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  • Mediciones e Instrumentacin Industrial.

    __________________________________________________________________________________________ Prof. Juan Caldern Prof. Yamilet Snchez Montero - 1 -

    MEDICIONES E INSTRUMENTACIN INDUSTRIAL

    Elaborado por: Prof. Juan Caldern

    Prof. Yamilet Snchez Montero

    Febrero 1993 2da. Revisin: Septiembre 1995

    3ra. Revisin: Octubre 1998 4ta. Revisin: Marzo 2000

    5ta. Revisin: Diciembre 2004

    TODOS LOS DERECHOS RESERVADOS

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    CCOONNTTEENNIIDDOO 1.- CONCEPTOS DE MEDICIN Y CONTROL................................................................................ 6

    1.1.- INTRODUCCIN. .......................................................................................................................... 6

    1.2.- CONCEPTOS DE MEDICIN Y CONTROL............................................................................. 7

    1.3.- CLASES DE INSTRUMENTOS. ................................................................................................... 8

    2.- ELEMENTOS DE UN SISTEMA DE MEDICIN Y CONTROL ............................................. 10

    2.1.- TRANSDUCTOR........................................................................................................................... 10

    2.2. ELEMENTO PRIMARIO O SENSOR......................................................................................... 10

    2.3.- RECEPTORES. ............................................................................................................................. 11

    2.4. TRANSMISORES........................................................................................................................... 11

    2.5.- INDICADORES. ............................................................................................................................ 12

    2.6.- REGISTRADORES....................................................................................................................... 12

    2.7.- CONVERTIDORES. ..................................................................................................................... 12

    2.8.- CONTROLADORES..................................................................................................................... 13

    2.9.- ELEMENTOS DE ACCIN FINAL. .......................................................................................... 13

    2.10.- INTERRUPTORES DE LMITE............................................................................................... 13

    EJERCICIOS................................................................................................................................ 14 3.- TRANSMISORES Y CONTROLADORES................................................................................... 15

    3.1.- TRANSMISORES. ........................................................................................................................ 15 3.1.1.- TRANSMISORES NEUMTICOS.................................................................................................... 15 3.1.2.- TRANSMISORES ELCTRICOS. .................................................................................................... 16

    3.1.2.1.- Transmisores analgicos.................................................................................................. 17 3.1.2.2.- Transmisores inteligentes................................................................................................. 18 3.1.2.3.- Esquemas de conexin de los transmisores elctricos. .................................................... 20

    3.2.- CONTROLADORES..................................................................................................................... 23 3.2.1.- CONTROLADOR TODO O NADA (ON-OFF). ................................................................................. 23 3.2.2.- CONTROL FLOTANTE DE VELOCIDAD CONSTANTE. .................................................................... 23 3.2.3.- CONTROL PROPORCIONAL DE TIEMPO VARIABLE. ...................................................................... 24 3.2.4.- CONTROL DE SALIDA CONTINUA................................................................................................ 25

    EJERCICIOS................................................................................................................................ 26

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    4.- SIMBOLOGA NORMALIZADA ISA PARA LA ELABORACIN DE PLANOS DE INSTRUMENTACIN DE PROCESOS........................................................................................................... 28

    4.1.- NORMATIVA PARA LA DESIGNACIN DE INSTRUMENTOS. ....................................... 28

    4.2.- NORMATIVA PARA REPRESENTAR LAS CONEXIN A INSTRUMENTOS. ............... 30

    4.3.- NORMATIVA PARA LOS SMBOLOS DE LOS INSTRUMENTOS.................................... 30

    EJERCICIOS................................................................................................................................ 33 5.- CARACTERSTICAS ESTTICAS Y DINMICAS DE LOS INSTRUMENTOS ................. 36

    5.1. CARACTERSTICAS RELACIONADAS CON EL RANGO................................................... 36 5.1.1.- RANGO DE MEDICIN (RANGE)................................................................................................... 36 5.1.2.- ALCANCE (SPAN). ...................................................................................................................... 36 5.1.3.- RANGO CON CERO ELEVADO...................................................................................................... 37 5.1.4.- RANGO CON CERO SUPRIMIDO. .................................................................................................. 37 5.1.5.- VARIABILIDAD DEL RANGO (RANGEABILITY). ............................................................................. 37

    5.2.- CARACTERSTICAS ESTTICAS DE LOS INSTRUMENTOS........................................... 38 5.2.1.- DETERMINACIN DE LAS CARACTERSTICAS ESTTICAS DE UN INSTRUMENTO.......................... 38 5.2.2.- EXACTITUD (ACCURACY)............................................................................................................ 39

    5.2.2.1.- Formas de estimar la exactitud. ....................................................................................... 39 5.2.2.2.- Formas de expresar la exactitud. ..................................................................................... 40

    5.2.3.- PRECISIN O REPETIBILIDAD (REPEATABILITY). .......................................................................... 42 5.2.3.1.- Formas de estimar la precisin........................................................................................ 42

    5.2.4.- DIFERENCIA ENTRE EXACTITUD Y PRECISIN. ........................................................................... 43 5.2.5.- BANDA MUERTA (DEAD BAND). .................................................................................................. 45 5.2.6.- HISTRESIS................................................................................................................................ 46 5.2.7.- RESOLUCIN. ............................................................................................................................ 46 5.2.8.- LINEALIDAD. ............................................................................................................................. 47 5.2.9.- DERIVA (DRIFT). ........................................................................................................................ 47 5.2.10.- ESTABILIDAD. ......................................................................................................................... 47 5.2.11.- SENSIBILIDAD.......................................................................................................................... 48

    5.3.- CARACTERSTICAS DINMICAS. ......................................................................................... 49 5.3.1.- TIEMPO MUERTO. ...................................................................................................................... 50 5.3.2.- TIEMPO DE RESPUESTA AL ESCALN.......................................................................................... 50 5.3.3.- TIEMPO DE ESTABLECIMIENTO. ................................................................................................. 50 5.3.4.- TIEMPO DE ELEVACIN.............................................................................................................. 51 5.3.5.- VELOCIDAD DE RESPUESTA. ...................................................................................................... 51 5.3.6.- CONSTANTE DE TIEMPO. ............................................................................................................ 51

    EJERCICIOS................................................................................................................................ 51 6.- ANLISIS DE ERROR.................................................................................................................... 54

    6.1.- FUENTES DE ERROR. ................................................................................................................ 54

    6.2.- TIPOS DE ERROR EN UN INSTRUMENTO. .......................................................................... 55

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    6.3.- FORMAS DE EXPRESAR EL ERROR EN UNA MEDICIN. .............................................. 56

    6.4.- ESTIMACIN DEL ERROR TOTAL EN UNA MEDICIN. ................................................ 57 6.4.1.- ERROR MXIMO EN UNA MEDICIN. .......................................................................................... 57 6.4.2.- ERROR PROBABLE EN UNA MEDICIN. ....................................................................................... 59

    EJERCICIOS................................................................................................................................ 60 7.- VARIABLES DE PROCESO .......................................................................................................... 65

    7.1.- DENSIDAD..................................................................................................................................... 65

    7.2.- VISCOSIDAD. ............................................................................................................................... 66

    7.3.- FLUJO. ........................................................................................................................................... 67

    7.4.- PRESIN........................................................................................................................................ 68

    7.5.- TEMPERATURA. ......................................................................................................................... 69

    EJERCICIOS................................................................................................................................ 69 8.- INSTRUMENTOS DE MEDICIN DE VARIABLES DE PROCESO...................................... 71

    8.1. MEDIDAS DE PRESIN............................................................................................................... 71 8.1.1. INSTRUMENTOS DE MEDICIN DE PRESIN.................................................................................. 72

    8.1.1.1. Instrumentos mecnicos..................................................................................................... 73 8.1.1.2. Elementos neumticos. ...................................................................................................... 77 8.1.1.3. Elementos electromecnicos.............................................................................................. 77 8.1.1.4.- Elementos electrnicos de vaco. ..................................................................................... 79

    8.2. INSTRUMENTOS DE MEDICIN DE NIVEL.......................................................................... 79 8.2.1. MTODOS DIRECTOS................................................................................................................... 71 8.2.2. MTODOS BASADOS EN PRESIN HIDROSTTICA. ....................................................................... 71 8.2.3. MTODOS MECNICOS................................................................................................................ 73 8.2.4. INSTRUMENTOS BASADOS EN ONDAS. ......................................................................................... 74

    8.2.4.1. Sistema de medicin por radar.......................................................................................... 74 8.2.4.2. Medidor por ultrasonido.................................................................................................... 74

    8.3.- INSTRUMENTOS DE MEDICIN DE TEMPERATURA...................................................... 75 8.4.1. TTEERRMMOOPPAARREESS.............................................................................................................................. 75

    8.4.1.1. Principio de medicin........................................................................................................ 75 8.4.1.2. Tipos de termopares. ......................................................................................................... 78 8.4.1.3. Rango de medicin de los termopares............................................................................... 78 8.4.1.4. Lmites de exactitud. .......................................................................................................... 81 8.4.1.5. Estilos de construccin de los termopares. ....................................................................... 81 8.4.1.6. Criterios de seleccin. ....................................................................................................... 84

    TIPO DE TERMOPAR ......................................................................................................................... 84 8.4.1.7. Fuentes de error en medicin de temperatura con termopares......................................... 85 8.4.1.2. Sensores de resistencia (RTD). .......................................................................................... 87

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    8.4.2.- PIRMETROS. ............................................................................................................................ 95 8.4.2.1.- Principio de medicin. ..................................................................................................... 95

    8.4.3.- RESUMEN DE LAS CARACTERSTICAS DE LOS SENSORES DE TEMPERATURA. .............................. 98 8.5.- INSTRUMENTOS DE MEDICIN DE FLUJO........................................................................ 98

    8.5.1.- MEDIDORES DE FLUJO VOLUMTRICO........................................................................................ 99 8.5.1.1.- Instrumentos basados en presin diferencial. .................................................................. 99 8.5.1.2.- Medidores de flujo de desplazamiento positivo.............................................................. 103 8.5.1.3.- Medidores magnticos de flujo....................................................................................... 103 8.5.1.4.- Medidores snicos de flujo............................................................................................. 103

    8.5.2.- MEDIDORES DE FLUJO MSICO. ............................................................................................... 105 8.5.2.1.- Medidores trmicos de caudal. ...................................................................................... 105 8.5.2.2.- Medidor de coriolis. ....................................................................................................... 105

    EJERCICIOS.............................................................................................................................. 107 9.- VLVULAS DE CONTROL......................................................................................................... 111

    9.1.- INTRODUCCIN. ...................................................................................................................... 111

    9.2.- COMPONENTES DE UNA VLVULA DE CONTROL........................................................ 111 9.2.1.- TIPOS DE CUERPOS DE VLVULAS............................................................................................ 112

    9.2.1.1. Vlvulas de globo. ........................................................................................................... 112 9.2.1.2. VLVULAS DE TIPO GIRATORIO. ........................................................................................... 113

    9.3. EL ACTUADOR DE LAS VLVULAS DE CONTROL.......................................................... 114

    9.4. CARACTERSTICAS DE FLUJO EN VLVULAS DE CONTROL..................................... 115 9.4.1. CARACTERSTICAS INHERENTES DE FLUJO ............................................................................... 115 9.4.2. CARACTERSTICA INSTALADA DE FLUJO................................................................................... 116

    9.5. DERIVACIN DE LA ECUACIN BSICA PARA EL CLCULO DEL TAMAO DE LA VLVULA. ......................................................................................................................................................... 117

    9.6. PROBLEMAS DE CAVITACIN Y FLASHING. ................................................................... 119

    EJERCICIOS.............................................................................................................................. 119

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    CCAAPPTTUULLOO II

    1.- CONCEPTOS DE MEDICIN Y CONTROL

    11..11..-- IINNTTRROODDUUCCCCIINN..

    En todo proceso industrial, por muy sencillo que sea, es siempre necesario el uso de instrumentos de medicin y control que permitan entre otras cosas mantener los parmetros de calidad de los productos generados por el proceso, supervisar la operacin del proceso, recopilar informacin referente a los volmenes de produccin y cantidad de materia prima consumida, determinar condiciones inseguras de operacin, etc.

    An cuando los avances tecnolgicos permiten la elaboracin de instrumentos cada vez ms exactos, verstiles y fciles de usar, es tambin cierto que la seleccin y aplicacin adecuada de los instrumentos depende de una gran cantidad de factores como son: conocimiento del proceso, conocimiento de los diferentes principios de medicin, interpretacin adecuada de las caractersticas dadas por el fabricante de cada instrumento, correcta instalacin y mantenimiento de los instrumentos entre otros.

    El rea de instrumentacin es multidisciplinaria, en ella se desempean profesionales de ingeniera

    elctrica, electrnica, qumica, sistemas, mecnica entre otros. Como toda disciplina de ingeniera, los proyectos se ejecutan en varias fases. El ciclo de vida completo de un sistema de instrumentacin contempla desde la definicin conceptual del proyecto, el diseo, la implantacin, el arranque y puesta en marcha, la operacin, el mantenimiento, y finalmente la desincorporacin del mismo. Durante todas estas fases del ciclo de vida son necesarios diversos conocimientos de los instrumentos para lograr el mejor desempeo de los mismos.

    Cules son entonces las funciones de un profesional que se desempee en rea de instrumentacin?: Seleccionar instrumentos Especificar instrumentos Generar planos de instrumentacin

    Diagramas de Tuberas e Instrumentacin (DTI). Diagramas de lazos de control. Diagramas de instalacin (mecnicos y elctricos).

    Supervisar la instalacin, arranque y puesta en marcha de sistemas de instrumentacin. Mantenimiento de instrumentos.

    La fase de diseo consiste en los tres primeros puntos antes mencionados. Tpicamente el dise se divide a su vez en tres fases: a) La ingeniera conceptual; b) La ingeniera bsica; y c) La ingeniera de detalles.

    En la ingeniera conceptual se identifican las necesidades, se definen los objetivos, se plantean posibles soluciones, y finalmente se realiza el estudio de factibilidad tcnica y econmica de cada alternativa propuesta y se selecciona una de ellas.

    En la ingeniera bsica, se realizan las especificaciones tcnicas de la instrumentacin a ser utilizada en el proyecto y se realizan los planos de tubera e instrumentacin. Estas especificaciones van dirigidas fundamentalmente a la procura de los instrumentos.

    En la ingeniera de detalles se genera toda la documentacin necesaria para la instalacin, arranque y puesta en operacin de los instrumentos. Entre algunos de los documentos que se deben generar en esta fase se encuentran: Diagramas Tuberas e Instrumentacin (DTI), diagramas de lazo de control, diagramas de instalacin mecnica y elctrica de instrumentos, lista de instrumentos, y lista de cables de instrumentacin.

    El objetivo de este curso es el de impartir los conocimientos bsicos necesarios para la correcta

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    seleccin, y aplicacin de instrumentos en el rea industrial. Adems de ciertos conceptos bsicos de mediciones y control, tambin se estudiarn diferentes principios de medicin, sensores e instalacin de instrumentos.

    11..22..-- CCOONNCCEEPPTTOOSS DDEE MMEEDDIICCIINN YY CCOONNTTRROOLL..

    Medida. Una medida es un nmero (real, complejo, vector, etc.) que expresa la relacin entre una cantidad y la

    unidad utilizada para medirla. El valor exacto de una medida no es posible precisarlo rigurosamente (consecuencia del principio de incertidumbre de Heisenberg), por lo que toda medida debe ir acompaada de un valor que indique la incertidumbre o error con la que fue determinada.

    Si por ejemplo un termmetro marca 25 C, y sabemos que dicho instrumento permite medir la temperatura con una aproximacin de 1C, entonces debemos expresar la medida como 25C 1C.

    Medicin. Es la determinacin de una medida. Una medicin puede ser realizada, por comparacin (directa o

    indirecta), con cantidades cuyas unidades son las unidades bsicas o estndares del sistema de unidades utilizado. Para la realizacin de una medicin se utiliza un instrumento como medio fsico para determinar la magnitud de una cantidad o variable.

    Usualmente la variable medida es determinada indirectamente, mediante el efecto que produce en una variable secundaria conocida con el nombre de variable medible. As por ejemplo, mediante la medicin de la elongacin de un resorte (variable medible) se determina la magnitud del peso que pende de uno de los extremos.

    Instrumento o sistema de medicin. Es uno o ms dispositivos de medicin conectados de forma tal de poder realizar una medicin completa.

    Un dispositivo de medicin consta de uno o ms elementos bsicos, adems de otros componentes, para conformar una unidad encargada de ejecutar una o ms operaciones de medicin.

    Sistema de control. Es aquel sistema en el cual el efecto deseado es logrado operando sobre una o ms variables de entrada,

    hasta que la salida, la cual es una medida del efecto deseado, cae dentro de un rango de valores aceptables. Los instrumentos de medicin son parte integral de un sistema de control, por lo que al conjunto se le suele llamar sistema de medicin y control.

    Instrumentos en un sistema de control. Normalmente un sistema de control opera formando un lazo o bucle en el que se mide el valor de una

    variable, se compara con un punto de consigna o valor deseado (set point, SP) y se toma una accin de correccin de acuerdo con la desviacin o error existente. A este esquema de control se le llama sistema de control por realimentacin, o simplemente control a lazo cerrado.

    El lazo de control puede ser abierto o cerrado. En un esquema de control de lazo abierto, no hay comparacin entre el punto de consigna y la variable a controlar, o por lo menos no se realiza continuamente. En el esquema de control a lazo cerrado (ver Fig. 1.1), la diferencia entre el punto de consigna y la variable medida, genera un error el cual alimenta a un controlador que se encarga de minimizar el mismo manipulando la variable de control.

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    Figura 1.1. Control a lazo cerrado.

    Como marco para el estudio de los diferentes instrumentos que forman parte de un sistema de control, se utilizar como referencia el lazo cerrado de control, sin embargo los instrumentos a estudiar pueden ser utilizados en cualquier otro esquema de control.

    El estado actual de la tecnologa es utilizar controladores digitales los cuales estn en capacidad de ejecutar cientos de lazos de control. La mayora de estos controladores tienen la capacidad de ser programados por los usuarios, e incorporan bloques de control y de clculo previamente contruidos por el fabricante del controlador, los cuales pueden ser configurados por el usuario para implantar una gran variedad de estrategias de control. Existen tambin los denominados instrumentos inteligentes, los cuales estn en capacidad de ejecutar algoritmos bsicos de control, tales como bloques PID entre otros. Estos instrumentos se comunican unos con otros a travs de los Buses de campo, eliminando la necesidad de utilizar controladores independientes.

    11..33..-- CCLLAASSEESS DDEE IINNSSTTRRUUMMEENNTTOOSS..

    Se consideran dos clasificaciones bsicas:

    1. Relacionada con la variable del proceso: Esta clasificacin corresponde especficamente al tipo de las seales medidas siendo independiente del sistema empleado en la conversin de la seal de proceso. Los instrumentos se dividen en instrumentos de caudal, nivel, presin, temperatura, densidad y peso especfico, humedad y punto de roco, viscosidad, posicin, velocidad, pH, conductividad, frecuencia, fuerza, turbidez, etc.

    PROCESO

    SENSOR

    TRANSMISORCONTROLADOR

    ELEMENTO DEACCION FINAL

    INDICADORO

    REGISTRADORSet Point (SP)

    Variable de control (CV) Variable de proceso (PV)

    Salida

    Error+

    -

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    2. Relacionada con la funcin del instrumento: Esta clasificacin corresponde a la funcin que cumple el instrumento sin tomar en cuenta la seal medida, es decir, un indicador puede mostrar una seal de presin, temperatura, voltaje, etc., pero su clasificacin funcional es como indicador.

    Ambas clasificaciones son tomadas en cuenta para la elaboracin de los DTI y otros documentos asociados a la instrumentacin.

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    CCAAPPTTUULLOO IIII

    22..-- EELLEEMMEENNTTOOSS DDEE UUNN SSIISSTTEEMMAA DDEE MMEEDDIICCIINN YY CCOONNTTRROOLL

    22..11..-- TTRRAANNSSDDUUCCTTOORR..

    Segn la Sociedad de Instrumentacin Sistemas y Automatizacin de Norteamrica (ISA); un transductor es un dispositivo que recibe energa de un sistema, y suministra energa, ya sea del mismo tipo o de un tipo diferente a otro sistema, de tal manera que ciertas caractersticas deseadas de la energa de entrada aparecen en la salida. Son transductores: un rel, un elemento primario, un transmisor, un convertidor I/P (intensidad de corriente a presin), etc.

    El trmino transductor es muy amplio, ya que muchos instrumentos pueden ser clasificados como transductores, por esta razn tal expresin slo debe ser empleada cuando un instrumento no caiga especficamente en alguna de las categoras que se definen a continuacin. Generalmente los transductores transforman la seal recibida en una seal elctrica o neumtica, mucho ms fcil de medir y transmitir.

    Los transductores pueden clasificarse en:

    - Pasivos: Son aquellos que necesitan una fuente de energa (alimentacin), diferente de la seal de entrada. Ejemplo de transductores pasivos son: fotoresistencia y RTD.

    - Activos: Son aquellos que generan una salida, an sin una fuente de alimentacin diferente de la propia seal de entrada. Ejemplo de transductores activos son: termopares y fotoclulas.

    - Digitales: Son aquellos que generan salidas discretas en el tiempo (tpicamente seales digitales binarias). Ejemplo de transductores digitales son: contador de eventos (turbina para medir caudal), disco codificador para medir nivel.

    22..22.. EELLEEMMEENNTTOO PPRRIIMMAARRIIOO OO SSEENNSSOORR..

    Un elemento primario es aquel que responde cuantitativamente a una medida, por ejemplo, un resorte responde a una fuerza segn su elongacin.

    Un buen sensor debe perturbar lo menos posible la variable medida, de modo de no introducir errores en la medicin. As, un ampermetro debe poseer una baja impedancia de entrada, con el objeto de no producir una cada de voltaje que pueda modificar significativamente la corriente que circula por un circuito. Ejemplos de sensores son: termopares, RTD, fotoresistencias, resortes, flotador, etc.

    Los elementos primarios de medicin, los cuales son tambin transductores, pueden ser clasificados como:

    - Intrusivos: Son aquellos que necesitan estar en contacto fsico directo con el cuerpo o material sobre el cual se desea realizar alguna medicin. Por ejemplo, un tubo Bourdon para medir presin, un

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    termopar para medir la temperatura de un fluido que circula por una tubera; en ambos casos el sensor est en contacto directo con la variable a medir.

    - Invasivos: Son aquellos que no slo necesitan estar en contacto fsico directo con el cuerpo o material sobre cual se desea realizar alguna medicin, si no que adems pueden modificar significativamente (si son mal dimensionados) la dinmica del proceso. Los sensores invasivos, son tambin intrusivos. Ejemplos de sensores invasivos son: una placa orificio para medir caudal, un flotador para medir nivel, un termopar para medir la temperatura dentro de una tubera.

    - No intrusivos: Son aquellos que no necesitan estar en contacto directo con el cuerpo o material sobre el cual se desea realizar alguna medicin. Ejemplos de este tipo de sensores son: medidores de nivel por ultrasonido o por radar, pirmetros de radiacin para medir temperatura.

    22..33..-- RReecceeppttoorreess..

    Es el nombre genrico que se les da a los instrumentos que reciben las seales provenientes de los transmisores. Desde este punto de vista, los registradores, controladores, e indicadores pueden ser instrumentos receptores, si los mismos estn acoplados a un transmisor.

    22..44.. TTrraannssmmiissoorreess..

    Son instrumentos que captan la variable medida a travs de un sensor, y la convierten en una seal estndar para su transmisin, la cual es slo funcin de la variable medida.

    En procesos relativamente complejos o peligrosos, se deben llevar las variables medidas hasta una sala de control, donde usualmente se encuentran los instrumentos controladores e instrumentos indicadores mediante los cuales un operador puede, de un vistazo, verificar el estado operativo del proceso, y realizar los ajustes necesarios. Normalmente la seales de salida de los sensores no tienen la suficiente potencia como para poder ser transmitidas a distancia (ms de 50 m). En estos casos se deben utilizar transmisores que permitan enviar la seal desde el campo (proceso) hasta la sala de control.

    Actualmente existen dos estndares para la transmisin en forma analgica de variables de proceso, los cuales son: 3 a 15 psi para seales neumticas, y 4 a 20 mA para seales analgicas elctricas. Existen, adems, algunos estndares para transmisin digital de variables de proceso, los dos mas conocidos y utilizados hasta la fecha son Fieldbus Foundation (ISA S50), y Profibus. La introduccin de los denominados buses de campo, permite la implantacin de redes de instrumentos con capacidad de control, permitiendo la disminucin de los costos de conexin entre los instrumentos y el resto de los sistemas de automatizacin y control, al dsiminuir la cantidad de cables necesarios para lograr dicha conexin. En la Tabla 2.1 se indican los diferentes tipos de transmisores. En el siguiente captulo se muestra en mayor detalle los elementos transmisores.

    Tabla 2.1. Clasificacin de los transmisores.

    TIPO DE TRANSMISOR SEAL DE SALIDA NEUMTICOS 3 a 15 psig

    ELCTRICOS

    Analgicos

    4 a 20 mA (estndar) 10 a 50 mA, 0 a 20 mA,

    1 a 5 V, 0 a 10 V, -5 a 5 V. Inteligentes

    (analgicos, digitales e hbridos) 4 a 20 mA (estndar)

    HARTTM (hbrido)

    FIELDBUS FOUNDATION (digital estndar)

    HARTTM

    es una marca registrada de Rosemount.

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    Con el uso de transmisores se pueden fabricar instrumentos receptores universales (ej.: indicadores, registradores, controladores), que estn en capacidad de procesar la informacin de la variable medida indiferentemente del tipo de variable de proceso (flujo, presin, temperatura, etc.).

    22..55..-- IInnddiiccaaddoorreess..

    Son instrumentos utilizados para mostrar visualmente el valor presente de una cantidad medida. Generalmente los indicadores disponen de un ndice o aguja, y de una escala graduada en la que puede leerse el valor de la variable directamente en unidades de ingeniera.

    En la actualidad se utilizan instrumentos indicadores digitales, los cuales muestran un valor en forma numrica con dgitos. La ventaja de estos instrumentos radica en que se puede cambiar el rango de medicin en forma automtica (autorango). Los indicadores pueden incorporar el sensor, como en el caso de los manmetros de Bourdon, pueden aceptar diferentes tipos de sensores, como en el caso de algunos indicadores digitales de temperatura, o pueden conectarse a un transmisor.

    Figura 2.1. Ejemplos de instrumentos indicadores. (Izq.) Analgico, (Der.) Digital.

    22..66..-- RReeggiissttrraaddoorreess..

    Son instrumentos que registran con un trazo continuo o a puntos el valor de una variable en funcin de otra (tpicamente en funcin del tiempo). La informacin registrada es utilizada para anlisis posteriores.

    Son muchos los tipos de registradores, pueden ser circulares o de grfico rectangular. Los registradores de grfico circular suelen tener el grfico de una revolucin en 24 h, mientras que en el rectangular, la velocidad normal del grfico es de 20 mm/h, aunque esta velocidad es configurable.

    Los registradores pueden grabar una o ms seales. Cada seal se graba con una plumilla colocada el extremo del brazo del registrador. En la actualidad existen registradores electrnicos, los cuales graban la informacin en memoria no voltil, para luego descargarla en un computador para su graficacin y anlisis.

    22..77..-- CCoonnvveerrttiiddoorreess..

    Se utilizan para cambiar de una seal estndar a otro tipo de seal estndar. Bsicamente existen dos tipos de convertidores: los convertidores P/I convierten una seal de entrada neumtica (3 a 15 psi) a una seal elctrica (4 a 20 mA), y los convertidores I/P que convierten la seal elctrica en una seal neumtica.

    Los convertidores se utilizan en situaciones en las cuales existe instrumentacin neumtica en campo,

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    pero el sistema de control es electrnico; algunas vlvulas de control tambin utilizan seales neumticas en lugar de seales elctricas.

    22..88..-- CCoonnttrroollaaddoorreess..

    Son dispositivos que regulan la variable controlada (presin, nivel, temperatura, etc.) comparndola con un valor predeterminado o punto de consigna y ajustando la salida de acuerdo a la diferencia o resultado de la comparacin a fin de ejercer una accin correctiva de acuerdo con la desviacin.

    La variable controlada la pueden recibir directamente como controladores locales, o bien indirectamente en forma de seal neumtica, electrnica o digital procedente de un transmisor. En el siguiente captulo se muestra en mayor detalle los controladores.

    Los constroladores no solamente se utilizan para esquemas de control regulatorio. Tambin se utilizan para realizar estrategias de control secuencial. Cuando se utilizan para este ltimo, reciben el nombre de controladores de lgica programable (PLC de las siglas en ingls).

    22..99..-- EElleemmeennttooss ddee aacccciinn ffiinnaall..

    Los elementos de accin final son los instrumentos encargados de cambiar el valor de la variable de control (control value, CV) o variable manipulada para ejercer el control sobre la variable de proceso. Es decir, el elemento de accin final recibe la seal del controlador y acta sobre el proceso. Ejemplos de elementos de accin final son vlvulas para control de flujo, tiristores para control de corriente elctrica, motores de paso para control de posicin.

    Dentro de los elementos finales de control se tienen las vlvulas de control, los elementos finales electrnicos (amplificador magntico saturable, rectificadores controlados de silicio, vlvula inteligente), bombas dosificadoras, actuadores de velocidad variable y rels. En el captulo 9 se muestra en mayor detalle las vlvulas de control.

    22..1100..-- IInntteerrrruuppttoorreess ddee llmmiittee..

    Son instrumentos que captan el valor de cierta variable de proceso, y cambian de estado cuando la variable excede cierto valor. Por ejemplo, un flotante en un tanque, el cual causa el cierre de la vlvula de entrada de fluido al tanque, puede ser considerado un interruptor de lmite. En algunas ocasiones los interruptortes de lmite se pueden utilizar como controladores ON/OFF. Por ejemplo, el denominado Termostato de un sistema de aire acondicionado, se encarga de activar el compresor cuando la temperatura es mayor a cierto valor y de apagarlo cuando es inferior a otro lmite.

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    EEJJEERRCCIICCIIOOSS.. PROBLEMA 2.1.

    Un instrumento que capta la presin en el fondo de un tanque de agua y enva una seal por un lazo de corriente de 4 a 20 mA, proporcional al nivel de agua en el tanque es un:

    a. Transductor de presin.

    b. Transmisor de nivel.

    c. Transmisor de presin

    d. Sensor de nivel.

    e. Transductor de nivel.

    f. Ninguna de las anteriores.

    PROBLEMA 2.2.

    Un instrumento utilizado para dar la orden de encendido de una bomba de agua para mantener la presin de un sistema de alimentacin de agua a un edificio (sistema hidroneumtico) es considerado un:

    a. Transductor de presin.

    b. Registrador de presin.

    c. Transmisor de presin

    d. Controlador de presin.

    e. Indicador de presin.

    f. Interruptor de alta presin.

    De la lista anterior indique cmo sera considerado el instrumento, si el mismo es utilizado para activar una alarma por alta presin en el sistema.

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    CCAAPPTTUULLOO IIIIII

    33..-- TTRRAANNSSMMIISSOORREESS YY CCOONNTTRROOLLAADDOORREESS

    33..11..-- TTrraannssmmiissoorreess..

    Existen varios tipos de seales de transmisin: neumticas, electrnicas, digitales, hidrulicas y telemtricas. Las ms empleadas en la industria son las tres primeras, las seales hidrulicas se utilizan ocasionalmente cuando se necesita una gran potencia y las seales telemtricas se emplean cuando hay una distancia de varios kilmetros entre el transmisor y el receptor.

    3.1.1.- Transmisores neumticos.

    Los transmisores neumticos envan una seal de salida en forma de aire a presin, la cual vara linealmente con la seal de entrada. El estndar de transmisin es una presin comprendida entre 3 a 15 psig (0,2 a 1 bar), normalizado segn SAMA. La operacin bsica del transmisor neumtico est basado en el mecanismo tobera-obturador ilustrado en la Figura 3.1.

    Figura 3.1. Sistema tobera obturador.

    Los transmisores neumticos fueron los primeros transmisores que se hicieron de aplicacin comn en el rea industrial, y hoy en da son cada vez menos utilizados. Solamente se utilizan como reemplazo en instalaciones en las que an se utilizan controladores neumticos, o en situaciones donde no se dispone de energa elctrica, pero s se dispone de un gas a presin que permita la utilizacin de estos instrumentos. Por ejemplo en estaciones de recoleccin de petrleo crudo (estaciones de flujo), se puede utilizar instrumentacin neumtica como respaldo de la instrumentacin electrnica en caso de perdida de la energa elctrica. En estas instalaciones se toma directamente el gas que sale de los pozos de produccin de crudo para limentar el sistema neumtico. Algunas de las caractersticas de los transmisores neumticos son:

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    Las variaciones en la seal de alimentacin, influyen en la seal de salida, ocasionando errores

    significativos en la seal transmitida. Las vibraciones mecnicas dan origen a pulsaciones en la seal transmitida. La seal transmitida tiene un alcance mximo de 60 m. Son mucho ms inexactos que los transmisores elctricos. Se debe tener un buen control de la calidad de aire (sobretodo la humedad y partculas en

    suspensin), de modo de evitar el deterioro y taponamiento del mecanismo interno de los instrumentos.

    Es importante aclarar que an hoy en da, se utilizan con gran frecuencia seales neumticas para el accionamiento de vlvulas de control, y por lo tanto una gran cantidad de plantas modernas disponen de un sistema de suministro de aire de instrumentos.

    3.1.2.- Transmisores elctricos.

    Los transmisores elctricos se clasifican en dos grandes grupos: los analgicos y los inteligentes. En el primer caso estn conformados por circuitos analgicos, y en el segundo caso estn conformados por circuitos digitales basados en microprocesador.

    La seal estndar para la transmisin elctrica de variables de proceso es el lazo de corriente de 4 a 20 mA tal como lo establece la norma ANSI/ISA S50.1.

    Las caractersticas principales del lazo de corriente de 4 a 20 mA son las siguientes: Capacidad de transmitir la seal a distancias de hasta 1 km o ms, dependiendo de la impedancia del

    cable. La existencia de un cero "vivo" (4 mA), permite la posibilidad de deteccin de corte del lazo. La transmisin en corriente directa (CD) que permite filtrar ms fcilmente las perturbaciones. Mayor velocidad de respuesta que los transmisores neumticos. El diagrama en bloque de un transmisor elctrico con seal analgica de salida de 4 a 20 mA es mostrado

    en la Figura 3.2.

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    Transductor

    +

    -

    4-20 mA

    I1(0-16mA)

    I24mA

    Figura 3.2. Transmisor analgico a dos hilos.

    Las fuentes de corriente I1, I2 son controladas por voltaje; I1 es controlada directamente por la seal proveniente del transductor/amplificador; I2 es fijada de modo que la corriente necesaria para alimentar al transmisor y a la propia fuente I2 sea de 4 mA.

    El rango de la seal de corriente se seleccion deliberadamente con supresin del cero (la corriente mnima es 4 mA, en lugar de 0mA) de modo de detectar rupturas en el cable que enva la seal (si el cable se rompe la corriente recibida ser 0 mA).

    3.1.2.1.- Transmisores analgicos.

    Los transmisores analgicos son los de uso ms difundido en la actualidad y sus caractersticas fundamentales son:

    Capacidad de calibracin en mltiples rangos de medicin. Usualmente al momento de la adquisicin de el transmisor se especifica el rango de medicin para el cual va a ser utilizado, lo que permitir la precalibracin en fbrica del instrumento. Sin embargo, estos transmisores pueden ser recalibrados por el usuario en cualquier rango vlido de medicin siguiendo los procedimientos indicados por el fabricante.

    Pueden ser reparados con relativa facilidad. La mayora de estos transmisores son de construccin modular (tienen circuitos separados para la seccin de amplificacin, transductor, lazo de corriente, etc.) de modo que la reparacin se puede lograr rpidamente mediante la sustitucin del mdulo daado.

    Dependiendo de la variable medida, pueden tener capacidad de aceptacin de un amplio espectro de sensores. Por ejemplo, en el caso de los transmisores de temperatura pueden aceptar sensores tales como: termopares de varios tipos (J, K, T, R, S, E, B) o RTD de diferentes caractersticas (platino, nquel y cobre, con varias resistencias nominales).

    Capacidad para ser alimentados a travs del propio lazo de corriente de transmisin de la seal analgica (conexin a dos hilos). Tambin existen modelos con alimentacin de la lnea (conexin a

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    cuatro hilos).

    La velocidad de respuesta es de 2 a 5 veces superior a las de los transmisores digitales. Igualmente el tiempo de recuperacin debido a una falla en la alimentacin del transmisor es menor que el caso de los transmisores digitales.

    Buena exactitud puedindose obtener hasta 0,05% del alcance calibrado. Capacidad de aislamiento entre la circuitera de entrada y la de salida. Esta capacidad est incluso

    presente en los transmisores alimentados a travs del propio lazo de transmisin de la seal analgica. Se logra mediante la utilizacin de convertidores AC/DC y de transformadores que suministran el aislamiento galvnico.

    Capacidad de proteccin de la circuitera interna contra picos y respuestas transitorias. Debido a que la calibracin del rango de medicin es lograda usualmente a travs de dispositivos

    electro-mecnicos (potencimetros), este tipo de instrumento es propenso a inestabilidad en el tiempo (drift) por lo que generalmente requieren recalibracin peridica.

    Cumplen con el estndar ISA [S50.1] para transmisin de seales analgicas, lo que asegura la compatibilidad con cualquier instrumento receptor que cumpla igualmente con dicho estndar.

    3.1.2.2.- Transmisores inteligentes.

    Se denomina transmisor inteligente a aquel que incorpora circuitera digital basada en microprocesador, y que para el procesamiento de la seal proveniente del sensor utiliza software en lugar de hardware. Existe una gran variedad de transmisores inteligentes, cuya diferencia principal consiste en el mecanismo que utilizan para la transmisin de la seal. A continuacin se describen las caractersticas de cada uno de ellos.

    - Transmisores inteligentes con comunicacin digital: Tambin suelen denominarse simplemente transmisores digitales. En este tipo de transmisor la variable de proceso es transmitida digitalmente y codificada de acuerdo a un protocolo de comunicacin ya sea estndar (por ejemplo FIELDBUS FOUNDATION o del propio fabricante del transmisor. Entre las caractersticas ms importantes de este transmisor encontramos:

    Capacidad para operar en cualquier rango vlido de medicin. Los rangos de medicin son configurables por software por el propio usuario, tanto en forma local (a travs de un terminal manual porttil) como en forma remota (desde la sala de control) a travs del canal de comunicacin digital. Estos transmisores tambin pueden hacer el cambio automtico del rango de medicin en caso de que la variable se salga del rango.

    La posibilidad del cambio del rango de medicin (en el sitio) sin necesidad de recalibrar el instrumento disminuye los tiempos de parada del proceso, ya que en el caso de los transmisores analgicos una buena calibracin slo se logra en el taller de instrumentacin, lo que hace necesario la parada momentnea del proceso o la operacin a ciegas del mismo.

    Dependiendo de la variable medida, pueden ser utilizados para operar con una gran cantidad de sensores sin necesidad de cambios en el hardware del transmisor.

    Excelente exactitud, la cual es tpicamente mejor a 0,05% del alcance calibrado.

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    Excelente estabilidad debido a que no se requieren cambios o ajustes en el hardware para configurar el rango de medicin y no poseen dispositivos (ej.: potencimetros) sujetos a deriva en el tiempo. Esto ocasiona poca o ninguna necesidad de recalibracin del instrumento.

    Incorporan mecanismos de caracterizacin propios de cada transmisor. La caracterizacin permite compensar el error debido a las diferencias entre las condiciones (generalmente temperatura ambiente) a las cuales fue calibrado el instrumento en fabrica y las condiciones actuales de trabajo. Esta caracterstica permite la instalacin directa del transmisor en campo sin necesidad de recalibracin del mismo.

    Compensacin de las no linealidades del sensor. Los transmisores pueden tener grabado en memoria tablas de conversin o utilizar polinomios de aproximacin de la curva caracterstica del sensor.

    Capacidad de auto-diagnstico que le permite la identificacin y el reporte (va comunicacin digital) de fallas tanto a nivel del sensor como del transmisor. sto facilita la labor de mantenimiento y acorta el tiempo necesario para la ejecucin del mismo, incrementando la disponibilidad general del sistema de control y/o supervisin asociado al proceso.

    Mayor seguridad de operacin en zonas clasificadas. Para la comunicacin digital no es necesario el uso de las seales elctricas riesgosas para la operacin en ambientes explosivos. En su lugar, se pueden emplear enlaces de fibra ptica o seales infrarrojas mucho ms seguras en este tipo de situacin. Adicionalmente, este tipo de seales no estn expuestas a interferencia electromagntica, descargas elctricas o corto circuitos, haciendo la transmisin mucho ms segura desde el punto de vista de integridad de los datos.

    Ahorro de costos en el cableado. Los transmisores digitales utilizan un bus de datos de dos hilos conductores, el cual puede ser compartido por un grupo de transmisores que utilicen el mismo protocolo; de esta forma no se hace necesario el cableado individual de cada transmisor.

    En general, la velocidad de respuesta de un transmisor digital es ms lenta que la de un transmisor analgico, ya que la seal proveniente del sensor necesita ser digitalizada y procesada antes de ser enviada. Por otra parte, cuando varios transmisores comparten un mismo bus de comunicaciones se debe hacer un barrido a cada uno de ellos; el tiempo de barrido completo de todos los transmisores aumenta con el nmero de transmisores. En una gran cantidad de aplicaciones estos tiempos de respuesta (an en el caso de varios transmisores conectados a un bus) son despreciables; sin embargo, en algunos lazos de control los transmisores pueden tener una velocidad de respuesta tan lenta que pueda afectar la estabilidad del lazo de control. Es por ello que ste es un parmetro que debe ser considerado al momento de la seleccin del tipo de transmisor a utilizar.

    La incorporacin de los estndares de comunicacin digital para instrumentos a sido muy lenta, debido en parte a la lucha comercial entre diversos fabricantes por imponer el estndar que mas los favorezca, y en parte a que los usuarios tienden a utilizar en sus procesos tecnologa probada, aventurndose en pocas ocasiones a nuevas tecnologas. La lenta aceptacin de los buses de campo, ha ocasionado una bercha tecnolgica muy amplia entre las redes de datos a nivel comercial y las redes de datos a nivel industrial.

    Al igual que los transmisores analgicos, pueden disponer de aislamiento de la entrada con la salida, y tambin cuentan con proteccin contra picos y cambios transitorioa de voltaje y corriente.

    La seal transmitida tiene un mayor alcance que en el caso de los transmisores analgicos (en algunos modelos puede llegar hasta 10 km).

    Los transmisores estn en capacidad de ejecutar algoritmos y funciones de control, como por

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    ejemplo, un algoritmo Proporcional-Integral-Derivativo (PID), y comunicarse con una vlvula inteligente (que utilice el mismo protocolo), sin necesidad de utilizar un controlador adicional.

    - Transmisores analgicos inteligentes: En este caso el instrumento transmite la seal de las variables de proceso en forma analgica pero la circuitera interna es inteligente (basado en microprocesador), lo cual permite ciertas ventajas como son la configuracin por software del rango de medicin y tipo de sensor, compensacin de las no linealidades del sensor, caracterizacin del transmisor, y en general, todas las caractersticas indicadas para el transmisor digital no relacionadas con la transmisin digital de la informacin.

    Estos transmisores son totalmente compatibles con los transmisores analgicos convencionales, por lo que pueden ser utilizados para la sustitucin de los mismos sin necesidad de cambios en el cableado o instrumentacin asociada. Los transmisores analgicos inteligentes son menos exactos que los transmisores digitales, ya que el proceso de reconversin de la seal digital a analgica nuevamente introduce un error adicional no presente en el transmisor digital.

    - Transmisores hbridos: stos son transmisores inteligentes con capacidad de comunicacin tanto

    digital como analgica. Usualmente, la variable de proceso es transmitida en forma analgica estndar mientras que la comunicacin digital es utilizada para intercambiar informacin de configuracin y diagnstico del instrumento, y es lograda a travs del mismo par de cables por el cual se transmite la seal analgica.

    Estos transmisores combinan las ventajas de los transmisores digitales y los analgicos y pueden utilizar el cableado existente de los transmisores analgicos convencionales. Si se requiere la capacidad de comunicacin digital, solamente se necesita de un acoplador adicional conectado al lazo de corriente analgico. Los terminales porttiles de configuracin pueden ser inclusive conectados directamente al lazo de corriente porque generalmente contienen incluido el hardware de acople.

    Es de notar que la variable de proceso tambin puede ser transmitida en forma digital siendo un valor ms exacto que el valor analgico. Este tipo de transmisor se tiende a utilizar en las nuevas instalaciones, ya que permite integrar una buena parte de las ventajas de la comunicacin digital (diagnstico y mantenimiento) y mantiene la informacin vital (variable de proceso) dentro del estndar internacional de mayor aceptacin (4 a 20 mA), por lo tanto compatible con una amplia gama de instrumentos asociados al lazo de control.

    3.1.2.3.- Esquemas de conexin de los transmisores elctricos.

    En cuanto al esquema de conexin de la salida y la fuente de alimentacin del transmisor, existen tres tipos de transmisores: a dos hilos, a tres hilos y a cuatro hilos (ver Fig. 3.3).

    - Transmisores a dos (2) hilos: En este caso, la fuente de alimentacin est conectada a la misma salida del transmisor (ver Fig. 3.3 (a)). Los transmisores a dos hilos se caracterizan porque tienen un bajo consumo de potencia (inferior a 50 mW) y la salida sigue el estndar de lazo de corriente de 4 a 20 mA.

    La gran ventaja de los transmisores a dos hilos es que requieren menos cableado que los de 4 hilos, porque la alimentacin y la seal de salida comparten el mismo par de cables, y adicionalmente consumen menos potencia. Igualmente los transmisores a dos hilos cuestan generalmente menos que los transmisores a 4 hilos.

    Bajo ciertas condiciones no se pueden utilizar transmisores a 2 hilos, siendo algunas de ellas:

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    No existe disponibilidad en campo de fuente de alimentacin DC en el rango de voltaje requerido por los transmisores a 2 hilos (tpicamente de 12 Vdc a 50 Vdc).

    Cuando el instrumento receptor de la seal proveniente del transmisor trabaja en un rango en el cual el cero de la seal recibida corresponde a 0 V o a 0 mA (ej.: el receptor no acepta seales de 4 a 20 mA y en su lugar acepta seales de 0 a 5 V).

    En los transmisores a dos hilos puede existir aislamiento elctrico entre la seal de entrada proveniente del sensor y la seal de salida y/o alimentacin. A este tipo de aislamiento se le denomina entrada aislada.

    - Transmisores a tres (3) hilos: Cuando el transmisor consume mayor potencia que la que puede ser suplida a travs del propio lazo de corriente de salida, el transmisor debe utilizar un tercer hilo justamente para llevar esa corriente extra que le permita funcionar. Se debe entonces utilizar un esquema de conexin a tres o cuatro hilos (ver Fig. 3.3 (b)). En el esquema de conexin a tres hilos, una seal comn es utilizada entre la fuente de alimentacin y el lazo de transmisin analgico. En este esquema de conexin la fuente de alimentacin debe ser CD al igual que la seal transmitida. En el esquema de conexin a tres hilos puede existir aislamiento elctrico entre la seal de entrada y la de salida, y/o la fuente de alimentacin (entrada aislada).

    - Transmisores a cuatro (4) hilos: Los transmisores a cuatro hilos utilizan dos cables para la conexin de la fuente de alimentacin, la cual es usualmente de 120 Vca, y dos cables para transmitir la seal (ver Fig. 3.3 (c)). En el esquema de conexin a cuatro hilos puede existir un aislamiento elctrico total entre la seal de entrada, la de salida y la fuente de alimentacin. En este caso se dice que el transmisor puede tener cualquiera de las siguientes combinaciones: entrada aislada, salida aislada, alimentacin aislada y totalmente aislado.

    Las normas internacionales tambin catalogan a los transmisores de acuerdo a la mxima impedancia del lazo que deben estar en capacidad de soportar como mnimo para ciertos voltajes de alimentacin de la fuente. En este sentido, la norma ISA S50.1 distingue tres tipos de transmisores, los cuales se muestran en la Tabla 3.1.

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    +

    +

    -

    Entrada delSensor

    Fuente deAlimentacin

    Receptor(4-20mA)

    +

    +

    -

    Entrada delSensor

    Receptor(4-20mA)

    Transmisor

    Transmisor

    Fuente deAlimentacin

    +

    +

    -

    Entrada delSensor

    ReceptorTransmisor

    Fuente deAlimentacin

    (a) Conexin a dos hilos.

    (b) Conexin a tres hilos.

    (c) Conexin a cuatro hilos.

    (4-20mA)

    Figura 3.3. Esquemas de conexin de los transmisores. (a) Conexin a dos hilos. (b) Conexin a tres hilos. (c) Conexin a cuatro hilos.

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    Tabla 3.1. Tipos de transmisores segn la Norma ISA S50.

    CLASE L H U Resistencia del lazo () 300 800 300 a 800

    Voltaje de alimentacin (V) 23 32,7 23 a 32,7

    El tipo de transmisor se forma indicando el nmero de hilos para su conexin y la mxima impedancia de lazo que debe estar en capacidad de manejar como mnimo. Por ejemplo un transmisor clasificacin 2H (el primer nmero indica el nmero de cables necesarios para la conexin), es un transmisor a dos hilos, el cual debe ser capaz de suministrar la salida deseada (4 a 20 mA) cuando la impedancia del lazo es de al menos 800 y el voltaje de la fuente de alimentacin es de 32,7 V.

    33..22..-- CCoonnttrroollaaddoorreess..

    Existen fundamentalmente dos tipos de controladores, los continuos o de regulacin y los secuenciales. Los controladores continuos estn constantemente comparando el SP con la variable medida o variable del proceso (process value, PV) y generan un salida (output) que acta sobre el elemento de accin final.

    La funcin de los controladores de secuencia es mantener el orden en el que se deben ejecutar las acciones en un proceso. En la actualidad existen controladores que integran las funciones de control continuo y secuencial en un solo instrumento (ej.: existen controladores lgicos programables (PLC de las siglas en ingls) que contiene funciones para control continuo).

    A continuacin se hace una descripcin breve del esquema de funcionamiento de algunos controladores de uso muy difundido en la industria.

    3.2.1.- Controlador todo o nada (On-Off).

    En este tipo de controlador, la salida vara entre dos posiciones extremas (todo o nada), de acuerdo a si la PV es mayor o menor al SP. Este controlador tiene usualmente una banda diferencial o zona neutra dentro de la cual la salida se mantiene en su valor actual. La banda diferencial permite minimizar la frecuencia de oscilacin de la salida pero aumenta la amplitud de la misma. Tanto el SP como la banda diferencial son parmetros ajustables en el controlador todo o nada. Ejemplos de controladores todo o nada son los muy difundidos termostatos, empleados para controlar temperatura en sistemas de aire acondicionado, termos, calentadores de ambiente, etc. En la Figura 3.4 (a) se muestra un ejemplo de la accin de un controlador todo o nada con banda diferencial.

    3.2.2.- Control flotante de velocidad constante.

    ste es un caso de control todo o nada en que el elemento de accin final (ej.: vlvula) no se mueve bruscamente entre sus dos posiciones extremas, si no que lo hace lentamente a una velocidad constante, independiente del valor de la seal de error. Estos controladores tambin suelen incorporar un mecanismo de ajuste de la banda diferencial o zona neutra dentro de la cual la salida del controlador no vara.

    Debe notarse que en este caso, el elemento de accin final puede estar en posiciones intermedias entre sus valores mximo y mnimo. En la Figura 3.4. (b) puede observarse un ejemplo de este tipo de accin de control.

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    100%

    0%

    Elemento de accion final

    Banda diferencial o

    Set point

    zona neutra

    100%

    0%

    Banda diferencial o

    Set point

    zona neutra

    t t

    10 C

    on = 10soff = 5son = 5s

    Punto de 5 C

    on = 2,5soff = 7,5s

    (a) (b)

    (c)

    100%

    50%

    0%

    SP3=10C.

    SP2=40C.

    SP1=50 C.

    T(C) (PV)

    Posicin vlvula (% Apertura)

    50 60 70 80 90 10010 20 30 40

    (d)

    consigna superior10 C.superior

    Inferior

    Figura 3.4. Esquemas de control. (a) Control On-Off con banda diferencial. (b) Control flotante de velocidad constante. (c) Control proporcional de tiempo variable.

    3.2.3.- Control proporcional de tiempo variable.

    ste es otro caso de control todo o nada en el cual la posicin promedio del elemento de accin final vara en forma proporcional a la seal de error dentro de un marco de tiempo preestablecido, es decir, el tiempo en On ms el tiempo en Off de la salida es constante, pero la relacin entre dichos tiempos vara en forma proporcional a la seal de error. En la Figura 3.4 (c) se muestra el esquema utilizado por este tipo de controlador.

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    A este tipo de control tambin se le llama control por ciclos y se utiliza slo con elementos de accin final elctricos (ej.: tiristores), fundamentalmente para el control de temperatura en hornos. En estos controladores se pueden ajustar el tiempo de duracin del ciclo de control y la denominada banda proporcional (BP) necesaria, la cual representa el porcentaje de variacin de la variable controlada, para provocar una variacin entre sus dos posiciones extremas del elemento de accin final.

    3.2.4.- Control de salida continua.

    En este esquema de control, la salida del controlador es una funcin continua en el tiempo y vara de acuerdo a la seal de error y a un algoritmo de control preestablecido.

    - Controlador proporcional.

    En este caso la salida del controlador vara continuamente y en forma proporcional a la seal de error dentro de la banda proporcional. Fuera de la banda proporcional, el elemento de accin final se mantiene en una de sus dos posiciones extremas. En la Figura 3.4 (d) se observa un ejemplo de la accin del controlador proporcional.

    La ecuacin que define el comportamiento del controlador proporcional es:

    output = (PV-SP).K + bias (3.1)

    donde: output = Salida del controlador. (PV-SP) = Seal de error. K = Constante de proporcionalidad o ganancia. Bias = Valor al cual se desea la salida cuando el error es cero.

    La ganancia del controlador es la relacin entre la variacin de la salida (S) con respecto a las variaciones en la entrada (error, ) que generan dicha variacin dentro de la banda proporcional, sto es:

    K = S/ (3.2) La relacin que existe entre la banda proporcional y la ganancia es:

    %BP = 100% / K (3.3)

    Generalmente, la banda proporcional de un controlador vara entre 1 y 500%.

    Si la ganancia es positiva, se dice que el controlador es de accin directa, y si es negativa, se dice que es de accin inversa. En un controlador de accin directa se cumple que a medida que la variable de proceso aumenta, la salida del controlador aumenta, al contrario sucede en un controlador de accin inversa.

    Una caracterstica indeseada de los controladores proporcionales es el offset o error en estado estacionario, el cual es una seal de error la cual no puede ser corregida por el controlador proporcional, y se presenta al haber una variacin en la carga del proceso.

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    - Controlador proporcional integrativo (PI).

    En este caso el algoritmo de control incorpora un componente que integra la seal de error en el tiempo, de modo de eliminar el offset a la salida del controlador.

    La ecuacin que define la salida del controlador PI es:

    += dt.K.KS ip (con ganancias independientes) (3.4)

    += dt.K

    .KSi

    pp (estndar) (3.5)

    donde: Kp = Ganancia proporcional (parmetro ajustable). Ki = Ganancia integral (parmetro ajustable) (repeticiones/min). i = Tiempo de accin integral. El tiempo de accin integral es el intervalo de tiempo en el cual, ante una seal de entrada en escaln, la

    parte de la seal de salida debida a la accin integral, iguala a la parte debida a la accin proporcional.

    - Controlador proporcional-integrativo-derivativo (PID).

    En este caso se ha aadido un componente derivativo a la accin de control. Dicho componente acta de forma tal que produce una salida de acuerdo a la velocidad de variacin de la seal de error, es decir, proporcional a la derivada del error en el tiempo.

    La ecuacin que define a la salida del controlador PID es:

    dtdKdt.

    K.KS pd

    i

    pp

    +

    += (3.6) donde:

    d = Tiempo de accin derivada (min). El tiempo de accin derivada se define como el intervalo de tiempo necesario para que la seal de salida

    debida a la accin derivativa iguale a la seal de salida debida a la accin proporcional, para una entrada en rampa.

    EEJJEERRCCIICCIIOOSS.. PROBLEMA 3.1.

    Los controladores automticos operan en la diferencia entre el SP y la Vm, la cual es llamada:

    a. Offset.

    b. Bias.

    c. Error.

    d. Realimentacin.

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    PROBLEMA 3.2.

    Un controlador de dos posiciones (on off) siempre:

    a. Controla con un offset fijo.

    b. Controla alrededor de un punto.

    c. Automticamente ajusta su tiempo integral.

    d. Requiere un ajuste preciso.

    PROBLEMA 3.3.

    La ganancia y la banda proporcional:

    a. Se relacionan reciprocamente.

    b. Son dos modos diferentes de control.

    c. Se ajustan independientemente una de la otra.

    d. Son funciones de control que se calibran en unidades de tiempo.

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    CCAAPPTTUULLOO IIVV

    44..-- SSIIMMBBOOLLOOGGAA NNOORRMMAALLIIZZAADDAA IISSAA PPAARRAA LLAA EELLAABBOORRAACCIINN DDEE PPLLAANNOOSS DDEE IINNSSTTRRUUMMEENNTTAACCIINN DDEE

    PPRROOCCEESSOOSS

    Para la elaboracin de planos de instrumentacin de procesos, tambin llamados Diagramas de Tuberas e Instrumentacin (DTI, o P&ID de la siglas en ingls), se debe utilizar nomenclatura y simbologa normalizada de modo que el plano pueda ser entendido por cualquier persona que conozca dicha normativa.

    La institucin que ha normalizado la designacin de y representacin de instrumentos en planos es la ISA, para lo cual ha publicado varias normas, entre ellas: la norma ISA S5.1 sobre designacin y representacin de instrumentos; la norma ISA S5.2 sobre diagramas de lgica binaria para operaciones de procesos; y la norma ISA S5.3 sobre smbolos grficos para control distribuido e instrumentacin compartida. A continuacin se muestra un extracto de la norma ISA S5.1.

    44..11..-- NNoorrmmaattiivvaa ppaarraa llaa ddeessiiggnnaacciinn ddee iinnssttrruummeennttooss..

    Cada instrumento se debe identificar con un sistema de letras que lo clasifique funcionalmente. La identificacin del lazo al cual pertenece el instrumento se designa agregndole un nmero al sistema de letras. Generalmente este nmero es el mismo para todos los instrumentos que forman parte del mismo lazo de control. Ocasionalmente se le agrega un sufijo para completar la identificacin del lazo.

    El nmero de identificacin del instrumento (TAG) puede incluir informacin codificada para designar el rea de la planta. En la Figura 4.1 se muestra la metodologa para la formacin del nombre de un instrumento en un P&ID. El significado de las letras que conforman el TAG se muestra en la Tabla 4.1.

    PRIMERA LETRA LETRAS SUCESIVAS LAZO

    Variable medida

    Modificacin Lectura pasiva Salida Modificacin Nmero del lazo

    Sufijo adicional

    Identificacin funcional Identificacin del lazo Nombre del instrumento (TAG name)

    Figura 4.1. Identificacin representativa de un instrumento.

    El nmero de letras funcionales para un instrumento debe ser mnimo, no excediendo de cuatro. Para ello conviene:

    1. Disponer las letras en subgrupos.

    2. En un instrumento que indica y registra la misma variable medida puede omitirse la letra I.

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    3. Los lazos de instrumentos de un proyecto o secciones de un proyecto deben identificarse con una secuencia nica de nmeros. ste puede empezar con el nmero 1 o cualquier otro que pueda incorporar informacin codificada.

    4. Si el lazo dado tiene ms de un instrumento con la misma identificacin funcional, es preferible aadir un sufijo.

    Tabla 4.1. Letras de identificacin de instrumentos.

    PRIMERA LETRA LETRAS SUCESIVAS Variable medida Modificacin Lectura pasiva Salida Modificacin

    A Anlisis -- Alarma -- -- B Llama -- Libre Libre Libre C Conductividad -- -- Control -- D Densidad Diferencial -- -- -- E Tensin (fem) -- Elemento primario -- -- F Caudal Relacin -- -- -- G Calibre -- Vidrio -- -- H Manual -- -- -- Alto I Corriente -- Indicacin -- -- J Potencia Exploracin -- -- -- K Tiempo -- -- Estacin de control -- L Nivel -- Luz piloto -- Bajo M Humedad -- -- -- Medio N Libre -- Libre Libre Libre O Libre -- Orificio -- -- P Presin -- Punto de prueba -- -- Q Cantidad Integracin -- -- -- R Radiactividad -- Registro -- -- S Velocidad Seguridad -- Interruptor -- T Temperatura -- -- Transmisor -- U Multivariable -- Multifuncin Multifuncin Multifuncin V Viscosidad -- -- Vlvula -- W Peso -- Vaina -- -- X Sin clasificar -- Sin clasificar Sin clasificar Sin clasificar Y Libre -- -- Rel, convertidor -- Z Posicin -- -- Elemento final (sin

    clasificar) --

    EJEMPLO 4.1. Algunos de nombres de instrumentos son:

    PDT-100: Transmisor de presin diferencial.

    FFRT-200: Transmisor registrador de relacin de caudales.

    FFS-50 : Interruptor de alarma de relacin de caudales.

    TE-25A, TE-25B: Dos sensores de temperatura pertenecientes al mismo lazo, cada uno identificado con sufijos diferentes.

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    HS-30: Interruptor manual.

    UR-10: Registrador multivariable (ej.: Presin y Flujo).

    TCV-20: Vlvula autocontroladora de temperatura.

    PSV-40: Vlvula de seguridad contra presin.

    44..22..-- NNoorrmmaattiivvaa ppaarraa rreepprreesseennttaarr llaass ccoonneexxiinn aa iinnssttrruummeennttooss..

    Los instrumentos deben ir conectados al proceso, a la fuente de suministro de energa, y entre s. La norma ISA S5.1, establece cules son los smbolos estndar para las lneas de conexin de los instrumentos. La tabla 4.2 muestra las lneas de conexin de acuerdo a lo indicado en el estndar anteriormente mencionado.

    Tabla 4.2. Lneas de conexin de instrumentos.

    44..33..-- NNoorrmmaattiivvaa ppaarraa llooss ssmmbboollooss ddee llooss iinnssttrruummeennttooss..

    Los instrumentos tienen smbolos generales y especficos. La tabla 4.3 muestra los smbolos generales de los instrumentos. El smbolo del instrumento va de acuerdo a la ubicacin y a la tecnologa del mismo. Se aclara que la norma se refiere fundamentalmente a funciones de instrumentacin, mas que instrumentos en s. Por ejemplo, un valor de una temperatura mostrada en una pantalla de un computador que forme paerte del sistema de control de una planta industrial (consola de operacin) es una funcin de instrumentacin de indicacin, y por lo tanto debe ser mostrada en un plano como indicador de temperatura. Es adems una funcin compartida, ya que en la misma consola de operacin aparecen tambin otros valores, adems de la temperatura anteriormente mencionada.

    Suministro de energa al instrumento, o conexin al proceso Seal no definida

    Seal neumtica

    Seal elctrica

    Seal hidrulica

    Tubo Capilar

    Seal electromagntica o snica guiada Seal electromagntica o snica no

    guiada

    Enlace interno va software o red de datos Enlace mecnico

    SMBOLOS OPCIONALES PARA SEALES Seal neumtica binaria

    Seal elctrica binaria

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    Tabla 4.3. Smbolos generales de las funciones de instrumentacin.

    Las vlvulas (cuerpo y actuador) disponen de smbolos especficos los cuales estn

    indicados en la norma ISA S5.1. Las tablas 4.4 y 4.5 muestran los smbolos de los cuerpos y los actuadores respectivamente.

    Ubicacin primaria,

    accesible al operador

    Montado en campo

    Ubicacin auxiliar,

    accesible al operador

    Instrumento discreto

    Funcin de instrumentacin

    compartida

    Funcin de computo

    Funcin de lgica

    programable

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    Tabla 4.4. Smbolos de cuerpos de vlvulas.

    Tabla 4.4. Smbolos de actuadores de vlvulas.

    Smbolo general

    En ngulo

    Mariposa Rotativa

    De tres vas De cuatro vas Globo

    De Diafragma DAMPER

    Sin posicionador

    Actuador neumtico

    Con posicionador

    Con posicionador, vlvula de solenoide de presurizacin

    Preferido Opcional

    Diafragma balanceado

    Motor elctrico rotativo

    S

    Solenoide

    Cilindro sin posicionador

    De accin simple De accin doble Preferida para cualquier cilindro

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    EEJJEERRCCIICCIIOOSS.. PROBLEMA 4.1.

    Dibuje el smbolo y asigne el nombre correcto a los siguientes tipos de instrumentos:

    1) Elemento primario de medicin de presin perteneciente al lazo 100.

    2) Indicador y controlador de flujo con salida elctrica, perteneciente a un sistema de control distribuido (SCD).

    3) Indicador de corriente elctrica mostrado en panel.

    4) Computador para clculo de flujo acumulado (indicador y transmisor con salida digital), montado en panel.

    PROBLEMA 4.2.

    El siguiente smbolo aparece en un diagrama de instrumentacin:

    ste representa un:

    a. Controlador de flujo.

    b. Punto de control fijo

    c. Convertidor de frecuencia.

    d. Elemento final de control.

    FC

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    PROBLEMA 4.3.

    Realice el diagrama de instrumentacin y tuberas del proceso de la Figura 4.2. Indique los nombres y smbolos de los instrumentos que aparecen en los recuadros. Coloque los smbolos adecuados de las lneas de sealizacin y control. Los instrumentos son:

    1.- Vlvula reguladora de flujo para control de temperatura.

    2.- Convertidor I/P.

    3.- Indicador y controlador de temperatura pertenecientes al SCD, y con salida de 4 a 20 mA,

    4.- Transmisor de temperatura con salida de 4 a 20 mA.

    5.- Interruptor elctrico de alta temperatura.

    6.- Alarma de alta temperatura pertenenciente al SCD.

    7.- Lgica indeterminada de control (Programable).

    Horno

    Salida de gases

    Bomba

    Figura 4.2. Diagrama de proceso.

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    PROBLEMA 4.4.

    En la siguiente Figura se muestra una seccin de un diagrama de instrumentacn y tuberas. Con la informacin suministrada haga una tabla indicando: TAG, identificacin funcional, tipos de seales de entrada y salida, y cualquier informacin adicional que Ud. considere pertinente.

    Figura 4.3. Diagrama de proceso.

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    CCAAPPTTUULLOO VV

    55..-- CCAARRAACCTTEERRSSTTIICCAASS EESSTTTTIICCAASS YY DDIINNMMIICCAASS DDEE LLOOSS IINNSSTTRRUUMMEENNTTOOSS

    Para la correcta seleccin de los instrumentos a ser instalados en un proceso, es necesario el conocimiento

    del significado de cada una de sus propiedades. En este captulo, se har una descripcin de las caractersticas que forman parte de la especificacin de un instrumento.

    55..11.. CCaarraacctteerrssttiiccaass rreellaacciioonnaaddaass ccoonn eell rraannggoo..

    Las caractersticas de los instrumentos relacionadas con el rango engloban las particularidades distintivas que poseen los mismos con respecto a la banda de valores de la variable medida. A continuacin se presentan las caractersticas ms importantes.

    5.1.1.- Rango de medicin (range).

    Es el espectro de valores de la variable medida comprendido entre dos lmites, dentro de los cuales, es recibida, transmitida, o indicada la seal. El rango de medicin debe ir expresado en unidades de la variable medida, an cuando en algunos casos tambin se puede especificar el rango de la variable recibida o transmitida. Por ejemplo un transmisor de temperatura puede tener un rango de medicin de -10C a 50C en funcin de la variable medida, un rango en la entrada de -10mV a 100mV, y un rango en la salida de 4 a 20 mA.

    Al lmite alto del rango de medicin se le denomina rango superior (RS), mientras que al lmite bajo del rango de medicin se le denomina rango inferior (RI).

    Un instrumento no necesariamente puede ser calibrado en un rango de medicin nico, por ejemplo un multmetro digital puede tener los siguientes rangos de medicin, seleccionados con un interruptor o perilla de seleccin: 0 V a 2 V, 0 V a 20 V, 0 V a 200 V y 0 V a 2000 V. En este caso se dice que el instrumento es multirango.

    5.1.2.- Alcance (span).

    El alcance del instrumento se define como el RS menos el RI.

    Alcance = RS RI (5.1)

    Tpicamente en los instrumentos multirango tambin puede variar el alcance. El alcance del instrumento es un parmetro muy importante, ya que gran parte de las caractersticas del mismo estn expresadas en funcin del alcance o del RS.

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    5.1.3.- Rango con cero elevado.

    Cuando el cero de la variable medida est por encima del RI, se dice que el instrumento tiene el rango con el cero elevado o que tiene elevacin de cero. El factor de elevacin de cero (FE) se calcula como:

    FE = |RI| / Alcance (5.2)

    5.1.4.- Rango con cero suprimido.

    Cuando el cero de la variable medida est por debajo del RI, se dice que el instrumento tiene el rango el cero suprimido o que tiene supresin de cero. El factor de supresin de cero (FS) se calcula como:

    FS = |RI| / Alcance (5.3)

    EJEMPLO 5.1. La siguiente Tabla muestra un ejemplo del uso de la terminologa asociada al rango y al alcance.

    Tabla 5.1. Caractersticas relacionadas con el rango,

    RANGOS TIPICOS NOMBRE RANGO RI RS SPAN DATOS ADICIONALES

    |-----------------------| 0 100

    ---- 0 a 100 0 100 100 ----

    |------|-----------------| -25 0 100

    Cero elevado -25 a 100 -25 100 125 Factor de elevacin = 0,2

    |-----------------------| 20 100

    Cero suprimido 20 a 100 20 100 80 Factor de supresin = 0,25

    |-----------------------| -100 0

    Cero elevado -100 a 0 -100 0 100 Factor de elevacin = 1

    |-----------------------| -100 -20

    Cero elevado -100 a -20 -100 -20 80 Factor de elevacin =1,25

    5.1.5.- Variabilidad del rango (rangeability).

    La variabilidad del rango de un instrumento, se define como la relacin entre el valor mximo que puede medir y el valor mnimo que puede medir. Por ejemplo, un indicador de flujo que tenga una variabilidad del rango de 3:1, indica que el mximo caudal que puede medir es tres veces mayor que el mnimo.

    Normalmente la variabilidad del rango es una caracterstica principalmente asociada a los instrumentos de medicin de caudal y a las vlvulas para control de caudal.

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    55..22..-- CCaarraacctteerrssttiiccaass eessttttiiccaass ddee llooss iinnssttrruummeennttooss..

    Las caractersticas estticas de un instrumento son aquellas que exhibe el instrumento en estado estacionario, es decir, cuando la variable medida se ha estabilizado en un valor y permanece invariante en el tiempo.

    5.2.1.- Determinacin de las caractersticas estticas de un instrumento.

    Al final de la etapa de fabricacin de un instrumento y durante la etapa de funcionamiento del mismo, se hace necesario la determinacin, en el primer caso, y la comprobacin, en el segundo, de las caractersticas estticas de un instrumento.

    Una vez que un instrumento ha sido instalado, se debe realizar una revisin peridica de su calibracin que consiste en determinar si el comportamiento del mismo est acorde con los parmetros de especificacin dados por el fabricante y proceder a su correccin en caso de ser necesario. A continuacin se describe el procedimiento general que debe ser aplicado para la determinacin y comprobacin de las caractersticas estticas de un instrumento.

    Primeramente se deber disponer de un instrumento patrn, con el cual comparar las mediciones obtenidas. La tolerancia del instrumento patrn con respecto al parmetro que va a ser estimado, debe ser preferiblemente una dcima parte de la tolerancia permitida en el instrumento bajo prueba, en todo caso no debe ser superior a un tercio de la tolerancia permitida. Por ejemplo, si se desea estimar la banda muerta de un instrumento, del cual se espera que no sea superior a 0,2% del alcance, se debe utilizar preferiblemente un instrumento patrn que tenga una banda muerta inferior a 0,02


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