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O turismo de experiências proporcionado

pelo legado regional autêntico

Filipa Vinha

Milestones “Strategic Thinking in Tourism”

milestones.com.pt

Seminário Turismo de

Experiências

UA | 17 de Novembro | 2010

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Índice

_ Parte I – A economia das experiências

- Os experience seekers

- A autenticidade e o turismo

_ Parte II – Estudo Empírico

- O turismo em Portugal: o estudo da região do Alentejo

- Metodologia

- Resultados

- Conclusões

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O mote de partida …

ECONOMIA DAS EXPERIÊNCIAS

+

TURISMO

+

AUTENTICIDADE

+

PATRIMÓNIO NATURAL E ETNOGRÁFICO

=

TURISMO DE EXPERIÊNCIAS COM BASE NO LEGADO REGIONAL

AUTÊNTICO

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O que de comum tem…?

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Com… ?

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_ Parte I

A economia das experiências

A progressão do valor económico

Fonte: Pine e Gilmore (1999)

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_ Parte I

“Contem-me, que eu esquecerei.

Mostrem-me, que eu talvez possa recordar.

Envolvam-me, que eu compreenderei.”

Benjamin Franklin

A economia das experiências

_ Vários são os estudos sob o mote da economia de experiências, relacionando

o lado psicológico da economia, os sentidos e emoções (hands on, hearts

on), com o objectivo final de criar, apresentar e comercializar experiências.

_ Pine e Gilmore (1999) têm sido referidos pelo seu grande contributo no que se

refere ao tema da Economia das Experiências. Muito para além do mundo dos

bens e serviços, está o mundo das experiências e transformações: ofertas

económicas distintas que exigem novas estratégias por parte das empresas.

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_ Parte I

A economia das experiências

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_ Parte I

A economia das experiências

Consumidor tocado emocionalmente

Criação de memória que perdura

Consumidor envolvido de forma individualizada

Produz emoções e transformações

Todos os sentidos são envolvidos

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_ Parte I

O estudo de caso da Austrália: os “experience seekers”

_ Definição de um segmento de mercado baseado em características

psicográficas, que inclui factores como as motivações pessoais, variáveis de estilo

de vida, atravessando barreira nacionais.

_ Os experience seekers são viajantes internacionais experientes, que procuram

experiências pessoais autênticas e envolvimento/contacto com os locais. São

activos e regressam com conhecimento adquirido; são aventureiros e gostam de

ter várias experiências numa só viagem. Dão grande importância ao valor e, logo,

pesam os benefícios e os custos, bem como o valor do contraste das experiências

(que sejam diferentes da sua vida quotidiana).

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_ Parte I

A autenticidade e o turismo

_ Novos consumidores em busca da autenticidade que diferem enormemente dos

tradicionais. Porque é que estes novos consumidores estão desejosos por

vivenciar experiências autênticas?

_ Os produtos autênticos oferecem uma melhor relação valor/preço, uma vez que

são superiores em qualidade e transmitem maior confiança, bem como transmitem

ao consumidor o sentido do turismo sustentável.

_ Na busca pela autenticidade, os consumidores procuram-se a si próprios

também. Não as pessoas que são hoje, mas aquelas que aspiram ser (Lewis e

Bridger, 2001).

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_ Parte II – Estudo Empírico

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_ Parte II – Estudo Empírico

_ Poderão as regiões de Portugal, detentoras de um importante legado

autêntico, histórico e cultural, tornar a visita turística mais rica e memorável,

através do desenvolvimento de uma cultura de turismo de experiências?

_ Pretende-se estabelecer uma associação da nova tendência do turismo de

experiências com as experiências existentes em Portugal de índole autêntico.

Análise da oferta turística no Alentejo, numa perspectiva do turismo de

experiências e, seguidamente, análise da procura turística que visita a região do

Alentejo.

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_ Parte II – Estudo Empírico

O turismo em Portugal: o estudo da região do Alentejo

Pontos Fortes Pontos Fracos

- Os sentidos são envolvidos,- O turista é tocado emocionalmente;- O processo é único e individual para cada indivíduo;- Participação activa;- Forte nível de envolvimento;- Aproveitamento das rotas temáticas já existentes e outros projectos como as “aldeias históricas”-

- Criação de significado;- História por detrás do produto;- Processo de co-criação;- Experiências autênticas, fundadas nos princípios da comunidade, sustentabilidade e consumo ético;- Fenómeno natural e não fabricado;- Falta de uma mão-de-obra qualificada e com a mente aberta para fazer parte da experiência autêntica-

Oportunidades Ameaças

- Crescente procura internacional de produtos autênticos e reais;- Aproveitamento dos recursos naturais, culturais e patrimoniais da região;- Promoção do destino como “uma experiência autêntica”.

- Destinos concorrentes já consolidados que proporcionam experiências autênticas com maior notoriedade a nível global;- Perda dos elementos de identidade regional dada a idade avançada da população mais genuína, sendo urgente a manutenção dos comportamentos autênticos, cultura e tradições.

Análise SWOT às experiências comercializadas no Alentejo

Fonte: Elaboração própria

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_ Parte II – Estudo Empírico

Metodologia

Inquérito por questionário – Selecção da Amostra

_ População - Turistas que se encontrem de férias no Alentejo.

_ Foi usada uma técnica de amostragem não probabilística - amostragem por

quotas (as quotas foram definidas pelo conhecimento da distribuição do número de

hóspedes em função das diferentes áreas territoriais).

_ Este processo de amostragem foi escolhido, uma vez que não se pretende que

este estudo seja representativo, mas sim meramente exploratório. Embora tendo

as suas limitações, optou-se por este processo dado os constrangimentos de

tempo, recursos inerentes e potenciais dificuldades na recolha da informação.

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_ Parte II – Estudo Empírico

Metodologia

Análise univariada

(frequências, desvios-padrão, médias)

a) Caracterização da amostra

b) Análise dos dados relativamente ao turismo de experiências em geral

c) Análise dos dados relativamente à viagem ao Alentejo

d) Comportamento de viagem dos “experience seekers”

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_ Parte II – Estudo Empírico

a) Caracterização da amostra

Resumindo, Amostra = 300 turistas que visitavam diferentes zonas territoriais do

Alentejo, 50,3% do sexo masculino, 49,7% do sexo feminino; 72,3% portugueses.

b) Análise dos dados relativamente ao turismo de experiências em geral

_ A maioria dos turistas já tinha ouvido falar de turismo de experiências (51,0%).

_ Cerca de 92,0% dos inquiridos demonstraram interesse neste tipo de turismo.

_ A maioria dos turistas inquiridos considerou, igualmente, ser importante (35,0%),

muito importante (43,3%) e muitíssimo importante (18,0%) que a indústria do

turismo aposte na oferta de actividades de turismo de experiências.

_ A maioria (cerca 60%) indica que optará pelo turismo de experiências nas

próximas férias.

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_ Parte II – Estudo Empírico

b) Análise dos dados relativamente ao turismo de experiências em geral

Turista tradicional versus o turista “experience seeker”

_ A maioria concorda que, quando viaja, procura participar em actividades onde é

possível envolver-se pessoalmente e que procura reunir várias experiências na

mesma viagem.

_ A maioria dos inquiridos não viaja em excursão e acredita que só faz sentido

viajar se for possível viver experiências únicas que não costuma viver no seu dia-a-

dia.

_ A maioria que opta por realizar os seus próprios itinerários e fazer as suas

reservas.

_ A maioria concorda que procura viver experiências surpreendentes.

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_ Parte II – Estudo Empírico

b) Análise dos dados relativamente ao turismo de experiências em geral

Turista tradicional versus o turista “experience seeker”

_ A maioria demonstra interesse pela gastronomia local.

_ A maioria demonstra curiosidade em descobrir as tradições e a história do

local.

_ Maioria discorda que, quando viaja, procura ter tudo organizado, um pacote

turístico com tudo incluído, indicando a tendência de resposta para uma viagem

sem pacotes turísticos.

É possível concluir que a maioria dos turistas entrevistados, que se encontravam a

visitar o Alentejo, enquadram-se dentro do perfil experience seeker, como se

pode comprovar pelos estudos mencionados no trabalho (Tourism of Australia,

2007; Future Foundation, 2005, Kotler et al., 2006).

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_ Parte II – Estudo Empírico

c) Análise dos dados relativamente à viagem ao Alentejo

Principais motivos para a viagem ao Alentejo

_ paisagens e espaços naturais (21,7%)

_ repouso (20,7%)

_ visita a monumentos e museus (12,3%)

Actividades que os inquiridos já tinham participado ou pretendiam

participar nas férias no Alentejo

_ fruir a natureza e a paisagem (70,0%)

_ fruir a gastronomia (69,7%)

_ repousar (57,7%)

_ fruir monumentos e museus (56,3%)

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_ Parte II – Estudo Empírico

c) Análise dos dados relativamente à viagem ao Alentejo

A maioria dos turistas demonstrou-se predisposto a pagar entre 1€ a 30€

para participar nas seguintes experiências,

únicas e memoráveis, no Alentejo:

• “aprender, numa tarde, a cozinhar pratos típicos alentejanos”

• “dar um passeio de burro, durante uma hora, numa aldeia histórica”

• “aprender, durante um dia, a fazer vinho e degustá-lo”

• “observar pássaros, durante uma manhã, num monte alentejano,

com um técnico especializado”.

• “passear, durante um dia, com o pastor e as suas cabras”.

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_ Parte II – Estudo Empírico

c) Análise dos dados relativamente à viagem ao Alentejo

O Alentejo, um destino capaz de possibilitar

a prática do turismo de experiências?

Salientando alguns resultados, a maioria dos inquiridos disse que:

_ concorda com a afirmação de que o Alentejo permite ter um grande contacto

com a natureza;

_ concorda que o Alentejo é uma região autêntica, pelas suas tradições, gentes,

costumes e riqueza cultural;

_ concorda que “o Alentejo estimula todos os seus sentidos;

_ concorda que o Alentejo permite que se evadam do seu mundo e esqueçam

o stresse do dia-a-dia;

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_ Parte II – Estudo Empírico

c) Análise dos dados relativamente à viagem ao Alentejo

O Alentejo, um destino capaz de possibilitar

a prática do turismo de experiências?

_ afirma que no Alentejo adquire novos conhecimentos através das experiências

que usufrui;

_ concorda com a afirmação de que o Alentejo transmite paz de espírito;

_ concorda com o facto de o povo alentejano ser genuíno e hospitaleiro;

_ afirma que procura o Alentejo porque gosta de estar em sítios sem confusão e

sem muitos turistas; procura “fugir” do seu quotidiano e encontrar-se consigo

próprio(a).

Conclui-se que Alentejo é um destino

que possibilita a prática de turismo de experiências.

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_ Parte II – Estudo Empírico

d) Comportamento de viagem dos “experience seekers”

Quando inquiridos sobre quais a(s) actividade(s) que costumam participar quando

viajam para fazer turismo de experiências:

_ afirmaram que participam em festas ou festividades locais (68,0%),

_ participam em actividades desportivas em contacto com a natureza (65,2%),

_ fizeram um piquenique em contacto com a natureza (48,1%),

_ fizeram mergulho ou snorkeling (43,6%)

Tomando em consideração as actividades em que pretendem participar no futuro:

_ passear de balão por locais de grande beleza paisagística (47,5%),

_ aprender a cozinhar pratos típicos/doces conventuais e, de seguida, degustá-

los (46,4%),

_ participar em actividades de bem-estar (35,4%),

_ acompanhar durante um dia, o pastor e as suas ovelhas pelo monte (33,1%),

_ aprender a fazer queijo (33,1%).

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_ Parte II – Estudo Empírico

d) Comportamento de viagem dos “experience seekers”

_ Os meios de alojamento mais utilizados pelos experience seekers aquando das

viagens para fazer turismo de experiências são os hotéis (62,4%), seguido do

turismo em espaço rural (47%).

_ Os experience seekers quando viajam para fazer turismo de experiências,

geralmente vão de carro (44,8%) e de avião (34,4%), sendo que os destinos

preferidos para a prática deste tipo de turismo são o campo (44,2%) e a praia

(31,7%).

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_ Parte II – Estudo Empírico

Análise multivariada

(Análises factoriais, Teste Qui-quadrado e Teste T de Student)

Diferenças entre Grupos

Os experience seekers e os turistas que nunca fizeram turismo de experiências

Grupo 1 – Turistas que nunca fizeram turismo de experiências

Grupo 2 – Experience seekers

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_ Parte II – Estudo Empírico

Diferenças entre os grupos

_ Não existem diferenças significativas entre os dois grupos relativamente à

variável idade (hipótese 1 - confirmada).

_ As pessoas que já fizeram uma viagem de turismo de experiências possuem

habilitações literárias superiores quando comparadas com pessoas que nunca

fizeram uma viagem deste tipo (hipótese 2 - confirmada).

_ Conclui-se também que não há relação entre o rendimento mensal líquido do

agregado familiar e o facto de os turistas terem ou não realizado pelo menos uma

vez turismo de experiências (hipótese 3 – não confirmada).

Page 29: Filipa Vinha - milestones

_ Parte II – Estudo Empírico

Diferenças entre os grupos

_ Verificou-se ainda que há um maior interesse pelo turismo de experiências por

parte dos experience seekers quando comparados com os que nunca fizeram

turismo de experiências (hipótese 4 - confirmada).

_ Os experience seekers atribuem uma maior importância:

1) ao facto de que a indústria do turismo aposte no turismo de experiências do

que os que nunca fizeram turismo de experiências (hipótese 5 - confirmada).

2) à possibilidade de viajar pelo turismo de experiências do que os que nunca

fizeram turismo de experiências (hipótese 6 - confirmada).

_ Apresentam maior probabilidade de optarem pelo turismo de experiências nas

próximas viagens de férias do que os que nunca fizeram turismo de experiências

(hipótese 7 - confirmada).

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_ Parte II – Estudo Empírico

Diferenças entre os grupos

_ Ambos os grupos concordam que quando viajam são aventureiros na

descoberta do destino turístico (hipótese 8.1. – não confirmada).

_ Os experience seekers apresentam maior predisposição para reunir várias

experiências na mesma viagem (hipótese 8.2. - confirmada).

_ Os experience seekers apresentam maior preferência por realizar os seus próprios

itinerários e fazer as suas reservas (hipótese 8.3. - confirmada).

_ Os experience seekers apresentam uma maior propensão em viajar para

destinos/regiões pouco procurados, onde sabem que vão encontrar poucos

turistas, quando comparados com as pessoas que nunca viajaram com a motivação

pelo turismo de experiências (hipótese 8.4. - confirmada).

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_ Parte II – Estudo Empírico

Diferenças entre os grupos

_ Os turistas que já viajaram para fazer turismo de experiências têm maior

motivação o turismo de experiências, pois tem maior concordância com itens que

definem o perfil do experience seeker (concordam mais que nas suas viagens

procuram viver experiências memoráveis, surpreendentes e únicas onde seja

possível envolver-se pessoalmente) (factor 1 “Motivação para a realização de

turismo de experiências” hipótese 8.5. - confirmada).

_ Os turistas que nunca realizaram uma viagem de turismo de experiências

concordam mais do que os experience seekers, em comprar viagens e

reservar hotéis por intermédio de uma agência de viagem e procurando ter um

pacote turístico previamente definido antes de partir para a uma viagem (factor 2

“Comportamento de compra de viagens” hipótese 8.6. - confirmada).

Page 32: Filipa Vinha - milestones

_ Parte II – Estudo Empírico

Diferenças entre os grupos

_ Considerando que um preço premium (corresponde a 31€ ou mais), concluiu-se

que os experience seekers, estão mais dispostos a pagar um preço premium

pelas seguintes actividades (hipótese 9 - confirmada): "aprender, numa tarde, a

cozinhar pratos típicos alentejanos e degustá-los"; "aprender, durante um dia, a

fazer vinho e degustá-lo"; e "passear, durante um dia, com o pastor e as suas

cabras".

_ Os experience seekers apresentam diferentes motivações para viajar no

Alentejo. Os experience seekers procuram mais “conhecer novos espaços e

pessoas” e “paisagens e espaços naturais”, (actividades sobejamente relacionadas

com o turismo de experiências) e, por outro lado, há mais turistas que nunca

fizeram turismo de experiências motivados pelo “repouso”, “actividades de praia

e mar” e “visita a amigos e familiares” (hipótese 10 - confirmada).

Page 33: Filipa Vinha - milestones

_ Parte II – Estudo Empírico

Diferenças entre os grupos

_ Os turistas de ambos os grupos classificam o Alentejo como uma região

autêntica (hipótese 11 – não confirmada).

_ O estado civil é independente do facto de ser ou não um experience seeker

(hipótese 12 – não confirmada).

_ As pessoas que já viajaram com a motivação pelo turismo de experiências são

menos sensíveis ao preço quando se trata de vivenciar experiências únicas e

autênticas (hipótese 13 - confirmada), como é o caso de: “aprender, numa tarde,

a cozinhar pratos típicos alentejanos e degustá-los”; de “dar um passeio de

burro, durante uma hora, numa aldeia histórica”; “aprender, durante um dia, a

fazer vinho e degustá-lo”; e “passear, durante um dia, com o pastor e as suas

cabras”.

Page 34: Filipa Vinha - milestones

_ Parte II – Estudo Empírico

Diferenças entre os grupos

As actividades mais referenciadas que os experience seekers já tiveram

oportunidade de participar ou gostariam de participar no futuro, são:

_ passear de balão por locais de grande beleza paisagística;

_ aprender a cozinhar pratos típicos / doces conventuais, e, de seguida, degustá-

los;

_ actividades de bem-estar;

_ acompanhar durante um dia, o pastor e as suas ovelhas pelo monte;

_ aprender a fazer queijo;

_ vindimar e aprender a fazer vinho.

Predominância das actividades relacionadas com:

_A autenticidade de Portugal

_O turismo de natureza ou gastronómico

_O potencial que as regiões de Portugal detêm neste sentido

Page 35: Filipa Vinha - milestones

_ Conclusões

Concluindo, percebe-se que existe um segmento de mercado que:

_ Procura o destino numa perspectiva de turismo de experiências e dá valor a este

tipo de turismo

_ Demonstra interesse em participar em actividades, hoje e no futuro

_ Valoriza bastante a possibilidade de poder conhecer novos espaços e pessoas

_ Quer participar em actividades de contacto com a natureza e gastronómicas,

estando menos sensíveis à questão do preço

_ Disponíveis para pagar pelas suas experiências de qualidade autênticas e únicas,

advindas da diversidade e riqueza das diferentes regiões de Portugal

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_ Conclusões

_ As ERT e empresas privadas (empresas de animação turística, associações locais,

rotas existentes, turismo no espaço rural), em conjunto Plano de Desenvolvimento

de Experiências Autênticas

_ Importância dos elementos distintivos de cada região com maior potencial de

desenvolvimento e o interesse da procura indicado neste estudo, como actividades que

os turistas costumam participar (procura actual): festas ou festividades locais;

actividades desportivas em contacto com a natureza; um piquenique em contacto

com a natureza; e mergulho ou snorkeling

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_ Conclusões

_ Especial atenção às actividades referidas com interesse de participação futura:

passear de balão por locais de grande beleza paisagística; aprender a cozinhar pratos

típicos/doces conventuais e, de seguida, degustá-los; participar em actividades de bem-

estar; acompanhar durante um dia, o pastor e as suas ovelhas pelo monte; e aprender a

fazer queijo.

Um plano de comunicação integrado, para que a mensagem

ao consumidor final seja uma só, coerente, com sentido e

apoiada nos factores diferenciadores de cada região

Page 38: Filipa Vinha - milestones

_ Conclusões

É chegada a hora de reconhecer a importância

deste nicho de mercado e olhar os experience

seekers como um segmento lucrativo e em forte

crescimento.

“Consumer trends that resonate across all regions are:

the desire for social and environmental responsibility, social interaction,

authentic travel experiences and fair trade practices”.

The WTM Global Report 2008.

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Muito Obrigada!

Filipa Vinha

Managing Partner

[email protected]

www.milestones.com.pt


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