discurs iva

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DISCURSIVA: Sobre as comprovações, há uma variedade enorme de meios de apresentá-las, mas aqui sugiro as seguintes: a. Prova Concreta: a fundamentação é baseada em provas numéricas, resultados de pesquisas etc. Trata-se da prova mais contundente que temos. b. Testemunho ou autoridade : a fundamentação nasce do apoio do que se diz num dizer de alguém de “peso”. Por exemplo, queremos explicar algo acerca da violência nas estradas e, para dar sustentação, apoiamos nosso discurso no dizer de alguma autoridade sobre o caso, como num discurso de um Inspetor de Polícia. c. Exemplos: muita gente confunde exemplo comprobatório com exemplos corriqueiros. O corriqueiro não é exemplar, é regra. Nosso texto merece a singularidade dos fatos. Assim, inserir no texto fatos noticiados pela mídia são de grande valia. Citar um caso único para representar um todo também faz bem ao texto. A EXPOSIÇÃO É a dissertação em si. A intenção de um texto expositivo é comunicar algo, apenas informar ao leitor conhecimentos acerca do objeto analisado. Tudo é feito de modo imparcial. É como se explicássemos algum fato, sem nos envolvermos diretamente com ele, ou seja, não opinamos acerca da funcionalidade de A ou de B. SUA FRASE PRECISA DE SENTIDO COMPLETO. LEIA SUA EXPOSIÇÃO PARA VER SE ELA ESTÁ CLARA. SUA FRASE PRECISA COMUNICAR ALGO NOVO, PELO MENOS ALGO MATERIALMENTE OBJETIVO. SE SUA FRASE COMUNICAR ALGO “VELHO”, POR FAVOR, INICIE-A COM ALGO PARECIDO COM O SEGUINTE: JÁ SE SABE QUE... Para completar este entendimento, também não se esqueça do seguinte: FRASES LONGAS: JAMAIS!!! ATINGINDO UMA TERCEIRA LINHA, SEM PONTUAR, JÁ ESTÁ NA HORA DE DAR FIM À FRASE. 1. Não há dúvida de que a sociedade brasileira tem sido marcada constantemente pela violência. 2. Sabemos que , cada vez mais, o homem investe no desenvolvimento tecnológico. 3. Não é novidade o fato de querermos escolas melhores para nossos jovens e crianças. Para retomar frases anteriores é interessante usar elementos anafóricos: isso, esse, essa.

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DISCURSIVA:

Sobre as comprovaes, h uma variedade enorme de meios de apresent-las, mas aqui sugiro as seguintes:

a. Prova Concreta: a fundamentao baseada em provas numricas, resultados de pesquisas etc. Trata-se da prova mais contundente que temos.

b. Testemunho ou autoridade: a fundamentao nasce do apoio do que se diz num dizer de algum de peso. Por exemplo, queremos explicar algo acerca da violncia nas estradas e, para dar sustentao, apoiamos nosso discurso no dizer de alguma autoridade sobre o caso, como num discurso de um Inspetor de Polcia.

c. Exemplos: muita gente confunde exemplo comprobatrio com exemplos corriqueiros. O corriqueiro no exemplar, regra. Nosso texto merece a singularidade dos fatos. Assim, inserir no texto fatos noticiados pela mdia so de grande valia. Citar um caso nico para representar um todo tambm faz bem ao texto.

A EXPOSIO

a dissertao em si. A inteno de um texto expositivo comunicar algo, apenas informar ao leitor conhecimentos acerca do objeto analisado. Tudo feito de modo imparcial. como se explicssemos algum fato, sem nos envolvermos diretamente com ele, ou seja, no opinamos acerca da funcionalidade de A ou de B. SUA FRASE PRECISA DE SENTIDO COMPLETO. LEIA SUA EXPOSIO PARA VER SE ELA EST CLARA.

SUA FRASE PRECISA COMUNICAR ALGO NOVO, PELO MENOS ALGO MATERIALMENTE OBJETIVO.

SE SUA FRASE COMUNICAR ALGO VELHO, POR FAVOR, INICIE-A COM ALGO PARECIDO COM O SEGUINTE: J SE SABE QUE...

Para completar este entendimento, tambm no se esquea do seguinte:

FRASES LONGAS: JAMAIS!!! ATINGINDO UMA TERCEIRA LINHA, SEM PONTUAR, J EST NA HORA DE DAR FIM FRASE.1. No h dvida de que a sociedade brasileira tem sido marcada constantemente pela violncia.

2. Sabemos que, cada vez mais, o homem investe no desenvolvimento tecnolgico.

3. No novidade o fato de querermos escolas melhores para nossos jovens e crianas.

Para retomar frases anteriores interessante usar elementos anafricos: isso, esse, essa.

Evitar GERNDIOS.

O Cespe chama Pargrafo de ASPECTO, e um pargrafo eficaz deve seguir os passos:

1. PRIORIZAR O ASPECTO com clareza, preciso e simplicidade.

2. ESTENDER O ASPECTO, EXPLICANDO-O.

3. COMPROVAR SUAS EXPLICAES ACERCA DO ASPECTO, a partir de argumentos eficazes (exemplos de fatos que realmente ocorreram, citaes de autoridades, exposio de nmeros ligados a pesquisas, citao de leis ou de teorias que amparam a explicao que voc forneceu ao leitor).

Aps compreender frase e pargrafo, aconselho tambm tomar nota do seguinte:

Antes de empregar sigla, explique-a por extenso, colocando a identificao da sigla entre parnteses, vrgulas ou travesses.

Se errar alguma palavra, apenas d um risco sobre ela. No a insira entre parnteses. O Cespe no gosta disso. Apenas risque a palavra com um trao simples e reescreva a forma correta a seguir.

Sobre o ttulo: voc poder ou no empregar ttulo. Isso no obrigatrio. Como facultativo, melhor no empregar, pois h mais para o examinador analisar.

Sobre as linhas: escreva o mximo que puder, pois o clculo da pontuao insere a quantidade de linhas no denominador da frmula.

Sobre a letra: pode ser de forma, mas desde que legvel. No preciso ficar com frescura para faz-la, faa-a legvel.

Sobre o quantitativo de pargrafos: para uma redao que prev 30 linhas, melhor seria trabalhar com 5 pargrafos. O nico cuidado dar um pargrafo para cada tpico se apresentado na proposta temtica. Quando fazer a redao: de corao, eu faria a redao primeiramente, antes da prova objetiva. Mas este meu ponto de vista; no me critique nos fruns por isso. Demonstre personalidade nas suas escolhas. Eu faria a redao em primeiro, porque acho difcil correr com o texto, caso eu no tenha tempo. Tambm acho difcil escrever, j estando muito cansado. Qual o tempo que se gasta para uma redao: no d para passar de uma hora, numa prova com 150 itens objetivos para analisar.

Como melhorar o tempo de redao: treine. Faa um projeto uma frase para cada pargrafo. Separe as provas que quer empregar em cada tpico. Depois rascunhe e, por fim, passe o texto a limpo. Veja quanto tempo gastou com isso. D para algum digitar a redao ou voc mesmo faa isso, e envie-nos o texto final.

Uso da vrgula:

Estas consideram, em sua maioria, a extenso e a posio deste termo na frase. No texto, a aplicao da vrgula ficar a cargo do ritmo dado pelo redator. Confiram:

a. Na manh de sbado, os Presidentes se encontraram para mais uma reunio. (a anteposio do advrbio, seguido de vrgula pe em posio de tpico a ideia de tempo veiculada na frase)b. Os Presidentes se encontraram, na manh de sbado, para mais uma reunio. (no houve topicalizao do advrbio, mas as vrgulas do-lhe relevncia).Resumindo...: a vrgula para o adjunto adverbial ser facultativa, o que deixa a cargo das intenes de quem escreve ou mesmo da ordem frasal.

a) Dois chefes do trfico, Binho e Rato, j esto nas mos da polcia do Rio. (o aposto enumerativo em destaque recebe vrgula para frear a ritmo frasal que comea por nominalizaes extensas antes de chegar ao verbo).

b) O Governador do Rio de Janeiro, Srgio Cabral, exonerou o Relaes Pblicas da PM do Rio. (Apesar de no ser uma enumerao, a vrgula tambm foi necessria para romper uma extenso longa de elementos nominais que o antecedem).c) O Governador Srgio Cabral exonerou o Relaes Pblicas da PM do Rio. (vejam que agora os termos nominais anteriores ao verbo so de curta extenso. Nesse caso, melhor no empregar vrgula para isolar o aposto destacado, pois, se desnecessrio, melhor manter a conciso, ou seja, economia frasal).

a) Se tivssemos sado mais cedo, no teramos perdido a viagem. (a presena da conjuno se um dos destaques para identificar a orao subordinada adverbial, por isso bom conhecer bem o conjunto das conjunes subordinativas que compem esse grupo oracional).b) No teramos perdido a viagem, se tivssemos sado mais cedo. (como a orao subordinada segue a principal, no obrigatrio o uso de vrgula no caso exemplificado).

Crase

No se emprega crase diante de verbos.

Artigos indefinidos ou pronomes indefinidos no podem ser precedidos de crase.

Pronomes em geral no recebem crase.Pronomes possessivos femininos no singular: crase facultativa!Colocao pronominal

1 No se emprega pronome oblquo tono em incio de sentenas.

Exemplo: Nos deparamos hoje com a insegurana das ruas... /(o correto seria deparamo-nos...)2 No se emprega pronome oblquo tono aps verbo flexionado no futuro.

Exemplo: daria-lhe mais oportunidades. (o correto seria dar-lhe-ia mais oportunidades.)

3 Advrbios e pronomes em geral atraem o pronome oblquo tono.

Exemplos: No se mostram os detalhes da investigao./ Estes se esquivam da responsabilidade.

Conjunes

Coordenativas:

Aditivas: alm de, no apenas, e, nem, tampouco, afora, mas tambm, no s, etc.

Adversativas: mas, todavia, no entanto, entretanto, contudo, porm, etc.

Alternativas: ou, ora, seja...seja, quer...quer, etc.

Conclusivas: por isso, portanto, por conseguinte, diante do exposto, assim, ento, logo, etc.

Subordinativas

Causais: por, porquanto, porque, visto que, j que, uma vez que, na medida em que, dado, em razo de, devido a, como, etc.

Modal: sem que.

Concessivas: embora, ainda que, por mais que, conquanto, posto que, a despeito de, apesar de, malgrado, em que pese, no obstante (+ verbo no modo subjuntivo), etc.

Finais: para, a fim de.

Consecutivas: to que, tanto que, que, etc.

Conformidade: segundo, consoante, de acordo com, etc.

NA PRIMEIRA CORREO

NA SEGUNDA CORREO

TERCEIRA CORREO

Alguns conselhos antes de escrever:

1. Leia sobre os temas. Faa da internet, por exemplo, seu espao de pesquisas.

2. Colete nmeros, resultados de pesquisa, opinies sobre o tema que elegeu para escrever.

3. No escolha um tema porque lhe fcil. Escolha-o, porque lhe desafiante. Lembre-se de que est aqui para aprender e errar faz parte do processo de construo dos seus acertos. Mas, esforce-se para acertar sempre.

4. Seja pontual ao responder o tema. Faa uma breve introduo, resgatando palavras do tema central.

5. No desenvolvimento, dedique um pargrafo para cada tpico: recupere o tpico + explique-o + comprove-o.

6. Na concluso, insira uma conjuno conclusiva (Portanto, por isso, logo, por conseguinte etc.) e resuma rapidamente o texto.

7. No faa frases romnticas na redao nem ataque os outros. Ningum vai aplaudir isso. Faa, portanto, um texto educado e claro, que apenas exponha seus conhecimentos acerca do assunto.

8. No faa frases longas.

9. Comprove tudo o que expuser!