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4 novembro de 2011

Informação, assim segue a roda...

Presidência & CEOVictor Hugo Piiroja

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Gerência GeralMarcela Petty

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MarketingIronete Soares

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FinanceiroRodrigo Oliveira

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Bruna Oliveirae. [email protected]

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ArteDébora Becker

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7509

SistemasWander Martins

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Editora e Jornalista ResponsávelVanessa Navarro (MTb: 53385)

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7506

Publicidade - Gerente de ContasVivian Ceribelli Pacca

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7507

Diretora CientíficaDra. Lusiane Borges

e. [email protected]

Conselho CientíficoAugusto Roque Neto, Danielle Costa Palacio, Débora Ferrarini, Éber Fel-trim, Fernanda Nahás Pires Corrêa, Francisco Simões, Henrique da Cruz Pereira, Helenice Biancalana, José Reynaldo Figueiredo, José Luiz Lage Marques, Júlio Cesar Bassi, Maria Salete Nahás Pires Corrêa, Marina Montenegro Rojas, Regina Brizolara, Reginaldo Migliorança, Rodolfo Candia Alba Jr., Sandra Duarte, Sandra Kallil Bussadori, Shirlei Devesa, Tatiana Pegoretti Pintarelli, Vanessa Camilo e William Torre.

A RevistaA Odonto Magazine apresenta ao profissional de saúde bucal infor-mações atualizadas, casos clínicos de qualidade, novas tecnologias em produtos e serviços, reportagens sobre os temas em destaque na classe odontológica, coberturas jornalísticas das mais importantes feiras comer-ciais e eventos do setor, além de orientações para gestores de clínicas.É uma publicação da VP Group voltada para profissionais de odonto-logia das mais diversificadas especialidades. Conta com a distribuição gratuita e dirigida em todo território nacional, em clínicas, consultórios, universidades, associações e demais instituições do setor.

Odonto Magazine Onlines. www.odontomagazine.com.br

Tiragem: 37.000 exemplaresImpressão: HR Gráfica

Alameda Amazonas, 686, G1 - Alphaville Industrial06454-070 - Barueri – SP • + 55 (11) 4197 - 7500

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Edição: Ano 1 • N° 10• Novembro de 2011

Editorial

A informação é a ferramenta essencial de desenvolvimento humano. O indivíduo se move por meio do tempo e do espaço, assumindo que a informação pode descrever ou antever a sua própria realidade, fazendo com que este se mova de modo mais e�ciente.

A informação nos leva a tomar decisões, solucionar problemas e querer cada vez mais dados relevantes aos nossos interesses. Desta forma, o comportamento de busca de informação é uma atividade de um indivíduo/pro�ssional empenhado em identi�car uma mensagem para, assim, satisfazer sua necessidade.O pro�ssional, no centro deste fenômeno da busca pela informação, tem as suas próprias especi�cidades, suas experiências subjetivas e únicas.A informação é um fenômeno que acontece no interior de cada um. O conhecimento registra-do é informação contribuinte na formação da opinião de cada um. A necessidade de informa-ção é a primeira etapa de uma busca por dados que possam contribuir com o suprimento de nossas dúvidas.A busca por fontes de informação vem em seguida, quando percebemos que a produção de conhecimento pode estar dividida em bases de assuntos especí�cos.Estas informações geram o conhecimento que, por sua vez, gera desenvolvimento, que gera mais informação. Um ciclo que se renova in�nitamente.Informações são geradas por meio de pesquisa e são documentadas. Estes documentos so-frem um processamento técnico que tende a catalogá-las e classi�cá-las para possível ar-mazenamento e posterior recuperação, por meio de produtos e serviços de informação. A disseminação ou comunicação destes fatos é realizada através das redes de computadores, acervos e meios de comunicação.Sendo a informação uma alternativa, que nos ajuda a questionar, com argumentos concretos, o que nos é dito por alguém, por alguma organização, ou por um grupo de pesquisadores, torna-se necessário em nossa atual realidade em sociedade, analisar, interpretar e tratar este assunto, já que a mesma pode vir a ser acumulativa de capital intelectual, ferramenta de trans-formação social e fator interrogativo das pessoas.É necessário dar sentido a informação, como algo que diferencia a nossa opinião em relação a determinados assuntos de nossos interesses, deve-se ter uma atenção especial com isto.Na área de ciência da informação, as abordagens mais antigas colocam a informação como externa e objetiva, alguma coisa que existe fora do indivíduo, com isto, pode-se ignorar o fato do ser humano criar a sua própria realidade segundo a sua interpretação da mesma, porém, o ser humano contém seus próprios estoques internos de informações, os quais são utilizados para compreender as informações externas e as diferentes situações em que os indivíduos se encontram em dado momento.O aumento do acesso à vasta quantidade de informação disponibilizada em diversos meios, fontes e canais de informação requer, entretanto, serviços que se centrem no signi�cado da busca mais do que meramente na localização da fonte de informação.A informação deve ser observada do ponto de vista da semiótica, contendo em si mecanismos de transmissão que levam em consideração os sentidos do ser humano, audição, fala, escrita, etc.É certo que muitos trabalhos de pesquisa de fontes de informação podem ser feitos visando a organização de acervo documental, clipping de informações, porém, é relevante que se estude as fontes de informação de assuntos, para que seja válida a nossa opinião diante de tal assun-to, de maneira que sejamos intérpretes conscientes.Pesquisa, escrita, opinião, citação, construção de teorias e textos, o ciclo da informação. A sua produção nunca parará. É uma roda que não para de girar, pois pesquisamos para poder escrever, e expomos nossas ideias para servir de pesquisa para mais outros que virão e irão usar a nossa produção para validar as suas ou contestar as nossas teorias.E assim segue a roda...

Boa leitura!

Dra. Lusiane BorgesDiretora Científica

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Reportagem Doenças periodontais: risco à saúde geral

EntrevistaTratamento de canal em crianças

Espaço equipeAtenção à Saúde Bucal nos diversos ciclos de vidaMarina Montenegro

RelacionamentoDistribuindo sorrisos

Ponto de vistaA importância da saúde bucal para os bebêsJulio Cesar Bassi

ColunistasPatologia Renata Tucci

GestãoFelipe Chibás Ortiz e Claudia Firmino de Freitas

Casos ClínicosA importância do per�l de emer-gência nos trabalhos estéticos em cerâmicaGustavo Diniz Greco, Kênia Freitas Teixeira, Adriana Gonçalves da Silva e Wellington Corrêa Jansen

Protocolo de clareamento dental fotoassistido com uso de laser vermelhoAldo Brugnera Júnior, Fátima Zanin e Mateus Cóstola Windlin

Normas para publicação

pág. 28

pág. 36

Editorial

Programe-se

Notícias

Odontologia Segura

Produtos e Serviços

Especial Peças de Mão

SumárioNovembro de 2011 • Edição: 10

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6 novembro de 2011

Programe-se

Novembro7º World Congress IFED e 17º Con-gresso Internacional SBOE

02 a 05 de novembro de 2011Mais de 15 conferencistas de todo o mun-do, workshops variados, mais de 40 horas de informação, mais de 1.500 pro�ssio-nais de vários países, presença das prin-cipais empresas do setor e três noites de eventos especiais exclusivos.

Rio de Janeiro - RJwww.sboe.com.br

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4º Congresso Maranhense de Odontologia

09 a 12 de novembro de 2011O congresso realizado pela Associação Brasi-leira de Odontologia (ABO), seção Maranhão terá como tema: “Evidência Cientí�ca e Inova-ções Tecnológicas na Prática Odontológica”.

São Luís – MAwww.abo.ma.com.br

***

XX Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas

10 a 12 novembro de 2011O evento contará com renomados pro�s-sionais da Odontologia dissertando sobre: Endodontia, Estética Dentária, Implanto-dontia, Marketing e Gestão em Odontolo-gia, Odontologia Preventiva, Odontopedia-tria, Ortodontia e Periodontia.

Lisboa – [email protected]

***

1º CIORS – Congresso Internacional de Odontologia do Rio Grande do Sul

12 a 14 de novembro de 2011O evento tem o intuito de trazer informa-ção e conhecimento, ocupando um lugar de destaque no cenário odontológico mundial. O evento contará com a presen-ça de grandes pro�ssionais das áreas de Cirurgia Bucomaxilofacial, Ortodontia e Implantodontia do Brasil e do mundo.

Passo Fundo – RSwww.ciors.com.br

***

5º Congresso Brasileiro e Internacio-nal de Telemedicina e Telessaúde

19 a 22 de novembro de 2011Uma programação rica em debates e infor-mações está sendo preparada, junto a um

Programe-se

programa social bem regional. Estes dois fatores certamente farão com que a vinda de cada participante para a maior �oresta plu-vial do planeta ter valido a pena.

Manaus – AMhttp://congresso2011.cbtms.org.br

***

Fórum de Fluoretação das Águas de Abastecimento Público de Alagoas – Fluoral 2011

21 e 22 de novembro de 2011O evento tem como público-alvo os secretá-rios de saúde: estadual e municipais (COSE-MS-AL), os coordenadores estadual e munici-pais de saúde bucal, os conselhos municipais de saúde, os representantes dos sistemas de abastecimento público de água, os cirur-giões-dentistas e as instituições de ensino.

Maceió – AL www.aboal.org.br

***

Curso: Biossegurança e Esterilização em Odontologia

26 de novembro de 2011O curso teórico – prático – clínico, minis-trado pela Dra. Lusiane Borges, é destina-do aos cirurgiões-dentistas, equipe auxi-liar e tatuadores.

São Paulo – SP (11) 2619-5390 ou (11) 2361-2142 ou (11) 2361-2145

***

DezembroI World Conference of Social Security

01 a 05 de dezembro de 2011A conferência visa promover um diálogo equitativo entre governos e a sociedade ci-vil internacional, através da mobilização de delegações nacionais constituídas por lide-ranças do governo, acadêmicos, represen-tantes de movimentos sociais e dos traba-lhadores, cujas discussões devem apontar para a consolidação dos já existentes siste-mas universais e promoção do desenvolvi-mento de novas iniciativas.

Brasília – [email protected]

***

2o Simpósio Internacional de Fissuras Ororfaciais e Anomalias Relacionadas

10 e 11 de dezembro de 2011O objetivo do encontro é divulgar as pes-quisas desenvolvidas pelos pós-graduan-

dos da instituição e discutir medidas de prevenção e tratamento. Também será de-batida a criação de núcleos de assistência e pesquisa em diferentes regiões do país.

Bauru – SPwww.centrinho.usp.br/eventos

***

Janeiro 201230º Congresso de Odontologia de São Paulo – CIOSP

28 a 31 de janeiro de 2012O CIOSP representa uma grande oportu-nidade de encontro entre pro�ssionais de odontologia, bem como de troca de ex-periência e atualização em relação ao que há de mais novo em termos de técnicas, equipamentos e produtos para a rotina do consultório.

São Paulo - SPwww.ciosp.com.br

***

Março 201214º Congresso Internacional de Odon-tologia do Distrito Federal

21 a 24 de março de 2012 A programação cientí�ca e comercial objeti-va atender a grande demanda de pro�ssio-nais do ramo odontológico, e principalmen-te dar atenção especial para o público de especialistas, mestres, doutores e pro�ssio-nais que estão a busca de novos materiais, novas tecnologias e pesquisas.

Brasília – DFwww.ciodf.com.br

***

Abril 201221º COPEO – Congresso Pernambucano de Odontologia

12 a 15 de abril de 2012O tema principal do evento nos convida para a re�exão sobre as vidas pro�ssio-nais, pessoais, interpessoais, en�m, na-quilo o que possível fazer para alcançar mais qualidade de vida pessoal como também dos pacientes assistidos nos consultórios e serviços assistenciais.

Recife – PEwww.copeo.com.br

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8 novembro de 2011

Notícias

O primeiro congresso no Brasil totalmente dedicado à Equipe Au-xiliar aconteceu entre os dias 15 e 16 de outubro, em São Paulo.O evento, que foi um sucesso total, recebeu 835 congressistas e contou com a participação de importantes autoridades da área de saúde bucal, como Dr. Gilberto Pucca Jr, Coordena-dor Nacional de Saúde Bucal; Dra. Maria Candelária Soares, Coordenadora de Saúde Bucal da Secretaria da Saúde de São Paulo; Dr. Francisco Simões, representando o CRO-Bahia e de-mais CROs do Brasil; Dra. Eurica Nagimori, representando a APCD e Regionais; Dra. Marina Montenegro, Vice-Presidente da ALAPOS (Associação Latino Americana de Pesquisas em Odontologia e Saúde); Vanessa Camilo, representado a Bioló-gica e o Dr. Henrique da Cruz Pereira, consultor da Oral-B, em-presa patrocinadora do evento.A primeira edição do CIATESB - Congresso Internacional de Au-xiliares e Técnicos em Saúde Bucal discutiu sobre as diversas especialidades odontológicas nas 20 conferências com o foco exclusivo da Equipe Auxiliar (TSB e ASB). Todos os assuntos foram abordados por renomados especialistas nacionais e in-ternacionais.“O CIATESB foi idealizado pela Equipe Biológica, que há mais de uma década trabalha com cursos de Formação e Capacita-ção de ASB e TSB coordenados por mim. Há muitos anos tínha-mos o sonho de realizar um evento exclusivamente voltado para a Equipe Auxiliar, e isso se intensi�cou após a regulamentação

da Pro�ssão ASB e TSB em 24 de Dezembro de 2008. Assim, reunimos esforços, muita energia e anunciamos a ideia em ju-nho deste ano. Daí para frente foi muito trabalho, dedicação. O resultado: um grande sucesso”, enfatiza a presidente do evento, Lusiane Borges.Durante a programação cientí�ca, de excelente qualidade, o CIATESB abrigou mais dois eventos importantes para o setor: O Primeiro Encontro Nacional de Formadores de ASB e TSB e o Primeiro Encontro das Câmaras Técnicas de TSB/ASB dos CROs. O primeiro, que foi realizado no primeiro dia do evento, contou com a participação das escolas e formadores das instituições. “O Encontro foi pioneiro em tantos anos de dedicação ao ensino voltado ao ASB/TSB e nele pudemos discutir diversas questões relevantes, como uni�cação de currículos mínimos e iniciar uma comunicação em rede entre as escolas e formadores participan-tes”, esclarece a presidente do CIATESB.O segundo evento paralelo aconteceu no segundo dia e também obteve grande adesão: 15 dos 27 estados estavam presentes.A Dra. Lusiane Borges esclarece que a ideia é realizar o CIATESB a cada dois anos, portanto, a segunda edição do evento aconte-cerá em 2013, também em São Paulo. “Existem alguns convites para realização do CIATESB em outras capitais, como Rio de Ja-neiro, Belo Horizonte, e Brasília para o ano de 2012. A possibili-dade está sendo estudada por nossa Equipe”.Fonte: Da redação

CIATESB recebe mais de 800 congressistas

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9novembro de 2011

Odontologia Segura

A Dra. Lusiane Borges*, cirurgiã-dentista especialista em biossegurança, esclarece as principais dúvidas sobre a segurança na odontologia.

Dúvidas frequentes sobre Biossegurança Odontológica

Quais são etapas essenciais para uma esterilização segura?Lusiane Borges - A esterilização é um processo complexo que não depende somente da esterilização (autoclave), ao contrário do que a maioria dos pro�ssionais acredita.Assim, não basta ter uma autoclave “e�ciente”, já que existem passos importantes que interferem diretamente no resultado da esterilização. São eles: pré-lavagem - cinco minutos de imersão em detergente enzimático; lavagem - escova ou ultrassom com detergente enzimático; secagem – papel toalha; embalagem - pa-pel grau cirúrgico ou crepado; esterilização – autoclave; monito-ração da esterilização - integrador químico e teste biológico; e acondicionamento - armário ou gaveta limpo e seco.

Quais são as vacinas necessárias para o pro�ssional de odontologia?Lusiane Borges - Além das vacinas do calendário da política nacional de vacinação - ANVISA para todos os cidadãos brasilei-ros, em determinadas faixas etárias temos três vacinas obriga-tórias e gratuitas para pro�ssional de saúde, inclusive responsá-veis pela limpeza da área da saúde:

» Hepatite B (três doses): 0, 30 dias, 180 dias. Importante fazer o exame ANTI-HBS para rati�car a imunidade.» Tétano e Difteria: reforço a cada 10 anos.» In�uenza (Gripe): anual.

Como podemos utilizar o Peracético no dia-a-dia da Odontologia já que a esterilização líquida é proibida pela ANVISA?Lusiane Borges - A orientação é na substituição de agentes de desinfecção de médio grau, como o álcool 70% e hipoclorito de sódio nas trocas de barreiras em superfícies �xas.Existem alguns detalhes importantes para que possamos traba-lhar com o ácido peracético para contar com a máxima e�ciência de um agente de desinfecção, atuando com altíssimo grau de desinfecção e neutralizando matéria orgânica, além de ser bio-degradável.Uma atenção especial ao pH da marca do ácido peracético. Exis-

tem marcas que têm pH baixo e acabam dani�cando os equipa-mentos com superfícies metálicas. É indicado trabalhar com o áci-do peracético de pH neutro, levemente alcalino que é muito bem aceitos em hospitais para desinfecção de equipamentos médicos, como endoscópios, estereoscópios e outros. Estes agridem me-nos as mucosas do trabalhador e não oxidam metais.

Como é realizado o descarte de resíduos na odonto-logia?Lusiane Borges - Na verdade deve ser da mesma forma que é realizado em hospitais, ou seja, separado por grupos, identi�-cando-os.

» Grupo A: Resíduos infectantes (não perfurocortantes). De-vem ser acondicionados em sacos plásticos brancos duplos ou espessos, sempre com o símbolo infectante com empre-sas especializadas.» Grupo B: Resíduos químicos onde estão incluídos restos de amálgama, revelador e �xador também encaminhados para empresas especializadas.» Grupo D: Resíduos comuns que são encaminhados para a coleta da rede pública, como os domésticos. Estes podem ser separados para reciclagem em papel, vidro, plástico metal.» Grupo E: Resíduos perfurocortantes que devem ser acondi-cionados em recipientes de paredes rígidas, normalmente de cor amarela e com o símbolo infectante - também encaminha-do para empresas especializadas.

Envie suas dúvidas relacionadas à biossegurança odontológica para o e-mail: [email protected].

*Cirurgiã-dentista pela UMESP, São Bernardo (SP). Formada em Biomedicina pela UNISA/ UNIFESP. Especialização em Microbiologia pela Faculdade Oswaldo Cruz, São Paulo. Especialista e Pós-Graduanda em Controle de Infecção em Saúde pela UNIFESP, São Paulo. Coordenadora de Cursos para ASB/TSB na APCD e na ABO. Autora-Coordenadora do livro “AST e TSB – Formação e Prática da Equipe Auxiliar”, Editora Santos, 2011. Diretora-Presidente da Biológica Consultoria em Saúde, em São Paulo. Coordenadora da Pós-Graduação da UNINGÁ Santo Amaro, São Paulo. Consultora Cientí�ca da Medsteril e da Oral-B, em São Paulo.

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10 novembro de 2011

Produtos e Serviços

Primeiro creme dental para prevenção de gengivite

Qualidade em fotograa intraoral

Segundo a Associação Americana de Periodontia, estima-se que uma em cada duas pessoas sofra de gengivite, em um estágio mais leve, apresentando sangramento durante a escovação, ou mais severo, quando as gengivas podem se tornar avermelhadas e levemente inchadas. Por isso, a Oral-B trouxe para o Brasil Pro-Saúde Clinical Protection Cuidado da Gengiva.É comprovado que inibir a formação de placa, bem como sua remoção, ajuda a reduzir in�amações da gengiva, prevenindo o avanço dos problemas gengivais. Oral-B Pro-Saúde Clinical Protection Cuidado da Gengiva possui uma fórmula exclusiva que oferece limpeza superior, graças à inclusão de cloreto estanoso. Esse componente reage quimicamente, “protegendo” o �uoreto estanoso, que tem como principal função combater a placa bacteriana, causadora da gengivite. Isso acontece porque o cloreto estanoso contribui de maneira contundente para a biodisponibilidade (velocidade e índice de absorção de um princípio ativo) dessa substância.A fórmula do creme dental Pro-Saúde Clinical Protection Cuidado da Gengiva conta ainda com duas tecnologias que branqueiam os dentes pela remoção das manchas de sua superfície. Trata-se da tecnologia da sílica dupla, que possui propriedades distintas e supere�cazes na remoção de manchas super�ciais durante a escovação; e o hexametafosfato de sódio, que age quimicamente, desprendendo as manchas que já existem e prevenindo o aparecimento de outras.www.oralb.com.br

A Acvitive Ware lança a IntraCam Evolutition 3.1 MP, uma câmera intraoral que proporciona ao dentista e ao paciente a melhor imagem fotográ�ca. A câmera segue o avanço da fotogra�a odontológica no mercado e se destaca em qualidade com uma imagem limpa e nítida.Segundo o dentista Ivan Yoshio, autor do livro A Arte da Fotogra�a Digital na Odontologia, “devido à boa qualidade da imagem da câmera intraoral da Active Ware ela facilita o diagnóstico para tratamentos odontológicos e é uma excelente ferramenta para auxiliar o cirurgião-dentista”. A IntraCam 3.1 MP também ajudar na hora de convencer o paciente em aceitar o tratamento proposto porque “já é possível mostrar o que está dizendo, por exemplo, alguma restauração, prótese faturada, mal adaptada e com alteração de cor”, a�rma o dentista referência em fotogra�a odontológica.Trabalhar com tecnologia é fundamental para um cirurgião-dentista. Ter um consultório equipado com os melhores equipamentos tecnológicos, além de garantir ao pro�ssional o bom atendimento e o sucesso no trabalho realizado, dá mais segurança ao paciente. “Acaba sendo uma ferramenta de marketing”, esclarece Yoshio. “Uma câmera intraoral é diferente de uma câmera fotográ�ca pelo imeditismo da imagem e pela facilidade de uso. Mas é importante frisar que a intraoral e a fotográ�ca são complementares e não substitutas”.www.activeware.com.br

Para isolamento absolutoIndicados em tratamentos de endodontia e dentística restauradora, os Diques de Borracha da SS White proporcionam isolamento adequado do campo operatório, mantendo-o seco e reduzindo a possibilidade de contaminação.Produzidos em puro látex, têm espessura média, elasticidade e resistência su�ciente para permitir o isolamento de um ou mais dentes sem rasgar ou deformar, mesmo depois de perfurados.www.sswhite.com.br

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11novembro de 2011

Produtos e Serviços

Johnson & Johnson do Brasil aposta na sustentabilidade

Bitufo lança linha de produtos da personagem Penelope Charmosa

A partir deste mês, os consumidores terão mais duas opções ambientalmente amigáveis na hora de escolher suas escovas de dente. As escovas TEK® e REACH®Essencial agora também têm um cabo mais sustentável feito com 20% de polipropileno e polietileno reciclados pré-consumo. Isso signi�ca que para a produção dos cabos é necessária uma menor extração de matéria-prima – como petróleo, por exemplo -, pois a empresa reutiliza sobras de materiais plásticos que não chegaram ao consumidor. Esse material é comprovadamente atóxico, totalmente seguro e adequado para o uso em itens de higiene oral.A empresa estima que, com o uso de material reciclado nos cabos das escovas TEK®, Essencial e ECO, haverá redução anual de aproximadamente 63 toneladas de resíduos provenientes da produção de cabos das escovas. Além disso, considerando o período de 2012 a 2015, a previsão é que se deixe de descartar 280 toneladas de resíduos de materiais plásticos na produção dos cabos das escovas e se economize 39.255 toneladas de petróleo, o que equivale a 610 mil pneus de caminhões.www.jnjbrasil.com.br

O Creme dental Gum Care Forte da edel+white® com baixa formação de espuma suaviza e forti�ca as gengivas e remineraliza os dentes. Especialmente formulado com baixa formação de espuma para uso com escovas de dentes elétricas e ultrassônicas e escovas de dentes manuais, promovendo maior e�ciência de limpeza. A fórmula ativa e ao mesmo tempo suave contém Lactato de Alumínio que tem um efeito adstringente nas gengivas, tornando-as limpas e �rmes, promovendo um controle duradouro dos dentes.Recomendado para gengivas irritadas, dentes sensíveis e grupos de risco de cáries (por exemplo, pessoas com aparelhos, pontes, etc.)www.edel-white.com

Os hábitos de higiene devem fazer parte da rotina das crianças e, para isso, nada melhor do que incentivá-los de maneira divertida, saudável e muito gostosa. Pensando nisso, Bitufo lança uma linha completa de produtos com a carismática personagem Penelope Charmosa. Desenvolvida exclusivamente para meninas na faixa etária de até 10 anos, a linha apresenta um extenso portfólio de produtos, entre cremes e géis dentais, escovas, antissépticos, �os dentais e kits ortodônticos que prometem fazer a alegria da criançada. Cada fase da vida merece um cuidado diferente, principalmente durante o crescimento. O nascimento dos primeiros dentinhos na criança, por exemplo, merece atenção especial. O excesso de �úor nessa fase pode levar à �uorose dental. Por isso, Bitufo desenvolveu o Gel Dental sem �úor Bitufo Penelope Charmosa, que higieniza sem expor os dentes às substâncias que podem prejudicar o desenvolvimento. A linha foi desenvolvida com tecnologia especí�ca para atender as necessidades das crianças em cada uma das fases de desenvolvimento, além de proporcionar diversão durante o processo de limpeza dos dentes das meninas. www.bitufo.com.br

Creme dental Gum Care Forte

Para isolamento absoluto

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12 novembro de 2011

Produtos e Serviços

A interação da Odontopediatria com outras especialidades

Anatomia Odontológica e Topográca da Cabeça e do Pescoço

A Editora Santos lança Interação Odontopediátrica: uma visão multidisciplinar, obra que aborda a interação da Odontopediatria com outras especialidades da Odontologia.Totalmente ilustrado, didático e de fácil manuseio, o livro mostra procedimentos clínicos voltados para a criança, interagindo com prevenção, ortodontia preventiva, psicologia aplicada à criança, radiologia, endodontia, prótese, cirurgia e dentística, assim como aspectos relacionados com pacientes portadores de necessidades especiais.A obra é direcionada para cirurgiões-dentistas clínicos e especialistas em Odontopediatria, assim como alunos de graduação e principalmente pós-graduação em nível de especialização.www.grupogen.com.br

A editora Santos lança Fundamentos de Odontologia: Anatomia Odontológica e Topográ�ca da Cabeça e do Pescoço. A obra de autoria de Renato Paulo Chopard segue a linha atual, ao correlacionar Anatomia Sistêmica e Topográ�ca, e apresenta diversos aspectos de anatomia aplicada.O livro mostra uma visão descritiva e topográ�ca dessas duas regiões. Não faz um estudo dos órgãos sensoriais nem da região posterior do pescoço, mas contempla todas as outras regiões do complexo craniofacial, por meio de uma visão crítica e aplicada da anatomia humana.Na obra são abordadas as regiões super�ciais e profundas da face e do pescoço. O sistema estomatognático recebeu uma ênfase especial nos capítulos de articulação temporomandibular e mastigação. Em termos de anatomia aplicada, destacam-se os capítulos sobre anestesias regionais e topogra�a alvéolo-dental.O livro possui texto prático, didático e ilustrações fundamentados nas aulas de Anatomia Odontológica e Topográ�ca e Anatomia da Cabeça e do Pescoço, da Universidade de São Paulo, um dos principais celeiros da anatomia brasileira.www.grupogen.com.br

Compósito de conabilidade comprovadaCom nova fórmula, o Fill Magic agora tem consistência ideal e melhor esculpibilidade. Além disso, está mais resistente à compressão e ao desgaste.O alto teor de carga (77% em peso) e os tamanhos variados (média 0,7um) produzem baixa contração de

polimerização e resistência mecânica (160MPa) su�ciente para áreas de carga mastigatória intensa. FillMagic tem indicação universal, pois equilibra a resistência e a estética nas restaurações diretas ou indiretas.

O produto traz as cores em esmalte e dentina mais utilizadas na clínica diária, e também uma incisal transparente. As cores de dentina reproduzem perfeitamente sua opacidade natural, translucidez e �uorescência equilibradas das cores do

esmalte humano. O dentista pode optar pela técnica mais simples de restauração (uma cor) ou pela técnica estrati�cada com duas ou mais cores para dar o efeito natural do dente.

www.vigodent.com.br

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Reportagem

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Reportagem

Doenças periodontais: risco à saúde geral As doenças periodontais devem ser consideradas de alto risco à saúde e precisam ser tratadas por todos os profissionais como tal.

Por: Célia Gennari

As doenças periodontais além de serem fatores de risco prováveis para as doenças sistêmicas, com sua evolução, causam grande prejuízo estético, halitose, falta de segu-

rança ao mastigar pela mobilidade dentária oriunda da evolução dessa doença e �nalmente a perda dentária. Os pacientes po-dem chegar a perder seus dentes dormindo, pode acontecer em uma festa, em um evento social, entre outros. Inclusive, podem in�uir em aspectos sociais, deixando os indivíduos inseguros e com medo de sorrir e de falar em público. Segundo o Prof. Dr. Eduardo Saba-Chuj�, coordenador de Pós-Graduação em Periodontia da São Leopoldo Mandic – Campinas - SP, atualmente sabe-se que a responsável pelas doenças perio-dontais é a in�amação tecidual em resposta a agressão micro-biológica do próprio hospedeiro.As doenças periodontais di�cilmente apresentam dor, somente nos casos de processos in�amatórios agudos, como os absces-sos periodontais, a gengivite e a periodontite ulcerativa necro-sante e em casos de gengivoestomatite herpética aguda. Porém, os sinais são patentes. Suas características in�amatórias locais são: edema, exsudato (supuração à compressão ou espontânea) e o sangramento por sondagem durante a higiene bucal ou es-pontâneo. Em níveis molecular e celular o processo in�amatório é de�nido pela liberação de várias citocinas, tais como: IL-1α, IL-1β, IL-6, IL-8, IL-12, e outras interleucinas; TNF-α fator de necrose tumoral alfa; IFN-γ interferon gama, etc..O tratamento das doenças periodontais ocorre pela cura da in-fecção, o que é válido mesmo quando o sulco gengival ainda esteja aumentado. A terapêutica consiste em estabelecer para o paciente um programa de higienização bucal adequada, fazer a desintoxicação das superfícies dentárias e do cemento radicular por meio de raspagem e alisamento radicular, com instrumentos delicados. Também poderão ser realizadas cirurgias plásticas pe-riodontais, que têm a �nalidade de sanar as sequelas deixadas pela doença periodontal, repondo tecido gengival, fechando as retrações da gengiva, devolvendo a morfologia e a estética per-dida, repondo o tecido ósseo perdido. “Hoje fazemos cirurgias para devolver a estética, a forma e a função, e não mais para mutilar o paciente com o pretexto de estar acabando com a bol-sa periodontal”, explicou Dr. Eduardo.

Doenças periodontais e outras Nos últimos anos, um número signi�cativo de publicações cientí�-cas tem mostrado evidências da inter-relação entre o bem-estar fí-sico, biológico e emocional. “Na vanguarda do conhecimento cien-tí�co, a especialidade de periodontia vem contribuindo de forma ímpar para essa visão de caráter médico multidisciplinar”, a�rmou Prof. Dr. Eduardo Saba-Chuj�. “A saúde bucal não pode e nem de-veria estar separada da saúde sistêmica dos indivíduos, especial-mente os focos que apresentam características crônicas”, alertou.

As atenções têm sido direcionadas para as doenças periodon-tais, especialmente as periodontites crônicas, como sendo es-tas, provável fator de risco para complicações cardiovasculares isquêmicas, encefálicas isquêmicas, vasculares isquêmicas em geral, renais, hepáticas, endocrinometabólicas como o diabe-tes Tipo 2, neoplásicas, relacionadas com a gestação adversa, psíquicas, respiratórias, etc. Sendo mais comprometedoras as associações entre alterações sistêmicas e doenças periodontais.A periodontite crônica é uma doença multifatorial imunoin�a-matória de origem infecciosa, iniciando-se pelo estímulo da pre-sença constante dos bio�lmes, compostos principalmente por microrganismos Gram negativos, suas toxinas e catabólitos. Re-sulta na destruição dos tecidos que sustentam os dentes; sendo evidentes as diferenças entre espécies bacterianas presentes no sulco gengival saudável e nas bolsas periodontais que se for-mam em decorrência dessa doença. Tudo começa quando as células brancas de defesa do hospe-deiro fagocitam as bactérias Gram negativas, os lipopolissaca-rídeos e os catabólitos (produtos metabólicos �nais elaborados por alguns micro-organismos), que estimulam a produção de citocinas. Essas citocinas, mediadoras da resposta imunoin�a-matória que são secretadas por neutró�los, monócitos, mastó-citos e macrófagos, ativam células como os �broblastos, células endoteliais e as células epiteliais que, subsequentemente, pro-duzirão: prostaglandina E2 e metaloproteinases da matriz. As prostaglandinas E2 induzem à reabsorção de tecido ósseo e as

Existem inúmeros relatos sobre a existência de doenças periodontais desde antes de Cristo. Com prevalência alta no Brasil e no mundo, o nome dado às doenças perio-dontais era Piorreia Dento-alveolar ou Piorreia Alveolar, que queria dizer “saída de pus”. Doenças periodontais, nome atual e mais apropriado, quer dizer doenças “que ocorrem ao redor do dente”. Os estudos no Brasil se inten-si�caram nos anos 1950, tomando força para que existis-se a especialidade em Periodontia, mas vários foram os pesquisadores que simultaneamente começaram a fazer suas publicações cientí�cas sobre as doenças periodon-tais, sua etiologia e seu tratamento, o que deixou incerto quem de fato introduziu a prática da Periodontia no Brasil e no mundo. Antigamente atribuía-se às doenças perio-dontais ao agente etiológico singular, denominado placa bacteriana dentária, que atualmente é mais corretamente compreendida sendo chamada de bio�lme dental.

Um pouco de história

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pro�ssionais e dos pacientes, tanto para o controle adequado de placa bacteriana, como para identi�cação meticulosa de fatores de risco relacionados com a saúde bucal e saúde sistêmica do próprio indivíduo. Por outro lado, na percepção atual, é funda-mental o conhecimento do conceito médico, ou seja, do estado de saúde geral dos indivíduos. É dever do periodontista não só orientar, mas como um pro�s-sional da saúde, contribuir de forma concreta para a mudança de comportamento, visando uma qualidade de vida melhor para seus pacientes. Informações e condutas sobre os efeitos do fumo, do consumo excessivo de álcool, da alimentação não saudável, do estresse, da baixa estima, da vida sedentária, das cáries dentárias, das doenças periodontais, das doenças peri-im-plantares, cardiovasculares, respiratórias, endocrinometabólicas entre outras e suas repercussões para a saúde bucal e sistêmi-ca do indivíduo devem fazer parte do cabedal de periodontistas com visão ampla. Sempre que o paciente apresentar risco sistêmico ou já tiver doença ou alteração sistêmica não controlada, deve ser enca-minhado e acompanhado conjuntamente pela equipe da espe-cialidade médica pertinente. É importante que o periodontista veri�que se realmente o paciente atendeu os propósitos do tra-tamento multidisciplinar. Para Dr. Eduardo, a Odontologia e a Medicina devem formar uma melhor estrutura cognitiva nesse complexo segmento da área médica periodontal.

DiabetesAs doenças periodontais são descritas na literatura como sen-do a sexta complicação do diabetes, ou seja, está comprovado que agravam o Diabetes Tipo 2 e os Diabetes Tipos 1 e 2 agra-

metaloproteinases da matriz (Colagenase e outras) causam a de-gradação do tecido conjuntivo. Além disso, outros mediadores pró-in�amatórios, também estarão envolvidos na degradação do periodonto. Portanto, a resposta imunoin�amatória primaria-mente protetora, também será lesiva para os tecidos periodon-tais e à distância.Segundo Dr. Eduardo, é notório o número de evidências mostrando que indivíduos com periodontite crônica, princi-palmente aqueles portadores de formas moderadas e avan-çadas, possuem uma carga bacteriana maior na corrente sanguínea. “Estas considerações importantes fazem nos di-recionar ainda mais pela trilha da promoção de saúde e pre-venção”, alerta.

PrevençãoO tratamento periodontal tem como essência a motivação dos

Um estudo no The Lancet Oncology - http://oncology.the-lancet.com – mostrou que homens com história de doen-ça Periodontal apresentam risco de câncer 14% mais alto do que aqueles que não têm doença Periodontal. Segun-do o Prof. Dr. Eduardo Saba-Chuj�, esse estudo é muito bom. Conduzido pela Universidade de Harvard deixou clara a maior prevalência em neoplasias de pâncreas, chegando em patamares altíssimos, cerca de 40%.

Pesquisas

Reportagem

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Reportagem

“Nossas autoridades da área de Saúde Pública devem exercer papel mais efetivo frente às possibilidades das doenças periodontais como fatores de risco, o que estaria dentro do mais atual contexto de paradigma sistêmico por condições imunoin�amatórias”Prof. Dr. Eduardo Saba-Chuj�

vam as denças periodontais. Nesta condição, os periodontis-tas podem solicitar aos endocrinologistas um panorama das condições endocrinometabólicas do paciente, mas jamais os pro�ssionais de especialidades distintas devem pedir autori-zação para o tratamento, pois nenhum pro�ssional pode au-torizar um tratamento que não está sendo visto ou está sendo realizado por ele mesmo. O tratamento periodontal de diabéticos deve ser realizado com a cobertura de antimicrobianos, pois o grande problema nestes pacientes é a difícil cicatrização e por isso a facilidade do desen-volvimento de infecções. Os pro�ssionais da saúde devem fazer um alerta para a relação entre condições patológicas imunoin�amatórias e seus desdo-bramentos nas diversas in�uências exercidas pelo diabetes e doenças periodontais. “Temos o dever de melhorar a qualidade de vida, estabelecer um diagnóstico precoce, fomentar a preven-ção e a promoção da saúde dos nossos pacientes e muitas vezes também ao nosso alcance poderá estar a longevidade dos mes-mos”, alertou Dr. Eduardo.

Doenças cardiovasculares A constante oferta bacteriana dada pelos bio�lmes dentários pode, através de um desequilíbrio tecidual, traduzido pela que-bra da homeostase dos tecidos periodontais, pode ter como con-sequência uma reação imunoin�amatória, causada pela infecção originada pelos bio�lmes dentários que pode vir a ser conside-rada um provável fator de risco para doenças cardiovasculares isquêmicas.Como é sabido, micro-organismos como os Streptococcus san-guis; Porphyromonas gingivalis, Aggregatibacter actinomycemteco-mitans, entre outros, são capazes de induzir a agregação plaque-tária, o que pode promover a formação de trombos, contribuin-do para os eventos aterogênicos e aterotrombóticos com riscos prováveis para as coronariopatias isquêmicas, como o infarto agudo do miocárdio e angina pectoris, assim como o Acidente Vascular Encefálico Isquêmico (AVEI).Um trabalho de CHIU em 1999 ressaltou as evidências, obser-vando a presença de Porphyromonas gingivalis nas placas de ateromas. Os resultados inferiram que a presença desse micro-oganismo pode in�uenciar na morfologia da placa de ateroma, pela constatação de que em uma placa instável, existem deter-minantes múltiplos como micro-organismos, além do aumento de apoptoses das células vasculares e aumento da vasculariza-ção. A pesquisa também con�rmou que este mecanismo favore-ce a ruptura da placa de ateroma, o que possivelmente estimula os eventos de síndrome isquêmica aguda e AVEI. Estudos epidemiológicos enfatizaram ser a periodontite uma infecção crônica e essas infecções geram níveis sistêmicos ele-vados de proteínas de fase aguda, como a proteína C-reativa, o �brinogênio e a homocisteína liberadas pela in�amação e citoci-nas pró-in�amatórias (IL-1β, IL-6 e TNF-α). Esses fatores quando elevados podem aumentar a atividade in�amatória nas lesões locais e na atividade aterotrombótica, aumentado potencialmen-te o risco dos eventos cardíacos e encefálicos isquêmicos.

GestantesCom a liberação das citocinas pró-in�amatórias, emanadas pela reação in�amatória ocasionada pela placa bacteriana dental ou bio�lme dentário, agindo sobre os tecidos, acabam por recru-tar �broblastos, células epiteliais e células endoteliais; estas por sua vez, vão liberar para os tecidos MMPs (Colagenase) e

Prostaglandina E2. A Prostaglandina E2, assim como a Prosta-glandina F2 alfa, no trabalho de parto, são responsáveis pelas contrações uterinas, que será tanto maior quanto for a condição in�amatória. Essas liberações geram maiores e mais frequentes contrações uterinas, que vão ter como consequência as cólicas menstruais, aumento das Tensões Pré-Menstruais (TPMs) e po-dem ocasionar parto pré-termo de neonatos prematuros e com baixo peso. O parto pré-termo de neonatos prematuros e com baixo peso é a maior causa de mortalidade infantil. 

Importante lembrar que...Os pacientes cardiopatas, diabéticos, fumantes, estressados ou deprimidos, com histórico de AVEI, com problemas vasculares, com histórico de cânceres, problemas pulmonares (como PAC e DPOC), pacientes renais crônicos, com alterações hepáticas por alcoolismo ou que deixem sequelas nos fatores de coagulação, pacientes com pais que perderam seus dentes por problemas periodontais, indivíduos com alterações sistêmicas etc., todos devem ser tratados por equipe multipro�ssional.Os exames laboratoriais de sangue são fundamentais, pois visam à complementação do diagnóstico, tanto do ponto de vista sistêmico como periodontal. Apesar de que, a maioria dos exames não é es-pecí�ca para as infecções periodontais, esses achados somados aos da anamnese e aos dos exames clínico e radiológico, orientam os periodontistas nas condutas terapêuticas, tanto no encaminhamento para outras especialidades médicas como na avaliação de riscos.

Somente os especialistas em periodontia têm formação adequada para a realização de casos complexos de doenças periodontais. Os cursos aprovados pelo MEC e CFO, em geral, dão excelente quali�cação para os pro�ssionais

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Entrevista

Odonto Magazine - Qual é a importância de manter os dentes de leite saudáveis? Dra. Letícia Simino Carvalho - Dentes saudáveis são impres-cindíveis para que as crianças tenham condições adequadas para realização de funções, como mastigação, dicção e respiração, além de proporcionar bem-estar social diante dos “amiguinhos” e fami-liares. Para que a mastigação ocorra de maneira correta, os dentes de leite devem estar livres de lesões de cárie e em uma posição adequada na arcada, de acordo com a idade da criança; caso con-trário, poderá haver prejuízo para a respiração e dicção também. O papel do sorriso nas relações pessoais também é importante. Mui-tas crianças com problemas visíveis nos dentes anteriores são ex-cluídas da “turma”, fato que pode gerar problemas psicológicos em alguns casos. Além disso, não podemos esquecer que a dentição de leite é de extrema importância para que os dentes permanentes tenham sua erupção em boas condições de formação e posição, possibilitando uma boa oclusão para a dentição permanente. A prevenção é a principal aliada de uma excelente condição bucal.

Odonto Magazine - Os dentes de leite podem apresentar lesões. Como o pro�ssional de saúde bucal deve avaliar a necessidade de um tratamento de canal?Dra. Letícia Simino Carvalho - São inúmeros aspectos que de�nem o tratamento de canal de um dente de leite como plano de tratamento. A extensão e a profundidade da lesão de cárie são fatores de fácil veri�cação por meio das radiogra�as periapicais. A partir do momento que se con�rma a profundidade e extensão da lesão, podemos avaliar sinais e sintomas, como dor espontâ-nea ou provocada, presença de edema, abscesso ou fístula. Pode--se dizer que uma lesão extensa, profunda e com dor provocada pode ser tratada com uma restauração somente, desde que haja proteção da parede pulpar com algum agente de proteção, como o cimento de ionômero de vidro ou cimento de hidróxido de cál-cio. Na maioria das vezes uma lesão extensa, profunda, com dor espontânea requer o tratamento de canal. Na presença de edema, �stúla ou abscesso, o tratamento de canal é obrigatório. Cavidades de lesões não extensas, mas profundas, podem ser tratadas endo-donticamente também, isso porque quanto maior a profundidade da lesão, maior é a proximidade da lesão com a polpa dentária.

Em contrapartida, muitos dentes acometidos por lesões extensas não requerem tratamento de canal, se as mesmas não forem pro-fundas. Além desses fatores, a idade do paciente tem importância nesse momento também, pois devemos considerar o estágio do ciclo vital em que o dente acometido pela lesão de cárie está. O ciclo vital de um dente explica o tempo de vida da sua polpa den-tária e pode ser dividido em três fases: crescimento, maturação e regressão. Em polpas jovens, há predominância de células e em polpas senis, há predominância de �bras. Por conta disso, pode-se dizer que dentes com polpas jovens apresentam prognóstico mais favorável frente aos tratamentos de canal, uma vez que são ricos em elementos celulares.

Odonto Magazine - Quais são os principais fatores que podem causar lesões em dentes de leite a ponto de ser necessário um tra-tamento de canal?Dra. Letícia Simino Carvalho - Os grandes vilões da saúde bu-cal são: higiene inadequada e dieta rica em sacarose. Quando fa-lamos de bebês de 0 a 36 meses, sabe-se que a higiene bucal e a dieta são ligadas à presença e ajuda dos pais ou responsáveis. A partir do momento em que a criança começa a frequentar a escola, a alimentação e a higiene mudam devido aos estímulos das outras crianças. Essa mudança de rotina de vida exige que os pais, desde cedo eduquem a criança de maneira saudável, com bons hábitos de higiene e dieta para que os maus hábitos da “escolinha” não sejam pontos de partida para o desenvolvimento de problemas bu-cais. A dieta dos bebês e crianças deve ser livre de alimentos açu-carados e pegajosos durante a semana, havendo a possibilidade de liberá-los para a ingestão de guloseimas aos �nais de semana. A higiene é o outro fator importante e deve ser realizada sempre após as refeições e antes de dormir, com o uso conjunto do �o dental e da escova. A dieta rica em alimentos cariogênicos e a falta de higie-ne junto à negligência dos pais em relação a tais aspectos podem levar a formação de lesões de cáries, as quais podem crescer e se transformar em lesões extensas e profundas.

Odonto Magazine - O tratamento endodôntico em crianças só pode ser indicado após a realização de exames complementares criteriosos. Quais são esses exames?Dra. Letícia Simino Carvalho - Além da história clínica do pa-ciente e do exame clínico, complementa-se o diagnóstico do dente acometido pela lesão de cárie com auxílio do exame radiográ�co. A história clínica apresenta detalhes sobre os estágios da doença pela qual o dente está passando: o responsável pela criança pode nos contar quando perceberam o “buraquinho” no dente, quando o paciente começou a sentir dor, se a dor é espontânea ou provo-cada por algum estímulo e se houve edema na região em algum momento até a visita ao consultório. O exame clínico nos mostra a situação do dente acometido: tipo de dentina exposta - pela qual podemos diferenciar a lesão em aguda ou crônica; extensão e pro-fundidade da lesão em alguns casos; presença de exposição pul-par ou não, presença de edema; fístula ou abscesso na região. Já o exame radiográ�co complementa os recursos para diagnóstico,

Dra. Letícia Simino CarvalhoCirurgiã-dentista especializada em Odontopediatria. Membro da Rede Credenciada do INPAO Dental.

Por: Vanessa Navarro

Tratamento de canal em criançasO cuidado com a dentição deve começar muito cedo. A entrevista com a Odontopediatra, Letícia Simino Carvalho, mostra a importância de manter a saúde dos dentes de leite em dia.

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Entrevista

uma vez que podemos visualizar a estrutura dentária e suas mo-di�cações volumétricas e morfológicas. Podemos avaliar também a condição da lâmina dura do dente afetado, comparando-a com outros dentes. Os três exames juntos são su�cientes para fazer um bom diagnóstico e um bom planejamento.

Odonto Magazine - Na fase da infância, qual é a faixa etária mais atingida por lesões de cáries profundas? Qual é o número estimado de crianças que precisaram de um tratamento de canal?Dra. Letícia Simino Carvalho - Infelizmente é difícil de�nir a faixa etária, pois, examina-se até bebês com lesões de cárie pro-fundas. De acordo com minha experiência, a faixa etária de cinco a sete anos apresenta maior número de casos de tratamento de canal. Trabalho em consultório particular há cinco anos, atendendo pacientes particulares e convênios e posso dizer que pelo menos 30% dos pacientes que recebo possuem dentes em condições pre-cárias, que necessitam de tratamento de canal. Em contrapartida, já fui monitora e estagiária na disciplina de Odontopediatria em duas faculdades, ambas no Estado de São Paulo, nas quais aten-dia crianças de nível socioeconômico inferior e pude perceber que o número de crianças com problemas dentários mais graves era maior, atingindo 50% aproximadamente. É importante lembrar que esses dados são de acordo com minha experiência pro�ssional. Somente um levantamento cientí�co, baseado em estatísticas, po-deria nos dar essa informação exata.

Odonto Magazine - Quais são as técnicas utilizadas no tratamen-to de canal em dentes de leite? Dra. Letícia Simino Carvalho – Os tratamentos são: conserva-dor - pulpotomia e tratamento pulpar radical – pulpectomia e obtu-ração do canal radicular. O tratamento conservador, denominado pulpotomia, tem como objetivo a amputação da porção coronária da polpa in�amada somente, para que o dente mantenha a vitali-dade, possibilitando que o mesmo possua um ciclo de vida seme-lhante ao natural, como se não tivesse sido acometido por uma grande lesão. Após a amputação da polpa coronária, o remanes-cente pulpar vital é tratado com auxílio de vários medicamentos, porém os mais usados são formocresol e a pasta Guedes-Pinto. A pulpotomia é aplicada em casos com in�amação pulpar restrita, é contraindicada em dentes decíduos que apresentem evidências de lesões periapicais ou na região de furca, reabsorções radiculares internas ou externas ou dentes com mais de 2/3 de reabsorção ra-dicular. O tratamento radical, denominado pulpectomia é indicado para casos de in�amação crônica ou necrose da polpa radicular. O sucesso dessa técnica depende da redução ou da eliminação dos micro-organismos infectantes. É realizado o preparo mecânico dos canais radiculares seguido da limpeza e irrigação dos condutos com soluções antibacterianas, para logo depois realizar a obtura-ção dos canais com materiais antibacterianos também. O principal material usado é a pasta Guedes-Pinto. É importante lembrar que dentes com grande perda de estrutura radicular, dentes com per-furação de assoalho da câmara pulpar e dentes com evidência de envolvimento da cripta do dente permanente sucessor por reabsor-ção óssea recebem a indicação de extração. As principais diferenças entre um tratamento de canal em dentes decíduos e um tratamento em dente permanente são o tipo de me-dicamento e o tipo de material obturador usado, pois tais materiais precisam ter propriedades antibacterianas, além de serem compa-tíveis com o processo de reabsorção das raízes dos dentes de leite.

Odonto Magazine - Como o dentista deve agir diante da escolha

do tratamento de lesões de cáries profundas e de grande extensão?Dra. Letícia Simino Carvalho - Lesões de cárie profundas e de grande extensão pedem atenção na de�nição do diagnóstico, uma vez que a Odontologia não é uma ciência exata. Cada criança e cada dente reagem de uma maneira frente ao tratamento, por isso deve-se levar em consideração cada detalhe da história clínica do paciente, do exame clínico e do exame radiográ�co. Muitos den-tes acometidos por lesões extensas não requerem tratamento de canal, se as mesmas não forem profundas. Cada pequeno detalhe tem grande importância para de�nição do plano de tratamento. Odonto Magazine - Como os pro�ssionais de saúde bucal devem proceder para conscientizar os pais sobre a importância das con-sultas odontológicas nos primeiros anos de vida da criança? Dra. Letícia Simino Carvalho - Saber como cuidar da boqui-nha de um bebê é essencial para que ele cresça saudável. Sempre que um bebê inicia suas visitas ao dentista cedo, a chance de haver a instalação de bons hábitos é bem maior. Além disso, o bebê se acostuma com o ambiente, com o dentista, com os procedimentos (mesmo que quando bebê faça-se somente o exame clínico). O caminho para a saúde bucal �ca mais fácil se os pais colaborarem: indo às consultas e seguindo as orientações dadas pelo Odontope-diatra. A conscientização dos pais deve ser realizada por meio de boas explicações, descrição de casos clínicos (com fotos, se possí-vel) e grandes doses de persuasão, pois, muitos pais já têm opiniõ-es formadas sobre vários assuntos, opiniões errôneas herdadas dos pais e de meios de comunicação, na maioria das vezes. O perí-odo de intervalo entre as consultas de prevenção é variável entre as crianças, pois depende de cada caso e isso deve ser explicado com detalhes para que os pais entendam a importância desses retornos.

Odonto Magazine - Como deve ser realizada a abordagem psi-cológica para que o tratamento de canal em crianças transcorra da maneira mais tranquila possível? Dra. Letícia Simino Carvalho - A abordagem psicológica é im-portante em qualquer tratamento odontopediátrico, pois devemos entender que o consultório odontológico é considerado um “lugar desconhecido” para qualquer criança. Deve haver um bom condi-cionamento psicológico do paciente para que possamos realizar o tratamento de canal de maneira razoável, visando o sucesso. Além desse condicionamento, deve-se lembrar de que apesar de ser um tratamento de canal, o dentista deve ter habilidade para conseguir entreter a criança durante o procedimento e agir rápido, pois a du-ração das consultas odontopediátricas deve ser curta na maioria dos casos.

Odonto Magazine - Como o Odontopediatra deve agir para que as crianças se sintam a vontade durante a consulta odontológica?Dra. Letícia Simino Carvalho - O dontopediatra, primeiramen-te, deve mostrar à criança que é seu amigo e está lá para aju-dar, por isso a primeira consulta deve ser somente uma conversa para conhecer melhor a criança, seus hábitos, seus medos, seu comportamento e, além disso, conhecer seus pais também. O ambiente deve ser diferenciado com uma área que tenha brinque-dos, livros educativos e fotos das crianças em tratamento para que todos os pacientes se sintam bem, cercados por coisas que lhe interessam. A partir da primeira consulta, estabelece-se um plano de tratamento para cada paciente, de acordo com suas pe-culiaridades. Em relação às técnicas de condicionamento, deve-se lembrar das seguintes: falar-mostrar-fazer, reforço positivo, distra-ção, modelagem e controle de voz.

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A Atenção Primária em Saúde ou Atenção Básica constitui a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saú-de (SUS). As ações abrangem promoção e proteção da

saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilita-ção e manutenção da saúde. A atuação da Equipe de Saúde Bucal se dá por meio do aten-dimento no consultório, além dos procedimentos coletivos em escolas, creches e espaços sociais da comunidade, visitas domi-ciliares aos recém-nascidos e acamados e/ou restritos ao lar. As-sim, os pro�ssionais inseridos na Estratégia de Saúde da Família atuam em todos os ciclos de vida do indivíduo e devem pautar seus esforços não somente na cura da doença, mas principal-mente em pessoas saudáveis, para melhor qualidade de vida. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as principais patologias que acometem a população nos diferentes ciclos de vida, são cárie, doença periodontal, câncer bucal, má oclusão e �ssuras lábio palatais. A Equipe de Saúde Bucal deve identi�car os principais fatores de risco de cada uma delas, além de promover educação, motivação ao autocuidado e realizar o tratamento propriamente dito junto a Equipe de Saúde da Famí-lia, de forma multipro�ssional e interdisciplinar, baseado na res-ponsabilização mútua e construção de vínculo entre cuidador--paciente-pro�ssional.

Saúde da mulher: atenção à gestanteA maior di�culdade do pré-natal odontológico advém das cren-ças de que gestantes não podem receber assistência odontoló-gica devido aos possíveis prejuízos à sua saúde ou do feto e é exatamente por estar grávida que há a necessidade de cuidados bucais, envolvendo toda a equipe de saúde. A gestação envolve mudanças �siológicas e psicológicas com-plexas, por isso faz-se uma abordagem diferenciada e multidis-ciplinar, atuando nas alterações sistêmicas e bucais, com incen-tivo às visitas periódicas ao dentista, aos hábitos saudáveis de dieta e higiene e prevenindo tabagismo, drogas e etilismo.Consultas de prevenção, urgências e procedimentos de rotina

são indicados durante toda a gestação, como adequação do meio bucal e controle de placa. Cirurgias são realizadas em ca-sos especí�cos.A gravidez por si só não determina quadro de cárie ou doença periodontal, mas alterações �siológicas, hormonais e imunoló-gicas acentuam a resposta gengival, quando a higiene é de�-ciente. A doença periodontal pode ser um fator de risco para nascimento pré-termo e/ou de baixo peso, podendo causar asma, alterações visuais, motoras e cognitivas, dentre outras.

Saúde da criançaBebês (0 a 24 meses) O trabalho de prevenção deve ser direcionado à gestante, aos pais e aos demais cuidadores, individualmente ou nos grupos de puericultura.Aleitamento materno: promove o desenvolvimento do bebê e proteção contra doenças infecciosas, auxilia no equilíbrio emo-cional, na respiração nasal, crescimento harmônico da face, prevenindo alterações ortodônticas, de fala e deglutição. Para a mãe, reduz o câncer de mama, ajudando na involução do útero e na depressão pós-parto. Deve ser realizado, exceto em condições especiais, com exclusividade até os seis meses de idade, e só então adotar o uso de colheres e copos, prevenindo a maloclusão.Dieta: preconiza-se uma alimentação saudável, evitando a “cárie de acometimento precoce”, de rápida evolução e associada ge-ralmente à amamentação noturna com sacarose e sem posterior limpeza dos dentes. Higiene bucal: a escovação é indicada a partir da erupção do primeiro dente decíduo. A partir da erupção dos primeiros mo-lares decíduos, pode-se usar o mínimo possível de dentifrício. Cuidado com a frequência e quantidade do creme dental, evi-tando a �uorose. A higienização deve ser realizada pelos pais ou responsáveis. Hábitos deletérios: até três anos podem ser reversíveis. A suc-ção não nutritiva (dedo, chupeta, entre outros) pode ser pre-

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Cirurgiã-Dentista. Membro da Diretoria da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD Pinheiros) e da Coordenação do Projeto Odontocomunidade – CIOSP. Cirurgiã- Dentista do Programa Saúde da Família da Sociedade Bene�cente Israelita Brasileira Albert Einstein. Docente da Equipe  Biológica nos Cursos para Auxiliares - APCD e ABO. Consultora em Odontopediatria do site “multiplos.com.br”. [email protected]

Marina Montenegro Rojas

Colaborou na elaboração deste texto a cirurgiã-dentista Patricia Pereira Nogueira, coordenadora do módulo de Saúde Bucal da Especialização de Saúde da Família e Comunidade do IIEP Albert Einstein.

Atenção à Saúde Bucal nos diversos ciclos de vida

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Espaço Equipe

judicial ao desenvolvimento da musculatura e ao processo da deglutição.Traumatismo e erupção dentária: é importante orientação sobre prevenção e cuidados imediatos após o traumatismo e quanto aos principias sintomas durante irrompimento dos decíduos.

Crianças de dois a nove anos Faixa etária ideal para desenvolver hábitos saudáveis e progra-mas educativo/preventivos. Há o enfoque familiar, de observa-ção dos pais ou cuidadores, estimulando o autocuidado.Alimentação: é importante continuar com alimentos variados e saudáveis, iniciados aos seis meses.Higiene bucal: crianças com menos de quatro anos costumam deglutir parte do dentifrício da escova, assim pais e cuidadores devem realizar a higiene. A partir dos oito anos a criança deve realizar a escovação e o uso do �o dental sozinha, porém, a su-pervisão ainda é indispensávelHábitos deletérios: trabalhar transdisciplinarmente hábitos dele-térios, que predispõem à má oclusão, como sucção de chupeta e digital, onicofagia, deglutição atípica entre outros. Traumatismo dentário: orientar sobre a prevenção dos acidentes e a segurança nas escolas.

Saúde do adolescente (10 a 19 anos)Deve-se conhecer os principais problemas que afetam os ado-lescentes, tais como: violência, problemas familiares, depres-são, drogas, álcool, gravidez, doenças sexualmente transmissí-veis e outros, para atuar de forma multipro�ssional e fazer os encaminhamentos necessários.É importante uma linguagem adequada e o exemplo dos pais é determinante, por isso, realiza-se um trabalho com enfoque familiar. Nesta fase, há maior risco às doenças periodontais e menor risco à cárie, daí a alta incidência de gengivite. Dieta: a alta frequência e a grande quantidade de carboidratos predispõem à cárie, principalmente quando há escovação de�-ciente.Higiene bucal: a halitose é frequentemente mascarada com en-xaguatórios bucais, chicletes ou balas, havendo negligência da efetiva higiene bucal.

Erosão dentária: atenção ao consumo excessivo de refrigerantes e aos transtornos alimentares, como bulimia e anorexia nervosa.Atenção também ao uso de piercing, que pode causar in�amações, infecções, hematoma, fratura ou abrasão dos dentes, trauma em mucosa ou gengiva, periodontite localizada. Traumatismo dentário: informar sobre os riscos com acidentes e traumatismos dentários, uso de proteção e adoção de comportamentos seguros.Fumo e álcool: é importante orientar sobre o risco desses hábitos para a saúde geral, além de contribuírem para halitose, câncer bucal, mancha nos dentes ou doença periodontal, afetando in-clusive a vida social e pro�ssional.Erupção do terceiro molar: geralmente os terceiros molares erup-cionam entre os 17 e os 21 anos, com possibilidade de dor e pericoronarite, exigindo cuidado especial na escovação devido a sua localização.

Saúde do adulto (20 a 59 anos)A prevenção e a detecção de doenças e agravos são fundamen-tais, tanto no acolhimento, nos grupos educativos, nas visitas domiciliares ou nas consultas. A Equipe de Saúde Bucal deve participar juntamente com a Equipe de Saúde das atividades educativas voltadas para o combate ao tabagismo e etilismo, promoção de hábitos de vida saudável, entre outros, principal-mente aos usuários com risco para câncer bucal, realizando in-clusive exames periódicos para detecção de lesões pré-canceri-záveis e controle de fatores etiológicos.Na população adulta, o cirurgião-dentista volta sua atenção para a doença periodontal, identi�cando seus fatores de risco para posterior controle e tratamento da doença. Fatores como tabaco e outras drogas, diabetes mellitus, HIV, osteoporose, estresse, hipertensão cardiovascular, tuberculose, hanseníase, tratamento para câncer entre outros, in�uenciam diretamente no agravo ou remissão de alterações bucais, por isso, o tratamento interdisciplinar. É importante a discussão de casos em equipe, para determinar a melhor conduta a ser toma-da, além do conhecimento do quadro geral do paciente.

Saúde do idoso (acima de 60 anos)O envelhecimento ativo e saudável consiste em uma alimen-tação adequada, prática regular de exercícios físicos, convívio social, autonomia física e psíquica, melhorando a autoestima e o autocuidado. O envolvimento familiar e de cuidadores com a equipe de saúde é de suma importância nesse processo.A dependência de familiares, barreiras físicas, di�culdade de lo-comoção, edentulismo são um re�exo, principalmente, da condi-ção de vida e do acesso à atenção em saúde bucal, com um forte componente social, daí a importância de identi�car situações de vulnerabilidade para realização de tratamento adequado. Os estigmas de que os usuários de prótese dentária não pre-cisam de tratamento odontológico e que a perda dental é inevitável com o avanço da idade devem ser desmiti�cados, por meio de orientação sobre a necessidade de cuidados com a saúde bucal, inclusive avaliação pro�ssional periódica da prótese (funcionalidade, estética e conforto) e das alterações teciduais associadas.O tratamento deve ser individualizado e baseado nas condições sistêmicas do paciente, alterações motoras e articulares, no uso de medicação, grau de cooperação, limitações e expectativas, necessidades e tolerância em relação ao tratamento. Sempre que possível, tratamento mais conservador e consultas mais curtas, focando sempre a motivação.

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Dra. Silvana Ribeiro RodaGraduação em Odontologia pela Faculdade de Odontologia de Lins. Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Especialização em Estomatologia. Aperfeiçoamento Odontopediatria. Atua na área de Odontopediatria, com ênfase em Pacientes especiais e atendimento aos bebês.

Odonto Magazine - Quando, como e com qual intenção surgiu o Projeto Sorrir? Dra. Silvana Ribeiro Roda - O Projeto Sorrir foi elaborado e desen-volvido por mim para a Associação dos Cirurgiões-Dentistas de Campinas (ACDC), desde agosto de 2010. A ACDC é uma entidade de defesa dos interesses pro�ssionais e está engajada na respon-sabilidade social. Sendo assim, o Projeto Sorrir está diretamente relacionado às propostas da associação e tem o intuito de mobi-lizar a população odontológica por meio de trabalho voluntaria-do, podendo assim, contribuir com a promoção de saúde oral e instituir programas de prevenção da doença por meio de méto-dos educativos. É um projeto de cunho educativo, preventivo e curativo que visa o atendimento de crianças e adolescentes da comunidade mais necessitada de Campinas e região. Sabemos que a saúde bucal é resultado da semente plantada ao longo da infância, mas o trabalho educativo de orientação é para todas as idades. Odonto Magazine - Qual é a missão principal do projeto educa-tivo? Dra. Silvana Ribeiro Roda - Com as mudanças e inovações sociais signi�cativas que nos últimos anos vem ocorrendo, a missão principal, através de ações educativas, é a prática de valores e a motivação dos indivíduos de buscarem melhoria na qualidade de vida, objetivando sempre priorizar a saúde e o bem-estar das pessoas de forma equilibrada.Apesar de o governo realizar esforços no combate a doença cárie, ela ainda é um mal que está presente nas populações menos fa-vorecidas, pois as raízes das desigualdades em saúde encontram--se em condições sociais muitas vezes fora do controle direto dos

O Projeto Sorrir, idealizado pela cirurgiã-dentista Dra. Silvana Ribeiro Roda, promove trabalho educativo e pre-ventivo realizado por profissionais que lutam para melhorar a qualidade de vida da comunidade.

Por: Vanessa Navarro

sistemas de saúde (World Health Organization- WHO, 2008).Preocupados em fornecer subsídios a esta faixa da população, o “Sorrir”, Projeto de responsabilidade social da ACDC, tem in-vestido esforços para transmitir a educação e o conhecimento em saúde oral.

Odonto Magazine - Quantos pro�ssionais da área odontológica atuam no projeto? Dra. Silvana Ribeiro Roda - O Projeto Sorrir conta com vários cirur-giões-dentistas engajados na solidariedade e amor ao próximo. Todas as especialidades estão envolvidas, e todas podem fazer parte dessa equipe. Não existe um número limite de pro�ssionais. Sempre há trabalho para todos.  Odonto Magazine -  Quais são as estratégias utilizadas para ofere-cer o perfeito entendimento ao conteúdo educativo? Dra. Silvana Ribeiro Roda - Os conteúdos educativos são transmi-tidos aos ouvintes por meio de vários recursos, dependendo do local e público-alvo a ser assistido.São disponibilizados palestras em multimidia, macromodelos, músicas, teatros, folders educativos, atividades práticas (como a escovação), pinturas e desenhos, e até mesmo improvisações que se façam necessárias.

Odonto Magazine - Existem dados estatísticos que apontam o nú-mero de palestras e quais foram os principais temas abordados desde a criação da modalidade odontológica do projeto?Dra. Silvana Ribeiro Roda - As palestras educativas e atendimen-tos preventivos já foram realizados para mais de 1.000 crianças e para centenas de adultos. A abordagem do assunto se baseia na

Distribuindo sorrisos

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faixa etária de entendimento. Noções básicas de saúde oral e téc-nica de higienização bucal são ministradas - de diferentes manei-ras - para crianças, adolescentes e adultos. O uso e as consequên-cias do piercing intraoral são bem discutidos entre os adolescen-tes. Hábitos deletérios, uso de refrigerantes, dieta, entre outros, são assuntos que interessam mais a população adulta. Odonto Magazine - Os pro�ssionais de saúde bucal envolvidos no projeto recebem algum tipo de treinamento para ministrar as palestras educativas? Dra. Silvana Ribeiro Roda - Todos os pro�ssionais estão aptos a abordar os principais assuntos. Os temas discutidos são aborda-dos facilmente pelos cirurgiões-dentistas. Mas aqueles que dese-jam podem usufruir de palestras já elaboradas e contextualizadas pelo projeto. Odonto Magazine -  O Projeto Sorrir conta com o apoio �nanceiro e/ou motivacional de intuições governamentais (ou não) para ofe-recer conteúdo educacional de excelência? Dra. Silvana Ribeiro Roda - O Projeto Sorrir não possui apoio �-nanceiro até o momento. Mas temos recebido a colaboração do coordenador da Saúde Bucal da Prefeitura de Campinas, Dr. Isa-mu Murakami, doações de kits da Colgate e Oral B, bem como folders de higienização.

 Odonto Magazine - Como devem proceder os cirurgiões-dentistas interessados em ingressar no quadro de voluntários do projeto? Dra. Silvana Ribeiro Roda - O Projeto Sorrir está aberto a to-dos os sócios da Associação dos Cirurgiões-Dentistas de Cam-pinas, SP. E os interessados em disponibilizar algumas horas por semana (ou quinzenalmente) podem entrar em contato por meio do telefone (19) 3773.8080 ou enviar um e-mail para [email protected], informando dados pessoais, dias e períodos de disponibilidade.

S abemos que a saúde bucal é resultado da semente plantada ao longo da infância

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Page 28: Odonto Magazine #10

Ponto de Vista

28 novembro de 2011

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Page 29: Odonto Magazine #10

29novembro de 2011

Ponto de Vista

A importância da saúde bucal para os bebês

Aodontologia para bebês como ação pro�ssional vem sendo preconizada desde o início do século passado. Em 1912, Evangeline Jordan chamava a atenção dos cirurgiões--dentistas para a necessidade de uma atenção precoce em crianças de baixa idade. Em

1929, Pereira trabalhava no Brasil com a ideia de que seriam necessários cuidados de higiene e controle com a ingestão de açúcar, já no primeiro ano de vida. Chamava a atenção sobre dois fatos importantes: limpeza da boca e dos dentes e de não dormir de boca suja. Depois dessa época, parece que a odontologia perdeu a memória e a Odontopediatria começou a atender somente crianças maiores de dois anos e meio até três anos de idade, ou quando elas apresentavam dor, desconforto ou infecção, sendo que estas são, quase sempre, originárias da presença da doença cárie dentária.Nos anos 1960, começa a chamar atenção da Odontologia um tipo de cárie, chamada cárie de mamadeira, cárie de aleitamento e/ou cárie rampante, hoje conhecida mundialmente como Early Childhood Caries (cárie de acometimento precoce). Este tipo de cárie ocasionava segundo Ripa (1978) danos físicos, nutricionais e emocionais para a criança e �nanceiro para os pais.Os danos físicos e nutricionais eram causados pela di�culdade de se alimentar, decorrente do grau de destruição dos dentes; os emocionais pela presença da dor que levava ao des-conforto, à irritabilidade e a desobediência; sendo que os �nanceiros resultavam dos custos elevados para a recuperação dessas bocas.A partir dos anos 1980 a odontologia começa, de novo, a olhar para as crianças de pequena idade, principalmente os bebês, pois os estudos mostravam que se não houvesse um contro-le da cárie em bebês, di�cilmente se conseguiria controlar a cárie dentária. Em 1984, tanto nos Estados Unidos (Universidade de Lowa), como no Brasil, na Universidade Estadual de Lon-drina (UEL) iniciam-se dois programas destinados ao atendimento odontológico de bebês.O programa brasileiro “Um plano de atendimento odontológico no primeiro ano de vida”, iniciado em 1984, tem continuidade até o presente momento, resultando no surgimento da “Odontologia para Bebês” que para sua execução foi necessário desenvolver, além de equi-pamentos adequados, um sistema de atendimento voltado para a promoção da saúde e pre-venção da cárie dentária denominado de Bebê-Clínica.Desde 2002, os docentes da área de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade Santa Cecília criaram a Bebê-Clínica Unisanta para o atendimento a bebês, feito por professores e estagiários. Em 2004, a Bebê-Clínica Unisanta se tornou um órgão de apoio da Universidade vinculada à Faculdade de Odontologia. O trabalho busca basi-camente a educação dos pais e a prevenção da incidência de lesões de cáries em crianças de 0 a 36 meses. A equipe é composta por professores, estagiários voluntários (cirurgiões-dentistas) e alunos de graduação. O trabalho começa com uma reunião ou palestra com os pais, onde é feito um esclarecimento sobre a importância de manter os dentes de leite sadios, com ações que começam em casa. Também recebem orientações sobre dieta, higiene e maus hábitos.Esse trabalho também é realizado com gestantes. Os bebês passam por uma triagem e re-cebem as orientações especí�cas e individualizadas. Caso o bebê já tenha alguma lesão de cárie, a mesma será tratada.O objetivo principal da Clínica de Bebês é tratar a doença cárie e reverter os riscos da doença em crianças de pouca idade.Atualmente, o Projeto atende uma média de 80 crianças por mês, de zero e três anos de idade, entre bebês de risco ou bebês que já apresentam lesões de cárie.

Julio Cesar Bassi Mestre e Especialista em Odontopediatria. Professor Assistente da Disciplina de Odontopediatria da Universidade Santa Cecília. Coordenador da Clínica de Bebês da Universidade Santa Cecília. Professor Assistente das Disciplinas de Cariologia e Saúde Coletiva da Universidade Santa Cecília. Professor Assistente do Curso de Especialização em Odontopediatria da Associação Paulista de Odontopediatria. Coordenador do Curso de Atualização em Odontopediatria da Associação Brasileira de Odontologia, Regional Santos. Professor dos Cursos de Capacitação em Auxiliar de Saúde Bucal da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas e da Associação Brasileira de Odontologia. Membro Diretor da Associação Paulista de Odontopediatria.

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30 novembro de 2011

Coluna - Patologia

18) e verruga vulgar (HPV-2, HPV-4). Neville et al., 2009 descrevem as principais características clínicas destas três patologias causadas pelo HPV2.O papiloma se manifesta clinicamente como uma lesão usu-almente exofítica e pediculada, com numerosas projeções super�ciais digitiformes. As lesões usualmente são brancas e unitárias, e não crescem mais do que 0,5 cm, sendo mais comuns em língua, lábios e palato mole. A verruga vulgar, quando acomete mucosa oral, desenvolve-se tipicamente na borda do vermelhão dos lábios, no palato e no terço anterior da língua. Apresenta-se como uma pápula ou nódulo indolor, exibindo projeções papilares ou uma su-perfície áspera. Lesões múltiplas ou agrupadas são comuns. É uma lesão extremamente comum na pele e mais rara na cavidade oral. Quando acomete boca, isso geralmente ocor-re por autoinoculação. O condiloma acuminado apresenta-se como um aumento de volume exofítico, séssil, cor-de-rosa, bem delimitado e in-dolor, com projeções de superfície curtas e embotadas. O condiloma tende a ser maior que o papiloma, e usualmente está agrupado a outros condilomas. As lesões orais ocorrem mais frequentemente na mucosa labial, palato mole e freio da língua.Com relação à associação do HPV com o câncer de boca,

O papiloma vírus humano (HPV) é um DNA vírus do grupo papovavírus, responsável por uma das infec-ções mais prevalentes do mundo. As infecções por

HPV têm sido relatadas em diversas localizações do corpo, incluindo trato anogenital, uretra, pele, laringe, mucosa de traquéia e brônquios, cavidade nasal, seios paranasais e ca-vidade oral1. O HPV recebe, atualmente, papel de destaque na mídia, de-vido à forte associação existente entre a infecção pelo HPV e o câncer genital. Por outro lado, muito se discute sobre a atuação do vírus no desenvolvimento do carcinoma epider-móide bucal, o que será discutido neste artigo.Na cavidade bucal, a infecção por HPV pode estar associada a diferentes patologias, sendo as principais: papiloma (HPV 6 e 11), condiloma acuminado (HPV-6, HPV-11, HPV-16 e HPV-

HPV e câncer de boca

Renata Tucci Professora de Patologia da Universidade Paulista - UNIP. Coordenadora do Instituto de Pesquisa em Saúde “Aluísio Calil Mathias” – INPES.

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Coluna - Patologia

estabelecida, e que novos estudos são necessários para con-seguirmos discutir com propriedade essa associação.

Referências1. Campisi G, Panzarella V, Giuliani M, Lajolo C, Fede OD, Fa-laschini S, et al. Human papilomavirus. Its identikit and con-troversial role in oral oncogenesis, premalignant and malig-nant lesions. Int J Oncol 2007; 30:813-23.

2. Neville BW, Damm DD, Allen CM, Bouquot JE. Patologia Oral e Maxilofacial. 3. ed. São Paulo: Elsevier. 2009.

3. Kumaraswamy KL, Vidhya M. Human papilloma virus and oral infections: An update. J Cancer Res Ther. 2011 Apr--Jun;7(2):120-7.

4. Szyma�ska K, Hung RJ, Wünsch-Filho V, Eluf-Neto J, Curado MP, Koifman S, Matos E, Menezes A, Fernandez L, Daudt AW, Boffetta P, Brennan P. Alcohol and tobacco, and the risk of can-cers of the upper aerodigestive tract in Latin America: a case--control study. Cancer Causes Control. 2011 Jul;22(7):1037-46.

5. Elango KJ, Suresh A, Erode EM, Subhadradevi L, Ravin-dran HK, Iyer SK, Iyer SK, Kuriakose MA. Role of human pa-pilloma virus in oral tongue squamous cell carcinoma. Asian Pac J Cancer Prev. 2011;12(4):889-96.

inúmeros trabalhos são encontrados na literatura, mas os resultados ainda são muito con�itantes. A prevalência da in-fecção por HPV em carcinomas epidermóides bucais varia de 10 a 100%3. Autores, em um trabalho recentemente publica-do, citam o tabaco e o álcool como fatores mais importantes no desenvolvimento do carcinoma de boca, e pouco comen-tam sobre o HPV4. Da mesma forma, outros pro�ssionais estudaram 97 pacientes com carcinoma de boca e nenhum deles apresentou o vírus HPV. Por outro lado, alguns autores a�rmam que o HPV está associado ao desenvolvimento do carcinoma epidermóide de boca. Como exemplo, pode-se ci-tar o trabalho onde os autores detectaram o HPV-16 em 48% dos casos de carcinomas de boca analisados5. Os dados con�itantes levantam uma questão importante para os cirurgiões-dentistas, tanto os formadores de opi-nião, como os pro�ssionais clínicos que precisam orientar seus pacientes: É correto a�rmar que existe uma associação do HPV com o câncer de boca, sendo os dados ainda tão discrepantes?Após avaliação criteriosa dos trabalhos encontrados na lite-ratura, pode-se observar que o HPV ainda apresenta baixa prevalência em casos de carcinomas de boca. Já em casos de carcinomas de orofaringe, os dados nos permitem a�r-mar que a associação com o HPV é cada vez maior. Concluindo, o mais sensato no momento é dizer que a relação do HPV com o câncer de boca ainda não está de�nitivamente

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Coluna - Gestão Odontológica

32 novembro de 2011

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33novembro de 2011

Coluna - Gestão Odontológica

Liderança visionária: tentar enxergar o futuro estrategicamen-te, perceber com o que podemos nos deparar em termos de oportunidades que possam ser aproveitadas para os negó-cios. Pensar em produtos e serviços que ainda não existem, mas que poderiam satisfazer demandas latentes. O iPad sur-giu de uma pergunta feita por Steve Jobs em uma reunião: “por que não existe uma categoria intermediária de apare-lho entre o laptop e o smartphone?”, segundo relata Carmine Gallo no livro A inovação: a arte de Steve Jobs.Foco em inovação:  ter como estratégia permanente a criação de novos produtos, serviços e formas de serem oferecidos. O iPad é o melhor exemplo disso.Foco no público-alvo: com um público-alvo diferente da Micro-soft, mais exigente e so�sticado, com produtos contendo re-cursos mais interessantes para designers, artistas, etc., a Apple sempre investiu pesquisando as necessidades do seu público para lançar produtos à altura, tentando estar sempre um passo a frente, ou seja, surpreender. Os usuários dos produtos Apple quase sempre se tornam advogados defensores da marca.Estratégia de diferenciação: mesmo quando se tratando de pro-dutos que já existiam no mercado, por exemplo, o celular, os produtos da Apple sempre apresentam um algo a mais, seja pelo seu design colorido, os softwares e aplicativos que ro-dam nos equipamentos ou pela forma de acesso.Fundar uma marca forte: hoje, a Apple, a famosa maçã mordi-da é considerada uma das marcas com melhor branding, ou seja, não apenas os produtos, mas também a marca Apple são muito bem vistos pelo mercado. A Apple é a marca global mais valiosa do planeta, segundo o Financial Times, com um valor de US$153 bilhões. Fortalecer o papel institucional da marca e não apenas fazer propaganda e publicidade de seus produtos, é mais uma lição deixada por Steve Jobs. Investimento em marketing diferenciado: um bom exemplo dis-

Não dá para falar da época atual e todas as mudanças que estão acontecendo sem mencionar dois nomes: Steve Jobs e Bill Gates. Nenhum dos dois se formou

como grande fazedor, inventor e empreendedor, eles não �ca-ram apenas falando ou elaborando grandes teorias, simples-mente �zeram. Partiram para a briga e �zeram. Fundadores de grandes impérios da computação, considerados como os in-ventores dos computadores modernos e com uma “amizade” polêmica entre si, �zeram acontecer trabalhando primeiro em seus modestos escritórios e criando depois toda uma enorme infraestrutura, provocando, dessa forma, toda uma onda de mudanças nas nossas vidas, mudanças estas que todos acei-tamos como normais e até imprescindíveis.Diga-me quem não usou um computador com o Windows ou não colocou a mão em um Macintosh? Quem não digitou um texto qualquer no Word ou não manipulou ou pelo menos viu e/ou leu nos jornais algo sobre o iPhone, o celular do presente e do futuro? Muitas das outras novas tecnologias que hoje desfrutamos e outras que vieram cada vez com mais força, como a integração das mídias (Internet, TV, rádio, celular, etc.) se assintam em invenções feitas por esses empreendedores.Mas falemos mais especi�camente do recentemente desapareci-do Steve Jobs, um dos fundadores da Apple, criador de diversos softwares e aplicativos dos computadores Macintosh, do iPho-ne, o iPod e o iPad, entre outros maravilhosos “brinquedos”que muitos utilizam cotidianamente. Antes do de mais nada, deve-mos ter um olhar objetivo, sabendo que Jobs foi um ser huma-no com defeitos e virtudes, que fundou a Apple em 01 de abril de1976, junto com Steve Wozniak e Ronald Wayne.Poderíamos analisar alguns dos ensinamentos que sua trajetó-ria e invenções deixam para aquelas pessoas e negócios que desejam crescer na época e contexto atuais, onde tudo muda tão rapidamente. Algumas lições deixadas por Jobs, são:

Steve Jobs: lições para empresas, clínicas e outros negócios

Felipe Chibás OrtizDiretor da Consultoria Perfectu. Psicólogo. Mestre e Doutor pela USP em temas de Gestão e Comunicação Organizacional. Especialista em Marketing Direto pela Universidade Alcalá de Henares, Espanha. Autor de 11 livros publicados em vários países.

Claudia Firmino de FreitasDiretora da Perfectu. Odontóloga. Especialista em Ortodontia e em Atendimento e Fidelização ao Cliente pela Universidade Politécnica de Madrid, Espanha.

 “Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.”  Steve Jobs

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34 novembro de 2011

so foi quando �zeram o famoso  comercial de televisão em uma pequena estação desconhecida, em1984.  O custo do comercial foi de 1,5 milhões e só passou uma vez. No mês seguinte, a Apple passou o mesmo anúncio para milhões de telespectadores, dessa vez, dirigido pelo famoso diretor de cinema Ridley Scott. Esse anúncio é considerado um marco da TV, publicidade e Marketing nos Estados Unidos.TeamSpirit Work diferente: não existiam ideias muito ortodoxas sobre o trabalho em equipe. Demitia-se quando era preciso demitir, seguindo rígidas regras próprias. Jobs sempre tentou contratar bons executivos, experientes e portadores de novas ideias e não apenas bons técnicos ou programadores.Investir em ações de relações públicas depois de entendida a situa-ção: sempre que era necessário, não hesitava ele mesmo ir a público para defender a marca ou seus produtos ou apenas para dar uma explicação para mídia sobre a empresa ou alguma situ-ação problemática. Ele próprio era o melhor porta-voz e relações públicas da empresa. Mas antes de qualquer coisa, estudava bem a situação do problema. Por isso, algumas vezes, a Apple foi criticada por não oferecer uma resposta imediata. Responsabilidade social inserida nos próprios produtos: pode-se criticar a Apple e Steve Jobs por não fazerem doações para entidades de caridade, mas também podemos enxergar de outro modo: não fazer da responsabilidade social algo dis-tante, alheio, senão algo inserido nos próprios produtos e serviços oferecidos. Assim, produtos como o iPhone 3GS, o iPod touch e o iPad já possuem recursos para pessoas com de�ciên cias visuais que não são oferecidos por outras em-presas do setor. Um dos aplicativos criados pela Apple pode mudar a tonalidade da tela, útil para os que têm baixo grau de de�ciência visual. Em outros, uma voz soletra o que está sendo digitado, funcionando esse aplicativo em mais de 20 idiomas. Estes avanços �zeram com que a Apple recebesse os elogios do cantor Steve Wonder.  

Assumir riscos: tomar decisões, assumir riscos, mas riscos cal-culados, por exemplo, quando foram vendidas para a Micro-soft 40% das ações, com vistas a ganhar tempo e reerguer a empresa, após Steve Jobs voltar a trabalhar na Apple, em 1996.    Uma vez conseguido seu objetivo, a Apple voltou a comprar suas ações da Microsoft.Persistência: em  1985, Jobs foi afastado pelo conselho de di-retores da empresa. No ano seguinte, criou outra empresa do ramo de tecnologia, a NeXT. Em 1996, voltou à Apple - após 11 anos de afastamento - para tirar a empresa do “buraco”. Não se deixou amedrontar pelas di�culdades. Fundou um novo empre-endimento e não abandonou seu sonho, voltando, quando foi possível, para retomar as rendas do negócio e fazê-lo �orescer.Lutar até o �m: em agosto de 2004, Steve Jobs foi submitido a uma cirurgia para retirada de tumor maligno no pâncreas. Teve que se afastar duas vezes do cargo por licenças médicas, em 2009 e janeiro de 2011. Mesmo visivelmente debilitado, magro e com passos lentos é possível assistir aos últimos vídeos de palestras de Steve Jobs, andando pela plateia, falando, deixan-do sua mensagem, mesmo sabendo que estava perto da morte.Lutar depois do �m: Steve Jobs nos mostrou sua preocupação em deixar um legado na forma de ensinamentos em suas últi-mas palestras e intervenções para as jovens gerações, assim como nos projetos que deixou em andamento. Tinha plena consciência de que estava chegando sua hora �nal na Terra. Mesmo assim, não deixou de trabalhar e falar em público. Steve Jobs nos ensinou que a vida não acaba com a morte e que a ida do corpo físico é apenas um ritual de passagem. Ele vive e viverá sempre nos ensinamentos e avanços cien-tí�cos que deixou para as novas gerações. Não é por acaso que uma pesquisa realizada pela organização Junior Achieve-ment mostrou que Steve Jobs é o empresário mais admirado por jovens americanos.

www.perfectuodontologia.com.br

so foi quando �zeram o famoso  comercial de televisão em uma pequena estação desconhecida, em1984.  O custo do comercial foi de 1,5 milhões e só passou uma vez. No mês

Assumir riscos: tomar decisões, assumir riscos, mas riscos cal-culados, por exemplo, quando foram vendidas para a Micro-soft 40% das ações, com vistas a ganhar tempo e reerguer

Coluna - Gestão Odontológica

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Especial Peças de Mão

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O tema biossegurança é fundamental nos dias atuais, mas essa preocupação existe desde a antiguidade. As formas de disseminação e controle das doenças

sempre foram um desa�o para as ciências e medicina. Os micro-organismos causadores das infecções existem e pro-liferam no meio ambiente muito antes do surgimento do ser humano7. No exercício da pro�ssão odontológica, uma série de micro-organismos infecciosos pode ser transmitida para pacientes e pro�ssionais4.Nos procedimentos clínicos em Odontologia, o uso dos instru-mentos rotatórios e ultrassônicos favorece a ocorrência de res-pingos e formação de aerossol3.

De todos os artigos utilizados na prática odontológica, talvez aquele que apresenta a maior di�culdade para ser reproces-sado adequadamente seja a caneta de alta rotação2, pois não pode ser desmontada para limpeza e esterilização.Dois fatores favorecem a adesão de micro-organismos nas par-tes internas da caneta. Por ter um design complexo e alta velo-cidade de rotação, sangue, saliva e debris de tecido dentário e restaurações podem entrar no seu mecanismo. Estando conta-minados por micro-organismos, esses podem �car retidos e se-rem transferidos para os pacientes subsequentes5,6. O outro fator relevante é a possibilidade de retração de �uidos contaminados quando a rotação é cessada.

Especial Peças de MãoEspecial Peças de Mão

O desa�o da esterilização das peças de mão na prática odontológica

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Especial Peças de Mão

Estudos sobre canetas de alta rotação têm con�rmado o poten-cial de retração de �uidos bucais para os seus compartimentos internos. Esses �uidos podem ser expelidos na cavidade bucal durante o uso subsequente da caneta de alta rotação8. Diante disto é essencial que todo o conjunto seja adequadamente lim-po e esterilizado antes de ser reutilizado3.A contaminação das tubulações de água pode se dar pela as-piração de �uidos bucais, resultantes de uma pressão negativa de alguns sistemas do equipamento odontológico, no momen-to da desaceleração dos motores.Os micro-organismos podem se multiplicar e ser isolados, tan-to livres (planctônicos), na luz das tubulações ou formando bio-�lmes aderidos às paredes internas. Têm sido frequentemente isoladas bactérias do gênero Pseudomonas, Legionella, Myco-bacterium, dentre outras10.Bactérias oportunistas, como Legionella pneumophilla (responsável por um subtipo de pneumonia) e Pseudomonas aeruginosa podem estar presentes na água utilizada no tratamento intraoral, podendo gerar contaminação cruzada, principalmente em imunode�cientes5.Fatores, como número de colônias de micro-organismos e tem-po de contato com o agente esterilizante in�uenciam na e�cá-cia no processo de esterilização. Quanto maior a quantidade de micro-organismos presentes na superfície a ser esterilizada, maior o tempo necessário para eli-minação dos mesmos. Por esse motivo, é imprescindível que o material que será submetido ao processo de esterilização este-ja livre de sujidades, ou seja, devidamente limpo3.O bio�lme, comprovadamente, di�culta a penetração do agente esterilizante. A limpeza adequada das tubulações internas das peças de mão representa um desa�o para o processamento.A forma esporulada dos micro-organismos di�culta a penetra-ção dos agentes antimicrobianos e a utilização de métodos de desinfecção e esterilização não adequados podem originar ce-pas resistentes3.No Brasil, a esterilização de canetas de alta rotação segue as recomendações de seus fabricantes, que por sua vez são nor-matizados pela NBR ISSO 7785-1 Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas (1999), de peças de mão odontológicas. A NBR ISSO 13402:1997 normatiza os instrumentos cirúrgicos e odon-tológicos determinando a resistência à esterilização em auto-clave e à exposição térmica. O item 5, da norma “requisitos concernentes aos materiais de fabricação das peças de mão”, determina que todos os materiais usados na sua construção sejam adequados ao uso destinado e devem ser resistentes às operações de limpeza, desinfecção e esterilização, como indi-cado pelo fabricante3. A descontaminação não signi�ca que o material está seguro para utilização no paciente, uma vez que estes procedimentos compreendem desde a simples limpeza até processos de de-sinfecção e esterilização9.O reprocessamento seguro da caneta de alta rotação se apre-senta como um dos grandes desa�os para o controle de infec-ção na prática odontológica. Muitos obstáculos ainda devem ser superados, entre eles a resistência dos pro�ssionais a ado-tarem essa prática.Outro problema comumente relatado é que a esterilização pode dani�car as canetas, encurtando sua vida útil. Fabricantes a�r-mam que se o preparo adequado e a lubri�cação forem seguidos, as canetas suportarão por mais de 1.000 ciclos de esterilização, antes da necessidade de reparo. Isso equaciona seis a oito meses de uso, se uma caneta for esterilizada oito vezes ao dia.

Com a evolução tecnológica dos equipamentos odontológicos, paradoxalmente, houve um aumento do risco de contaminação cruzada. A introdução de canetas com motor mecânico na dé-cada de 1920 em substituição às acionadas por pedal aumen-tou a geração de aerossóis e consequentemente, em 1931, foi veri�cada que a incidência de infecções transmitidas por vias aéreas superiores era maior na prática odontológica. As cane-tas com motor de alta rotação, introduzidas na década de 1950, aumentaram ainda mais a aerossolização4.Havia a recomendação de desinfecção das peças de mão, devi-do a não resistência das mesmas ao processo de esterilização pelo calor, no entanto, esse procedimento não garantia a se-gurança do artigo para utilização no paciente, pois só havia a esterilização na parte externa das mesmas8,10.A literatura, de uma forma geral, sempre que aborda aspectos do reprocessamento de materiais utilizados na cavidade bucal, acaba preconizando o máximo rigor, ou seja, a esterilização. Isso se justi�ca pela particularidade da prática odontológica onde é difícil garantir que um artigo semicrítico ou até não crítico não venha se transformar em crítico durante o procedimento7. Desde 1993, o CDC (Center of Disease Control) publicou recomen-dações para o controle de infecção em Odontologia, entre elas, a autoclavação das peças de mão e a incorporação de válvulas antirre�uxo para prevenir a aspiração de material orgânico6.Também recomendou o acionamento do sistema para libera-ção de água após o uso para lavagem das tubulações internas do equipamento.

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Especial Peças de Mão

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Complete seu consultório com soluções inteligentesConsiderada a solução inteligente do Grupo Alta Mogiana, a D700 é ide-al para pro�ssionais que buscam versatilidade, durabilidade e visual moderno ao alcance de seus bolsos. Agora traz ao mercado equipamen-tos mais confortáveis para que você tenha mais praticidade e seguran-ça ao utilizá-los.As peças de mão D700 são precisas, com baixo nível de ruídos e faci-litam o trabalho no dia-a-dia. Materiais leves e ergonômicos garantem conforto e resultados para o pro�ssional. Os kits D700 contêm quatro peças: caneta de alta rotação, micro-motor, peça reta e contra-ângulo. Disponíveis em três versões: FG – micro sem spray, PB – micro nas versões com e sem spray. Inclusa bolsa e unióleo lubri�cante para baixa e alta rotação.A marca possui ampla rede de Assistência Técnica em todo o Brasil, loja online e rapidez na entrega. Qualidade e preço tor-nam os produtos D700 os melhores pacotes da categoria.www.d700.com.br

Processamento das canetasQuanto às peças de mão, usadas em odontologia, o processa-mento deve seguir as orientações do fabricante, pois as causas mais comuns de danos são provenientes de falhas ás recomen-dações. As etapas do processamento devem ser aplicadas, de modo a garantir um ótimo resultado �nal, que é um material esterilizado e seguro para ser utilizado.A limpeza externa e interna é essencial para que isso aconteça. Se houver sujidade tenha certeza de que seu material, mesmo sendo autoclavado, não estará estéril. A esterilização das peças de mão entre pacientes representa segurança no atendimento e deve ser incorporada à prática clínica6.

Referências 1. Cavalcante NJF, Pereira NA. Saúde ocupacional. In: Fernan-des AT,Fernandes MOV, Ribeiro Filho N. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São Paulo (SP): Atheneu; 2000. p. 1287-300.

2. Ministério da Saúde. Controle de infecções e a prática odon-tológica em tempos da AIDS. Brasília (Brasil): Ministério da Saúde; 2000. 118 p.

3. Graziano RW. Anti-sepsia na prática odontológica.In: Associa-ção Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Con-trole de Infecção na Prática Odontológica. São Paulo, 2000. p. 28.

4. Cottone JÁ, Young JM. Dental Handpieces: Maintenance and Sterilization. In: Cottone JA, Terezhalmy GT, Molinari JA. Prati-cal infection control in dentistry. 2 ed. Philadelphia : WILLIANS & WILKINS; 1996. cap. 11, p.176-178.

5. Bittencourt EI, Nohama P, Costa LM.D, De Souza HPHM. Ava-liação da Contaminação das Canetas de Alta Rotação na Clínica Odontológica. REV ABO Nac . 2003; 11 (2): 92-98.

6. Manual da ANVISA-Serviços Odontológicos Prevenção e Controle de Risco, 2006.

7. Graziano KU. Processos de Limpeza, desinfecção e esteriliza-ção dos artigos odonto-médico-hospitalares e cuidados com o ambiente em Centro Cirúrgico. in: Lacerda R. Controle de Infec-ção em Centro Cirúrgico. São Paulo; Atheneu 2000.

8. Centers for Diseases Control and Prevention –CDC. Guidelines for Infection in Dental Health Care Settings. MMWR Dez, 2003.

9. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISSO – 7785-1: Peças de mão odontológicas. Parte 1: Turbinas de ar de alta rotação, 1999(prioridade sobre as normas NBR IEC 601-1 e NBR ISSO 13402, 1997). Rio de Janeiro. 6p.

10. Miller C, Sheldrake M. Sterilizing the internal lines of high speed dental handpieces. Transmission. 7th ed. Philadelphia: Lea & Febiger; 1992.

Angela Maria Aly CecilioCirurgiã-dentista. Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial. Mestre em Ciências, área de concentração: Infectologia – Instituto Emílio Ribas. Consultora de Biossegurança e Trein-amento de Pessoal Auxiliar- BIOSSEGPRO. Consultora da KaVo do Brasil.

Yara Yatiyo YassudaCirurgiã-dentista. Mestre em Ciências, área de concentração: Infectologia - Instituto Emílio Ri-

bas). Cirurgiã-dentista da Divisão de Infecção Hospitalar - Centro de Vigilância Epidemiológi-

ca/CCD/SES-SP. Consultora de Biossegurança e Treinamento de Pessoal Auxiliar-BIOSSEG-

PRO. Consultora da KaVo do Brasil.

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Especial Peças de Mão

A inovação perfeita em peças de mãoAs peças de mão Dabi Atlante foram desenvolvidas para oferecer solu-ções completas ao odontologista. São divididas em três linhas: Tempo, concebida em aço inox para garantir maior resistência do equipamen-to; Forza, criada em metal não ferroso, para conforto do pro�ssional; e Silent, com alumínio anodizado, para deixá-la mais leve. Todas elas oferecem diferentes opções de engate (Borden, Midwest e Midwest com �bra ótica), sistema Push Button ou Friction Grip, rolamentos em cerâmica e spray triplo ou simples. Além disso, a Dabi tem contra-ân-gulos redutores para tratamentos endodônticos e cirurgias de preparo da cavidade óssea que completam essa família de produtos.A linha de peças de mão Dabi Atlante é confeccionada com a nanotecno-logia exclusiva B-Safe, que graças às partículas de prata, oferece biosse-gurança, eliminando qualquer chance de contaminações cruzadas.www.dabiatlante.com.br

E�ciência e qualidadeA Turbina de Alta Rotação Sigma Air 3S 45° foi desenvolvida com o objetivo de proporcionar ao cirurgião-dentista um melhor campo visual e facilitar o acesso em áreas de difícil alcance.Entre as características principais do equipamento, estão: alto tor-que; ideal para cirurgia de molares; spray triplo; disponível na ver-são Push Button ou Saca Brocas. O aparelho é montado com rola-mentos de esferas cerâmicas.www.dentflex.com.br

Linha Alta Rotação DentsclerA linha de alta rotação Dentscler é reconhecida pelos exce-lentes resultados que produzem. Maior torque, facilidade na colocação e reposição de brocas, designs criteriosa-mente estudados para aperfeiçoar a aplicação na odonto-logia, são apenas algumas de suas vantagens.Escolha aquelas que mais atendem as suas necessidades e surpreenda-se com a performance.www.dentscler.com.br

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Especial Peças de Mão

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A evolução das peças de mãoA Gnatus apresentou ao mercado sua linha de peças de mão Cobra, que implementou novos elementos, como o emprego de rolamentos com esferas cerâmicas em detri-mentos a esferas metálicas convencionais; e corpo da peça com design totalmente diferenciado.A utilização de esferas de cerâmica no lugar de esferas de aço Inox elevou o desempe-nho dos rolamentos, uma vez que as esferas cerâmicas são 60% mais leves do que as de aço inox, apresentando acabamento super�cial quase que perfeitamente liso. Além disso, os rolamentos com esferas de cerâmica apresentam níveis de vibração duas a sete vezes menor quando comparados às esferas de metal. O maior destaque está relacionado à iluminação LED. A tecnologia LED, desenvolvida para as peças de mão Gnatus, permite uma visão perfeita dos dentes e outras estrutu-ras bucais durante os procedimentos clínicos.www.gnatus.com.br

Olsen e NSK sempre com vocêA Olsen lançou recentemente o kit de instrumentos voltado ao público acadê-mico de Odontologia.O Kit Acadêmico, importado da NSK Nakanishi, empresa Japonesa mundial-mente reconhecida pela qualidade de seus produtos, tem como diferencial a qualidade dos instrumentos, sendo que acompanham esse Kit; um Contra Ân-gulo NAC-EC 1:1 para uso clínico; uma peça reta clínica 1:1; um micro motor EX203C B2 e a nova caneta de alta rotação com rolamentos cerâmicos, Pana Max SUB2 Ultra Pusch. Composto, ainda, por uma mochila para transporte e um óleo lubri�cante, o kit acadêmico NSK passa a credibilidade e a segurança garantidas pela Olsen. Produtos de qualidade e tecnologia inigualáveis, do Ja-pão diretamente pra você. Conheça o Kit que fará a diferença em sua carreira no nosso site:www.olsen.odo.br

KaVo avança e lança nova linha de instrumentosTradição também evolui. É por isso que a KaVo usou do seu know-how de mais de 100 anos e lançou sua nova linha de instrumentos, a linha KaVo 500.Com design moderno e arrojado, as linhas de alta e baixa rotação oferecem os benefícios, que já são tradição KaVo, com estilo, modernidade e maior ergonomia.O grande diferencial desse novo design é a facilidade de assepsia e manuseio da peça de mão, com balanceamento efetivo

dos rotores e peso ideal para equilíbrio perfeito entre instrumento e mangueira do equipo.O pro�ssional de odontologia ainda desfruta do baixo nível de ruído e vibração, para maior conforto e menos fadiga.Além disso, todos os instrumentos possuem garantia de longa vida útil e estímulo a biossegurança. São esterilizáveis a 135°, com resistência a mais de 1.000 ciclos. A linha de alta rotação ainda apresenta rolamentos de cerâmica para duração quatro vezes maior.A linha 500 pode ser adquirida em dois modelos de kit já conhecidos no merca-do – Kit Bio e Acadêmico, disponíveis em várias versões ou como peças avulsas: as canetas de alta rotação EXTRAtorque 505 (Friction-Grip), 505C (Press-Button) e Magno 504 (para odontopediatria), e os instrumentos de baixa rotação: contra-ângulo, peça reta e micromotor 500.

www.kavo.com.br/linha500

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Caso Clínico

Gustavo Diniz GrecoDoutor em Odontologia - Clínica Odontológica - UFMG. Mestre e especialista em Prótese Dentária. Coordenador do Curso de Especialização em Prótese Dentária ABO - Sete Lagoas. Professor de Prótese Dentária e Dentística Restauradora da Faculdade de Odontologia FEAD - MG.

Kênia Freitas TeixeiraEspecialista em Dentística Restauradora – ABO – Sete Lagoas. Especialista em Prótese Dentária – ABO – Sete Lagoas.

Adriana Gonçalves da SilvaDoutoranda em Odontologia – Clínica Odontológica – UFMG. Mestre e Especialista em Prótese Dentária. Professora do Curso de Especialização em Prótese Dentária – ABO – Sete Lagoas.

Wellington Corrêa JansenDoutor em Materiais Dentários – USP. Professor Adjunto III da PUC - Minas Gerais.

A importância do per�l de emergência nos trabalhos estéticos em cerâmica

O per�l de emergência é o terço cervical da coroa clíni-ca, região próxima à junção amelo-cementária. É uma característica fundamental para a função e estética nas

reconstruções dentárias. É o per�l da face axial protética em encontro da junção dente-prótese.A zona de informação anatômica do per�l de emergência é a superfície dentária não preparada, situada verticalmente à linha de acabamento. A ausência desta linha sobre o modelo positivo pode levar ao desrespeito do per�l de emergência, por excesso ou falta, gerando um sobrecontorno ou subcon-torno das restaurações protéticas.A reprodução de estruturas dentárias perdidas deve preser-var o contorno original do dente evitando danos à saúde. Vários trabalhos na literatura associam o contorno da coroa protética a alterações periodontais além de in�uenciar no comprometimento estético.Na reconstrução de estruturas dentárias, o contorno original deve ser preservado.Este trabalho objetivou mostrar a importância da reconstru-ção correta do per�l de emergência tanto para a saúde quanto para a estética do paciente.

Caso clínicoPaciente KLM, do sexo feminino, 35 anos de idade, pele clara, bom estado de saúde geral, presença de todos os dentes, boa higiene bucal, apresentando como queixa principal uma se-vera insatisfação com o padrão estético do sorriso. Os dentes 11 e 12 foram tratados endodônticamente e apresentavam-se muito escurecidos, com presença de grandes restaurações

em resina composta direta (�gura 1).Após a anamnese, exames clínicos intra e extraorais, foram solicitados exames complementares de imagem e obtidos os modelos de estudo que foram montados em articulador se-miajustável na posição de relação cêntrica. Com o auxílio dos exames imaginológicos associados aos dados clínicos, foi possível constatar que a condição do tra-tamento endodôntico apresentava-se adequada. A avaliação periodontal mostrou um panorama favorável, com ausência de sangramento e exsudato, ausência de bolsa periodontal, satisfatória faixa de gengiva ceratinizada e boa arquitetura gengival com gengiva marginal livre e papilas interdentais bem estruturadas. A paciente apresentava um bom nível de higienização oral. Uma informação importante sobre a ava-liação periodontal foi a espessura gengival, sendo a paciente classi�cada como gengiva vascular. Após o diagnóstico, foi possível propor um plano de trata-mento que consistiu em reabilitar a paciente com a substitui-ção das restaurações diretas em resina composta dos dentes 11 e 12 por restaurações indiretas estéticas em cerâmica pura. Este planejamento buscou um padrão estético superior com um ótimo relacionamento dos limites cervicais dos preparos com o tecido periodontal adjacente aos dentes envolvidos e a manutenção das condições ideais tanto periodontais quanto protéticas, vislumbrando um per�l de emergência com os as-pectos mais naturais possíveis.O primeiro passo foi a confecção dos preparos cavitários, se-guindo rigorosamente os conceitos consagrados de Shiling-burg (1982), com as modi�cações necessárias na região dos

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Figura 1Fotogra�a intraoral inicial.

Caso Clínico

términos dos preparos cavitários, para restaurações indiretas de coroa total em cerâmica pura, do tipo cerâmica prensada Vita PM9® (VITA-Zahnfabrik- Suíça) (�gura 2).Sobre os preparos cavitários foram confeccionadas coroas provisórias em resina acrílica ativada quimicamente (Dura-lay®), utilizando a técnica de facetas de estoque com dentes arti�ciais (dentron 264 cor 62). Com as coroas provisórias ins-taladas, foram veri�cados os contatos oclusais bordejantes contactantes e não contactantes, mantendo o contato protu-sivo no dente 11 e a ausência de contatos laterais nos dentes 11 e 12, respeitando o padrão de desoclusão em guia canino com os conceitos de proteção mútua (�gura 3).As restaurações intrarradiculares foram confeccionadas com pinos intrarradiculares pré-fabricados em �bra de carbono (Re-forpost - Angelus). Estes pinos foram adaptados e ajustados em relação à altura dos preparos cavitários e cimentados com cimentação adesiva, utilizando cimento resino quimicamente ativado (C&B cement – Bisco, Schaumburg,1L 193 U.S.A), e sistema adesivo também quimicamente ativado(Alloybond – SDI Bayswater,Victoria,3153 Australia). O núcleo de preen-chimento foi construído com resina composta direta (Brillant – Coltene/Vigodent S/A,Rio de Janeiro-Brasil). Após a fotopo-limerização do material, os preparo foi re�nado com os con-ceitos anteriormente de�nidos (�gura 4).Os procedimentos de moldagem de�nidos para estes den-tes foram os seguintes: técnica de moldagem individual com casquetes, com polieter (Impregum Soft, 3M ESPE, Seefeld - Alemanha) para os dois dentes envolvidos, mol-dagem total do arco superior com silicone de adição (Adsil, Vigodent, Rio de Janeiro - Brasil) e moldagem do arco anta-gonista com hidrocolóide irreversível (Jeltrate Plus, Dents-ply, Petrópolis - RJ - Brasil).O tratamento fooi iniciado com o preparo dos condutos e a cimentação do pino de �bra de carbono (Reforpost - An-gelus). Para tal, foi utilizado o sistema adesivo (Alloy Bond, Bayswater,Victoria, Australia) e o cimento resinoso (C&B Ce-ment, Bisco, Schaumburg, U.S.A), ambos quimicamente po-limerizáveis. O preenchimento coronário foi feito com resina fotopolimerizável (Brillant A1/B1,Coltene/vigodent-R.J Brasil). Em uma próxima consulta foi feito o preparo coronário pela técnica da silhueta. Os provisórios foram confeccionados por meio da técnica direta usando dentes arti�ciais. Foram feitos os ajustes necessários até obtermos uma oclusão estável pro-porcionando à paciente conforto, função e estética. Foi ob-servada minuciosamente a confecção do per�l de emergência para que o provisório não apresentasse sobre ou subcontor-no. Nesta mesma consulta, foi realizada uma moldagem pré-via para avaliar o paralelismo dos preparos e confeccionar os casquetes individuais para moldagem com polieter. Em uma nova sessão, os preparos foram re�nados e poli-dos e os casquetes reembasados em boca. Foram realizadas as moldagens individuais com poliéter (Impregum Soft, 3M ESPE, Seefeld – Alemanha) obtendo, desta forma, os troqueis para a confecção das coroas cerâmicas (�guras de 5 a 8).O arco antagonista foi moldado com hidrocolóide irreversí-vel (Jeltrate plus, Dentsply, Petrópolis-RJ-Brasil). Os modelos obtidos em gesso tipo IV (Durone IV, Dentsply, Petropolis - RJ - Brasil) foi montado em articulador semi ajustável (ASA) em relação cêntrica.A seleção de cor foi baseada na escala Vita 3D Master (Vita Zahnfabrik – Bad Sackinger - Alemanha). O mapeamento das

características anatômicas e estéticas foram obtidos com a paciente exposta á luz do sol em um dia de grande lumino-sidade. Estas informações foram enviadas ao técnico res-ponsável juntamente com fotogra�as intra e extraorais da paciente, com e sem as amostras da escala de cor seleciona-das para a confecção das próteses individuais em cerâmica (�guras 9 e 10)Na sessão seguinte, as próteses individuais foram adapta-das e ajustadas em boca, avaliando o vedamento marginal e o per�l de emergência a serem obtidos. Foram observadas as características solicitadas ao laboratório, como formato, anatomia, caracterização e cor das coroas, bem como sua adaptação marginal e per�l de emergência. Constatando-se que não existiam sub ou sobre contorno, a cor e as caracte-rísticas anatômicas estavam adequadas, os padrões oclusais e de desoclusão estavam satisfatórios, as coroas retornaram ao laboratório para os procedimentos de acabamento da ce-râmica (�gura 11).A cimentação das coroas foi realizada com a utilização do sis-tema adesivo (alloy Bond, SDI, Bayswater, Victoria, Australia) e cimento resinoso (C&B, Bisco, Schaumburg, U.S.A), ambos quimicamente polimerizáveis.O resultado �nal do trabalho agradou muito a paciente, que relatou estar muito satisfeita com o aspecto estético e bem mais segura em relação a autoestima (�gura 12).O per�l de emergência �cou bastante satisfatório, quando comparado os dois hemiarcos da paciente, como pode ser vi-sualizado nas �guras 13 e 14.A paciente foi reavaliada mensalmente nos primeiros seis me-ses e orientada a manter uma consulta de manutenção semes-tralmente nos próximos anos, como forma de acompanhar a evolução do caso e manter um prognóstico mais favorável.

DiscussãoNa literatura não há um conceito unânime quanto ao formato do per�l de emergência, apenas que é de suma importância nas reconstruções dentárias.Em 1962, Moris relacionou o contorno da coroa arti�cial com a saúde periodontal, a�rmando que a preservação da saúde do periodonto depende, dentre outros fatores, das carac-terísticas dos preparos cavitários. Observou-se que o con-torno de uma coroa pode variar de paciente para paciente, diferentes regiões da boca e mesmo em um único dente. Na reconstrução deste contorno, devem ser usadas como mo-delo, as curvas naturais.

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Caso Clínico

Figura 2Preparos cavitários iniciais dos dentes 11 e 12.

Figura 3Próteses individuais provisórias dos dentes 11 e 12.

Figura 7 e 8Obtenção das moldagens individuais e dos troqueis de gesso.

Figuras 9 e 10Próteses individuais em cerâmica adaptadas no troquel de gesso.

Figura 11Adaptação e ajuste das próteses na boca.

Figura 4Adaptação dos pinos intrarradiculares em �bra de carbono.

Figura 12Fotogra�a �nal.

Figuras 5 e 6 Moldagem individual com casquetes.

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Figuras 13 e 14Vista dos lados: direito e esquerdo para visualização do per�l de emergência das próteses em cerâmica (11 e 12) e dos dentes naturais (21 e 22).

Kraus, Jordan e Abrans (1967) entenderam que a coroa clínica termina na margem gengival. Já a coroa anatômica inclui a região da coroa coberta pela aderência epitelial, estendendo-se até a junção esmalte-cemento.O aspecto saudável do periodonto marginal é diretamente proporcional à possibilidade de higienização nestas áreas, e a facilidade de acesso para limpeza é mais importante do que o tipo de preparo usado nos retentores (Silmess, 1970).Bursh (1971) estabeleceu critérios em relação à confecção do contorno vestibular das coroas:

» A largura vestibular-lingual não pode exceder 1,0 mm a medida da junção amelo-cementária (exceto o 2º pré-molar inferior, que possui a cúspide lingual maior).» Na face vestibular, a região mais proeminente deve lo-calizar-se no terço gengival e sua convexidade não deve exceder 0,5 mm do diâmetro da junção amelo-cementária.» O limite marginal da coroa, próximo à gengiva, é uma região crítica.» O material restaurador com espessura ou contorno sub-gengival inadequados podem causar danos às estruturas periodontais.» O limite cervical da restauração não pode invadir o espa-ço biológico.

Stein e Kwata (1986) a�rmam que a redução inadequada do dente, principalmente na região cervical (durante o preparo protético), leva a uma reprodução errada do contorno dentá-rio. O conceito de per�l de emergência, localizado no terço gengival da coroa, emergindo do sulco gengival, deve ser cor-retamente aplicado no momento do preparo. Para estes auto-res, a obtenção do per�l emerge gengival de maneira retilínea acontece em 85% dos casos, e ignorar a forma anatômica é um erro comumente cometido.Parkinson (1976), Sackett e Gildenhuys (1976), Wagman (1977) ressaltaram a importância do restabelecimento correto do contorno do dente.Tjan, Fred e Miller (1980) ressaltaram que as teorias sobre con-torno e localização das margens foram empíricas, pois antes da etiologia do bio�lme dentário ser conhecida, coroas totais já eram confeccionadas. Os autores, baseados na experiência clínica, relataram que além do per�l convexo no terço gengi-

val da coroa é necessário avaliar a arquitetura do periodonto presente. Nenhum contorno garante a saúde periodontal se o pro�ssional negligenciar a arquitetura do periodonto ou não instruir o paciente á correta higienização.Ehrlich e Hochman (1980), após estudos para esclarecer se um aumento de 1mm no subcontorno ou sobrecontorno de coroas supragengivais arti�ciais trariam danos a região perio-dontal, concluíram que, durante quatro meses, periodontos saudáveis suportam variação de 1mm a mais ou a menos no contorno em relação ao modelo original.Jamenson e Malone (1982), revisando a relação entre respos-ta gengival e contorno coronário, concluíram que o sobrecon-torno no terço cervical e faces interproximais prejudicam a saúde periodontal. O per�l de emergência vestibular dos den-tes deve ser retilíneo do sulco gengival até a altura do terço cervical da coroa, e concavidades devem ser evitadas para eliminar acúmulos de bio�lme.Sachs (1985) a�rmou que é preciso haver harmonia �siológica entre o contorno convexo do terço cervical dos dentes e os te-cidos moles da boca. Ressaltou ainda que sobrecontornos for-mam nichos propícios ao crescimento de micro-organismos causadores da doença periodontal, e o subcontorno causa co-lapso da gengiva pelo espaço criado, propiciando in�amação e sangramento no sulco.Croll (1989) de�niu o per�l de emergência como a porção do contorno cervical do dente que se estende da base do sulco gengival, passando pela gengiva marginal livre, fre-quentemente se estendendo vestibular e lingualmente em direção incisal ou oclusal. Nas regiões proximais, o per�l de emergência se estende da base do sulco gengival, na junção cemento-esmalte até a área de contato. O autor ressaltou a importância do per�l de emergência adequado e também concluiu que o per�l de emergência é retilíneo no terço gen-gival com raras exceções devido às variações individuais. Em 1990 ele rea�rmou que o per�l de emergência é retilíneo e apresenta inclinação de 15º na face vestibular em relação ao longo eixo do dente, defendendo que a reprodução de um per�l de emergência retilíneo na reprodução protética facili-ta e efetiva o procedimento de higiene nas regiões próximas ao sulco gengival.

Controles periódicos pós-instalação das próteses implantossuportadas são indispensáveis

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Martignoni e Schonenerger (2001) também concluíram que o per�l de emergência é reto na sua porção radicular, e curvo coronariamente a partir da linha cemento-esmalte. Alhouri et al ( 2004) compararam o contorno de coroas arti�ciais ao dente natural homologo, concluindo que estes podem ser usados como guia para a confecção de coroas arti�ciais.O sucesso de uma prótese parcial �xa depende de um diagnóstico e planejamento bem feitos e bem executados. Os preparos dentários, com �nalidade protética, devem ser corretamente executados para permitir que as restaurações colocadas sobre eles possam ser funcionais, duráveis estética e biologicamente compatíveis com os tecidos moles e duros da cavidade bucal. As restaurações livres de metal requerem preparos adequados que mostrem suporte ao material restaurador. A conformação geométrica do preparo deve seguir a anatomia do dente a ser preparado. Os términos para estas restaurações devem ser ombro ou chanfro largo e as peças cimentadas com agentes cimentantes adesivos sob isolamento absoluto. ConclusõesRespeitando-se as limitações deste trabalho, foi possível concluir que:

» O per�l de emergência é um fator fundamental para a estética de reabilitações anteriores.» O per�l de emergência associado a adaptação marginal levará à saúde periodontal. » O per�l de emergência é variável de acordo com os grupos de dentes.» O conceito de per�l de emergência localizado no terço gengival da coroa, emergin-do do sulco gengival, deve ser corretamente aplicado durante o preparo do dente.» Dentre os fatores que interferem no resultado de um tratamento restaurador, o reestabelecimento do contorno do dente é primordial.» As restaurações em metal free requerem preparos adequados, seguindo minucio-samente a conformação do dente, para que possam ser duráveis estéticamente e biologicamente.

Referências1. Bennani V, Baudoin CA. Estética e Per�l de emergência na Implantodontia, ed. Artmed,São Paulo-SP, 2002,1ªed.

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3. Croll BM. Emergence pro�le in natural Tooth contour. Part I: photographic observa-tions. J. Prosthet. Dent. 1989; 62(1): 4-10.

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5. Jameson Lm, Malone Wfp. Crown contours and gingival response. J. Prosthe. Dent.1982; 47(66): 620-4.

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7. Parkinson Cf. Excessive Crown facilitate endemic plaque niches. J.Prothet. Dent. 1976; 37(4): 424-9.

8. Sachs R I. Restorative dentistry and the periodontium. Dent. Clin. North. Am. 1985; 29(2): 261-8.

9. Silness J. Periodontal conditions in patiens treated with dental bridges- II. The in-�uence of full and partial crows on plaque accumulation, development of gingivitis and poket formation. J. Periodont. Rest.1970; 5(3):,219-4.

10. Tjan Ahl, Freed H, Miller Gd. Current controversies in axial contour desing. J. Pros-thet. 1980; 44(5): 536-9.

11. Zavanelli Ac, Dekon Sfc, Fernandes Aur, Zavanelli Ra. Preparos dentarios para metal free: revisão dos princípios mecânicos. Rev ABO Nac. 2006; 14(3):182-4.

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Aldo Brugnera JúniorProfessor Emérito da Universidade Camilo Castelo Branco. Doutor em Odontologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Professor do curso de Doutorado em Laser da UFBA e do Mestrado e Doutorado da Universidade Camilo Castelo Branco - São José do Campos - SP. Especialista em Laser pela Associação Médica de Roma – Itália. Sênior Editor da Revista Photomedicine and Laser Surgery – USA. [email protected]

Fátima ZaninDoutora em Odontologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ. Especialista (CFO) e Mestre em Dentística – Unicastelo, Country Representative da WFLD - World Federation for Lasers in Dentistry. Professora do curso de Doutorado em Laser da UFBA. Autora de livros e capítulos sobre uso do Laser na Odontologia, com 70 artigos completos publicados no Brasil e exterior.

Mateus Cóstola WindlinGraduado em Odontologia pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP - 2009). Pós-graduado em Periodontia e Laserterapia.

Protocolo de clareamento dental fotoassistido com uso de laser vermelho

O clareamento dental é uma técnica que traz uma nova perspectiva ao cirurgião-dentista que deseja empregar um tratamento que corresponda às vontades e expec-

tativas do paciente1. Assim sendo, o procedimento que corres-ponde ao ato de tornar os dentes mais claros deve ser empre-gado da melhor forma.O desejo de poder proporcionar melhores resultados2-5, ofere-cendo conforto e segurança aos pacientes, são preocupações constantes do cirurgião-dentista, que há anos insere o clarea-mento dental na sua prática clínica5,6, associado a procedimen-tos estéticos.Existem duas frentes nas técnicas de clareamento: clareamento caseiro e clareamento de consultório. No clareamento caseiro, o gel utilizado é o peróxido de hidrogênio, em uma concentra-ção menor. Esse gel pode causar problemas gengivais, esto-macais quando deglutido, e é contraindicado para pacientes com úlcera no estômago e gestantes. Quando o clareamento dental é feito no consultório, consegue-se controlar esses fato-res, impedindo que o gel entre em contato com mucosa oral ou que seja deglutido.Muitas técnicas surgiram para melhorar o conforto do paciente e diminuir o tempo de aplicação do produto, já que o resultado delas muito se assemelha devido ao uso do mesmo produto: peróxido de hidrogênio7.Os produtos utilizados no clareamento dental podem ser ativa-dos por meio do aumento da temperatura (fototérmicos) ou da interação com a luz (fotoquímicos). Inicialmente, a ativação do gel clareador era feita com a utilização de uma fonte de calor. Porém, a associação do aumento da temperatura com a alta penetração do peróxido de hidrogênio causava aumento da sensibilidade. Na reação fototérmica, o calor se propaga pela estrutura dental, acelera a quebra do peróxido de hidrogênio, que produz mais oxigênio nascente que se difunde pelo dente,

podendo causar injúrias pulpares8-11. Na reação fotoquímica, a ação da luz e do calor acontece apenas na camada de gel mais super�cial. Então, para otimizar esse processo, são adiciona-dos corantes especí�cos ao gel, para promover absorção má-xima de luz12, aumentando por sua vez a reação de degradação do peróxido de hidrogênio em O², que irá clarear o dente em uma reação de oxirredução13.Dessa forma, o resultado satisfatório do clareamento dental fo-toassistido depende da interação de uma fonte de luz com um gel clareador guiado por um protocolo de aplicação da técnica bem estabelecido.

Caso clínicoA paciente foi submetida ao procotolo de clareamento  com laser vermelho. Características do equipamento: Brite Laser Max (Clean Line, Taubaté). Ponteira para clareamento que ilumina as duas arcadas simultaneamente. Potência: 200mW, apresenta quatro Diodos Laser de 50mW cada que distribuem  a energia em doses terapêuticas. Comprimento de Onda: 620 a 640nm  no espectro vermelho. Para a correta interação foi utilizado o gel verde, que apresenta o seu espectro de absorção coincidente com a faixa de emissão do laser vermelho (�gura 1).Após a fotogra�a inicial, aplicou-se na paciente protetor labial para a mesma não sofrer rachaduras devido ao tempo de tra-tamento. Logo após, colocou-se o abridor de boca com abai-xador de língua para afastamento do tecido mole (�gura 2). Foi feita a tomada de cor inicial A3 (escala Vitapan Plus).Foi feita a secagem da mucosa, isolamento relativo com role-te de algodão e proteção do tecido mole e da dentina exposta com a barreira gengival (�gura 3). Com todas as áreas protegidas, o gel (�gura 4) foi manipulado na proporção determinada pelo fabricante e foi aplicado sobre

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Figura 3Isolamento relativo com roletes de algodão nas arcadas superior e inferior. Aplicação do protetor gengival, estendendo-o até o rolete de algodão, incluindo as ameias interproximais e áreas de dentina exposta.

Figura 4Gel verde Quick Smile (Quick Smile, Taubaté – SP/Brasil).

Figura 2Fotogra�a inicial com abridor e afastador labial e lingual.

a superfície dental (�gura 5). O gel foi ativado com o laser ver-melho Brite Laser Max (Clean Line, Taubaté), em uma sequên-cia de três etapas de ativação e pausa na mesma sessão com tempo determinado pelo fabricante (�gura 6). Mexer o gel com uma ponta plástica para remover as bolhas.Ao término da aplicação, o gel foi removido com sugador, a su-perfície dental foi limpa e todo o processo foi repetido por mais duas vezes. Observa-se que após a primeira passagem do gel,

Figura 1Espectro de absorção da luz.

Intensity(counts)

Wavelenqth(nm)

4000

3000

2000

1000

0400 500 600 700

já se nota alteração cromática do dente (�gura 7). Quando as três aplicações de gel foram feitas, toda a super-fície dental foi limpa e sobre ela foi aplicado �úor gel incolor (�gura 8) para proteção da estrutura dental. Após a aplicação do �úor, o isolamento relativo, a barreira gengival e o abridor de boca foram removidos e foi realizada a fotogra�a �nal (�gura 9), onde se nota um ótimo resultado imediatamente após o clareamento.

Figura 5Aplicação do gel clareador verde para interagir com a luz vermelha do laser.

Figura 6Ativação do laser vermelho Brite Laser Max (Clean Line, Taubaté).

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Figura 7Após a primeira passagem já se observa diferença de tonalidade.

Figura 8Aplicação de �úor ao término das três aplicações de gel.

Figura 9Fotogra�a �nal.

Essa di�culdade em penetrar no esmalte causa um grau de clare-amento menor1. A espessura do esmalte e da dentina também in-�uencia o resultado. Por isso, dentes que possuem mais dentina, como o canino, são mais difíceis de serem clareados. Com o passar do tempo, os dentes apresentam uma dentina reacional mais escurecida. Esse escurecimento natural dos dentes di�culta o tratamento, pois com uma maior deposição de dentina reparativa e com mais pigmentos, a penetração do gel �ca mais difícil e, portanto, o grau de clareamento é menor.A saúde periodontal também pode interferir no clareamen-to. Como o peróxido de hidrogênio tem uma alta capacidade de penetração, áreas de dentina exposta, restaurações in�l-tradas e dentes trincados no esmalte podem oferecer uma passagem mais fácil para o gel clareador, que pode causar uma estimulação nas terminações nervosas do dente, pos-sibilitando a hipersensibilidade dentinária, por alteração da pressão hidrostática dentro dos túbulos dentinários. O processo do clareamento dental se dá pela ação do gel cla-reador que passa pelo esmalte dental e age no pigmento que está na parte orgânica da dentina escurecida. É muito impor-tante saber que as diversas fontes ativadoras do gel não são responsáveis pelo clareamento dental, elas apenas aceleram a reação. Quem realmente faz todo o processo é o agente ati-vo: o peróxido de hidrogênio que está no gel clareador. A cor no clareamento é conseguida por meio da análise de cor do sistema RBG (red, blue e green ). No dente escuro, moléculas gigantes de pigmentos que se situam na dentina, absorvem os três componentes da luz ambiente (RBG); como a mistura de cores absorvidas resultam no negro, o visual do dente �ca escuro. No clareamento, as moléculas complexas são quebra-das em porções menores5,6,13. As ligações duplas dos compos-tos de carbono, que na maioria das vezes se apresentam pig-mentadas, são quebradas em grupos hidroxilas geralmente desprovidos de cor. Elas perdem a capacidade de absorver o espectro azul da luz ambiente e, assim, a re�etem, proporcio-nando ao dente um efeito de clareamento. O clareamento dental proposto na técnica é feito com a utili-zação de um gel clareador de peróxido de hidrogênio a 35%. O peróxido de hidrogênio é um agente oxidante que se que-bra em água e em um radical livre de oxigênio. Esse oxigênio reduz, por um processo de oxirredução, a cadeia carbônica complexa do pigmento em moléculas menores, que re�etem a luz azul e dão o aspecto mais claro ao dente5,7,13.O peróxido de hidrogênio não apresenta absorção em um espectro de luz visível. Por isso, são adicionados corantes ao gel. O pigmento verde oferece ao gel o grau de absorção ideal para a luz vemelha. Dessa forma, consegue-se apro-veitar o máximo de luz fornecida pelo aparelho, catalisando a reação de oxirredução do peróxido.Uma das consequências do clareamento dental pode ser a sen-sibilidade dentinária pós-clareamento. Essa sensibilidade pode estar relacionada à penetração do gel clareador, que não deve tocar a dentina exposta ou à variação de temperatura pulpar. A energia do laser vermelho em doses terapêuticas é absorvida na camada de gel verde na superfície do dente; o que funciona como um �ltro, que diminui a penetração da luz em direção à polpa. A luz que incide nos tecidos dentais vai agir super�cial-mente na dentina exposta minimizando a sensibilidade15 que pode ocorrer quando não vedamos adequadamente os tecidos vivos como a gengiva e dentina. Por isso, recomendamos o protocolo que inclui o vedamento destas áreas com a coloca-

DiscussãoA técnica do clareamento dental de consultório permite que o cirurgião-dentista controle todas as fases do procedimen-to. Tem como meta ser um procedimento e�ciente, sem cau-sar prejuízos ao esmalte, tanto quimicamente como morfolo-gicamente14. O clareamento dental fotoassistido é executado hoje por vários cirurgiões-dentistas, e seus resultados são in�uenciados por diversos fatores. A morfologia da estrutura dental in�ui diretamente sobre o re-sultado do clareamento dental porque, como o esmalte dental é composto de 95% de matéria mineral e 5% de matéria orgânica, e sobre essa estrutura existem poros por onde o agente clareador penetra, se houver uma camada de esmalte aprismático que não apresenta porosidade, a penetração do peróxido torna-se difícil.

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Caso Clínico

A seção CASO CLÍNICO da ODONTO MAGAZINE tem como objetivo a divulgação de trabalhos técnico-científicos produzidos por clínico-gerais e/ou especialistas de diferentes áreas odontológicas.Gostaríamos de poder contar com trabalhos originais brasileiros, produzidos por cirurgiões-dentistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e médicos, para divulgar esse material em nível nacional por meio da revista impressa e pelo site: www.odontomagazine.com.br

Os trabalhos devem atender as seguintes normas:

1) Ser enviados acompanhados obrigatoriamente de uma autorização para publicação na ODONTO MAGAZINE, assinada por todos os autores do artigo. No caso de trabalho em grupo, pelo menos um dos autores deverá ser cirurgião-dentista.Essa autorização deve também dar permissão ao editor da ODONTO MAGAZINE para adaptar o artigo às exigências gráficas da revista ou às normas jornalísticas em vigor.

2) O texto e a devida autorização devem ser enviados para o e-mail: [email protected]. As imagens precisam ser encaminhadas separadas do texto, em formato jpg e em alta-resolução. Solicitamos, se possível, que o artigo comporte no mínimo três imagens e no máximo 30. As legendas das imagens devem estar indicadas no final do texto em word. É necessário o envio da foto do autor principal do trabalho.

3) O texto deve seguir a seguinte formatação: espaço entre linhas simples; fonte arial ou times news roman, tamanho 12. As possíveis tabelas e/ou gráficos devem apresentar título e citação no texto. As referências bibliográficas, quando existente, devem estar no estilo Vancouver.

4) Se for necessário o uso de siglas e abreviaturas, as mesmas devem estar precedidas, na primeira vez, do nome próprio.

5) No trabalho deve constar: o nome(s), endereço(s), telefone(s) e funções que exerce(m), instituição a que pertence(m), títulos e formação profissional do autor ou autores. Se o trabalho se refere a uma apresentação pública, deve ser mencionado o nome, data e local do evento.

6) É de exclusiva competência do Conselho Científico a aprovação para publicação ou edição do texto na revista ou no site.

7) Os trabalhos enviados e não publicados serão devolvidos aos autores, com justificativa do Conselho Científico.

8) O conteúdo dos artigos é de exclusiva responsabilidade do(s) autor (res). Os trabalhos publicados terão os seus direitos autorais guardados e só poderão ser reproduzidos com autorização da VP GROUP/Odonto Magazine.

9) Cada autor do artigo receberá exemplar da revista em que seu trabalho foi publicado.

10) Os trabalhos, bem como qualquer correspondência devem ser enviados para:Vanessa Navarro ou Vivian Pacca – ODONTO MAGAZINEAlameda Amazonas, 686 – sala G1Alphaville Industrial – Barueri-SPCEP 06454-070

11) Ao final do artigo, acrescentar os contatos de todos os autores: nome completo, endereço, bairro, cidade, estado, CEP, telefones e e-mail.

12) Informações:

Editora e Jornalista ResponsávelVanessa Navarro (MTb: 53385)e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7506

Publicidade - Gerente de ContasVivian Ceribelli Paccae. [email protected]. + 55 (11) 4197.7507

NORMAS PARA PUBLICAÇÂOção da barreira gengival sobre as áreas de maior facilidade de penetração do gel (inci-sal, dentina exposta, trincas sobre o esmalte). Este cuidado, junto à aplicação do laser terapêutico vermelho, diminui a chance da ocorrência de episódios de dor. Para a manutenção do clareamento, é indicado o uso do pincel de clareamento, que contém peróxido de hidrogênio em menor concentração e quantidade menor do que a utilizada durante o tratamento com as moldeiras, mas su�ciente para remover pe-quenas quantidades de pigmento.

ConclusãoAtualmente, a procura de novas técnicas, que visam melhores resultados, segurança e maior conforto ao paciente, justi�ca a busca por novas tecnologias. O laser verme-lho utilizado no caso clínico apresentado, associado ao gel verde, obteve excelentes resultados, em pouco tempo e sem causar dor ao paciente.

Referências1. Brugnera Júnior A, Pinheiro ALB, Zanin F. Aplicação do laser na odontologia. São Paulo: Ed. Santos; 2010:203-243.

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15. Aun CA, Brugnera Júnior A, Villa RG. Raio laser – hipersensibilidade dentinária. Rev Assoc Paul Cirur Dent 1989; v. 43, n. 2.

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