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Page 1: Mesorregião Do São Francisco Pernambucano

Mesorregião do São Francisco PernambucanoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

São Francisco Pernambucano

Unidade

federativa

 Pernambuco

Mesorregiões

limítrofes

Sertão Pernambucano; Vale São-Franciscano

da Bahia (BA);Sudeste Piauiense (PI)

Área 24.531.50 km²

População 619.735 hab. IBGE/2013 [1]

Densidade 25,26 hab/km²

Indicadores

PIB R$ 6 554 918 mil IBGE/2012[2]

PIB   per capita R$ 8 766 68 IBGE/2012[3]

Índice

  [esconder] 

1   Aspectos físicos 2   Economia

3   Demografia

4   Transporte

5   Turismo

6   Microrregiões

o 6.1   Itaparica

o 6.2   Petrolina

7   Ver também

8   Referências

Aspectos físicos[editar | editar código-fonte]

Page 2: Mesorregião Do São Francisco Pernambucano

A mesorregião do São Francisco Pernambucano é uma das cinco mesorregiões do estado brasileiro de Pernambuco. É formada por duas microrregiões e abrange 15 municípios.

Juazeiro é a Capital regional dessa mesorregião, Além de importante porto fluvial e tem ao seu lado a sua co-irmã Petrolina que dispõe de aeroporto internacional para exportações, é um polo agroindustrial, financeiro, e Comercial. Localiza-se no centro Sul do estado de Pernambuco. Faz divisa com os estados do Piauí, Bahia e Alagoas.

A mesorregião é circundada pela margem esquerda Rio São Francisco, o qual faz divisa natural com o Estado da Bahia. Graças ao rio, a região apresenta uma desenvolvida agricultura irrigada, a qual põe Pernambuco como um dos maiores produtores e exportadores de frutas do país.

A vegetação é composta por Caatinga.

Os índices pluviométricos da região são muito baixos, entre 400 mm e 800 mm. Os meses mais chuvosos são os do verão, enquanto que os mais secos os da primavera. As temperaturas ficam elevadas todo o ano, com mínimas anuais de 15°C e máximas que podem ultrapassar facilmente os 40°C. Foi no município de Petrolina no dia 3 de janeiro de 1964 onde foi registrada a maior temperatura em Pernambuco, com o valor de 44.1°C. [4]

Economia[editar | editar código-fonte]

Na sua porção mais seca, em que dominam o clima semiárido, o rios temporarios e a vegetação da caatinga, a atividade econômica predominante é a pecuária bovina extensiva de corte. Já na sua porção Sul o Rio São Francisco tem influência marcante. Às suas margens desenvolvem-se culturas irrigadas, utilizando técnicas modernas que aumentam a produtividade. Esse aspecto contribue cada vez mais para a instalação de agroindustrias, principalmente produtora de vinhos. Merece destaque a produção deCebola (Belém do São Francisco) e Arroz (Cabrobó), e de frutas como manga, uva, melão… (Petrolina, Lagoa Grande) Para Exportação. Nela também está localizada a barragem de Itaparica sendo de grande importância para a região.

Áreas de fruticultura irrigada em Petrolina.

Uvas no Vale do São Francisco Pernambucano.

Page 3: Mesorregião Do São Francisco Pernambucano

Pecuária e Avicultura.

(as principais estão em negrito)

Animal

Asininos

Bovinos

Caprinos

Equinos

Galináceos

Muares

Ovinos

Suínos

Produção Agrícola

(as principais estão em negrito)

Produto

Algodão Alho

Arroz Banana

Batata-doce Cebola

Cana-de-açúcar Coco-da-baía

Page 4: Mesorregião Do São Francisco Pernambucano

Feijão Goiaba

Laranja Mamão

Mamona Mandioca

Manga Melancia

Melão Milho

Tomate Uva

Mesorregião do Sertão PernambucanoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Sertão Pernambucano

Unidade federativa

Pernambuco

Mesorregiões limítrofes

São Francisco Pernambucano;Agreste Pernambucano; Sertão Alagoano (AL); Vale São-Franciscano da Bahia (BA);Borborema (PB); Sertão Paraibano(PB); Sul Cearense (CE); Sudeste Piauiense (PI)

Área 32.450 km²

População 1.039.733 hab. IBGE/2013 [1]

Densidade 32,04 hab/km²

Indicadores

PIB R$ 6 754 833 mil IBGE/2012[2]

Page 5: Mesorregião Do São Francisco Pernambucano

PIB per capita R$ 5 477 40 IBGE/2012[3]

A mesorregião do Sertão Pernambucano é uma das cinco mesorregiões do estado brasileiro de Pernambuco. É formada pela união de 41 municípios distribuídos em quatro microrregiões.

Índice

  [esconder] 

1   Aspectos físico 2   Maiores municípios em população

3   Microrregiões (e seus municípios)

o 3.1   Microrregião de Araripina

o 3.2   Microrregião de Salgueiro

o 3.3   Microrregião do Pajeú

o 3.4   Microrregião do Sertão do Moxotó

4   Ver também

5   Referências

Aspectos físico[editar | editar código-fonte]

Essa mesorregião é a menos densamente habitada de Pernambuco. Suas maiores cidades são Serra Talhada, Araripina eArcoverde.

A mesorregião é cortada por rios abundantes, como rio Pajeú, rio Brígida e o rio Moxotó. Além de as nascentes do rio e Ipojucase localizar em uma serra do município de Arcoverde.

Sua vegetação é composta pela Caatinga, com árvores de médio porte, arbustos e estepe. Sua fauna é rica principalmente em aves.

O índice pluviométrico é baixo em relação a outras regiões do estado, as médias pluviométricas anuais variam entre 600 mm e 1.500 mm, sendo mal distribuídas ao longo do ano. Os meses mais chuvosos são correspondentes ao do verão, com média entre 400 mm e 500 mm, e os menos chuvosos correspondentes ao da primavera, com média entre 0 mm e 10 mm. As secas são muito severas e ocorrem com frequência, um entrave para o desenvolvimento econômico e social da região, já que as obras daTransposição do rio São Francisco sofrem com o descaso do governo federal.

O clima da região é o clima semiárido, com altas temperaturas na maior parte do ano e com baixos índices de umidade relativa do ar, que variam entre 5% a 90%. As temperaturas raramente caem para menos de 10°C no inverno e raramente ultrapassam os 41°C.

Mesorregião do Agreste PernambucanoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Page 6: Mesorregião Do São Francisco Pernambucano

Mesorregião do Agreste Pernambucano

Unidade federativa

Pernambuco

Mesorregiões limítrofes

Zona da Mata Pernambucana;Sertão Pernambucano; Agreste Alagoano (AL); Leste Alagoano(AL); Sertão Alagoano (AL); Agreste Paraibano (PB); Borborema (PB)

Área 24 400 km²

População 2.302.411 hab. IBGE/2013 [1]

Densidade 94,36 hab/km²

Indicadores

PIB R$ 17 199 701 mil IBGE/2012[2]

PIB per capita R$ 6 165 22 IBGE/2012[3]

A mesorregião do Agreste Pernambucano é uma das cinco mesorregiões do estado brasileiro de Pernambuco. É formada pela união de 71 municípios distribuídos em seis microrregiões.

Estende-se por uma área aproximada de 24 400 km², inserida entre a Zona da Mata e o Sertão. Representa 24,7% do território pernambucano e conta com uma população de cerca de 1,8 milhão de habitantes (um quarto da população do estado).

Índice

  [esconder] 

1   Aspectos físicos 2   Municípios mais populosos

3   Microrregiões (e seus municípios)

o 3.1   Microrregião do Alto Capibaribe

o 3.2   Microrregião do Brejo Pernambucano

o 3.3   Microrregião de Garanhuns

o 3.4   Microrregião do Médio Capibaribe

o 3.5   Microrregião do Vale do Ipanema

o 3.6   Microrregião do Vale do Ipojuca

4   Referências

Page 7: Mesorregião Do São Francisco Pernambucano

Aspectos físicos[editar | editar código-fonte]

Geologicamente a região está situada sobre o Planalto do Borborema em uma altitude média entre 400 a 800 metros, sendo que em alguns pontos como nas microrregiões de Garanhuns e do Ipojuca, as altitudes podem chegar 1000 metros.

A região está inserida na área de abrangência do Polígono das Secas, mas apresentando, um tempo de estiagem menor que a do sertão, devido a sua proximidade do litoral. Os índices pluviométricos podem variar em cada microrregião.

A região está situada em parte no planalto da Borborema, o que confere à região um clima mais ameno em relação ao semiárido e com maior índice pluviométrico. A região apresenta estações do ano bem definidas, em comparação ao litoral e ao oeste pernambucano.

O índice pluviométrico, temperatura e umidade relativa do ar fica a cargo do relevo, pois o Agreste é a transição entre a zona da mata e o sertão, as chuvas são mal distribuídas em grande parte da região. A umidade relativa do ar fica entre 10% a 100%, as chuvas são frequentes entre abril a junho, e o período menos chuvoso é entre setembro a janeiro, com chuvas não ultrapassando os 295 mm na estação chuvosa e 25 mm os estação seca.

Os climas presentes na região são: clima semiárido e o Clima mediterrânico. As temperaturas raramente ficam abaixo dos 8°C e dificilmente ultrapassam os 37°C.

Municípios mais populosos[editar | editar código-fonte]

Suas vinte cidades mais populosas segundo a estimativa de 2013:[4]

Cidades mais populosas do Agreste Pernambucano

Posição Cidade População Posição Cidade

1 Caruaru 337 416 11 Buíque

2 Garanhuns 135 138 12 Brejo da Madre de Deus

3 Santa Cruz do Capibaribe 96 908 13 Bom Conselho

4 Gravatá 83 450 14 Águas Belas

5 Belo Jardim 74 902 15 Toritama

6 Pesqueira 65 374 16 Bom Jardim

7 Surubim 61 875 17 Lajedo

8 Bezerros 60 213 18 Bonito

9 São Bento do Una 56 413 19 São Caetano

10 Limoeiro 56 407 20 João Alfredo

Clima

O Agreste Pernambucano,possui um clima seco e quente,com diminuição de chuvas no verão e temperatura média sempre superior a 25°C,a mínima no verão geralmente fica entre 20 e 25°C,e a máxima entre 30 e 35°C,a seca chega níveis críticos em quase todos

Page 8: Mesorregião Do São Francisco Pernambucano

os anos,nesses anos de muita seca,fica entre 4 meses a 1 ano sem uma gota de chuva.O índice pluviométrico é sempre inferior a 600 mm acumulado em todos os anos.

Mesorregião da Mata PernambucanaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Mata Pernambucana

Unidade federativa

Pernambuco

Mesorregiões limítrofes

Agreste Pernambucano;Metropolitana do Recife; Leste Alagoano (AL); Agreste Paraibano (PB) ; Mata Paraibana (PB)

Área 8.641 km²

População 1.318.264 hab. IBGE/2013 [1]

Densidade 152,55 hab/km²

Indicadores

PIB R$ 11 761 779 mil IBGE/2012[2]

PIB per capita R$ 7 519 97 IBGE/2012[3]

A mesorregião da Mata Pernambucana é uma das cinco mesorregiões do estado brasileiro de Pernambuco. É formada pela união de 43 municípios distribuídos em três microrregiões. As cidades mais importantes por microrregião são:

Na microrregião da Vitória de Santo Antão: Vitória de Santo Antão; Na microrregião da Mata Setentrional Pernambucana (Zona da Mata

Norte): Goiana, Carpina, Timbaúba e Paudalho;

Na microrregião da Mata Meridional Pernambucana (Zona da Mata Sul): Palmares, Escada,Rio Formoso , Sirinhaém eBarreiros.

Índice

  [esconder] 

1   Aspectos físicos 2   Economia

3   Microrregiões

Page 9: Mesorregião Do São Francisco Pernambucano

o 3.1   Mata Meridional Pernambucana

o 3.2   Mata Setentrional Pernambucana

o 3.3   Vitória de Santo Antão

4   Ver também

5   Referências

Aspectos físicos[editar | editar código-fonte]

A Zona da Mata Pernambucana estende-se por uma área de 8.738 km2, limitando-se ao norte com a Paraíba, ao sul comAlagoas, ao leste com a Região Metropolitana do Recife e ao oeste com o Agreste. Com uma população estimada em 1.193.661 habitantes.

A Zona da Mata foi a porta de entrada dos europeus em Pernambuco, pois antes de existir a Região Metropolitana do Recife, todas as cidades do leste pernambucano eram integrantes dessa mesorregião antes de vigorar a Lei Complementar número 14, que criou outra mesorregião. A região é servida pelas rodovias federais BR-232, BR-101 e BR-408. O nome "Zona da Mata" refere-se ao que os portugueses viram desde o litoral, uma faixa de Mata Atlântica. O revelo é ondulado e argiloso, com alturas variando entre o litoral ao interior, aumentando a altura para o interior.

A mesorregião é cortada pelos rios mais importantes do estado, como o Rio Capibaribe, o Rio Ipojuca e o Rio Ipanema. Além de rios de menor extensão como o Rio Siriji,Rio Formoso e Rio Amaragi.

A vegetação é composta por Mata Atlântica, que incluem árvores de médio e grande porte e gramíneas, com uma rica fauna.

O índice pluviométrico e a umidade relativa do ar são elevados, com acumulados anuais que ultrapassam os 2.500 mm, e enquanto que a umidade ar varia entre 30% a 100%. O clima predominante é o clima tropical. As temperaturas são equilibradas ao longo do ano, com mínimas que raramente chegam a menos de 15°C e máximas que nunca ultrapassam os 36°C. [4]

Economia[editar | editar código-fonte]

A economia da Zona da Mata é composta principalmente pela plantação de cana-de-açúcar, a região tem muitos engenhos e usinas. Ultimamente a região vem se destacando devido ao crescimento no número de indústrias alimentícias e automotiva que vêm chegando desde de 2010. Os municípios de maior importância é Vitória de Santo Antão,Goiana, Palmares,Rio Formoso, e Sirinhaém. Outras cidades da região crescem bastante, principalmente Goiana, na Mata Norte, que recebeu em 2011 a planta da maior fábrica da FIAT no mundo, gerando muitos empregos para a população local, a fábrica entrará em funcionamento em 2014. Puxada pela FIAT a empresa de fabricação de peças automotivas, WHB, lançou a pedra fundamental na cidade de Glória do Goitá no começo do ano de 2012.

Um pouco sobre Pernambuco

Esta postagem aborda de forma breve sobre Estado de Pernambuco, além de tratar

um pouco mais especificamente do Município de Brejo da Madre de Deus, com

intuito de colaborar com as pesquisas daqueles estudantes que fizeram um trabalho

de campo no referido município.

Page 10: Mesorregião Do São Francisco Pernambucano

Logo após o tema das mesorregiões trarei um pequeno artigo sobre a Caatinga.

Pernambuco está subdivido nas seguintes mesorregiões: 

Mesorregião do São Francisco Pernambucano - 1 

Mesorregião do Sertão Pernambucano - 2 

Mesorregião do Agreste Pernambucano - 3 

Mesorregião da Mata Pernambucana - 4 

Mesorregião Metropolitana do Recife - 5 

A mesorregião Metropolitana do Recife. É formada por três microrregiões:

Itamaracá 

Recife 

Suape 

A origem institucional da Região Metropolitana do Recife data dos nos anos 70

(1973), embora a identificação do fenômeno metropolitano remonte a meados do

Page 11: Mesorregião Do São Francisco Pernambucano

século XX, quando o urbanista pernambucano Antônio Baltar (1951) caracteriza o

Recife – município sede e núcleo da região - como cidade transmunicipal / cidade

conurbada / cidade metropolitana. Desde então, a vida urbana do Recife se integra

a dos municípios vizinhos, que, em relação a ele, conformam o aglomerado

metropolitano de mais alto nível de integração - Jaboatão dos Guararapes, Olinda e

Paulista. 

Inicialmente composta por 9 municípios, a RMR ampliou esse número, ao longo de

três décadas, seja por expansão de seu perímetro, seja por desagregação de

municípios no seu interior, integrando, atualmente, 13 municípios – Abreu e Lima,

Araçoiaba, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Igarassu, Ipojuca, Itamaracá,

Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Olinda, Recife e São Lourenço da

Mata. 

A cidade do Recife está situada sobre uma planície aluvional (fluviomarinha),

constituída por ilhas, penínsulas, alagados e manguezais envolvidos por 5 rios:

Beberibe, Capibaribe, Tejipió e braços do Jaboatão e do Pirapama, conferindo-lhe

características peculiares. Essa planície é circundada por colinas em arco que se

estendem do norte ao sul, de Olinda até Prazeres (Jaboatão).

Clima 

O Recife tem um clima tropical, com alta umidade relativa do ar. Apresenta

temperaturas equilibradas ao longo do ano devido à proximidade com o mar.

Janeiro possui as temperaturas mais altas, sendo a máxima de 30°C e a mínima de

25°C, com muito sol. Julho possui as temperaturas mais baixas, sendo a máxima de

27°C e a mínima de 20°C, recebendo muita precipitação. A temperatura média

anual é de 25,2°C.

Vegetação 

O Recife possui uma pequena área de Mata Atlântica no bairro de Dois Irmãos, onde

se localiza o Parque Dois Irmãos, o maior parque do município. Além disso, várias

áreas do município são de manguezal. As principais encontram-se próximas ao Rio

Capibaribe, na zona sul e na fronteira com Olinda. Com 215 hectares de área, o

Parque dos Manguezais, pertencente à Marinha do Brasil, está situado entre os

bairros do Pina, Boa Viagem e Imbiribeira, na zona sul do Recife, e é banhado pelos

Page 12: Mesorregião Do São Francisco Pernambucano

rios Jordão e Pina. É um dos maiores manguezais urbanos do mundo, do qual fazem

parte a Ilha de Deus, a Ilha de São Simão e a Ilha das Cabras.

Hidrografia 

O Recife é conhecido como "Veneza Brasileira" graças à semelhança fluvial com a

cidade européia de Veneza. Cercado por rios e cortado por pontes, é cheio de ilhas

e mangues. Ali acontece o encontro dos rios Beberibe e Capibaribe que deságuam

no Oceano Atlântico. O município conta com dezenas de pontes, entre elas a mais

antiga do Brasil, a ponte Maurício de Nassau. 

A altitude média em relação ao nível do mar é de 4 metros, porém há algumas

áreas do município que se localizam abaixo do nível do mar.

A mesorregião da Mata Pernambucana. É formada por três microrregiões. As

cidades mais importantes são Vitória de Santo Antão e Goiana.

As microrregiões da Mata Pernambucana são: 

Mata Meridional Pernambucana 

Mata Setentrional Pernambucana 

Vitória de Santo Antão 

A mesorregião do Agreste Pernambucano estende-se por uma área

aproximada de 24 400 km², inserida entre a Zona da Mata e o Sertão. Representa

24,7% do território pernambucano e conta com uma população de cerca de

1.800.000 habitantes (25% da população do Estado). 

Page 13: Mesorregião Do São Francisco Pernambucano

É subdivido em seis microregiões: Vale do Ipanema, Vale do Ipojuca, Alto

Capibaribe, Garanhuns, Brejo Pernambucano e Médio Capibaribe.

Suas principais cidades são: Caruaru, Garanhuns, Santa Cruz do Capibaribe,

Gravatá, Belo Jardim e Pesqueira nesta mesma ordem em números de habitantes

segundo o censo do 2007 IBGE.

Geologicamente a região está situada sobre o Planalto do Borborema em uma

altitude média entre 400 a 800 metros, sendo que em alguns pontos como nas

microrregiões de Garanhuns e do Ipojuca, as altitudes podem chegar 1000 metros.

Devido ao relevo acidentado o clima na região apresenta-se variado, ficando a

cargo do relevo, que em certas microrregiões devido a altitude apresenta

temperaturas menores e índices pluviométricos mais generosos, localmente essas

regiões são conhecidas como Brejos de Altitude, é o caso da cidade de Taquaritinga

do Norte onde a temperatura no inverno gira em torno dos 15°C e em outras,

geralmente barlavento, um clima mais quente e árido. No mais, mostra-se uma

área de transição, apresentando assim um clima tropical semi-úmido, com seu

período de chuvas mais concentrado entre os meses de abril a julho.

A região está inserida na área de abrangência do Polígono das Secas, mas

apresentando, um tempo de estiagem menor que a do sertão, devido a sua

proximidade do litoral. Os índices pluviométricos podem variar em cada

microrregião.

Dividido entre as microrregiões do Vale do Ipojuca e do Alto Capibaribe,

encontramos o município do Brejo da Madre de Deus é um município brasileiro do

Page 14: Mesorregião Do São Francisco Pernambucano

estado de Pernambuco. A Área total do município do Brejo da Madre de Deus é de

782,69 km².

Administrativamente, o município é formado pelos distritos sede e Fazenda Nova e

pelos povoados de Tambor de Cima, Tambor de Baixo, Caldeirões, Fazenda Velha,

Cavalo Russo, Cacimba de Pedra e Estrago.

O seu distrito mais conhecido é Fazenda Nova, lugar do teatro de Nova Jerusalém,

onde se realiza anualmente uma popular encenação da Paixão de Cristo.

A Cidade de Brejo da Madre de Deus está a cerca de 190 km da capital do estado

de Pernambuco, Recife. Sua população estimada em 2009 era de 41.651habitantes.

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semi-árido

brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta

delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco

de seca.

O município está localizado no Planalto da Borborema. O relevo da região é

bastante acidentado apresentado regiões com altitudes que variam de 600 m a

quase 1200 m. A Sede municipal se localiza a uma altitude de 627 metros, sendo o

ponto mais alto do município a Serra do Ponto com uma altitude de cerca de

1.195m,(segundo ponto mais alto de Pernambuco).

Alguns distritos são banhados pelo Rio Capibaribe que nasce entre Jataúba e Poção

e deságua no Oceano Atlântico em Recife.

Page 15: Mesorregião Do São Francisco Pernambucano

Clima 

O clima de Brejo da Madre de Deus é do tipo tropical semi-árido, mas que devido ao

relevo acidentado do município apresenta inúmeras áreas de brejos de altitude, o

que dá ao município um micro-clima único na região, sendo possível assim várias

atividades agrícolas.

Seu índice pluviométrico anual é de 884mm, sendo os messes de março e abril os

mais chuvosos.

Sua temperatura média anual é de 22.0 ℃, sendo a média das mínimas de 17.4 ℃.

A mesorregião do Sertão Pernambucano. É de clima semi-árido e enfrenta

períodos de seca, bem como apresenta algumas das maiores temperaturas do

Brasil. É a região mais pobre e com menor densidade demográfica de Pernambuco.

As maiores cidades são Serra Talhada, Arcoverde e Salgueiro, uma vez que

Petrolina agora faz parte de uma nova mesorregião, a do São Francisco.

É formada por quatro microrregiões. 

Microrregião de Araripina 

Microrregião de Salgueiro 

Microrregião do Pajeú 

Microrregião do Sertão do Moxotó 

Page 16: Mesorregião Do São Francisco Pernambucano

A mesorregião do São Francisco Pernambucano. É formada por duas

microrregiões e abrange 15 municípios, com IDH médio 0,656.

Microrregiões: 

Itaparica 

Petrolina 

A Caatinga

A caatinga é uma savana - estépica com fisionomia de deserto, que se caracteriza

por um clima semi - árido com poucas e irregulares chuvas e uma vegetação

aparentemente seca.

Catinga (do Tupi: caa (mata) + tinga (branca) = mata branca) é o único bioma

exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio

biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. 

A caatinga ocupa uma área de cerca de 850.000 km², cerca de 10% do território

nacional, englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí,

Page 17: Mesorregião Do São Francisco Pernambucano

Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte

do norte de Minas Gerais.

Apresenta vegetação típica de regiões semi-áridas com perda de folhagem pela

vegetação durante a estação seca. Adaptada às condições de aridez (xerófila).

A caatinga hipoxerófila é mais úmida e a caatinga hiperxerófila ocorre em zonas

mais secas, com sete a dez meses secos.

Além da importância biológica, a caatinga apresenta um potencial econômico ainda

pouco valorizado. Em termos forrageiros, como opção alimentar para caprinos,

ovinos, bovinos e muares. Entre as de potencialidade frutíferas e entre as espécies

medicinais.

A Caatinga apresenta três estratos: arbóreo (8 a 12 metros), arbustivo (2 a 5

metros) e o herbáceo (abaixo de 2 metros). A vegetação adaptou-se ao clima seco

para se proteger. As folhas, por exemplo, são finas ou inexistentes. Algumas plantas

armazenam água, como os cactos, outras se caracterizam por terem raízes

praticamente na superfície do solo para absorver o máximo da chuva. Algumas das

espécies mais comuns da região são a amburana, aroeira, umbu, baraúna,

maniçoba, macambira, mandacaru e juazeiro.

No meio de tanta aridez, a Caatinga surpreende com suas "ilhas de umidade" e

solos férteis. São os chamados brejos, que quebram a monotonia das condições

físicas e geológicas dos sertões. Nessas ilhas é possível produzir quase todos os

alimentos e frutas peculiares aos trópicos do mundo. Essas áreas normalmente

localizam-se próximas às serras, onde a abundância de chuvas é maior. 

cana-de-açúcar (principal produto), tabaco, algodão, caju, manga, uva, acerola e cacau. A cana-de-açúcar é cultivada, principalmente, na região litorânea, onde encontramos o massapé, solo escuro, argiloso e muito fértil. 


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