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DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, OBSTETRICIA, QUEIMADURAS, SAÚDE PÚBLICA E HOSPITALAR, OBSTETRICIA, QUEIMADURAS, SAÚDE PÚBLICA E ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA

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Page 1: DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, OBSTETRICIA,

DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRADRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRAESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO, ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO,

ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, OBSTETRICIA, ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, OBSTETRICIA, QUEIMADURAS, SAÚDE PÚBLICA E ESTRATÉGIAS DE SAÚDE QUEIMADURAS, SAÚDE PÚBLICA E ESTRATÉGIAS DE SAÚDE

DA FAMÍLIADA FAMÍLIA

Page 2: DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, OBSTETRICIA,

LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO

"É muito bom ser importante, mas importante mesmo é ser

Bom.”

A principal causa-morte pré-hospitalar é a falta de atendimento. A segunda é o

socorro inadequado.

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Obrigação MoralObrigação Moral

Abaixo, condições que será obrigação Abaixo, condições que será obrigação moral:moral:

1)1) Quando a função profissional exigir; Quando a função profissional exigir;2)2) Quando pré existir uma Quando pré existir uma responsabilidade intrínseca;responsabilidade intrínseca;

3)3) Após iniciar o atendimento de socorro. Após iniciar o atendimento de socorro.

Page 4: DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, OBSTETRICIA,

Omissão de SocorroOmissão de Socorro Código Penal BrasileiroCódigo Penal Brasileiro:qualquer indivíduo, :qualquer indivíduo, mesmo o leigo na área da saúdemesmo o leigo na área da saúde tem o dever de tem o dever de

ajudar um necessitado ou acidentado ou ajudar um necessitado ou acidentado ou simplesmente chamar ajuda para estes. Do simplesmente chamar ajuda para estes. Do

contrário, sofrerá complicações penais.contrário, sofrerá complicações penais. Todo cidadão é obrigado a prestar auxílio a quem Todo cidadão é obrigado a prestar auxílio a quem

esteja necessitando, tendoesteja necessitando, tendotrês formas para fazê-lo:três formas para fazê-lo:atender, auxiliar quem esteja atendendo ou solicitar atender, auxiliar quem esteja atendendo ou solicitar auxílio.auxílio.

Page 5: DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, OBSTETRICIA,

"Artigo 135”"Artigo 135” Deixar de prestar assistência, quando Deixar de prestar assistência, quando

possível fazê-lo sem risco pessoal, à possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, perigo; ou não pedir, nesses casos, o o socorro da autoridade públicasocorro da autoridade pública

Page 6: DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, OBSTETRICIA,

PenaPena Detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou Detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou

multa.multa. Parágrafo único. “A pena é aumentada de Parágrafo único. “A pena é aumentada de

metade, se da omissão resulta lesão metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.“resulta a morte.“

Importante: O fato de chamar o Importante: O fato de chamar o socorro especializado, nos casos em socorro especializado, nos casos em que a pessoa não possui um que a pessoa não possui um treinamento específico ou não se treinamento específico ou não se sente confiante para atuar, já sente confiante para atuar, já descaracteriza a ocorrência de descaracteriza a ocorrência de omissão de socorro.omissão de socorro.

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DIREITOS DA PESSOA QUE DIREITOS DA PESSOA QUE ESTIVER SENDO ATENDIDAESTIVER SENDO ATENDIDA

A vítima possui o direito de recusa do A vítima possui o direito de recusa do atendimento. atendimento.

No caso de adultos, esse direito existe No caso de adultos, esse direito existe quando eles estiverem conscientes e com quando eles estiverem conscientes e com

clareza de pensamento,clareza de pensamento,que pode ocorrer por diversos motivos, tais que pode ocorrer por diversos motivos, tais

como crenças religiosas ou falta de como crenças religiosas ou falta de confiança no prestador de socorro que for confiança no prestador de socorro que for

realizar o atendimento. realizar o atendimento.

Page 8: DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, OBSTETRICIA,

A vítima não pode ser forçada a receber os A vítima não pode ser forçada a receber os primeiros socorros, devendo assim certificar-se de primeiros socorros, devendo assim certificar-se de

que o socorro especializado foi solicitado e que o socorro especializado foi solicitado e continuar monitorando a vítima, enquanto tenta continuar monitorando a vítima, enquanto tenta

ganhar a sua confiança através do diálogo.ganhar a sua confiança através do diálogo.Vítima impedida de falar em decorrência do Vítima impedida de falar em decorrência do acidente, mas demonstra através de sinais que acidente, mas demonstra através de sinais que

não aceita o atendimento, fazendo uma negativa não aceita o atendimento, fazendo uma negativa com a cabeça ou empurrando a mão do prestador com a cabeça ou empurrando a mão do prestador de socorro, deve-se proceder da seguinte maneira:de socorro, deve-se proceder da seguinte maneira:

Page 9: DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, OBSTETRICIA,

Não discuta com a vítima.Não discuta com a vítima.

Não questione suas razões, Não questione suas razões, principalmente se elas forem baseadas em principalmente se elas forem baseadas em

crenças religiosas.crenças religiosas. Não toque na vítima, isto poderá ser Não toque na vítima, isto poderá ser

considerado como violação dos seus considerado como violação dos seus direitos.direitos.

Informe a ela que você possui treinamento Informe a ela que você possui treinamento em PS, que irá respeitar o direito dela de em PS, que irá respeitar o direito dela de

recusar o atendimento, mas que está recusar o atendimento, mas que está pronto para auxiliá-la no que for pronto para auxiliá-la no que for

necessário.necessário.

Page 10: DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, OBSTETRICIA,

Arrole testemunhas de que o Arrole testemunhas de que o atendimento foi recusado por parte da atendimento foi recusado por parte da

vítima.vítima.

No caso de crianças, a recusa do No caso de crianças, a recusa do atendimento pode ser feita pelo pai, pela atendimento pode ser feita pelo pai, pela

mãe ou pelo responsável legal. mãe ou pelo responsável legal. Se a criança é retirada do local do Se a criança é retirada do local do acidente antes da chegada do socorro acidente antes da chegada do socorro especializado, o prestador de socorro especializado, o prestador de socorro

deverá, se possível, arrolar testemunhas deverá, se possível, arrolar testemunhas que comprovem o fatoque comprovem o fato

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Consentimento formalConsentimento formal: quando a : quando a vítima verbaliza ou sinaliza que concorda vítima verbaliza ou sinaliza que concorda

com o atendimento com o atendimento Consentimento implícito Consentimento implícito :quando a :quando a

vítima esteja inconsciente, confusa ou vítima esteja inconsciente, confusa ou gravemente ferida a ponto de não poder gravemente ferida a ponto de não poder verbalizar ou sinalizar consentindo com o verbalizar ou sinalizar consentindo com o

atendimento. atendimento. A legislação infere que a vítima daria o A legislação infere que a vítima daria o consentimento, caso tivesse condições de consentimento, caso tivesse condições de

expressar o seu desejo de receber o expressar o seu desejo de receber o atendimento de primeiros socorros. atendimento de primeiros socorros.

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O consentimento implícito pode ser O consentimento implícito pode ser adotado também no caso de acidentes adotado também no caso de acidentes

envolvendo menores desacompanhados envolvendo menores desacompanhados dos pais ou responsáveis legais.dos pais ou responsáveis legais.

Do mesmo modo, a legislação infere Do mesmo modo, a legislação infere que o consentimento seria dado pelos que o consentimento seria dado pelos pais ou responsáveis, caso estivessem pais ou responsáveis, caso estivessem

presentes no local.presentes no local.

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NEGLIGÊNCIANEGLIGÊNCIA Falta de atenção ou cuidado - Falta de atenção ou cuidado -

Inobservância de deveres e obrigações Inobservância de deveres e obrigações Acidente de veículos - lesões e fraturas Acidente de veículos - lesões e fraturas

variadas. É óbvio solicitar exames para variadas. É óbvio solicitar exames para detectar um TCEdetectar um TCE

Alta Médica prematuraAlta Médica prematura Amputar uma perna quando a outra é Amputar uma perna quando a outra é

que estava doenteque estava doente Sabe e não fazSabe e não faz

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Imperícia Se revela pela ignorância ou inabilidade a arte ou profissão

que pratica

É uma forma culposa que gera responsabilidade civil e/ou criminal pelos danos causados.

Artigo 18,II,Código penal e nos artigos 617 e 951 do Código Civil

Ex: médico conhece a doença, sinais e sintomas e prescreve errado

Cirurgião que ao operar lesa vaso, nervos ou músculos

FALTA DE HABILIDADE PARA REALIZAR UM ATO NÃO SABE E FAZ

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IMPRUDÊNCIA Comportamento de precipitação, de falta

de cuidados. É atuar sem precaução, precipitado,

imponderado Ato de agir perigosamente Ex: operar sem equipamentos necessários Fazer um parto sem aspirador 2 anestesias simultâneas SABE E FAZ ERRADO

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APHAtendimento pré hospitalar é o atendimento

emergencial em ambiente extra-hospitalar.

É um dos elos da cadeia de atendimento a vítimas sendo também conhecida como OS ou resgate

É destinado às vítimas de traumas(acidentes de trânsito, acidentes industriais, acidentes aéreos etc), violência

urbana (baleado, esfaquado etc), mal súbito (emergências cardiológicas, neurológicas etc) e distúrbios

psiquiátricos visando a sua estabilização clínica e remoção para uma unidade hospitalar adequada.

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No Mundo existem diversos protocolos e modelos de atendimento pré hospitalar, destacando o Protocolo

Norte-Americano e o Protocolo Francês

Protocolo Norte-Americano :aplica-se o conceito de chegar à vítima no menor tempo

possível, realizar manobras essenciais para estabilizá-la e removê-la o mais rápido possível a um hospital adequado

(princípio conhecido como hora de ouro).

No protocolo Francês adota-se o princípio de ofertar o atendimento médico no local até a estabilização da vítima

(princípio conhecido como stay and play).

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 No Brasil, foi adotado um sistema misto, onde se estabeleceram unidades de suporte básico, que são

tripuladas por pessoal não médico, treinado em Atendimento Pré Hospitalar e Unidades de Suporte

Avançado, nas quais se encontra presente o médico.

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SITUAÇÃO Recursos disponíveis adicionais

ou não); Quantidade de socorristas; Quantidade de vítimas;

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CUIDADOS NA CENA DO ACIDENTE

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Remoção e Resgate de Vítimas

Como regra básica, não se deve mover uma vítima do local do acidente até que todo o processo de remoção tenha sido devidamente organizado. No entanto a remoção deverá ser feita se:

Houver perigo de incêndio; Houver materiais perigosos ou explosivos; O local do acidente oferecer perigo à vítima ou ao

socorrista; A ambulância não puder chegar ao local.

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AVALIAÇÃO DO ACIDENTADO

Alteração de A-B-C para C-A-B

As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE recomendam uma alteração na sequência de procedimentos de SBV de A-B-C (via aérea, respiração, compressões torácicas) para C-A-B (compressões torácicas, via aérea, respiração) em adultos, crianças e bebes (excluindo-se recém-nascidos).

RCP: Ressuscitação CardiopulmonarACE: Atendimento Cardiovascular de

Emergência

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MOTIVO DA MUDANÇA

Na sequência A-B-C, as compressões torácicas, muitas vezes, são retardadas enquanto o socorrista abre a via aérea para aplicar respiração boca a boca, e monta o equipamento de ventilação.

Com a alteração da sequência para C-A-B, as compressões torácicas serão iniciadas mais cedo e o atraso na ventilação será mínimo (isto é, somente o tempo necessário para aplicar o primeiro ciclo de 30 compressões torácicas, ou, aproximadamente, 18 segundos; quando dois socorristas estiverem presentes para a ressuscitação do bebe ou da criança, o atraso será ainda menor).

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MOTIVO DA MUDANÇA

A maioria das vitimas de PCR extra-hospitalar não recebe nenhuma manobra de RCP das pessoas presentes.

Existem, provavelmente, muitas razões para isso, mas um empecilho pode ser a sequência A-B-C, que começa com os procedimentos que os socorristas acham mais difíceis, (a abertura da via aérea e a aplicação de ventilações).

Começar com compressões torácicas pode encorajar mais socorristas a iniciar a RCP.

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A LIBERAR VIAS AÉREAS

IMOBILIZAR COLUNA CERVICAL

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RELAXAMENTO MUSCULAR

Obstru

ído DesobstruídoLevantamento

doQueixo

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IMOBILIZAÇÃO DE COLUNA CERVICAL (PESCOÇO)

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VERIFICAR A RESPIRAÇÃO ( VER, OUVIR E SENTIR )

B

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VERIFICAR A CIRCULAÇÃO

C Pulso Estado de choque Hemorragias Perfusão capilar

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VERIFICAR O NÍVEL DE

CONSCIÊNCIADAOZVORDIRRESPONSÍVEL

I

LERTA

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Nível de consciência Escala de Coma de Glasgow que descreve a resposta ocular, verbal e motora a estímulos verbais e dolorosos. Trata-se de uma escala utilizada por equipas médicas.

A – ALERTA – Neste caso o doente apresenta-se consciente, no entanto é necessário verificar se está orientado no tempo e no espaço, se o discurso que apresenta é compreensível, etc.., Caso esteja inconsciente passe a fase seguinte

V – Responde a estímulos VERBAIS – O doente encontra-se inconsciente, neste caso chame pela vítima e verifique se esta reage, e se sim, que tipo de reacção obtém ao estímulo verbal, se abre espontaneamente os olhos ou outro tipo de reação;

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D – Responde a estimulação DOLOROSA – Não se obteve qualquer estimulo à voz, neste caso vai-se

provocar dor ao doente, verificando se este reage a dor e se sim que tipo de reação obtemos, se este localiza a dor

ou se apresenta um movimento de fuga a dor;

I – Sem resposta (IRRESPONSÍVEL)– O doente não reage a nenhum estímulo, quer verbal quer doloroso, no entanto é necessário verificar se este apresenta algum

movimento de flexão ou extensão anormal, ou outro tipo de movimentos que possam surgir.

Estes elementos depois de recolhidos e transmitidos ao médico vai possibilitar que este os enquadro na escala de

Glasgow.  

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Avaliar a resposta pupilar à luz, pois é um bom indicador da existência ou não de sofrimento cerebral. Para isso, deve incidir uma

luz diretamente sobre cada uma das pupilas.

Miose  constrição (diminuição do diâmetro) da pupila.   

Midriase

Anisocoria  (diâmetro) desigual das pupilas  

é a dilatação da pupila

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EXPOSIÇÃO DA VÍTIMA

E Informações Subjetivas Exame da cabeça aos pés

INFORMAÇÕES SUBJETIVAS

Apresentação e dados pessoais da vítima

Principal queixa

Descrição do acidente

Histórico médico

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EXAME DA CABEÇA AOS PÉS

Corpo estranho Secreções Odores

2 - BOCA

Deformidades Sangramento Corpo estranho Liquidocefaloraquidiano

Deformidades Ferimentos Hemorragias

4 – OUVIDO E NARIZ3 - OLHOS1 - CABEÇA

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5 - PESCOÇO 6 – TÓRAX 7 – ABDOMEN

Dor

Deformidades

Dor

Deformidades

Ferimentos

Amplitude respiratória

Dor

Nódulos

Equimoses

Eviscerações

8 - PELVE 9 - EXTREMIDADES

Dor

Estabilidade

Dor

Deformidades

Resposta motora

Sensibilidade

Perfusão capilar

Ferimentos

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PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA

1. Freqüência de pulso1. Freqüência de pulso Adulto -Adulto - 60 a 100 BPM60 a 100 BPM Criança - 120 a 125 BPMCriança - 120 a 125 BPMLactentes- 125 a 130 BPMLactentes- 125 a 130 BPM

PULSOCAROTÍDEO

PULSOBRAQUIAL

PULSO RADIAL

PULSOFEMORAL

PULSOPOPLÍTEO

PULSO TIBIAL

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2. Causas da parada cardio-respiratória2. Causas da parada cardio-respiratória AfogamentoAfogamento SoterramentoSoterramento Choque elétricoChoque elétrico IntoxicaçãoIntoxicação TraumasTraumas Doenças (ex: Infarto)Doenças (ex: Infarto) Engasgamento (corpo estranho)Engasgamento (corpo estranho)

3. Sinais e sintomas3. Sinais e sintomas Ausência de batimentoAusência de batimento Parada respiratóriaParada respiratória InconsciênciaInconsciência Lábios e unhas azuladas (cianose)Lábios e unhas azuladas (cianose) Pupilas dilatadas- midríasePupilas dilatadas- midríase

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SINAIS DE PARADA CARDIORESPIRATÓRIA(PCR)

CARDÍACA Inconsciência Não responde aos chamados Não está respirando Pele fria e amareladaPupilas dilatadasAusência de batimentos cardíacos

RESPIRATÓRIAAusência do movimento respiratório. InconsciênciaCianose (arroxeamento dos lábios e extremidade dos membros)Dilatação das pupilas

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4. RCP – Reanimação Cardio Pulmonar4. RCP – Reanimação Cardio Pulmonar

Vítima em DDH e chame auxílioVítima em DDH e chame auxílio Libere vias aéreas e imobilize a coluna cervicalLibere vias aéreas e imobilize a coluna cervical Verifique respiração (se não respira)Verifique respiração (se não respira) Faça duas ventilações na bocaFaça duas ventilações na boca Verifique pulso na carótida (se não há pulso)Verifique pulso na carótida (se não há pulso) Faça 30 compressões no esternoFaça 30 compressões no esterno Faça 2 ventilações boca a bocaFaça 2 ventilações boca a boca Após 5 ciclos de ventilação/massagem verifiqueApós 5 ciclos de ventilação/massagem verifique pulso ( se pulsar )pulso ( se pulsar ) Mantenha freqüência respiratória ( se não pulsar )Mantenha freqüência respiratória ( se não pulsar ) Reinicie o ciclo com 02 ventilaçõesReinicie o ciclo com 02 ventilações

Page 43: DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, OBSTETRICIA,

Compressões torácicas

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Compressões torácicas

Page 45: DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, OBSTETRICIA,

Compressões torácicas

Page 46: DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, OBSTETRICIA,

Compressões torácicas• Tábua • No centro do tórax• Mão dominante

embaixo• Afundar tórax em 5 cm• Retornar à posição

original• Frequência >100 por

min• Alternar o responsável

pela compressão a cada 2min.

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•Decomposição CadavéricaDecomposição Cadavérica

•Separação do troncoSeparação do tronco

•Carbonização do corpoCarbonização do corpo

•DecapitaçãoDecapitação

• Esmagamento do troncoEsmagamento do tronco

• Trauma cranioencefálico com exposição do Trauma cranioencefálico com exposição do encéfalo encéfalo

SINAIS DE MORTE ÓBVIA NO TRAUMA

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OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA1. MANEIRAS DE OCORRER1. MANEIRAS DE OCORRER

Relaxamento muscularRelaxamento muscular Presença de corpo estranhoPresença de corpo estranho

2. PROCESSOS DE LIBERAÇÃO2. PROCESSOS DE LIBERAÇÃO

• Relaxamento muscular Relaxamento muscular Levantamento do queixoLevantamento do queixo

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• Relaxamento muscular Relaxamento muscular Tapotagem ( consciente )Tapotagem ( consciente ) Manobra de Heimlich ( consciente )Manobra de Heimlich ( consciente ) Compressão abdominal ( inconsciente )Compressão abdominal ( inconsciente ) Compressão torácica ( obesos e gestante inconscientes )Compressão torácica ( obesos e gestante inconscientes )

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As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE enfatizam, mais uma vez, a necessidade de

uma RCP de alta qualidade, incluindo: • Frequência de compressão mínima de 100/minuto (em vez de "aproximadamente" 100/minuto, como era antes).

• Profundidade de compressão mínima de 2 polegadas (5 cm), em adultos, e de, no mínimo, um terço do diâmetro anteroposterior do tórax, em bebês e crianças (aproximadamente, 1,5 polegada [4 cm] em bebês e 2 polegadas [5 cm] em crianças).

Observe que a faixa de 1½ a 2 polegadas não é mais usada para adultos, e a profundidade absoluta especificada para crianças e bebês é maior do que nas versões anteriores das Diretrizes da AHA para RCP e ACE.

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• Retorno total do tórax após cada compressão• Minimização das interrupções nas compressões torácicas• Evitar excesso de ventilação

Não houve alteração na recomendação referente à relação compressão-ventilação de 30:2 para um único socorrista de adultos, crianças e bebês (excluindo-se recém-nascidos). As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE continuam recomendando que as ventilações de resgate sejam aplicadas em, aproximadamente, 1 segundo. Assim que houver uma via aérea avançada colocada, as compressões torácicas poderão ser contínuas (a uma frequência mínima de 100/minuto) e não mais alternadas com ventilações. As ventilações de resgate, então, poderão ser aplicadas à frequência de cerca de uma ventilação a cada 6 ou 8 segundos (cerca de 8 a 10 ventilações por minuto). Deve-se evitar ventilação excessiva.

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Oxigênio suplementar2010 (Sem alterações em relação a 2005): A administração de rotina de oxigênio suplementar não é recomendada como medida de primeiros socorros para falta de ar e desconforto torácico.

2010 (Nova): A administração de oxigênio suplementar deve ser considerada como parte dos primeiros socorros a mergulhadores com lesão por descompressão.

Motivo: Como em 2005, não foi encontrada qualquer evidência que corroborasse o benefício da administração de oxigênio suplementar como medida de primeiros socorros para vítimas com falta de ar ou desconforto torácico. Foram encontradas evidências (nova em 2010) do possível benefício de oxigênio suplementar para mergulhadores com lesão por descompressão.

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Administração de aspirina para desconforto torácico

2010 (Nova): Os prestadores de primeiros socorros são incentivados a acionar o sistema de SME sempre que estiverem diante de alguém com desconforto torácico. Enquanto aguardam a chegada do SME, os prestadores de primeiros socorros devem aconselhar o paciente a mastigar uma aspirina adulta (sem revestimento entérico) ou duas aspirinas infantis de dosagem mais baixa, se o paciente não tiver histórico de alergia à aspirina ou de hemorragia gastrointestinal recente.

Motivo: A aspirina é benéfica quando o desconforto torácico se deve a uma SCA. Pode ser muito difícil, mesmo para profissionais, determinar se o desconforto torácico é de origem cardíaca. A administração de aspirina, portanto, nunca deve retardar o acionamento do SME.

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Torniquetes e controle de hemorragias2010 (Sem alterações em relação a 2005): Devido aos possíveis efeitos adversos de torniquetes e à dificuldade de sua correta aplicação, seu uso para controlar hemorragias das extremidades é indicado somente se a aplicação de pressão direta não for eficaz ou possível e se o prestador de primeiro socorros tiver treinamento no uso de torniquete.

Motivo: São várias as experiências com o uso de torniquetes para controlar hemorragias em campos de batalha e não há dúvida de que eles funcionam nas circunstâncias corretas e com o treinamento adequado.

No entanto, não existem dados sobre o uso de torniquetes por prestadores de primeiros socorros. Os efeitos adversos dos torniquetes, que podem incluir isquemia e gangrena da extremidade, bem como choque ou até mesmo a morte, parecem estar relacionados à quantidade de tempo que permanecem aplicados e sua eficácia é parcialmente dependente do tipo de torniquete. Em geral, torniquetes especialmente projetados são melhores do que os improvisados.

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Picadas de cobra2010 (Nova): A aplicação de uma atadura de imobilização por pressão, com pressão entre 40 e 70 mmHg na extremidade superior e 55 e 70 mmHg na extremidade inferior, em torno de toda a extensão da extremidade picada, é uma maneira eficaz e segura de retardar o fluxo linfático e, por conseguinte, a disseminação do veneno.

2005 (Antiga): Em 2005, o uso de ataduras de imobilização por pressão para retardar a disseminação da toxina era recomendado apenas para vítimas de picadas de cobra com veneno neurotóxico.

Motivo: A eficácia da imobilização por pressão está, agora, demonstrada para picadas de outras cobras venenosas americanas.

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Ferroadas de água-viva2010 (Nova): Para inativar a carga de veneno e impedir mais envenenamento, as ferroadas de água-viva devem ser lavadas com vinagre abundante (solução de ácido acético de 4 a 6%) tão logo possível e por, no mínimo, 30 segundos.

Após a remoção ou desativação dos nematocistos, a dor das ferroadas de água-viva deverá ser tratada com imersão em água quente, quando possível.

Motivo: Há duas ações necessárias para o tratamento de ferroadas de água-viva: prevenir mais descarga de nematocistos e aliviar a dor. Diversos tratamentos tópicos têm sido usados, mas uma avaliação crítica da literatura mostra que o vinagre é o mais eficaz para inativar os nematocistos. Imersão em água, o mais quente que se puder tolerar, por cerca de 20 minutos, é o tratamento mais eficaz para a dor.

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Emergências relacionadas ao calor2010 (Sem alterações em relação a 2005): Os primeiros socorros para cãibras relacionadas com o calor compreendem descansar, refrescar-se e beber uma mistura de carboidratos e eletrólitos que pode incluir suco, leite ou alguma bebida industrializada com carboidratos e eletrólitos em sua composição. Alongar, fazer compressas de gelo e massagear os músculos doloridos são ações que podem ser úteis. A exaustão devida ao calor deve ser tratada com vigor fazendo com que a vítima se deite em um local fresco, removendo-lhe o maior número possível de peças de roupa, resfriando-a preferivelmente por imersão em água fria e acionando o SME.

A intermação/golpe de calor requer cuidados de emergência/urgência por parte dos prestadores de SME, incluindo tratamento com fluido intravenoso. O prestador de primeiros socorros não deve tentar forçar a vítima de intermação/golpe de calor a ingerir líquidos.

Motivo: As Diretrizes da AHA/ARC 2010 para Primeiros Socorros dividiram as emergências relacionadas ao calor em três categorias de gravidade crescente: cãibras devidas ao calor, exaustão devida ao calor e, a mais grave, intermação/ golpe de calor. Os sinais de intermação/golpe de calor incluem os de exaustão devida ao calor e sinais de acometimento do sistema nervoso central. Em consequência disso, a intermação/golpe de calor requer cuidados de emergência/ urgência, inclusive tratamento com fluido intravenoso.

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FERIMENTOSÉ a agressão sofrida pelas partes moles do É a agressão sofrida pelas partes moles do

corpo acarretando lesão tecidual, podendo corpo acarretando lesão tecidual, podendo ser:ser:

CortantesCortantesMutilantesMutilantesContundentes Contundentes Perfurantes.Perfurantes. EscoriaçãoEscoriaçãoLaceraçãoLaceraçãoIncisãoIncisãoAvulsãoAvulsãoAmputaçãoAmputação

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2º) Quanto ao tipo:2º) Quanto ao tipo: Abertas:Abertas: São aquelas que apresentam São aquelas que apresentam comunicação com o meio externo;comunicação com o meio externo; Fechadas ou contusas:Fechadas ou contusas: São aquelas São aquelas produzidas abaixo da pele, sem no entanto produzidas abaixo da pele, sem no entanto apresentarem comunicação com o meio apresentarem comunicação com o meio externo, podendo atingir os órgãos profundos. externo, podendo atingir os órgãos profundos.

Classificação:1º) Quanto á profundidade:1º) Quanto á profundidade:

Superficiais:Superficiais: São lesões que atingem a São lesões que atingem a pele;pele; Profundas:Profundas: São lesões que atingem São lesões que atingem músculos e vísceras.músculos e vísceras.

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- Escoriação: remoção da porção superior da pele, sangramento pequeno, dor,-abrasão, queimadura por atrito, arranhão.

- Laceração: bordas irregulares

- Incisão: bordas regulares e bem definidas

-- Perfuração: ferimento penetrante, orificio estreito, grande potencial de infecção.Pode ocorrer empalamento.- Avulsões: pele arrancada e pendurada, ou separada do corpo.

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22. TIPOS DE FERIDAS . TIPOS DE FERIDAS ABERTASABERTAS

ESCORIAÇÃO NA COXA

QUEDA DE BICICLETA

FERIDA INCISA PROVOCADA POR

VIDRO

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22. TIPOS DE FERIDAS . TIPOS DE FERIDAS ABERTASABERTAS

Objetos empalados não devem ser removidos e sim estabilizados ainda mais no local.

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22. TIPOS DE FERIDAS . TIPOS DE FERIDAS ABERTASABERTAS

Não se deve recolocar as vísceras para dentro e sim cobrir o local com pano limpo umidificado com soro fisiológico.

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22. TIPOS DE FERIDAS . TIPOS DE FERIDAS ABERTASABERTAS

PNEUMOTÓRAX ABERTOCURATIVO DE TRÊS PONTOS

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22. TIPOS DE FERIDAS . TIPOS DE FERIDAS ABERTASABERTAS

AMPUTAÇÕES

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- Não lavar a parte amputada- Envolver em gaze ou pano bem limpo-sempre seco, nunca úmido- a hidratação das células amolece o tecido, reduzindo a possibilidade de reimplante- Colocar em saco plástico- Esfriar a parte amputada sem resfriar18 hs- tempo máximo para reimplanteTecido muscular sem sangue perde a estabilidade após 4 – 6 hs

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SUTURAS

- Procedimento médico- 6hs- Reduz infecções e cicatrizes- PONTOS FALSOS ( BUTTERFLY)- prende bactérias dentro do ferimento, provocando infecções.

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ATENÇÃONUNCA tente lavar ferimentos extensos ou muito sujos, ou graves. A vítima deverá ser encaminhada.NUNCA esfregue ferimentos: pode edemaciar o tecidoNUNCA irrigue com álcool ou iodo-mata as células e produz dor intensa.- alérgicos a iodo.NUNCA use água oxigenada( peróxido de hidrogênio)- não mata bactérias e interfere no fluxo sanguíneo capilar aumentado o tempo de cicatrizaçãoNUNCA use pomadas em ferimentos que requeiram pontos ou ferimentos penetrantes, prejudica a drenagem.

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TÉTANOA bactéria do tétano se torna perigosa qdo entra em um ferimento com pouco

o2A toxina viaja pelo sist nervoso até o cérebro e

medula, provocando contração de músculos

( mandíbula).Não há antídoto após SN

ser atingido

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VACINA-todas que nunca tenham se

vacinadovacinados sem reforço nos

últimos 10 anos- vítima de ferimento com

potencial de infecção que não tenham recebido reforço nos

últimos 5 anos- Imunização efetiva- ate 72

hs após o ferimento

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3. PROCEDIMENTOS3. PROCEDIMENTOSNão aplicar “porcarias”; Não remover objetos empalados ou transfixados;Conter o sangramento utilizando a técnica mais

adequada;Não conter sangramento que saia pelo ouvido e ou

nariz e que tenha histórico de traumatismo craniano;

Não administrar qualquer tipo de líquido ao acidentado, principalmente se houver suspeita de lesão interna;

Controlar sinais vitais; Prevenir o estado de choque; Encaminhar o paciente para o hospital.

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HEMORRAGIAS1. CONCEITO

É a perda de sangue provocada É a perda de sangue provocada pela ruptura, dilaceramento ou corte de um pela ruptura, dilaceramento ou corte de um ou mais vasos sangüíneos.ou mais vasos sangüíneos. Classificação:1º) Do ponto de vista anatômico:1º) Do ponto de vista anatômico: Arterial:Arterial: Sangue vermelho vivo, saindo em Sangue vermelho vivo, saindo em jatos;jatos; Venosa:Venosa: Sangue vermelho escuro , Sangue vermelho escuro , escorrendo contínuo e lentamente.escorrendo contínuo e lentamente. CapilarCapilar

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2º) Do ponto de vista clínico:2º) Do ponto de vista clínico:

A - Externa:A - Externa: Perda de sangue para o Perda de sangue para o exterior do exterior do organismo, observada organismo, observada visivelmente;visivelmente; B - Interna:B - Interna: Produzidas dentro dos Produzidas dentro dos tecidos ou tecidos ou no interior de uma no interior de uma cavidade natural. cavidade natural.

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Sangramento; Fraqueza; Pele pálida e fria; Pulso rápido e fraco; Respiração rápida e curta; Sede; Sensação de frio; Visão nublada; Sudorese e outros.

2. SINAIS E 2. SINAIS E SINTOMASSINTOMASEXTERNASEXTERNAS

Os mesmos das Os mesmos das hemorragias hemorragias externas, e ainda :externas, e ainda : Equimoses;Equimoses; Hematomas;Hematomas; Nódulos ( Caroços ).Nódulos ( Caroços ).

INTERNASINTERNAS

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3– Curativo compressivo:

4 – Compressão arterial :

1 – Pressão direta:

2 – Elevação do membro:

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5 – Torniquete5 – Torniquete

3. TÉCNICAS PARA CONTENÇÃO 3. TÉCNICAS PARA CONTENÇÃO DE HEMORRAGIAS DE HEMORRAGIAS

(HEMOSTASIA)(HEMOSTASIA)

6 – Hemorragia 6 – Hemorragia Interna:Interna:

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Antigamente o torniquete era aplicado até nos casos de picadas de cobra.

Entretanto, devido a falta de perícia do socorrista, hoje em dia, o torniquete só é recomendado nos

casos de amputação ou esmagamento dos membros e, mesmo assim, apenas no braço e na coxa.

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4. PROCEDIMENTO4. PROCEDIMENTONão aplicar “porcarias”; Não remover objetos empalados ou transfixados;Conter o sangramento utilizando a técnica mais

adequada;Não conter sangramento que saia pelo ouvido e ou

nariz e que tenha histórico de traumatismo craniano;

Não administrar qualquer tipo de líquido ao acidentado, principalmente se houver suspeita de lesão interna;

Controlar sinais vitais; Prevenir o estado de choque; Encaminhar o paciente para o hospital.

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Anafilaxia (ou anafilaxis) é uma reação alérgica sistêmica, severa e rápida a uma determinada substância, chamada alergênico ou alérgeno,

caracterizada pela hipotensão, taquicardia e distúrbios gerais da circulação sanguínea, acompanhada ou não

de edema da glote.

A reação anafilática pode ser provocada por quantidades minúsculas da substância alergénica. O

tipo mais grave de anafilaxia — o choque anafilático — termina geralmente em morte caso não seja tratado

A reação pode ser imediata ou ocorrer vários minutos após a exposição ao agente

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Ação imediata Emergência médica Risco de morte Rápida constrição das vias aéreas

A ventilação assistida (uma habilidade que é parte dos procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar) é frequentemente ineficaz, mas deve ser tentada se a vítima pára de respirar.

Pode ser que o paciente tenha tido um episódio anterior, pelo que deve ser checado se ele está com um recipiente com epinefrina (adrenalina) para ser administrado por um leigo.

A administração repetitiva de epinefrina só é perigosa se feita em rápida sucessão.

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Epinefrina e anafilaxia2010 (Nova): Nova em 2010 é a recomendação de que, se persistirem os sintomas de anafilaxia apesar da administração de epinefrina, os prestadores de primeiros socorros devem procurar assistência médica antes de administrar uma segunda dose de epinefrina.

2005 (Antiga): Como em 2005, as Diretrizes da AHA/ARC 2010 para Primeiros Socorros recomendam que os prestadores de primeiros socorros aprendam os sinais e sintomas de anafilaxia e o uso correto de um injetor automático de epinefrina para que possam ajudar a vítima.

Motivo: A epinefrina pode salvar a vida de uma vítima de anafilaxia, mas aproximadamente 18% a 35% das vítimas que apresentam sinais ou sintomas de anafilaxia podem precisar de uma segunda dose de epinefrina.

O diagnóstico de anafilaxia pode ser desafiador, mesmo para profissionais, e a administração excessiva de epinefrina pode produzir complicações (por exemplo, agravamento de isquemia ou arritmias miocárdicas) se ministrada a pacientes que não têm anafilaxia (por exemplo, se ministrada a um paciente com SCA). Portanto, o prestador de primeiros socorros é incentivado a acionar o sistema de SME antes de administrar uma segunda dose de epinefrina.

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Diagnóstico

O diagnóstico é clínico. Pesquisar os alérgenos que estão associados ao seu

convívio diário, em casa, no trabalho, "hobbies" e hábitos e principalmente um inquérito minucioso do uso e contato com medicamentos e produtos químicos .

Um exame físico pode ser útil, durante o período de exposição ao alérgeno, afim de identificá-lo.

Exames fisiológicos podem ajudar, assim como testes de função pulmonar pode ser utilizados para estabelecer o diagnóstico e determinar grau de comprometimento

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Sintomas

Estresse respiratório, Hipotensão Desmaio Coma Urticária Angioedema (edema da face, pescoço e garganta) Taquicardia Prurido e sensação de queimação Edema dos punhos e tornozelos Vômitos

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APH em caso de reações alérgicas

O APH a se prestar à vitima de uma reação alérgica (choque anafilático) são importantes, já que podem produzir sintomas como inchaço de tecidos na garganta por exemplo levando ao sufocamento.

Por isso: Se a vítima tiver em sua posse medicação anti-alérgica

deve tomar imediatamente. ATENÇÃO PARA BRONCOASPIRAÇÃO

Chame ajuda profissional de emergência; Picadas de insetos, retire os ferrões caso existam,

aplique gelo no local da picada e algum anti-alérgico de uso tópico.

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Condutas1. avaliar e manter vias aéreas pérvias.2. efetuar ventilação, caso necessário.3. administrar oxigênio 10 a 15 l/min sob

máscara.4. acesso venoso com infusão de ringer lactato

20ml/kg.5. administração de hidrocortisona 500mg.

Adrenalina 1mg via subcutâneo.6. em caso de PCR seguir protocolo de

reanimação.

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Prevenção Evitar o contato com os alérgenos que podem causar

a reação.

Se o desencadeador forem insetos deve-se evitar locais onde eles existam , ou tomar medidas para proteger a casa contra os mesmos.

Em relação aos alimentos devem ser preparados de forma diferentes, ou até mesmo substituídos.

Para muitas pessoas, a imunoterapia pode ajudar. Como por exemplo ,a imunoterapia para picadas de abelha ou vespa que podem conferir um boa proteção aos susceptíveis.

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Quando a pessoa tem alergia a penicilina, substituir o medicamento por outro que tenha mesma eficácia .

Quando não se sabe se é ou não alérgico a um medicamento em alguns preconiza-se a utilização de testes de pele para verificar a quais medicamentos o paciente tem alergia .

Os testes cutâneos para penicilina não são totalmente seguros e mesmo um teste negativo não invalida a possibilidade do paciente em um determinada época da vida ter reações.

Isto é uma regra que deve ser seguida para todo e qualquer tipo de medicamento

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EMERGÊNCIAS ORTOPÉDICAS

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FRATURAS

Resultado da ruptura total ou parcial do tecido ósseo.

Classificação

Fratura fechada

Fratura aberta ou exposta

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Fratura fechada- Não há solução de continuidade da pele sobre o osso lesado

Fratura Exposta- Há solução de continuidade da pele, colocando as superfícies fraturadas em comunicação com o meio externo

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FRATURA EM GALHO VERDE Fratura incompleta que atravessa apenas

parte do osso. Ocorre principalmente em crianças por conta da calcificação parcial

de sua estrutura. Na fratura em galho verde, temos uma

fratura incompleta em que só se rompe uma cortical.

Cortical é a parte substância dura e compacta que confere resistência ao osso É a diáfise, que envolve a cavidade

medular é a substância cortical.

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Mais comuns em ossos do antebraço.

Mas também pode ocorrer no cotovelo, no joelho, na tíbia, e são relativamente raras no úmero e

no fêmur.

Recomenda-se que todas as fraturas em galho verde, que

requerem redução, sejam convertidas em fraturas

completas

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Uma fratura em galho verde é uma fratura em um osso jovem e suave que

dobra e parcialmente quebra. O nome é uma analogia com um galho

verde de madeira que similarmente quebra quando a parte de fora é dobrada.

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Sinais e Sintomas

Dor local; Hematomas

Deformidades Formigamentos Encurtamentos Espasmos musculares Inchaços Incapacidade motora

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FRATURAS POR STRESS As fraturas de sobrecarga ou de stress

são devidas à aplicação repetida e frequente de pequenas forças sobre um

osso, que leva a uma fadiga que condiciona a fratura.

Fraturas patológicas Fraturas patológicas ocorrem num

osso previamente fragilizado, por exemplo por osteoporose ou um tumor

ósseo. Geralmente não há evidência de

traumatismo que justifique a fratura.

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Identificando uma fratura Compare o membro supostamente fraturado

com o correspondente não comprometido.

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Primeiros socorrosFraturas Fechadas•Imobilizar com tala ou material rígidoFraturas Expostas

•Cobrir o ferimento com pano limpo;

•Estancar o sangramento;•Prevenir contra o estado de choque;

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Tratamento conservador Tenta optimizar as condições em que ocorre o processo

natural de reparação do osso sem infligir traumatismos adicionais geralmente associados a uma cirurgia.

Geralmente envolve a redução da fratura, que pode ser feito com ou sem anestesia, e consiste em exercer uma tração adequada sobre o membro afetado de forma a que os topos da fratura fiquem alinhados, ou seja, regressem à sua posição anatômica.

Uma redução bem efetuada reduz o risco de consolidação viciosa, que é uma das sequelas mais frequentes das fraturas e que ocorre quando o osso cicatriza numa posição incorreta.

Após a redução há habitualmente uma diminuição importante da dor, que pode até desaparecer por completo.

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Depois do alinhamento dos topos da fratura, o membro afetado é estabilizado utilizando vários meios, sendo dos mais frequentes a tala gessada, o gesso fechado, ou o suporte com ligaduras elásticas.

Esta estabilização tem por objetivo prevenir o movimento dos topos da fratura, para que não haja dor, e possa ocorrer uma reparação eficaz da lesão.

Uma possível consequência de uma imobilização deficiente (ou de remover a imobilização demasiado cedo) é a formação de uma pseudartrose, uma situação que geralmente implica correção cirúrgica.

O tempo em que é mantida a imobilização varia consoante o osso fraturado e a região do osso atingida, podendo variar de 3 a 8 semanas, ou mais.

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Tratamento cirúrgico objetivo restabelecer o alinhamento normal

do osso, e manter esse alinhamento até a reparação da fratura.

Permite também corrigir algumas lesões das partes moles, em especial vasos sanguíneos que possam ter rompido.

Sequelas e complicações Infecção (

osteomielite) Necrose óssea Pseudartrose Consolidação

viciosa

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LUXAÇÃODeslocamento das extremidades ósseas de

uma articulação, de forma que ocorra a perda do contato articular. Poderá haver ruptura da cápsula articular e da membrana sinovial

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Ocorrência Ombros Dedos Joelhos Punhos (mais

provavelmente acompanhado por uma fratura.) Cotovelos (mais provavelmente acompanhado

por uma fratura.)

Diagnóstico Raios-X geralmente são realizados para confirmar o

diagnóstico e detectar qualquer fratura que possa ter ocorrido no

momento da luxação.

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SINAIS E SINTOMAS DA LUXAÇÃO Dor intensa

Impotência funcional Deformidade Edema progressivo

MEDIDAS EMERGENCIAIS Imobilização da parte afetada até que o tratamento definitivo seja efetuado, que consiste na

redução da luxação por profissional habilitado e com

anestesia

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Tratamento REDUÇÃO

Assim que o diagnóstico for confirmado, a articulação geralmente é manipulada de volta para sua posição original.

Isto pode ser um processo muito doloroso, consequentemente ele é tipicamente feito sob sedação ou em uma sala de cirurgia sob anestesia geral.

É importante que a articulação seja reduzida o mais rápido possível, já que, quando deslocada, o suprimento sanguíneo para a articulação (ou para a anatomia distal) pode estar comprometido. Isso é especialmente verdade no caso de um tornozelo deslocada, devido à anatomia do suprimento sanguíneo do pé.

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ENTORSERuptura total ou parcial dos ligamentos de uma articulação.

SINAIS E SINTOMAS Dor local

Impotência funcional parcial

Edema

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MEDIDAS EMERGENCIAIS Repouso da parte afetada e em posição

elevada Compressa fria logo após o trauma Compressa morna após as 24 hs do

trauma Dependendo do grau- pode ser cirúrgico

ou necessitar de imobilização gessada

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É o rompimento ou estiramento anormal de um músculo ou tendão;

O músculo é um tecido elástico e têm uma capacidade elástica limitada. Quando as fibras dos músculos se rompem, normalmente, se o atleta fizer um esforço para o qual não está preparado Tipos de Distensão Muscular: 1º Grau - Recuperação: cerca de 5 dias. 2º Grau - Recuperação: cerca de 10 dias. 3º Grau - Recuperação: cerca de 21 dias.

Distensão

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CONTUSÃO Golpe no músculo que produz contusão muscular

CÃIMBRAS Músculo acometido de espasmos + contrações,

dor intensa e perda de movimentos- falta de k e fadiga muscular

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Procedimentos para imobilização

Expor a região fraturada; Evitar movimentações desnecessárias; Alinhar o membro quando possível buscando a

posição mais anatômica; Imobilizar a parte fraturada, uma articulação

abaixo outra acima; Pode-se utilizar como recurso auxiliar bolsa de

gelo ( entorse e luxação ); Prevenir o estado de choque; Controlar sinais vitais; Encaminhar o paciente para o hospital ( evite

o excesso de velocidade e manobras bruscas nos deslocamentos caso o mesmo esteja estabilizado

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IMOBILIZAÇÃOUtilização de tipóias

Utilização de imobilizadores rígidos e bandagens em imobilização de extremidades

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Quadro caracterizado pela 

contratura involuntária da

musculatura com movimentos

desordenados, generalizados ou

localizados, acompanhada de

perda dos sentidos.

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Causas- condições clínicas que desestabilizam ou irritam o

cérebro EPILEPSIA INTERMAÇÃO ENVENENAMENTO ELETROCUSSÃO HIPOGLICEMIA FEBRE ALTA EM CRIANÇA LESÃO CEREBRAL,TUMOR, AVC...

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SINTOMAS Movimentos musculares espásticos repetidos; Lábios azulados; Olhos virados para cima; Perda dos sentidos; Salivação abundante Perda de urina e fezes durante a

crise Após o cessamento da crise o

paciente apresenta-se inconsciente e com perda do tônus muscular (musculatura flácida)

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APH Avaliar o cenário onde está o paciente.

Procurar sinais de trauma, consumo de drogas ou envenenamento.

O Socorrista deve evitar toda e qualquer situação que possa colocar sua integridade em risco

Colocar a pessoa deitada de costas em um local plano, confortável, afastada de toda fonte de risco, por exemplo: tomadas elétricas, fios, objetos perfurantes

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Proteger a cabeça da vitima Não tente introduzir objetos entre

os dentes. Realize a manobra de abertura de

vias aéreas para facilitar a entrada de ar nos pulmões

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Nos pacientes com suspeita de TRM(todo paciente vítima de afogamento, eletrocussão, acidentes) esta manobra não deverá ser executada pelo risco de lesão da medula espinhal.

Realizar apenas a abertura da boca, sem a extensão da cabeça.

Durante todo o procedimento da ressuscitação uma mão deverá ficar situada sempre no queixo para manter as vias aéreas

Abertura de Vias aéreas:

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Afrouxe a roupa do paciente; Retire pulseiras, colares,

relógios, óculos para evitar traumas para o paciente

Observe se o paciente possui alguma placa de identificação (pulseira, medalha ou cartão) que possam identifica-lo ou estabeleçam diagnóstico da causa da crise

Não impeça os movimentos do paciente, apenas se preocupe de que não ocorra traumatismos

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Caso a vítima apresente grande quantidade de secreção em boca, não

tente limpeza digital por poderá ter seu dedo traumatizado. Lateralize, permitindo

a saída deste material da boca Quando a crise passar evite estimular demasiadamente o paciente, para impedir

o desenvolvimento de novas crises Evite jogar água sobre o paciente, dar

tapas A maioria das crises termina entre 1 a 2

min

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No caso de crianças: se for detectado febre alta, colocar

imediatamente a criança em um banho morno em uma banheira, por mais ou menos 10 minutos. Deixe a

criança envolta em uma toalha Encaminhe o paciente a um serviço

de emergência

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Chamar resgate se: A VÍTIMA NÃO POSSUI HISTÓRICO ANTERIOR DE

CONVULSÕS EPILÉPTICAS

A CRISE PERDURAR MAIS DE 5 MIN

A VÍTIMA DEMORAR A SE RECUPERAR, CONVULSIONAR PELA 2° X, DIFICULDADE RESPIRATÓRIA APÓS A CRISE.

A VÍTIMA FOR GESTANTE OU PROBLEMAS DE SAÚDE

SINAL DE TRAUMA OU MAL SÚBITO

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Perda súbita e transitória de consciência

associada ao relaxamento

muscular (tônus postural).

É provocada pela redução abrupta

da irrigação cerebral.

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NÚMEROS

47% dos tipos de síncope não são esclarecidas

7,3% dos casos podem ter como resultado a morte

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Quais as causas para que ocorra um desmaio?

doença cérebro-vascular, convulsões de origem cardíaca, tais como: arritmias,

doença cardíaca estrutural ou isquêmica embolia pulmonar, hipertensão pulmonar metabólicas, tais como hipoglicemias,

intoxicações neurogênica/vascular, como hipotensão

postural, síncope situacional ou vasodepressora

infecciosas psicogênicas desconhecidas, ao redor de 40%

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SINTOMAS turvação visual suor frio náuseas tontura vômitos, às vezes palidez

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Atendimento Arejar o ambiente, ou transportar a vítima para um

local com melhor ventilação. Elevar os membros inferiores, com uma mochila,

roupas, etc. com isso, o sangue circula em maior quantidade no cérebro e nos órgãos nobres.

Virar a cabeça para o lado, evitando que a vítima venha a vomitar e possa se asfixiar.

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Afrouxar a roupa, para uma melhor circulação.

Após o desmaio ter passado, não dê água imediatamente, para evitar que a vítima se afogue, pois ainda não está com seus reflexos recuperados totalmente.

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O mesmo em relação a deixá-la caminhar sozinha imediatamente após o desmaio. Faça-a sentar e respirar fundo, após auxilie-a a dar uma volta, respirando fundo e devagar.

Com isso, o organismo se readapta a posição vertical e evita que ela possa desmaiar novamente, o que pode ocorrer se ela levantar bruscamente.

Após esses procedimentos, pode dar água a vítima.

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Se ainda não houve o desmaio

Sentar a vítima numa cadeira, fazer com que ela coloque a cabeça entre as coxas e o socorrista faça pressão na nuca para baixo, ( com a palma da mão), enquanto ela força a cabeça para cima por alguns segundos.

Esse movimento fará com que aumente a quantidade de sangue e oxigênio no cérebro.

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Realize esse procedimento umas 3 vezes, evitando com isso o acumulo desnecessário de sangue e oxigênio

no cérebro.

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Intoxicações e envenenamentos O envenenamento ou intoxicação resulta da

penetração de substância tóxica/nociva no organismo através da pele, aspiração e ingestão.

Sinais e sintomas Dor e sensação de queimação nas vias de

penetração e sistemas correspondentes; Hálito com odor estranho; Sonolência, confusão mental, alucinações e

delírios, estado de coma; Lesões cutâneas; Náuseas e vômitos; Alterações da respiração e do pulso.

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1º- MANUTENÇÃO DAS FUNÇÕES VITAIS, proceder as técnicas do Suporte Básico de Vida, tendo em

vista a estabilização do paciente

2º- OBTENÇÃO DA HISTÓRIA CLÍNICA, a idade e sexo, o conhecimento da substância causadora

da intoxicação (embalagens e vidros vazios próximos, substâncias, medicações no local,

atividade profissional, uso de drogas), quantidade, há quanto tempo, via de exposição, avaliação do estado geral (estado neurológico

especialmente) condição física e psíquica, primeiras medidas que foram tomadas

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3º- DESCONTAMINAÇÃO. A emese está CONTRA-INDICADA na ingestão de produtos corrosivos (ácidos, amoníaco, soda cáustica), quando o paciente estiver comatoso, pelo risco de broncoaspiração de conteúdo

gástrico.

A lavagem gástrica

Pode-se enviar o conteúdo gástrico para análise. É largamente utilizado carvão ativado que interrompe a

circulação êntero-hepática das drogas e intensifica a velocidade de difusão da substância química do corpo

para o trato gastro-intestinal. Pode causar uma redução da motilidade intestinal.

4º-ANTÍDOTOS contra o toxicante, cujo efeito oposto, pode agir através da formação de complexos inertes,

neutralizando o tóxico, competindo com o tóxico pelo alvo e corrigindo os efeitos tóxicos.

 

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CONSIDERAR SEMPRE, EM RELAÇÃO À SUBSTÂNCIA

UTILIZADA:

Dose terapêutica e dose tóxica Ligação protéica Pico de ação Via de eliminação e meia-vida Volume de distribuição Nível sérico.

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Primeiros socorros Pele

Retirar a roupa impregnada; Lavar a região atingida com água em

abundância; Substâncias sólidas devem ser retiradas

antes de lavar com água; Agasalhar a vítima; Encaminhar para atendimento hospitalar.

Aspiração Proporcionar a ventilação; Abrir as vias áreas respiratórias; Repouso absoluto Encaminhar para atendimento hospitalar.

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Primeiros socorros Ingestão

Identificar o tipo de veneno ingerido; Provocar vômito somente quando a

vítima apresentar-se consciente, oferecendo água;

Não provocar vômitos nos casos de inconsciência, ingestão de soda cáustica, ácidos ou produtos derivados de petróleo;

Encaminhar para atendimento hospitalar.

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Perguntas

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OBRIGADA!!!