Transcript
Page 1: Economia Solidária e Trabalho

A o longo de sua história, o Brasil tem enfrentado o problema da exclusão social que gerou

grande impacto nos sistemas educacionais. Hoje, milhões de brasileiros ainda não se benefi-

ciam do ingresso e da permanência na escola, ou seja, não têm acesso a um sistema de educação

que os acolha.

Educação de qualidade é um direito de todos os cidadãos e dever do Estado; garantir o exer-

cício desse direito é um desafio que impõe decisões inovadoras.

Para enfrentar esse desafio, o Ministério da Educação criou a Secretaria de Educação Conti-

nuada, Alfabetização e Diversidade – Secad, cuja tarefa é criar as estruturas necessárias para for-

mular, implementar, fomentar e avaliar as políticas públicas voltadas para os grupos tradicionalmente

excluídos de seus direitos, como as pessoas com 15 anos ou mais que não completaram o Ensino

Fundamental.

Efetivar o direito à educação dos jovens e dos adultos ultrapassa a ampliação da oferta de vagas

nos sistemas públicos de ensino. É necessário que o ensino seja adequado aos que ingressam na

escola ou retornam a ela fora do tempo regular: que ele prime pela qualidade, valorizando e respei-

tando as experiências e os conhecimentos dos alunos.

Com esse intuito, a Secad apresenta os Cadernos de EJA: materiais pedagógicos para o 1.º e o

2.º segmentos do ensino fundamental de jovens e adultos. “Trabalho” será o tema da abordagem

dos cadernos, pela importância que tem no cotidiano dos alunos.

A coleção é composta de 27 cadernos: 13 para o aluno, 13 para o professor e um com a con-

cepção metodológica e pedagógica do material. O caderno do aluno é uma coletânea de textos

de diferentes gêneros e diversas fontes; o do professor é um catálogo de atividades, com sugestões

para o trabalho com esses textos.

A Secad não espera que este material seja o único utilizado nas salas de aula. Ao contrário,

com ele busca ampliar o rol do que pode ser selecionado pelo educador, incentivando a articulação

e a integração das diversas áreas do conhecimento.

Bom trabalho!

Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – Secad/MEC

Apresentação

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Caro professor

Este caderno foi desenvolvido para você, pensando no seu trabalho cotidiano de educar jovens

e adultos. Esperamos que ele seja uma ferramenta útil para aprimorar esse trabalho. O cader-

no que você tem em mãos faz parte da coleção “Cadernos de EJA”, e é um dos frutos de uma

parceria entre as universidades brasileiras ligadas à Rede Unitrabalho e o Ministério da Educação.

As atividades deste caderno contemplam assuntos e conteúdos destinados a todas as séries

do ensino fundamental e seguem a seguinte lógica:

• Cada texto do caderno do aluno serve de base para uma ou mais atividades de diferentes áreas

do conhecimento; cada atividade está formulada como um plano de aula, com objetivos, des-

crição, resultados esperados, etc.

• As atividades admitem grande flexibilidade: podem ser aplicadas na ordem que você considerar

mais adequada aos seus alunos. Cabe a você escolher quais atividades irá usar e de que forma.

Os segmentos para os quais as atividades se destinam estão indicados pelas cores das tarjas

laterais: as atividades do nível I (1-ª a 4-ª séries) possuem a lateral amarela; as do nível II (5-ª a 8-ª

séries) têm a lateral vermelha. Se a atividade puder ser aplicada em ambos os níveis, a lateral

será laranja. Essa classificação é apenas indicativa. Cabe a você avaliar quais atividades são as

mais adequadas para a turma com a qual está trabalhando.

• Graças à proposta de um trabalho multidisciplinar, uma atividade indicada para a área de

Matemática, por exemplo, poderá ser usada em uma aula de Geografia, e assim por diante.

As atividades de Educação e Trabalho e Economia Solidária também poderão ser aplicadas aos

mais diversos componentes curriculares.

Ao produzir este material pedagógico a equipe teve a intenção de estimular a liberdade

e a criatividade. Se a partir das sugestões aqui apresentadas, você decidir escolher outros textos

e elaborar suas próprias atividades aproveitando algumas das idéias que estamos partilhando,

estaremos plenamente satisfeitos. Acreditamos profundamente na sua capacidade de discernir

o que é melhor para as pessoas com as quais está dividindo a desafiadora tarefa de se apropriar

da cultura letrada e se formar cidadão.

Bom trabalho!

Equipe da Unitrabalho

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Como utilizar a página de atividade

Numeração: indica otexto correspondenteao caderno do aluno.

Área: indica a área do conhecimento.

Nível: sugere o segmento do ensino fundamental para aplicação da atividade.

Materiais e tempo:materiais indicados para a realização da atividade, especialmente aqueles que nãoestão disponíveis em sala de aula (opcional), e o tempo sugerido para o desenvolvimentoda atividade.

Contexto:insere o tema no cotidiano do aluno.

Dicas:bibliografia de suporte,

sites, músicas, filmes, etc. que ajudam o professor

a ampliar o tema (opcional).

Cor lateral:indica o nível sugerido.

Descrição:passos que o professor

deve seguir para discutircom os alunos os

conceitos e questõesapresentados na

atividade proposta.

Introdução:pontos principais dotexto transformados

em problematizaçõese questões para o

professor.

Objetivos:ações que tanto aluno

como professorrealizarão.

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1 Animação Artes I 8Digestão Ciências II 9Animal Mimics Inglês II 10A entonação na leitura Portuguies I e II 11

2 Nutrição Ciências I e II 12A força e a realização das mulheres no trabalho coletivo Econ. Solidária I e II 13”É preciso ter sonho sempre” ou A história de tantas Marias Ed. e Trabalho I 14A cidade e seu tamanho Geografia I e II 15A farinha, o polvilho, o trabalho e as mulheres História I e II 16A construção da História História II 17Lucro ou prejuízo Matemática I e II 18Lucro de Maria Matemática I e II 19Qual o valor do trabalho? Matemática I e II 20

3 União e solidariedade como princípios da Economia Solidária Econ. Solidária I e II 21Segredo Inglês II 22Se eu fosse um bicho... Português II 23

4 A notícia Artes I e II 24O trabalho coletivo autogestionário Econ. Solidária I e II 25Cooperativa: coletivo que otimiza as qualidades Econ. Solidária II 26Trabalhar em grupo: lidar com as diferenças História I e II 27As tonalidades afetivas da lingua Português I e II 28O Mais Mais Português I e II 29

5 Cultura sulamericana Artes I e II 30Como anda teu coração? Ciências I e II 31Antônimos Inglês II 32

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Sumário das atividades

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6 Desertificação Ciências I e II 33Solidariedade, união e organização nos empreendimentos Econ. Solidária I e II 34La solidaridad que transforma familias y comunidades Espanhol II 35Juntos ou separados? Geografia I 36Pausa lógica e psicológica Português II 37

7 Dramatização Artes I e II 38Curva de rio Ciências I e II 39Empreendimentos econômicos solidários: desafios e possibilidades Econ. Solidária I e II 40O ciclo da produção Geografia II 41Medos enfrentados, desafios superados Matemática II 42Argumentos e sentimentos Português II 43

8 Articulações Ciências I e II 44União e luta por um mundo melhor Econ. Solidária II 45“De mãos dadas” Ed e Trabalho II 46O tempo do poeta História II 47Classes morfológicas Português I e II 48

9 O estatuto Artes I e II 49Criando uma cooperativa I Matemática II 50O estatuto social em um empreendimento econômico solidário Econ. Solidária I e II 51Quanto vale sua parte? Matemática I 52No mundo moderno, escrever é fundamental Português II 53

10 Associação e cooperativa: diferenças e semelhanças Econ. Solidária I e II 54Associação X Cooperativa Ed e Trabalho I 55

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10 Empreendimentos solidários: alternativas para a exclusão do trabalhador Matemática II 56Harmonia, ritmo e rima na prosa? Português I e II 57

11 A Classe Artes I e II 58

12 Cooperar e não dominar Econ. Solidária I e II 59Trabalho cooperativo Ed. Física I e II 60Cooperaçao solidária Econ. Solidária II 61Exercitar a habilidade de sumarizar textos de informação Português II 62O que é cooperação História I e II 63

13 Cooperativa: o que é isso? Econ. Solidária I e II 64O que é cooperativismo: seus princípios e modalidades de cooperativas Econ. Solidária II 65Tecendo o amanhã Ed e Trabalho II 66Criando uma cooperativa 2 Matemática II 67Seminário Português II 68

14 Autogestão: trabalhadores administrando o seu negócio Econ. Solidária I e II 69Autogestão do trabalho e da vida em sociedade Ed e Trabalho I 70La autogestión en las nuevas formas de trabajo colectivo Espanhol II 71

15 Economia solidária no Brasil História II 72Quem somos Artes I e II 73Relações de trabalho História I e II 74A Representatividade da Economia Solidária no Brasil Econ. Solidária I e II 75Melhoria na qualidade de vida Ed. Física I e II 76El comercio justo y la economía solidaria Espanhol II 77Desemprego e Empreendimentos Econômicos Solidários Matemática II 78Até Criança entende! Português I e II 79

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16 Compreendendo as frações Matemática I e II 80

18 Mel no semi-árido Geografia I e II 81Doce futuro: “vai ser bom para todo mundo” Geografia I e II 82Mimetismo e Relações ecológicas entre os seres vivos Ciências I 83Saberes técnicos, saberes da prática e participação na organização do trabalho Ed e Trabalho II 84Adoçando o sertão Matemática II 85Medindo mel Matemática I e II 86

19 Controlando resultados Matemática I e II 87

20 A musicalidade da língua Artes I e II 88Construyendo una otra economía justa y digna Espanhol II 89

21 A escultura Artes I e II 90O que o solo nos dá Ciências I 91O trabalho em cooperação: necessidade humana em qualquer tempo histórico Ed e Trabalho I e II 92A agricultura e a sociedade sedentária Geografia I e II 93Jogo das Prioridades Português II 94

22 It means Inglês 2 95

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8 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Artes Nível I

Se possível, ler o livro A revolução dos bichos deGeorge Orwel.

1. Dividir a classe em grupos de 4 alunos.

2. Cada grupo deverá escolher um ambiente detrabalho específico para ele criar uma históriasobre possíveis relações de trabalho, recorren-do a diálogos.

3. Criar personagens, caracterizando-os fisica-mente.

4. Utilizando massa de modelar, os grupos darãocorpo aos personagens.

5. Os integrantes do grupo deverão pesquisarvozes diferentes para caracterizar os perso-nagens.

6. O grupo apresentará sua história para a classe.

7. Discussão final do exercício tendo por foco os

Descrição da atividadeproblemas relativos às relações de trabalho,as soluções ou problematizações presentesnas histórias e a confecção dos bonecos.

Material indicado:P Massa de modelar

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Animação

Resultados esperados:• Que o aluno possa criar figuras inanimadas e

torná-las personagens ao contar uma história.• Que o aluno possa discutir os problemas encon-

trados numa relação de trabalho por meio depersonagens incomuns, e reconhecer a presençada ética, da educação e da informação dos veícu-los de comunicação de massa, nos comporta-mentos.

• Que o aluno possa discutir a sua responsabili-dade na transformação da indústria cultural.

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Objetivo

• Criar uma história sobre as relações de traba-lho com diferentes personagens confecciona-dos com massa de modelagem.

IntroduçãoGeorge Orwell, escritor anglo-indiano do iníciodo século XX, influenciou gerações com sua lite-ratura moderna e universal. Entre seus livros,destacam-se a Revolução dos Bichos e 1984. Esteúltimo é uma ficção sobre uma sociedade obser-vada constantemente por um líder que tudo vê etudo controla. Esse líder é chamado de “BigBrother”, ou “O Grande Irmão”. (Foi a partir des-se personagem que o programa com o mesmo

título foi concebido na Inglaterra e se espalhoupor todo o mundo). Revolução dos Bichos, escri-to em 1945, tornou-se um livro de grande influên-cia, pois trata metaforicamente da RevoluçãoRussa e suas conseqüências sob o ponto de vistade seu autor.Assim como George Orwell, recorremos a diver-sas formas de criação que representem, à nossamaneira, os personagens e fatos que gostaríamosde destacar e dizer. Uma forma bastante utiliza-da atualmente é o filme de animação que se tor-nou, além de bastante popular, objeto de estudosacadêmicos. Basta lembrar que desenhos anima-dos passaram a fazer parte dos prêmios daAcademia Cinematográfica dos Estados Unidos,o famoso “Oscar”.

Dica do professor: http://stopmotionmagic.blogspot.com

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Área: Ciências Nível II

1. Ler o texto e comentar juntamente com a clas-se, enfatizando a questão da ingestão de bebi-da alcoólica.

2. Pedir aos alunos que façam um desenhoesquemático do sistema digestivo, localizandoo pâncreas, a vesícula biliar e o fígado.

3. Explicar a localização correta utilizando umatlas.

4. Dividir a classe em dois grandes grupos (quepoderão ser subdivididos para facilitar a rea-lização da atividade).

5. O Grupo 1 deve pesquisar sobre as funções dopâncreas, da vesícula biliar e do fígado noprocesso digestivo e fazer uma tabela em for-ma de cartaz com as informações coletadas.

6. O Grupo 2 deve pesquisar sobre as principaisdoenças que acometem o pâncreas, a vesículabiliar e o fígado, relacionando causas e conse-

Descrição da atividadeqüências. Também deve elaborar uma tabelaem forma de cartaz com as informações cole-tadas.

7. Cada grupo elege um representante para apre-sentar a pesquisa realizada. O professor fazcomentários, corrigindo, explicando e am-pliando as informações.

8. Todos os alunos registram em seu caderno asinformações obtidas pelos dois grupos.

Atividade P Digestão

Resultados esperados:• Identificação de funções do pâncreas, vesícula

biliar e fígado no processo digestivo.• Identificação de algumas doenças que ocorrem

no pâncreas, na vesícula biliar e no fígado, assimcomo identificação das causas e conseqüênciasde tais doenças.

1T e x t o

Objetivos• Identificar funções do pâncreas, vesícula biliar

e fígado no processo digestivo.• Identificar algumas doenças que ocorrem na

vesícula biliar e no fígado.

IntroduçãoO texto mostra uma reunião dos bichos na casa dodono da fazenda, quando ele dorme após ter inge-rido bebida alcoólica. Quando bebemos e come-mos, alimentos são transformados em outras subs-tâncias para que sejam assimilados em nossometabolismo. Nosso sistema digestivo compreen-de a boca, a faringe, o esôfago, o estômago, o in-testino delgado e o intestino grosso. Outros órgãosparticipam do processo de digestão como, por exem-

plo, o pâncreas, a vesícula biliar e o fígado. O fíga-do, produtor de enzimas, proteínas, uréia e saisbiliares contidos na bile, é o maior órgão da cavi-dade abdominal. Armazena glicogênio e ferro eneutraliza substâncias tóxicas, como álcool edroga, que foram absorvidas no intestino. Quandoocorrem o alcoolismo e o uso excessivo de drogas,o fígado pode ser acometido de cirrose, que é umprocesso que envolve necrose do tecido maciço dofígado e sua substituição por tecidos adiposos efibrosos.

Contexto no mundo do trabalho: A bebida alcoólicacompromete o rendimento do trabalhador, podendo po-tencialmente causar doenças diversas.

Material indicado:P Livros sobre o tema

Tempo sugerido: 3 horas

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10 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Língua estrangeira – Inglês Nível II

1. Coloque na lousa os seguintes nomes (sem atradução para o português):

Lion, tiger, wolf, crow, hen, cow, dog, cat, pig,horse, donkey, lamb, duck, mouse, rat, bat, ant,bear, bee, bird, fish.

2. Peça aos alunos que dêem as traduções daspalavras que eles conhecem e então completea lista em português. Quando terminarem decopiar, diga a eles que existem algumasexpressões idiomáticas em inglês que utilizamnomes de animais. Então coloque na lousa:

It’s raining cats and dogs – Está chovendomuito

I’m busy as a bee – Estou muito ocupadoI’m a fish out of water – Estou como um peixefora d’água

To drink like a fish – Beber muito/ Ficar bêba-do

To duck out – Acovardar-se/ Amarelar

A little bird told me – Um passarinho me con-tou

He is hungry as a bear – Ele está faminto

Descrição da atividadeThey are working like ants – Eles estão traba-lhando duro

She is blind as a bat – Ela não enxerga umpalmo adiante do nariz

3. Explique que as traduções não são literais por-que em português a tradução literal não signi-ficaria nada.

4. Em seguida, proponha aos alunos um jogo demímica. A classe se dividirá em dois times.Um aluno de um dos grupos deve ir à frente epegar um cartãozinho (previamente prepara-do pelo professor) com o nome de um animalem inglês. Ele deverá imitar o animal para osdois grupos e o primeiro grupo que disser onome correto do animal marca ponto. Entãooutra pessoa de outro grupo irá até a frente,pegará um cartãozinho e fará a mímica, eassim por diante. Ganha o grupo que acertarmais nomes de animais.

Materiais indicados:P Cartõezinhos com o

nome dos animais apren-

didos apenas em inglês

Tempo sugerido: 50 a 60minutos

Atividade P Animal mimics

Resultado esperado: Saber nomes de animaisem inglês bem como algumas expressões idiomáti-cas que utilizam nomes de animais.

1T e x t o

Objetivo• Ensinar aos alunos nomes de animais e algu-

mas expressões com nomes de animais eminglês.

IntroduçãoO texto de George Orwell trata da revolução co-munista, mas tem como personagens principais os

animais. Neste contexto é interessante apresen-tar nomes de animais em inglês, bem como algu-mas expressões idiomáticas que utilizam nomesde animais.

Contexto no mundo do trabalho: Organização coletiva.

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Área: Português Nível I e II

1. Ler o texto. Ouvir respostas para as perguntasque estão na chamada do caderno do aluno.

2. Perguntar se conseguiriam conceituar “fábu-la” (Fábula (lat. fari + falar e gr. Phaó + dizer,(contar algo) é uma narração breve, denatureza simbólica, cujos personagens por viade regra são animais que pensam, agem e sen-tem como os seres humanos, com o objetivode transmitir uma lição de moral.

3. Perguntar: Em que medida a lição de moralcontida na fábula ainda se aplica ao modo devida contemporâneo? A mudança dos valoresmorais ao longo do tempo terá feito envelhe-cer a lição de ética contida nas fábulas?

4. Atividades de leitura:

a) Pedir aos alunos que leiam a frase a seguirde muitas formas diferentes (mais rapida-mente, mais lentamente, com voz mais al-ta, num sussurro, chorando, rindo, desde-nhando, etc.): “Então, camaradas, qual é anatureza de nossa vida?”. Explicar que en-tonação é o movimento ascendente e des-cendente das inflexões realizadas sobre de-terminadas palavras de uma frase. A tarefado leitor é descobrir as tonalidades comque determinadas palavras devem ser pro-nunciadas. Essa busca é de suma im-portância pelo impacto e pelo efeito emo-

Descrição da atividadecional que ela causa sobre os ouvintes.

b) Escolha um ou mais parágrafos do texto epeça que o leiam de diversas formas, demodo a dar expressividade às falas. Os es-colhidos poderão, como exercício, abusardas pausas psicológicas e acentuar a “tona-lidade” de alguns vocábulos.

c) Pedir aos alunos que façam uma adaptaçãodo texto para teatro. Observar que tomemextremo cuidado com a linguagem, quedeve ser bem fluente e vir com anotações,logo após o nome da personagem, para in-dicar o que ela está fazendo naquele mo-mento: sentando-se, levantando-se, abrin-do os braços, dirigindo-se à direita ou àesquerda, como no exemplo:

Etelvina – (Põe-lhe a grinalda na cabeça.)Você vai ficar a noiva mais linda da cidade!Maricotinha – (Entrega o buquê.) Você estádivina! Um doce de coco.

Maria Luiza – (Chorando.) Eu não quero serdoce de coco nem a noiva mais linda dacidaaaaaaaade!)

d. Pronta a adaptação fazer leitura dramati-zada.

Tempo sugerido: 3 horas

Atividade P A entonação na leitura

Resultado esperado: Fluência na retextua-lização.

1T e x t o

Objetivos• Treinamento da expressão oral.• Reconhecimento das sutilezas da entonação na

leitura.

IntroduçãoFaça um treino: diga, de cinco formas diferentes,a frase: “Que troço imbecil!” Veja a atividade epratique a entonação na leitura.

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12 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Ciências Nível I e II

1. Após a leitura do texto, explique aos alunos oque são os alimentos nutrientes construtores,energéticos e reguladores.

2. Escreva um quadro síntese na lousa.

3. Passe na lousa e explique o texto a seguir:Cada 100 gramas do alimento natural (cru)listados a seguir possuem tantas calorias: pão(241), manteiga (791), queijo (420), arroz(357), feijão (330), carne magra de vaca(340), carne de porco (416), galinha (136),peixe (70), ovos (161), leite (66), banana(77), laranja (35), batata (87), alface (10),cenoura (21), tomate (14).

4. Divida a turma em três grupos. Cada um deveelaborar um cardápio, sendo um de 2000 kcal,um de 1800 kcal e outro de 1500 kcal, dividi-das entre três refeições principais (café, almo-ço e jantar) e dois lanches. Os grupos devem

Descrição da atividadeutilizar as informações que estão na lousa.

5. Cada cardápio deve ser apresentado em umcartaz para toda a turma.

6. Feche a atividade promovendo uma discussãosobre alimentação e saúde.

Atividade P Nutrição

Resultado esperado: Reconhecimento da exis-tência de nutrientes construtores, energéticos ereguladores, identificando-os nos alimentos.

2T e x t o

Objetivo• Reconhecer a existência de nutrientes constru-

tores, energéticos e reguladores, identificando-os nos alimentos.

IntroduçãoNosso organismo necessita de substâncias chama-das nutrientes, responsáveis por fornecer maté-ria-prima para a construção dos tecidos, parafazer reparos eventuais e fornecer energia paraas atividades cotidianas. As proteínas fornecemos nutrientes que constroem os nossos tecidos. Oscarboidratos fornecem os nutrientes energéticos,que liberam energia usada na célula para prepa-rar substâncias, para auxiliar na contração mus-

cular, etc. Lipídios também fornecem nutrientesenergéticos que, em forma de gordura, eles repre-sentam o nosso estoque de energia. Nutrientesreguladores são requeridos em pequenas dosesdiárias e regulam várias funções orgânicas. Asvitaminas, por exemplo, regulam o metabolismoe o crescimento. Uma alimentação diária variadapermite que a energia e os nutrientes necessáriossejam fornecidos ao nosso organismo. O pão, oarroz e o feijão possuem bastante carboidrato.Carne de porco, presunto cozido, manteiga e óleopossuem bastante gordura. Carnes, ovos e queijossão ricos em proteínas. Vitaminas são encontra-das no fígado de boi, ovos, leite, queijo, frutaslegumes e verduras, em geral.

Tempo sugerido: 2 horas

Dicas do professor: As proteínas são constituídas deaminoácidos. Os vegetais sintetizam os 20 tipos de aminoá-cidos necessários para sintetizar todas as suas proteínas,mas os animais fabricam apenas dez. Os dez restantes sãochamados de essenciais e devem ser obtidos por meio daalimentação diversificada.

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Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 13

Área: Economia Solidária Nível I e II

1. O professor deve pedir aos alunos que leiam otexto.

2. Terminada a leitura, o professor deve destacardo texto, escrevendo em cartolinas coloridas,os seguintes trechos:

“Contudo, a amizade de umas pelas outras foiaumentando, e a associação ganhou corpo e res-peito.”

“Valia o esforço, pois a associação havia se torna-do uma grande família.”

“Trocando o “meu” pelo “nosso”, as mulheres deSanta Fé seguem fazendo história.”

“Odorica conta que até hoje o marido não “engo-le” a associação, mas, com a coragem de quem jádesbravou o sertão de Minas com espingarda nascostas, diz que é dela a última palavra.”

“O posto de presidente é apenas formal, poistodas desempenham as mesmas funções, semdistinção. Como em um formigueiro, cada umasabe muito bem da sua missão, num verdadeiroexemplo de como se viver em harmonia numacomunidade.”

“A Maria desenganada pelos médicos, por exem-plo, participou da compra de uma carga de man-dioca investindo R$ 85,00. Três semanas depois,

Descrição da atividaderecebeu 45 quilos de farinha e 60 litros de polvi-lho, que lhe renderam R$ 135,00.”

3. Fixar as cartolinas em algum lugar onde todospossam ver e fazer uma apresentação e dis-cussão com a classe.

4. Explicar que todas elas têm um objetivo emcomum: buscam alguma maneira de produzirtrabalho e gerar renda e que isso é EconomiaSolidária.

5. Na Economia Solidária, apesar de o trabalhoser em grupo, ser coletivo, respeita-se as indi-vidualidades de cada membro do grupo.

Materiais indicados:P Cartolina, caneta colorida

e cola

Tempo sugerido: 4 horas

Atividade P A força e a realização das mulheres no trabalho coletivo

Resultados esperados: Ter demonstrado que,na Economia Solidária, onde todos estão em buscade um objetivo: gerar trabalho e renda de formacoletiva pode-se, a partir do convívio, respeitar asindividualidades, construir amizades mais sólidas,conquistar um ideal de vida, autonomia como mu-lher e aumento de renda familiar.

2T e x t o

Objetivo• Mostrar que em organizações de trabalho cole-

tivo, sejam em associações ou cooperativas, oconvívio constrói além da renda, um ideal devida com mais autonomia para a mulher.

IntroduçãoA atividade procura chamar a atenção para os

aspectos positivos do trabalho coletivo, nestecaso, o trabalho associativo de mulheres na ativi-dade rural.

Contexto no mundo do trabalho: Mulher e trabalhono meio rural.

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14 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Educação e Trabalho Nível I

1. Apresente a letra e a música de Milton “Maria,Maria”. Pergunte aos alunos a qual Maria elese refere.

2. Faça a leitura do texto. Solicite aos alunos quelevantem questões para um debate.Sugestões: como surgiu o grupo de mulheres,as primeiras idéias do trabalho coletivo, asdificuldades encontradas, a nova proposta detrabalho, o sentido do trabalho para as mulhe-res, entre outras.

3. Registre as questões dos alunos no quadro. Oriente o debate enfatizando a relação entrea história das mulheres do texto e a de outrasmulheres trabalhadoras.

4. Levante se há alguma experiência de trabalhocoletivo conhecida pelos alunos.

5. Após o debate, proponha aos alunos a elabo-ração e a apresentação de um jogral, em pe-

Descrição da atividadequenos grupos, incluindo letra de música,poesia, depoimentos, frases extraídas do textolido, cujo tema seja: “O trabalho coletivo demulheres”.

Atividade P ”É preciso ter sonho sempre” ou A história de tantas Marias

Resultados esperados:• Refletir sobre possibilidades de trabalho cole-

tivo.• Criação e apresentação do jogral.

2T e x t o

Objetivo•Reconhecer a importância do trabalho coletivo.

Introdução“Maria, Maria, é um dom, uma certa magia, umaforça que nos alerta”. A dura rotina de Maria,porém, não apaga de seu rosto o ar de alegria efelicidade. Maria, Maria, é o som, é a cor, é osuor”. Quando a dor vence sua obstinação pelaprodução de farinha, ela pára e vai costurar emcasa. “É a dose mais forte e lenta, de uma genteque ri quando deve chorar e não vive, apenasagüenta.” Enquanto trabalham, contam histó-rias, dão boas risadas e vão tocando a vida. “Masé preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso

ter gana sempre.” Sem recursos para iniciar aprodução, buscaram doações na comunidadelocal e receberam apoio de organizações interna-cionais que doaram máquinas e tecido. “Quemtraz no corpo a marca, Maria, Maria, mistura ador e a alegria.” Em mutirão, construíram umrancho de palha e chão batido e lá fincaram asraízes da associação. “Mas é preciso ter manha, épreciso ter graça, é preciso ter sonho sempre...”A amizade entre elas se fortaleceu, e a associaçãoganhou respeito. “Quem traz na pele essa marca,possui a estranha mania de ter fé na vida.”Assim, as mulheres de Santa Fé começaram atirar da farinha não só o sustento, mas um idealde vida. Entremear texto e música é fácil.

Dicas do professor: Sites:Maria, Maria: www.milton-nascimento.letras.terra.com.brAdélia Prado: www.algumapoesia.com.br/drummondwww.terra.com.br/virtualbooks/padregabriel/adeliapradoEconomia Solidária: www.milenio.com.br/mance/fsm3.htmwww.redemulher.org.br/cunhary%2061/encarte%20web%2061.pdfwww.bancodamulher.org.brComissão da Pastoral da Terra: www.cptnac.com.br

Tempo sugerido: 3 horas

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Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 15

Área: Geografia Nível I e II

1. Realizar a leitura do texto em sala.

2. Identificar a cidade e o estado onde se passa anarrativa do texto.

3. Levantar a população da cidade de Santa Féno texto e informar aos alunos a população dacidade de Goiânia, capital do estado.

4. Pedir aos alunos que comparem as duas popu-lações e realizem a conta para saber quantascidades de Santa Fé caberiam numa Goiânia(cerca de 160 vezes).

5. Explicar aos alunos que Goiânia possui maisruas, casas e infra-estrutura que Santa Fé eque todas essas formas representam o trabalhosocial que ao longo do tempo naquele lugar foidepositado.

6. Associar o trabalho como a fonte geradoradessas formas.

7. Pedir aos alunos que identifiquem no mapa ascidades de Santa Fé e Goiânia.

Descrição da atividade8. Ensinar as posições dos pontos cardeais

(Norte, Sul, Leste e Oeste) e colaterais (Nor-deste, Noroeste, Sudoeste e Sudeste).

9. Pedir aos alunos que escrevam um texto sínte-se da aula, destacando o papel do trabalho nodesenvolvimento das cidades.

Materiais indicados:P Atlas que contenha as

cidades brasileiras.Atlas ou qualquer outra

publicação, que contenhaa população das cidadesbrasileiras.

Tempo sugerido: 3 horas

Atividade P A cidade e seu tamanho

Resultados esperados:Espera-se que os alunos demonstrem ter compreen-dido os pontos cardeais e os colaterais, identifican-do a posição das cidades. Que realizem análisescomparativas entre cidades a partir de sua popu-lação. Que produzam um texto no qual demons-trem ter compreendido a cidade como o resultadoda materialização do trabalho e centro da dinâmi-ca geradora de mercadorias.

2T e x t o

Objetivos• Comparar duas cidades brasileiras a partir de

sua população. • Identificar o papel do trabalho como fator de

produção destas duas realidades distintas.• Compreender os pontos cardeais a partir da

localização comparativa entre duas cidades:Santa Fé de Goiás e Goiânia.

IntroduçãoA cidade de Santa Fé de Goiás dista cerca de 260 kmda capital do estado de Goiás, que é Goiânia.Apesar da distância física que as separa há umadistância muito maior que diz respeito ao tama-nho: a primeira conta com cerca de 7 mil habi-

tantes e a segunda com mais de 1 milhão. A ati-vidade busca associar o tamanho da cidade aoseu desenvolvimento econômico, que é o resulta-do do trabalho acumulado. Além disso, noçõesbásicas de localização são trabalhadas na compa-ração entre a posição de uma cidade em relaçãoà outra.

Contexto no mundo do trabalho: O tamanho de umacidade reflete o desenvolvimento econômico que nela égerada. A somatória das atividades econômicas gera umariqueza proporcional aos meios de produção em ativi-dade. O verdadeiro motor da atividade econômica que fazesta roda girar é o trabalho humano.

Dica do professor: site www.ibge.gov.br/

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16 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: História Nível I e II

1. Ler o texto coletivamente, questionando a res-peito da produção de farinha de mandioca:quem produz, como é feita, quais as etapas deprodução, quais os instrumentos de trabalho.

2. Propor pesquisas a respeito da produção demandioca e do polvilho, dividindo em grupoas tarefas:

a) Processos da plantação de mandioca.

b) Processo de produção da farinha de man-dioca, as atividades de trabalho e quemtrabalha na produção.

c) Processo de produção de polvilho e quemproduz.

d) Ferramentas e instrumentos de trabalho naprodução da farinha e do polvilho.

e) Amagens (fotos e pinturas) da plantação demandioca e produção de farinha e polvilho.

f) Antigas técnicas e atuais.

Descrição da atividadeg) Dados sobre a produção de mandioca no

Brasil (pessoas envolvidas, tipos de produ-ção, regiões produtoras, etc).

h) História da mandioca.

i) A mandioca e as culturas indígenas.

j) Venda e consumo de mandioca, farinha e pol-vilho no Brasil e em outros locais do mundo.

3. Debater as informações coletadas, ressaltandoquem produz e o tipo de produção.

4. Propor a elaboração de um painel organizan-do as informações, exemplificando com a pro-dução apresentada pela reportagem.

Atividade P A farinha, o polvilho, o trabalho e as mulheres

Resultados esperados: Que os estudantesconheçam a história da produção da farinha e dopolvilho e sua relação com as atividades artesanaise das mulheres no Brasil.

2T e x t o

Objetivo• Conhecer a história da produção da farinha e

do polvilho e sua relação com as atividadesartesanais e das mulheres no Brasil.

IntroduçãoA produção de farinha de mandioca e de polvilhoremete à história das populações indígenas noBrasil. E, nesse sentido, permanece com uma pro-dução que solicita cooperação. Apesar de durantea colonização portuguesa ter sido desvalorizada,por ser da terra e por abastecer o mercado de con-sumo interno, a mandioca permaneceu como um

importante produto vinculado aos hábitos alimen-tares dos brasileiros. Enquanto os portugueses pre-feriam o trigo, a população brasileira persistiucomendo tapiocas e beijus, e com o hábito de mis-turar a farinha ao feijão e à carne de sol. Hoje emdia, a mandioca permanece ligada às técnicasmanuais e artesanais, e à pequena produção, en-volvendo populações que sobrevivem especialmen-te dela. A raiz planta também se espalhou pelomundo, e hoje faz parte, por exemplo, da vida decomunidades africanas, que se organizam em fun-ção de sua produção e consumo.

Tempo sugerido: 4 horas

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Page 17: Economia Solidária e Trabalho

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 17

Área: História Nível II

1. Fazer a leitura coletivamente, parando paraquestionar o que os alunos estão entendendo.

2. Solicitar que o texto seja relido em grupos,sendo cada grupo responsável por identificaruma dimensão histórica (tempo de curta elonga duração, sujeito histórico, lugar, acon-tecimentos, etc).

3. Solicitar que os grupos apresentem as infor-mações organizadas, fazendo o registro nalousa dos resultados através de uma tabela(tempo, sujeito, etc).

4. Refletir com os estudantes a respeito dos tem-pos dos acontecimentos (de curta e de longaduração), a relação entre o tempo e o desen-rolar dos fatos em longa duração, quem faz ahistória (os sujeitos da história), quais osacontecimentos que vão sendo desencadeadosna construção da história.

5. Pedir para os alunos sugerirem outros títulospara o texto.

6. Confrontar essas sugestões com o título dareportagem.

7. Montar um painel com as alternativas de títu-los pensadas.

Descrição da atividade

Atividade P A construção da História

Resultados esperados: Espera-se que os estu-dantes reflitam a respeito das ações históricas dosindivíduos e dos grupos, manifestem-se sobre otema e identifiquem no texto as diferentes dimen-sões históricas.

2T e x t o

Objetivo• Refletir a respeito das ações históricas dos indi-

víduos e dos grupos.

IntroduçãoA história é construída pelas ações das pessoas, dosgrupos, das classes sociais, etc. São esses sujeitoshistóricos e suas ações que desencadeiam aconte-cimentos e que transformam a realidade vivida. A

oportunidade de analisar quem são os sujeitos dahistória, quais suas ações e como desencadeiamacontecimentos imediatos e de longa duração pos-sibilita pensar sobre as próprias ações, em curta elonga duração, como históricas.

Tempo sugerido: 2 horas

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Page 18: Economia Solidária e Trabalho

18 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Matemática Nível I e II

1. Após a leitura do texto preste atenção na si-tuação que passou a associação “Para se teridéia, num determinado mês em que a receitalíquida foi de R$150,00, o conserto de umtriturador custou-lhes R$ 210,00.” e o signifi-cado de receita “A receita é resultante davenda da produção de farinha e polvilho”.

1. A partir do significado de receita pergunte aosalunos o significado de receita líquida. Lembre-se que receita líquida é o que sobra após todosos pagamentos.

2. Peça que escrevam, na horizontal (150 – 210)ou vertical, a situação apresentada no texto so-bre a situação contábil naquele mês. Lembreao aluno que devemos subtrair o valor que te-mos do total a ser pago.

3. Ao representar o resultado, (R$ 60,00) informe-lhes da idéia de que o sinal negativo representao valor do prejuízo no final desse mês.

4. Apresente aos alunos outros valores de lucrolíquido e de gastos e calcule o valor da sobra.Além disto, determine, com os alunos, qual ovalor mínimo necessário para que não hajaprejuízo.

Descrição da atividade5. Mostre outras situações onde aparecem os

números negativos (temperatura, altitude deaviões ou montes/montanhas, profundidadesde lagos, lagoas, mares). Para isso procure nosjornais as previsões do tempo, a variação dasações das empresa, etc.

6. A calculadora pode realizar operações com nú-meros negativos. Se possível peça aos alunospara utilizarem-na para conferir os resultados.

Material indicado:P Calculadora

Tempo sugerido: 1 horas

Atividade P Lucro ou prejuízo

Resultado esperado: Que os alunos possamperceber a forma de escrita das operações, a escri-ta e a interpretação de situações em que aparecemnúmeros negativos.

2T e x t o

Objetivo• Iniciar o cálculo com números negativos.

IntroduçãoEm toda atividade comercial o “lucro” é o valorque sobra após a realização de todos os paga-mentos. Em alguns casos, após os pagamentosnão há sobras e ficamos devendo ao banco ou

diminui o nosso saldo bancário ou outra si-tuação. Mas como realizar essa apuração, ainda?Como registrar esse resultado?

Dicas do professor: Sites:www.climatempo.com.br (temperatura)www.bovespa.com.br (bolsa de valores de São Paulo)http://www.bb.com.br/appbb/portal/on/cva2/index.jsp(acompanhamento dos valores das ações do Banco do Brasil)e verifique diferentes aplicações dos números negativos.

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Page 19: Economia Solidária e Trabalho

Área: Matemática Nível I e II

1. Oriente uma leitura silenciosa do texto. Depoisconverse com a classe sobre ele.

2. Peça aos alunos que calculem quanto Mariacomprou de mandioca. Utilizem a divisão pararealizar tal tarefa.

3. Defina com os alunos e escreva na lousa, osignificado de lucro bruto e lucro líquido.

4. Peça aos alunos para calcularem o lucro obti-do por Maria após a venda de sua partida demandioca, e indicarem se esse lucro é líquidoou bruto.

5. Agora, peça que calculem o valor a ser repassadoà associação e determinem o lucro final. Para issodevem utilizar a regra de três ou porcentagem ououtra forma definida pelo aluno. Indiquem seesse valor é o lucro líquido ou bruto.

6. Solicite que definam, a partir do item anterior,o lucro semanal obtido por Maria.

7. Divida a classe em pequenos grupos e peçaque leiam os textos: O que é cooperativismo?e Associação, e respondam: Maria teria umlucro maior ou menor se não fosse associada?

Descrição da atividadeHá outra alternativa para Maria obter maiorlucro? Qual?

8. Utilizando os cálculos e as respostas dadas aoitem anterior, cada grupo deve escrever umtexto juntando todas essas conclusões.

9. Cada grupo lê o seu texto produzido que serácomentado pela classe e pelo professor.

Atividade P Lucro de Maria

Resultado esperado: Que os alunos possamperceber a necessidade dos pequenos unirem-seem associações ou cooperativas para melhorar opreço do(s) seu(s) produto(s).

2T e x t o

Objetivo• Definir lucro líquido e bruto.

IntroduçãoA associação ou a cooperativa são as únicas saí-das para grupos de pequenos agricultores paragarantir maior valor aos seus produtos. Emalguns casos os valores/lucros obtidos são, ainda,

pequenos, mas poderiam ser menores seoptassem pelo trabalho individual. Sobre o lucropodemos defini-lo de quais formas? Este lucropoderia ser maior? Quais formas poderemos uti-lizar para aumentá-lo?

Tempo sugerido: 2 horas

Dicas do professor: Site do fórum nacional de EconomiaSolidária www.fbes.org.br

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 19

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Page 20: Economia Solidária e Trabalho

20 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Matemática Nível I e II

1. Leia o texto com seus alunos e conversemsobre ele.

2. Peça que, usando os dados numéricos do tex-to, avaliem se o negócio vale a pena? Por quê?Os argumentos deles coincidem com os dasmulheres da história? Porque será? Quais ossentidos que as mulheres estão atribuindo aotrabalho?

3. Proponha que, em grupos, leiam o texto nova-mente identificando nele os diferentes valoresque as mulheres foram atribuindo ao trabalhorealizado na cooperativa. Oriente que sepa-rem os diferentes sentidos atribuídos ao tra-balho em dois grupos: um monetário ou eco-nômico e outro subjetivo. Explique cada umdeles.

4. Ao final, após as apresentações dos trabalhosdos grupos, peça que eles elaborem algumassituações problemas usando os dados do textoe analisem o que eles fariam diante de algunsresultados “negativos”.

Descrição da atividade

Atividade P Qual o valor do trabalho?

Resultados esperados:• Quadro síntese de sentidos financeiros e subje-

tivos arrolados para o trabalho no texto.• Elaboração de situações – problemas formulados

coerentemente com o texto.

2T e x t o

Objetivos• Avaliar uma situação em termos de ganhos ou

perdas monetárias.• Identificar diferentes valores e sentidos atribuí-

dos ao trabalho.

IntroduçãoO texto relata uma história de vida, que poderiaser lida como a história de mulheres que traba-lham sem ganhar nada, ou pior, trabalham paraterem prejuízo. Ao que parece os sentidos do tra-

balho para aquelas mulheres vão além do ganhoem dinheiro: sentido de pertencimento, de iden-tidade, de troca. Vamos tentar compreender mel-hor essas dimensões? Qual o sentido do trabalhopara Maria? E para você? E para os alunos e alu-nas da EJA? É possível dizer que o trabalho valepelo que se ganha em dinheiro apenas? Nossoobjetivo é ajudar a perceberem sentidos queultrapassem o valor monetário.

Tempo sugerido: 3 horas

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Caderno do professor / Econômia Solidária e Trabalho • 21

Área: Economia Solidária Nível I e II

1. Fazer a leitura do texto sem comentários.

2. Distribuir um pirulito para cada aluno. Todosdevem ficar em pé e em círculo.

3. Explicar que todos devem esticar a mão naqual está o pirulito e permanecer nessa posi-ção. A outra mão deverá ficar dobrada portrás das costas.

4. Todos deverão realizar a seguinte tarefa: des-cascar e chupar o pirulito sem dobrar a mãoque está esticada e sem também utilizar aoutra mão, que deve permanecer nas costas.

5. Geralmente, no início, todos tentam indivi-dualmente cumprir a tarefa. Tentam e perce-bem que não conseguem. Algum aluno perce-berá a necessidade de pedir ajuda a outro cole-ga. Se isso acontecer, os demais seguirão oexemplo e solicitarão ajuda dos outros. Caso asituação de solicitar a ajuda não aconteça,encerre a atividade, pedindo aos alunos parasentarem.

6. Com qualquer dos resultados acima descritos,inicie uma discussão contemplando os seguin-tes aspectos:

Descrição da atividadea) a importância da união e solidariedade

para enfrentar desafios e dificuldades.

b) Que sozinhos temos muito mais dificulda-des de enfrentar esses desafios.

c) Que cada um tem sua importância no gru-po e que é preciso respeitar as individuali-dades no coletivo.

d) Que tudo isso é fundamental quando se falaem economia solidária e em empreendi-mento econômico solidário, uma vez que aunião, solidariedade, cooperação, são ele-mentos fundamentais para que ela aconte-ça e os empreendimentos consigam se de-senvolver.

7. Releia o texto e peça aos alunos que comen-tem, relacionando com a atividade realizada.

Material indicado:P Pirulitos

Tempo sugerido: 1 hora

Atividade P União e solidariedade como princípios da Economia Solidária

Resultado esperado: Que os alunos possamcompreender a importância da união, solidariedadee cooperação nas atividades produtivas que envol-vem a Economia Solidária e os empreendimentoseconômicos solidários.

3T e x t o

Objetivo• Discutir com os alunos a importância da união

e solidariedade como elementos fundamentaisna economia Solidária.

IntroduçãoO texto mostra a importância da contribuição decada indivíduo para a mudança de várias situa-ções cotidianas. Às vezes, diante da vida dura edifícil e dos obstáculos, muitas pessoas pensam

que nada pode ser modificado. A economia soli-dária tem trazido de volta para homens e mulhe-res desse nosso Brasil a esperança de que é possí-vel construir outras formas de produção e melho-rar a qualidade de vida, por meio da solidariedadee da união. Tal como nos ensina o beija-flor, namedida em que cada um dá a sua contribuição eque as pessoas se unem, o que parece impossívelpode se transformar em realidade.

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Page 22: Economia Solidária e Trabalho

22 • Caderno do professor / Econômia Solidária e Trabalho

Área: Língua Estrangeira – Inglês Nível II

1. Providencie uma cópia da versão para cadadupla de alunos. Recorte as frases do texto emtiras. Coloque as tiras que formam cada textoem um envelope separado e feche-o.

2. Na aula, diga aos alunos que cada envelopecontém um segredo que eles deverão “desven-dar” em duplas.

3. Dê cerca de 1 minuto para as duplas coloca-rem o texto em ordem.

4. Pergunte, então, a eles, que texto é. Eles deve-rão ser capazes de identificar que essa é umaversão do texto 5.

5. Peça que eles formem equivalências entre otexto em tiras e o texto em português nocaderno deles, utilizando palavras ou expres-sões. Por exemplo: hummingbird – beija-flor.scared – apavorado. drop of water – gota d’á-gua. Assim eles formarão seu próprio glossá-rio para futuras consultas.

Corrija as equivalências coletivamente. Texto:There was a fire in the forest and while all ani-mals ran scared, a little hummingbird went

Descrição da atividadefrom the river to the fire taking some drops ofwater in its beak. The lion, seeing that, askedthe hummingbird:“Hey hummingbird, do you think you will beable to put out the fire all by yourself?”And the hummingbird answered:“I don’t know if I’ll be able to do it, but I amdoing my share”.

Material indicado:P Um envelope para cada 2

alunos contendo o textoem tiras.

Tempo sugerido: 1 hora

Atividade P Segredo

Resultado esperado: Melhora na compreen-são de textos em inglês.

3T e x t o

Objetivo• Praticar a leitura dos alunos em inglês e exer-

citar a capacidade de compreensão da línguainglesa.

IntroduçãoO pensamento expresso em um parágrafo mos-tra-se de razoável facilidade para sua utilizaçãoem um exercício completamente em inglês.

Contexto no mundo do trabalho: Trabalho cooperativo.

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Page 23: Economia Solidária e Trabalho

Área: Português Nível II

1. Atividades de leitura. Ler e discutir a fábulacom os alunos, rememorando as característi-cas desse gênero textual.

2. Atividade escrita. Entregue aos alunos umacópia desta carta enviada ao jornal CorreioBraziliense por uma leitora: “Primeiro de tudo,gostaria de parabenizar o Jornal que é muitobom. Parabéns! Segundo, gostaria de expor aminha opinião sobre um fator que está acaban-do com o Brasil nestes últimos anos: a fome.Estava no meu curso de inglês, na quinta-feira(dia e 5), quando começamos a debater apobreza e a fome nos países, incluindo oBrasil. O professor citou que sua namoradatrabalha nas Nações Unidas, aqui em Brasília,e não pôde deixar de nos informar sobre apopulação que está morrendo de fome noBrasil. Então veio a “bomba” sobre nós: 28 mi-lhões de pessoas morrem de fome neste exatomomento no Brasil, mais do que a população

Descrição da atividadeda Argentina. Isso me deixou muito irritada,razão por que faço um apelo: por favor, vamostomar uma providência séria, Brasil! O gover-no não é o único culpado. A sociedade tam-bém é. E, se somos culpados, podemos agir,para, pelo menos, tentar controlar e acabar comessa catástrofe!” M. L. D. Correio Braziliense.Brasília, 10 ago. 1999. Seção Cartas dos Lei-tores, p. 16.

3. Solicite aos alunos que transformem a cartade M.L.D. em fábula. Peça que dêem asas àimaginação e imaginem que bichos participa-riam da “Assembléia dos Bichos” para resolvera situação.

Atividade P Se eu fosse um bicho...

Resultado esperado: Reconhecer e criar fábu-las.

3T e x t o

Objetivo• Compreender que escrever é um ato voltado

para as práticas sociais.

IntroduçãoO texto 5 é uma fábula e aponta a necessidade decooperação entre as pessoas. As fábulas têm a pro-priedade de transmitir, de modo figurado, valorese lições de moral ao leitor. Saber escrever é tam-bém compartilhar práticas sociais de diversasnaturezas que a sociedade vem construindo aolongo de sua história. Essas práticas de comunica-ção em sociedade se configuram em gêneros detextos específicos a situações determinadas. Paracada situação, objetivo, desejo, necessidade, temos

à nossa disposição um acervo de textos apropria-dos. Assim, o produtor de texto não apenas temconhecimentos sobre as configurações dos diversosgêneros, mas também sabe quando cada um delesé adequado, em que momento e de que modo deveutilizá-lo. Um relatório é próprio para prestar con-tas de uma pesquisa científica, de uma investiga-ção, de uma tarefa profissional, mas não serve paracontar uma viagem de férias para os amigos, porexemplo.

Contexto no mundo do trabalho: Trabalho coope-rativo.

Tempo sugerido: 3 horas

Caderno do professor / Econômia Solidária e Trabalho • 23

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Page 24: Economia Solidária e Trabalho

24 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Artes Nível I e II

1. Dividir a classe em grupos de três alunos cada.

2. Os grupos deverão ler notícias de jornais e deinternet e assistir noticiários de TV para escolherquatro notícias de assuntos diferentes, obser-vando os enfoques dados a ela pelas diversasmídias.

3. Cada grupo deverá dividir-se entre 1 apresen-tador da notícia e 2 comentaristas. O primeirocomentarista deverá levantar os aspectos po-sitivos e o segundo os aspectos negativos.

4. Cada grupo deverá criar um noticiário derádio. Dar nome à sua rádio e ao seu programa.

5. Cada membro do grupo de acordo com suafunção no programa deverá buscar outrasinformações que complementem sua notícia eque possam enriquecer os diferentes aspectospara cada comentarista.

Descrição da atividade6. Apresentação do jornal da Rádio, ao vivo,

para toda classe.

7. Discussão final do exercício tendo por foco oque aprenderam com a experiência.

Atividade P A notícia

Resultados esperados: Que o aluno possacompreender que cada notícia, cada história temseus aspectos positivos e negativos. Que cadaaluno possa compreender que, como leitor ouespectador, ele também pode observar e forma suaopinião em relação ao que está sendo informado.O leitor, ouvinte ou espectador, é o principal inter-essado na precisão e acuidade da notícia. Que oaluno possa compreender que uma imprensa livre contempla a diversidade de opiniões e que estascontribuem para o desenvolvimento cultural deuma sociedade.

4T e x t o

Objetivos• Analisar uma notícia transmitida por meios de

comunicação (diferentes mídias), noticiários dediferentes emissoras e diferentes jornais im-pressos ou on-line.

• Criar um jornal de rádio.

IntroduçãoDiariamente lemos os jornais, ouvimos ou assisti-mos aos noticiários. Frequentemente nos depara-mos com situações difíceis da economia, proble-mas sociais, catástrofes naturais, desemprego, polí-tica, etc. Normalmente, não são notícias agradá-veis. Em geral, acreditamos no que está sendoinformado, confiamos na imparcialidade daqueleque escreve, apesar de sermos os juízes finais de

cada uma dessas informações. Temos discernimen-to, crítica, opinião, mas principalmente a realidadena qual vivemos e nossa experiência é que servemde fiel dessa balança. Somos aqueles que utilizamos transportes, vão ao supermercado, educam osfilhos, escolhem as atividades culturais, pagamimpostos. Cabe a nós procurar compreender e ana-lisar a notícia em todos os seus aspectos. Muito setem discutido sobre a força dos meios de comuni-cação e, estes mesmos meios buscam alternativasde discussão dos problemas, aumentam o númerode programas com opiniões diversas e até confli-tantes sobre determinados temas. Exemplo dessatendência são as mesas redondas – incluindo asdivertidas discussões sobre futebol – que aumenta-ram muito nos últimos anos.

Tempo sugerido: 2 horas

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Page 25: Economia Solidária e Trabalho

Área: Economia Solidária Nível I e II

1. Solicitar que um dos alunos faça a leitura dotexto pausadamente. Durante a leitura os outrosalunos destacam e anotam no caderno a fraseou palavra que mais chamou a atenção.

2. Após a leitura do texto, abrir o debate soli-citando que os alunos manifestem a sua opi-nião e o seu entendimento do textos, os princi-pais aspectos que destacaram do mesmo, justi-ficando as reflexões que o texto apresenta, etc.

3. Em seguida, com o auxílio dos alunos, elabo-rar uma síntese coletiva das discussões, des-tacando os principais pontos elencados pelosalunos, reforçando a importância do trabalhocoletivo autogestionário, da necessidade dese estabelecer relações de confiança, solidarie-dade, respeito e companheirismo quando setrabalha em grupo.

4. A síntese será anotada na lousa pelo professore os alunos copiarão no caderno.

Descrição da atividade

Atividade P O trabalho coletivo autogestionário

Resultados esperados: Que os alunos, aofinal da atividade, possam compreender a im-portância de se trabalhar de forma coletiva e auto-gestionária, em equipe, percebendo os seus de-safios e possibilidades.

4T e x t o

Objetivo• Discutir com os alunos a importância e desa-

fios do trabalho coletivo autogestionário.

IntroduçãoO texto retrata os desafios e as possibilidades dotrabalho em equipe. Mostra a importância de tra-balhar a diversidade na unidade, considerando-seas diferenças individuais e os objetivos coletivos.Indica também que é possível trabalhar de formacoletiva e autogestionária e que esse tipo de tra-

balho exige um constante aprendizado, principal-mente porque todos são responsáveis pela pro-dução, pelas decisões e pela socialização dosresultados obtidos por meio do trabalho realizado.

Tempo sugerido: 1 hora

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 25

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Page 26: Economia Solidária e Trabalho

26 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Economia Solidária Nível II

1. Depois da leitura do texto, destacar a frase: “Senhores, ficou demonstrado que temosdefeitos, mas o carpinteiro trabalha com nos-sas qualidades, com nossos pontos valiosos.Assim, não pensemos em nossos pontos fracos,e concentremo-nos em nossos pontos fortes”.

2. O professor deve constituir grupos de alunos,pedindo que cada grupo escreva em uma fo-lha, como eles constituiriam uma cooperativacom aqueles personagens, ou seja: O carpintei-ro seria o quê? (cooperativa?) O martelo, a lixa,o metro seriam quem? (trabalhadores coopera-dos?).

3. Depois, cada grupo deve fixar a folha em algumlugar onde todos possam ver e fazer uma apre-sentação para a classe.

4. O professor deve, a partir das apresentações,explicar que:

a) Nas cooperativas da economia solidária, aorganização da produção e do trabalho écoletiva, levando em conta o que cada umsabe fazer.

b) Nesse tipo de organização as qualidades,aptidões e potencialidades (pontos fortes)de cada trabalhador(a) são aproveitadas deforma a incrementar a produção coletiva.

Descrição da atividadec) Nesse tipo de organização, cada um tem

uma função definida, mas todos são igual-mente úteis e solidários.

d) Há conflitos mas eles são discutidos e resol-vidos, reconhecendo as diferenças e especi-ficidades de cada um, evitando desestimulara criatividade e desenvolvimento das poten-cialidades individuais.

e) Na forma de operar das cooperativas se or-ganiza assembléias periódicas para presta-ção de contas, planejar o futuro e tambémpara resolver conflitos, quando houver.

5. Explicar que a forma de produzir e trabalharna Economia Solidária, se dá por meio de umprocesso educativo, que é coletivo, criativo ese constrói na prática do trabalho cotidiano.

Materiais indicados:P Cartolina e canetas

coloridas

Tempo sugerido: 4 horas

Atividade P Cooperativa: coletivo que otimiza as qualidades

Resultado esperado: Ter demonstrado que acooperativa de Economia Solidária promove ummodo inovador de produzir e gerar trabalho e ren-da aos trabalhadores que se concretiza na práticacotidiana por meio de um processo educativo ecriativo onde se aproveita as qualidades, aptidõese potencialidades de cada trabalhador em benefí-cio do coletivo.

4T e x t o

Objetivo• Mostrar que nas cooperativas de economia

solidária o trabalho é criativo e se utiliza do sa-ber e das potencialidades de cada trabalhadorem benefício do coletivo.

IntroduçãoA atividade procura chamar a atenção para aorganização do trabalho numa cooperativa deeconomia solidária, mostrando a importância doconhecimento e das qualidades de cada trabalha-dor para a sua organização e estrutura produtiva.

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Área: História Nível I e II

1. Dividir a turma em grupos.

2. Cada grupo deverá escolher um coordenador,um auxiliar da coordenação, um reorgani-zador do ambiente e um relator/apresentadordo trabalho.

3. Os grupos deverão ler, reler e discutir o texto.Em seguida transpor a situação da carpintariaabordada no texto para um outro ambiente detrabalho, como, por exemplo, a sala de aula,uma fábrica. Elaborar e reescrever a situação.

4. Apresentar para a turma, em forma de texto,ou por meio de cartazes, desenhos, ou ainda,encenação teatral do grupo.

5. Na apresentação do grupo, professor(a) ealunos deverão refletir sobre as potenciali-dades do trabalho em equipe e a participaçãoconstrutiva de diferentes pessoas.

Descrição da atividade

Materiais indicados:P Cartolina, pincéis, papel

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Trabalhar em grupo: lidar com as diferenças

Resultados esperados:• Compreender a importância da diversidade para

o trabalho coletivo.• Refletir sobre os princípios que regem um traba-

lho em equipe.

4T e x t o

Objetivo• Refletir sobre as potencialidades do trabalho

em equipe e a participação construtiva de dife-rentes pessoas.

IntroduçãoEste texto nos apresenta um excelente materialpara refletirmos sobre o trabalho em grupo, asinteligências múltiplas, as habilidades individu-ais, as diferenças entre os seres humanos. Maisdo que isso, nos leva a pensar sobre como as dife-renças podem ser potencializadoras de trabalhoscriativos e construtivos. O psicólogo americano

Howard Gardner afirma que é possível identifi-car pelo menos 7 tipos de inteligência: musical,corporal-cinestésica, lógico-matemática, lingüís-tica, espacial, interpessoal e intrapessoal. Essesfatores dependem e se relacionam com muitosoutros, como os emocionais, o ambiente sócio-cultural, a história de vida de cada um. A com-preensão crítica das diferenças é um dos pontosfortes do trabalho em equipe. Sugerimos colocá-lo em prática na sala de aula, pois assim estarácontribuindo para a vida em grupo, as relaçõesinter e intrapessoais e para a participação nocoletivo da sociedade.

Dicas do professor: GARDNER, H. Inteligências múlti-plas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artmed, 1995.AMARAL, A. L. O trabalho de grupo: como trabalhar comos “diferentes”. In: VEIGA, Ilma. P. A. (Org.) Técnicas deensino. novos tempos, novas configurações. Campinas:Papirus: 2006. p. 49-68.

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 27

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Page 28: Economia Solidária e Trabalho

28 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Português Nível I e II

1. Atividades de leitura.

a) Ler e comentar o texto com os alunos. Pedirque reflitam sobre as seguintes frases edigam se concordam ou discordam delas: “Avida é um projeto de faça você mesmo.” “Avida de hoje é resultado de atitudes e esco-lhas feitas no passado”, “A vida de amanhãserá o resultado de atitudes e escolhas feitashoje”.

b) Quando escrevemos um texto, é necessárioter em mente alguns propósitos. Peça quedeterminem, no caso do texto em análise:Quais os objetivos do texto? Qual é o assun-to em linhas gerais? O gênero escolhido é omais adequado aos objetivos? Quem prova-velmente será o leitor de um texto desseteor? O autor se vale de subjetividade ou deimpessoalidade para atingir o leitor? As con-dições práticas de produção: tamanho dotexto, apresentação, formato, nível de lingua-gem são adequadas para esse tipo de texto?Reafirmar que é sobre essa base de orienta-ção que o produtor do texto vai coordenar oseu próprio trabalho, monitorando-o paraatingir seus objetivos e atingir seu leitor.

Descrição da atividade2. Atividades de produção de texto. Pedir aos

alunos que, da forma mais honesta possível,completem as frases:

a) Três coisas que não gosto de fazer.

b) Gostaria de saber bem mais a respeito de...c) Algum dia, eu gostaria de...

d) Se pudesse trabalhar no que gosto, eufaria...

e) Gosto que me elogiem quando...

f) Algumas vezes me preocupo com...

g) Adoro pessoas que...

h) Aprendo melhor quando...

i) Fico muito incomodado com...

j) Quando estou feliz, normalmente...

3. Pedir aos alunos que releiam o inventáriofeito. A seguir, pedir que escrevam um textoque se inicie com uma das frases que foramcompletadas anteriormente.

Atividade P As tonalidades afetivas da língua

Resultado esperado: Produzir textos a partirde um estímulo lúdico.

4T e x t o

Objetivo• Compreender que a escrita não é apenas uma

oportunidade para que a pessoa mostre, comu-nique o que sabe, mas também para que descu-bra o que é, o que pensa, o que quer, em queacredita.

IntroduçãoTodo ato de escrita pertence a uma prática social.Não se escreve por escrever. A escrita tem um sentido e uma função.

Contexto no mundo do trabalho: Diversidade de talen-tos no trabalho e auto-conhecimento.

Tempo sugerido: 3 horas

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Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 29

Área: Português Nível I e II

1. Atividades de pré-leitura. Perguntar aos alunosqual o sentido de “assembléia”. (1.Reunião denumerosas pessoas para determinado fim, esp.deliberativo. 2. Sociedade, corporação. 3. V. con-gresso). Perguntar o que conteria um texto quetivesse por nome “Assembléia na Carpintaria”.

2. Atividades de leitura. Ler o texto com os alunos.Ressaltar que o autor é desconhecido. Pensar, comos alunos, sobre o contexto de produção por meiode perguntas: Qual o papel social representadopelo autor do texto? Que objetivos teria ao es-crever esse texto? Quem seria o leitor de um textodesse teor? Por quê? Onde seria impresso umtexto como esse? – Ouvir os alunos e, depois,informar que as diversas funções sociais são me-diadas por textos, configurados de formas diver-sas, para atender às finalidades do meio em quecirculam.

3. Atividades de pré-escrita.

a) Prepare 30 envelopes. Do lado de fora decada um deles escreva uma das seguintespalavras, todas precedidas de O mais: popu-lar, gentil, paciente, estudioso, responsável,educado, dinâmico, criativo, otimista, orga-nizado, elegante, bonito, cooperativo, ético,inesquecível, comunicativo, leal, observador,religioso, honesto, amigo, afetuoso, líder, sim-pático, sensual, sedutor, meigo, alegre, con-ciliador.

b) Peça aos alunos que recortem pequenos retân-gulos e escrevam, em cada um, o nome de

Descrição da atividadeum dos colegas da sala. Se a classe tiver, porexemplo, vinte e cinco alunos, deverão recor-tar vinte e cinco retângulos.

c) Coloque os alunos em círculo. Entregue a umdeles o primeiro envelope (o mais popular). Oaluno deverá observar os colegas de sala ecolocar no envelope o retângulo com o nomedaquele aluno que julgar ser o mais popular.Passará o envelope para o colega do lado queprocederá da mesma forma.

d) Entregue o segundo envelope (o mais gen-til). Do mesmo modo, o aluno colocará noenvelope o retângulo com o nome do colegaque julgar mais gantil e o passará para ocolega do lado. Proceda da mesma formacom os demais envelopes.

e) Quando todos os alunos tiverem colocadotodos os retângulos nos envelopes, proceda àapuração e eleja, de acordo com os votos con-tidos em cada envelope, o mais popular, omais gentil, o mais criativo, o mais otimista.

4. Atividades de escrita. Proponha que escrevama experiência vivida na atividade e estabele-çam relações com o texto lido.

Atividade P O mais mais

Resultado esperado: Reflexão sobre as fun-ções sociais da escrita e os talentos humanos.

4T e x t o

Objetivo• Reconhecer que todo texto é dotado de inten-

cionalidade.

IntroduçãoQual é sua maior qualidade? E no trabalho, qualsua maior virtude?

Tempo sugerido: 3 horas

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30 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Artes Nível I e II

1. Dividir a classe em pequenos grupos.

2. Cada grupo deverá pesquisar uma manifes-tação artístico-cultural de um país da Américado Sul, escolhido pelo grupo. Desde manifes-tações artísticas até costumes de jovens,religião, festas populares ou outra manifes-tação de interesse do grupo.

3. Os grupos deverão sintetizar as principais ca-racterísticas da manifestação cultural escolhi-da e sua origem.

4. Dentre os resultados encontrados os gruposdeverão verificar se existem manifestaçõessemelhantes no Brasil e compará-las.

5. Discussão final do exercício levando em contaas semelhanças, diferenças e possíveis origenscomuns.

Descrição da atividade

Atividade P Cultura sul-americana

Resultados esperados:• Que o aluno possa conhecer manifestações cul-

turais dos países sul-americanos.• Que o aluno possa conhecer algumas semelhan-

ças culturais entre o Brasil e os outros países daAmérica do Sul.

5T e x t o

Objetivos• Pesquisar uma atividade artístico-cultural de

um país da América do Sul.• Sintetizar as principais características da mani-

festação cultural escolhida.

IntroduçãoO Brasil e os demais países da América do Sulpossuem não apenas uma fronteira geopolítica.Uma grande fronteira é o idioma, e, talvez, porisso, tenhamos nos mantido distante por longoperíodo. Éramos um país com olhos voltadospara outros lugares mais distantes, não somenteno aspecto físico, mas também em relação à cul-tura. No entanto, temos muito em comum e nãose trata apenas do fato de sermos países com

grandes dificuldades socioeconômicas, mas comriquezas naturais e diversidades culturais oriun-das da própria formação de nossos povos. Somospaíses com raízes indígenas, influência européia,latina e cristã, e alguns com fortes influênciasafricanas advindas da escravidão. Aos poucosestamos construindo pontes entre o Brasil e osoutros países da América do Sul. Ponte iniciadapela solidariedade política, pelo intercâmbioartístico-cultural e intensificada pelas organiza-ções econômicas de unificação. Mas o que real-mente conhecemos sobre estes países? Quais sãoas manifestações culturais de que temos conheci-mento? Ao procurarmos informações percebe-mos que há diferenças e semelhanças muito sig-nificativas. Como identificá-las?

Tempo sugerido: 1h30min

Dicas do professor:Sites: www.agenciabrasil.gov.br/coberturas-temati-cas /2006/09/12/cober tura_temat ica .2006-09-12.4232008033/viewwww.cultura.gov.br/programas_e_acoes/identidade_e_diversidade_cultural/index.php?p=16543&more=1&c=1&pb=1

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Page 31: Economia Solidária e Trabalho

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 31

Área: Ciências Nível I e II

1. Leitura e comentários sobre o texto.

2. Faça uma explanação sobre as característicasdo coração, o enfarte e seus sintomas, as for-mas de prevenção de doenças coronarianas.

3. Peça aos alunos para identificar doenças coro-narianas em seu ambiente familiar, social e detrabalho.

4. Para as pessoas identificadas com essas doen-ças, os alunos devem avaliar se há presença defatores de risco, tais como: alimentação ricaem gordura, vida sedentária, excesso de álcool,fumo, obesidade, sal, estresse, etc.

5. A seguir, os alunos devem auto-avaliar os ris-

Descrição da atividade cos de sofrerem doenças coronarianas, elen-cando formas de prevenção.

6. Alguns alunos lêem suas produções. Façacomentários, corrigindo e ampliando as infor-mações.

Atividade P Como anda teu coração?

Resultados esperados:• Identificação do que é um enfarte e seus sintomas.• Identificação de formas de prevenção de doenças

coronarianas.

5T e x t o

Objetivo• Identificar o que é um enfarte e seus sintomas

e as formas de prevenção de doenças corona-rianas.

IntroduçãoQuando brigamos e nos emocionamos, conformeos irmãos do texto, o coração é afetado de diver-sas maneiras. Como podemos entender melhoralgumas características e doenças relacionadasao coração? As artérias coronárias, direita eesquerda, estão dispostas ao redor do coração,penetrando no músculo cardíaco e realizando asfunções de oxigená-lo e nutri-lo. À medida queenvelhecemos, as paredes internas dessas arté-rias podem adquirir depósitos de gorduras, comoo colesterol que formam placas grossas. Na arte-riosclerose, essas placas diminuem o calibre dasartérias e se calcificam, deixando-as endurecidase sem elasticidade. Na porção da artéria ondeisso ocorre, há risco de rompimento ou formação

de coágulos. São esses coágulos que impedemparcialmente a circulação a partir desse ponto.Quando o tecido do coração, miocárdio, não éirrigado adequadamente, ele sofre a necrose(morte do tecido) que caracteriza o enfarte. Quandoa área necrosada é pequena, o miocárdio pode serecuperar, mas se a área for grande pode levar àmorte. Hoje em dia, a cirurgia de ponte de safenapode restabelecer a circulação das coronárias. Umpedaço da veia safena, da perna do paciente, éretirado e colocado no coração para permitir umdesvio na circulação antes interrompida. Algunssinais de enfarto são: dor no peito insuportável erepentina, irradiando-se para o braço esquerdo,pode haver dor na região do estômago, enjôos evômitos e perda de consciência.

Contexto no mundo do trabalho: Os trabalhadores se-dentários, isto é, aqueles que exercem atividades que nãoexigem esforço físico, são usualmente os mais afetados.

Tempo sugerido: 1 hora

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32 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Língua Estrangeira – Inglês Nível II

1. Leia o texto e converse sobre ele com osalunos. Destaque a questão de cada irmãoestar em lados opostos do rio.

2. Apresente os adjetivos ALTO – BAIXO. Pergunteaos alunos qual é a relação entre esses doisadjetivos.

3. Quando chegarem à conclusão de que são opos-tos, coloque na lousa a palavra ANTONYMS.Explique a eles que é assim que chamamosantônimos em inglês.

4. Então proponha o seguinte desafio: em gru-pos de 3 pessoas eles receberão um envelopecom várias palavras. Eles deverão montaruma tabela com o adjetivo e seu antônimo aolado. Eles poderão consultar dicionários.

5. Quando terminarem, corrija coletivamente nalousa, e peça que todos copiem a lista. Cadaenvelope deve conter as seguintes palavras:

Tall, fat, happy, rich, intelligent, optimistic, generous, beautiful, interesting, big, nervous, bardworking, tired, heavy, healthy.

Descrição da atividade

Materiais indicados:P Um envelope para cada 3

alunos contendo todos osadjetivos em tiras sepa-radas e dicionários inglês

português para consulta.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Antônimos

Resultado esperado: Conhecer alguns adje-tivos em inglês e seus antônimos.

5T e x t o

Objetivo• Ensinar alguns antônimos em inglês.

IntroduçãoO texto menciona dois irmãos que viviam delados opostos de um rio. Podemos usar essametáfora para ilustrar e ensinar alguns antôni-mos em inglês aos alunos.

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Page 33: Economia Solidária e Trabalho

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 33

Área: Ciências Nível I e II

1. Faça uma leitura compartilhada do poema.

2. Destaque a metáfora “isolados, somos vozes nodeserto” e peça que os alunos comentem.

3. Verifique qual é o conhecimento prévio dos alu-nos sobre “deserto”. Anote na lousa as infor-mações.

4. Explique o processo de desertificação, sinteti-zando os aspectos principais na lousa.

5. Divida a classe em grupos. Os alunos devemfazer uma relação de áreas locais submetidasao uso intensivo pelo ser humano, em ativi-dades potencialmente causadoras de desertifi-cação: uso intensivo do solo em sucessivas col-heitas, sem descanso do solo, mineração, irri-gação, desmatamento, etc.

6. Peça aos alunos que sugiram maneiras de se

Descrição da atividadeevitar o uso inadequado dos solos nos locaisavaliados.

7. Após a socialização das atividades de cadagrupo, realiza-se uma discussão coletiva parafechar a atividade. Não esqueça de fazer rela-ções com o poema.

Atividade P Desertificação

Resultados esperados:• Identificação do conceito de deserto.• Identificação de causas, conseqüências e ma-

neiras de se evitar a desertificação.

6T e x t o

Objetivos• Identificar o conceito de deserto.• Identificar causas, conseqüências e maneiras

de se evitar a desertificação.

IntroduçãoUsando uma metáfora, o texto afirma que isola-dos, somos vozes no deserto. No sentido literal,deserto é uma região de clima árido, com um po-tencial de evaporação superior ao de precipitação(chuva) média anual. Por isso, possui solos resse-cados, com poucas plantas. Quando o ser humanoutiliza o ambiente em atividades predatórias (usoexcessivo de solos e de água, mineração, desmata-mento, etc.), ele pode causar a transformação deterras férteis em desertos. Esse processo é conhe-cido como desertificação. O desmatamento retiraa cobertura vegetal do solo, deixando-o exposto à

erosão, assim como seu uso intensivo tambémprovoca a erosão, reduzindo a produtividade anoa ano. A irrigação pode acabar comprometendoo solo, devido ao excesso de sais. Outro problemaé o assoreamento de rios, lagos e reservatórios,resultantes de desmatamento, mineração, etc. Adesertificação traz conseqüências severas emdiversas áreas. Do ponto de vista do ambiental, háperda de espécies animais e vegetais, reduzindo abiodiversidade, redução da água disponível, entreoutros. Do ponto de vista sócio-econômico, identi-fica-se que a população, especialmente a maispobre, perde qualidade de vida, deixando as regiõesrurais em direção às cidade.

Tempo sugerido: 2 horas

Dica do professor:A Agenda 21 brasileira, que trata de questões ambientais,prevê a criação de seis áreas-programas para combater adesertificação em regiões brasileiras.

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Page 34: Economia Solidária e Trabalho

34 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Economia Solidária Nível I e II

1. A partir da leitura do texto desenvolver umaatividade denominada “redação coletiva”. Oobjetivo é construir um texto utilizando, a prin-cípio, palavras como: união, solidariedade,luta, organização, desunião, grupo, individua-lismo, consciência, equipe, força, ação, cons-trução, trabalho coletivo, povo, liberdade.

2. O professor inicia uma frase usando uma des-sas palavras e solicita que os alunos comple-mentem com a palavra mais adequada, dandosentido e lógica à frase e ao texto. Em segui-da, um aluno inicia a frase e os outros com-pletam, e assim por diante. Para organizar otexto utilizar a lousa.

3. Ao final, com a ajuda do professor, todos de-verão fazer a leitura do texto, verificando asua consistência e lógica. Se necessário, fazeras alterações que desejarem.

4. Concluído o texto, o professor utiliza o exercí-cio que acabou de ser feito, ou seja, a constru-ção coletiva da redação, para trabalhar os diver-sos elementos do texto fazendo uma relação

Descrição da atividadecom a Economia Solidária, mostrando comoalguns desses elementos estão presentes no coti-diano dos empreendimentos econômicos solidá-rios.

5. Todos copiam o texto nos seus cadernos.

Atividade P Solidariedade, união e organização nos empreendimentos

Resultados esperados: Que os alunos produ-zam uma redação coletiva e aprofundem a dis-cussão sobre alguns valores fundamentais da con-vivência humana e, no caso da economia solidária,para a vida dos empreendimentos Econômicos Soli-dários.

6T e x t o

Objetivo• Suscitar uma discussão sobre a importância da

solidariedade, união e organização para a con-vivência em grupo e nos empreendimentoseconômicos solidários.

IntroduçãoO texto mostra vários elementos que estão pre-sentes na economia solidária: a união, a solidarie-dade, a participação, a organização, o trabalho

coletivo autogestionário, entre outros. Fala tam-bém dos valores e princípios fundamentais paraa convivência em grupo. Mostra como é impor-tante a união, a organização e a luta constanteem todos os espaços societários.

Tempo sugerido: 1 a 2 horas

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Page 35: Economia Solidária e Trabalho

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 35

Área: Língua Estrangeira – Espanhol Nível II

1. Solicite que todos os alunos leiam o poema.

2. Em seguida, realizem uma leitura comparti-lhada, todos juntos, em voz alta.

3. Destaque do poema “Solidariedade” osseguintes adjetivos: reflexivos, unidos, isola-dos, inconscientes, dispersos, solitários,solidários.

4. Peça que os alunos façam a versão ao espa-nhol dos adjetivos citados.

5. Mostre aos alunos as semelhanças entre asduas línguas: “Ejemplos:

reflexivos, unidos, aislados, inconscientes, dis-persos, solitarios, solidarios”.

6. Peça que os alunos selecionem os adjetivosque conduziriam a uma atitude solidária:“reflexivos, unidos, solidarios”.

Descrição da atividade7. Proponha que eles elaborem frases em espa-

nhol com esses adjetivos.

8. Os alunos devem ler suas frases para a classe.

Atividade P La solidaridad que transforma familias y comunidades

Resultados esperados:• Produção de frases em língua espanhola sobre o

tema “atitude solidária”.• Leitura e escrita em espanhol.

6T e x t o

Objetivos• Refletir sobre a participação solidária na famí-

lia e na comunidade.• Ampliar o conhecimento da língua espanhola.

IntroduçãoComo expressa o poema, ser solidário é partici-par, ser solidário é respeitar o outro, é dar asmãos, é unir forças. Um mundo solidário é possí-vel? No Brasil temos muitas iniciativas, umadelas é a “Pastoral da Criança”, que mobiliza emantém acesa a chama da solidariedade emmilhares de pessoas. Na Pastoral o protagonistada ação transformadora, da libertação é o pró-prio excluído. A Dra. Zilda Arns, coordenadorada Pastoral, nos conta que os líderes comunitá-rios, nesse trabalho, são pessoas que vivem nos

bolsões de pobreza em que a Pastoral está orga-nizada. São pessoas simples que aprendem asações básicas de saúde, nutrição e educação eassumem o compromisso de acompanhar e orien-tar dez famílias vizinhas. São elas que fazem atransformação social. As famílias e as comunida-des ganham, além da redução da desnutrição eda mortalidade infantil, a melhoria da qualidadede vida e a criação de laços de solidariedade quecontribuem para a redução da violência. O inves-timento no desenvolvimento da solidariedadehumana organizada com objetivos definidos e asoma de esforços entre famílias, sociedade egoverno reduzem os gastos e levam a resultadosmais rápidos de redução da pobreza. E você, par-ticipa solidariamente de algum trabalho?

Tempo sugerido: 1 hora

Dicas do professor: Sites:www.pastoraldacriança.org.brwww.rebidia.org.br (em espanhol)

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Page 36: Economia Solidária e Trabalho

36 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Geografia Nível I

1. Realizar a leitura do texto em sala.

2. Solicitar aos alunos que destaquem do textoduplas de frases e as reescrevam em seuscadernos, formando blocos e numerando-osem ordem crescente (serão formados 10 blo-cos ao todo). Por exemplo: Bloco 1: “Solidáriossomos gente, solitários somos peças”.

3. Pedir aos alunos que escolham um dos blocoscriados e façam uma pequena redação sobre oque entendeu.

4. Levantar quais foram os blocos escolhidoscom mais freqüência e se eventualmentealgum não foi escolhido. Solicitar aos alunosque justifiquem sua escolha.

5. Pedir para que os alunos voluntariamenteleiam a sua redação para a classe, identifican-do o número do bloco escolhido para que osoutros alunos se localizem.

6. A partir das leituras das redações resumir asdiscussões em idéias sínteses e solicitar que osalunos as anotem em seus cadernos.

Descrição da atividade7. Após as discussões e a busca dos sentidos de

cada bloco expresso nas redações, pedir queos alunos escolham o bloco que tem a idéia desolidariedade expressa de maneira mais bela,sensível e poética.

Material indicado:P Rádio com toca CD ou

fita cassete

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Juntos ou separados?

Resultados esperados: Que os alunos produzamum texto comparando ações coletivas com indivi-dualismo, demonstrando avaliar criticamente o senti-do de vida individualista e egoísta e refletir sobre a ne-cessidade de reatar laços de solidariedade na con-strução de uma sociedade justa e igualitária.

6T e x t o

Objetivo• Comparar a vida em grupo com o individualis-

mo, identificando, a partir do texto, as possi-bilidades que se abrem através da valorizaçãodas ações coletivas, não apenas para o homem,como para a sociedade como um todo.

IntroduçãoA narrativa do texto traz uma comparação entrea condição de vida coletiva e a individual, mos-trando que a solidariedade é geradora de vanta-gens especialmente para os mais necessitados,

aos trabalhadores em geral e aos setores maisfragilizados da sociedade.

Contexto no mundo do trabalho: No mundo do traba-lho é sobejamente conhecido que a solidariedade resultaem ganho de vida, melhores salários e condições de tra-balho mais favoráveis. A luta do movimento sindical embusca de conquistas aos seus representados só é possíveldiante da união dos trabalhadores, de outra forma, a frag-mentação, tem como resultado a precarização da força detrabalho.

Dicas do professor: Música - “O Sal da Terra”, de Ronaldo Bastos, “Coração Civil”, de Milton Nascimento e“Solidariedade”, de Chico César servem como elementode debate e aprofundamento das discussões em sala.

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Page 37: Economia Solidária e Trabalho

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 37

Área: Português Nível II

1. Pedir a um aluno que leia o texto. Depois, soli-citar à classe que faça a leitura do últimoverso para o primeiro. Criar novas formas deler o texto. Por exemplo, pedir que façam umapausa nas vírgulas e sussurrem o restante dafrase até o verso cinco.

2. Ressaltar que, para ler os versos, os alunosvaleram-se de algumas pausas entre as pala-vras. Algumas pausas são lógicas, outras, psi-cológicas. Tudo depende do efeito que preten-demos provocar no nosso ouvinte.

3. Pausa lógica: Pedir que leiam, silenciosamen-te, o seguinte fragmento:

“... Tal como o mar do Ponto, cujas frias corren-tes impetuosas jamais refluem e antes vão diretoao Propôntido mar e ao Helesponto, assim meuspensamentos sanguinários, no seu curso veloz,sem olhar para trás, sem refluir jamais para umamor humilde, irão avante, até que possam desa-guar no vasto sorvedouro da vingança.”

(Shakespeare, Otelo).

• Mostrar que o primeiro movimento cogniti-vo é o de tentar descobrir onde estão aspausas lógicas (aquelas que têm por funçãounir as palavras em grupos – orações – eseparar esses grupos uns dos outros). É, porisso, fundamental dividir o período em ora-ções e analisar cada frase até chegar à sua

Descrição da atividadeessência. É importante conhecer nossa pró-pria língua e particularmente a naturezados sinais de pontuação. Cada sinal de pon-tuação possui uma entonação própria, queproduz certo efeito nos ouvintes.

4. Pausa psicológica: Dá vida aos pensamentos,frases, orações. Transborda atividade e riquís-simo conteúdo interior. Serve aos nossos sen-timentos (...) invade com ousadia pontos emque uma pausa lógica ou gramatical pareceriaimpossível. Escolha dois alunos para ler,expressivamente, a seguinte frase (um narra-dor e uma secretária):

A secretária dirige-se à sala dos professores paradar a notícia:

“Os professores que não irão à excursão são:Paulo e ....” (Aqui ela faz uma pausa psicológica,para suavizar o golpe iminente ou, ao contrário,para realçar um sentimento de indignação...)

• Sabemos que a conjunção e não admitenenhuma pausa depois dela. Mas a pausapsicológica não hesita em romper essa regrae introduz uma parada ilegal. Nesse senti-do, a pausa psicológica tem o direito de sub-stituir a pausa lógica sem destruí-la.

Atividade P Pausa lógica e psicológica

Resultado esperado: Fluência verbal.

6T e x t o

Objetivo• Entender que todo texto possui um subtexto,

ou seja, uma teia de incontáveis movimentosinteriores, é toda sorte de imaginação, que nosfaz dizer as palavras que dizemos de um deter-minado modo e não de outro.

IntroduçãoVocê sabe o que é pausa psicológica? Faça a ati-vidade e verá!

Tempo sugerido: 3 horas

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38 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Artes Nível I e II

1. Após a leitura do texto a classe será divididaem grupos.

2. Cada membro do grupo deverá relatar algumfato de sua história pessoal que geroumudanças em sua vida, e que no momento daocorrência trouxe medo e insegurança.

3. O grupo escolherá uma das histórias.

4. Será formado um círculo e cada grupo rela-tará a história escolhida.

5. A classe elegerá uma das histórias para dra-matizar.

6. Os grupos voltam a se formar. Será feito umroteiro da dramatização, levando em consi-deração a narrativa, a ambientação e as per-sonagens envolvidas.

7. Os grupos ensaiam a dramatização.

8. Apresentação da história.

9. Discussão dos diferentes enfoques dados pelosgrupos, bem como das cenas.

Descrição da atividade

Atividade P Dramatização

Resultados esperados:• Que o aluno seja capaz de refletir sobre situações

que causam insegurança.• Que o aluno perceba que fatos de sua história

pessoal também podem ser objeto de trabalho naarte.

7T e x t o

Objetivo:• Dramatizar situações que implicaram em mu-

danças na vida e que provocaram medo e inse-gurança.

IntroduçãoTrazer para a cena, discutir ou dramatizar si-tuações reais tem sido uma das vertentes doteatro desde a década de 1970.

Técnica bastante usada pela psicologia, como nopsicodrama, por exemplo, esse tipo de teatromostra-se bastante efetivo, dando voz ao públicoe, permitindo que a platéia amplie o espectro decontato com a obra de arte, com o questiona-mento desta e consigo mesma.

Tempo sugerido: 3 horas

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Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 39

Área: Ciências Nível I e II

1. Após a leitura do texto, explique como acon-tece a formação de meandros nos rios.

2. Peça aos alunos para fazerem uma lista dosrios existentes na sua região.

3. Os alunos devem identificar, para cada umdos rios listados, a existência ou não de mean-dros.

4. Divida a classe em pequenos grupos e peça quecomparem os rios listados, em termos da abun-dância, lembrando a eles que rios mais antigostêm a tendência de serem mais sinuosos.

5. Cada grupo deve escolher um dos rios identi-ficados como sinuosos e fazer um esboço deseu percurso, procurando identificar mean-dros mais significativos e buscando represen-tar a sua formação por meio do acúmulo dematerial aluvião.

Descrição da atividade6. Os grupos devem, também, representar popu-

lações ribeirinhas assentadas próximas aosmeandros, identificando como a sua presençafacilita a vida daquelas pessoas.

7. As atividades devem ser socializadas para aclasse, provocando uma discussão coletiva.

Atividade P Curva de rio

Resultados esperados: Identificação da forçado movimento da água de um rio na formação dosmeandros e seu papel na vida das populaçõesribeirinhas.

7T e x t o

Objetivo• Identificar a força do movimento da água de

um rio na formação dos meandros.

IntroduçãoVocê já se perguntou por que os rios fazemcurva? Conforme o texto aponta, o percurso deum rio até o mar é permeado por curvas. Essascurvas são chamadas de meandros, que ocorremcomumente em planícies aluviais, onde atopografia é plana, devido à maturidade do ter-reno. A forma sinuosa de um grande rio é umacaracterística de sua idade, sendo causada pelatransferência de energia oriunda do movimentoda água, visando a distribuir essa energia aolongo do canal do rio, em seu percurso até o

oceano. Quando há necessidade de mudança dedireção, ocorre uma resistência a esse movimen-to de mudança. A água então força a margem aformar uma curva, que, ao longo de centenas deanos, forma um padrão tipo meandro. De acordocom as variações de energia e do volume de águado rio, os meandros podem ter sua posição eforma modificadas.

Contexto no mundo do trabalho: A existência de mean-dros propicia a um maior número de pessoas usufruir osbenefícios econômicos trazidos pelos rios, já que o seupercurso é aumentado. Assim, populações ribeirinhaspodem utilizar o rio para dali retirar o seu sustento.

Tempo sugerido: 2 horas

Dicas do professor: O termo meandro é utilizado desde oséculo XVI. É associado ao rio Meandro, situado na Turquia,que possui um curso muito sinuoso, cheio de curvas.

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40 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Economia Solidária Nível I e II

1. Tendo como base o texto e a introdução destaatividade, organize um debate com os alunosno sentido de estimular a discussão dos se-guintes temas:

a) Devemos desistir diante das primeiras difi-culdades que encontramos?

b) Como podemos fazer, no caso dos empre-endimentos econômicos solidários, paraque os obstáculos não sejam problemas,mas se transformem em estímulos para sebuscar novas alternativas e enfrentar a situação apresentada?

c) Os empreendimentos econômicos solidá-rios devem ficar isolados, cada um defen-dendo a sua produção? Devem se juntarem cadeias produtivas e redes solidárias,para que possam ter mais força e chance deviabilidade e sustentabilidade?

Descrição da atividade2. Ao final do debate cada aluno produzirá um

pequeno texto com a síntese das discussões.

Atividade P Empreendimentos econômicos solidários: desafios e possibilidades

Resultados esperados:• Que os alunos manifestem-se verbalmente sobre

as questões propostas e percebam a importância,no caso dos empreendimentos econômicossolidários, de lutar cotidianamente para enfren-tar e superar as dificuldades e desafios.

• Produção de um texto síntese.

7T e x t o

Objetivo• Refletir sobre as dificuldades e os desafios en-

frentados no cotidiano dos empreendimentoseconômicos solidários.

IntroduçãoConstruir uma Economia Solidária em um cenárioonde o que predomina é a economia capitalista,não é nada fácil. São várias as dificuldades enfren-tadas pelos empreendimentos econômicos solidá-rios que vão desde a falta de infra-estrutura, faltade capital de giro às dificuldades de comercializa-ção, entre outros. Muitas vezes, os grupos quedesejam desenvolver atividades produtivas, noâmbito da Economia solidária, se apresentamcomo o rio, ou seja, com receio de enfrentar o

novo, diante desse mundo adverso. Entretanto, aomesmo tempo, os desafios que se colocam tam-bém indicam a necessidade de buscar alternati-vas para enfrentá-los. Por isso, na Economia Soli-dária, tem sido muito importante a construçãode redes solidárias, de cadeias produtivas, a lutapor uma política pública, a adoção de finançassolidárias adequadas à realidade dos empreendi-mentos, entre outros. Dessa forma, como diz otexto, se de início os obstáculos aparecem e seconvive com eles, é preciso continuar na lutapela construção de uma outra economia, de out-ras relações no trabalho.

Tempo sugerido: 1 hora

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Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 41

Área: Geografia Nível II

1. Realizar a leitura do texto em sala explorandoa compreensão do conteúdo.

2. Explorar, por fim, o significado do termo:renascimento, no texto.

3. Realizar uma associação entre o “renascimen-to” do rio em mar, feito pela natureza, e o“renascimento” de um bem natural numa mer-cadoria, feito pelo trabalho humano.

4. Mostrar aos alunos que o trabalho é o elemen-to transformador da natureza em bens queutilizamos no dia-a-dia.

5. Solicitar aos alunos que façam um reconheci-mento dentro da própria sala de aula (doambiente da aula) dos bens que são utilizadose onde se encontra a natureza nestes.

6. Levantar em sala as seguintes questões: Vive-mos em uma sociedade de consumo? O consu-mo tem gerado efeitos negativos no meio am-biente? Todos os bens produzidos são efetiva-

Descrição da atividademente necessários para a vida?

7. Responder as questões do exercídio anterior esolicitar que os alunos as registrem no caderno.

8. Sintetizar as discussões num texto coletivo,tendo por foco o trabalho como transforma-dor da natureza em função de necessidades einteresses humanos.

Atividade P O ciclo da produção

Resultados esperados:• Que os alunos observem e reconheçam no am-

biente próximo o trabalho humano como trans-formador da natureza e que elaborem registrosdemonstrando compreender que o trabalho hu-mano é o gerador das riquezas sociais.

7T e x t o

Objetivos• Compreender que a produção humana é a ação

coletiva dos homens, em sociedade, transfor-mando os bens que a natureza nos fornece pormeio do trabalho.

• Estudar as bases do funcionamento da so-ciedade atual a partir da necessidade de pro-dução e consumo em grandes quantidades.

IntroduçãoDo mesmo jeito que a água de um rio se trans-forma em mar ao final de seu trajeto, o trabalhohumano, em seu desenvolvimento histórico,transforma bens herdados pela natureza em pro-

dutos adaptados para o uso humano. No sistemacapitalista, no entanto, a produção de bens obe-dece a uma outra lógica, agora baseada na neces-sidade de produção e consumo em larga escalapara gerar lucros aos produtores.

Contexto no mundo do trabalho: O trabalho humano éa base da produção das riquezas socialmente geradas. Osistema capitalista caracteriza-se por gerar riquezas emgrandes quantidades e para tanto se faz necessário explo-rar ao máximo as capacidades produtivas do trabalho,pois uma vez geradas tais riquezas são privadamenteapropriadas.

Tempo sugerido: 3 horas

Dicas do professor: – Livros “O Espaço do Cidadão”, MiltonSantos, “Sociedade de Consumo”, de Luci G. Pietrocolla, e“Consumidores e Cidadãos”, de Néstor García Canclini.Site – www.akatu.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl =home

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42 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Matemática Nível II

1. Peça para um aluno ler o texto. Converse coma classe sobre as idéias nele contidas.

2. Estimule os alunos a relatarem experiênciasrelacionadas ao texto.

3. Proponha as seguintes situações a seremresolvidas pelos alunos:

a) Um grupo de cinco mulheres decide montarum empreendimento para reforçar a rendafamiliar. Farão colchas de retalhos. O preçode cada colcha é o custo mais um lucro deR$ 45,00. Uma mudança no custo provoca-rá mudanças no preço. Verifique como asempreendedoras poderão calcular asmudanças de preços.

b) Utilizem para a variável independente valo-

Descrição da atividaderes tais como: 3, 5, 12 e 15 reais, e encon-trem os valores para y.

c) Tracem o gráfico da função com os dadosencontrados em “b”.

4. Realize uma correção coletiva na lousa.

Material indicado:P Calculadora

Tempo sugerido: 4 horas

Atividade P Medos enfrentados, desafios superados

Resultados esperados:• Identifiquem a interdependência entre duas

grandezas.• Estudem o significado de equação de 1.° grau.• Tracem gráficos de função de 1.° grau.

7T e x t o

Objetivos• Discutir a importância das pessoas terem per-

sistências em seus objetivos.• Resolver situação problema envolvendo o sig-

nificado de equação e de função de 1.° grau.

IntroduçãoUm rio é formado de água doce está sempre empercurso, ou seja, as águas de um rio correm atéchegar a sua desembocadura; com exceção derios efêmeros que existem somente quando ocor-rem chuvas muito fortes, ou rios temporários, nocaso é quando o leito seca durante um períododo ano. Os oceanos são formados por águas sal-gadas e se caracterizam por suas extensões e pro-fundidades. O texto lido afirma que o rio vaisempre em frente, fica temeroso até chegar aoseu destino -– o oceano. Você concorda com o

primeiro parágrafo do texto? Faça uma analogiadessa afirmação com a vida das pessoas. O rio,segundo o texto, precisa se arriscar e entrar nooceano. Assim como o rio, as pessoas precisamenfrentar o medo e desafios para ingressar emnovos espaços, novos caminhos, e novas perspec-tivas de vida e trabalho. Após transpor essa bar-reira as pessoas se sentem mais participantes deum novo ambiente e mais seguras para buscarnovos desafios. Você sabia que o ano de 2003 foideclarado pela ONU como “O Ano Internacionalda Água Doce”? Você se considera como o rio?

Contexto no mundo do trabalho: O sucesso geralmen-te é alcançado por pessoas que enfrentam o medo e bus-cam o novo. É necessário conquistar espaços, deixar omedo de lado, ter coragem e correr como o rio, na buscada concretização de sonhos para uma vida melhor.

Dica do professor: Livro: Cury, Augusto Jorge. Seja líderde si mesmo. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.

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Área: Português Nível II

1. Ler o texto com os alunos. Perguntar quais sãoos seus medos. Mostrar que o medo é um sen-timento que aponta para o futuro (não temosmais medo do que já aconteceu, mas do quepode vir a acontecer). Refletir sobre o sentidoda seguinte frase e pedir que estabeleçamrelações com o texto lido: “O verdadeiro méri-to é como um rio: quanto mais profundo,menos ruído faz.” (Halifax).

2. Dividir a sala em três grandes grupos. Atribuaa cada um uma função:

Grupo 1 – O passado – frase: Se não fosse o pas-sado, não seríamos o que somos, pois...

Grupo 2 – O presente – frase: Podemos ser melho-res hoje do que ontem se ...

Grupo 3 – O futuro – frase: Poderemos ser melho-res amanhã se...

Cada grupo deverá dar 5 formas de completaradequadamente a frase que lhe foi atribuída.Deverá preparar-se para a “defesa” do que dis-seram. Cumprida a tarefa, o professor pediráque os grupos escolham um representante para:

a) O passado defender que o melhor momentoda vida é o passado.

Descrição da atividadeb) O presente defender que o melhor momen-

to da vida é o presente.

c) O futuro defender que o melhor momentoda vida é o futuro.

3. Depois da discussão, os grupos serão desman-chados e todos escreverão um texto em que sedefenda a seguinte idéia: “Muitas vezes nãoprocuramos razões para fazer o que fazemos,mas desculpas.” (Sumerset Mougham).

Atividade P Argumentos e sentimentos

Resultados esperados: Que os alunos exer-citem e ampliem sua capacidade de argumentar.

7T e x t o

Objetivo• Aprofundar a habilidade de argumentar em

situações de comunicação oral.

IntroduçãoQuais são seus medos? Como faz para superá-los?

Tempo sugerido: 3 horas

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 43

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44 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: CiênciasΩΩΩ Nível I e II

1. Após a leitura do poema, peça aos alunos quefalem o que conhecem sobre articulações esobre doenças em articulações. Um alunodeve anotar as informações na lousa.

2. Dê uma explicação geral sobre o assunto e ter-mine alertando que a artrose em mãos, alémde ser mais comum em mulheres, tem grandeincidência familiar.

3. Peça, então, aos alunos que façam um levanta-mento da incidência de artrose nas mãos demulheres de sua família e de seu círculo social.

4. Proponha a construção de uma árvore genea-lógica, procurando identificar em qual ramoda família a doença é mais freqüente, se nolado paterno ou no lado materno.

5. A artrose também é freqüente em joelhos e na

Descrição da atividadecoluna cervical. Recomende aos alunos queavaliem a presença da doença nessas partesdo corpo humano em sua família.

6. Para finalizar cada aluno deve escrever umpequeno texto, sintetizando o conhecimentoadquirido e relacionando-o à sua família ouao seu círculo social.

Atividade P Articulações

Resultados esperados: Identificação do con-ceito de articulação e identificação de doenças emarticulações.

8T e x t o

Objetivos• Identificar o conceito de articulação.• Identificar doenças em articulações.

IntroduçãoO poeta Drummond convida-nos, no texto, a ca-minhar de mãos dadas pelo mundo presente.Existem doenças que podem ser identificadas nasarticulações, como por exemplo, a artrose, que éuma doença degenerativa. Nessa doença, a carti-lagem originalmente em contato com a superfíciedos ossos que se articulam entre si sofre reduçãoou modificação do número de constituintes deproteína ali existentes. O corpo então tenta retor-nar ao estado original por meio do aumento dascélulas de cartilagem. A cartilagem assim produzi-da sofre uma redução de sua superfície lisa, quepermitia um suave deslizamento das superfícies

dos ossos. Além disso, o processo de destruição eregeneração de cartilagens leva a uma inflamaçãono local, o que acaba por aumentar a lesão. O ossoafetado também procura se regenerar, mas acabaproduzindo um osso mais rígido e que pode sofrermicrofraturas, especialmente se a articulação esti-ver sujeita a peso. Todo esse processo leva a umaumento do tamanho de músculos, tendões e liga-mentos, podendo ser observado um aumento devolume e até a presença de mais calor no local afe-tado.

Contexto no mundo do trabalho: O trabalho domésti-co, como lavar roupas, encerar chãos e limpeza pesada, éextremamente exigente com as mulheres.

Tempo sugerido: 1h30minutos

Dicas do professor: Os especialistas estimam que cercade 35% das pessoas já tenham osteoartrite aos 35 anos,aos 50 a doença já é comum e alterações podem ser obser-vadas por meio de exame de raios X a partir dos 70 anosem cerca de 85% dos pacientes.

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Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 45

Área: Economia Solidária Nível II

1. Após a leitura do texto, dividir a turma emgrupos.

2. Solicitar que cada grupo demonstre o queentendeu do texto utilizando a linguagem quedesejar: desenho, poesia, mímica, música,dramatização, escultura, etc.

3. Os alunos farão a apresentação, demonstran-do a relação com o conteúdo do poema deDrummond.

4. Após a apresentação dos grupos fechar a ativi-dade procurando pontuar os aspectos maisimportantes e enfatizando a importância daunião e da luta em todos os momentos da vidae também no trabalho com os empreendimen-tos econômicos solidários.

Descrição da atividade

Material indicado:P Dependerá da atividade

definida por cada grupo

Tempo sugerido: 1 ou 2aulas

Atividade P União e luta por um mundo melhor

Resultado esperado: Que os alunos interpre-tem o poema expressando-se por meio de dife-rentes formas de linguagem.

8T e x t o

Objetivo• Propiciar uma discussão sobre a importância

da união na luta pela construção de um outromundo, de uma outra economia.

IntroduçãoO poema de Drummond nos mostra a importân-cia de que os seres humanos não percam a espe-rança e continuem lutando, no presente real,pelos seus sonhos, por uma vida melhor. Que serebelem, não fiquem calados e que juntos eunidos construam um mundo melhor. Esse é umdos propósitos da economia solidária: a constru-

ção de um outro mundo no qual não existamexplorados e exploradores, onde a solidariedade,a cooperação, a igualdade, a união, sejam os fun-damentos da convivência humana.

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46 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Educação e Trabalho Nível II

1. Pergunte aos alunos o que lhes vêm à cabeçaao ouvirem estas palavras/expressões: mun-do, mundo futuro, vida, meus companheiros,grandes esperanças, realidade, presente, demãos dadas.

2. Registre no quadro as respostas.

3. Junto com os alunos, escreva uma poesia uti-lizando, sempre que possível, as palavras,expressões e as respostas dos alunos tendocomo título: “Mãos Dadas”.

4. Apresente para eles a poesia de Drummond.Pergunte-lhes qual o sentido da expressão “MãosDadas” no poema? E naquele escrito por eles?Por que é importante para o trabalhador aidéia: “ficar de mãos dadas”?

5. Peça-lhes para relacionar essa idéia com situ-ações de cooperação em seu ambiente de tra-balho ou na sociedade.

6. Proponha aos alunos que, em grupos, apre-sentem um dos poemas, de forma bem criati-va. Sugestões: colagem, folder, dramatização.

Descrição da atividade

Atividade P ”De mãos dadas”

Resultados esperados:• Refletir sobre a expressão “de mãos dadas” e seu

significado para o trabalho em sociedade.• Apresentação dos trabalhos elaborados pelos gru-

pos.

8T e x t o

Objetivo• Reconhecer a importância da cooperação no

trabalho e na sociedade.

IntroduçãoMineiro de Itabira, Carlos Drummond de Andrade,1902 a 1987, é considerado o maior poeta brasi-leiro. Nesta poesia, o “poeta reafirma a sua consci-ência da existência de outros homens, seus com-panheiros. Com eles é que se sente de mãos dadas.O que lhe interessa é o tempo presente em que seacha inserido, e os homens que o cercam...

Drummond lançou-se ao encontro da históriacontemporânea e da experiência coletiva, partici-pando, solidarizando-se social e politicamente,descobrindo na luta a explicitação de sua maisíntima apreensão para com a vida como um todo”.Ele nos faz um convite: “não nos afastemos muito,vamos de mãos dadas”. Aceite o convite para quea solidariedade nos impregne e nos faça partici-pantes da construção da nossa história.

Tempo sugerido: 4 horas

Dicas do professor: Sites: Economia Solidária: um novoparadigma? www.milenio.com.brÉ possível levar o desenvolvimento a comunidades pobres?Paul Singer:www.mte.gov.br/Empregador/EconomiaSolidariawww.portrasdasletras.com.br/pdtl2/sub.php?op=resumos/docs/sentimentodomundoEconomia Solidária, cooperação e auto-gestão:www.rededlis.org.br/downloadswww.radiobras.gov.brwww.mte.gov.brwww.fase.org.br

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Área: Economia Solidária Nível II

1. Debater com os alunos o que pensam a respei-to do passado, do presente e do futuro, queimportância atribuem para cada um deles.Registrar na lousa as conclusões – o que en-tendem por cada um dos tempos e sua impor-tância.

2. Ler com os estudantes o poema de Drummond.Identificar como o poeta caracteriza cada umdos tempos. Debater os valores que o poeta atri-bui ao passado, ao futuro e ao presente.

3. Registrar as idéias debatidas, confrontandocom as idéias anteriormente apresentadaspelos estudantes.

4. Propor que os alunos, em grupo, façam recria-ções a partir do poema do Drummond:

a) Valorizando o passado.

b) Valorizando o futuro.

c) Valorizando o presente.

d) Valorizando os três tempos.

5. Debater com a classe as produções.

Descrição da atividade

Atividade P O tempo do poeta

Resultado esperado: Espera-se que os estu-dantes reflitam a respeito do passado, presente efuturo.

8T e x t o

Objetivo• Refletir a respeito do passado, presente e futuro.

IntroduçãoNo poema, Drummond fala dos tempos, atribuin-do a eles valores. Rejeita o passado conceituando-o como “mundo caduco”. Rejeita o futuro, negan-do a cantar “o mundo futuro”. Valoriza, então, opresente? Mas, como? Por quê? Apresentando-o

como “enorme realidade” e liga-o à vida, aos com-panheiros, à esperança, a muita coisa para serfeita e à necessidade de fazer junto com outraspessoas. Mas, por que o presente é mais impor-tante para o poeta?

Tempo sugerido: 2 horas

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 47

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Page 48: Economia Solidária e Trabalho

48 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Português Nível I e II

1. Antes de ler o texto, realizar a seguinte ativi-dade:

a) Escreva os versos do poema em retângulose embaralhe-os.

b) Entregue a cada equipe os sete versos em-baralhados.

c) Oriente-os: deverão montar o poema emsua forma original, a partir das explicaçõesque escreverá na lousa.

2. Orientações:

a) O primeiro e o último verso do poema come-çam com um advérbio de negação.

b) O segundo verso tem um verbo no futurodo pretérito, precedido de um advérbio eseguido por um artigo definido.

c) O terceiro verso do poema começa com umverbo na primeira pessoa do singular dopresente do indicativo.

d) O mesmo verbo, na primeira pessoa do plu-ral, inicia o verso 4.

e) O verso cinco termina com um substantivoque rima com saudade.

Descrição da atividadef) O sexto verso possui um homônimo de

oferta e um adjetivo, antônimo de minús-culo.

g) Iniciar o jogo.

3. Faça, a seguir, a leitura do poema para veri-ficar se a ordem foi obedecida. A seguir, dis-cutir o sentido do poema e sua carga polis-sêmica.

Atividade P Classes morfológicas

Resultado esperado: Desenvolvimento dahabilidade de relacionar e ordenar.

8T e x t o

Objetivo• Verificar o conhecimento de algumas classes

gramaticais em uso num poema.

IntroduçãoVocê conhece as classes gramaticais? Confira aorealizar a atividade de hoje!

Tempo sugerido: 4 horas

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Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 49

Área: Artes Nível I e II

1. Dividir a classe em grupos. Cada grupo deve-rá escolher uma linguagem artística (teatro,dança, artes plásticas, música, fotografia,cinema, etc).

2. Escolhida a linguagem os grupos deverão dis-cutir o que faz o artista dessa área e levantartodas as necessidades presentes em cada umadas atividades que executa.

3. De acordo com o texto, os grupos deverãoredigir o estatuto para uma cooperativa deartistas da linguagem escolhida.

4. Painel de apresentação dos estatutos.

5. Discussão final tendo por foco as semelhançase diferenças presentes nos estatutos.

Descrição da atividade

Atividade P O Estatuto

Resultados esperados:• Que o aluno reflita sobre as organizações de tra-

balhadores e as especificidades das áreas.• Que o aluno perceba a importância da criação de

regras claras para o bom desempenho do trabalho.

9T e x t o

Objetivo• Criar o estatuto de uma cooperativa de arte.

IntroduçãoToda e qualquer organização social é regida poralgum tipo de contrato, verbal ou não, explícitoou não. “Você faz isso e eu aquilo”, “Neste grupoas pessoas agem assim ou assado – gostam dissoou daquilo, etc. As organizações de trabalho nãofogem a isso porque também são organizaçõeshumanas.Quanto mais claras forem as regras de funciona-mento de uma organização social, mais fácil seráadministrar a organização e promover mudançasquando necessário.Ainda no final dos anos setenta, artistas e técni-cos de espetáculos teatrais que trabalhavam com

criações coletivas fundaram a CooperativaPaulista de Teatro, com o objetivo de criar con-dições legais para o exercício profissional. Hojea Cooperativa possui cerca de 2.500 associadose é presença fundamental em todo e qualquerprograma ou projeto de política pública para aárea.Assim como ocorreu com o teatro, em 1979, ou-tras áreas artísticas também começam a se orga-nizar em cooperativas, não só porque atravésdelas os artistas podem cumprir todas as exigên-cias legais que regem o trabalho no Brasil, masporque como grupo terão mais força para exigira criação de leis ou dispositivos legais que am-pliem o mercado tanto do ponto de vista da pro-dução como da circulação da arte.

Tempo sugerido: 2 horas

Dicas do professor: Sites:http://www.cooperativadeteatro.com.br/portal/http://www.coopdanca.com.br/

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50 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Matemática Nível II

1. Faça uma leitura colaborativa com a turma,discutindo o texto 11 e proponha simular umacooperativa.

2. Organize a turma em grupos e peça que ima-ginem que vão formar uma cooperativa. Elesdevem pensar no tipo de trabalho que irãorealizar (ver texto 12), e elaborar seu estatu-to seguindo os itens do texto 10.

3. Para o item 3 do estatuto, oriente que o valordo capital mínimo esteja dentro de um valorreal e que as cotas-parte podem ser diferenci-adas entre seus membros.

4. Terminado o estatuto, proponha que eles fa-çam simulações de retiradas mensais propor-cionais às cotas-parte definidas no estatutoque criaram.

5. Peça aos grupos que apresentem seus estatu-tos para a turma relatando as maiores dificul-dades que tiveram na atividade.

Descrição da atividade

Atividade P Criando uma cooperativa 1

Resultados esperados:• Texto descritivo com itens de um suposto es-

tatuto, contendo definição de cotas-parte.• Cálculos empregando a regra de três para definir

retiradas proporcionais às cotas-parte definidas.

9T e x t o

Objetivos• Empregar o conceito de razão e proporção.• Aplicar a regra de três simples.

IntroduçãoO texto 10 traz um esquema de um estatutosocial de uma cooperativa. Trabalhar cooperati-vamente requer regras. Exige fazer acordos,escolhas, definições prévias dos cooperados. Emtempos de hegemonia da competição e do indi-vidualismo trabalhar cooperativamente vai con-

tra esta ordem exigindo de seus participantes umexercício de respeito mútuo, de negociação deinteresses e desejos, como aponta o texto. Aatividade propõe elaborar um estatuto simuladodesafiando os estudantes a fazerem acordos enegociações. Contribui também para a organiza-ção do pensamento e uso do conceito de fraçãode uma forma mais significativa.

Tempo sugerido: 4 horas

Dica do professor: Obtenha um estatuto de uma coope-rativa e leve para a aula para servir de referência na ativi-dade. Você pode obter um modelo de estatuto no site:www.mj.gov.br/snj/oscip/modelos/estatuto/

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Área: Economia Solidária Nível I e II

1. O professor poderá sugerir aos alunos parafixar o conteúdo do texto, a organização deuma palestra com o tema: “Estatuto social deuma cooperativa: do que se trata?” Ou ain-da: “Cooperativa: direitos e deveres dosassociados”.

2. Para essa palestra poderá ser convidado umrepresentante de uma cooperativa. Se nãoexistir na localidade, convidar alguém que játenha participado de alguma cooperativa, umprofessor de Universidade ou Faculdade, pes-soas ligadas aos movimentos sociais ou aONG´s que trabalhem com a Economia Soli-dária, etc.

3. A palestra deverá ser pensada no sentido demostrar aos alunos os principais pontos queconstam em um estatuto; a forma como deveser construído; a importância da participaçãode todos os cooperados na sua elaboração,

Descrição da atividadeentre outros. O palestrante poderá relatar umpouco da sua experiência na construção dessetipo de instrumento.

4. Após a palestra deverá ser aberto o debatepara esclarecimentos, questionamentos, dúvi-das, etc.

Material indicado:P A ser combinado com o

palestrante

Tempo sugerido: 1 a 2semanas

Atividade P O estatuto social em um empreendimento econômico solidário

Resultado esperado: Que os alunos possamcompreender bem os principais elementos queconstam em um estatuto de uma cooperativa, seusfundamentos, objetivos, direitos, deveres, etc.

9T e x t o

Objetivo• Estabelecer um diálogo entre os alunos mos-

trando o significado de um estatuto na organi-zação e administração de uma cooperativa.

IntroduçãoNos empreendimentos econômicos solidáriostodos trabalham e usufruem coletivamente dosresultados do que foi produzido ou da prestaçãode serviços realizada. Por se tratar de uma gestãocoletiva e democrática, é importante que sejamestabelecidos pactos de convivência nos quaissejam definidos os papéis de cada membro do

grupo/associação/cooperativa. O estatuto, nocaso das cooperativas, é um desses instrumentosque auxilia na definição dos direitos e deveresdos cooperados, as formas de adesão ao empre-endimento, as normas quanto à convocação dasassembléias gerais, entre outros. A sua elabora-ção deverá contar com a participação de todos oscooperados.

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 51

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52 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Matemática Nível I

1. Divida a turma em grupos. Cada grupo devepensar em uma cooperativa que será criada.Oriente os alunos na definição da cooperativa.Para isso converse com eles sobre as necessi-dades de sua região.

2. Cada grupo deve escrever quanto, em dinhei-ro ou móveis ou outros itens, é necessáriopara montar essa cooperativa. Se for emmóveis ou imóveis estime o valor. Esse valor(dinheiro, móveis, etc.) corresponde ao capi-tal social da cooperativa.

3. Agora peça que os alunos dividam o capitalsocial dessa cooperativa em uma determinadaquantidade de partes.

4. Lembre aos alunos que uma cooperativa deveter no mínimo 20 associados. Essa quantidadede partes deve ser igual ou maior que o núme-ro de associados. Esse valor é a cota-parte.Cada pessoa pode adquirir no mínimo umacota e no máximo 1/3 do total de cotas. Cadacota não pode ser dividida em partes meno-res. Estas podem ser pagas à vista ou estipula-das, pelo grupo, uma outra forma de paga-mento. A aquisição dessas cotas é a integrali-zação do capital pelo cooperado.

Descrição da atividade5. Cada grupo deve apresentar um cartaz conten-

do: a identificação da cooperativa, o capitalsocial, o valor da cota-parte, as formas de inte-gralização (à vista ou plano de parcelamento).

Materiais indicados:P Papel cenário ou cartolina

e pincel atômico

Tempo sugerido: 1 hora

Atividade P Quanto vale sua parte?

Resultados esperados: Que os alunos possamcompreender o significado dos termos cota-parte ecapital social e a importância da matemática nacompreensão desses significados.

9T e x t o

Objetivo• Compreender o significado da cota parte e ca-

pital social utilizando as quatro operações fun-damentais

IntroduçãoAs cooperativas são, de acordo com o texto 12,“uma forma de organização democrática que con-grega pessoas para realizar um empreendimento

que gere trabalho e renda, direcionado paramelhorar a qualidade de vida das pessoas envol-vidas”. Assim as cooperativas são o motor paramelhorar a qualidade de vida de trabalhadoresque optarem por uma outra forma de gestão deum negócio. Mas para tal algumas dúvidasnecessitam ser esclarecidas. O que é a cota par-te? O que é subscrição das cotas-parte?

Dicas do professor:Veja os sites das seguintes cooperativas:www.cresol.com.br, www.engecred.com.br ou os seguintesendereços: Centro Ecológico (Rua Padre Jorge s/ n° / Cep:95.568-970 / Dom Pedro de Alcântara – RS / Fone/fax: 0xx(51) 3664-0220 / E-mail: [email protected]),COOPERART (Av. Tancredo Neves, 274, Centro empresarialIguatemi, bloco A, sala 206 em Salvador – Bahia),ITCP/COPPE/UFRJ (Caixa Postal: 38012 Cep: 21949-471)

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Área: Português Nível II

1. Ler o texto com os alunos. Simular a criaçãode duas cooperativas e anotar as característi-cas de cada uma na lousa.

2. Pedir aos alunos que, seguindo os passos pro-postos no texto, criem um estatuto para acooperativa formada.

3. Explicar que há dois tipos de memorandos. Oprimeiro é uma correspondência interna esucinta entre duas seções de um mesmo órgão.O segundo pode ser um oficial (assemelha-seao ofício) e comercial (assemelha-se à cartacomercial). O papel usado para qualquer tipode memorando é o meio-ofício.

4. Estrutura e modelo do memorando interno: TIMBRE

De: Diretoria de Divisão e Aperfeiçoamento Para: Departamento de Seleção e RecrutamentoAssunto: Solicitação de AdmissãoCumprindo determinação da Presidência, solicita-mos admitir a candidata Maria Marta Martan,após o período de experiência, por ter demonstradoeficiência e lisura na execução das tarefas que lheforam atribuídas.20 de outubro de 2006Mário MarianoDiretor

Descrição da atividade5. Solicitar aos alunos que troquem memoran-

dos internos sobre assuntos relativos à coo-perativa criada.

Atividade P No mundo moderno, escrever é fundamental

Resultado esperado: Redigir competentementeum memorando.

9T e x t o

Objetivo• Redigir um memorando.

IntroduçãoTodo o dia, na empresa, é necessário que os fun-cionários de uma seção se comuniquem com seuscolegas de outra. Que tipo de correspondência éutilizada nesses casos?

Tempo sugerido: 3 horas

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 53

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54 • Caderno do professor / Econômia Solidária

Área: Economia Solidária Nível I e II

1. Utilizar uma técnica denominada MuralDivertido cujo propósito é avaliar a assimila-ção do conteúdo e desenvolver a troca deinformações.

2. Após a leitura do texto, dividir a turma emgrupos.

3. A tarefa do grupo é elaborar um mural utili-zando materiais diversos, através dos quais oscomponentes expressam o entendimento dotexto. O objetivo é deixar claro quais as prin-cipais semelhanças e diferenças entre umacooperativa e uma associação.

4. Podem ser utilizadas figuras, palavras, poe-mas, frases, músicas, etc.

5. Após a construção do mural, os alunos apre-sentarão os resultados do trabalho destacan-do as principais diferenças entre uma coope-rativa e uma associação.

6. O professor e a turma comentam a apresentação.

Descrição da atividade

Materiais indicados:P Cartolina, canetas colori-

das, canetas piloto, jor-nais, revistas, figuras

diversas, tesouras, cola,papel crepom, cola co-lorida

Tempo sugerido: 3 horas

Atividade P Associação e cooperativa: diferenças e semelhanças

Resultado esperado: Que os alunos identifiquemcom clareza as principais diferenças e semelhançasentre uma cooperativa e uma associação.

10T e x t o

Objetivo• Refletir sobre as principais diferenças e seme-

lhanças entre uma cooperativa e uma associa-ção, pontuando as características mais impor-tantes de cada uma delas.

IntroduçãoFaz parte da Economia Solidária uma diversida-de de empreendimentos entre os quais podemoscitar as empresas de autogestão, os grupos pro-dutivos, as associações de produtores e as coope-rativas. O texto mostra que esses dois últimostipos possuem algumas características semelhan-tes e outras diferentes.

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Caderno do professor / Econômia Solidária • 55

Área: Educação e Trabalho Nível I

1. Converse com seus alunos sobre as transfor-mações que ocorreram ultimamente no mundodo trabalho mostrando-lhes que os empregosformais diminuíram e os informais aumenta-ram.

2. Comente que as associações e cooperativassão iniciativas que têm aglutinado inúmerostrabalhadores que buscam alternativas desobrevivência e de relações de trabalho.

3. Leia o texto coletivamente e faça os esclareci-mentos que forem necessários para a compre-ensão do mesmo.

4. Em grupos, peça aos alunos para responder àsquestões e registrar as respostas: o que é umaassociação? E uma cooperativa? Quando sedeve optar por formar uma ou outra? Quais asvantagens e desvantagens de uma e de outra?

5. Em seguida, peça a cada grupo para escolheruma associação ou uma cooperativa e “mon-tar” a sua. Sugestões para a “montagem”: no-me, número de participantes, atividades que

Descrição da atividaderealiza, como realiza, com quais objetivos,princípios que são valorizados.

6. Expor o resultado no mural da sala.

Atividade P Associação X Cooperativa

Resultados esperados:• Reconhecer as diferenças entre cooperativa e as-

sociação e quando optar por uma ou por outra.• Simulação de criação de uma associação ou

cooperativa e exposição no mural da sala.

10T e x t o

Objetivo• Conhecer o que é e qual a diferença entre uma

associação e uma cooperativa.

IntroduçãoA expressão “crise do trabalho” tem sido usadapara dizer das transformações que, desde as últi-mas décadas do século XX, resultaram numadiminuição e desregulamentação dos empregosformais – com carteira assinada – e um aumentodo mercado informal de trabalho, em sua grandemaioria marcado pela precariedade de todaordem. Nesse contexto, surgem formas alternati-

vas de trabalho que congregam trabalhadoresque vêm na cooperação a possibilidade de garan-tir sua sobrevivência e de criar relaçõessolidárias. Uma dessas formas é a cooperativa, aoutra é a associação. Ambas importantes, as duasiniciativas têm finalidades completamente distin-tas. A associação visa à promoção, educação eassistência social e, nesse sentido, cumpre umimportante papel. O objetivo da cooperativa,ainda que tenha as mesmas intenções da associ-ação, é viabilizar um negócio produtivo. Quandooptar por uma ou outra?

Dicas do professor: DUTRA, T. A. As cooperativas de trabal-ho no Brasil: década de 90. CULTI, M. N. Sócios do suor:cooperativas de trabalho. São Paulo:Anais da ABET/AssociaçãoBrasileira de Estudos do Trabalho, [email protected] Tecnológica de cooperativas populares. Ossosdo Ofício. Rio de Janeiro: FINEP, 1998.SENAC/ARRJ. Cooperativismo: uma forma de organizaçãodos trabalhadores.SINGER, P. Cooperativismo e sindicatos no Brasil. Setembro,1999: www.ilea.ufrgs.br/unitrab FRANÇA, Ceci Parreira.Associativismo. Coleção SENAR 101: www.senar.org.br

Tempo sugerido: 4 horas

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56 • Caderno do professor / Econômia Solidária

Área: Matemática Nível II

1. Peça aos alunos que leiam o texto.

2. Converse com os alunos sobre as idéias conti-das no texto. Estimule a participação de todospor meio de perguntas como: Cooperativaspodem ser alternativas para o problema dedesemprego? E as Associações? Conhece algu-ma pessoa que é associada ou cooperada?

3. Proponha, então, que os alunos resolvam asseguintes situações:

a) Calcule o total de juros produzidos pelaaplicação, de cooperativados, de um capi-tal de R$ 22.000,00 à taxa de juros simplesde 1,5% ao mês, durante o período de seismeses.

b) Encontre o valor do capital que, aplicadopor uma cooperativa, à taxa de 12% aomês, produziu juros de R$ 3.080,00 aofinal de um semestre.

Descrição da atividadec) Determine o montante adquirido pela coo-

perativa que teve juros de R$ 3.080,00 àtaxa de 12% em seis meses.

4. Corrija na lousa com a ajuda de todos osalunos.

Material indicado:P Calculadora

Tempo sugerido: 4 horas

Atividade P Empreendimentos solidários: alternativas para a exclusão do trabalhador

Resultados esperados:• Que os alunos consigam discutir e compreender

os empreendimentos econômicos solidários taiscomo: cooperativas e associações.

• Que os alunos estudem e apliquem cálculos dejuros simples que envolvam: taxas de juros, ca-pital aplicado, montante adquirido.

10T e x t o

Objetivos• Atribuir significado a cooperativas e a associa-

ções.• Realizar cálculos de aplicações financeiras que

envolvam juros simples.

IntroduçãoVárias experiências solidárias vêm sendo realiza-das: cooperativas, associações, condomínios,grupos comunitários, no Brasil e em outros paí-ses. São formas de sobreviver a crise estruturaldo desemprego e do trabalho. O mercado de tra-balho em todo o mundo e, em especial, no Brasil,está limitado, precário e excludente. Sendo assim,as pessoas precisam buscar outras alternativas derenda para seu sustento e o de suas famílias. O

título do texto lido é uma indagação, após lê-lovocê pode responder a questão? Cooperativaspodem ser alternativas para o problema de desem-prego? E as associações? Comparando associaçõese cooperativas faça um paralelo entre as funçõesdas duas iniciativas. Conhece alguma pessoa queé associada ou cooperada?

Contexto no mundo do trabalho: Ficar desempregado,ou perder o emprego é mais do que ficar sem trabalho éperder a dignidade, é sofrer psicologicamente, é perder osignificado do ser humano. As pessoas que estão fora domercado de trabalho ocupam espaços sociais de exclusãoe necessitam, então, encontrar formas própria de inclusão.

Dicas do professor: Livro – Singer, Paul. Globalização edesemprego: diagnóstico e alternativas. 6. ed. São Paulo:Contexto, 2003.CD – Música “Dançando com a vida”, de Sandra de Sá.

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Caderno do professor / Econômia Solidária • 57

Área: Português Nível I e II

1. Ler o texto com os alunos. Colher suas expe-riências em associações de modo geral. Veri-ficar se conhecem cooperativas em atividade.

2. Ler a frase da introdução com os alunos emostrar como o eco (ao, ao, ao) é pouco har-mônico na prosa. Informar que harmonia ésucessão agradável de sons. Liga-se ao ouvidoe à arte de combinar palavras e sons com ele-gância. Se a rima, no verso, é virtude, o eco,na prosa, é defeito. Pedir que encontrem notexto frases com eco e solicita que façam asmodificações possíveis em nome da harmonia.Exemplos A: Um empreendimento financiado,administrado e controlado coletivamente.Resposta: um empreendimento com financia-mento, administração e controle coletivos.Exemplo B: SÃO menos profissionais, poiscomo NÃO recebem pagamento por seu traba-lho, NÃO têm muito tempo para correr atrásde negócios para a ASSOCIAÇÃO. Resposta:Têm caráter menos profissionais porque têmpouco tempo para correr atrás de negócios e,por isso, tempo reduzido para correr atrás dosnegócios da associação.

3. Mostrar, em frase, casos comuns de cacofonia(boca dela, por cada, uma mão, vou-me já, viela, ela tinha, marca gol) e esclarecer que pecamcontra a harmonia da frase.

4. Realçar que o texto, depois de pronto, deve serlido várias vezes, de preferência em voz altapara verificar o ritmo, a harmonia. Escolha

Descrição da atividadealguns trava-línguas e peça aos alunos queleiam o mais rapidamente que puderem:

a) Maria-Mole é molenga, se não é molenga,não é Maria-Mole. É coisa malemolente, temmala, nem mola, nem Maria, nem mole.

b) Tinha tanta tantã. Tinha tanta anta antiga.Tinha tanta anta que era tia. Tinha tantatia que era anta.

c) O sabiá não sabia que o sábio sabia que osabiá não sabia assobiar.

d) Olha o sapo dentro do saco. O saco com osapo dentro, o sapo batendo papo e o paposoltando o vento.

e) A lontra prendeu a Tromba do monstro depedra e a prenda de prata de Pedro, opedreiro.

f) Disseram que na minha rua tem paralelepí-pedo feito de paralelogramos. Seis parale-logramos têm um paralelepípedo. Mil para-lelepípedos têm uma paralelepípedovia.Uma paralelepípedovia tem mil paralelo-gramos.

Atividade P Harmonia, ritmo e rima na prosa?

Resultado esperado: Fluência e harmonia naescrita.

10T e x t o

Objetivo• Combinar palavras e frases com harmonia.

IntroduçãoLeia a frase: a associação do meu coração vendelimão em boa proporção e tem preocupação coma avaliação do consumidor. O que há de erradocom ela?

Tempo sugerido: 2 horas

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Page 58: Economia Solidária e Trabalho

58 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Artes Nível I e II

1. A atividade será coletiva. Será proposto que aclasse se veja como um grupo de empreende-dores.

2. Com base no texto, os alunos deverão respon-der aos aspectos abordados no texto: Qual oobjetivo da classe (onde querem chegar)?Qual a natureza do empreendimento da clas-se? Quais as características do empreendi-mento? Quais as influências externas e inter-nas que podem fortalecer ou enfraquecer arealização dos objetivos? Quais os aspectospositivos e negativos da classe?

3. Respondidas as perguntas, a classe deveráconstruir estratégias para vencer as dificulda-des (internas e externas) e chegar ao objetivofinal.

4. Criar um painel com o planejamento da classe.

Descrição da atividade

Materiais indicados:P Cartolina, canetas colori-

das, revistas velhas, cola,

tesoura, etc.Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P A classe

Resultados esperados:• Que o aluno aprenda a criar um planejamento.• Que o aluno perceba a importância de cada mem-

bro para que se alcance um objetivo comum.• Que o aluno reflita sobre a questão do compro-

misso de cumprimento de um plano que foi esta-belecido e aprenda a identificar o momento emque o plano precisa ser alterado em função deinfluências sofridas.

11T e x t o

Objetivo• Criação de plano de trabalho.

IntroduçãoPlanejar é construir um caminho para realizarum objetivo. Ao planejar projetamos o futuro. János vemos no futuro realizando nosso objetivo epara que ele se torne realidade, trazemos o futu-

ro para o presente porque é nele que construire-mos os passos para chegar ao destino escolhido.Ter conhecimento e clareza do que se quer alcan-çar não garante sucesso, mas lança bases maisseguras para uma mudança de estratégia, caso sefaça necessário.

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Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 59

Área: Economia Solidária Nível I e II

Desenvolver a dinâmica do novelo:

1. Solicitar que todos os alunos fiquem em pé, eformem um círculo. Entregar a um dos alunosum novelo de lã. Explicar que esse alunocomeçará a dinâmica, segurando a ponta dalã e jogando o novelo para um colega de suaescolha. Ao jogar o novelo todos devem dizero nome do colega que escolheram e uma pala-vra que defina “cooperação”. O aluno quereceber o novelo, segura a lã e joga o novelopara outro colega e assim por diante. À medi-da que o novelo for passando de um paraoutro, vai desenrolando e formará uma redeunindo os alunos. É importante explicar queninguém pode soltar a lã até o último alunoreceber o novelo.

2. Observe o desenvolvimento da atividade (se onovelo caiu, se alguém soltou a lã e desman-chou a rede, se alguém precisou sair, comosolucionou o impasse, etc.), utilize suas obser-vações na discussão.

3. Concluída a passagem do novelo por todos, osalunos permanecem segurando a lã e anali-

Descrição da atividadesam o que aconteceu. Relatam como se senti-ram e o que observaram, relacionando com aquestão da cooperação.

4. Terminada a discussão, é preciso desfazer arede, isso acontece com cada um jogando devolta o novelo para o colega que o enviou eenrolando a lã.

5. Ao final pedir que um aluno leia o texto e soli-citar que comentem, relacionando com a ati-vidade realizada.

Material indicado:P Novelo de lã

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Cooperar e não dominar

Resultado esperado: Que aconteça um momentode reflexão sobre a importância dos seres humanosserem cooperativos, destacando a participação detodos como elemento fundamental nos empreendi-mentos econômicos solidários.

12T e x t o

Objetivo• Mostrar o sentido da cooperação para a vida em

sociedade e, de forma específica, nos empreen-dimentos econômicos solidários.

IntroduçãoO texto mostra que a cooperação é a base e osucesso de qualquer grupo social. No caso de umgrupo produtivo ela é fundamental para o desem-

penho das atividades definidas coletivamente.Sabe-se que a convivência em grupo é sempreum desafio e um aprendizado. Por isso, cooperardeve estar entre os princípios fundamentais dequalquer empreendimento econômico solidário.

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Page 60: Economia Solidária e Trabalho

60 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Educação Física Nível I e II

1. Peça aos alunos que formem um círculo demãos dadas.

2. Lance o seguinte desafio: vocês deverão per-manecer na mesma posição em que estão nocírculo, só que virados para fora, sem soltar asmãos?

3. Esclareça a eles que se alguém já souber a res-posta não poderá contar, pois o objetivo é quetodos juntos pensem uma forma de resolver aquestão.

4. Uma das soluções é um dos colegas passar porbaixo dos braços de dois outros colegas, pu-xando assim aqueles que estiverem ao seu la-do. ao fazer isso ele forma um tipo de fila depessoas com as mãos dadas até que o últimoapenas se vire, e o círculo ficará invertido.

5. Discuta com a turma como fizeram para che-

Descrição da atividadegar à solução? O que sentiram ao se verem comum problema a ser resolvido? Foi muito difícilescutar as sugestões dos colegas? Quais foramas estratégias de organização, entre eles, quelhes permitiram superar o desafio?

Atividade P Trabalho cooperativo

Resultados esperados: Que os alunos viven-ciem, reflitam e aprendam atitudes de cooperaçãoentre eles, culminando em união da turma, bemcomo, em atitudes mais efetivas no trabalho e emoutras atividades da vida.

12T e x t o

Objetivo• Discutir e vivenciar atividades que envolvam o

trabalho cooperativo.

IntroduçãoO texto aborda um tema importante na socieda-de atual: a cooperação entre as pessoas. Nos mo-mentos de grandes desastres, observamos atosde profunda solidariedade e cooperação entre aspessoas. No dia-a-dia vivenciamos situações deextremo individualismo e a competitividade sem-pre saem na frente. O que nos falta para modifi-car essas atitudes? Se, sabemos que o cooperati-vismo produz mais e melhor, por que continua-mos a trabalhar sozinhos? No seu trabalho vocêtem ou já teve chances de cooperar com um cole-ga? Já refletiu se tem dificuldades em trabalhar

junto com outra pessoa? Quais são essas dificul-dades? Na Educação Física podemos realizarqualquer atividade de modo cooperativo, se esti-vermos dispostos a isso. Se refletirmos sobre essasatividades, elas podem nos dar pistas do que nosé necessário aprender para podermos agir coope-rativamente no trabalho, na família, nos relacio-namentos com amigos e colegas. Vamos desco-brir como fazê-lo?

Contexto no mundo do trabalho: Reflexão sobre atendência dos homens em priorizar o individualismo nasatividades profissionais.

Dicas do professor: Como pode ocorrer de no início osalunos ficarem um pouco tímidos em externar o que estãopensando, você pode durante a atividade incentivá-los afalar o que estão pensando, a não terem vergonha dos cole-gas se não der certo a sugestão, a se organizarem pararesolver a questão.

Tempo sugerido: 1 hora

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Page 61: Economia Solidária e Trabalho

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 61

Área: Economia Solidária Nível II

1. Depois da leitura do texto, peça que os alunosrespondam em seus cadernos: de acordo como texto, o que é cooperar? Qual a base da coo-peração? Qual a diferença entre cooperação eindividualismo?

2. Alguns alunos lêem suas respostas para a classe.

3. Tendo em conta as experiências dos alunos co-mo trabalhadores assalariados, discuta comeles:

a) Como se dá a cooperação no processo detrabalho? De que maneira um complemen-ta o trabalho do outro?

b) A cooperação é voluntária ou imposta? Acooperação é para o bem de todos?

4. Cada aluno responde em seu caderno: Quan-do os próprios trabalhadores são os proprietá-rios dos meios de produção (dos instrumen-

Descrição da atividadetos, máquinas e instalações), qual o papel dacooperação? Como deve se dar a cooperaçãono trabalho?

5. Alguns alunos lêem suas respostas.

Atividade P Cooperação solidária

Resultados esperados: Espera-se que os alunosmanifestem, por escrito e verbalmente, opiniões,idéias e experiências vividas em relação ao temacooperação, assim como estabeleçam relação entrecooperação no trabalho e forma de propriedadedos meios de produção.

12T e x t o

Objetivo• Compreender a cooperação como categoria

histórica.

IntroduçãoA cooperação se manifesta na atividade humanadesde os primórdios da civilização. No entanto,ela precisa ser compreendida como uma catego-ria histórica, ou seja, como algo que ganha dife-rentes contornos ao longo da história do traba-lho. Embora o termo tenha um sentido de açãocoletiva, não significa que, necessariamente, acooperação representa uma prática social huma-nizadora que tem como objetivo o “bem detodos”. Para refletir sobre o tipo de cooperação

que a economia popular solidária requer, temosque distinguir a cooperação que se fundamentana propriedade comum daquela que se manifes-ta na propriedade privada dos meios de produ-ção, como no caso da nossa organização socialatual, na qual a “co-operação” no trabalho temcomo horizonte o aumento da produtividade e oconseqüente lucro.A economia Solidária pressupõe uma cooperaçãovoluntária (e não imposta), recriando a coorde-nação do esforço coletivo de maneira que cadaum dos trabalhadores associados possa compre-ender e definir os rumos da produção e da vidaem sociedade.

Tempo sugerido: 3 horas

Dica do professor:No dicionário crítico “A Outra Economia”, organizado porAntonio David Cattani, veja o verbete “Cooperação”, dePaulo de Jesus e Lia Tiriba (Ed. Voraz).

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Page 62: Economia Solidária e Trabalho

62 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Português Nível II

1. Ler o texto com os alunos e solicitar exemplosde acontecimentos em que a cooperação foifundamental para a realização de uma tarefa.

2. Solicitar que releiam o texto e sigam as se-guintes orientações:

A partir das informações contidas em “ACOOPERAÇÃO E O INDIVIDUALISMO” respon-dam:

a) Do que o texto fala? Relacione as idéiasprincipais.

b) A respeito de quem o texto fala?

c) A que tempo o texto se refere?

d) Qual o espaço físico a que o texto se refere?

e) Em que registro lingüístico o texto foiescrito (formal, semiformal, informal)?

3. Planejamento do novo texto. A seguir, pedir quedêem respostas para as seguintes questões:

a) Para quem o resumo será dirigido?

b) Com que objetivo ele será feito?

c) Em que contexto ele circulará?

d) Qual a extensão que ele poderá ter?

4. Redação do resumo: Conversar com os alunos

Descrição da atividadesobre o fato de que se deve considerar, alémdo objetivo, público-alvo e contexto:

a) Quantidade de informação: quais são real-mente as informações essenciais.

b) Qualidade da informação: nesse caso, e pre-ciso ter cuidado com as relações entre asidéias.

c) Relevância da informação.

d) Modo de articulação das informações.

5. Revisão do resumo, que deve acontecer nosvários níveis:

a) Nível gramatical: ortografia, pontuação,concordância.

b) Nível textual: que implica coesão e coerência.

c) Nível discursivo: em que se deve consider-ar o contexto de produção (quem escreve,para quem, com que objetivo, onde circulao texto).

Atividade P Exercitar a habilidade de sumarizar textos de informação

Resultado esperado: Ampliar a capacidade deredigir resumos.

12T e x t o

Objetivo• Exercitar a habilidade de sumarizar textos de

informação.

IntroduçãoImagine que sua classe esteja incumbida de resu-mir um texto para publicar no jornal da escola.

Você pode auxiliá-los utilizando o texto escolhidopara a presente atividade. Lembrá-los que o jor-nal, além de difundir informações, transmite con-hecimento e influencia a formação de seus lei-tores e que a linguagem jornalística requer algunsrecursos específicos.

Tempo sugerido: 3 horas

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Page 63: Economia Solidária e Trabalho

Área: História Nível I e II

1. Em círculo com os alunos lançar a pergunta:O que é cooperação?

2. Motivar os alunos a expressarem os significa-dos da palavra cooperação por meio de rela-tos sobre situações, vivências, sentimentos,crenças.

3. Debater com a turma o significado da palavra,relacionando-a às características da economiasolidária.

4. Fazer uma leitura compartilhada do texto.Discutir as idéias principais. Destacando o sig-nificado de cooperação em oposição ao indivi-dualismo.

5. Destacar e solicitar que os alunos grifem aspalavras e expressões que caracterizam atitu-des de cooperação, como, por exemplo: res-ponsabilidades, equilíbrio, grupo, comunida-de, interesses comuns, pessoas, saídas para osproblemas, compromisso, responsabilidade,aprendizado, conquistas coletivas, contribuir,dar, dividir idéias, experiências, aprendizado,forma solidária ou solidariedade. Discuti-las.

Descrição da atividade6. Dividir a turma em grupo e cada um receberá

um papel grande ou cartolina, que deverá serdividido em forma de puzzle ou quebra-cabe-ça. Cada grupo montará um quebra-cabeça noqual cada peça terá escrito uma palavra quecaracterize o significado de cooperação para ogrupo.

7. Apresentar ao restante da turma. Poderá serfeita uma exposição dos trabalhos.

Materiais indicados:P Papel pardo ou cartolina,

pincel atômico, tesoura

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P O que é cooperação?

Resultados esperados:• Compreender os princípios que caracterizam

uma ação cooperativa.• Produção de um puzzle.

12T e x t o

Objetivo• Refletir sobre os significados de cooperação no

contexto das novas relações econômicas soli-dárias.

IntroduçãoO que é cooperação? Como o próprio texto nosdiz essa palavra possui significados diversos nasnossas vidas. Cada um de nós, em nosso cotidia-no, nos defrontamos com situações e atitudesque expressam colaboração e individualismo.

Quando falamos em Economia Solidária, emnovas relações sociais e econômicas essa expres-são ganha força, pois ao mesmo tempo em quepressupõe, revela a existência de interesses, obje-tivos comuns, atitudes em defesa de interessescoletivos, união de esforços, capacidades e visan-do a obtenção de resultados partilhados. Semdúvida, nos leva a pensar em solidariedade, emresponsabilidade e compromisso social. Mais queum conceito, é uma atitude. Vamos exercitar essaatitude com os nossos alunos?

Dica do professor:MANCE, E. Fome Zero e economia solidária. Curitiba: IFIL-Editora Gráfica Popular, 2004.

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 63

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64 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Economia Solidária Nível I e II

1. Após a leitura do texto, dividir a turma emdois grandes grupos.

2. Um grupo que deseja formar uma cooperativa(grupo 1) e o outro (grupo 2) que vai orientara formação desta, serão os consultores.

3. A grande dúvida do grupo 1 é quanto aosprincípios que orientam as cooperativas.Portanto, a discussão terá como foco essetema.

4. Todos deverão ter lido previamente o texto,uma vez que os dois grupos precisarão ter ele-mentos para fazer perguntas (grupo 1) e for-necer as orientações (grupo 2).

5. O grupo 1 formulará algumas questões queserão respondidas pelo grupo 2.

6. Auxiliar os grupos tirando dúvidas e contri-buindo com a discussão.

7. Após as discussões o professor poderá fazer,juntamente com os alunos, uma síntese escri-ta dos aspectos mais relevantes.

Descrição da atividade

Atividade P Cooperativa: o que é isso?

Resultado esperado: Que os alunos possamobter informações importantes que auxiliem noentendimento do que é uma cooperativa e os prin-cípios que norteiam o seu cotidiano.

13T e x t o

Objetivo• Conhecer melhor o que é uma cooperativa e os

princípios que norteiam a sua organização.

IntroduçãoPor meio do cooperativismo vários segmentosdas camadas excluídas da sociedade conseguemmanter ou ter acesso ao trabalho e obter renda.As cooperativas podem ser organizadas nos mais

diferentes setores da economia, no campo e nacidade. O cooperativismo tem como base algunsprincípios que norteiam a convivência dos coope-rados e a sua organização e que servem, até hoje,de referência quando se deseja criar uma coope-rativa. Vamos conhecê-los melhor?

Tempo sugerido: 1 a 2 horas

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Área: Economia Solidária Nível II

1. Depois da leitura do texto o professor deveconstituir grupos de alunos, pedindo que cadagrupo escolha uma, dentre as modalidades decooperativa descritas no texto.

2. Uma vez escolhido deve pedir que cada gruposimule a formação de sua cooperativa, levan-do em conta os 7 (sete) princípios e determi-nando:

a) que tipo de produto ou serviço vão pro-duzir;

b) como farão para escolher os sócios;

c) como e para quem vão vender os produtosou serviços;

d) como vão distribuir as funções de cada ume como vão administrar a cooperativa;

e) como vão dividir os ganhos da cooperativa.f) se vão fazer algum tipo de treinamento ou

capacitação imediato e/ou permanente;

g) que tipo de relação terão com a comuni-dade;

3. A seguir, cada grupo, sob orientação do pro-fessor, prepara um painel e faz a apresentaçãopara a classe da cooperativa que formou.

Descrição da atividade4. É importante que o professor, ao final das

apresentações, reforce os princípios quedevem ser observados para formar qualquertipo de cooperativa de Economia Solidária.

Materiais indicados:P Cartolinas, canetas colori-

das e fita adesiva

Tempo sugerido: 8 horas

Atividade P O que é cooperativismo: seus princípios e modalidades de cooperativas

Resultado esperado: Ter demonstrado asvárias modalidades de cooperativismo e os princí-pios a serem seguidos ao se tomar a decisão de for-mar uma cooperativa de Economia Solidária.

13T e x t o

Objetivo• Identificar as modalidades de cooperativas

existentes e o que deve ser levado em contapara a sua formação.

IntroduçãoA atividade procura chamar a atenção para asmodalidades existentes de cooperativas e osprincípios indispensáveis que as pessoas devemobservar para sua formação.

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 65

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66 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Educação e Trabalho Nível II

1. Peça aos alunos que relatem o que sabemsobre cooperativas. Registre na lousa osassuntos surgidos da conversa.

2. Peça que escrevam em uma folha o conceitoque têm de cooperativa. Leia para eles um tre-cho da poesia de João Cabral: “Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisarásempre de outros galos. de um outro galo queapanhe o grito de um galo antes e o lance aoutro. e de outros galos que com muitos outrosgalos se cruzem os fios de sol de seus gritos degalo, para que a manhã, desde uma teia tênue,se vá tecendo, entre todos os galos”.

3. Pergunte aos alunos o que essa poesia tem aver com cooperativismo/cooperativa.

4. Leia para os alunos o conceito de cooperati-vismo e cooperativa contidos no texto.

5. Peça que revejam e, se necessário, revejam oconceito elaborado por eles.

6. Continue a leitura do texto, coletivamente. Após

Descrição da atividadea leitura, pergunte-lhes qual o tipo de coope-rativa que gostariam de construir.

7. De acordo com as escolhas dos alunos, divida-os em pequenos grupos e proponha a elabora-ção de uma cartilha sobre cooperativa. As car-tilhas serão socializadas entre os grupos.

Atividade P Tecendo o amanhã

Resultados esperados:• Compreender como se organiza uma cooperativa.• Elaborar uma cartilha sobre cooperativa para

divulgar os conceitos apreendidos.

13T e x t o

Objetivo• Conceituar e conhecer como se organiza uma

cooperativa.

IntroduçãoSegundo a Incubadora Tecnológica deCooperativas Populares (USP) existem centenasde cooperativas industriais do setor metalúrgico,de mineração, de confecção, de produção demáquinas, de produção de artefatos de couro,agrícolas, entre outras. Foram, em geral, forma-das por meio de processo falimentar das empre-sas originais em que trabalhadores, com apoio de

assessores sindicais, conseguem se apossar damassa falida da empresa formando cooperativas.Elas estão organizadas em associações, entreelas, a ANTEAG – Associação Nacional de Traba-lhadores de Empresas Autogestionárias e deParticipação Acionária – e a UNISOL BRASIL –União e Solidariedade das Cooperativas Empreen-dimentos de Economia Social do Brasil. O MSTorganizou diversos tipos de cooperativa e criouuma escola de formação de técnicos em coopera-tivismo. Na CUT, foi criada a Agência deDesenvolvimento Solidário – ADS – que apóia ascooperativas com assessoria técnica e projetos.

Dicas do professor: Sites: www.revista.agulha.nom.brwww.alternex.com.br/~pacs/index.GUIMARÃES, Gonçalo (org.). Integrar Cooperativas. Rio deJaneiro/São Paulo: Rede Universitária de IncubadorasTecnológicas de Cooperativas Populares (Unitrabalho);Schneider, José O. Cooperativas de produção ou de traba-lho: sua viabilidade no Brasil, 1999.Exemplos de trabalhos cooperativos com foco na EconomiaSolidária:www.sebrae.com.br/br/revistasebrae/19/economia.asp

Tempo sugerido: 4 horas

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Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 67

Área: MATEMÁTICA Nível II

1. Oriente uma leitura silenciosa do texto.

2. A seguir converse com os alunos sobre o queentenderam e o que não entenderam do texto.

3. Organize a turma em grupos e, seguindo otexto, distribua para cada um, um tipo decooperativa. Essa distribuição pode ser porsorteio ou por escolha dos grupos. Aqui vocêjá pode iniciar a discussão sobre negociação edizer que sorteio pode ser uma forma de re-solver impasses.

4. Peça que eles descrevam como será a partici-pação econômica dos associados tomando oterceiro principio descrito no texto como refe-rência, respondendo:

a) Como se dará a participação dos sócios naconstituição do capital da cooperativa? (ouqual cota-parte cada um terá?)

b) Qual parte do capital será indivisível, istoé, não será distribuído e a que se desti-nará?

Descrição da atividade5. Proponha então que cada grupo imagine que

a cooperativa esteja funcionando, quando en-tão ao final de um mês, seus associados irãoreceber suas participações econômicas, fazen-do a distribuição conforme descrita nos itensanteriores.

6. Ao final, medeie uma discussão que busqueidentificar as principais dificuldades referentesa viver em cooperação.

Atividade P Criando uma cooperativa 2

Resultados esperados:• Texto descritivo da participação de um grupo de

pessoas em uma situação simulada de coope-ração, com definição da cota-parte de cada um(razão).

• Divisão proporcional às cotas-parte definidas deum suposto resultado financeiro da cooperativa.

13T e x t o

Objetivo• Estabelecer relação parte-todo e usar o conceito

de razão e proporção para distribuir valoreseconômicos em uma cooperativa simulada.

IntroduçãoO texto convida a construir uma cooperativa eaponta diferentes possibilidades para tal. A ativi-dade a seguir propõe aceitar o convite do texto esimular a criação de uma cooperativa, dandoênfase para o terceiro principio: da participação

econômica de seus associados. É possível que entreos alunos e alunas da EJA existam aqueles que jáconhecem e mesmo já atuaram em cooperativa. Seisso acontece na sua turma inicia a atividade soli-citando que relate suas experiência.

Tempo sugerido: 3 horas

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68 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Português Nível II

1. Antes da leitura, separar a sala em grupos.

2. Atribuir um ou mais itens do texto para cadagrupo.

3. Pedir que ampliem as informações, quandonecessário.

4. Pedir que preparem um cartaz com as partesessenciais da informação.

5. Solicitar que preparem, da melhor forma quepuderem, o texto para uma apresentação oral.

6. Pedir que os grupos apresentem o seminário:

a) Tipos de cooperativa.

b) Princípios da cooperativa.

Descrição da atividade

Atividade P Seminário

Resultado esperado: Desinibição da expres-são oral por meio de seminário.

13T e x t o

Objetivos• Desenvolvimento da expressão oral e apresen-

tação em seminário.

IntroduçãoVocê já participou de um seminário? O texto aseguir permite a divisão das tarefas e a apresen-tação para a sala.

Tempo sugerido: 4 horas

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Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 69

Área: Economia Solidária Nível I e II

1. Após leitura e comentário do texto, explicarque a classe vai organizar um mural sobre otema AUTOGESTÃO, cujo propósito é estimu-lar a criatividade e a assimilação do conteúdo.

2. Todos os alunos deverão participar e terãocomo tarefa escrever uma frase, fazer umapoesia, uma paródia, um desenho etc., o quedesejar, de forma que mostre o seu entendi-mento sobre autogestão.

3. Todas as produções serão expostas no mural.Cada aluno explica a sua.

4. Fazer uma síntese no final das apresentaçõesenfatizando o sentido da autogestão para otrabalho nos empreendimentos econômicossolidários.

Descrição da atividade

Materiais indicados:P Cartolinas, sulfite, lápis

tipo piloto, cola, revistas,

jornais, etc.

Tempo sugerido: 4 horas

Atividade P Autogestão: trabalhadores administrando o seu negócio

Resultados esperados: Que ao final os alunospossam ter assimilado o que significa autogestão etrabalhado de forma coletiva e autogestionária naconstrução do mural.

14T e x t o

Objetivo• Estimular a assimilação do conteúdo sobre

autogestão.

IntroduçãoNas empresas capitalistas apenas um ou poucosmandam. Da mesma forma ocorre a distribuiçãodos lucros, que vão para as mãos de poucos. Aautogestão significa a possibilidade dos trabalha-dores administrarem eles mesmos o seu negócio.

Todos trabalham, participam das decisões e osresultados financeiros são socializados entreaqueles que produziram. A gestão ocorre deforma democrática, sendo todos responsáveispelo desempenho e sustentabilidade do empre-endimento. Por meio da autogestão outras rela-ções no trabalho são construídas e cuja base sefundamenta no respeito, igualdade, diálogo ecompanheirismo.

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70 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Educação e Trabalho Nível I

1. Leitura e discussão do texto: o que significadizer que a autogestão é o princípio de fun-cionamento de uma cooperativa?

2. Explique que um dos princípios da autogestãono trabalho pressupõe a propriedade coletivados meios de produção, bem como a horizon-talidade das relações entre os trabalhadores.

3. Pergunte que outros princípios os estudantesconsideram importantes para garantir quetodos os trabalhadores possam se tornar go-vernantes de si e de seu trabalho, controlandoaqueles que transitoriamente assumem afunção de direção?

4. Divida a turma em grupos de 5 a 8 alunos,solicitando a simulação e dramatização docotidiano de um processo de trabalho auto-gestionário: Como se decide o que, quanto ecomo vai ser produzido? Quais os critérios

Descrição da atividadepara estabelecer a divisão do trabalho? E pararepartir os frutos do trabalho? Como se dá arelação com outros grupos da economia po-pular solidária? Qual o compromisso dos tra-balhadores com a comunidade local e a sociedadeem geral?

5. Apresentação dos grupos/debate sobre osprincípios da autogestão.

Atividade P Autogestão do trabalho e da vida em sociedade

Resultado esperado: Por meio de dramatiza-ção, refletir sobre os princípios da organização dotrabalho nas experiências autogestionárias.

14T e x t o

Objetivo• Identificar os princípios da autogestão.

IntroduçãoO que mais precisamos saber sobre autogestão?Não se reduzindo a um método ou uma técnicade organização dos processos produtivos, massendo também uma forma de organização social,a autogestão extrapola os muros da unidade eco-nômica, tornando-se o elemento fundamental dofazer cotidiano em todas as instâncias de produ-ção da vida social. Relacionadas com as lutas dostrabalhadores, as experiências autogestionáriaspodem ser identificadas em diferentes momentoshistóricos como, por exemplo, na Comuna deParis, nos sovietes da Revolução Russa, nas expe-

riências da sociedade iugoslava, etc. No horizon-te da crítica radical ao sistema capitalista tem-secomo base a propriedade social dos meios deprodução, acompanhada de relações sociais queprivilegiam o trabalho em detrimento do capital.Parafraseando Antonio Grasmci, poderíamosdizer que um dos objetivos da economia popularsolidária é que todos os trabalhadores possam setornar governantes de si e de seu trabalho, con-trolando aqueles que transitoriamente assumema função de direção nas sociedades cooperativase em outras organizações que, hoje, estão sobreo controle dos trabalhadores associados na pro-dução. Que tal se, em sala de aula, por meio dedramatizações, simulássemos processos de traba-lho autogestionários?

Tempo sugerido: 6 horas

Dicas do professor: No dicionário crítico “A OutraEconomia”, organizado por Antonio D. Cattani, leia os ver-betes “Autogestão”, de Paulo Peixoto Albuquerque e“Socialismo Autogestionário”, de Cláudio Nascimento (Ed. Veraz).

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Page 71: Economia Solidária e Trabalho

Área: Língua estrangeira Espanhol Nível II

1. Solicite que os alunos leiam o texto.

2. Realize uma discussão coletiva do texto.Durante a discussão peça aos alunos que rela-tem suas experiências.

3. Após a leitura e discussão do texto, proponhaas seguintes questões em espanhol:

a) ¿Qué es el principio de la autogestión?

b) ¿Cómo funciona la Asamblea General de lossociados de una cooperativa?

c) ¿Cómo se manifiesta el carácter democrático dela cooperativa?

4. Explique que as respostas devem ser escritasem língua espanhola.

5. Solicite aos alunos que leiam suas respostas erealize a correção pedindo a colaboração detodos.

Descrição da atividade

Atividade P La autogestión en las nuevas formas de trabajo colectivo

Resultado esperado:• Espera-se que os alunos reflitam sobre a partici-

pação em trabalhos cooperados ao produziremopinião sobre essa forma de Economia Solidária.

14T e x t o

Objetivos• Conhecer e analisar princípios de funciona-

mento de cooperativas.• Ampliar os conhecimentos sobre a língua espa-

nhola.

IntroduçãoKarl Max defendia a associação dos produtoreslivres e iguais, declarava-se favorável às coopera-tivas de produção organizadas em escala nacio-nal. Foi ele que proclamou a frase que se torna-ria o lema da autogestão: “A libertação dos traba-lhadores será obra dos próprios trabalhadores”.Estamos num momento em que realmente os tra-balhadores estão se tornando livres para admi-nistrar coletivamente suas próprias cooperativas.

Mas para tomar decisões como dono e usuário dasociedade é preciso estar preparado. Lembremos,os operários ingleses que foram os pioneiros docooperativismo organizado (1844), eles tinhamseus princípios fundamentados em genuínos ideaisde solidariedade registrados na famosa “Carta deCooperação”. Educação, formação e informaçãofazem parte de um dos princípios atuais do coo-perativismo moderno que deve estar na pauta detodos aqueles que se unem para criar e gerenciara própria cooperativa. Quais os profissionais quetêm se organizado em cooperativas nos últimosanos? Em que regiões isso acontece? Aqui nogrupo há pessoas que conhecem e participam dealguma cooperativa? Como é essa experiência?

Tempo sugerido: 1 hora

Dicas do professor: Sites:www.anteag.org.br – Associação Nacional deTrabalhadores e Empresas de Autogestãowww.sitiosocial.com/cooperativismo

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 71

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Page 72: Economia Solidária e Trabalho

72 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: História Nível I

1. Ler o texto com a turma. Procurar o significa-do das palavras desconhecidas.

2. Destacar com o grupo as idéias principais decada parágrafo.

3. Discutir com o grupo: as mudanças no sistemacapitalista, a crise do trabalho assalariado, ossignificados do conceito de economia solidá-ria, as sete características da Economia Soli-dária citadas no texto.

4. Dividir a turma em grupo e propor-lhes quecada grupo escolha duas das características eexplique-as em forma de texto, por meio deimagens, desenhos e charges. Reescrever asfrases a partir do entendimento do grupo.

5. Cada grupo deverá apresentar o trabalho aorestante da turma.

Descrição da atividade6. Debate: Como a Economia Solidária pode con-

tribuir para a superação da exclusão social e amelhoria da qualidade de vida das populações.

Materiais indicados:P Papel e pincéis

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Economia Solidária no Brasil

Resultados esperados:• Conhecer as possibilidades oferecidas pela Econo-

mia Solidária como forma de superação das con-dições de exclusão social.

• Produção de frases e debate.

15T e x t o

Objetivo• Compreender a Economia Solidária como for-

ma alternativa de sobrevivência e superação daexclusão social.

IntroduçãoCertamente você já ouviu e discutiu algo sobre aquestão da economia solidária. Não é? Como opróprio termo indica trata-se de uma nova formade relacionamento econômico, uma resposta àcrise do emprego, à exclusão social que atingemilhões de pessoas. A Ecosol, como é chamada,prioriza o ser humano, por isso “propicia a sobre-vivência e a melhora da qualidade de vida de mil-hões de pessoas em diferentes partes do mundo.As experiências, baseadas nas mais diferentes

práticas de reciprocidade, como a dos povos indí-genas de diversos continentes e os princípios docooperativismo, foram aperfeiçoadas e recriadasde acordo com as características de cada povo ede cada luga”. Segundo dados do governo fede-ral, no Brasil, as iniciativas vêm sendo impulsio-nadas a partir das ações da sociedade civil,ONGs(Organizações Não-Governamentais) movi-mentos sociais, universidades, igrejas e de políti-cas públicas governamentais que estimulam açõese parcerias em várias regiões do território. Portudo isso é necessário, cada vez mais, compreen-dermos os significados dessa nova forma de orga-nização e produção. Vamos refletir sobre issocom os nossos alunos?

Dicas do professor: Site da SIES (Secretaria de EconomiaSolidária do Governo Federal) www.sies.mte.gov.brSINGER, P. Introdução à economia solidária. São Paulo:Editora Fundação Perseu Abramo, 2002.

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Page 73: Economia Solidária e Trabalho

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 73

Área: Artes Nível I e II

1. Cada aluno deverá escolher uma pessoa ima-ginária, de qualquer país para escrever umacarta.

2. Na carta o aluno deverá relatar a sua realidadee perguntar a essa “pessoa”, como é a vidadela, como é a sua realidade. Assim, para cadaexperiência ou vivência relatada, o aluno de-verá perguntar como acontece no outro país.

3. A carta deverá ser colocada em um envelopee endereçada, com o nome do destinatário e opaís, além dos dados completos do remetente.

4. O professor recolherá as cartas e as distribuiráentre os alunos. Os alunos deverão guardarem segredo as cartas que receberam.

5. Cada aluno deverá pesquisar sobre o país parao qual a carta se dirige.

6. Após a pesquisa, o aluno deverá escrever umacarta-resposta, como se fosse a pessoa paraquem a carta se endereçava e enviá-la pelo

Descrição da atividadecorreio para o remetente original.

7. As respostas serão lidas para a classe para quetodos possam conhecer o assunto pesquisado.

8. Discussão da experiência.

Atividade P Quem somos

Resultados esperados:• Que o aluno possa levantar questões para análise de

outras culturas, relatar, em forma de carta e, por-tanto, informal a maneira como sua vida é orga-nizada dentro de um contexto cultural; reconhe-cer a influência cultural de um país sobre outro,na maneira como as pessoas organizam seuscomportamentos, gostos etc.

15T e x t o

Objetivo• Reconhecer semelhanças e diferenças culturais

por meio de um relato pessoal, escrito emforma de carta.

IntroduçãoAs relações do trabalho, como bem indica o textoescolhido, são estabelecidas pelas relações detroca predominantes na sociedade.Economicamente o mundo está bastante integra-do na chamada Economia Globalizada. No entan-to, os interesses dos países e suas economiasacabam sendo integrados por blocos determina-dos pela acumulação da riqueza. O Brasil sempre

procurou espelhar-se nos países desenvolvidos,nossos olhos não buscavam relações com aquelesque pudessem estar em situações muito parecidasque, também por isso, passavam a ser competi-dores das vantagens que por ventura pudessemsurgir das relações com os mais ricos. Pouco con-hecemos sobre muitos países no mundo. Se aeconomia é globalizada e, portanto, as formascomo as diferentes sociedades se organizam tam-bém o é, passam a ser muito similares as organi-zações sociais e culturais desses diferentes países,que no final das contas, acabam por ter muito emcomum, principalmente no que se refere ao esta-belecimento de relações sociais.

Tempo sugerido: 4 horas

Dicas do professor: Sites:www.tg3.com.br/africa/http://europa.eu/pol/cult/index_pt.htmhttp://ozzystudy.com.au/ozzystudy/australia/cultura.htmlwww.rumbo.com.br/guide/br/europa/turquia/arte.htm

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Page 74: Economia Solidária e Trabalho

74 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: História Nível I e II

1. Ler o texto com os alunos debatendo as idéiasapresentadas.

2. Propor pesquisas para aprofundar questõesapresentadas, a partir de estudos históricos.

3. Distribuir temas para pesquisa:

a) Como eram as relações de trabalho nos pri-mórdios do capitalismo.

b) Como eram as relações de trabalho no sis-tema de produção artesanal.

c) Como são as relações de trabalho assalari-ado hoje em dia.

d) Como são essas relações de trabalho emuma cooperativa.

e) Exemplos de trabalho de cooperativas e ashistórias de como esses grupos foram cons-tituídos.

4. Solicitar que os estudantes apresentem os resul-tados da pesquisa e organizem em cartazes asdiferentes relações de trabalho.

Descrição da atividade5. Debater se e como essas relações de trabalho

(mesmo as antigas) existem ainda hoje, funda-mentando com exemplos. Debater, então, a fra-se do texto que afirma que “nem tudo e nemtodos hoje podem ser transformados em merca-doria”, questionando se existe ou não a possibi-lidade, hoje em dia, do trabalhador e da produ-ção escaparem do sistema capitalista? A produ-ção das cooperativas é ou não comercializadacomo mercadoria? Há exploração do trabalhonas cooperativas? E nas relações antigas de tra-balho artesanal? Como o trabalhador assalaria-do torna-se mercadoria? Como ele é explorado?Quando o trabalhador não é explorado?

6. Propor que, em dupla, os alunos escrevam umtexto propondo situações nas quais os traba-lhadores possam ficar satisfeitos com o traba-lho que realizam. Socializar as produções coma classe.

Atividade P Relações de trabalho

Resultado esperado: Espera-se que os estu-dantes reflitam a respeito de diferentes relações eexploração do trabalho.

15T e x t o

Objetivo• Refletir a respeito de diferentes relações e

exploração do trabalho.

IntroduçãoTem sido corrente a idéia de que as relações de tra-balho dentro de um sistema econômico de produ-ção substituem plenamente as antigas relações.Isso historicamente leva à concepção de um tempolinear e “evolucionista”, que negligencia a percep-ção de diferentes modalidades de trabalho convi-vendo em um mesmo tempo. O trabalho artesanalpermanece hoje em algumas marcenarias, em ofi-

cinas de costura, em serrarias, etc. Ao mesmotempo, vemos adaptações das antigas manufaturasno trabalho de muitas costureiras atuando emcasa, com suas máquinas, e ganhando por peça jácortada pela confecção. O trabalho assalariadotambém convive com as cooperativas, sem, contu-do, a produção de um ou de outro deixar de ir parao mercado, e de agregar valor de venda. Pode sedizer, assim, que a semelhança entre os diferentesprodutores atuais é o fato de que seus produtosnão possuem mais apenas valor de uso – agregamtambém valor de mercado.

Tempo sugerido: 3 horas

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Page 75: Economia Solidária e Trabalho

Área: Economia Solidária Nível I e II

1. Após a leitura do texto o professor propõe aconstituição de 5 (cinco) grupos de alunos,pedindo a cada grupo para realizar uma pes-quisa.

2. A pesquisa deverá ser feita por meio da inter-net, no site do Ministério do Trabalho e Em-prego – Economia Solidária – Sistema SIES ouno Atlas da Economia Solidária no Brasil, edi-tado pelo mesmo Ministério e disponível nasDelegacias Regionais do Trabalho de cada mu-nicípio.

3. Cada grupo pesquisará apenas um dos itensabaixo:

a) Qual o número de empreendimentos econô-micos solidários existentes em númerosabsolutos e em percentual, em cada região:norte, nordeste, sul, sudeste e centro-oeste.

b) Qual a forma de organização dos empreen-dimentos (associação, cooperativa, etc.) coma proporção por região.

c) Qual o número de pessoas participantes dosempreendimentos no total e por região, deforma absoluta e percentual.

d) Qual o número de homens e mulheres par-

Descrição da atividadeticipantes dos empreendimentos no total epor região, de forma absoluta e percentual.

e) Qual a distribuição percentual por faixasde remuneração dos sócios.

4. Depois, cada grupo fará a apresentação dos resul-tados de sua pesquisa para a classe, utilizan-do-se de cartazes explicativos elaborados pelogrupo.

5. É necessário que o professor, a partir das apre-sentações, reforce a importância da economiasolidária no Brasil diante do contingente de pes-soas excluídas ou desempregadas.

Materiais indicados:P Acesso à internet ou

xérox do material biblio-gráfico indicado

Tempo sugerido: 8 horas

Atividade P A representatividade da economia solidária no Brasil

Resultados esperados: Ter sensibilizado os alu-nos para a importância, magnitude, composição edistribuição da Economia Solidária no Brasil.

15T e x t o

Objetivo• Mostrar a importância e a magnitude da Eco-

nomia Solidária e como ela está localizada nasregiões brasileiras.

IntroduçãoA Economia Solidária está presente em todas asregiões brasileiras e em vários setores produtivosda área urbana e rural. A atividade procura mos-trar o tamanho, as características e a distribuiçãoregional no Brasil.

Contexto no mundo do trabalho: Desemprego e econo-mia solidária.

Dicas do professor:Site: www.sies.mte.gov.brAtlas da Economia Solidária no Brasil 2005. Brasília: MTE,SENAES, 2006

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76 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Educação Física Nível I e II

1. Promova um debate sobre que eles pensam arespeito das aulas de Educação Física.

2. Do que mais gostam nessa aula?

3. Pergunte às mulheres se jogariam futebol comos homens, caso houvesse essa possibilidade?

4. Pergunte também aos homens se gostariam dejogar futebol com as mulheres? Direcione a dis-cussão para que ambos possam refletir o quan-to a sociedade nos impõe padrões de compor-tamentos e pensamentos que geram precon-ceitos e impedem atitudes de solidariedade ecooperação entre homens e mulheres.

5. Proponha a seguinte atividade:

a) Divida a classe em dois grupos. No grupo 1,numere todos os alunos com o número 1.No grupo 2 , faça o mesmo com o número2. Os dois grupos devem ter a mesma quan-

Descrição da atividadetidade de mulheres e homens.

b) O jogo será um boliche coletivo, cada inte-grante dos grupos deverá acertar o maiornúmero de garrafas com uma bola.

c) Assim, um aluno deverá ajudar o outro arealizar o movimento, incentivando-o a acer-tar, oferecendo dicas de como derrubar todasas garrafas.

6. Feche a atividade com uma reflexão dos alu-nos sobre a atividade em grupo.

Materiais indicados:P Garrafas Pet e uma bola

Tempo sugerido: 1 hora

Atividade P Melhoria da qualidade de vida

Resultados esperados: Que homens e mulheresdiscutam, reflitam e se proponham a trabalhar juntos,a respeitar uns aos outros, suas diferenças, com vistasà convivência coletiva e melhoria da qualidade devida.

15T e x t o

Objetivo• Refletir sobre a melhoria da qualidade de vida base-

ada na Economia Solidária.

IntroduçãoO texto trata de uma forma de organização de gru-pos de pessoas com o objetivo de melhorar as con-dições de vida por intermédio da prática de reci-procidade e solidariedade. As experiências dessesgrupos nos impulsionam a refletir sobre as ques-tões que envolvem a diversidade de saberes, idéias,culturas e formas de sobrevivência nas sociedadescapitalistas que objetivam transformar tudo emmercadoria, até a Educação, um direito de todocidadão. Você já pensou nisso? O que você sabesobre Economia Solidária? Já participou de umgrupo que trabalhe nessa perspectiva? Na escola,

essa disciplina priorizava o condicionamento físi-co, padronização dos movimentos, disciplinariza-ção dos corpos e idéias, excluindo dela aqueles queeram considerados inaptos. Felizmente, isso estámudando. Hoje, a Educação Física escolar temcomo papel a inclusão de todos em suas ativida-des, respeitando os limites e as diferenças indivi-duais, participando homens e mulheres juntos, emigualdade de respeito e consideração, com vistasao desenvolvimento de aprendizagens significati-vas, da criatividade, da melhoria de vida de todosos envolvidos nesse processo.

Contexto no mundo do trabalho: Reflexão sobre aspossibilidades de integração entre homens e mulheres notrabalho.

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Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 77

Área: Língua estrangeira – Espanhol Nível II

1. Solicite aos alunos a leitura do texto.

2. Explore, por meio de uma discussão coletiva,o sentido de cada ponto de convergênciaentre a diversidade dos coletivos da EconomiaSolidária citados no texto.

3. Explique que cada aluno deve escrever a ver-são em espanhol dos pontos de convergênciacitados.

4. Peça a alguns alunos que escrevam na lousaessa versão em espanhol elaborada por eles.

5. Corrija a versão com a ajuda dos alunos e tra-balhe com as palavras chaves do tema, artigose contrações. Destaque a semelhança das pala-vras e a diferença das regras de acentuaçãoentre o português e o espanhol.

“Ejemplos:

a) La valorización social del trabajo humano.b) La satisfacción plena de las necesidades de

todos.

c) El reconocimiento del importante lugar de la

Descrição da atividademujer en una economía basada en la soli-daridad.

d) La búsqueda de una relación y respeto a lanaturaleza.

e) La valorización de la cooperación y de la sol-idaridad.

f) Los valores centrales de la EconomíaSolidaria son el trabajo, los saberes y la cre-atividad humana.”

Atividade P “El comercio justo y la economía solidaria”

Resultados esperados:• Formular e expressar opinião sobre o tema Eco-

nomia Solidária durante a discussão coletiva.• Realizar versão do texto para o espanhol.• Aprofundar o conhecimento da língua espanho-

la durante a correção da atividade.

15T e x t o

Objetivos• Conhecer formas de alternativas de trabalho

para substituir e melhorar um sistema que nãorespeita o homem nem a natureza.

• Ampliar a aproximação à língua estrangeiramoderna.

IntroduçãoNum cenário nada favorável ao emprego e commetade da população em idade de vida economi-camente ativa desempregada, surge a EconomiaSolidária que, de imediato, propicia a sobrevivên-cia e a melhoria da qualidade de vida de milhões

de pessoas em diferentes partes do mundo: nascidades, no campo, em comunidades indígenas. Aspráticas de economia Solidária possibilitam recriardiferentes modos de reciprocidade de trocas deserviços, de alimentos, de mercadorias, de artesa-natos. Cada comunidade, com as característicaspróprias de cada povo e de cada lugar do mundo,pode produzir, trocar ou vender por preço justo ofruto de seu trabalho. Essa renovada forma de tra-balhar sem ser explorado ganha expressão huma-na de solidariedade. Quem já conhece ou viveessas práticas coletivas de trabalho, como o coope-rativismo ou a troca de produtos e serviços?

Tempo sugerido: 2 horas

Dica do professor: Site:www.enbuenasmanos.com (España)

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78 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Matemática Nível II

1. Ler o texto com a classe e conversar sobre elecom os alunos.

2. Explicar que de acordo com informações doAtlas da Economia Solidária (2005), a concen-tração maior de Empreendimentos EconômicosSolidários, no Brasil, está na região Nordestecom 44%. Os restantes 56% estão distribuídosnas demais regiões: 13% na região Norte, 14%na região Sudeste, 12% na região Centro-Oeste. Anotar essas informações na lousa.

3. Pedir aos alunos que, com esses dados:

a) Escrevam em forma de fração a porcen-tagem de EES das regiões Nordeste e dototal das demais, transformem as fraçõesobtidas em frações irredutíveis, realizem aoperação de divisão entre as frações repre-sentadas por potência de dez (10 ou 100)e aquela irredutível.

b) Comparem os resultados encontrados em

Descrição da atividade“a” e escrevam o que observaram por meiodos cálculos realizados.

4. Peça aos alunos que apresentem os resultadosencontrados, suas observações e conclusões.Corrija, se necessário, e comente esclarecendodúvidas.

Material indicado:P Calculadora

Tempo sugerido: 4 horas

Atividade P Desemprego e empreendimentos econômicos solidários

Resultados esperados:• Resolvam cálculos matemáticos e estabeleçam

relações entre os conceitos de: frações, fraçõesirredutíveis, números decimais, divisão e potên-cia de dez.

• Tenham informações sobre a Economia Solidáriano Brasil e possam considerá-la uma possibili-dade de vida melhor.

15T e x t o

Objetivos• Possibilitar discussões sobre Economia Solidária

evidenciando que a maior expansão de empre-endimentos encontra-se na região Nordeste.

• Realizar aplicações de cálculos matemáticoselementares envolvendo dados de empreendi-mentos regionais.

IntroduçãoVivemos o desemprego e a desvalorização socialdo trabalho humano em muitos setores da socieda-de. Com a economia fundamentada na solidariedadehomens e mulheres se organizam e têm reconheci-mento igualitário nos trabalhos realizados. Fun-damentalmente, a cooperação e a solidariedade sãopontos fortes da Economia Solidária, além disso,

os valores centrais dessa forma de convivência etrabalho são o saber e a criatividade humana e nãoo capital dinheiro. A busca de qualidade de vida ede consumo tem possibilidade de se concretizarcom a solidariedade entre os povos. Na sua cidadeexiste programa de Economia Solidária? Você par-ticipa de Associações Coletivas em seu bairro?

Contexto no mundo do trabalho: A Economia Solidáriaé uma possibilidade do ser humano pobre e desemprega-do buscar inclusão social.

Dica do professor: Site:Atlas da Economia Solidária 2005.www.mte.gov.br.

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Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 79

Área: Português Nível I e II

1. Ler o texto com os alunos. Sanar os eventuaisproblemas de vocabulário e compreensão.Perguntar como se sentem diante da afirma-ção do texto sobre o capitalismo e seu apetitevoraz para transformar tudo em mercadoria.

2. Lançar a proposta: Diga que você é um editorde livros infantis e está à procura de um autorque escreva um livro, com no máximo dezpáginas (incluindo ilustrações) para explicaràs crianças o que se entende por EconomiaSolidária no Brasil.

3. Diga que eles serão esses escritores. Comotransformar o conteúdo do texto de modo atorná-lo acessível, agradável e útil para as crianças? O tom pretendido, evidentemente, éde informalidade, vocabulário simples. Se pos-sível, uma narrativa com personagens, tempo,espaço, ação, conflito, personagens auxiliares,personagens antagonistas e sanção seria muitobem vindas.

4. Solicite que todos socializem suas produções.

Descrição da atividade

Atividade P Até criança entende!

Resultado esperado: Ampliação da capaci-dade de escrever em diversos registros lingüísticos.

15T e x t o

Objetivo• Ampliar a capacidade de retextualização por

meio de troca de registro lingüístico.

IntroduçãoVocê, hoje, se transformará num grande escritorde histórias infantis. Mãos à obra, caro escritor!

Tempo sugerido: 4 horas

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80 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Matemática Nível I e II

1. Leia, juntamente com a turma, os textos“Administração de uma Cooperativa” e “Pro-blemas e Desvios”. Converse sobre eles com osalunos.

2. Proponha uma cooperativa com uma determi-nada quantidade de cooperados. Peça aos alu-nos que, dessa quantidade, selecionem umaparte menor para formar o conselho adminis-trativo e outra para o conselho fiscal.

Exemplo: 35 cooperados (5 no conselho deadministração e 6 no conselho fiscal).

3. Peça aos alunos para listarem em uma tabela(uma para cada conselho) o nome de cadaconselheiro e por quem será substituído.

4. Agora, calculem a quantidade mínima de con-selheiros a ser substituída. Para isso 5 – 3 =1,66...(arredonde para o número inteiroseguinte = 2) e 6 – 3 = 2. Assim os alunosobterão a quantidade mínima de conselheirosa serem substituídos, ou seja, 2 no conselhoadministrativo e 2 no conselho fiscal.

5. Solicite que os alunos refaçam a atividadeindicando uma quantidade diferente de con-

Descrição da atividadeselheiros. Utilize quantidades que não sejammúltiplos de três (3, 6, 9, 12, ...) para enfati-zar o arredondamento para mais e lembre-sede que cada cooperativa deve possuir, pelomenos, 20 cooperados.

Atividade P Compreendendo as frações

Resultados esperados: Que os alunos possamrealizar cálculos com fração e utilizar o arredonda-mento de forma adequada de acordo com a situ-ação.

16T e x t o

Objetivo• Cálculo com frações e arredondamentos.

IntroduçãoAlgumas cooperativas são, na realidade dos fatos,empresas privadas que funcionam sob a estruturajurídica das cooperativas. Essas acabam incorren-

do em alguns problemas que podem ser identifi-cados pela fiscalização. O texto cita casos a seremobservados, mas o que significa a não renovaçãode 1/3 da proposta no texto? Que quantidade elarepresenta? É muito ou pouco em relação ao totalde cooperados?

Dicas do professor: Veja: www.cresol.com.br; www.engecred.com.br. ou os seguintes endereços: Centro Ecológico(Rua Padre Jorge s/n / Cep: 95.568-970 / Dom Pedro deAlcântara – RS / Fone/fax: 0xx(51) 3664-0220 / E-mail:[email protected]), COOPERART (Av. TancredoNeves, 274, Centro Empresarial Iguatemi, bloco A/ sala206 em Salvador – Bahia), ITCP/COPPE/UFRJ (Caixa Postal38012 / Cep 21949-471).

Tempo sugerido: 2 horas

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Page 81: Economia Solidária e Trabalho

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 81

Área: Geografia Nível I e II

1. Realizar a leitura do texto em classe.

2. Pedir que os alunos identifiquem no mapa alocalização do estado do Piauí, na região Nor-deste e, dentro dele, o município de Picos, e queidentifiquem no Atlas a extensão do semi-áridonordestino incluindo a localização de Picos.

3. Solicitar que os alunos extraiam do texto eregistrem em seus cadernos, as característicasclimáticas do local.

4. Explicar as principais características do climasemi-árido, comparando com o item anteriore escrever um quadro síntese na lousa.

5. Pedir que os alunos extraiam do texto elemen-tos que apontem para a produção de mel naforma cooperativada e registrem em seuscadernos.

6. Pedir que os alunos expliquem quem são osAgentes de Desenvolvimento Regional (ADR)no desenvolvimento da apicultura em Picos edestaquem o seu papel na potencialização daatividade.

Descrição da atividade7. Dividir a classe em pequenos grupos e pedir

que escrevam um texto ressaltando o sentidocontido na afirmação do apicultor: “É da basepara cima, nós é que decidimos tudo”.

8. Pedir que um representante de cada grupoleia o texto para a classe.

Materiais indicados:P Atlas do Brasil, que con-

tenha a área deabrangência do semi-árido nordestino bem

como a localização dacidade de Picos, no Piauí.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Mel no semi-árido

Resultados esperados: Que os alunos conhe-çam as características naturais do semi-árido nordes-tino, bem como a localização do município de Picosno Piauí.

18T e x t o

Objetivos• Propiciar ao aluno conhecimentos sobre a pro-

dução de mel no Brasil, especialmente o casode Picos (PI).

• Identificar a forma de produção baseada emtrabalho cooperativado e suas vantagens.

• Reconstituir, ainda, as condições naturais e so-ciais do semi-árido nordestino.

IntroduçãoO semi-árido do nordeste brasileiro possui carac-terísticas bastante agressivas no que se refere à

falta de umidade e verões escaldantes. A produ-ção agrícola fica prejudicada pelo baixo rendi-mento e falta de apoio ao pequeno produtor,porém alternativas vem sendo desenvolvidaspara a geração de emprego e renda. No caso domunicípio de Picos, no Piauí, o trabalho coopera-tivado na produção de mel vem se consolidandocomo alternativa e já coloca a sua produção emdestaque no cenário nacional.

Dicas do professor: O site do EMBRAPA (http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/SPMel/index.htm) possui um link interessante sobre a produção demel. O IBGE (http://www.ibge.gov.br/) também possui da-dos relativos à produção de mel no Brasil. Ver também osite do CEPLAC:(http://www.ceplac.gov.br/radar/Artigos/artigo11.htm)

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82 • Caderno do professor /Economia Solidária e Trabalho

Área: Geografia Nível I e II

1. Ler o texto com a turma. Procurar o significa-do das palavras e siglas desconhecidas.

2. Localizar no mapa do Brasil a região nordeste,os estados de Piauí, Pernambuco e Ceará e acidade de Picos.

3. Grifar no texto as palavras e expressões quecaracterizam o espaço geográfico do Nordes-te, como: sertão nordestino, semi-árido, calorna estiagem. Explicá-las aos alunos.

4. Montar um painel com palavras, frases e ima-gens que caracterizam o espaço geográfico dosertão nordestino: paisagem, clima, relevo,ecossistema, qualidade de vida da população,meio de transportes, etc. Se necessário buscarinformações em livros didáticos e internet.

5. Em grande grupo, solicitar que os alunosrelatem alguma atividade econômica solidáriaque conheçam, na sua cidade ou região. Emseguida, solicitar que relatem as principaiscaracterísticas do PROMEL. Motive-os aexpressarem suas opiniões sobre o projeto.

Descrição da atividade6. Debate: Em grupo motivar a turma a debater

o título/tema desta atividade – “Doce futuro:“vai ser bom para todo mundo”.

7. Produzir um texto coletivo sobre a importân-cia e o papel da Economia Solidária no sertãonordestino.

Materiais indicados:P Papel, pincéis, mapa do

Brasil e da regiãonordeste, se possível

Atlas Geográfico do Brasil

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Doce futuro: “vai ser bom para todo mundo”

Resultados esperados:• Conhecer iniciativas de Economia Solidária bem

sucedidas.• Conhecer as características geográficas da região

Nordeste.• Compreender a importância dessas iniciativas

para as regiões menos favorecidas, geográfica eeconomicamente, do nordeste brasileiro.

18T e x t o

Objetivos• Identificar e caracterizar atividades produtivas

de Economia Solidária no espaço geográfico donordeste brasileiro.

IntroduçãoSegundo o Atlas da Economia Solidária no Brasil,produzido pelo Ministério do Trabalho e do Em-prego, no ano de 2005 foram identificados“14.954 empreendimentos econômicos solidáriosem 2274 municípios do Brasil, o que correspondea 41% dos municípios brasileiros”. Ainda segun-do o Atlas, há uma maior concentração na região

nordeste 44%, e os demais 56% estão distribuí-dos nas demais regiões, sendo 13% na regiãoNorte, 14% na região Sudeste, 12% no Centro-Oeste e 17% na região Sul. É interessante refle-tirmos com os nossos alunos o papel e a impor-tância da economia solidária na região nordeste,considerando as características sócio-geográficasda Região. Assim, o relato da experiência doPROMEL, constitui uma possibilidade de compre-ensão da geografia e da história da região Nor-deste e das desigualdades regionais, econômicase sociais do Brasil.

Dicas do professor: Site: Unitrabalho:www.unitrabalho.org.brAtlas da Economia Solidária no Brasil. Brasília: TEM,SENAES, 2006.

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Page 83: Economia Solidária e Trabalho

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 83

Área: Ciências Nível I

1. Peça aos alunos que leiam o texto.

2. Apresente uma síntese do tema Mimetismo erelações ecológicas entre os seres vivos. Podeser um pequeno texto impresso ou um quadroresumo na lousa. Utilize as informações conti-das na introdução.

3. Peça aos alunos observarem a existência derelações ecológicas entre seres vivos no am-biente onde vivem e trabalham, classificando-as entre intra ou interespecíficas e harmônicasou desarmônicas.

Descrição da atividade4. Solicite que os alunos apresentem suas con-

clusões e promova uma reflexão coletivasobre o assunto com toda a classe.

Atividade P Mimetismo e relações ecológicas entre os seres vivos

Resultado esperado: Identificação de algunstipos de relação ecológica entre os seres vivos.

18T e x t o

Objetivo• Identificar alguns tipos de relações ecológicas

entre os seres vivos.

IntroduçãoO texto aborda as atividades do PROMEL no ser-tão do Piauí, enfatizando que o trabalho em equi-pe de vários apicultores, como um processo demimetismo com as abelhas, favorece uma maiorprodução de mel. O mimetismo é um tipo deadaptação que existe com espécies que se tornamsemelhantes e outras espécies, para se obter van-tagem, como é ocorre com a cobra falsa-coral, quemesmo não sendo venenosa é temida por animais.As relações, entre os seres vivos, podem se darentre seres da mesma espécie (intra-específicas) eentre seres de espécies diferentes (interespecífi-cas). Considera-se que as relações são harmônicasquando não há prejuízo para nenhum dos seresenvolvidos, nas relações desarmônicas há prejuí-zo. Exemplos de relações intra-específicas harmô-nicas são as colônias (indivíduos não vivem isola-dos do conjunto – corais e esponjas) e as socieda-

des (indivíduos possuem capacidade de viver iso-ladamente – cupins, formigas e abelhas). Por outrolado, o canibalismo, no qual um indivíduo mata ese alimenta de outro da mesma espécie, é umexemplo de relação intra-específica desarmônica(como é o caso de escorpiões, aranhas e de algunsroedores). O comensalismo e o mutualismo sãorelações inter-específicas harmônicas. No comen-salismo uma das espécies é beneficiada, mas nãocausa benefício ou malefício à outra (é o caso deum peixe que se prende por meio de uma ventosaà barriga do tubarão, alimentando-se de seus res-tos alimentares). No mutualismo, as duas espéci-es são beneficiadas e uma não consegue viver sema presença da outra. Há também relações interes-pecíficas desarmônicas, como é o caso de parasi-tismo entre algumas plantas (cipó-chumbo), quan-do uma espécie retira material do hospedeiromaterial e o usa para sua nutrição, podendo levá-lo à morte. Outra relação desarmônica é o preda-tismo, no qual um animal captura um de outroespécie para se alimentar.

Tempo sugerido: 1 hora

Dica do professor:A Entamoeba coli é um protozoário comensal que vive nointestino humano, onde se nutre dos restos da digestão.

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84 • Caderno do professor /Economia Solidária e Trabalho

Área: Educação e Trabalho Nível II

1. Em grupos, peça aos alunos que, após a leitu-ra do texto, retirem dele e registrem: ondeacontece a experiência? Características daregião? Atividade produtiva da região? Desdequando e por quem é realizada a atividade?Quais foram as mudanças introduzidas naprodução? Quais os órgãos que auxiliaram?Como as famílias participaram da experiên-cia? Quais foram os benefícios diretos para asmulheres? E para o meio ambiente? E quantoaos ganhos financeiros?

2. Em seguida, os grupos apresentarão os resul-tados do seu trabalho em plenária. Aproveiteo momento para enfatizar a importância dodiálogo entre os saberes técnicos e os saberespráticos, entre os saberes adquiridos na esco-la e aqueles criados e desenvolvidos pelos tra-balhadores no dia-a-dia do trabalho. Enfatize,também, a importância do envolvimento dostrabalhadores na organização do trabalho,

Descrição da atividadecom poder de decisão e ação. Chame a aten-ção para a solidariedade e o gosto pelo traba-lho criativo.

3. Finalmente, proponha aos grupos a divulga-ção da experiência utilizando meios como:rádio, televisão, jornal, panfletos, mural, en-tre outros.

Atividade P Saberes técnicos, saberes da prática e participação na organização do trabalho

Resultados esperados:• Conhecer uma experiência coletiva de ação de

trabalho e renda. Divulgação da experiência uti-lizando meios tais como: rádio, televisão, jornal,panfletos, mural, entre outros.

18T e x t o

Objetivo• Conhecer uma experiência que obtém êxito na

geração de trabalho e renda.

IntroduçãoMuitas experiências de geração de trabalho erenda que se multiplicaram no país, nas últimasdécadas, nem sempre trouxeram os benefícios queos seus participantes esperavam. No entanto, mui-tas outras enfrentaram obstáculos e conseguiramresultados surpreendentes. Podemos identificarpelo menos os seguintes ingredientes como funda-mentais para o sucesso dessas iniciativas: o casa-mento entre os saberes técnicos, os saberes daprática e uma organização do trabalho que envol-

ve a participação efetiva dos seus participantes.Esse casamento subverte dois mitos que, em geral,envolvem as propostas de geração de trabalho erenda. Primeiro mito: a separação entre a teoria ea prática. Segundo mito: a inércia ou dependênciados participantes da experiência. Aliar saberes téc-nicos e saberes práticos é fazer dialogar os saberesadquiridos na escola com aqueles criados e desen-volvidos pelos trabalhadores no dia-a-dia do tra-balho. Quando a organização do trabalho envolveos verdadeiros protagonistas da experiência compoder de decisão e ação podemos dizer que elacria as condições para que a participação se efeti-ve. Nesse terreno, floresce a solidariedade e ogosto pelo trabalho criativo.

Tempo sugerido: 4 horas

Dicas do professor: Sites:wwww.sebrae.com.br/br/revistasebrae/19/economia.asp www.acaocomunitaria.org.br; www.mds.gov.brwww.mte.gov.br; www.fase.org.brwww.trabalhoeeducação.fae.ufmg.brTecnologias sociais: www.mct.gov.brwww.gestaoct.org.br/forum_municipal/apresent/cd_ivan_rocha

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Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 85

Área: Matemática Nível II

1. Divida a turma em grupos.

Veja as seguintes informações:

Produção nacional de mel (em toneladas)

2. Com as informações da tabela, cada grupodeve montar um gráfico de linhas no planocartesiano. No eixo horizontal represente osanos e no vertical a produção. Cada grupopode representar um estado da federação

Descrição da atividadepara adaptar-se a montagem desse tipo degráfico.

3. Agora todos os grupos trocam as informaçõesda tabela e montam um gráfico com todas asinformações da tabela.

4. Agora tente, junto com os grupos, responderàs perguntas da introdução.

Materiais indicados:P Papel cenário, régua,caneta hidrocor ou lápis de

cor

Tempo sugerido: 3 horas

Atividade P Adoçando o sertão

Resultados esperados: Que os alunos possamconstruir e ler um gráfico de linhas.

19T e x t o

Objetivo• Construção de gráficos de linha.

IntroduçãoA apicultura brasileira inicia com enxames trazi-dos pelos imigrantes. Contudo, somente com aintrodução de abelhas africanas, em meados de1956, é que se deu a revolução da apicultura noBrasil, com o cruzamento das duas populações,produzindo um híbrido conhecido hoje de abelhasafricanizadas. Hoje, todos os estados praticam acriação de abelhas de forma racional, em maior oumenor proporção, dada à expansão do número deenxames nativos e de apiários, apoiada na grandequantidade e variedade da flora apícola brasileira.Soma-se a esse processo, o aparecimento de diver-sas empresas especializadas na venda de insumos

e 13 apetrechos para criação de abelhas, além dacriação de diversas linhas de pesquisa sobre otema, nos vários centros espalhados pelo país.Segundo o Banco do Nordeste, o Nordeste é umadas duas regiões do planeta com as melhores con-dições para produzir mel orgânico. Para ser classi-ficado como tal, falta, porém, atender às regula-mentações do MAPA (Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento). A produtividade brasi-leira ainda se encontra reduzida, quando compara-da à internacional. Isso se explica pela pouca utili-zação de recursos tecnológicos. A produção brasi-leira sofreu aumentos significativos nos últimosanos? Como encontra-se a produção do Piauí emrelação à produção nacional? Como visualizar essasinformações? Qual o gráfico mais apropriado?

Dicas do professor: Faça contato com: Instituto deEconomia Agrícola (www.iea.sp.gov.br / Av. Miguel Stefano,3900, Água Funda, Cep: 04301-903, São Paulo – SP).Relatório SEBRAE sobre mel (www.apis.sebrae.com.br/;www.sebrae.com.br/br/download/relatorio_mel.pdf)

Estados 2001 2002 2003 2004RS 6,05 5,6 6,8 7,3SC 3,78 3,8 4,5 3,6PR 2,9 2,8 4,1 4,3SP 2,05 2,1 2,5 2,3MG 2,07 2,4 2,2 2,1PI 1,7 2,2 3,1 3,9Demais Estados 3,6 5,02 6,9 8,7Fonte: IBGE (2005) – adaptado

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Page 86: Economia Solidária e Trabalho

86 • Caderno do professor /Economia Solidária e Trabalho

Área: Matemática Nível I e II

1. Oriente uma leitura silenciosa do texto. Aseguir peça que os alunos falem sobre o queentenderam do texto.

2. Releia com eles os dois últimos parágrafos dotexto dialogando sobre os significados de: agre-gar valor, fracionar, medir e vender a granel.Pergunte: como os apicultores podem medir omel para vender? Proponha situações simu-ladas para o diálogo do tipo: caso eles tenhamproduzido 25 kg de mel, como poderão dis-tribuir o mel para vender se eles tiverem potesde 250 mg, 500 mg e 1000 mg ou 1kg.

3. Oriente que façam tabelas para anotar as pos-sibilidades, onde registrem na primeira colu-na a capacidade do vasilhame, na segunda aquantidade de vasilhames e na terceira a quan-tidade de mel que é armazenada com os res-pectivos vasilhames. Por exemplo:

Capacidade do vasilhame Número de vasi-lhames Mel armazenado

Descrição da atividade4. Ajude-os a significar a unidade de medida do

mel – kg – com suas frações, perguntando, porexemplo: quantas vezes 250 gramas cabem den-tro de 1 kg? E assim por diante. (Use água evasilhames para melhor perceber essas relações,se você julgar necessário). Peça que escrevam asrelações na forma de sentenças matemáticas: 4x 250mg = 1000mg ou 1 kg.

5. Proponha então que eles criem rótulos para omel produzido pela casa APIS. O rótulo deveconter um nome fantasia, a quantidade demel do vasilhame e outros indicadores que ogrupo achar necessário.

Materiais indicados:P Vasilhames com diferen-

tes capacidades e tiposTempo sugerido: 2 horas

Atividade P Medindo mel

Resultados esperados:• Compreensão das unidades de medida de massa.

Criação de rótulos com indicadores adequadospara a venda de mel. Tabelas organizadas de re-lações entre capacidade de vasilhames e quanti-dade de mel a ser armazenada.

18T e x t o

Objetivo• Operar com a unidade de medida de massa – kg

– e suas frações.

IntroduçãoO texto relata uma história de sucesso pela açãocooperativa. Para o desenvolvimento de seu traba-lho os apicultores se utilizam de muitos conheci-

mentos: quantificar o mel, avaliar custos e ganhos,organizar o mel produzido... são muitos os saberesmatemáticos aí empregados... entre eles, as medi-das e suas unidades. A atividade a seguir propõetrabalhar com um dos conhecimentos empregadospelos apicultores no seu trabalho: as unidades demedida de massa.

Dica do professor:O uso de vasilhames para simulações de capacidade só sefaz necessário se você perceber que o grupo não é capaz defazer as relações “de cabeça”.

150 mg x 20 = 3000 mg ou 3 kg250 mg x 20 = 5000 mg ou 5 kg500 mg x 10 = 5000 mg ou 5 kg

1000 mg x 10 = 10000 mg ou 10 kg

Total = 25 000 mg ou 25 kg

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Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 87

Área: Matemática Nível I e II

1. Oriente uma leitura silenciosa do texto.

2. Organize a turma em grupos e proponha quecada grupo faça de conta que é o escritório decontabilidade responsável pela contabilidadede uma cooperativa. O escritório deve organi-zar o livro-caixa da cooperativa para apresen-tá-lo ao conselho fiscal no final do mês.

3. Para desempenhar sua tarefa o grupo deveimaginar e listar todas as entradas e saídas dacooperativa (salários, luz, telefones, aluguel,matérias primas, material de escritório, etc.) edepois organizá-las no livro-caixa em termosde entradas e saídas. Observe para que usemdados numéricos que possam ser reais. Se pos-sível, use folhas de livros-caixa de verdade.Caso contrário, oriente para que desenhemnos cadernos a estrutura de um livro caixa.

4. Ajude-os a criar marcas (símbolos) para saldopositivo e negativo (pode ser com cores ouletras ou os sinais de menos e mais).

5. Finalizado o livro-caixa, cada grupo passa afazer o papel de conselho fiscal, que deve ana-

Descrição da atividadelisar o livro-caixa da cooperativa. Assim, umgrupo analisa o livro organizado pelo outro. Oconselho fiscal deve dar um parecer ao livrocaixa, aprovando ou rejeitando as contas dacooperativa.

6. Finalize, explicando o conjunto dos númerosrelativos, usando o livro-caixa criado pelosgrupos como exemplo.

Material indicado:P Folhas de um livro-caixa

Tempo sugerido: 4 horas

Atividade P Controlando resultados

Resultado esperado: Livro-caixa com dados ecálculos adequados para uma situação simulada eapreensão do sentido de números relativos.

19T e x t o

Objetivo• Elaborar um livro caixa, empregando o sentido

de número relativo.

IntroduçãoUma atividade cooperativa, além da ação solidá-ria que por si só já vale a pena, mobiliza os sujei-tos que dela participam na busca de conhecimentospara melhor controlar os resultados de seu traba-lho. A matemática é sempre requerida para esse

controle. Analisar um livro-caixa, requer saberessimples que, de modo geral, um adulto tem noçãosó que de forma não consciente. Ele sabe, porexemplo, quando vai faltar dinheiro para cobriras despesas da casa e isso, matematicamente, éum saber de numero relativo, ou débito e crédito.A atividade a seguir propõe um exercício que per-mite aproximar esses dois saberes: matemáticaescolar e matemática da vida.

Dicas do professor: A complexidade da tarefa vai depen-der do grau de experiência dos grupos. Assim se o grupotiver pouca experiência com números grandes poderão usarnúmeros pequenos e redondos. O importante na atividadeé a idéia de número positivo associado a crédito e númeronegativo associado a débito.

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88 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Artes Nível I e II

1. Após ler o texto, dividir a classe em grupos.

2. Os grupos deverão destacar do texto aspalavras cuja sonoridade considerem interes-sante.

3. Com as palavras escolhidas, os grupos deverãocriar um coral ou uma poesia sonora, explo-rando nas palavras a métrica e as diferentesformas para emiti-las. As palavras poderão serrepetidas quantas vezes o grupo julgar neces-sário.

4. Apresentação do coral ou da poesia.

5. Discussão do exercício tendo por foco o quechamou a atenção nas palavras escolhidas e oque elas sugeriram.

Descrição da atividade

Atividade P A musicalidade da língua

Resultados esperados:• Que o aluno perca o medo de se expressar em uma

outra língua.• Que o aluno explore elementos musicais na criação

de uma obra oral.

20T e x t o

Objetivo• Criação de um coral de sons ou de uma poesia

sonora.

IntroduçãoA língua é uma construção humana que sofre trans-formações à medida que as sociedades humanasevoluem. A maneira como um grupo social seexpressa pode diferir muito de um outro grupo,e, mesmo que falem ambos a mesma língua, oque um grupo diz pode se tornar incompreensí-vel para outro ou gerar interpretações bem dife-rentes da mensagem inicial.

Por outro lado, toda língua traz em si uma musi-calidade que poderá ganhar diversidade levando-se em consideração aspectos geográficos, tipo devida e de miscigenação, facilitando ou dificultan-do a comunicação entre pessoas de um mesmoidioma.No caso do aprendizado de uma língua estran-geira, um dos maiores desafios é dominar amúsica da língua. Quando isso acontece, mesmoque a gramática falhe o que uma pessoa diz po-derá ser mais facilmente compreendido pelaoutra.

Tempo sugerido: 1h30min

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Page 89: Economia Solidária e Trabalho

Área: Língua Estrangeira – Espanhol Nível II

1. Faça a leitura do texto em voz alta.

2. Peça que cada aluno leia um trecho do texto,de modo que todos possam participar da lei-tura.

3. Esclareça as dificuldades de léxico, amplie oglossário, se preciso for.

4. Com base no texto proponha as questõesseguintes para discussão em grupo.Acompanhe e oriente cada um dos grupos.Solicite que respondam em espanhol:

a) ¿Qué es el Comercio Justo? Y ¿Los Clubs deTrueque?

b) ¿En su región hay algo parecido? Descríbalo.

c) ¿Cómo funciona la Empresa Integrada?

d) ¿Es posible un mundo solidario?

Descrição da atividade 5. Um representante de cada grupo apresentasuas conclusões.

Atividade P Construyendo una otra economía, justa y digna

Resultados esperados: Expressar-se oral-mente sobre alguns aspectos da Economia solidáriae demonstrar habilidade de leitura, escrita e com-preensão da língua espanhola.

20T e x t o

Objetivos• Gerar oportunidades de discussão sobre as for-

mas de economia solidária e ampliar a aproxi-mação à língua espanhola.

IntroduçãoEstamos num contexto mundial em pleno proces-so de transformação em diversas ordens, política,econômica e social. Neste âmbito vem se conso-lidando a reprodução da acumulação capitalistabem como um cenário de desigualdades eexclusão social. As novas condições da economiaglobalizada trazem como conseqüência poucacapacidade de geração de empregos. No entanto,diferentes alternativas estão sendo postas à pro-va. Entre elas se destacam as chamadas economia

social, economia popular, Economia Solidária, eco-nomia popular solidária. Todas essas formas deorganização econômica têm como característicasconstituir estratégias de enfrentamento de pro-blemas sociais gerados por um sistema econômi-co cada vez mais individualista. A economia po-pular solidária se apresenta com inovações nasrelações de trabalho e produção para que um con-junto de agentes e atores, juntos, possam construiruma perspectiva humana de economia alternati-va. Seria possível o homem recuperar o direito deautogestão de seu trabalho em harmonia com osdemais e com a natureza?

Tempo sugerido: 3 horas

Dicas do professor: Sites:www.economiasolidaria.net (Chile)“Feria de Economia Solidaria del MERCOSUR” enwww.adital.com.br

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 89

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90 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Artes Nível I e II

1. Após ler o texto a classe deverá eleger umtema de interesse comum.

2. Escolhido o tema a classe deverá levantarângulos sob os quais o tema possa ser analisa-do e discutido (biológico, físico, químico, esté-tico, político, sensorial, etc.).

3. A classe será dividida em grupos e cada grupoirá pesquisar o tema segundo um ângulo.

4. Os resultados da pesquisa serão apresentadospara a classe.

5. Com base nas pesquisas a classe deverá plane-jar a criação de uma escultura coletiva sobre otema escolhido. O planejamento deverá levarem conta o que se quer dizer ou provocar coma obra. Em função desses objetivos, a classecriará a imagem e determinará os materiaisnecessários para a criação da escultura.

6. Execução da obra e criação de um título.

7. Exposição em local de trânsito de pessoas naescola.

Descrição da atividade8. Discussão final sobre o processo de criação e

sobre a recepção da obra.

Atividade P A escultura

Resultados esperados:• Que o aluno compreenda que a criação de uma

obra não é aleatória, mas pressupõe pesquisa ereflexão.

• Que o aluno passe pela experiência de uma cria-ção coletiva.

• Que o aluno perceba que, no trabalho coletivo, oobjetivo do grupo se sobrepõe aos interessesindividuais.

21T e x t o

Objetivo• Criação coletiva de uma escultura.

IntroduçãoComo o texto diz, o homem desde sempre preci-sou de outro homem para sobreviver, criar, traba-lhar. A cooperação entre os homens contribuiude forma significativa para o desenvolvimentode habilidades e para a estruturação das diferen-tes organizações sociais.

Do ponto de vista das artes, a contemporaneidadetem sido bastante marcada também pela valoriza-ção do pensamento e de temas geradores de obrascriadas e desenvolvidas em processos coletivos.

Tempo sugerido: Passos 1 e 2 – 1 hora Passos 4 e 5 – 1 hora Passo 6 – 3 horasPasso 7 – 1 hora

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Page 91: Economia Solidária e Trabalho

Área: Ciências Nível I

1. Propor uma pesquisa em sala de aula sobre osprincipais tipos de solo (arenoso, argiloso,terra preta, terra roxa, massapé, laterítico) esua indicação de uso.

2. Peça aos alunos para identificarem o tipo desolo predominante na sua localidade e queproponham sua possível utilização.

3. Para tanto, alguns locais específicos devem seravaliados, como solos dos quintais ou terrenospróximos à sua casa e ao seu local de traba-lho.

4. Os alunos devem apresentar sua avaliação emuma tabela, elaborada com a ajuda do profes-sor, e discutirem as aplicações sugeridas com

Descrição da atividadeo restante da turma, comparando-as com asaplicações que efetivamente são dadas a essessolos na localidade.

Atividade P O que o solo nos dá

Resultados esperados:• Identificação da constituição do solo.• Identificação de alguns tipos de solo e sua uti-

lização.

21T e x t o

Objetivos• Identificar a constituição do solo.• Identificar alguns tipos de solo.

IntroduçãoO texto evidencia que, durante milhares de anos,os homens viveram como nômades, buscando ali-mento. Somente com a descoberta da agricultura,o ser humano fixou-se numa região, cultivando osolo para sua produção. Se avaliarmos as camadasde um terreno, identificamos, na parte mais pro-funda, uma rocha dura, ainda não decomposta – osubsolo – e uma camada mais superficial, na quala rocha foi decomposta em areia e argila e conten-do restos de seres vivos em decomposição, for-mando o húmus – esse é o solo propriamente dito.O solo permite o apoio e a fixação das raízes dasplantas, que nele penetram para obter suportepara o peso de grandes árvores. Os grãos de argi-la do solo funcionam como uma esponja, que fica

encharcada de água, que assim pode ser absorvi-da pelos vários pêlos da raiz da planta. A argila doterreno é capaz de guardar água para que as plan-tas a utilizem em períodos de seca. Os grãos deareia do solo deixam espaços que são cheios de ar.É isso que torna a terra fofa e permite que o oxi-gênio ali contido atravesse a fina parede dos pêlosdas raízes. Dessa forma, quando um solo é enchar-cado, o oxigênio é substituído por água, levando àmorte as plantas ali presentes. Os nutrientes sãodissolvidos na água, que escorre pelo solo, for-mando o húmus quando da dissolução dos restosde seres vivos. Esses materiais nutritivos penetramo vegetal por meio de suas raízes e formam a seivamineral, juntamente a água.

Contexto no mundo do trabalho: O conhecimento dotipo de solo e seu potencial de uso é essencial para os tra-balhadores rurais e para hortas domésticas.

Tempo sugerido: 1 hora

Dica do professor: Quando uma planta encontra um solosem minerais ou húmus suficientes, tem dificuldades paracrescer. Nesse caso, é indicado o uso de adubos, orgânicosou químicos. Estes últimos devem ser utilizados por reco-mendação de agrônomos, devido ao seu potencial po-luente.

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 91

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92 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Educação e Trabalho Nível I e II

1. Faça um quadro resumo com as principaiscaracterísticas do trabalho nas sociedades pri-mitivas, na antigüidade, no feudalismo e nocapitalismo e peça aos seus alunos para orga-nizarem uma dramatização com essas formasespecíficas de produção.

2. Após apresentação dos alunos, leia o textocom eles, e questione-os sobre as diferentesformas que os seres humanos trabalharam emcooperação ao longo da História.

3. Destaque a forma de cooperação capitalista eexplique os mecanismos de controle do traba-lho. Mostre que somos disciplinados para coo-perar, mesmo sob perversas condições de tra-balho.

4. Solicite aos alunos uma nova dramatização

Descrição da atividadecom ênfase no trabalho em cooperação mascom distribuição coletiva da riqueza produzi-da.

Atividade P O trabalho em cooperação: necessidade humana em qualquer tempo histórico

Resultado esperado: Que os alunos reflitamsobre a cooperação no trabalho como ação huma-na histórica.

21T e x t o

Objetivo• Analisar o trabalho em cooperação como neces-

sidade humana, marcado pelas relações sociais.

IntroduçãoDizer que trabalhamos em cooperação não re-presenta nenhuma uma novidade, mas saber co-mo se dá a cooperação é fundamental para com-preender como se dão as relações de produção. Acooperação é o ponto de partida da produçãocapitalista, uma vez que cria uma força de tra-balho coletiva, a qual representa mais do que asoma das forças de trabalho individuais. Ainvenção da fábrica possibilitou a cooperaçãoonde os trabalhadores atuam juntos de acordocom um planejamento, num mesmo processos detrabalho ou em processo diferentes, no entanto,

conexos. O trabalho em cooperação é uma neces-sidade do capital, por isso, em função das con-tradições criadas pelo próprio sistema, éinevitável a constituição de mecanismos de con-trole do trabalho e processos de formação comvistas a disciplinar os trabalhadores. O texto nosremete a formas de cooperação construídas pelosseres humanos em seus primórdios. Mas, comopodemos relacionar aquela forma de trabalho emcooperação, seus produtos e forma de dis-tribuição com a forma como atualmente traba-lhamos em cooperação, produzimos e distribuí-mos as riquezas? O que de novo tem na propos-ta da Economia Solidária em relação à forma detrabalhar em cooperação?

Tempo sugerido: 6 horas

Dicas do professor: Leia “Produzir para viver: os caminhosda produção não-capitalista”, organizado por Boaventurade Sousa Santos (Ed. Civilização Brasileira). Para compreen-der melhor as diferentes formas de organização social dotrabalho ao longo dos tempos, veja na Internet que textosvocê encontra dos educadores Gaudêncio Frigotto, MiguelArroyo e Paolo Nosela.

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Page 93: Economia Solidária e Trabalho

Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho • 93

Área: Geografia Nível I e II

1. Realizar a leitura do texto em sala de aula.

2. Pedir que os alunos identifiquem quais foramos três materiais básicos utilizados inicialmen-te pelos grupos tribais na fabricação de instru-mentos e quais os alimentos básicos que cons-tituíam a dieta humana neste período.

3. Solicitar aos alunos que extraiam do textouma indicação que mostre a inexistência depropriedade privada no período.

4. Pedir que os alunos apontem quais as duascaracterísticas humanas básicas para o desen-volvimento da caça.

5. Explicar aos alunos que a prática da agricultu-ra traz uma modificação fundamental na vidade nossos antepassados, pois ela permite a fixa-ção do homem à terra, reduz nossa dependên-cia dos alimentos in natura, possibilita criarestoques e realizar um maior controle sobre aoferta, permite, enfim, ampliar o contingentepopulacional. Explicar, também que a prática

Descrição da atividadeda agricultura possibilitou, inclusive, a criaçãodas cidades, pois ela só passa a existir na his-tória quando a produção no campo gera exce-dentes alimentares suficientes para liberarpessoas do trabalho rural.

6. Dividir a classe em grupos. Pedir que conversementre si e escrevam uma lista dos principais bene-fícios que a prática da agricultura trouxe para oser humano.

7. Depois realizar a leitura das listas, de maneiraque cada grupo possa ir completando a sualista com todas as idéias apresentadas.

Atividade P A agricultura e a sociedade sedentária

Resultados esperados:• Espera–se que os alunos reflitam sobre as condições

de vida das populações pré-históricas, as dificul-dades enfrentadas e a superação das mesmas.

• Que os alunos compreendam o papel que a agri-cultura desempenhou na fixação do homem àterra, tornando-se sedentário.

21T e x t o

Objetivos• Levar o aluno a refletir sobre as condições de

vida de nossos ancestrais no período conheci-do como pré-história, seus hábitos, instrumen-tos fabricados e sua função.

• Refletir sobre o papel que a agricultura desem-penhou, não apenas na produção de alimentosem maiores quantidades, mas também na pos-sibilidade de fixação do homem no espaço, dei-xando de se tornar sedentário.

IntroduçãoDurante a maior parte de nossa existência fomosnômades. O esgotamento dos alimentos forneci-dos pela natureza num dado território, as dificul-dades em enfrentar as adversidades climáticasdurante as estações do ano, a hostilidade dospredadores do homem, dentre outros, compu-nham um ambiente de enormes dificuldades aserem enfrentadas. A prática da agricultura per-mitiu a sedentarização e o aproveitamento dasqualidades da natureza favorável ao plantio pos-sibilitou a produção em maiores quantidades.Quanto mais alimentos, maiores eram as chancesde ampliação da população.

Tempo sugerido: 1 hora

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Page 94: Economia Solidária e Trabalho

94 • Caderno do professor / Economia Solidária e Trabalho

Área: Português Nível II

1. Ler o texto com os alunos. Suscitar situaçõesimaginárias sobre o dia-a-dia de nossos ances-trais. Pedir que imaginem a origem da fala,das línguas, da escrita e comentar as váriasteorias sobre esses fenômenos humanos.

2. Pedir que imaginem estar completamentelivres e desocupados no momento. Para apro-veitar o tempo, evitar o tédio e dar alegria aopróprio coração, deverão escolher cinco dasatividades relacionadas a seguir, classificá-lase justificar o porquê da escolha. Pedir, aseguir, que numerem as cinco atividades maisqueridas:

a) Telefonar para a namorada ou namorado.

b) Fazer ginástica.

c) Beijar muito.

d) Visitar uma pessoa doente.

e) Fazer compras no supermercado.

f) Sair sem rumo pela praia.

g) Contemplar a natureza.

h) Conversar seriamente com seus pais.

i) Fazer um trabalho atrasado.

j) Cuidar do jardim.

Descrição da atividadel) Ler o jornal.

m) Lavar roupa suja.

n) Dar um beijão no seu filho mais velho.

o) Fazer compras pela Internet.

p) Estrear um carro sonhado.

q) Orar muito pela salvação da humanidade.

r) Escrever um poema.

s) Escrever uma carta mal-educada para seuinimigo número um.

t) Assistir a um jogo pela TV.

u) Ler um bom livro.

v) Escutar sua música preferida.

x) Dançar, dançar, dançar.

z) Arrumar seu quarto.

3. Pedir que a partir dessas cinco atividades criemum texto, em qualquer estilo lingüístico, sobreseus desejos para os dias de hoje.

Atividade P Jogo das prioridades

Resultado esperado: Fluência escrita e desen-volvimento da criatividade.

21T e x t o

Objetivo• Estimular a criatividade e a criação de textos.

IntroduçãoFazer a seguinte proposta a cada um de seusalunos: você agora é livre. O mais livre dos sereshumanos. Mas precisa tomar decisões funda-mentais para sua vida presente. Vamos ver comovocê decide?

Tempo sugerido: 3 horas

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Page 95: Economia Solidária e Trabalho

Caderno do professor / Economia Solidária • 95

Área: Língua Estrangeira – Inglês Nível II

1. Peça aos alunos que se reúnam em grupos de3 a 4 pessoas (preferencialmente).

2. Cada grupo deverá traduzir o texto em linhasgerais. Eles terão apenas 30 minutos para atarefa, assim sendo, deixe claro aos grupos queeles não devem fazer uma tradução de palavrapor palavra, mas sim obter uma compreensãogeral do texto.

3. Quando tiverem terminado, confira com os gru-pos se estes captaram os pontos mais importan-tes do texto e explique a eles que o inglês, assimcomo o português, é composto de diversas par-tículas com funções diferentes e que eles verão3 das mais importantes: substantivos (nouns),verbos (verbs) e adjetivos (adjectives).

4. Coloque na lousa a seguinte frase do texto:

... the social economy has a distinctive and valu-able role to play in helping create a strong, sus-tainable, prosperous and inclusive society.

(… a economia social tem um papel valioso e dis-tintivo a desempenhar, ajudando a criar uma soci-edade forte, sustentável, próspera e inclusiva).

5. Relembre com os alunos as funções básicas do:substantivo – dar nomeverbo – indicar açãoadjetivo – qualificar, especificar, quantificar

Descrição da atividade6. Peça que identifiquem os três tipos de pala-

vras nas frase em inglês e português.

SUBSTANTIVOS (economia/economy,papel/role, sociedade/society, ajuda/helping)VERBOS (tem/has, desempenhar/to play,criar/create)ADJETIVOS (social/social, valioso/valuable,distintivo/distinctive, forte/strong, sustentá-vel/sustainable, próspera/prosperous, inclusi-va/inclusive)

7. Peça aos alunos para procurar entender a ordemcorreta das palavras nas frases em inglês e queeles notem que é diferente do português.

8. Para encerrar, peça a cada um que, individual-mente escreva um pequeno texto em português(cerca de 10 linhas), sobre o que entendeu dotexto em inglês e da importância da economiasocial.

Materiais indicados:P Dicionários inglês/por-

tuguês (preferencial-

mente um por grupo)Tempo sugerido: 1 hora

Atividade P It means

Resultado esperado: Melhorar a capacidadede compreensão de textos em inglês.

22T e x t o

Objetivo• Desenvolver a compreensão dos alunos e ensi-

nar parts of speech (básico).

IntroduçãoO texto trata da economia social, sem fins lucra-tivos em termos de dinheiro, mas sim socialmen-te lucrativos, fazendo com que a sociedade se

desenvolva. Temos como exemplos citados ascooperativas e os “bancos populares”. Podemosutilizar esse texto (em inglês) para melhorar acapacidade de compreensão do idioma e paraapresentar aos alunos as partes básicas que com-põe as frases em inglês (substantivos, verbos eadjetivos).

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Page 96: Economia Solidária e Trabalho

ExpedienteComitê Gestor do ProjetoTimothy Denis Ireland (Secad – Diretor do Departamento da EJA)Cláudia Veloso Torres Guimarães (Secad – Coordenadora Geral da EJA)Francisco José Carvalho Mazzeu (Unitrabalho) – UNESP/UnitrabalhoDiogo Joel Demarco (Unitrabalho)

Coordenação do ProjetoFrancisco José Carvalho Mazzeu (Coordenador Geral)Diogo Joel Demarco (Coordenador Executivo)Luna Kalil (Coordenadora de Produção)

Equipe de Apoio TécnicoAdan Luca ParisiAdriana Cristina SchwengberAndreas Santos de AlmeidaJacqueline BrizidaKelly MarkovicSolange de Oliveira

Equipe PedagógicaCleide Lourdes da Silva Araújo Douglas Aparecido de CamposEunice RittmeisterFrancisco José Carvalho MazzeuMaria Aparecida Mello

Equipe de ConsultoresAna Maria Roman – SPAntonia Terra de Calazans Fernandes – PUC-SPArmando Lírio de Souza – UFPA – PACélia Regina Pereira do Nascimento – Unicamp – SPEloisa Helena Santos – UFMG – MGEugenio Maria de França Ramos – UNESP Rio Claro – SPGiuliete Aymard Ramos Siqueira – SPLia Vargas Tiriba – UFF – RJLucillo de Souza Junior – UFES – ESLuiz Antônio Ferreira – PUC-SPMaria Aparecida de Mello – UFSCar – SPMaria Conceição Almeida Vasconcelos – UFS – SPMaria Márcia Murta – UNB – DFMaria Nezilda Culti – UEM – PROcsana Sonia Danylyk – UPF – RSOsmar Sá Pontes Júnior – UFC – CERicardo Alvarez – Fundação Santo André – SPRita de Cássia Pacheco Gonçalves – UDESC – SCSelva Guimarães Fonseca – UFU – MGVera Cecilia Achatkin – PUC-SP

Equipe editorialPreparação, edição e adaptação de texto: Editora Página Viva

Revisão:Ivana Alves Costa, Marilu Tassetto, Mônica Rodrigues de Lima, Sandra Regina de Souza e Solange Scattolini

Edição de arte, diagramação e projeto gráfico: A+ Desenho Gráfico e Comunicação

Pesquisa iconográfica e direitos autorais: Companhia da Memória

Fotografias não creditadas: iStockphoto.com

Apoio

Editora Casa Amarela

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro. SP, Brasil)

Economia solidária : caderno do professor /

[coordenação do projeto Francisco José Carvalho Mazzeu,

Diogo Joel Demarco, Luna Kalil]. -- São Paulo :

Unitrabalho-Fundação Interuniversitária de Estudos

e Pesquisas sobre o Trabalho ; Brasília, DF : Ministério

da Educação. SECAD-Secretraria de Educação Continuada,

Alfabetização e Diversidade,2007, -- (Coleção Cadernos de EJA)

Vários colaboradores.

Bibliografia.

ISBN 85-296-0069-X (Unitrabalho)

ISBN 978-85-296-0069-7 (Unitrabalho)

1. Atividades e exercícios (Ensino Fundamental)

2. Economia 3. Livros-texto (Ensino Fundamental)

4. Solidariedade 5. Trabalho I. Mazzeu, Francisco José Carvalho.

II. Demarco, Diogo Joel. III. Kalil, Luna. IV. Série.

07-0406 CDD-372.19

Índices para catálogo sistemático:

1. Ensino integrado : Livros-texto :

Ensino fundamental 372.19

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