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DIRETORES David Benedetti •

Jornalista Responsável MTB 64.709-SP

[email protected] | Danielle

Benedetti • Jornalista Responsável

MTB 64.708-SP • danielle@qrevista.

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Benedetti | ARTE E CRIAÇÃO David

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FOTO DE CAPA Ike Levy

DIRETORDavid BenedettiJornalista MTB 64.709-SP

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CRESCENDO COM O INTERIOR!e valorizando os profi ssionais da nossa cidade

A tiragem desta edição é de

7.000 exemplares(comprovados)

A Q! Revista é uma publicaçãobimestral da:

19 PRÊMIOSDESTAQUE EMPRESARIAL

Q Revista Ltda.EDITORA

CREDIB IL IDADE E CONFIANÇAA U D I T O R I A

Você leitor e anunciante que quiser participar da auditoria para a próxima edição, entre em contato.

Auditoria feita para a confi rmação da quantidade de (7.000 exemplares) realizada e aprovada no dia 07 de Dezembro de 2011 pelas anunciantes Suelen Leardine e Tatiane C. de Moraes da empresa:

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Tel.: 11 4534 4355Tel.: 11 4524 0495

e-mail:[email protected]

Lendo a matéria de nossa Colunista Sabrina Naldos da edição de dezembro (Metas de Ano Novo: Como torná-las rea-lidade?) tive uma ideia; começar o ano com força total e muitas novidades, conteúdo e informação. Essa será nossa meta para 2012 e para isso nossa equipe está a mil trazendo novas ideias e estratégias.

Uma das novidades (que já podemos adiantar) é que em abril - edição de aniversário da Q! -iremos realizar o sorteio do Q! Mascote. A seleção ocorrerá como na campanha Q! Criança

e Q!Família; os donos dos gatos e cachorros mandarão fotos para a página da Q! no Facebook e o bichinho de estimação que for mais ‘curtido’ será eleito nosso mascote e terá patrocínio de um pet shop, uma loja de ração e uma clínica veterinária. O mascote representará a Q!Revista por um ano e no ano seguinte novas eleições serão realizadas. Não deixe de participar! O seu bichinho poderá ser a nova sensação da cidade!

E nesta edição revista recheada... é assim que eu gosto! Na Q!Revista 24 acompanhe o tra-balho da Ong Visar na nossa seção Amor ao Próximo, na seção Moda veja as dicas de como usar brilho e chapéus no dia a dia, em Esportes saiba mais sobre o Nordic Walking, prática que vem ganhando cada vez mais adeptos no país. Em saúde a Q! fala sobre um assunto complicado: dro-gas na adolescência e sobre a prevenção dentro de casa. Em Economia não deixe de conferir as pro� ssões que estarão em alta em 2012 e em Educação conheça o projeto PALMA, um programa de alfabetização através de smartphones.

Dando sequência ao sucesso da página ‘Preto & Branco’ da edição anterior decidimos deixar essa seção � xa, apenas mudando os temas e este mês você confere a nossa seleção de cadeiras e poltronas para o seu ambiente! Na seção Bichos a redação da Q! pesquisou e descobriu que os felinos também podem ter Aids, leia a matéria que explica como prevenir essa doença nos bicha-nos. Para não deixar o carnaval de lado, acompanhe o nosso per� l com o carnavalesco Niltinho, um retrato do carnaval de Itatiba. E por � m, não perca a nossa entrevista de capa com o músico, compositor, produtor e ator Jair Oliveira que comemora este ano 30 anos de carreira com muitos trabalhos interessantes na sua trajetória.

Aproveitem essa edição e aguardem a próxima que será especial de Aniversário. Estamos com uma grande novidade, mas vou deixar para contar em abril... Até lá, boa leitura e bom carna-val! Lembrando sempre, se beber não dirija, vá a pé.

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28LUCIMARA BENEDETTI

SOCIAL

14EDSON FOTO

12 21ONG VISAR UM TOQUE DE GLAMOUR

AMOR AO PRÓXIMO

31BELEZA

37SABRINA NALDOS

SAÚDE

46MÚSICA

43 48NORDIC WALKING JAIR OLIVEIRA

ESPORTE CAPA

88BICHO

84 91GAMES PORTÁTEIS NILTINHO

TECNOLOGIA PERFIL

76VEÍCULOS

75 83CHURRASCO BAIXA TEMPORADA

CULINÁRIA TURISMO

67EDUCAÇÃO

53 71SALA DE JOGOS COMPRA DE IMÓVEIS

CASA E DECORAÇÃO ECONOMIA

MODA

SUMÁRIO

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Entidade que presta assistência e apoio a doentes carentes, infectados pelo HIV (AIDS) e seus de-pendentes, a ONG Vida, Saúde e Realidade (ONG

VISAR) de Itatiba tem, desde 1996, a difícil missão de vencer o preconceito e levar conscientização e cida-dania para os soropositivos.

Com ajuda de voluntários, a ONG Visar realiza um trabalho diferente do SUS, oferecendo um trata-mento personalizado com um nível de conscientiza-ção ainda maior para as 30 famílias assistidas, afinal, segundo dados do Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e Aids (Unaids), cerca de 34 mi-lhões de pessoas no mundo viviam com o vírus em 2010.

“Aqui dentro da ONG temos a preocupação maior em fazer com que as pessoas conquistem os seus direitos. Muitos dos assistidos vem pelo assis-tencialismo, pela cesta básica que também entrega-mos, além do SUS, mas temos que garantir o direito ao trabalho, estudo, qualidade de vida e mostrar que o portador de HIV não deve ser encarado como um problema”, afirma a tesoureira Diva Maria Martins Oliveira, que participa da ONG há um ano. “Outro problema no combate a luta contra o HIV é a ideia de acomodação que tem se criado entre os jovens hoje em dia, pois acreditam que a AIDS é um proble-ma resolvido, porque hoje existe o tratamento que garante uma qualidade de vida para o soropositivo, mas não é uma cura. A AIDS é para vida toda,” res-salta.

Ainda uma doença muito estigmatizada, já que antes existiam os chamados grupos de risco que incluíam homossexuais, prostitutas e depen-dentes de drogas, hoje a realidade da AIDS é dife-rente, com dados que mostram uma incidência até mesmo em mulheres idosas casadas. “A AIDS cresce muito ainda, mas se tornou uma espécie de doença crônica e como se tem a medicação que consegue fazer com que o paciente tenha uma qualidade de vida, as pessoas acreditam que é algo simples de se resolver,” comenta Maria Beatriz Ruy, enfermeira e educadora em saúde da ONG.

Por isso, o papel da ONG Visar vai além da questão social e, com a nova diretoria, dois projetos devem ser implantados ainda esse ano para garantir que a entidade volte a ser atuante na sociedade. “Nessa nova fase da ONG quere-mos realizar novos procedimen-tos, baseados no que vimos no ano passado e acompanhar de perto as famílias, reestruturar os assistidos e fazer os que deixaram de vir retornarem”, afirma a primeira secretária, Rita de Cássia Correa Gomes. “Tem uma senhora que nós assistimos que diz: ‘A ONG me dá assistência, mas eu ganho 600 reais e tenho que gas-tar 400 com aluguel’. Então você vê que não sobra

quase nada para a infraestrutura e essas pessoas tem que ter uma assistência melhor. É uma questão de saúde pública mesmo”, afirma o presidente da ONG, Cláudio Martins de Oliveira.

Hoje, o número de pessoas infectadas com o vírus HIV no mundo continua aumentando, mas em ritmo menor. Segundo o relatório do programa das Nações Unidas para os portadores do HIV, a previsão

é de que em cinco anos a AIDS não irá se espalhar como antes. Mas, apesar dos medicamentos e ainda do tratamento correto, a conscien-tização persiste como item primor-dial na luta contra a AIDS. “Esse passo adiante que queremos dar é para conscientizar a sociedade, porque eles estão à mercê disso, da conscientização da pessoa que está doente, por isso, esse trabalho tem que continuar. Os soropositivos tem que ser conscientizados para que a sociedade também seja, até porque todos estão sujeitos a ter um soro-positivo na família”, afirma Diva. “As

pessoas chegam aqui no fundo do poço, nós temos que dar muito mais que assistência e resgatar o valor da pessoa e ao mesmo tempo mostrar que ela é res-ponsável por ela e pelo próximo. Nós temos que trazer as pessoas de fora para dentro para evitar a mesma situação,” ressalta o presidente.

AMOR AO PRÓXIMO

POR MAIARA LIMA

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ONG VISARONG ATUA NA LUTA CONTRA A AIDS, ATRAVÉS DA CONSCIENTIZAÇÃO, HÁ 16 ANOS EM ITATIBA

A ONG VISAR PRECISA DE VOLUNTÁRIOS.

ENTRE EM CONTATO E SAIBA COMO AJUDAR.

TEL.: 4538-8951WWW.ONGVISAR.ORG.BR

ATENÇÃO

FOTOS LUCIMARA BENEDETTI

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COLUNA EDSON FOTO

FOTOS MÁRCIA ALMEIDA

TEL.: 4524-0260 RUA QUINTINO BOCAIÚVA, 130CENTRO - ITATIBA - SP

ACOMPANHE O ENLACE DOS CASAIS FLÁVIA E HUMBERTO E SANDRA E RICARDO NA HORA DE DIZER O “SIM”.

FLAVIA E HUMBERTO 10-12-2011

SANDRA E RICARDO 21-01-2012

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Com o intuito de ajudar as famílias carentes de Itatiba, a Q!Revista realizou de outubro a dezembro de 2011 a Campanha Família

Natalina. A ideia era incentivar a população a doar alimentos que seriam destinados a famílias cadas-tradas no Fundo Social de Solidariedade.

Com 23 empresas participantes e diversas ou-tras que aderiram à campanha, ao longo dos meses foram arrecadadas 850 quilos de alimentos. Dentre as empresas, a loja Tutti Bonna foi responsável pela maior arrecadação com 200 quilos. “Fiquei muito feliz, a gente fez um certo esforço, porque as vezes as pessoas não prestam atenção, então fi zemos

algo para facilitar, passei a instrução para as aten-dentes de sempre falar da campanha para todos doarem. Acho um iniciativa excelente, fi z questão de participar, já tive ações sociais próprias e espero sempre incentivar as que tiverem,” afi rma o proprie-tário José Carlos Matos.

Para incentivar a população a colaborar com essa causa empresas como a Planet Games, Adega ItaFest, Studio Neide Tuon, Restaurante Fazenda das Oliveiras, Renova Presentes, Bellarmina, Edson Foto, Patati Patatá, Mais Sabor, Unique Shoes e Verittá doaram prêmios para serem sorteados no fi nal da campanha.

O primeiro prêmio, um Console Nintendo Wii Preto e um kit churrasco fi cou para a vendedora Marilza Aparecida Gilli. “Eu achei a iniciativa muito importante, muita bacana por parte de quem pro-moveu e por ser uma campanha fi lantrópica que veio ajudar, principalmente no Natal, uma época que muita gente passa necessidades. Nem acre-ditei quando ganhei, fi quei super feliz, não ia nem preencher o cupom, queria participar para doar os alimentos e ajudar só mesmo, mas aí a atendente insistiu e acabei ganhando. Estão todos de para-béns, as empresas, deviam promover mais campa-nhas assim”, afi rma. QQ r

evis

ta

®A que !informação fica

CAMPANHA DE FINAL DE ANO DA Q!REVISTA ARRECADOU QUASE UMA TONELADA DE ALIMENTOS PARA FAMÍLIAS CARENTES

WAGNER STOCCODANIELA L. GOMES DE OLIVEIRA

BRUNA VITORIA CORREIA PEREIRA (06).BRENDA CAMILLY DA SILVA (09).

ISABELLA STOCCO (11).

FOTOS LUCIMARA BENEDETTI

453curtiram

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S DI

VULG

AÇÃO

MODA

COMO USAR PEÇAS COM BRILHO EM PRODUÇÕES PARA O DIA A DIA

UM TOQUEDE GLAMOUR

PEÇAS METALIZADAS, COM EFEITO MOLHADO, COM PA-ETÊS E BORDADOS, NÃO PRECISAM MAIS FICAR GUARDADAS PARA EVENTOS ESPECIAIS. A PRINCIPAL DICA PARA FAZER A MISTURA HI-LO DAR CERTO É CONTRAPOR ESTAS PEÇAS COM OUTRAS BEM BÁSICAS.

COMECE A PRODUÇÃO PELO MODELO ESCOLHIDO. UMA REGATA DE PAETÊS FICA LINDA COM UMA CALÇA DE LINHO E UM CARDIGÃ POR CIMA, COMBINADOS A UMA SAPATILHA CO-LORIDA. OUTRO EXEMPLO? UMA LEGGING DE EFEITO MOLHA-DO FICA ADEQUADA AO DIA A DIA SE UNIDA A UMA CAMISA BRANCA SIMPLES E UMA BOTA SEM SALTO.

É IMPORTANTE OBSERVAR QUE A PEÇA COM BRILHO JÁ POSSUI UMA CARGA SENSUAL ACENTUADA, POR ISSO, OPTE POR PEÇAS QUE “DERRUBEM” ESTE EFEITO, COMO CALÇADOS SEM SALTO, OU QUE NÃO SEJAM EXTREMAMENTE SEXY. EVI-TE ESCOLHER OUTRAS PEÇAS COLADAS AO CORPO E MUITO DECOTADAS.

COMO USAR

POR SILVIA CHAMMA

Se existe uma regra na moda do século XXI é a tendência Hi-Lo. O nome desta tendência é a união de duas palavras em inglês, high e low, que significam alto e baixo. Ou seja, a união de dois

extremos em uma mesma produção para dar harmonia.Como é criado o estilo Hi-Lo? Utilizando peças consagradas de

grifes junto com outras baratinhas, sem luxo algum. Ou então uma peça bem feminina, como um vestido florido, junto com uma peça masculina, como um coturno. A ideia é jogar com os extremos.

Desta tendência veio o uso de roupas com brilho durante o dia. Normalmente reservadas para produções noturnas, elas começam a aparecer nas ruas para dar um toque de glamour. Já é comum ver gran-des editoras de moda usando vestidos e acessórios de festa no dia a dia, porém, este estilo pode ser adaptado com pequenos toques de luz para não chocar tanto.

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MODA

POR SILVIA CHAMMA

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VULG

AÇÃO

APROVEITE A TENDÊNCIA DE CHAPÉUS E GANHE PROTEÇÃO EXTRA NO VERÃO

DOSE EXTRA DE CHARMEEles são facilmente vistos nas ruas de outros

países, dando graça à produção e protegendo do sol as mulheres mais charmosas. Já no Brasil

não é comum ver chapéus nos looks do dia a dia, mas esta tendência está mudando (para melhor!).

Além de auxiliar na proteção solar, o que já tornaria inteligente o hábito de usar chapéu, o aces-sório é uma escolha esperta para quem quer dar um toque diferente em uma produção básica.

O melhor e mais atual jeito de usar chapéu é

de uma maneira despretensiosa, e exige uma dose de atitude. Tem que combinar com o estilo pessoal, senão pode fi car artifi cial.

Para quem quer começar a usar, aqui vão algu-mas dicas. A primeira delas é adotar uma peça bem simples, de cor neutra e material natural (como feltro e palha). Experimente e verifi que se o tamanho está adequado ao formato do rosto. Peças pequenas não combinam com rostos largos, e mulheres do tipo mignon devem optar por modelos não vistosos.

Os cabelos devem estar naturais, para não pas-sar a impressão de que o look foi produzido demais. Soltos sem volume ou presos de maneira despreten-siosa, com tranças, coques ou rabos são a melhor opção.

Tente não combinar a cor do chapéu com a roupa, ou pior, com os acessórios. Eles devem ter a mesma proposta (urbanos, praianos, setentistas...), mas nunca a mesma cor e textura. Os melhores mo-delos para adotar são três:

ELE É CONHECIDO COMO O CHAPÉU DOS MAFIO-SOS EM FILMES, E É MUITO CHIQUE. TEM UMA PEGA-DA MAIS URBANA, MAS PODE SER ADOTADO PARA A PRAIA EM VERSÕES DE PALHA. USE COM PEÇAS FEMININAS PARA AMENIZAR O AR MASCULINO.

É PARECIDO COM O FEDORA, PORÉM POSSUI ABAS RETAS E NÃO DOBRADAS, E SEU MODELO MAIS CLÁSSICO É O DE PALHA. É O MAIS BÁSICO DE TODOS, MAS DÁ UM CHARME EXTRA À COMBINAÇÃO JEANS+CAMISETA.

ESTE MODELO É O MAIS FEMININO, AQUELE COM ABAS LARGAS E MOLINHAS (VEM DAÍ O NOME). FICAM LINDOS COM ÓCULOS GRAN-

DES E LENÇOS AMARRADOS. PODEM SER ADOTADOS

NA CIDADE, MAS EVITE COMBINÁ-LO COM VES-TIDOS MUITO FEMINI-

NOS, FICA CARICATO.

Evite chapéus estilo caubói (que já cansaram, mesmo os de palha). Os bonés e o estilo caçador são adequados apenas à prática de esportes. Já a viseira deve ser abolida de uma vez por todas, pois além de deixar qualquer pessoa ri-dícula, não protege o cabelo.

PANAMÁ

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S DI

VULG

AÇÃO

PANAMÁFEDORAFEDORA

FLOPPYESTE MODELO É O MAIS FEMININO, COM ABAS LARGAS E MOLINHAS (VEM DAÍ O NOME). FICAM LINDOS COM ÓCULOS GRAN-

DES E LENÇOS AMARRADOS. PODEM SER ADOTADOS

NA CIDADE, MAS EVITE COMBINÁ-LO COM VES-TIDOS MUITO FEMINI-

NOS, FICA CARICATO.

FLOPPYFLOPPY

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DOSE EXTRA DE CHARME

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MODA

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POR SILVIA CHAMMA

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AÇÃO

Os principais lançadores de tendência no mundo da moda concor-dam em um ponto: o cenário atual é o mais democrático possível, e livre de regras. Salto alto e brilho para o dia, moletom e cabelos

simples para a noite são apenas alguns exemplos.Uma novidade que surgiu no último inverno e agora ganha força no

verão brasileiro é o uso de looks totalmente brancos. Uma produção mono-cromática, em uma cor tão marcante como o branco, era algo impensável para as mulheres até pouco tempo, que reservavam estas peças apenas para noivas, certas profissões e a noite de ano novo.

Ao contrário, os vestidos brancos foram destaque nos tapetes verme-lhos, e logo a ideia foi adaptada para produções de dia, com todos os tipos de combinação de peças. Quando usado de maneira adequada, é extrema-mente chique e atemporal. Ou seja, combina com todas as idades.

Opte por peças com muita textura e materiais diferentes, como renda, couro, linho, seda e com bordados, e atente para o acabamento das peças. O branco evidencia detalhes, portanto, estes devem ser perfeitos.

Como usar: O maior erro em relação à cor branca é afirmar que ela combina com

todas as outras cores. Realmente, ela aceita uma diversidade de combina-ções imensa. Porém, é bom escolher apenas um tema para sua produção, sem muita poluição visual. Os principais coadjuvantes do branco são os se-guintes:

Metálicos: prata e dourado, separados ou unidos no mesmo look. É uma ótima ideia para produções noturnas. Escolha peças de paetês e com-bine com outras sem brilho em branco, para uma composição bem equili-brada, pois a melhor companhia para uma peça luxuosa é sempre uma mais leve, apagada, de materiais naturais (como linho e algodão). Para quem quer se destacar, mas não gosta de tanto brilho, opte pelos acessórios metaliza-dos (sandálias, bolsas pequenas, colares grandes).

Navy: faça como as francesas e fique chique no ato! A combinação mais clássica deste país remete ao tema náutico, e é uma boa opção para o dia a dia. Combine peças leves, bem cortadas e nas cores azul marinho, ver-melho, branco e dourado, e não tenha medo de errar. Aqui, menos é mais.

P&b: Ainda não conseguiram descobrir uma cor que combine tanto com o branco quanto o preto. Para não ficar tedioso, recorra a estampas divertidas, como poas (bolinhas), listras e psicodélicas, e peças com textura. Os acessórios precisam mostrar personalidade aqui.

Cores básicas: sim, o branco fica maravilhoso quando combinado com nude, creme, caramelo e outros tons naturais. Ficam especialmente interes-santes se vierem em texturas animais, como lezard e cobra.

DEU BRANCOAPRENDA A USAR A COR DO MOMENTO NESTE VERÃO

CALÇA BRANCA + CAMISA BRANCA + SAPATO

BRANCO VAI DEIXAR QUALQUER PESSOA COM CARA

DE MÉDICO. SE ESTA NÃO FOR A INTENÇÃO, SEMPRE

ADICIONE TEXTURAS, DETALHES E ACESSÓRIOS NA

PRODUÇÃO. CALÇADOS TOTALMENTE BRANCOS, COM

EXCEÇÃO ÀS SAPATILHAS, SÃO DE GOSTO DUVIDOSO. E

ESTAS PODEM FICAR RESERVADAS PARA OUTRO DIA,

OK?

DICA

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POR LUCIMARA BENEDETTI

EventosSociais acesse e confira

www.qrevista.com.br

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1. Otinho Rela, Thaissa Rela Constantino, Vanessa Rela Constantino e Alfredinho Rela 2. Adriana Piova-ni e Hortência Corcelli 3. Ramon Leardine dos Santos, Paula Sciamarelli e Juliana Tesacarollo 4. Fernanda Souza, Fernanda Miloni Ruiz, Elisabete Cristina Chi-mello Simões, Daiani Morais e Mara Rubia Prado Couto 5. Carlos Bezerra de Mello, Alex Costa e Rosi Watanabe 6. Adriano L. da Silva 7. Marlon Vieira Gonçalves e Claudia Mourão Gonçalves 8. Jeferson Calisto, Diogo Massarelli e Henrique Lando 9. Eli-zabeth Sarti Eliziario, Eliana Giaretta, Milton Cezar Carvalho e Carlos Alberto Santiago

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BELEZA

POR MAIARA LIMA

A perda de cabelos, ou alopecia, pode acontecer por diversos fatores, desde genética, má alimentação a alterações no crescimento dos � os, mas o seu resultado, seja em homens ou mulheres, sempre acaba afetando a auto-estima da pessoa, podendo até mesmo trazer consequências emocionais. Felizmente, hoje é possível encontrar vá-rias alternativas para solucionar esse problema, como o implante ca-pilar não cirúrgico, uma técnica que garante um resultado natural e e� caz.

Sem intervenções cirúrgicas, o implante capilar é realizado atra-vés da colocação de uma prótese capilar de silicone, sendo considera-do por especialistas um dos procedimentos de melhor custo benefício do mercado. “Para realizar o implante é colocada uma prótese capilar que é super segura e imperceptível. Elas são feitas com uma película sintética muito � na, onde são implantados os � os de cabelos naturais, e depois � xada. As próteses são todas desenvolvidas com � os de cabe-los naturais implantados a mão, “uma a um” microscopicamente numa pele feita em laboratório, com espessura e transparência semelhante à pele humana, garantindo assim um resultado discreto e permitindo que a pessoa não perca a sensibilidade na região da cabeça,” explica a cabeleireira Neide Tuon.

O implante dura de três a cinco meses e pode ser realizado tanto por homens ou mulheres que não querem passar por uma cirurgia ou recorrer a perucas que tem um resultado mais grosseiro. “Uma das maiores vantagens de quem faz o implante capilar não cirúrgico é poder levar uma vida normal, ou seja, lavar a cabeça, fazer esportes, entrar no mar, fazer natação, etc. A prótese adapta-se perfeitamente, formando um só corpo, não interferindo na vida cotidiana e não tem contra- indicações,” ressalta Neide.

Sem efeitos alérgicos e com micro poros que permitem que o couro do cabelo respire naturalmente, após a colocação da prótese a recomendação é que se utilize um bom shampoo e condicionador, ambos indicados pelo pro� ssional que realizou o implante. Também é preciso evitar a exposição ao sol em excesso, assim como fazer a manutenção a cada 30 dias.

PRÓTESE GARANTE ASPECTO NATURAL SEM INTERFERIR NAS AÇÕES DO DIA-A-DIA

IMPLANTE CAPILAR NÃO CIRÚRGICO

“UMA DAS MAIORES VANTAGENS DE QUEM FAZ O IMPLANTE CAPI-

LAR NÃO CIRÚRGICO É PODER LEVAR UMA VIDA NORMAL, OU SEJA, LAVAR A CABEÇA, FAZER ESPORTES, ENTRAR NO MAR, FAZER NATAÇÃO, ETC. A PRÓTESE ADAPTA-SE PER-FEITAMENTE, FORMANDO UM SÓ CORPO, NÃO INTERFERINDO NA VIDA COTIDIANA E NÃO TEM CONTRA- INDICAÇÕES”

NEIDE TUON

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POR SILVIA CHAMMA

Existe uma tendência que vem crescendo cada vez mais no Brasil em salões de beleza: a preservação da cutícula na hora de fazer as unhas. Este hábito, já comum em países na Europa e também

nos Estados Unidos, agora chega ao país com grandes defensores, as manicures.

Mas, para que serve a cutícula? Esta pele que cobre parcialmente a unha existe justamente para proteger de infecções, que podem prejudi-car não somente as unhas, mas todo o corpo, já que funciona como uma barreira para a entrada de bactérias e fungos no organismo.

Ciente disso, as mulheres (e homens) estão começando a adotar o hábito na hora de ir à manicure, ou de fazer as próprias unhas em casa. A maneira de manter a mão bonita, abrindo mão do alicate, é simples: hidratar muito.

Além de cremes hidratantes (e com protetor solar), existe no mer-cado uma variedade imensa de produtos que reduzem o aspecto da cutícula sobre as unhas, definindo melhor o contorno. Antes de esmaltar, hidrate as unhas com um creme específico e empurre levemente com uma espátula, de preferência de plástico, pois as metálicas podem ma-chucar a superfície da unha e rasgar a pele. O resultado são mãos mais saudáveis e unhas mais fortes.

Outro motivo para não usar os temidos alicates? A recomendação é que o equipamento de salões seja esterilizado com produtos de lim-peza e com autoclave, que submete os alicates a um choque de tempe-ratura, eliminando qualquer infecção. Porém, nem todo estabelecimento cumpre estas regras, que incluem também o uso de luvas e outros mate-riais descartáveis no processo.

Além disso, caso a cliente utilize seu próprio material, isto não a previne inteiramente de contrair doenças, já que o alicate pode estar sujo ou enferrujado.

Em caso de unhas encravadas, é bom recorrer a um profissional especializado, e não somente uma manicure qualquer. Deve ser alguém preparado para tratar do problema sem agravar ou gerar infecções. Um bom profissional sabe separar a pele morta (aquela mais seca) daquela que ainda tem função.

Adote como hábito a hidratação das mãos e unhas diariamente, para que a necessidade de retirar as cutículas diminua. E não se esqueça que este é um ciclo vicioso: por melhor que a manicure seja, retirar a cutícula uma vez gera a necessidade de retirá-la sempre, pois ela voltará a crescer se cortada.

SALVANDO AS UNHASPOR QUE AS BRASILEIRAS ESTÃO ADOTANDO O HÁBITO DE NÃO RETIRAR AS CUTÍCULAS?

BELEZA

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BELEZA - SAÚDE

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POR MAIARA LIMA

Com o objetivo de prevenir doenças e promover a saúde atra-vés do estímulo geral da circulação pelo corpo, a massoterapia, além de usar diversas técnicas e modalidades de massagem

corporal, combate dores, tensões, desequilíbrios e o estresse, resulta-dos que garantem uma e� cácia maior nos tratamentos de saúde.

A massoterapia é um conjunto de manobras e técnicas de mas-sagens que visa o bem-estar e o tratamento do indivíduo. Ao massage-ar o corpo ou parte dele, o massoterapeuta proporciona um equilíbrio energético através do Sistema Nervoso Periférico (SNP); os folículos sensores da pele levam os estímulos da massagem ao Sistema Ner-voso Central (SNC) e este aciona o Sistema Nervoso Autônomo (SNA), uma ação neurocirculatória que proporciona calma e relaxamento.

E os benefícios são inúmeros. “A massoterapia garante equi-líbrio mental, emocional e energético, alivio de dores, aumento da circulação sanguínea, redução do stress, diminui danos causados por � bras ou músculos lesados, traz auxílio no tratamento de doen-ças, mais consciência corporal, bem-estar e atinge e traz benefícios até mesmo aos órgãos do corpo melhorando a amplitude dos mo-vimentos”, a� rma a massoterapeuta Jéssica Scali.

As técnicas da massoterapia são, em sua maioria, chinesas e surgiram há mais de 5.000 anos. Algumas sofreram mudanças anos depois quando chegaram à Europa, mas ainda assim, são usadas até os dias de hoje. “Existem inúmeras técnicas, mas no geral, as mais usadas são o Shiatsu (massagem mais profunda, um pouco dolorida, mas que consegue atingir exatamente a patologia do cliente), therapeutic taping (tratamento com � tas que aliviam, na hora, no mínimo 70% da dor), re� exologia (pontos de massagens nos pés que re� etem em todo o corpo), auriculoterapia (pontos da re� exologia encontrados nas orelhas), drenagem linfática, além de acupuntura, entre outras não tão utilizadas e conhecidas, mas que tem um efeito especial no tratamento,” explica Jéssica.

A massagem é indicada para todas as pessoas, seja para tratamento de dores, � ns estéticos, emocionais, energéticos e até mesmo doenças. “Muitas pesquisas comprovam que o simples to-que da massagem, por mais delicado que seja, traz benefícios a quem recebe”, a� rma a massoterapeuta. A massagem é contra-in-dicada apenas para pacientes com câncer muito avançado e gra-videz (especialmente de risco; grávidas podem receber massagem, mas apenas relaxante e deslizante nas pernas, ombros, braços, sem uso nenhum de força ou uso dos pontos da massoterapia).

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MassoterapiaCOMBINANDO DIFERENTES TÉCNICAS DE MASSAGEM, A MASSOTERAPIA TRAZ DIVERSOS BENEFÍCIOS PARA A SUA SAÚDE E BEM-ESTAR

“A MASSOTERAPIA GARANTE EQUI-LÍBRIO MENTAL, EMOCIONAL E

ENERGÉTICO, ALIVIO DE DORES, AUMENTO DA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA, REDUÇÃO DO STRESS E DIMINUI DANOS CAUSADOS POR FIBRAS OU MÚSCULOS LESADOS”.

JÉSSICA SCALI

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A depilação com linha é uma técnica muito antiga, além de bastante uti-lizada e conhecida em países como

Iraque, China, Tailândia e Índia, mas é uma novidade no Brasil e ainda está sendo di-fundida. Trata-se de um trabalho delicado e curioso, onde são necessários conhe-cimento e habilidade manual, mas que promete resultados satisfatórios, já que eli-mina até 95% dos pelos sem agredir a es-trutura dos mesmos, nem sua pele, por isso não tem contra-indicações e se apresenta como solução para questões de higiene e segurança.

O material usado é a linha 100% po-liéster e a técnica pode ser utilizada para remoção de pelos na face, região do buço, sobrancelhas, axilas e áreas da mandíbula e pescoço. Mas essas não são as únicas van-

tagens do método. A depilação com linha tem como benefício o fato de não provocar manchas nem irritações ou vermelhidão na área depilada. A técnica oferece qualidade inigualável e maior durabilidade para a área depilada.

O método tem várias versões para sua origem e de um modo geral acredita-se na participação dos Orientais. A preocupação dos egípcios com a beleza também fortalece a crença de que tal invenção pode ter vindo deles e também há relatos de que as árabes já utilizavam a linha para se depilar no Império Babilônico entre 900 A.C e 600 A.C.

E você? Está esperando o que para aproveitar o conhecimento das civilizações mais antigas? Sinta o toque aveludado da pele após o procedimento e não viva mais sem ele!

BELEZA - INFORME PUBLICITÁRIO

Depilação COMLINHAAinda não conseguiu encontrar o método ideal de depilação facial e toda vez que vai tirar o buço com cera, por exemplo, fica com a região irritada e às vezes até manchada? A solução pode estar em experimentar uma nova técnica diferente para retirar os pelos do rosto, como a depilação com linha.

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O início do ano escolar chegou e para muitos pais os problemas também. Logo come-çam as queixas escolares e os problemas de

comportamento e de rendimento escolar, por isso, gostaria de falar de um transtorno muito comum na infância que atinge cerca de 3 a 10% da população infantil e 4% da população adulta: o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.

Existem muitos mitos envolvidos acerca do as-sunto TDAH, que inúmeras vezes é usado de forma pejorativa ou como desculpa para a falta de limites, dessa forma é preciso diferenciar cada situação e o melhor caminho é a informação.

Estudos recentes comprovam que as caracterís-ticas do TDAH persistem na adolescência e na vida adulta, ou seja, perduram por toda a vida, contradi-zendo a ideia popular de que é uma fase. O que ob-servo no consultório é que esses adultos não trata-dos, além dos sintomas que persistem, apresentam um prejuízo social muito grande, baixa autoestima e geralmente uma história de fracasso escolar. Nesse sentido, gostaria de enfatizar que investigar a ocor-rência do TDAH em crianças é uma questão funda-mental, mas também em adultos, pois há tratamen-to e nunca é tarde para iniciar.

O TDAH é dividido em três subgrupos: desaten-ção, hiperatividade e impulsividade.

Desatenção: os sinais vão desde não prestar atenção em detalhes e cometer erros por descuido à dificuldade para manter a atenção em tarefas e jogos, organizar atividades; esquecer compromis-sos, perder coisas necessárias para uma atividade, além de ser extremamente distraído com estímulos alheios à tarefa, dentre outros.

Hiperatividade: os sinais são a agitação motora; a pessoa não consegue permanecer sentada, corre ou sobe demais, de forma não apropriada, está a “mil” ou age como se estivesse “a todo vapor” e fala em demasia. Em adolescentes e adultos pode se li-

mitar a uma sensação subjetiva de inquietação.Impulsividade: os sinais são quando a pessoa

tem o costume de dar respostas precipitadas antes de ouvir uma pergunta inteira, tem dificuldade para esperar a sua vez e interrompe ou se intromete em assuntos dos outros, como conversas ou brincadei-ras de outras pessoas.

É importante salientar que para fazer o diagnós-tico de TDAH é preciso que esses sintomas sejam persistentes, com inicio desde a infância e apresen-tando prejuízo em pelo menos duas ou mais áreas da vida e que sejam descartados outros transtornos.

O primeiro passo e o mais importante é conhe-cer o transtorno, não só a própria pessoa, mas seus familiares, que também serão peças importantes no tratamento. Conhecendo como o TDAH comprome-te a vida de uma pessoa é mais fácil propor estraté-gias e evitar ideias erradas.

O segundo passo é a medicação, que deve ser com o consenso de um médico especialista. Já o terceiro passo é a psicoterapia, nesse caso, o in-dicado é a Terapia Cognitiva Comportamental. As sessões são focadas em desenvolver habilidades de planejamento, controle, hábitos de estudos mais adequados, dentre várias outras estratégias que se diferenciam de acordo com a dificuldade de cada pessoa. Também são trabalhadas as dificuldades emocionais, já que a maioria das pessoas chega à terapia com vários rótulos, tais como; aquela pessoa que “só lembra o que interessa”, “não tem persistên-cia em nada”, “não se dedica”, etc. e com uma grande ideia de incapacidade e inadequação.

Por isso fica o alerta. Se você conhecer alguém que apresente essas dificuldades, leia mais sobre o assunto e busque orientação profissional. O TDAH tem tratamento seguro e eficaz, mas o primeiro pas-so é a aceitação. Para saber mais acesse www.tdah.org.br ou procure um especialista. Um grande abra-ço e um ótimo mês.

SABRINA Mº DA SILVA NALDOS É FORMADA EM PSICOLOGIA, ESPECIALISTA EM TERAPIA COGNITIVA COM CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS.

SABRINA Mº DA SILVA NALDOS PSICÓLOGA - CRP 06-90473

RUA PIZZA E ALMEIDA, 452 - SL. 24ED. OFFICE TOWER - ITATIBA SPTEL.: (11) 4594-5384 / 82015403

RUA BR. GERALDO DE RESENDE, 282SL. 22 - VILA ITAPURA - CAMPINAS/SP

[email protected]

SAÚDE # COLUNISTA

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TDAH TEM TRATAMENTO SEGURO E EFICAZ, MAS PRIMEIRO PASSO É A ACEITAÇÃO

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

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Como resultado da integração entre as espe-cialidades odontológicas da Ortodontia e cirurgia Bucomaxilofacial, a cirurgia ortog-

nática surge como alternativa para pacientes com desarmonias esqueléticas e dentárias - cuja solução não pode ser atingida apenas pelo tratamento orto-dôntico - e visa restabelecer um padrão facial har-mônico, além de ajudar na respiração e correção da mordida.

Através de procedimentos cirúrgicos nos ossos da face, a cirurgia ortognática pode ser considera-da uma reabilitação oral. “Essa cirurgia tem como objetivo a correção das deformidades e disfunções dentofaciais. Seu diagnóstico é realizado com base no exame físico do paciente e exames específicos e o tratamento é realizado em conjunto com o trata-mento ortodôntico, visto que as deformidades, ge-ralmente, levam à má-oclusão dental, necessitando de correção da mesma antes da cirurgia” explica o cirurgião dentista José Simão de Oliveira, especia-lista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial.

A cirurgia também é indicada para pacientes com disfunções de ATM (Articulação Temporoman-dibular) e apneia do sono - problema que causa a obstrução das vias aéreas e aumenta a probabilida-de de problemas cardiovasculares, como o infarto do miocárdio. “Os benefícios da cirurgia ortognática são baseados no conceito FAB (Face – Airways - Bite), sigla em inglês para designar Face, Vias aéreas e Mordida, portanto, os objetivos são que o pacien-te, após submeter-se a mesma, tenha face harmô-nica e simétrica, vias aéreas permeáveis e mordida correta”, afirma o especialista.

Apesar de parecer uma técnica agressiva, por se tratar de uma cirurgia que reposiciona os ossos, o especialista ressalta que todo e qualquer tratamento cirúrgico é invasivo, porém o que se deve considerar é a relação custo-benefício que é favorável. Para o pós-cirúrgico, a recomendação é repouso relativo de 20 a 30 dias, dieta restrita e, após a recuperação cirúrgica, o acompanhamento fonoaudiológico e fisioterápico.

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PROCEDIMENTO É INDICADO EM CASOS DE DEFORMIDADES DENTOFACIAIS E APNEIA DO SONO

Cirurgia ortognática

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DR. JOSÉ SIMÃO DE OLIVEIRA CD - ESPECIALISTA EM CIRURGIA E TRAUMATO-LOGIA BUCOMAXILOFACIALCROSP 62.399

AV. INDEPENDÊNCIA, 475CENTRO - ITATIBA/SPFONE : 11 4524-4320

DR. JOSÉ SIMÃO DE OLIVEIRA CD - ESPECIALISTA EM CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIALCROSP 62.399

POR MAIARA LIMA

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Situação recorrente nos dias de hoje, um dos principais problemas relacionados a adolescentes e jovens no país é o con-

tato com as drogas. Atualmente, segundo pesquisas de órgãos oficiais como o CEBRID - Centro Brasileiro de Informações sobre Dro-gas Psicotrópicas, aproximadamente 80% dos adolescentes até a idade de 16 anos já tiveram experiências com drogas e apesar de parecer algo distante, elas se tornam cada vez mais acessíveis, então o que fazer para evitar esse contato?

“Geralmente, o que percebemos em nos-so consultório é um despreparo muito grande por parte dos pais em relação a este assunto. Sentindo-se agredidos e desrespeitados, pro-curam em desespero tirar imediatamente o filho do contato com as drogas. Tomam, nesse percurso, atitudes agressivas que, geralmente, pioram a situação. Esta atitude, ao contrário do que pensam, pode levar o filho – que tal-vez esteja em sua primeira experiência com a droga, a qual poderia ser logo descartada – a uma atitude de reforço negativo, do tipo: ‘já que vocês acham que sou um drogado, agora vão ver só”’, afirma Louise Simões, Psicóloga Cognitiva Comportamental Clínica, especiali-zada em Dependência Química pela FMUSP- Grea.

Mas, apesar da situação exigir calma antes de agir, não se deve ser conivente e simples-mente ignorar o que pode estar acontecendo dentro de casa. Para a especialista, o primeiro

passo é tentar perceber o que está por trás do uso da droga, que muitas vezes é movido por fatores como curiosidade, necessidade de fazer o que os outros jovens estão fazen-do, pressão do grupo e até mesmo uma crise depressiva da adolescência. “Pais que tem um relacionamento mais aberto com seus filhos tem mais facilidade para perceber proble-mas e mudanças de comportamento. Sendo assim, é importante ficar próximo dos filhos, sem controlá-los excessivamente, mas de-monstrando amor, preocupação e rigor em relação às regras estabelecidas em casa. An-tes de xeretar na vida do filho ou acusá-lo sem provas, o correto é aproximar-se com jeito e mostrar que a reação a seus problemas não será catastrófica nem agressiva, e sim com-preensiva e acolhedora - mas com a firmeza necessária num momento como esse”, ressalta a psicóloga.

Para ajudar você a perceber quando é hora de intervir, a especialista aponta alguns sinais típicos de que seu filho está com pro-blemas.

• Deixar de se encontrar com os amigos de sempre e começar a andar com novos ami-gos que não quer apresentar é sinal de que alguma coisa pode não estar indo bem.

• Recusar-se a dizer aonde vai ou a que horas volta também é uma atitude a ser vista com cautela pelos pais, embora sempre seja prudente dar um voto de confiança ao filho.

• Baixo rendimento escolar e desinteres-

se repentino pelos estudos ou por atividades antes importantes (como tocar, jogar bola) são sinais típicos de que algo não vai bem.

• Olhos vermelhos ou vidrados, falta ou excesso de sono, irritabilidade e recusas cons-tantes em conviver com a família também de-vem ser observados.

• Outro sinal de alerta são os problemas com dinheiro. Se a mesada começar a “sumir” muito mais rápido que o normal sem nenhu-ma justificativa coerente, é hora de chamar seu filho para uma conversa.

O principal é ter em mente que através da prevenção primária é possível evitar esse primeiro contato com as drogas e uma fu-tura dependência química. “A dependência química é uma doença, não existe receita de bolo para se tratar a mesma. A melhor forma é evitar que ela se instale através da prevenção, aumentando os fatores de proteção e dimi-nuindo os de risco”, afirma Louise.

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Drogas na adolescência PREVENÇÃO PRIMÁRIA DENTRO DE CASA É O PRIMEIRO PASSO PARA EVITAR O CONTATO COM AS DROGAS

LOUISE SIMÕES, PSICÓLOGA COGNITIVA COMPORTAMENTAL CLÍNICA, ESPECIALIZADA EM DEPENDÊNCIA QUÍMICA PELA FMUSP- GREA

POR MAIARA LIMA

LOUISE SIMÕESPsicóloga Psicóloga Comportamental Cognitivaespecializada em Dependência Química pela FMUSP- Grea

RUA ANTÔNIO FERRAZ COSTA, 385VILA SANTA CRUZ - ITATIBA - SPTEL.: (11) 4538-1011 / 8723.0767e-mail: [email protected]

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Com o objetivo de preparar os funcionários para a jornada de trabalho, a ginástica labo-ral é um conjunto de práticas de exercícios

físicos realizados dentro da empresa que auxilia na redução de acidentes e garante um aumento de até 5% na produtividade. Um investimento que promete garantir a satisfação de chefes e funcio-nários.

Para isso, já existem empresas que oferecem assessoria específi ca para o setor empresarial atra-vés de personal trainer, avaliação física, campanhas, palestras e implantação do Programa de Promoção para Saúde do Trabalhador. “A Ginástica Laboral é um segmento da Atividade Física incorporada den-tro das empresas e pode ser realizada antes, duran-te e após o expediente de trabalho, com duração entre 10 e 15 minutos, focando em exercícios de alongamentos e relaxamentos,” explica Renata Bre-dariol Theodoro, gerente geral da Estar-Bem Asses-soria na Atividade Física.

Hoje a atividade começou a ser compreendida como um instrumento na melhoria da saúde física do trabalhador, reduzindo e prevenindo problemas ocupacionais. Segundo o Ministério da Saúde, a gi-nástica laboral mostra que o aumento de produti-vidade pode chegar a 5%, a redução dos acidentes de trabalho em até 25% e a diminuição das faltas ao trabalho em até 20%, além das prevenções es-

pecífi cas em relação ao L.E.R. (Lesões por Esforço Repetitivo) e D.O.R.T. (Distúrbios Osteomusculo-articulares Resultantes do Trabalho). “As empresas atentas e adeptas a este programa são recompen-sadas melhorando sua imagem junto à sociedade e seus colaboradores, reduzindo os custos com assistência médica, melhorando a produtividade e permitindo uma melhor integração entre os cola-boradores e gestores”, ressalta Renata.

Com esse intuito, a empresa Momentive de-senvolve a atividade com seus funcionários, co-laboradores, efetivos e terceiros, desde 2006. “A Momentive, sempre preocupada com a qualidade de vida e bem-estar dos colaboradores, implemen-tou programas focados em saúde e segurança, entre eles está o de ergonomia, sendo que uma das ferramentas adotadas para esta fi nalidade foi a Ginástica Laboral,” afi rma Mario Sérgio Capalbo, supervisor de EHSQ.

A Ginástica Laboral é leve e de curta duração, por isso não sobrecarrega nem cansa o funcioná-

rio, e para a sua implan-tação em uma empresa é fundamental uma pri-meira análise relacionada às condições de trabalho (tempo de trabalho, intensidade, ergonomia) para a elaboração das atividades.

O investimento depende da quantidade de sessões necessárias para atender os setores pre-tendidos pela empresa e os valores variam entre R$ 800,00 a R$ 5.000,00 mensais, mas quem in-vestiu nesse programa garante que compensa. “Não existem dias perdidos de trabalho dentro da Momentive que seja relacionado a lesões enqua-dradas como DORT (Doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho). Acreditamos que o mais importante é o envolvimento e a participação dos colaboradores, além disso, o bem estar e a dispo-sição dos trabalhadores em suas atividades labo-rais e consequente aumento da produtividade são pontos primordiais tanto para a empresa quanto para os colaboradores,” ressalta o supervisor.

Para os funcionários, a ginástica laboral tem como benefícios o aumento do ânimo, disposição e concentração para execução de atividades diá-rias, correção de vícios posturais, estímulo a boas práticas de saúde e a uma vida mais ativa, maior integração no ambiente de trabalho e melhora da fl exibilidade e mobilidade articular.

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GinásticaLaboralINVESTIMENTO NA SAÚDE DENTRO DA EMPRESA GARANTE A SATISFAÇÃO DE CHEFES E FUNCIONÁRIOS

rio, e para a sua implan-

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Usada em cerimônias desde a Antiguidade, como arte - ao lado do teatro e da música, e como di-vertimento, a dança é também uma aliada para

deixar o sedentarismo de lado e para se sentir bem. Os benefícios são inúmeros não só para o corpo, mas também para a mente, por isso, a dança é hoje consi-derada uma atividade física e usada até mesmo como recomendação médica.

Além de ser mais um divertimento do que uma prática física, a dança é uma forma de expressão e o retorno com a atividade é garantido. “Muitas pessoas procuram a escola por saber dos benefícios da dança, para aliviarem-se do stress diário, da fadiga, cansaço, dores e também para fazerem bonito no salão. Outros procuram por indicação médica, pois na aula de dança rítmica, por exemplo, além de se divertir e fazer amiza-des, você perde calorias. Temos alunos que começaram a fazer aulas nessas condições e hoje já obtiveram 99% de melhora,” afirma Márcio Pires, professor do MP Studio de Dança.

Esse é o caso da encarregada de produção de 40 anos, Celdir Rodrigues do Amaral, que começou a fa-zer aula de dança rítmica em 2009 e hoje também faz aulas de jazz. “Sempre fui apaixonada pela dança, e um profissional da saúde me indicou a atividade para me-

lhorar a circulação. A dança diminui o estresse, melhora a circulação, auto-estima, postura e é muito boa para a memória e coordenação motora. Dançar libera endor-fina, que é o hormônio da felicidade e acredito que não exista beneficio maior do que ser feliz,” conta animada.

Um dos atrativos da dança também é o fato de trabalhar o corpo todo, fortalecendo músculos e quei-mando calorias sem você perceber. “Muitas pessoas preferem a dança à musculação, pois não enjoam, além de ficar com um corpo maravilhoso. Outro benefício também muito importante é a resistência física, pois a dança exige muito do corpo, melhorando o sistema cardiovascular, a capacidade pulmonar e ajudando a fortalecer os ossos,” ressalta o professor.

A dança é indicada para qualquer idade e as es-colas especializadas já têm cursos específicos para crianças, como Jazz, Ballet e Street Dance e para adultos e idosos, como Dança de Salão, Dança do Ventre, Fla-menco, Ballet, Jazz, Forró, Gafieira, Street Dance, Dança Cigana, Sapateado, Sertanejo, Axé e Dança Rítmica. Nos diversos estilos de dança, a média de gasto calórico em uma hora de aula varia de 210 a 550 calorias.

A atividade proporciona ainda flexibilidade, auto-confiança e elasticidade, além de auxiliar em outros fa-tores, como na prevenção do envelhecimento precoce

e na forma de se relacionar, deixando as pessoas mais confiantes. “Quando danço, sinto que minha alma se se-para do corpo, é como se existisse somente eu e o uni-verso. Mente, corpo, coração e alma na mesma sintonia. Dançar rejuvenesce o espírito, aconselho para todas as idades”, comenta Celdir.

“Quem planeja iniciar na dança, tem que ter pri-meiramente vontade, do resto é só deixar em nossas mãos, pois você se tornará um “pé de valsa”. Quem planeja dançar deve seguir simplesmente as regras de cada estilo, por exemplo, na dança rítmica pedimos um tênis com amortecedor para os impactos, na dança de salão um sapato com antiderrapante, no jazz e no ballet sapatilhas, enfim para cada curso os cuidados neces-sários para garantir a segurança e proporcionar o bem estar necessário,” afirma Márcio.

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Benefícios da dançaEM UMA HORA AULA DE AULA É POSSÍVEL PERDER CALORIAS, GANHAR RESISTÊNCIA FÍSICA E SE TORNAR MAIS AUTOCONFIANTE, TUDO ISSO ENQUANTO SE DIVERTE.

POR MAIARA LIMA

• Jazz(340kcal)• DançaRítmica(380a500kcal)• Dançadesalão–Bolero(350kcal),Salsa(510kcal),Mamboesamba(210kcal)

• Streetdance(380kcal)• Flamencoedançadoventre(310kcal)• Ballet(250kcal)• Forróegafieira(470kcal)• Rock(550kcal)

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NordicWalking

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Criado na Finlândia como um treinamento de ve-rão para esquiadores, o Nordic Walking consiste em uma caminhada que conta com dois bas-

tões de apoio, permitindo a movimentação também dos membros superiores a cada passo dado. Conheci-do na Europa e nos Estados Unidos, a atividade está se disseminando no Brasil e já conta com praticantes em São Paulo e no Rio de Janeiro.

A Escola Fitness em São Paulo é uma das gran-des responsáveis pela difusão do Nordic Walking no país, ofecerendo inclusive workshops e encontros de praticantes no Parque do Ibirapuera. “Muitos países aderiram ao NW, independente do clima. No Brasil, pouco se falava sobre a modalidade, até que decidi organizar o primeiro curso em setembro de 2011. So-mos representantes de uma das marcas mais destaca-das na produção de bastões no mundo, a Gymstick, e nossa empresa é provedora técnica e oferece cursos e materiais didáticos de NW,” conta Cida Conti, diretora da Escola Fitness e especialista em NW.

Ainda segundo Cida, praticar Nordic Walking é fácil, mas requer técnica e instrução. Dificilmente o uso

dos bastões oferecerá riscos, mas o que pode acon-tecer é a subutilização do material. “Iniciantes devem caminhar aproximadamente 20 minutos como forma de adaptação e aumentar 5 minutos a cada 15 dias. A velocidade de passada deve ser inicialmente menor, com um aumento progressivo com o passar do tem-po. Outro fator importante é a amplitude dos passos, que representa uma das “principais chaves” do NW e deve ser aumentada com a melhoria do condiciona-mento,” explica a especialista.

O Nordic Walking é recomendado para todas as faixas etárias a partir dos 12 anos. Pode ser feito em areia, grama ou em superfícies rígidas e a prática pode ser individual, ou em grupos, um dos motivos que fez com que a atividade tivesse uma aceitação incrivel-mente rápida no país. “Tomei conhecimento do NW há cerca de um ano, através de amigos que tiveram contato em viagem ao exterior, e comecei a praticar em outubro. Caminhava no Ibirapuera de três a cin-co dias da semana; mas com o Nordic Walking existe muita diferença, principalmente pela movimentação da cintura para cima, que ajuda no desenvolvimento

e relaxamento da musculatura dos braços e tronco e aumento de até 40% de gasto calórico,” conta o admi-nistrador Marco Antonio Scaglione.

Com benefícios comprovados, o Nordic Walking ativa 90% dos músculos do corpo, contra 70% na ca-minhada regular; tem um gasto calórico de aproxima-damente 450 calorias por hora comparados com 280 cal/h na caminhada sem bastões e segundo pesquisa do Cooper Institute Research apresenta maior consu-mo energético, que pode aumentar em média entre 20% e 46% comparado à caminhada convencional. “Após 10 dias, ficou muito evidente o reforço no con-dicionamento físico e comecei a perder peso e ganhar um pouco de massa muscular nos membros superio-res e inferiores, além do relaxamento do stress do dia a dia,” afirma o praticante. “O NW é saudável, divertido e proporciona grandes benefícios para saúde e estética, sem que o praticante tenha a sensação de exaustão durante o treino,” ressalta Cida Conti.

Para conhecer mais sobre o esporte visite o http://www.nordicwalking.com.br/

ESPORTE

TAMBÉM CHAMADO DE CAMINHADA NÓRDICA, A ATIVIDADE CONQUISTOU OS BRASILEIROS PELOS BENEFÍCIOS E GASTO CALÓRICO CONSIDERÁVEL POR MAIARA LIMA

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A começar pelo Pré Carnaval, depois de muitos anos na expectativa, o Itatiba Es-

porte Clube recebe novamente a banda “Os Magníficos”, que durante muito tempo comandou a anima-ção nas noites de carnaval do clube. A tradição desse Carnaval é referên-cia em toda a região, e desta forma optamos por resgatar o que tínha-mos de melhor. Além da banda, teremos uma apresentação da Ba-teria da Escola de Samba Mocidade Independente do Metelão.

Para o Carnaval, uma super decoração vêm sendo estudada para abri-lhantar as quatro noites e duas matinês. Dentro da proposta de comemorar os 75 anos do clube, pretendemos criar um painel com fotos dos blocos carnava-lescos, sempre fieis frequentadores de nossa folia.

Devido ao sucesso do ano anterior, a banda Midnight Express volta ao palco e fica encarregada de tocar os grandes sucessos do carnaval, com samba, axé e principalmente as tradicionais marchinhas, variando os repertórios para agradar a todos os presentes.

Certamente a animação, a produção e principalmente o ambiente fa-miliar permanecerão como marca registrada do Itatiba Esporte Clube no carnaval, que acontece entre os dias 18, 19, 20 e 21 de fevereiro.

ITATIBA ESPORTE CLUBE

NO ANO EM QUE O CLUBE COMEMORA SEU 75º ANIVERSÁRIO, CARNAVAL É O PRIMEIRO EVENTO QUE TRAZ EXPECTATIVA E ANIMAÇÃO

“DIAMANTE RUBRO NEGRO, 75 ANOS DE ALEGRIA”

Os ingressos já estão à venda na secretaria do clu-be e tem preços especiais para pacotes (quatro noi-tes) e blocos carnavalescos. Mais informações através do telefone 4538-4411, pelo site www.itatibaec.com.br, ou ainda pelo perfil do face-book.com/itatibaec

Por:Washington Bortolossi

Diretor SocialItatiba Esporte Clube

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MÚSICA

POR MAIARA LIMA

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A CW7 é uma banda curitibana formada pelos três irmãos Gustavo, Leonardo e Paulo Wic-thoff e pela prima deles, Amanda Wicthoff (Mia). Formado em 2007, CW, as letras que batizam a banda, são as iniciais do nome da família, e o número 7 foi escolhido para trazer sorte, o que parece ter dado certo.

A banda lançou o primeiro álbum “Nada Mais Importa Agora” em 2008 e, trabalhando de forma independente, conseguiu se fi rmar entre o público jovem. Até o fi nal de maio de 2011 já eram mais de dois milhões de views no ‘MySpace’ - fi cando entre as 10 bandas mais acessadas no âmbito nacional - além de inúmeros shows reali-zados pelo país afora.

Em 2010, a banda lançou o álbum “O Que Eu Quero Pra Mim”, com sete faixas inéditas e quatro releituras de canções do álbum anterior e o sucesso veio com a canção “Será Você”, que permaneceu por várias semanas no Top 10 MTV, da MTV Brasil. Por conta desse sucesso, a banda participou do Acesso MTV e no mesmo ano assi-nou contrato com a gravadora ArtMix, em parce-ria com a Maynard Music.

Em 2011, a banda lançou um álbum ho-mônimo produzido por Guto Campos, mesmo produtor da Banda Restart, e em seguida lan-çou o single “Me Acorde pra Vida” que chegou a estar entre as músicas mais tocadas nas rádios nacionais. No mesmo ano, a música “Me acorde pra vida” foi indicada e venceu a categoria de “Hit do Ano” no Video Music Brasil 2011. E também recebeu indicações como Revelação e Melhor Grupo no Prêmio MultiShow da Música brasileira, e como Revelação no Meus Prêmios Nick.

CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7CW7Conheça a banda vencedora do “Hit do ano” na premiação da MTV

Para saber como foi toda essa trajetória, a Q!conversoucomavocalistaMiaWicthoff.

Q! -Abanda,naverdade,é formadaporumafamíliademúsicos.Comofoioprimeirocontatodevocêscomamúsica?Sempretiveramincentivoparaseguiressecaminho?

M-Desde pequena, eu sempre estudei piano e canto e os meninos tocavam, mas nada profi ssional! Foi aí que a nossa família nos incentivou para marcarmos um ensaio juntos. Fizemos este ensaio e foi bem legal! Aí montamos a CW7.

Q! - Quando vocês perceberam que queriamlevarabandacomoalgosério?Játinhamnoçãodequepoderiamterrepercussãonacional?

M-Desde que montamos a CW7, o objetivo era levar isso como projeto de vida mesmo, então sempre pensamos em trabalhar muito, levar a sério… No co-meço, pensar em ver um clipe nosso na TV, nossa mú-sica tocando na rádio era um sonho e graças a Deus conseguimos alcançar isso! Mas o trabalho duro con-tinua mais e mais.

Q! - Em 2008 vocês lançaram o primeiro CD,

‘NadaMaisImportaAgora’,comofoioprocessodegravação?OprimeiroCDconseguiupassar a ima-gemquevocêsqueriamqueabandativesse?

M- O primeiro disco é sempre uma aposta! Nós gravamos este sem antes fazer um show! Foi “na in-tuição” mesmo, mas fi cou com a nossa cara, as letras de acordo com o momento naquela época e aí com o tempo a gente foi amadurecendo mais o nosso som.

Q!-Em2010vocêsconseguiramosucessocomamúsica‘SeráVocê’doálbum‘Oqueeuqueropramim’, vocês imaginavamesse retornocomumCDindependenteeoconviteparaparticipardoAcessoMTV?

M - Sempre apostamos muito nesta música! A gente via nos shows que ela tinha uma ótima reper-cussão, por isso resolvemos gravar um clipe dela! Logo depois disso, o clipe entrou na programação da MTV e surgiu o convite do Acesso MTV! Foi demais! A galera representou muito no twitter pedindo CW7 e uma se-mana depois, o clipe entrou no TOP10 da MTV.

Q! - Nomesmo ano vocês também fecharam

contratocomaArtMixdeGutoCamposeaMaynardMusicdeMarcosMaynard.Comofoitrabalharcomo

GutoCampos,quetambémproduzoRestart,eche-garàsmúsicasmaistocadasdasrádiosnacionaisem2011com‘MeAcordePraVida’?

M- O Guto e o Maynard são fantásticos! A gente adora o trabalho deles e eles também acreditam muito no nosso trabalho! Assim que a música entrou nas rá-dios, a repercussão disso tudo foi ótima e conseguimos fi car entre as mais pedidas! Muita coisa boa começou a surgir e muito trabalho também!

Q!-ACW7começouaterumagranderepercus-

sãoatravésdainterneteemjunhode2011chegouaostrendingtopicsdoTwittercomolançamentodoclipe de“Me acordepra vida”. Como artistas, paravocêsainternetésempreumaaliadaouapresentaaspectosnegativos?

M- Para nós, a internet sempre foi algo positivo! Conseguimos divulgar nosso trabalho para todos os lu-gares e podemos também ter um contato maior com os nossos fãs! Desde o começo utilizamos a internet para a divulgação e até hoje separamos um tempo du-rante o dia para atualizar as redes sociais e responder a galera.

Q!-Abandafoiindicadanoanopassadocomo

“HitdoAno”noVideoMusicBrasiletambémtive-ram indicações como banda revelação e melhorgrupo no PrêmioMultiShow daMúsica brasileira,ecomoRevelaçãonoMeusPrêmiosNick.Essasin-dicaçõesmostraram uma grande identificação dopúblicojovemcomotrabalhodevocês,comovocêsvêemessarespostaecomoéoprocessodecriaçãodasmúsicas?

M- Ficamos muito felizes com todas essas indica-ções! Foi um reconhecimento do nosso trabalho, ainda mais que ganhamos o prêmio HIT DO ANO no VMB pela categoria de voto popular! Foi demais, sempre agradecemos nossos fãs por isso!

Sobre o processo de criação das músicas, eu cos-tumo compor a maioria, mas os meninos estão sempre ajudando e fazendo os arranjos junto! O legal é que o Maynard e o Guto também ajudam a gente na escolha do repertório com dicas e fi ca uma coisa bem natural.

Q!-Quaisosprojetoseperspectivasdabanda

para2012?M- Com certeza o principal objetivo é fazer mui-

tos shows, muitas músicas novas e nos dedicar 100% à banda! Os fãs podem esperar que vai ter muita novi-dade por aí! :)

Page 47: Jair Oliveira

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Amigos já há alguns anos, Kelvin e Baessa são músicos que, graças ao incentivo de conhecidos, começaram a tocar em Itatiba e em festas e confraternizações da região. A brincadeira deu certo e hoje eles po-

dem ser vistos todo mês em barzinhos da cidade.Tudo começou nos fi nais de expediente de sexta-feira, quando Kelvin

- Irenildo da Silva e Baessa - Reginaldo Ferreira, que trabalham juntos na RR Veículos, se reuniam para fazer um som e cantar algumas de suas músicas sertanejas preferidas. “Como a loja costuma receber muitos clientes, aqui fi ca-va parecendo um bar e todo mundo saía do trabalho e vinha aqui escutar e cantar com a gente”, contam.

E foi por sugestão de amigos que eles aceitaram tocar pela primeira vez em maio de 2011 em uma confraternização em Jundiaí, sempre acompanha-dos do amigo Fábio Eduardo Ulrich na percussão, apresentando um sertanejo acústico. Apesar do nervoso e da ansiedade de se apresentarem diante de um público, o resultado foi bem aceito e logo foram convidados para tocar em uma confraternização em Louveira. “Fomos fazer a festa em Jundiaí e um ami-go indicou para um trabalho em Louveira e foi a partir daí que começamos a levar mais a sério, a cobrar pelas apresentações e compramos equipamentos, porque a gente não tinha caixa de som, nada.”

Na música, Kelvin conta que aprendeu a cantar sozinho e a tocar violão com a ajuda de um livretinho que ganhou da mãe. Já Baessa aprendeu a cantar na Igreja Evangélica quando era adolescente e frequentou algumas aulas de canto para se aprimorar. Sempre incentivados pelos amigos, a ‘du-pla de três’ também já tocou em Bragança Paulista e mais recentemente em Morungaba, no lançamento da Choperia Ashby. O repertório inclui sertanejo universitário e moda de viola e entre seus artistas favoritos estão Jorge e Ma-theus, Humberto e Ronaldo e Michel Teló. “Música autoral mesmo a gente nunca parou para fazer, mas se tivesse tempo acho que ia rolar também,” afi r-ma Kelvin, que já chegou a gravar um CD com voz e violão há alguns anos.

Hoje as apresentações viraram hobby para os três, que pretendem manter a brincadeira se apresentando para amigos e levando o pessoal para os bares. “Tem bastante gente, amigos que vão nos ver tocar e no boca a boca vai aumentando o público, então nós sempre levamos um público fi el quan-do vamos tocar”, conta Baessa. “Mas escolhemos fi car mais tranquilos, temos família e o trabalho, não dá pra tocar todo fi nal de semana.”

MÚSICA

POR MAIARA LIMA

FOTO

LUC

IMAR

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Kelvin e BaessaSertanejo entre amigos

Irenildo da Silva (Kelvin)

Reginaldo Ferreira (Baessa)

Fábio Eduardo Ulrich (Fabinho)

Page 48: Jair Oliveira

CAPA

POR MAIARA LIMA

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JAIROLIVEIRACOMPOSITOR, PRODUTOR, MÚSICO E ATOR, JAIR COMEMORA 30 ANOS DE CARREIRA COM MUITO MAIS PARA RECORDAR ALÉM DA ÉPOCA DO BALÃO MÁGICO

Filho de Jair Rodrigues e sempre lembrado como Jairzinho por sua participação na Turma do Balão Mágico, Jair Oliveira mostra que há muito mais para se lembrar na sua trajetória. Comemorando 30 anos de carreira esse ano, hoje Jair é reconhecido como um dos principais produtores e compositores de sua geração.

Depois de integrar o grupo Balão Mágico e apresentar o programa exibido pela Rede Globo até 1987, Jair participou ainda de alguns projetos infanto-juvenis e gravou um disco com a antiga parceira Simony. Mas foi depois de ter ido para os Estados Unidos estudar na faculdade Berklee College of Music de Boston e se formar no curso duplo de Produção Musical e Music Business que Jair começou a desenvolver outro lado que também iria lhe trazer o reconhecimento, o de produtor.

Em 1998 se juntou ao amigo Wilson Simoninha e mais dois sócios e montou, em São Paulo, a S de Samba, produtora que se tornou um importante nome no mercado publicitário. Ao mesmo tempo lançou o projeto Artistas Reunidos, com Pedro Mariano, Simoninha, Luciana Mello, Max de Castro e Daniel Carlomagno. Como resultado, os ar-tistas se apresentaram durante dois anos em casas noturnas de São Paulo e o projeto rendeu apresentações em festivais internacionais de música e um disco, lançado pela gravadora Trama.

Em sua carreira solo, Jair Oliveira marcou sua estreia em 1999, ainda como Jairzi-nho, em Dis’ritmia e na sequência se registrou artisticamente como Jair Oliveira lançan-do em 2002 o CD Outro. Seu terceiro trabalho solo contou com parcerias de Tom Zé, Otto, Arnaldo Antunes e Dom Betto, e foi dividido em duas partes, os CDs 3.1 e 3.2, este último lançado para ser baixado gratuitamente pela Internet.

Em 2005, criou o próprio selo da S de Samba e no ano seguinte lançou o álbum Simples, que tem entre suas faixas as músicas “Tiro Onda”- tema do personagem Fogui-nho da novela Cobras e Lagartos da Rede Globo - e “Eu Também Tive um Sonho” - tema do � lme Os Desa� nados de Walter Lima Jr, do qual Jair também participou como ator, interpretando o baixista Geraldo.

Em 2009, depois de dois anos do nascimento da sua primeira � lha Isabela, o mú-sico fez uma parceria com a esposa Tânia Khalill e lançou o projeto “Grandes Pequeninos” que foi indicado naquele ano ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum Infantil.

Em 2010, Jair apresentou seu projeto mais recente, Sambazz – um livro/CD ho-mônimo, lançado em parceria com a editora portuguesa Leya, que reúne canções mes-clando as diferentes vertentes do samba e do jazz e traz um livro descrevendo todo o processo de criação do disco.

Tendo trabalhado e produzido diversos trabalhos para grandes nomes da música brasileira como Ed Motta, Ney Matogrosso, Tom Zé, MPB-4, Jair Rodrigues, Vicente Barre-to, Pedro Mariano, Patrícia Coelho, Vanessa Jackson, Sônia Rosa, Uri Caine, entre outros, Jair terminou 2011 com os títulos de compositor, arranjador, intérprete, músico e ator e lança no segundo semestre deste ano um DVD - Documentário falando de seus 30 anos de carreira e de suas experiências.

FOTO IKE LEVY

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Q! -Como foi crescer em um ambiente fre-quentado por lendas da MPB? Isso acaba influen-ciando mesmo se não tivesse começado a carreira aos seis anos de idade?

J- A minha infância foi muito bacana né?! Um pouco diferente da infância de muita gente pelo fato de eu ter começado a trabalhar cedo, mas foi muito legal, eu aproveitei bastante. Foi uma infância muito acom-panhada de música, porque eu nasci já num ambiente muito musical por conta até da profissão do meu pai, então acabei entrando em contato com a música mui-to cedo, de uma forma muito especial, muito próxima. Acabei começando a carreira quando tinha seis anos e desde então nunca mais abandonei a música como profissão, como paixão. Fiz parte da Turma do Balão Mágico que marcou a infância de muita gente, inclu-sive a minha, porque acabei entrando no terceiro disco, então já era fã do Balão quando eu tive a oportunidade de ingressar no grupo e foi muito legal, foi uma infân-cia muito proveitosa, aprendi muitas coisas não só com meu pai, mas com o Balão Mágico e com outras pessoas com quem tive a chance de trabalhar, e acho que hoje em dia só tenho essa minha relação com a música por conta dessas pessoas, por conta desse trabalho que eu acabei fazendo quando era criança.

Q! - Você comentou em seu blog que 2011 foi um ano muito marcante para você, não só pelo nascimento da sua segunda filha, mas pelas diver-sas conquistas profissionais, entre elas o projeto ex-clusivo para a internet que resultou em 10 músicas, como foi essa experiência?

J - Esse projeto não foi o primeiro que eu fiz para a internet, mas foi um projeto muito legal que eu tenho até vontade de dar sequência, talvez não esse ano por conta de outras coisas que tô a fim de realizar, mas esse projeto me mostrou várias coisas. Primeiro que eu já sou de uma geração de músicos que começou a lidar com a internet a partir da década de 90, então eu sou de uma geração que passou pela transição, de várias coisas, inclusive talvez a mais radi-cal do mercado musical desde o começo do mercado fonográfico; eu peguei quando criança a transição do vinil pro cd e depois peguei a transição do cd para os outros formatos e agora a gente tá aí vendo a transição pra várias outras coisas que a gente nem sabe o que é que vai ser. Mas eu tive essa oportunidade de acompa-nhar essas mudanças na música, que talvez a geração que veio a partir da década de 90 não pegou, e para mim tem o lado da crise, da instabilidade, mas tem o lado que é muito bom também que é você poder participar de várias evoluções do formato na música. Quando comecei minha carreira o formato vigente era o vinil, então tive a chance de poder vê como era feito no mercado pro vinil, aí ali no meio da minha carreira o formato mudou para o cd e tive a chance também de ver essa transição, de como você produz pro cd, como você produz pra internet e muito provavelmente o celular vai ser o futuro da música, as pessoas levarem ou ouvirem as músicas tudo na nuvem (SoundCloud) através dos celulares. Então, para mim, o fato de eu po-der fazer um projeto para internet e deixar ele disponí-vel lá é mais uma faceta da minha geração, mais uma marca da minha geração, não só como ouvinte, mas como músico também. E esse projeto acabou me dan-do uma certa liberdade, porque quando você produz para ser um disco você senta, analisa, tem um con-ceito pro disco inteiro, você perde três, quatro, cinco meses fazendo aquele disco, e esse projeto, como eu fazia uma música por mês só pra lançar pela internet, acabou me libertando desse conceito, então eu fazia o que eu queria num mês, levava muito menos tempo

para fazer e acabava tendo uma liberdade maior con-ceitualmente. Não que seja melhor ou pior que fazer um disco inteiro, acho que o conceito do meu disco ainda vai demorar para cair, muitas pessoas ainda gos-tam de ouvir um disco amarrado mesmo que seja pra ouvir duas ou três músicas, mas eu achei muito legal.

Q! - Em seu projeto Sambazz, além de mes-clar diferentes vertentes do samba e jazz com pita-das de soul e funk, você descreve o passo a passo de criação do disco em um livro homônimo, como surgiu a ideia de apresentar esse material conjunto e não apenas as músicas em si?

J - Esse projeto, o Sambazz, foi algo assim; mui-ta gente que acompanha minha carreira sabe que eu não me considero um intérprete, eu acabo sendo intérprete das minhas próprias canções, mas eu sou muito mais um compositor e produtor do que um intérprete assim na minha cabeça, no que eu me de-fino como artista, como músico. E pelo fato de eu ter também uma experiência já - a primeira coisa que eu produzi deve ser de 1994, 1995 então já tem um tem-po, uns 17 anos que eu produzo e já tive a chance de produzir muita gente legal inclusive da música; o Tom Zé, o meu pai, minha irmã, o Simoninha e os meus próprios discos - então acho legal você compartilhar dessa experiência, claro que eu ainda tenho muita coi-sa para aprender, mas acho legal você compartilhar o que você já aprendeu, então quando comecei a gravar esse disco, o Sambazz, eu entrei em contato com o pessoal da Leya e tive a ideia de fazer um livro que ex-plicasse mais ou menos o meu processo de criação, de produção e também no sentido de passar um pouco da minha experiência para as pessoas, porque muita gente, apesar de gostar de música, ouvir muita música

no seu dia a dia, não faz a menor ideia de como um disco é feito, então minha ideia foi meio de desmisti-ficar esse processo de um disco que eu sempre achei muito misterioso. Por exemplo, no caso dos filmes hoje em dia você tem esse recurso de alugar um DVD ou assistir um filme na sua casa e logo depois assistir um making of pra ver como aquele filme foi feito, eu acho muito interessante, as pessoas se interessam por isso, e na música é um negócio mais complicado de você ter acesso, as pessoas não têm muita informação sobre como um disco que elas gostam foi feito, então eu decidi fazer esse livro justamente pra tirar um pou-co desse ar de mistério e também para quem quiser aproveitar as informações, poder usar nos discos que as próprias pessoas vão produzir. De repente tem al-guma informação útil lá no meu livro, então eu fiz com essa intenção.

Q!- É interessante porque democratiza um pouco esse trabalho, eu como jornalista percebo que os músicos vivenciam toda essa parte da cria-ção de uma maneira bem diferente e nós não temos muita noção desse mundo por trás de como é pro-duzir uma música, um cd...

J - É, isso é muito legal, porque depois do lança-mento vira e mexe eu recebo mensagens, ou no meu twitter ou no facebook, de músicos que leram o livro e isso deu uma clareada um pouco no processo deles, isso para mim é muito importante. Eu terminei o ano passado muito focado nisso, porque nos shows desse projeto não tenho realizado algo convencional, acabei fazendo um show que mistura uma palestra, tipo um workshop, também falando da minha experiência como produtor, como compositor e depois a gente faz

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Jair na gravação do DVD de 30 anos no auditório Ibirapuera

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um pocket show, e tenho visto que muita gente se in-teressa, até não músicos. Quando a gente vai fazer isso na faculdade muitas pessoas de outras áreas como de arquitetura, até de ciências sociais, administração vão lá para ouvir, para ver o que eu tenho a dizer sobre música, então acho que muitos se interessam, música é um assunto muito universal né, independente da profissão todo mundo tem seus artistas preferidos e todo mundo tem curiosidade em cima desse mundo da música, é um assunto que não acaba nunca.

Q!-Comocompositoreprodutorvocêjátra-balhou para grandes nomes damúsica brasileira,como EdMotta,NeyMatogrosso,TomZé,MPB-4,Pedro Mariano, Patrícia Coelho, Vanessa Jackson,SôniaRosa,UriCaine,entreoutros.Comquemvocêgostariadetrabalharhojeemdia?

J -Tem muita gente né, muita gente. Já tive a chance de trabalhar com alguns dos meus ídolos, Tom Zé, por exemplo, tive a chance de produzir, o Djavan nunca produzi, mas dividi o palco com ele, então já é uma glória; o João Bosco também, mas tem mui-ta gente, muitos que já morreram e não vou ter a chance de trabalhar nunca, mas que eu sempre considero como ídolos e que talvez seria legal ter tido a oportunidade de fazer alguma coisa junto, como o Tom Jobim, o Simonal, a Elis Regina, mas de certa forma eu compenso isso trabalhando com os filhos, com o Simoninha que é meu sócio, com o Pedro Mariano, que é meu irmãozão, então a gente de alguma forma supre essa vontade, mas não sei, tem muita gente que eu gostaria de traba-lhar, produzir ou até mesmo acompanhar o traba-lho mais de perto, um Stevie Wonder... Daqui do Brasil eu gostaria muito de produzir alguma coisa para o Caetano, pro Djavan, pro Gil, mas também não fico pensando muito nisso não, porque se a gente fica pensando no que poderia acontecer a gente não faz acontecer né. Eu acho essa pergunta pertinente, acho muito legal, mas mais no sentido das ideias, porque na verdade não fico pensando muito nisso, agradeço as oportunidades que apa-recem para mim e corro atrás também das coisas, mas mesmo não trabalhando com esses ídolos eu acabo considerando a pessoa com quem eu estou trabalhando o meu ídolo, então independente se é um artista novo ou já consagrado a pessoa que eu tô produzindo ou para quem eu tô compondo aca-ba se tornando meu ídolo e a pessoa com quem eu mais gostaria de trabalhar.

Q!-FormadoemProduçãoMusicaleMu-sicBusinesspelaconceituadafaculdadeBerkleeCollegeofMusicdeBoston,assimquevoltouaoBra-silem1998,vocêsejuntoucomoWilsonSimoninhaemaisdoissóciosemontouaprodutoraSdeSamba,quehojeéumimportantenomenomercadopubli-citário. Como você vê esse sucesso também comoprodutor e quais as expectativas para a produtoranesseano?

J -A S de Samba já existe desde 1998, então são quase 14 anos de existência e a gente tem feito muitas coisas legais. Nesses anos a gente teve a chan-ce de fazer muita coisa bacana, não só na música pro disco, mas também música para publicidade. Sou eu, o Simoninha e mais dois outros sócios, o Dimi Kireeff e o Joãoponês, e acho que desde o começo até ago-ra a gente teve uma evolução muito grande, a gente se estabeleceu como uma das principais produtoras de áudio nesse mercado publicitário de músicas para publicidade aqui em São Paulo, que não é um merca-do fácil, mas a gente conseguiu entrar e transformar

a produtora em um negócio bem sucedido e, além disso, dá uma tranquilidade maior para a gente fazer nossos discos, nossos projetos. Desde 2005, além da produtora de publicidade, a gente também abriu o selo da S de Samba e temos feito nossas próprias coi-sas, o que é muito bacana porque a gente fica livre e mais sossegado para fazer um monte de outras coisas. Os projetos que a gente tem agora a partir desse ano é o projeto do ‘Grandes Pequeninos’ que a gente tá dando sequência ao volume 1 que lancei em 2009 em homenagem a minha filha Isabela.

Q! - Aliás, esse projeto (Grandes Pequeninos)criado emparceria com a sua esposa (Tânia Khalill)chegouaserindicadoaoGrammyLatinocomome-lhorprojetoinfantil,vocêimaginavaessarepercussão?

J -É, não, então, isso foi também uma grande

surpresa, porque na verdade eu fiz essas músicas para minha filha logo que ela nasceu em 2007 e não tinha nem intenção de virar disco, mas por conta das cir-

cunstâncias acabou virando disco, livro e até peça in-fantil comigo e com a minha mulher e a gente acabou sendo indicado ao Grammy Latino. E agora a gente tá indo para o volume dois desse projeto, agora eu tenho a minha segunda filha, a Laura, que nasceu em março do ano passado, e já tá aqui também me inspirando a beça, então esse é um dos projetos meus e da S de Samba agora para esse ano, de poder fazer mais um disco, de repente fazer um DVD animado, fazer outra peça, quem sabe até um programa de teve, eu e a Tâ-nia e o Humberto. E para a S de Samba tem o disco do Simoninha esse ano que ele começa a gravar o disco de inéditas e o meu DVD que a gente está terminan-do; é um DVD em comemoração aos meus 30 anos de carreira, gravado no ano passado em um show que eu fiz em julho no Auditório Ibirapuera, e vai ser um documentário-DVD falando desses meus 30 anos de carreira desde o comecinho passando pelo Balão Mágico, pela fase dos artistas reunidos e falando das

minhas fases de produtor, músico, compositor e acho que vai ser um produto bem legal, um documentário DVD com trechos do show e outras entrevistas, depoi-mentos e com pessoas com quem eu trabalhei.

Q!-EsseDVDcontacomaparticipaçãodedi-versos artistas que o acompanharam como Jair Ro-drigues,LucianaMello,PedroMariano,WilsonSimo-ninha,MaxdeCastro,DanielCarlomagnoeSimony.Nãopossodeixardeperguntarcomofoireencontrá-ladepoisde30anosdoBalãoMágico?

J-Ali as pessoas que participaram do show são to-das importantíssimas para a minha carreira porque todas têm um significado muito especial, meu pai não preciso nem falar o porquê, minha irmã porque acabou crescen-do comigo e desenvolvendo essa paixão pela música, o Pedro Mariano, Simoninha, Max de Castro e o Daniel Car-lomagno tiveram uma importância muito grande porque foi num momento com eles ali que comecei a descobrir o meu caminho como compositor, como produtor e a Si-mony - claro que eu não pude chamar todo mundo que

tivesse uma importância na minha carreira - então a Simony acabou representando esse momento do Balão Mágico. Reencontrá-la foi muito legal, é que tem uma mística em cima dessa coisa da dupla, de a gente ter trabalhado junto, mas é algo emocionante, é claro que é muito emocionante poder estar com ela de novo depois de tantos anos sem trabalhar juntos, mas no contexto dessa festa acho que o fato de eu tê-la encontrado não foi mais ou menos emo-cionante do que os outros que estão lá. Eu tenho um carinho enorme por todos que participaram, inclusi-ve pelos que não participaram pelo Mike, pelo Tob, pelo Ricardinho, que foram meus parceiros também do Balão Mágico e não tive a chance de chamá-los e também por tantas outras pessoas que eu gostaria de ter chamado e por algum motivo não puderam participar, o Tom Zé que teve uma importância muito grande na minha carreira também, então as pessoas que me ajudaram eu sempre vou ter uma gratidão enorme, inclusive pela Simony.

Q!-Vocêcomentouquenãosevêtantocomointérpreteemaiscomocompositor.Emquepapelvocêsesentemaisconfortávelago-ra,comomúsico,compositor,produtor,pai?

J-Acho que em vários papéis, me sinto bas-tante confortável na música inclusive. Eu falei isso do intérprete, porque eu realmente não me vejo gravando um disco, por exemplo, cantando músi-cas de outras pessoas, acho que isso é um núcleo do intérprete, a carreira do meu pai, por exemplo, a carreira da minha imã é muito focada nisso, de mon-

tar um repertório através de músicas de outras pessoas, de fazer discos com essas músicas, de representá-las de um jeito digno e eu não me vejo fazendo isso, então não posso falar para você que eu sou um intérprete, se você pegar minha carreira todos os meus discos são feitos com músicas minhas, o máximo que eu me distancio disso é quando eu faço parceria com alguém, mas mesmo assim a música continua sendo parte minha, então acho que eu me sinto muito mais confortável como compositor e como produtor, como músico enfim, como violonista, do que como intérprete obviamente, mas muitas coisas na música me dão muita satisfação. E o papel de pai nem se compara, é uma outra coisa, uma coisa meio mágica, é um negócio que o cidadão precisa ter um filho para saber o que é, não dá nem para explicar. O amor e o carinho que você tem pelos seus filhos é algo inexplicável, então esse papel a partir de 2007 acabou se transformando tal-vez no principal da minha vida, junto com a música, mas esse também está ali lado a lado.

FOTOS DIVULGAÇÃO

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CASA E DECORAÇÃO

Sonho de muitas pessoas na hora de deco-rar a casa, quem nunca quis ter uma sala de jo-gos? Com diversas opções como pebolim, mesa de ping-pong, mesa de carteado e a mesa de sinuca, é preciso se planejar para saber o espaço necessário e como escolher um produto de qua-lidade. Para te ajudar, a Q! dá dicas do item mais desejado para quem já pensou em montar uma sala desse tipo: a mesa de bilhar.

O primeiro passo na escolha de uma mesa é procurar um fabricante, pois independente de ser uma mesa para bilhar é preciso ter em mente que ainda se trata de um móvel. “Tem gente que compra pela internet porque acha a mesa bonita e acaba sendo uma mesa de compensado, nosso carro-chefe são as mesas de madeira. É primor-dial ver não só o acabamento, mas o material da mesa de bilhar,” afirma Aleksandro Costa Correia, proprietário da Bilhares Correia.

Garantir a qualidade da mesa evita proble-mas com nível e ainda permite um acabamento personalizado. Com o fabricante você tem um produto artesanal e pode escolher a cor da ma-deira, do tecido e ter uma peça única. No caso dos tecidos, as opções vão desde o tradicional verde ao bordô. “Eu escolhi fazer uma mesa artesanal justamente em função da escolha das dimen-sões para se adequarem ao espaço e para obter exclusividade nas cores do tecido utilizado como também na escolha dos materiais envolvidos, ou seja, para ter uma mesa única mesmo”, afirma o administrador de empresas Marcus Vinicius Dini.

Para ter certeza de que a sua casa comporta uma sala de jogos também é importante garantir o acompanhamento profissional. “Antes de co-meçar a produzir nós vamos até o cliente e medi-mos o espaço disponível para sugerir o que pode ser feito. Mas, como todas as mesas são montadas

já nos locais, até mesmo quem mora em aparta-mento pode ter um espaço como esse. Além disso, também oferecemos suporte na compra, assistência, restauração e reforma de mesas anti-gas,” ressalta Aleksandro.

Quanto ao espaço é preciso garantir no mí-nimo 1,5 m em volta da mesa e uma iluminação em cima. O ideal é que a luz esteja a pelo menos 60 cm de distância da mesa para não atrapalhar o jogador e que seja uma lâmpada fria para não danificar o tecido. “Para amadores, a mesa mais indicada é a semi-profissional que tem em mé-dia 2,20 m por 1,20 m. Já o taco tem que ter no mínimo 1,45 m na mesa oficial e na semi oficial pode ser usado o taco de 1,35 m. O taco pode variar de jogador para jogador, mas a ponteira re-comendada é a da marca Master, porque se não for, para pegar uma bola com efeito, por exemplo, você não vai conseguir,” indica o especialista.

POR MAIARA LIMA

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AÇÃO

COMO MONTAR UMA SALA DE JOGOSAPRENDA A ESCOLHER UMA MESA DE BILHAR

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CASA E DECORAÇÃO

Com as promoções de modernas televisões – Led, LCD e Plasma – muitas pessoas, além de adquirir uma nova telinha, aproveitam para dar uma repaginada na sala de estar. Por mais que isso pareça

uma tarefa prazerosa e fácil, a escolha de alguns móveis é de tirar o sono. Estamos falando, principalmente, dos racks ou estantes, afi nal, hoje o mer-cado oferece uma infi nidade de modelos.

O primeiro passo antes da compra, segundo especialistas em deco-ração, é determinar o tamanho do móvel para acomodar a TV e os demais eletrônicos. “Em primeiro plano, deve ser considerado a medida do móvel. Logo depois, o estilo, a disposição para os equipamentos”, frisa o proprie-tário da West Design, Fernando Quintana Martines.

Por serem mais práticos, atualmente, os racks são os mais procu-rados. Eles também são os mais indicados para salas pequenas. “Eles são baixos, portanto, não carregam o ambiente.”

Segundo Martines, as lojas oferecem desde racks vazados até racks que servem como divisores de ambientes, racks com portas deslizantes, com linhas torneadas, ou seja, diversos estilos para todos os gostos e bol-sos.

Quanto às estantes, elas não perderam espaço, ao contrário, ga-nharam uma nova ‘cara’ e continuam sendo perfeitas para salas com mais área disponível. “Elas mudaram muito. Antigamente, eram para também guardar livros, bebidas, etc. Hoje em dia, elas servem para a colocação dos equipamentos eletrônicos e artigos de decoração. São até apelidadas de home theaters”, ressalta.

“A escolha é livre, mas o mais correto é sempre seguir os acabamen-tos das mobílias existentes no ambiente”, fi naliza o proprietário da West Design.

SERVIÇO:WEST DESIGNENDEREÇOS:AV.29DEABRIL,587-CENTRO-ITATIBA/SP-FONE(11)4538.8341

ITATIBASHOPPINGMÓVEISQD.A-LJ.1/2-ITATIBA/SP-FONE(11)4538.6131e-mail:[email protected]

POR ROBERTA DE SÁ

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LOJA WEST DESIGN

RACK OU ESTANTE: ESPECIALISTADÁ DICAS

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CASA E DECORAÇÃO

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Entre os televisores convencionais, a TV de plasma, TV LCD, TV LED e as televisões com tecno-logia 3D, são inúmeras as opções de escolha para comprar uma TV, mas você sabe qual é a mais indi-cada para a sua sala? Para não se deixar levar apenas pela estética do aparelho ou pelas novidades, a Q! conversou com uma arquiteta para mostrar quais os fatores que devem ser considerados antes de você se sentar para assistir seu programa favorito.

Em primeiro lugar, é preciso escolher um local adequado para a instalação do televisor. Nessa hora deve ser privilegiado o conforto visual do telespectador e a dica é quanto menos reflexo

melhor. “Melhor conforto visual é deixar o televisor livre dos reflexos diretos da iluminação natural que entra pelas janelas, vitrôs, portas e corredores. Ge-ralmente, devemos instalar a TV na parede lateral ao lado das janelas, nunca no lado oposto com a tela voltada para a porta ou janela”, afirma a arqui-teta Chamberlain Mendonça.

Para aqueles que podem fazer alterações na sala, a arquiteta indica que seja elaborado um pro-jeto com iluminação artificial embutidas em sancas (molduras de gesso), ou nas laterais da sala, que deixam o ambiente mais confortável.

Na hora de escolher o televisor, a dica tam-

bém é levar em conta a questão do reflexo. “O mais indicado para ambientes com mais reflexos são os aparelhos de LCD (Liquid Crystal Display). A vantagem desse tipo de aparelho LCD é a ‘menor reflexidade’ da tela quando bate alguma luz direta sobre ela”, comenta a arquiteta. Já a TV de Plasma é indicada para locais mais escuros, pois suas cores são mais vibrantes.

Para a escolha do tamanho da tela do televi-sor deve ser considerado o tamanho da sala. A dis-tância deve ser de 1,50m a 4,20 metros, e a altura de 0,90cm a 1,10 m. Alguns sites de lojas de varejo, que também vendem televisores, já ensinam como calcular o tamanho e a distância ideal para sua sala, mas para você não precisar fazer as contas confira a tabela:

POR MAIARA LIMAFOTOS ILUSTRATIVAS

COMO ESCOLHER A TV CERTA PARA A SUA SALAA DICA PARA GARANTIR O CONFORTO VISUAL É EVITAR OS REFLEXOS

TAMANHO DA TELA X DISTÂNCIA DO OLHO

Tela Diagonal Distância

15” 38,1 cm 1,1m

19” 48,3 cm 1,4 m

22” 55,9 cm 1,7 m

26” 66,0 cm 2,0 m

32” 81,3 cm 2,4 m

37” 94,0 cm 2,8 m

42” 106,7 cm 3,2 m

47” 119,4 cm 3,6 m

52” 132,1 cm 4,0 m

60” 152,4 cm 4,6 m

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Desde a antiguidade as flores têm sido usadas para transmitir sentimen-tos de inúmeras maneiras. Todas elas contam com uma linguagem própria e com cada flor podemos expressar uma mensagem diferente, sendo um arranjo ou um buquê que, com suas diferentes cores e combinações, podem levar mensagens bem definidas. Conheça o significado de algumas delas:

Rosa considerada a rainha das flores, a rosa simboliza a virtude e o peca-

do e seus arranjos representam o amor e suas nuances. Para cada cor destas flores, existe um significado; a rosa vermelha simboliza amor in-tenso e paixão, a amarela amizade e felicidade, a branca pureza e paz e a rosa carinho, grati-dão, doçura e charme.

Orquídea significa “bela dama” e entre seus

diversos significados também representa a beleza feminina, o amor, o desejo, a pureza espiritual, a perfeição, a sabedoria e a luxúria, podendo transmitir com muita força e presen-ça diversos sentimentos. Exótica e elegante, a orquídea é a mais cobiçada das flores orna-mentais e traduz a delicadeza e graciosidade com requinte e força.

Gérbera a gérbera significa a pureza e a inocência

das crianças. Essa flor simboliza a beleza da vida e a energia positiva da natureza. São exce-lentes presentes e também representam a sen-sibilidade e sensualidade, o charme e a virtude, a alegria e a simplicidade. São ideais para man-ter um ambiente jovem e dinâmico e também para arranjos, cestas ou buquês.

Tulipa o significado principal da tulipa é o amor perfeito.

Elas representam a beleza, a prosperidade e a independência e dão charme e elegância para qualquer ambiente.

CASA E DECORAÇÃO

POR MAIARA LIMA

FOTOS ILUSTRATIVAS

FloresConheça as mensagens que cada flor leva em um arranjo ou buquê

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CASA E DECORAÇÃO

poltronas&cadeiraspara o seu ambiente

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POLTRONA MALBECEm madeira maciça e estofada, esta poltrona é indicada para sala de estar, pois conta com ergonomia perfeita, proporcionando conforto com muito estilo.

Onde encontrar:Loja FasoloTel.: (11) 4487.1215

POLTRONA CRISTALBase em alumínio, giratória, confortavel e elegante essa poltrona pode ser usada na sala de estar ou de tv.Onde encontrar:Loja R DesignTel.: (11) 4487.2726 (11) 4538.8633

ASSENTO RATANMadeira importada com assento ratam serve para uso com mesa ou bancada para bar.

Onde encontrar:Loja Renova Decorações, Presentes e MóveisTel.: (11) 4487.1902

POLTRONA SEVILHAEm junco e apui, poltrona casual,versátil, podendo ser usada tanto em sala de estar, como num ambiente descon-traido como área de churrasco, desde que coberta. Pode ser usada também em hall ou sala de recepção.

Onde encontrar:Loja West DesignTel.: (11) 4538.8341 / 4538.6131

CADEIRALOUIS GHOST

Material de policarbonato, ca-deira estilo Luis XV, relembra

biotipos barrocos. A cadeira é estável, robusta, resistente a

golpes, arranhões e condições meterológicas diversas.

Fica bem em mesas de jantar rústicas, por agregar leveza,

e em mesas contemporê-neas, por dar um toque de

sofi sticação.

Onde encontrar:Loja Paturca

Tel.: (11) 4524.6836

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Econômico, o LED - sigla para diodo emis-sor de luz - ainda não substituiu as tra-dicionais lâmpadas, mas vem ganhando

espaço e é cada vez mais utilizado para com-plementar o ambiente que dispensa uma luz funcional. Com esse sucesso eles saem do mercado tradicional de iluminação e passam a ser utilizados como complementos na de-coração e agora também em móveis como pufes e mesas.

As luzes LED já existem há cerca de dois anos em forma de � tas e lâmpadas para spots e luminárias, mas estão chegando agora ao mercado nacional na forma de iluminação interna. Exemplo disso é que um abajur, uma mesa, pufe ou poltrona também podem usar o LED para mudar a cara do ambiente cons-tantemente. “Os móveis são feitos de Polie-tileno Branco, são leves e contam com uma bateria, que depois de carregada dura cerca de 7 horas, permitindo seu uso em qualquer ambiente, interno e externo, como praia, pis-cina, varanda, etc”, a� rma Henrique Metzner,

diretor da Hansa Iluminação.Além da parte estética, já que em mó-

veis como esses o LED pode apresentar até 16 cores diferentes, seus benefícios também funcionam como atrativo. “O principal benefí-cio é o baixo consumo e manutenção, já que os LEDS duram muito mais que as lâmpadas comuns. Até mesmo grandes empresas já es-tudam a mudança de suas iluminações para o LED, caso da Honda de Sumaré, que trocou todas as lâmpadas � uorescentes por LEDS tu-bolares”, ressalta o diretor.

Hoje, já existem LEDS para substituir qualquer lâmpada e os preços devem conti-nuar caindo. Mas, para não gastar dinheiro à toa, Henrique ressalta a importância de com-prar produtos apenas em lojas especializa-das. “Devido à grande variedade de fabrican-tes de LEDS, é importante consultar uma loja que tenha treinamento e saiba que LED usar e aonde, para não prejudicar o cliente. Como em tudo, temos diversos fabricantes e tipos de LEDS, mas poucos com qualidade, por

exemplo, temos conhecimento de que cada lote de produção de LEDS tem as cores alte-radas e só alguns fabricantes, como Osram e Phillips, garantem que a cor que você com-prar hoje, ainda vai encontrar daqui cerca de um ano.” E ressalta: “é preciso também muito cuidado quanto à capacidade de iluminação de cada tipo de LED. Essas informações só são encontradas em lojas que primam por quali-dade nos produtos e que fazem projetos de iluminação.”

POR MAIARA LIMA FOTOS DIVULGAÇÃO

MÓVEIS COM LUZES LEDVARIEDADE DE CORES E BAIXO CONSUMO SÃO ALGUNS ATRATIVOS DO LED COMO ILUMINAÇÃO INTERNA

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HANSA ILUMINAÇÃOITATIBA: Av. M. Castelo Branco, 668Bairro Engenho - (11) 4524.0961

JUNDIAÍ: Av. Prefeito Luis Latorre, 4041Vila das Hortências - (11) 4521.9261

CAMPINAS: Av. Olavo Bilac, 304Cambuí - (19) 3252-1415

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Planejamento é fundamental.

Contrate um profi ssional que tenha experiência no assunto. Se não tiver recursos disponíveis para isto, o planejamento deve ser ainda maior para não estourar o orçamento, não demolir nenhuma estrutura que traga prejuízo para a edifi cação e/ou insegurança para os mo-radores e principalmente se esta reforma prever aumen-to de pavimentos.

Para evitar ‘quebra-quebra’ desnecessários, priorize aber-turas em que haja a incidência de luz solar e a integração dos ambientes. Para ganhar espaço, a integração dos es-paços tem sido uma premissa básica nos projetos, além de gastar menos, pois possui menos paredes e prioriza--se a convivência (salas de jantar integradas com cozi-nhas e salas de estar com cozinhas tipo americanas, etc.)

Para evitar dor de cabeça futura com infi ltrações, a im-permeabilização de novas construções é essencial.

Para economizar, abuse das cores, está na moda e é possível criar novos espaços sem muita alteração de volumes, somente brincando com texturas, cores e de-coração.

Outra opção economicamente viável é a reutilização de móveis e revestimen-tos. Garimpando materiais recicláveis e sustentáveis nas casas de demolição é possível encontrar bons materiais a preços acessíveis e fi ca muito original.

Só contrate mão de obra por indicação, mesmo que tenha que fi car na fi la de espera, assim evitará aborrecimentos. Infelizmente, o mercado está cheio de mão de obra desqualifi cada, o chamado ‘faz tudo’, corra dele e procure profi ssionais especializados: pintura com pintor, revestimento com pedreiro especializado em acabamentos, elétrica com eletricista e assim por diante.

Faça cálculos e orçamentos realistas antes de iniciar. Esteja preparado para eventuais surpresas, pois toda obra tem imprevistos e quando se trata de quebrar e mexer em instalações elétricas e hidráulicas, principalmente, pode ocorrer ‘surpresas’, para elas 10% ao menos devem ser considerados no gasto total.

Faça vários orçamentos. Há grande diferença de preços entre os fornecedo-res, vale a pena andar e procurar produtos similares e suas variações de mer-cado, de forma que se ajuste ao seu bolso.

E por último, consulte órgãos públicos competentes e veja se a sua reforma necessita de licenças e alvarás. Se forem apenas troca de revestimentos, pin-turas, pequenas intervenções internas, com certeza não será preciso, mas se for ampliar, com certeza, precisará aprovar antes, com um profi ssional habili-tado, que assine seu projeto. Consulte medidas de calçadas, recuos, medidas máximas e mínimas permitidas no lote e no caso de condomínios, consulte também o regulamento interno para não ser importunado e receber multas por alterações indevidas.

POR MAIARA LIMA

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Ano novo casa novaCONFIRA 10 DICAS DE UM ARQUITETO PARA REFORMAR A SUA CASA

Aolongodasedições,aQ!jámostrouváriasdicasdecomorenovaroumudaracaradasuacasaatémesmogastandopouco,massevocêdecidiuporumareformaparacomeçaroanodecasanovanãodeixedeconferirasdezdicasdaarquitetaeurbanistaSilviaScaliantesdecomeçarapor‘amãonamassa’.

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EDUCAÇÃO

POR MAIARA LIMA

Idealizado pelo matemático José Luis Poli, co-fundador da Anhanguera Educa-cional, o PALMA – Programa de Alfabetização da Língua Materna, tem como objetivo alfabetizar através do uso de aparelhos celulares combinando sons,

letras, imagens e envio de SMS. Lançado em caráter experimental em abril do ano passado em Itatiba, hoje o PALMA está presente em Campinas, Pirassununga, Franca e Araras e pretende acabar com os 14,61 milhões de analfabetos no país.

A ideia inicial partiu da constatação de que a maioria das pessoas tem familiari-dade com os celulares, inclusive jovens e adultos analfabetos. “Apesar de analfabetos, esses alunos têm filhos, parentes e amigos, que frequentam, ou frequentaram a escola e, por isso, convivem com essas tecnologias diariamente. Além disso, a tecnologia é desenvolvida com o objetivo de ser altamente atraente, além de se tornar cada vez mais intuitivo”, explica o matemático.

O método foi desenvolvido por uma equipe de mestres e doutores em edu-cação e tecnologia. Em 2010, desenvolveram o primeiro protótipo, em um aparelho mais simples e limitado, e depois evoluíram para o smartphone, onde a capacidade de memória e processamento seria adequada para suportar o programa. Em seu con-teúdo foram utilizadas as mesmas premissas dos livros adotados para alfabetização de adultos, uma vez que o programa é complementar as aulas presenciais. “Utilizando imagens e sons, o programa tem fácil compreensão e evolui o grau de dificuldade con-forme os resultados das atividades que o aluno faz pelo próprio aparelho. As respostas são enviadas a um sistema, também desenvolvido pela IES2 - Educação, Inovação e Soluções Tecnológicas, que confere a quantidade de erros e acertos. O aluno só segue para a próxima fase se atingiu os índices desejáveis de aprendizado”, ressalta.

Hoje, cerca de 160 alunos testam o método e o resultado do primeiro semestre foi a redução da taxa de evasão em cerca de 80%, em comparação a média nacional de alfabetização de adultos. Com os resultados obtidos em Itatiba, o projeto foi apre-sentado pelo Prefeito João Fattori para as 19 cidades da RMC durante a 116ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Metropolitano da Região Metropolitana de Campinas.

“A tecnologia está presente no dia a dia da grande maioria das pessoas e com o celular não é diferente. A Prefeitura de Itatiba vê neste pro-jeto piloto uma forma de avaliar os benefícios que o celular, um aparelho de uso cotidiano entre as pessoas, pode trazer para o aprendizado,” aponta João Fattori.

Para o idealizador do projeto é justamente o fato de ser um programa que utiliza o celular como meio que garante o diferencial do projeto PALMA. “As atividades podem ser feitas onde ele estiver. No ônibus, enquanto sai do trabalho e volta pra casa, no horário do almoço, no final de semana, nas férias escolares. O acesso a um aparelho portátil que explica as tarefas via áudio, aplica o exercício e depois envia as respostas dos alunos e o índice de acerto para um sistema web, é o que o faz tão eficiente no processo de ensino-aprendizagem. Nos primeiros testes do PALMA, já constatamos o aumento da frequência dos alunos em sala e a redução da evasão, comparada a outras salas que não usam o método. Além disso, recebemos os exercícios feitos pelos alunos em horários diferente aos das aulas, o que comprova que o celular foi o meio facilita-dor e motivador para que eles permaneçam interessados nos estudos fora de classe”, afirma o professor.

Agora a expectativa é inserir no projeto as disciplinas de Matemática e em segui-da Ciências, que são as matérias do segundo ano das turmas de EJA - Ensino de Jovens e Adultos. “A primeira turma a iniciar os testes do PALMA deve finalizar a alfabetização entre fevereiro e março. Com esses dados finais pretendemos apresentar o projeto ao governo, como uma solução viável e eficiente de alfabetização. Queremos que todo o Brasil tenha acesso a este método que está alinhado à tecnologia e ao futuro”.

PROJETO INOVADOR INVESTE NA FAMI-LIARIDADE COM CELULARES PARA AULAS DE ALFABETIZAÇÃO

PROJETO PALMAPROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO NA LÍNGUA MATERNA

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EDUCAÇÃO

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POR MAIARA LIMA

A partir desse ano, todas as escolas serão obri-gadas a incluir o ensino de Música em seus currículos. A decisão foi definida pela Lei n.º

11.769, sancionada em 2008 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e está sendo bem aceita por pe-dagogos e músicos em todo país.

Com a função de auxiliar no desenvolvimento dos alunos, a proposta foge do estigma de formar músicos profissionais ou especialistas na área, e de acordo com o presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, tem como objetivo desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos. “A Lei Federal nº 11.769 não define a música necessariamente como uma dis-ciplina – a educação musical pode estar integrada ao ensino de artes assim como outra linguagem. Na prefeitura de Itatiba, as ações na área de educação musical antecederam essa lei. As propostas hoje desenvolvidas na rede municipal têm sua origem, antes de tudo, na consciência sobre a importância da educação musical para o desenvolvimento de nossos alunos,” afirma Maria de Fatima Silveira Polesi Lukjanenko, atual secretária da Educação de Itatiba e coordenadora do curso de Pedagogia da USF.

E essa importância está diretamente relacionada aos benefícios comprovados pela pedagogia que a

educação musical pode trazer. “A arte em geral de-senvolve os sentidos, a emoção, a sensibilidade, o autoconhecimento, a possibilidade de expressão, enfim, são inquestionáveis os ganhos de quem pro-cura por uma de suas linguagens para crescer como pessoa. Entrar no fantástico mundo da música é uma oportunidade que, além de promover a formação cultural, enriquece os sentimentos humanos. Para mim, a educação não pode deixar de oferecer os benefícios da música em todos os níveis de ensino,” ressalta Fátima.

Para o músico graduado Felipe Leme, a inclu-são dessa disciplina é de extrema importância para a formação dos alunos. “A música está presente em nossas vidas desde a barriga das nossas mães, e dar a oportunidade de os alunos se aprofundarem no as-sunto é um avanço muito grande para a educação no nosso país. Os benefícios são muitos, principalmente relacionados ao desenvolvimento mental, coordena-ção motora, sociabilidade, etc. Mas o sucesso dessa nova matéria vai depender muito da forma com que será feito esse ensino de música, já que o objetivo é trazer a música pra perto do universo das crianças através da linguagem e das ferramentas compatíveis com a idade dos alunos.”

Pensando nisso, a Universidade São Francisco já

desenvolveu um curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Musical, como resposta a lei federal. “Em síntese, o curso “Educação Musical para Profes-sores” tem como objetivo formar profissionais aptos a enfrentar a demanda exigida por essa lei. Ele foi preparado mesclando conceitos teóricos, práticos e técnicos da Educação Musical, a fim de proporcionar ao futuro educador musical uma bagagem, na qual o senso crítico, a sensibilidade e a busca por uma prá-tica pedagógica fundamentada e inovadora sejam diferenciais importantes para a atuação mais segura desse profissional no mercado de trabalho”, explica a coordenadora que também será responsável pelo curso na USF.

Hoje, as escolas municipais de Itatiba contam com quatro projetos especiais de educação musi-cal, entre eles o projeto de Canto Coral em algumas escolas do Ensino Fundamental; a Fanfarra FANASA na EMEB Nazareth R. S. Barbosa; o projeto Música, Doce Música, que oferece um espaço para a prática musical coletiva, por meio do aprendizado da flauta--doce, violão e canto coral; assim como a experiência de implantação do E-Som, programa implantado em dez escolas que permite a aprendizagem através da apreciação, execução e composição musical, com o auxílio do computador.

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MÚSICA VIRA CONTEÚDO OBRIGATÓRIO NA EDUCAÇÃO BÁSICA EM 2012OBJETIVO É DESENVOLVER A CRIATIVIDADE, A SENSIBILIDADE E A INTEGRAÇÃO DOS ALUNOS

Projeto Música Doce Música

se apresenta no teatro

Ralino Zambotto

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Comprar uma casa ou um apartamento é o sonho de muita gente. Porém, para que esse sonho não se torne um gran-

de pesadelo, é preciso seguir alguns passos. Antes de fechar o negócio, independente de o imóvel ser novo, usado ou ainda estar na planta, ou seja, não ter sido construído, o primeiro passo é consultar o vendedor ou o empreendedor e averiguar se a pessoa ou a firma é idônea.

“No caso de imóvel usado, o comprador também deve verificar o estado do mesmo, as partes elétricas e hidráulicas e certificar--se de que se trata de uma construção sólida, pedindo, se possível, o laudo de um enge-nheiro”, orienta a sócia proprietária da D&A Consultoria de Imóveis, Daisy Penteado.

“Já no caso de imóvel na planta, o con-sumidor, caso queira, pode contratar um engenheiro de confiança para verificar a qua-

lidade da construção. Além disso, pode guar-dar panfletos e exigir cronogramas da obra, embora tudo isso deva constar no contrato entre as partes”.

Outra dica importante, segundo a es-pecialista, é verificar toda a documentação do imóvel e do vendedor. Entre as certidões que devem ser exigidas estão: Certidão de Matrícula Atualizada do Imóvel, Certidão Trabalhista, Certidão Civil, Certidão Negativa de Débito da Justiça Federal e Certidão de Débito do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

Também é importante verificar se há dí-vidas que comprometem o bem ou se a casa ou apartamento não está em processo de in-ventário. “No caso de dívida, é preciso tentar uma negociação com o banco. No caso de imóvel que está sendo inventariado, é neces-sário ver a situação do processo”, destaca.

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NÃO DEIXE QUE O SONHO VIRE PESADELO

COMPRA DE IMÓVEIS

SEM PREOCUPAÇÃO

Para evitar dores de cabeça ou mesmo para não ter tanto trabalho, o melhor é recorrer a um profissional especializado em compra e venda de imóveis. O corretor vai auxiliar para que o negócio seja efetuado com extrema segurança. “O Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) pode dar todas as referências sobre o profissional”, acrescenta Daisy.

POR ROBERTA DE SÁDaisy PenteadoSócia proprietária da D&A Consultoria de Imóveis.

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PROFISSÕES EM ALTA EM 2012PAÍS COMEÇA O ANO COM CENÁRIO OTIMISTA PARA OS SETORES DE SERVIÇO, ENGENHARIA E TECNOLOGIA

Segundo consultorias especializadas no recrutamento de trabalhadores, o Brasil tem um cenário otimista para a contratação de profissionais nes-te ano. Com as transformações no panorama da economia mundial e a

perspectiva de grandes eventos no país, o surgimento de vagas vai beneficiar principalmente os setores de serviço, engenharia e tecnologia.

Devido aos investimentos em infraestrutura para a Copa do Mundo e Olimpíadas, o segmento de serviços e tecnologia, que já estavam em expan-são desde o ano passado, são um dos favoritos ao crescimento também em 2012, assim como setores específicos da sociedade. “Há uma carência nesses diversos setores. No setor financeiro, por exemplo, a área tributária, contábil e business controller (suporte financeiro às áreas de negócio) estarão em alta. O mercado de tecnologia também continuará aquecido, principalmente para os cargos relacionados à programação, desenvolvimento de sistemas e gestão de serviços”, afirma Paulo Lot Júnior, coordenador do NEP - Núcleo de Empregabi-lidade e Atendimento Psicopedagógico da USF.

Frente a essas mudanças no mercado de trabalho, surge uma grande demanda para cargos gerenciais, com trabalhadores que consigam se adap-tar a cenários e situações diferentes e que saibam lidar com pressão. “Com a globalização dos mercados e a necessidade de competitividade das empresas, que estão passando por constantes transformações, devido ao seu dinamismo, além da crise na Europa, o fortalecimento da Economia no Brasil, o advento da Copa do Mundo e as Olimpíadas, entre outros fatores, há uma demanda, cada vez maior, por profissionais que saibam gerenciar riscos, que possuam capacidade analítica e busquem constantemente a inovação,” ressalta Paulo.

Engenheiros de meio ambiente ou do mercado de energias renováveis, assim como engenheiros mecânicos para o mercado de óleo e gás também são beneficiados. “Com o ritmo acelerado do pré-sal e com foco em sustentabi-lidade estarão em destaque os engenheiros dos mercados de energias renová-veis e meio ambiente. A Copa do Mundo de 2014 e o Programa de Aceleração do Crescimento do governo também necessitam de engenheiros de grandes obras de infraestrutura”, afirma o coordenador.

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CULINÁRIA

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Tradição na cultura do país, não há nada que o brasi-leiro goste mais do que fazer um bom churrasco de domingo ou em qualquer ocasião. E, para não fazer

feio na hora de bancar o churrasqueiro, a Q! te dá algumas dicas na hora de escolher as carnes, temperar e assar.

Antes de começar, o essencial é saber escolher uma carne de qualidade. Para isso, é importante veri� car a cor, o corte, a maciez e a gordura da peça. Pre� ra sempre car-nes com cor vermelho puxando para o rosado. Já a gordu-ra deve ser cor de manteiga, do contrário é bem provável que a carne seja de animais velhos. “As melhores carnes para um bom churrasco se encontram na parte traseira do boi (alcatra, picanha, maminha, fraldinha, coxão mole, lagarto e patinho), mas uma costela bem feita também é muito saborosa”, a� rma Alex Gutierrez, proprietário da Casa de Espetinhos Gutierrez.

Para preparar a carne é importante lembrar que as peças nunca devem ser salgadas com antecedência, por-que o sal as deixa mais secas. “A dica é não salgar a carne antes de colocar ela na churrasqueira e sim colocar a carne na grelha e esperar ela pré assar de um lado para depois colocar o sal, pois quando você deixa a carne pré assar, o fogo sela a peça e não permite que ela resseque ou perca o sugo, que é o mais saboroso de um churrasco”, ressalta Alex.

Na hora de escolher entre o espeto ou a grelha é preciso pensar nos formatos de carne e a facilidade para assar cada um deles. “Na grelha o ideal é não usar pedaços muito grossos, porque assa por fora e não por dentro, ou seja, não dá um ponto bom para a carne. Nesse caso, é indicado colocar bifes com no máximo um dedo de gros-sura. Já no espeto podem ser usados pedaços maiores de carnes, como picanha, maminha, fraldinha, etc.”

Agora que você já escolheu a carne, aprendeu a temperar e decidiu pela grelha ou espeto, não deixe a di� culdade na hora de acender o fogo te atrapalhar. A dica do especialista é colocar o carvão espalhando bem na churrasqueira, e colocar uma dose razoável de álcool sobre ele todo. “Espere uns cinco minutos e repita a opera-ção, o carvão vai começar a estralar e aí é hora de acender a sua churrasqueira. Quando a brasa estiver apagando e você for colocar mais carvão não se esqueça de tirar a car-ne da churrasqueira, pois a queima do carvão novo deixa um gosto na carne,” ensina Alex.

Para descobrir o ponto da carne sem cortar, pressio-ne-a com as costas de um garfo. A regra geral é: quanto mais macia, menos passada; quanto mais � rme, mais pas-sada.

POR MAIARA LIMA

Churrasco

CONFIRAS AS DICAS NA HORA DE BANCAR O CHURRASQUEIRO

POR MAIARA LIMA

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VEÍCULOS - INFORME PUBLICITÁRIO

Especializada em restauração, funilaria e pintu-ra, a empresa “Clássicos” acaba de comemo-rar um ano com um novo conceito de repa-

ro automobilístico. A empresa, que deu início aos trabalhos com a restauração de carros antigos, hoje é referência por sua parceria com diversas segura-doras e atende toda linha de veículos nacionais ou importados.

Entre funileiros, pintores e ajudantes, a empre-sa conta com uma equipe altamente treinada e ca-

pacitada pela PPG Tintas – conhecida por ser líder global na tecnologia de tintas líquidas, além de la-boratório de colorometria próprio para elaboração de cores e cabine de pintura à base de água e sol-ventes, apresentando capacidade e produtividade com respeito ao meio ambiente. Outro diferencial é a preocupação com o bem-estar dos clientes; a empresa possui recepção com sala de espera com TV a cabo,internet-wi-fi e frigobar.

“Nós começamos com a restauração, um traba-lho mais especializado em carros antigos, mas, pelo porte da oficina, as próprias seguradoras – como Porto Seguro, Azul Seguros e Itaú Seguros – tive-ram interesse em fazer uma parceria conosco. Nos credenciamos com eles e hoje trabalhamos com uma porcentagem maior de funilaria e pintura nos carros do “dia-a-dia” conta o gerente Paulo Sergio Estevo.

Hoje, a empresa recebe cerca de 80% de clien-

tes diretos, vindos pela indicação das Cia segurado-ras; e até mesmo pessoas que são de São Paulo (Ca-pital), mas trabalham na região, são indicadas para a Clássicos. “A empresa conquistou rapidamente uma grande fatia de clientes, principalmente os in-dicados pela seguradora. Desta forma as pessoas já escutam o nome da Clássicos associado a qualida-de, até porque todas as seguradoras fazem vistoria para se certificarem da qualidade e pontualidade dos nossos trabalhos e da nossa infra-estrutura. Hoje, atendemos não só clientes de Itatiba, mas também de Morungaba, Jarinu, Louveira, Bragança Paulista e Atibaia”, afirma Paulo.

A empresa “Clássicos” também possui seguro total, sendo assim cobre qualquer eventualidade que possa ocorrer, para que os clientes possam ficam tranquilos e deixar seus veículos sem preo-cupações.

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CLÁSSICOSRestauração Funilaria e Pintura

UM NOVO CONCEITO EM REPARO AUTOMOBILÍSTICO

CLÁSSICOSRESTAURAÇÃO FUNILARIA&PINTURARUA AUGUSTO CIOFFI 33CENTRO - ITATIBA - SPTEL. (11) 4534-0200ID 55*13*274565 (PAULO)ID 55*13*248876

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Nos últimos três anos dediquei-me quase que integralmente ao projeto da nova família de cami-nhões Agrale, lançada em outubro do ano passado na FENATRAN, em São Paulo e que começa a ser ven-dida no próximo mês, já com a tecnologia de moto-res Euro V, muito menos poluentes do que os atuais.

Foram longos meses de trabalho intenso da equipe da Questto Design, estúdio do qual faço par-te e de engenheiros da Agrale.

Cuidamos especialmente da concepção de es-tilo e do projeto da cabine dos novos caminhões, que apresenta soluções de conforto, qualidade, fa-bricação, além de uma aparência bastante agradável e atual, que a coloca em pé de igualdade com os caminhões fabricados pelas empresas estrangeiras aqui instaladas, que apenas reproduzem projetos mundiais.

Seu conceito de construção é modular, o que, além de reduzir o tempo de fabricação, permite sua

aplicação em toda a nova família de caminhões. Outra característica importante é que, no final de sua vida útil, a cabine é facilmente desmontada, permitindo que os diversos materiais aplicados em sua fabricação sejam separados e encaminhados para reciclagem.

A Agrale é a uma empresa de capital inteira-mente nacional, fabricante de tratores, caminhões, utilitários e chassis para ônibus. Fundada há 50 anos, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, ainda per-tence e é administrada pela família de seu fundador. Um caso raro e admirável em nossa cultura.

Por estranho que pareça, um dos grandes pra-zeres em participar de um projeto como esse é que no seu decorrer não temos um minuto sequer de descanso. Boas ideias não fazem a menor cerimônia para surgir sem aviso e em momentos tão inespera-dos quanto uma caminhada à beira do Atibaia, um treino de natação, um congestionamento em São Paulo e, pior, em plena madrugada.

Contudo, o reconhecimento pela qualidade do projeto é tão prazeroso quanto o próprio trabalho. No final do ano passado recebemos a notícia de que o projeto da nova cabine Agrale havia recebido dois importantes prêmios de design. No Brasil, o Prêmio Design MCB, do Museu da Casa Brasileira, o mais conceituado do país e na Alemanha o iF Design Award 2012, um dos mais conceituados internacio-nalmente.

Concedido desde 1953, o iF Design Award reú-ne a cada ano alguns dos principais especialistas em design de todo o mundo, para escolher projetos dos mais variados produtos que ofereçam ganhos reais para seus fabricantes e principalmente para seus consumidores. Nesta edição, contou com mais de 8.000 inscrições de 52 países e agraciou aproxima-damente 100 projetos. A cerimônia de premiação ocorrerá no próximo mês, durante a Feira de Design de Munique e lá estaremos.

VEÍCULOS • COLUNISTA

ALOYSIO S. COELHO É PROJETISTA HÁ 35 ANOS, COM PASSAGENS PELA FORD E BRASINCA, ATUAL-MENTE É RESPONSÁVEL PELOS PRO-JETOS AUTOMOTIVOS DA QUESTTO [email protected]

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O Prazer de criarNOVA CABINE AGRALE RECEBE DOIS IMPORTANTES PRÊMIOS DE DESIGN

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VEÍCULOS

Usados fora do país há algum tempo, os veículos envelo-pados caíram no gosto do

brasileiro nos últimos anos. Com vantagens como conservação da pintura e a mudança imediata no visual do carro, a moda que contava inicialmente apenas com a cor preta fosca hoje tomou conta das ruas nas mais variadas cores.

Mesmo não sabendo o que é um veículo envelopado, você com certeza já deve ter visto al-gum por aí. O envelopamento é, na realidade, uma ‘adesivagem’ que pode ser feita em carros e motos, dando um efeito moderno para o veículo. “O enve-lopamento pode ser colocado em partes do carro como: teto, capô, laterais, colunas e painéis e con-siste na colocação de uma película que possui cola e adere à pintura. Ele é feito usando uma técnica para aderir ao formato do veículo, sem prejudicar a pintura e, para isso, é aquecido à temperatura necessária para cada material. Após a colagem da película é feito um acabamento final nas laterais para não descolar. O processo depende do tamanho do veículo e do que o cliente quer que seja feito, mas dura aproximadamente de dois a três dias”, explica Alexandre Rossi Rodrigues, proprietário da World Sound.

Usado no Brasil há aproximadamente três anos, o envelopamento era inicial-mente disponível em apenas uma cor, o preto fosco, pelo qual a prática ficou conhe-cida e chamou a atenção de diversos públicos diferentes, não apenas dos jovens que queriam mudar o visual do carro. “No início, somente o preto estava disponível no mercado, mas hoje já temos aproximadamente 20 cores, e as mais pedidas são: preto, branco, verde, azul, amarelo, vermelho e fibra de carbono, não só fosco como também brilhante,” afirma Alexandre.

Apesar de ser uma maneira rápida de mudar o visual do carro, é importante lem-brar que quem deseja mudar a cor total do veículo precisa refazer a documentação no DETRAN local. A faixa de preço para envelopar um carro ou moto varia de R$800,00 a R$2.500,00, dependendo do tamanho do veículo, mas entre os benefícios com o envelopamento estão a proteção da pintura e praticidade da limpeza, já que a película elimina a necessidade de passar cera.

POR MAIARA LIMA

CARROS E MOTOS FOSCOS CAEM NO GOSTO DO BRASILEIRO

Veículos ENVELOPADOS

WORLD SOUNDTV MONSENHOR KOLLY 46 - CENTROCEP: 13250-304 - ITATIBA/SPTEL.: (11) 4534.4200

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TURISMO

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POR MAIARA LIMA

Com a chegada de março, tem início à chamada baixa temporada nas agências de viagens, mas para quem pode aproveitar para viajar também

durante esse período, os benefícios vão desde preço a tranquilidade na hora de conhecer o lugar.

A baixa temporada acontece de março a junho e de agosto até novembro, e por serem datas em que os filhos já retornaram às aulas e não possuem feriados longos, nessa época há uma queda no número de tu-ristas e por isso a grande maioria dos hotéis e compa-nhias aéreas investem na baixa dos preços para atrair clientes. A dica é se programar com antecedência para aproveitar. “Viajar em baixa temporada pode ser muito atrativo para os bolsos de quem se programa com tempo. As viagens nessa época chegam a ter um desconto de 60% do valor de um pacote em relação às viagens na alta temporada (férias, feriados, natal, réveillon e carnaval)”, afirma Paula Mendes, gerente da First Class.

Os destinos mais procurados ainda são os mini cruzeiros e viagens internacionais. “Os que mais ven-demos são 70% mini-cruzeiros, 20% viagens interna-cionais (Europa, Orlando e Argentina) e 10% resorts no Nordeste. Aqui na First Class, por exemplo, temos um grupo de navio (Costa Fortuna) com 45 pessoas, que embarcou logo após o carnaval, mas havia comprado a viagem com um ano de antecedência”, conta Paula.

Esse é o caso do aposentado Milton Nolasco Re-zende que, ao invés de uma viagem durante o carna-val, escolheu um cruzeiro de sete noites que passa por Punta Del Leste, Buenos Aires e Montevidéu e sai na segunda semana de março. “A gente visou realmente a economia porque no carnaval os valores dobram e depois caem pelo menos 30%”.

O perfil de quem viaja nessa época é formado ge-ralmente por casais, jovens e famílias com crianças, já que existem descontos e promoções específicas para elas. “Nesta época, costuma-se aplicar promoções

como crianças grátis, plano de refeições inclusas (Dis-ney), e a opção do “paga um, viaja dois”. A oferta é bem grande justamente para que não haja baixa ocupação nos hotéis e resorts. Até abril os navios também ofere-cem descontos no segundo passageiro ou promoções de última hora para o embarque imediato,” ressalta a gerente.

Além do baixo custo, durante a baixa tempora-da, os locais estão menos tumultuados, sem filas, e é possível aproveitar cada passeio ou atração com mais tranquilidade. “No caso dos cruzeiros, muitos não atin-gem a carga total durante a baixa temporada e por isso acredito que seja mais tranquilo para aproveitar”, afirma o aposentado.

Os serviços oferecidos também ficam mais bara-tos nessa época e se você pretende fazer uma viagem de compras esse é o melhor período, pois é possível encontrar várias liquidações, receber um melhor aten-dimento, e claro, pechinchar mais.

BAIXO CUSTO E TRANQUILIDADECONHEÇA OS BENEFÍCIOS DE VIAJAR FORA DE ÉPOCA

Baixatemporada

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POR MAIARA LIMA

TECNOLOGIA - GAMES

Comsuspeitasdequesuaerateriachegadoaofim,osgamesportáteisdãoinícioa2012comumadisputaentreosportáteisdanovageração.Entreasnovidades,oNintendo3DSeoSonyPlayStationVitaprometemreavivaro

mercadoapostandonatecnologia.Eles existem hámuito tempo, desde 1977, quando aMattel lançou o Au-

toRace,mas foi em1989, comoGameBoydaNintendo,queosgamesportáteisatingiramamarcademaisde120milhõesdeunidadesvendidasemtodomundo.E,apesardeantigos,asconstantesevoluçõesgarantemqueelescontinuemumafebreentreosgamers.“Nosúltimosanosaprocurapelosportáteiscresceumuito,chegandoaquase50%entreosinteressados.Ograndeatrativoéapossibilidadedetransporte,depoderjogaremváriosambientesecomosamigos”,afirmaAdrianoSilva,empresáriodoramodeGames.

Esseano,asnovidadessãooNintendo3DS,quetemcomodiferencialofatodeapresentarimagensem3DsemnecessidadedeóculosespeciaiseoeoPlaySta-tionVita,quechegaaoBrasilagoraemfevereiroparaconcorrercomo3DS,apos-tandoemumatelatouchscreenfrontal,umpaineltraseirotambémtátiletemcomodiferencialaconectividadequevaipermitirqueseususuáriosbaixemaplicativosderedessociais,comoFacebookeTwitter. “Paraosdoisgamesos jogosdemaissucessosãooMarioKart7parao3DSeUncharted:GoldenAbyss,umdostítulosdelançamentodoPSVita”,ressaltaAdriano.

SegundoaInternationalDataCorporation,omercadodosportáteiscresceacadadiaeaprevisãoédequeemtodoomundoelesaindageremcercadeUS$14,7bilhõesem2012paraumpoucomaisdeU$20bilhõesaté2015.

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GAMES PORTÁTEISNINTENDO 3DS E SONY PLAYSTATION VITA PROMETEM REAVIVAR O MERCADO APOSTANDO NA TECNOLOGIA

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A Tecnologia da Informação se apresenta hoje no mercado como uma área bastante promissora, pois só nos últimos 30 anos já se tornou uma

ferramenta indispensável para grandes, médias e pe-quenas empresas. A TI, em suas diversas áreas, abrange em sistemas de informação o uso de hardware e sof-tware, recursos de multimídia, informações e conheci-mentos. Com todos estes avanços, foi estabelecido um vínculo onde antes não existia; entre TI e negócios e sua efi cácia está associada à satisfação de meta, obje-tivos e requisitos.

O setor de TI dentro de uma empresa tem sido não só de caráter técnico, mas tem mostrado uma postura mais ousada, oferecendo novos produtos e serviços, a fi m de enriquecer o processo organizacional, auxiliar na otimização das atividades e principalmente se ex-pandir, eliminando barreiras de comunicação.

Quando se pensa em implantar uma equipe de TI dentro de uma empresa, logo surge o questionamen-

to de qual profi ssional contratar, qual especialidade, quantos serão necessários e quais serão os gastos gera-dos por um profi ssional devidamente qualifi cado. Mas, mudanças devido ao grande volume de informações são constantes com a globalização e uma alternativa mais fácil é a terceirização da área de TI, opção frequen-temente escolhida dentre as empresas.

A terceirização de serviços em TI gera redução de custos e agilidade, pois empresas terceirizadas dis-põem de alternativas de prestação de serviços, sendo possível fechar contratos com planos compatíveis ao porte da empresa, com mobilização de pessoal técni-co por período determinado e até mesmo aluguel de equipamentos como servidor, desktop, data show e etc.

A informática pode não ser o seu foco, mas ela é a principal ferramenta dentro de qualquer negócio e pode tanto apoiar seu crescimento como limitar seus processos, então pense nisso!

TECNOLOGIA - COLUNISTA

A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOTECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) É UM TERMO QUE DESIGNA UM CONJUNTO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS E COMPUTACIONAIS PARA GERAÇÃO, APLICAÇÃO, OPERAÇÃO, ARMAZENAMENTO DE DADOS E USO DA INFORMAÇÃO PARA TOMADA DE DECISÕES.

MARIA FERNANDA P. DESTROADMINISTRADORA DA EMPRESA PERON TECNOLOGIA

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SERVIÇO:

PERON TECNOLOGIATEL. 11 424.3764WWW.PERONTECNOLOGIA.COM.BR

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Masseráquevocêsabeusá-lobemecomsegurança?O coração doFacebooké o Mural. Cada pessoa tem o

seu, e o conteúdo postado no seu Mural é replicado para todos os seus amigos. Nele, você pode compartilhar men-sagens, fotos, links e vídeos que você ache interessante, e se os seus amigos gostarem, eles podem “Curtir” ou co-mentar os seus posts.

Veja abaixo algumasdicas sobre comousar Face-bookdeummodomelhorecommaissegurança:

1)QualadiferençadePerfileFanPage?O Perfi l é destinado a pessoas e tem um limite de

5.000 amigos. A Fan Page é destinada à empresa e não possui este limite de amigos. Neste caso não podemos mais convidar pessoas para serem amigos como no perfi l, os fãs tem que curtir a página. Uma vantagem da Fan page para empresas é que são disponibilizadas várias estatísticas de acesso.

2)PrivacidadeVocê sabia que existem várias formas de terceiros

acessarem informações suas.? Por exemplo, você pode não perceber, mas quando está jogando jogos populares como o Farmville, ou outros aplicativos, você autoriza um aplicativo para ser baixado para o seu perfi l e que fornece informações para terceiros sem você tomar conhecimento.

Quer proteger sua vida pessoal da curiosidade de con-tatos com quem você não tem muita intimidade? Clique em Conta > Confi gurações de Privacidade > Perfi l.

Mude a opção de Todos para Amigos ou Amigos de amigos.

2)Cuidadocomoquevocêposta!Pense que o que você está escrevendo ou que a foto que você está colocando vai fi car disponível para o resto de sua vida. Lembre-se que

hoje muitas empresas consultam os perfi s do Facebook e outras redes sociais antes de contratar um novo funcionário.

3)Livre-sedosconvitesparajogoseoutrosaplicativos: No topo da página, ao lado de “Solicitações”, clique

em “Ver todas”.Depois, clique sobre as letras miúdas onde se lê: “Blo-

quear este aplicativo”

4)Livre-sedose-mailsdenotificação:Para acessar suas confi gurações de notifi cações via

e-mail, entre em Confi gurações da Conta > Notifi cações > Facebook, e altere para receber somente as que você desejar.

5)Crielistasdeamigos:Para quem tem muitos amigos acaba fi cando difícil de

ler as mensagens de todo mundo. Uma maneira de facilitar isso é agrupar os amigos em Listas, por exemplo, melhores amigos, trabalho, faculdade, etc.

A opção fi ca escondida no fi nalzinho do menu lateral, com nome “Criar nova lista”. Basta clicar sobre ele para ver apenas as atualizações desses contatos. Estas listas apare-cem somente para você.

6)LinhadoTempo(Timeline)Recentemente foi lançada a linha do tempo, que mos-

tra todas as suas atividades em ordem cronológica.Para ativar basta acessar o link www.facebook.com/

timeline e clique em obter linha do tempo.

7) Crie grupos de pessoas que tenham omesmointeresse.

Em Itatiba possuímos o grupo “Empresas de Itatiba”. Para criar utilize a opção “Criar grupo” e depois convidar as pessoas.

TECNOLOGIA - INTERNET

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BICHOS

BADO SIBERI, PRESIDENTE DA DIAMA E APRESENTADOR DO PROGRAMA “ANIMAIS NA TV” NA ITV-B (CANAL 56)[email protected]

SEJA PARA PASSEAR, IR AO VETERINÁRIO OU OUTROS MOTIVOS, O PONTO PRINCIPAL DEVE SER O BEM ESTAR E A SEGURANÇA DO SEU

BICHO DE ESTIMAÇÃO FOTO

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Os cães, de um modo geral, gostam de andar de carro, mas não pode-mos esquecer alguns cuidados:

1 Evite os horários mais quentes.

2 Não transporte o seu bicho de estimação solto dentro do veículo. Uma freada brusca pode arremessá-lo e causar sérios ferimentos. Acidentes também são comuns com a distração do motorista.

3 Existem caixas de transporte e coleiras com fixação no cinto de segu-rança traseiro. Escolha o mais adequado para o seu animal.

4 Na caçamba aberta, o transporte só é permitido dentro de caixas apro-priadas. Cuidado com o calor. Não esqueça que a caixa exposta ao sol eleva a temperatura interna.

5 Não deixe o seu animal trancado dentro do veículo.

6 Para reforçar o cuidado na hora de transportar animais, o código brasi-leiro de trânsito prevê multas e perda de pontos na carteira de habilita-ção. Andar com o seu bicho de estimação no colo, por exemplo, é uma infração média com multa de R$85,13 e quatro pontos na carteira.

7 Coloque uma coleira com placa de identificação contendo o nome do seu bicho de estimação, seu nome e seu telefone.

8 Tenha sempre guardada uma foto. Caso ele se perca a busca fica mais fácil.

9 Nunca o solte em lugares desconhecidos. Lembre-se que um barulho forte, como por exemplo, fogos de artifício, ou até mesmo outro cão ou gato, são motivos para ele sair correndo e muitos acabam sendo atropelados ou se perdendo.

10 Evite alimentá-lo antes do passeio, alguns cães enjoam e podem vomi-tar.

11 Sempre ofereça água, porque além de mantê-lo hidratado, ajuda no controle da temperatura.

Em caso de viagens para outra cidade, estado ou país, os cuidados e obrigações são bem maiores. Para informações, entre em contato pelo nos-so e-mail: [email protected], terei o maior prazer em ajudar.

Na próxima edição, os cuidados no transporte de gatos. 'Agora é necessário civilizar o homem em relação à natureza e aos ani-

mais.” - Victor Hugo

Vida longa e até a próxima edição. QQ revis

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COMO TRANSPORTAR ANIMAIS DENTRO DE UM VEÍCULO

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AIDSFELINADOENÇA ATUA DE MANEIRA SIMILAR AO HIV E É MAIS INCIDENTE EM GATOS QUE TÊM O HÁBITO DE SAIR ÀS RUAS

POR MAIARA LIMA

BICHOS

Conhecida como FIV entre especialistas, o vírus da imunodeficiência felina ficou conhecido apenas na década de 80, próximo a data do isolamento do vírus HIV, mas pesquisadores acreditam que ela exista há muito mais

tempo. A doença atinge apenas felinos, mas não apresenta sinais visíveis até que esteja no segundo ou terceiro estágio, por isso é importante conhecer as formas de contágio e como evitá-la.

O nome assusta por ser semelhante à doença dos humanos, mas a doença não oferece nenhum risco às pessoas. “O vírus da imunodeficiência felina (FIV) é um retrovírus pertencente ao gênero lentivírus, e, assim como nos seres huma-nos, a doença é espécie-específica, ou seja, acomete apenas os gatos. Da mesma maneira que o HIV, a FIV se incorpora ao DNA do hospedeiro e, como consequên-cia, cada célula infectada transmite o genoma viral para as suas descendentes. A semelhança é tanta que a FIV vem sendo estudada por médicos e pesquisadores para melhorar os tratamentos e vacinas contra o HIV,” explica a Maria Inês Fruet, médica veterinária especializada em Felinos.

Apesar de não ser uma doença frequentemente discutida, a incidência da AIDS felina é alta. Nos EUA, a porcentagem chega a 16% da população felina e no Japão atinge cerca de 44%. “No Brasil há um relato de cerca de 14%, mas esses dados não são confiáveis, pois infelizmente não temos o hábito de realizar o exa-me necessário, uma vez que é caro (cerca de R$150,00). No Japão, a incidência é grande pelo fato dos gatos terem muito acesso às ruas. Acredito que a incidência no Brasil seja aproximada à do Japão, se não for maior,” ressalta a especialista.

Para evitar o contágio, os donos devem ficar atentos, principalmente com os gatos que têm o hábito de sair às ruas. “O vírus é eliminado principalmente pela saliva e a transmissão mais importante é pela mordedura direta (ou seja, por brigas). A melhor forma de evitá-los é não deixar seu gato sair de casa. As pessoas costumam achar que os gatos têm que viver livremente e isso é um erro. Um gato livre está sujeito ao atropelamento, traumas e doenças, dentre elas a FIV”, aponta Maria Inês.

A doença é dividida em cinco estágios. Durante os dois primeiros o animal normalmente não apresenta sintomas, ou quando apresenta podem ser confun-dido com qualquer outro mal. Esses dois estágios podem durar mais de cinco anos. No terceiro estágio (que também pode durar anos) o gato pode ter sinto-mas inespecíficos como apatia, perda de peso, febre recorrente, anemia, diarréia, etc. Nos dois últimos estágios, já com o sistema imunológico bem debilitado, o animal apresentará diversas doenças oportunistas e os sintomas estarão relacio-nados a elas, como candidíase, criptococose e estomatite.

“A FIV não tem cura, nem tratamento específico. Normalmente, os animais que tem o vírus são imunodeprimidos, e por terem esse sistema imunológico deficitário desenvolvem outras doenças. Essas outras doenças são, na maioria das vezes, tratáveis, mas um animal FIV positivo não responde bem a nenhum tratamento. Os donos devem tirar suas dúvidas com o médico veterinário de sua confiança e ter o hábito de levar seu gato pelo menos duas vezes ao ano para uma consulta”, recomenda a veterinária.

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BICHOS

Considerada uma das raças mais inteligentes segundo o livro A Inteligência dos Cães, do psicólogo canadense Stanley Coren, o Border

Collie é um cão de tamanho médio para grande, de físico atlético e de personalidade marcante. De origem rural, possui aptidão para o trabalho com qualquer tipo de rebanho (ovelhas, gado, cervos, avestruzes, dentre outros), além de ser campeão em diversos esportes, como agility, frisbee e � yball.

Relativamente recente no Brasil, o Border Collie só veio para o país em meados de 1994 para traba-lhar nas fazendas de criação de bovinos no interior de São Paulo e Rio Grande do Sul e hoje é um dos cães mais procurados para companhia. “Em todos os testes de inteligência que foram aplicados, os Border Collies não só � caram em primeiro, como obtiveram um resultado muito maior do que o segundo colo-cado (pastor alemão e poodle). Eles são verdadeiros gênios do mundo canino, aprendem com muita fa-cilidade e desde muito cedo. Esta inteligência acom-panha o seu lado emocional: o Border Collie é um cão muito afetivo e também convive em harmonia com outros animais quando educado desde cedo para isso,” a� rma Ankur Prem, criador de Border Collies e proprietário do canil Masterborders Kennel.

Por ter um potencial de aprendizado muito grande, o Border Collie precisa ser estimulado, do con-trário, pode se tornar um cão neurótico ou agressivo. Por isso, é preciso ter certeza de que pode atender as necessidades de um Border Collie antes de adquirir um. Na fala dos criadores ‘ele é um cão especial feito para donos especiais’. “O Border Collie é muito � el ao

dono, carinhoso com todos os membros da família, está sempre disposto a realizar tarefas e não gosta de desagradar. Contudo, assim como ele oferece muito de si para a família, ele também exige este mesmo nível de dedicação dos seus donos. Eles precisam de atividades constantes, tanto físicas quanto mentais (passeios, socialização com outros cães, espaço su-� ciente para brincar e correr, além de muita atenção e carinho). Por este motivo, é melhor ter dois Border Collies do que apenas um: assim um estimula o outro com brincadeiras e atenção, dando uma folga maior para os donos,” ressalta o criador.

O Border Collie possui diversas possibilidades de cores, embora o ‘preto e branco’ seja o mais re-corrente. Também conhecido como cão pastor, você deve se lembrar da raça no � lme Babe, o Porquinho Atrapalhado (1995). O Border Collie é o resultado de diversos cruzamentos que os pastores euro-peus realizaram durante séculos com o objetivo de alcançarem o pastor perfeito. O resultado foi atingido no século XV na região fronteiriça entre a Inglaterra e a Escócia e por isso receberam o nome de ‘border’, que sig-ni� ca fronteira.

Bastante rústico, ele tem resistência às variações climáticas, di-

� cilmente � ca doente e come relativamente pouco sendo um cão muito saudável. Contudo, existem algumas doenças genéticas que foram identi� cadas em alguns exemplares da raça, como displasia e CEA. Estas doenças podem ser detectadas por exames de DNA, e bons criadores apenas venderão � lhotes de pais livres destas doenças genéticas, apresentando laudo veterinário que comprove esta informação. “Todos os meus cães possuem exames e estão livres de qualquer doença genética. Acho um absurdo o que muitos criadores vem fazendo: cruzando e vendendo cães indiscriminadamente, sem a cons-tatação de qualquer exame, ajudando a disseminar as doenças genéticas pelos pantéis. Isso gera muito sofrimento tanto para os cães como para os seus donos,” aponta o proprietário do canil Masterborders Kennel. QQ r

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BORDERCOLLIEINTELIGENTE, AFETIVO, FIEL E SAUDÁVEL. CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE O CHAMADO CÃO PASTOR.POR MAIARA LIMA

ANKUR PREMCRIADOR DE BORDER COLLIES E PROPRIETÁRIO DO CANIL MASTERBORDERS KENNEL

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PERFIL

POR MAIARA LIMA

Entre uma ligação e outra para resolver os últimos detalhes antes de entrar na avenida, Nilton dos Santos Evaristo, o Niltinho, conta como é viver para o carnaval. Presidente da Escola de Samba Águia Dourada há seis anos e participante assíduo desde a sua fundação, ele tem como sonho fazer um des-fi le contando a história de Itatiba. “Tem um que chama dali, outro daqui, uma vez eu estava dando entrevista e arrumando roupa ao mesmo tempo! Nunca fi co de braço cruzado, gosto de por a mão na massa, é meu jeito de ser”.

Sua história com o carnaval começou ao lado de Tonhão Reis Pereira, hoje presidente da Liabesi - Liga das Agremiações, Blocos e Escolas de Samba de Itatiba, quando se mudou para o Jardim das Nações. “Quando fundou o bairro a gente ia todo mundo para a rua, fazia uma roda de pagode. O Tonhão tinha um bloco de carnaval e eu e meu irmão entramos e começamos a fazer parte, isso em 1989, quando não tinha estrada, nem nada, era só buraco a rua, mas era gostoso, mais gostoso que hoje.”

Hoje o bloco cresceu, virou escola de samba e aos fi nais de semana consegue reunir cerca de 300 pessoas em um ensaio reunindo não só a comunidade do Jardim das Nações, mas também de bairros como Erasmo Chrispim, Santa Filomena, Cecap, Boa esperança, Mombuca, Novo Cruzeiro e Aida Jafet. Tudo isso graças ao empenho de Niltinho, que afi rma: “Para mexer com carnaval tem que gostar, porque você acaba deixando família e trabalho de lado. Em outras cidades maiores eles até têm um respaldo maior, mas aqui não, temos que ir atrás de tudo.”

E mesmo com os problemas – A Águia Dourada teve o barracão des-truído em um incêndio em novembro do ano passado, perdendo tudo que tinham e com um prejuízo em torno de R$200 mil – a escola entra na avenida esse ano com uma homenagem a Noel Rosa. “Primeiro dia que eu passei em frente ao barracão dava vontade de ir embora, mas a gente pega a verba, paga as contas e faz outra dívida, não recupera, mas vamos para a avenida com força total tentar fazer uma homenagem do jeito que o Noel Rosa merece”

Apesar das difi culdades, para Niltinho a melhor parte é chegar na ave-nida, fazer um desfi le gostoso e ver o pessoal aplaudir. “Desfi le bom tem que estar super preparado, tanto de fantasia, alegoria, pessoal, quanto espiritual-mente, tem que ter bom humor, às vezes a gente atrasa, mas sempre foi tran-quilo. Termina o desfi le, a gente tem que tirar a fantasia e arrumar tudo para o próximo dia, o trabalho é tanto que a gente acaba nem vendo o carnaval mesmo, mas eu adoro, na administração tô quase pendurando as chuteiras, mas vou continuar com o carnaval”.

Incentivador do samba, Niltinho reclama do que a comemoração virou hoje em dia. “Só axé, funk, as músicas carnavalescas antigas deveriam voltar, não tem nada a ver, carnaval é samba, marchinha, não adianta modernizar, é coisa antiga. Mas o pessoal acostumou com carnaval de pouca roupa e se eu fi zer uma comissão de frente de velha guarda ninguém gosta”, comenta.

“Carnaval é cultural do samba, que é o que a gente devia trazer, mas ainda tem que insistir, ter mais apoio, falta incentivo, assim como existe nas outras festas da cidade. Não temos espaço para explorar. A gente está tentan-do mudar a ideia de que escola de samba é coisa de vagabundo; queremos fazer um negócio mais família. O pessoal ainda tem receio de participar, mas quem gosta vai.” “Meu sonho é fazer um samba de Itatiba, como capital dos móveis coloniais. Mas a história é muito rica, já pedi para pesquisarem, queria fazer todos os detalhes, mas é tudo muito rico e fi caria muito caro, talvez com alguma ajuda ou apoio ainda consiga desfi lar contando essa história”.

FOTO LUCIMARA BENEDETTI

NiltinhoNiltinhoNiltinhoUM RETRATO DO

CARNAVAL DE ITATIBA

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