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PRINCÍPIOS DE CIRURGIA PLÁSTICA Dr. Gustavo Santos Medicina

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PRINCÍPIOS DE

CIRURGIA PLÁSTICADr. Gustavo Santos

Medicina

Parte I

Princípios Gerais

INTRODUÇÃO

Atuação

Reparadora / reconstrutora

Queimaduras

Estética

Técnica atraumática

Microcirurgia

Instrumentos delicados

Mínima tensão

Mais pontos em uma sutura

Hemostasia

Fechamento por planos

Coaptação

Simetria

SUTURAS

Regra das metades

Addison-Brown e ganchos (ou nenhum instrumento)

Dividir tensão entre vários pontos

Diminuir tensão com pontos subcutâneos

Evitar espaço-morto

CIRURGIAS EXCISIONAIS

Excisão fusiforme

Correção de “Orelhas de cachorro”

Triangulação

ZETAPLASTIAS

Quebrar ou reorientar o sentido de uma cicatriz

Alongar feridas

Soltar contraturas

Correção de cicatrizes

Técnica

Desenha-se “ Z ” com o ramo central sobre a linha a ser alongada

Dois triângulos descolados e transpostos

Maior alongamento com 60º

SUTURA INTRADÉRMICA

Evita a marca “trilho de trem”

Pode evitar a retirada de pontos

COLAS TISSULARES

Colas de cianoacrilato

Desvantagem: custo

Bons resultados em cicatrizes regulares

Ideias para uso em crianças

Parte II

Enxertos de Pele

CONCEITO

É o transporte de um tecido de um local (doador) para outro (receptor) que reestabelece seu suprimento por revascularização

Processo chamado “pega”

Pega: ~ 96h; 2 fases:

Embebição: absorção de nutrientes do leito (difusão passiva) ~ 48hs

Inosculação: a microcirculação é restabelecida. ~ 48hs

Fase de revascularização: até 21° dia (enxerto integrado)

INTEGRAÇÃO DO ENXERTO

ENXERTOSInervação dos enxertos: sensibilidade inicialmente ausente. Depois ocorre pelo crescimento de ramos nervosos a partir do leito receptor

Retração secundária: superfícies cobertas com enxertos de pele têm menor retração que qdo a cicatrização se dá por 2° intenção

Quanto menor a espessura do enxerto, maior a retração secundária

Fatores que interferem na integração:

Má vascularização

tabagismo, diabetes, …

Falha técnica

Infecção

Seroma

Hematoma

Parcial

Total

ÁREAS DOADORAS

CASO CLÍNICO

CASO CLÍNICO

CLASSIFICAÇÃO DOS ENXERTOS

Quanto à Espessura:

Enxerto de pele total: epiderme + derme

Enxerto de pele parcial: epiderme e parte da derme

CLASSIFICAÇÃO DOS ENXERTOS

Quanto à Composição:

• Simples: constituídos somente por pele •Compostos: pele associada à gordura,

cartilagem e/ou músculo

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ORIGEM

Auto-enxertos

Homoenxertos

Heteroenxertos

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DIMENSÃO

Laminados ou em tiras

Fragmentados ou em estampilhas

Enxertos em malha (mesh graft)

Faca de Blair ou Humby

Faca de Blair ou Humby

Dermátomo elétrico de Padget

ÁREA DOADORA

CASO CLÍNICO

Rabdomiossarcomaaos 8 anos

QT

Sem recidiva

Retração cicatricialem hemiface D

INDICAÇÕES

Área cruenta com sutura 1ª

impossível

INDICAÇÕES

Enxerto de pele total:

Pequenas lesões

Escassez da área doadora (fechada primariamente)

Principalmente face (qualidade estética e funcional)

Exigem leito mais vascularizado

INDICAÇÕES

Enxertos de pele parcial: Fácil obtenção (áreas doadoras reepitelizam)

Cobertura de grandes extensões

Desvantagens: discromia, maior retração 2ª

COMPLICAÇÕES

Precoces

Perda total ou parcial

Hematoma

Seroma

Infecção

COMPLICAÇÕES

Tardias:

Discromias

Retração: compressão diminui este processo

Depressão da área enxertada

HIPERPIGMENTAÇÃO

CUIDADOS ÁREA DOADORA

Com a área doadora

Enxerto de pele total

Fechamento 1º

Enxerto de pele parcial

Método aberto ou fechado

CUIDADOS COM ÁREA RECEPTORA

Expostas

Ocluídas

Superfícies irregulares e áreas com grande mobilidade: curativo de Brown

CASO CLÍNICO

PEGA DO ENXERTO

3 DIAS 7 DIAS 15 DIAS

CASO CLÍNICO

Parte III

Retalhos

CONCEITO

Tecido seccionado e transferido com o fornecimento sanguíneo preservado ou cirurgicamente restabelecido no local onde é recebido

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CONSTITUIÇÃO

Simples

Composto

pele

subcutâneo

músculo, cartilagem, fáscia

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À IRRIGAÇÃO

Randomizados: sem território vascular definido; irrigação por aa. músculo-cutâneas

Axiais: artéria cutânea direta

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À IRRIGAÇÃO

Axiais:

Retalhos peninsulares

Retalhos em ilha

Retalhos livres (microcirúrgicos)

RETALHO RANDOMIZADO

RETALHO RANDOMIZADO

RETALHO AXIAL EM ILHA

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À LOCALIZAÇÃODA ÁREA RECEPTORA

Retalhos de vizinhança

Retalhos de avanço ou deslizamento

Retalhos de rotação

Retalhos de transposição: sob pele

Retalhos de interpolação: em ponte sobre pele

RETALHOS DE ROTAÇÃO

RETALHOS DE ROTAÇÃO

CASO CLÍNICO

CASO CLÍNICO

CASO CLÍNICO

Demarcação do retalho miocutâneo de trapézio

CASO CLÍNICO

RETALHO DE TRANSPOSIÇÃO

F I M