eco vocacional [jan e fev/2013]

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Associação dos Auxiliares Marianos A n o X V II N ˚ 1 9 8 - j a n e f e v d e 2 0 1 3 nossa Igreja passará por um momento muito profundo e especial no que se refere à Campanha da Fraternidade (CF) e a Quaresma de 2013. Esse momento traz consigo uma carga significativa de esperança que é, ao mesmo tempo, acompanhada de um grande chamado à conversão: primeiramente de ideias e consequentemente de atitudes renovadas. Conhecemos bem esse tempo forte da Igreja como uma oportunidade de “converter- se e crer no Evangelho” (cf. Mc 1,12-25). Nele somos convidados a preparar melhor o nosso espírito e o coração para uma melhor participação da celebração Pascal. Neste ano a CF terá um significado DESAFIOS DE CONVERSÃO A especial. Estamos nos preparando para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), por isso, a juventude será o tema da Campanha. Este tempo será de muita graça de Deus para a Igreja e para a juventude. Abrangerá um grande envolvimento pastoral que vai desde a acolhida dos jovens na dinâmica da Igreja, até um amplo envolvimento missionário e pastoral deles e de toda a comunidade. Somos chamados nessa Quaresma a uma conversão para a Cruz de Cristo, e ao mesmo tempo a ter pretensões ambiciosas por uma Igreja de conjunto, por uma Igreja que tenha uma fisionomia jovem, por uma Igreja, como afirma o Documento de Aparecida, “Missionária”. Quaresma e Campanha da Fraternidade 2013

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Boletim produzido pela Congregação dos Padres Marianos. janeiro - fevereiro de 2012. Nº 198

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Page 1: ECO Vocacional [jan e fev/2013]

Associação dos Auxiliares Marianos

Ano XVII N˚ 198 - jan e fev de 2013

nossa Igreja passará por um momento muito profundo e especial no que se refere à Campanha da Fraternidade

(CF) e a Quaresma de 2013. Esse momento traz consigo uma carga significativa de esperança que é, ao mesmo tempo, acompanhada de um grande chamado à conversão: primeiramente de ideias e consequentemente de atitudes renovadas.

Conhecemos bem esse tempo forte da Igreja como uma oportunidade de “converter-se e crer no Evangelho” (cf. Mc 1,12-25). Nele somos convidados a preparar melhor o nosso espírito e o coração para uma melhor participação da celebração Pascal.

Neste ano a CF terá um significado

DESAFIOS DE CONVERSÃO

A especial. Estamos nos preparando para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), por isso, a juventude será o tema da Campanha. Este tempo será de muita graça de Deus para a Igreja e para a juventude. Abrangerá um grande envolvimento pastoral que vai desde a acolhida dos jovens na dinâmica da Igreja, até um amplo envolvimento missionário e pastoral deles e de toda a comunidade.

Somos chamados nessa Quaresma a uma conversão para a Cruz de Cristo, e ao mesmo tempo a ter pretensões ambiciosas por uma Igreja de conjunto, por uma Igreja que tenha uma fisionomia jovem, por uma Igreja, como afirma o Documento de Aparecida, “Missionária”.

Quaresma e Campanha da Fraternidade 2013

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É bom olhar de perto o cartaz da CF, pois, o mesmo faz alusões à convocação para a JMJ. O evento reunirá milhares de jovens, de vários lugares do Mundo, no Rio de Janeiro, neste ano. O Cardeal Odilo Pedro Scherer diz: “O cartaz coloca em evidência a jovialidade e a alegria. Existem muitos problemas no mundo, mas os jovens olham para frente. E eles têm o direito de olhar com esperança para o futuro. Eu acredito que a Campanha da Fraternidade será uma grande contribuição para que os jovens recebam uma resposta aos seus sonhos”.

Também tenho a ousadia de afirmar que o nosso futuro não pode tornar-se uma expectativa incerta. Precisamos organizá-lo e construí-lo à luz da Fé em Cristo. Seguindo adiante, com o coração esperançoso e jovial, marca essa, que garante ao mesmo tempo, sonhar sem perder de vista a história, e consequentemente, avançar sem desanimar. Pois nossa referência continua sendo a mesma de todos os tempos, a Cruz redentora de Cristo.

A Campanha da Fraternidade será uma grande

contribuição para que os jovens recebam uma

resposta aos seus sonhos”.

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, ressalta que o tema da CF reforça a opção da Igreja pela juventude. “Tendo como referência a cruz de Jesus Cristo, o cartaz traz, em primeiro plano, uma jovem que demonstra alegria em responder ao chamado que Deus lhe faz. A Igreja acredita nessa disponibilidade da juventude, nessa resposta do jovem que encontra na sua comunidade a abertura, a provocação e a oportunidade para um serviço à Igreja e à sociedade”, afirma Dom Eduardo Pinheiro.

Neste momento especial a Igreja conclama com a verdade Bíblica a todos e em especial aos jovens que lembrados da sua dimensão missionária possam com o coração aberto dizer ao Senhor da Messe: “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8).

Que Jesus Misericordioso nos conceda todas as graças, e as que nossos jovens necessitam, para que sejam: jovens que ajudam jovens, a conhecer, a amar e se comprometer com a Igreja de Cristo.

Cardeal Odilo Pedro Scherer

Pe. Luiz Antônio Buckta, MIC

02 | FACEBOOK.COM/PADRESMARIANOS

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á muito tempo, os médicos reconheceram que várias doenças do corpo e do sistema nervoso podem ser curadas apenas com

a ausência da atividade normal e cotidiana. Segundo o dicionário Aurélio, a palavra férias significa: época de repouso. O corpo humano não pode atuar com toda sua potencialidade sem períodos frequentes de repouso. A mudança da rotina cotidiana ajuda a restaurar o corpo, a mente, e a disposição.

O estress, a correria e as inúmeras atividades a qual nos submetemos, nos proporcionam pouco tempo para descansar e olhar um pouco para nós. O padre Raniero Cantalamessa, afirma que “as férias deveriam ser, no curso

H do ano, precisamente esses dias que, através da contemplação da natureza, da leitura da Palavra Deus, nos permitem entrar um pouco dentro de si, em si mesmo, retomando o contato com as motivações profundas da vida”.

É nas férias que podemos estar ao lado de nossos familiares, dos nossos melhores amigos, enfim, das pessoas que nós amamos. Destaco aqui o valor incondicional da família, usando as palavras do bem-aventurado João Paulo II, que dizia que a família é “Santuário da vida”. Que nas tuas férias, possas estar perto daqueles que te amam.

Ir. Cristiano Tostes, MIC

FÉRIAS: ÉPOCA DE REPOUSO

Este boletim é produzido graças à doação dos Muxiliares Marianos. Colabore nos fazendo uma doação.

Faça seu cadastro e envie para: Caixa Postal 8968 - CEP 80611-970 - Portão - Curitiba - PR.Nome: .............................................................................................................................................. Data de nascimento: ............./.............../.............. Endereço: ...............................................................................................................................................................................................................................CEP: ...................-.............. Cidade: ........................................ Bairro: .................................. Estado: ............. Telefone: (.......).................-.................Caro Padre Luiz Antônio Buckta, ( ) Desejo assinar o Eco Vocacional durante um ano. ( ) Quero enviar uma contribuição de R$................... para ajudar o Seminário dos Marianos a formar novos sacerdotes. ( ) Efetuei depósito em conta corrente. Banco Bradesco, agência: 3286 Conta: 67.080-4.

AniversAriAntes

JANEIRO01 Pe. Estanislau Galant 03 Pe. André Krzymyczek 11 Ir. Gilvan Lopes Lima 14 Pe. Marcos Dabkowski 31 Pe. João Bacal

FEVEREIRO04 Pe. Roberto C. Felipe 08 Pe. André Skarzynski

expediente

Diretor: Pe. Luiz A. Buckta, MICEdição e Diagramação: Ir. Thiago Radael, MICImpressão: CORGRAFTiragem: 2000 exemplaresE-mail: [email protected]: (41) 3329 8719Site: vocare.marianos.org.br

VOCARE.MARIANOS.ORG.BR | 03

Page 4: ECO Vocacional [jan e fev/2013]

surgimento dos coroinhas na Igreja con-funde-se com a própria oficialização do Cristianismo no Império Romano, por

Constantino, no ano 313. Os antigos “meninos do coro”, os quais cantavam os hinos litúr-gicos, passaram a desempenhar, paula-tinamente, outras funções na liturgia. De lá para cá, muita coisa, na pró-pria Igreja, evoluiu. Ser coroinha hoje continua significando servir a mesa eucarística, auxiliando o sa-cerdote. Contudo, os grupos de co-roinhas tornaram-se espaço de vi-vência comunitária e vocacional, um verdadeiro movimento de crianças e adolescentes em nossas comunidades paroquiais.

Dessa forma, ser co-roinha é poder vivenciar o encontro transformador com a pessoa de Jesus Cristo e Seu proje-to de Amor para o homem e para a so-ciedade. Trata-se, portanto, de possuir uma amizade verda-deira e frutífera com o próprio Cristo. Em um mundo cada vez mais doente e sem tempo para Deus e para os outros, nos é muito gratificante saber que tan-tas crianças e adolescentes em nossas paróquias, através de aprendizados e discussões so-bre a liturgia, seus significados, gestos e símbolos, e através do serviço nas celebrações eucarísticas, po-dem vivenciar o ser comunidade: ter a comum uni-dade entre irmãos que partilham da mesma lingua-gem, a linguagem do Amor de Deus. Dentro dessa nova perspectiva, os grupos de coroinhas ganharam a missão de proporcionar, a esses meninos e meni-nas, a oportunidade de se tornarem cristãos católi-cos conscientes de sua fé e pouco a pouco engajados

O no serviço de Deus, ao mesmo tempo de completar eventuais lacunas na sua catequese inicial e de ajudar a descobrir qual é a sua missão na Igreja e na socie-

dade. Em outras palavras, cabe a esses grupos a orientação ao chamado. O

chamado que parte do próprio Deus que primeiro nos chama

a vida e igualmente nos con-vida a sermos testemunhas do seu Evangelho.

Em um mundo cada vez mais doente e sem tempo para Deus e para os outros, nos é muito gra-

tificante saber que tantas crianças e adolescentes em

nossas comunidades, através de aprendizados e discussões sobre a

liturgia, seus significados, gestos e sím-bolos, e através do serviço nas celebra-

ções eucarísticas, podem vivenciar o ser comunidade.

O Diretório Nacional da Catequese recorda que “a adoles-cência, bem orientada, é um dos alicerces para o desenvolvimento de uma personalidade equilibrada e segura”, pois nesta fase, marca-

da pelo desejo da “autoafirmação”, do “inter-relacionamento”, o menino

cresce “na consciência de si mesmo, de suas potencialidades, sentimentos, dificul-

dades e das transformações que estão aconte-cendo em sua vida” (n. 195). Os tempos passaram, mas os grupos de coroinhas continuam sendo uma proposta válida para nossos adolescentes.

Que São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas, os ajudem a cada vez mais se encantarem por Jesus Cristo e seu Reino de Amor, e a crescerem em “esta-tura e graça” (Lc 2,52), descobrindo sua vocação na Igreja e no mundo.

Odenir Nadalin JúniorCoroinha na Paróquia São Jorge

GRUPOS DE COROINHAS: LUGAR DE VIVER A VOCAÇÃO

04 | MARIANOS.ORG.BR