e-book - auditorias haccp: tipos e princípios
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ÍNDICE
Introdução 2
Auditoria 4
Auditoria – Definição ISO 9000:2005 4
Para que servem as auditorias? 5
Benefícios das auditorias 10
Tipos de auditorias 11
Princípios de auditoria 15
Bibliografia 20
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INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas o grau de consciência dos consumidores
relativamente à segurança alimentar cresceu de forma
exponencial. No início dos anos 90 o Conselho da Comunidade
Europeia deu um importante passo no sentido de reforçar a
segurança alimentar publicando a Diretiva 93/43/CEE que encerra
na sua filosofia os princípios do HACCP – “Hazard Analysis and
Critical Control Points”.
Em 2004 foi publicada a regulamentação (CE) 852/2004 e 853/2004
que substituiu a Diretiva 93/43/CEE a partir de 1 de janeiro de 2006.
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INTRODUÇÃO
Através da Auditoria HACCP a organização fica a conhecer o grau
de cumprimento dos requisitos envolvidos na sua atividade desde
os legais, incluindo os requisitos HACCP, aos estabelecidos pela
própria e pelos seus clientes, permitindo a implementação de
medidas para melhorar o seu desempenho e levando à melhoria
contínua do seu sistema.
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AUDITORIA
Processo sistemático, independente e documentado, para obter evidências
de auditoria e respetiva avaliação objetiva com vista a determinar em que
medida os critérios da auditoria são satisfeitos.
Auditoria, em termos práticos, é uma comparação do que se faz com o
que está escrito.
As evidências objetivas de que o sistema funciona são os registos.
O documento base da comparação é o referencial que se está a usar - é a
norma NP EN ISO 22000, o Manual de Segurança alimentar ou Manual de
Qualidade, Procedimentos, Instruções de Trabalho (IT’s), Planos de
Controlo, Planos de HACCP, Programas de Pré-requisitos operacionais
(PPR’Os) entre outros.
DEFINIÇÃO ISO 9001:2005
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PARA QUE SERVEM AS AUDITORIAS?
1 - Garantir a conformidade do Sistema com a Norma
• O Sistema foi compreendido?
• O Sistema é atendido?
• Os procedimentos documentados estão corretos?
2 - Dar confiança à Administração
• Proporcionar à administração feedback
• O Sistema está a ser cumprido?
• O Sistema funciona? É eficaz?
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PARA QUE SERVEM AS AUDITORIAS?
3 - Dar confiança aos Clientes
• Existe um Sistema de Gestão da Segurança Alimentar?
• O Sistema é continuamente testado?
• É continuamente alterado?
4 - Observar problemas operacionais
• São necessárias alterações?
• Os Procedimentos são adequados? São corretos?
• São funcionais?
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PARA QUE SERVEM AS AUDITORIAS?
Objetivo:
• Determinar o grau de cumprimento dos requisitos do Sistema de Gestão
(ou partes constituintes) face a requisitos normativos;
• Avaliar a capacidade do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) para
cumprir a legislação, regulamentação e requisitos contratuais.
Meios: através das constatações da auditoria
Resultados: avaliação da eficácia do SGQ e identificar oportunidades de
melhoria.
EM SUMA…
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PARA QUE SERVEM AS AUDITORIAS?
Norma de referência de uma auditoria:
• ISO 19011:2011 – Linhas de orientação para auditorias a sistemas de
gestão
Que substitui:
• NP EN ISO 19011:2003 – Linhas de orientação para auditorias a sistemas
de gestão da qualidade e/ou de gestão ambiental
EM SUMA…
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BENEFÍCIOS DAS AUDITORIAS
• Proporcionar evidências documentadas do
programa de gestão de segurança alimentar;
• Identificar as áreas do sistema a melhorar ou
fortalecer;
• Melhoria contínua do sistema de segurança
alimentar.
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TIPOS DE AUDITORIAS
As auditorias podem classificar-se:
• Quanto ao cliente da auditoria
• Quanto ao âmbito da certificação do sistema de gestão
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TIPOS DE AUDITORIAS
• Auditorias internas: Auditorias de 1ª parte: realizadas pela própria
organização (ou em sua representação)
• Auditorias externas: Auditorias de 2ª parte: realizadas por clientes da
organização (ou por entidades em nome dos clientes) e Auditorias de 3ª
parte: realizadas por organizações externas independentes (ex:
Organismos de certificação)
QUANTO AO CLIENTE DA AUDITORIA
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TIPOS DE AUDITORIAS
• Auditoria combinada: quando dois ou mais sistemas são auditados
conjuntamente.
• Auditoria conjunta: quando duas ou mais organizações cooperam para
realizar uma auditoria a um único auditado.
• Auditoria de concessão: realizada para efeitos de concessão do
certificado de conformidade, emitido por um Organismo de Certificação,
que tem a validade de 3 anos.
• Auditoria de seguimento: destinada a avaliar a adequabilidade e os
resultados de ações corretivas decorrentes de não conformidades,
verificadas em auditorias anteriormente realizadas.
QUANTO AO ÂMBITO DO SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO
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TIPOS DE AUDITORIAS
• Auditoria de acompanhamento: realizada para efeitos de manutenção
da certificação. A periodicidade é anual, sendo de menor duração que a
auditoria de concessão.
• Auditoria de renovação: realizada para renovação do certificado. É
idêntica à auditoria de Concessão e é realizada após 3 anos da emissão
do certificado de conformidade.
• Auditoria de extensão: realizada para tornar extensível a certificação a
novos domínios bem definidos, não abrangidos pela certificação anterior.
• Auditoria de transição: realizada para cumprimento de novos requisitos
normativos, no caso em que estes substituem anteriores já revogados.
QUANTO AO ÂMBITO DO SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO
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PRINCÍPIOS DE AUDITORIAS
Integridade – “a base do profissionalismo”
Desenvolver o trabalho com honestidade, de
forma diligente e responsável, tirando
conclusões justas e com preparação
profissional. Estar atento a influências sobre
auditorias.
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PRINCÍPIOS DE AUDITORIAS
Apresentação justa (ou imparcial)
“obrigatoriedade de relatar de forma clara, com
verdade e rigor”
Bom senso na conclusão dos factos, reportar
de forma objetiva, em tempo útil e com
informação completa. Deve ser dada particular
atenção a opiniões divergentes não resolvidas.
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PRINCÍPIOS DE AUDITORIAS
Devido cuidado profissional – “aplicação de
diligência e de discernimento ao auditar”
O julgamento em auditoria é um fator importante na
realização do ator de auditar. O devido
profissionalismo traduzido na capacidade de
conseguir julgamentos fundamentados em todas as
situações de auditoria, deve ser adequado à
confiança que o cliente de auditoria deposita no
auditor.
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PRINCÍPIOS DE AUDITORIAS
Confidencialidade – “segurança da
informação”
Sigilo sobre informações obtidas durante a auditoria,
tratamento dos documentos avaliados ou recolhidos
durante a auditoria. Os auditores devem ser
prudentes no uso e proteção das informações
adquiridas no exercício das suas funções durante a
auditoria de sistemas de gestão.
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PRINCÍPIOS DE AUDITORIAS
Independência – “a base para a
imparcialidade da auditoria e a objetividade
e imparcialidade das conclusões”
O auditor nunca audita o seu trabalho, tem de
ser independente da área a auditar e é livre de
preconceito e de conflitos de interesses.
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PRINCÍPIOS DE AUDITORIAS
Abordagem baseada em evidências – “método
racional para chegar a conclusões de auditoria
fiáveis e reprodutíveis num processo sistemático
de auditoria”
Evidências objetivas, conclusões face a factos mensuráveis.
Os resultados da auditoria devem referir SEMPRE qual a
AMOSTRA utilizada para evidenciar a conformidade. O uso
apropriado da amostragem está intimamente relacionado
com a confiança a depositar nas conclusões da auditoria.
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BIBLIOGRAFIA
• Adaptado do manual do módulo 2 do curso de Auditorias HACCP E-
Learning, elaborado por Eng.ª Joana Cardoso, 2015
• NP EN ISO 9000/2005 - Termos e Definições
• NP EN ISO 9001/2000 - Sistemas de Gestão da Qualidade
• NP EN ISO 22000/2005 - Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar
• Requisitos para qualquer organização que opere na cadeia alimentar
• NP EN ISO 19011/2011 - Linhas de orientação para auditorias a sistemas
de gestão da qualidade e/ou de gestão ambiental
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MUITO OBRIGADO
Fim da apresentação
Caso pretenda desenvolver as suas competências nesta área, a
ZONAVERDE tem disponível para si o Curso Auditorias HACCP em e-
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