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VIA CAMPUSUniFOA - Centro Universitário de Volta Redonda Ano XI Nº 113 - Setembro/2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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Humanizaçãoé necessária

Foi o que reve-lou o professorWalter Sampaioem uma palestrapara a Liga deHumanização.

Emoção econhecimento

Assim pode-sedefinir a Aula Mag-na do curso deDireito, ministra-da por AleksanderLaks no dia 29.

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Melhorandoa pesquisa

Acadêmicos con-tam com moder-nos microscópiosno laboratório dehistologia.

Férias para ajudarao próximo

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Foto: Márcio Bruno

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Ufa, conseguimos!

Ano XI. N° 113 Setembro 2013Registro ISSN 1809-9483

UniFOA-Centro Universitário de Volta RedondaAv. Paulo Erlei Alves Abrantes, 1325 - Três Poços

Volta Redonda – RJ – CEP: 27240-560Tel. (24) 3340-8400- www.unifoa.edu.brE-mail:[email protected]

Tiragem: 2 mil exemplaresPeriodicidade mensal

Jornal Via CampusDireção: Débora Martins

Editor: Fernando de Barros – MTb 16046Reportagens: Ananda Valente com os estagiários Alana Azevedo, Matheus Vital, Filipe

Cruz e Melissa Carísio.Redes sociais: Giovana Damaceno – Mtb 17095

Editoração e Diagramação: Jusimara SantosRevisão gráfica: Letícia RibeiroFotos: Wellington Morais Freitas

Central de Pauta: Angélica Arieira, Douglas Gonçalves, Fernando de Barros, GiovanaDamaceno, Rafael Teixeira,Vitor Barletta Machado e Wellington Morais Freitas.

Impressão: Jornal Lance

Fundação Oswaldo AranhaPresidente: Dauro Peixoto Aragão

Vice-presidente: Jairo Conde JogaibDiretor de Relações Institucionais: José Tarcísio CavalieriDiretor-Administrativo Financeiro: Iram Natividade PintoSuperintendente Executivo: Eduardo Guimarães Prado

Superintendente Geral: José Ivo de Souza

Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOAReitora: Profa. Claudia Yamada Utagawa

Pró-Reitor Acadêmico: Prof. Dimitri Ramos AlvesPró-Reitora Interina de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão – Profa. Katia Nishimura

EXPEDIENTE

Cursos, Núcleos e SetoresVou revelar uma coisa

a você que nos lê: pelaprimeira vez em muitosanos a nossa equipe teveuma grande dificuldadepara escolher o quecolocar na capa. Não porfalta de opção, mas simpela grande quantidadede opções. Não foi fácil,mas acabamos optandopela do acadêmico AndreCotia, que reservou partede suas férias para fazero bem a brasileiros quevivem isolados e nemsempre tem a assistênciaque merecem.

Poderíamos ainda teroptado pelo trabalhoapresentado por aca-dêmicos dos cursos depublicidade e jornalismono Simpósio Nacional

de Rádio.Também podíamos

escolher para capa apalestra do senhorAleksander Laks, feita naAula Magna do curso deDireito sobre oholocausto promovidopelos nazistas na IIGuerra Mundial ou amatéria sobre a aula queo professor WalterFonseca. Tem ainda otrabalho que é desen-volvido na clínica deFisioterapia, a compra denovos microscópios ou ocarro elétrico, mais umanovidade, em parte,desenvolvida pelo cursode Design.

Esperamos que vocêgoste de mais esta edição.

Até a próxima!

R$ 25,90

Administração ..................................................................Páginas 6 e 7

Ciências Biológicas ..........................................................Páginas 6, 7 e 11

Ciências Contábeis ..........................................................Páginas 6 e 7

Design ...............................................................................Páginas 6, 7 e 8

Direito ...............................................................................Página 5

Educação Física...............................................................Páginas 6 e 7

Enfermagem.....................................................................Páginas 6 e 7

Fisioterapia .......................................................................Página 12

Gestão em Recursos Humanos ......................................Páginas 6 e 7

Jornalismo ........................................................................Página 4

Medicina ...........................................................................Páginas 3, 6, 7, 10 e 11

Nutrição ............................................................................Páginas 6 e 7

Pós-Graduação e Mestrado ............................................Páginas 6, 7 e 9

Publicidade e Propaganda ..............................................Páginas 6 e 7

Serviço Social ..................................................................Páginas 6 e 7

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“Uma realidade total-mente diferente da minha!”.Foi com essa frase que An-dré Luis Franco Cotia, 21anos, estudante do 8º perí-odo de Medicina do Uni-FOA, destacou sua experiên-cia ao ficar 15 dias na Ama-zônia fazendo um trabalhohumanitário.

Tudo começou quandoele se interessou pelo proje-to “Halls Contrata” da agên-cia de empregos temporári-os Espalhe Msl Group. Aagência foi criada pela em-presa de balas com objetivode oferecer vagas totalmen-te inusitadas para proporci-onar experiências incríveis:desde testador de toboáguaa assistente de barman. An-dré se inscreveu para a vagahumanitária. Ao todo 3.796mil pessoas se interessaramem concorrer a uma das 15vagas inicialmente ofereci-das pela empresa.

Entre todas, André foi es-

colhido por uma das parcei-ras da Halls, a Associação doVoluntariado e da Solidarie-dade (Avesol). O estudantede medicina ficou 15 dias nacidade de Tabatinga, reali-zando atendimentos e visitasàs famílias, ministrou pales-tras e visitou comunidadesribeirinhas. “A cidade até ti-nha uma estrutura boa. Ti-nha escolas, saneamento bá-sico, rede elétrica, tudo...Mas quando pegava o barcoe ia para as comunidadesisoladas, era uma realidadetotalmente diferente. As ca-sas eram feitas de pau a pi-que, por causa das cheias dorio. Muita pobreza mesmo”,conta.

“Ministrei palestras devários assuntos para públi-cos variados. Crianças, adul-tos e idosos. Falei sobre pa-rasitoses, doenças sexual-mente transmissíveis, méto-dos contraceptivos, práticaspara se levar uma vida sau-

dável e sobre a importânciade se procurar ajuda médica,mesmo que na região sejadifícil consegui-la. Algunsidosos sequer haviam ido aomédico”, relata.

Além de ser uma oportu-nidade para colocar seus co-nhecimentos em prática e deestar em contato com outracultura, para André, o quemais marcou nessa experi-ência, foi o carinho que re-cebeu da população. “As cri-anças vinham cantando, meabraçando. Me chamavampara brincar e não desgruda-vam de mim. Fui muito bemrecebido por onde passei”,garante.

A missão de ajudar as co-munidades carentes não vaiparar por aí se depender dele,que pretende voltar à regiãodepois de formado. Ele tam-bém é o atual presidente daliga de infectologia e faz par-te da liga de humanização docurso de Medicina.

Estudante do UniFOA aproveitaférias para ajudar as pessoas

Lindo desfecho!

Férias em troca de ajuda ao próximo

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Programas da Rádio UniFOA sãoindicados para Simpósio Nacional

Ganhando destaque

uas produções da Rá-dio UniFOA ganharam

um destaque importante atra-vés do Simpósio Nacional deRádio, realizado em 10 de julhode 2013 na cidade de João Pes-soa – PB.

Os programas “Levante Cul-tural” e “Love Fail” foramtransformados em artigo cien-tífico e indicados na categoriaRádio Convergência e Tecnolo-gia no evento que reuniu inú-meros centros universitários detodo o país.

As instituições mostraramseus produtos através de apre-sentações e materiais de divul-gação presentes no local. OUniFOA exibiu em banner osprojetos intermediados porDouglas Gonçalves, coordena-dor da Rádio UniFOA e poracadêmicos dos cursos de Jor-nalismo e Publicidade e Propa-ganda.

A ideia dos programas sur-giu pelos próprios acadêmicos,que deram sugestões para cola-borar com a programação darádio e promover uma maiorinteração dos ouvintes com osprogramas.

Fabrício Mangel, aluno do3º ano do curso de Publicida-

de e Propaganda, estagiário daRádio UniFOA e apresentadordo “Levante Cultural”, falou so-bre a importância dos progra-mas, além de comemorar asconquistas que os mesmostrouxeram para a instituição.

Criados em 2012, com a pro-posta de trazer mais interativi-dade para a rádio, os programastinham formato diferenciado.

O “Levante Cultural” surgiupara divulgar as atrações cul-turais e artísticas da região.“Quando comecei, eu fazia oprograma sozinho, e depois aspessoas começaram a escutare querer participar mais doprograma, e assim a equipeaumentou. Hoje temos maisquatro alunos de Publicidade:Lívia Rocha, Sofia Piassi, Ga-briela Ramos e Filipe Maia, eum do Jornalismo, Diogo Car-valho, participando”, contouFabrício que atualmente seguecom o programa na rádio, mastambém de forma independen-te na internet através do sitewww.levantecultural.com,onde é possível acompanharcoberturas e entrevistas daequipe com artistas locais. Jáo “Love Fail”, que tinha entreseus produtores e apresentado-

res a acadêmica do 3º ano docurso de Jornalismo, AlanaAzevedo, falava sobre relacio-namentos, com uma pegadamais descontraída. A cada se-mana os apresentadores rece-biam convidados que falavamsobre relações bem ou mal su-cedidas, além de responderperguntas enviadas pelo públi-co através das redes sociais. Opúblico achava o programa en-graçado, pois a equipe, forma-da por Alana, Pedro Borges eRebeca Baltazar, alunos de Jor-nalismo, e João PauloCordeiro, hoje egresso dePublicidade, retratava osrelacionamentos de formadivertida.

Finalizando a entrevistaconcedida ao VIA CAMPUS,Fabrício conta que a exposiçãoé importante para mostrar otrabalho que o UniFOA realizacom seus alunos, e os progra-mas garantiram sua própriaidentidade.

Com a exposição dos proje-tos, as demais universidadesvão poder utilizar os formatosdos programas nas suas rádios.

Para acessar aosprogramas basta clicarwww.radiounifoa.edu.br.

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Alana Azevedo e Fabrício Mangel: participantes de projetos que deram certo

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Sobrevivente do Holocausto conta sua experiência

ma lição de vida! As-sim resume-se o que

foi a palestra da Aula Mag-na do curso de Direito mi-nistrada no dia 28 de agos-to pelo sobrevivente do Ho-locausto, massacre queresultou na morte de seismil judeus, na Polônia, Alek-sander Henryk Laks, 85anos. Mais de 500 pessoasocuparam a Sala de Estudosda Biblioteca Central,no campus Três Poços,para ouvi-lo.

Membro de uma famíliade 60 judeus, ele foi o únicoque resistiu. Atualmente mi-nistra palestras em escolas euniversidades para manterviva a história que seu pró-prio pai assassinado no pe-ríodo, em seus últimos sus-piros, solicitou que jamaisfosse esquecida.

Aleksander lutou pela so-brevivência ainda na infân-cia, quando foi levado paraum espaço onde judeuseram abandonados sem as

Para não esquecer

mínimas condições. Foi me-talúrgico e trabalhava paraos nazistas em troca de ali-mentação. Nessa mesmaépoca, foi transferido para ocampo de concentração deAuschwitz, ao sul da Polô-nia, local em que foi tortura-do e viu sua mãe pela últimavez antes de ser morta emuma câmara de gás.

“Foram os piores anos deminha vida, a morte cami-nhava o tempo todo aomeu lado. Não tinha no-ção do que acontecia forado gueto em que eu vivia.Um dos fatos que mais medoem é saber que o mundointeiro acompanhava aqueladesgraça e ninguém feznada para conter o exter-mínio da raça judia”, lem-brou Laks que participouda “Marcha da Morte”, mo-mento em que mais de 500judeus foram mortos peloexército nazista. Dentre asvítimas, estava seu pai, quenão aguentou as torturas a

que era submetido.Além dos judeus, estavam

fadados à morte, militantescomunistas, homossexuais,ciganos, eslavos, deficientesmotores, deficientes men-tais, prisioneiros de guerrasoviéticos, membros da eli-te intelectual polaca, russa ede outros países do LesteEuropeu, além de ativistaspolíticos, Testemunhas deJeová, alguns sacerdotes ca-tólicos, alguns membrosmórmons e sindicalistas, pa-cientes psiquiátricos e cri-minosos de delito comum.

Em 1945, aos 17 anos,Aleksander foi salvo pelosfranceses. Sozinho e sem terpara onde ir, foi morador derua. Estabilizou sua vida emum campo de refugiados edepois se mudou para os Es-tados Unidos. Posterior-mente foi para o Rio de Ja-neiro, depois de conseguirfazer contato com uma tiabrasileira. Sua vida mudoucompletamente chegando à

cidade, onde se casou e tevedois filhos. Atualmente, com85 anos, Laks é autor de doislivros e se empenha em dis-seminar as marcas de umahistória que ele foi um dosatores principais.

O sobrevivente do Holo-causto finalizou a palestracom a seguinte mensagem:“As pessoas precisam seamar mais. Sempre digamaos seus pais que eles são osmelhores. Eu não tive aoportunidade de dizer aosmeus. E mesmo com todomal que fizeram a mim e aminha família, nunca perdi afé na humanidade”, disseAleksander que se tornoubrasileiro de coração.

Os motivosO Holocausto foi uma

prática de perseguição polí-tica, étnica, religiosa e sexu-al estabelecida durante osanos de governo nazista deAdolf Hitler. Segundo a ide-ologia nazista, a Alemanha

deveria superar todos os en-traves que impediam a for-mação de uma nação com-posta por seres superiores.Segundo essa mesma ideia,o povo legitimamente ale-mão era descendente dosarianos, um antigo povoque – segundo os etnólo-gos europeus do s éculoXIX – tinham pele branca ederam origem à civilizaçãoeuropeia.

Dessa forma, para que asupremacia racial ariana fos-se conquistada pelo povoalemão, o governo de Hitlerpassou a pregar o ódio con-tra aqueles que impediam apureza racial dentro do ter-ritório alemão. Segundo odiscurso nazista, os maioresculpados por impediremesse processo de eugenia ét-nica eram os ciganos e –principalmente – os judeus.Com isso, Hitler passou aperseguir e forçar o isola-mento em guetos do povojudeu da Alemanha.

“Continuem falando 24 horas, para que não esqueçam do que houve”, apregoa Aleksander.

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Acadêmicos participaram do protótipoCarro 100% elétrico

curso de Design doUniFOA se destacou no

cenário nacional ao participardo projeto do primeiro carro100% elétrico do país. O protó-tipo desenvolvido por profes-sores, alunos e ex-alunos, foiapresentado ao público pelaempresa EASE Engenharia,sob supervisão do engenheiroFabiano Lombardi, durantea quarta edição da Semanade Negócios do APL Metal-mecânico, realizada entre osdias 14 e 16 de agosto, emVolta Redonda.

O veículo elétrico tem basesustentável e já funciona. “Es-tamos engajados no projeto doinício ao fim. O automóvel po-derá ser visto nas ruas em bre-ve, a carroceria e o chassi já es-tão prontos. Estamos traba-lhando agora no design finaldo veículo. O convit e daEASE nos proporcionou a vi-abilização de uma realidadeque envolveu muita pesquisaao longo de um ano”, destacoua coordenadora do curso de

Design, Cristiana Fernandes.Para o acadêmico Davi Fer-

nandes, do 7º período do cur-so e que fez parte da equipe decriação, o trabalho desenvolvi-do e voltado para a área de au-tomotivo foi de grande apren-dizado e no final irá acrescen-tar muito ao seu currículoquando for buscar uma coloca-ção no mercado de trabalho.‘’Foi de grande importância,aprendi muito. Tudo isso irárefletir futuramente na minhavida profissional’’, destacou.

Para ele, um dos pontos dedestaque no protótipo é quetoda a carroceria foi feita comfibra de sisal o que ajuda a re-duzir a emissão de poluentes.

Todo o projeto foi financiadopelo Governo Federal, por meioda Federação das Associações deFuncionários da Pesquisa Agro-pecuária e da Extensão Rural. “Aideia nos permitiu amplo conhe-cimento das necessidades domercado e apresentar ao públicopossibilidades de uma pesquisade expressão com viabilidade prá-

tica”, pontuou a coordenadora.De acordo com Cristiana, a

realidade mostra uma nova vi-são das empresas que buscamapoio dos profissionais do De-sign para desenvolver soluçõesque melhorem a qualidade devida da população e o meio am-biente: “Essa proposta não é ummarketing raso, os profissionaisdo Design estudaram profunda-mente todas as vertentes queenvolveram a criação do auto-móvel. Enquanto coordenado-ra, fico imensamente satisfeitaao perceber o reconhecimentodas empresas a essa profissão”,avaliou.

Por serem menores quemuitos convencionais (dois lu-gares), os carros elétricos irãodiminuir a ocupação de espaçonas ruas e ainda proporcionaruma qualidade maior do ar.“Acreditamos que a ideia irádespertar mais o interesse dosempresários para essas ques-tões e ainda aquecer a econo-mia com a geração de novos ne-gócios”, estima a coordenadora.

Design do carro foi criado por acadêmicos do curso

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Mais incentivos para a pesquisaParceria

uscando o incentivo àideias e a promoção dos

seus professores e acadêmi-cos, o UniFOA está partici-pando de projetos de bolsasde iniciação científica doConselho Nacional de De-senvolvimento Científico  eTecnológico (CNPq), órgão li-gado ao Ministério da Educa-ção e Ministério da Ciência eTecnologia.

Em entrevista ao VIACAMPUS, a professora KátiaNishimura, Pró-Reitora dePós Graduação, Pesquisa eExtensão do Centro Universi-tário, comemorou os resulta-dos garantidos com essa par-ceria, e adiantou que algumasdas atividades realizadas peloUniFOA no ano de 2013 sãoconquistas obtidas graças aoempenho dos acadêmicos eprofessores que se dedicaramàs pesquisas.

Para o ano de 2013, Kátiaconfirmou que o ColóquioTécnico-Científico, a ser re-alizado nos dias 22 e 23 deoutubro, o Congresso deNu triç ão, em nov embro,além do Congresso de Educa-ção Física que aconteceu en-tre os dias 30 de agosto e 1ºde setembro, tem parte daverba paga pela FundaçãoCarlos Chagas Filho de Ampa-ro à Pesquisa do Estado doRio de Janeiro (FAPERJ), queauxilia a pesquisa.

Vinculada à Secretaria deEstado de Ciência, Tecnolo-gia e Inovação de Estado, aFAPE RJ fo i fu ndada em

1980 para estimular as ativi-dades nas áreas científicas etec nológicas e apoiar demaneira ampla os programasdas instituições acadêmicas.

A relação desses órgãoscom os acadêmicos é na bus-ca pela pesquisa, e tanto oCNPq, quanto a FAPERJ temo programa institucional debolsas (PIBIC), onde os me-lhores projetos c ientíficossão contemplados com umauxílio em dinheiro, a fimda promoção e financiamen-to de programas e projetos depesquisa individuais e insti-tucionais, além da moderni-zação e criação de espaçoscom estrutura necessáriapara desenvolvimento de no-vas pesquisas.

CNPqEm parceria desde 2012

com o CNPq, Kátia afirma queo UniFOA “é uma referência”,com a conquista de cinco bol-sas (três de iniciação científi-ca e duas tecnológicas), e vi-sando a participação ativa demais universitários, já estádisponível um novo editalpara encaminhamento de pes-quisas, pois elas interferempositivamente na avaliaçãoque o CNPq realiza nas insti-tuições acadêmicas partici-pantes dos projetos.

Para participar do proces-so seletivo, os acadêmicos de-vem elaborar junto ao Profes-sor-Doutor um projeto cientí-fico, e ficar atento às datas,para que possa encaminhar a

proposta para o Núcleo dePesquisa. As áreas participan-tes dos projetos são as de En-genharia e Tecnológica, Ciên-cias Biológicas e da Saúde eCiências Aplicadas, e os alu-nos interessados em elaboraruma proposta devem encami-nhá-la até novembro.

Para que seja validado, oprojeto deve ter, no máximo,20 páginas, e somente alunosa partir do segundo ano estãoaptos a participar.

Para mais informações,basta entrar em contato como Núcleo de Pesquisa, noCampus Três Poços, ramal8540.

Colóquio

A Pró-Reitoria de Pós-gra-duação, Pesquisa e Extensãorealizará nos dias 22 e 23 deoutubro, no campus Três Po-ços, o VII Colóquio Técnico-Científico. O evento, que émultidisciplinar, contará coma apresentação de trabalhosdas áreas de ciências biológi-cas e da saúde; ensino; ciên-cias humanas e sociais aplica-das; engenharias, exatas e tec-nológicas.

Os temas aprovados serãopublicados nos Anais do VIIColóquio Técnico-Científicodo UniFOA.

Na programação, está pre-vista a realização de palestras,apresentações de trabalhos,mostra de produtos, mostra deprojetos inst it uc ion ais,workshop e minicursos.

Bolsas ajudam o desenvolvimento da pesquisa, afirma Katia Nishimura

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Professor destaca importância da humanização médicaPalestra

os últimos anos, o tema“Humanização” tem

sido pauta em instituiçõeshospitalares de todo país. Asequipes médicas buscam for-mas de estabelecer contatomais próximo com os pacien-tes. O atendimento mecânicoabre espaço para uma relaçãomais próxima e acolhedorados hospitais. Diversas inici-ativas têm sido implementa-das para resgatar a dimensãodo cuidado.

De acordo com a PolíticaNacional de Humanização doMinistério da Saúde, huma-nização é a valorização dosdiferentes sujeitos implicadosno processo de produção de

saúde. Enfatiza a autonomiae o protagonismo desses su-jeitos, o estabelecimento devínculos solidários e a parti-cipação coletiva no processode gestão.

Nessa ação, gestores, cola-boradores e usuários estão nomesmo patamar. E fatoresbásicos como a infraestrutu-ra hospitalar, tecnologias e acapacitação técnico-científicasão fundamentais para a ge-ração de bons resultados. Aassistência humanizada éfundamental para o sucessodo tratamento e a recupera-ção do paciente. “Perceber ooutro” é o grande diferencial.

“Humanizar a assistência

hospitalar significa dar lugartanto à palavra do usuário,quanto a dos profissionaisda saúde. A ideia é promoveruma rede de diálogo queenvolva a família também.Essa forma de contato está li-gada à dignidade ética da pa-lavra, do respeito, do reco-nhecimento mútuo e da soli-dariedade”, definiu o profes-sor do curso de Medicina,Walter da Fonseca, que com-pletou:

“A humanização cobra umpreço do médico. Ser frio ouacolhedor? Ambas as manei-ras têm consequências quedevem ser avaliadas. Quantomais frio e impessoal, mais

agredidos nós somos. Seabrirmos a possibi lidadede nos aproximar, enfrentare-mos o sofrimento junto aoindivíduo. No entanto, adosagem dos dois perfissó cabe ao médico. Nãoexiste receita de bolo, masse não estivermos prepara-dos, f icaremos doentestambém”, pontuou.

JornadaA II Jornada Sul-flumi-

nense de Humanização daSaúde aconteceu no dia 24 deagosto, no Centro-Histórico.O evento reuniu alunos de to-dos os cursos das áreas desaúde, além de professores e

comunidade externa. Duran-te todo o dia, a im-portância da humanizaçãono ambiente médico foidiscutida.

A abertura do evento con-tou com a apresentação dogrupo de alunos de Medicina,“Contagiantes Doutores Pa-lhaços”, que realiza regular-mente ações com pacientesem hospitais de Volta Redon-da. E o grupo Bando de Palha-ços, conhecido nacionalmen-te pelo projeto Plateias Hos-pitalares, que realiza cortejosmusicais em hospitais da redeestadual de saúde, junto aosDoutores da Alegria, que en-cerraram o evento.

A humanização médica é uma necessidade, destaca Walter da Fonseca

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ANUNCIO

om a proposta de re-novar o equipamento

dos laboratórios, o UniFOAadquiriu 36 novos microscó-pios binoculares para práti-ca dos seus acadêmicos.

A compra dos equipa-mentos, essenciais para apesquisa, foi realizada noprimeiro semestre de 2013,porém os novos aparelhosforam instalados no se-gundo semestre e estão sen-do utilizados pelos alunosdos cursos de Medicina,Odontologia, Ciências Bioló-gicas e Nutrição.

Responsável pelo labora-tório e professora do cursode Odontologia, LoreleyAndrade, frisou que a com-pra dos equipamentos foi es-sencial para a instituição.

Segundo Loreley, futura-

Cursos ganham novos microscópiospara pesquisas laboratoriais

Tecnologia de ponta

mente deverão ser compra-dos 30 microscópios por se-mestre, até que sejamrenovados os aparelhos detodos os laboratórios queatendem aos acadêmicosnas disciplinas de HistologiaI e II, Patologia, PatologiaGeral, Patologia Especial ePatologia Bucal.

O professor Pedro Falcãoda disciplina de Patologia,elogiou os novos aparelhos edefiniu o laboratório como“uma área de discussão eaprendizado”, pois os apare-lhos vão poder mostrar emmelhor qualidade as lesõesmicroscópicas do corpo hu-mano.

Os investimentos noslaboratórios não agra-daram somente aos pro-fessores, mas também aos

acadêmicos que utilizarão osnovos aparelhos. Eles elogi-aram o avanço tecnológicoque está presente na estru-tura oferecida aos cursosque necessitam dos labora-tórios para a prática.

Monique Cristine, do 5°período de Medicina,revelou estar muito felizcom os investimentos tecno-lógicos, e nos contou que essanovidade vai propiciar umamelhora nos estudos micros-cópicos.

João Vitor, também do5° período, acredita queas aulas práticas no la-boratório vão melhoraro desempenho nas provase enfatizou a moder-nidade que está presentena estrutura oferecida peloUniFOA.

Os novos equipamentos servirão não só para aulas, mas também para pesquisas

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Guia Abril

Clínica de Fisioterapiado UniFOA atua desde

2002 na promoção de ativida-des estéticas e de reabilitação.No espaço, estão disponíveisequipamentos de última gera-ção, tratamentos modernos eatendimento individualizadorealizado por especialistas. Oserviço é oferecido para a po-pulação em geral, alunos efuncionários da instituição.

“Nossa intenção é melho-rar a qualidade de vida daspessoas e restabelecer o indi-víduo na sociedade, aliviar ador, facilitar o processo demelhora ou até mesmo a cura.A garantia de tudo isso é o tra-balho dos profissionais, soma-do à assistência personalizadaao paciente”, destacou a coor-denadora da clínica, a fisiote-rapeuta Cleize Cunha.

De janeiro a julho foramrealizados de 300 a 500 aten-dimentos/mês a pacientes dezero a 90 anos de idade. O cor-po clínico é formado por seisfisioterapeutas especializadose ex-alunos do curso de Fisio-terapia, que participam doprograma Novos Talentos.

Na clínica, o público vai en-contrar assistência nas áreasde neurologia adulta e pedi-átrica, cardiopulmonar, prée pós-operatório cardíaco etorácico, traumato-ortopedia,uroginecologia, dermato-funcional, hidroterapia empiscina aquecida e pilates.

Uma clínica de fisioterapia aoseu dispor

Baixo custo

A De acordo com a coordenado-ra, para todos os serviços sãocobradas taxas de baixíssimocusto.

“Realizo meu tratamentode recuperação do aparelhourinário há dois anos no espa-ço de Fisioterapia do UniFOA.Depois de percorrer muitasclínicas, tive a feliz notícia deque só aqui conseguiria alcan-çar o resultado que estimava.Hoje, estou 90% curado e es-pero que esse depoimentochegue a muitas pessoas queainda não sabem o quanto aclínica pode colaborar parainúmeros tratamentos”, con-tou Isamar Domingues, apo-sentado, 70 anos.

Ele destacou ainda que o va-lor cobrado, R$ 50 por mês, ébem abaixo do que é encontra-do em outras clínicas.

Na hidroterapia, os pacien-tes com doenças de coluna e or-topédicas recebem tratamentoespecífico, individual ou emgrupo, que além de trabalhar oalívio da dor ainda relaxam amusculatura. Na piscina tam-bém são realizadas aulas de hi-dropilates, uma nova modali-dade que proporciona inúme-ros benefícios.

Os tratamentos dermato-funcionais também têm feitosucesso por lá. “Temos diver-sas opções de peeling com es-timulação de colágeno, funçãodespigmentadora. Dispomosde excelentes soluções para

quem quer se ver livre das es-trias, celulites e gorduras loca-lizadas. Aparelhos e produtostestados e aprovados por umvalor muito menor do que omercado de estética normal-mente cobra”, disse Cleize, quelistou os principais serviçosnesse segmento:

- Higienização facial, eletro-estimulação facial, eletroliftingfacial e corporal, tratamentopara linhas de expressão, forta-lecimento muscular, massagemmodeladora, tratamento paraflacidez, hidratação da pele edrenagem linfática.

Novidade

A coordenadora adiantouque foi comprado um aparelhoque realiza estímulos no asso-alho pélvico, que servirá naatenção de pacientes com in-continência urinária. “A fisio-terapia Uroginecológica é umaespecialidade recente na áreade Fisioterapia. O objetivo é areabilitação da região perine-al para reestruturar as funçõesfisiológicas”, finalizou Cleize.

Serviço

Os interessados devemprocurar a secretaria da Clíni-ca de Fisioterapia, localizadano Campus Olezio Galotti,em Três Poços, ou se informarpelo telefone (24) 3340-8400.Os atendimentos acontecemde segunda a sexta-feira, das 8às 17 horas.

Pacientes tem atendimento diferenciado com baixo custo


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