Transcript
Page 1: BI - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/376523/per376523_1873_00048.pdf · A ms! gnatnros. COM POHTE TORTESEM lanno- 13g000 1GJÍ000 lanno C mezes..... 9g000 G mezes... 8j«000 3mezes

A ms! gnatnros.COM POHTE SEM TORTE

lanno- 1GJÍ000 lanno 13g000C mezes..... 9g000 G mezes... 8j«0003mezes CgOOO 3mezes... 5/J00O

Numero avulso 80 rs.

pmOPBSESASE OE í. 3Fo IDE

BIJ"r <_is L-fi íL-scE*às

Condições.

Publica-se diariamente, menos nos diassanctilicados ou de festa nacional. As assig-naturas são papas adiantado. Os annunci-os* dos Srs. assignanles, bem como todo oartigo de interesse geral, serão publicadosgratuitamente. As publicações a pedido eannuncios cobrar-se-hão a SO rs. por linha.

(_£<£_<_$ «L Js"&L2i

AM© I. OURO PRETO, 1." DE ABSKII, DE !§S3. SUHEBO 4S.

larteffcl. _

m3»

|

¦¦¦3

GOVEBJS© PKOVII«CMiI«

EXTRACTO.nO EXPEDIENTE 110 MEZDE MARÇO DE 1S73.Despachos no dia 18.

O/Jicios.—Ba directoria geral das obras pubii-

cas de 10 do corrente, sob n. 15)3, sub-incllendo á approvação do governo as ba-zes do contrato que a câmara municipalde S. João d'EÍ-Rèy pretende celebrarcom o cidadão Francisco Carlos de Maga-íbães Júnior, para construcção de umalinba de bonds destinada ao transportede cargas e passageiros 11'aquella cidadee seus. arrabaldes.—A* thesouraria pro-vincial para informar, ouvindo o parecerfiscal.

—n mesma, de 14 do corrente, sob n.203, pedindo autorisação para mandarentregar a quantia de G00* rs. votada nalei n. 1:81-1 á commissão encarregada dedirigir as obras da matriz de S. Antôniodo onça.—Pague-se.

—Dá thesouraria provincial de 17 docorrente, sob n. IS7, informando sobraa construcção da casa, que deve servirde recebedoria da ponte sobre o Rio Pretona fazenda do Ouro Falia orçada em reis10:000*000.—A' directoria geral das o-bras publicas para mandar pôr em hastapublica a construcção da casa.alim de serarrematada por quem offerecer condiçõesmais vantajosas.

—Ra mesma, sob n. 183, informandosobre a entrega do restante da quota vo-tada na lei n. 1:811 para as obras damatriz da cidade de Rarbacena.—Entre-gue-se, ficando a commissão obrigada aprestar contas.

—I)o vigário da freguezia da cidade deCaethé de 13 do corrente, pedindo a no-meação da commissão que deve dirigir epromover as obras da respectiva matriz,afim de poder ter lugar a entrega daquota de 3005 rs. votada na lei n. 1:811.

A' directoria geral das obras publicaspara informar.

—na thesouraria provincial, de 17 docorrente, n. 180, informando que o vigiada Conceição pode encarregar-se da co-branca das taxas itinerárias de que trataa lei n. 1:856, por parte dos cidadãosJosé Eugênio Teixeira Leite e João Anto-nio Alves de Britto.—Proceda-se na formad este parecer.—no Dr. chefe de policia, datado dehontem, pedindo o pagamento de 9*300reis que despendeo o juiz municipal deSanta Luzia com a remessa de 3 criminosospara esla capital.—Pague-se.

—Do juiz municipal c de orphãos doRio Novo, datado de 13 do corrente, pe-dindo que se regularisc o pagamento dosempréstimos feitos aos cofres das estaçõesliscaes de dinheiros pertencentes a or-phãos.—A' thesouraria de fazenda parainformar, ouvindo o procurador fiscal.

Requerimentos.Ângelo dos Reis Lima, soldado da com-

panlüa de cavallaria d'esta província, pe-dindo 13 dias de licença para tratar de' negócios na cidade de Barbacena.—Sim.

O barão do Rio das Velhas, comman-dante superior da g. n. dos municípios deSanta Luzia e Sabará, pedindo paganien-to do vencimento das praças destacadasn'aquella cidade, relativos ao mez de Fe-vereiro ultimo.—Pague-se, estando emtermos.

Carlos Ernesto da Silva Brandão, admi-nistrador da recebedoria do Porto Novodo Cunha, pedindo augmenlo de ordena-do.—A' vista da informação da thesoura-ria provincial não tem lugar.

João Baplista dos Santos, escrivão darecebedoria do Porto Novo do Cunha, pe-dindo augmenlo de ordenado.—Idênticodespacho.

João Santiago dos Santos, soldado docorpo policial, pedindo baixa do serviço.

Concedo a baixa requerida, pagando osupplicanle o que deve a lhesouraria.

Diá 20.—A' commissão censitaria da parochia

da cidade.de Tamanduá, declarando, emresposta ao olficio datado de 10 do cor-rente mez, que fica approvada a nomea-ção dos agentes recenseàdóres para as 24soeções cm que foi dividido o territóriod'aquella parochia, e que as listas de fa-miliá, conforme declarou-se em officio de13 de Fevereiro ultimo, ja forão remelti-das em G do mesmo mez.

—A' do Machádinho, (Caldas) dizendo-se, em resposta ao cííicio de 10 de Feve-reiro ultimo, que fica approvada a nomea-ção dos agentes recenseàdóres para as 13seccães em que dividio o território daparochia, e que as listas de família forãoremellidas áquella commissão no dia 23de Janeiro p. passado.—A' da Chapada, (Minas Novas) com-municando que por acto de hoje foi no-meado o cidadão Manoel Antônio da SilvaPereira, para membro iVaquella commis-são, em substituição do cidadão Yaleri-anno Rodrigues de SanfAnna, que obtevedispensa.

—Communicou-se ao nomeado.—Ao ministério da justiça, enviando |c'"'l-'lllr

çamenlos das diversas obras que se lemde fazer na mesma colônia, bem como aá cobrança das dividas dos colonos.

—A* thesouraria provincial, declaran-do, em resposta ao seu officio de 17 do Icorrente, que todos os papeis relativos á 'construcção da casa onde deve funecionara recebedoria do Porto Novo do Cunhaforão remettidos em 11 de Janeiro ulti-mo á directoria de obras publicas, que |já providenciou á respeito, incumbindo oajudante do engenheiro Mayer da demar-cação do terreno necessário.

—A' directoria geral das obras publi-cas, recommendando, em resposta aoseu olTicio de 17 do corrente a que acom-panhou a representação de Antônio Au-gusto Pereira Lima, encarregado por ad-ministrarão dos concertos da estradacomprehendida entre a Serra da Moedae a cidade do Bomfim, que mande veri-lícarsi é.exacto achar-se o transito pu-blico interrompido, e o que é preciso pararemover esse mal, orçando-sc logo não sòa despeza com esse serviço como a quese faz mister para a conclusão dos con-certos da mesma estrada.

Despachos.Ofjicios.

—Da thesouraria provincial, de 18 dosob n. 19 i, informando sobre

a certidão de exercício do bacharel Fer-1nando Leite Ribeiro da Fonseca, juiz mu-!nicipal e de orphãos do termo da Oliveira.

—Ao mesmo, reméttendo a petição degraça dosubdito francez Jorge Cailhernel.

—Ao mesmo, enviando um consultaque faz o juiz municipal do termo da Dia-mantina sobre prazos para appellação.

—Ao da agricultura, consultando si hainconveniente que faça parte da junta deque trata o art. 28 do regulamento de13 de Novembro de 1871, o presidente dacâmara com o colleclor, que é seu irmão.

—Ao Dr. juiz de direito da comarcado Rio Novo, dizendo que vai entender-secom o Dr. chefe de policia sobre a suaproposta de serem os criminosos dos di-versos termos, e que não estivessem defi-nilivamente sentenciadas, remettidos pa-ra as cadêas mais próximas do lugar, on-de tem de ser julgados.

—Ao Dr. chefe de policia, communi-cando ter sido nomeado o cidadão Joãodos Santos Paiva 1." supplente do subde-legado de policia do districto de Sdo Parahyba.

—Ao mesmo, communicando que poracto de hoje foi exonerado o Dr. JoãoEvangelista Monteiro de Caslro do cargode I.° supplente do delegado de policia doPomba, e nomeado em seu lugar o cida-dão Manoel Rodrigues da Costa Sobrinho

o pagamento das ferias de déspezas feitascom a conslrncção da ponte sobre o RioNovo, na importância de 3:203*",400 rs.—Pague-se.

—!)a mesma, sob n. 191, solicitandoprovidencias para que quanto antes sejãofeitos os precisos reparos no telhado doedifício em que funeciona áquella repar-tição, afim de evitar maiores estragos.—A' directoria geral das obras publicaspara providenciar.—Ua câmara municipal da Campanha,!de 18 de Fevereiro p. p., reméttendo oorçamento na importância de 4-.28Gv0G0para os concertos da estrada que d'aquel-Ia cidade segue para S. Gonçalo da Cam-panha, e solicitando a effeclividade dadisposição da lei n. 1811, art. 2.c cap. 1.°tit. 13, correndo o excedente da quota de3:0009 rs. votada na citada lei por contado cofre da municipalidade.—A*s obraspublicas.—Das obras publicas, de 17 do corren-

u.,,._,lòj sob n. 213, apresentando a feria deJosé í déspezas feitas pelo cidadão José Joaquim

Fiúza da Rocha na !.- quinzena do cor-rente mez com os concertos da estrada deMarianna, na importância de 335*030.—Pague-se.

—Da mesma, de 17 do corrente, sobn. 214, idem pelo cidadão Marcianno Se-vero Gomes d'Aguiar com os concertos da

—A' directoria geral das obras publicas, reméttendo para informar, ouvindoa câmara municipal do Ubá, o requeri-mento em que o engenheiro João Gonçal-ves de Araújo e Agostinho Polidorio Xa-vier Pragana solicitão privilegio para aconstrucção de uma estrada de ferro car-ril entre* a freguezia do Presidio n'estaprovíncia e a cidade de Valença na doRio de Janeiro

—A thesouraria provincial, communi-cando que por acto de hoje foi o cidadãoAntônio Luiz Maria Soares d'Albergarianomeado interinamente para o empregode procurador fiscal da mesma repartição.

—A" câmara municipal da Ponte Nova,mandando informar sobre a representa-cão em que os cidadãos Joaquim Carnei-fo de Miranda, Antônio Pinheiro da Pai-ma e Trajano Augusto César Martins so-licitão privilegio por 30 annos para expio-rarem minas de carvão de pedra e outrosmineraes nos municípios da Ponte Novae Ilabira. . .

—Idêntico a câmara municipal da lia-bira. • , . .... .

A.0 director da colônia militar doUru. ú, transmiltindo, para a devida exe-cução, copia do aviso do ministério dosnegócios da guerrade 10 do corrente, emque recommenda que se proceda aos or-

I j iw. _v__— — --0 — _¦' | estradado Marianna a S. Sebastião naim-'

porlancia de 393-;?180 rs.—Pague-se.—no tenente coronel commandante do

corpo policial, de 18 do corrente, n. 112,informando o requerimento, em que osoldado do mesmo corpo, Cândido Maxi-mianno da Silva, pede ser reformado.—A* lhesouraria provincial para informar,ouvindo o parecer do procurador fiscal.

—Do nr. chefe de policia da província,de 18 do corrente, n. 204, solicitandoordem para que a collectoria do munici-pio do Curvello fique autorisada a satis-fazer a. importância das etapas para osrecrutas, que alli se achão.—A' thesou-raria de fazenda para informar.

—no tenente coronel commandante docorpo policial, de 18 do corrente, sob n.111, solicitando ordem para ser paga aquanlia de 30*140 rs. despendida no mezde Fevereiro ultimo com o expediente dasecretaria do dito corpo.—Pague-se, es-tando cm termos.

—no nr. chefe de policia, de 18 docorrente, sob n. 203, solicitando ordempara que o delegado do termo do RioPreto seja pago da quantia de 1*600 rs.despendida com a etapa fornecida ao re-cruta Francisco Pereira do Nascimento,enviado para a Corte no dia H do sobre-dito mez.—Pague-se.

Requerimentos.O bacharel Antônio Augusto da Silva

Canèdo, juiz de direito da comarca doMuriahé, pedindo dous mez de licençapara tratar de sua saúde.—Como requer.

O. Constança Emilianna da Silva, pe-dindo se conceda á seu filho JeronimoPereira da Silva, clarim do corpo policial,seis mezes de licença para se tratar demoléstias no centro de sua família.—Ve-nha por intermédio do Sr. commandanle.

José Antônio Leandro, soldado do cor-; po policial, pedindo certidão do parecerda junta medica ã que foi submellido.—Passe.

João Pereira de Faria, soldado do cor-po policial, pedindo CO dias de licençapara tratar de sua saúde.—Concedo.

João Hermindo Severianno, ex praçado corpo policial, pedindo ajuste de con-tas.—A* thesouraria provincial para in-formar.

nu 21.—A' câmara municipal Je Marianna,

declarando, em resposta ao seu officio dei 8 do corrente, que pela repartição dasobras publicas forão dadas as necessáriasprovidencias para que o arrematante dosconcertos da estrada entre áquella cidadee a da Piranga faça os mesmos de pre-

.; ferencia na parte denominada—Itacolo-i my—."—Ao

ministério do império, devolven-'. do, informado pela inspectoria ipterina: da saúde publica d*esta província em 18

do corrente, o requerimento em que ocidadão Antônio Augusto da Silva Trevões

i pede licença para mudar sua botica da; cidade do tberaba para o arraial do Pre-í sidio do municipio do Ubá.

—A* directoria geral das obras publi-i cas, recommendando que mande suspen-

der as obras da estrada que da cidadedo Caethé vem ler ao Alto do Pires, asquaes estão sendo executada por admi-uistração de uma commissão.

—A* mesma, autorisando, em respostaaos seus ofücios de hontem sob ns. 217,218 e 227, a expedir as necessárias or-dens para que continuem as obras daspontes do Teixeira e do Paraopeba, e dosponlilhões do Quintino e sobre o córregodo Carranca, com tanto que sejão ellasconcluídas dentro do praso de i ou 5dias, unicamente precisos, segundo decla-rão os respectivos encarregados.

—Communicou-se á thesouraria pro-vincial.

—A* thesouraria provincial, exigindoa remessa de uma demonstração do es-lado dos créditos correspondentes as ver-bas—eventuaes, expediente da secretariado governo e pessoal da mesma, com de-claração do que ha a gastar-se n'esla ul-lima verba até o fim do exercício cor-rente.

—A' directoria geral das obras publi-cas, declarando que a lhesouraria pro-vincial foi autorisada a providenciar,dentro das forcas do orçamento, de modoa ser satisfeita a necessidade da barcade passagem no Porto do Chiador.

—Ao inspector geral da instrucção pu-blica, devolvendo o requerimento docu-mentado, em que D. Maria Thereza deJesus Paes expoz os motivos porque dei-xou de*entrar no exercício de proíessoraprovisória de instrucção primaria do sexofeminino da freguezia do Cláudio, e de-clarando que em face do disposto no art.79 do regulamento n. 62 a nomeação dasupplicanle não pôde mais produzir ef-feitos.

—Ao Dr. juiz de direito da comarcado Prata, romettendo copia da portaria,pela qual foi o municipio de Monte Alegredeclarado nas condições de ter foro eivei.

—Idêntico à câmara de Monte Alegre.—Communicou-se ao juiz municipal e

ao promotor publico.—Ao Dr. chefe de policia, communi-cando que foi nomeado o cidadão JoséAntônio de Carvalho 2.* supplente dosubdelegado de policia do districto deN. S. do Nazarelh.

Page 2: BI - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/376523/per376523_1873_00048.pdf · A ms! gnatnros. COM POHTE TORTESEM lanno- 13g000 1GJÍ000 lanno C mezes..... 9g000 G mezes... 8j«000 3mezes

a RIARIO RE MINTAS».

—Ao mesmo, cominunicando que foiexonerado o alferes Manoel Francisco Ri-beiro Sobrinho do cargo de 1." supplen-to do subdelegado de policia do districtode S. Sebastião do Jaguary, e nomeadopara substitui-lo o alferes Manoel JoséFerreira de Oliveira.

—Ao mesmo, communicando que foiconcedida a exoneração do cidadão Joséda Arimalhéa .Moraes do cargo de subde-jogado dó policia do districto do Doura-dinhò, o nomeado cm seu lugar Innocen-cio José Teixeira.

—Portarias.—Tendo fallecido o tenen-te coronel Manoel Francisco de Paula, no-meado supplonte do juiz municipal dacidade de S. João Baptista para servir no1." districto especial, o presidente da pro-vilícia, de conformidade com o dispostono art. 7." du decreto n. 2012 de 4 de No-voinbro de 18ü7 e § 2." art. 15." do regu-lamento n. 'iS24 de 22 de Novembro de1871, resolve determinar que pas"se a ser-vir no referido districto o supplonte desi-gnado para o 2.", Antônio de Meira Péi-xoto o neste o designado para o 3.°, alfe-res Antônio Joaquim de Aovedo, os quaesjá tomarão posse; e noinea para servir no:t." districto o cidadão José Gonçalves daCosta, que deverá tomar posse perante opresidente da câmara municipal respecíi-va dónlro do prazo de dous mezes con-lados de hoje, á vista da copia desta por-taria, que llie servirá de titulo, depois depagos os devidos direitos.—O presidonte da provincia, de confor-midáde com o disposto no§ &'." art. b\°doregulamento n. 4821 de 22 de Novembrodo 1871, resolve subdividir o municípiodo Bom Suecésso, creàdo pela lei n. 1883do líi dò Julho do anno passado e ultima-mento inslallado, em Ires dislriclos espe-ciacs, á saber:

1." Freguezia do Bom Successo, des-membráda do município de S. João d'Kl-liei.

2." Freguezia de S. João Baptista, des-membráda do município da Oliveira.

3." Freguezia de S. Thiago, desmem-brada do município de S. José d'Fl-itei.—O presidente da província, de con-formidaclé com o disposto no§l.° art. C.°do regulamento n. 482't de 22doNovem-bro ile 1871, resolve nomear para sup-plenlos do juiz municipal da villa do BomSuceesso os cidadãos abaixo designados,que servirão até o fim do presente qua-di-iennio, a saber:

Para o 1.1 districto especial, MarlinianoFerreira Monteiro.

Para 2." o tenente Joaquim de SouzaMonteiro.

Para o 3.° Antônio Teixeira da Silva.E na forma dos art. 2.° e 3." do decreto

n. 2012 de 4 de Novembro de 1837, orde-na que os nomeados prestem juramentoperante o presidente da câmara munici-pai respectiva, dentro do prazo de dousmezes contados de hoje, o á visla de co-pia desta portaria, que lhes servirá de li-lulo, depois de pagos os devidos direitos.

—O presidente da provincia, de con-lbrinidaile com o disposto no § l.°art. G.°do regulamento n. 4824 de 22 de No vem-bro de 1871, resjlve nomear os cidadãoscoronel João Fernandes Ramos e barão deCongonhas do Campo supplentes do juizmunicipal do termo do Ouro 1'rclo paraservirem até o fim do actual quadrienniono 2.° c 3." dislriclos especiaes, que seachão vagos por terem pedido e obtidodemissão os cidadãos, que oecupavão es-ses cargos; e na forma dos art. 2." e 3."do decreto n. 2012 de 4 de Novembro de1,837, ordena que os nomeados prestemjuramento perante o presidente da cama-ra municipal respectiva, dentro do prazode dous mezes contados do hoje e a vistaile copia desta portaria, que lhéftíseryiráde titulo, depois de pagos os devidos di-rei tos.

—Não lendo o cidadão João Baptistada Costa Ramos prestado juramento e to-mado posse do cargo de supplente do juizmunicipal e de orphãos no 3.° districtoespecial do termo de Três Pontas paraque foi nomeado por portaria de 4 deDezembro ultimo, o presidente da pro-vincia, em virtude do § 2." do art. G.°,do decreto n. 4824 de 22 de Novembrode 1871, resolve nomear para subslituil-oo cidadão Azarias Ferreira do Mesquita,o qual, na formado art. 2." e 3." do de-creto n. 2012 de 4 de Novembro de 1857,deverá, por si ou por procurador, prestarjuramento e tomar posso perante opresi-dente da câmara municipal respectiva

dentro do praso de dous mezes contadosdesta data e em vista de copia desta por-taria, que lhe servirá de titulo, depoisde pagos os devidos direitos.

—O presidente da provincia, de con-formidade com o disposto na ultima,par-te do § 4." art. 6.° do regulamento n.482 í de 22 de Novembro de 1871, resol-ve encorporar a freguezia de Congonhasdo Campo ao 3." districto especial do ler-mo de Ouro Preto, á que ella ficou per-tencendo em virtude da lei h. I90.'i de 19de Julho do anno p. passado, e transferira freguezia da Cachoeira de Campo do 3."para o 2.° districto especial ilo mesmotermo.

—Fizerão-se as communicações neces-sarias.

Despachos.Requerimentos.

D. Anna Francisca do Souza, pedindoallivio da multa em que incorreo por nãoter matriculado em tempo um ingênuofiIlio de mulher escrava.—A' tliesourariade fazenda para informar.

José Pereira da Silva Júnior, pedindopagamento do ordenado a que tem direi-to, por ler exercido o emprego do car-cereiro da cadéa da cidade de Montes Cia-ros nos mezes de Janeiro e Fevereiro ul-timos.—Ao Sr. Dr. chefe de policia parainformar.

O mesmo, na qualidade de 1." sargen-to do corpo policial, pedindo pagamentoda.quantia de 235000 que despendeo como funeral do soldado do mesmo corpo,Manoel Gonçalves da Fonseca, fallecidoem Montes Claros, sob seu commando.—Pague-se.

Joaquim Rodrigues Teixeira Valle, pro-fessor de intrucção primaria da fregueziado Prados, pedindo que seja lançada emseu titulo a aposlilla de—habilitado naforma do art. 8.° da porlaria de 18 deOutubro ultimo.—Como requer.

Yenancio Ribeiro Mourão, colledormunicipal da Diamantina, pedindo apo-senladoria.—Como requer.

mAfliaisade.

Por José Miguel de Siqueira.Ao seu amigo Dr. Francisco Urbano Fer-

reirà Alvim.Ofterece o

Auctor.XXIV.

—Mas a amizade não é um dever, nãoó uma imposição; si o fora não teria ne-nhuni attradivo, não seria a sublimeharmonia dos corações e das intelligencias, quesecombinão e se conformão nosgostos, nas opiniões e sentimentos.

—E' uma creação da vontade, livrecomo todas as inspirações do coração; éum bello habilo que podemos cultivar,ou destruir d libito, conformo o procedi-mento das pessoas vinculadas por estelaço.

—Crealura da sensibilidade, da intel-ligencia e da vontade, ella continua oucessa de existir, em quanto existe o seutypo, que é a confiança; relirada esta,ella desapparece como nossa imagem aofecharmos o espelho em que nos mira-mos.

—E quando as circumstancias, desil-ludindo-nos, nos levarem á apagar a nos-sa imagem, ou á solver este no,—nãocorlemol-o desabridamente como Ale-xandre, desatemol o delicadamente comonos ensina Catão.

—Porém, como disiamos, é ella umhabito, (o amor também é costume,) ecomo todos os nossos hábitos,—na infan-cia é um briquedo a amizade,—os me-ninos gostão de seus amiguinhos, comogostão

" das borbole'as;—na juventudebasta um sorrizo, uma meiguice, umquasi nada para crear amigos, e lambempor um nada rompem-se as relações; navirilidade e velhice a amizade é firme e

estável, como uma arvore bem enrai-zada.

—Na infância, iamos nós dizendoSiml é verdade.

—Cedo se revela a amizade. Já lemosem alguma parte que certo mestre demeninos mandara um dia a seu discípulotraquino ficar á pé quedo no meio dasala por castigo de certa desobediência-zinhá que commeltera.

—Neste entretempo, vem do repenteoutro menino, e se offereeo ao mestre âir cm vez do outro.

—Admirado o preceptor de tão raroprocedimento,—perguntou ao substituto:

—Menino! qual o motivo que té levasa soffrer o castigo em lugar do outro'?....

Senhor, é porque amo-o, respondeucom firmeza o subslilutosinho.

—Tocante resposta!—Yêde a força da amizade como se

manifesta nestes tenros corações!....—Seu innocente amor era o das roli-

nhas.—O que serião estes meninos se che-

gassem â ser homens, conservando sem-pre estes mesmos sentimentos?!....

—Serião, por sem duvida, a realisaçãodo ideal do amor e amizade, que, sob omylhp de Caslor e Pollux, nos legou aantigüidade.

XXV.Continuemos.« O amor, diz Seneca, é a doce embria-

guez do moço; a amizade é a affeição doadulto; alli reina a paixão, aqui are-flexão. »

—Na verde mocidade as impressõespassão como as sombras, e por isso osamigos são igualmente passageiros; mas,em compensação são duradouros na viri-lidade e velhice.

—Nesta quadra do interesse, e dire-mos do egoísmo, sujeitamos nossa vidaá um calculo malhemalico, procuramoscuidadosamente adquirir amigos leaes,firmes, verdadeiros, que satisfação nossosdezejos e ambições.

—Ao serenar das paixões, nossas es-colhas são reflectiflâs; não mais açoda-mento em nossas deliberações, e nem oinstindo é mais o regulador de nossasacções; a conformidade é a sua princi-pai bitola.

—Terminadas as fagueiras illusões daadolescência, entramos n'um novo mun-do.

—E digamos, ao menos theoricamente,qual a linha de procedimento pela qualse devem guiar os verdadeiros amigos.

—Comparte Dom meu amigo, suascrenças, suas opiniões, seus prazeres,seus soffrimentos, seus gostos e suas a-marguras serão precizamente os meus.

—Sempre unidos, correremos sempreas mesmas aventuras.

—Seus inimigos serão lambem os meus;não examinaremos de que lado está arazão.

—E como que fundidos um no oulro.nossas idéas, sentimentos, projestos e ca-prichos serão os mesmos.

—Ai I de quem offender á um, com ooutro ler-se-ha de haver.

—Qual Pylades, tomará o nome deOrestes; elle será eu, e eu serei elle.

—Quiuhoeiros e communistás, á provade Prouduon, a propriedade á nossosolhos será um verdadeiro roubo; todos osnossos bens serão communs, nossa bolçaserá em todo tempo uma e a mesma; umde nós não será pobre, sendo o outro rico.

—« Amicorum omnia sunt commu-nia, » disserão os nossos avoengos.

—E si, por ventura, um do nós com-metter delido, o que fará o oulro?

—Cumpre pensar o ainda assim,não sabemos o que havemos de dizer...

—Mas, cá para nós, o que farias tu,neste transe deíicil, leitor?!

« Hoc opus hic labor est!.... »Deplorariasa desgraça de teu amigo e

te poriascom tempo á salva?Ou te deixarias arribar pela onda que

o leva ?—A opção pela primeira hypothese é

mais natural, responder-me-hás de certo.—Cremos que todos os homens no fun-

do de seus corações assim o pensão; masnem todas as verdades se podem, ou pelomenos convém dizer, porque algumasha que, como o disse um antigo, produ-zem ódio.

—Comtudo, diremos que, quando vir-mo-nos a braços com eslas tristes con-juncluras, respeitaremos religiosamenteo nome, a memória e a própria múmiado nosso antigo amigo, e fora do perigoapertando-lhe a mão pela vez ultima, lhediremos saudosos o adeus ultimo.

—Mas julgamos assim em lheo"ria, oem forma romanesca, e por obséquio aamisade, que cumpre ao que estiverfora da lueta fazer tudo quanto huma-namenle puder; das bordas do precipíciolastimará a infeliz sorte de seu fiel ami-go; chorará lagrimas de sangue, quandose vir na dura necessidade de abandonai-o na oceasião em que elle mais precisavade soecorros.

—Que digo 1 abandonal-o?! oh! nun-ca

—Corre-lhe obrigação de acompanhal-opar c passo em todas as peripécias deseu drama horrível,—transpondo auda-cioso todas as difliculdades, abatendocom mão firme todas as barreiras, afron-tando impávido todos os perigos, e pro-nunciando até a última hora o sagradonome de—amigo.—

—E' nos sentimentos nobres que se re-vela a nobreza dos caracteres; é nas gran-des catastrophes que se desenvolvem asgrandes coragens; é nas oceasioes criticasque se manifeslão os affectos finos, since-ros, amistosos.

—E aquelles, que ao amigo desconso-lado, triste e afflicto, prompto allivio le-vão, passando por baixo do fio das espadasinimigas, ouvindo ais e gritos, e vendosangue e lagrimas, esses anjos consolado-res, esses heroes da amisade—são os ver-dadeiros amigos.

—Mas, ainda mal! os tempos heróicosjá se forão, e nos tempos hodiernos, quemquizesse ser Pylades não acharia Orestes,e no assomo da raiva gritaria:

« Não ha mais amigos. »Ora, em verdade, parece com effeito

que os amigos se deverião sacrificar uns .pelos outros, si o interesse pessoal, queobsta o accordo, e outras mil circumstan-cias, que aduão fortemente em nossoprocedimento social, não nos propellissemá mudar de parecer a cada momento com amesma facilidade com que o vento mudaa palha de lugar.

—E' a triste pratica desmentindo asromanescas e bellas lheorias.

—E a amisade pratica tem seus contra-tempos; o são rarissimos os catões daamisade.

—As paixões e os vícios disputão mui-Ias vezes o objecto querido de nossa can-dida amisade.

SFra

Mm

rim.

Page 3: BI - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/376523/per376523_1873_00048.pdf · A ms! gnatnros. COM POHTE TORTESEM lanno- 13g000 1GJÍ000 lanno C mezes..... 9g000 G mezes... 8j«000 3mezes

DIÁRIO DE MI7VAS.

—Não podem nossos conselhos e esfor-ços salval-o do naufrágio.

—Deploremos sua desgraça, mas po-nhamo-nos com tempo em salvo, paranão perecemos com elle. Assim lemosn'um livrinho de educação, que corre pormãos de todos.

—E para obviar à este inconvenienteda praticabdidade da amisade, o esquipa-tico philosopho Attalo, segundo refere Se-neca, preferia um amigo futuro,... á umpresente; antepunha este exquesito lheo-risla o ideal ao real.

—Um gatuno (ainda é o mesmo S^ne-ca quem o diz) lendo furtado á umpintor celebre um debuxo, o bom do ar-tisla vae-lhe no encalço c offerece ao la-drão um retraio fino, acabado em trocado esboço roubado.

—E' de sentir que esta imagem represento a amisade-

—E realmente quantas vezes trocamosnós o melhor pelo peior, e como o cãoda fábula, deixamos o certo pelo duvi-doso?

—Aquillo que ainda não possuímos ésempre o melhor; e o melhor amigo é oque ainda está por vir.

A esle respeito observaremos com Hel-Ívecio (que nem por ser incrédulo, deixade ser escriptor e espirituoso) que mui-tas vezes faz-se romances da amizadecomo do amor.

—Busca-se mui cuidadosamente portoda parte um horóe; depara-se-nos este;ama-se o, ou antes finge-se amal-o emquanto se o não conhece bem; e umavez conhecido á fundo e satisfeita a eu-riosidade da estréa, tornamo-nos (tal é ovariar da natureza!) frios e sem cerimo-nia; abandonamos o nosso primeiro he-roe, porque ainda não é esse o que pro-curava-vos; e sempre curiosos demanda-mos segundo, terceiro, e assim por di-ante até que finalmente deparamos àcusto com o objecto de nossas indaga-ções.

—Este procedimento é necessário econveniente, porque é preciso muita pre-caução na escolha de um amigo, afim denão acharmo-nos illudidos d'ahi á pouco;e á quem pensa, fácil é fazel-o.

—O simples encontro com um desço-nhecido, as palavras trocadas nos pri-meiros comprimentos, suas maneiras,seu ar, sua physionomia, a enunciaçãoda phrase, e até seu modo de Irajar, ououtras quaesquer bagatelas deste jaez,revelão sua educação e por ventura suacultura intelluclual; e então já lemos aprimeira baze para começo das relações,para logo travamos, ou deixamos de Ira-var amizade com elle, si com o andardos tempos conhecemos que o seu in-terior corresponde, ou não as apparen-cias.

—« Não é pois, como dizem, a frivo-lidade, senão a benevolência, o amor so-ciai e a urbanidade que trouxerão enlreos povos civilisados o habito dejulgar aoprincipio superficialmente. »

(Continua).

guns cidadãos que obtiverão dispensa, fo-rão nomeados:

Município de Pattos.—Paroehia da vil-Ia.—José Antônio Borges.

Município de Santa Rita do Turvo.—Paroehia de Arripiados.—Capitão Fran-cisco José de Miranda e capitão AntônioPinto de Miranda.

Município do Rio Pardo.—Paroehia deLençóes.—Innocencio José da Cruz.

Município de Queluz.—Paroehia do La-mim.—João Francisco de Assiz.

Systema métrico—Recebemos atabeliã métrica commercial, publicadapelo intelligenta professor M. M. Jardim.

E' um trabalho ulil c do qual muito seaproveitará o commercio.

Agradecemos a offerta.Ferinaentos.—Foi recolhida a ca-

deia d'esta capital, por ordem do respec-livo delegado de policia, Marccllina Ro-drigues Chaves, porque do inquérito áque se procedeo verilicou-se ser ella aau-tora dos ferimentos graves praticados, nanoule de 23 para 24 do passado, na pes-soa de José Pereira da Silva, conhecidopor—Grão Mogol.

díoimutEto.

pjíiíiario-Magistratura.—Por decreto de 24

do passado foi removido o juiz munici-pai e de orphãos, Luiz Gomes Ribeiro, dotermo de Montes Claros para o do Serro,

j por assim o haver pedido.Censo.—Para as seguintes commis-

Isões censitarias, em substituição do ai-

Rio, 23 de Março.BOLETIM.

PARA O PAQUETE 1NGLEZ «NEVA».

Foi extremamente limitado o movi-menlo do nosso mercado de importação,apresentando os preços, excepto os damanteiga, banha e sal, alguma frouxidão.

No mercado de exportação houve acti-vidade regular. As vendas de café forãode 114:600 saccas, c seus preços fecha-rão firmes e em altas. As entradas dointerior diminuirão sensivelmente. A ex-istencia é de 225:000 saccas.

O assucar teve sahida regular; o ai-godão, porém, esteve completamente pa-ralisado.

O cambio mostrou até o dia 13 firme-za sensível, sendo a taxa bancaria sobreLondres 26 3/4 d., a 18 os bancos re-duzirão a taxa para 26 1/2 d., e a 20elevárão-a para 23 5/8 d. A baixa pas-sageira que se deu foi motivada pela en-trada de ouro procedente dos mercadosdo Prata, para compra de cambiaes, epela falta sensível que se senlio de letrasda praça para serem negociadas. O lo-tal dos saques effectuados foi de lbs,620:000, francos 2,050:000 e marcos 300mil.

No mercado de acções só se netou acti-vidade no movimento das do Brazil, eu-jos preços conservão-se firmes..

Rio, 26 de Março.COTAÇÕES OFFICIAES.

Camdio.—Londres 26 3/4, 26 15/16 e27 d. por 1» a 90 d/v.

O presidente, Augusto Fom*n.O secretario, P.A. Vieira Junir.

As apólices geraes de 6 % continuáo aler movimento pouco aclivo de 1:0433alé 1:0485? cada uma a dinheiro.

No mercado de acções continuou a ha-veivnuila apathia. Apenas ha noticia davenda de alguns lotes do Banco do Bra-zil a 2473, a dinheiro e para o fim domez, c das da companhia de seguros Fi-delidade a 313300 a dinheiro.

As vendas effectuadas hoje no mercadode produetos forão regulares de café e re-gulares de assucar.

Sahirão para consumo cerca de 6:000arrobas de carne secca.

Apenas se fretou hoje um navio paraIlampton Roads á ordejn, café, a 27 s.6 d. e 5 %, e um para o Canal à ordem,café a 35 s. e 5 %•

30 de Agosto de 1851. Do que, paraconstar, mandei lavrar este, que será pu-blicado e afiixadonos lugares do costume.

Diamantina, II de Dezembro de 1872.—Eu Luiz Anlonio Homem, primeiro la-bellião que o escrevi.—Carlos HonorioBenedicto Ottoni.

Secretaria do governo, "8 de 3Iarço de1873. '

Dr. José Pereira Terra Júnior.

Não houve alteração alguma na posi-ção do mercado de cambio. As transac-ções effectuadas hoje forão pequenas so-bre Londres a 26 5/8 d. papel bancário,26 3/4 d. particular e mais que regula-res a 26 13/16,' 26 7/8, 26 15/16 e 27 d.lambem papel particular, e menos queregulares sobre França a 350 e 353 rs.por franco. •

Negociou-se hoje um pequeno lote de1:500 soberanos a 93150 a dinheiro.

Pelo paquete inglez Araucania, da li-nha do Pacifico, recebemos as seguintesnoticias:

A taxa do desconto no Banco de In-glaterra não soffrèra alteração alguma eficava firme a 3 1/2 •/•» sendo adiva aprocura de dinheiro, tanto nesse eslabe-lecimento, como no mercado geral.

Na praça de Londres, segundo tele-grammas de nosso correspondente, cola-vão-se a 10 do corrente os consolidadosde 92 1/2 a 92 3/8 ; o cinco por centobrazileiro de 1865 e de 1871 de 96 a 97.

Continuava em todos os mercados con-snmmidores a ser favorável a posição dosnossos gêneros de exportação, sobretudocafé.

% pbÚMLA' rapasiada do—bom gosto.Hoje ás 4 horas da tarde reune-se no

adro da capella do Carmo todos os ami-gos e cnt!iusia<las dos folguedos carnava-lescos, afim de Iratar-se da reproducçãodeste innocenle passa-tempo pela paschoada ressurreição.

Não falteis, rapasiada do bom eosto I

Gatos por lebre.Ha differenles escolas particulares na

comarca da Leopoldina, de instrucçao pri-maria... O certo é que infrigirão o art."36 da lei, communicando aos inspectoresparochiaes, que já funecionavão ha maisde três mezes. E então onde fica o § 2."do mesmo artigo ?

iWd.Secretaria da Presidência.

S. Exc. o Sr. Dr. presidente da pro-vincia, em virtude do art. 11 do decreton. 817 de 30 de Agosto de 1851, mandareproduzir o seguinte edital expedido pe-Io juiz municipal e de orphãos do termoda Diamantina:

O Dr. Carlos Honorio Benedicto Otlonijuiz municipal e dos orphãos da cidadeDiamantina, na forma da lei, etc.

Faço saber aos que o presente editalvirem, ou delle noticia tiverem, que acha-se em concurso o 3." officio de tabelliãodo publico, judicial o nottas deste termo,por fallecimento do serventuário João Ju-lio dos Santos.

As pessoas que nelle quiserem ser pro-vidas deverão, no prazo de sessenta dias,a contar da publicação deste na capitalda província, apresentar seus requeri-mentos á este juizo, acompanhando-osde exame de sufficiencia, folha" corrida,certidão de idade, e mais documentos,que entenderem convenientes, ludo naforma preceituada no decreto n. 817 de

CURADOR GERAL DOSORPDÃOS DO TEUODE JÍARLVNNA.

Na forma do art. 5.* do reg. n. 67, e deordem do Exm. Sr. Dr. presidente da pro-vincia, faço publico que o unico prelen-denle a este officio é oDr. João Bawden.

Secretaria do governo, 28 de Março de1873. O secretario, josé pereira terrajúnior.

.mumttos.Deposito de artigos bellicos

de Uimas.O deposito de artigos bellicos precisacontratar, com quem melhores vanla-

gens offerecer, uma padiòla para a com-panhia de cavallaria de linha.

Recebe propostas alé o dia 31, das 10horas da manhã ás 2 da tarde.

Ouro Prelo, 26 de Março de 1873.O amanuense,

Francisco de Paida Santos.

ADVOCACIA.O advogado Evaristo Gonçalves Macha-

do tem o seu escriptorio na cidade doMar de Hespanha; ahi s'incumbe de co-brancas, ou outro qualquer mister de suaprofissão: tratará também de negóciosque offerecerem vantagem em outro qnal-quer municipio, especialmente em Juizde Fora, Pomba, Rio Novo e Leopoldina.

ESCRAVO FUGIDOBarbacena, Mello.

Fugiu da fazenda do abaixo assignadoo escravo de nome Antônio, crioulo, meiofula, 35 annos de idade, rosto comprido,desdenlado na frente, estalura alta, cheiode corpo e reforçado, pés grandes, poucabarba; quando anda torce as cadeiras pa-ra um lado; é dado à fallanle, e entendede lidar com tropa.

Quem prendel-o, o leval-o ao seu se-nhor, ou der noticia certa delle, será ge-nerosamente gratificado.

Mello do Desterro, termo de Barbacc-no, 3 de Março de 1873.

José Fra)icisco d"Araújo Coelho.

HOTE D NAOESTAÇÃO DO JUIZ DE FORA

PROVÍNCIA DE MINAS-GERAESEnconlra-se neste estabelecimento, in-

teiramente novo, todo o conforto dos me-lhores hotéis da Europa: banhos quentes,frios e de emborcações, bilhar, piano, sa-lões de leitura e de cqnversação, bonsjardins, e varanda com magnífica visla,»£.

Preços*lidasse .... 53000 por dia2* » .... 49000 * >

SALÕES PARTICULARESCatalago dos vinhos com os preços mar-cados.

Enconlra-se no hotel carros e animaesde montaria.

As diligencias da Companhia União eIndustria párão em frente do Hotel paraapear ou tomar passageiros.

O administrador do Holel, george be-RESrORD.

Procurações.

Nesta typographia acha-se a venda pro-curações geraes e especiaesa 35000 ocento.

Page 4: BI - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/376523/per376523_1873_00048.pdf · A ms! gnatnros. COM POHTE TORTESEM lanno- 13g000 1GJÍ000 lanno C mezes..... 9g000 G mezes... 8j«000 3mezes

DIÁRIO DE MINTAS.

UNGUENTO HOLLOWAY.Ulceraçãò das pernas ou dopeilo, chagas,

feridas antigas, etc.

4ÍÉfettllàNão ha ferida, chaga ou ulcera que nao

ceda ás propriedades curativas deste ex-cellenle unguento. Ainda nos peiores ca-sos a parle affectada toma um aspectosaudável desde o momento em que se co-lueça o uso do dilo remédio; a cavidadeprincipia enlão a encher-se de carne sã,o progresso da inflamação é delido, e oemprego do Unguento Holloway não tar-da em resultar uma cura completa, per-manente.

llemorroidas, fistulas e inflamaçãointerna.

Estas enfermidades desagradáveis e de-bililadoras podem ser infallivelmenle eu-radas, se as pessoas affecladas dellas ac-cudirem ao emprego do Unguento Hol-loway, usando-o como mandam as ins-trucções que acompanham a cada bote.-Afim de destruir as partículas morbosasconvirá untar com o dilo remédio, não sóa parle affectada, como lambem a pelleem redor. O doente não deixará de obteralivio da appiicação, na parte affectada(na oecasião de deilar-se), de uma cala-plasma composta de pão e água, devendoobservar-se a mais stricta limpeza. Se aspessoas que lerem este período quizeremcommuhicàr o que nelle se diz a seusami-gos, lhes prestarão um serviço inestima-vel, pois cora estes remédios a cura é in-fallivel.

Rheumalismo, golla e nevralgia.Nenhum remédio reduz as inflama-

ções o mitiga asdGres tão prompta e com-pletamcnle como o Unguento refrigeran-tee as pílulas purificadoras de Holloway,e se açode simultaneamente a estes dousmedicamentos, elles expulsam do sanguetoda a impuresa, evilain as inflamaçõesdas glândulas, e removem a contracçãodos lendões e dos músculos, por desfavo-raveis que sejão as circunstancias, perse-verando no uso destes remédios não dei-xará nunca de curar-se.Dores de garganta, diplria, anginas, mo-

lestias e mal da garganta.Ao appareciniento de qualquer destas

enfermidades o unguento deve untar-sevigorosamente, e pelo menos tres vezes aodia, no pescoço c parle superior do peilo,da mesma maneira que se esfrega o salna carne, afim de que o balsamo penetrealé ás glândulas. Deste modo desappare-ceráõ muito depressa a inflamação c a ul-coração; ese o doente altender piamenteás inslrucções que acompanham a cadabote de unguento, e a cada caçxa de pi-lulas, por grave que seja a doença, naotardará sem ver-se completamente livredelia.

O unguento e as pílulas Holloway *de-vem usar-se nas enfermidades seguintes

casas dos principaes droguistas e bolica-rios de todos os paizes do mundo, pelospreços relativos, estabelecidos para cadapaiz.

Os botes de unguento pequenos contemuma onça, os médios trez, e os grandesseis.

Cada bote de unguento vai acompanha-do de instrucções impressas em hespa-nhol, que explicam a maneira de usard'este remédio em cada uma das enfer-midades, para que se applica.

Por motivos de philanlropia se darãográtis os conselhos convenientes ás pesso-as, que se dirigirem por meio de cartaao professor Holloway, expondo a caausde suas enfermidades particulares.

O abaixo assignado, tendo urgente ne-cessidade de proceder á liquidação de suacasa commercial, estabelecida á rua deS. José d'esla cidade, vem, por estemeio, rogar a todas as pessoas, que lhesão devedoras, o especialissimo favor desaldarem as suas contas com a máximapossível brevidade.

Ouro Prelo, 8 de Fevereiro de 1873.

Manoel Joaquim Pinto.

WM\ llllfP| MUITA ÀTTEMÇXOi |1||

REGIMENTO DE CUSTAS.Vende-se cm casa do Sr. Garnier, rua

do Ouvidor n. G9, Corte, o regimento decustas, commenlado com todas as reso-luções do conselho de estado, avisos, pro-vimenlos em correição, pareceres de pro-curadores fiscaes, consultas de advoga-dos, seguido de um appendice, contendotoda a legislação antiga referente a ma-teria e não revogada, por um procura-dor fiscal de thesouraria geral de fazen-da: 1 volume em 8.° 23000. E' a obramais completa que existe sobre custas

judiciarias.

PÍLULAS DS HOLLOWAY.

SmMmÊÊM«=|v {£¦.:-¦ ;.-.;-¦¦:.¦;{ :}¦¦¦ i A\\&£s3Sl4lu£S

Nesta typographia acha-seum grande sortimento delivros em branco, de súpe-

|§§p? rior papel almaço pautado,pelos seguintes preços:

Livros de 50 fls. á 13500.Ditos de 100» à 29000.Ditos de 150 » á 29500.Ditos de 200 » â 33000.Ditos de 250 » á 33500.Ditos de 300 » á 43000.Aprompta-se com toda a

brevidade e perfeição qual-quer encommenda tenden-te, não só á livros, como átrabalhos typographicos.

||||

m(SjssSs

üi

SÃO JOÃO D'EL-REI.

Aslhama.Rubões.Caimbras.Caldos.Cancros.Moléstias do peito

» do ligado» das articu-lações.

Erysipela.Erupções cuta-

neas.Escorbuto.EscrophulasFistulas.Maldade das ex-

tremidades.Frieiras.Cotia.HemorrhoidasFeridas antigas.

Inflamações glanãda-res.

Ditas internas.» externas

Lepra.Moleslia das pernas.

» do peito» dos olhos

Moderdura de mosqui-tos.

» de insectos.Pústulas.Queimaduras,llheumatismo.Sarnas.Suporações pútridas.Tremor de nervos.Tinha.Tumores.Ulcerações dos escro-

tros.

Vende-se dous bilhares superiores esuas pertenças completas, sendo estes bilhares de mesa de mármore, tamanhosregulares, aparelhados, e estando com os

pannos quasi novos c tudo de bom gos-to; quem os quizer comprar dirija- í'árua direita n. 5.

Escravos Fugidos.Achão-se fugidos, ha mais de anno, os

escravos seguintes pertencentes a íirma so-ciai Andrade Silva, Lobato & C os quaessão os seguintes:

Pedro, cabra de 30 annos, altura retguiar, barbado e bem esperto de corpo,foi comprado em Sabará á José Marcianod'Aquino por intermédio de Cândido Fer-reira, e consta o dito escravo estar orapelo Jequilibã.

Francisco, crioulo de 40 annos, alturaregular, barba já pintando, foi compradono Capim Branco ao major Anlonino Pin-to Màscafenhas: consta ler ido para alli,e depois seguido para o centro da proviii-cia com outros escravos do dito major.

Rafael, crioulo de 25 annos, altura re-guiar, pouca barba, lem uma pequenagrossura no pescoço, entende algumacousa do officio de ferreiro c de carapin-leiro, ferra e atalha, tudo mal, é mellidoa pião, consta estar pelos lados do Cur-vello como forro: este rapaz foi compradona Contagem a D. Silvana, e vendido pelomesmo ao major José Augusto de Rezen-de, do Juiz de Fora.

O abaixo assignado, sócio gerente d'a-quella firma social, vende os ditos escra-vos por preços muito rasoaveis: a pessoaque us prender e os levar á cidade doBom Fim de Queluz, receberá 2003 degratificação por cada um, e quem osprender e puzer em alguma cadèa ou dernoticia certa receberá por cada um 1003.

Outrosim protesta, com lodo o rigorda lei, contra.quem os açoitar.

Cidade do Bomfim de Queluz, 8 deMarço de 1873

Francisco Joaquim de Anírade Silva.

Escravo fugido.Da fazenda da Cachoeira, do municipio

do Bom Successo, província de Minas, des-appareceo, no dia 24 de Fevereiro do cor-rente anno, o escravo Cândido, cabra, dequarenta annos de idade mais ou menos,cabellos principiando a embranquecer, éroceiro e carreiro, lem signaes no roslo,parecendo serem de bexigas, bem fallan-te, pisa com desembaraço e loca viola;levou em sua companhia uma mulher decôr branca, por nome Franeisca Moita.

Quem o apprehender, e o levar à pre-zença de seu senhor será gratificado com

Este remédio é universalmente conhe-cido como o mais eílicazque se conheceno mundo. Não ha senão uma causa uni-versai de todas as doenças, isto é, impu-resa do sangue, que é a fonte da vida.Esta impuresa depressa se retifica com ouso das pílulas de Holloway, as quaes •obrando como depuradoras do estômagoe intestinos, por meio das suas proprie-dades balsamicas, purificão o sangue, dãotom e energia aos nervos e músculos e en-rijão todo o systema.

Elles excedem qualquer outro remédioem regular a digestão. Operão da manei-ra a mais sadia c eficcliva sobre o figa-do, rins, regulão as secreções, forlificãoo systema nervoso, e enrijão todo o corpohumano. Mesmo aquellas pessoas da ma-is delicada constituição podem, sem re-ceio, experimentar os seus effeitossaluta-res e corroborantes, regulando as dosesconforme as instrucções que so encontrãonos livrinhos impressos em que cada cai-xa esta enrolada.

ColSecíorla tio Ouro Preto.O collector das rendas geraes deste mu-

nicipio chama a attenção dos Srs. collec-lados no imposto de industria o profissõespara pagamento do 2." semestre , quedeve ter lugar até o dia 30 de Abril p.futuro, afim de nao incorrerem na multaile 6 por % conforme determina o res-pectivo regulamento.

Ouro Preto, 1.° do Março de 1873.O collector, Vicente Machado de Castro.

Hydropesia.Este unguento, preparado sob a inspe-c

ção do professor Holloway, vende-se a 1s. 1 1?2 d. a 2 s. 9 d., e a 4 s. 6 d.. cadabole, no estabelecimento central do ditoprofessor era Londres, Straud 244, c nas

Mariauna.

O advogado Egydio Antônio do Espiri-to Santo Saragoça, com escriptorio á ruad'01aria, encarrega-se de negócios no forocivil e ecclesiastico, de dependências con-cernentes ao seminário episcopal, e colle-gio da caridade, e de cobranças no mu-nicipio e fora delle, por preços razoáveis,promettendo diligencia e fidelidade emtudo, de que se encarregar.

A' todos os que se dignarem honrar aoadvogado supra com suas ordens, lem-bra-lhes um meio fácil, seguro, economi-co e expedito de as transmittir, e consis-te cm enviar-lhe pelo correio em cartaregistrada e cm vales postaes todos osdocumentos e dinheiro precizo para suasexigências, alvitre este que se contrapõecom muita vantagem ao uso de portado-res direclos.

Í03000.André de Souza Monteiro.

m\m§.

TYPOGRAPHIADO

liaria kTendo o proprietário deste estabelleci

mento reformado todo o material e dis-'pondo hoje de grande e variado sorti-mento de typos e outros objectos, offere-ce a todas as pessoas, e principalmente aseus amigos que precisarem de'qualquerserviço tendente a- sua arte, queirão ohonrar com sua confiança, certos de que,alem da nitidez do trabalho,. offerece amaior,modieidade nos preços. vm .

6; •?¦

Escravo fugMo.Da fazenda do capitão Antônio de Souza

Monteiro, no Ribeirão de Santo Antônio,na freguezia de São Miguel do Piracicaba,termo da cidade de Santa Barbara, no dia9 de Dezembro de 1872, fugio um seu es-cravo por nome Francisco, crioulo, deidade de 21 á 22 annos, de boa esta-tura, bem feito de corpo c pés magros,iosto redondo, boa dentadura, porem jaalguns dentes apodrecendo, côr meia fui-Ia, está barbando bem, muito dispostopara todo trabalho, lida bem com ani-mães, tropa e carros; quem o prender otrouxer a fazenda acima o dito escravo, oseo senhor pagará toda a dispeza e grati-ficará bem a quem tal empreza fizer.

MEIA-PATACA.SSmaíeigji© «Sa ILcapoSeücsaa.

CASA DO BOM E BARATO.O proprietário desle estabelecimento,

abaixo assignado, convicto de que o me-Ihor meio de ganhar muito, L—vendermuito,—e que para vender muito é pre-ciso vender barato, lem a honra de par-licipar ao respeitável publico e aos seusamigos e conhecidos, que nesta casa en-contraráõ sempre um completo e variadosortimento ¦ de fazendas, ferragens, rou-pas feitas, miudezas de armarinho, mo-lhados, chapéos, louça, calçado, gênerosdo paiz, &, &, que venderá pelos mono-res preços' possíveis...

Adoplando o systema de vender—só eunicamente a dinheiro—o proprietáriodesle estabelecimento promette cumprirá risca o seguinte preceito:

Vender, barato para vender muito, evender, muito para vender barato.

MeiaPataca, 10 de Fevereiro de 1873.Jacintho Marcos Passeado.

Typ. de Paula. Castro.—-Ouro Freto.Roa das Mercês n.' 1.'

¦ '-'l:'íl~ "' "....'-¦•-"'''''' "!'"j-". ' ikí-


Top Related