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Page 1: Manual 0751 Sistemas Operativos

Mod.CF.068/00

AÇÃO – 001/23/COP – FORMAÇÃO MODULAR CERTIFICADA

Manual de Sistemas Operativos

Área de Formação – 481 UFCD 0751

Formador: Bruno Gomes da Costa

Dezembro de 2012

MANUAL DO FORMANDO

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Caracterização do Manual do Formando Tipologia de Recurso: Manual do Formando

Área de Formação: 481 – Ciências Informáticas

Enquadramento do Recurso no Curso/Ação de formação

Projeto: 072830/2012/23

Curso: Agro-Informática Ação: 001/23/COP

UFCD: 0751 Formador: Bruno Gomes da Costa

Público-alvo

Este Recurso foi desenvolvido especificamente para utilização de formandos ativos do setor agrícola com necessidades ao nível da informática, com a finalidade de aumentar os seus conhecimentos na área.

Objetivos do Manual

O presente Manual visa o alcance de dois objetivos: 1. Disponibilizar um conjunto de informação teórica para uma melhor aquisição e compreensão de

conhecimentos sobre as novas tecnologias de informação e comunicação, especificamente sobre os diferentes tipos de sistemas operativos existentes e o seu modo de funcionamento e sobre a forma de

interação entre o sistema operativo e os periféricos do computador. 2. Apoiar o Formando na atividade de Autoestudo, de preparação para o teste final de avaliação de

conhecimentos (avaliação sumativa).

Metodologia de Aplicação e/ou Exploração Pedagógica

A elaboração do presente Manual obedeceu às seguintes opções metodológicas: Conteúdos apresentados em suporte papel para possibilitar ao formando a sua consulta quer em sala, quer

em casa. Os conteúdos estão organizados na mesma sequência das unidades temáticas do programa, para facilitar a

sua consulta e exploração à medida que as temáticas vão sendo abordadas.

Resumo/Principais Conteúdos/ Índice 1. INTRODUÇÃO

Fontes Bibliográficas utilizadas na criação do manual

www.google.com

Manual de Ms-DOS e Windows de Nuno Matos Pereira – Gestor de Sistemas de Informação

Outras Informações Entidade Promotora do Curso: Cooperativa Agrícola de Penela da Beira, CRL.

Autor: Bruno Gomes da Costa Data da primeira Edição: Dezembro de 2012

Data da última Revisão: Dezembro de 2012

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Manual de

Sistemas

Operativos

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Índice

1. Sistemas Operativos ........................................................................................................................ 7

1.1. Definições ................................................................................................................................... 7

1.2. Sistemas Operativos .................................................................................................................... 7

1.3. Estrutura do Sistema Operativo ................................................................................................... 8

1.4. Tipos de Sistemas Operativos ...................................................................................................... 9

1.4.1. Monoprogramáveis/Monotarefa ............................................................................................. 9

1.4.2. Multiprogramáveis/Multitarefa ............................................................................................... 9

2. Estrutura básica de um Sistema Informático ...................................................................................10

2.1. Componentes Básicos de um Computador: ................................................................................10

2.2. Estrutura um Computador ..........................................................................................................10

2.3. Um Computador por dentro: ......................................................................................................11

2.3.1. Fonte de Alimentação (Power supply).....................................................................................11

2.3.2. Placa de Sistema (Mother Board) ............................................................................................11

2.3.3. As principais secções de uma motherboard ............................................................................11

2.3.4. Slots de Expansão (conectores de expansão) ..........................................................................13

2.3.5. Placas de Expansão (Expansion Cards) ....................................................................................13

2.3.6. Área de Drives ........................................................................................................................13

2.3.7. Drive de Disco Rígido (Hard Drive) ..........................................................................................14

2.3.8. Drive de disquetes ..................................................................................................................14

2.3.9. Memória ................................................................................................................................14

2.3.10. BIOS (Basic Input Output System) ...........................................................................................14

2.3.11. Unidade Central de Processamento (CPU - Central Processing Unit) .......................................14

2.4. Processador ou unidade central de processamento (CPU) ..........................................................15

2.4.1. Unidades Principais de um CPU ..............................................................................................15

2.4.1.1. Um Computador por Fora: ..................................................................................................15

2.4.1.1.1. Porta Paralela (Parallel Port) ...............................................................................................16

2.4.1.1.2. Porta Série (Serial Port) .......................................................................................................16

2.4.1.1.3. Porta USB (Universal Serial Port) .........................................................................................16

2.4.1.1.4. Porta de Teclado .................................................................................................................16

2.4.1.1.5. Porta de Rato (PS2) .............................................................................................................16

2.4.1.1.6. Porta do monitor ................................................................................................................17

2.5. Dispositivos de Entrada e/ou Saída .............................................................................................17

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2.5.1. Dispositivos de entrada ou de Input ........................................................................................17

2.5.1.1. Rato: ...................................................................................................................................17

2.5.1.1.1. Funções do Rato: ................................................................................................................18

2.5.1.1.2. Rato com “Bola” e sem fios: ................................................................................................19

2.5.1.1.3. TrackBall: ............................................................................................................................20

2.5.1.2. Mesa Digitalizadora, Caneta, Puck: .....................................................................................20

2.5.1.3. Teclado: ..............................................................................................................................20

2.5.1.4. Scanner: .............................................................................................................................22

2.5.1.5. Joystick: ..............................................................................................................................22

2.5.1.6. Placas Digitalizadoras de Vídeo: ..........................................................................................23

2.5.1.7. Placa de TV: ........................................................................................................................23

2.5.1.8. Outros periféricos de Entrada: ............................................................................................23

2.6. Dispositivos de saída ou de output .............................................................................................23

2.6.1. Monitor e Placa de Vídeo:.......................................................................................................23

2.6.1.1. Resolução Gráfica: ..............................................................................................................24

2.6.2. Impressoras: ...........................................................................................................................24

2.6.2.1. Impressoras Matriciais: .......................................................................................................25

2.6.2.2. Outras Impressoras de impacto: .........................................................................................25

2.6.2.3. Impressoras Jacto de Tinta: .................................................................................................25

2.6.2.4. Impressoras a Laser: ...........................................................................................................25

2.6.2.5. Impressoras de Margarida e Térmicas .................................................................................26

2.6.2.6. Existem opções em termos de portas de impressão: ...........................................................26

2.6.2.7. Plotter (traçadores de gráficos e de curvas) ........................................................................26

2.6.3. Outros periféricos de saída .....................................................................................................27

2.7. Dispositivos de entrada e saída ..................................................................................................27

2.7.1. Touchscreen (Monitor Táctil): .................................................................................................27

2.7.2. Placas de Rede:.......................................................................................................................27

2.7.3. Placas de Som: ........................................................................................................................27

2.7.4. Modems/fax: ..........................................................................................................................28

2.7.5. Drives: ....................................................................................................................................29

2.7.6. Unidade de Disquetes: ............................................................................................................29

2.7.7. Unidade CD-ROM: ..................................................................................................................29

2.7.7.1. CD-RW: ...............................................................................................................................30

3. MS-DOS .........................................................................................................................................31

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3.1. História do MS-DOS ....................................................................................................................31

3.2. MS-DOS por dentro ....................................................................................................................31

3.3. Iniciar o MS-DOS ........................................................................................................................32

3.4. Introdução ao MS-DOS. ..............................................................................................................32

3.5. Características ............................................................................................................................33

3.6. Diretórios e Arquivos ..................................................................................................................33

3.6.1. Diretório .................................................................................................................................33

3.6.2. Arquivos .................................................................................................................................33

3.7. Utilização de referência global ou múltipla de arquivos ..............................................................34

3.8. PROMPT (PRONTO) do sistema...................................................................................................34

3.9. Mudança da unidade de disco ....................................................................................................34

3.10. Comandos ..............................................................................................................................35

3.10.1. Comandos de Redireccionamento ..........................................................................................35

3.11. Programas em lote .................................................................................................................42

4. Ambiente gráfico Windows ............................................................................................................45

4.1. Formatação do computador e instalação do Windows ...............................................................45

4.1.1. Antes de Formatar ..................................................................................................................45

4.1.2. Formatar ................................................................................................................................45

4.2. Dicas para o XP ...........................................................................................................................54

4.3. Ferramentas de Gestão Windows XP ..........................................................................................61

4.3.1. Control Panel ..........................................................................................................................61

4.3.2. Gestão de Computadores .......................................................................................................62

4.3.3. Ferramentas de Sistema .........................................................................................................63

4.3.3.1. Visualizador de Eventos ......................................................................................................63

4.3.3.2. Alertas e Registos de Desempenho .....................................................................................64

4.3.3.3. Pastas partilhadas ...............................................................................................................64

4.3.3.4. Gestor de Dispositivos ........................................................................................................64

4.3.3.5. Utilizadores e Grupos Locais ...............................................................................................65

4.3.3.6. Gestão de discos .................................................................................................................65

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1. Sistemas Operativos

1.1. Definições

Um sistema é um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo organizado.

Um sistema operativo ou sistema operativo é um programa ou um conjunto de programas cuja função é servir de interface entre um computador e o utilizador.

1.2. Sistemas Operativos

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1.3. Estrutura do Sistema Operativo

O funcionamento do SO é bastante complexo, pois não é executado em sequência, com inicio meio e fim. É executado por rotinas predefinidas, baseadas em eventos dissociados do tempo. O SO é formado por rotinas que oferecem serviços ao utilizador do sistema e as aplicações. Essas rotinas são chamadas de núcleo do sistema, onde suas funções são:

Tratamento de interrupções,

Criação e eliminação de processos,

Sincronização e comunicação entre processos,

Gestão da memória,

Escalonamento e controle dos processos,

Preparação de entrada e saída.

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1.4. Tipos de Sistemas Operativos

1.4.1. Monoprogramáveis/Monotarefa

Enquanto o processador esta a executar uma tarefa não se consegue executar outra, enquanto não acabar aquela anterior. Assim sendo a memória, o processador e os periféricos ficam dedicados apenas a um procedimento. Estes sistemas operativos estão ligados ao aparecimento dos primeiros computadores, o MS-DOS trabalha desta forma.

1.4.2. Multiprogramáveis/Multitarefa

Com o interesse de substituir os monoprogramáveis. Este tipo de sistema operativo são mais complexos e eficientes, ao contrário dos monoprogramáveis, nos multiprogramáveis vários programas dividem este mesmo recurso. Assim enquanto espera um programa ser gravado no disco poderá estar a processar outro programa no mesmo intervalo de tempo. O sistema operativo consegue assegurar a gestão do acesso corrente aos seus diversos recursos como memoria e periféricos.

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2. Estrutura básica de um Sistema Informático

Quando falamos na estrutura de um sistema informático, podemos evidenciar quatro pontos principais:

2.1. Componentes Básicos de um Computador:

Dispositivos de entrada (input);

Processador ou Unidade Central de Processamento (CPU);

Armazenamento (Memórias);

Dispositivos de saída (output).

Os dados são introduzidos através dos dispositivos de entrada (input) e enviados para a unidade central de processamento ou processador. Após esta ter efetuado todos os cálculos, estes são enviados para os periféricos de saída (output).

2.2. Estrutura um Computador

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2.3. Um Computador por dentro:

2.3.1. Fonte de Alimentação (Power supply)

A fonte de alimentação transforma a corrente alternada (doméstica) em corrente contínua que

o computador pode utilizar (±12V, ±5V, ±3,3V). A capacidade de uma fonte de alimentação

mede-se em Watts. Um computador médio utiliza cerca de 200W.

As alterações na corrente podem danificar o equipamento e a informação, por isso é necessário

tomar algumas precauções, tais como:

Utilizar na entrada de corrente um estabilizador de corrente: protege o computador de

variações de correntes repentinas, que podem acontecer, por exemplo durante tempestades.

Ligar o computador a uma UPS (Uninterruptible Power Supply - Fonte de alimentação

ininterrupta).

2.3.2. Placa de Sistema (Mother Board)

As placas-mãe (ou motherboard, ou mainboard) são desenvolvidas de forma que seja possível conectar todos os dispositivos quem compõem o computador. Para isso, elas oferecem conexões para o processador, para a memória RAM, para o HD, para os dispositivos de entrada e saída, entre outros.

2.3.3. As principais secções de uma motherboard

O item A mostra o local onde o processador deve ser conectado. Também conhecido como socket.

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O item B mostra os encaixes existentes para a memória RAM.

Item C - Slots de expansão.

Para que seja possível conectar placas que adicionam funções ao computador, é necessário fazer uso de slots de expansão. Esses conectores permitem a conexão de vários tipos de dispositivos. Placas de vídeo, placas de som, placas de redes, modems, etc, são conectadas nesses encaixes. Os tipos de slots mais conhecidos atualmente são o PCI (Peripheral Component Interconnect) - item C1 -, o AGP (Accelerated Graphics Port) - item C2 -, o CNR (Communications Network Riser) - item C3 - e o PCI Express (PCI-E).

Item D - Plug de alimentação O item D mostra o local onde deve-se encaixar o cabo da fonte que leva energia elétrica à placa-mãe.

Item E - Conectores IDE e drive de disquete

O item E2 mostra as entradas padrão IDE (Intergrated Drive Electronics) onde devem ser encaixados os cabos que ligam HDs e unidades de CD/DVD à placa-mãe. Esses cabos, chamados de "flat.

O item F2 aponta para o chip Flash-ROM e o F1, para a bateria que o alimenta. Esse chip contém um.

O item G aponta para a parte onde ficam localizadas as entradas para a conexão do rato (tanto serial, quanto PS/2), teclado, portas USB, porta paralela (usada principalmente por impressoras).

O item H que permitem o encaixe de espaçadores e parafusos.

O item I o chipset é um chip responsável pelo controle de uma série de itens da placa-mãe.

De forma a se poder fazer todo o contacto ou comunicação entre os diferentes componentes internos do computador, existe na motherboard um circuito que permite esta comunicação. É chamado de barramento (bus) do sistema computacional, o qual não é mais do que um conjunto de linhas (fios condutores, dispostos em paralelo e em número variável) por onde passam todo o tipo de sinais de controlo (bus de controlo), de dados (bus de dados) e de endereços (bus de endereços).

A largura de um bus mede-se em bits (número

de linhas)

A velocidade de um bus mede-se em MHz

(megaHertz) ou milhões de ciclos por segundo.

Quando a CPU pretende comunicar com

qualquer outro dispositivo, a informação deve

passar por este percurso. As arquiteturas das

motherboards incluem ainda um controlador

(bus controller) responsável por gerir a

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transferência de informação no bus do sistema computacional.

Podemos considerar as seguintes secções de barramento ou bus de um computador.

Bus Interno da CPU – por onde se faz a circulação dos dados entre os diferentes componentes

da CPU;

Bus Local – segmento do bus que estabelece a ligação entre a CPU e a memória primária;

Bus de Expansão – que permite ligar a CPU e a RAM aos conectores (slots da motherboard) que

dão para os dispositivos de I/O.

Por outro lado, as linhas do bus também se diferenciam quanto ao tipo de sinais que transportam; assim, temos:

Bus de Endereços – têm a função de conduzir as indicações da CPU aos endereços ou posições

da memória ou de outros dispositivos, para leitura ou escrita de informação;

Bus de Dados – têm a função de conduzir dados e instruções (dos programas) entre a CPU, a

RAM e outros dispositivos;

Bus de Controlo – linhas do bus que transportam sinais de controlo da CPU para os outros

dispositivos, ou vice-versa, dos dispositivos para a CPU.

2.3.4. Slots de Expansão (conectores de expansão)

Os conectores (slots) de expansão são uma espécie de tomadas da placa de sistema. Podem ser de diferentes arquiteturas:

Slots de expansão ISA (Industrial Standard Architecture) – O mais antigo e mais lento. É

frequentemente utilizado para transferir informação de e para um dispositivo mais lento.

(Atualmente, este tipo de slots já não é incorporado nos novos PC’s);

Slots de expansão PCI (Peripheral Component Interconnect) -nestes slots podem ser ligados

vários dispositivos de alta velocidade;

Slot de expansão AGP (Accelerated Graphics Port) – foi concebido para transportar informação

gráfica entre a placa de vídeo AGP e a memória central do computador.

Nos slots de expansão ligam-se as placas de expansão.

2.3.5. Placas de Expansão (Expansion Cards)

Uma placa de expansão permite acrescentar novas funcionalidades ao computador. Algumas placas de expansão são acessíveis a partir do exterior do computador. Estas placas têm Portas às quais se podem ligar dispositivos.

Exemplo - uma placa de expansão poderá dar ao computador a possibilidade de gravar (através de um microfone) e reproduzir som (através de colunas).

2.3.6. Área de Drives

Uma área de drives é um espaço dentro da caixa de computador onde se encontram os drives de disco, de disquetes, do CD-ROM, etc.

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2.3.7. Drive de Disco Rígido (Hard Drive)

O drive de disco rígido, também conhecido por drive de disco, disco rígido ou apenas disco (hard drive), é o dispositivo principal utilizado pelo computador para armazenar informação.

2.3.8. Drive de disquetes

Um drive de disquetes serve para armazenar e ler informação em disquetes.

2.3.9. Memória

Bancos de memória RAM (RAM - Random Access Memory) que armazenam temporariamente informação dentro do computador. Esta informação perde-se quando se desliga o computador.

A ROM (ROM - Read Only Memory) possui a informação necessária para o arranque do sistema, bem como rotinas de baixo nível para interface com periféricos.

Memória CACHE é uma memória de alta performance (SRAM) colocada logicamente entre o processador e a memória RAM de forma a aumentar a performance do sistema.

2.3.10. BIOS (Basic Input Output System)

A BIOS é uma memória que é utilizada para conter programas e dados fixos (por vezes referidos como firmware), não contém mais do que rotinas de baixo nível que iniciam o sistema operacional, ou seja, executam o boot (arranque) na máquina; Testam o hardware;

A BIOS tem a responsabilidade de conhecer os complexos mecanismos de comunicação entre as diferentes partes do sistema informático (o processador, as memórias e as outras componentes, periféricos, etc.).

Cabe, pois, ao sistema operativo entrar em contacto com a BIOS para poder gerir o funcionamento básico do sistema informático.

2.3.11. Unidade Central de Processamento (CPU - Central

Processing Unit)

O CPU é o processador principal de um computador. O CPU processa instruções, efetua cálculos e gere o fluxo de informação. O CPU controla as operações básicas dentro do microcomputador com o envio e receção de sinais de controlo, endereços de memória e de dados de uma parte do microcomputador para outra, através de um conjunto de linhas de interconexão (bus). O microprocessador não consegue controlar todo o microcomputador sem alguma ajuda (nem deve fazê-lo). Assim delega algumas funções de controlo a outros chips, o que liberta o CPU para poder executar os seus programas. Estes chips denominados por device

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controllers estão usualmente montados na motherboard, mas outros existem que estão colocados em placas de expansão que são depois ligadas às slots disponíveis na motherboard. Muitos destes chips de auxílio ao CPU são programáveis, pelo que podem ser manipulados para executarem tarefas especializadas.

A unidade de sistema é a parte central de um computador. Normalmente com a forma de uma caixa retangular, colocada em posição horizontal ou vertical, contem um conjunto de componentes e dispositivos responsáveis pelo processamento e funcionamento do computador e equipamentos auxiliares.

2.4. Processador ou unidade central de processamento (CPU)

Responsável pelo processamento, é o "coração" e "cérebro" do computador: processa

instruções, efectua cálculos e gere o fluxo de informação.

O CPU (Central Processing Unit) é responsável pela gestão de todo o computador, vai buscar à

memória principal as instruções, examina-as, decifra-as e, finalmente, executa-as.

O CPU comunica com os dispositivos de entrada, armazenamento e saída.

2.4.1. Unidades Principais de um CPU

O CPU é então um circuito integrado que contém muitos milhares de componentes eletrónicos

elementares, organizados de modo a poderem efetuar as operações típicas de processamento

de informação.

Podem destacar-se as seguintes secções e componentes fundamentais:

Secção de aquisição e descodificação de instruções: onde são recebidas as instruções provindas

de outros componentes (memórias ou dispositivos de input), para, em seguida, serem

descodificadas de modo a que o CPU possa determinar quais as operações a realizar.

Secção de execução: onde são processadas as instruções e os dados recebidos.

A secção de execução é constituída pelas seguintes componentes principais:

Unidade de Controlo - que, controla todas as operações de processamento, ou seja, é

responsável pela transmissão de sinais, que comandam o funcionamento do computador.

Recebe todas as instruções que estão a ser tratadas, de forma a afetar os recursos necessários à

concretização das tarefas em curso.

Unidade Lógico-Aritmética (ALU ou ULA) - é a secção do processador que efetua todas as

operações lógicas e aritméticas.

Registos Internos - são componentes capazes de armazenar temporariamente dados com que a

ALU vai efectuar as operações que lhe são indicadas.

2.4.1.1. Um Computador por Fora:

Uma porta é uma ligação na parte de trás do computador onde se pode ligar um dispositivo externo, ou periférico, como uma impressora ou modem.

Esta ligação permitirá o fluxo de instruções e dados entre o computador e o periférico.

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2.4.1.1.1. Porta Paralela (Parallel Port)

Uma porta paralela tem 25 buracos. Neste tipo de porta, designada por ligação fêmea, pode-se ligar por exemplo, uma impressora ou um drive, disco removível.

Neste tipo de ligações (ligação paralela) são transmitidos vários bits de informação ao mesmo tempo.

O computador designa internamente as portas paralelas por LPT. A primeira porta chamar-se-á LPT1, a segunda LPT2, etc.

Existem atualmente dois tipos de portas paralelas melhoradas: Enhanced Parallel Port (EPP) e Extended Capabilities Port (ECP). Este tipo de portas aumenta a velocidade do fluxo de informação entre o computador e o dispositivo.

2.4.1.1.2. Porta Série (Serial Port)

Uma porta série pode ter 9 ou 25 pinos. Este tipo de porta designa-se por ligação macho. O computador designa internamente as portas série por COM. A primeira porta será a COM1, a segunda a COM2, e assim sucessivamente.

Neste tipo de ligações (ligações série) a comunicação é feita bit a bit, ou seja mais lenta que uma comunicação paralela.

Numa porta série pode ligar-se um modem/fax, um rato serial (mouse) ou um teclado.

2.4.1.1.3. Porta USB (Universal Serial Port)

A porta USB permite ligar até um máximo de 127 dispositivos utilizando uma única porta. Pode-se utilizar uma porta USB para ligar ao computador uma impressora, um modem, um joystick e um scanner. A maior parte dos computadores tem duas portas USB.

2.4.1.1.4. Porta de Teclado

A porta do teclado destina-se a ligar o teclado ao computador. Existem portas de teclado de dois tamanhos.

2.4.1.1.5. Porta de Rato (PS2)

Os computadores vêm todos equipados com uma porta PS2 para ligação do rato ou teclado.

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2.4.1.1.6. Porta do monitor

Permite fazer a ligação do monitor com a placa gráfica (ligada a um slot de expansão).

Outros exemplos de portas: portas de jogos, de vídeo IN, porta de rede, etc.

2.5. Dispositivos de Entrada e/ou Saída

Periférico é o nome dado a qualquer equipamento auxiliar ao computador. Pode estar fora ou

dentro da caixa do computador e deve cumprir alguma finalidade não essencial ao sistema.

Estes dispositivos permitem a comunicação entre o utilizador e o computador.

Os periféricos podem ser classificados segundo a sua actuação em:

Periféricos de entrada: dispositivos que, ligados ao computador, permitem a entrada de

informações.

Periféricos de saída: estes dispositivos permitem ao computador disponibilizar as informações

contidas no seu "interior".

Periféricos de entrada e saída: exercem as duas funções.

2.5.1. Dispositivos de entrada ou de Input

Estes dispositivos permitem ao utilizador comunicar com o computador e podem ser usados para recolher informação e emitir;

Exemplos:

Rato;

Teclado;

Digitalizador (Scanner);

Joystick;

Câmaras Digitais;

Leitores óticos

Leitores de códigos de barras;

Microfone;

Unidade CD-ROM;

Etc…

2.5.1.1. Rato:

Este periférico é largamente utilizado nos sistemas informáticos, pois facilita extremamente a execução de certas tarefas. Embora existam ratos de muitas formas e tamanhos, o princípio básico de operação do rato é o mesmo.

Ao movimentá-lo sob uma superfície, o deslocamento é transformado numa série de sinais

enviados ao PC.

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Quando se pressiona um ou mais botões no rato, também é enviado um código ao PC.

Deverá ser efetuada uma limpeza periódica do rato por forma a retirar lixo acumulado na esfera

e mecanismos de deteção de movimento.

2.5.1.1.1. Funções do Rato:

As quatro funções mais comuns do rato são as seguintes:

Clique (Click): O clique serve em geral para selecionar elementos do ecrã;

Clique Duplo (Double-Click): O clique duplo destina-se a dar início à execução de alguma tarefa,

tal como abrir documentos, pastas ou iniciar a execução de programas;

Arrastar e Largar (Drag and Drop): A acção de arrastar e largar facilita a movimentação de

elementos no ecrã. Para tal deve-se posicionar o ponteiro do rato sobre o elemento pretendido.

Depois, pressiona-se o botão do lado esquerdo do rato (em geral) e, mantendo a pressão, move-

se o elemento para o sítio onde se quer colocar. Por fim solta-se o botão.

Clique com Botão da Direita (Right-Click): Este clique serve para mostrar no monitor uma lista de

comandos "rápidos".

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Mascaras do Rato

Selecção Normal

Selecção da Ajuda

A Trabalhar

em Segundo

Plano

Redimensionamento

Horizontal

Redimensionamento

Vertical

Mover /

Deslocar

Redimensionamento

Diagonal 1

Redimensionamento

Diagonal 2

Selecção

Alternativa

Ocupado

Selecção de Precisão

Selecção de

Texto

Escrita Manual

Não Disponível

Seleccionar

Hiperligação

Expressão Significado

Apontar para… Colocar o rato no local que se quer apontar

Seleccionar Apontar, premir e largar o botão do lado esquerdo

Deslocar Premir e largar o botão do lado esquerdo do rato, e

sem largar o botão deslocar o rato para outro local

Duplo Clique Premir e largar o botão do lado esquerdo do rato,

duas vezes consecutivamente e rapidamente

2.5.1.1.2. Rato com “Bola” e sem fios:

Existem atualmente ratos que têm um pequeno botão de rodar entre os outros dois botões. Este botão serve para fazer passar a informação (scrolling) ou para aumentar ou diminuir a imagem. Ex. o IntelliMouse da MicroSoft é um exemplo de um rato com bola.

Existem também ratos sem fios que comunicam com o computador por intermédio de sinais infravermelhos.

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Porta PS/2 Porta Serie (COM1)

2.5.1.1.3. TrackBall:

O TrackBall não é mais do que um rato virado ao contrário que fica fixo sobre a mesa. Em que em vez de se fazer o deslocamento do dispositivo sobre uma superfície faz-se girar a bola do trackball com os dedos ou a palma da mão. Ideal para quem tem pouco espaço sobre a mesa de trabalho.

A ligação ao PC é feita através da porta de comunicação (COM1) de 9 pinos, ou por uma ligação mini-Din, também chamada de PS/2 ou ainda mais recentemente pela ligação USB (Universal Serial Bus). Todas elas situadas na parte posterior da unidade do sistema.

2.5.1.2. Mesa Digitalizadora, Caneta, Puck:

A caneta ou puck são utilizados para apontar uma área na mesa. A caneta tem uma pequena chave como bico. Aponta-se um local sobre o digitalizador e pressiona-se a ponta na direção da superfície. Com algumas canetas, pode-se indicar um ponto, apenas encostando na superfície; outras precisam receber razoável pressão.

2.5.1.3. Teclado:

É o dispositivo de entrada mais comum. Permite a comunicação do meio exterior para o computador.

A distribuição das teclas básicas possui o mesmo padrão da máquina de escrever. Além dessas possui algumas de uso específico do computador. Os teclados atuais têm 102 ou mais teclas. Existem algumas teclas em todos os teclados com funções específicas. Existem teclados com outras características ou layouts, como teclas adicionais, de programação especial.

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Outros teclados, como os dos laptops (computadores portáteis), têm menos teclas e combinam mais funções em cada tecla, para economizar espaço. Existem vários tipos de teclados: Teclados sem fios, teclados ergonómicos, teclados com melhorias incorporadas (tais como microfone, controlo de som, etc.), etc.

O teclado pode ser dividido em quatro áreas:

1. Funções;

2. Alfanumérico;

3. Edição;

4. Numérico

Os teclados seguem um “Standard” de 101 ou 102 teclas, subdivididas em:

Teclas de função (F1, F2, F3,...);

Teclas de acções especiais (ENTER, CTRL, ALT,...);

Teclas de cursor (setas direccionais);

Bloco de teclado alfanumérico (letras e números);

Bloco numérico (conjunto de teclas á direita);

Teclas Alfanuméricas Teclas de Cursor Teclas Numéricas

Tecla Escape Teclas de Função Indicadores

Luminosos

1

2 3

4

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6 PIN MINI-

DIN

DIN415

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Teclas especiais para Windows

O teclado é ligado á unidade do sistema através da porta do teclado (DIN ou PS2), que se situa normalmente na parte posterior da unidade do sistema.

2.5.1.4. Scanner:

O scanner (do verbo scan - examinar ponto por ponto) funciona como uma fotocopiadora. Mas, em vez de produzir uma cópia numa folha de papel, este equipamento converte a imagem para números (0,1) e a armazena num disco.

Permite digitalizar imagens anteriormente obtidas por métodos convencionais para incluir em documentos e para edição eletrónica;

É possível que o software possa “ler” documentos, convertendo a imagem para texto;

Este software é conhecido como OCR (Optical Character Reading) e transforma a imagem, que só é lida por editores de imagem, num texto, composto realmente de caracteres e não de imagens.

2.5.1.5. Joystick:

Os Joysticks permitem controlar o movimento de figuras e de objetos em muitos jogos de computador.

Para utilizar um joystick é preciso uma porta de jogos (game port). Esta vem em placas que são inseridas nos slots de expansão.

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2.5.1.6. Placas Digitalizadoras

de Vídeo:

São utilizadas para transformar o computador num monitor de vídeo. Este tipo de placa é instalado no interior da caixa do computador, permitindo que seja ligado a ele uma câmara tradicional ou um videogravador.

2.5.1.7. Placa de TV:

Este tipo de placas permite transformar o computador numa televisão. A maior parte destas placas permitem que esta operação seja feita de formas independentes do processador de dados. Também se podem ligar a estas placas câmaras de filmar.

2.5.1.8. Outros periféricos de Entrada:

Microfones;

Leitores de Código de Barras;

Leitores de Cartões Magnéticos;

Drive de CD-ROM;

Etc..

2.6. Dispositivos de saída ou de output

Este tipo de dispositivos permite que o computador comunique com o utilizador, mostrando a informação.

Exemplos:

Monitor;

Impressora;

Colunas de Som;

Projetores de Vídeo;

Etc..

2.6.1. Monitor e Placa de Vídeo:

É o periférico mais utilizado para visualização dos resultados do processamento, ou seja, da informação. Por isso é fundamental uma escolha cuidada.

Os monitores são formados por duas partes: o adaptador de vídeo (placa de vídeo) e o monitor propriamente dito.

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A placa pode ser parte integrante da placa mãe ou uma placa de circuitos separada.

A placa de vídeo (ou adaptador gráfico ou ainda placa gráfica) é ligada ao monitor por meio de um cabo, cuja configuração de fios, bem como dos sinais, variam de acordo com a placa de vídeo. O monitor transforma os sinais enviados pela placa em sinais que usa para mostrar a imagem no ecrã.

O tamanho de um monitor determina-se medindo a diagonal do ecrã (em polegadas).

As dimensões mais usuais são 14” e 15”, no entanto, em atividades que envolvem a manipulação de informações predominantemente gráficas (desenho técnico, vídeo, elaboração de revistas, etc.) é normal encontrar écrans de 17” ou até 20” e 21”.

Cores:

A primeira referência a fazer em termos de “cores” dá origem a dois tipos distintos de écran: monocromáticos e policromáticos.

Os écrans monocromáticos apresentam a informação numa única cor. Hoje um écran monocromático possibilita 256 tonalidades de cinzento.

Os écrans policromáticos são aqueles que apresentam a informação em várias cores. Atualmente existem 4 agrupamentos em termos de número máximo de cores que um écran policromático consegue representar: 16, 256, 65.536 ou 16.777.216 cores.

2.6.1.1. Resolução Gráfica:

De uma forma simplificada, a resolução gráfica significa definição de imagem; assim, quanto maior for a resolução gráfica, maior será a qualidade da imagem visualizada no écran.

A resolução gráfica é medida em “pixels” (picture elements). Por exemplo: uma resolução de 640 x 480 significa 640 pixels na horizontal e 480 pixels na vertical.

A resolução gráfica do écran depende de três fatores:

Do écran;

Dos programas utilizados;

Da placa gráfica.

2.6.2. Impressoras:

Todas impressoras executam a mesma tarefa, fornecer cópia em papel, da saída do computador.

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2.6.2.1. Impressoras Matriciais:

Impressoras matriciais marcam a página do mesmo modo que uma máquina de escrever, a cabeça de impressão pressiona uma fita que toca o papel e deixa a impressão. Há dois tipos básicos de impressoras matriciais: a de 9 pinos e a de 24 pinos.

Vantagem – é ter um baixo custo.

Desvantagens – muito lentas, barulhentas e a qualidade de impressão é má.

2.6.2.2. Outras Impressoras de impacto:

As impressoras de linha são utilizadas por programadores para imprimir listagens de

programas extensos, usadas também para imprimir registros bancários.

2.6.2.3. Impressoras Jacto de Tinta:

São diferentes das impressoras de impacto porque a cabeça impressora não atinge a fita ou a página. Como as matriciais, entretanto, as impressoras jacto de tinta criam caracteres como uma série de pontos de tinta.

Tais impressoras usam cartuchos de tinta (módulos que armazenam tinta). A cabeça de impressão contém uma série de bocais que produzem finas gotas de tinta, estas caem no papel, desenhando os caracteres.

Produzem documentos de alta qualidade a um preço relativamente baixa.

A velocidade de impressão deste tipo de impressoras vai desde as 0,5 ppm (páginas por minuto) a 5 ppm.

2.6.2.4. Impressoras a Laser:

A impressora a LASER funciona como uma fotocopiadora. O computador envia uma página de informação à impressora e esta guarda a página na memória.

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A imagem da página é transferida para um tambor cilíndrico por onde passa o papel. O papel recebe toner na área onde está a imagem.

A impressora contém as informações da página, e seu microprocessador interno compõe a figura. O laser é usado para desenhar a imagem no tambor. Na impressora a laser colorida, o papel passa pelo tambor 4 vezes, uma para cada cor (sendo também muito mais caras).

A velocidade de impressão deste tipo de impressoras vai desde as 4 ppm (páginas por minuto) até às 20 ppm.

Vantagem – silenciosas, rápidas e tem uma boa qualidade de impressão.

Desvantagem – mas são as mais dispendiosas, quer no seu preço quer na manutenção e nos

consumíveis que utilizam.

2.6.2.5. Impressoras de Margarida e Térmicas

(ultrapassadas)

2.6.2.6. Existem opções em termos de portas de impressão:

2.6.2.7. Plotter (traçadores de gráficos e de curvas)

Dispositivo de saída ligado ao computador por uma porta serie, utilizado na produção de desenhos em ambientes de arquitetura e engenharia, que não podem ser produzidos por impressoras. Em geral, desenham a saída em papel com uma caneta.

O plotter tem funcionamento semelhante à impressora.

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2.6.3. Outros periféricos de saída

Colunas de Som;

Data Show;

Projetores de Vídeo;

Etc.

2.7. Dispositivos de entrada e saída

Os periféricos de entrada e saída, são um conjunto de equipamentos que permitem o envio de dados para a unidade central de processamento (CPU) e também a saída das informações.

Exemplos:

Touchscreen (Monitor Táctil)

Unidade de disquetes;

Unidade CD-ROM;

CD-R (recortable);

CD-RW (rewritable).

DVD – Digital Vídeo Disc;

Etc..

2.7.1. Touchscreen (Monitor Táctil):

Este tipo de monitores permite, para além da visualização de informação (saída), a comunicação com o computador (através de um "monitor sensível ao toque") sem necessidade de teclado.

2.7.2. Placas de Rede:

As placas de rede são, geralmente, dispositivos que se ligam ao computador através dos slots de expansão e que permitem ligar um computador a uma rede de computadores, permitindo também a partilha de ficheiros e recursos físicos nessa rede.

Existem diversos tipos de placas de rede que diferem entre si na forma como permitem a ligação aos restantes computadores, nomeadamente tipo de cabos, topologia de rede e velocidade de transferência.

2.7.3. Placas de Som:

As placas de som permitem que o computador grave (entrada) e reproduza (saída) som de alta qualidade.

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As placas de som podem já vir incorporadas na placa mãe, ou podem ser placas de expansão que se ligam através dos slots de expansão.

Taxa e dimensão de amostra - este valor determina a qualidade do som produzido pela placa. Para se produzirem sons de boa qualidade, a capacidade de amostragem deverá ser superior ou igual a 16 bits e a taxa de amostragem deverá ser de 44,1 KHz.

Ligações comuns numa placa de som:

Joystick: esta porta permite a ligação de um joystick ou de um dispositivo MIDI (ex. piano electrónico)

Line In: permite a ligação de uma entrada de áudio (deck de cassetes, CD, etc.) para ser reproduzida através do PC.

Line Out: permite a ligação do computador a um amplificador para reproduzir o som através de uma aparelhagem de som.

Mic IN: permite a ligação ao computador de um microfone para gravar discursos ou outros sons.

Spk Out: permite a ligação do computador a colunas ou auscultadores para ouvir música ou qualquer outro tipo de som gerados pela placa de som.

2.7.4. Modems/fax:

Os Modems são outro tipo de dispositivos, atualmente, bem conhecidos dos PC´s. O modem permite que os PCs troquem informação através das linhas telefónicas.

No nível mais simples, pode trocar arquivos com o computador de um amigo; Num nível mais complexo, com os modems podemos fazer uma ligação à Internet (através de um ISP – Internet service provider) e desta forma aceder a uma imensidade de bancos de dados.

A maior parte dos modems pode enviar e receber faxes. Permitindo a criação de um documento que será depois enviado para outro computador ou aparelho de fax.

Os modems podem ser de dois tipos:

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Externo: é ligado ao PC através de uma porta serie e do modem é ligado à linha telefónica.

Interno: é uma placa de expansão na qual existe uma ficha para ligação à linha telefónica.

2.7.5. Drives:

Os drives são dispositivos responsáveis por transmitir a informação entre os suporte de armazenamento secundário:

Unidade de disquetes;

Unidade CD-ROM;

Pen Drive

Etc..

2.7.6. Unidade de Disquetes:

Dispositivo responsável por transmitir a informação entre os suporte de armazenamento secundário e o CPU.

As unidades de disquetes continuam a ser a periférico de entrada/saída mais utilizado em todos os tipos de computadores pessoais, representando o meio mais barato de transmitir informação.

A quantidade de informação que uma disquete pode conter depende do seu número de pistas e sectores.

Se o seu sistema tiver apenas uma drive de disquetes, ela será identificada internamente pelos programas como drive A: (uma segunda drive seria drive B:).

2.7.7. Unidade CD-ROM:

Desenvolvido inicialmente pela Philips, e em seguida com a colaboração da Sony, os cd-roms têm se tornado muito populares, uma vez que são seguros, duráveis, fáceis de armazenar e com alta capacidade de armazenamento, eles têm se tornado um grande meio de distribuição de programas.

Existem vários tipos de CD’s, nomeadamente:

CD-R;

CD-RW;

DVD..

A sigla Cd-R significa cd recordable.

Pistas

Sector

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Um cd deste tipo pode ser gravado somente uma vez.

Representam uma evolução dos Cd-rom comuns, justamente pela capacidade de serem graváveis pelo utilizador comum. Gravação, não regravação, pois cada pit, quando é feito (queimado), não tem condições de ser apagado. Por isso, este tipo de cd permite que seja gravado somente uma vez.

2.7.7.1. CD-RW:

A terceira fase da evolução dos discos ópticos é o cd óptico regravável.

Com este tipo de CD, podem ser realizadas várias gravações. Como?

Utilizando-se ligas metálicas exóticas, que mudam as suas propriedades de acordo com a temperatura. Na temperatura ambiente, as suas propriedades não são alteradas, mas, a altas temperaturas, estas ligas (térbio, gadolínio), ficam sensíveis a campos magnéticos. Então, para gravar nestes cds, basta que se eleve a temperatura a um nível que sensibilize estas ligas (utilizando laser), e aí, é só aplicar o campo magnético (através da cabeça magnética) devidamente, gravando os dados.

O DVD pretende ser um formato standard para:

Entretenimento;

Computadores;

Informação empresarial num único formato digital;

Eventualmente substituir o CD de áudio, cassetes

de vídeo VHS, CD-ROM, e possivelmente os cartuchos de jogos de vídeo.

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3. MS-DOS

3.1. História do MS-DOS

A história de como o MS-DOS foi criado ilustra o imprevisível curso de eventos na indústria de computadores. O processador 8086 é importante na história do MS-DOS, já que este foi originalmente criado por Tim Paterson e a Seattle Computer Products, em 1980, para ser o sistema operativo de sua recentemente criada placa de CPU com um processador 8086.

Quando a placa de CPU da Seattle Computer apareceu no mercado pela primeira vez, em meados de 1979, o MS-DOS ainda não estava era sequer pensado pelos seus criadores. A Digital Research havia anunciado que o S.O. CP/M-86 estaria pronto para operar o sistema 8086, e, então, as expectativas eram de que nenhum outro sistema operativo seria mais necessário. (O sistema operativo CP/M da Digital Research era na época o mais popular sistema operativo feito para os computadores que utilizavam o chip microprocessador 8080 ou o Z80).

Entretanto, a chegada do CP/M-86 foi adiada, e após esperar por quase um ano, a Seattle Computer decidiu criar seu próprio sistema operativo, denominando-o QDOS. Quatro meses depois, em Agosto de 1980, o QDOS estava pronto para ser lançado no mercado. Pouco depois de seu lançamento, uma outra firma sediada em Seattle no estado de Washington, EUA, chamada Microsoft decidiu comprar o QDOS e fazer dele seu próprio sistema operativo sob o nome de MS-DOS. A Microsoft tornou-se famosa por sua versão de BASIC, mas nunca havia antes vendido um sistema operativo. Alguns meses depois que o MS-DOS foi lançado, o CP/M-86 surgiu.

A Microsoft lançou versões aperfeiçoadas do MS-DOS. Cada lançamento subsequente do MS-DOS é chamado de uma nova versão, sendo estas versões numeradas. O primeiro lançamento do MS-DOS é chamado de 1.0. A medida que foram feitos melhoramentos a Microsoft lançou outras versões. E finalizou o lançamento deste Sistema Operativo lançado em 1995 e que finalizou o desenvolvimento deste SO com a versão 6.22.

3.2. MS-DOS por dentro

Muitas pessoas usavam computadores com MS-DOS durante anos sem conhecer nada sobre o que o MS-DOS fazia por elas. Mas um pouco de conhecimento pode ajuda-lo a usar o seu S.O. eficazmente. Também pode ajuda-lo a determinar os limites do que se pode esperar do MS-DOS.

Se pudesse ver o interior do MS-DOS, veria uma complicada massa de instruções de computador. Estas instruções são escritas em linguagem de máquina, que é uma linguagem especial reconhecida pela CPU, que sabe como interpreta-la. Felizmente, não é preciso saber linguagem de máquina para poder usar o MS-DOS, nem é preciso saber como o MS-DOS executa seu trabalho.

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3.3. Iniciar o MS-DOS

Logo que se liga o computador, este acede um determinado conjunto de informações residentes na ROM-BIOS (Read Only Basic Input/Output System - um conjunto de programas residentes no computador que realiza as operações de controle e supervisão mais básicas, de nível mais baixo para o computador) do computador. Através das instruções da BIOS, é feito o autoteste de inicialização (ou POST - Power-On Self-Test) que testa todas as características funcionais do computador (RAM, teclado, vídeo, drives, etc.). Logo após, o computador procurar pelo sistema operativo no disco ou na disquete que estiver na drive.

Se na disquete houver o SO este é carregado para a memória, caso contrário o computador solicitara a troca para recomeçar o processo. O programa gravado no “registo” de boot é quem faz a carga do sistema operativo. No caso de não haver disquete na drive o disco rígido será lido em busca do sistema operativo sendo então o MS-DOS carregado do disco para a RAM e começa a executar. Quando o MS-DOS está pronto para receber um comando ou executar um programa, ele exibe um prompt no ecrã e aguarda até que você lhe diga o que fazer. Um prompt é simplesmente um sinal que indica que um programa (neste caso o MS-DOS) esta a aguardar que você digite algo.

O prompt do MS-DOS, geralmente A: , B: ou C:, avisa que o DOS esta pronto para receber um comando do utilizador. Para se executar um comando, simplesmente digita-se seu nome no teclado e de seguida pressionar a tecla ENTER.

Após você dizer ao DOS o nome do comando, o sistema operativo tem de encontrar o respetivo programa. Ele tem duas escolhas sobre onde encontra-lo. Um comando pode estar interna ou externamente armazenado. Denominamos de RESIDENTES ou INTERNOS os comandos que aparecem na memória do microcomputador enquanto o MS-DOS estiver ativo, de UTILITÁRIOS ou EXTERNOS os comandos que residem em discos e que são trazidos para a memória apenas quando solicitados.

3.4. Introdução ao MS-DOS.

O MS-DOS é apenas um exemplo de uma classe de programas de computador que são conhecidos como sistemas operativos. A tarefa deste sistema operativo é basicamente supervisionar e direcionar o trabalho de operação do computador. O DOS gestor de dispositivos, controla programas e processa comandos. O gestor de dispositivos (impressora, iscos, monitor, teclado, etc), envolve tudo o que é necessário para manter as partes do computador a funcionar corretamente. O controlo de programas envolve a preparação dos programas para execução e fornecimento de serviços para os programas funcionarem. O processo de comandos envolve solicitações que o utilizador faz ao sistema operativo para executar determinada tarefa.

Dentre as diversas tarefas do DOS, o que vemos acontecer de facto, é o que chamamos de processamento de comandos. Esta tarefa, não é nada mais que, um programa que pedimos para o DOS executar, para realizar determinada tarefa.

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Ao solicitarmos um comando o DOS verifica em sua tabela interna (COMMAND.COM), caso encontre, o comando será executado (comandos internos do MS-DOS), caso não encontre, ele procurará no disco o comando externo (são programas que possuem extensão .exe, .com ou .bat). Esta busca é feita dependendo do caminho que estiver no comando Path. Exemplo de comandos Internos (Cls, Copy, Date, etc) e comandos externos = format, more, edit, tree, etc (Ver os arquivos em c:\windows\system32 – S O Windowx XP).

3.5. Características

Sistema Operativo que se caracteriza por ser monoutilizador e monoprogramado. A comunicação do utilizador com o MS-DOS ocorre de dois modos, o modo interativo e o modo batch.

Modo Interativo: Propriedade de executar um comando no instante em que foi digitado através do prompt que é um sinal que indica que o DOS esta pronto para executar seus comandos.

Modo batch: Também chamado de comandos em lote, ou seja, uma sequência de comandos que serão executados na ordem em que aparecem. Os comandos desejados devem ser colocados em ordem sequencial em um arquivo que pode ser criado por um processador de textos.

O prompt do MS-DOS, geralmente A:> , B:> ou C:>, avisa que o DOS esta pronto para receber um comando do utilizador. Para se executar um comando, simplesmente digita-se seu nome no teclado e a seguir pressiona-se a tecla ENTER.

3.6. Diretórios e Arquivos

3.6.1. Diretório

Porção lógica de espaço em disco associada a um nome. Um utilizador pode criar um diretório e dar-lhe um nome. Um diretório pode possuir vários subdiretórios que por sua vez podem possuir também vários subdiretórios, formando desta forma o que chamamos de estrutura hierárquica de diretórios. Estes diretórios podem conter também arquivos (programas, aplicativos, utilitários, conjunto de dados). A finalidade de se usar diretórios reside na necessidade de se organizar o disco, de modo a separar os arquivos de acordo com interesses específicos.

3.6.2. Arquivos

Os nomes de arquivos possuem nome e extensão, separada do nome por um ponto (.). São válidas para o nome e extensão qualquer letra do alfabeto, minúscula ou maiúscula e dígitos numéricos. Os caracteres < > . , ; : não podem ser utilizados pois o MS-DOS os utiliza para outros propósitos. Existem algumas extensões pré-definidas, que são as especificadas abaixo:

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.BAK - arquivos de backup.

.DOC - arquivo documento, arquivo texto.

TXT - arquivo texto.

.XLS – Ficheiro de calculo do excel.

.BAT - arquivo de comandos em lote.

.EXE - programa executável.

3.7. Utilização de referência global ou múltipla de arquivos

Utilizada quando se deseja fazer referência a um grupo de arquivos que possuem nomes semelhantes. Para tanto utiliza-se o " * " e a " ? ", sendo que o primeiro é utilizado para substituir uma cadeia de caracteres e o segundo apenas um caractere. Ex:

analise.dat; kc.txt ; alcool.doc; ka.txt ; carta.txt; kb.doc ; dollar.txt; ka.doc

*.* -> é tratado como ????????.??? e faz referência a todos os arquivos.

*.txt -> referencia todos os arquivos c/ extensão .txt não importando o nome.

a*.* -> referencia todos os arquivos que começam com " a " e tem qualquer extensão.

??LL*.* -> faz referencia ao arquivo dollar.txt pois é o único que possui dois " l " após os 2 primeiros caracteres.

k?.txt -> referencia todos os arquivos que começam c/ " k " e cuja extensão é .txt (kc.txt, ka.txt)

3.8. PROMPT (PRONTO) do sistema

O C > ( ou A >, se o boot tiver sido feito via disquete) é chamado prompt do sistema, pois o sistema esta pronto para receber nossos comandos. Neste ponto, o DOS esta no nível de comando. O pronto do sistema tem também a finalidade de identificar a drive corrente, pois o DOS identifica as suas drives com uma letra. Geralmente as letras mais usadas são A e B p/ drives de disquete e C para o disco rígido.

3.9. Mudança da unidade de disco

Para mudarmos a drive corrente basta digitarmos junto ao prompt do sistema a letra relacionada a drive para o qual desejamos mudar seguida do sinal de dois pontos (:).

Exemplo:

A> b: B> c: C>

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3.10. Comandos

CLS: comando utilizado para se limpar o ecrã.

Sintaxe: A:\>CLS ou C:\>CLS

TIME: -comando utilizado para verificar e configurar a hora do sistema.

Sintaxe: TIME hh:mm:ss

Ex. TIME

DATE: comando utilizado para verificar e configurara a data do sistema.

Sintaxe: DATE mm-dd-aa

Ex. C:\> DATE

VER: -utilizado para exibir a versão do MS-DOS

Sintaxe: VER

Ex. C:\>VER

TYPE: utilizado para se exibir o conteúdo de um arquivo tipo texto.

Sintaxe: TYPE [unidade][caminho] nome arquivo

Ex. C:\>TYPE arq1.txt C:\>TYPE a:\arq2.txt |MORE

Obs. MORE- Permite a paginação na ecran.

3.10.1. Comandos de Redireccionamento

O MS-DOS utiliza como entrada padrão para seus comandos, o teclado e como saída padrão o vídeo. Podemos alterar isto através do redireccionamento, para tanto utilizamos os sinais de menor que (<), maior que (>) e o pipe (|) ou >>(permite acrescentar um parâmetro para o comando).

Ex. c:\>TYPE a:arq1.txt >PRN

MORE: comando utilizado para exibir o conteúdo de um arquivo tipo texto. Difere-se do comando TYPE porque exibe a listagem paginando. O comando MORE necessita de um redireccionamento de entrada.

Sintaxe: nomedoarquivo | MORE ou MORE < nomedoarquivo

Ex. TYPE arq1.doc |MORE (a saída do comando TYPE é a entrada do comando MORE)

MORE < a:arq2.txt (< - redireciona o MORE para a ecran)

MORE < arq3.txt >PRN (>PRN- redireciona para impressora )

Obs. <crtl>+<c> ou <crtl>+break - cancela o comando.

DIR: usado para exibir os arquivos, diretórios e subdiretórios. Se usado sem parâmetros e opções, este exibirá o nome de volume, o número de série do disco, os diretórios, os arquivos e suas respetivas extensões, seus tamanhos, a data e a hora de criação ou

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alteração, o total de arquivos exibidos, seus tamanhos acumulados e o total de espaço livre em disco em bytes.

Sintaxe: DIR [unidade][caminho][/P][/W]/A:ATRIBUTOS]

o Opções do DIR:

o /P- exibe a listagem de arquivos e diretórios ecrã por ecrã

o /W- exibe a listagem no formato horizontal com até 5 arquivos ou diretórios por linha.

o /A- exibe os arquivos e diretórios que atendem aos parâmetros especificados.

o /A:H -arquivos ocultos

o /A:-H -arquivos não ocultos

o /A:R -arquivos somente de leitura

o /A:-R -arquivos que não são somente de leitura

o /A:D -somente diretórios

o /A:-D -somente arquivos

o /A:S -arquivos de sistema

o /O- Opção que permite ao utilizador definir a ordem de classificação a ser utilizada pelo comando DIR. Se o utilizador não utilizar esta opção o comando DIR exibirá a listagem dos arquivos e diretórios conforme aparecem no diretório raiz.

o /O:N -por ordem alfabética de nome (crescente)

o /O:-N -por ordem alfabética de nome (decrescente)

o /O:E -por ordem de extensão (crescente)

o /O:-E -por ordem de extensão (decrescente)

o /O:D -por ordem de data (crescente)

o /O:-D -por ordem de data (decrescente)

o /S -exibe cada ocorrência do arquivo especificado no diretório corrente e seus subdiretórios.

o /B -exibe todos os arquivos e subdiretórios, exceto os arquivos escondidos e do sistema, sem informação adicional.

Ex. C:\>DIR /w

C:\>DIR a:/p

C:\>DIR b: /a:h

C:\>DIR /a:-r /o:n

C:\>DIR carta.doc /o:d /s

C:\>DIR /a:d

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COPY -comando utilizado para copiar arquivos de um local para outro, utilizado para concatenar vários arquivos gerando apenas um.

Sintaxe: COPY[origem][destino] /V

o Origem: refere-se ao local de onde o arquivo ou conjunto de arquivos serão copiados.

o Destino: refere-se ao local para onde o arquivo ou conjunto de arquivos serão copiados.

Opção:

Ex. C:\>COPY a:*.txt b:

C:\>COPY carta.doc carta.txt

C:\>COPY b:t*.txt

C:\>COPY b:t*.?xt c:\ws

C:\>COPY b:normas.txt PRN

C:\>COPY CON COMANDOS.BAT (cria o arquivo comandos.bat – utilize CTRL + Z para finalizar texto)

C:\>COPY a:\ws\*.txt \word

C:\>COPY arq1.txt+arq2.txt b:

C:\>COPY *.txt b:

DEL (ERASE) -comando utilizado para se deletar, excluir um ou mais arquivos.

Sintaxe: DEL [unidade][caminho] caminho /P

Opção:

/P -faz com que o MS-DOS mostre uma mensagem de confirmação para cada arquivo a ser deletado.

Ex. C:\>DEL arq1.txt

C:\>DEL *.$$$

C:\>DEL a:*.txt /P

C:\>ERASE b:carta.doc

C:\>DEL *.*

REN- comando utilizado para se renomear um ou mais arquivos.

Sintaxe: REN [unidade][caminho]arq1 arq2

Onde, [unidade][caminho]arq1 - correspondem à localização do arquivo ou arquivos a serem renomeados e arq2 - corresponde ao novo nome do arquivo ou conjunto de arquivos.

Obs. Qualquer erro com o comando RENAME faz com que o MS-DOS envie uma mensagem de arquivo duplicado ou arquivo não encontrado. O MS-DOS não aceita dois arquivos com o mesmo nome no mesmo diretório.

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Ex. C:\>REN arq1.txt arq2.txt

C:\>REN a:*.doc *.txt

C:\>REN carta.doc carta1.doc

MD - comando utilizado para se criar um diretório.

Sintaxe: MD [unidade][caminho] nome diretório

Ex. C:\>MD editor

C:\>MD \ws\texto

C:\>MD\aula\rede

CD - comando utilizado para se alterar o diretório corrente.

Sintaxe: CD [caminho]

Onde, [caminho] - refere-se à localização para onde o utilizador deseja ir.

Ex. C:\>CD firmas

C:\>FIRMAS>CD contas

C:\FIRMAS\CONTAS>CD..

C:\USER\ALUNOS>CD..\PROFES\BECSOM

RD - comando utilizado para se remover, excluir, deletar um diretório.

Sintaxe: RD[unidade][caminho]nome diretório

Obs. O MS-DOS não permite que um utilizador delete um diretório que não esteja vazio, ou seja, que contenha arquivos ou subdiretórios a não ser que seja utilizado o comando DELTREE. O MS-DOS não permite que deletemos o directório corrente.

Ex. C:\>RD firmas\contas

C:\>RD firmas

PROMPT - comando utilizado para se alterar o prompt, o pronto do sistema.

Sintaxe: PROMPT [texto]

Onde, [texto] refere-se a qualquer "texto" digitado pelo utilizador Obs. O comando prompt quando utilizado sem parâmetros faz com que o MS-DOS retorne o prompt à sua configuração padrão (default) que é a unidade corrente seguida do sinal maior que (C>).

Ex. C>PROMPT tpd

TPD PROMPT aula de sexta

AULA DE SEXTA PROMPT $p$g

Page 39: Manual 0751 Sistemas Operativos

39

C:\USER\PROFES>PROMPT a data é $d

A DATA É: 22/06/93

VOL: comando utilizado para se exibir o nome de volume de um disco.

Sintaxe: VOL [unidade:]

Ex. C:\>VOL a:

C:\>VOL b:

C:\>VOL

LABEL: comando utilizado para se incluir, alterar ou excluir o nome de volume de um disco.

Sintaxe: LABEL [unidade:] nome

Obs. -Se utilizarmos o comando LABEL sem parâmetros o MSDOS exibe uma mensagem solicitando pela inclusão do nome de volume do disco caso este não tenha. Em caso contrário, sua alteração ou sua exclusão.<ENTER>

TREE: comando que permite que ao utilizador exiba graficamente a estrutura hierárquica de diretórios.

Sintaxe: TREE [unidade:][caminho] /F /A

Opções: /F -exibe também os arquivos contidos em cada subdiretório do diretório especificado.

/A -exibe a estrutura utilizando caracteres tipo texto.

Ex. C:\>TREE a:

C:\>TREE \ws /F

C:\>TREE \ws /F |MORE

C:\>TREE \ws /F >PRN

PATH: comando que define um caminho de pesquisa para comandos e arquivos executáveis.

Sintaxe: PATH [unidade:caminho][;...]

Obs. -O comando PATH quando usado sem parâmetros, exibe o path corrente.

O MSDOS sempre procura por arquivos executáveis ou comandos, primeiro no diretório corrente.

Ex. C:\>PATH a:;b:;c:\ws;c:\tp;c:\planilha\lotus;

C:\>PATH;

SYS: comando que copia os arquivos escondidos (IO.SYS e MSDOS.SYS) e o COMMAND.COM para um disco, fazendo com que este se torne um disco de "boot", pois estes são os arquivos necessários para se dar "partida" no MS-DOS.

Sintaxe: SYS unidade:

Ex. C:\>SYS a:

Page 40: Manual 0751 Sistemas Operativos

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C:\>SYS b:

CHKDSK: comando que gera um relatório do estado do disco, com informações como, total de espaço em disco, espaço ocupado em disco, espaço livre em disco (todos em bytes), total de arquivos do disco, total de arquivos ocultos do disco, total de memória, total de memória disponível. Este comando, também, exibe possíveis erros lógicos e físicos do disco, como por exemplo, unidades de alocação (erro lógico) perdidas ou setores defeituosos (erro físico do disco).

Sintaxe: CHKDSK [unidade:] /F /V

Opções: /F -corrige possíveis erros lógicos do disco, como unidades de alocação perdidas.

/V -exibe o nome de cada arquivo que está sendo verificado.

Ex. C:\>CHKDSK a: /F /V

C:\>CHKDSK

Obs.: O utilizador que possui uma versão do MSDOS igual ou superior à 6.2 deve utilizar o utilitário SCANDISK. Ele deteta, diagnostica e repara erros de disco. O SCANDISK pode reparar também seu sistema de arquivo (FAT - Tabela de Alocação de Arquivos).

FORMAT: comando utilizado para se formatar um disco. O FORMAT cria uma nova FAT e um novo diretório raiz, cria trilhas novas e deteta áreas defeituosas e as marca para não serem utilizadas posteriormente.

Sintaxe: FORMAT [unidade:] /V:nome /S. Opções:

o /V:nome - coloca um nome de volume no disco a ser formatado.

o /S - copia os arquivos escondidos (IO.SYS e MSDOS.SYS e o COMMAND.COM) para o disco formatado, fazendo com que este se torne um disco de 'boot'.

o /Q 0 -é o que chamamos de formatação rápida. Esta opção cria uma nova FAT, um novo diretório raiz, mas não deteta nem marca áreas defeituosas.

Ex. C:\>FORMAT a: /S

DISKCOPY: comando utilizado para se fazer uma cópia idêntica do conteúdo de um disco para outro.

Sintaxe: DISKCOPY [origem][destino] /V

Opção:

/V -faz com que o MSDOS verifique se a cópia foi feita corretamente.

Obs.: O disco de destino não precisa estar necessariamente formatado, pois o MSDOS o formata enquanto copia. Pode-se usar o mesmo drive para se efetuar a cópia. Este comando só pode ser utilizado com disquetes. Os disquetes tem que ter o mesmo formato, tipo.

Ex. C:\>DISKCOPY a: b: /V

C:\>DISKCOPY a: a:

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DEFRAG: É o desfragmentador de arquivos do DOS. O MSDOS pode ou não gravar um arquivo em clusters sequenciais. À medida que os arquivos vão sendo gravados ou apagados, o disco começa a ficar fragmentado, ou seja, esse fato acaba fazendo com que o acesso para leitura ou gravação de um arquivo acabe ficando mais lento. O DEFRAG copia os arquivos para setores consecutivos.

Sintaxe: c:\> defrag

MOVE : movimenta um ou mais arquivos para outra localização no mesmo disco

Sintaxe: c:\> move [origem] [destino]

Ex. c:\> move c:\ws\arq1.txt c:\winword\doc

ATTRIB: comando utilizado para definir ou exibir atributos de um arquivo.

Sintaxe: ATTRIB +R -R +A -A +H -H +S -S arquivo /S

Onde, +R -R -ativa/desativa o atributo de somente de leitura; +A -A -ativa/desativa o atributo de arquivo, +H -H -ativa/desativa o atributo de arquivo oculto, +S -S -ativa/desativa atributo de sistema dos arquivos, /S -ativa/desativa opção especificada em subdirectório

Ex. C:\>ATTRIB +R *.txt

C:\>ATTRIB -A a:*.bak

DOSKEY: comando utilizado para manter uma lista dos comandos digitados e permite a criação de macros.

C:\>DOSKEY

a) a seta para cima exibe o comando anterior da lista

b) a seta para baixo exibe o próximo comando da lista

c) PgUp -exibe o 1º comando da lista

d) PgDn -exibe o último comando da lista

e) F7 -exibe a lista

f) F9 -exibe a mensagem: "número da linha"

C:\>DOSKEY /history >comandos.doc

(joga lista de comandos no arquivo comandos.doc)

FDISK: comando utilizado para particionar o disco rígido. Este comando pode ser utilizado a partir do PROMPT ou quando da instalação do MSDOS (setup). Cada sistema operativo possui características (padrões) próprias, portanto, para se utilizar 2 ou mais S.O., num mesmo computador, deve-se "particionar" o disco. As Partições:

a) Partição NÃO DOS: é aquela partição do winchester que armazenará um sistema operativo não DOS e seus arquivos e directórios.

b) Partição Primária do DOS: é aquela partição que contém os arquivos que dão partida ao DOS (IO.SYS, MSDOS.SYS e COMMAND.COM). Deve ser a partição ativa. Geralmente é o drive C.

Page 42: Manual 0751 Sistemas Operativos

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c)Partição Extendida do DOS: é aquela que pode conter uma ou mais unidades lógicas (D,E,F,G,...). Cada unidade lógica pode conter arquivos e directórios.

3.11. Programas em lote

Conjunto de comandos armazenados em um arquivo tipo texto (não formatado). Estes programas podem ser executados digitando-se o seu nome. Os programas em lote devem ter a extensão .BAT. Para cancelar um programa em lote digite CTRL + BREAK.

Vantagens da utilização de programas em lote:

a) Personalizam o MSDOS;

b) Agilizam a execução dos trabalhos - para elaborá-los utiliza-se um editor de textos (EDIT, WS, WORD, etc...) ou o comando COPY CON.

O arquivo AUTOEXEC.BAT é um programa em lote que é executado sempre que inicializamos a máquina.

Ex. C:\>COPY CON exemplo.bat Time date chkdsk a: copy arq1.txt a: ^Z

ECHO - comando utilizado para ativar/desativar a exibição dos comandos. Também utilizado para exibir mensagens.

Sintaxe: ECHO [ON/OFF]

ECHO [mensagem] Ex. C:\>COPY CON teste.bat @ECHO OFF CLS ECHO. ECHO. ECHO *** programa exemplo *** ECHO *** de comandos *** ECHO *** do MSDOS *** ECHO. ECHO o diretório TESTE contém os seguintes arquivos DIR c:\>TESTE ECHO *** fim de processamento *** ^Z

PAUSE -comando utilizado para fazer uma parada no processamento de um programa em lote. Este comando emite a mensagem "pressione uma tecla para continuar". Ex.

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C:\>COPY CON testepause.bat @ECHO OFF CLS ECHO. ECHO. ECHO *** programa de cópia *** ECHO. ECHO insira um disco no drive A ECHO. PAUSE COPY *.doc a: ECHO. ECHO *** fim de processamento *** ^Z

REM -comando utilizado para se incluir comentários em um programa em lote. Ex.

C:\>COPY CON quarto.bat @ECHO OFF REM programa : testelote.bat REM autor : ETE Pedro Ferreira Alves REM descrição : programa exemplo REM data : 01/04/05 Time date dir /p ^Z

CALL -comando utilizado para executar um programa em lote a partir de outro programa em lote.

C:\>COPY CON call1.bat @ECHO OFF CLS ECHO. ECHO este é o conteúdo da disquete DIR a:/P PAUSE CALL call2 DIR ^Z C:\>COPY CON call2.bat @ECHO OFF CLS Dir /W ^Z

Page 44: Manual 0751 Sistemas Operativos

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PARAMETROS EM ARQUIVOS DE LOTE:

C:\>COPY CON parametro.bat @ECHO OFF REM descrição: programa que move um ou mais arquivos de um diretório para outro CLS DIR %1 /P COPY %1 %2 DIR %2 ^Z C:\>parametro *.txt C:\ws

COMANDOS IF E GOTO

@echo off cls echo. echo. :inicio echo ***mensagem!!*** echo. Pause if %1 == T goto teste if not exist sandro.txt goto erro :erro echo ***erro*** goto fim :teste echo *teste* :fim echo **fim**

Page 45: Manual 0751 Sistemas Operativos

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4. Ambiente gráfico Windows

4.1. Formatação do computador e instalação do Windows

4.1.1. Antes de Formatar

Para formatar um disco de um computador com o Windows XP, é necessário ter:

CD de instalação do Windows XP com a chave de ativação válida;

Drivers dos dispositivos (sejam eles on-board ou das placas de expansão);

Backup dos arquivos (se possível e necessário).

4.1.2. Formatar

1 Aceder à Bios e colocar o computador a arrancar pela unidade de CD ou DVD;

2 Saia da Bios e guarde:

Page 46: Manual 0751 Sistemas Operativos

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3 Ao iniciar, premir qualquer tecla para iniciar a partir do CD:

4 Ao arrancar pelo CD surge a seguinte imagem do programa de configuração do Windows:

5 Surge depois o ecrã de Boas Vindas. Carregamos na tecla ENTER para instalar o Windows XP:

Page 47: Manual 0751 Sistemas Operativos

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6 Surge o contrato de Licença do Windows. Prima F8 para concordar:

7 Surgem configurações antigas se não for a primeira instalação. Para formatar, prima-se a tecla ESC:

8 Surge uma lista com as partições existentes no (s) disco (s). É conveniente eliminar a partição que

se pretende formatar. Para isso premir a tecla D ENTER e depois L para confirmar:

Page 48: Manual 0751 Sistemas Operativos

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9 Eliminadas todas as partições, fica um espaço não particionado:

10 Para criar uma nova partição, premimos C, indicamos qual o tamanho da partição e ENTER:

11 Surge a nova partição. Clique em ENTER para configurar o Windows XP na partição seleccionada:

Page 49: Manual 0751 Sistemas Operativos

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12 Escolha o sistema de ficheiros NTFS, e caso pretenda uma instalação rápida seleccione a primeira

opção. Carregue em ENTER:

NOTA: O sistema NTFS (NT File System) é o sistema utilizado pelo Windows e permite maior

nível de segurança e melhor gestão de discos grandes, no entanto não pode ser acedido

directamente através do Windows 9X (95 ou 98), nem através de uma disquete de arranque do

DOS. O sistema FAT é o sistema utilizador no DOS e no Windows 9X.

Quanto à formatação a normal garante a eliminação da informação que existia anteriormente.

13 Após a formatação da partição, inicia-se a cópia dos ficheiros de instalação do Windows:

Page 50: Manual 0751 Sistemas Operativos

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14 Com o reinício do sistema, iremos ser novamente questionados se desejamos arrancar a partir do

CD ou a partir do disco rígido. Não é necessário carregar em nenhuma tecla. Surge o ecrã de

instalação do Windows em modo gráfico:

15 De seguida é solicitado ao utilizador que verifique se as opções regionais e de idioma estão

correctas. Se não for o caso, o utilizador deve personificá-las:

Page 51: Manual 0751 Sistemas Operativos

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16 Coloque a identificação do utilizador do computador e da empresa. Clique em seguinte:

17 Introduza a chave de activação do Windows XP válida:

18 Identifique o computador e coloque uma chave para o administrador. Clique em seguinte:

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19 Configure o fuso horário e acerte a data e hora do sistema se estes dados não estiverem correctos.

Clique em seguinte:

20 Pode configurar a sua rede caso o computador pertença a uma. Definições típicas e Seguinte. Pode

alterar mais tarde estas opções:

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21 Se o computador faz parte de um grupo de trabalho coloque o nome. Se faz parte do domínio,

coloque o nome do domínio:

22 Finalizada a instalação, o sistema entra em modo gráfico:

23 Deve então actualizar o seu sistema operativo, instalar os drivers dos dispositivos e instalar o

software de aplicação necessário.

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4.2. Dicas para o XP

Muitas das dicas seguintes necessitam da execução do Editor de Registo do Windows

(regedit.exe). Para isso, vá em Iniciar / Executar e digite regedit. Vale dizer que é necessária

perícia para mexer no Registo do Windows, para que não ocorra danos ao sistema.

1 Desinstalando o Windows Messenger (e outros programas):

Alguns programas que acompanham o Windows XP não possuem nenhuma forma

acessível de remoção, mas isso é possível. Um desses softwares é o Windows Messenger. Para

desinstalá-lo, abra o Bloco de Notas (Notepad) e por ele aceda o arquivo sysoc.inf (você

também pode aceder esse arquivo digitando C:\windows\inf\sysoc.inf em Executar), presente

em: C:\Windows\inf. Na secção Components, remova somente a palavra hide do componente

que você deseja desinstalar.

Em nosso exemplo, a remoção é do software Windows Messenger e sua linha no

arquivo sycoc.inf - msmsgs=msgrocm.dll,OcEntry,msmsgs.inf,hide,7 - ficará assim:

msmsgs=msgrocm.dll,OcEntry,msmsgs.inf,,7.

Após isso, salve o arquivo e os componentes escolhidos agora poderão ser desinstalados

normalmente pelo Painel de Controlo / Adicionar/Remover Programas. Vale dizer que a

primeira palavra em cada linha indica o programa (Pinball, MSWordPad, etc) e para cada uma

delas é necessário remover a palavra hide para que o aplicativo em questão possa ser removido

do Windows XP. Antes de executar o procedimento, faça uma cópia do arquivo sysoc.inf, por

precaução. Essa mesma dica também funciona no Windows 2000.

2 Mude a pasta Meus Documentos de lugar

O diretório Meus Documentos fica localizado em C:\Documents and

Settings\usuario\Meus Documentos por padrão (neste caminho, "usuario" é o nome do login

usado no computador).

No entanto, é possível colocar essa pasta em outro local. Para isso, clique sobre a pasta

Meu Documentos com o botão direito do rato e escolha a opção Propriedades. Clique em

Destino e na caixa de nome Local da pasta de destino, escolha o novo diretório.

Page 55: Manual 0751 Sistemas Operativos

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3 Exclua as pastas especiais dentro de Meus Documentos:

No diretório Meus Documentos, existem pastas que muitos não usam, como Minhas

Músicas e Minhas Figuras. Se você apagá-las, o Windows as recria. Para eliminar

definitivamente esses diretórios, vá em Iniciar / Executar e digite regsvr32 /u mydocs.dll. Para

fazer com que essas pastas apareçam novamente, em Executar, digite o comando regsvr32

mydocs.dll e reinicie o computador.

4 Fazendo backup do WPA, para evitar a reativação:

Se você tiver o Windows XP já ativado e funcionando corretamente em seu computador,

pode ser que necessite reinstalá-lo por algum motivo nesta mesma máquina. Neste caso, você

terá que reativá-lo novamente para que o sistema funcione. Para evitar isso, antes da

reinstalação, faça um backup (cópia) do arquivo WPA.DBL que está no diretório

C:\Windows\System32. Após a reinstalação do Windows XP, coloque o arquivo neste mesmo

diretório e a ação está terminada. Vale dizer que o arquivo WPA.DBL é onde o sistema

armazena as informações sobre o hardware instalado no computador.

5 Desabilite os balões de aviso do Windows XP:

Se você deseja desabilitar aqueles "balões de aviso" que aparecem sempre que o

Windows executa alguma função específica, faça o seguinte: vá em Iniciar / Executar, digite

regedit e vá na chave HKEY_CURRENT_USER / Software / Microsoft / Windows / CurrentVersion

/ Explorer / Advanced. Clique no menu Editar, vá em Novo / Valor DWORD, digite

EnableBalloonTips e pressione Enter no seu teclado. Se já houver essa variável ali, altere o seu

valor para 0 (zero). Reinicie o computador e os balões não serão mais exibidos pelo sistema.

6 Como instalar o teclado ABNT2 no Windows XP:

No Windows XP a configuração do idioma e do tipo de teclado não é feita através do

ícone de teclado. Para fazer isso, vá ao Painel de Controlo / Opções regionais e de idioma /

Idiomas / Detalhes / Adicionar, escolha Português (Brasil) e Português (Brasil - ABNT2) nas

opções e clique em OK.

Page 56: Manual 0751 Sistemas Operativos

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7 Entrando diretamente no Windows:

Caso somente você esteja usando o computador e, por isso, o login não é necessário,

você pode desabilitá-lo. Para isso, vá em Iniciar / Executar, digite control userpasswords2 e

clique em OK. Na guia Usuários, desative o item Os usuários devem entrar com um nome e

senha para usar este computador e clique em Aplicar. Quando o sistema pedir um nome de

usuário e uma senha, informe o usuário padrão e digite uma senha (não deixe este campo em

branco!). Após isso, pressione OK, vá em Iniciar / Configurações Painel de Controlo / Contas de

Usuário, clique em Alterar o modo como usuários fazem logon ou logoff e desative os itens Use

a tela de boas-vindas e Use a Troca Rápida de Usuário. Com isso, o Windows carregará mais

rápido e não será necessário passar pela tela de login.

8 Recarregue o Explorer:

Algumas vezes, o executável explorer.exe (que entre outras coisas, mantém a estrutura

de janelas e a Barra de Tarefas funcionando) trava e a Barra de Tarefas (a barra onde se

encontra o botão Iniciar) para de responder ou some. Dependendo do caso, o próprio Windows

executa novamente o explorer.exe e este reativa as suas funcionalidades. Quando isso não

ocorre, existe uma solução fácil e que evita a necessidade de efetuar logoff ou de reiniciar:

simplesmente pressione Ctrl mais Alt mais Del em seu teclado, vá em Arquivo / Executar nova

tarefa e digite explorer. O explorer.exe será então habilitado novamente.

9 Menu Iniciar mais rápido:

É possível fazer com que o Menu Iniciar do Windows XP exiba seus itens mais

rapidamente. Para isso, aceda: Iniciar / Executar, digite regedit e vá em HKEY_CURRENT_USER /

Control Panel / Desktop. Selecione MenuShowDelay na lista da direita e clique com o botão

direito do rato em cima. Agora, escolha Modificar e mude o valor para 0 (zero). Após o

computador inicializar, o menu Iniciar estará mais rápido.

10 Desative o suporte do Windows XP a arquivos .zip:

O Windows XP veio com uma novidade interessante a muita gente: o suporte nativo a

arquivos com extensão .zip. Não é necessário usar nenhum programa adicional para abrir

arquivos neste formato no XP. No entanto, se você deseja desativar esse recurso, proceda da

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seguinte maneira: Vá em Iniciar / Executar e digite regsvr32 /u %windir%\system32\zipfldr.dll.

Na próxima inicialização, o suporte a arquivos .zip não existirá mais. Para habilitar novamente

este recurso, vá em Executar e digite regsvr32 %windir%\system32\zipfldr.dll.

11 Atalhos rápidos para itens do desktop:

Clique com o botão direito do rato sobre a barra de tarefas do Windows (a barra onde

fica o botão Iniciar). Em seguida, selecione a opção Barra de Ferramentas e clique no item Área

de trabalho. Ao lado do relógio do Windows, aparecerá um botão chamado Desktop. Na seta

desde botão, há atalhos para todos os itens que estão na Área de trabalho do Windows. Um

recurso interessante para quem trabalha com muitas janelas abertas.

12 Informações do sistema num arquivo txt:

É possível obter informações do sistema através de um arquivo txt. Para isso, vá em

Iniciar / Programas / Acessórios / Prompt de comando ou simplesmente vá em Iniciar /

Executar e digite cmd.

Na tela que aparecer, digite systeminfo > infowester.txt. Agora vá na pasta onde o

arquivo foi salvo (essa informação aparece antes do campo onde você pode digitar no prompt)

e abra-o. O arquivo contém várias informações sobre o sistema e sobre o computador. Ao

executar o comando, o arquivo txt pode ter o nome que você quiser.

13 Convertendo partições FAT32 em NTFS sem perder dados:

Você pode ter comprado seu computador com o Windows XP já instalado. Se ele estiver

usando uma partição em FAT32 e você quiser converter para NTFS, faça o seguinte: vá em

Iniciar / Programas / Acessórios / Prompt de comando ou simplesmente vá em Iniciar /

Executar e digite cmd.

Em seguida, digite convert c: /fs:ntfs. A letra c pode ser mudada para a partição

desejada. A partir deste comando, o sistema começará o processo de conversão. Esteja ciente

que após isso, não será mais possível voltar ao sistema de arquivos FAT32. Esta dica não é

muito recomendada se o Windows já possui vários arquivos e programas instalados, uma vez

que a conversão pode trazer perda de desempenho.

Page 58: Manual 0751 Sistemas Operativos

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14 Teclado virtual:

No meio da noite, você está usando seu computador para finalizar um trabalho

importante e no nervosismo, derruba café no teclado. Certamente algumas teclas ou até o

teclado parará de funcionar. Mas você ainda pode conseguir finalizar seu trabalho. Com o rato,

vá em Iniciar / Programas / Acessórios / Acessibilidade / Teclado Virtual. Uma imagem de um

teclado aparecerá na tela e você poderá clicar com o rato nas teclas. O problema é a lentidão

que você terá para escrever, além do fato de alguns acentos não estarem disponíveis.

15 Saudação personalizada no relógio:

Você pode exibir frases personalizadas ao lado do relógio do Windows, como "Bom dia",

"Boa noite", "Fulano Silva", etc. Para isso, vá em Iniciar / Configurações / Painel de Controlo /

Opções regionais e de idioma e clique na aba Opções regionais.

Acione o botão Personalizar e, na guia Hora, coloque a frase que quiser em Símbolo a.m.

e em Símbolo p.m.. Depois, vá ao campo Formato de hora e adicione as letras tt no final da

expressão já existente. Ficará assim: HH:mm:ss tt. Note que, se colocar uma frase diferente em

cada um desses campos, a frase em Símbolo a.m. será exibida de 0:00 até 11:59. Por sua vez, a

frase exibida em Símbolo p.m. será exibida de 12:00 até 23:59, portanto, se quiser exibir uma

única frase, coloque-a de maneira igual nos dois campos. Abaixo um exemplo com o nome

InfoWester:

16 Destrave a impressora:

Algo que acontece com frequência no Windows XP é a impressão parar e você não

conseguir cancelá-la. Um jeito para lidar com isso sem reiniciar o computador é ir em Iniciar /

Configurações / Painel de Controlo / Ferramentas Administrativas / Serviços. Procure por

Spooler de Impressão, clique com o botão direito do rato sobre ele e escolha Parar. Agora, vá

em Iniciar / Configurações / Impressoras e escolha impressora em questão. em Exibir, clique em

Atualizar. Se a linha da impressão ainda estiver presente, simplesmente basta cancelá-la.

Page 59: Manual 0751 Sistemas Operativos

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17 Abrir a pasta All Users do menu Iniciar:

No Windows 2000 e XP, é possível a cada usuário ter um menu Iniciar personalizado. No

entanto, há alguns itens que existem no menu Iniciar de todos. Para tirar ou acrescentar um

item, vá em Iniciar e clique com o botão direito do rato sobre Programas. Escolha Abrir a pasta

All Users e faça as alterações que quiser.

18 Mude as letras das unidades de disco:

Você pode mudar as letras das unidades de disco do seu computador. Para isso, vá em

Iniciar / Configurações / Painel de Controlo / Ferramentas Administrativas / Gestão do

Computador. À esquerda, escolha o item Gestão de disco. Na coluna que aparecer à direita,

selecione a unidade de disco desejada, clique com o botão direito do rato sobre ela e escolha a

opção Alterar a letra da unidade de disco. Agora você pode escolher a letra que achar mais

conveniente.

19 Mudar o modo como os ficheiros automaticamente abrem:

Você pode abrir certo tipo de ficheiros com mais de um programa. No XP por exemplo,

podemos abrir uma imagem bitmap com o Windows Picture and Faz Viewer ou outros.

O XP torna fácil a maneira como se pode abrir os ficheiros com o programa que

pretendemos. Primeiro localizamos o ficheiro, carregamos nele com o botão direito do rato e

selecionamos a opção Abrir Com para ver as nossas opções.

Podemos também através das propriedades do ficheiro alterar o programa que

inicialmente abre o ficheiro.

20 Mudar o nome de vários ficheiros ao mesmo tempo (como por exemplo fotos):

Primeiro abrimos a pasta onde se encontram os ficheiros pretendidos e que queremos

renomear. Clicamos no primeiro ficheiro de modo a selecioná-lo.

De seguida com a tecla SHIFT em baixo, selecionamos os ficheiros que queremos

renomear. De seguida carregamos com o botão direito do rato no primeiro ficheiro que

queremos renomear e escolhemos a opção Mudar o Nome. Vamos chamar por exemplo Festa.

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Basta dar Enter ou carregar numa área vazia da pasta e de seguida todos os ficheiros estarão

nomeados em sequência (Festa1, Festa2, Festa3….).

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4.3. Ferramentas de Gestão Windows XP

Windows XP inclui várias ferramentas que permitem fazer a gestão do sistema operativo

em vários aspetos:

• A ferramenta Painel de Controlo permite configurar vários aspetos tais como a placa

de vídeo, o teclado, as definições regionais, instalação de Hardware;

• A ferramenta Gestão do Computador permite configurar as tarefas mais comuns de

sistemas, armazenamento de discos, serviços de computador;

• A ferramenta Microsoft Management Console (MMC) permite fazer a maior parte das

tarefas administrativas;

• A ferramenta Registry Editor permite editar o registro do Windows.

4.3.1. Control Panel

Esta é ferramenta que permite configurar a maior parte das definições do Windows.

Para aceder ao Painel Controle selecione INICIAR > PAINEL DE CONTROLE.

Page 62: Manual 0751 Sistemas Operativos

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4.3.2. Gestão de Computadores

Esta ferramenta permite fazer a gestão centralizada de três principais áreas de

administração que são:

• Ferramentas de Sistema – Ferramentas de sistema tais como visualizador de eventos, informações de sistema.

• Armazenamento – Permite aceder as ferramentas de gestão de disco tais como desfragmentador de disco e gestão de disco.

• Serviços e Aplicações – Permite aceder as ferramentas de gestão dos serviços.

Page 63: Manual 0751 Sistemas Operativos

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4.3.3. Ferramentas de Sistema

Visualizador de eventos;

Pastas Partilhadas;

Utilizadores e Grupos Locais;

Alertas e Registos de desempenho;

Gestor de dispositivos.

4.3.3.1. Visualizador de Eventos

Permite visualizar os registos de sistema, hardware, e de aplicações.

Page 64: Manual 0751 Sistemas Operativos

64

4.3.3.2. Alertas e Registos de Desempenho

Permite analisar o sistema em termos de performance a nível do processador, memoria

ram, da veleidade do disco.

4.3.3.3. Pastas partilhadas

Através desta ferramenta é permitido visualizar os recursos partilhados do computador,

analisar quais são esses recursos, verificar que utilizadores estão ligados a esses recursos e ver

os ficheiros que nesse momento se encontram em uso através da rede.

4.3.3.4. Gestor de Dispositivos

Permite visualizar o hardware do computador, por cada dispositivo esta ferramenta

permite verificar se o Hardware se encontra bem instalado, definições para cada dispositivo e

os recursos utilizados pelo dispositivo.

Page 65: Manual 0751 Sistemas Operativos

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4.3.3.5. Utilizadores e Grupos Locais

Esta ferramenta permite fazer a gestão das contas dos utilizadores na própria maquina,

estes utilizadores como o próprio nome indica são locais.

4.3.3.6. Gestão de discos

Esta ferramenta permite fazer a gestão dos discos, esses discos podem ser básicos ou

dinâmicos. Com esta ferramenta fazemos também a gestão das partições ou dos volumes.

O gestor de discos é uma aplicação de um volume lógico gerente para o Microsoft

Windows NT, desenvolvido pela Microsoft e pela Veritas Software. Foi introduzida com o

sistema operativo Windows 2000, e é compatível com o Windows XP, o Windows Server 2003 e

Windows Vista.

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66

Armazenamento básico (Basic Storage) envolve dividir um disco em partições primárias

e partições expandidas. Esta é a maneira que todas as versões do Windows que foram

dependentes dos DOS manipulados armazenamento tomou, e discos formatados desta forma

são conhecidos como discos básicos. Armazenamento dinâmico envolve a utilização de uma

única partição que cobre o disco inteiro, e o disco em si é dividido em volumes ou combinado

com outros discos para formar esses mesmos volumes que são maiores em tamanho do que

um disco propriamente dito. Os volumes podem suportar qualquer tipo de sistema de ficheiros.

Discos básicos podem ser transformados em discos dinâmicos, no entanto, quando isso

for feito o disco não pode facilmente ser reduzido para um disco básico novamente. Para

realizar um “downgrade”, os dados no disco dinâmico devem primeiro ser movidos para algum

outro dispositivo de armazenamento. Em segundo lugar, o disco dinâmico deve ser

reformatado como um disco básico (apagando todos os dados). Finalmente, os dados de

backup devem ser copiados de volta agora para o disco básico recém formatado.

Os discos dinâmicos fornecem a potencialidade para as implementações de software de

RAID. A principal desvantagem dos discos dinâmicos no Microsoft Windows é que eles só

podem ser reconhecidas de acordo com certos sistemas operativos, tais como o Windows 2000

ou posterior (excluindo versões home como o Windows XP Home Edition e Windows Vista

Home Basic e Premium ou o kernel do Linux iniciando com a versão 2.4.8.

Discos dinâmicos no Windows são prestados com a utilização de bases de dados

armazenados no (s) disco (s). Os volumes são referidos como volumes dinâmicos. É possível ter

2000 volumes dinâmicos por disco dinâmico, mas o valor máximo recomendado pela Microsoft

é de 32.


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