Download - MEMORIAL DESCRITIVO PAVIMENTAÇÃO - rincao.sp.gov.br · Execução de pavimentação asfáltica incluindo construção de guias e sarjetas, drenagem de águas pluviais, construção

PREFEITURA MUNICIPAL DE RINCÃO

OBRA PAVIMENTAÇÃO ASFALTICA, E DRENAGEM DE

ÁGUAS PLUVIAIS LOCAIS: VÁRIAS VIAS PÚBLICAS BAIRRO: CENTRO, PARQUE DOS ESTADOS E VILA MARIA

MAGDALENA PINTO EXTENSÃO: 607,00 METROS OBJETO Execução de pavimentação asfáltica incluindo construção de guias e sarjetas, drenagem de águas pluviais, construção de dissipador de energia, e construção de caixa de drenagem.


MEMORIAL TÉCNICO – ESCOPO DO FORNECIMENTO

A. GALEIRA DE ÁGUAS PLUVIA IS

1) EXECUÇÃO DE OBRAS As obras de execução de redes de drenagem de água pluvial devem obedecer rigorosamente às normas técnicas pertinentes. Antes de se iniciar as obras, é necessário à determinação ou locação das coordenadas de projeto, assim como medidas de proteção e sinalização, quando necessárias. 2) ESCAVAÇÃO DA VALA Quando os tubos forem assentados em valas, estas deverão ter dimensões compatíveis com seu diâmetro permitindo a montagem, rejuntamento no caso de junta rígida e reaterro compactado da vala. As valas deverão ser abertas sempre de jusante para montante, com acompanhamento topográfico e seguindo as cotas, alinhamentos e perfis longitudinais estipulados em projeto. É obrigatório o escoramento para valas com profundidade superior a 1,25m, conforme Portaria nº 18 do Ministério do Trabalho. 3) QUALIDADE DOS TUBOS DE CONCRETO Os tubos de concretos que serão empregados na obra devem enquadrar-se ao perfeito atendimento das especificações exigidas no projeto e na normatização. 4) ASSENTAMENTO DOS TUBOS


Deverá seguir paralelamente à abertura da vala, de jusante para montante, com a bolsa voltada para montante. A decida dos tubos na vala deve ser feita cuidadosamente, manualmente ou com o auxílio de equipamentos mecânicos. Os tubos devem estar limpos internamente e sem defeitos. Cuidado especial deve ser tomado principalmente com as bolsas e pontas dos tubos, contra possíveis danos na utilização de cabos e/ou tesouras. No momento do acoplamento os tubos devem ser suspensos por cabos de aço ou cinta, sempre pelo diâmetro externo, verificando-se o alinhamento dos extremos a serem acoplados. Quando a rede tiver junta elástica, deverão ser observado se os anéis de borracha estão posicionados corretamente e após o acoplamento, não há a necessidade de realizar o rejuntamento. Caso os tubos tenham junta rígida, após o acoplamento, deve-se executar o rejuntamento dos tubos pelo lado externo com a utilização de argamassa de areia e cimento. 5) BOCA DE LOBO

BOCA DE LOBO COMBINADA

Será construída, conforme detalhes constantes da folha 02/02, em tijolo cerâmico maciço, na espessura de 0.20m (um tijolo), revestido internamente com argamassa de cimento e areia 1:4; fundo em laje de concreto armado medindo 2,40 X 2,40 X 0,10m; grelha superior basculante em ferro (conforme projeto) nas dimensões de 1,20 X 2,00m, fixa através de grapas chumbadas na alvenaria, situados nas extremidades para possibilitar a limpeza; guia cavalete pré-moldada e laje superior, no alinhamento da guia, em concreto armado nas dimensões 2,40 X 0,90 X 0,08m.


6) REATERRO DA VALA Deverá ser feito com material compatível e com o nível de compactação adequado. Cuidados especiais deverão ser tomados com o reaterro inicial ao lado dos tubos, pois normalmente o local é de difícil acesso, dificultando a compactação do solo. O material do reaterro deverá ser lançado em camadas de no máximo 20 cm, com umidade próximo da ótima e compactado com equipamento manual tipo “sapo-mecânico”, até uma altura mínima de 80 cm sobre a geratriz superior do tubo, quando poderá ser compactado com equipamento autopropelido.

7) DISSIPADOR DE ENERGIA No final da Rua José Pavoni, onde será construído um bueiro, sairá uma galeria com tubos de concreto ᶲ 1000mm, e no final será construído um dissipador de energia (conforme projeto), com a finalidade de diminuir a velocidade das águas pluviais que serão capitadas pelo referido bueiro, evitando que haja erosão no solo. 8) CAIXA DE DRENAGEM Na esquina da R. José Pavoni com a Av. Rodolfo Miranda, será construída caixa de drenagem (ver projeto), para coletar águas pluviais. Desta caixa, em direção ao bueiro, serão assentes tubos de concreto ᶲ 600mm.

B. PAVIMENTAÇÃO 1) ABERTURA DE CAIXA:

Compreende as operações necessárias para a execução do preparo do subleito do pavimento que consiste nos serviços de terraplenagem através de cortes e aterros com até 40 cm de altura, a conformação e compactação da camada final.Visa a obtenção da superfície final do subleito em condições adequadas para receber as demais camadas do pavimento, obedecendo às condições geométricas caracterizadas pelo alinhamento, perfis e seções transversais do projeto.


2) REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SUBLEITO: Conforme projeto, em havendo a necessidade, deverá ser procedido à troca de solo, na espessura de 25 cm, seguida de regularização e compactação do subleito até 95% do Proctor normal. Os solos empregados devem ser isentos de matéria orgânica e impurezas e possuir características superiores as do material removido, devendo sempre que possível usar solos lateríticos. A compactação mecânica será executada com equipamento apropriado, sob controle de teor de umidade do solo.

3) BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE (SOLO-BRITA): Os serviços consistem no fornecimento, carga transporte, descarga e a misturação dos materiais necessários à obtenção da Base de Solo Laterítico Brita (BSLB) e compreende também a mão de obra e os equipamentos indispensáveis a execução e ao controle de qualidade da base, de conformidade com a especificação apresentada. A base será composta por mistura de solo laterítico com pedra britada, proporção 50/50, em camada com espessura mínima de 20cm, regularizada e compactada sob umidade controlada.

4) IMPRIMADURA IMPERMEABILIZANTE:

Concluída a camada de base, esta deverá ser impermeabilizada com asfalto diluído (CM-30), que será espargido com equipamento próprio.

5) IMPRIMADURA LIGANTE:

Após a cura da imprimadura impermeabilizante, precedendo a aplicação da capa asfáltica, a fim de propiciar melhor aderência, será aplicada a imprimadura ligante (emulsão), também espargida com equipamento próprio.

6) CAPA ASFÁLTICA (CBUQ):


Após a aplicação da imprimadura ligante, será aplicada a capa asfáltica, em Concreto Betuminoso Usinado a Quente, com espessura mínima de 3,0 cm após compactação.

SEÇÃO DO PAVIMENTO

1 2 3

Nº DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS ESPESSURA (cm)

1 Abertura de caixa e preparo de subleito com compactação

25,00

2 Base estabilizada granulometricamente (solo-brita) compactada

20,00

3 Capa asfaltica (CBUQ) 3,00


C. GUIA E SARJETA

A locação será efetuada pela Empreiteira de acordo com o projeto e orientação de técnicos da prefeitura. As guias e sarjetas serão moldadas por extrusão do concreto por máquina de perfil contínuo, com seção transversal especificada em projeto e neste memorial. O concreto, a ser utilizado, deverá ter um consumo de 250kg de cimento por metro cúbico de concreto e apresentar plasticidade e umidade tais que após ser processado na extrusora, deverá constituir uma massa compacta sem buracos ou ninhos. Para a cura do concreto será utilizado o método da irrigação ou aspersão de água em intervalos freqüentes. Após a extrusão, antes da cura total do concreto, as superfícies deverão ser alisadas com desempenadeiras de aço. O alinhamento deverá apresentar perfeita concordância com as modificações de direção e curvas. O rebaixamento das guias deverá ser executado antes da cura do concreto para permitir um bom acabamento. Nos trechos curtos, onde a utilização da extrusora se fizer inadequado, serão utilizados guias pré-moldadas de concreto tipo PMSP e a sarjeta confeccionada no local. O serviço será medido e pago por metro linear (m) de guia e sarjeta executada.


DETALHE DA GUIA

OBS: Onde existe apenas guia pré-moldada, será construída sarjeta de concreto de 30X8cm. Este serviço será medido e pago por m³.


D- OBSERVAÇÕES

a. A Empresa contratada deverá providenciar o levantamento plani-

altimétrico, da via a ser pavimentada, levando em consideração as interferências existentes (soleira das entradas das edificações, equipamentos públicos, arborização entre outras) para a definição, junto com a fiscalização, do greide referencial para a pavimentação;

b. Definido o greide da via pública, a empresa contratada providenciará, se necessário à elevação ou rebaixamento dos Poços de Visitas e das bocas de lobo existentes.

c. A Empresa contratada deverá providenciar “Diário de Obra”, para anotações do andamento dos serviços, tanto por parte da Empresa, como da Fiscalização da Prefeitura. Este procedimento está sendo exigido pelo CREASP.

Rincão, 02 de julho de 2015

Ricardo Carui Engº Civil CREA nº 0600496206 Diretor de Planejamento e Desenvolvimento Urbano

ART Nº 92221220150912395

Download - MEMORIAL DESCRITIVO PAVIMENTAÇÃO - rincao.sp.gov.br · Execução de pavimentação asfáltica incluindo construção de guias e sarjetas, drenagem de águas pluviais, construção

Top Related