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Page 1: Farmacodinâmica II

Farmacodinâmica II1a Aula – 05/02/07

Fármacos Anti-tireoidianos

Tireóide = função = regulação do hormônio T3 e T4

T3 = Triiodotironina

T4 = Tiroxina

Adenohipófise

TRH = Hormônio de Liberação de Tireotropina( TSH )

TSH = Hormônio Estimulante da Tireotropina

T3 T4 ( sem função )

Tireóide

Hipófise

Hipotálamo

Page 2: Farmacodinâmica II

Síntese de T3 e T4

Unidade funcional da Tireóide = Aci no que é entrelaçado pelo vasos sangüíneos

No Lúmen tem glicoproteínas chamads de Tireoglobulinas. Dentro do lúmen tem a

tireoglobulina e tirosina distribuídas por toda a extensão do colóide.

Acino Vasos sangüíneos

Lúmen ou colóide

Camada periférica celular

T. P.TI

NADPH

H2O2 I-I-

Na+

I-

Na+

Lúmen Célula Vaso

C9

I-

I-

TITI

TITI

TGTI

TI

Page 3: Farmacodinâmica II

A concentração de I- nas células é 25% maior que no vaso logo o que está no vaso para entrar

na célula fica difícil para entrar por causa da diferença de gradiente de concentração. Para

entrar precisa de um co-transportador que é o C9 cotransportador Na+/I-.

O mecanismo de transporte para entrar na célula é muito rápido cerca de 45 segundos.

Após a entrada o Iodo sofre processo de oxidação do I-.

Na oxidação precisa-se de :

- substrato

- Enzima

- Receptor de elétrons

Desta maneira teremos:

- Substrato = H2O2

- Enzima = Tireoperoxidase

- Aceptor de elétrons = NADPH

Mecanismo da Síntese de T3 e T4

O iodeto que conseguimos na dieta esta presente na corrente sangüínea em forma de

íons. Quem faz a captura é a célula através de um cotransportador de Na/I. O

cotransportador captura os íons o leva-os para dentro da célula.

Uma vez dentro da célula ele tem que tirar a carga negativa do Iodeto [( redução doa

elétros ) ( oxidação retira elétrons)]. Ocorre, portanto, uma reação de oxidação do

Iodeto. Quem oxida é a enzima Tireoperoxidase na presença do substrato H2O2. A

partir desta reação o iodo entra no colóide.

Page 4: Farmacodinâmica II

Iodação da Tireoglobulina e da Tirosina

O iodo está no colóide na forma molecular o complexo H2O2 + tireoperoxidase faz

com que o iodo se ligue a 1 molécula de Tirosina ( aa. )

I

Se apenas 1 Iodo se ligar a Tirosina e se ligar a Tireoglobulina forma-se a

Monoiodotironina ( MIT ) .

Quando se liga 2 mol de Iodo a uma mesma Tirosina forma-se a Diiodotirosina ( DIT ).

DIT

DIT

DIT

MIT

MIT

MIT

MIT

TG

I

NH2

COOH

CH

OH

I

I

Page 5: Farmacodinâmica II

Uma vez que ocorre a Iodação ocorre a Endocitose ou seja a célula engloba

este complexo e tudo o que estava no lúmen entra na célula.

Após este estágio a primeira coisa que ocorre é quebrar este complexo, que

serão quebrados pelos lisossomos ( digere ), estes quebram toda a

tireoglobulina.

Lisando a Tireoglobulina sobra MIT e DIT.

Quando estes se ligam fica (MIT E DIT) e forma o T3.

Quando se ligam 2 DIT forma o T4 ou a Tetraiodotiroidina.

Os MIT e DIT que sobram através da ação de enzimas o iodo é restaurado na

forma de I-. Após, o T3 e T4 vão para a corrente sangüínea.

O T3 que entra na célula tem ação imediata. O T4 que entra na célula não tem

ação, para que ele passe a ter ação ele precisa perder um iodo ( ocorre

desoidação ) e ele passa a se T3 passando assim a ter ação, ou seja o T4 é uma

reserva.

Os T3 e T4 formados saem para corrente sangüínea por transporte ativo.

Page 6: Farmacodinâmica II

Resumo

A célula faz a oxidação e cai no lúmen I oxidado.

O próximo passo é a Iodação do Iodo ( o Resídeos de Tirosina a Tireoglobulina ).

Obs: Iodação também pode ser chamada de Organificação.

O iodo uma vez oxidado encontra resíduos de aas. ( Tirosina e Tireoglobulina ) este Iodo se

acopla a Tirosina e este conjunto ( Iodo ligado a Tirosina ) se acopla a Tireoglobulina, ou seja,

uma Tirosina e Iodo se ligam ( organificam) e depois se ligam a tireoglobulina.

Se apenas 1 Iodo se ligar a Tirosina e se ligar a Tireoglobulina forma-se a Monoiodotironina (

MIT ) .

Quando se liga 2 mol de Iodo a uma mesma Tirosina forma-se a Diiodotirosina ( DIT ).

Quando acumula muito T3 e T4 ocorre o processo de feed back na Hipófise e esta não produz

mais TSH.

Patologias que envolvem a Tireóide

Hipertireoidismo

Doença de Graves ou Bócio Tóxico.

Doença de Graves ou Bócio Toxico

É uma doença auto-imune que ocorre quando os próprios anticorpos reconhecem parte do

órgão ou todo o órgão como “non self”.

Este anticorpo é um anticorpo tireoestimulante estimula a tiróide a produzir T3 e T4 ou seja

tem a mesma função do TSH.

Page 7: Farmacodinâmica II

Sintomas:

Exoftalmia

Hiperatividade

Taquicardia

Emagrecimento

Aumento de Apetite

Aumento da temperatura da pele

Aumento da sudorese

Bócio Nodular Toxico ( câncer )

Como aumenta o tamanho das células aumenta-se a produção de T3 e T4. Produz mais acinos

O tratamento é cirurgico.

Hipotireoidismo

Sintomas : - Letargia---- - Voz arrastada---- - Aumento de Peso---- - Sensibilidade ao Frio

------------ - Diminuição de Apetite

Tireoidite de Hashimoto – doença auto-imune. Anticorpo destrutivo. É crônica

o organismo produz um anticorpo destrutivo Anti-tireóide que destroi o acino.

Bócio simples – Causado pela deficiência de ingestão de Iodo.

Característica : A

Tireioide aumenta de tamanho para tentar compensar. Quando se faz uso de

iodo a tireóide volta gradativamente ao tamanho normal.

Mecanismo

Page 8: Farmacodinâmica II

A tireóide tenta aumentar o seu tamanho para captar mais Iodo, ou seja provoca

uma hiperplasia. Quando inicia a ingestão de Iodo a hiperplasia regride.

Fármacos para Hipertireoidismo

Iodo Radioativo I131

Para tratamento de hipertireoidismo, a medida que perde seus prótons emite raios e .

Os raios são altamente nocivos e lesionam o organismo. Ao serem administrado e

transportados até o acino vai haver a liberação de raios e os raios interagem destruindo

o tecido tireoidiano reduzindo consideravalmente o tamanho da glândula, com conseqüente

diminuição da liberação de T3 e T4.

Efeito colateral - Hipotireoidismo durante os primeiros 2 meses , precisa-se administrar T3 e

T4 até voltarem aos níveis normais.

Tioureleno

Carbinazol

Motinazol

Propiltouracil ( Ex: Triac )

Mecanismo de Ação

Inibem a oxidação do iodo através da inibição enzimática ( tireoperoxidase ) e redução da

iodação da tirosina na tireoglobulina.

O propiltiuracil além destes ainda retarda o processo de deseiodação nas célula periféricas.

Page 9: Farmacodinâmica II

Estes medicamentos começam a ter efeito após 2 a 3 semanas devido ao T4 globulina.

1) Célula capta I-

2) Na célula pela ação de enzima + H2O2 ocorre oxidação bloqueando a retirada do

elétron.

3) Bloqueia a iodação porque:

a- bloqueia oxidação logo bloqueia iodação

Obs: Metimozol / Carbimazol

- Resultado não imediato o resultado ocorre entre 2 a 3 semanas porque tem muito T4 livre

na corrente sangüínea . Logo o resultado é a longo prazo.

Fármacos para Hipotireoidismo

Só terapia de reposição de Iodo. Se for Hashimoto cirurgia.

2a Aula

Page 10: Farmacodinâmica II

Dia 26-02-2007-

Fármacos Anticoagulantes

- Inibem o processo de coagulação plaquetária

- Quem regula é a Hemostasia sangüínea

Hemostasia = controle que interrompe o fluxo hemorrágico

Pode ocorrer processo de hemostasia fora deste processo que irá formar as doenças

trobolíticas, ou seja a hemostasia fora do processo hemorrágico é uma patologia chamado

de processo de trombose.

A hemostasia é controlada por alguns fatores independente do nível da lesão ocorre os

eventos abaixo na seqüência:-

1.º) Vasoconstrição

2.º) Agregação plaquetária

3.º) Formação de fibrina ( o mais importante )

Hemostasia = evento fisiológico

Trombose = evento patológico ( diferente de coágulo porque ocorre “in vivo”)

Sempre que se tem uma lesão ocorrem os efeitos 1o); 2o); 3o)

Depois que a fibrina se forma é que ocorre a coagulação

Alguns testes mostram isto e os principais deles é o TP ( tempo de protombina) e o TTPA

( tempo de tromboplastina parcial )

Cascata de Coagulação

Via ExtrínsecaAqui usa a via “alternativa”, não se usa todos os fatores.

Via IntrínsecaAqui utiliza todos os fatores sangüíneos para que forme a coagulação

Page 11: Farmacodinâmica II

Fatores de Coagulação = Temos enzimas circulantes na forma inativa, que não catalizam

reações, e são chamadas de Zimógenos.

Estes zimógenos na coagulação recebem o nome de fatores, logo cada fator na verdade são

enzimas.

Por exemplo, na Via Intrínseca ou Via de Contato vai se iniciar quando o sangue entra em

contato com algo artificial, ou seja por ex. “in vitro”.

A via Extrínseca ocorre “in vivo”.

Via Intrínseca = Inicio: Fator XII é uma enzima que quando passa a ser ativada é chamada de

XIIa, quando entra em contato com superfície estranha

Via Extrínseca

XIIa

Zimógenos

XII

XIa XI

IXIXa

Ativa o fator

Ativa o fator

X Xa

Ativa o fator junto comFator VIII + Ca++ + fosfolipideos

Page 12: Farmacodinâmica II

Para ser ativada precisa de

O principal estímulo é a lesão

Logo o sangue “in vivo” coagula mais rapidamente que o sangue “in vitro” pois pula as etapas iniciais.

Depois que formou a fibrina tem que ter um mecanismo que pare o processo de coagulação.

A trombina também ativa outros fatores: X; IX; VIII; V.

No início o fator XI precisa do Fator XI a., depois da trombina ela também passa a ativar os

fatores IX e também os outros.

Para interromper é necessário para a trombina que é a anti-trombina III ( fisiologicamente ).

O estímulo é o excesso de trombina. O mecanismo é contínuo, até para cessar, não para

imediatamente

Fator VII + Ca++ + fosfolipideos

Este conjunto ativa direto o Fator X

X Xa

Ativa o fator junto comFator VIII + Ca++ + fosfolipideos

Protrombina ( Fator II )

Trombina

Fibrinogênio ( solúvel =

enzima )

Fibrina ( gelificação = insulúvel )

V + Ca++ + fosfolipídeos

Enzima anti-trombina III ( INIBE )

Page 13: Farmacodinâmica II

Patogenicidade

Trata-se a:

- Trombose = formação de trombos

Tipos:

1.º) Arterial – É a formação de coágulo gerando a fibrina; além de gerar

fibrina, temos uma grande quantidade de plaquetas e de leucócitos, ele é

chamado de Trombo Branco.

2.º) Venoso = Possui : Fibrina + Plaquetas + hemáceas chamado de

Trombo Vermelho

O que predispõe a formação de trombos:

- hipertensão

- obesidade

- gravidez

- diabetes

- Exercícios físicos intensos com caimbras ( senta-se e devia-se o ritmo cardíaco, o

sangue pode voltar no sentido oposto )

- Alteração do fluxo sangüíneo

- Desligamento de placas de ateroma

- Aterolcleorose

Hemofilia

Dificuldade de coagulação, os 2 tipos são hereditários:

1.º) Clássica – decorretne de uma deficiência do fator VIII

2.º) Hemofilia ou de Chistmas deficiência do fator IX

Page 14: Farmacodinâmica II

Anticoagulantes Injetáveis

Heparina

Grande parte vem dos mastócitos ( “in vivo”)

Mecanismo de Ação

Ativa a antitrombina III impedindo que a trombina passe o fibrinogênio a fibrina.

Bloqueia a coagulação tanto pela via Intrínseca como pela via Extrínseca.

É injetável porque tem alto peso molecular , pela via oral não sofre absorção.

A ação é imediata, começou a injetar já aumenta o tempo de coagulação.

Efeito colateral

- Hemorragia, antes do pré-operatório faz-se o TTPA ( tempo de tromboplastina parcial

ativado ). Para reverter o efeito colateral = Droga

Antagonista = PROTAMINA = Inibe a Heparina faz o antagonismo por competição

que é a antitrombina III, elas competem pela mesma enzima anti-trombina III. A ação

é imediata.

- Outros efeitos colaterais

Hipoaldosterismo – diminui a aldosterona , não se conhece o mecanismo.

Osteoporose – não se conhece o mecanismo.

Page 15: Farmacodinâmica II

Anticoagulantes Orais

Warfarin = descoberto por volta de 1930

Durante a depressão nos EUA o gado foi alimentado com trevo doce ao invés de milho,

mas, como o trevo muitas vezes era dado estragado devido a estocagem, o gado começou a

morrer devido a intensa hemorragia. Quando se estudou as causas descobriu-se o princípio

ativo do Warfarin.

Os fatores são glicoproteínas que para serem sintetizados no fígado precisam de

glicoproteínas ( aas ) ( ácido glutâmico ).

Mas, para os fatores X; IX; VII o acido glutâmico precisa sofrer uma carboxilação,

que para ocorrer precisa-se de vitamina K.

O ácido glutâmico após sofrer carboxilação ele passa a se chamar ácido

carboxiglutâmico.

Vitamina K = lipossolúvel ( azeite, verduras )

Para a formação dos fatores X; IX; VII é necessário uma carboxilação no ácido

glutâmico antes do mesmo ligar-se a glicoproteína, esta é mediada pela vitamina K que

passa da sua forma reduzida para a sua forma oxidada e regtorna pela enzima vit K

redutase.

Inicialmente

Ac. Glutâmico = para fatores X; IX; VII

carboxilação Ácido carboxiglutâmico.

Vit K reduzida

Vit. K oxidada ( perde e- )

Enzima Vitamina K redutase

Page 16: Farmacodinâmica II

Mecanismo de Ação do Warfarin

Inibe a enzima Vit K redutase promovendo a redução dos fatores de c\oagulação ( X; IX;

VII ).

A ação é mais lenta que a heparina ou seja, não é imediata porque sempre tem ácido

carboxiglutâmico na circulação.

- TP = colhido com citrato que quela o Ca++ - coloca-se depois quantidade elevada de

Ca++, para analisa a resposta ao Warfarin

Efeito Colateral = Hemorragia

Antagonista = Vitamina K – o efeito é lento

Cuidados para o uso:

- Não pode ser utilizado com substâncias que inibem a agregação plaquetária ex AAS –

risco de Hemorragia.

- Warfarin tem alta ligação protéica plasmática. A taxa chega a 98% só 2% fica livre

tem ação . 98% tem ação imediata.

- A AAS também tem afinidade protéico 98% . O cone o deslocamento protéico

quando se inicia com AAS ele desliga ex: mais ou menos 40% e dixa mais alta a taxa

de Warfarin livre exacerbando os seus efeitos colaterais.

- O Warfarin é todo metabolizado no fígado ( CYT P450) 100%. Tem drogas que são

inibidores enzimáticos Ex. Cimitidina, Cimetidina; Metronidazol ( Inibem CYT

P450 ). Logo tem mais Warfarin agindo . Dose ativa e Dose tóxica são mais próximas.

- Tem drogas que são Indutoras enzimáticas : Barbital; Álcool – inibem mais

rapidamente a ação do Warfarin.

- Warfarin tem ação Teratogênicos é arriscado o seu uso nos primeiros 3meses de

gestação e nos últimos 8 meses, atravessa a barreira placentária e tem ação de mal

formação do SNC.

Page 17: Farmacodinâmica II

ANESTÉSICOS LOCAIS

Os anestésicos locais começaram a serem estudados em 1860 com a cocaina.

Freud queria pesquisar os efeitos anestésicos tópicos da cocaina ao invés das pesquisas

psicológicas.

Os oftálmicos começaram a estudar os anestésicos depois forma os denteistas.

Depois se percebeu que ela é um anestésico local.

Cocaína aumenta aminas cerebrais Noradrenalina, causando dependência, mas ela não dá

parada cardíaca.

O único anestésico que não causa parada cardíaca, nem respiratório.

Estrutura Geral dos Anestésicos Locais

A amina básica deixa o Pka com 8-9.

Todos anestésicos locais tem caráter básicos

Uma droga uma vez administrada ela fica na forma iônica ou molecular.

O que determina se ela vai ser absorvida é quando ela fica no molecular isto dependendo de

pKa da droga e do Ph do meio,

Logo ela não tem ação via oral.

Ela tem que ser administrada em uma região e lá deve ficar mas isto não acontece ela sempre

vai cair na via sistêmica , para diminuir isto aplica-se a droga com vasoconstritor.

C

O

O

COOCH3

CH2

CH2

NCH3

GrupoHidrofóbico

Grupo ÉsterObs: pode ter amida neste lugar, o que é melhor pois ela pode ser quebrada pelas Esterases o que dá meia vida ( T ½ vida )maior.

Amida básica ( cocaina )

Page 18: Farmacodinâmica II

Modo de Ação

Para levar a informação ele tem que levar a informação para o axônio para isto ele tem que

despolarizar, ou seja, mudar a carga, entrando uma carga positiva, que ocorre quando entra

Na+ através dos canais voltagem dependende .

Bomba de sódio

Para que a célula mantenha sua homeostase osmótica, existe uma necessidade de extrusão

continua de sódio, do meio intracelular. A "bomba de sódio" troca o Na+ do meio intracelular

pelo K+ do extracelular e impede perturbações no fluxo normal de íons pela membrana celular.

Observações feitas em fibras nervosas e no músculo cardíaco mostram que a bomba transporta

três íons Na+ para fora da célula para cada dois íons K+ que são transportados para dentro.

Essa drenagem líquida de cargas positivas para o meio extracelular também contribui para o

estabelecimento do potencial de membrana.

AXÔNIO

LEC

LIC

Na+Na+ Na+

Na+ Na+

Na+Na+

Na+Na+

Na+

K+

K+

K+

K+ K+

K+

K+ K+

K+K+

K+

Cl-

Cl-

Cl-Cl-

Cl-Cl-

Cl- Cl-Cl-Cl-

+ ++++++++++++++++++++++++++++++- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - --

Mais eletropositivo

menos eletropositivo

A- A- A-

A-A-A- A-

A-

Ânion -Representam

moléculas grandes quenão conseguem atraves-

sar a membrana

-90mV

Por convenção quandose mede ddp nos tecidoso ponto de referência é omeio intracelular

Dentro e fora da celula

Page 19: Farmacodinâmica II

Como sentimos Dor

Tem uma substância chamada Bradicimina que quando se liga a um receptor Nociceptor

sentimos dor.

No potencial de ação .

Tem mecanismos que deixa os nocireceptores receptivos por Bradicinina.

Os nociceptores são excitáveis por um neurônio.

Cada potencial que é gerado estimula um nocireceptor.

Para anestesiar impede a transmissão sináptica para o nocireceptor.

A peça chave do potencial de ação são as aberturas dos canais de Na

Drogas

- Cocaína

- Lidocaína

- Tetracaína

- Bupivacaína

- Levobupivacaína

- Procaína = cocaína com ação central

Mecanismo de ação dos anestésicos locais

Bloqueiam os canais de Na voltagem dependente nos neurônios

São drogas dependentes de uso. É mais fácil bloquear se o canal esta aberto.

Quando o canal está aberto quanto maior o número de potencial de ação, isto é está com mais canais abertos. Quanto maior o número de canais abertos, maior o bloqueio dos anestésicos.

Na+

Na+

Page 20: Farmacodinâmica II

Se quer deixar menos dependente do uso entra pela posição hidrofóbica.

Quanto maior excitação local age mais hidrofílica.

Hidrofóbica não tem predileção.

Elas se ligam mais a neurônios de calibre menor que são os que mais se ligam aos

nocireceptores, que são chamado de Ag e C e são todos de calibre meor e que propagam

melhor a dor.

Efeitos

1.º) bloquear a dor

2.º) bloquear a sensibilidade – porque está nos neurônios de calibre menor.

Desvantagem:

Se a droga cai nos vasos teremos problemas com

SNC

Cardíaco

Respiratório

SNC – consegue atravessar a barreira hematoencefálica no primeiro momento é

estimulante, ocorrendo tremores e até quadros convulsivos devido a

Na+

Na+

HidrofílicaEntra pelos canais É dependente de uso

Bainha de MielinaHidrofóbicaEntra pela bainha entra por qqer lugar, não vai ser dependetne de uso

Page 21: Farmacodinâmica II

estimulação central. Em um segundo estágio é depressora quando chega a

doses altas.

Cardíaco – Se a droga cai no coração bloqueia a despolarização, ocorrendo

bradicardíaca, podendo chegar a parada cardíaca. A bradicardia dá hipotensão.

Exceção – Cocaína – dá taquicardia porque aumenta os níveis de

noradrenalina, bloqueia a recaptação de noradrenalina.

Respiratório – é o que mais mata, porque não tem estímulo neuronal nos

músculos do pulmão e dá parada respiratória por colapso respiratório. Para

amenizar os efeitos tem que aplicar adrenalina.

3a) Aula 05/03/2007

Page 22: Farmacodinâmica II

Fármacos Contraceptivos

Controle neuro-hormonal do Ciclo Menstrual

Folículo de Graaf

- aumenta a vascularização

- aumenta o muco

- pH 8 a 9

Enquanto estiver com os níveis altos de progesterona não ocorre a menstruação.

- Se houver a fecundação o corpo lúteo permanece por mais tempo produzindo

progesterona até a formação do córion no feto que começa a produzir progesterona e

HCG ( Gonadotrofina Coriônica Humana ) serve de teste de gravidez .

GmRH = Hormônio de Liberação da Gonadotrofina

Adeno Hipófise

Hipotálamo

Progesterona

Estrógeno Ovulação

-

-L H

Aumenta a camada epitelial.

Eleva a temp 0,5 oC para

favorecer a nidação.

Corpo Lúteo

Page 23: Farmacodinâmica II

Córion – Pré-placenta 2 – 3 dias

- Progesterona + HCG só agem sobre o endométrio dão sustentação ao feto.

Placenta – O córion dá lugar a placenta e ela assume a produção de Beta HCG e

Progesterona.

- Na falta de gravidez -

13 dias depois Não tem o corpo lúteo

Cai o nível de progesterona e acontece a descamação.

Quando o folículo já completou a maturação diminui a produção de FSH, o estrógeno faz o

feedback negativo na adeno hipófise para reduzir a produção de FSH.

O LH foi liberado para que houvesse ovulação , após a ovulação a progesterona faz feed back

negativo para reduzir a produção de LH.

Fármacos

São sempre a ase de estrógeno e/ou progesterona

Reposição Hormonal - É preferível o uso de Estrógenos em quantidades

baixas 10 – 20 g/dia – só para evitar os efeitos colaterais.( menopausadas)

Fármacos para Contracepção ou Estrógenos ou Progesterona

1) Orais -

I- Ou são cominado – estrógenos + progesterona ( derivados de – Terapia

Progesteronica )

Efeito simples e reduz ganho de peso; reduz reserva hídrica; reduz espinhas;

aumenta a probabilidade de tromboembolia.

Derivado de Estrógeno ( combinados ) 1-

Estradiol; Etinilestradiol

. II –

Ou sómente progesterona ( derivados de ...)

Derivados de progesterona -

Norgestrel

Page 24: Farmacodinâmica II

- Levonosgestrel

- Gestodeno

- Neritisterona

Usa-se 1 derivado de estrógeno e associa-se com 2 progesterona

Mecanismo de Ação

Eles impedem a concepção pore eles são agonistas do estrógeno e

progesterona. Não ocorrendo liberação de FSH e LH.

“Por serem análogos ao estrógeno e progesterona promovem um mecanismo de

retroalimentação negativa sobre a adeno-hipófise inibindo a liberação de

hormônios FSH e LH impedindo respectivamente a maturação do folículo e a

ovulação".

Progesterona – para evitar os efeitos colaterais.

2) Contracepção de emergência ou pós coito

- Levonorgestrol ( Progesterona )

1a dose – até 72 hs pós coito

2a dose – até 12 hs após a 1a dose

.

– Anti-gestacional ( abortivo ) 600mg até 50 dias após o 1o atraso menstrual

.

– Injetáveis – Uso prolongado

Medroxiprogesterona – de 1 a 3 meses – derivado de progesterona

taxa de fertilidade 0,3%.

Fármacos Andrógenos e anti-andrógenos masculinos

No homem é mais simples só produção de testosterona

Page 25: Farmacodinâmica II

O LH estimula as células de Leidyg a produzir testosterona .

GmRH = não tem ciclo depende do uso

Adeno Hipófise

Hipotálamo

libera

LHFSH

Testículo

Células intesticiais ou cels de Leidyg

Túbulos seminíferos

Page 26: Farmacodinâmica II

Para dar caractéres masculinos tem que ir para os órgãos, então ela tem que passar para a

forma de dihidrotestosterona para poder chegar até os outros órgãos. Quem faz esta

transformação é a enzima 5-redutase.

Outra funçãp da estosterona é produzir a maturação dos espermatozóides nos túbulos

seminíferos.

Fármacos Andrógenos Testosterona

Namdrolona

Estanozolol

Objetivo do uso terapêutico

- Pós cirúrgico para revigoração do paciente ( tanto masculino como feminino )

- Pode também ser usado por atletas ( com restrições ) para aumento de performance.

- Crianças com hipogonadismo principalmente testosterona ( na forma de sal que não

sofre degradação )

Testosterona aumenta fisiologicamente feed back negativo na Adeno-hipófise.

Quando se toma não ocorre feed back negativo

Efeito colateral = Adenocarcinoma de próstata

Quando se toma antiandrógeno ( inibe a liberação de testosterona )

- Finasterin = usa-se para adenocarcinoma

- Mecanismo de Ação

Bloqueia a 5-redutase bloqueando assim a passagem de testosterona a

diidrotestosterona.

O FSH atua sobre as células de Sertoli na produção dos espermatóides.

A testosterona matura os espermatozóides.

Fármacos Hipocolesrolêmicos

Reduzem os níveis de colesterol

Page 27: Farmacodinâmica II

Ateroma = Resposta inflamatória a uma lesão no endotélio do vaso ( tem colesterol e

triglicérides )

Fatôres que predispõem

- Tabagismo

- Obesidade

- Diabetes

- Sedentarismo

Formação do Ateroma

1.º) Ligação plaquetária do endotélio. Exemplo: Fator de Agregação Plaquetária

( PAF ). Obs:

Aspirina em baixas concentrações reduz esta agregação.

2.º) Captação de lipídeos no endotélio

.

.

.

.

.

.

Eventos.

A placa se forma sobre as paredes dos vasos na região Adventícia.

Para esta região ocorre uma migração de células fagocitárias ( macrófagos ) ( no sangue

circulante = monócitos ).

No Ateroma tem lipídeos + colesterol + infiltração pelos monócitos que quando se infiltram

passam a ser macrófagos ( porque está no tecido).

O macrófago quando fagocita libera quimiocinas ou citocinas que induzem outras células para

chegar até o local , as próximas células a chegar serão os linfócitos. Chegando o linfócito T

está formada a placa de Ateroma.

Luz do vaso

Região adventícia

Placa de Ateroma

Page 28: Farmacodinâmica II

Principal Fator Determinante

- Captação de Lipídeos e Colesterol – como o colesterol e lipídeos passam em

determinados locais e como o colesterol foi formado?

1) Formação ou transporte até o local das Lipoproteínas

Eles são transportados por 4 lipoproteínas, o colesterol nunca esta livre, ele sempre

está sendo transportado por uma lipoproteína. As 4 lipoproteínas são: -

Quilomicrons: é só colesterol e triglicérides do meio exógeno ( alimentação) está

presente na circulação por um período de até ½ hora após as refeições.

–VLDL – ( Lipoproteína de Muito Baixa Densidade ) – possui muito mais

triglicérides e colesterol e baixa quantidade de proteínas ( 1 – 2 % ).

- LDL – ( Lipoproteína de Baixa Densidade ) – possui muito triglicérides e

colesterol os dois na mesma concentração e baixa quantidade de proteínas.

– HDL – ( Lipoproteína de Alta Densidade ) – possui baixo triglicérides e colesterol

e muita proteínas. O que muda é a quantidade de triglicérides e colesterol em relação

a quantidade de proteína.

Via Exógena

Absorção no Intestino na forma de Quilomicrons ( macromoléculas )

Segue para

Músculo e Tecido Adiposo

Uma parte fica armazenado ; outra parte são quebrados em ácidos graxos.

Via sangue

Fígado

Sintetiza - Ácidos graxos ( moléculas menores )

Colesterol Endógeno – ( Precursor da maioria dos hormônios )

Deixa o fígado para ir para a corrente sangüínea ligada ao VLDL

VLDLMúsculo tecido adiposo. Hidrólise

Ácidos Graxos

Fígado = colesterol

Moléculas ainda menores para o sangue

Ácido graxos - LDL

Tecido Adiposo

Membranas moléculas menores. Moléculas menores

Músculo – Tecido Adiposo

Não vai mais para o fígado ( triglicérides e colesterol )

HDL = Sintetizada no fígado

Fígado = Para ser metabolizado

Page 29: Farmacodinâmica II

O problema é quando o colesterol é transportado na forma de LDL e VLDL maior é a

captação e maior a probabilidade de ATEROMA.

Page 30: Farmacodinâmica II

Função do HDL – Retira o excesso de colesterol e triglicérides porque ele faz o transporte

inverso do colesterol porque ele retira dos músculos e tecidos e levam para o fígado.

Isto porque tem grande quantidade de proteínas.

Fármacos

Estatinas

Sinvastatina

Lovastatina

Fluvastatina

Atorvastatina

Rosuvastatina

Mecanismo de Ação

As Estatinas inibem a enzima HmG-CoA redutase impedindo a passagem da HmG-CoA a

ácido Mevalônico reduzindo a síntese do Colesterol.

2) Resinas de Troca Iônica

- Colestiramina

O HnG – CoA

Hidroxi 3 metil Glutamil – Coenz A

Enzima HmG – CoA redutase

Ácido Mevalônico

Colesterol

Drogas insolúveis, não sofrem absorção

Page 31: Farmacodinâmica II

- Colestipol

Mecanismo de Ação

Lipídeos exógenos para ser absorvidos, a gordura precisa ser quebrada pelos sucos biliares na

região do intestino pela enzima lipase, depois de ser absorvida é que é Quilomicrons.

Estas drogas encontram com os sais biliars elas fazem uma troca iônica. A droga doa Cloreto

para os sais biliares. Os sais biliares ao receberem os cloretos e ao perderem seus ânions elas

perdem a possibilidade de quebrar ( emulsionam ) as gorduras que por serem grandes não

serão absorvidas.

O que faz uma pesquisa de troca iônica?

A droga promove uma troca iônica entre o cloreto e os ânions e os sais biliares impedindo a

emulsificação das gorduras no Intestino, reduzindo a absorção dos lipídeos e colesterol.

Eloi

4a aula

Page 32: Farmacodinâmica II

12/03/2007

Controle Glicêmico

Pâncreas = Glândula endócrina como exógena

Glucagon = função – faz a função contária a insulina ou seja:

- aumenta a glicose plasmática

- diminui a glicose nos tecidos – Provoca a hiperglicemia

Insulina :

- aumenta a glicose tecidual

- reduz a glicose plasmática ( hipoglicemia )

Diabetes – hiperglicemia = aumento da glicose no sangue, quem reduz é a Insulina.

O que é a Insulina?

Libera insulina

Ilhotas de

Langerhans

Insulina são produzidas pelas células .

Células A = produzem o hormônio Glucagon

Células D = produzem o hormônio Somastotastina

Células PP = produzem o peptídeo Pancreático

Page 33: Farmacodinâmica II

É um hormônio. É uma proteína composta por 2 cadeias de peptídeos ( seqüência de aas

pequena ):

- uma delas 21 aas

- a outra 31 aas

Estas duas cadeias são ligadas entre si por pontes de Disulfitos.

Como a Insulina atua ?

1.º. Mecanismo de Síntese da Insulina

Quem sintetiza é o pâncreas nos ribossomos que estão situados no retículo

endoplasmático rugoso, a insulina produzida neste local ainda é uma pré-pró-insulina

porque é uma molécula muito grande, isto é com muitos aminoácidos.

Ainda dentro da célula, do retículo endoplasmático esta molécula vai para o “Complexo

de Golgi” e lá sofre uma clivagem pelas proteases e passa a ser uma pró-insulina, porque

já diminuiu bastante o tamanho da molécula. Continua o

processo de clivagem até formar só Insulina.

Assim que a Insulina é formada ela é armazenada nos grânulos das células das Ilhotas

de Langherhans. ( todo este processo é intracelular ).

2.º. Mecanismo de Liberação da Insulina.

S

S

S

A sequência de aas que formam a Insulina é conhecida desde 1955

vaso

Glicose

Glut 2GlicoseG6P

Hexoquinase

Piruvato entra na

mitocondriaEleva ATP

Canais de K

Ca++

I N S U L I N A

Célula

Page 34: Farmacodinâmica II

A proteína transportadora Glut 2 seqüestra glicose do vaso e a transporta até o interior da

célula.

Piruvato = só o piruvato entra na mitocôndria da célula.

Elevação de ATP = função – bloqueia os canais de K da membrana citoplasmática celular.

Após bloquear o canal de K ocorre diminuição da condutância do K ( saída de K ), o K fica

impedido de sair da célula.

O fato de não sair K provoca um pequeno grau de despolarização celular. A célula se

despolariza, de maneira similar do que acontece com o Na++ na célula nervosa mas de forma

menos acentuada.

Uma vez que a célula foi despolarizada vai permitir a infusão de Ca++, o Ca++ extracelular vai

para o meio intracelular.

O Ca++ intracelular provoca a expulsão dos grânulos contendo insulina e ela vai para a

corrente sangüínea.

A insulina sai pela exocitose da membrana celular e vai para a corrente sangüínea por

transporte passivo.

Este é o principal método de captação de insulina, aumento da quantidade de glicose.

Outros fatores que interferem na captação da Insulina

Page 35: Farmacodinâmica II

Principalmente hormônios Gastrointestinais ( GI ) como:

Após as refeições aumenta cada um deles.

Por isto quando se faz a comparação das vias de administração Intra venosa ( I.V. ) e Via oral

( V.O. ). A que libera mais insulina é por via oral

Controle pelo Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático – Também

aumenta a liberação de Insulina. Ao passo que o Sistema Nervoso Autônomo

Simpático reduz Insulina

Patologias Envolvendo Insulina

Secretina

Gastrina

Colescistocinina

Peptídeo inibitório Gástrico

Hormônios Gástricos que

aumentam a Liberação de

Insulina

Page 36: Farmacodinâmica II

Diabetes melito

O que é diabete?

É uma disfunção na liberação ou na ação da insulina.

Qual é a ação da insulina?

Transporte da glicose do meio plasmático para o interior da célula

Aumenta a síntese protéica, aumenta a entrada de aas na célula

Aumenta a formação de ácidos graxos

Aumenta a formação de glicerol

Aumenta a formação de triglicerídeos

Outro fator importante da Insulina é que ela diminui a condutância do K, ou

seja ela impede a saída do K do meio intracelular. Ela pode ser usada como

terapia em pacientes com síndrome de hipercalemia ( excesso de K circulante

no plasma ) onde administra-se insulina + glicose para reter o K intracelular.

O diabetes é subdividido em 2 tipos:

1.º. Tipo 1 ou insulino dependente – É o menos comum e ocorre entre 5% a 10% dos

casos de diabetes. Acomete principalmente crianças e adolescentes, porque tem-se um

grande fator hereditário ligado a diabete Tipo 1 e é uma doença auto-imune. Evolvem

também pais que tem diabetes.

As céluas expressam antígenos na superfície, que o sistema imune não reconhece ( non

self ). Esta resposta imune é mediada por anticorpos anti-células do pâncreas.

Sem células não há síntese nem liberação de Insulina. Não possui cura, mas controle.

No início da terapia trata-se com corticóides para suprimir o sistema imune. Atualmente

pode-se fazer o transplante de células

2.º. Tipo 2 – A grande maioria das diabetes é do Tipo II – é chamada diabete da

maturidade – pois normalmente ocorre após os 35 anos de idade e também tem caráter

hereditário, que se relete pelo estilo de vida somado com as causas hereditárias.

Hoje ela é a principal causa de predisposição a:

Membros amputados

Page 37: Farmacodinâmica II

Insuficiência ou falência renal

Infarto do miocárdio

Cegueira

O que acontece com o indivíduo diabético fisiologicamente:

Ele acaba tendo uma resistência a insulina, ele produz a insulina em níveis normais, mas a

célula não consegue captar glicose, ela precisaria de uma dose extra de insulina, mas as

células do pâncreas não produz mais quantidade de insulina em volume suficiente.

Quem adquire resistência são todas as células do organismo.

Não tem receptores para transportar o Glut 4. Se a célula não está utilizando Glicose para de

produzir o ATP, ou seja o que ocorre é um desvio de metabolismo e começa a metabolizar o

ATP através da via dos lipídeos.

O problema é que se formam os chamados “Corpos Cetônicos”, então ocorre no organismo

um excesso de “Corpos Cetônicos”, o problema do diabético se resume nisto:

Aumenta a diurese ( poliúria )

Aumenta sede/fome

Provocam acidose metabólica ( todo o problema começa aqui )

Os níveis normais de glicose em jejum de 12 hs é de 70 – 00 mg/dl.

O limiar renal de concentração de glicose no plasma é de 180 mg/dl, a partir desta

concentração o rim começa a expelir glicose pela urina = glicosúria é por isto a poliúria.

Insulina Receptores

e

Glicose Glut 4

Page 38: Farmacodinâmica II

Tratamento

Para cada tipo de diabete o tratamento é diferenciado:

Tipo 1 = Insulinodependente -

Hoje se sintetiza através do DNArecombinante e promove a síntese dos

aminoácidos que compõem a Insulina, ou codificação do DNA,ãoao ou ainda

DNA recombinante.

Tipos de Administração da Insulina

O que vai determinar os tipos de administração é o tempo de ação da droga

I) Tipo = Insulina de Ação Rápida – conhecida como Insulina Aspartato é

insulina pura e pode ser administrada tanto IV como IM.

Início da ação em 15 minutos ( T ½ vida = 8 minutos )

Tempo de ação curto = 3 – 4 horas.

Se for dada subcutânea o tempo de inicio de ação é mais lento.

II) Tipo = Insulina de Ação Intermediária – é dividida em dois tipos:

a) Insulina NPH ( Insulina ligada a Protamina ) – Insulina + Protamina, a

Protamina se precipita.

b) Insulina lenta – Mistura de Insulina com Zn – O Zn faz com que a Insulina

se precipite quando ela é administra. Faz também com que se tenha Tempo de

ação maior. Quando

são administradas Via Subcutânea se precipitam no tecido da região de

aplicação, formando um precipitado que é insolúvel e demoram para se

solubilizar. Primeiro eles são solubilizados nos tecidos e depois serem

absorvidos, por isto elas são de Tempo intermediário.

Início de ação: 1 – 2 horas.

Tempo de ação : 10 - 16 horas.

III) Insulina de Longa Duração – ou Insulina Ultra Lenta – É igual a lenta

Insulina + Zn mas com quantidades maiores de Zn++ . Quanto maior a

quantidade de Zn++ maior a precipitação.

Page 39: Farmacodinâmica II

Início de Ação : 1 – 3 horas

Tempo de Ação : 20 – 30 horas

Efeito Colateral – Hipoglicemia – que mata tanto quanto a hiperglicemia,

principalmente ao dormir, levando ao coma hipoglicêmico.

Tipo II – Hipoglicemiantes orais = Eles promovem aumento na liberação de

insulina, fugindo-se assim a resistência celular.

Classes de Hipoglicemiantes orais

1a) Classe - Sulfoniluréia

Drogas : - Glibenalamida 2a geração pode ter concentração até 100x .

maior que as mais antigas .

– Clorpropramida .

- Tolbutamida

Mecanismo de Ação

Promovem o bloqueio dos canais de K nas célula do pâncreas diminuindo a

sua condutância, elevando o Ca++ intracelular o que libera a Insulina pelos

grânulos. Fisiologicamente o que bloqueava estes canais era o excesso de ATP.

Efeito Colateral – Efeito de “Dissulfiran” – antietanol

Álcool Acetaldeído Ácido ( acético ) excretado.

O acetaldeído é extremamente tóxico. A enzima Aldeído desidrogenase pega

todo o Acetaldeído e vira ácido. O dissulfiran bloqueia a enzima aldeído

desidrogenase. As cefalosporinas tem a mesma ação.

2a ) Classe = Biguanidas

Drogas – Meteformina

Mecanismo de Ação

- Aumenta a captação de Glicose pela célula e diminui um pouco a

glicogênese. O mecanismo é pouco conhecido. Acredita-se que ela aumenta os

receptores de Glutivatos, ou seja faz a transmigração dos Glutivatos.

3a ) Classe = Glitazonas

Drogas - Pioglitazona

- - Rosiglitazona

Mecanismo de Ação

Mais antigas

Page 40: Farmacodinâmica II

Existem receptores nucleares PPAR toda vez que ela se une ao receptor ( droga

) manda um estímulo para o núcleo expressar novos RNAm e depis que ele se

ligou começam a aumentar a síntese dos compostos que diminuem a glicose

nas células.

Acaba tendo mais Glut 2 e Glut 4 e consequentemente aumenta os receptores

que levam a glicose para dentro das células. Até começar a produzir e a glicose

começar a entrar na célula leva de 1 a 2 meses. Ditado “Através

da ligação das drogas nos receptores nucleares haverá maior expressão do

RNAm envolvidos na síntese dos compostos que tendem a reduzir a glicose

plasmática.” Sem a Droga o

RNAm produz 10 Glut 4 p.ex. . Quando a droga se liga ao receptor tem mais

RNAm que então produzem mais Glut 4 e então passa-se a ter 30 Glut 4 p.ex.

Eloi

5a aula

19/03/2007

Page 41: Farmacodinâmica II

Fármacos Analgésicos Anripiréticos e Antinflamatórios

( só vai encontrar na procura na verdade uma classe só )

- Analgésicos - diminuem a analgesia ( dor ) de baixa intensidade. Dores de

intensidade maior ex. Câncer = opióides.

- Antipireticos – diminuem a temperatura corpórea só a temp anormal ( pirose = febre ).

A normal não é reduzida Anti-térmico diminue qualquer temperatura.

- Antinflamatórios – diminuem processos inflamatórios este estritamente legados ao

processo de algesia e piréticos.

Quando bloqueia um mecanismo bloqueia os outros também mas não com a mesma

intensidade .

Inflamação = resposta a uma determinada lesão para posteriormente processo de

reparação. As vezes a intensidade acaba trazendo processos patológicos.

Todos os fármacos antinflamatórios mascaram a doença. Eles diminuem os efeitos

mas não eliminam a causa.

Mecanismos inflamatórios estão estritamente relacionados com os processos

imunológicos . Existem 2 vertentes que ocorre no processo imunológico ( mas na

realidade ocorrem mais de 10 ), estes processos ocorrem ao mesmo tempo ( o leque

para se chegar a inflamação é grande. Pode-se bloquear algumas vertentes e as demais

ficam comprometidas e os demais processos podem parar.

1.º. Mecanismo Imunológico

A resposta imune é dividida em :

Inata – menos específica - e tem a característica de ser igual para todos os estímulos.

A resposta inata inflamatória se inicia por um estímulo independente qualquer, que

pode ser: Físico; Químico; Biológico.

Pode ocorrer inflamação sem processo infeccioso, mas todo tipo de infecção tem

sempre processo de inflamação.

Características da Resposta Inata:

Ë mediada por células – no local ocorre migração celular. Ex: processo infeccioso nas

tonsilas: primeiro ocorre processo inflamatório porque as células migram para as

Page 42: Farmacodinâmica II

tonsilas.

Migração celular = Quimiotaxia

Primeiro chegam os leucócitos que liberam os Mediadores Inflamatórios os que

liberam Histaminas por exemplo, esta substância é um vasodilatador e sensibiliza as

células do vaso , células locais próximas ao vaso. Os mais poderosos mediadores são :

No processo inflamatório o plasma intra vascular ( dentro dos vasos ) é extravasado e

vai para o interstício gerando o edema.

Os vasos dilatam e o sangue chega a uma quantidade maior e a velocidade de liberação

é mais lenta e a localização do sangue no local fica mais intensa gerando uma zona de

maior calor ( sensação de rubor ou de febre local )

Quando se aplica compressa de gelo diminui-se o extravasamento de plasma no local e

diminuindo a vasodilatação.

Bradicinina – responsável pela dor. Próxima a área de inflamação existe uma grande

congestão porque sempre vais chegando mais leucócitos pela influência da Interleucina.

Próximo ao edema tem receptores de dor ( nocireceptores ), se a Bradicinina se liga aos

nocireceptores gera o processo da dor. Ocorre agravamento da dor. O processo de “feed

back” não é muito efetivo. Dependendo da área pode ser fatal . Ex: na área cerebral..

Tudo isto é uma resposta a um estímulo inicial. O objetivo final deste processo é a

reparação de tecido lesado. Exemplo: quando se corta a pele e ocorre posteriormente a

cicatrização, a área cicatrizada fica com a sensibilidade diminuída, isto porque a

reparação se dá por fibroblastos, raramente na reparação ocorre pelo mesmo tecido

funcional, esta é a explicação da diminuição da sensibilidade. Quando isto ocorre no

músculo cardíaco o órgão perde a sua função.

Logo o problema da inflamação é o descontrole tecidual que ela pode ganhar.

Paralelamente ocorre outros mecanismos que são instigados pelos anteriores.

Potentes vasodilatodores

- Histamina

- Bradicinina

- Interleucina

- PAF

( Fator de Agregação Plaquetária )

- TNF ( Fator de Necrose

Tumoral )

Page 43: Farmacodinâmica II

Hoje só estuda-se estes dois mecanismos porque só tem fármacos para este 2, quando

houver fármacos que atuem em outros mecanismos então eles serão estudados.

Quando ocorre uma Lesão Celular ( biológica, química ou física ) a membrana celular libera

fosfolipídeos. Estes fosfolipídeos serão metabolizados por uma enzima a fosfolipase A2

(no sangue quebram os ácidos graxos ) o ácido graxo mais importante neste caso é o Ácido

Aracdônico. O ácido aracdônico sofre nova metabolização por 2 novas enzimas:

A- Lipooxigenases ( onde o ácido aracdônico funciona como o substrato da reação ) e

como produto teremos os Leucotrienos ( que estimula a resposta Inata e depois também

a adaptativa) . Os leucotrienos são uma família grande de substâncias que tem a única

função de estimular o sistema imunológico ( aumenta a resposta imune ) .A via

mediada por esta família induz a resposta imune.

B- Cicloxigenase ( COX1 ; COX2 )

COX1- Cicloxigenase Constitutiva porque tem liberação de COX mesmo fora deste

mecanismo porque durante o processo fisiológico tem COX1 sendo liberada isto porque

ela regula alguns fatores que são:

-Prostaglandinas – descobriram no sémem, assim que chega ao útero provoca contração

uterina.

Exemplos de Protaglandinas constitutivas:

- Algumas favorecem agregação plaquetária, importante nos processos de coagulação.

–As mães no momento do parto tem uma contração uterina que ocorre como resultado

da liberação de um tipo especial de prostaglandina naquele momento.

– Quando a prostaglandina é liberada na mucosa gástrica ocorre a liberação de muco e

de bicarbonato e diminuição de HCl neste caso tem função protetora.

COX2 – Não é constituinte – libera Prostaglandina Inflamatória

A COX2 é específica do processo inflamatório, ela provoca dilatação dos vasos e inicia

todo o processo inflamatório. Como durante o processo já ocorreu o aporte de

Bradicinina e Histamina o processo fica cada vez maior. Pode ser chamado de

Mediador Inflamatório, provoca :

- - Quimiotaxia – dilatação dos vasos

- - Pirese ( febre ) somada também a ação da prostaglandina

Mecanismo de liberação

Page 44: Farmacodinâmica II

No hipotálamo são liberados os mecanismos de controle da temperatura corpórea.

Quando a prostaglandina chega no hipotálamo ele desregula os mecanismos de controle

do hipotálamo. É um tipo específico de prostaglandina que desregula este centro

termostátivo.

Na dor – Tem uma prostaglandina específica que vai até os nocireceptores ( receptores

de bradicinina ), ocorrendo a sensibilização do nocireceptor pela bradicinina ou seja,

elas sensibiliam o receptor para se adaptar ou receber mais bradicinina aumentando a

dor local. Estes mediadores acidificam a área

2.º. Mecanismos não esteroidais a maioria dos fármacos agem neste mecanismo

Adaptativa – Se caracteriza pela Especificidade e é mediada por anticorpos.

FÁRMACOS

- Antinflamatórios Não Esteroidais ( AIMEs )

São as drogas mais utilizadas. Não são derivados de nenhum hormônio .

A) AAS ( Ácido Acetil Salicílico ) ( Aspirina ) . Tem uma ação dependente da

dosagem, dependendo da dosagem ele tem uma ação diferente.

Ex: 4 g por dia – preferencialmente ação antinflamatória.

2 g por dia – ação analgésica ee antipirética

Logo se mudar a dose mexe-se na ação. Isto porque temos várias prostaglandinas que são

diferentes entre si.

Mecanismo de ação

Inibem de forma não seletiva as cicloxigenases 1 e 2 diminuindo a liberação das

prostaglandinas. Este é o mecanismo de todos os antinflamatórios da classe AIMEs.

Quando se mexe com a dose a inibição da protaglandina vai ser também diferenciada na

mesma COX2 por exemplo.

Page 45: Farmacodinâmica II

Em concentração de 4g/dia ela inibe por mais tempo a COX2 por exemplo e libera a

prostaglandina inflamatória. Mas libera um pouco também daquela responsável pela dor.

Em concentração de 2g/dia inibe por menos tempo a COX2 e libera só as prostaglandinas

de analgesia e antipirética.

Nas dosagens de 100 – 125 mg/dia inibe preferencialmente a COX1 (Prostag. Constituinte)

que age na agregação plaquetária.

Efeitos Colaterais

1.º. Irritabilidade Gástrica – Porque bloqueia a COX 1 que libera a prostaglandina

que estimula a produção de muco e de bicarbonato. Ocorre também com a maioria

dos antinflamatórios não esteroidais .

2.º. Salicilismo – Intoxicação por AAS ( quando passa do nível terapêutico e entra

no nível tóxico ).

Sintomas : Provoca maior consumo de O2 pelas células. Quando se consome mais O2

todo o O2 é convertido em CO2. O aumento de CO2 provoca um mecanismo de “feed

back” provocando hiperventilação, ou seja a freqüência respiratória gera a Alcalose

respiratória .

3.º. Antiaderência Plaquetária – Não podem ser administrados associados com

Warfarin ou seja com anticoagulantes orais porque ocorre sinergismo. Se associados

risco de hemorragia.

4.º. Baixa ligação a Proteínas, mas tem muita afinidade as proteínas e fazem o

deslocamento protéico com outras drogas. Se a droga tiver alta taxa de ligação

protéica o efeito colateral será pior.

5.º. Síndrome de Reye – Efeito colateral observado por exemplo em crianças de 0-

15 anos quando passaram por algum tipo de Infecção Viral e durante esta fase faz-se

também administração de aspirina desenvolve esta síndrome que provoca:

. – Hepatotoxicidade – associada a lesão do SNC é fatal. Pode ocorrer

em qualquer virose desde Herpes a Catarata. Logo, para crianças entre 0-15 anos é

contraindicado a administração de AAS.

. - Insuficiência Renal raríssimos casos

Page 46: Farmacodinâmica II

Aspectos farmacológicos

Liberação

50% estômago 50% no intestino

15% sofre efeito de primeira passagem cai no sistema porta hepático e vai para

o ................................................................................

Tempo ½ vida 3 a 4 horas Toda ela sofre metabolismo hepático ( 100 % )

30 a 40 % sofre ligação proteica plasmática, mas já é suficiente para correr o deslocamento

plasmático.

B) Paracetamol – ( acetaminofeno )

O mecanismo de ação

É o mesmo – Inibe a COX1 e COX2 . A diferença é a seletividade tem pouca ação

antinflamatória.

Efeito colateral

- Extremamente hepatotóxico

- Se administrado 4 a 5 vezes a doses usuais causa degenerações hepáticas e o fígado

pode não mais se degenerar. Ele é metabolizado pelo CYT P450. Não é aconselhável

que ele seja administrado com indutores ou inibidores enzimáticos.

- Diminui a irritação gástrica – não é necessário associá-lo com drogas que inibam o

HCl.

C) Fenilbutazona – da mesma família – É um pró-fármaco, primeiro tem que ser metabolizado

para depois ter sua ação. No fígado e metabolizado pelo CYTP450 é toda metabolizada a

oxifembutazona e é ela que tem ação antinflamatória. Ela tem somente ação antinflamatória.

É incomum usá-la como analgésico e antipirético.

D) Dipirona –

Page 47: Farmacodinâmica II

Efeito colateral – Provoca aplasia ( diminuição do tecido ) de Medula, causando anemia

profunda. Portanto deve ser usada com muita restrição.

Dipirona IV é muito solúvel em caso de convulsão .

Melhor ação = antipirética

Boa ação = analgésica

Péssima ação = antinflamatória

E) Cetoprofeno; Ibuprofeno - Predominam ação antinflamatória

Cetoprofeno = menos irritação gástrica

Ibuprofeno = maior Irritação gástrica

F) Indometacina

Age principalmente no músculo liso retardando a prostaglandina que iria agir no músculo liso,

é usada em:

Cólicas

Retarda a contração uterina para retardar o trabalho de parto ( Citotec )

Pode também acelerar a contração uterina

Efeito Colateral:

Irritação gástrica

Pancitopenia – ( diminuição de todas as células sangüíneas )

G) Diclofenato

Ação predominante = Antinflamatório – usado na artrite reumatóide ( porque se armazena no

líquido sinovial ).

Boa para ser usada na via parenteral.

Via oral 50% sofre efeito de primeira passagem.

Ação injetável melhor que oral

Efeito Colateral

Extrema irritação gástrica

Baixa ação antiagregante plaquetária

Page 48: Farmacodinâmica II

H) Piroxicam, Meloxican, Tenoxicam – Ação antinflamatória

Efeito Colateral

Trombocitopenia = diminuição das plaquetas

Ação gástrica

I) Ácido Mefenâmico ( Bonstam) ; Ácido Flufenâmico

Predomínio de ação analgésica .

Baixíssima ação antinflamatória

Atuação no músculo liso.

Efeito Colateral

Irritação gástrica

J) Nimesulida – prevalece ação antinflamatória – Principal antinflamatório

Efeito Colateral

Deveria provocar irritação gástrica ( teoricamente é o que mais bloqueia a

COX2 )

Seletivos da COX2 – São classes mais novas de antinflamatórios só bloqueiam a COX2. Todo

o efeito colateral está quando o antinflamatório bloqueia a COX1 por isto esta classe quase

não causa irritação gástrica.

Valdecoxib

Celecoxib [Apresenta interações cardíacas, talvez porque aja na COX3 que está

relacionada com a prostaglandina cardíaca. ( Celebra ) ]

Eritocoxib

Antinflamatórios Esteroidais

Page 49: Farmacodinâmica II

Predizona

Predinizolona

Hidrocortizona

Dexametazona

Betametazona

Mecanismo de Ação

Inibem a enzima Fosfolipase A2 bloqueando tanto a via da cicloxigenase quanto a da

lipoxigenase. Poderoso antinflamatório.

Efeito Colateral

Imunosupressão – deixa com predisposição a infecção

Inibe Hormônio antidiurético, causando Edema generalizado

Diminui captação de Glicose pela célula gerando Hiperglicemia. No

metabolismo do cortisol faz com que o metabolismo quebre mais proteínas,

logo aumenta o catabolismo proteico. “Tira” a proteína do músculo e joga na

corrente sangüínea

Ação no metabolismo dos lípides – quebra a gordura do corpo como um todo e

deposita em lugares específicos como: abdômen, rosto.

A somatória destes efeitos colaterais causa a Síndrome de Cushing.

Causa depressão

Para retirar esta droga tem que fazer a terapia do Desmame, pois a droga é análoga ao Cortisol

humano, a droga faz “feed back” ( é produzida fisiologicamente todo dia cedo ).

Como se toma o corticóide a supra renal não produz mais o cortisol. A supra-renal precisa de

um tempo para perceber a falta da droga e começar a funcionar.

Page 50: Farmacodinâmica II

Analgésicos Antipireticos Antinflamatórios- diminuem a algesia ( dor ) de baixa intensidade.

Dores de intensidade maior ex. Câncer = opióides. diminuem a temperatura corpórea só a temp anormaldiminuem processos inflamatórios estão muito ligados a processo de algesia e piréticos

Mecanismos inflamatórios = Estão estritamente relacionados com os processos imunológicos

Resposta Inata Resposta Adaptativa

Características

Menos específicaSe inicia por um estímulo independente Físico; Químico; BiológicoSem processo infecciosoMigração celular = Quimiotaxia Mediadores são Bradicinina se liga aos nocireceptores gera o processo da dorChega mais leucócitos pela influência da Interleucina Objetivo final deste processo é a reparação de tecido lesado O tecido reparado é substituído por fibroblastos diminuindo função/sensibilidade tecidual

Característica

Se caracteriza

pela

Especificidade

e é mediada por

anticorpos

Mecanismo da

Reparação

Celular

Lesão Celular ( biológica, química ou física ) a membrana celular libera fosfolipídeos, fosfolipídeos serão metabolizados por uma enzima a fosfolipase A2 Ácido Aracdônico,ácido aracdônico sofre nova metabolização por 2 novas enzimas : - Lipooxigenases ( onde o ácido aracdônico funciona como o substrato da reação ) e como produto teremos os Leucotrienos ( que estimula a resposta Inata e depois também a adaptativa) . Os leucotrienos são uma família grande de substâncias que tem a única função de estimular o sistema imunológico ( aumenta a resposta imune ) .A via mediada por esta família induz a resposta imune.B- Cicloxigenase ( COX1 ; COX2 ) COX1- Cicloxigenase Constitutiva regula alguns fatores que são: Prostaglandinas COX2 – Não é constituinte – libera Prostaglandina Inflamatória A COX2 é específica do processo inflamatório provoca : - Quimiotaxia – dilatação dos vasos - - Pirese ( febre ) somada também a ação da prostaglandina

Mec de LiberNo hipotálamo são liberados os mecanismos de controle da temperatura corpórea. Quando a prostaglandina chega no hipotálamo ele desregula os mecanismos de controle do hipotálamo. Estes mediadores acidificam a área ( Bradicinina + Prostaglandinas )

Mec.não

esteroidaisA maioria dos fármacos agem por este mecanismo

Potentes vasodilatodores

- Histamina - Bradicinina - Interleucina - PAF ( Fator de Agregação Plaquetária - TNF ( Fator de Necrose Tumoral )

Page 51: Farmacodinâmica II

Antiinflamatórios não esteroidais (AIMEs ) Não são derivados de nenhum hormônio Antinflamatórios esteroidais

A) AAS ( Ácido

Acetil Salicílico

ação dependente da dosagemEm concentração de 4g/dia ela inibe por mais tempo a COX2 por exemplo e libera a prostaglandina inflamatória. Mas libera um pouco também daquela responsável pela dor. Em concentração de 2g/dia inibe por menos tempo a COX2 e libera só as prostaglandinas de analgesia e antipirética.Nas dosagens de 100 – 125 mg/dia inibe preferencialmente a COX1 (Prostag. Constituinte) que age na agregação plaquetária.Mecanismo de ação Inibem de forma não seletiva as cicloxigenases 1 e 2 diminuindo a liberação das prostaglandinas. Este é o mecanismo de todos os antinflamatórios da classe AIMEs. Efeitos Colaterais: Irritabilidade Gástrica – Porque bloqueia a COX 1/ Salicilismo – Intoxicação por AAS/

Antiaderência Plaquetária/ Baixa ligação a Proteínas / Síndrome de Reye = Hepatotoxicidade + insuf renal ( raro )Aspectos farmacológicos – Liberação = 50% estômago 50% no intestino -15% sofre efeito de primeira passagem

cai no sistema porta hepático - 30 a 40 % sofre ligação proteica plasmática, mas já é suficiente para correr o

deslocamento plasmático.- Tempo ½ vida 3 a 4 horas Toda ela sofre metabolismo hepático ( 100 % )

Predizona

Predinizolona

Hidrocortizona

Dexametazona

Betametazona

B) Paracetamol( acetaminofeno )

O mecanismo de ação = É o mesmo – Inibe a COX1 e COX2 . A diferença é a seletividade tem pouca ação antinflamatória. Efeito colateral = Extremamente hepatotóxico : - Se administrado 4 a 5 vezes a doses usuais causa degenerações hepáticas e o fígado pode não mais se degenerar. Ele é metabolizado pelo CYT P450. Não é aconselhável que ele seja administrado com indutores ou inibidores enzimáticos. / -Diminui a irritação gástrica – não é necessário associá-lo com drogas que inibam o HCl.

Mecanismo de Ação

Inibem a enzima Fosfolipase A2 bloqueando tanto a via da cicloxigenase quanto a da lipoxigenase.

Poderoso antinflamatório.

C) FenilbutazonaÉ um pró-fármaco, primeiro tem que ser metabolizado para depois ter sua ação. No fígado e metabolizado pelo CYTP450 é toda metabolizada a oxifembutazona e é ela que tem ação antinflamatória. - É incomum usá-la como analgésico e antipirético.

Efeito ColateralImunosupressão – Inibe Hormônio antidiurético, Diminui captação de Glicose pela célula gerando Hiperglicemia. A umenta o catabolismo proteico. “Tira” a proteína do músculo e joga na corrente sangüínea Ação no metabolismo dos lípides – quebra a gordura do corpo como um todo e deposita em outros lugares:

D) DipironaEfeito colateral – Provoca aplasia de Medula Melhor ação = antipirética /Boa ação = analgésica / Péssima ação = antinflamatória . Dipirona IV é muito solúvel em caso de convulsão

Para retirar esta droga tem que fazer a terapia do Desmame, pois a droga é análoga ao Cortisol humano, Como se toma o corticóide a supra renal não produz mais o cortisol. A supra-renal precisa de um tempo para perceber a falta da droga e começar a funcionar.

E) Cetoprofen;Ibuprof Predominam ação antinflamatória Cetoprofeno = menos irritação gástrica Ibuprofeno = maior Irritação gástrica

F) IndometacinaAge principalmente no músculo liso retardando a prostaglandina que iria agir no músculo liso, é usada em: Cólicas /Retarda a contração uterina para retardar o trabalho de parto ( Citotec ) / Pode também acelerar a contração uterina Efeito Colateral: = Irritação gástrica + Pancitopenia –

G) DiclofenatoAção predominante = Antinflamatório – usado na artrite reumatóide ( porque se armazena no líquido sinovial ). Via oral 50% sofre efeito de primeira passagem. Ação injetável melhor que oral. Efeito Colateral = Extrema irritação gástrica /Baixa ação antiagregante plaquetária

H) Piroxicam, Meloxican, Tenoxicam

Ação antinflamatória Efeito Colateral = Trombocitopenia = diminuição das plaquetas / Ação gástrica

I) Ácido Mefenâmico ( Bonstam) ; Ácido Flufenâmico

Predomínio de ação analgésica . / Baixíssima ação antinflamatória Atuação no músculo liso. Efeito Colateral = Irritação gástrica ;

J) Nimesulida prevalece ação antinflamatória – Principal antinflamatório . Efeito Colateral = Deveria provocar irritação gástrica ( teoricamente é o que mais bloqueia a COX2 )

Seletivos da COX2 São classes mais novas de antinflamatórios só bloqueiam a COX2. Todo o efeito colateral está quando o antinflamatório bloqueia a COX1 por isto esta classe quase não causa irritação gástrica. Valdecoxib Celecoxib=[Apresenta interações cardíacas, talvez porque aja na COX3 que está relacionada com a prostaglandina

Page 52: Farmacodinâmica II

cardíaca. ( Celebra ) ] Eritocoxib

Fármacos

Page 53: Farmacodinâmica II

Eloi

6a Aula

26-03-2007

Fármacos Anti – Histamínicos

São usados para inibir processos alérgicos, mas eles possuem tantos efeitos colaterais que eles podem

ser usados pelos seus efeitos colaterais.

Eles podem ser por exemplo:-

- anti-alérgicos

- anti-heméticos

Histamina

Síntese - É proveniente de um aminoácido a Histidina que sob a ação da enzima histidina

descarboxilase passa a ser histamina

Esta reação ocorre nos mastócitos que é a principal célula responsável pela síntese e armazenamento

da histamina, em regiões chamadas de grânulos.

Os basófilos também produzem histamina, mas em menor quantidade pis a sua concentração no

sangue é de 0 – 5 %. O principal produtor é mesmo o mastócito.

Liberação de Histamina

Em que situações os mastócitos liberam a histamina?

Sob ação da IgE que é uma reação específica, ou seja é quando o organismo fica sensibilizado devido

ao primeiro contacto com uma substância.

Ex: O organismo percebe que a penicilina é estranha. Ele entendendo que é uma substância estranha

ele irá ativar uma reação imunológica para sintetizar anticorpos. Existem 5 classes Anticorpos:

- IgG; IgM; IgE; IgA; IgD.

histidinaHistidina descarboxilase HISTAMINA

Page 54: Farmacodinâmica II

A imunoglobulina especial desta ação é a IgE. O IgE é o anticorpo anti penicilina, é específico para

aquele elemento que o organismo entrou em contacto.

Assim que ele ( IgE ) foi produzido ele não fica circulando no plasma sangüíneo, ele se liga na

membrana do mastócito através da fração Fc. Quando isto acontecer o organismo já estará

sensibilizado e ele passará a ser alérgico a substância penicilina p.ex. .

O tempo para iniciar a sensibilização é indefinido.

Regiões onde tem grande número de mastócitos: Pele; Pulmão; Mucosa Intestinal.

Depois de Sensibilizado quando se toma a próxima dose de penicilina, o anticorpo existente já está

pronto para reconhecer a penicilina.

Quando 2 anticorpos presentes na membrana do mastócito se ligam a penicilina, formam a ponte esta

irá provocar a degranulação , porque ocorre sensibilização da membrana.

Existem outros mecanismos que também liberam histamina e que não são provocados por processos

de sensibilização. Exemplos:

- Exercícios físicos intensos – podem liberar histamina e causar broncoespasmos

- Temperaturas frias podem provocar liberação de histamina

- Vancomicina mesmo na primeira vez da administração

- Anestésicos gerais

- Rifampicina – mesmo na primeira vez

Ação da Histamina

1a Ação ) no vaso – Dilatação do vaso ( eritrema, edema ) chegando a pápula, diminui a P.A. se liga a

receptores H1.

2a Ação )no coração – Ação indireta por mecanismo compensatório aumenta a força de contração,

porque a P.A. diminui, quando a Histamina se liga ao H2 cardíaco e aumenta a força de contração,

estará ocorrendo uma ação direta.

3a Ação ) Brônquios – Constrição brônquica pode matar por choque anafilático. Nestes casos

Fenoteral ele é adrenérgico e se liga com receptores 2 e se liga a receptores H1.

4a Ação ) Trato Gastrointestinal – Aumenta a liberação de HCl

5a Ação ) SNC – Ações nos receptores H3 tem localização no SNC onde esta ação pode variar muito,

desde o estado de euforia ( ligado a reações de tremores ) quando a ação é somente da histamina.

Em crianças - indução do efeito depressor no SNC .

com álcool – aumenta a ação depressora

Page 55: Farmacodinâmica II

com Fenobarbital – também aumenta a ação depressora no SNC, ou seja com drogas depressoras do

SNC a depressão fica exacerbada porque eles se ligam aos receptores H1.

DROGAS

- Cromoglicato de Na. – É o único que tem ação diferente dos demais.

Ação – Só funciona quando ainda não ocorreu o processo alérgico. Causam uma estabilização

da membrana do mastócito e ele não libera histamina, impede a degranulação . A histamina

que foi liberada não é bloqueada ( nesta fase a droga não age ). Ela só impede que novas

histaminas sejam liberadas. Inibe a degranulação.

- Antagonistas de H1 – Ligam-se aos receptores H1 provocando um bloqueio.

Drogas de Primeira Geração- porque são antagonistas H1, mas também bloqueiam outros

como: 1- adrenérgicos; muscarínicos; serotonina ; D2 da Dopamina, ou seja eles não são

seletivos apenas para H1.

. – Prometazida ( Fenergan )

. – Flexofenazina

. – Difenidramina

. – Cinarizina

Ação primordial – São antialérgicos – Porém, podem inibir outros receptores o que faz com

que tenham um grande leque de efeitos colaterais que inclusive pode ser usado como ação

principal.

Cinarizina – Além de bloquear H1 ela bloqueia D2 Dopamina e é usada para o tratamento da

labirintite, quando ocorre perda do equilíbrio.

Prometazida- além de H1 bloqueia os receptores muscarínicos, causando sedação no paciente,

é um efeito colateral que se usa como ação principal.

Todas estas drogas de 1a geração tem estes efeitos porque elas atravesssam a barreira

neurológica e chegam ao SNC.

Drogas de Segunda Geração – são da mesma geração antagonistas de H1

. – Loratadina

. – Terfenadina

. – Desloratina .

As drogas de segunda geração atravessam menos a barreira encefálica ( SNC ) e são mais

Page 56: Farmacodinâmica II

seletivas e menos lipossolúveis.

Todas elas são indutoras enzimáticas, induzem o CYTP450 não podendo pois serem

associadas com álcool. O tempo de ½ vida fica retardada quando associadas a outros

indutores enzimáticos.

Fármaco Anti-gota

Gota –

Fisiopatologia – Característica principal – “Precipitação do ácido úrico nas articulações”

Page 57: Farmacodinâmica II

De onde inicia? Do metabolismo dos ácidos nucéicos.

Fisiologia

Assim que os ácidos nucléicos vão sendo metabolizados eles forma um composto a Hipoxantina (é

solúvel no sangue circulante ) , pela ação da enzima xantina passa a ser ácido úrico, todas são

solúveis no plasma:

Valores Normais - Homens 6 a 7 mg

- Mulheres 5 a 6,5 mg

Não pode exceder estes valores porque todo o ácido úrico é excretado pela via renal. Ao chegar nos

rins irão sofrer secreção tubular com o propósito de sofrer eleminação.

Mecanismo da fisiopatologia

A secreção é menor que a eliminação Ex: insuficência renal.

Drogas nefrotróficas diminuem o mecanismo de secreção, que quando usadas desenvolvem

diminuição de eliminação do ácido úrico.

Tudo começa com acúmulo de ácido úrico 90% das vezes é ocasionado por Insuficiência Renal.

Tem indivíduos que tem predisposição a gota, são distúrbios metabólicos e não possuem distúrbios

metabólicos. E alguns alimentos contribuem para isso. Ex: feijão; ervilhas; tomate;etc... .

Quando os distúrbios metabólicos se associam a dieta aumenta a deposição de ácido úrico.

Com a deposição de ácido úrico, ele chega até as articulações onde encontra pH diferente, se precipita

( forma cristais ) que são insolúveis. Só isto já caracteriza a gota.

- Sintoma – Dor

Caso não seja tratado a presença de cristais forma processo inflamatório, com quimiotaxia = migração

celular.

Com a chegada das células ( principalmente as fagocitárias ) começam a liberar mediadores

inflamatórios e começa o processo inflamatório. Isto vai dar lugar ao Tofo gotoso onde já se instalou

o processo infeccioso. O Tofo gotoso se percebe principalmente nos dedos.

DROGAS

Vão agir de 4 formas :

1a forma ) Reduzindo a síntese do ácido úrico

2a forma ) Aumentando a excreção. São as drogas Uricosúrios aumentam a eliminação do ácido úrico

na .................................................................................................

Page 58: Farmacodinâmica II

3a forma ) Diminuição da migração celular

4a forma ) Combatendo a ação antinflamatória.

1a forma ) Diminuem a síntese de Ácido úrico: Droga = Alopurinol

Ação = Inibe a enzima xantina oxidase reduzindo a formação de xantinas e ácido úrico.

O único problema é que aquele ácido úrico que já precipitou continua a ter efeito. Portanto esta

droga não tem efeito imediato.

Em situações de crise aguda esta droga não irá resolver este problema.

O seu uso principal é profilático ( preventivo ) ou a longo prozo. Ou para casos crônicos.

No inicio é a melhor droga.

Sob a ação do Alopurinol aumenta a Hipoxantina que sofre excreção renal.

O Alopurinol é um pró-farmaco ( só tem ação depois de metabolizada ) ele é metabolizado pela

enzima xantina oxidase e ela passa a Aloxantina que não metaboliza mais a Hipoxantina e nem a

xantina.

2a forma ) Uricosúricos

Drogas:

- Sulfinpirezona

- Probenicida

Xantina xantinaHipoxantina oxidase xantina oxidase Ácido Úrico

Ac Ur

Ac Ur

DPtAc Ur

DPtAc Ur

Page 59: Farmacodinâmica II

Tem uma Proteína ( Pt ) que se liga ao Ácido úrico e promove sua reabsorção. Estas drogas ( D ) se

ligam a estas proteínas e inibem a reabsorção logo se não está sendo absorvida será excretada.

Mecanismo de Ação

Ligam-se aos sítios ativos da Proteína carregadora do ácido úrico competindo com o mesmo,

diminuindo sua reabsorção.

Obs: A aspirina dependendo da dose tem função diferente na gota:

- menor de 3g/dia aumenta a reabsorção de ácido úrico sendo péssimo para ácido úrico.

- Maior de 4g/dia o ácido acetil salicílico é um uricosúrio

3a forma ) Diminuição da Migração Celular

Droga: Colchicina

Mecanismo de Ação

Page 60: Farmacodinâmica II

Liga-se a Tubulina promovendo uma Despomelirização dos microtúbulos reduzindo a migração dos

neutrófilos

Sai da crise aguda em 12 horas, bloqueando a dor também em 12 horas

Quando é administrada de forma crônica os efeitos colaterais são graves, começam de forma simples

como diarréia por exemplo

O problema do uso crônico é que pode ocorrer Aplasia de Medula especialmente em altas doses.

. – reduz o número de hemáceas ( processo anêmico )

Doses altas cessam a dor e devem ser controladas por dose/resposta.

4a forma ) Antinflamatório – São os mais usados como terapia celular

Drogas :

- Cetoprofeno

- Ibuprofeno

Microtúbulos liberam citocinas para a ocorrência da Quimiotaxia. Quando se inicia a Quimiotaxia começa uma cascata onde migram outras células sob a influência da primeira. Quando se bloqueia os microtúbulos das células presentes diminuem a migração celular.

Despomelirização = bloqueia estes microtúbulos

Page 61: Farmacodinâmica II

Eloi

26-03-2007

1a aula p/ B2

Antimicrobianos

Page 62: Farmacodinâmica II

O que são?

É qqer substância capaz de matar ou inibir o crescimento de bactérias. ( são a grande maioria ) são

sintetizadas.

Antibióticos

A diferença dos antimicrobianos é que são derivados de organismo vivo. Exemplo = penicilina

derivada de um fungo. Existe o semi sintético, onde o grupo principal é derivado de um organismo

vivo.

Histórico

- É o divisor de águas da farmacologia. Começou na 1a Guerra porque grande parte de baixas de

soldados não era em campo era pela infecção dos ferimentos.

Hoje é necessário descobrir novos antimicrobianos porque as bactérias ficam cada vez mais

resistentes, isto ocorre devido ao mau uso.

Ex: no EUA 50% é prescrito de forma desnecessária.

Ex: Penicilina de baixo espectro só age sobre os gram-positivos

Amoxilina amplo espectro age sobre gram-positivos e gram negativos

Exemplo: A amoxilina debela qualquer infecção mas de administrada de forma exagerada logo nas

primeiras infecções da infância, quando chega na adolescência a pessoa já está com resistência. Na

idade adulta a pessoa já tem que partir para Azotromicina por exemplo, e se ficar resistente não tem

outro antibiótico.

- Quanto ao erro de prescrição por exemplo : 8 x 8 horas 3 doses ( 8 manhã; 16hora; meia noite ), se

não der a dose da meia noite entra na faixa sub-terapêutica neste espaço de tempo dá condições para

as bactérias acionarem mecanismos de resistência.

Exemplo: tem bactérias que quebram o anel lactâmico dos antibióticos beta lactâmicos e perde o

efeito dos antibióticos de parede.

Para administrar antibióticos tem que ter um padrão de uso

Exemplo: Escolha antimicrobiana

1o) Tem que saber se a patologia é mesmo um processo infeccioso como:

- Tonsilite – nem sempre é processo infeccioso.

Page 63: Farmacodinâmica II

- Faringe – região que se irrita facilmente ( mito gelado ) a pessoa pode ficar com sintomas de

infecção devido ao gelado mas não é infecção. As vezes esta ademaciado mas não é infecção o

que pode estar ocorrendo é uma resposta porque a Tonsila é um glânglio.

2o) Se for comprovadamente bacteriana, verificar se a terapia é adequada.

3o) Definições pelo gram pelo menos, porque já minimiza a chance de erro

4o) Dar a droga específica para bactéria ou para o grupo. Fazer antibiograma que fica pronto no

mínimo em 24 horas. Quando obter o resultado do antibiograma ajustar o antibiótico para adequá-lo

ao resultado.

5o) Condição do paciente – grande parte dos antimicrobianos atravessam a barreira placentária e são

teratogênicos. Ex: Toxoplasmose – Utilização de Ácido Fólico na gravidez, Sulfas bloqueiam a

síntese de ácido fólico.

Ex: Crianças em fase de crescimento – Tetraciclina faz quelato com Cálcio e pode produzir

calcificação óssea.

Antimicrobianos

16-04-2007-

2a aula

1) Formas de Classificação

A) Quanto a sua classificação química [ com grupos farmacofóricos ( estrutura) ]

Page 64: Farmacodinâmica II

A.1) Antimicrobianos - lactâmicos

Apresentam anel -lactâmico na sua estrutura, diferenciam-se no modo de ação. Exemplos:

Penicilinas

Cefalosporina ( 1a ; 2a ; 3a e 4a gerações )

Imipenem ( mais novo )

Amoxicilina

Ampicilina

A.2) Antimicrobianos Aminoglicosídeos. Exemplos

Gentaminica

Amicacina

Neomicina

Canamicina

Tobramicina

A.3) Macrolídeos. Exemplos

Eritromicina ( mais antigo ) obsoleto muitas bactérias resistentes.

Azitromicina

Claritromicina

A.4) Tetraciclinas. Exemplos

Tetraciclinas

Doxiciclina

A.5) Fenicóis. Exemplos

Cloranfenicol

Tianfenicol

A.6 ) Quinolonas. Exemplos

Norfloxacina

Ciprofloxacina

Page 65: Farmacodinâmica II

A.7) Sulfas. Exemplos

Sulfassalozina

Sulfametaxazol

Obs: Sem Classe. Exemplos

Polimixina

Vancomicina

B) Quanto ao Espectro de ação

B.1) Exclusivo para bactéias Gram positivas ( aqui entra a maioria dos - lactâmicos ). Exemplos:

Penicilinas

Cefalosporinas ( 1a geração )

Vancimicina ( prevalece ação para gram positivo )

Carbapenens ( Meropenen, Imipenem )

Page 66: Farmacodinâmica II

B.2) Exclusivo para bactérias gram negativas

Todos os aminoglicosídios

B.3) De amplo espectro

Cefalosporina ( 2a ; 3a ; 4a gerações )

Amoxilina

Tetraciclina

Obs: Fenicóis ( são de amplo espectro com prevalência para gram negativos )

B.4) Antimicobacterianos ( bactérias com características fúngicas ) Exemplo:( Bacilo de Koch):

Rifampicina

Isoniazida

Piranamida

C) Quanto ao mecanismo de Ação

C.1) Antimicrobianos de Parede

-lactâmicos - Penicilinas

Cefalosporina

Vancomicina

Carbapenens

Page 67: Farmacodinâmica II

C.2) Antimicrobianos Inibidores de Síntese Protéica ( a maioria inibe 1 não é o ...............................)

Aminoglicosídeos

Fenicóis

Tetraciclinas

Macrolídeos

C.3) Ação no DNA

Quinolonas

C.4) Síntese do Ácido Fólico

Sulfas

C.5) Agem a nível de membrana

Polimixinas

Page 68: Farmacodinâmica II

Formas de Classificação

A) Quanto á sua classificação Química

( com grupos farmacofóricos semelhantes)

A.1) Antimicrobianos -lactâmicos

–Apresentam

anel -lactâmico na sua estrutura,

diferenciam-se no modo de

ação mais são lactâmicos.Ex

Penicilinas Cefalosporina( 1a ; 2a ; 3a e 4a

gerações ) Imipenem ( mais novo ) Amoxicilina Ampicilina

A.2) Antimicrobianos Aminoglicosídeos. ExemplosGentaminicaAmicacinaNeomicinaCanamicinaTobramicina

A.3) Macrolídeos. ExemplosEritromicina mais antigo e obsoleto, muitas bactérias resistentes. Azitromicina Claritromicina

A.4) Tetraciclinas. Exemplos

Tetraciclinas Doxiciclina

A.5) Fenicóis. Exemplos

CloranfenicolTianfenicol

A.6 ) Quinolonas. Exemplos

Norfloxacina Ciprofloxacina

A.7) Sulfas. Exemplos Sulfassalozina Sulfametaxazo

Obs: Sem Classe. Exemplos

PolimixinaVancomicina

B)Quanto ao

Espectro de

ação

B.1) Exclusivo para bactéias Gram

positivas

( aqui entra a maioria dos - lactâmicos ). Exemplos: Penicilinas Cefalosporinas ( 1a geração ) Vancimicina ( prevalece ação para

gram positivo ) Carbapenens ( Meropenen,

Imipenem

B.2) Exclusivo para bactérias gram

negativas

Todos os aminoglicosídios

B.3) De amplo espectro

Cefalosporina ( 2a ; 3a ; 4a gerações )

Amoxilina TetraciclinaObs: Fenicóis ( são de amplo espectro com prevalência para gram negativos )

B.4) Antimicobacterianos

( bactérias com características

fúngicas ) Exemplo ( Bacilo de Koch):

Rifampicina Isoniazida Piranamida

C) Quanto ao

Mecanismo de

Ação

C.1) Antimicrobianos de Parede-lactâmicos - Penicilinas

- Cefalosporina

VancomicinaCarbapenens

C.2) Antimicrobianos Inibidores de

Síntese Protéica ( a maioria inibe 1 não

é o ...............................)

AminoglicosídeosFenicóisTetraciclinasMacrolídeos

C.3) Ação DNA

-Quinolonas C.4) Síntese do Ácido Fólico

Sulfas

C.5) Agem a nível de

membrana

Polimixinas

Page 69: Farmacodinâmica II
Page 70: Farmacodinâmica II

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