edição 266

GUILHERME »EUGÊNIO NÃO VÊ SOLUÇÃO DEFINITIVA PARA ACABAR COM OS CONFRONTOS NO BAIRRO

ESPORTES | Pág 16DOMINGO, 26/02/2012 | DIÁRIO | ANO 1 | N° 266 | CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM E REGIÃO SULR$ 1,00

www.aquies.com.br @folhadocaparao » facebook.com/grupofolhadocaparao » PIÚMA TEM JOGOS DA COPA VERÃO

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ãoSEGURANÇA | Págs 14 e 15

PROFESSORA DE DIREITO ELEITORAL ESCLARECE A LEI DA FICHA LIMPA

ELES DIZEM QUE OS INVESTIMENTOS MUNICIPAIS PERMITEM A PROFISSIONALIZAÇÃO »

INGRID SARTÓRIO CHEIBUB DIZ QUE DIFICILMENTE UM POLÍTICO “FICHA SUJA” TERÁ SUCESSO FUTURAMENTE » POLÍTICA | Págs 12 e 13

PRESIDENTES DE ESCOLAS DÃO NOTA 10 PARA O CARNAVAL DE CACHOEIRO

GERAL| Pág 06

ELA CHEGOU AOS 108 ANOS COM MUITO BOM HUMOR E DISPOSIÇÃO

DELEGADO FALA SOBRE VIOLÊNCIA NO ZUMBI

POLÍTICA| Pág 11

VEREADOR WILSON DILLEN, DO PRB, REBATE CRÍTICAS DO SECRETÁRIO-GERAL DO SEU PARTIDO

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ESPECIAL | Págs 04 e 05

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EXPEDIENTEDIRETOR GERAL: Elias CarvalhoEDITOR CHEFE: Ilauro OliveiraEDITOR DE CRIAÇÃO E ARTE: Luan Ola

REPóRTEREs: Alissandra Mendes, Gustavo Ribeiro, Filipe Rodrigues,Leandro Moreira e Marcos Freire

E-mails: [email protected]@gmail.com; [email protected]@gmail.com

Circulação: Es - Afonso Cláudio, Alegre, Alfredo Chaves, Anchieta, Apiacá, Atílio Vivacqua, Bom Jesus do Norte, Brejetuba, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Conceição do Castelo, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, Guaçuí, Ibatiba, Ibitirama, Iconha, Irupi, Itapemirim, Iúna, Jerônimo

DIAGRAmADORA: Suheley Garcia SuhettDEPARTAmENTO COmERCIAL: Joana Campos (28) 3521 7726COLAbORADOREs: Sérgio Oliveira, Wellington Santiago, José Montoni, Sérgio Garschagen, Luiz Trevisan, Adilson Conti, Antônio Fernando de Souza, Maurílio Carvalho, Gilvan Rodolpho, Sérgio Neves, Wagner Medeiros Junior, Daniel Diirr, Edison ZardiniDPTO. JuRíDICO: MIGNONE ADVOGADOSDR RICARDO MIGNONE - OAB/ES 12.699

Monteiro, Marataízes, Mimoso do Sul, Muniz Freire, Muqui, Piúma, Presidente Kennedy, Rio Novo do Sul, São José do Calçado, Vargem Alta, Venda Nova do Imigrante.

Editora e Jornal Sul Capixaba Ltda - ME | CNPJ: 10.916.216.0001-55. Rua Resk Salim Carone, S/N º - Ed. Ibisa - Loja 03 - Bairro Gilberto Machado. Cachoeiro de Itapemirim-ES (Próximo à rodoviária) . Tel: (28) 3521 7726

DOMINGO, » 26/02/2012 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM E REGIÃO SUL

www.AQUIES.com.br02 OPINIÃO

As matérias assinadas publicadas neste jornal, necessariamente não traduzem a opinião do próprio jornal. A veracidade das informações publicitárias veiculadas é de responsabilidade de quem as patrocina (anunciante). A legislação não impõe ao órgão que veicula o anúncio (jornal) a obrigatoriedade de verificação e comprovação da fidedignidade e correção destes anúncios. Fonte: STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Recém saído de Cachoeiro, no início dos anos 70, meu primeiro trabalho foi no “Jornal de Bra-sília”. Era necessário passar pelo crivo do velho editor Geraldo Seabra, homem de pouquíssimas palavras, lídimo representante de uma escola jornalística em que o diploma de nada valia e pouco representava.Seabra simplesmente distribuía pautas aos candidatos a repórte-res e recolhia o resultado no final do dia. À proporção que lia as matérias, ar esfingético, separava algumas poucas e atirava a maio-ria na enorme lata de lixo ao lado da sua mesa. As matérias separa-das eram dos jovens promissores, que receberiam uma segunda oportunidade no dia seguinte. Os autores das notícias atiradas no lixo eram sumariamente dis-pensados.No terceiro e último dia de teste ele me mandou assumir a sub-editoria de Cidade, ao lado de outro capixaba, o editor Pedro Campos. Mesmo assim, que eu não deixasse a bola cair. O ve-lho Seabra de vez em quando, em altos brados, mandava algum repórter reescrever o texto, mas nunca informava o que estava ruim. Algumas moças mais sen-síveis, após a terceira ordem para reescrever suas matérias simples-mente choravam de desespero.Pior que o Geraldo Seabra era o editor-chefe, Luís Gutemberg, cujo vozeirão era ouvido em todo o andar. Suas broncas e brinca-deiras carregadas de ironias feri-nas levavam todos os repórteres e editores a pegar no pé do colega humilhado, até aparecer outra vítima.Uma tarde o Gutemberg berra o meu nome e anuncia que eu fora escalado para cobrir uma reunião do Estado Maior do Exército no auditório do Palácio do Buriti, sede do governo do DF. Fui para o palácio e, como o próprio Gu-temberg me ensinara, escondi a

caneta, crachá, o bloco de nota e gravador no bolso do paletó. “Denuncia repórteres aos milicos a quilômetros de distância”.Sábio conselho. Era época da ditadura e, de repente, os segu-ranças entraram em ação escorra-çando os repórteres para fora do palácio, a empurrões e cassetetes. Escapei por estar de terno e sem os apetrechos que me denuncia-riam como repórter. Escondi-me no banheiro mais próximo, onde passei três horas em um reserva-do, à espera do fim da reunião. De vez em quando seguranças e milicos entravam e se aliviavam, mas felizmente nenhum deles vistoriou os reservados. Afinal, a ponta do sapato visível sob a por-ta poderia ser de uma alta patente no trono.Quando a reunião acabou, di-versos generais entraram no banheiro, falando ao mesmo tempo e aproveitei para sair de fininho, mas sem deixar de pegar um maço de papéis que algum deles deixara sobre a pia. Só na rua, menos tenso, observei que tinha em mãos nada mais nada menos que o discurso do chefe do Estado Maior aos generais. Nunca vi o Gutemberg tão eu-fórico quanto aquele dia. Ele pu-blicou o documento – que não trazia nada de excepcional - na primeira página na íntegra (valeu apenas pelo ineditismo, pois ne-nhum outro jornal teve acesso) e me aconselhou a sumir uns três dias pelo menos, que ele segura-ria a barra. Outro sábio conselho. Irritados, os militares exigiam o nome de quem vazara o discurso e do repórter que o recebera. Toda um aparato de segurança simplesmente falhara.Gutemberg jurou que um des-conhecido entregara o discurso, em envelope lacrado e com o seu nome, na portaria do jornal.No retorno ao jornal passei a ser tratado com o respeito dedicado a um jornalista veterano.

O discurso do general

CONEXÃO BRASÍLIASERGIO GARSCHAGEN » - [email protected]

SéRGIO [email protected] »

Toda cidade deste Pindora-ma, tem o seu ponto de en-contro que fica na área central do município, e geralmente, o local é a praça principal. E é ali que tudo acontece, onde todo mundo tem que, se divertir namorar e por aí vai. Algumas praças, com o passar dos anos, vão se modernizando, adapta-das aos novos tempos e sem-pre o nome do local, é de um personagem ilustre da cidade, um que lutou pelo progresso e desenvolvimento de sua terra e de sua gente.

Dias destes, a minha amiga Fia Florindo, lá do Patrimô-nio do Rosário, hoje Ibati-ba, me enviou umas fotos da inauguração da reforma da praça principalda cidade, hoje batizada de David Gomes, an-tes era Getúlio Vargas, e bateu as recordações dos tempos das minhas andanças por aquelas bandas, na juventude e tra-balhando no fisco estadual; e veio a lembrança da praça que tanto frequentei nas noites de folga, junto com o Macedo e o Paulinho – colegas de tra-balho na época – semprecom o Asdrubal Florindo de olho – sentado em uma cadeira na frente do Bar do Tiozinho – para ver se o trio não iria aprontar alguma.

Minha primeira experiência na praça foi depois de uma quermesse realizada pela igre-ja católica que fica no alto em frente à mesma. Arrematamos um frango assado em um lei-lão e resolvemoscomer o dito cujo no meio da praça. Fomos ao Bar do Tozino, compramos umas latas de cerveja e uma meiota(acho que era começo de inverno) em 1982 e parti-mos para a praça.

Foi então que apareceu o guardião da praça: um sujeito

afrodescendente, com as per-nas arqueadas e cara de bravo, que foi logo mandando a gente parar com o piquenique e com a farra. Era o Zé Alicate, que depois se tornou meu amigo – trabalhava em um circo que passou por Ibatiba – o circo foi e ele ficou. Não sei se ainda está vivo, mas sempre me lem-bro dele, vigiando a praça e de olho nos casais de namorados, que embalados pela televisão que ficavano centro da mes-ma, resolviam passar da conta e logo recebiam a advertência do Zé Alicate.

Ainda tinha o Armiro – este merecia uma homenagem de Ibatiba – com seu cavaqui-nho, um velho terno, sorriso de menino, com seu único dente – que segundo ele, era para abrir garrafa e furar ja-buticaba – me chamava de “papai” como chamava a to-dos e sempre me perguntava se eu ia pagar a passagem dele para Aparecida do Norte, pois queria tocar o seu cavaquinho para a Santa Padroeira.

Hoje a praça, não é a mes-ma praça, assim comoA Pra-ça, imortalizada por Carlos Imperial e cantada pelo Ron-nieVon, foi transformada pela ação de um jovem médico, hoje prefeito, que tem nome de ex-presidente norte ameri-cano, não filho da cidade, mas que sabe captar os anseios do povo da terra que escolheu para fazer sua carreira pro-fissional e política e acredito que terá um futuro promissor. E espero ainda voltar a Ibati-ba e encontrar na Praça David Gomes – uma homenagem mais do que merecida – além do busto dele, mais dois ao seu lado, um do Zé Alicate e outro do Armiro, pois assim caminha a humanidade.

A Praça do Rosário

DOMINGO, 26/02/2012 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM E REGIÃO SUL 03OPINIÃOwww.AQUIES.com.br

Todas as formas de vida que abundam em todos os biomas existentes no nosso planeta são dom gratuito de Deus, ou seja, um presente do Criador, cada um com a sua finalidade especifica na vida do ser humano, ente máximo da criação. A CNBB, através das Campanhas da Fraternidade tem chamado o povo de Deus a se conscientizar sobre tais valores e a compreender a importância de não destruir, mas cuidar e preservar, dos quais a vida humana depende em todos os âmbitos, para ter qualidade, longevidade e plenitude.

A Campanha da Fraternidade é sempre uma forma de motivar o Cristão a seguir os passos de Jesus, em um tempo propício à conversão, que é a Quaresma, e a transmitir com gestos concretos a Palavra de Deus. Compete a todos, mas principalmente aos cristãos o empenho para que o reino de Deus seja realidade em todos os ambientes, segundo o desejo de Jesus, ao declarar: “Eu vim para que todos tenham vida, e vida plena.”

Neste ano a Campanha da Fraternidade chama o Cristão à reflexão sobre as condições da saúde do povo brasileiro, a lutar contra as doenças, não apenas na busca do bem estar pessoal, mas acima de tudo um apelo à fraternidade, à igualdade, à plenitude, pois ela atinge a todos, sejam ricos, pobres, crianças, jovens e idosos.

Mas não é a doença que deve motivar nossa reflexão na Campanha da Fraternidade deste 2012, mas a saúde que deve ser preservada e difundida sobre a terra, pois e ela que mantem a harmonia entre corpo e espírito, entre pessoa e ambiente, entre personalidade e responsabilidade. Não só o poder público é responsável pela saúde, mas também cada pessoa, sendo que só será possível alcançar o ápice da boa saúde unindo-se estas forças. Para alcançá-la, necessitamos nos preocupar com diversos fatores, tais como:

alimentação, educação, trabalho, remuneração, lazer, meio ambiente.

É bom que todos saibam que a Constituição da República do Brasil estabeleceu que a saúde é um direito de todos e é obrigação do Estado. Com base nisto é que a Igreja no Brasil nos convida a refletir a Campanha da Fraternidade de2012 o tema “Fraternidade e Saúde Pública” com o lema “Que a saúde se difunda sobre a Terra”, cuja proposta é abrir nossos olhos para os direitos, mas também nos mostra a nossa responsabilidade e obrigações.

O que nos mostra a Palavra de Deus muito bem interpretada no Texto base é que devemos cobrar das autoridades constituídas, pois de fato o poder público é responsável por oferecer um sistema de tratamento eficaz e digno à população especialmente aos desprovidos de recursos financeiros. Mas, antes disso, nós devemos ser partícipes, pois o cuidado com a saúde é dever de cada pessoa, de todas as famílias, de assumir um estilo de vida saudável e de viver sem riscos por meio de bons hábitos, tais como fazer exames preventivos, proteger o meio ambiente, não deixar água parada, só utilizar alimentos saudáveis e moderadamente, não ser sedentário, não ter vícios, dirigir carros e motos com toda segurança e responsabilidade, ser pedestre consciente, e só atravessar as ruas nas faixas para pedestres, e ainda assim, depois de observar atentamente o fluxo de veículos.

A falta de cuidado e a irresponsabilidade tem causado inúmeras doenças, acidentes com lesões, grandes períodos de internação, tratamentos caros, sobrecarregandoo serviço público de saúde, ocupando a maioria dos leitos dos hospitais e principalmente das UTIs, (Unidades de Tratamento Intensivo), além de consumir a maior fatia do escasso dinheiro público destinado à saúde.

É bom destacar que a maior parte destes recursos

não precisariam ser gastos se cumpríssemos algumas regras básicas de convivência, de proteção, de direção no trânsito. Os acidentes, principalmente os com motociclistas, que além das mortes, deixam tantos lesionados, (neurológica) mutilados, amputados, sem mobilidade quer parcial, total ou lateral, (paraplégicos, tetraplégicos ou hemiplégicos), onde são escoados bilhões de reais na tentativa de recuperação, além dos movimentos e das funções (intelectuais, intestinais, urinárias, sexuais), do lado psicológico, para que o paciente possa voltar a integrar e interagir o meio onde vive com todas as possibilidades que lhe restam, com o objetivo de conduzir sua vida, sua família e a voltar a ser produtivo e se sentir realizado em plenitude.

Infelizmente a sociedade, com a sua falta de respeito para com a própria vida e a dos outros sobrecarrega todas as unidades de saúde, principalmente as públicas. Pergunta-se: não será isto que causa o sucateamento do SUS, onde uma vítima de acidente, que talvez poderia ter sido evitado, ao ocupar a vaga na UTI não estaria ocupando a de um outro doente natural.

O texto base da Campanha da Fraternidade de 2012 apresenta situações alarmantes que ocorrem no Brasil, e oferece as fontes de pesquisa para serem conferidas por quem desejar:• Em 2010 o Brasil já tinha 592.914

casos registrados de AIDS, ressalte-se, casos registrados;• Otabagismomata200milpessoaspó

ano, deste total, 2.700 são fumantes passivos;• 48,1 % da população brasileira tem

excessodepeso,destetotal15%sãoobesos;• 870 mil pessoas são usuárias de

cocaína no Brasil;• Oconsumodemaconhaedehaxixeno

Brasilsubiude1%em2001para2,6%dapopulaçãobrasileiraem2005;

• Ocrackpoderámatar25milpessoaspor ano no Brasil, onde estima-se que tem 1 milhão e duzentos mil usuários;• 60% dos acidentes de trânsito tem

relação com o uso de bebidas alcoólicas;• 70%dasmortesviolentastambémtem

relação com o consumo de bebidas alcoólicas;• Noanode2007morrerampormorte

violenta 131.032 brasileiros;Existem ainda muitos outros fatores

que causam doenças e morte e podem ser evitados, mas ninguém pode negar que todos os que foram destacados acima poderiam não ter acontecido, se todos compreendêssemos e vivêssemos o evangelho de Jesus Cristo.

Afinal, a quem culpar por tão lamentável e dolorosa realidade? A família? A educação? O sistema capitalista que induz a um consumo desenfreado, onde compra-se de tudo, inclusive o desnecessário, muitas vezes sem ter com o que pagar? O Poder público? A resposta, com certeza todos sabemos, mas preferimos nos acovardar, ou acomodar, ou não nos incomodar, e atribuí-las apenas aos gestores do sistema de saúde pública, que também é culpada.

Ao se entregar ao sacrifício da Cruz, Jesus queria que todos tivessem vida e para preservá-la, já que ela não nos pertence, será necessário mudança radical no nosso modo de vida.

Devemos denunciar sim, a falta de uma Saúde Pública de qualidade para todos, mas, precisamos antes ter compromisso com a vida, organizando-nos nas pastorais sociais da Igreja e trabalhar incansavelmente para recuperar o verdadeiro sentido da família e ensinar as pessoas que tudo o que existe deve ser utilizado para preservar a vida de homens e mulheres, e não exterminá-la, comprometendo gravemente as gerações futuras, ou seja, nossos próprios netos e bisnetos.

FRATERNIDADE E SAÚDE PÚBLICA

JOSÉ IRINEU DE OLIvEIRAadvogado e ministro extraordinário da pregação da Palavra

DOMINGO, 26/02/2012 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM E REGIÃO SUL

www.AQUIES.com.br04 ESPECIAL

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

Escolas de Samba de Cachoeiro mostram crescimento nos desfiles

OS PRESIDENTES DAS PRINCIPAIS AGREMIAçõES DE CACHOEIRO REvELAM QUE O APOIO RECEbIDO »DA ADMINISTRAçÃO PúbLICA CONTRIbUIU PARA A PROfISSIONALIzAçÃO DO CARNAvAL

O carnaval já passou, porém ele deixou boas impressões em Cachoeiro, tanto pelo quesito seguran-ça quanto pela qualidade da apresentação dos des-

files. E esse segundo item foi o que chamou bastante atenção da população que compareceu na Linha Ver-melha, no sábado passado para conferir o que cada agremiação levou para a passarela do samba.

Em entrevista coletiva na semana passada, o pre-feito de Cachoeiro Carlos

Casteglione deu ênfase à profissionalização das es-colas nos últimos anos e como cada uma evoluiu em diversos âmbitos como bateria, alegoria, carros alegóricos e fantasias. Re-velou até que fez questão de acompanhas junto com sua família todos os dias de festa na cidade.

Gustavo [email protected]

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divulgação/pmci

Tudo bem que a sua agremiação foi a campeã do carnaval deste ano. Mas Rui Souza da Silva, da Explosão do Novo Par-que, não poupou elogios a Secretaria de Cultura e ao prefeito Carlos Caste-glione, responsáveis por realizar e organizar a festa. Para ele, que participou de todos os desfiles da Explosão, em se tratando de profissionalização do carnaval, agora, Cachoeiro está no caminho certo.

“Esse foi o melhor carna-val de todos os anos. Rece-bemos mais apoio, princi-

palmente da prefeitura. Não tem nem como comparar com os carnavais passados. Esse ano arrasou”, resumiu Rui.

Na Explosão do Novo Parque, Rui conta que fo-ram cerca de 600 pessoas envolvidas, mas dessas, 370 desfilaram na avenida. O que ele também destaca é o fato de a sua agremiação não cobrar nada para os foliões. “Doamos tudo. Desde a roupa, até os instrumentos. E sempre é tudo novo, de qualidade. Não reutilizamos nada”, enfatizou.

Sua escola investiu R$ 75 mil para entrar na avenida. Desses, R$ 30 mil foram doa-

Explosão do Novo Parque

dos pela prefeitura. “Tudo que precisei, a secretária de Cultura, Cristiane Fagun-des, e o prefeito Carlos Casteglione, ajudaram, na medida do possível”, disse.

Rui ponderou, entre-tanto, que alguns aspectos ainda precisam melhorar. “As demais agremiações precisam investir os recursos que recebem de forma mais profissio-nal e correta, levando o carnaval mais a sério. O dinheiro é o mesmo para todo mundo, portanto, é possível criar uma disputa justa. Quando a gente vê uma escola teoricamente fraca, ela tira o brilho da festa”, acrescentou.

Para o ano que vem, Rui está cheio de boas expectativas. “Se o apoio da municipalidade conti-nuar o mesmo, vamos ter um carnaval ainda melhor, porque identificamos nossos erros e acertos. Já temos cinco músicas que podem ser o nosso samba enredo e vamos já come-çamos a trabalhar para o ano que vem”, finalizou.

Para a presidente da escola Independentes do Aquidaban, Rosana Azevedo Ferreira, que está no cargo há 12 anos, mas participa ativamente na escola desde 1976, o grande diferencial para a qualidade e profissionalização das agremiações no município foram as políticas públi-cas de apoio às escolas.

Ela conta que até 2009 a verba repassada para as escolas era pouca, pois recebiam R$ 7 mil reais e que com o aumento isso propiciou elevação na quali-dade do trabalho realizado. Outro ponto levantado por ela foi sobre as oficinas de qualificação ofertadas em apoio com a Lei Rubem Braga. “Quem participou das oficinas, com certeza, pode colocar em prática nos desfiles tudo que foi ensi-nado. E isso me motivou a ir buscar fora referências para melhorar o nível da Independentes do Aquida-ban, exemplo disso é que os

carros foram bem trabalhados em todos os detalhes”, revela.

Uma mudança visível foi a participação da comu-nidade, que aos pouco abraça a causa das escolas e desfilam na avenida. “Con-seguimos este ano levar três alas: uma só com homens, outra apenas com mulheres e uma mista”, conta. Ela ainda completou dizendo que percebeu maior participação da comunidade pres-tigiando o desfile.

A escola levou para a avenida a atriz e ex-modelo Elke Maravilha, que logo na sua chegada na cidade levou muita gente à quadra da escola. “A vinda da Elke foi por meio de uma parce-ria com um empresário da cidade, que trouxe a atriz para desfilar exclusivamente para a agremiação”, contou.

Independentes do Aquidaban

“Todos nós estamos tratando com maior se-riedade na confecção das alegorias, e fantasias e também com ensaios da bateria”, que de acordo com a presidente foi um show a parte, pois cada uma trouxe um ritmo diferenciado, ao contrário dos outros anos.

divulgação/pmci

domingo, 26/02/2012 CACHoEiRo dE iTAPEmiRim E REgiÃo SUL 05ESPECiALwww.AQUiES.com.br


Na visão de Camilo União, como gosta de ser chamado o presidente da Acadêmicos do União, o carnaval melhorou 100% em relação ao ano que a

escola foi fundada, e isso deve-se ao suporte que

foi oferecido para as escolas.

“Começamos desfilando na cidade no grupo B do carnaval, e recebemos no primeiro ano a verba de R$ 7 mil

e como a nossa comunidade não

tinha nenhum instru-mento de percussão, metade desta verba

foi usada na compra desses equipamentos e o restante aquisição de fan-tasias e alegorias”, contou

A grande vitória do grupo veio em 2010 quando passou

Acadêmicos do Uniãopara o grupo A e, para Camilo, o que ajudou foi o aumento da verba, possi-bilitando uma melhora na apresentação das escolas.

A comunidade do Academiscos do União é formada por três bairros e a escola é uma das mais novas. Fundada em 2009 com o objetivo de levar para a comunidade um pouco da cultura carnavalesca e assim retirar muitas crianças e adolescentes em situação de risco das ruas. “Hoje o suporte que recebemos da prefeitura nos estimula a continuar esse trabalho, pois a cada ano há uma melhora não só da apresentação das escolas, mas também da estrutura com iluminação, segurança e outros”, finaliza.

A Unidos do Zumbi que este ano sofreu um mudan-ça em sua diretoria esteve a ponto de não conseguir ir para a avenida devido a problemas internos, mas mesmo com a adversidade que o atual presidente Rogério Machado encon-trou, a escola fez bonito na avenida. E, segundo ele, o que possibilitou isso foi a verba repassada pela prefeitura, que este ano foi de R$ 30 mil.

“Essa verba foi uma maravilha, fundamental para as agremiações de Cachoeiro. Posso dizer que o nosso Carnaval não era valorizado como é hoje. Éramos vistos apenas como blocos, Acredito que se continuar a melhorar como estamos, em no máximo três anos poderemos ser oficialmente escolas de samba”, disse Rogério.

O presidente que está a cerca de um mês a frente da Unidos do Zumbi,

mas sempre esteve envolvido com a cultura popular por meio do seu grupo de Folia de Reis, que participa há mais de 30 anos. “Mes-mo com os proble-mas fico feliz que tenhamos permane-cido no grupo de acesso”, ressaltou. Ele disse que só assumiu a agremiação por ver o esforço realizado pela administração municipal para melhorar o carnaval na cidade.

“Com a verba deste ano conseguimos adquirir 40 peças, pois a bateria não tinha nenhum instrumento. Além disso, fazemos o reaprovei-tamento de fantasias e com-

Unidos do Zumbi

pramos materiais novos”, explicou Rogério sobre a profissionalização da escola.

Os próximos passos da escola é preparar eventos ao longo do ano para ajudar a angariar verbas para que em 2013 a escola conquiste o título, e ele faça parte dos 10 que ela já conquistou até hoje.

Com direito a bolo, tortas, refrigerantes e canto de parabéns, Maria Miranda de Assis come-morou ao lado da famí-lia, amigos e do cão Bob, o seu 108° aniversário. A festa aconteceu na resi-dência da idosa, em São José do Calçado.

Organizada pela aniver-sariante e por uma de suas filhas, a comemoração contou com a presença de dezenas de pessoas ami-gas. Dona Maria, como é

conhecida fez questão de ir pessoalmente às casas convidar as pessoas para comer um pedaço de bolo que simbolizou os seus 108 anos de vida.

Dona Maria está sem-pre com alto-astral e inte-ragindo, e o melhor: sem reclamar de nada: “Estou sempre disposta. Se Deus quiser ano que vem espero estar viva para soprar mais velas. Deus sabe a hora de cada um”, expressou.

Vida e SaúdeSeus pais Francisco

Tomas de Assis e Anto-

nia Pereira de Azevedo nasceram em Minas Ge-rais. De acordo com Ma-ria Miranda nenhum de seus 15 irmãos está vivo. Nasceu em 14 de feverei-ro de 1904, em Cacho-eirinha de Rio Pardo, atualmente conhecido como Irupi.

Na infância trabalhou muito na roça. Casou-se aos 21 anos. Após o ca-samento foi para São José do Calçado. Do fruto do casamento com seu esposo, Cândi-do Rangel Miranda, fa-lecido aos 83 anos, nas-


www.AQUIES.com.br06 GERAL

São JoSé do Calçado

Idosa comemora 108 anos com bom humor e disposição

NO CARDáPIO DE DONA »MARIA MIRANDA vERDURAS,

bANANA E CARNE DE PORCO.

HOSPITAL ELA Só CONHECEU

DEPOIS DOS 100 ANOS

Sérgio [email protected]

ceu 12 filhos b io lóg i co s , mas somente cinco estão vivos. Já netos e bisne-tos são tantos que perdeu a conta.

P o r t a d o -ra de diabe-tes mellitus, bronquite e

p r e s s ã o arterial, a idosa fi-cou apenas uma vez in-

t e r n a d a em um hospital, isso, de-pois de 100 anos. Vive ape-nas com a aposen-t a d o r i a do esposo. E m b o r a a n a l f a b e -ta, é co-nhecedora da Bíblia S a g r a d a . C a m i n h a pelas ruas com seu c ã o z i n h o Bob, cuida da casa, co-zinha e ouve música gos-pel.

alimenta-ção e o Cão,

BoB Ela que

a c r e d i t a que Deus

determina o tempo de vida de cada pessoa na terra, não acredita que viver muitos anos tenha a ver com o tipo de ali-mentação que usamos. Cozinha com gordura de porco, óleo de soja, come bastante verdura, bananas e carne de por-co. Evangélica, todos os dias, exceto aos sábados, desce três morros para ir aos cultos na Igreja Uni-versal do Reino de Deus, sempre acompanhada de seu cão Bob.

Ela diz que Bob é como se fosse seu tataraneto, um animal carinhoso que fica à espera dela deitado na porta da igreja. “Esse é meu com-panheiro que amo muito, um exemplo de superação. O ser humano reclama de tudo, enquanto Bob sem a perna e um pouco obeso caminha sempre sorrin-do e veloz”, ponderou Maria Miranda sobre o cão que aos quatro meses de vida foi atropelado e perdeu uma das pernas, a metade de uma orelha e teve que ser castrado.

Sem dúvida, dois be-los exemplos de

vida.

Faltam alguns dias ainda para a Páscoa, mas os pre-partivas preparativos para a sétima edição da Páscoa So-lidária do Hospital Evangé-lico em parceria com a Casa de Apoio aos Portadores de Câncer, estão a todo vapor. O objetivo da iniciativa é arrecadar recursos para a manutenção e reforma dos quartos do SUS para pacien-tes oncológicos.

Segundo informações a assessoria do hospital a ex-pectativa é que aproximada-mente dois mil ovos, piruli-tos e cestas de chocolate se-jam confeccionados. Todos os produtos são preparados por mão- de- obra voluntá-ria de pacientes do setor de oncologia do HECI.

Além de deliciosos, a Pás-coa Solidária tem como di-

ferencial o preço baixo com produtos a partir de R$ 1,00. Serão produzidos ovos no ta-manho de 100, 250 e 500 gramas. A novidade deste ano será a produção de cones trufados e ovos feitos com chocolate meio amargo.

O Hospital Evangélico vem investindo os recursos da Páscoa Solidária nas me-lhorias do setor de Oncolo-gia, possibilitando desta for-ma o aumento no número de atendimentos.

Os ovos de páscoa, bom-bons e pirulitos de chocola-te serão vendidos na recep-ção do HECI e na Casa do Coelho da Páscoa, que será montada na Praça Jerônimo Monteiro, a partir do dia 20 de março. A Casa funciona-rá de segunda a sexta-feira de 09h00 as 18h00.

DOMINGO, 26/02/2012 DIÁRIO | Ano 1 | n° 266

Cachoeiro de Itapemirim e Região Sul

Começam os preparativos da Páscoa Solidária do HoSPital EvangéliCo

O ObjetIvO »é ARReCADAR ReCuRSOS pARA O SetOR De ONCOlOGIA DO hOSpItAl

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Bob Dylan, ícone musical, poeta e porta-voz de uma geração. Viveu em constante mutação ao longo da vida, especialmente durante os anos 60. As alterações do seu personagem público dialogaram com acontecimentos sociais e ocasionaram múltiplas repercussões culturais. De jovem menestrel a profeta folk, de poeta moderno a roqueiro e por aí vai...

Ben Thomas (Will Smith) é um agente do imposto de renda que possui um segredo trágico. Devido a ele Ben tem um grande sentimento de culpa, o que faz com que salve as vidas de completos desconhecidos. Porém quando conhece Emily Posa (RosarioDawnson) é Ben quem tem a chance de ser salvo.

Em Nome Do Pai conta a história verdadeira de Gerry. Que sob a acusação da autoria de um atentado em Londres, um jovem irlandês (Daniel Day-Lewis) é preso com amigos e o pai que tentou ajudá-lo. Depois de vários anos na detenção, o caso é reaberto por uma advogada (Emma Thompson).

02 DOMINGO, » 26/02/2012

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POR GUILHERME GOMES NO CINEMA [email protected]

NÃO ESTOU LÁ SETE VIDAS EM NOME DO PAI

>> DICAS DA SEMANA [email protected]>> PARTICIPE, ENVIE SUA SUGESTÃO PARA

Começo esta coluna sendo totalmente im-parcial e entregando logo o jogo. Como di-retor de cinema, Martin Scorsese é o meu maior ídolo. Portanto, peço desde já desculpas por qualquer exagero que possa ser aqui escrito.Scorsese surpreende a todos mais uma vez, estreando no cinema “infanto-juvenil” (não sendo necessariamente apenas para o público infantil)com seu novo filme “A Invenção De Hugo Cabret” (Hugo). Uma obra que deixará muitos adultos emocio-nados.

Paris, anos 30. Hugo Cabret (Asa Butter-field) é um órfão que vive escondido nas paredes da estação de trem. Ele guarda con-sigo um robô quebra-

A Invenção De Hugo Cabret é, ao mesmo tempo, aventura, fan-tasia, ação, comédia, romance, drama e ficção científica, por

isso é o recordista de indicações ao Oscar (que acontece hoje), concorrendo em onze categorias (Melhor Filme; Melhor Trilha

Sonora; Direção De Arte; Fotografia; Figu-rino; Melhor Diretor; Edição; Edição de som e Mixagem; Efeitos Vi-suais e Roteiro Adapta-

do). Assim na vida real, como no filme, tudo tem seu propósito, e este é um presente de Martin Scorsese à Séti-ma Arte e seus fãs.

do, deixado por seu pai (Jude Law). Um dia, ao fugir do inspetor (Sa-cha Baron Cohen), ele conhece Isabelle (Chloe Moretz), uma jovem com quem faz amizade. Logo Hugo descobre que ela tem uma chave com o fecho em forma de coração, exatamente do mesmo tamanho da fechadura existente no robô. O robô volta en-tão a funcionar, levando a dupla a tentar resolver um mistério mágico.

O filme é obra de uma pessoa apaixonada pela sétima arte, para outros apaixonados. Uma ode ao cinema, à sua pre-servação, sua história, o cinema mudo e má-gico, com referências de Chaplin, Keaton, os Ir-mãos Lumière e princi-palmente ao ilusionista George Meliès.

MATERIAL DE QUE OS SONHOS SÃO FEITOS

DOMINGO, 26/02/2012CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM E REGIÃO SUL 03www.aquies.com.br

Áries

Libra Escorpião Sagitário Capricórnio Aquário Peixes

Touro Gêmeos Câncer Leão Virgem20/0320/04

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Energia, ariano1 tire o sábado para caminhar, fazer um pouco de esporte e mexer no corpo! Bem-estar é o resultado final. De noite, você atrai e seduz, mas tem de ficar ligado na impulsividade excessiva. Ela pode gerar desentendimentos.

Ótimo dia para cuidar da saúde e do bem-estar. Tensão no ar com parceiros e sócios, bom evitar rela-ções delicadas. Não se espante com o estouvamento de um, a pressa de outro, a falta de tato de um paren-te. Não é contra você.

Receba as criticas ao seu trabalho com boa disposição - as pedras no seu caminho não são para esquentar sua cabeça. Episódios menores tes-tam sua flexibilidade hoje. Deixe-se levar um pouco pelas decisões dos outros sobre temas pequenos.

Tanta energia a seu dispor! O que você vai fazer com ela? Focar é importante. No amor, mas sem ma-labarismos. Na elaboração de proje-tos futuros, sem otimismo demais. Uma viagem pode vir a calhar. Nem que seja através da literatura.

Sábado bom para arrumações em casa, assim você torna seu am-biente mais limpo, leve, eficiente. Sem pesos desnecessários. Também em relação a família, boas decisões. Bote flores no vaso e convide ami-gos para comemorar a vida.

Novidades e surpresinhas, aqua-riano! Idas e vindas, comunicação rá-pida, tudo mexendo muito com sua cabeça. Falar bonito é legal, mas se for verdade, melhor ainda. Por isso, fale a verdade com poesia e atraia muitos que buscam algo novo.

Delicia de sábado pra você! Invis-ta mais no visual, inventando algo bonito para usar e desfilar por ai. Se-gurança e vanguardismo. Provas de amor e afeto profundo. Use bem seu dinheiro, consigo mesmo - e tome cuidado com sua voz e garganta.

Ótimo dia para tentar uma mu-dança no visual, desde que seja algo original, nunca experimentado. Será como um exercício para você se familiarizar com a novidade da vida. Tudo mais rápido a partir de hoje. Reinvente-se e seja feliz.

Vida social em primeiro plano hoje, é bom sair do comum e pro-curar aqueles que despertam seu desejo e sua vontade de deixar sua marca no mundo. Ficar na mes-mice vai azedar seu humor. Nem seu amor vai aguentar.

As vezes o que precisa para você fazer aquela impressão bacana é um gesto imprevisto - uma gargalhada quando esperam um lamento, um convite para almoçar quando alguém aguarda uma fuga. Hoje é dia bom pra você testar novas aproximações.

Romper as barreiras, alargar os horizontes, inventar teorias, beber da fonte de outras filosofias e religi-ões - boas opções para este sábado de tanta eletricidade no ar, que pede movimento, desenvoltura, novida-de. Dance, mexa-se, descubra-se.

Nem sempre o método testado é o melhor, as vezes é bom arriscar um mergulho no desconhecido, fazer um bolo com ingredientes inusitados. O dia certo para arris-car é hoje. E assim você aprende mais, desobrigando-se.

Contrariando as especulações de que não corresponderia ao amor de Yuri, a ex-BBB Laisa está morrendo de saudades do lutador, com quem manteve um relacionamento dentro da casa. “Chorei todos os dias desde que saí do ‘BBB’. Estou esperando ele sair do jogo para a gente conversar. Dormimos todos os dias juntos”, desabafou a estudante de medicina, de 23 anos, en-tre uma foto e outra para o Paparazzo.

Segundo maté-ria do jornal “O Dia”, Maria José, mãe do ator Hugo Gross, que inter-preta Tibério na novela “Aquele Beijo”, teria ido à polícia denunciar o filho por não pagar seu plano de saúde nem o condomínio do apartamento em que ela vive. Mãe e filho não moram juntos.

Palmirinha Onofre voltará à TV muito em breve. A apresentadora assinou con-trato com o canal por as-sinatura Bem Simples, da Fox, na última quinta-feira (23), para comandar um programa de gastronomia. A atração deve entrar no ar já no próximo mês.

Está perigando o casamento de Alexandre Borges e Julia Lemmertz. No dia em que completava 46 anos, na última quinta-feira, o galã foi à boate Melt, no Leblon, sem a mulher, mas acompanhado de três amigos. Até aí tudo bem. O que chamava a atenção era o comportamento de Alexandre. Animado, ele deu em cima de várias mulheres. Uma amiga da coluna chegou a ser abor- dada pelo ator, que pegou na cintura da moça e levou uma bronca.

E o Exaltasamba faz mais uma despedida no “Esquenta!” de Regina Casé, a aniversa-riante do dia. A apresentadora, aliás, come-mora com uma festa, amanhã, em casa.

ELA

choraPor yuri

ELE NÃO AJuDA A MÃE

PALMiriNHA AssiNA cONtrAtO cOM cANAL dA fOx

fiM dOCASAMENTo?

EXALTASAMBA fAz MAis uMA dEspEdidA NO ‘EsquENtA!’

HOrÓscOpO

GENTE & NEGÓCIOS DE MAHATMA GANDHI: UM HoMEM Não poDE fAzEr o cErTo NUMA árEA DA vIDA, ENqUANTo

EsTá ocUpADo EM fAzEr o ErrADo EM oUTrA. A vIDA é UM ToDo INDIvIsívEl.


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@ramonbarros [email protected] (28) 8111 4881por RamON BaRROS

Quem vê estes dois juntos imagina que há uma grande sintonia, afinal está no DNA: Eduardo Carlette corujando o sobrinho Davi em pleno ritmo de carnaval.

O carnaval mais famoso do litoral

sul capixaba tem a chancela de uma

das mulheres mais brilhantes do nosso

tempo: Marilene Depes que reúne o

jet set da sociedade cachoeirense em sua residência e

recebe a todos com o seu companheiro, nosso amigo Jorge

Depes.

FOTO ARQUIVO PESSOAL

EDUARDO filho de Constantine Grafanassi reside na Austrália e re-torna ao Brasil somente ano que vem para co-memorar os 80 anos da avó Regina Grafanassi.

LEI RUBEM BRAGA irá contemplar artistas que pro-tocolarem projetos até esta semana. Use sua criatividade!

FESTA A FANTASIA em MI-moso do Sul foi um sucesso, revelando talentos até então escondidos do grande publico.

SORVETE de rapadura é uma das novidades gela-das que nos ajudam a fugir do calor de Cachoeiro.

ATÉ 80% de desconto em algumas lojas de eletrodo-mésticos de Cachoeiro. Boa promoção pós-carnaval.

PAULO BENTO XAVIER pessoa estimada pela Coluna e que a cada dia nos impressiona com inteligência e valores nobres.

Aline de Magalhães Gra-fanassi Moreira se formou pela FDV em direito e preten-de atuar no Espírito Santo.

FECHOU EM ALTA

FECHOU EM BAIXA

Para as empresas que acreditam nos seus colaboradores e investem em trei-namentos dando oportunidade deles crescerem. Assim a organização também se desen-volve e a socie-dade agradece.

Ao vestir-se, a pessoa deve considerar sua idade e o seu físico, para não cometer erros. Nada mais estranho e deselegante do que uma senhora com roupa de menina adolescen-te ou um senhor com roupa de surfista, a não ser que esteja na praia pegando onda.

FOTO ARQUIVO PESSOAL

O secretário municipal de transportes de Cachoeiro, Wilson Dillen, foi critica-do pelo secretário estadual de seu partido, o PRB, De-vanir Ferreira, por assumir a pasta recentemente e por se posicionar como base da atual administração, sem dialogar com os seus corre-ligionários. Dillen, por sua vez, disse que ficou surpre-so com a notícia e que “está alinhado com a militância do seu partido”.

“Me estranha a fala do Devanir, vez que, por duas vezes, ele esteve conversan-do com o prefeito Carlos Casteglione (PT), no in-tuito de harmonizar o PRB com a atual administração. O nosso partido faz parte da base desde o primeiro dia de governo, quando fui nomeado secretário muni-cipal de serviços urbanos”, comentou Dillen, rebaten-do a fala de Devanir, que acusou Dillen de tomar decisões por conta própria

Joana D’Arck (PT) é a úni-ca vereadora na atual legisla-tura em Cachoeiro de Itape-mirim. Suplente, ela ocupa a vaga deixada por Wilson Dillen (PRB), que assumiu a Secretaria de Transportes. Na sexta-feira, completou 80 anos que as mulheres conquistaram o direito ao voto, porém a equidade na representação política conti-nua sem existir.

Mesmo sendo um país presidido por uma mu-

e que o partido não teria interesse em permanecer na base.

Dillen confirmou apenas que o seu partido está li-vre para o próximo pleito, mas com algumas ressalvas. “Está muito cedo para falar em processo eleitoral. Estar livre faz parte da democra-cia e isso é saudável. O que é hoje pode não ser ama-nhã. Política é dinâmica se faz constrói com diálogo. O fato é que, atualmente, estamos na base da atu-al administração e nunca ouvi nenhum tipo de resis-tência a isso dos meus cor-religionários”, acrescentou Dillen.

Sobre a crítica do secre-tário Devanir à Dillen, di-zendo que o cachoeirense não tem autonomia para falar pelo PRB no municí-pio, o vereador licenciado e secretário municipal de transportes foi categórico: “faço parte do PRB desde a fundação em Cachoeiro, em 2007. O partido está crescendo em nossa região. Temos um grupo grande e

lher, a bancada feminina na Câmara dos Deputados representa somente 8,77% do total, com 45 parlamen-tares. No Senado, entre os 81 lugares, existem 12 sena-doras. Em Cachoeiro, Joana divide espaço com 12 vere-adores.

“A participação da mulher na política brasileira foi e é fundamental para romper-mos as desigualdades nas po-líticas públicas em relação ao gênero, além de ser essencial para a democracia de nosso país. As mulheres são metade do eleitorado e precisamos

estabelecido, liderado por mim. Atraímos lideran-ças importantes, que estão compondo conosco. Isso demonstra o reconheci-mento do nosso trabalho. Penso que os presidentes regionais é que sabem a rea-lidade de seus municípios e eles devem ser consultados, antes de posicionamentos da executiva estadual”.

Dillen aproveitou para ressaltar também que “o prefeito Carlos Casteglio-ne está aberto ao diálogo e, portanto, não há motivos para se precipitar”. “Esta-mos caminhando juntos desde 2008, quando com-pusemos a coligação com o PT, PR e PSC. Desde en-tão, sempre procurei apro-ximar o nosso partido com o do prefeito, por entender que isso é, atualmente, o melhor caminho para Ca-choeiro de Itapemirim”, ponderou Dillen.

O secretário munici-pal acrescentou ainda que “muito embora o partido seja pequeno, comparado a outros mais antigos, já

de uma representatividade maior em todas as esferas do poder”, acredita.

Conhecedora da história, ela reforça que faz 80 anos o voto parcial, e não o direito integral. “Em 1932, apenas as mulheres casadas, com autorização do marido, po-diam votar. Viúvas e solteiras com renda própria não po-diam”, contou.

Ela lembrou ainda que o primeiro estado brasileiro a dar o direito do voto femi-nino foi o Rio Grande do Norte, em 1927. No ano se-guinte, foi eleita a primeira

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Dillen rebate secretário estadual de seu partido, mas diz que PRB está livre

ATUALMENTE SECRETáRIO DE TRANSPORTES DE CACHOEIRO, WILSON DILLEN fOI CRITICADO, NO ENTANTO, SE POSICIONOU E RESPONDEU à ALTURA »

LEANDRO [email protected]

fILIpE [email protected]

LEANDRO MOREIRA

fILIpE RODRIguEs

conseguiu uma secretaria e, logo em seguida, um vereador. Além de ampliar sua base em quantidade e qualidade”.

EnTEnDAO secretario geral do PRB

no Espírito Santo, Devanir Ferreira, disse em entrevista ao editor deste jornal, Ilauro Oliveira, que o seu partido não tem compromisso com o PT – atual administração – apesar de estar na base, na pessoa do secretário muni-cipal de transportes, Wilson Dillen.

Devanir chegou a afir-mar que Dillen não tem autonomia para falar pelo partido em Cachoeiro, e que as composições para o próximo pleito terão que ser negociadas com o aval da executiva estadual, o que ainda não aconteceu.

Por fim, Devanir afir-mou também que Dillen não tem sido partidário, tomando as decisões por conta própria, sem consul-tar ou ouvir a opinião de seus correligionários.

mulher: Alzira Soriano, para prefeita de Lajes. Em 1932, o presidente Getúlio Vargas assinou decreto garantindo o direito ao voto.

“A minha opinião é que com esta pouca participa-ção feminina na política, não pode ter democracia de verdade”, garantiu. De acordo com informações, até 1998, as mulheres eram minoria do eleitorado. A partir de 2000, passaram a ser maioria e, em 2010, já superavam os homens em cinco milhões de pessoas aptas a votar.

Única mulher na Câmara fala dos 80 anos do voto feminino

Com a aprovação da lei da Ficha Limpa, a vida não será fácil para os políticos que pretendem disputar as eleições deste ano e as demais. Até às 19h00 do dia 5 de julho, os que se enquadram na Lei Complementar nº 64, de 1990, podem não conseguir registrar a sua candidatura, salvo quan-do a justiça for acionada.

Para obter mais deta-lhes sobre a Ficha Limpa e garantir um entendi-mento mais amplo dessa legislação, a reportagem conversou com a ad-vogada e professora de Direito Eleitoral, Ingrid Sartório Cheibub.

Ela explicou que o pro-cedimento para registrar a candidatura exige uma série de documentação, entre elas a certidão ne-gativa criminal. Acon-

tece que a Ficha Limpa torna inelegível por oito anos infratores do Códi-go Penal, da probidade administrativa e de ou-tros pontos.

“Não é qualquer crime (ver quadro) que impede o político de registrar a candidatura. A lei re-lacionou 10 infrações que inviabilizam o êxito do registro”, informou. Além disso, o Tribu-nal Regional Eleitoral (TRE) recebe uma rela-ção enviada pelo Tribu-nal de Contas dos polí-ticos que tiveram suas contas rejeitadas. Esses também podem ser alvo da inelegibilidade, po-dendo reverter a situação na justiça – respeitando os prazos previstos.

“Dificilmente, um po-lítico que se enquadra na Ficha Limpa logrará su-cesso no período eleito-ral. Além de todo o apa-rato e informações que a

Justiça Eleitoral dispõe, existem a vigilância e as denúncias do grupo po-

lítico oposicionista e da própria população”, afir-mou.


www.AQUIES.com.br12 POLÍTICA


Eleições: rigor da lei para os ‘fichas sujas’ A ADvOGADA E PROfESSORA INGRID CHEIbUb DISSE QUE DIfICILMENTE UM POLÍTICO QUE SE ENQUADRA NA fICHA LIMPA TERá SUCESSO »

LEANDRO [email protected]

LEAN

DRO

MORE

IRA

Recursos judiciais podem garantir registro e posse

1. contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público; 2. contra o patrimônio privado, o sistema financeiro, o mercado de capitais e os previstos na lei que regula a falência; 3. contra o meio ambiente e a saúde pública; 4. eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade; 5. de abuso de autoridade, nos casos em que houver condenação à perda do cargo ou à inabilitação para o exercício de função pública; 6. de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; 7. de tráfico de entorpecentes e drogas afins, racismo, tortura, terrorismo e hediondos; 8. de redução à condição análoga à de escravo; 9. contra a vida e a dignidade sexual; e 10. praticados por organização criminosa, quadrilha ou bando;

CONDENAçÃO CRIMINAL QUE RESULTA EM INELEGIbILIDADE

Assim como qualquer ci-dadão, o político ‘ficha suja’ também pode gozar do direi-to de defesa e do contraditó-rio. Com isso, após ter o seu registro de candidatura inde-ferido, ele poderá recorrer da decisão e emplacar seu nome na lista dos candidatos, na condição de subjúdice.

Caso o ‘ficha suja’ tenha seu recurso negado pelo TRE, ele ainda poderá recorrer ao Tribunal Supe-rior Eleitoral (TSE). “Nes-te meio tempo, o nome do candidato vai para a urna eletrônica e ele poderá fa-zer a sua propaganda po-lítica, como os outros. Se for eleito, irá assumir”, informou Ingrid.

A permanência do polí-tico no processo eleitoral dependerá do tempo que a Justiça Eleitoral levará para julgar o caso, ou seja, para avaliar os recursos e deci-dir se o candidato atende

aos requisitos legais para concorrer ao pleito.

“O julgamento é rápido, pode ser concluído antes das eleições ou poucas se-manas depois do pleito. Os processos eleitorais têm preferência sobre todos os outros, com exceção do mandado de segurança e habeas corpus”, disse.

A advogada Ingrid Che-bub acredita que os partidos somente lançarão um candi-dato que desafie a lei da Fi-cha Limpa em casos de dú-vida. “Pode ocorrer de uma inelegibilidade ter seus oito anos vencidos há um mês do registro das candidaturas, e houver um conflito de da-tas, por exemplo. Fora isso, é pouco provável que os par-tidos lancem candidatos que tenham cometido infrações que os tornem inelegíveis. Até porque é uma situação que prejudica as próprias si-glas, com a perda de votos”.

ILustRAçãO

De acordo com a lei da Ficha Limpa, também fi-cam inelegíveis por oito anos aqueles que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejei-tadas, configurando ato doloso de improbidade administrativa.

“O Tribunal de Justiça é um órgão administra-tivo. Por isso, quem teve as suas contas rejeitadas pelo TJ pode recorrer judicialmente, podendo,

até mesmo, ter uma deci-são favorável. Basta aten-der aos prazos estabeleci-dos”, explicou Ingrid.

Prazo Antes da aprovação

da constitucionalidade da Ficha Limpa, o pra-zo de inelegibilidade era de apenas três anos. “Na prática, nem era uma pena. Pois se um políti-co não tinha pretensão de disputar cargo para deputado estadual, por

exemplo, ele aguardava a próxima eleição para ten-tar mandato de vereador. Ou seja, a pena morria durante o tempo natural de um pleito para o ou-tro”, alertou.

Os ministros do Su-premo Tribunal Federal (STF) estenderam a inele-gibilidade para oito anos, a contar do pagamento da penalidade do respectivo processo. “Foi bem me-lhor, agora a condenação engloba duas eleições”.

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CaCHoEIro DE ITaPEMIrIM

Contas rejeitadas podem ser revertidas

ilustração

“Lei inibe a entrada de corruptos”, diz advogada

Para a advogada e pro-fessora Ingrid Cheibub, a Ficha Limpa não é 100%, porém representa um gran-de avanço na política brasi-leira. A abrangência da le-gislação é outro ponto que ela destaca, uma vez que a inelegibilidade não está res-trita a crimes eleitorais.

“Não é que a lei impe-de a entrada de corruptos, até porque uma pessoa com bom histórico pode surpreender após tomar posse, considerando que o poder corrompe. Mas, sem dúvida, a lei inibe a entrada de corruptos”.

Conforme Ingrid, pode acontecer de políticos que estão inelegíveis lançarem parentes como candida-tos, o que lhe garante a proximidade com o po-der. “Neste caso, cabe ao eleitor ficar atento e punir na urna os chamados de ‘candidatos laranja’”.

A Ficha Limpa tem am-plo leque para coibir o ingresso de corruptos em cargos públicos. Podem ser penalizados os detento-

res de cargo público que se beneficiarem pelo abuso do poder econômico ou políti-co; os que foram condena-dos por corrupção eleitoral; aqueles que renunciarem a seus mandatos desde o ofe-recimento de representação ou petição capaz de autori-zar abertura de processo.

Também são passivos de pena os que forem excluí-dos do exercício da profissão em decorrência de infração ético-profissional; os que forem demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo ou judicial; os magistrados e os membros do Ministério Público que forem aposen-tados compulsoriamente por decisão sancionató-ria, que tenham perdido o cargo por sentença ou que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo administrativo disciplinar, dentre outros casos.

DoaçõEsA Ficha Limpa também

torna inelegíveis por oito

anos as pessoas físicas ou jurídicas que fizerem doações para campanhas eleitorais tidas como ile-gais. Neste caso, a empre-sa fica proibida de partici-par de licitações públicas e de celebrar contratos com o poder público por cinco anos.

A lei 9.504, de 1997, determina que as doações e contribuições poderão ser feitas a partir do regis-tro dos comitês financeiros dos partidos ou coligações. O limite das doações é de 2% do faturamento bruto do ano anterior à eleição.

ConsCIênCIaIngrid acredita na cons-

cientização das pessoas diante da importância de votar com responsabilida-de. “Há alguns anos, era normal ver pessoas jogando lixo na rua, por exemplo. Depois de inúmeras cam-panhas, muitas passaram a ter consciência ecológi-ca. Vejo que isso também pode ocorrer na política, basta investir”, avaliou.

ilust

raçã

o

Há tempos é noticiado pelo jornal Aqui Notícias a guerra em que vive o bairro Zumbi, o mais populoso de Cachoeiro de Itapemirim com pouco mais de 20 mil habitantes. Já foram registra-das inúmeras tentativas de homicídios e assassinatos na comunidade e os moradores convivem diariamente com a insegurança.

Na semana passada, du-rante uma reunião entre o poder Executivo, o Judiciá-rio, o Ministério Público, a Polícia Militar e a Polícia Ci-vil foram debatidas soluções para levar a paz ao bairro, que virou alvo da disputa de traficantes de drogas.

De acordo com o dele-gado Guilherme Eugênio, responsável pela Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV), o direito de ir e vir dos moradores está ame-açado por causa da rixa entre traficantes. “Nos juntamos para eliminar o confronto que está se estendendo há meses. Cada um está fa-zendo sua parte. A PM

intensificou o preventivo no bairro, a PC está concluindo os inquéritos”, contou o de-legado.

Ele afirmou que a preocu-pação é garantir os direitos da comunidade. “Não vejo uma perspectiva de solução definitiva para acabar com os confrontos no bairro, mas vamos atuar juntos e garantir a segurança dos moradores do Zumbi, que estão con-vivendo com a insegurança e o medo”, continuou Gui-lherme.

O delegado explicou tam-bém que o simples fato de ter confronto no bair-ro não autoriza prender nin-guém. “O grande de-safio da po-lícia hoje é alcançar as lideranças. Geralmen-te quando são presos é por porte i l e g a l

de armas, que é fiançável e logo estão em liberdade. As prisões não resolvem o con-flito”, ressaltou.

Guilherme destacou que a participação da população através das denúncias passa-das ao 181 é fundamental. “Principalmente na localiza-ção de armas e drogas. Quem denuncia tem a identidade preservada e quem quiser vir até a delegacia, pode ter certeza que a identidade será mantida em sigilo”.

“A polícia não está alheia ao que vem acontecendo. Estamos comprometidos com o Poder Executivo, o

Judiciário e o Ministé-rio Público. Temos

um objetivo em comum e espera-mos contar com a população, para que denuncie. Precisamos levar a paz e resgatar o direito das pes-

soas de bem que moram no bairro”,

contou.


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“Não vejo perspectiva de solução definitiva no Zumbi”

O DELEGADO GUILHERME »EUGêNIO CONTOU QUE O

PRINCIPAL ObjETIvO DA

POLíCIA é LEvAR A PAz

PARA OS MORADORES DO

bAIRRO

Guerra e rixa

Os moradores do bairro mais populoso de Cachoeiro de Itapemirim convivem com o medo e a insegurança

O delegado Guilherme Eugênio contou que a ajuda da população é fundamental

ALISSANDRA [email protected]

fotos alissandra mendes

De acordo com o dele-gado, a guerra no Zumbi existe desde 2007 e em junho do ano passado, ela tomou grandes pro-porções. “Fizemos um mapeamento do bairro. Esses traficantes que hoje brigam no bairro já fo-ram presos e soltos. São três bandos que dispu-tam o ponto de vendas de drogas, dois deles não brigam entre si e cada um tem seu território”, explicou Guilherme.

No mês de junho de 2011, a guerra entre traficantes ganhou grandes proporções e a população foi pega de surpresa com um toque de recolher estipulado

pelos traficantes. Os ban-didos ligaram para uma escola municipal e outra estadual do bairro e orde-nou que as aulas fossem suspensas. Com medo, muitos pais não deixaram os filhos nas escolas.

A disputa do domínio do tráfico na comunidade ganhou novos personagens, e segundo a polícia, todos são do bairro. A polícia não confirmou a presença de traficantes do Rio de Janeiro no Zumbi. “O que aconteceu foi quando alguns deles perderam o controle do tráfico no bairro fugiram para Rio de Janeiro e Minas Gerais. Depois que viram que a situação estava controlada, muitos que estavam no Rio

voltaram. Os trafican-tes não são do Rio,são daqui que estavam lá escondidos”, frisou.

Um dos que dispu-tam o tráfico no morro é um antigo conhecido da polícia, que é apon-tado por envolvimento no assassinato de Jacival Oliveira Santos, 31 anos, conhecido como “Peruá”; o assassinato de Lion Silva Madeira, uma tentativa de homi-cídio ocorrida no dia 31 de dezembro de 2008; o assassinato de Fabiano Carloto Silva, também ocorrido em 2008, um assalto a um condo-mínio em Cachoeiro, quando um policial militar foi baleado.

domingo, 26/02/2012 CACHoEiRo dE iTAPEmiRim E REgiÃo SUL 15SEgURAnçAwww.AQUiES.com.br


Viaes

Desde que começaram os tiroteios no bairro, policiais militares do Grupo de Apoio Operacional (GAO) intensificaram o patrulhamento no Zumbi e região. Estão sendo realizadas constantemente blitz nas principais entradas do bairro para localizar os traficantes e as armas.

Em meados de 2011, a Polícia Civil identificou uma facção criminosa formada por um grupo de rapazes, entre eles muitos menores, conhecido como ‘Anjos da Morte’. Em seis meses de policiamento no bairro, todos os integrantes foram presos pela Polícia Civil e pela Polícia Militar.

O acusado de liderar a quadrilha foi preso em agosto do ano passado com mandado de prisão por envolvimento em assassinato, mas está solto desde novembro do mesmo ano. A polícia acredita que ele está envolvido na briga que acontece no bairro.

PRiSõES

No início de janeiro des-te ano, policiais militares do Grupo de Apoio Ope-racional (GAO) trocaram tiros com um grupo de rapazes, após denúncias anônimas. Após persegui-ção, um deles foi detido:

Jhonatan Moreira da Silva, 19 anos, que contou sobre a rivalidade entre duas fac-ções que disputam o tráfi-co no bairro. Ele disse que andava armado por causa das ameaças de uma facção criminosa, que tenta assu-

mir o controle do tráfico no bairro.

Ainda no início do mês, o estudante Vitor Mello Pe-reira, 28 anos, que residia no bairro Santo Antônio, foi assassinado com gol-pes de enxada, no bairro

Zumbi. O crime aconteceu em frente a uma residência apontada pela polícia como ponto de vendas de drogas do bairro.

Na semana seguinte, mais uma vez a polícia trocou ti-ros com homens armados

no bairro, mas ninguém foi detido. Na noite de terça-feira, o estudante Maurício Paes do Amaral, 22 anos, re-sidente no bairro, foi vítima de tentativa de homicídio, próximo à sua residência. Ele contou que estava na rua quando um grupo formado por 10 homens armados se aproximou e perguntou em que lado do bairro Maurí-cio residia. Após responder

ele foi atingido por quatro tiros que acertaram os dois braços, a barriga e o pescoço do estudante.

No mês de fevereiro, em menos de 15 dias, seis pesso-as foram baleadas no bairro. Um adolescente de 15 anos morreu no tiroteio. “Mora-dores que estão em uma de-terminada parte do morro, não pode ir para a outra”, disse o delegado. (AM)

Conflito com a polícia

O estudante Vitor Mello Pereira foi assassinado em frente a um ponto de vendas de drogas no bairro

esportes domingo, 26/02/2012 CACHoeiro de itApemirim e regiÃo sUL

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Na manhã de hoje, será encerrada a Copa Verão de Futevôlei, que aconte-ce desde ontem nas areias do campo próximo ao Ifes, em Piúma. O evento é realizado pela Secretaria

Municipal de Esportes do município.

Ao todo são 15 duplas na disputa, divididas em três chaves com quatro duplas e uma chave com três duplas. A Copa Verão de Futevôlei está na sua quarta edição, e, se destaca este ano pelos confrontos de alto nível, já que conta com a partici-pação de atletas campeões Brasileiros, Sul-Americanos e Mundiais, atletas reconhe-cidos pela CBFV com os melhores da atualidade.

Entre eles: Anderson Águia, Leo Tubarão, ET, Gaetano e Ebinho (Atletas Cariocas), Tatá (Alagoano), Bruno Travezani e Rodrigo Lacraia (Capixabas), atletas do ES com vários títulos como Sartória, Vitinho, Dieguinho, LP, Luiz Diego e Paulinho. Além de duplas do município que foram convidadas para a compe-tição.

O evento marca tam-bém o início de uma nova dupla. Nesta semana, a

PIÚMA

Copa Verão de Futevôlei será encerrada hoje

A CompetiçÃo mArCA »o iníCio dA novA dUpLA:

o CApixAbA rodrigo

LACrAiA e o CArioCA et

ALISSANDRA [email protected]

divulgação

melhor dupla de futevôlei do Espírito Santo acabou. Na quarta-feira, os vito-riosos Bruno e Lacraia treinaram juntos pela úl-tima vez, após três anos juntos.

O tricampeonato esta-dual marcou a parceria, mas a agora ex-dupla pro-

mete seguir conquistando pelas areias do Brasil e do mundo afora. Bruno Travezani irá jogar com o alagoano Tatá, tido como um dos melhores do mun-do. Já Lacraia jogará com outra fera, o carioca ET.

As duplas vencedo-ras do 1° ao 3° lugar re-

ceberão troféus e uma premiação em dinheiro. Sendo que a premiação em dinheiro será no to-tal de R$ 3.000,00, divi-dido da seguinte forma: 1º - R$ 1.500,00, 2º - R$ 1.000,00 e 3º - R$ 500,00. O evento começa às 09h00.

Rodrigo Lacraia, atleta capixaba.

edição 266

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