03/07/2012
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TEORIA CRÍTICA� ESCOLA DE FRANKFURT:
�Horkheimer, Adorno, Walter Benjamin, Marcuse, Habermas…�De movimentos políticos totalitaristas (Fascismo e Nazismo) ao capitalismo selvagemElementos gerais da teoria crítica� PESSIMISMO RADICAL:
� desacreditado o suposto papel revolucionário das CLASSES OPERÁRIAS� Integração na cultura do capitalismo moderno
� TEORIA DA SOCIEDADE COMO UM TODO… � Evitando a função ideológica (de conservação da ordem social existente) das ciências e
disciplinas setorizadas.� COMMUNICATION RESEARCH
� Análise do sistema da economia de troca… De conflitos sociais, autoritarismo… Com confronto e não simples descrições.
A indústria social como sistema� Substituição do termo “cultura de massa”… Pois não nasce espontaneamente das massas
(como a arte popular)
� “INDÚSTRIA cultural”: �Mercado de massa� Padronização dos gostos do público (massa) – baixa qualidade� Racionalidade/reprodutibilidade técnica� Produtos feitos em série para o consumo imediato�Novidades: formas diferentes de algo igual (p. 76)�Divisão no processo de trabalho na produção da comunicação de massa
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O indivíduo na época da indústria cultural�Não autônomo, adere sem críticas os valores impostos� É um fantoche manipulado pelas normas sociais
� (como pensado na T. Hipodérmica)�Não é soberano… Nem sujeito da indústria cultural, mas seu OBJETO�O tempo de lazer/divertimento é o prolongamento do trabalho…
� Consome-se a ideologia que mantém o mesmo sistema que oprime o consumidor�Meio pelo qual o operário alienado recupera suas forças (psicológicas e físicas) para
começar a trabalhar de novo� Eliminação de qualquer tipo de resistência
� PSEUDO-INDIVIDUALIDADE: controle psicológico e obediência ao valor dominante�Quanto mais indistinto e difuso é o público, mais conformado e manipulado
� REPETIÇÃO DA MÚSICA POP� Rompe a singularização, a unidade da individualidade (e a possibilidade de resistência)� Paralisação da imaginação e da espontaneidade
A qualidade da fruição dos produtos culturais�O produto prescreve toda reação, mas nenhuma intelecção
� “fatos ônibus” no telejornal (Bordieu)� A “esperteza” de advinhar o fim do filme…
�O reconhecimento torna-se um fim em si mesmo� Perda de expressividade� Visualização orientada para a exteriorização (ao invés da interiorização artística)
Que imagem é essa? Ela te traz alguma reflexão (transcendente)?
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� Camille clodel – l’age murOs efeitos e os gêneros� Efeitos que se realizam nos níveis latentes das mensagens
�Mensagem escondida/ocultada X Mensagem manifesta/evidente => Canalização da reação do público (p.82)
� A importância de estereótipos (fórmulas fixas) para o funcionamento da indústria cultural�Metáfora do óculos – p. 84� Classificação dos espetáculos (gêneros): modelo prévio de expectativas do receptor�
Teoria crítica X pesquisa administrativa (communication research)� Pontos comuns de pesquisas administrativas:
�Orientação empirista/enfoque quantitativo�Orientação pragmática (+ política que científica): demandas do Estado ou de agências
privadas� Ênfase na comunicação midiática� Inspiração em modelos matemáticos e funcionalistas
� Crítica (da Teoria crítica) às pesquisas administrativas:� Produzem a fragmentação da totalidade social� Por que se basear no que os espectadores dizem se eles são manipulados
(pseudoindividualidade)?�
� Teoria crítica: a abordagem especulativa é privilegiada (sobre o método empírico)� Conceito de mídia para a T. Crítica e para as pesquisas administrativas – P. 87� Posterior revisão de Adorno à sua condução da teoria – P. 88� Sugestão de Lazarsfeld para a T. Crítica se tornar mais operativa – P. 89� A pesquisa administrativa também pode atentar ao contexto histórico e social no
desenvolvimento da comunicação de massa� A CONTRAPOSIÇÃO (P. 92) é superada com o tempo e os novos paradigmas da
comunicação…
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