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  • Magia Elemental Ali Mohamad Onaissi

  • Magia ElementalMAGIA ELEMENTAL........................................................................................1

    I MAGIA ELEMENTAL...................................................................................3INTRODUO.........................................................................................31 UMA BREVE HISTRIA DA MAGIA..................................................4

    Origens Fantsticas da Magia........................................................4A Magia no Oriente.........................................................................6A Magia nas Amricas....................................................................6Plantas de Poder.............................................................................7A Magia no Ocidente.......................................................................7Os Alquimistas................................................................................8Alquimia e Religies........................................................................9Os Princpios Religiosos e a Magia..............................................10O Caminho Dvico........................................................................11

    2 A ORDEM NATURAL.......................................................................13A Esfinge Elemental......................................................................16O Quaternrio ou a Lei do Quatro.................................................16Os Quatro Animais........................................................................17Hierarquias Divinas ou Anjos Virtuosos........................................18Elementais, ou Anjos Inocentes....................................................20Evolues Elemental e Humana...................................................21Seres Involutivos...........................................................................22Manipulando os Tattwas...............................................................22Os teres Universais....................................................................23

    3 A ANATOMIA OCULTA DO HOMEM..............................................25Os Sete Corpos.............................................................................25Alma S, Corpo So e ViceVersa...............................................26Poderes que Divinizam o Homem.................................................28Trabalhando os Elementais Internos............................................31Os Elementais e os 7 Chacras......................................................32

    4 MAGIA ELEMENTAL NAS RELIGIES...........................................33A rvore Bodhi..............................................................................34A rvore Escandinava...................................................................34Plantas Sagradas Entre os Gregos...............................................35Plantas Bblicas.............................................................................36A rvore Cabalstica.....................................................................38

    5 OS ANJOS E MESTRES CABALSTICOS DA CURA.....................40Mestres da Medicina Universal.....................................................40Procedimentos Magsticos............................................................41Altares de Cura.............................................................................42A Cura Pelos Perfumes.................................................................42As Defumaes.............................................................................44Larvas Astrais e Mentais...............................................................45

    6 O PODER DOS MANTRAS.............................................................47Mantras de transmutao.............................................................53Mantras das Igrejas Elementais....................................................55

    7 OS 7 RAIOS DAS PLANTAS...........................................................57Raio Lunar.....................................................................................57

  • Magia ElementalI MAGIA ELEMENTAL

    Raio Mercuriano............................................................................58Raio Venusiano.............................................................................59Raio Solar.....................................................................................59Raio Marciano...............................................................................59Raio Jupiteriano............................................................................60Raio Saturniano............................................................................60Ens Espirituale..............................................................................60Plantas Zodiacais..........................................................................61

    II RELATOS INTERESSANTES..................................................................641 Helena Blavatsky (por H.S.Olcott. Experincias com um Gnomo).................................................................................................642 Carlos Castaneda(O Elemental do Peiote)......................................643 Samael Aun Weor SAW (O Elemental do Gato Desfazendo Mistrios)...............................................................................................654 SAW (Elementais das Aves O Mistrio do ureo Florescer).........685 Edward Bulwer Lytton (O Guardio do Umbral Zanoni)................716 Francisco Valdomiro Lorenz (Briga Entre Gnomos O Filho de Zanoni)..................................................................................................747 Dora van Gelder (Um Deva dos Ciclones O Mundo Real das Fadas)...................................................................................................76

    III TEURGIA E OS QUADRADOS MGICOS.............................................80QUADRADO MGICO DA LUA.............................................................82QUADRADO MGICO DE MERCRIO................................................83QUADRADO MGICO DE VNUS........................................................84QUADRADO MGICO DO SOL............................................................84QUADRADO MGICO DE MARTE.......................................................85QUADRADO MGICO DE JPITER.....................................................86QUADRADO MGICO DE SATURNO..................................................86

    IV FORMULRIO PRTICO DE MAGIA.....................................................88CONJURAO DOS QUATRO.............................................................88CONJURAO DOS SETE...................................................................90INVOCAO CABALSTICA SALOMO...............................................90ORAO GNSTICA............................................................................92EXORCISMO DO FOGO.......................................................................92EXORCISMO DO AR.............................................................................94EXORCISMO DA GUA.......................................................................95EXORCISMO DA TERRA......................................................................97REGENTES DO AR...............................................................................98CLAVCULA DE SALOMO...................................................................98EXORCISMO DA LUA...........................................................................99EXORCISMO DE MERCRIO...............................................................99EXORCISMO DE VNUS....................................................................100EXORCISMO DO SOL.........................................................................100EXORCISMO DE MARTE....................................................................100

  • Magia ElementalIV FORMULRIO PRTICO DE MAGIA

    EXORCISMO DE JPITER.................................................................102EXORCISMO DE SATURNO...............................................................102CONJURAO DE SO MIGUEL ARCANJO.....................................103ANJOS CABALSTICOS......................................................................104

  • MAGIA ELEMENTAL

    Princpios e Prticas de Elementoterapia

    (Ali Mohamad Onaissi)

    Coleo Michael

  • I MAGIA ELEMENTAL

    INTRODUO

    Este livro o primeiro de uma srie, lanada pelos membros doInstituto Arcanjo Michael (IAM), de So Bernardo do Campo, que tem comofinalidade divulgar sinteticamente a Sabedoria Esotrica, dispersa e muitasvezes confusa. Apesar de no estar filiado a nenhuma escola ouinstituio(respeitamos todas obviamente), o IAM defende uma linhaeminentemente gnstica, universalista, por reconhecer que em seu esprito eseus ensinamentos manifestamse os verdadeiros valores contidos nasvibraes espirituais da Era de Aqurio.

    MAGIA ELEMENTAL pretende entregar ao leitor uma viso maisampla, inteligvel, desse mundo paralelo ao nosso, mgico e poderoso,luminoso e cheio de vida, conhecido cientificamente como 4a. Dimenso, quesempre foi visitada pelas mentes inspiradas dos grandes Buscadores dosMistrios. As prticas, os mantras, os nomes sagrados, as conjuraes etc.,inseridos aqui podem ser praticados pelo leitor para que ele perceba arealidade maravilhosa desses seres elementais que povoam abundantementea natureza. Isso serve para nos conscientizarmos mais profundamente aindasobre a manifestao maravilhosa de Deus dentro de Sua Criao. Ondehouver vida e harmonia, ali Ele estar.

    A novssima Era aquariana requer pessoas prticas, que sintam,vejam e apalpem as realidades suprafsicas da natureza, para que elesdeixem de simplesmente acreditar e passem a vivenciar, aprendendodiretamente da prpria Natureza.

    Este livro pretende resgatar uma Sabedoria Superior mantida purapelas Escolas de Mistrios. Essa Sabedoria elemental foi venerada eprofundamente vivenciada pelas portentosas culturas e civilizaes dopassado, como a egpcia, a maia, a grega etc. Cremos que j mais do quehora trazermos tona a Luz dos grandes Deuses da Natureza, os GurusDevas, Aqueles que escolheram a Senda Dvica, para que ns mesmossejamos os maiores beneficirios.

    A sabedoria gnstica afirma que existem milhares de Templos eIgrejas elementais ocultos no mundo etrico. Se formos dignos de penetrarem suas portas, temos certeza que l encontraremos Seres desejosos deentregar seu Amor, Sabedoria e Mistrios para que possamos adquirir emPaz nossa verdadeira identidade espiritual.

    Esperemos que o contedo desta pequena obra, feita com muitocarinho para voc, seja til para sua cultura intelectual e seu anelo espiritual.Aguarde para breve outras publicaes. Boa leitura...

  • 1 UMA BREVE HISTRIA DA MAGIA

    Os conceitos de Magia, Esoterismo, Espiritualismo etc., sempreestiveram ligados Humanidade ao longo da histria. As doutrinas esotricasno eram motivo de estudos de ignorantes, supersticiosos e medrosos, comoquer que se acredite e aceite na atualidade, mas por uma nobrezaque temmantido a chama de um Conhecimento Superior. essa mesma Tocha dosupremo conhecimento espiritual a que sempre foi barreira contra aignorncia, as trevas, o caos, a intolerncia.

    A prpria definio de Magia expressa bem sua verdadeira finalidade.Do persa Magh, que significa Sbio, essa palavra originou outras, comoMagister, Magistrio e Magnum. Portanto, Magia vem significar, basicamente,a sabedoria de todo o conhecimento que capacita o homem a desvendar edominar o Universo, a Natureza e a si prprio. Outro termo para Magia aaplicao da Conscincia e da Vontade sobre todas as foras da Natureza,no s as fsicas, tridimensionais, mas aquelas que esto fora da esfera denossos cinco sentidos. Em sntese, a aplicao da cincia e da vontadesobre as diversas manifestaes da vida. a Cincia Total...

    Origens Fantsticas da Magia

    Em seu livro apcrifo, o profeta Enoch nos fala sobre as origens demuitos ramos do conhecimento:

    Quando os filhos dos homens se multiplicaram naqueles dias,aconteceu que lhes nasceram filhas elegantes e belas.

    E quando os Anjos, os Filhos dos Cus, as viram, ficaramapaixonados por elas...

    E escolheram cada qual uma mulher; e delas se aproximaram ecoabitaram com elas; e lhes ensinaram a feitiaria, os encantamentos e aspropriedades das razes e das rvores.

    E continua Enoch, afirmando que os Anjos cados, ainda com bastanteConhecimento, ensinaram a arte de resolver os sortilgios, observar asestrelas, os caracteres mgicos, os movimentos da Lua, a arte de interpretar

  • os signos, confeccionar talisms etc.(Vide Livro de Enoch, cap. 8). Que poca essa, citada por Enoch?

    Em sua portentosa obra O Timeu, Plato nos comenta que ouvira falarde uma legendria e poderosa civilizao, a atlante, da boca de seu avCrisitos, o qual ouvira do prprio Slon ensinamentos dados a ele porsacerdotesmagos do templo egpcio de Sas. Segundo nos repassa Plato,essa civilizao, a Atlntida, foi um conjunto de sete gigantescas ilhas queficavam alm das Colunas de Hrcules, quer dizer, no Oceano Atlntico. Parao sbio discpulo de Scrates, a origem de todo o conhecimento espiritual emgico foi atlante.

    Numa passagem do Timeu, lse: Os atlantes eram uma raa deDeuses que degenerou da sua origem celeste porque se alioufreqentemente com as filhas dos mortais; por isso, Jpiter os puniu,destruindo o pas em que habitavam.

    Ou seja, a origem de todo conhecimento remonta Atlntida, aosarcaicos perodos de nossa histria, em nada aceitos pela cincia materialistade hoje. Temos como fiis depositrios dos atlantes os egpcios(os quais, pormeio dos gregos e depois dos rabes, foram a base de toda a magiaocidental). Temos tambm como filhos dessa tradio esotrica atlante osindianos e chineses, pelo lado oriental, e os maias, incas e astecas, nasAmricas. Estudandose as razes lingsticas de muitos povos queoficialmente nada tm em comum, percebemos muitas palavras semelhantes,seno, idnticas. Temos como exemplo o maia e o chins mandarim, ondeforam achadas mais de cinqenta palavras de pronncia e significadoidnticos.

  • A Magia no Oriente

    O Yoga indiano e suas sete modalidades e as artes marciais tm algoem comum, que atlante. Eram considerados como disciplinas que permitiamdominar o corpo fsico e seus canais de energia para um plenoreconhecimento e manipulao da Alma.

    Os sete Yogas so: Hatha (fsico), Raja (mecanismos mentais),Mantra (palavras de poder), Bhakti (devoo e serenidade), Jnana(conhecimento superior gnose), Karma (direitos e deveres sociais e morais)e Tantra (o mais elevado de todos). O termo Yoga o mesmo que religio,religare, ou seja, a arte de recriar aquele elo entre o humano e o divino, emtodos os seus aspectos.

    Quanto s tradies marciais, sabese que elas foram recompiladas ereorganizadas por Bodydharma, um dos principais discpulos de Buda, queevangelizou a China. O Kungfu, que originou as mltiplas tcnicasmarciais, tinha como finalidade dominar e movimentar as energias interiores eelementais, alm, claro, da mera defesa pessoal. Segundo certas tradies,algumas das linhas marciais, organizadas por Bodydharma, foram: oscaminhos do Drago, da Serpente, do Macaco, da guia, do Bbado etc. (hmais de 360 caminhos no kungfu), muito semelhantes s Ordens guerreirasdas culturas americanas, como veremos logo em seguida.

    Alm disso tudo, vemos a magia e o conhecimento esotrico inseridosem outros ciclos, encabeados por FoHi e LaoTzu na China, SonMon e oXintoismo no Japo, Kumbu na Tailndia e Camboja, o Xamanismo originalao norte da sia e o Budismo tntrico tibetano de Marpa, TsongKapa,Milarepa e outros.

    A Magia nas Amricas

    Os astecas, incas e maias so as culturas que mais se expandiramnas amricas. Dizse que foram colnias atlantes e por isso erampossuidores de altssimo e complexo domnio da matemtica, astronomia,religio e agricultura. Ainda hoje suas ordens esotricas so um mistrio.Quase todos seus escritos, esttuas sagradas e mesmo seus templos esbios, foram destrudos pelos vidos conquistadores europeus.

  • Vemos algumas Ordens monsticomilitares que se dedicaram aopleno desenvolvimento das artes mgicas e de todos os poderes humanos edivinos. Entre os astecas e maias, temos os Cavaleiros Tigres e os Cavaleirosguias (cujo lema mgico era Ns nos Dominamos) e entre os incassabemos da presena dos sagrados Cavaleiros Condores. Esses sacerdotesndios nos legaram prticas misteriosas e fantsticas, tais como a MagiaElemental, o Nagualismo(estudaremos esse tema mais adiante), o domnio dapsicologia interior etc.

    As tradies orientais e americanas so muito complexas e de difcilcompreenso e aprendizagem. No obstante, os princpios de suas CinciasMgicas eram os mesmos, somente o modo de expresslos que difere.

    Plantas de Poder

    Esse um tema bastante espinhoso, dadas as suas implicaeslegais e morais nos dias de hoje, alm da espantosa proliferao e mau uso,pela juventude, de alguns produtos sintetizados. Sob circunstnciasrigorosamente controladas, os Magos de todo o mundo, principalmenteamericanos, aceleravam o desenvolvimento dos poderes paranormais deseus discpulos, afim de fazlos reconhecer o Mundo Oculto. Essas Plantasde Poder tm a capacidade de alterar o sistema endcrino, ativando assimtodos os Chacras da Anatomia Oculta do Homem, despertando seus sentidosparanormais.

    Certas ervas, razes, cogumelos, cips etc., possuem um poderelemental e bioqumico capazes de mostrar um mundo totalmente novo aosolhos de nossa Conscincia. Esse foi um legado da Magia primitiva,infelizmente adulterado na atualidade.

    A Magia no Ocidente

    Um dos maiores depositrios da sabedoria egpcioatlante foicertamente Hermes Trismegisto. Certas tradies gnsticas dizem que Metraton, Enoch, bis de Toth e o prprio Hermes eram o mesmo Mestre, omesmo Ser. Atribuise a Enoch a criao dos alfabetos egpcio e hebraico, ATbua de Esmeralda e a organizao e codificao da Alquimia. Foi o fieldepositrio da tradio espiritual no Tar e na Cabala(Tor), alm de ser oorganizador dos Axiomas Hermticos.

  • Os egpcios conseguiram fecundar maravilhosamente a magia e asreligies dos hebreus, gregos, romanos e rabes. Com a posteriordecadncia, o Egito entregou seu conhecimento s correntes esotricas dosrabes, denominadas de Sufismo. A expanso do islamismo por todo oOriente, norte da frica e depois pela pennsula ibrica, leva a umarevalorizao do esoterismo europeu.

    A maioria dos sbios e ordens esotricas na Europa beberam da fontesfi: os Templrios, Ctaros, Rosacruzes, Maons, Dante Alighieri, RogerBacon, Francisco de Assis, So Malaquias, Paracelso, Arnaldo de Villanuevaetc...

    Os Alquimistas

    Aps sucessivas infiltraes e conquistas rabes na Europa e graass Cruzadas, a sabedoria esotrica terminou por influenciar uma srie depensadores e movimentos msticos. Temos a influncia sfi, no s napennsula ibrica, como tambm na Frana, Inglaterra e em certa medida nasterras germnicas e nos Estados da pennsula itlica.

    Uma grande influncia sfi na Europa foi trazida pela tribo nmadedos Anns(ou Anz). Tendo como seu estandarte um bode, os msticos dosAnns entregaram seus smbolos aos Templrios, alm de muitos princpioshermticos que remontam aos perodos dos caldeus. A palavra caldia Anassignifica gua; Ans, portanto, quer dizer Guardies das guas(da Vida).

    Os conceitos alqumicos de Elixir da Longa Vida, Pedra Filosofal,Pedra Cbica, Cornucpia da Abundncia etc., vm das escolas de Mistriosrabes, as quais absorveram, como j dissemos, muito da tradio egpcia. Afinalidade do Alquimista era produzir o melhor ouro transmutado do chumbo.Os processos secretos para a obteno do ouro alqumico eramextremamente complexos. Exigiam disciplina, rigor no mtodo e acima detudo pureza moral e espiritual.

    Apesar de se conhecer uma srie de casos de pesquisadores querealizaram prodgios qumicos, conseguindo ouro realmente fsico, afinalidade essencial da tradio alquimista era transmutar o mundo interior doprprio praticante, sua Alma mesmo.

    Um bom exemplo de alquimista material (ou Soprador) foi o inglsJohn Dee. Nascido em 1527, o sr. Dee, graas sua sensibilidade psquica,desde cedo se interessou por pesquisar velhos manuscritos que conseguiaencontrar em bibliotecas, alfarrbios etc. Ele e seu inexcrupuloso amigoEdward Kelley compraram de um velho estalajadeiro um pergaminho escritoem lngua galesa antiga que tratava da transmutao de metais. Indagado de

  • sua procedncia, Dee soube que o manuscrito surgira da violao dosepulcro de um arcebispo ingls, Dunstan de Canturia (conhecido at hojecomo o padroeiro dos ourives). Ao entrar no tmulo de So Dunstan, Dee eseu amigo descobriram algo interessante no achado pelos anterioresprofanadores. Encontraram um par de nforas, cada qual contendo umestranho p, um deles de cor vermelha e outro branco, e que eram, segundoo manuscrito em sua posse, ingredientes essenciais boa execuo domagnus opus. Os dois pesquisadores realizaram muitssimos prodgios comos materiais encontrados, porm a ingenuidade e a ganncia os levaram runa.

    Entretanto, os verdadeiros alquimistas eram transmutadores de Alma,e no de elementos grosseiros, como se cr vulgarmente nos dias de hoje.Temos, a ttulo de ilustrao, alguns alquimistas espirituais: Paracelso,Raimundo Lulle, Alberto Magno, Fulcanelli, Nicolas Flamel e sua esposaPerrenelle, Cornlio Agripa, Merlin, Eliphas Lvi, o Abade Trithemius,AlGhazali, Samael Aun Weor, DEspagnet, Rumi etc...

    Alquimia e Religies

    O princpio do autoconhecimento contido na tradio alqumica revelaa necessidade de transcendncia e autosuperao do homem pelo prpriohomem. Isso claramente visto dentro das religies. Ou seja, a Alquimia estprofundamente inserida no judaismo, cristianismo, islamismo, budismo,taoismo etc.

    Tomemos alguns exemplos da simbologia alquimista nosensinamentos religiosos:

    O primeiro milagre bblico de Jesus, transformando gua em vinhoda melhor qualidade, nas Bodas de Cana(o casamento alqumico);

    Deus flutuando sobre as guas da Vida e formando o mundo emseis dias e descansando no stimo ( os passos, ou fases, da obteno daPedra Filosofal);

    O profeta Zacarias tem a viso de um candelabro de ouro com setelamparinas acesas pelo azeite que passa pelo interior dessecandelabro(processo de transmutao);

    Os trs ReisMagos, guiados pela Estrela, visitam o menino Jesusna manjedoura do estbulo (trabalhos para a obteno do Menino de Ouro daAlquimia);

  • O profeta Moiss (que significa Salvo das guas) bate com seuCajado numa Pedra e da brota gua em abundncia;

    Davi mata um gigante com uma Pedra;

    Elias traz fogo dos cus e incendeia a carcaa de um bovino;

    Jesus afirma que Pedro a Pedra fundamental da Igreja que, paraos outros(o mundo no iniciado), rocha de escndalo;

    Todo bom muulmano tem de visitar Meca e em sua peregrinaodeve dar sete voltas em redor da Pedra Negra (Caaba); etc.

    Os Princpios Religiosos e a Magia

    Todos temos lido em obras msticas de diversas linhas sobre aabundncia da vida criada por Deus. Diversos tratadistas de ocultismo nosrelataram suas experincias com entidades conhecidas no mbito do folclore,das crenas e mitos populares. Vemos em quase todos os povos lindashistrias acerca de fantsticas manifestaes da vida. Quem de ns noouviu uma histria que fala de seres que vivem dentro de pedras, rvores,rios, cavernas, lagos, despenhadeiros, rios etc.? Essas formas de vida,chamadas no esoterismo de Elementais, fazem parte ativa de culturasextremamente msticas, como os gauleses e seus Druidas, os tibetanos, osanglos e saxes, os povos prcolombianos, os chineses, japoneses eoutros tantos.

    Esses povos conservaram uma viso Pantesta, ou seja, conseguiamintuir a Vida Universal permeando todas e quaisquer formas de manifestao,visvel e invisvel. Apesar de terem grandes conhecimentos, tais comomatemtica, astronomia, engenharia, medicina e complexos sistemas depsicologia, ainda assim gostavam de viver cercados por um ambiente naturale de alta espiritualidade. Penetravam em seus bosques e rendiam culto ssuas rvores sagradas; realizavam portentosas procisses, ondeoferendavam os primeiros frutos de suas colheitas aos Deuses Santos;oravam profundamente aos Guardies das cavernas e lagos encantados.Enfim, tinham uma viso do sagrado em todas as coisas, no conseguiamapartar o Divino do cotidiano humano.

    Com o passar dessa Idade de Ouro, esse Pantesmo foi setransformando, graas a uma mentalidade cada vez menos intuitiva, dandolugar a um Politesmo que conseguimos reconhecer em algumas culturas,como a grega, romana, persa etc., as quais afastaram a Divindade de nossocotidiano, pois Ela passa a residir agora nos cus, nas mais altas montanhasdo mundo, no mais profundo dos sete mares, enfim, em todos os lugares

  • inacessveis presena do homem.

    Entretanto, ainda se percebe, nessa duas formas religiosas umaconexo muito grande entre Deus e a Me Natureza. Deus visto ao mesmotempo como Pai e Me, suas mltiplas manifestaes, poderes e virtudes sorepresentados na presena dos Deuses do Olimpo, do Valhalla, do Aztlan:temos ento, uma MinervaSabedoria, um BalderInspirao, umaVnusAmor, um OdinCurador, um KukulknFora etc.

    Assim como colocamos uma roupa nova diariamente, conformenossas necessidades, os princpios religiosos tambm necessitaramadaptarse ao nvel de Conscincia da humanidade. O Politeismo, quandocomeou a entrar em sua fase decadente, foi caindo num descrdito cada vezmaior, como foi o caso da religio romana, com seus Deuses cada vez maisridicularizados pelos chamados livrespensadores(na verdade, abutresmaterialistas): teatrlogos, filsofos e escritores.

    Antes, porm, de dar seu ltimo suspiro, o Politeismo viu cresceremnovas vises da Divindade, no mais manifestada de maneira mltipla, comono caso dos 22 Deuses olmpicos. Comea a aparecer o Monoteismo, comum s Deus supremo, obedecido por um squito de Anjos, Arcanjos,Querubins, Serafins, Profetas, Santos e Beatos.

    Essas trs formas religiosas que se sucederam umas s outras foramnecessrias em seu tempo. Devemos refletir, entretanto, que sempre existiuUMA NICA RELIGIO, mais precisamente um princpio mgico, um espritoreligioso, que mostrou o Conhecimento (Gnose) necessrio para o homemtrilhar o Caminho para Deus.

    Concordo quando se afirma que a religio do futuro (eternamentepresente) uma forma de Politesmo Monista, uma espcie de UnidadeMltipla Perfeita, os Vrios formando (e sendo) o Uno. E essa Religio no sediferenciar daquilo chamado pelos antigos de MAGIA.

    O Caminho Dvico

    Do ponto de vista inicitico, a realizao completa e perfeita dotrabalho alqumico e mgico pode nos levar a ver trs Caminhos deRealizao espiritual. Vm a ser:

    1. Senda Nirvnica, escolhida por aqueles que trabalham com osmundos paradisacos dos Budas; o caminho do xtase.

    2. Senda Direta, escolhida pelos Mestres que desejam encarnar oCristo Csmico e perderse completamente no Absoluto de Deus.

  • 3. Senda Dvica, ou Caminho Anglico, responsvel pela manutenoda Grande Obra da Natureza; a esse Caminho escolheram os Seres quedecidiram unirse evoluo dos anjos e ser discpulos dos grandes Deuses,chamados de GurusDevas, os Supremos Construtores. a esse Caminhoque trataremos um pouco mais neste livro.

    Prtica:

    Sentese ou deitese de forma confortvel, procurando ficar numa posioimvel. Relaxe o corpo e solte toda tenso muscular. Sinta a vida que semanifesta em cada parte de seu corpo. Depois de relaxado o corpo, imagineque de vrias partes dele se estendem razes que penetram por muitosquilmetros na terra. Sinta que a terra o corpo de um ser gigantesco quealimenta e fortalece seu corpo fsico com luz, vida, fora e alegria de viver.Enquanto realiza este exerccio, sinta que os mais sinceros sentimentos quebrotam de seu corao se espalham, auxiliando na cura do planeta. Sinta que uma troca. Voc recebe e d ao mesmo tempo.

  • 2 A ORDEM NATURAL

    A Tradio esotrica afirma que todo o Universo, toda a Natureza,com corpo e esprito, um Ser vivo e plenamente consciente, constitudo porsua vez de uma mirade infinita de seres altamente evoludos, os quaisabarcam quantidades tambm gigantescas de seres, semelhana de nossoorganismo, que possui tomos, molculas, clulas, rgos, sistemas e por fimum corpo complexo regido por um Esprito(mais ou menos consciente de suaverdadeira identidade).

    Assim como cada tomo, clula etc. se unem formando um todo, essaSuprema Divindade oniabarcante, onipresente e onisciente em todo oUniverso.

    Esse Todo da Natureza, o corpo de uma Deusa, de um SerGrandioso e Sublime, que existe nos mundos superiores e sempre foiadorada e amada por todas as grandes mentes da humanidade, por ser fontematerna e expresso dos mais belos sentimentos em nossos coraes ementes. Ela foi chamada de Rainha do Cu, Me Arcanglica dos Universos,Madona Santssima, Virgem do Mar, Me Divina, Eterno Aspecto Feminino deDeus e a causadora de todos os fenmenos naturais. Seus diversos atributosforam manifestados nas mltiplas Deusas, como Vnus, Minerva, Ishtar,Prakriti, Coatlicue, Virgem Maria, Hera, Prosrpina, HuaTs, Kwan Yin, sisetc... Por isso vemos que nas antigas religies se cultuava um duplo aspectode Deus: como Pai e como Me.

    Dante Alighieri, em sua Comdia, assim como outros Buscadores,roga extasiado pela intercesso da Me Eterna em nossos processosespirituais, assim:

    Virgem Me, filha de teu Filho,

    mais alta e humilde que qualquer criatura,

    dos eternos desgnios termo e brilho!

    Em ti se sublimou a tanta altura

    a humana condio, que o seu Criado

  • em tornarse acedeu sua criatura.

    No teu seio fulgiu o doce amor

    a cuja luz intensa e resplendente

    germinou deste modo a Eterna Flor.

    Aqui s para ns a transparente

    face da caridade; e da esperana,

    entre os mortais, s fonte permanente.

    Tamanha nestes cus tua pujana,

    que quem o bem, sem ti, busca, hesitante,

    como que a voar sem asas se abalana.

    H o texto maravilhoso de um Ritual gnstico que reverencia a Medo Mundo. Vamos transcrever um pequeno trecho:

    Salve, Nuit, eterna Seidade Csmica;

    Salve, Nuit, Luz dos cus;

    Salve, Nuit, alma primordial e nica.

    IAO... IAO... IAO...

    Ento, caiu o sacerdote em um profundo xtase e falou Rainha doCu: Escreve para ns teus ensinamentos. Escreve para ns a Luz.

    E a Rainha do Cu disse dessa maneira: Meus ensinamentos no osescrevo, no posso. Meus Rituais, em troca, sero escritos para todos,naquela parte que no so secretos. A Lei igual para todos. Devese operarpela ao do Bculo e pela ao da Espada. Isso se dever aprender e assimdever ser ensinado.

  • E o Livro da Eterna Sabedoria afirma: Ela o Eterno Femininorepresentado pela Lua e pela gua, a Magna Mater de onde provm a mgicaletra M e o famoso hierglifo de Aqurio. Ela tambm a matriz universal doGrande Abismo, a Vnus primitiva, a grande Me virgem que surge dasondas do mar com seu filho CupidoEros.

    Essa Potncia Divina, esse DeusMe, do ponto de vista cabalstico, representado pelo Arcano 3 do Tar (A Sacerdotisa), e pela letra B. Todasas grandes tradies, todos os grandes livros sagrados das religies, todas asoraes sagradas, sempre comearam com o fonema B (ou Beth). Exemplos:

    O PaiNosso, ensinado pelo Mestre Jesus. (Baina, em aramaico,significa Nosso Pai);

    A Srata da Abertura, do Alcoro, com suas sete peties, iniciasecom a invocao Bismillah (Em nome de Deus...);

    A Gnese, de Moiss, comea com a palavra Bereshit (No incio...),etc...

    Portanto, vemos como todo incio, toda abertura, tm a Invocao dessaPotncia Divina de nossos Cus espirituais, nossa Me Divina.

    O simbolismo esotrico do lado Materno, Feminino, da Divindade representado essencialmente por cinco aspectos ou manifestaes mgicas,plenamente trabalhveis pelo esoterista. Esses cinco aspectos so:

    Me Espao(criadora de toda a Ordem Csmica, todas as Galxias,universos, Templos Siderais etc.);

    Kundalini(responsvel pelo Fogo Criador que emana do sol e se fixa nomais profundo de nossa Alma);

    Me Morte( reverenciada por todas as culturas como a equilibradora daLei csmica de Evoluo e Involuo);

    Natura( que criou o corpo de todos os seres, inclusive nosso corpofsico);

    Maga Elemental(responsvel pelas foras instintivas da natureza,reproduo, sexualidade, instinto de sobrevivncia etc.).

    De acordo com sua necessidade psicolgica e/ou mgica, o Buscadorpode invocar o supremo poder de um dos aspectos da Eterna Me. Cada umdesses aspectos possui sua prpria ritualstica, mantras, exigncias, smbolosetc. Todos os grandes magos sempre prestaram um reconhecimento doinfinito poder que essa potncia csmica, a Me Divina, representa no

  • trabalho esotrico. Ela o topo de toda prtica de Magia Elemental. Portanto,afirmase que se deve ter sempre em mente a presena e beno dessaEnergia Csmica quando se for trabalhar com um elemental ou anjo.

    A Esfinge Elemental

    muito extenso o simbolismo da Grande Esfinge egpcia de Gizeh e,de acordo com o prisma com que se estuda esse portentoso monumento,smbolo supremo da Magia Elemental, veremos nele uma srie designificados e emblemas. Chamado de Tetramorfo, por ser constitudo porquatro elementos, a Esfinge representa o prprio Mistrio inicitico e osilncio do conhecimento espiritual, a sntese dos Arcanos e da complexanatureza humana.

    Existem variadas formas de esfinges, espalhadas pelo mundo,indicando que elas nos passam uma sabedoria profunda. No seu todo aUnidade, o princpio consciente de toda a Criao, a Mnada secreta, oEsprito organizador da Vida. Esfinges compostas de dois animaisrepresentam a Dualidade universal, o YinYang. Compostas de trselementos, como as esfinges assrias, a Trindade de todas as religies (Pai,Filho e Esprito Santo; Brahma, Vishnu e Shiva; Osris, Hrus e sis;Ometecuhtli, Omecihuatl e Quetzalcoatl; etc.).

    O Quaternrio ou a Lei do Quatro

    A Esfinge de Gizeh, formada por quatro animais, representa aSagrada Lei do Quatro (que um desdobramento da Lei do Sete), apossibilidade de manifestao e manuteno do mundo. Eis a o misteriososegredo do nmero quatro, que vem a ser, cabalisticamente falando, umnmerobase do nmero sete, da Lei do Sete,; ou seja, d a matriaprimaque o Sete necessita para Organizar o Universo (tanto interior quantoexterior). A maioria das religies e sistemas de filosofia mstica do Conscincia Divina, Deus, nomes formados por quatro letras.

    O Tetrktis de Pitgoras o mesmo Jeov (YodHVauH) doscabalistas hebreus; o mantra Tetragrammaton, que no pode serpronunciadoem vo. O Tetragrama o nome sagrado que originou a maioriados nomes divinos, tais como: GOTH(flamengos), GOTT(germanos),ALL(muulmanos), TEOS(gregos), TEOT (maias), TETH(egpcios),

  • INRI(gnsticos), ORFI(mogures), ELOA(assrios), ELHA(caldeus),SYRE(persas), DIEU(francos) etc...

    Os Quatro Animais

    Um sbio gnstico, no sculo 2 dC, relacionou os quatro animais daEsfinge aos quatro elementos e evangelistas: o Touro a Lucas, o Leo aMarcos, a guia a Joo e o Homem a Mateus. Eliphas Lvi caracteriza osquatro animais a virtudes e elementos:

    Touro Terra,Trabalho, resistncia e forma;

    Leo Fogo, Fora, ao e movimento;

    guia Ar, Inteligncia, esprito e alma;

    Homem gua, Conhecimento, vida e luz.

    Para visualizarmos melhor a influncia da Lei do Quatro, podemostambm associla aos seguintes aspectos do Conhecimento:

    + Personalidades humanas: colrico, sanguneo, fleumtico e melanclico

    + Reinos: mineral, vegetal, animal e humano

    + Sabores: doce, amargo, salgado e cido

    + Raas: amarela, branca, negra e vermelha

    + Agentes qumicos da Vida: Carbono, hidrognio, oxignio e nitrognio

    + Sabedoria humana: arte, cincia, filosofia e religio

    + Idades espirituais: ouro, prata, cobre e ferro

    + Animais da Alquimia: corvo, pomba, guia e faiso

    + Animais bblicos: leo, urso, leopardo e monstro de ferro

  • + Mundos da Cabala: Asiah, Yetzirah, Briah e Atziluth

    + Elementais: gnomos, ondinas, silfos e salamandras

    + Estados da matria: slido, lquido, gasoso e plasma

    + Tattwas: prittvi, apas, vayu e tejas

    + Axiomas hermticos: poder, ousar, saber e calarse

    + Gnios: Kitichi, Varuna, Parvati e Agni

    + Processos Alqumicos: putrefao, calcinao, destilao e realizao

    + Corpos inferiores: fsico, etrico, astral e mental

    + Operaes matemticas: adio, subtrao, multiplicao e diviso; etc...

    Sob um ponto de vista eminentemente ocultista, a Esfinge posssui ummistrio. Em sua contraparte astral, no seu interior, existe uma escola, umcentro inicitico, onde aqueles que so aceitos em seus sales aprendemtoda a Magia Elemental da natureza. Aprendem as configuraes de todas asOrdens hierrquicas, os templos e igrejas elementais de cada espcie vegetale animal, seus mantras, palavras de passe, rituais, nomes, funes e relaescom a evoluo humana.

    Dizse que a entrada desse Sagrado Colgio Dvico est situada natesta da Esfinge de Gizeh, seu instrutor supremo um grande mestre que emuma de suas vidas passadas foi um grande e sbio Fara. E o Guardiodessa porta astral um poderoso GuruDeva chamado Gaio.

    Hierarquias Divinas ou Anjos Virtuosos

    De acordo com as Foras Inteligentes que governam a Senda Dvica,h uma hierarquia estruturada de forma matematicamente perfeita, em baseao nvel de Conscincia, Poder e Vida dos Seres que compem esseUniverso. Segundo os grandes Guias da humanidade e MestresAscencionados, a vida universal organizada pelas sete conscinciassupremas, os chamados sete Anjos diante do Trono de Deus. No mundoelemental e anglico, essa fora organizativa dirigida por sete grandesDeuses elementais, ou GurusDevas, dos quais conhecemos melhorquatro(representados pela Esfinge egpcia).

  • Esses quatro Seres so simbolizados como os sustentadores dasquatro pontas da grande cruz do universo, que crucifica a Alma que trabalhaintensamente para a sua AutoRealizao.

    Esses quatro QuerubinsSustentadores so reconhecidos em todasas culturas espirituais. So os quatro Devarajas, os Arquivistas, os Lpikas, oSanto Serafim das Quatro Faces, os Quatro Tronos, os Quatro Arquitetos, asSantas Criaturas Viventes, os Quatro Seres da viso do profeta Ezequiel, osquatro Senhores da Morte, filhos de Hrus (Mestha, Hapi, Khebsenuf eTauamutef) etc.

    Como Regentes da Evoluo Elemental, so eles:

    AGNI, Rei do Fogo Elemental, o qual aparece aos olhos do videntecomo um menino de purssima aura, rodeado por uma inefvel msica; temsob suas ordens todos os Deuses, Anjos, Gnios e elementais do fogo,conhecidos por Salamandras e Vulcanos. Seus smbolos so a espada, opunhal e o Lbaro aceso. Rege o Sul da Terra. Este Reino elemental estintimamente relacionado, no mundo divino, ao Arcanjo Samael, Regente deMarte. Mantra: RA.

    KITICHI, poderoso e misterioso Ser, comandante dos guardies dascavernas, obreiros subterrneos, alquimistas dos metais interiores, Reis dasmontanhas, e elementais da terra, conhecidos como Gnomos, Pigmeus eDuendes. Seus smbolos so a pedra filosofal, o cetro de mando, a cruz sobreuma bola, o Bculo. Seu domnio ao Norte. O mundo elemental da terraest ligado ao Divino Senhor Orifiel, Regente do planeta Saturno. Mantra: LA.

    VARUNA, Senhor elemental portador do Tridente de Netuno,representao do domnio sobre as trs foras primrias que criaram o mardo universo. Rege os reis dos sete mares elementais e seus mais humildesseres so as Ondinas, Nereidas, Sereias e Ninfas das guas. Rege oOcidente e tem o Clice como smbolo. Seu reino est localizado no Leste epossui ntima ligao com Gabriel, Anjo da Lua. Mantra: VA.

    PARVATI, sagrado Tit dos cus, cuja cabea toca a mais alta nuvemdos cus. Esto sob suas ordens os anjos da mente, dos ventos e brisas, domovimento csmico e seus elementais so os Silfos, Slfides, Fadas e Elfos.Seu reino localizase no Oriente do Mundo e seus smbolos so a pena e ohexagrama. Possui ligao com Michael(Sol) e de certa forma aRafael(Mercrio). Mantra: H (Suspirado).

    Temos tambm a quintessncia, o quinto Reino elemental, regido porINDRA, e seus elementais so denominados Puncta. Existem mais doisreinos elementais, chamados de Adhi e Samadhi, os quais pertencem aordens superiores, porm que podem ser sentidos, como sutis vibraesvioleta, nas prticas de meditao, especificamente nos horrios entre quatroe cinco da manh.

  • Esse Devarajas mencionados acima so os chefes supremos daevoluo elemental de todo o sistema solar e tm a seu cargo inumerveismirades de Reitores, os quais so chefes e senhores de milhes, bilhes, demaravilhosos e humildes elementais, responsveis pela ordem e harmonia nanatureza. Citemos os nomes de alguns desses Reitores:

    NARAYANA, EHECATLE, BARBAS DE OURO, GOB, ARBARMAN,MAGA, BAYEMON, EGYM, AMAIMON, SABTABIEL, ORFAMIEL,HUEHUETEOTLE, MACHATORI, SARAKIEL, ACIMOY, ARCHAN, SAMAX,MADIAT, VEL, MODIAT, GUTH, SARABOTES, MAIMON, VARCAN, HRUS,APOLO, MINERVA, RUDRA etc...

    Tais Deuses trabalham com as foras variantes dos Elementos. Porexemplo, o Fogo possui diversas manifestaes, tais como o fogo domstico,o fogo da Kundalini, o fogo solar, os fogos vulcnicos e do interior da Terraetc. O mesmo ocorre com os outros elementos. Cada uma dessas variantesdo elemento fogo so administradas por diversos reis elementais, como oscitados acima. Existem prticas, rituais, mantras invocatrios e dias maispropcios, capazes de criar um envolvimento com essas presenasespirituais.

    Elementais, ou Anjos Inocentes

    Os Elementais sempre foram manipulados pelos Adeptos da Magia,desde os mais remotos tempos. Tiveram diversas designaes, tais comoDjinn, Sereias, Devas, Gnios, Anjos Inocentes, Duendes, Gnomos, Pigmeus,Anes, Fadas, Trasgos, Peris, Damas Brancas, Vulcanos, Fantasmas, Ninfas,Silvanos, Pinkies, Branshees, Silvestres, Silfos, Elfos, Musgosos, Stiros,Faunos, Nixies, Bebs dgua, Mamas, Sacis, MulassemCabea,Brownies, Kobolds, Iamuricums, Mannikins, Gobelinos, Nibelungos etc.

    Eles so constitudos de corpo, alma e esprito e sua evoluo, aocontrrio do que imaginam muitos esoteristas, tem algo a ver com a evoluohumana. De acordo com seu raio evolutivo(pois alguns pertencem aoelemento terra, outros ao fogo etc.), o elemental pode se encarnar numapedra, numa planta, num peixe, numa frondosa rvore, numa labareda oumesmo nos fogos subterrneos de um vulco.

    A evoluo da essncia espiritual tem confundido diversos tratadistasde esoterismo. Muitos chegaram a afirmar que existem duas sendastotalmente distintas e inconfundveis: a humana e a anglica. O que ocorre,com mais preciso, segundo as doutrinas mais ortodoxas, :

  • Evolues Elemental e Humana

    Quando desce, involui, desde o mundo abstrato do Esprito universal,a essncia espiritual comea a se manifestar, a se corporificar no mundo damatria, nos reinos mineral, depois no vegetal e no animal; nesses reinos,essa essncia espiritual chamada didaticamente de Chispa Divina, ousimplesmente Elemental. No instante em que essa Chispa, esse fragmento deDeus, do Fogo Universal, ingressa na evoluo humana, ela passa a sechamar Essncia Mondica (no Oriente, Budhata). Portanto, ns um diafomos elementais e os elementais sero, mais cedo ou mais tarde, sereshumanos.

    Ainda existe no mais profundo de nossa conscincia algo deelemental, uma espcie de memria da natureza, a qual se devidamenteaflorada com a Fora do Amor, faz com que voltemos a manipular e dominaros Rituais da Magia Elemental.

    Essa memria elemental profunda, resgatada por nosso Esprito, chamada INTERCESSOR ELEMENTAL; seria nosso segundo Anjo daGuarda, porm especializado na Magia da Natureza, na Magia Sideral eCsmica, que ensina como dominar os elementos naturais, os terremotos, osincndios, as foras vulcnicas, as nuvens chuvosas, realizar curas distncia, ou tambm trabalhar com os Anjos planetrios e alterar o Karma(quando permitido pela Divindade). Os ndios mexicanos chamam oIntercessor Elemental de Nagual.

    Essa idia de manifestao elemental precedendo nossasencarnaes no reino humano plenamente aceita nas doutrinas gnsticasoriginais e no hinduismo e budismo. Os budistas afirmam que SidartaGautama, o Buda, dizia que antes de se encarnar como humano foi umagara e um macaco, entre muitos outros. A mestra H.P. Blavatsky dizia quesua ltima encarnao no reino animal foi a de um cachorro domstico. E omestre Samael Aun Weor, o Avatar de Aqurio, lembravase de suasencarnaes como peixe e sapo. Pitgoras tambm defendia a doutrina daTransmigrao das Almas e a da Metempsicose.

    Outra idia defendida a da Involuo das almas humanas. Aquelesque por um motivo ou outro se degradam moral e espiritualmente,esquecendose que devem mais dar do que receber e esquecendosetambm de sua origem espiritual, tendem a regredir no tempo, e no maisse encarnar em corpos humanos, mas sim em corpos de animais, vegetais epor fim minerais. Essa regresso da Alma significa uma perda cada vezmaior da Conscincia e dos atributos anmicos; a chamada Segunda Morte,segundo o Apocalipse de So Joo.A questo das evolues e regresses daalma muito polmica e de difcil compreenso.

  • Seres Involutivos

    Dentro dessa lgica da lei dupla EvoluoInvoluo, podemosdeduzir que h animais, vegetais e at minerais em estado degenerativo.Temos, como alguns exemplos, as formigas, os porcos, macacos, burros emulas e algumas ervas daninhas. Certos animais domsticos, prximos aoser humano, como ces, gatos, cavalos, papagaios etc., podem estar numprocesso tanto evolutivo quanto involutivo.

    No se pode confundir seres involucionantes com aqueles quepertencem ao Raio da Morte, ou de Saturno, como os urubus, hienas,aranhas e outros faxineiros que executam um trabalho fundamental para a natureza(leia o captulo Os 7 Raios das Plantas).

    Do ponto de vista da Magia Elemental, afirmamos que muitosindivduos se utilizam de maneira prfida tambm desses animaisinvolucionantes, ou elementais inferiores, para seus trabalhos de magianegra, conseguindo danificar a sade e mesmo a vida de suas pobresvtimas. Isso o que se denomina trabalhar com os Tattwas negativamente.

    Manipulando os Tattwas

    Os Tattwas so as energias etricas da natureza, a contraparte vitaldo mundo fsico. Podem ser usados tanto para o bem quanto para o mal,dependendo do livrearbtrio de cada mago. Quando se utilizam os Tattwaspara seu prprio egoismo, o indivduo chamado de mago negro; e quandose utiliza essa fora natural sagrada para o bem de si prprio e dos demais,chamase a esse indivduo de mago branco. No prximo captulo trataremosum pouco mais acerca desse conceito de magias branca e negra.

    As histrias fantsticas que pesquisamos baseiamse na manipulaodas energias etricas da natureza, chamadas Tattwas. A cincia que lida comesse fenmeno denominada de Jinas. Temos, por exemplo, os fenmenosde materializaes e desmaterializaes, pessoas levitando e desaparecendo(como nos casos de Jesus, Maom e Buda), indivduos que afirmam poderassumir formas de animais (como a Licantropia). Temos tambm o fenmenodos Terafim, citados nos tratados de cabala e mesmo na Bblia( esttuas eobjetos que passam a ter comportamento e movimentos humanos, porestarem profundamente impregnados com fluidos etricos). Esse trabalho

  • com as foras Jinas pode ser utilizado tambm para o mal, como o caso dafixao de fluidos vitais em bonecos, dentro da linha do Vodu.

    Os teres Universais

    Os quatro teres bsicos (Terra, gua, Ar e Fogo) da natureza podemser sentidos em nosso cotidiano, observandose o clima local.

    O ter do fogo est plasmado quando sentimos no ambiente calor,secura, sede, cansao e pouca movimentao de animais terrestres epssaros. Normalmente h pouco vento. Esse ter chamado pelos indianosde Tejas. Sua cor no ambiente astral o vermelho.

    O elemento etrido do Ar, ou Vay, sentido quando h no ambientebastante vento, secura e certo ar de silncio. Afirmase que no ummomento para negcios, fechamento de contratos etc., pois todo acordo epacto tende a se dissipar. A cor desse ter o azul. Propcio para a MagiaMental.

    O Tattwa da gua, ou Apas, cria climas midos, chuvas, tempestadese enchentes. propcio iniciar com esse ter casamentos e negcios onde sequeiram colher muitos filhos e frutos, cuidar da terra onde se plantarorvores frutferas etc. Sua cor o amarelo.

    Prittvi, da terra, o elemento etrico que mais d prazer e alegria aosseres vivos, especialmente aos humanos e aos pssaros. o momento emque toda a natureza canta, sentese uma leveza maravilhosa no ambiente, aluz fecunda e abundante e as pessoas tm vontade de cantar e soltarseemocionalmente. Prittvi normalmente acompanha a manifestao de Apas, oter mido. Sua cor o verde da natureza. Nesse momento podesetrabalhar com a Magia Verde, ou magia da cura.

    O quinto elemento etrico, o ter propriamente dito, o Akasha, sentido como se a natureza inteira entrasse em introspeco, o ambiente setornasse escuro, lgubre. o pior momento para se realizar qualquer coisaexterna, emocional ou profisionalmente. Segundo os budistas, ideal para serealizar meditaes profundas e desenvolver tcnicas de cura(pelas mos,olhos, vontade) e de autoconhecimento.

    Prtica

  • Relaxe o corpo, procurando a forma mais simples e cmoda para o corpofsico. Solte todos os msculos vagarosamente. Sinta sua respirao seacalmar naturalmente. Concentrese nos batimentos do corao e sinta quevoc se acalma mais ainda. Imagine que o planeta Terra tambm possui umcorao em seu centro, e que esse corao est ligado ao seu por fiosluminosos de cor dourada. Pea a esse Ser Vivo, que a Divina Me Terra,para preencher seu corpo e sua Alma com a sabedoria dos seres elementais.Medite por cerca de meia hora diariamente. Aps a meditao, vocalize omantra AOM por sete vezes.

  • 3 A ANATOMIA OCULTA DO HOMEM

    O Conhecimento Oculto afirma que o Homem potencialmente acriao mais maravilhosa e complexa que Deus criou no universo. Dentro dens manifestamse todas as leis csmicas, todos os princpios elementais etodos os anseios de autorealizao da Me Natureza. As virtudes maissublimes e o flego da Eternidade suspiram em nossos ouvidos tentando nosrelembrar de nossas Origens. Apesar de nosso corpo fsico ser uma dasobras primas da natureza, ele apenas uma pequena pea de um todomuitssimo mais fantstico e complexo.

    Os sete Arcanjos da Presena vibram no mais profundo da Alma naforma de tomos de Amor, Poder e Vida em nossas sete igrejasapocalpticas(os Chacras). A santa Fraternidade Branca interna ressoa nostomos mais sublimes de nosso crebro.

    A ternura onipotente da Me Divina ilumina cada clula de nosso corao.

    E o que dizer de nossos ntimos elementais atmicos? Os gnomosinternos de nossos ossos e msculos, as ondinas do sangue e lquidossexuais, os silfos trabalhando intensamente em nossos ares vitais (pulmes,pensamentos etc.) e as salamandras atmicas, dandonos aquela sensaode calor e nimo de viver.

    Um grande mago moderno, Dr. Jorge Adoum (Adonai), dizia que o serhumano um rei da natureza, porm, um rei sem cetro, cujo reino aindaespera ansioso para ser domado.

    Os Sete Corpos

    De acordo com as leis sagradas do Sete e do Quatro, as composiesqumicas e energticas do corpo e da alma se agrupam em nveis dedensidade que vo do mais grosseiro ao mais sutil, do corpo tridimensional decarne e osso ao Esprito da Vida.As sete estruturas, ou corpos, do homem, semelhana do Universo inteiro, so:

  • 1. Fsico

    2. Etrico (ou Vital)

    3. Astral (ou de Desejos)

    4. Mental

    5. Causal (ou da Vontade; Alma Humana)

    6. Conscincia (ou Alma Divina)

    7. ntimo (ou Esprito)

    O grande mestre e mdico de almas Paracelso os designava assim:

    1. Limbus

    2. Mmia

    3. Archaous

    4. Sideral

    5. Adech

    6. Aluech

    7. Corpo do ntimo

    Os distintos sete corpos dessa Anatomia Oculta interligamse,influenciandose e afetandose mutuamente. Quando ocorre umdesequilbrio de um dos corpos acima citados, os outros ressentem,ocorrendo ento uma desarmonia ou doena. Enquanto a sade do corpoonde primeiro ocorreu o desequilbrio no for totalmente restabelecida, nohaver o radical processo de cura. Ou seja, todo o conjunto permanecerdoente (com excesso dos dois corpos mais sutis, a Conscincia e o Esprito,pois estes somente influenciam).

    Alma S, Corpo So e ViceVersa

  • do mundo das emoes e da mente onde se origina a maioria dasenfermidades, loucuras e doenas existentes hoje. Acreditase que asgrandes guerras mundiais, as pavorosas epidemias, as grandes obsesses etaras que infestam ciclicamente o mundo so unicamente as conseqnciasmateriais dos estados interiores, resultados de uma srie de poluiesmentais que vemos na atualidade: falsa educao, msicas desarmnicas,mensagens subliminares absurdas, manchetes negativistas, sexualidadedesenfreada, programas de tev infestados de violncia, gerando entre outrascoisas o desrespeito a valores universalmente aceitos, como a famlia, afraternidade, o livrearbtrio etc. Sem dogmatismos ou falso moralismo,acreditamos sinceramente que os atributos espirituais do ser humano so osverdadeiros alimentos para uma sociedade mais justa e equilibrada.

    Afirmase que quando se gera coletivamente um estado emocionalnegativo, essa vibrao recolhida pelas superiores dimenses da natureza.E quando as circunstncias csmicas e telricas permitirem, essa energiaarmazenada retorna inexoravelmente aos que a geraram, criando assim oschamados Karmas individuais, coletivos, nacionais e at mesmo osplanetrios.

    Quando o ser humano viola as leis das causas naturais, essa violao devolvida na forma de catstrofes, enfermidades, terremotos, morte edesolao. Por isso dissemos que o homem um Deus em potencial. Ele temo poder de criar ou destruir a si mesmo e a seu ambiente.

    No mundo interior do homem ocorre o mesmo que no exterior.Quando leis so violadas, formas de agir e sentir so erroneamentemanifestadas, ocorrem as chamadas enfermidades krmicas(desta e/ou devidas anteriores). Aclaramos:

    Graves danos no corpo causal(ou da Vontade) podem produzir oKarmaduro, o chamado karma inegocivel, alm de enfermidades como aAids, a arterosclerose, gota, males cardacos e outros desequilbrios dasociedade contempornea.

    Um corpo mental mal trabalhado e em desequilbrio pode gerar desdeloucuras, cretinices, idiotias e outras doenas mentais, at insnias, anemias,cistites, citica, raquitismo etc.

    O corpo astral normalmente o campeo na produo e distribuiode enfermidades. Ali podem ser gerados desde os simples abcessos sbronquites, o bcio, alguns problemas cardacos, cncer, diabetes,nefrites(rins), gangrenas, gastrites e lceras gstricas, gripes, malria,hemorridas, tuberculoses etc.

    J as doenas originrias no corpo etrico (vital) so bastanteinteressantes de se analisar. Por ser contraparte energtica do corpo fsico, oetrico atua principalmente nos sistemas nervoso e imunolgico: Irritaes,alergias diversas, calvcie, convulses, conjuntivites, epilepsia, diarria,varizes etc...

  • Quanto s doenas eminentemente krmicas, ou seja, geradas poratos e/ou emoes negativas em passadas encarnaes, podemos citar:

    A ira desenfreada gera a cegueira; a mentira contumaz criadeformidades fsicas horrveis; o abuso da maravilhosa energia sexual umdos causadores do cncer e da difteria; o medo e a insegurana geram rins ecoraes dbeis; a ansiedade descontrolada e o ateismo afetam os pulmes,alm de induzir malria, ao raquitismo e tuberculose. Isso se deve a quenossos pensamentos, emoes e atitudes atraem tomos e energiasinferiores que danificam nossos corpos internos, repercutindo no corpo fsicofuturo. Significa que na outra vida o cdigo gentico ter mais ou menosdificuldades em responder s ordens harmonizantes dos tomos divinos dontimo.

    Enfim, demos uma pequena mostra de como nossa vida moderna esedentria tem nos levado ao aumento dos volumes dos livros de catalogaode doenas das faculdades de medicina. Graas a Deus no existemdoenas incurveis, pois negar qualquer possibilidade de cura negar amisericrdia do prprio Deus, fonte do princpio universal da Vida. A grandemensagem dos grandes mestresmagos da urgente necessidade de nossoretorno ao Jardim do den primordial, a Me Natureza. Ali, com certeza,seremos agraciados com seus mais belos frutos, como a sade, aprosperidade verdadeira, a singeleza. Quando retornarmos ao suave jugo e simplicidade dos seres espirituais que nos rodeiam, teremos entoencontrado a verdadeira fonte da eterna juventude e felicidade.

    Com as prticas e dicas ensinadas neste livro, realizaremosverdadeiros trabalhos de cura, harmonia e magia para ns mesmos e paranossos semelhantes. Tudo isso baseados na simples observao dos rituaisvivos e dinmicos do Cosmos vivo.

    Poderes que Divinizam o Homem

    Quando nos damos conta da existncia daquela parte divina dentro decada um de ns; quando descobrirmos com a emoo mais profunda docorao que essa divindade ntima quer que desvendemos as esferassuperiores de nossa Conscincia; enfim, quando em nossas viagens internascomeamos a responder inteligncia do Pai ntimo, ento sim, como filhosprdigos poderemos nos considerar um Deus, em potencial.

    A investigao de nossa Alma nos faz crer que existem poderes quelevariam nossa vida a uma mudana to radical que os limites de nossocotidiano se confundiriam com o Ilimitado. Com o uso de sons voclicos,

  • mntricos, podemos conquistar nossa herana mgica, perdida num passadolongnquo. Mantras so invocaes sonoras que o mago utiliza paraharmonizar seu corpo e seus Centros com as foras mais sutis daNatureza(sobre esse tema trataremos em posterior captulo).

    Os homem possui ao todo 12 poderes, ou sentidos. Cinco sentidosfsicos (olfato, audio, paladar, tato e viso) e sete suprafsicos, atrofiadosna grande maioria de ns. Eventualmente um ou outro sentido suprafsico semanifesta, dandonos a certeza de que eles existem. Esses poderes so:

    1.Clarividncia

    2.Clariaudincia

    3.Intuio

    4.Telepatia

    5.Viagem Astral

    6.Recordao de Vidas Passadas

    7.Polividncia

    1. Clarividncia: a Terceira Viso.Com este poder, apresentase antenosso olho interior todo o universo oculto, as dimeses superiores einferiores, os elementais e os anjos, os corpos sutis, os desencarnados e asformaspensamento. Desenvolvese a clarividncia despertando o chacrafrontal (entre as sobrancelhas) e trabalhandose a Ira. As virtudes sopacincia, serenidade e Imaginao consciente (no confundir com Fantasia).A cor deste chacra azul com matizes de rosa. O mantra para seu despertar INRI...

    2. Clariaudincia: o chamado Ouvido Interno ou Oculto. Com este sentidopodemos escutar a voz dos desencarnados, dos Mestres, a Msica dasEsferas, compreender cada palavra pronunciada, valorizar a virtude do amor Verdade e compreender as Leis de Causa e Efeito. O chacra deste sentido o Larngeo, situado na base da garganta. Suas cores so ndigo e prata. Omantra ENRE...

    3. Intuio: a voz divina que nos fala por meio do Crdias, o chacra docorao. Com este sentido captamos o profundo significado das coisas eficamos sabendo com antecedncia o que fazer. Os msticos afirmam que

  • este chacra desenvolvido nos d tambm o poder da levitao (Jinas). Avirtude para este chacra o Amor. E a cor o dourado. O mantra ONRO...

    4. Telepatia: Quando andamos pela rua, pensamos em algum e logopassamos por ele; isso se chama captao de pensamento, e despertadocom as virtudes do respeito a tudo e a todos, a discrio, o no julgar aningum. O chacra o do plexo solar, na altura do umbigo. chamado deSolar por ser o acumulador dos tomos gneos que vm do Sol. Aclaramosque a Transmisso das ondas de pensamento se faz por meio do chacrafrontal e a captao pelo solar. As cores so o verde e o amarelo.O mantra UNRU...

    5. Viagem Astral: Todos, sem excesso, samos do corpo fsico nas horas desono. Nossos sonhos so vivncias (quase sempre inconscientes) de fatosocorridos no mundo astral, ou quinta dimenso. Quem de ns, em um dadomomento, estando relaxados, de repente pensamos em alguma coisa e nossocorpo sente um leve choque, como que assustados? Na verdade, sem osaber, estivemos saindo gradativamente do corpo fsico e voltamosbruscamente. Quando um indivduo domina relativamente esse poder,consegue coversar com os mestres e todos os desencarnados, penetrar nostemplos das igrejas elementais, viajar a qualquer lugar do mundo, acima esob a terra. Quando todos os chacras, especialmente o cardaco, prosttico eheptico, esto em perfeita sintomia com as foras sutis do Cosmos, a sadaastral se torna mais consciente. A virtude a Vontade e os defeitos a seremtrabalhados so a preguia, o medo e a gula. A cor o azul celeste. O mantra FARAON...

    6. Recordao de Vidas Passadas: Essa funo depende de um sistemanervoso equilibrado, ou seja, um crebro e uma coluna vertebral carregadosde energias transmutadas. Porm, os chacras ligados a esse poder so ospulmonares, que se situam na parte superior das costas. A virtude requeridapara o despertar desse centro a F consciente e serena. Trabalhandosecom os chacras pulmonares conseguimos absorver a experincia e oconhecimento acumulado de vidas passadas. A cor o violeta.O mantra ANRA...

    7. Polividncia: a virtude dos atletas da meditao, dos adeptos do xtaseespiritual. O chacra coronrio, o do topo da cabea, a porta de entrada esada da Essncia. A polividncia a capacidade da nossa conscincia, ouEssncia, desligarse completamente de seus sete corpos e penetrar naRealidade nica, na essncia profunda e na razo de ser das coisas. Todasas sete cores ao mesmo tempo. O mantra sagrado TUM...

  • Trabalhando os Elementais Internos

    Devemos recordar que s controlaremos os elementais externosquando tivermos pleno domnio sobre os internos. Caso contrrio, no!!!Podemos entrar em contato ntimo com os mundos elementais trabalhandocom nosso prprio REINO INTERNO, o qual, como j dissemos antes,congrega os variados tomos da terra, da gua, do ar, do fogo e do ter.

    Esses cinco elementos se encontram em todos os reinos e dimensesda natureza. Nosso corpo fsico dividido em cinco partes. Dos ps aosjoelhos existe a influncia vibratria do elemento Terra. Dos joelhos ao sexo,o elemento gua. Do sexo ao corao, o elemento Fogo. Do corao aoentrecenho temos o elemento Ar. E na parte superior do crebro o elementoter.

    O conhecimento da localizao e influncia dos elementais atmicos importante no trabalho de Magia Elemental porque ao trabalharmos com avida contida nas plantas, nos cristais, na chama das velas, nos rios eoceanos, pela Lei de Ressonncia faremos nossa Alma e nosso corpovibrarem intensamente. Mesmo atuando no corpo e na alma de outra pessoa,estamos trabalhando sobre ns mesmos.

  • Os Elementais e os 7 Chacras

    Existem 7 Templos sagrados no mundo astral ligados aos elementoscsmicos e nos conectamos magneticamente a eles por meio de nossos seteprincipais chacras, batizados no esoterismo crstico de Igrejas do Apocalipse.

    O chacra bsico, na ponta da espinha dorsal, nos liga ao elementoTerra e seus mantras principais so o IAO e o S (como o silvo prolongado deuma serpente). Os grandes magos afirmam que ao se despertar esse centrodominamos externamente os gnomos e pigmeus, alm dos fenmenostelricos, como terremotos, eroso, pragas de formigas, lesmas e outros.Internamente, desenvolvemos a Pacincia, a Diligncia e a Laboriosidade.Todos os chacras das pernas (dos joelhos, do descarrego nos calcanhares,das solas dos ps etc.) esto subordinados ao Bsico.

    O chacra prosttico (chamado de uterino, nas mulheres), localizase aquatro dedos acima dos rgos sexuais, no pbis. Seu mantra principal aletra M. Com ele trabalhamos os elementais das guas, ondinas e nereidas,dominando as nuvens chuvosas, as ondas dos mares, as enchentes e as leisde equilbrio da natureza(chamadas de Leis do Trogo AutoegocrticoCsmico Comum. um nome complexo, mas significa Tragar e Ser Tragado,Receber e Doar, Dar para Receber). Interiormente, desenvolvemos aCastidade, a Fidelidade e a compreenso da Prosperidade. Este chacra ocentro de irradiao e controle de outros, como o da bexiga, testculos(ouovrios) e rins.

    O chacra solar, como j dissemos, confere o poder da telepatia. Mastambm dominamos o Fogo, e seus seres, as Salamandras e os Vulcanos.Psiquicamente podese dominar os incndios, as fogueiras, o poder curativodas velas. Este chacra domina os chacras secundrios e teraputicos, comodo fgado, do bao, do pncreas, o da boca do estmago etc.

    O chacra cardaco, por nos ligar aos elementais do Ar, Silfos eSlfides, Fadas e Elfos, nos d poderes sobre o vento, os furaces, as brisas,a levitao, o teletransporte. Tambm nos confere a compreenso danatureza pela teologia, pelos rituais e a mensagem dos smbolos pelaIntuio. O Crdias auxilia os chacras pulmonares, os das axilas, doscotovelos e os das palmas das mos.

    Os chacras superiores(larngeo, frontal e coronrio) nos auxiliam atrabalhar e compreender as energias csmicas superiores do Ser, como odesapego, a sabedoria, a verdade, a inteligncia, a justia, a misericrdia etc.,j que a Loja Branca atmica de nosso corpo fsico est no crebro. Essestrs chacras sagrados tm sob sua influncia outros, como o do cerebelo, ochacra oculto, os sete chacras especiais que circundam o coronrio, o do

  • hipotlamo, do timo, do palato etc.

    Enfim, nosso organismo psquico contm uma fantstica constelaode chacras que nos ligam s mais variadas energias csmicas e telricas.Alguns afirmam que nosso corpo astral possui cerca de 10 mil chacras e ocorpo mental est estruturado com mais de 200 mil chacras. Isso, sem contaros chacras dos outros corpos. Conhecendose essa Anatomia Interior,podemos direcionar a fora elemental. Conhecendo a parte enferma da almae do corpo, deficincias ou com bloqueios, podemos trabalhar com assalamandras, os gnomos etc. Conhecendo o procedimento ritualstico, ossmbolos, os mantras, os nomes das Deidades especialistas emdeterminadas energias, podemos iniciar um verdadeiro trabalho magstico. Ogrande segredo o Conhecimento prtico, e no unicamente a teoria estril. o que se prope ensinar neste livro.

    Prtica:

    Procure mais uma vez uma postura de relaxamento e meditao. Imagine queseus chacras tomam a forma de luminosas flores cor de rosa. Dos mantrasacima citados(para despertar um dos sete sentidos paranormais), escolha umdeles que voc sinta mais afinidade e pratique por cerca de 10 minutos.Visualize que o chacra correspondente ao mantra escolhido se transformanum templo dentro de voc. Penetre com a Imaginao Consciente dentrodesse templo e sinta a Sabedoria ali contida. Ore sua Me Divina e peaque Ela preencha seu corpo e sua Conscincia com Amor, Sabedoria eFora. Lembrese: cada exerccio deste livro deve ser praticado por pelomenos uma semana. Sinta a energia contida em cada prtica.

    4 MAGIA ELEMENTAL NAS RELIGIES

    O Conhecimento Inicitico sempre utilizou imagens especficas pararepresentar o Cosmos, o universo, a vida espiritual e suas mltiplas formas demanifestao, Evoluo e Involuo. De acordo com os postulados dapsicologia interior, essas realidades eram representadas em linguagemsimblica, parablica e/ou metafrica. Temos smbolos universalmenteaceitos por todas as culturas e pensamentos, como as Montanhas, osTemplos, as Espadas e os Clices e temos tambm as rvores sagradas.

    A rvore Misteriosa, situada no centro do paraso, um smboloencontrado em em todas as culturas espirituais representando a estrutura do

  • universo. Normalmente seus galhos tocam os confins do Infinito e suasmltiplas dimenses, e seus frutos representam os atributos positivos doEterno.

    Sem exceo, a rvore Sagrada fez parte das tradies genesacasde povos, tais como os maias, astecas e incas, os egpcios, os cabalistashebreus, persas, druidas, povos nrdicos, chineses, japoneses, coreanos,maoris, nativos africanos etc. Vejamos alguns exemplos como ilustrao.

    A rvore Bodhi

    universalmente reconhecida a imagem do Buda Sakiamunirecebendo sua iluminao, aps 49 dias de meditao profunda, sentado soba rvore bodhi, normalmente representada como uma figueira da ndia (naverdade, um trabalho profundo de iluminao dos 49 nveis de sua mentepela energia sagrada da kundalini, simbolizada pela rvore do Bem e do Mal.Na Bblia, lse: Comereis dos frutos de todas as rvores, menos da rvoredo Bem e do Mal, ou seja, no usar a energia sexual animalescamente, masmagicamente). Da essa portentosa rvore ser considerada na sia como arvore da Vida. Afirmam as tradies budistas que a rvore sagrada protegiao Buda das investidas do demnio Marah; ela o protegia envolvendo oIluminado com seus galhos.

    A rvore Escandinava

    A verso nrdica da rvore da vida est bem detalhada nos Eddas, abblia escandinava, na verdade uma coletnea de contos de fundo esotrico.Chamada de Yggdrasil, essa rvore representava o deus Ygg (ou Odin) e eraum gigantesco Freixo situado no cimo de uma montanha. Yggdrasil queservia de abrigo para as reunies e conclios dos deuses e seus galhosultrapassavam os limites dos cus. Quatro cervos (os Devarajas) sealimentavam de seus brotos, em seu topo vivia uma majestosa guia (oEsprito) e em suas razes se encontrava a poderosa serpente Nidhugg (aKundalini a ser desperta). Essa rvore sagrada era eterna porque estendiasuas trs razes(as foras primrias) at duas fontes: a da primavera e a dasabedoria, guardadas pelo lobo Fenris (a Lei) e pelo gigante de gelo Mimir (asforas instintivas da natureza). O Yggdrasil a nica potncia capaz de levaros mortos na batalha para o Valhalla (o Paraso) e de impedir o fim domundo, dos Deuses e dos homens (esse Fim do Mundo, entre os nrdicos,

  • chamase Ragnarok).

    Plantas Sagradas Entre os Gregos

    A magia vegetal esteve intimamente ligada aos deuses e tradiesgrecoromanos. Vejamos algumas, como referncia:

    TRIGO: Foi o dom supremo de Demter, ou Ceres, Deusa da Terra. oalimento do corpo e da alma. Como o arroz entre os orientais e o milho entreos prcolombianos, o trigo representa a chave da vida e da abundncia. aenergia espera de sua transmutao.

    UVA: Dedicado ao deus Baco, ou Dionisios, do xtase, da Castidade e dasArtes. O vinho representa o trabalho sagrado da transmutao alqumica.Com o trigo, eram os dois principais smbolos do anelo de Liberao nosTemplos de Elusis e posteriormente se transformaram em parte do mistriocrstico da Salvao (Mistrio Eucarstico). Na Alquimia egpcia e depois namedieval, o po e o vinho foram representados pelo Sal e o Enxofre.

    OLIVEIRA: ao mesmo tempo alimento, medicina e combustvel. Est ligadoa Minerva, ou Palas Atena, deusa da Sabedoria e do Fogo.

    LOURO: rvore sagrada do solar Apolo, ou Helios, representa o triunfoconquistado depois de longas batalhas e duros sacrifcios. um dos smbolosdos videntes e profetas.

    ARTEMSIA: Planta consagrada a Diana caadora (rtemis), a que socorre asmulheres no parto. O interessante que essa planta regula a menstruao eevita a gravidez.

    MURTA: Consagrada a VnusAfrodite. Alm de afrodisaca, dizse que aaura da murta alimenta o amor nos lares.

    PINHEIRO: Associado a JpiterZeus, por sua presena majestosa e fora.Esta rvore, pela solidez de sua madeira, representa a perpetuidade da vida.

    Alm das associaes com as divindades, muitas plantas tinhamntima relao com determinados templos oraculares. Delfos e Delos estavamligados ao louro, Dodona ao carvalho, Epidamo e Bocia canela e rvorescondimentares.

    Tambm temos muitas outras representaes que nos remontam presena e manifestao da Divindade. Temos o Ashvata ou figueira

  • sagrada da sabedoria oriental; o Haoma dos mazdeistas, onde se vZoroastro esquematizando o homem csmico; o Zampoun tibetano e ocarvalho de Fercides e dos celtas. Duas das tradies que nos chegaram deforma mais complexa so a das plantas bblicas e seu simbolismo e a rvoreda Vida cabalstica.

    Plantas Bblicas

    Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento so consideradosmananciais abundantes dos simbolismos vegetais. O mistrio do mundo dasplantas to importante que vemos Deus criando com especial nfase oreino vegetal no primeiros Dias do Mundo. Vejamos em Gnese(Cap.1,Vers.11):

    Em seguida, Ele disse:

    Que a Terra produza todo tipo de vegetais, isto , plantas que demsementes e rvores que dem frutos.

    E assim aconteceu. A Terra produziu todo tipo de vegetais: plantasque do sementes e rvores que do frutos. E Deus viu que o que haviaacontecido era bom. A noite passou e veio a manh. Esse foi o terceiro Dia.

    A partir disso, vemos centenas de citaes, algumas complexas,outras de forma superficial, de diversas plantas e rvores. Chegamos a contarmais de cinqenta espcies diferentes.

    Citemos algumas plantas encontradas na Bblia:

    Abbora, Aafro, Alos, Amendoeira, Carvalho, Cedro, Cevada,Endro, Feno, Figueira, Hena, Junco, Lentilha, Lrio, Mirra, Murta, Nardo,Olbano, Oliveira, Palmeira, Salgueiro, Tamareira, Trigo, Videira(uva), Zimbroetc.

    Por trs de meras citaes, escondese uma sabedoria maravilhosa,um mistrio conhecido por poucos esoteristas. A Magia Bblica algo muitoprofundo e merece um estudo a parte. Sabemos que a Bblia umaglomerado de livros altamente simblicos, onde se v o Caminho Iniciticocompleto; o trabalho total da realizao alqumica da Alma e do Esprito; ahistria, no s do povo hebreu, mas de nosso planeta e tambm da Galxia. um livro fantstico para quem sabe interpretlo: os que possuirem aschaves da Alquimia, da Astrologia Hermtica, Psicologia esotrica e Cabalaconhecero a letra viva e no a letra morta, como a maioria. A MagiaElemental um dos legados ocultos desse livro sagrado.

  • Os elementais encarnados nas plantas bblicas podem sertrabalhados na cura, na harmonia, na acelerao de nosso processoespiritual, no fortalecimento de nossas virtudes e poderes internos etc.

    Vejamos dois exemplos da Santa Magia Bblica, para o leitor ter umapequena noo do ensinamento escondido em cada citao

    Livro de Jeremias, cap.1, vers.9: A o Eterno estendeu a mo, tocouem meus lbios e disse:

    Veja, estou lhe dando a mensagem que voc deve anunciar. Hoje,estou lhe dando poder sobre naes e reinos, poder para arrancar e derrubar,para destruir e arrasar, para construir e plantar.

    O Eterno me perguntou:

    O que que voc est vendo?

    Um galho de amendoeira respondi.

    O eterno me disse:

    Voc est certo; eu tambm estou vigiando para que minhaspalavras se cumpram.

    Alm de conter informaes secretas de outro vegetal(a planta dacoca), a vara da amendoeira representa o Cetro do mago e o basto dospatriarcas, smbolos iniciticos do trabalho alqumico com a energia daKundalini, que d poder sobre tudo e todos. Alm disso, temos o trabalhomgico propriamente, com o elemental da amendoeira, poderoso tanto para obem quanto para o mal. Os magos europeus, especialmente os Druidas,costumavam dissolver trabalhos de magia negra e tambm curar distnciacom essa planta. interesante notar que as palavras amendoeira e vigiandoso muito parecidas, na lngua hebraica.

    Gnese, cap.3, vers.1:

    A Serpente era o animal mais esperto que o Deus Eterno havia feito.Ela perguntou mulher:

    verdade que Deus mandou que vocs no comessem as frutasde nenhuma rvore do Jardim?

    A mulher respondeu:

    Podemos comer as frutas de qualquer rvore, menos a fruta darvore que fica no meio do Jardim. Deus nos disse que no devemos comerdessa fruta nem tocar nela. Se fizermos isso, morreremos.

    Mas a Serpente afirmou:

  • Vocs no morrero coisa nenhuma! Deus disse isso porque sabeque, quando vocs comerem a fruta dessa rvore, seus olhos se abriro evocs sero como Deus, conhecendo o Bem e o Mal.

    A mulher viu que a rvore era bonita e que as suas frutas eram boasde se comer. E ela pensou como seria bom ter Conhecimento. A apanhouuma fruta e comeu; e deu ao seu marido e ele tambm comeu. Nessemomento os olhos dos dois se abriram e eles perceberam que estavam nus.Ento, costuraram umas folhas de figueira para usar como tangas...

    A magia da figueira est intimanente ligada s energias sexuais. OAvatar de Aqurio afirma que os Anjos que regem a evoluo dos elementaisdas figueiras determinam nosso karma, baseados em nossa conduta sexual;so anjos ligados aos Senhores do Karma que dirigem todo o Sistema Solar.Alm disso, o elemental dessa planta pode ser utilizado para curar nossafuno sexual. curioso observar que o figo maduro assemelhase a umescroto e dentro dele centenas de pequenos filamentos parecidos comespermatozides.

    A rvore Cabalstica

    Os msticos judeus, ou cabalistas, primeiro criaram um Jardim repletode rvores frutferas; em seguida, estabeleceram duas delas(a rvore dacincia e a rvore do Bem e do Mal) no meio do den e as transformaram nocentro de todo o drama da humanidade.

    A rvore Sefirtica, ou Cabalstica, um desenho mgicofilosficoque representa a Ado Kadmon, ou Homem Csmico, Deus, e s muitasdimenses onde Ele se manifesta e trabalha. Na verdade uma tentativa deesquematizar de forma diagramtica as foras universais. A rvore Sefirticapossui dez galhos, ou Emanaes divinas, que seriam os dez mundos ouDimenses.

    Podemos notar a relao entre cada uma dessas Sfiras e as diversasOrdens de seres espirituais que se manifestam no Universo. Cada Ordempossui seus atributos, seus poderes, suas virtudes. Conhecendo os mantras eexerccios para se entrar em contato com essas dimenses, temos apossibilidade de manipular os atributos dos Seres daqueles mesmos planos.Parafraseando o grande Hermes: O que est em cima como o que estembaixo e o que est fora como o que est dentro(e viceversa),descobriremos o motivo de se estudar o Diagrama Sefirtico. As potnciasdivinas, anglicas e elementais, quando invocadas, fazem vibrar nossosdiversos corpos interiores, e as virtudes e poderes desses Deuses sefirticosse faro sentir nos tomos anmicos.

  • As trs primeiras Emanaes (Kether, Chokmah e Binah) sobatizadas com o nome de Coroa Sefirtica, ou Tringulo Divino, erepresentam a chamada Santssima Trindade de todas as religies solares.So as trs foras primrias organizativas de tudo o que e o que ser. Apartir da, temos as sete Sfiras, que vm a ser os sete mundos, ou planos.Vm a ser os sete corpos de nossa constituio interna, como j estudamosanteriormente, ou seja, de Chesed a Yesod, temos nossos corpos internos eMalkuth (o Reino) vem a ser nosso corpo fsico.

    Exemplos: Queremos trabalhar sobre nosso corpo astral, otimizarnossas emoes, equilibrar nossos chacras astrais e prepararnos para osexerccios de magia prtica? Trabalhemos com os anjos lunares, regidos porGabriel! Necessitamos curar algum com srios desequilbrios mentais, oucompreender as foras mentais que regem nosso Destino? Invoquemos oMeritssimo Arcanjo Rafael, de Mercrio, e seus auxiliares! Necessitamos unirum casal em conflito, ou encher um lar desarmnico com os tomos do Amor,que se encontram estacionados no mundo causal(pois o Amor a Causa e aOrigem de tudo)? Realizemos a Magia do Amor com Uriel e seus inefveisanjos rosa! Ou necessitamos despertar os atributos solares, superiores, denossa Conscincia Espiritual, como Dignidade, Humildade, F, Esperana,Empatia,Obedincia Lei etc.? Supliquemos ao Cristo Michael, Arcanjo denosso Sistema Solar, que incita o fortalecimento da Geburah interior, a BelaHelena! Gostaramos de despertar os valores guerreiros de nosso Esprito,nosso Pai Interno? Chamemos a Samael, Gnio do planeta Marte e que fazvibrar nosso Chesed ntimo!!!

    Prtica:

    necessrio que voc tenha, para esta prtica, um vaso de plantas. Pode serum pequeno vaso com uma roseira, violeta ou outra qualquer. Sugerimos ump de hortel. Relaxe o corpo como das vezes anteriores e vocalize seumantra de preferncia. Pode ser o AOM. Pea sua Divindade Interior, aoseu Cristo Interno ou sua Me Natureza Interior para que voc sinta/veja apresena do elemental da planta que est no vaso. Entre em meditao evibre com a Inteligncia que existe dentro dessa planta.

  • 5 OS ANJOS E MESTRES CABALSTICOS DACURA

    Sabemos que est em moda no Brasil e no mundo a idia de setrabalhar com os 72 Anjos Cabalsticos. Devemos aclarar melhor essatradio, que tem confundido o esoterista em seu desejo sincero de praticarcom as Conscincias espirituais. Dizse que cada um desses Anjos, ouGnios, influencia a Luz Astral de cada dia do ano, alm de serem os nomesde Virtudes divinas que necessitamos despertar dentro de ns mesmos.

    Esses Seres so muito mais que isso. Segundo a Cabala Esotrica,so 72 Reitores que dirigem os trabalhos de mirades gigantescas de anjosespecialistas em medicina espiritual. Os 72 Gnios so auxiliares diretos doArcanjo Rafael e se prestam como uma espcie de antena espiritualcaptadora, transformadora e transmissora das ondas verdes curativas quevm do planeta Mercrio.

    Recomendase trabalhar com os 72 nomes sagrados utilizandooscomo mantras especiais nos rituais de cura, enquanto se realizam outrostrabalhos paralelos, como Correntes de Irradiao, Defumaes, Conjuraese Limpezas astrais, Oraes aos Mestres da Medicina Universal etc... SobreEles, leia na parte deste livro intitulada FORMULRIO PRTICO DE MAGIA.

    Mestres da Medicina Universal

    Enquanto os 72 Gnios Cabalsticos canalizam as ondas uricas deMercrio sobre a Terra, h mirades de seres que se utilizam dessa energiacurativa por onde quer que se faa necessrio. Tais Indivduos Csmicosharmonizam e curam os corpos e almas de todos os reinos, particularmentedo humano, dados os extremos desequilbrios mental, emocional e fsico emque se encontra nossa civilizao.

    H templos especializados em trabalhos curativos (desobstruo doscanais de energia, cirurgias, descontaminao por larvas astrais,realinhamento dos chacras, regenerao dos tecidos sensveis dos crebrosde nossos corpos sutis etc...), alm de serem escolas de Sabedoria paraaqueles interessados em auxiliar desinteressadamente a humanidade.

  • Como h milhares de Mestres Curadores (membros da FraternidadeBranca) nas dimenses superiores trabalhando ocultamente em nossobenefcio, podemos citar somente alguns deles, que podem ser invocadospelo leitor praticante:

    Paracelso, Huiracocha, RaHoorkhu (no Egito, RaHoorkhuit), AnjoAroch (conhecido no Egito como Paroch), Hilarion, Galeno, Esmun, AnjoAdonai, Hipcrates(ou Harpcrates, no Egito,HeruPacroat), o ApstoloPedro, Pluto e Hermes Trismegisto(esses quatro ltimos so especialistasem cura do corpo mental).

    Se pudermos invoclos com a fora do amor e com toda f evenerao possveis, tenhamos certeza de que seremos visitados por eles,mais cedo ou mais tarde. Ou sero enviados anjos de cura aos locaissolicitados.

    Procedimentos Magsticos

    De acordo com a Tabela Cabalstica, o dia mais propcio para serealizar Correntes de Cura s segundasfeiras. Isso se deve a que cada umdos sete planetas sagrados e a Terra possuem momentos de maior e menorconjuno magntica. Entre Mercrio e Terra, p.ex., essa maior irradiao sed nas segundasfeiras, mais intensamente entre meianoite e duas damadrugada (ou seja, na madrugada de domingo para segunda). No prximocaptulo veremos uma lista dos sete planetas e sua relao com os diversosReinos da natureza, cores, nomes sagrados, mantras, plantas e animais (eseus elementais), conjuraes etc.

    Ao realizarmos o chamamento mental dos mestres curadores,devemos estar num ambiente tranqilo e purificado de todo pensamento deceticismo (removeremos montanhas caso tenhamos F Consciente dotamanho de um gro de mostarda). Se tivermos um local especfico paratrabalhos espirituais e com um pequeno altar, ou mesa de cura, ser muitomelhor ( sobre essa mesa falaremos mais, logo em seguida). E se foremfeitas as invocaes entre um grupo de amigos com sentimentos epensamentos afins, os resultados no se faro esperar muito, se a Justia e aMisericrdia Divinas permitirem, claro. Frases que podemos sugerir nosrituais de cura, mas que podem ser adaptados, conforme a intuio e aexperincia do leitor, esto ao final deste livro, na parte FORMULRIOPRTICO DE MAGIA.

  • Altares de Cura

    As mesas de cura ou altares nos santurios mdicos so feitos decipreste, cedro ou outra madeira olorosa e se faz a consagrao dessasmadeiras banhandoas com leo de rosas, cera virgem, almcega, incenso,alos, tomilho e resina de pinho. Antes, porm, da consagrao, o altar deveser bem lavado com gua morna e sabo perfumado. Afirmase que osprodutos acima citados possuem poderes ocultos e captam as ondas mentaisdo planeta Mercrio, morada do Cristo Curador.

    Sobre essa mesa de cura se pode colocar um mantel de algodo oulinho e os objetos ritualsticos so: vasos com flores, um crucifixo, objetosrepresentando os Elementos da natureza, azeite de oliva e sal, umcandelabro com trs ou sete braos portando velas coloridas eperfumadas(com exceo das velas pretas, marrons, cinzas e vermelhas),alm de smbolos planetrios do Sol, Mercrio, Vnus ou Jpiter (comoquadrados mgicos, pantculos e metais dos planetas; vejase a ltima partedeste livro), de acordo com o trabalho a ser efetuado.

    Os elementos da natureza podem ser representados por um cetro ouuma pequena barra de ferro com sete divises(Terra), um clice ou copo comgua (gua), uma pena de ave de alto vo (Ar) e uma espada ou punhal(Fogo) ou mesmo as velas acesas do candelabro.

    A Cura Pelos Perfumes

    Todos os templos esotricos e curativos do passado e mesmo osatuais sempre deram nfase especial aos perfumes. Tanto no sistema dedefumao quanto nos banhos com leos ou uso de objetos odorferosnesses santurios, os perfumes eram importantes para o restabelecimento dasade do usurio ou do paciente, devido sua influncia sobre o crebro e osistema nervoso em geral; do ponto de vista oculto, a vibrao dos produtosaromticos excita os chacras e fortalece os corpos internos, iniciando umaharmonizao de dentro para fora.

    Os rabes eram especializados em produzir perfumes e leosessenciais e por isso eram reconhecidos mundialmente por seus livros etratados de Osmo


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