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Roménia Guiné-Bissau Portugal DIVERSIDADES CULTURAIS

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Page 3: Diversidades culturais

Roménia (em romeno: România) é um país da Europa Oriental

limitado a norte e a leste pela Ucrânia, a leste pela República da

Moldávia e pelo mar Negro, a sul pela Bulgária e a oeste pela Sérvia

e pela Hungria. Com 238.391 quilómetros quadrados, a Roménia é o

nono maior país da União Europeia, e por área, e o sétimo maior

país por população da União Europeia, com mais de 19 milhões de

habitantes. A sua capital, e também maior metrópole, é a cidade de

Bucareste, a décima maior cidade da União Europeia, com cerca de

dois milhões de pessoas.

Faz parte da União Europeia desde 1 de Janeiro de 2007. Também é

membro da OTAN desde 29 de Março de 2004.

Page 4: Diversidades culturais

O nome Roménia vem de Roma ou do Império Romano (Oriental) e

enfatiza as origens do país como província do Império Romano. Na

Antiguidade Tardia, o Império Romano era frequentemente chamado

de Romania em latim. Alguns historiadores afirmam que o Império

Bizantino medieval deveria ser chamado de Romania, mas esta ideia

não foi aceite. O nome "Romania" também é usado para o grupo de

terras europeias onde apareceram as línguas românicas.

A Roménia moderna nasceu quando os principados da Moldávia e

da Valáquia fundiram-se em 1859 e a sua independência foi

ratificada pelos Grandes Poderes em 1877. Um Príncipe da Casa

alemã de Hohenzollern-Sigmaringen recebeu a Coroa do Reino da

Roménia, tornando-se Rei e chamava-se Carol I.

Page 5: Diversidades culturais

Após a Primeira Guerra Mundial (na qual a Roménia participou

aliando-se às potências da Tríplice Entente), com a desintegração do

Império Russo dos Romanov e do Império Austro-Húngaro dos

Habsburgo, a Roménia viu a sua área de soberania duplicada com

as aquisições da Transilvânia e da Bessarábia.

A Bessarábia, a Bucovina do Norte e a Bugeac foram incorporados

pela União Soviética em 1940, compreendendo principalmente a

atual República da Moldávia com a Bugeac e a Bucovina do Norte

integradas na Ucrânia.

Após a Segunda Guerra Mundial, a Roménia tornou-se um estado

comunista sob direto controlo económico e militar da U.R.S.S. até

1958. O governo ditatorial do presidente Nicolae Ceauşescu (1965-

1989) foi derrubado com a Revolução Romena de 1989; muitos dos

que derrubaram Ceausescu, na sua maioria sociais-democratas,

integraram o governo eleito democraticamente até 1996, quando

Emil Constantinescu foi eleito presidente por uma coligação de

centro-direita. Em 2000, os social-democratas retornaram ao poder,

com Ion Iliescu. As eleições de 13 de Dezembro de 2004 deram a

vitória a Traian Băsescu, do liberal Partido Democrata através da

coalizão de direita "Aliança da Justiça e Verdade".

Page 6: Diversidades culturais

Uma grande parte das

fronteiras da Roménia com

a Sérvia e a Bulgária

seguem o curso do

Danúbio. O Danúbio vai

desaguar no mar Negro

onde forma o Delta do

Danúbio, juntamente com o

rio Prut que serve de

fronteira com a República

da Moldávia. Os montes

Cárpatos dominam a parte

ocidental da Roménia, com

picos de até 2.700 metros.

O mais elevado, o

Moldoveanu, atinge os

2.744 metros. As principais

cidades são a

capital, Bucareste, Braşov,

Timişoara, Cluj-

Napoca, Constanţa, Craiov

a, Iaşi, Brăila e Galaţi.

Page 7: Diversidades culturais

Capital da Roménia: Bucareste

Montes Cárpatos

Page 8: Diversidades culturais

A língua oficial é o romeno, uma língua românica da subfamília

itálica, da família dos idiomas indo-europeus.

As Minorias consideráveis de húngaros e descendentes alemães,

principalmente na Transilvânia, também falam húngaro e alemão.

Outros grupos étnicos incluem ciganos e nativos dos países vizinhos

à Roménia.

A maioria dos romenos é membro da Igreja Ortodoxa Romena, que é

uma das igrejas do Cristianismo Ortodoxo Oriental. O Catolicismo

(tanto o católico romano como o católico romeno) e o Protestantismo

também estão representados, principalmente nas áreas habitadas

pela população mais próxima da influência ocidental. Em Dobruja, a

região situada na costa do Mar Negro, há uma pequena minoria

muçulmana (de etnia turca e tártara), uma remanescente do governo

otomano e de migrações da Crimeia.

Page 9: Diversidades culturais

Política

A Roménia é uma república democrática. O poder legislativo do governoromeno consiste de duas câmaras, o Senat (Senado), que possui 137membros (relativo a 2004), e a Camera Deputaţilor (Câmara dosDeputados), que possui 332 membros (relativo a 2004). Os membros deambas as câmaras são escolhidos em eleições realizadas a cada quatro anos.O presidente, chefe do poder executivo, também é eleito pelo voto popular,a cada cinco anos (até 2004 eram de quatro em quatro anos). O presidentenomeia o primeiro-ministro, que dirige o governo, cujos membros são porsua vez nomeados por ele. O governo é sujeito a um voto parlamentar deaprovação.

Parlamento

da Roménia

Page 10: Diversidades culturais

A população romena tem o costume de frequentar feiras. Essas

feiras são geralmente artesanais. A Roménia é um país com um

grande número de castelos, sendo alguns constituídos de madeira e

muito bem conservados ao longo dos séculos. Esses castelos

atraem muitos turistas durante todo o ano. O castelo mais visitado é

o famoso Castelo de Bran onde, segundo a tradição, viveram o

Conde Drácula e Elisabeth Bathory.

Castelo de Bran

Page 11: Diversidades culturais

Hino da Roménia

"Desteapta-te, Romane!"

Desteapta-te, romane, din somnul cel de moarte,

In care te-adancira barbarii de tirani!

Acum ori niciodata croieste-ti alta soarte,

La care sa se-nchine si cruzii tai dusmani!

Acum ori niciodata sa dam dovezi in lume

Ca-n aste mani mai curge un sange de roman,

Si ca-n a noastre piepturi pastram cu fala-un nume

Triumfator in lupte, un nume de Traian!

Priviti, marete umbre, Mihai, Stefan, Corvine,

Romana natiune, ai vostri stranepoti,

Cu bratele armate, cu focul vostru-n vine,

"Viata-n libertate ori moarte!" striga toti.

Preoti, cu crucea-n frunte! caci oastea e crestina,

Deviza-i libertate si scopul ei preasfant,

Murim mai bine-n lupta, cu glorie deplina,

Decat sa fim sclavi iarasi in vechiul nost' pamant!

Hino da Roménia (Tradução)

Desperta, romeno, deste sono de morte,

Em que te mergulharam os bárbaros tiranos!

Agora ou nunca toma nas mãos a tua sorte,

À qual se curvem mesmo teus rivais desumanos!

Agora ou nunca demos as provas para o mundo

Que em nossas veias corre um sangue de romano,

E que em nosso peito o orgulho mantemos bem

profundo

Triunfador na luta, um nome de Trajano!

Olhai, vultos grandiosos, Mihai, Estefânio, Corvino,

A romena nação dos vossos descendentes,

Com o braço armado, com o fogo dos vossos

paladinos,

"Liberdade ou morte!" bradamos todos.

Com a sacra cruz à frente! nossa arma e nossa

história,

Divisa é a liberdade que um santo sonho encerra:

Melhor morrer na luta, mas cobertos de glória,

Que outras vez ser escravos em nossa velha terra!

Page 12: Diversidades culturais

DINHEIRO

O leu (plural: lei) é a unidade monetária da Roménia.

Em julho de 2005, a Roménia passou do antigo leu (ROL)

para o novo leu (RON). 1 RON equivale a 10.000 ROL.

Page 13: Diversidades culturais

FERIADOS

Data Nome romeno Nome em português Notas

1 de Janeiro Anul nou Dia de Ano Novo

Abril/Maio Paştele Páscoa

O feriado oficial é a Páscoa

Ortodoxa. Embora as festas

durem três dias, só o

Domingo e Segunda-feira

de Páscoa são feriados.

1 de Maio Ziua muncii Dia do TrabalhadorDia Internacional do

Trabalhador

Primeiro domingo de Maio Sărbătoarea mamei Festa de mãe Lei Nr. 319 de 2010

Segundo domingo de Maio Sărbătoarea tatălui Festa de pai Lei Nr. 319 de 2010

Maio/Junho Rusaliile Pentecostes

O feriado oficial é a

Pentecostes: Domingo e

Segunda-feira

15 de AgostoAdormirea Maicii

DomnuluiAssunção de Maria

O feriado oficial é a

Assunção de Maria

1 de Dezembro Ziua naţională (Ziua unirii)Feriado Nacional (Dia da

União)

Celebra a união da

Transilvânia com o Reino

da Roménia, o ato fundador

da Roménia moderna

(1918)

25/26 de Dezembro Crăciunul NatalTanto o dia de Natal como

o dia seguinte são feriados.

Page 14: Diversidades culturais

LENDAS

Juntamente com o mostro de Frankenstein, o vampiro tornou-se o

ser sobrenatural mais conhecido no mundo inteiro, como resultado

de várias décadas de filmes de terror, influenciando a imaginação e

graças às pesquisas do escritor irlandês Stocker. Antes dele, a

lenda era confusa, mas Stocker aperfeiçoou-a, deu à personagem

uma definição e adicionou Drácula à lista clássica de terror.

O nome de seu vampiro foi tomado de um nobre dos Balcãs, no

século 15, cujas sádicas crueldades justificavam a

denominação: dracul, em romeno, quer dizer diabo. É surpreendente

verificar que essa lenda é relativamente nova e que, antes só

existiam em lugares isolados. Isso porque lendas anteriores

ofereciam muitas histórias de demónios sugadores de sangue.

Já em Odisseia, havia espíritos consumidores de sangue. Os

hebreus, árabes e romanos tinham histórias de entes sobrenaturais

que bebiam sangue: mas nenhum deles parece apresentar qualquer

relação com o vampiro, com as características hoje conhecidas.

A palavra vampiro provém de vários termos do Leste europeu,

inclusive vampir, das língua magiar. A lenda aparecendo somente no

século 16, no século seguinte já conseguia atingir as regiões

longínquas como a Grécia. Os religiosos começaram a notar a

rápida evolução dessas histórias nos Balcãs e seus superiores

Page 15: Diversidades culturais

GASTRONOMIA ROMENA

Mititei – bolinho de

carne

A culinária romena foi profundamente influenciada pelos povos que,

ao longo da história, povoaram o território, dos quais se destacam os

povos nómadas de origem caucasiana, os húngaros e ainda os

alemães.

Uma vez que a Roménia esteve sob dominação turca durante muitos

anos, subsistem na sua culinária inúmeros pratos de origem turca,

como a Moussaka (também usada na Grécia), o Sarmale, o Baklava, o

Halva, ou o Rahat.

Para os Romenos, uma refeição sem sopa é simplesmente

inconcebível, e é mais incompreensível ainda se, para acompanhar a

sopa, não for servido pão.

"Carnatzlach"

Page 17: Diversidades culturais

A Guiné-Bissau, oficialmente República da

Guiné-Bissau, é um país da costa ocidental

de África que se estende desde o cabo Roxo

até à ponta Cagete. Faz fronteira a norte com

o Senegal, a este e sudeste com a Guiné-

Conacri (ex-francesa) e a sul e oeste com o

oceano Atlântico. Além do território

continental, integra ainda cerca de oitenta

ilhas que constituem o Arquipélago dos

Bijagós, separado do Continente pelos

canais do rio Geba, de Pedro Álvares, de

Bolama e de Canhabaque.

Foi uma colónia de Portugal desde o século

XV até proclamar unilateralmente a sua

independência, em 24 de Setembro de 1973,

reconhecida internacionalmente - mas não

pelo colonizador. Tal reconhecimento por

parte de Portugal só veio em 10 de Setembro

de 1974. A Guiné-Bissau foi a primeira

colónia portuguesa no continente africano a

ter a independência reconhecida por

Portugal.

Atualmente faz parte da Comunidade dos

Países de Língua Portuguesa (CPLP), das

Page 18: Diversidades culturais

Clima

Situada aproximadamente a meia distância entre o Equador e o

Trópico de Câncer, a Guiné-Bissau tem clima

tropical, caracteristicamente quente e húmido. Há duas estações

distintas: a estação das chuvas e a estação seca. O território

insular, composto por mais de 80 ilhas, exibe algumas das melhores

praias da África Ocidental.

A estação das chuvas estende-se de meados de Maio até meados de

Novembro, com maior pluviosidade em Julho e Agosto. A estação

seca corresponde aos restantes meses do ano. Os meses de

Dezembro e Janeiro são os mais frescos. No entanto, as

temperaturas são muito elevadas durante todo o ano.

Page 19: Diversidades culturais

Feriados e/ou festas

Data Nome em português Notas

1 de Janeiro Ano Novo

20 de Janeiro Dia dos heróis

8 de Março Dia Internacional da Mulher

1 de Maio Dia do Trabalho

3 de AgostoDia dos mártires da

colonização

24 de Setembro Dia da independência (1973) Festa nacional

13 de Outubro Final do Ramadão Muçulmana

20 de Dezembro Festa do Cordeiro Muçulmana

25 de Dezembro Natal Cristã

Page 20: Diversidades culturais

HINO NACIONAL DA GUINÉ-BISSAU

Sol, suor e o verde e mar,

Séculos de dor e esperança!

Esta é a terra dos nossos avós!

Fruto das nossas mãos,

Da flor do nosso sangue:

Esta é a nossa pátria amada

CHORUS

Viva a pátria gloriosa!

Floriu nos céus a bandeira de luta.

Avante, contra o jugo estrangeiro!

Nós vamos construir

Na pátria imortal

A paz e o progresso!

(repeat previous three lines)

Paz e o progresso!

Ramos do mesmo tronco,

Olhos na mesma luz:

Esta é a força da nossa união!

Cantem o mar e a terra

A madrugada e o sol

Que a nossa luta fecundou,

Page 21: Diversidades culturais

GASTRONOMIA

PRATOS TRADICIONAIS

• SIGA DE CARNE DE PORCO

• SIGÁ COM CANDJA CORTADO (KIABOS

LAMINADOS/CORTADOS)

• SIGÁ COM CANDJA EM PÓ (KIABOS EM PÓ)

• CALDO DE CHABÉU

• CALDO DE MANCARRA (AMENDOIM EM

PASTA)

• CAFRIELA DE CABRA OU BORREGO

• BRINJADA (BRINGE) DE

ESQUILÃO/BAGRE/MARISCOS

• CALDO DE PEIXE

• CARNE CORADA COM MANDIOCA/BATATA

DOCE

• POPORTADA

• CANFURBAT DE CABRA/PORCO

• CALDO BLUFO OU CALDO BRANCO

Page 22: Diversidades culturais

ARTE TRADICIONAL DA GUINÉ-BISSAU

A arte tradicional da Guiné-Bissau não pode ser

vista separadamente da religião. A arte está

ligada com a vida sobrenatural. Por meio de

estátuas é possível comunicar com osIrãs e com

os antecedentes.

Estas estátuas são feitas segundo as regras

obrigatórias. Isto, contrasta com a arte moderna

da Europa e da América, onde a arte é uma

expressão individual sem obrigações de

seguimento de regras. A arte, em princípio, não é

integrada na vida quotidiana.

Hoje em dia na Guiné-Bissau existem também

artistas modernos, mas não vamos aqui referi-los.

Quando falamos sobre arte tradicional trata-se,

sobretudo, da escultura e da pintura. Agora pode

notar-se já a influência da vida moderna nas

formas de arte.

Ainda há poucos escultores, e por exemplo as

estátuas de Nalus feitas hoje em dia, já não têm a

função que tinham antigamente.

De todas as etnias, a arte dos Bijagós é a que

ainda subsiste. Eram os Bijagós, os Nalus,

Page 23: Diversidades culturais

A Lenda do tambor africano

Corre entre os Bijagós, da Guiné, a lenda de que foi o Macaquinho

de nariz branco quem fez a primeira viagem à Lua. A história

começou assim:

Nas proximidades de uma aldeia, os macaquinhos de nariz branco,

certo dia, de que se haviam de lembrar? De fazer uma viagem à Lua

e trazê-la para baixo, para a Terra.

Ora numa bela manhã, depois de terem em vão tentado encontrar

um caminho por onde subir, um deles, por sinal o mais pequeno,

teve uma ideia: encavalitarem-se uns nos outros. Um agora, outro

depois, a fila foi-se erguendo ao céu e um deles acabou por tocar na

Lua. Em baixo, porém, os macacos começaram a cansar-se e a

impacientar- se. O companheiro que tocou na Lua nunca mais

conseguia entrar. As forças faltaram-lhes, ouviu-se um grito, e a

coluna desmoronou-se.

Um a um, todos foram arrastados na queda e caíram no chão.

Apenas um só, só um macaquito, por sinal o mais pequeno, ficou

agarrado à Lua, que o segurou pela mão e o ajudou a subir. A Lua

olhou-o com espanto e tão engraçadinho o achou que lhe deu de

presente um tamborinho. O Macaquinho começou a aprender a tocar

no seu tamborinho e por longos dias deixou-se ficar por ali. Mas

tanto andou, tanto passeou, tanto no tamborinho tocou, que os dias

se passaram uns atrás dos outros e o macaquinho de nariz branco

começou a sentir profundas saudades da Terra e das

Page 24: Diversidades culturais

A Lua mandou-o sentar no tamborinho, amarrou-o com uma corda e

disse-lhe:

— Macaquinho de nariz branco, vou-te fazer descer, mas toma tento

no que te digo. Não toques o tamborinho antes de chegares lá

abaixo. E quando puseres os pés na Terra, tocarás então com força

para eu ouvir e cortar a corda. E assim ficarás liberto.

O Macaquinho, muito feliz da vida, foi descendo sentado no tambor.

Mas a meio da viagem, oh!, não resistiu à tentação. E vai de

leve, levezinho, de modo que a Lua não pudesse ouvir, pôs-se a

tocar o tambor tamborinho. Porém, o vento soltando brandos

rumores fazia estremecer levemente a corda. Ouviu a Lua os sons

compassados do tantã e pensou: ―O Macaquinho chegou à Terra‖. E

logo mandou cortar a corda.

E eis o Macaquinho atirado ao espaço, caindo desamparado na ilha

natal. Ia pelo caminho diante uma rapariga cantando e meneando- -

se ao ritmo de uma canção. De repente viu, com espanto,o infeliz

estendido no chão. Mas tinha os olhos muito

abertos, despertos, duas brasas produzindo luz.

O tamborinho estava junto dele. E ainda pôde dizer à rapariga que

aquilo era um tambor e o entregava aos homens do seu país.

A moça, ainda não refeita da surpresa, correu o mais velozmente

que pôde a contar aos homens da sua raça o que acabava de

acontecer.

Page 25: Diversidades culturais

Veio gente e mais gente. Espalhavam-se archotes. Ouviam-se

canções. E naquele recanto da terra africana fazia-se o primeiro

batuque ao som do maravilhoso tambor.

Então os homens construíram muitos tambores e, dentro em

pouco, não havia terra africana onde não houvesse esse querido

instrumento.

Com ele transmitiam notícias a longas distâncias e com ele

festejavam os grandes dias da sua vida e a sua raça.

O tambor tamborinho ficou tão querido e tão estremecido do povo

africano que, em dias de tristeza ou em dias de alegria, é ele quem

melhor exprime a grandeza da sua alma.

Page 26: Diversidades culturais

DINHEIRO

O peso foi a moeda da Guiné-

Bissau de 1975 até 1997 e sua subunidade

compreendia 100 centavos. A moeda foi

substituída pelo Franco CFA, quando da entrada

na União Monetária dos Estados da África Oriental

- UEMOA (Union Économique et Monétaire Ouest

Africaine), sendo convertida a uma taxa de 65

pesos por franco CFA.

Foram emitidas: moedas de 50 centavos, 1, 2½, 5

e 20 pesos e cédulas de 50, 100 e 500 pesos (a

partir de 1975), a cédula de 1000 pesos foi

introduzida em 1978, seguida pelas cédulas de

Page 27: Diversidades culturais

PORTUGAL

Page 28: Diversidades culturais

Portugal, oficialmente República Portuguesa, é um país soberano

unitário localizado no Sudoeste da Europa, cujo território se situa na

zona ocidental da Península Ibérica e em arquipélagos no Atlântico

Norte. O território português tem uma área total de 92 090 km²,

sendo delimitado a norte e leste por Espanha e a sul e oeste pelo

oceano Atlântico, compreendendo uma parte continental e duas

regiões autónomas: os arquipélagos dos Açores e da Madeira.

Portugal é a nação mais a ocidente do continente europeu. O nome

do país provém da sua segunda maior cidade, Porto, cujo nome

latino era Portus Cale.

O território dentro das fronteiras atuais da República Portuguesa tem

sido continuamente povoado desde os tempos pré-históricos:

ocupado por celtas, como os galaicos e os lusitanos, foi integrado na

República Romana e mais tarde colonizado por povos germânicos,

como os suevos e os visigodos, e no século VIII as terras foram

conquistadas pelos mouros. Durante a Reconquista cristã foi

formado o Condado Portucalense, primeiro como parte do Reino da

Galiza e depois integrado no Reino de Leão. Com o estabelecimento

do Reino de Portugal em 1139, cuja independência foi reconhecida

em 1143, e a estabilização das fronteiras em 1249, Portugal tornou-

se o mais antigo Estado-nação da Europa.

Page 29: Diversidades culturais

Portugal é atualmente um país

desenvolvido com um Índice de

Desenvolvimento Humano (IDH)

considerado como muito elevado. O

país é classificado na 19.ª posição

em qualidade de vida, tem um dos

melhores sistemas de saúde do

planeta e é também uma das nações

mais globalizadas e pacíficas do

mundo. É membro-fundador da

Organização das Nações Unidas

(ONU), da União Europeia (incluindo

a Zona Euro e o Espaço Schengen),

da Organização do Tratado do

Atlântico Norte (NATO), da

Organização para a Cooperação e

Desenvolvimento Económico (OCDE)

e da Comunidade dos Países de

Língua Portuguesa (CPLP). Portugal

também participa em diversas

missões de manutenção de paz das

Nações Unidas

Page 30: Diversidades culturais

ARTE E ARQUITETURA

Após um período românico alargado até ao século XVIII, Portugal

destacou-se pelo desenvolvimento do manuelino, um gótico tardio

financiado pelos chamados descobrimentos, caracterizado pela

profusão de elementos marítimos. A arquitetura popular marcou a

arquitetura dos anos 1950, no chamado "Português Suave" que

prevaleceu até ao final do Salazarismo.

A arquitetura contemporânea portuguesa contrapõe tradições à

intenção de inovar, desenvolvida por várias gerações desde meados

do século XX até aos nossos dias. Álvaro Siza (prémio Pritzker),

Fernando Távora, Eduardo Souto de Moura (prémio Pritzker), Raul

Hestnes Ferreira, Rui Jervis Atouguia, Jorge Ferreira Chaves,

Francisco Conceição Silva, Keil do Amaral, Cassiano Branco, Pancho

Guedes, Francisco Castro Rodrigues, Manuel Tainha, Vítor

Figueiredo, Gonçalo Byrne e Tomás Taveira são alguns dos mais

notáveis arquitetos portugueses da época contemporânea

Page 31: Diversidades culturais

GASTRONOMIA

A gastronomia é muito rica em variedade e do agrado de nacionais e

estrangeiros em geral. Cada zona do país tem os seus pratos

típicos, incluindo os mais diversificados alimentos, passando pelas

carnes de gado, carneiro, porco e aves, pelos variados enchidos,

pelas diversas espécies de peixe fresco e marisco (grande variedade

de pratos de bacalhau). Entre os queijos sobressaem os da Serra da

Estrela, de Azeitão e de São Jorge, entre muitos outros.

Portugal é um país fortemente vinícola, sendo célebres os vinhos do

Douro, do Alentejo e do Dão, os vinhos verdes do Minho, e os

licorosos do Porto e da Madeira. Em doçaria, e por entre uma

enorme variedade de receitas tradicionais, são muito famosos os

chamados Pastéis de nata (ou pastéis de Belém, assim

denominados na região de Lisboa apenas, mantendo-se o segredo

da sua confeção bem guardado), assim como os ovos moles de

Aveiro, o pastel de Tentúgal, a sericaia ou o pão-de-ló de Ovar, a par

de muitos outros.

Page 32: Diversidades culturais

De entre os pratos típicos, são de destacar o cozido à portuguesa, o

bacalhau à Brás, à Gomes de Sá ou em pastéis, as espetadas da

Madeira, o cozido vulcânico dos Açores (São Miguel), o leitão

assado à moda da Bairrada os rojões de Aveiro e do Minho, a

chanfana da Beira, a carne de porco à alentejana, os peixes

grelhados (em todo o país), as tripas (da região do Porto), as

pataniscas (da região de Lisboa) ou o gaspacho (do Alentejo e

Algarve).

Page 33: Diversidades culturais

LENDAS

Portugal é um país rico em lendas. Geralmente, cada terra

portuguesa tem uma lenda associada. Segue agora uma relativa à

cidade de Coimbra:

Conta a história que um nobre despeitado informou o rei D. Dinis

que a rainha gastava demais nas obras das igrejas, doações a

conventos, esmolas e outras ações de caridade e convenceu-o a

por fim a estes excessos. O rei decidiu surpreender a rainha numa

manhã em que esta se dirigia com o seu séquito às obras de Santa

Clara e à distribuição habitual de esmolas e reparou que ela

procurava disfarçar o que levava no regaço. Interrogada por D.

Dinis, a rainha informou que ia ornamentar os altares do mosteiro

ao que o rei insistiu que tinha sido informado que a rainha tinha

desobedecido às suas proibições, levando dinheiro aos pobres. De

repente e mais confiante D. Isabel respondeu: "Enganais-vos, Real

Senhor. O que levo no meu regaço são rosas..." O rei irritado

acusou-a de estar a mentir: como poderia ela ter rosas em Janeiro?

Obrigou-a, então, a revelar o conteúdo do regaço. A rainha Isabel

mostrou perante os olhos espantados de todos o belíssimo ramo de

rosas que guardava sob o manto. O rei ficou sem palavras,

convencido que estava perante um fenómeno sobrenatural e

acabou por pedir perdão à rainha que prosseguiu na sua intenção

de ir levar as esmolas. A notícia do milagre correu a cidade de

Page 34: Diversidades culturais

Feriados Nacionais (2013)

1 DE JANEIRO- ANO NOVO·

5 DE FEVEREIRO- CARNAVAL·

18 DE ABRIL- SEXTA-FEIRA SANTA·

20 DE ABRIL- PÁSCOA· 25 DE ABRIL- DIA DA LIBERDADE·

1 DE MAIO- DIA DO TRABALHADOR·

10 DE JUNHO- DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS

COMUNIDADES·

19 DE JUNHO- CORPO DE DEUS·

15 DE AGOSTO- ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA·

5 DE OUTUBRO- DIA DA IMPLANTAÇÃO DA RÉPUBLICA·

1 DE NOVEMBRO- DIA DE TODOS OS SANTOS·

1 DE DEZEMBRO- DIA DA INDEPENDÊNCIA·

8 DE DEZEMBRO- IMACULADA CONCEIÇÃO·

25 DE DEZEMBRO- NATAL

Page 35: Diversidades culturais

DINHEIROA moeda corrente em Portugal é o euro. Portugal partilha a sua

moeda com 16 países da União Europeia, incluindo a

Espanha, França, Luxemburgo, Bélgica, Alemanha, Itália, Irlanda, Es

tónia, Holanda, Finlândia, Áustria, Grécia, Chipre, Malta, Eslováquia

e Eslovénia.

As notas e moedas de euro foram introduzidas no país em 2002.

Todas as moedas possuem uma face comum, enquanto a outra face

foi desenhada por cada um dos Estados-Membros e inclui símbolos

que representam a origem e nacionalidade de cada um dos países.

O euro é aceite em todos os países que adotaram esta moeda.

Escudo – unidade

monetária utilizada antes

do Euro

Page 36: Diversidades culturais

Heróis do mar, nobre povo,

Nação valente, e imortal,

Levantai hoje de novo

O esplendor de Portugal!

Entre as brumas da

memória,

Ó Pátria sente-se a voz

Dos teus egrégios avós,

Que há de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela Pátria lutar

Contra os canhões marchar,

marchar!

Desfralda a invicta Bandeira,

À luz viva do teu céu!

Brade a Europa à terra

inteira:

Portugal não pereceu

Beija o solo teu jucundo

O Oceano, a rugir d'amor,

E teu braço vencedor

Deu mundos novos ao

Mundo!

Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela Pátria lutar

Contra os canhões marchar,

marchar!

Saudai o Sol que desponta

Sobre um ridente porvir,

Seja o eco de uma afronta

O sinal do ressurgir.

Raios dessa aurora forte

São como beijos de mãe,

Que nos guardam, nos

sustêm,

Contra as injúrias da sorte.

Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela Pátria lutar

Contra os canhões marchar,

marchar!

HINO NACIONAL

Page 37: Diversidades culturais

Trabalho realizado pelos alunos da turma PIEF – 8.º F

Mariana Colompar

Joel Cá

Valentino Camará

Diogo Madeira

Com o apoio da Professora do 1.º Ciclo Dina Loureiro