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    ,

    i

    .

    .

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    I l N I E N T ~

    . . . . . , . .

    C

    I l l ru OL ..

    d:l.d

    Estadual

    do

  • 7/17/2019 Instituioes Psiquiatricas Paran

    4/72

    "

    \

    UN

    IVERSID AD E ESTADUAL D O CENTRQ .Q I:STI

    lI N ICENT RQ

    ReI

    to

    r

    Aldo

    NcI

    ,o

    n

    I l o n ~

    Vcc. R

    F'to

    r Ambrsio de Souza

    Ed ,t

    o ,,

    UN ICENTRO

    D irc,,:;o , Beatri z

    AI15

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    ,

    \

    ,

    \

    \

    Ag radeci mentos

    o des e

    nvol

    v imento

    do

    proje to d e pesquisa A

    psiquitric a

    no

    Estado do Paran: mapeam ento c

    h

    istrica

    da s in s ti tu i

    e

    s , da legis la

    o

    c da s princ ipa i s

    pbli

    cas': , ,

    nr avs do qual

    se

    torn

    o u

    po ss

    ve

    l a

    ~ r g

    do

    pre

    se

    nte l ivro s

    fo i po

    vel cm

    ra

    zo da

    -co ntrib

    inm

    e ras ins t ituies c pessoas as

    quai

    s agradecemos:

    ao

    Consel h

    o

    Nacio

    na l d e D

    es e

    nvo l

    vim

    e

    nt

    o C

    c Te

    cn o

    lgico -

    C N

    Pq , a d is

    ponibi

    zao

    de

    recurso

    da

    concesso de Bolsa

    de

    Produtividade c m Pesquis

    Coordenadora c aporte financei ro do Edital MCT -

    .... .

    ' . .

    .

    . .

    . .

    - - -

    15/200'7 -

    Unive

    rsal;

    Fundao Araucria de Pesqu i

    sa do

    P

    d isp o n ib

    iza o d e r

    cc

    urs'

    os

    f

    in

    anceiros atravs d o P

    d e Ap o io a

    Projetas

    de Pesqu i

    sa

    B

    s

    i

    ca

    e Apli c ad a ,

    02 / 2006;

    Se c ret a ria d e Sa llde do

    Estado

    d o Paran - S

    atravs

    ela S

    up

    e rin tenel2

    ncia

    de Polticas d e Ateno

    em Sallde c

    do Comit2

    de

    cm

    p

    squisa,

    recom

    ap rovou a re a

    zao

    da

    pesq

    u isa na s in sti tui es de a

    psiquitrica do Es ta do do Para n;

    Universidad e Es tadual do Oe s te

    do

    UN I OE STE, que atrav

    s

    do

    Programa

    d e Ps -Gradu

    H i

    stria,

    d o Programa de

    P

    s- G rad uao em Desenvo

    Regio

    nal

    e

    Agronegcio, do

    Ce ntro de

    Ci

    nc i

    as

    e

    So c

    ia is -

    Colegia

    da cio

    Cu

    r

    so

    de

    C i n

    cias

    So c

    i

    p rofissionais de di f

    erentes

    se ta res adminis trativos, a

    ma n

    ei

    ra s di ve r

    sas

    a realizao da pesqui

    sa;

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    \

    i

    Introduo

    Este livro apre

    se

    nt a

    p ;

    l r l

    C

    s ignificativa d

    os

    r

    da pesq

    uisa

    Ass ist ncia P

    si

    qu i trica no Es ta

    do

    do

    mape

    a m e nto c

    anlise

    hi s t

    r

    ic a da s in s

    titui

    es, d a

    c da s pri nc ipai s pblica s , realizada entre

    os

    2007 c 20 0

    9

    c

    desen

    vo lvida co

    m

    apoio

    d.o....Con se

    lho

    d e D ese n

    vo

    l

    vimento Cient

    fico c Tec no lg ico - CN P

    d a concesso de Bol sa de Pro du tivi

    da d

    e c m Pesqu i

    Coorde

    nadora , ap a

    rt

    e fina n

    ce

    iro

    do

    Edi [a l

    M CT

    /

    15/

    2007

    - Un i

    vers

    al c do

    Pr

    ogra

    ma

    dI..' Apoio a

    Pr

    Pe sq ui

    sa B

    s

    ica e A-pli

    ca

    d

    a,

    c h;lI11ada

    02 /2 00 6

    ,

    da

    . .. . . - .

    Ar a

    uct ria d e P

    esq

    uisa d Para n .

    O impu lso

    para

    reali zao d a pe squ i sa (oi

    p

    orien

    t

    ada

    po r

    pe

    s

    qu

    isas

    an t

    e r

    io r

    es,

    de que

    o

    processo

    d e a

    ps iq u

    itri

    ca

    no Es ta do do Pa ran , com o cm o utro s lu ga r

    e mes m o d o m und o ,

    pa

    ssa po r

    dr

    s ticas tra nsforma

    inc

    io d e

    mil

    ni o A c rti ca

    ii

    fo rm a de c u idar/tr a ta r d

    [atua lm e n te c

    on s

    id

    er a

    da s co m

    o]

    pOrl ado r

    as de

    t

    m e

    nta

    l o u

    so

    fr imento mental - o s c

    hamad

    os alienado

    ou doentes

    m e

    nta

    is -

    es

    t

    na

    o ri

    ge

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    a

    co n

    te

    da ass

    is t nc ia, q u

    ase qu

    e

    excl

    usiva m e

    nt

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    s ti

    tu

    c i

    (

    WAD

    I,

    2002 . Tran

    sforma

    e

    s tllr

    Ca

    ralll

    esse

    ao

    l

    ongo do

    s do is

    ltim

    os scu l

    os

    , co m

    te

    m po

    d ife re n

    tes

    e m l

    ug ares

    d

    iverso

    s - e vi

    ve

    m os

    hoje

    , no B

    Neste text

    o

    i z ~ m

    o s ,

    prdell:I\Ciah ente

    ,

    enOlo

    f>Ona

    dor de

    tran

    s

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    ra

    .

    qua

    ndo nos refer

    imos

    a

    lou

    cos,

    al ,nad os, d

    oe

    ntes n t ~ ; . t

    er

    m

    os

    n t c uti liz

    ados

    pesso

    as

    CO

    m

    so frimc

    nt o m cntal c/ou u su ria.

    do

    SIs

    tema

    de ass ist cia

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    \

    poca

    co n hec ida c omo de "dc so spila lizao", ma rca da pelo

    avano do movimento

    co

    nh ec ido co rno Re fo rm a Psiqui tric a

    (AMARANTE , 1994 , 19 95 , 1996 ). Ant er ior men t e deflagrao

    des te movi m

    en

    to nadina l

    da

    dc ada

    de

    197 0 , a

    co

    nd

    io

    d a

    ass

    is t

    n c

    ia

    i q u i t no

    Bras

    il

    , r

    es t

    ri ta a g rand

    es

    h

    ospitais

    c ,

    clni

    cas,

    era

    muito d ra m ti

    ca

    , ma r

    cada pela

    incfic i n

    ci a

    ,

    ineficc ia , bai

    xa

    qu a lid a

    de

    ,

    cr o

    ni

    cida

    d e do s in t

    erno

    s e v iolao

    dos

    direitos hum

    ano

    s( VENTUR INI , 1995 .

    No fina l

    do

    s aTlOS 197

    0,

    o

    debat

    e

    so bre

    a lou cura e

    ii

    t ~ l o

    asi lar

    I Qmpe

    u

    os

    lTlur

    os

    dos as

    il os

    c sup er ou

    os

    lim

    ites d

    as

    discusses acadmicas , ga n hando as rua s por mei o ,

    pri nci

    pa lme n te , da articu

    lao

    de prof iss iona is da s

    a

    de c

    gn.

    lpOS .

    de fa

    mili ares

    de

    internos,

    : co m ' e ntidade s da sociedade

    civi

    l

    'se nsibiliz ad as

    co

    m a vio lnc ia in stituci o nal e a se gregao. O

    Movimento de Reforma Psiquit rica , ao lon go d

    os

    a no s o it

    enta

    e nov e nt a , "

    co

    nsol id o u-se no ce nrio n

    acio

    na l, marca nd o -se

    como um

    movimento

    socia l

    am

    pl o, cuja

    face

    ma is a t iva era o

    Movimento da Luta

    An t

    im an i

    co m

    ial" (YA S UI , 20 04 , p. 7 3) .

    As insti tui

    es

    tradic io nais no c uidado

    dos

    c

    hamado

    s lou c

    os,

    os

    gr a nd es hospitai s psiq ui tri c os (m a is co n hec id os c o m o

    ho

    spci os o u manic mi

    os

    ), pa ssa ram a so frer c rticas

    severas

    ,

    di sc utindo -se a nece ss idade de sua supresso c o rno instn.ullento

    princ i

    pal

    de exerccio

    da

    psiquia tr i

    a,

    a ci nc ia co ns t

    itu

    da

    hi

    st o

    ri

    camente

    c

    omo

    leg tim a respo nsvel

    pelo tr

    a tam

    en

    to da

    loucura (FO U CA U LT, 1

    989).

    Fo rm as

    ins

    titu

    c ionai s novas (a

    lt

    e

    rnativa

    s

    ou

    su b

    st

    itutivas), como h

    os p

    itai s-dia e

    os cent

    ro s e ncle

    os de

    a t

    eno

    ps

    icossocia

    l

    (C

    APS

    ;

    NAPS

    ), fo r

    am propostas

    (

    RUSSO

    ;

    S I

    LVA

    FILH O , 199 3). A c r

    es

    c e n te

    fo r

    a

    do mo

    vimento

    an t imanico rnial res ul tou no projeto de lei n .3 .657, de 1989, do

    12

    I

    Deputa do Federa l Paulo Delgado,

    que

    p ropun

    ha

    a ex

    ho spita l psiqui;itrico , co ns ide r

    :lndo

    -o CO l l lO UITl "n5.o

    de sa d e

    ,

    ma s s im "ge rador de

    doena

    " e inad

    rea b il it

    ao

    hu m an a .

    Dos

    debates em torno do

    proje

    t

    a Lei I0 .2 16, d e 2001,

    que

    tTilla fundamentalmente do

    d os r t a d o r ~ de trans torno menta l e ele

    uma

    re o

    do

    modelo

    e n c i a

    sem excl

    u ir

    os

    ho

    s

    pita

    is ps

    iq

    As s im , gr ad ua lme nt e o rt::iv in d ica do "

    proce

    sso de lrans

    inc

    orporou

    -se ao apa re lh o d o Es tado tran sfo

    rm

    an

    Po lt ica Nacio

    nal

    de

    Sa

    de Me l'lt';] I

    ,

    po lti ca a

    ltam

    e

    nt

    e

    e dirigida

    por

    po rIa

    rias

    m ini s

    teriais

    q ue buscam n

    as aes e m mbito

    na

    c ion a l

    tendo um servio

    , o C

    A te no P

    .s

    icQssQcial. como

    para

    i

    gm a

    . para a JllU

    mo de l o assistencia l"(YAS I, 2004, p .

    73

    ).

    Na proje o da sub s

    tituio

    do modelo hospita

    por

    ou t

    ras f

    om

    las

    de

    a teno e servios

    de

    assistnc ia fo

    ges tada no

    Par.ln

    , a nt es me sm o

    da aprovao

    da l

    da r

    cfomla

    psiquitrica,

    lima

    le i

    es tadu

    a

    l. Em

    09 de

    de 199 5 , foi pr omul

    ga

    da a Lei

    Estadu

    al n

    .

    11. 189 q

    s?bre as

    co

    ndi es

    pa

    ra

    internaes em

    hos pitais psiqu

    es tabel

    eci

    me

    nt

    o s s imilares de c uida d

    os

    c om tra nsto

    rn

    os

    (BRAS

    IL,

    2004

    , p .

    53 )1. Em se

    u a rt i

    go primeiro,

    a lei

    es

    q ue ningum

    co

    m base

    em

    al

    egao de tran

    s to rno me n ta

    ser limitado

    em

    sua

    cond

    i

    o

    de c idad

    o

    e suje ito de

    sofrend o in te rn aes o u qu a is

    qu e

    r

    ou t

    ras fo m las de

    pr

    liberdade se m o devido processo leg al (BRAS IL , 20

    04

    , p .5

    2 O

    l'r

    o ," lo

    qu

    " r"

    su h

    ou

    na

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    "

    d e a

    uwria

    do

    c

    ntlo

    de

    l'utad

    o

    t ~ d u a

    ' :Ion sv

    ald

    o

    Fi

    " . co nh .:

  • 7/17/2019 Instituioes Psiquiatricas Paran

    9/72

    \

    J e m texto de

    \ .

    1995, an t

    es

    mesmo qu e ho u

    vessc

    um a le I

    fe d e ral reg

    ulad

    ora, ma s

    nu

    m momento cm que

    vrios

    estad

    os

    da

    federao -

    da

    mes

    ma fo rm

    a

    que

    o Paran - h

    av

    iam

    prom u

    l

    gado

    suas prprias le is, Vcntu rini af

    irm

    ava que "algumas d as i

    niciati

    vas

    j

    'hi st ri

    cas'

    de

    m u i t ~

    es l

    ados

    e c

    id

    ades brasi l

    eira

    s po de m ser

    cqnsi

    d eradas experi2ncias co nso

    lid

    adas [ .. .T . Assim, dizia o

    au

    tor, apesar

    de

    gra nd es di f

    ic

    uldades es t

    ru

    turais,

    ..1 muitos hospi tais psiquitricos esto sendo

    transformados, ao mesmo

    temp

    o

    em

    que surg em

    hospitais-dia , Centros e

    Ncleo

    s

    de

    At

    eno

    Psicossoc ial (CA PS

    c

    NAPS ),

    no

    s co nt ex tos

    mais

    diver

    sos, m todas as regies do pas. O

    que sucede

    Ilc

    stas. regies o nascimento de

    ..

    ) ( p c n ~ i a s i n ~ v a d T a s no

    interior; .expC:r i ncias

    novas, mas

    j

    ext

    raord inariamente ricas e

    co

    mplcxas(

    VENTURIN

    I,

    1

    995, p. 14

    ).

    Porm, a de speito da

    co r

    r

    eo

    da

    viso

    de

    VenlUrini

    so b re a

    inova

    o cm

    que

    consistiam tai s

    mudana

    s, o tempo

    most rou q ue m udanas no

    fo r

    mat o institucio na l, o u n

    ovos

    equi

    pamentos, no

    sig

    n

    ifica

    m necessar

    iam

    en te

    uma

    adeso

    ir restr

    ita

    a uma nova lgica, o u novas co n

    ce

    pes so bre a

    institu

    ci o

    nalizao . Se parece impossvel um

    retorn

    o .. um

    p

    assa

    d o o

    nd

    e o paradigma era o

    mani

    co

    mial

    , ou seja ,

    o

    grande

    ho spi tal (manic mi o o u ho

    spc

    io) co mo o instrumento

    prefe rencial de

    exerccio

    d o sa b

    cr

    psiquitrico

    c in s trum e nt o

    de

    c

    ura (ou,

    muitas

    vezes,

    de s imples g uarda) dos

    tidos como

    lo ucos, ainda no

    claro

    o ponto de c h

    egada

    do proccsso

    par o

    que

    se ria

    exrgido

    laudo

    ,dico

    que fundame . assc o procedimcnto. bem

    corno infom,a ,s que a s s c ~ u , s s e "ilO

    in tcrn a

    do

    l

    on

    ,ar

    op i

    ni lo, r

    nanile

    s

    .a

    .

    v0l113de e

    comprccnd r

    a na l

    ureza de

    sua c i s ~

    14

    I

    co mo um to do. Es tudos d i

    ve

    rsos (A MARANT

    E,

    199

    1996, 2000, TLlND IS, COSTA, 1992, PALlLlN ,

    T

    2004 in d ic

    av

    .m o

    que

    foi co nfirmado pel . pe squ i s

    lado de novos equipam e nt o s ou servios - CAPS, h osp

    ambulatrios,

    et c

    . - , pers iste o hospi ta l ps iq u i tri co,

    me n

    os

    mode

    rn

    izad o , co m um n mero de le it

    os

    red uz i

    Vive

    m os ass.m , u

    ma

    poca de int ensas transf

    no ce n rio d a assistnc ia psiq ui

    t r

    ica bras

    il

    e ira, co

    co m diferentes

    ins

    ti tuies e prtic .. s teraputicas e assi

    muitas da s quai s o riginrias d e . tem pos id os, que

    transformaes molivadas

    pel

    as presses dos mo

    so c ia is e

    pela

    constituio de urna legis lao especfica

    j no

    sndo

    as ~ l < I S , ai nda so algo t

    ot a

    lm ente

    Por (i"ivc rsos autores q

    ue

    h , ' ai

    escassez de dado s e inf o rm aes so b re os serv ios e

    p

    assist2ncia

    psiquitrica .

    Co

    ilco rdando c'om Rese

    nd

    e,

    publicado

    a mai s d e uma d ca da , podese afirmar a aus

    { .. ] informa

    es

    to

    elementares

    carac terst icas da dienlcla dos nossos

    e ambu latrios c sua

    var

    iao atravs d

    (supondo que l

    enha

    haVido ), seu

    P

    crsis

    le

    as

    s n, o r

    isco 3ponl3do

    m

    ais dc U"13

    dc3dJ alr:;s,

    de

    quc

    l

    ,o

    s

    piI3'

    S o:speciahza d

  • 7/17/2019 Instituioes Psiquiatricas Paran

    10/72

    \

    d t: e ntrada

    '

    1fIO s ist c m;;a , o u

    ainda

    indic adores

    minim am c nt o co nfiveis da

    i

    ci nci a d o s

    di versos tratame

    nt

    o s c estratgiils de

    int

    erve n o

    do s

    qu

    . ;s se serv iu a ps i

    quia

    tri a ao longo da sua

    r i a (RES

    ENDE

    , 1992 , D- 17).

    E

    , l ' r ' 1

    I

    sa all sc nCla ( c n o rmaoes C panleu armcntc VISIVC

    q(.ando

    se na

    da a

    ss

    is t n

    cia

    ps

    iquitrica

    no Estado

    d o -Pa

    ran

    , que

    se; res

    tr inge

    quela

    s d ispon

    veis

    nos rgos

    oficiais

    (BRAS IL , 2002; SESA , 199

    5

    1998) - muitas

    da

    s q uai s

    desorganizada s -

    OLl

    a poucos trabalhos

    acadmico

    s

    so br

    e a

    temti

    ca O

    LlYAMA, 2006; CAMPOS, 2004; ARAJO , 20 1 ).

    Tal

    ce nri o d etermi nou a

    definio

    do s objc tivos

    da

    pesquisa l L 1 d ou seja , C .Qr11preender co ntorn os

    s t r i ~ o s e regionai s-da experincia

    da

    ass i

    st

    ncia psiqui tri c a

    no Es tado do Paran

    co

    ns

    truindo

    UIll mapa de ssa assis t n

    cia,

    atravs da realizao de um leva ntam e nto histri co da legis lao

    bras il eira e

    paranaen

    se pertinente ao (ema , da s principais

    polti

    c as

    pbli

    c as

    de se nvol

    v

    ida

    s

    pelo

    estado do

    Paran

    e

    das

    institui es

    vo

    ltadas ass is

    tncia

    psiquitrica existentes n

    esse

    espao geogrfico, des d e o marco i

    nicia

    l de

    sse

    pr ocesso a t a

    conte mp o ran

    ei

    da d e . Para d e nsific ar o ma peament o , prop

    s

    se const rui r

    um

    br

    ev

    e

    hi

    s t r ico

    da

    s instituies, observa

    nd

    o

    os co

    nt

    extos

    hi

    s t r icos de

    se

    u sur g ime n

    to

    e atentando -se

    para

    s

    ua

    s co

    nd ies

    a

    tuai

    s (cli e

    ntela

    ,

    estrutur a

    , tratame

    nt

    os, e t

    c.),

    bem c

    omo

    para as

    co

    nd ies de acesso c preservao de se us

    acervos docum e

    nt a

    is. O c umprime nto

    de sse ob;ctivo

    motivou a

    organizao

    do invent

    rio das instituies

    que ora apresenta -

    se.

    Esse

    inventrio apresenta

    o

    resultado da

    pesqui

    sa e m

    14

    h

    os

    pitais e clni

    cas espec

    iali

    za

    d

    os

    em ps

    iquiatria

    do

    Estado

    do Paran,

    co

    nfol

    e

    tipologia

    deFinida

    pela

    leg islao

    vigente

    16

    atualment

    e .

    At r

    avs d

    ess

    a

    tip

    o log ia, vi svel

    nos

    s tios cl

    do

    Cadas t

    ro Nacional

    de

    Estabelec

    ime nlOs

    de Sad

    e C

    Banco de Da d

    os do

    Siste

    ma ni

    co de

    Sa

    de - DATAS

    Se c re ta ri a

    da

    S

    ad

    e do Estad o do Pa ra n - SESA / PR, enc

    18 h

    ospitais

    e cl inicas

    especia

    lizad os e m psi

    quiatr

    ia n

    porm , em quatro

    delas

    - C lfn

    ica

    D r. H l

    io Rotenber

    g em

    Cl

    n ica Psiquit ri

    ca

    de Lond ina c Villa Nomlanda sit

    cidadc...de

    Londri

    na; e H

    os

    pital Regio nal do Vale do Iva

    em Jandaia do Sul - n

    o

    se obt eve

    au t

    o riz

    ao

    para

    pesqu

    Opto

    u -se, de sde o

    inici

    o

    do

    d

    esenvolvim

    projeto, por

    reali

    z ar lim a p

    es qu i s

  • 7/17/2019 Instituioes Psiquiatricas Paran

    11/72

    referente ao h ist ri co de c

    al

    la instituio, c

    on

    s tam tambm

    informaes al

    llili s

    sob

    re

    o

    per fil dos

    us

    uri

    os (s

    exo, idade,

    estad o civil, esco laridade , p rof isso ,

    elc.),

    tipo

    s de demand as

    de

    tc ndim

    cn tos

    6

    , conv

    ni

    os de s d e, qu dro de

    profission i

    s

    7

    ,

    en tre ou

    tras

    .

    Tais

    *ados fo

    ram ob

    t idos , s

    obrct'lldo

    , atravs

    questionrio a pli

    cado

    c m c ad a

    in sti tui

    o , b e m co m

    o, cm

    d e p

    oi

    m

    en

    t

    os

    d e

    p r o h s ~ i o n a i s

    di

    versos

    ligados; '

    dm i ni str o

    da

    s

    mc

    s

    ma

    s

    8

    .

    Do q u

    es

    t i

    onrio aplicado na pesquisa de

    '

    campo,

    ta

    mb

    m co ns

    tam

    questes

    especfic

    as

    relativa

    s s c o

    ndi

    es

    do

    s

    acervos dos h

    os

    pi t ais

    especializados. Po r

    m , ne m se

    mpr

    e h ouve

    sucesso na o bteno d e ta is d ados , po is

    muita

    s ins t itu ies

    no os tm

    organizados;

    ou no se di spusera m a fo rn ec - Ios _

    Nos

    casos

    n q obtivem os .quaisqu

    er in f

    p

    rmaes ou

    obtivemos

    inf

    o

    rm aes

    in

    co

    nsis te n

    tes sobre unl

    o u o

    ut r

    o do s

    it e ns p

    es

    qui

    s

    ados

    ,

    buscam.os informages em

    o

    ut ros

    meios,

    e spe c ialmente nos s tios

    el

    etrnicos das prprias in s ti tu i es,

    da S ESA-P R c

    do

    CNES -

    DATASLlS

    , ou

    ai n

    d a e m outras

    pu b

    l

    icaes

    COmo

    jornais, folhetos

    d

    as instituie

    s e

    pu b

    l

    icae

    s

    de

    pe s

    qu

    isa d o

    re

    s.

    6 As de",antb de al c "dimenlO por

    1>311e

    d u inSllt u ics

    po d

    em S r

    d"

    Ir';s lil

    >OS

    :

    demanda

    "s po m S" " a ( pnxur3 direu d

  • 7/17/2019 Instituioes Psiquiatricas Paran

    12/72

    I,

    I

    I

    f\ -

    0 rC C as o que In te r c r {r na

    co

    nst ruao c s

    to n

    co

  • 7/17/2019 Instituioes Psiquiatricas Paran

    13/72

    Hi

    s t ri c o

    o H os p ital Nossa Se nh ora da Lu z - localizad o na

    cida d e de C

    ur

    it iba - , o pr ime iro hos pi tal

    ps

    iq ui t rico do

    Esta

    do

    d o Par

    an,

    f

    oi

    r d o em 1903, a par t ir da n

    ecessi

    dad e

    de criar

    um

    loc a i co m ate

    ndim

    e n

    to

    especia

    li

    zado

    pa

    ra

    os

    po r

    ta

    do res d e tra nstornos m e ntai s inte rn ad os na Sa nt a Casa

    d e

    Mi se

    ric rd ia

    de

    C

    urit iba.

    H

    av

    i

    a,

    en .

    to,

    po ucos espaos

    d es t

    in

    ados ao c uidad o d os e n to c h am ad

    os

    a

    li

    e nad

    os

    existen

    tes

    em C ur

    itib

    a na v irada

    do

    .sculo XIX para o sc

    ul

    o XX.

    A prim e ira

    sede

    do H os pi tal Nossa

    Se

    nh ora d a Lu z,

    fo

    i

    c ha ma da ini c ia

    lm

    e nt e de As ilo de A

    li

    e nad os de N ossa Se n ho ra

    d a Lu z e d i

    fi

    cad o a pa r t ir de ini

    ciat

    iva do m o n

    se

    nh or A lb e rto

    . J

    os

    v e s .d S an t

    Casa

    de Ml.se ric rdi a no .

    pe rod o d e 1898-1908. O prdi o do as ilo d e ali e nados foi

    co ns

    trud

    o

    no

    ba

    ir ro do

    A

    h

    e inaugurado e m 15 d e

    ma

    ro d e

    1.903 , r

    ece

    be

    nd

    o o no me de H

    os p

    c io N

    ossa

    Se

    nh

    o ra da Luz .

    P

    ara

    l fo ram

    tr a

    nsfe r

    idos

    os

    ali e nad

    os

    in te rnados na

    Sa

    n

    ta Casa

    de Mi

    se

    ric rdi a e

    na Ca

    d e ia C iv

    il

    da

    ca

    pi ta l pa ran

    ae

    n

    se

    .

    D

    esde

    a sua fu nd a, o hos

    pi t

    a l N ossa

    Se

    nh or a d a Luz

    co n to u co m o traba lh o d e tivo

    da

    s

    Irm

    s da

    C o

    ng regao d e So

    J

    os

    de C h

    ambe

    l

    Y

    que

    v ie r

    am

    da Sav ia /

    Fr

    a n

    a, es

    p

    ec

    ia

    lm

    e

    nt

    e

    co

    m a mi

    sso

    d e orga

    ni za

    r o

    serv

    i

    o

    in

    te rn

    o do h

    os

    pi ta

    l. As

    fes tas da padroei r

    a,

    Nossa

    Se nh

    ora d a L

    uz, rea li za

    d as

    no

    di a o i

    to

    d e

    se tembro,

    er a m b

    asta nt

    e a

    nim

    ad

    as, se nd

    o frequ e n

    ta

    d

    as

    no

    ap e na

    s

    pe los

    pa re n

    tes

    e

    ami

    gos d

    os

    inte

    rn

    ados, c

    om

    o tam b

    m

    pe l

    os habita ntes

    da

    c

    id

    ade. Tamb m a

    farm

    cia do h

    os

    pi

    ta

    l

    e ra

    ut

    i

    li za

    da pa ra a

    ten

    d

    er'

    co munidade, sen d o

    os pa

    c ie n

    tes

    ac

    ide n ta is ,

    como

    eram c ham ados aqu

    eles

    q ue n

    ecessitava

    m

    d

    os se

    rvios m d i

    cos,

    ta mb m aten di d

    os

    n

    os

    pav ilh

    es

    . Ass

    im

    ,

    ao s po u

    cos,

    o h

    os

    pita l ia

    se

    in

    te g

    ra

    nd

    o

    ao

    co

    tidian

    o d a c

    id

    ad

    e.

    22

    Pouco

    te

    m po depois da sua inaugu

    rao

    em

    de 1

    905,

    o

    gOVC1l10

    do

    Esta

    d o props

    ii

    Sa nta Casa a

    da q

    uele im

    vel

    r

    ara

    a in

    sta

    l

    ao

    de um a

    penitenciri

    a,

    que os sentenc iad

    os

    cumpriam p

    ena

    no q u

    ar

    tel d o

    de

    Segurana.

    O Est

    ado se comprome

    t ia c n

    tao

    a ind

    Inn

    anda

    d e de

    Miseric

    rdi a e arcar com as

    despesas

    nec

    construao de

    UIl l

    n

    ovo

    h

    os pi t

    a

    l.

    Tal

    proposta se

    mostrava

    va n

    tajosa

    p

    ar

    a a

    admi nist

    r

    ao

    da

    Sama Casa

    de

    Mise

    r

    ic

    med ida cm q ue as

    novas

    ac omod

    aes

    dever iam segu ir

    o

    tc

    n icos e

    nt

    o rec ome

    nd ados

    para

    os

    h

    osp

    ita is

    do

    g n

    p rop u

    nh

    am a co n

    st

    ruo de pa

    vi lh es

    de in ternament

    ha

    via s ido adota do no hos pc io do J uq uc lY C So Paul o.

    O loc a l es . .?

    lh i

    do para o. n'>vo

    o ~ p t l j

    ficaya

    d -Aven ida M

    arechal

    Flor ia no,

    j U;

    ll

    o

    a uri, a nt i

    go

    cava l

    os.

    Em 1

    906,

    comeou a co n

    stnto dos

    novos p

    e a inaug

    ura

    o d as novas in stalaes oco

    rr

    e u em 190

    co nst

    OJ

    dos inic ial m e nte t rs pavi lh es de intername

    c

    ap ac

    i

    dade pa

    ra

    aprox imad

    amente

    1

    50

    d

    oe

    nt

    es,

    al

    m

    p r d

    io

    on d e fun c io na va a co z in h a e ou t ros serv ios.

    A te nd e n

    do

    a p

    essoas

    de C

    ur

    iti ba e do in

    Es

    tad

    o d o P

    ara

    n

    ,

    a l m

    da

    q uel as e nv ia das

    do

    Es tad o

    Catarin

    a, as nov as

    in

    s ta laes l

    ogo se

    mos tra ram insu

    se nd o co nsta n tes as recla m aes d os d ire to res e dos m

    serv

    i

    o cl

    n

    ico

    a r

    es

    pei to

    da

    s

    up

    e rlo t

    ao

    d

    os

    p

    av ilh e

    A m ud a n

    a

    da

    nome

    nclatura de h

    os

    p c

    hospital

    ps

    iqui tr i

    co

    oco r

    reu

    e m 1938, e m bora a re iv

    i

    po r tal mu da n

    a

    j

    ex

    is ti

    sse

    d

    esde os

    prim e ir

    os

    re la

    in

    s ti tui o. Em 1

    939,

    ini c io u -se a coope rao e nt re o

    e a F

    ac u

    ldade de M e di ci na d o Para n

    , pa

    ra ate ndim

    suje itos indi ge n tes, po r alun os do sexto a no de me di c

    23

  • 7/17/2019 Instituioes Psiquiatricas Paran

    14/72

    \

    1940, foi registrada em suas ()cpcndncias , a primeira

    apli

    cao

    d e eletroco nvul sotcr

    apia

    , o popular eletroc h

    oq c.

    pena

    s cm 19 62 foi ins

    titudo

    o

    re

    g

    ulam

    e nto

    in te rn o

    do

    hospita

    l, ap

    esar

    :de j

    te

    r

    um

    a

    cstnllura ba

    stante co mpl exa,

    co ntando co m ~ o s seryios t

    c

    n icos au xiliares, alm do

    a

    tendimento

    psi

    quitr i

    co propriamente dit o como laborat rio

    de

    anlises

    clnica

    s, 'ra

    diol

    og

    ia,

    od o

    nt

    o

    logia

    ,

    lc ra

    pia

    oc u

    pacional

    ,

    ncc ropsia c a n a t ~ r n patolg ica ; biblioteca, divul gao

    c i e n t

    i c a , - - -

    -

    cnfennagern, ssistncia

    socia

    l, fannc ia e psico logia .

    Em 1995, o hos

    pi t

    a l d CS a

    li

    vQ LI

    os

    Cllbcu los de s tinad

    os

    a co nt en o de int e rn os co ns iderad

    os

    agitados o u vi o le nt

    os

    c,

    cm 1997, o p

    av ilh

    o de s tin

    ado

    aos doente s c r ni cos , iniciando

    o

    movimento

    o m parce ria da

    Pr

    e feitura Munic ipal deCuritiba

    _

    para

    a t r \ l O de

    um p i t ~ l dip.

    ,

    qlle

    foi jna

    ugurado

    e m

    fevere

    iro de 199 8 . J em 199 9 , ocorreram mod ificaes na

    es trutura

    administ r

    ativa

    d o

    Ho

    s

    pita

    l Psi

    qu i

    t ri

    co

    Nossa Se n hora

    da Luz

    , a pa r

    tir

    d e um

    acordo

    e

    nt r

    e a Sant a C a sa d e Miser ic

    rdia

    e a

    Pontifcia

    Un i

    versi

    da de

    Ca

    t

    li

    ca d o

    Paran

    - PU O

    PR

    . A

    Aliana Sa d

    e

    da

    PU O

    PR

    ass

    umiu

    a m

    esa

    administrativa

    do

    Hosp

    ital e

    ii part irdesse

    co n

    v

    ni

    o,

    o

    Hospit

    al Ps iquitrico No ssa

    Se nhora

    da Luz passou

    a

    faze

    r p

    ar

    te

    do co mp l

    exo

    ho

    s

    pitalar da

    institu

    i

    o

    univers

    itria

    .

    No a no seg

    uint

    e , foi fechado

    mai

    s um

    pav

    ilho, q ue

    deu origem

    a

    partir de uma rcf

    o

    nna

    e m 200

    [ , ao

    A

    mbulatti

    o de

    Sa

    de Mental,

    co m atendimento majoritrio a us

    urio

    s do

    Servio

    nico de

    Sa

    d e - S US . Ne sse mesmo

    an o

    , foi c

    riado

    o Centro de

    Ateno

    s

    Drogas - CAD e tev e

    inc

    io o s

    ervi

    o de Re

    sid

    ncia

    Mdica

    em Psiq uiatria no hos pital. J cm 2002 , foi in

    aug

    urada , no

    Bairro Tantm, a

    primeira re

    sidn cia t

    era

    put ica vo lt

    ada

    a intem

    os

    do hospital, para on de

    foram

    transferidos

    ci

    nc o pacie

    nt

    es. A

    24

    seg

    un da res.

    idncia teraput

    ica,

    que agregou

    O

    il

    O

    ex-inte

    i

    naugurada

    no ano seguinte no Ba irro

    Boqu

    e ir

    o.

    O

    pro

    rc

    ssocializao de in te rnos

    C111

    s ituao asilar l

    evo

    u de

    vo

    casa, nesse

    me

    smo

    ano, 86 dcle

    s.

    Ainda e m 2003, por ocasio do ce

    nt e

    nrio do H

    foi rea li

    za

    da uma ampla

    ref

    or m a de um d os

    pa

    v ilhes

    hi

    o pr

    di

    o An d r de

    Barro

    s, co n

    stn

    tdo e m

    1923

    ,

    ond

    parte d l l l i n t r a t i ~ t a m b

    do

    s

    jardin

    s

    internos, ina

    com

    0

    no m e d e Jardim d

    as

    I

    rms

    d e So J

    os. Foram

    implantada s of

    icina

    s te

    rap

    uti

    c

    as

    , criado o e nlpo de T

    de Humaniza

    o e tr ansforma do em Ins

    tituto Pr

    ev e

    Drogas (IPAD

    ), o a n

    tigo

    CA D .

    2004, foi retirado o termo Ps

    iquitrico

    d

    .da in s tinri50, que

    pa

    ssou a usar designao a pe nas d e I

    Noss a

    Se

    n ho ra da Luz e a rea o nde se enco

    ntra

    o

    pa

    ssou a ser denominada

    Ca

    mpus da

    Sa

    d e . N

    esse

    an o

    ,

    inm

    e ro

    s

    lei

    tos

    foram

    de sa

    ti

    vado

    s, foi

    real

    i

    za

    do o

    In t

    erno

    de

    d

    isc

    u

    sso

    do

    modelo

    assistenci a

    l

    do

    h

    ospi

    ta

    [4

    in t

    e rn os

    asilares

    fo r

    am transferidos

    pa ra as

    nova

    s

    res

    terap

    uti

    c

    as

    inauguradas nos

    Bairros

    Tarum e Jardim C

    Atualmente

    , O

    Ho

    s

    pital

    No ssa Se nhora da

    como obje

    ti

    vo

    O

    trat

    a me

    nto

    ativo d e

    tran

    s to

    rn o

    s

    dependncias qumicas

    , r

    ea bilit

    ao , e n s

    in

    o e p

    esqu

    isa

    de s

    ua

    s

    di versas dependc?n

    c ias

    como

    ambu l

    at

    r

    io, um h

    dia (unidade de

    atendim

    e nt o parcial) de tran s tornos

    um

    ho spi ta l

    -dia

    (unidad e de atendimento pa rc ial ) d

    e outras

    dr

    ogas,

    uma

    unidad e mascu li na e out ra

    fem

    in ternao

    in t

    eg ral para tra ns tornos m e nt a is, c om 6

    cada uma - as i

    nterna

    es ne ss

    as

    unid

    ades so {e ita s

    at

    Central de Le it os do S U S - e ainda ,

    um

    CA PS - TM (C

    25

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    \

    Crd i

    to

    s

    I

    Texto: Maur

    c io N O uy am a

    2. P

    esq

    uisa : Maur c io N .

    Ouya

    rn

    a

    Ani l

    iana

    D .

    Casag randc ; Fc rr,ando J C ie lro Mar i

    an

    a \ c rl ing ; Yoni55a

    M. Wadi .

    30

    Hospital Esprita de

    Psiquiatria om Retir

    Acervo d o projeto .

    Nome

    fanta

    s

    ia:

    H

    os pital

    Es

    prit

    a

    de

    P

    siq

    u

    iatria Bom

    Ret

    Ra

    zo

    socia l: F

    ederao

    Esprita do Paran

    Nat

    ur

    c::r;

    a d a orga ni z

    ao

    :

    Entidade

    benefi

    ce nte

    se m fin s

    Esfera ad m in istrativa : Pri vada

    Outras

    denominaes:

    San;llrio Bo m R

    etiro

    194 5- 1

    98

    2

    Da dos

    cadast rais

    Endere

    o

    ,

    Av

    Nilo Pcanha, n. 1552

    Bai rr o :

    om

    Reti ro

    Cida

    de

    : C

    uritiba

    . LU:: PR - CE P:

    80520

    -000

    Te lef o ne : 4 I

    3200.

    19

    00

    Fax: 41 3

    20 0

    - 19 -10

    E-m

    ail

    : h

    cpb.-hosp

    i

    talbom

    r

    ct i

    ro .

    co

    m .

    br

    H Olllc - page:

  • 7/17/2019 Instituioes Psiquiatricas Paran

    18/72

    Histr ico

    a Hosp ital

    Es

    p

    r

    ita

    de Ps

    iqui

    at ria

    Bom

    Re ti

    ro

    -

    l

    oc a

    lizado na c idade de C lIriti

    ba -

    foi inau

    gu

    ra do c m 31

    de

    ma

    ro

    de 1945 , fo nfi gll

    rand

    o,se como o

    se g

    un do h

    os p

    ital

    p si qu i

    trico

    do es

    ta d

    o . '

    A co ns tn lo de um hosp ital

    p r i

    - .

    on d

    e junlO aOs

    prec e

    i

    tos da

    c i nc ia ps iq ui

    t

    ri

    ca de se

    n

    volve

    r

    se,j

    am

    as

    prt

    icas

    esprita s de cu idados - foi proposta

    em

    1920, na Fede rao

    Espr

    ita do Pa

    ran

    , por Lui z

    Pa

    ri

    got de So

    u

    za

    e J

    os

    Leprcvost ,

    se nd o ac e ita pe los d e mai s m embros

    do C o

    n

    se

    lh o Ce

    ntral.

    Pa ra

    tanto, em 1 de agosio de 1924, foi adquirida

    pela

    fed e rao,

    po r .

    4-?

    co nt os, d.e r is , lima ~ r e de 5 5 ~ 4 ln

    1

    n?arrabald e d a

    Pilarz inh-o

    (hoje

    rea pe

    rt

    e n

    ce

    nte

    ao bairro

    Bom

    Relir

    o). Porln,

    difi cul d ades de ca r te r econrnico paralisaram as obras em 1938,

    o 'que retardo uo in c io do funcionamento do

    ho

    spital at 19 45 ,

    qu a

    nd

    o en t

    o

    foi ina

    ugurad

    o recebendo o

    no m

    e de m n l rioBom

    Rttiro

    (SEC

    H ,

    2000;

    FEP

    ,

    2005).

    Aps a inaug

    ur

    ao, um bom tempo

    ainda

    se passou

    at o de t ivo f

    un

    ci onamento da in s tituio , pa is foi necessr ia

    uma s r ic d e gestes juntO -ao Mini st rio d a Sa d e , para que

    a autorizao d e funcio na m e

    nt

    o

    fosse

    deferida (

    FEP

    , 2005) ,

    a m otivo para a

    de m

    ora em co nce d e r a autoriza

    o

    de

    funcionamento at ribudo a no aceitao

    pel

    o M inis t rio da

    Sade

    - cu jo

    SelV

    io

    Na

    c ional de D oen as M e n

    tais

    c ra e nt o

    diri

    gi do

    pel

    o Dr. A

    elaut

    o Bo

    telho

    - , do mdi co

    indi ca

    do p

    ela

    Fe de ra

    o

    Esprita pa ra diri g ir o hos pital.

    Tr

    a tativas di versas

    para

    r

    es o

    l

    ver

    o

    impasse foram

    encetadas

    pe l

    os

    m e

    mbro

    s

    da

    fed e

    ra

    o - especialmente os Srs. Jo o Ghignone e

    Ab

    ib e Is

    fer

    -

    junt

    o a figuras

    pr

    oc mi n e nt cs ela psiquiatria paranae nse, co m o

    32

    .

    o

    Dr

    . A rn a ld o Gi lb

    erti

    , represe n tante do Minist c rio no

    coorden a dor d o

    primeiro ambu

    latr io , vo ltado ao ate n

    ps iqui t rico do es tado, in s

    talado

    e lll C uri tiba. Enfim

    indic a o para a d ireo , do m d ico Al Ti co ula t

    Gu

    catedrtico

    de ps iquia t ria da Un i

    ve

    rsid ade Feder a l d o

    o hos p ital pode

    iniciar

    seu funci o nam ento em 25 de

    1946 (SECH , 1009 ,

    FEP

    , 1005 .

    a

    h os pital

    tinha

    na p9G

  • 7/17/2019 Instituioes Psiquiatricas Paran

    19/72

    \

    San a t rio

    130m Retiro

    pa r;

    Ho

    s

    pital

    de Ps

    iq

    u

    iatria

    Bom Retiro,

    denominao qu

    e se o fi c

    ializo

    u aps

    trmite buroc rtico

    junto ii

    Se c re ta r ia

    da

    Rec eit

    Federal,

    do in istrio da Fa

    ze

    nd a , c m

    24

    de junho de 198 2 .

    No n ~ o de 1984, outras mu

    danas ating

    iram o Bom

    Retiro, a partir

    da

    reestru tu

    ra

    o de

    su

    a dirco , por in

    ic

    ia tiva

    da

    no va dircloria

    da

    Fe derao Esp rita

    do

    Paran. Foram

    nomeados, para ii Dir co Geral e Adm ini strativa, Maderli

    Se ch ;

    para

    Assessord" Diretoria, o

    Dr

    .

    C

    lia

    Truji ll

    o Costa; para

    D irctor C lnico , o

    Dr

    . Alexandre

    Sc c

    h ; para

    Adm

    inistradora,

    Elfr ide I sc Buc h c .para Assessor Tcn ico, o psic logo Mar io

    Se rgio Si lveira . Essa nova d ircloria ap rese n tou um Plano C e ra l

    de Atividadcs qui::,

    F C ~ c T < \ 5 Esp

    rita, buscava

    reavivar

    a

    viso filosfica

    da D outrina Esprita , fo

    rtale

    ce n

    do

    o

    papel

    para

    o q ua l foi id

    ea

    lizado e co ns

    trudo

    nos

    ido

    de

    1920",

    o hos

    pital

    (

    FEP

    ,

    2005,

    p . 1 I).

    Para

    atender

    se

    res humanos conside rados

    como

    u m

    co mp lexo bi o -psico-cult uro scioe sp ir

    itu

    a l se ria necess rio

    uma

    equipe rnul ti

    profi

    ss

    iona

    l,

    se

    gundo o e n te ndime rHo da

    direo

    do hospital e da Fede rao

    Esp

    rita a tpoca,

    eassim

    for a m

    co ntra tad os novos profissionai s que pa ssaram , em co njunto c

    om

    os

    profi

    ss

    ionai

    s j ex istentes, a fa z

    er

    parte dos segu in tes se rv ios

    (ou seto res d e ate ndime nt o ): Mdico Ps iquitrico e C lnico

    Planto , Psicologia, Servio Socia l, Terapia Ocupadonal:

    Assis tncia Espiritua l, Mu s i

    coterapi

    a, Enfermagem e Serventes.

    Profis

    s iona is d esses serv ios passaram a se

    reu

    n ir semanalme n te

    co m a Direo do Hospita l, para di scutir as (onna s de tratamento

    ne

    le

    desenvo

    l

    vidas.

    Outra

    mudana

    impor

    t

    an t

    e

    oc o

    r

    rida na

    po ca foi a transfo rmao do s a n

    tigo

    s pa v il hes cm U

    nidades

    Funcio nais, com uma equipe teraputica ligada a ela que tratava

    34

    o s paciente s de sde a in

    ternao

    at a a lta .

    Se gundo

    pub

    Fed e rao Esprita , Era ento o rllOmenlO para

    um

    a re

    am p la c

    total.

    Rec

    uperao

    finan ce ira e mu i espec i

    rec up

    erao

    de sua

    imagem

    , atravs de um novo

    tra

    ba

    20q5 p .

    .

    O Regulamento do

    Sanat6r

    io 0 m Re ti ro

    aprovado pe lo Conse lho Deliberativo

    da

    Fe

    dera

    em

    1

    980, foi substitu do

    p

    o

    Re g imeHt9 IrHerRs

    s

    Es p rita d e Ps

    iquiatria

    Bom Retiro , aprovado

    cm

    1987

    Em 1

    986,

    in

    ic iara m

    -se

    as ativ ida des do Am

    di n

    :c io nad o , in

    icia

    lmente ,

    aos

    egressos da U n

    D

    epen

    d nc ia Qumica (Unidade Fu n

    Ciona

    i

    Borges),

    de .ps iCOterap ia de grupo se lllana l. Essa a t ividai:le,

    individua

    l

    e em grupo, foi nos an o s segu intes anlp

    at e

    nde r ta mb m

    internos por

    trans t

    or

    no s me n

    tai

    s .

    unidade de

    tratamenlO

    ,

    que

    receb

    eu

    o nome de A

    e

    sp e

    ciali zada em C e

    rontologia

    , roi in augu rada em

    1997

    .

    fo i c r iado o Ncleo de Ateno Psicossocia

    Bo m Retiro, co m

    30

    vagas e co

    nveniado

    co m O

    acompanhamento

    de portadores de transtornos me

    se aprese

    nt a

    ssem

    vo

    luntar iamente . Em 2002, foi i

    o

    NA

    PS

    II

    ,

    com 60 vagas,

    e speCia

    li

    zado em d e p

    q u m icas

    (

    lcool c o utras drogas).

    O s do

    is NAPS

    foram

    transfonnados em

    C

    Ateno Psi

    cossocia

    l - CAPS, ai n

    da

    nesse

    an

    o de 2002

    as

    o

    ri

    e

    nt a

    es

    do

    Ministrio da

    Sade

    .

    Assim,

    o

    NA

    P

    a c hama r-se

    CAPS

    II especializado em transtorno

    (c o

    m

    220

    vagas)

    e o

    NA P

    S

    II

    ,

    pas

    so

    u a

    de

    n

    om

    i

    nar-s

    e

    es

    pecializado

    e m

    depe

    nd nc ias qumicas (co m

    190

    at e ndim e

    nto

    no s

    CA PS

    ocorre em turnos (manh o u

    35

  • 7/17/2019 Instituioes Psiquiatricas Paran

    20/72

    \

    regimes

    de

    tr

  • 7/17/2019 Instituioes Psiquiatricas Paran

    21/72

    ,

    \

    7 .

    C a

    ntat

    as

    para

    .tccsso

    ao

    acervo da

    ent idade

    develll seI

    co m :

    Din:toria

    administ rativa

    End

    ereo: Av

    .,

    Nilo Pcan ha n. 1552

    Ba ir ro : Horn tt iro

    Cidad

  • 7/17/2019 Instituioes Psiquiatricas Paran

    22/72

    \

    Hospital

    Colnia dau

    Botelho

    Nom

    e

    fantasia

    : H osJ ita l C

    ol

    nia Ad

  • 7/17/2019 Instituioes Psiquiatricas Paran

    23/72

    H i st ri co

    \

    o

    Ho

    s

    pital

    Coln ia Ada

    ut

    o Botelho - loc a lizado no

    mu

    nicp io

    de ~ i n h a s ' foi inaugurado e m 1954,

    configura nd o

    se

    co

    mo

    O t c ~ c e

    i r o h

    ospita

    l psiquitrico e

    primeiro

    hospital

    pblico, co m ta l

    especial

    i

    dade

    , do

    esta

    d o do

    Paran

    _ At o

    in c io

    da

    dcada de 1

    970,

    manteve

    l Im

    pavilho

    funcionaildo

    como

    manicmio judicirio.

    A

    tualm

    ente,

    administra

    r

    es idncias

    teraputicas e pro;eta a

    ab e

    r

    tura

    de um

    ho sp

    i

    tal-di a

    .

    A

    co

    nst

    ru

    o

    do ho spita

    l-

    co

    l

    nia coroo

    u, no

    es

    tado

    do

    Pa

    ran , um n ~ j a m e da ass ist nc ia psi qu i trica bras ilei ra,

    ge s tado anos antes c m 1

    94

    1, atravs de um documento

    intitu l

    ado P mio

    Ho spit l r Psiquitrico .

    Esse

    pl.anq

    Jpra

    fo

    rmul

    ado

    . - - .

    pelo

    Servio

    Nacional de

    Doenas Me nt ais (S

    NDM )

    cr

    iado

    no me smo a no , a partir de um inqu r ito ini ciado em 1

    937

    q ue

    visava avaliar

    as

    co

    ndies da

    assistncia

    psiquit r

    ica

    no

    pas

    . Na

    srn ula

    do es t

    ad

    o

    da ass

    is t

    ncia psiquitrica

    o fic ial , co n

    st a nte

    no P l

    ano Hospitalar

    , o

    estado do

    Pa

    r

    an

    ,

    figurava

    -

    ju nt amente

    com os est

  • 7/17/2019 Instituioes Psiquiatricas Paran

    24/72

    o . . \

    pnI l l

    CU

    "O

    Reg

    im

    ent o I t do

    ela

    bo rado Cm 1

    955

    d .( . I n c rn o H CA B ro i

    , C Inl l1( O

    qu

    e o hos ", J I

    tra ta me n to de d pr -a

    (c s

    tin

    ava

    _se ao

    OC

    llt cs me nt a is de a

    mb

    e c ria n as d e q ual .

    os os sexos, adultos

    , I < qu e r

    na

    c io

    nalid

    ad e I' ,

    o ferece r scrv i.4--

    s

    c I ' Cor C rc Ig ro a lm de

    S

    f ' omp em e

    ntare

    s co rn o

    L:

    b .

    c rvi

    o

    C

    inr

    nico G b ' D

    ti o ra t ri O Fann

    5

    ci

    a

    b , a file te Cnt ri o R d (. '

    Relig

    io

    sa e Pr

    ax

    iterapia. ' ii

    l

    og

    ra la,

    . O -h oSpi tal -c o l nia; saudado lCll

    l

    oc a

    l, c

    om

    o a co nc rc t

    iz

    tl

    " I pc a

    Illlprensa

    e

    gove

    rn o

    ,

    ao ( c

    um

    a v

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    a a s -

    ..

    um

    modern o e mo

    ei

    _/ b .

    pr ra

    a

    o

    pa ran a.cn se e

    c ar e s ta cl

    ec

    rmento

    h . I

    log o

    passo

    u a ap f

    cscnt ar

    I

    Os plla

    ar

    PSIqUI tri co,

    o c 5s .

    eo

    pro blema d I

    c au sada

    pela

    a lta d CIll d d .

    ii

    S

    up

    er o t

    a

    o

    . . _

    .ln

    a c

    Interna

    es

    I d

    rnc f,.c

    c

    ia dos

    tr

    a tamcntos

    ad

    o ta ds A ] ti e re c

    ur

    sos e

    s

    ua inaugt i

    rao e m

    1

    966

    . . :

    .. e nas

    12

    d e po i s d e

    P

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    o

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    go ver

    n d

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    a

    Pim

    e n t

    c/

    e n a a r

    (O es

    tado S r

    , 1

    men sagem

    Assembli a L I .

    .

    q ue o hos p

    ital

    e nCo

    nt

    eg ls a

    tlva

    , afirmava

    . rava -se e m es ta do d e .

    sup e rlotao e a fa lr d prec an ed a de, de Vido

    d

    a e rec u rsos a

    el

    e d . d

    OC

    um

    c

    nt os

    re

    lativos

    ao

    I '

    es

    trna os

    . Se gundo

    - lo sp ltal , a sup e r/ar -

    d '

    na

    o c

    um p

    r

    iment

    a do b

    I .

    a

    ao

    eVla-se

    ao

    es ta c ec rdo no reg ulan d '

    q uanto

    sua espe c ialidad . ' .

    le nto

    a rns

    titui

    o

    d

    e, o u

    se

    ja , o tra ta m e nto d

    oen a s me nt a is poi s

    o

    H CAI1 ' e peSSoas Co m

    , . rece bia p ' . . _

    aco

    metid

    as d e d

    oe

    na d ' a ra IIH e rn

    a

    ao, pessoas

    . s rve rsa s COm pro b .

    o u me smo Com . f

    ' C

    ma

    s

    ne ur o lg i

    cOS

    e nc las rSlcas

    al

    m de a d ' Ih

    po lt

    ic

    os,

    delinqu

    e nte d d ' . n an o s,

    pr

    esos

    s e to o s os ti pO ' I '

    N , " d

    s,

    rn

    c USlve men o r

    es

    o IClas o

    ho

    Spi t

    al

    '

    d ' '

    . 111 Ic am tamb m I

    sua

    rnaugurao

    fo

    . ' qu e og o ap

    s

    E

    ' ra m Int e rn ad os m a is d

    "sta dos, do qu e d o P Oentes de Out ros

    aran

    e nos a no s b

    d o h

    os pi t

    a l c heg ou a ' . su s

    eq u

    e n te s, a lo ta o

    urna

    mdIa

    de 1 300 .

    c

    enri

    o d e

    co

    ndi

    c

    f

    -

    .

    . IIHe

    rn

    os.

    Num

    s Is r

    cas

    pl ec

    rr

    as, Com ' . .

    .

    de fun c io nrios [alt numero InsufI c ie nte

    , , av

    am

    c

    am a

    s, ro up as e re m d ios, base d o

    44

    I

    tr

    ata m e nt o .

    Era

    m utili z

    ad

    os tran q uili za nt es, an t iconvu

    e , e m casos co ns

    id

    e

    rad

    os de d if

    c

    il res o luo, cl e ll"Oc

    m:uroc iru

    rg

    ias . Os

    paci

    e

    nt

    es mai s ag

    it

    ad

    os

    e ra m co loc

    c ub cul os

    (c

    ela

    s fo rtes),

    co

    rn o m e

    di d

    a d e

    co

    nt e n o

    pessoas qu e i ngressavarn na in st itu ii'io e ram a bando n

    s

    ua

    s famli

    as,

    to rnando-se

    se

    us m o rad o r

    es

    .

    N a m es

    ma

    poca, r

    ea li

    za va

    -se

    ta mb m

    t r

    atam

    e

    nt

    o a c

    hamad

    a

    prnxi /trn pia

    o u

    labor/eml ,

    t

    era

    p

    u

    lo n

    ga

    da ta d isse m ina

    da

    IlO int e

    rior

    de

    in

    s tituies ps iq

    pela qual os int e rn os considerados c ln co ndi

    es

    de t

    d ese mpenhavam

    ati

    v idades no camp o - como c ria

    o d

    e fra ngos, ho rta e pe

    quen

    ;:1S lavo

    ur

    as de milho

    c

    g i

    a lm de ar iv idades cm . o ficinas de sapataria , co s tu ra

    onto

    d e vis ta es tn l

    tu

    ral e o rg

    ani

    z ac io

    nal

    da in

    quant

    o e m

    rda

    o

    s

    pr

    ti

    ca

    s te

    raputi

    c as.

    Na

    d

    c

    ad

    a

    fo i

    inau

    g

    ur

    ad o um pavilho especi a linente vo ltado ao tr

    de c riana s, o Pa v ilho Alu z io Fra na,

    que

    fec hou na d

    19

    90 .

    No deco rre r na d c ada de

    1

    970, o ut ras mu da n

    c

    om

    o

    pr

    o

    gr

    am a

    Hrrmf/llizfliio

    do Srr e lenta me nt e o

    de in te

    rn os

    fo i d iminu ind o. A inda nessa d c a

    da

    , no

    c r t icas ao sis te ma de assis t nc ia ps

    iquit

    rica bra sil e i

    e

    xtint

    as prticas co

    rno

    o d e tl"Oc ho q

    ue,

    inutili

    za

    dos o s

    e novos func io n ri

    os

    e

    pr

    o

    fiss

    io na is de di versas cat e go r

    c ontratad os. D uran te a dc

    ad

    a d e 198 0 , foi impl e m e

    pr

    oj

    eto

    de no

    minad

    o

    Mulir

    tio,

    que

    v i

    sa v

    a

    d

    es

    in

    st itllc io

    de in te rn os moradore s e, a partir d e um

    tr

    aba

    lh

    o co

    func

    ionri os do ho

    spital ,

    pref

    e ituras munic ipa is,

    uni

    45

  • 7/17/2019 Instituioes Psiquiatricas Paran

    25/72

    \

    s

    a d

    e c co mu n id ad

    e,

    m ais

    de

    rDO famlias or a m loc.llizadas

    c os paci e

    nt

    es re to rnaram

    unidad

    es qu e Comportavam

    no

    mxim

    o 30.

    ao

    seu a mbi e nte familiar. Assim,

    80

    o u

    mai

    s

    in terno

    s pa

    ssaram

    a te r,

    c s nas unidad es d o hos pital foram

    feitas na d

    c a

    da d e 1990, c m cumprim e n to Portaria 22 4 d o

    M i n ~ r i o

    da

    Sa d

    e c

    at

    e ndiment o s

    propo

    s t

    as

    da

    Reforma

    PsiquitriCa

    .

    Dessa

    .

    o

    a,

    o h

    os p

    iral

    n t r o u

    o

    secu

    lo

    xxi

    com a.

    diminuio de

    le it os

    proj

    e

    to de

    dcs

    institu

    c

    io n

    a li

    za

    50

    eq ui p e multidisc ipl in a r, c o r n i s s ~

    de moradores

    e a i m p l t ~ o

    da primeira m o

    radia

    . interme

    diria para Re

    sidn c ia Terap

    uti ca

    - chamada de asa

    til.

    Progrrss io

    -

    c m 4 de ju lh o d e 2002 .

    Atullrncntc

    ,

    ,'

    o .

    hosp

    i

    t '

    -

    'tcr

    n

    240

    le it

    os pa r

    a

    atendimento de tran

    s

    torn

    qs n ~ e n t a i s e d e p e

    ndc:n

    c ias qum

    ica

    s'

    lcoo l e o utra s drogas), co m a las d ifere nci ada s

    para

    h o mens

    e

    mulh

    e r

    es, al

    m d e alas d es tinad

    as

    a

    interno

    s

    morad

    o r

    es

    em

    proc

    esso

    de

    de s

    in

    s

    titll

    c ionali za

    o.

    apena s

    usuri

    os

    do

    S is te ma n ico d e S ade - S U S, atra vs

    de dema

    nd a espontnea,

    referenciada e c

    ompul

    sria .

    A ins tituio cm qu es t o

    di

    spe d e

    um

    a equip e

    multidisc iplina r

    composta,

    p oc a da pesquisa ,

    por

    oito

    mdi

    cos

    ps

    iquiatras,

    de

    z m

    dico

    s

    de

    e s

    pecial id ades

    di v

    ersas

    (g in eco

    l

    og

    is ta ,

    pediatra

    ,

    clnica

    s geral ,

    pneum

    o logista ,

    cardiologista ,

    neuro

    log ista , ac upunlurista e

    homeopata

    ), q uat ro

    ps ic lo gos, trc:s terapeutas ocupacionais, du a s ass is

    tente

    s so c iai s

    um farmacuti

    co, um

    nutri

    c

    ionista, no ve

    e

    n(enneiro

    s

    ge

    rai

    S

    um tc

    ni

    c o

    em en

    fe

    rmagem

    ,

    29 au

    xil

    iare

    s d e

    enfermagem

    ,

    se

    te

    au x ilia re

    s o pe rac i

    onai

    s,

    50 auxi

    liar es

    de

    sa

    d e

    ,

    tr

    s t c ni

    cos de

    sa

    de

    ,

    40

    auxiliare s d e manute n

    o,

    s

    ei

    s motori s ta s e a l m de

    v

    ri o

    s

    es t

    ag ir i

    os.

    46

    No

    que di

    z

    re

    spe ito ao perfil d

    os

    u su

    r

    i

    os

    d o

    atualme

    nt e,

    a

    ma i

    o

    ri

    a

    prov

    m d e

    cidade

    s

    pertence

    nt es

    d e

    sa

    de a qual pe rt e nce o h ospi tal - no caso a 2'. Reg

    Sade -

    Metropo

    lita

    na -

    seg u id o

    de

    usu

    ri

    o s da

    pr

    pr

    i

    onde

    se s

    itua

    o h o s

    pital

    e

    de

    usurios d e

    ou t

    ras c

    idade

    s

    do

    situa

    o b

    as

    ta

    nt

    e diferente

    do

    s primeiros t

    empo

    s do

    qu

    ando

    d e recebia pessoas de lOd o o pa s para interna

    o

    de pen dru:.ias.

    H

    um

    equihbr

    io e ntre interno s do sexo m

    e

    femi

    nino, s

    endo

    q ue a sua maior

    ia

    pe rt e nce a d uas fai xa

    do

    s 45 a

    os

    49 e

    do

    s 50

    nos 54 an o

    s. A maioria dos inte

    ambos os se xos , so so lteiros e d e cor branca .

    ondie s gera is de aces

    so

    aos

    arquivos

    e ace

    institu

    io

    I . C o nd

    ies

    para admi ss o

    do

    c

    onsu

    len te p

    es q

    Apre

    s

    entao

    d e

    projeto

    de

    p

    es q

    ui sa e

    posterior autor

    i

    d r

    eo.

    2 .

    S

    o fo

    rn

    ec

    id

    as

    in f

    or

    maes

    so

    bre

    a

    do

    c

    um

    por

    corre s

    pondn

    c

    ia

    ? S im .

    3.

    pe rmitida a

    reproduo de documentos

    ? P

    com

    re

    st r

    ies: preservao da

    identidade

    e privac i

    in t

    er nos

    e se us familiar

    es.

    4 . Fo

    rm a

    s

    de reproduo of e

    reCida s

    pela

    e

    Fo t

    oc pia

    s restrita a

    di

    s

    ponibilidade

    d e c

    ota

    s.

    5 . Formas d e

    reproduo

    a

    ca

    rgo d o co ns

    p

    es

    quisad o r: C pia di g ital e fo t

    og

    rafia no d e intern

    o

    6 .

    permitid

    o o

    empr

    s

    ti m

    o

    de

    d

    oc

    u

    men

    re

    produ o

    ? S im ,

    dentro

    da s

    re st

    ries

    j

    c itadas.

    7. Co nta tos para ac esso ao a

    cervo

    da e ntidade d

    co

    m :

    47

  • 7/17/2019 Instituioes Psiquiatricas Paran

    26/72

    "

    Din:toria

    ge r

    al

    Endereo : Rua Ivo ne Pirncntc1 s/n.

    Bairro:

    Ca

    nguir; ;

    Ci dade : Pinh

    ai

    s pr : PR C EP : 83 320 970

    Teld

    o ne : (4 1) 3tl6 1

    .6600 Fa

    x: (4 1) 366 1

    660

    7

    Email: scsahcab@s esa.pr.gov .br

    8.

    Dias e horrios de a te ndimento / fun c io nam e nl o :

    Se gunda

    sex ta

    feira,

    da

    s 8h as 16 h .

    Ace

    rvo

    1. Desc r i o :

    Compo

    s

    to

    po r difere n te s docume n to s , tai s

    como: atas de

    reunies

    d, s di fe re

    nt es unid

    ad

    es

    e

    setores

    q ue

    co

    mp e

    Qh os pita l

    (

    ficha

    s e l

    ivros);

    .

    co

    nt ro le de fr

    qu ncia ,

    d

    ec l

    a r

    a es

    dive rsas (internao,

    lice na, et c

    . ), f

    ic

    ha de

    reg

    is

    tr

    o

    (

    admisso /

    sa

    d a), fi c ha de re gis tro (p e di SOC ial ) , fic ha s de sa(ide

    do

    s funcion r io s , fotog rafias , l

    eis

    , dec retos , po rta r

    ias

    , livros de

    ocor

    r ncias ,

    li

    v ros de registro de i

    nt e

    rn os , p r

    oj e

    to s te raputicos

    (por

    u

    nidad

    e hos

    pita

    l

    ar), pronturi

    os.

    relat

    rios administrativos

    ,

    rel a t

    rio

    s

    finan

    ce

    iros.

    H tambm

    livro

    s dive

    rsos de lite

    ratura .

    liv ros c ie n tficos, bem como a lg

    un

    s pe ridi cos.

    2.

    Per o d o (

    ali datas

    l

    imite : 1954 at

    a pr ese

    nt

    e

    data

    .

    3. Acessibil ida de: Todos os

    docum

    e n tos podem

    ser

    co

    nsu lt

    ados

    m

    ed

    ian t e au to ri

    zao

    da

    di

    r

    eo

    o u , e m alg u ns

    c

    asos, dos co o rd

    e nador

    es

    de unidad

    e.

    4.

    Co

    ndi

    es do acervo:

    Parte

    do

    a

    ce rvo,

    a

    que

    a

    eq

    uipe do pro jeto tev e acesso direlo , localizado em selares

    di

    ve rs os (c o mo o SA M

    E, os

    selares de Serv i

    o

    So c ial ,

    Fi

    na

    n

    cei

    ro

    e

    Adm

    i

    ni

    s

    trativo

    do h

    os

    pita

    l),

    est

    c m bo m

    estado

    de

    co

    nservao,

    acond

    ic io

    nad

    o c m

    pa stas

    , e n

    velopes

    c c

    ai

    xa s

    a rquivo, dispos

    ta

    s c m

    fich

    r io s, arqu ivos e prateleiras.

    Outra

    48

    parte d a

    do

    cum e

    ntailo

    e st

    acondici

    o nada

    cm ca i x(j5 gr

    no cham

    :ldo

    Arqu ivo l

    nati

    vo da

    in

    stituio

    que

    est

    cm pr

    de

    organi

    zao

    por func io nrios que

    esto rea l

    izando um

    so b re do cumentao. H ou

    tr

    a parte ainda d a documc

    a q ue a

    eq u

    ipe nao teve acesso d irc to ,

    que est di

    st

    na s

    di ver

    s

    as uni

    d ad es

    do

    h

    os pital no

    se c o

    nh

    ecend

    co

    nd ie

    s

    ge

    rai s.

    v ros

    di

    versos

    de

    lit

    e r

    atura

    ,

    livros cien

    bem

    co

    m o

    a l g l

    pcridi

    e

    es,

    Elue-pertcnciam

    a

    lima bib

    (o ra clcs

    ativ

    acla) es to a

    co ndiciona

    dos e m pr a

    teleiras

    e ca

    papelo

    ,

    co

    locadas

    no

    c ho

    de

    '

    du a

    s

    sa

    l

    as

    d o

    ho

    s

    Pital.

    .

    5 . Loca lizao na ins tituio : O acervo est dl s

    e m

    di

    versos s

    eta

    res (

    co

    m o SAME , o s se lares de Serv i

    o

    Financei

    ro .e Adminis

    lratvo)

    , nas, .

    un

    i

    dild

    cs

    slas

    de

    deps

    i

    to

    e

    no

    Arqdi,'-o I

    nativb do ho

    s

    pital.

    C rdi tos

    \ . Texto: Yonissa M .

    Wadi.

    2 . P

    es qu isa

    , A

    tt

    i

    liana

    D .

    Ca

    s

    ag rande

    i

    T1e

    rling;

    Maurc io N . O u

    ya

    llla ; Yorf

    ssa

    M . Wadi.

    49

    Mari

    \

  • 7/17/2019 Instituioes Psiquiatricas Paran

    27/72

    \

    i

    Hospital Psiquitrico d

    Marin

    Accrvo do proje to

    No me fa n ta s ia :

    HOl

    p

    it

    al P

    siqu i

    tri c o

    de Maring.i

    R3Zo so c ia l: Sa natrio Mari

    ng

    Nat

    ur

    ez

    a d a o r

    ga

    ni

    za

    o:

    E

    mp

    resa

    p ri

    vada

    Es fe ra admi ni s trati

    va:

    Pr

    ivad a

    O u t r

    as

    d e no m ino

    cs:

    No

    ho uve.

    D a d

    os

    c

    ad a

    st r

    ai

    s

    Endereo: Rua A n t

    ni

    o Ca rn id , n. 665

    B

    airro

    :

    Zona

    5

    Cidad

  • 7/17/2019 Instituioes Psiquiatricas Paran

    28/72

    \

    Hist

    ri

    co

    Fund

    a

    do

    na d cada de 1960, o Sa nat rio M a rin

    g

    ou

    Hospital Psiqui tr

    ico de Maring fo i o primeiro ,

    na

    m eso

    rregio

    Norte C

    entral

    d o fa ran , a des e nvo lver tratamen to es

    pe

    c ia lizado

    e m ps iquiatria. Fundado

    pe l

    o mdico clnico gera l O no fre Pereira

    de M e ndon a, o hos p ital fo i

    cdifi

    c.ado num

    mom

    e nto e m

    que

    Marin

    g, ainda

    C O m

    o ;

    P O

    de 20

    a

    no

    s, apresentava

    ac

    eleffldo

    c re sc i

    me

    n to

    popu

    lac

    ional

    d es po n t

    an d

    o a

    os

    tpicos p

    ro

    bl e

    ma

    s

    da

    vida moderna. O hos pita l e ra parte do s

    eq

    uipam e

    nt o

    s

    urbano

    s

    qu e v isavam

    const ;

    lir uma c idade moderna , ao in

    te r

    nar parte

    da demanda de sujeitos so fredores de tr a ns

    torn

    os mentai s qu e

    . e a ~ < ap ar

    ec e

    r,

    na

    cm. ue a c idade -PTospe ra va e

    concret izava o id ea l d

    escnvo

    lvimntis ta, e m

    voga

    e m boa

    part

    e

    do

    pa s. Antes do hos pi ta l,

    esses

    suje itos, q uando membros da s

    clas

    ses baixa

    s, busc avam a lg

    um apOio

    j

    un to

    ao Albergue Santa

    Lu iia de Mari ll ac , e siavam nas pri ses ou vagav am

    pela

    s n las, o

    q

    ue passava

    a s

    er impr

    pr io

    pa

    ra

    u

    ma

    cidad

    e

    qu e,

    ins

    pirada

    c m

    mod

    e los br i t ni cos, pretendia -

    se

    r d i m (C AMPOS, 20 0 1) .

    O h

    os pital abriu

    s

    uas

    p

    onas em

    dezembro d e

    19

    62 ,

    co m ce rca de v int e leitos. Ant es q ue isso aco n tecesse,

    se

    u

    fundad o r, tinha um ateli d e p intura freq uentad o por pessoas

    c

    om

    transto

    rn os

    m e ntai s. Se g

    un do

    de poente l

    igada

    ao

    ho sp ita l, o D r. Onofre acreditava que a travs da s

    arte

    s, eSSeS

    s

    uj e

    itos pode riam expressar seus se

    ntim

    e nt os, c

    omuni

    c ar

    -se

    e es sa c re na fez com q ue

    os

    tratamento s

    dentr

    o

    do

    h os pi ta l

    v i

    esse

    m ,

    cm

    algum a me

    di d

    a,.

    valorizar

    a c

    riatividade

    a rt s ti ca

    dos in te

    rn os. J

    no inc io d

    os

    tr

    ab a

    lh

    os

    da

    in st i

    tuio,

    ho

    u

    ve

    a

    cr

    ia o de uma

    rdi

    o, na qu a l os pacie

    nt e

    s pa r t icip

    ava

    m da

    programao . Tratava -se de uma iniciativa

    pi o

    ne ira no Bra s il ,

    52

    af irm a a d e po ente .

    To

    davia , a

    util

    izao

    d e far m

    ac o

    lg

    de e let ro convul so tc

    rapia

    (ECf) predomin

    ava

    no

    tr

    a ta

    E N O N 2008)

    .

    d

    d

    d

    d d 1960 o hOS

    Ai nda n

    os

    i o s a eca a e ,

    recebia pessoas

    de

    to do o Esta do do Par

    an

    c de outros

    b ras ile iros , tais

    co

    mo So Pau lo ,

    Mato

    Crosso e Sa n ta

    C

    N

    es s

    a m

    es

    m a d

    ca

    da , fo i

    triplicad

    o o

    nin

    ero de leitos.

    N o in

    cio

    da dcada de 1

    970,

    a

    in

    s ti tuio pr

    a mpli aes e

    re f

    orma s e m sua s estru lU ras fsicas , p

    a o fe recer

    36

    4 vagas, to

    rnand

    o -se ass im o

    maidr co

    h

    os p it a

    lar que a cidad e

    po ssua

    . N o e

    nt

    a n

    to

    ,

    na entra

    d a d

    XX I,

    co

    me o u o

    proce

    sso de re

    du

    o d.e le itos ps iqu

    prim

  • 7/17/2019 Instituioes Psiquiatricas Paran

    29/72

    \

    ,

    in s t i tuio q ue ape nas os reg i st ra no

    pr

    o

    nt u

    ri o in d iv idual d o

    in t

    e

    rn

    o .

    A in

    s ti tu

    io

    e m q

    ue s

    t

    o at e nd

    e

    de

    m a

    nd as es

    po

    nt

    n

    eas,

    rc

    (c rc nc

    iad

    ds c

    co

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    rnuhid

    isciplinar d o quadro d e

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    cos ps iquiatras, d o is cl ni cos ge rai s, tr

    s

    psiclogos,

    um te ra peuta oc upado

    nal

    ; d o is ass is te

    nt e

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    um pe dagogo c do i s es t

    ag

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    rio

    s (Pedagog ia c Edu c ao Fsica ).

    Em parc eria c

    om

    as uni

    ve

    rs idad

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    __fs ic a ,gas tro nomia, e tc ., a l m de c e r reS i.d nCi .m

    d ita c nl

    Ps iquiatria . N esse se n t id

    o,

    d es d e a dc ada de 8

    0,

    o Sanatrio

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    e n to de pa rti cul a res e d e

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    12 s o para ado lesce n

    tes

    de pen dentes q

    umi

    cos (m

    asculinas).

    Em nov e mbro d e 2008, qu a nd o a equipe do pr oj

    eto

    reali zo u

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    oc up a o

    de apena s

    1 17 le itos .

    54

    Condi

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    Form

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    adminiS lraliva

    Ender

    eo

    : Rua An

    to

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    niel , n . 665

    Bairro:

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    ring

    Ur-, PR

    CEPo870

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    3029

    _42

    /

    r-a x:

    (44 ) 30 28 4

    829

    Telefone: 44

    E-mail : hp sim

    ar

    [email protected] lll .br

    d

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    e h o r

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    Se gun da sexta -fei ra , d

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    55

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    \

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    i

    0 . 0

    ospital

    Psiquitrico

    Nosso Lar

    Acervo

    do

    projeto

    .

    Nome

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    antasia

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    bergue

    Noturn o No

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    O rg a n iz a

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    Entidade beneficente

    lucra

    t ivo

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    Esfera

    administrat

    iva: Privadil

    O u tr as d e no mina

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    .

    Dados cadas tra is

    Endereo : Rua Andr

    Ferna

    nd es , .

    598

    Bairro: Ce ntro

    Cid

    ade

    : Loanda - LII:: PR - CE P : 87900-000

    Telefone

    : 44 )

    3425-

    10

    54 Fa

    x: .

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    3425-

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    E.mai l: hpn osso la rya hoo .co m .b r

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    Hist

    rico

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    O H os p it a l Psiqu it rico

    No

    sso

    Lar

    , situa do no

    muni cpio

    de Loa n

    da

    , um es tabele c imento

    fil

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    fins especia lI z ad o

    em

    pSlqUla trra . A

    funda

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    desse

    hosp

    ital es t v inc u lad

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    produ - d d

    Permitida CO m rCStri _ ao e aC lIlllCr ll as ?

    Sim.

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    4. FOrr

    Tl

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    Casa de Sade Rolnd

    Nome

    fantas ia: C asa de Sade

    l d i a

    Razo

    socia l: C asa de Sa

    lld

    c Rol5ndia Ltd SI

    Natureza da orga

    ni

    zao :

    Empres

    a

    pri

    vad a

    Es fe

    ra

    admini s trativa: Pri vada

    tr as d e nomina es:

    No

    houve .

    Dados ca da s t ra is

    Endereo : Rua

    ra

    Uo lvilr A.

    Mo

    rei ra , n . 195

    Bairro

    : C e

    nt r

    o

    Ci dade: Ro lnd ia UF , PR .- CEPo86600-000

    l'

    lcfon c : 4 3)

    35 6 4 1

    Fax: 4

    3) 3256-2334

    E-ma : csroland ia@brturbo .co m .br

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    \

    .

    Co

    ndies: d o ace rvo : O acervo

    est

    bem co nservad o c

    organiza

    d o , aco

    ndi

    cio nad o c m caixas -

    arquivo

    ,

    pa

    s tas, fic h r

    io

    s,

    cm

    armrio

    s de ao e

    prateleira

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    oc u

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    cm timas

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    cs.dc manuse io .

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    Localiza54 na in

    s t itu

    io

    : A ma ioria

    do

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    oc

    um e n t

    os

    c,st cm prateleiras Com ca ixas-a

    rqui

    vo

    na

    parte su pe r

    io

    r das

    pa rcdes da

    s salas'

    de

    a

    dmini

    st ra o,

    so esses

    d

    oc um entos

    d e u

    so

    (re q ue

    nt e

    . H

    tamb

    m

    lima

    s

    ala

    de Arquivo ' Morto

    onde so

    g ua rda

    do

    s

    os

    d

    oc

    um e nt os

    mais an t

    igos c m pas

    ta

    s,

    armrios d e a o , ca i

    xas-arq

    u jvo c fic

    hrio

    s.

    Na

    s

    ala

    de reunies

    encontram

    -se livro

    s c ient fi

    cos

    e os quadros fotogrficos podem

    ser vistos em v ri,ls,sa las,

    inclusive na

    sa la de reu n ies c

    na

    sa la

    de

    co nsu lta .

    Cr

    d itos

    I . T

    ex

    to:

    Karoline V

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    de

    Paula.

    2 .

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    isa:

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    de

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    Mariana W .

    Trerli

    ng ; S

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    Yon

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    ss

    a

    M .

    Wadi.

    70

    Hospital

    Santa

    Cruz

    Acervo do proj

    eto

    .

    Nome fa n tasia : H

    os

    pit3 1

    Sa

    nt3 C l Z

    Razo

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    l: C lni

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    Cruz

    Ltd3

    Natu reza d3 o rga ni zao: Emp rcs3 pri va da

    Esfe r3 ad ministra tiva : Priv3da

    O ut ras denomi naes :

    No houve

    .

    D ad os C3dastr3i s

    Ender

    eo : Rua

    Peroba

    l,

    n .

    38 15

    Bai

    rro :

    Ce nt r

    o

    Cidade : UmU ara n13 UF : P CE P: 8750 1- 300

    Telefone

    :

    (

    44 3 6 2 2

    2 5 9 F X : (44 )

    3624-0

    0 56

    E-mai l: s3I1taC

    nl

    z ps@uol.

    co

    m.

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    38/72

    Histrico

    o

    H

    os p

    ita l Santa C ruz

    um

    - b _ .

    espec

    ializado Cm ps iqu t 1 I. e S ~ a cleClrncnto

    privado,

    ra n a e oca rzado na cd d d

    A

    institu

    io cm

    qu

    h

    st f .

    f d d r a e e Um u

    arama.

    't' < o or un a a por do' s - W

    Souza

    St o ri (mdica . . . ) r. rmlaos, ilson de

    psrqUlatra e

    Ayrton

    de S S

    ,

    ci n

    rrgio),

    Sua funda

    o u za corj

    (n e

    ur o -

    . o ocorreu no in cio da

    dcad

    d

    mar s precisamente no d 22 d . a e 1970

    _ _ la e

    maio

    de

    1972.

    A

    princpio

    o h . I

    f

    ,e l

    , t ,vos ,aspira

    o '

    erecia

    servios e trata

    t

    ' neurol . .

    rnen os

    . ag ra c neur

    op s

    iquia tr ia e

    centro c in

    rgic

    C possua um

    . . o. om o afastame n to do D, A

    das t d d yrton Stori

    a

    rVI

    a

    es

    diretarnere

    li

    gadas ao

    ho

    s t 'I .

    mantivesse

    a . d d p i a -

    amda

    que

    . so c le a e - o I . I

    ate

    d

    . ., '

    l O s l

    especial i

    zou_se

    n

    n Imelrto psrqUlatrico A . -

    ...............

    9 ,

    . s motivaoes q . 1 .

    essa

    espec ializao _ -b _ ue lIn pu slonaram

    , sao aln

    urda

    s

    por

    d

    hospital g d . d po e ntes ligados

    ao

    , a n e e

    manda

    de

    pessoa

    '

    e tambm deVido . . s com transtornos mentai s

    ao rn

    ce

    ntrvo

    dado

    na

    1

    estad

    ua l e federal I)a . _

    poca, pc

    os governos

    ,

    ra

    a

    cnaao

    de ho s .

    O . , . pltals pSiquitricos.

    mllnrClpro

    de

    U,

    f

    lIarama no ora

    esco

    lh

    'd

    ~ a ~ ~ ~ : ~ ~ ~ a ~ ~ e ~ m : : ~ Stori

    d e c i d ~ r ~ n ~

    fu nd ar um

    i t ~

    re o mUIlrClp ro C d d

    de se nvolvime nto ' onsl era o em

    e corno um

    dos

    . ,. d

    Paran,

    com recursos .

    munrcrplOS

    estaques

    do

    pr pnos,

    compraram

    o t

    co

    m os materiais necc

    _. er

    reno e arcaram

    ssa rros

    para

    a

    co

    1St -

    legalizao do estab .1 .

    I

    n1ao e tambm para a

    N e eC lme nt o de atendi m

    en t

    o pr ivado.

    os anos

    de seu d ese

    nv

    o lvi . '

    Sa n ta CnlZ

    sofre.

    menta , o

    Ho

    spital

    u murtas

    mudan

    as

    J

    s

    discusses

    f ' pnnClpa mente deVido

    trans ormaes do modelo de assistncia

    onundas, so b

    r

    etudo

    da l

    eg

    is l

    ao de

    Sa

    d

    e

    que g radativa mente foi imp l

    antada

    no

    pas,

    sob

    psiquitri

    ca,

    M en tal

    72

    impulso da chamada Reforma Psiquitrica . Essa leg

    rege a organizao fsi c a e profiss io nal das instituie

    especialidade e privilegia atualtnente uma gama de outro

    de assistnc ia c

    tratamento, principalmente,

    aqueles

    f

    hospital espeC

    ializado;

    De

    um lado, o

    nmero

    de l

    eitos

    d

    e de

    outro

    o nmero de profissionais aumentou, bem

    houve a aquisfo de .alguns medicamentos

    mai

    s

    sofis

    ti

    abandono

    de

    certos mtodos de tratamento outrora .

    c

    como o clelroconvulsoterapia (ECT), p o p u l a r ~ l e n t e con

    como e letrochoque,

    afirmam

    depoentes ligados

    ao hosp

    O

    quadro

    de

    profissionais

    do

    Ho sp ital

    Sa

    n

    corresponde tambm ao modelo de multidisciplin

    . contando; na po ca

    da.pe

    .

  • 7/17/2019 Instituioes Psiquiatricas Paran

    39/72

    1 de ab ril de

    20 0

    4 A f d -

    d

    . un

    aao

    do

    Ambu

    l

    at

    rio deve-se ii

    u m ac a r o

    com

    o

    muni

    . . d .

    h . I d Op i O C U

    muaramtl

    c ,

    pa r

    a tanto o

    os p rl a . alguns le it os de in ternao c cr io u Um o ~ a r

    para ilss

    rst c

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    Cla

    Co nCn

    O

    r

    ,1 ua a os se us

    eg

    ressos,

    cm

    regim e

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    3. (: permitida

    a re l

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    P d uao e

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    repr

    odu zidos.

    4 . Fo rm as de d -

    r

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    r pro u


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