recrei-os, o Coliseu do Porto e oPavilhão Multiusos de Gui-marães.

As imagens de marca dasua sonoridade são baladasromânticas e ritmos latinos,que agradam às mais varia-díssimas faixas etárias.

Até ao momento a carreirade Mickael já conta com trêsálbuns editados, “Mickael”

(2006), “Entre nós” (2007) e“Tudo o que sonhei” (2009).Mickael já fez mais de cem

espetáculos ao vivo e é umsucesso nas vendas.

Já recebeu também um

Globo de Ouro para a Reve-lação na Música.

Mickael Carreira atua no Parque Nossa Senhora das Dores

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Festas em Honra de Nossa Senhora das Dores

Juventude precisa-se!

Comissões de Festas tentam atrair os jovens à festa

Os jovens parecem ca-da vez mais afastados dasFestas em honra de NossaSenhora das Dores. As co-missões responsáveis pe-la organização da romariaquerem inverter esta ten-dência.

Carrocéis, pipocas, algo-dão doce, gelados ou farturasparecem já não ser suficien-tes para atrair os jovens paraas Festas em honra de Nos-sa Senhora das Dores. E seas crianças deixam a imagina-ção correr com a iluminaçãocolorida e o brilho dos ando-res, os mais velhos parecemquerer afastar-se das tradi-ções.

Os pais acabam por ter umpapel preponderante, ficandocom o encargo de convenceros filhos a trocar um dia depraia pelas festas. Mas issonem sempre é uma tarefa fá-cil... Por isso, as Comissõesde Festas que anualmentepromovem a romaria mais im-portante do concelho tentamencontrar novas formas decativar os jovens, para que atradição não seja esquecidae as festas não terminem porfalta de organizadores.

O ano passado foi dadoum importante passo nestaárdua tarefa, com a organiza-ção do Festival da Canção daTrofa, que se revelou um su-cesso, com a participação detodas as freguesias do con-celho.

A comissão de Festas des-te ano aproveitou a iniciativae foi ainda mais longe com aorganização do Concurso deBandas de Garagem. As duasatividades atraíram ao ParqueNossa Senhora das Doresmuitos jovens. “Para as fes-tas continuarem, no futuro, te-mos de chamar a juventude aparticipar”, reconhece AníbalCosta, presidente da Comis-são de Festas deste ano.

Precisamente por essa ra-

zão, o grupo do Paranho fez“essa aposta na juventudecom o Festival da Canção e oConcurso de Bandas de Ga-ragem”, que serviram “paramostrar às pessoas que épossível ter várias geraçõesa conviver em simultâneo e aparticipar nas festas”.

Esta é uma romaria “tradi-cional, mas ao mesmo tempocultural”, com “um valor queà Trofa interessa preservar”.

Sobre as duas atividadesrealizadas especialmente apensar nos jovens, AníbalCosta garante terem corrido“muito bem”. “Tiveram umaexcelente organização e foramum êxito, portanto, penso queserão para repetir”, afirmou.

As Festas em honra de Nossa Senhora das Dores decor-rem até dia 23 de agosto. Até lá a animação musical e asfestividades religiosas vão estar lado a lado.

Esta quinta-feira, 18, pelas 19.30 horas pode assistir aoSeptenário em Honra de Nossa Senhora das Dores e pelas22 horas ao concerto de música popular “Sons e Cantaresdo Ave.

O auge das festas será nos dias 19, 20 e 21. No dia 19,sexta-feira, Mickael Carreira sobe ao palco, por volta das 22horas, para encantar os trofenses. Já no sábado, 20, vãosair à rua vários Grupos de Zés Pereiras e vão atuar, pelas15 horas, no Largo de S. Martinho as Bandas de Música daTrofa e de Amares, e no final da noite haverá a habitual Mo-numental Sessão de Fogo de Artifício.

O domingo, 21, começa com uma missa por todos os ben-feitores da Trofa, uma hora depois o Largo de S. Martinhorecebe a entrada das Bandas de Música da Trofa e de Vilela,e para encerrar a manhã, pelas 12 horas, haverá uma missasolene em honra de Nossa Senhora das Dores. Á tarde é avez da Majestosa Procissão em Honra de Nossa Senhoradas Dores sair à rua. O encerramento deste dia verifica-secom a sessão de fogo preso e a largada de cinco vacas defogo. Na segunda, 22, logo pela manhã o Largo S. Martinhorecebe as Bandas de Música da Trofa e de Freamunde e ànoite as Bandas de Garagem vencedoras subirão ao palcopara darem um concerto.

O dia de encerramento, 23, ficará marcado por uma mis-sa e pelo cortejo de oferendas que contará com a participa-ção do Rancho das Lavradeiras da Trofa. D.P.

Festasreligiosascomumtoqueprofano

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O manto de Nossa Senhora dasDores cobre S. Martinho de Bougadodurante as festas em honra da santa.A metáfora faz alusão à iluminação queenche as principais ruas da fregue-sia. As pequenas lâmpadas azuis edouradas formam todo o tipo de figu-ras geométricas. Como não podia dei-xar de ser, Nossa Senhora das Doresassume também aqui o lugar de des-taque e ilumina todos quantos passam

Trofa vestida de azule dourado

nas principais rotundas e também nasentradas e saídas de S. Martinho deBougado.

Ao longo dos próximos dias apro-veite o bom tempo que se faz sentirao início da noite e dê um passeio apé com a família ou os amigos paraapreciar a iluminação deste ano dasFestas em honra de Nossa Senhoradas Dores. R.M.

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Cátia [email protected]

Joana Lima considera asfestas de Nossa Senhoradas Dores “um marco his-tórico do concelho” daTrofa.

Constituir um “grande va-lor para os trofenses” e umelemento importante na “pre-servação da identidade local”.Estes são dois dos pontospositivos ressalvados por Joa-na Lima , presidente da Câ-mara Municipal da Trofa, re-lativamente às festas em hon-ra de Nossa Senhora das Do-res.

Para além de sublinharque esta romaria é “um mar-co histórico do concelho” daTrofa, a autarca apelida-a co-mo “um dos cartazes turísti-cos”, pois “atrai milhares de vi-sitantes às celebrações religi-osas e às inúmeras anima-ções que se prolongam pelomês de agosto e que come-çam com a realização da Ex-poTrofa”.

E se se fala das festas Nos-sa Senhora das Dores tam-bém há que mencionar a pro-cissão, um dos pontos altos

Joana Lima apelida festas de Nossa Senhora das Dores de “cartaz turístico”

“Os andores são o espelho das festas”da romaria: “Os majestososandores são, sem dúvida, oespelho das festas, além detodo o programa que, anoapós ano, as comissões defestas têm o cuidado de pla-near. Quer pela raiz religiosa,quer pela parte de animação,as festas transformam a cida-de da Trofa num local de visi-ta obrigatória no mês deagosto”.

Regeneração urbana eParque das Azenhas são

grandes projetosEste mês assinala-se tam-

bém um passo importante pa-ra o concelho, com a assina-tura do contrato de financia-mento da candidatura ao PRU– Parcerias de RegeneraçãoUrbana, para a requalifi-cação dos parques da cida-de. Este é um dos principaisprojetos para o concelho, as-sinalou Joana Lima.

Um dos objetivos destaobra é dar sentido à designa-ção de “pulmão verde” da ci-dade à zona, num concelhocom maior número de jovens.E é a “pensar neles” que aautarquia “está a requa-lificaras escolas EB1 e jardins deinfância, apostando na edu-

cação e criando condições noparque escolar para que osjovens se desenvolvam físicae cognitivamente”.

Para além da entrada emfuncionamento da nova esta-ção da CP, Joana Lima desta-cou “a empreitada de sanea-mento na freguesia de Cove-las” como obras importantesrealizadas no seu mandato.“Em conjunto com a constru-ção do intercetor de Covelas,que está a ser levada a cabonuma parceria entre a Câma-ra, a Trofáguas e a empresaSavinor, irá revolucionar radi-calmente a qualidade de vidados habitantes de Covelas”,ressalvou.

Como projetos futuros, aautarca pretende ver, “breve-mente”, no terreno o Parquedas Azenhas, que vai “poten-ciar os valores naturais dapaisagem, promover a incen-tivar o contato direto da po-pulação com a natureza, criarzonas de estadia e lazer comáreas para a atividade físicae, essencialmente, colmatar alacuna ainda existente de es-paços verdes de recreio elazer”.

A construção dos Paçosdo Concelho é também “um

dos sonhos que todo este exe-cutivo partilha”. “É uma obraessencial para a consolidaçãoda identidade da Trofa e dasua população e que quere-mos que seja de referênciaarquitetónica municipal e na-cional”, sublinhou.

No que respeita às acessi-bilidades, Joana Lima assegu-ra que mantém um “contactoconstante com o Ministériodas Obras Públicas”, no sen-tido de “agilizar a construçãodas variantes às EN 14 e 104”.“Estamos certos que estasvariantes trarão mais visitan-tes ao nosso concelho, au-mentando simultaneamente aqualidade de vida dos nossosmunícipes, uma vez que iráreduzir drasticamente o trân-

sito no centro da cidade. Masinteressa também referir que,numa altura em que se falatanto em incrementar a expor-tação, as variantes são essen-ciais a todo o tecido empre-sarial de raiz exportador comoaquele que existe no eixoTrofa – Maia - Famalicão. Pe-lo que terá que haver aqui umesforço concertado de todospara que se tornem uma rea-lidade”, frisou. Outro vetor dedesenvolvimento que a autar-quia pretende promover é oturismo, por isso apresentouuma candidatura a fundos co-munitários para “criar uma lojainterativa de Turismo, ondetodos os interessados possamobter informações sobre oconcelho”.

Joana Lima considerou que festas são “cartaz turístico”

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 18 de agosto de 2011 Atualidade17

Nuno & Castro comemora 30anos de inovação. “Rigor e pro-fissionalismo” são os valores quecontinuarão a orientar a empresano futuro.

Há 30 anos nasceu a empresaNuno & Castro orientada para o co-mércio de máquinas e equipamentospara a indústria metalomecânica, re-paração automóvel, construção civil,indústria têxtil, entre muitos outrossectores.

Dispondo de uma alargada gamade produtos, aliados a uma oficinaprópria para manutenção e reparaçãodos equipamentos que comercializa,a Nuno & Castro destaca-se pelo aten-dimento personalizado onde envidatodos os esforços para a resoluçãodos problemas dos seus clientes,acrescentando valor, aconselhando eacompanhando sempre que necessá-rio.

A Nuno & Castro cresceu “de for-ma sustentada”, mantendo os seusobjectivos iniciais, como avançou Cas-tro Ferreira, responsável da empresa:“Tendo como prioridade na escolhados artigos, a qualidade, apenascomercializam marcas de referênciapara cada segmento/sector, todas

Nuno & Castro:30 anos de inovação

elas com provas dadas no mercado”.Mesmo assim, o preço dos produtosque comercializam não é descurado.“Também aqui nos empenhamos paramanter um preço adequado, estabe-lecendo assim uma excelente relaçãoqualidade/preço”, acrescentou CastroFerreira.

O balanço dos últimos anos “é po-sitivo”, apesar “da conjuntura econó-mica” a empresa estabeleceu umabase estável, actuando “de acordocom as possibilidades e em sintoniacom o mercado”.

Aprenderam “que é necessáriauma constante evolução e inovaçãode modo a ser possível acompanharo mercado e as suas necessidades”.A inovação “na gestão e nos meiosutilizados” levou a Nuno & Castro aapostar “na formação constante doscolaboradores de forma a se adapta-rem a uma inovação dos processosde trabalho, na forma de estar e abor-dar o mercado e nos serviços disponi-bilizados”.

“Rigor e profissionalismo” são osvalores que nasceram com a Nuno &Castro e que continuarão a orientar ofuturo da empresa. Visite o espaço naRua Heliodoro Salgado, número 286,em Santiago Bougado.

Vêm de todas as zonas do paíspara apreciarem os andores das Fes-tas de Nossa Senhora das Dores. ATrofa, anualmente, no terceiro domin-go de agosto enche-se de gente paraver passar os andores com mais de10 metros de altura.

Este ano vão sair à rua dez ando-res com cerca de 13 metros de altura,divididos em base, oratório e coroa,que serão transportados em carrinhoscom rodas. A tradição já não é o queera pois antigamante quem levava osandores eram os militares regressa-dos do Ultramar como forma de agra-decimento por terem regressado aoseu país. “Tinha muito mais significa-do nessa altura, quando o andor iasem carrinho, porque a fé dos devo-tos e de quem levava os andores eraimportante”, ressalvou João Silva, res-ponsável da Agência Funerária Tro-fense e armador há 35 anos, que éum dos responsáveis pela preparaçãodos andores que trabalha afincada-mente há mais de um mês para queno domingo, 21, esteja tudo pronto atempo e horas.

“A procissão é um dos momentosmais marcantes das festas. Já temoscento e muitos figurantes. Há muitagente que vem de propósito para veros andores e a procissão”, adiantouao NT Aníbal Costa, presidente da Co-

Andores atraemmilhares à Trofa

missão de Festas.Na procissão em honra de Nossa

Senhora das Dores todas as aldeiasparticipam com os seus andores oque deixa qualquer trofense orgulhoe ainda mais a Comissão de Festas.

Azul e branco são as cores predo-minantes no andor mais imponente daprocissão, andor de Nossa Senhoradas Dores. O seu peso costuma ron-dar os 650 quilos e o andor depois depronto costuma custar qualquer coi-sa como dois mil euros.

Andor do Paranho é o de Nª Sra das Dores

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de agosto de 2011 | O Notícias da Trofa18Atualidade

Rita MaiaDiana Pimentel

A agricultura biológica assume-se cada vez mais como uma alter-nativa no dia a dia de todos. NaTrofa, esta é uma forma de cultivoassumida por algumas pessoas,como Joana Teixeira, que criou oseu Cantinho Biológico.

Joana Teixeira é uma jovem trofen-se que, há cerca de ano e meio, dei-xou o cargo que ocupava há meia dé-cada numa empresa têxtil para abra-çar dois novos projetos, que lhe con-somem o tempo todo: a filha e umaquinta biológica.

Por influência da mãe, desde pe-quena que esta jovem esteve ligadaà agricultura. Prestes a ser mãe, estatrofense decidiu juntar o útil ao agra-dável e dedicar-se de corpo e alma àsua filha e à agricultura biológica. Umaagricultura que Joana defende comosendo “muito mais amiga do ambien-te e muito melhor para a saúde”.

No Cantinho Biológico encontra-se,essencialmente, produtos da época eda região: “O ano passado plantei nopomar macieiras, pereiras, ameixoei-ras, pessegueiros, romanzeiras, dios-pireiros. Relativamente às hortícolas,tenho tomates, feijão-verde, courgette,nabiça, tremoço, grão-de-bico. Tento

Se está a pensar inscrever-se parao Passeio Anual Sénior promovidopela Câmara Municipal saiba que oprazo está quase a terminar.

Os seniores interessados em par-ticipar na visita a Espinho, no dia 19de setembro, devem fazer a sua ins-crição até esta quinta-feira, 18 deagosto, na Junta de Freguesia da suaárea de residência. No ato da inscri-ção, devem apresentar a fotocópia deBilhete de Identidade/Cartão Único edo cartão de eleitor.

A Câmara Municipal promete “um

Trocou indústria por agricultura biológica

ter um bocadinho de tudo para abran-ger um cabaz e ter um produto de ca-da”, referiu orgulhosa a proprietária.

As principais diferenças entre aagricultura biológica e o cultivo a re-cursos químicos passam essencial-mente por “respeitar o solo, o ambi-ente, a saúde e o clima”. Mas nem tudoneste projeto são rosas: “Convenceras pessoas a experimentar é, certa-mente, o mais difícil, porque depois deprovarem, sentem que o sabor é dife-rente”, admite Joana. O facto de estetipo de agricultura ser mais cara parao consumidor é por vezes um entra-ve. Joana tenta dar a volta à situação

através dos recursos que tem parafazer os “pesticidas naturais” e com-bater as pragas. Para isso a agriculto-ra utiliza por exemplo “fetos, caldas desabão rosa, vinagre, cravo xarope”.

Tudo o que esta licenciada em En-genharia de Gestão Industrial sabehoje deve-se a “alguma formação,muito gosto pela área e essencialmen-te muita pesquisa”.

Com evidentes preocupaçõesambientais, Joana Teixeira recorre aométodo da compostagem para fazerfertilizantes que usa no Cantinho Bio-lógico. “A compostagem pode ser fei-ta com folhas, cascas, estrume, pa-

lha, aparas de relva, entre outras coi-sas e pode demorar entre seis mesese um ano”, explicou sucintamente.

A agricultora conhece bem os tru-ques e segredos da agricultura bioló-gica, mas para comercializar os seusprodutos precisa de ter certificação.Este processo é feito por uma entida-de que se desloca à quinta biológicapara avaliar vários aspectos e emitir,posteriormente, a certificação.

Joana Teixeira é sócia da ADAPTA,a Associação de Defesa do Ambientee do Património da Trofa, que preten-de criar um mercado biológico na Tro-fa.

Os primeiros passos na área dacomercialização já foram dados porJoana. Nem sempre tem sido fácil, masa agricultora admite não desistir eadianta ainda que o próximo objetivoque pretende concretizar é “a produ-ção de vinho através de uvas biológi-cas”.

Para conhecer melhor o CantinhoBiológico pode utilizar o Facebook,não através do jogo FarmVille, masprocurando por “cantinho biológico”.Se ainda não aderiu às redes sociaispode fazê-lo através do email [email protected], do contactotelefónico 936643117, ou ainda podesempre visitar o cantinho biológico,que fica situado no Lugar de Mosteirô,na Rua Poeta Sá de Miranda.

Joana Teixeira é proprietária do Cantinho Biológico

Inscrições para passeio séniorterminam esta quinta-feira

programa rico e variado, com muita ani-mação, música e divertimento à mis-tura”. A partida rumo a Espinho estámarcada para as oito horas e o re-gresso será por volta das 17.30 ho-ras. O transporte será asseguradopela autarquia.

A realização deste passeio de con-fraternização visa “aproximar todos osque vivem no concelho da Trofa, cri-ando laços entre os munícipes aomesmo tempo que quebra o isolamen-to em que muitos se encontram”, ex-plica fonte da autarquia. R.M.

Trofa reforça apoioaos munícipes

A Câmara Municipal da Trofa pro-curou “reforçar o apoio dado à popu-lação através do Centro Municipal deInformação ao Consumidor, mais con-cretamente do Gabinete de Apoio aoEndividamento e Sobre-endividamen-to dos Consumidores”.

Este reforço foi feito através daparceria que a autarquia mantém coma DECO – Associação Portuguesa pa-ra a Defesa do Consumidor – Dele-gação Regional Norte. Desta forma, oprotocolo prevê a presença de um ju-

rista, “quinzenalmente”, no Gabinete,para prestar apoio aos trofenses.

Este gabinete tem como função“apoiar, informar e aconselhar, de for-ma gratuita, os consumidores trofen-ses que se encontrem em situação desobre-endividamento, renegociandoos créditos junto das instituições cre-doras”, explica fonte da Câmara Mu-nicipal.

Estas valências da autarquia estãodisponíveis no Centro Comercial daVinha. R.M.

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 18 de agosto de 2011 Atualidade19

No âmbito do Ano Euro-peu do Voluntariado, o NTestá a divulgar – ao longodo ano – algumas históriasde pessoas que fizeram oufazem voluntariado, ten-tando descortinar o quemotiva alguém a dar de sisem esperar nada em tro-ca. Conhecida por Mariazi-nha Pimentel, esta jovemde 83 anos foi voluntáriada Cruz Vermelha Portu-guesa aproximadamente20 anos.

“Gosto de ajudar o próxi-mo e foi isso que me fez servoluntária da Cruz VermelhaPortuguesa. O meu primeirocontacto com o voluntariadofoi na delegação de Santo Tir-so. Trabalhei em conjunto coma dona Odete Maia muitosanos, mas numa certa alturasurgiu a ideia de criar um nú-cleo na Trofa da Cruz Verme-lha. A partir daí foi trabalharcom muito afinco, todos osdias, para ajudar os mais ca-renciados.

Começámos a fazer tôm-bolas, peditórios em empre-sas, nas ruas e até noshipermercados, na altura doNatal, para angariarmos bens

Ano Internacional do Voluntariado

“Tudo o que podíamosfazer, fazíamos”

alimentares e fazermos oscabazes de Natal.

Orgulho-me de ter ser sidouma das pessoas que contri-buiu para a criação da CruzVermelha Portuguesa - núcleoda Trofa, que teve a sua pri-meira sede na Rua CamiloCastelo Branco. Esta experi-ência de ter sido voluntárianesta instituição não serviuapenas para eu me sentir bemcomigo mesma por ajudar opróximo, mas também paraconhecer e lidar com váriostipos de pessoas.

Posso dizer que trabalheicom pessoas muito boas, quejamais esquecerei, uma delasjá não se encontra entre nós:a conhecida voluntária Milú(Maria de Lurdes Veloso).

Na Cruz Vermelha ajuda-mos muitas pessoas não só doconcelho como também emi-grantes que chegavam à Tro-fa e não tinham trabalho, ca-sa, roupa e muito menos co-mida. Tudo o que nós podía-mos fazer por estas pessoas,fazíamos. Algumas delas pas-sam hoje por mim e cumpri-mentam, o que é muito gratifi-cante. Fiz muitos amigos!

Todos os dias passadosnaquela instituição foram po-

sitivos para mim. Mas é claroque recordo dois em especi-al, um quando entregámos acarrinha à Cruz Vermelha eonde as minhas colegas mefizeram uma homenagem e ooutro quando houve a inau-guração da segunda sede eeu fui condecorada pelo Go-vernador Civil do Porto por seruma das mais antigas volun-tárias da Cruz Vermelha daTrofa, quer em anos de volun-tariado quer em idade.

Mas este ‘bichinho’ dovoluntariado não ficou só emmim, a minha filha do meiotambém foi voluntária e a mi-nha filha mais nova tambémchegou a contribuir para a ins-tituição, oferecendo bolospara a tasquinha.

Eu gosto muito da CruzVermelha e adorava ser volun-tária, pois chegava ao final dodia e sinta-me bem comigomesma por ter ajudado al-guém. Mas a idade e o can-saço falaram mais alto e foientão que tive de deixar ovoluntariado, pois já não mesentia com forças.

Deixo um apelo: faça vo-luntariado, ajude aqueles quemais necessitam.”

A Câmara Municipal da Trofa em parceria com as Associ-ações de Pais (FAP) volta a oferecer, pelo segundo ano con-secutivo, manuais escolares a “todos os alunos do primeirociclo das escolas do ensino básico público do Concelho”.

A autarquia fez saber em comunicado que esta medidatem como objetivo melhorar “as condições das famílias noacesso à educação académica e cívica dos mais novos”.

Desta forma todas as famílias trofenses que tenham fi-lhos a estudar no primeiro ciclo serão beneficiadas por estainiciativa. No total a autarquia prevê ajudar cerca de 1600alunos.

A par desta atividade a Câmara Municipal da Trofa está adivulgar o “Projeto Muito +”. Projeto este que consiste nareutilização dos manuais escolares.

Os parceiros desta iniciativa são a FAP, o Agrupamentode Escolas do Concelho e a Escola Secundária da Trofa.

Esta iniciativa coloca uma vez mais o Munícipio da Trofacomo sendo um dos pioneiros nesta iniciativa na região nor-te, uma vez que pretende “despertar consciências e incutirvalores ambientalistas e de solidariedade nos alunos, pro-movendo a racionalização de recursos e uma nova forma decidadania”.D.P.

Autarquiaoferecemanuaisescolares

A população de Alvarelhos vai sair à rua para celebrar oS. Roque.

A festa em honra do santo que empresta o nome a umdos lugares da freguesia, esteve em risco de não se realizar,mas um grupo de mulheres resolveu manter viva esta tradi-ção com mais de meio século de existência.

A festa começou no dia 16 de agosto, com uma missa deação de graças a S. Roque, mas os dias grandes da romariasão 27 e 28 de agosto. Se no sábado o destaque vai para asatuações dos grupos Alvadance e Lírio Roxo, com início pre-visto para as 21 horas, no domingo o ponto alto será a pro-cissão em honra do santo, que vai percorrer as ruas habitu-ais do lugar de S. Roque, num tradicional momento de de-monstração de fé dos fiéis. R.M.

AlvarelhoscelebraS. Roque

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de agosto de 2011 | O Notícias da Trofa20Atualidade

Diana Azevedo

As tradicionais festasem honra de Santa Euláliasaíram à rua no fim de se-mana, trazendo consigomuita música, cor e alegria.Rui Bandeira foi cabeça decartaz, enchendo o recin-to de visitantes na noite desábado.

Ano após ano, no mês deagosto, S. Romão do Corona-do recebe as tradicionais fes-tas religiosas, que animam asnoites da freguesia. As cele-brações começam a ser pla-neadas vários meses antes,com um grande trabalho daComissão de Festas na orga-nização de atividades quepermitissem angariar fundospara a sua concretização.

“Não é fácil fazer festas emtempos de crise e esta Comis-são estava preparada paraesta conjuntura, por isso, des-de cedo, começámos a reali-zar atividades que nos permi-tissem angariar dinheiro. Alémdos habituais peditórios e con-tribuições de patrocinadores,fizemos o tradicional sorteiode Natal, as janeiras, a ginca-

Quatro dias de festa animaram S. Romãona a cavalo, o desfile de Car-naval e o concurso de karao-ke. Este ano inovámos compasseios, sendo o primeiro aÁgueda. Depois pensámosem modificar o habitual Sarra-bulho e fomos a Ponte de Li-ma, com cerca de 500 pesso-as, rumando mais tarde a VilaPraia de Âncora com o mes-mo número de participantes”,referiu Vítor Martins, elemen-to da Comissão.

O pontapé de saída paraas festas de Santa Euláliaaconteceu com a atuação dogrupo de hip hop da Associa-ção Recreativa e Desportivado Coronado, os LOL Dance,seguindo-se o Festival Folcló-rico, com a participação dosranchos de S. Romão do Co-ronado, de Alvarelhos e o Re-gional de S. Salvador de Fol-gosa.

A alvorada de sábado foifeita ao som dos Zés Pereiras,a percorrerem as ruas da fre-guesia. A noite esteve reser-vada para o cantor Rui Ban-deira, cabeça de cartaz destecertame.

Domingo foi um dia dedi-cado ao sagrado, com atua-ção matinal da Banda Filarmó-

nica Boa Vontade Lovarense,de Coimbra, e a Missa Sole-ne em homenagem a SantaEulália. A Fanfarra Boinas Ver-des de Valongo animou a tar-de, que ficaria marcada pelasaída às ruas os 18 andores,na tradicional procissão. Asconcertinas de Vítor Rodri-gues marcaram a animaçãonoturna do terceiro dia de fes-ta.

Para o último dia, segun-da-feira, estava reservada aatuação dos finalistas do con-curso de karaoke e do grupoMaxishow.

Apesar de existirem váriasfestas no concelho, a Comis-são de Festas não sentiu umamenor adesão de visitantes:“Pelo contrário, tivemos umbom cartaz e temos algo quedelicia os visitantes, o fogo dejardim que, sem dúvida, é umaatração que prende a atençãodos visitantes até ao final danoite”.

Vítor Martins, à frente daComissão de Festas de San-ta Eulália desde 1999, apro-veitou para deixar “um impor-tante agradecimento à Câma-ra Municipal da Trofa e Junta

da Freguesia, que tem ajuda-do dentro das possibilidades”,não “apenas em dinheiro”,mas “também noutras contri-buições”, como por exemplo “alimpeza que os funcionáriosda Junta de Freguesia fazemdiariamente, para manterem orecinto em boas condições”.“Agradecemos também aosnossos patrocinadores, famí-lias dos membros da Comis-são e todos que, de uma for-ma ou outra, contribuírampara o sucesso desta festa”,rematou.

Festas de Santa Eulália atrairam milhares de pessoas

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 18 de agosto de 2011 Reportagem21

Cátia [email protected]

Nuno Silva é da Trofa eo responsável pela equipaque desenvolve o veículoque vai procurar vestígiosde vida em Marte.

É natural da Maganha,Santiago de Bougado, mas oseu nome anda “nas bocas doMundo”. Isto porque Nuno Sil-va é o responsável pela equi-pa que desenvolve a navega-ção e o controlo de um veícu-lo, que tem como missão in-vestigar a geologia de Martee procurar provas de queexistiu ou existe vida nesteplaneta: o ExoMars Rover.

Este engenheiro de 32anos é da Trofa, mas há mui-to que alargou fronteiras. Co-meçou por viajar para Lisboa,em 1996, onde entrou no Cur-so de Engenharia Aeroes-pacial. Sempre apaixonadopor grandes desafios, NunoSilva aventurou-se no progra-ma Erasmus e concluiu a li-cenciatura em Toulouse(França). “Sempre me inte-ressei por ciência em geral,por ser o meio para respon-der às perguntas que todosnós temos. O gosto por estaárea vem pelo facto de o co-nhecimento ser menor e emque os desafios são maiores.Ainda sabemos muito poucosobre os planetas à nossa vol-ta e ainda menos sobre o res-to do universo. E sou enge-nheiro, não físico, sobretudoporque gosto de resolver pro-blemas e em áreas que per-mitam uma concretização re-lativamente rápida e prática”,frisou em entrevista ao NT.

Seguiu-se um estágio deseis meses em Les Mureaux(perto de Paris), na atualEADS Astrim Space Transpor-tation, onde teve como traba-lho o melhoramento dos mo-

Trofense constrói veículoque vai procurar vestígios de vida em Marte

delos de previsão da perfor-mance do foguetão “Ariane5”, ou seja, incluir um mode-lo mais detalhado dos doisfoguetes laterais (os chama-dos “Étage à PropulsionSolide”). No final do estágiofoi convidado a ficar e assimo fez até 2007, altura que fi-cou concluído o “AutomatedTransfer Vehicle” (ATV). Tra-ta-se, segundo Nuno Silva,do “veículo mais complexoque alguma vez foi desenvol-vido na Europa” e a sua mis-são é “re-orbitar a estaçãoespacial internacional, abas-tecendo-a de combustível,água e víveres para os as-tronautas”. Finda essa fun-ção (dura cerca de meio ano),transforma-se como “caixotedo lixo” e “desintegra-se aoreentrar na atmosfera”. Esteveículo tem 20 toneladas e é“o único no Mundo capaz defazer um ‘rendez-vous’ (atra-car) de forma completamen-te automática no espaço”.

Trabalhar num veículoque vai estar em Marte

Seguiu-se um novo desa-fio: em 2008, passou para aEADS Astrium Satellites parase tornar o responsável pelaequipa que desenvolve oExoMars Rover, o veículoque vai procurar vestígios devida em Marte.

Este veículo está equipa-do com “câmaras estéreocom 12 filtros, cada um comcomprimento de onda dife-rente, para detetar os cons-tituintes da superfície do pla-neta e fazer um modelo 3Dmuito detalhado da superfí-cie” e outra “câmara, de altaresolução, para se poder ver,com elevado detalhe, peque-nas zonas de interesse”.

Fazem parte da sua cons-tituição um “sonar, que vaideterminar a estrutura do

subsolo, uma máquina de fu-rar até dois metros de profun-didade”, que vai permitir “reti-rar amostras conservadas du-rante muito tempo pelas cama-das superiores” e analisá-las.

Nuno Silva tem em mãosuma função importante que é“dotar o Rover de mobilidadeautónoma em Marte”. Ou seja:“O centro de controlo dá as co-ordenadas do local em Martee o Rover, de forma autónoma,alcança-o com elevada preci-são”. Este fator ganha um pe-culiar relevo, já que, antes,cada fragmento de informaçãoera enviado de forma separa-da o que atrasava a suadeslocação que poderia durardias.

Para a sua mobilidade exis-tem “dois elementos de altonível” e de extrema importân-cia. Para além de estar dotadocom seis rodas, o Rover teráum “cérebro” (chamado GNC),que determina “onde o veículoestará, o percurso e quais oscomandos a enviar aos moto-res”. Tudo tem que estar “comgrande precisão”, porque tem-po é coisa que os investigado-res não têm em Marte: “Há tem-pestades muito fortes de areiae as missões estão, geralmen-te, limitadas à estação ondeesse risco é mínimo”. O lança-mento do ExoMars Rover estáprevisto para março de 2018.

Este é o projeto profissional“mais importante” para NunoSilva: “Já dediquei três anos emeio de forma muito intensa aeste projeto e correspondecompletamente ao tipo de de-safios que procuro. Explorarum novo planeta de forma tãointerativa como a que umRover permite é muito interes-sante. Além disso, como com oATV, é uma das raras missões

no espaço em que podemosver o próprio veículo a funci-onar depois do lançamento -é algo muito importante quan-do se dedicam dez anos oumais a um projeto - não es-queçamos que por vezes nãofuncionam e isto é um enor-me risco porque poderá pa-recer inútil todo o trabalho ededicação”.

Monitorizar as cheias naAustrália e estudar o Sol

E se ainda não bastassemtodas estas ocupações, NunoSilva ainda faz “o interfaceentre o cliente (a Agência Es-pecial Europeia) e as empre-sas contratadas” e trabalha nosucessor do ExoMars: o FetchRover.

Começou também a traba-lhar no Garada, um “projetode voo em formação para mo-nitorizar as cheias na Austrá-lia e Nova Zelândia”. “Serãocerca de 48 satélites voandotodos em torno uns dos ou-tros de forma coordenada”,explicou.

Mas parece não haver li-mites para Nuno Silva: este

engenheiro está a trabalharna área FDIR ( Failure, De-tection, Isolation and Reco-very), que consiste na dete-ção de falhas, isolar e recupe-rar o Solar Orbiter, uma son-da que vai orbitar em torno doSol mais perto do que nunca.“A missão é estudar o Sol comcerca de dez instrumentos di-ferentes e compreender inú-meros fenómenos que nãoforam ainda explicados”, adi-antou.

Nuno Silva não está obce-cado por viajar no espaço,apesar de não esconder o in-teresse em “conhecer novasrealidades”. “É evidente queo espaço seria todo um novomundo, mas ainda tenho mui-to para conhecer antes deprecisar de mudar de plane-ta”, afiançou.

Relativamente à conjuntu-ra e à atual situação do País,Nuno Silva gostava que hou-vesse “uma modernização dosetor produtivo” nacional eque a educação “fosse cadavez melhor, mais exigente eabrangente”, pois “só assimse pode ter empreendedo-rismo”.

Nuno Silva concebeu um ATV

Foto: CNES

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O ExoMars Rover é o projeto que tem ocupado Nuno Silva

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de agosto de 2011 | O Notícias da Trofa22Atualidade

ASSIS SERRA NEVES, (Vereador da Câmara Municipal da Trofa):Torna público, nos termos do disposto na alínea A) do artigo 164.º conju-

gado com o n.º 3 do artigo 166.º do Código da Estrada, e alínea A) do artigo6.º, conjugado com o n.º 4 do artigo 9.º do Regulamento Municipal de Remo-ção de Veículos Automóveis, que, os veículos mencionados na lista do ane-xo 1 , foram removidos pela Polícia Municipal da Trofa, por se encontraremem situação de abandono na via pública , para o parque da Empresa“Norsider”, sita na Rua do Progresso, 517 – Santiago de Bougado, 4785 –647 Trofa, podendo os legítimos proprietários ou fieis depositários, procederao respectivo levantamento, no prazo de 30 dias , mediante o pagamentodas despesas de remoção e depósito.

Decorrido este prazo, sem que se tenha verificado o levantamento dosveículos, são considerados os mesmos abandonados e adquiridos porocupação por esta Câmara Municipal , nos termos do n.º 4 do artigo 171.ºdo Código da Estrada e n.º 4.º do artigo 7.º do Regulamento Municipal deRemoção de Veículos Automóveis.

Para constar e para os devidos efeitos legais, publica-se o presente edital,e outros com igual teor, que vão ser afixados nos habituais lugares de estilo.

E eu, (Sargento-Ajudante) SÉRGIO PAULO SOARES MOREIRAINVERNEIRO, (Comandante da Polícia Municipal), o subscrevo.

Sede do Município, 07 de Julho de 2011.

O VereadorAssis Serra Neves

Por delegação de competências da Exma. Sra. Presidente da Câmara (Despacho n.º 03/P/2011)

A Bial, empresa farmacêutica com sede em S. Mamede do Coronado, éuma das oito empresas portuguesas que constam no ranking europeu dosmaiores investidores em I&D (Investigação e Desenvolvimento).

Os 59,7 milhões de euros investidos pela Bial, em 2009, deram-lhe o 2ºlugar a nível nacional e a 257ª posição a nível mundial.

A lista das empresas portuguesas é liderada pela PT que ocupa a 89ªposição (213 milhões de euros), seguindo-se a Bial, a Caixa Geral de Depó-sitos em 262ª posição (58 milhões de euros), a EDP em 377ª posição (37milhões de euros), o Crédito Agrícola Financial em 658ª posição (11,4 mi-lhões de euros), a Novabase em 734ª posição (9,1 milhões de euros), aMartifer em 770ª posição (8,1 milhões de euros) e por último a Brisa em 872ªposição (6 milhões de euros).

Os maiores investidores em Investigação e Desenvolvimento na UniãoEuropeia são, respetivamente, a Volkswagen, Nokia e Sanofi-Aventis. D.P.

Diana [email protected]

Existe um pequeno reino en-cantado na Trofa que atrai muitoscuriosos: a Reislandia. Esta é acasa de Eduardo Reis que a criouem homenagem ao seu filho.

Não é todos os dias que se podepassear por um jardim onde prolife-ram animais, monumentos históricos,símbolos humanistas e até uma répli-ca da igreja de Guidões. A curiosida-de levou algumas pessoas a esprei-tarem a Villa Soledade, que esteveaberta ao público na segunda-feira,15 de agosto.

O criador deste mundo encantadoconsidera “as placas alusivas aohumanismo” as peças mais valiosasque alí tem. Eduardo Reis acreditaque a falta de humanismo” está a le-var à destruição do mundo. “É pelafalta de humanismo que existem mui-tos problemas no Mundo. Vamos acei-tar a nossa condição de humanos,vamos dedicar-nos ao próximo, é omelhor caminho para a paz na nossaconsciência”, afirmou convictamente.

Senhores Caçadores:

O Clube de Caçadores da Trofa informa que, por força da lei, o processode gestão da Zona de Caça Municipal está em reformulação para o clube.

O Despacho n.º 393/2011, de 12/08/2011, do Senhor Secretário das Flo-restas e Desenvolvimento Rural determinou:

1. A requerimento da Câmara Municipal da Trofa é deferida a extinçãoda Gestão da Zona de Caça Municipal da Trofa (processo n.º 3773 – AFN)

2. É criada a Zona de Caça Municipal da Trofa (processo n.º 5788 –AFN) cuja entidade gestora será o Clube de Caçadores da Trofa.

Assim, o Clube de Caçadores da Trofa alerta que todos os interessadosem caçar na área do Município da Trofa terão que fazer novas candidaturas,na sede do Clube, entre o dia 01/09/2011 e o dia 16/09/2011.

Documentos a apresentar:Bilhete de identidade ou Cartão do CidadãoCarta de caçadoresSeguro do ramo caçadorLicença de caça (nacional ou regional)Cartão do ClubeDocumento de titularidade de prédios rústicos

Clube de Caçadores da Trofa

Anúncio

Câmara Municipal da TrofaEDITAL Nº 73/2011

Reislândia abertaao público

Quem olha pela primeira vez paraa Villa Soledade interroga-se sobre oporquê desta decoração. A criação daReislândia teve início “há 14 anos”,quando uma ex-namorada “do filho” omatou e matou-se a ela também. Apósesta tragédia fiquei tão revoltado queperdi a fé, e o meu Deus passou a sersomente a natureza. Então passei adedicar a minha vida à criatividade ea reinvindicar a natureza e o huma-nismo em memória do meu filho”,relembrou saudosista.

A Villa Soledade vai continuar aexistir enquanto o seu criador for vivo.“Estou disposto a continuar com istoenquanto estiver vivo.

Tenho muitos projectos para con-cretizar, tenho uma âncora com cincometros de altura, tenho um dinossaurocom dez metros de altura”, admitiuEduardo Reis.

A criatividade deste trofense ultra-passa fronteiras. Eduardo Reis é oautor do livro “Mulher fatal e Parado-xais 3 religiosas-contradições” queestará disponível nas bancas dentrode dois meses. “Este é um livro polé-mico, que vai trazer muita meditação”,assegurou.

BialnorankingdasempresascomI&D

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 18 de agosto de 2011 Região 23

“A criação do edifício dosPaços do Concelho, da auto-ria do arquiteto JanuárioGodinho, arrasta consigo fac-tos e episódios que fazemparte da memória coletivafamalicense”. Esses aconteci-mentos foram “resgatados dotempo” e estão agora paten-tes ao público, através da ex-posição histórica dedicada aoedifício dos Paços do Conce-lho, intitulada “Percursos(1835-1961)”.

Esta mostra pode ser apre-ciada até ao final do mês de

O fim de semana de 3 e 4de setembro vai ficar marca-do, em Vila Nova de Fama-licão, pela iniciativa 24 horasde BTT. A Quinta do Outei-rinho, na freguesia do Louro,vai acolher esta prova des-portiva que conta já com

Todos os anos têm vin-do a ser encerrados inú-meros estabelecimentosde ensino. Este ano lecti-vo não é excepção e das297 escolas que fechamportas 132 pertencem àRegião Norte.

O concelho mais afectadono Norte é Santo Tirso seguin-do-se Famalicão.

Os tirsenses vão perderdez escolas. Em S. Tomé deNegrelos fecham as escolasde Mourinha Giestal, Nº 2 deGiestal, Pombinhas e SantoAntónio. Em S. Martinho doCampo as escolas de EntreEstradas e Aldeia do Monte.Em Roriz a escola da Costa.Em Monte Córdova a escolade Redundo e Rechã - Por-telas em S. Mamede deNegrelos. Em Famalicão, sãosete os estabelecimentos deensino que vão encerrar.Giestais, Mato da Senra eCima de Pele (Joane), Mon-telhão, Aldeia Nova, SantaAna e Portela (Ribeirão).

A Câmara Municipal deSanto Tirso reagiu à notíciaatravés de um comunicado,onde anuncia a transferênciade todos os alunos das dezescolas para “os novos Cen-tros Escolares, numa rede denovos estabelecimentos deensino – modernos, com mui-ta qualidade construtiva e do-tados de melhores condiçõeseducativas e pedagógicas

Vila Nova de Famalicão

Exposição sobre o edifíciodos Paços do Concelho

outubro, no átrio da CâmaraMunicipal de Vila Nova deFamalicão.

“A exposição resultou deum conjunto de documentos,na sua maioria, pertencentesao Arquivo Municipal AlbertoSampaio. No entanto, partici-param ainda o Arquivo Nacio-nal da Torre do Tombo, os ar-quivos da Póvoa de Varzim eSophia de Mello Breyner, deVila Nova de Gaia, a Bibliote-ca Municipal Camilo CasteloBranco, a Biblioteca Públicado Porto e a Faculdade de

Arquitetura da Universidadedo Porto”, explica fonte daautarquia famalicense, res-ponsável pela iniciativa.O pre-sidente da Câmara Municipal,Armindo Costa consideraque “a exposição retrata umaépoca de ouro na vida do nos-so concelho”. “Os vários do-cumentos, os recortes de im-prensa, as imagens e as foto-grafias expostas têm o poderde despertar em nós o orgu-lho de sermos famalicenses”,referiu. R.M.

Santo Tirso é dosmais afetadoscom encerramentos

Escolas

para os alunos – aprovada noâmbito da Carta Educativa, edevidamente homologadapelo Ministério da Educação”.

A autarquia fez ainda sa-ber que irão ser agregadasalgumas escolas “sempre quetal é possível, agrupam-se osalunos desde o pré-escolaraté ao 1º, 2º e 3º ciclos, comoé o caso da Escola Básica In-tegrada (EBI) de S. Tomé deNegrelos, onde serão agluti-nadas cinco pequenas esco-las da referida Vila, e tambémo caso do Centro Escolar deRoriz que agrupará duas es-colas, a da Costa e uma ou-tra próxima da Aldeia do Mon-te, da vizinha freguesia de S.Martinho do Campo”. “Assimacontece com os alunos daEscola de Entre-Estradas queserão integrados na EB1 deS. Martinho do Campo”, refe-re o executivo tirsense.

Só no Ensino Básico, “es-tão a ser executadas com oapoio de fundos comunitáriosobras num montante global de11 milhões de euros que vãodotar o Concelho de SantoTirso de melhores condiçõeseducativas”, refere o comuni-cado. Desde 2005 já foramencerradas mais de 3500 es-colas por todo o país. Só nosúltimos dois anos já fecharam500 escolas do 1º ciclo. Atéagora, o concelho mais afeta-do do país foi Alcobaça quejá perdeu doze escolas.

D.P.

Famalicão capital do BTT“mais de três centenas depessoas” que confirmaram asua presença.

Este será um “desafio deemoções únicas e irrepetíveispara todos os amantes doBTT, cuidadosamente prepa-rado para bem receber todos

os participantes e oferecer-lhes as melhores condiçõespossíveis”, garante fonte daorganização.

As inscrições para a provaestão abertas até ao dia 28de agosto em www.24horasbttfamalicao.com. R.M.

O Centro Cultural de Viladas Aves vai acolher doisworkshops promovidos pelaCâmara Municipal de SantoTirso, um sobre dança outrosobre banda desenhada.

O primeiro workshop é dedança e realiza-se de 25 a 27agosto. Anastásia da Silva ePedro Lobo serão os forma-dores desta iniciativa que temcomo objetivo demonstrar oritmo, o movimento e as téc-

Santo Tirso promove dançae banda desenhada

nicas que fazem parte do uni-verso da dança. Esteworkshop destina-se a crian-ças e jovens de diferentes es-calões etários: dos 3 aos 7anos; dos 8 aos 12 anos e apartir dos 13 anos de idade. Ainscrição é de três euros.

Já o segundo workshopdestina-se à banda desenha-da e começa a ser lecionadoa 29 de agosto e prolonga-seaté 9 de setembro. Daniel Ma-

chado terá a seu cargo 15formandos que irão receber li-ções sobre “todas as áreas dodesenho, como o retrato, aperspectiva, as sombras, ge-ometria, a textura, para alémda questões relacionadas coma escrita do argumento”, adi-antou fonte da autarquia. Asinscrições podem ser feitasatravés de ficha de inscrição,disponível no Centro Culturalde Vila das Aves. D.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de agosto de 2011 | O Notícias da Trofa24 Desporto

Cátia Velosocom Lusa

Trofense perdeu 3-1com o Belenenses e nãosegue em frente na Taça daLiga.

O Trofense falhou a pre-sença na segunda fase daTaça da Liga ao perder, noEstádio do Restelo, em Lis-boa, frente ao Belenenses por3-1. A partida fica marcadapelos três penáltis assinala-dos pelo árbitro Rui Silva.

Enquanto a equipa daTrofa lutava pela liderança dogrupo, ao Belenenses cabia afunção de gerir o jogo, já queum empate servia para seapurar para a fase seguinte.

O emblema lisboeta foi oprimeiro a dar sinais de peri-go, com Miguel Rosa a acer-tar na barra da baliza defen-dida por Marco.

Sem grandes motivos deinteresse, a partida desenro-lou-se a típico ritmo de verãoaté que a dez minutos do in-tervalo, Rui Silva assinalougrande penalidade numa su-posta, e muito duvidosa, falta

Trofense falha passagem à segunda faseda Taça da Liga

MarcoJoão Viana 46’SantosElvisPedro Santos 66’TiagoEduPedro AraújoAndré Viana 46’ReguilaMoustaphaT. António SousaFábio Moura 46’Moreilândia 46’Rafa 66’

CoelhoZázáPedro RibeiroRafael SantosAndré Pires 78’Victor Silva 69’Fernando FerreiraVictor LemosMiguel RosaSidneiAbel Camará 90’+3’T. José MotaTomané 69’Rodrigo Antônio 78’Tiago Almeida 90’+3’

Local: Estádio do Restelo, em LisboaÁrbitro: Rui Silva (AF Setúbal)

Cartões amarelos: Victor Silva(20’), João Viana (34’), Pedro Santos(36’), Pedro Araújo (37’), FernandoFerreira (52’) e Rafael Santos (74’)Resultado ao intervalo: 1-0Marcadores: Miguel Rosa (36’ gp),Victor Lemos (55’), Reguila (75’ gp) eFernando Ferreira (90’+1’)

BelenensesTrofense

31

de Pedro Santos. Na cobran-ça, Miguel Rosa colocou os“azuis” em vantagem.

Ainda corria o primeiro tem-po quando Rui Silva voltou acastigar os trofenses com ou-tro penálti, que levou à indig-nação dos adeptos. No entan-to, Sidnei viu Marco defendero remate.

Na etapa complementar,Santos obrigou Coelho a de-fesa apertada, mas seriam

novamente os “azuis” a che-gar ao golo, por intermédio deVictor Lemos, após passe deMiguel Rosa.

Como não há duas semtrês, aos 75 minutos, Rui Sil-va voltou a marcar novo cas-tigo máximo, desta vez a fa-vor dos visitantes, e Reguilareduziu.

Rodrigo Antônio ainda dis-pôs de boa ocasião para fa-zer o terceiro da formação doRestelo, mas, ao cair do pano,Fernando Ferreira acabariapor carimbar o triunfo dos“azuis”, num excelente ponta-pé, que deixou Marco “prega-do” ao relvado.

Conseguida a vitória, JoséMota, técnico do Belenenses,admitiu que a passagem àpróxima fase da competição

“era um objetivo”. “Falei comos meus jogadores de quemerecíamos defrontar equi-pas de outro escalão (1ª Liga),para saber até que ponto te-mos condições”, acrescentou.

Relativamente à partida,José Mota considerou que o“modelo de jogo” do Trofense,“com muitas unidades no meiocampo”, dificultou a tarefa dos“azuis”. “Não nos adaptámosna fase inicial e tivemos difi-culdade na qualidade da pos-se de bola”, frisou.

Já António Sousa, treina-dor do Trofense, criticou aprestação do árbitro, conside-rando que houve “três gran-des penalidades inventadas”.O técnico apelidou os veredic-tos de Rui Silva como “situa-ções caricatas que não lem-

bram o diabo” e “injustiças”,que “destabilizaram a equipado Trofense”. Aos penáltis jun-taram-se outras contrarieda-des como “o grande desgas-te físico nestes três jogos”.“No entanto estamos convic-tos de dever cumprido e osjogadores foram uns heróisnestas jornadas”, frisou.

À espera “de algumas so-luções” para completar oplantel, o técnico admitiu quenecessita de “mais cinco ouseis unidades”, sobretudo “domeio-campo para a frente”.

O Trofense concentra,agora, atenções para a Ligade Honra, que começa já nosábado, com a equipa a re-ceber o Penafiel, pelas 17horas.

Moreilândia tenta escapar com a bola

Dinis, Fábio Fortes e Gil-mar são os novo jogadoresque vêm fortalecer a ainda frá-gil equipa do CD Trofensepara a época que está a ar-rancar.

Estes são os mais recen-tes elementos do planteltrofense, de acordo com o sitedo clube.

O médio internacional sub-21 Dinis chega à Trofa, depoisde o clube ter chegado a

Trofense contacom novos reforços

acordo com o Guimarãespara o empréstimo do jogadorpor uma temporada.

Com 21 anos, o jovem por-tuguês conta já com mais de30 internacionalizações.

Já Fábio Fortes é avança-do e também vem empresta-do do Guimarães por umatemporada. O avançado de19 anos vestirá a camisolanúmero 13.

Também com 19 anos e

para a posição de avançadochegou o brasileiro Gilmar dosSantos, que vem emprestadodo Rio Ave por uma tempora-da.

De acordo com o que o NTapurou, Trofense e Rio Avechegaram a acordo para oempréstimo de Feliz, contudoo jogador ainda não se apre-sentou na Trofa devido a le-são. R.M.

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 18 de agosto de 2011 Desporto 25

Cátia [email protected]

Daniel Silva conseguiuo 10º lugar na Volta a Por-tugal e fez um “brilharete”na última etapa ao vencero prémio da combativi-dade. O ciclista contou aoNT alguns pormenores daprova.

São um sem número delocais bonitos galgados quiló-metros e quilómetros, preen-chidos por pessoas entusias-tas e capazes das maioresexcentricidades. Para chama-rem a atenção, são capazesde, em pleno monte da Se-nhora da Graça, estarem ape-nas munidos de um fato debanho a imitar a personagemBorat Mankini ou mascaradosde Rolling Stones. O êxtaseganha tamanha proporçaoque às vezes, na ânsia de“matar a sede” aos ciclistas,há pessoas que, ao correremde costas para os alcançarcom garrafas de água, dãovalentes trambolhões. Esta éa festa da Volta, contada porum ciclista.

A prova acabou segunda-feira, 15 de agosto, e DanielSilva já sente “saudades”. O

Durante a tarde de sába-do, 13 de agosto, quatro as-sociações de Santiago deBougado disputaram o torneiode futebol de praia, que este-ve integrado no programa deatividades da iniciativa Bouga-do em Festa. Atlético ClubeBougadense, Associação Re-creativa S. Pedro da Maga-nha, Centro Recreativo deBougado e Centro Associativode Bairros foram as coletivida-des representadas na prova.

Ciclista trofense contou alguns episódios da maior prova de ciclismo nacional

Daniel Silva melhorou classificação na Volta

ciclista natural da Trofa e umdos atletas da Onda Boavista,terminou a Volta a Portugal em10º lugar, melhorando a clas-sificação do ano passado. Ementrevista ao NT, confessaque esta conquista “significa

que a cada ano que passa”está a “melhorar o rendimen-to e a ficar com mais experi-ência”.

Na última etapa da Volta,com chegada a Lisboa, Danielesteve em destaque ao andar

na fuga do dia com mais trêsciclistas estrangeiro, tendosido o último a ser alcançadoquando faltavam apenas trêsquilómetros para a meta. Este“brilharete” valeu-lhe o pré-mio da combatividade.

Do ponto de vista coletivo,o objetivo de levar o líder JoãoCabreira à vitória não foi con-seguido: “Ricardo Mestre(vencedor da Volta) e a suaequipa Tavira-Prio foram osmais fortes. Saímos um pou-co tristes, mas de consciên-cia tranquila, pois demos onosso melhor”.

Todas as etapas têm “difi-culdades” associadas, pois“mesmo aquelas com partidasfáceis e sem montanhas tor-nam-se complicadas com che-gadas ao sprint”. “A velocida-de é muito elevada e, nas par-tes finais, há uma enormepressão para se ficar bemcolocado na frente, para evi-tar perdas de tempo e cortesno pelotão”, explicou DanielSilva. Por isso, “nos últimos 20quilómetros, todas as equipastentam colocar bem o seu lí-der, os sprinters procuram omelhor lugar e os seus pró-prios lançadores na frenteaceleram”. “Não há espaçopara toda a gente e ninguém

quer travar. Nestes momentoshá uma mistura de loucura,adrenalina e medo, pois va-mos a 60 km/h (quilómetrospor hora) com encostos deombro e bicicletas a baterumas contra as outras paraganhar o melhor lugar. Recor-do-me da chegada a Viseu,antecedida de uma descidalonga e nos últimos cinco qui-lómetros o conta-quilómetrosmarcava 92 km/h. As pesso-as não fazem a mínima ideiada pressão que há sobre osciclistas nas partes finais dasetapas”, contou.

Em termos de público,Daniel Silva notou um acrés-cimo, principalmente nosprémios de montanha e nasmetas-volantes, mas a passa-gem em Mondim de Basto“continua a concentrar ummaior número de pessoas”.

Mesmo a recuperar deuma lesão e, por isso, facil-mente identificado no pelotãodevido à ligadura no cotove-lo, Daniel Silva conseguiumostrar a progressão da car-reira que o aponta como umdos mais promissores ciclistasde Portugal. Este ano, o ci-clista ainda teve um motivo deorgulho “extra”: começar aprimeira etapa na Trofa.

Na última etapa, Daniel Silva venceu o prémio da combatividade

Associações de Santiagoparticipam em torneio defutebol de praia

Na final, entre a AR S. Pedroda Maganha e CA Bairros, foia última equipa que saiu ven-cedora.

De acordo com AntónioAzevedo, presidente da Jun-ta de Freguesia de Santiagode Bougado, o campo de fu-tebol de praia vai manter-senas traseiras da Escola Bási-ca de Bairros, até que “estejaem fase de concurso um pro-jeto de índole social”. C.V.

O bilhar não faz férias noClube Slotcar da Trofa/GMLUX. Numa altura em queas grandes competições debilhar nacionais estão para-das, os atletas aproveitampara afinar as “tacadas” paraa nova a época desportiva2011/2012.

O Masters de Bilhar daTrofa conta com 16 inscritose a competição é compostapor cinco provas em sistemade “duplo KO”, que é o mes-mo que dizer que “os atletasserão eliminados à medidaque sofram duas derrotas”.

A segunda prova decorreuno fim de semana, 13 e 14 deagosto, consagrando HugoOliveira como vencedor invic-to. O atleta bateu, na final, olíder da tabela classificativa,Rogério Oliveira, por 4-2.

“A qualidade dos jogos foide grande nível, mercê daqualidade dos envolvidos, que

Hugo Oliveira imparávelno Masters de Bilhar

possibilitou ao público que sedeslocou à sede do ClubeSlotcar assistir a grandes mo-mentos de bilhar, proporcio-nados por alguns dos melho-

res atletas nacionais”, afirmoufonte da associação.

A 3ª prova vai disputar-seentre os dias 1 e 3 de setem-bro. R.M.

Segunda prova decorreu este fim de semana

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de agosto de 2011 | O Notícias da Trofa26Atualidade

S. Martinho de Bougado

Paulo Renato Amorim MesquitaFaleceu no dia 11 de agosto, com 47anos.Solteiro

Joaquim Fernando Ferreira da Sil-vaFaleceu no dia 12 de agosto, com 64anosCasado com Maria Alice Ferreira Pon-tes

Zulmira de Araújo PedrosaFaleceu no dia 16 de agosto, com 86

anosCasada com José Fernandes da Sil-va

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense, Lda. Gerência de

João Silva

RibeirãoManuel de Sá Rodrigues JúniorFaleceu no dia 13 de agosto, com 81anosViúvo de Felisbina Sá Rodrigues

Funeral realizado por FuneráriaRibeirense

Paiva & Irmão, Lda.

Necrologia

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 18 de agosto de 2011 Opinião27

Entre Trancoso e Meda existe uma pequena aldeia chamada «Casas». Aaldeia seria simplesmente uma aldeia não fossem os cães resolverem fazergreve às cores e decidirem vestirem-se de preto. O luto carregado que apa-rentam poderá ser simplesmente símbolo da peleja entre Dom Rodrigo e DomGonçalo pela bela Rosa no alto do castelo de Longroiva que, segundo vozavalizada, daria uma linda história de amor, ou, resultará antes da morte anun-ciada de todas aquelas aldeias à volta, que hoje definham lentamente, pois osnossos inteligentes governantes retiraram-lhes as escolas, os centros de saúde,os meios de transporte, as forças policiais. E, claro, aqueles que puderamemigrar para outras regiões e para o estrangeiro, assim o fizeram, tendo fica-do os velhos, cujo desaparecimento levará inexoravelmente à morte das po-voações.

Destas pequenas impressões em tempo de férias, as possíveis nos tem-pos que correm, sobressai uma coisa que já não é de agora. Portugal tempotencialidades: com o que tem e com o que poderá fazer. E uma evidência:se não o faz, a culpa não é do povo, e sim da má política e dos maus políticosque têm estado e estão à frente dos desígnios nacionais. Logo ali, emCarrazeda de Ansiães, há um castelo. Surpreende. Uma muralha ciclópica,um perímetro enorme, a cidadela no seu interior, no alto uma paisagem des-lumbrante. Vê-se até ao outro lado do Douro, que se adivinha em baixo, noprolongamento das gargantas e arribas, com o castelo de Numão, altaneiro,vigilante e defensor do território. E o que se poderá dizer da bela Casteição?Um pequeno núcleo medieval, com pelourinho, tribunal, cadeia e habitaçõesmuito velhinhas. No alto, junto ao marco geodésico, a bandeira portuguesa,altiva e aprumada, esvoaça com força ao sabor do vento, como se estivesse adefender o que resta da nossa soberania. Dali, contempla-se uma vista es-pantosa sobre o vale da ribeira de Teja. Perto da Matriz, a velhinha sai do ládo lá da rua e juntou-se à outra velhinha que connosco conversava. Ambassorriam e se eu fosse pintor, ali teria matéria para o mais belo quadro domundo. «No tempo em que criei o meu primeiro filho, havia cinquenta criançasna escola, hoje não há uma e nem sequer temos escola», disse uma delas evoltou a sorrir. «Aqui vivemos à volta de sessenta, quando morrermos morreCasteição», arrematou a outra. Apesar da frase trágica, também esta termi-nou risonha. Decididamente, Casteição era a terra dos sorrisos e a melhorarma contra o abandono e a desertificação da terra era o sorriso. Com sorri-sos nos despedimos, embora revolvidos em indignação por as coisas seremassim, quando poderiam ser bem diferentes. A mesma sensação de desampa-ro e despovoamento obtivemos em Algozinho, acima de Mogadouro onde,volta dada à aldeia e à igreja, não se viu viva alma. Em Foz Côa constata-seque, apesar do maná e riqueza das gravuras rupestres e do novo museu,muito temos ainda a aprender com espanhóis e franceses na divulgação, ar-rumação e amostra das ofertas turísticas. Mais sensibilizado se fica com o“museu do território e da memória” do Freixo de Espada à Cinta ou com o“museu do ferro” em Moncorvo, exemplos de pequenos museus, mas comuma alma grande e generosa. E sempre, sempre maravilhado pelo espólio ealinho do velho e sempre novo museu do “abade de Baçal”, em Bragança, umexemplo.

A total incompetência dos nossos governantes do triunvirato do arco dopoder, PSD, PS e CDS, é absolutamente notória na política para a região doTua. Construir uma barragem na foz do Tua é um ato de autêntico vandalismo,um crime de lesa pátria, um abominável desprezo pelas populações ribeiri-nhas e por Portugal. A construção de uma barragem na foz do Tua aniquila umrio, porque elimina a sua diversidade. Suprime uma linha de caminho de ferroque servia as populações ribeirinhas - o único meio de transporte com quali-dade para aquelas populações na ligação a Mirandela e ao Porto. Por fim, alinha de caminho de ferro tinha um potencial turístico enorme. Poderia facil-mente candidatar-se a património da humanidade, da Europa, ou qualqueroutra coisa semelhante. Os panoramas que se deslumbram, curva após cur-va, no seu trajeto são verdadeiramente fabulosos a partir de certa altura emque, entrelaçados, o rio e o caminho de ferro, entre escarpas e desfiladeirosgigantes, desenvolvem uma viagem alucinante num quadro único. Tudo emtroca da produção de alguns mais KW de eletricidade e dos interesses dossenhores do betão, sem qualquer resultado para as famílias e empresas, umavez que a energia está cada vez mais cara. Esta história encontra-se magis-tralmente contada no documentário “Pare, Escute e Olhe…” de Jorge Pelica-no que já vai no oitavo galardão internacional. “A vida é feita de pequenosnadas” e um desses nadas, foi encontrar o Ti Abílio, protagonista dodocumentário. Lá estivemos na Estação da Ribeirinha, mas o Ti Abílio não

De uma canção de Sérgio Godinho

«A Vida é feita depequenos nadas». Certifico narrativamente para efeitos de publicação que por escritura de

hoje exarada de fls. 77, do livro de escrituras diversas n.º 142-G, deste car-tório em Santo Tirso, a cargo da Notária, Lic. Margarida Maria Nunes CorreiaPinto Regueiro, foi lavrada uma escritura de justificação notarial em que fo-ram justificantes:

Eugénio da Silva Neves , NIF 133 066 819 e mulher Maria da Luz AlvesMaia, NIF 139 284 290, casados em comunhão de adquiridos, naturais, eleda freguesia de Covelas, ela da freguesia de S. Mamede do Coronado, ambasdo concelho de Santo Tirso, actual, concelho da Trofa, e residentes na Tra-vessa de Rindo, n.º 59, freguesia de Covelas, concelho da Trofa.

Declara o primeiro outorgante que é dono com exclusão de outrem de:Um prédio urbano, destinado à habitação, actualmente sito na Travessa

de Rindo, n.º 59, freguesia de Covelas, concelho da Trofa, descrito naConservatória do Registo Predial da Trofa sob o número mil trezentos etrinta e oito , aí registado a favor de David de Oliveira Martins, e inscrito namatriz sob o artigo 166.

Que apesar de o prédio se encontrar ainda registado a favor do dito Davidde Oliveira Martins, pela Ap. 1 de 1939/05/09 este no ano de mil novecentose quarenta em cartório que não se pode precisar, vendeu o referido prédio aJosé Dias Pereira Serra e mulher Maria do Carmo Assunção Dias dos San-tos.

Que o referido José Dias Pereira Pereira Serra e mulher Maria do CarmoAssunção Dias dos Santos, por sua vez, por escritura lavrada no PrimeiroCartório Notarial de Santo Tirso, exarada a folhas cinquenta e um, do livro denotas cento e quarenta-A, datada de seis de Abril de mil novecentos e cin-quenta e três, venderam o referido imóvel a Arnaldina Marques da Silva, mãedo aqui justificante.

Que posteriormente, a citada Arnaldina Marques da Silva e marido Joa-quim de Oliveira Neves, por doação e partilha em vida lavrada neste cartório,exarada a folhas sessenta e sete verso, do livro de notas vinte e três -C,escritura datada de vinte e oito de Maio de mil novecentos e noventa e um,transmitiram o então bem imóvel ao justificante, Eugénio da Silva Neves.

Porém, não conseguem os ora primeiros outorgantes proceder ao registode aquisição do imóvel, uma vez que, não se logrou reatar o trato sucessivoentre as pessoas a favor de quem se encontra registado e de quem adquiriua propriedade do mesmo imóvel.

Que outros melhores títulos não possuem para provar o seu direito depropriedade, pretendo justificar e reatar o trato sucessivo .

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL, O QUE CERTIFICO.

Cartório Notarial de Margarida Correia Pinto Regueiro, 11 de Agosto dedois mil e onze.

A Notária,Margarida Correia Pinto Regueiro

Cartório NotarialMargarida Correia Pinto Regueiro

Notária

JUSTIFICAÇÃO

estava, como nos informou uma familiar. A minha tia, mais atrevida, cobiçandouns pêssegos majestosos, que só com o olhar se comiam, pediu meia dúzia.«Ó minha senhora, leva uma saca. Estão aqui, é para quem quiser.» Maisacima, à saída do Lucky Luke, o bar da terra, outro dos cenários do filme dePelicano, aparece-nos o Ti Abílio. Uma abraço, a solidariedade, a cumplicida-de e o reconhecimento em poucos minutos, é quanto basta para cimentar aunidade. «Afinal podiam ir de férias para outro sítio, e vieram aqui, a este fimdo mundo».

No Cachão bebeu-se água. Numa mesa do café um homem e duas mulhe-res sorriam. Nessa altura os viajantes ainda não sabiam que iriam passar emCasteição. Meteu-se conversa. Eram comunistas planeavam a ida à Festa doAvante. Afinal existiam referências comuns. Mendo, Arnaldo Mesquita, FernandoPilão, eram referências para aquela gente. E mais uma, o deputado do PCPeleito pelo círculo eleitoral de Braga, Agostinho Lopes, meu camarada, amigoe ilustre conterrâneo de Guidões. Com ele trabalharam durante anos, quandoAgostinho Lopes era responsável pela organização do PCP em Trás-os-Mon-tes. Quando lhes disse que era da minha terra, Guidões, também sorriram euma, a Fernanda Freitas, disse denotando muita afeição e saudade: «entre-guem-lhe um grande abraço nosso». É exatamente como diz a canção doSérgio Godinho: «a vida é feita de pequenos nadas».

Guidões, 14 de agosto de 2011

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Page 28: edição 335

www.onoticiasdatrofa.pt 18 de agosto de 2011 | O Notícias da Trofa28Atualidade

Rita MaiaCátia Veloso

Comissão de Festas emhonra de Nossa Senhoradas Dores já faz “balançopositivo” da romaria. Aní-bal Costa mostrou-se satis-feito com o trabalho da suaaldeia.

Há 255 anos que milharesde pessoas saem à rua para

Nossa Senhora das Dores

Festas realizam-se há mais de dois séculoshonrar Nossa Senhora dasDores. Com o passar dosanos, das décadas, dos sécu-los... a festa cresceu e trans-formou-se numa das mais im-portantes referências do con-celho e da região. O segre-do? Aníbal Costa, presidenteda Comissão de Festas pare-ce não ter dúvidas: “O com-promisso com Nossa Senho-ra das Dores de manter estaromaria viva e com saúde”.

“Esse é o grande motivo quefaz com que esta festa tenhamais de 250 anos e assim con-tinuará, se houver essa forçapor trás. De outra maneira,não quer dizer que não sefaça, mas não com este es-plendor e riqueza”, acrescen-tou.

A história faz-se com as di-ferentes aldeias de S. Marti-nho de Bougado que, anoapós ano, fazem o seu melhorpara honrar a santa. Este ano,são os moradores do Paranhoo responsável por manter atradição: “Somos uma aldeiamuito unida, temos uma co-missão excelente, com a par-ticipação voluntária de muitagente, que dá a camisola emais pelas festas. Fazem issopor dedicação à Nossa Se-nhora das Dores e isso nãotem preço”, acrescentou.

As festas vão a meio, masAníbal Costa já fala em “ba-lanço positivo” do ponto devista organizacional e, em “ter-mos monetários”, também es-pera que “assim seja”. “Esteé um mês em que entra muitareceita e estamos convenci-dos que vamos ter um saldopositivo. O grande objetivo detodo este trabalho é chegar

ao fim e termos verbas paracobrir as despesas das fes-tas”, defendeu.

Para isso muito contribui obar que a comissão explora,no Parque Nossa Senhoradas Dores: “O bar é um êxito.Todas as comissões dizem omesmo e está provado”.

O programa das festasestá a ser cumprido e AníbalCosta está contente com avida que o Parque Nossa Se-nhora das Dores ganhou nasúltimas semanas, com inciati-vas como o Concurso de Ban-

das de Garagem, o Festivalda Canção Ligeira ou o Festi-val Internacional de Folclore.“Nos dois eventos surgiramuma série de artistas de mui-to mérito e valor. Quem ven-ceu o Festival da Cançãoserá, com certeza, ouvido mui-tas vezes nos próximos anos”,defendeu.

As Festas em honra deNossa Senhora das Doresdecorrem até 23 de agosto,com atividades e espetáculospara todos os gostos a decor-rer no Parque.

Milhares de pessoas participam na procissão