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Fotógrafo Clássico

Ana Flávia Lannes Oppa

Disciplina: Iluminação 2015/01

Curso Superior de tecnologia em Fotografia/ULBRA

Fernando Pires

• Nascido em 1904, em Londres, Cecil Beaton foi um fotógrafo e artista multitalentoso que atuou em diversos segmentos, entre eles design, cenografia e ilustração. Ainda assim, foi seu trabalho no campo da fotografia que o tornou mundialmente conhecido.

• Especializou-se em três grandes áreas: fotografia de moda, fotojornalismo e retrato, destacando-se na última por suas imagens de celebridades.

• O interesse por fotografia surgiu ainda na infância, quando admirava as imagens de artistas e socialites publicadas nos suplementos dominicais de jornais. Quando ganhou sua primeira câmera, aos 11 anos, sua babá o mostrou como utilizá-la e o ensinou a revelar os filmes.

• A partir daí, ele passou a vestir e dirigir suas irmãs para clicá-las de acordo com a estética dos retratos que amava. Antes de profissionalizar-se como fotógrafo, estudou História, Arte e Arquitetura em Cambridge.

• Na década de 1920, Beaton começou a trabalhar para as revistas Vanity Fair e Vogue, desenvolvendo um estilo de retratos em que o objeto fotografado era apenas um elemento do todo, composto por diversos outros objetos e materiais (muitas vezes inusitados). O resultado poderia ser exótico ou bizarro, mas sempre tinha requinte. Muitos desses trabalhos foram publicados nos livros The Book of Beauty (1930), Persona Grata(1953, com Kenneth Tynan), e It Gives Me Great Pleasure (1953).

• Em 1937, foi nomeado o fotógrafo oficial da Família Real inglesa, sendo chamado pelo Ministério Britânico de Informação pouco depois para servir durante a Segunda Guerra Mundial.

• Beaton cobriu o conflito na África e na Ásia Oriental e publicou as imagens feitas nesse período no livro Winged Squadrons (1942).

• Após a guerra, retornou ao seu trabalho anterior, mas seu estilo se tornou bem menos extravagante. Distanciando-se desse ofício, começou a desenhar figurinos e cenários para cinema e teatro, ganhando o Oscar por seu trabalho como figurinista nos filmes Gigi (1958) e My FairLady (1964). Este último lhe rendeu, também, uma estatueta pela direção de arte.

• Beaton faleceu em 1980, já condecorado como cavaleiro britânico. Um ano antes, seus diários pessoais foram publicados em um livro intitulado Self Portrait with Friends: TheSelected Diaries of Cecil Beaton, 1926–1974 (1979).

Cecil Beaton atrás da câmera. Foto: Louise Dahl-Wolfe.

Igor Markevitch, 1929. Foto: Cecil Beaton.

Marilyn Monroe. Foto: Cecil Beaton.

Maria Callas, 1957. Foto: Cecil Beaton.

Gertrude Stein and Alice B. Toklas in wallpapered room, 1938. Foto: Cecil Beaton.

Fashion Photography, 1920. Foto: Cecil Beaton.

Famous Beauties Ball, 1931. Foto: Cecil Beaton.

Eileen dunne in the hospital for sick children, 1940. Foto: Cecil Beaton.

Bringing in the wounded, 1944. Foto: Cecil Beaton.

Cecil era extremamente bem relacionado, tinha livre acesso nos mais diferentes meios, foi nomeado o fotógrafo favorito da família real britânica, inclusive foi ele

que fotografou toda a coroação de Elizabeth II, no início dos anos 50.

Na sua volta para Londres, Cecil passa a se dedicar cada vez mais às peças teatrais, filmes, estreando no West End Londrino com os figurinos para a versão teatral de “My Fair Lady”. Na versão da peça para o cinema, Cecil faz a direção de arte e os magníficos figurinos que Audrey Hepburn tornou icônicos, o que o fez conquistar duas estatuetas do Oscar (prêmio este que ele também havia conquistado pelos

figurinos do musical “Gigi”).

Fotografia Ana Franz

Referências

• http://photos.com.br/centenrio-de-cecil-beaton/

• http://foto.espm.br/index.php/referencias/cecil-beaton-um-fotografo-ingles/

• https://www.youtube.com/watch?v=eCKx72zhbUU


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