disciplinas oferecidas no 2º semestre de 2017 · entre conhecimento histórico e saber literário...

47
Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected] Disciplinas oferecidas no 2º semestre de 2017 Código: LIT816 - Turma: A - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos Disciplina: Seminário de literatura comparada (Mito, História e Ficção em A Feiticeira, de Jules Michelet) Professor(es): Maria Juliana Gambogi Teixeira Ementa: Estudo dos conceitos de mito, história e ficção, partindo da leitura do livro A Feiticeira (1862), de Jules Michelet, o contexto histórico-teórico de sua fatura e recepção, com destaque para o debate de fundo acerca das fronteiras entre conhecimento histórico e saber literário e o cenário da composição disciplinar autônoma de cada um desses campos, efetivada ao longo do século XIX. Programa: 1-Literatura e História: panorama teórico e histórico de um debate 2- O Oitocentos francês e a reorganização do campo histórico e do campo literário. O lugar do mito. O reinvestimento no Medievo e o problema da feitiçaria. 3- A Feiticeira: "obra de arte com método". 3.1 Método viconiano reinventado: a importância da Ciência Nova de Giambattista Vico na fatura da obra e desse título. e crítica à literatura sobre a feitiçaria. 3.2 A arte como crítica à literatura (ficcional e historiográfica) sobre a feitiçaria. 4- A escrita como teoria. Pré-requisitos: Francês Instrumental Bibliografia: ARAMINI, Aurélien. Michelet, à la recherche de l'identité de la France - de la fusion nationale au conflit des traditions. Besançon : Presses universitaires de France-Comté, 2013. ARISTÓTELES. Poética. Brasília: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1992. (Tradução, Prefácio, Introdução, Comentário e Apêndices de Eudoro de Sousa) BARTHES, Roland. Michelet. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. -----. Michelet, l'Histoire et la Mort. In: Oeuvres completes, Tome I. Paris: Seuil, 1997, p. 91-102. -----. "La Sorcière". In: Oeuvres completes, Tome I. Paris: Seuil, 199, p.1250-9. -----. O rumor da língua. São Paulo: Brasiliense, 1988. ----- Histoire ou littérature? In: Œuvres complètes, t. I, 1942-1965, éd. Éric Marty, Paris, Éditions du Seuil, 1993, p. 983-1105. BRANDÃO, Jacynto Lins; SAMÓSATA, Luciano. Como se deve escrever a história. Belo Horizonte: Tessitura, 2009. CRISTOFOLINI, Paolo. Vico et l'histoire. Paris: PUF, 1995. GIRARD, Pierre; REMAUD, Olivier. Recherches sur la pensée de Vico. Paris: Ellipses editions, 2003. GIRARD, Pierre. Le vocabulaire de Vico. Paris: Ellipses, 2001. LACERDA, Sônia. Metamorfoses de Homero. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2003. LEFORT, Claude. La cité des vivants et des morts. Paris: Belin, 2002 -----. Permanence du théologico-politique? In: Essais sur le polique, XIX-XX siècles. Paris: Éditions du Seuil, 1986, p.275-329. LIMA, Luís Costa. História. Ficção. Literatura. São Paulo: Cia das Letras, 2006. MICHELET. La Sorcière. Paris: Flammarion, 1966. (Collections Champs). -----. A Feiticeira. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1992, tradução de Maria Luiza X. de A. Borges. ----- Principes de la philosophie de l'histoire. In Oeuvres complètes, t 1 Paris: Flammarion, 1985. MILLET, Claude. Le legendaire au XIX siècle. Paris: PUF, 1997. PETITIER, Paule (org). Michelet, rythme de la prose, rythme de l'histoire. Villeneuve d'Ascq : Presses Universitaires du Septentrion, 2010. -----. Michelet - l'homme-histoire. Paris: Grasset, 2006. -----. Les origines du droit français de Michelet. In : Littérature et Nation: La question de l'origine chez les historiens français du XIX siècle. Tours: Université François-Rabelais, n. 9, março de 1992, p.31-59

Upload: dokhue

Post on 19-Jan-2019

223 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Disciplinas oferecidas no 2º semestre de 2017

Código: LIT816 - Turma: A - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: Seminário de literatura comparada (Mito, História e Ficção em A Feiticeira, de Jules Michelet)

Professor(es): Maria Juliana Gambogi Teixeira

Ementa:

Estudo dos conceitos de mito, história e ficção, partindo da leitura do livro A Feiticeira (1862), de Jules Michelet,

o contexto histórico-teórico de sua fatura e recepção, com destaque para o debate de fundo acerca das fronteiras

entre conhecimento histórico e saber literário e o cenário da composição disciplinar autônoma de cada um desses

campos, efetivada ao longo do século XIX.

Programa:

1-Literatura e História: panorama teórico e histórico de um debate

2- O Oitocentos francês e a reorganização do campo histórico e do campo literário. O lugar do mito. O

reinvestimento no Medievo e o problema da feitiçaria.

3- A Feiticeira: "obra de arte com método".

3.1 Método viconiano reinventado: a importância da Ciência Nova de Giambattista Vico na fatura da obra e desse

título. e crítica à literatura sobre a feitiçaria.

3.2 A arte como crítica à literatura (ficcional e historiográfica) sobre a feitiçaria.

4- A escrita como teoria.

Pré-requisitos: Francês Instrumental

Bibliografia:

ARAMINI, Aurélien. Michelet, à la recherche de l'identité de la France - de la fusion nationale au conflit des

traditions. Besançon : Presses universitaires de France-Comté, 2013.

ARISTÓTELES. Poética. Brasília: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1992. (Tradução, Prefácio, Introdução,

Comentário e Apêndices de Eudoro de Sousa)

BARTHES, Roland. Michelet. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

-----. Michelet, l'Histoire et la Mort. In: Oeuvres completes, Tome I. Paris: Seuil, 1997, p. 91-102.

-----. "La Sorcière". In: Oeuvres completes, Tome I. Paris: Seuil, 199, p.1250-9.

-----. O rumor da língua. São Paulo: Brasiliense, 1988.

----- Histoire ou littérature? In: Œuvres complètes, t. I, 1942-1965, éd. Éric Marty, Paris, Éditions du Seuil, 1993,

p. 983-1105.

BRANDÃO, Jacynto Lins; SAMÓSATA, Luciano. Como se deve escrever a história. Belo Horizonte: Tessitura,

2009.

CRISTOFOLINI, Paolo. Vico et l'histoire. Paris: PUF, 1995.

GIRARD, Pierre; REMAUD, Olivier. Recherches sur la pensée de Vico. Paris: Ellipses editions, 2003.

GIRARD, Pierre. Le vocabulaire de Vico. Paris: Ellipses, 2001.

LACERDA, Sônia. Metamorfoses de Homero. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2003.

LEFORT, Claude. La cité des vivants et des morts. Paris: Belin, 2002

-----. Permanence du théologico-politique? In: Essais sur le polique, XIX-XX siècles. Paris: Éditions du Seuil,

1986, p.275-329.

LIMA, Luís Costa. História. Ficção. Literatura. São Paulo: Cia das Letras, 2006.

MICHELET. La Sorcière. Paris: Flammarion, 1966. (Collections Champs).

-----. A Feiticeira. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1992, tradução de Maria Luiza X. de A. Borges.

----- Principes de la philosophie de l'histoire. In Oeuvres complètes, t 1 Paris: Flammarion, 1985.

MILLET, Claude. Le legendaire au XIX siècle. Paris: PUF, 1997.

PETITIER, Paule (org). Michelet, rythme de la prose, rythme de l'histoire. Villeneuve d'Ascq : Presses

Universitaires du Septentrion, 2010.

-----. Michelet - l'homme-histoire. Paris: Grasset, 2006.

-----. Les origines du droit français de Michelet. In : Littérature et Nation: La question de l'origine chez les

historiens français du XIX siècle. Tours: Université François-Rabelais, n. 9, março de 1992, p.31-59

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

QUINET, Edgar, REY, Jean-Michel. Philosophie de l'histoire de France. Paris: Payot, 2009.

REMAUD, Olivier. Michelet - la magistrature de l'histoire. Paris: Michalon, 1998.

-----. Les Archives de l'humanité. Essai sur la philosophie de Vico. Paris, Seuil, 2004.

TEIXEIRA, Maria Juliana Gambogi. A profetisa e o historiador: sobre A Feiticeira de Jules Michelet. Belo

Horizonte: Editora da UFMG, 2017.

VICO, Giambattista. La Science Nouvelle. Paris: Fayard, 2001. (tradução e apresentação de Alain Pons).

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT816 - Turma: B - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: Seminário de literatura comparada (O escritor estrangeiro e o desenvolvimento do campo

literário brasileiro no século XX)

Professor(es): Myriam Corrêa de Araújo Ávila

Ementa:

O curso propõe discutir a importância, para o meio literário brasileiro, das ocasionais visitas de escritores

estrangeiros ao país nas seis primeiras décadas do século XX e associar a repercussão dessas visitas ao primeiro

modernismo, ao período de consolidação da literatura modernista e aos movimentos que se seguiram a essa

tendência, levando em conta que nenhuma literatura nacional se produz no isolamento, nem em seus primórdios,

nem nos seus estágios mais recentes.

Programa:

" Primeiros contatos.

" Blaise Cendrars.

" Diplomatas. Paul Claudel. Alfonso Reyes. Gabriela Mistral.

" Escritores no exílio. Portugueses. Bernanos. Ungaretti. Bishop.

" Escritores em visita. Marinetti. Camus. Faulkner. Sartre.

" Escritores brasileiros no exterior.

" Tradução como mediação.

Bibliografia:

ANDRADE, Carlos Drummond de. O observador no escritório. Rio de Janeiro: Record,

1985.

ANDRADE, Mário de. Mario de Andrade escreve - cartas a Alceu, Meyer e outros. Rio de

Janeiro: Editora do Autor, 1968.

__________________; BANDEIRA, M. Correspondência Mário de Andrade & Manuel Bandeira.Org.Marcos

Antonio de Moraes. São Paulo: Edusp; IEB, 2000.

__________________. AMARAL, Tarsila do. Correspondência. Org. Aracy Amaral. São Paulo: Edusp, 2001.

__________________, ANDRADE, C.D. Carlos & Mário. Correspondência de Carlos

Drummond de Andrade e Mário de Andrade. Rio de Janeiro: Bem-te-vi, 2002.

__________________, LISBOA, Henriqueta. Correspondência.Org. Eneida M. de

Souza. São Paulo: Peirópolis: Edusp, 2010.

ANDRADE, Oswald de. Intercâmbio literário. Em: ANDRADE, O. de. Telefonema. São

Paulo: Globo, 2007.

CANDIDO, Antonio. Ungaretti em São Paulo. Observador literário. Rio de Janeiro: Ouro sobre

Azul, 2004.

CARDOSO, Lúcio. Diário completo. Rio de Janeiro: José Olympio, 1970.

CASARES, A. Bioy. Unos dias em el Brasil (Diário de viaje).Buenos Aires: La

Compañia de los Libros, 2010.

DUTRA, Antônio. Dias de Faulkner. São Paulo: Imprensa Oficial, 2008

ELLISON, Fred P. Alfonso Reyes e o Brasil: um mexicano entre os cariocas. Rio de

Janeiro: Topbooks/ Consulado General de México, 2002.

EULÁLIO, Alexandre, A aventura brasileira de Blaise Cendrars. São Paulo:

EDUSP/FAPESP, 2001.

FABRIS, Mariarosaria. A "Terra da trágica agonia": Giuseppe Ungaretti no Brasil.

Revista USP, São Paulo (37): 154-167, março/maio 1998.

FRIEIRO, Eduardo. Novo diário. Belo Horizonte: Itatiaia, 1986

GUIMARÃES, Júlio Castañon. Entre reescritas e esboços. Rio de Janeiro: Topbooks,

2010.

HEINICH, Nathalie. Être écrivain. Création et identité, Paris, La Découverte, 2000.

LIMA, Luiz Costa. Da existência precária: o sistema intelectual no Brasil. In: _______.

Dispersa demanda: ensaios sobre literatura e teoria. Rio de Janeiro: Francisco

Alves, 1981.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

LISPECTOR, Clarice. Correspondências. (Org. Teresa Montero).Rio de Janeiro:

Rocco, 2002.

MACHADO DE ASSIS, J.M.; NABUCO, J. Machado de Assis e Joaquim Nabuco -

Correspondência. Org.Graça Aranha. Rio de Janeiro: F. Briguiet, 1942.

MICELI, Sergio. Intelectuais à brasileira. São Paulo: Companhia das letras, 2001.

MOSER, Walter. Spätzeit. In: MIRANDA, W. Melo (org.). Narrativas da modernidade.

Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

NABUCO, Joaquim. Minha formação. Rio de Janeiro: José Olympio, 1957.

________________. Diários. Rio de Janeiro: Bem-te-vi/Massangana, 2005.

RESENDE, Beatriz . Perfeito cozinheiro das almas deste mundo: diário do jovem Oswald e

outros intrépidos rapazes. Cadernos Pedagógicos e Culturais, Niterói, RJ, v. 1, p. 129-

138, 1992.

________________. Modernização da arte e cultura na Primeira República. In: Paulo

Roberto Pires. (Org.). Brasiliana da Biblioteca Nacional. Guia de fontes sobre o Brasil. Rio de Janeiro:

Ministério da Cultura/Fundação Biblioteca Nacional, 2001, v. , p. 297- 311.

ROSA, J. Guimarães. Correspondência com seu tradutor alemão Curt MEYER-CLASON -

(1958-1967). Rio de Janeiro: Nova Fronteira/ABL. Belo Horizonte: Ed.UFMG, 2003.

SANTIAGO, Silviano. A república das letras. Rio de Janeiro: IX Bienal Internacional do

Libro, 2003.

__________________. A França entre a Brazil Railway e o Contestado, entre o café e o

Modernismo. Revista Confraria , no. 13, 2007. Em:

http://www.confrariadovento.com/revista/numero13/ensaio02.htm . Acesso em 13 de abril 2012.

SARRAZIN, Hubert (Org.). Bernanos no Brasil. Petrópolis : Vozes, 1968.

SÜSSEKIND, Flora. Cinematógrafo de letras. Literatura, técnica e modernização no

Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1987.

VELLOSO, Mônica Pimenta. Modernismo no Rio de Janeiro: turunas e quixotes. Rio

de Janeiro: FGV, 1996.

WATAGHIN, Lucia. Ungaretti in Brasile: un'intervista con Antônio Cândido. Rivista

Sagarana, Rio de Janeiro, v. 9, p. 1, giugno, 1995. Disponível em:

http://www.sagarana.net/rivista/numero9/saggio1.html . Acesso em: 2/5/2012.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT818 - Turma: C - Nível: M/D - 15 horas - 1 Créditos

Disciplina: Seminário de Literatura Comparada (Modern Myths of National Identity and Dystopia)

Professor(es): Heinz-Peter Preußer

Ementa:

A disciplina oferece um panorama dos aspectos míticos da modernidade, seja na forma de uma retomada de mitos

antigos, seja como formação de mitos modernos independentes.

Programa:

21/11: Regarding and Imagining. Contrived Immediacy of the Allied Bombing Campaign in Photography and

Film, Novel, and Historiography

22/11: German Foundational Myths: Battles, Genealogy, Holocaust, and National Unity - a European and

Transcultural Reading

23/11: Dystopia and Escapism. On Juli Zeh and Daniel Kehlmann (23. 11.).

24/11: "This is still a game, isn't it?" On the Confusing Inability to Decide Between the Fictionally Real and

Virtual in David Cronenberg's EXISTENZ.

Outras exigências:

Conhecimentos suficientes de inglês

Bibliografia:

Aldridge, Alexandra: The Scientific View in Dystopia. Ann Arbor, MI: UMI Research Press 1984.

Anderson, Joseph D.: The Reality of Illusion: An Ecological Approach to Cognitive Film Theory. Carbondale,

Edwardsville, IL: Southern Illinois University Press 1998.

Arrizabalaga y Prado, Leonardo de: The Emperor Elagabalus. Fact or Fiction? Cambridge: Cambridge University

Press 2010.

Bachofen, Johann Jakob: Das Mutterrecht. Eine Untersuchung über die Gynaikokratie der alten Welt nach ihrer

religiösen und rechtlichen Natur [1861]. Ausw. hg. von Hans-Jürgen Heinrichs. Frankfurt/M.: Suhrkamp 1975.

Barthes, Roland: La chambre claire. Note sur la photographie. Paris : Gallimard/Seuil 1980.

Barthes, Roland: Mythologies. Paris: Seuil 1957.

Bataille, Georges: L'Érotisme. Paris 1957.

Bhabha, Homi K.: The Location of Culture. London, New York, NY: Routledge 1994.

Blok, Josine H.: The Early Amazons. Modern and Ancient Perspectives on a Persistent Myth. Leiden: Brill 1995.

Blumenberg, Hans: Arbeit am Mythos [1979]. 5. Aufl. Frankfurt/M.: Suhrkamp 1990.

Bordwell, David: Narration in the Fiction Film. Madison, WI: University of Wisconsin Press 1985.

Camus, Albert: Le mythe des Sisyphe. Essai sur l'absurde. Paris: Gallimard 1942.

Cassirer, Ernst: Philosophie der symbolischen Formen [1923 - 1929]. Zweiter Teil. Das mythische Denken. 9.

Aufl. Darmstadt: Wissenschaftliche Buchgesellschaft 1994.

Chatman, Seymour Benjamin: Story and Discourse: Narrative Structure in Fiction and Film. Ithaca, NY, London:

Cornell University Press 1978.

Dark Horizons. Science Fiction and the Dystopian Imagination. Ed. by Raffaella Baccolini and Tom Moylan.

New York, NY, London: Routledge 2003.

Devereux, George: Femme et Mythe. Paris: Fammarion 1982.

Duchowski, Andrew T.: Eye Tracking Methodology: Theory and Practice. 2. ed. New York, NY, London:

Springer 2007.

Foucault, Michel: Histoire de la sexualité. Vol. 2. L'usage des plaisirs. Paris: Gallimard 1984.

Foucault, Michel: Histoire de la sexualité. Vol. 3. Le souci de soi. Paris: Gallimard 1984.

Fustel de Coulanges, Numa Denis: La Cité antique. Ètude sur le culte, le droit, les institutions de la Grèce et de

Rome [1864]. 28. ed. Paris: Hachette 1923.

Graves, Robert: The Greek Myth. Harmondsworth: Penguin 1955.

Greenblatt, Stephen: Will in the World. How Shakespeare became Shakespeare. New York, NY: Norton 2004.

Grodal, Torben Kragh: Moving Pictures. A New Theory of Film Genres, Feelings and Cognition. Oxford: Oxford

University Press 1997.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Horkheimer, Max und Theodor W[iesengrund] Adorno: Dialektik der Aufklärung. Philosophische Fragmente

[1947]. Zugleich Theodor W. Adorno: Gesammelte Schriften, Bd. 3. Hg. von Rolf Tiedemann u. a. Darmstadt:

Wissenschaftliche Buchgesellschaft 1998.

Icks, Martijn: The Crimes of Elagabalus. The Life and Legacy of Rome's Decadent Boy Emperor [2011]. London,

New York, NY: Tauris 2013.

Judith Butler: Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity. New York, NY, London: Routledge

1990.

Kumarm Krishan: Utopia and Anti-Utopia in Modern Times [1987]. Oxford, Cambridge, MA: Blackwell 1991.

Lévi-Strauss, Claude: Anthropologie structurale. Paris: Plon 1958.

Maffesoli, Michel: L'ombre de Dionysos. Contribution à une sociologie de l'orgie. Paris: Méridiens 1982.

Marcuse, Herbert: Eros and Civilisation. Boston: Beacon 1955.

Matthews, John: King Arthur. Dark Age Warrior and Mythic Hero. London: Carlton 2004.

Mohr, Dunja M.: Worlds Apart? Dualism and Transgression in Contemporary Female Dystopias. Jefferson, NC,

London: McFarland 2005.

Moylan, Tom: Scraps of the Untainted Sky. Science Fiction, Utopia, Dystopia. Boulder, CO: Westview 2000.

Mythenkorrekturen. Zu einer paradoxalen Form der Mythenrezeption. Hg. von Martin Vöhler und Bernd

Seidensticker in Zusammenarbeit mit Wolfgang Emmerich. Berlin, New York, NY: de Gruyter 2005.

Mythos und Moderne. Begriff und Bild einer Rekonstruktion. Hg. von Karl Heinz Bohrer. Frankfurt/M.:

Suhrkamp 1983.

Plantinga, Carl and Greg M. Smith, eds.: Passionate Views: Film, Cognition, and Emotion. Baltimore, MD,

London: Johns Hopkins University Press 1999.

Said, Edward W.: Orientalism [= Western Conceptions of the Orient]. London: Routledge & Kegan Paul 1978.

Salmonson, Jessica Amanda: The Encyclopedia of Amazons. Women Warriors from Antiquity to the Modern Era.

New York, NY: Anchor 1992.

Smith, Greg M.: Film Structure and the Emotion System. Cambridge: Cambridge University Press 2003.

Sontag, Susan: Regarding the Pain of Others. London: Hamish Hamilton 2003.

Steiner, George: Antigones. Oxford: Oxford University Press 1984.

Thomson, George: Aeschylos and Athens. A Study in the Social Origins of Drama. London: Lawrence & Wishart

1941.

Thomson, George: The Prehistoric Aegean. London: Lawrence & Wishart 1978.

Utopia/Dystopia. Conditions of Historical Possibility. Ed. by Michael D. Gordin, Helen Tilley and Gyan Prakash.

Princeton, NJ: Princeton University Press 2010.

Utopias and the Millennium. Ed. by Krishan Kumar und Stephan Bann. London: Reaction 1993.

Vernant, Jean-Pierre: Pandora, la première femme. Paris: Bayard 2006.

Vernant, Jean-Pierre: Pour Léon Poliakov. Le racisme. Mythes et sciences. Ed.: Maurice Olender. Bruxelles:

Complexe 1981.

Veyne, Paul: Les Grecs ont-ils cru à leurs mythes? Paris: Seuil 1983.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT818 - Turma: A - Nível: M/D - 15 horas - 1 Créditos

Disciplina: Seminário de Literatura Comparada (Crónicas e imaginarios urbanos en la literatura

latinoamericana)

Professor(es): Carolina Sancholuz; Graciela Inés Ravetti de Gómez

Ementa:

Nuestro seminario se propone trazar un breve itinerario por ciudades que son esencialmente discursivas, discurren

a medio camino entre lo imaginario y lo real, lo deseado y lo proyectado, lo material y lo simbólico, se edifican

con palabras, se trazan entre signos y grafías para inscribirse en los mapas de la literatura latinoamericana y

argentina: México contemporáneo; Buenos Aires de los años treinta y las figuraciones del centro, los suburbios y

el arrabal; ciudades en las islas, como San Juan de Puerto Rico; ciudades en los límites del territorio americano,

Santiago de Chile. Proponemos un recorrido que incluye diversos autores que han privilegiado la modalidad

narrativa de la crónica literaria, para centrarnos en los modos a través de los cuales se representa la ciudad, no solo

como tematización o tópico sino también como tropo, enunciación de lo urbano, configuración de sujetos

literarios en y por la ciudad, y establecimiento de cartografías ideológicas y culturales.

Metodología: El seminario presupone y alienta la lectura reflexiva por parte de los alumnos, así como las

intervenciones en clase en relación con los distintos temas planteados.

Evaluación: Aprobación de un trabajo escrito final, a modo de ponencia para un congreso o artículo, donde el

alumno desarrolle una hipótesis sobre un texto o conjunto de textos, sobre cuestiones y problemas que recorren los

contenidos de todo el programa. Previamente, los cursantes deberán presentar un plan del mismo, donde

formularán su hipótesis de lectura y análisis, para ser orientado en la resolución de dicho trabajo.

Programa:

Unidad I: Antecedentes: la ciudad en la crónica modernista. Breve recorrido urbano

Las crónicas norteamericanas de José Martí. Análisis del sujeto de la enunciación y de su mirada sobre los

sectores sociales populares. Representación del espacio urbano, especialmente la ciudad de Nueva York, como

símbolo de la modernidad.

Corpus: selección de Escenas norteamericanas de José Martí. Lectura obligatoria: "Coney Island" y "El puente de

Brooklyn"

Unidad II: Ciudades en la ciudad moderna (1930): Buenos Aires

Periodismo y metrópolis inventadas. Crónicas y espacio, mitologías barriales, ciudad delincuente y lenguaje

"plebeyo" en Roberto Arlt. Flâneries e itinerarios urbanos. De Buenos Aires al mundo en las notas de Arlt.

Ciudades proyectadas (de Buenos Aires a la geografía del mapamundi en guerra).

Corpus: selección de aguafuertes porteñas y crónicas urbanas de Arlt (1928-1942)

Unidad III: Ciudades del continente/ciudades de islas: cartografías latinoamericanas

a) México: La ciudad contemporánea en la nueva crónica latinoamericana. Megalópolis, multitud, culturas

populares, hipérbole y demasía: la ciudad exagerada de Carlos Monsiváis

Corpus: Monsiváis, Carlos, Los rituales del caos, México, Era, 1996 (selección)

b) La ciudad en las islas: Edgardo Rodríguez Juliá y Eduardo Lalo (Puerto Rico). Ciudad y percepción: el sentido

de la vista; ciudad y desplazamiento: los sujetos nómades y los transeúntes del espacio urbano. Relaciones entre la

letra y la imagen: el escritor como fotógrafo. San Juan de Puerto Rico en la encrucijada

tradición/modernización/globalización.

Corpus: Selección de crónicas de Edgardo Rodríguez Juliá de San Juan, ciudad soñada (2005); selección de

crónicas y relatos/ensayos de Eduardo Lalo de sus libros Los pies de San Juan (2002) y Los países invisibles

(2008).

c) Santiago de Chile, la ciudad y sus márgenes en el contexto de la dictadura. Errancia urbana y "cruceo",

deambulares políticos, ideológicos, (homo)sexuales y travestis en las crónicas urbanas de Pedro Lemebel.

Corpus: selección de crónicas de La esquina es mi corazón. Crónica urbana (1995), Loco afán, crónicas de sidario

(1996) y De perlas y cicatrices (1998)

Outras exigências:

Metodología: El seminario presupone y alienta la lectura reflexiva por parte de los alumnos, así como las

intervenciones en clase en relación con los distintos temas planteados.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Evaluación: Aprobación de un trabajo escrito final, a modo de ponencia para un congreso o artículo, donde el

alumno desarrolle una hipótesis sobre un texto o conjunto de textos, sobre cuestiones y problemas que recorren los

contenidos de todo el programa. Previamente, los cursantes deberán presentar un plan del mismo, donde

formularán su hipótesis de lectura y análisis, para ser orientado en la resolución de dicho trabajo.

Bibliografia:

Benjamin, Walter (1972): Iluminaciones 2, Madrid, Taurus .

Berman, Marshall (1988): Todo lo sólido se desvanece en el aire, Madrid, Siglo XXI.

Colombi, Beatriz (2004). Viaje intelectual. Migraciones y desplazamientos en América Latina (1880-1915),

Rosario, Beatriz Viterbo.

Calvino, Italo (2002) [1972]: Las ciudades invisibles, traducción de Aurora Bernárdez, Madrid, Siruela.

Introducción.

Frisby, David (2007): "Introducción", en Paisajes urbanos de la modernidad, Bernal, UNQUI.

García Canclini, Néstor (2005): Imaginarios urbanos, Buenos Aires, EUDEBA. (capítulo III, "Viajes e

imaginários urbanos")

Rama, Ángel [1984] (2004):La ciudad letrada, prólogo de Carlos Monsiváis, Santiago, Tajamar. (selección)

Ramos, Julio (1989). Desencuentros de la modernidad en América Latina, México, FCE. (selección)

Romero, José Luis [1976] (2010): Latinoamérica: Las ciudades y las ideas, Buenos Aires, Siglo XXI. (selección)

Rotker, Susana (2005).Bravo pueblo. Poder, utopía y violencia, Caracas, La nave va, capítulo III "La ciudad

violenta", pp. 165-221.

Sarlo, Beatriz (2009): La ciudad vista, Buenos Aires, Siglo XXI. (selección)

Schorske, Carl E. (1987): "La idea de la ciudad en el pensamiento europeo: de Voltaire a Spengler", separata de

Punto de Vista nro. 30, año X, julio-oct., pp. iii-xix.

SyC (1994): Número 5, Buenos Aires, mayo. "Ciudad, hormigueante ciudad", volumen dedicado a la ciudad.

Incluye los trabajos de Noé Jitrik "Voces de ciudad" y de Rosalía Campra "La ciudad en el discurso literario".

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT818 - Turma: B - Nível: M/D - 15 horas - 1 Créditos

Disciplina: Seminário de Literatura Comparada (Literatura e artes visuais: fundamentos teóricos)

Professor(es): Fabricio Vaz Nunes

Ementa:

As relações entre artes visuais e a literatura está presente na cultura ocidental desde a Antiguidade, tendo sido

objeto de estudo e debate por parte de escritores, artistas e teóricos. A disciplina investiga os fundamentos teóricos

das relações entre artes visuais e literatura, passando pela tradição do ut pictura poesis, pela ruptura representada

pelo Laocoonte de Lessing, e chegando às formulações modernas do problema, através do comparativismo, da

teoria literária e de novas abordagens que colocam em questão as relações entre o texto e a imagem.

Programa:

1. Introdução

Literatura e artes visuais: proximidades, afastamentos, hibridações. Exemplos das artes visuais ligadas à literatura

e ao texto. Pertinência da fundamentação teórica para o estudo das relações interartísticas. Domínio e competição

entre as dimensões textual e imagética da cultura.

2. Literatura e artes visuais, imagem e palavra: tentativas de sistematização

Apreciação crítica de algumas classificações das relações entre imagem e palavra.

3. Ut pictura poesis

Desenvolvimento da tradição ut pictura poesis no Ocidente. A teoria das "artes irmãs": o pictorialismo na

literatura.

4. O paragone e defesa da especificidade das artes em Lessing

O paragone de Leonardo como defesa das artes visuais. A hierarquização dos sentidos e a universalidade maior da

arte; arte como conhecimento. Posição isolada de Leonardo na história artística. O Laocoonte de Lessing:

principais ideias. A especificidade das artes da palavra e da imagem. O conceito de tempo e espaço como base

para a divisão das artes. Consequências do Laocoonte: o formalismo e divisão das instâncias sensoriais e

artísticas.

5. Entre o verbal e o visual: perspectivas contemporâneas

Praz e Hagstrum: aproximações comparativistas entre arte e literatura. A desconstrução do comparativismo em

Mitchell (Picture theory): ut theoria pictura. Relações entre texto e imagem em algumas obras. A crítica ao

iconismo de Nelson Goodman. A desconstrução da "miragem alfabética" por Anne-Marie Christin.

6. A imagem na teoria literária

O ponto de vista na ficção; a imagem na ficção segundo Wolfgang Iser. A dimensão "plástico-pictural" do

personagem em Bakhtin e a atitude responsiva diante da obra de arte.

7. Exemplos e métodos

O problema em questão: a ilustração literária. A ilustração como tradução do texto em imagens (Pereira):

vantagens e desvantagens do método. A ficção na imagem: imagem como conhecimento e narrativa. Exemplos de

análise da relação entre artes visuais e literatura em casos específicos de ilustração literária

Outras exigências:

Proponho ministrar a disciplina no mês de setembro/2017, em um dia da semana (quatro encontros), às segundas,

terças ou quartas-feiras, a depender da disponibilidade de salas e eventuais coincidências com outras disciplinas

do Pós-lit/UFMG. O calendário

Uni v er s idade Federal de Minas Gerai s

Av. Antônio Car los, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG

Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

ficaria definido da seguinte forma, de acordo com o dia da semana definido para a disciplina:

- Aulas às segundas-feiras: dias 4, 11, 18 e 25 de setembro

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Bibliografia:

ARBEX, Márcia (org.). Poéticas do visível: ensaios sobre a escrita e a imagem. Belo Horizonte: Programa de Pós-

Graduação em Letras: Estudos Literários, Faculdade de Letras da UFMG, 2006.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

CHRISTIN, Anne-Marie. L´image écrite ou la déraison graphique. Paris: Flammarion, 2001.

FRIEDMAN, Norman. O ponto de vista na ficção: o desenvolvimento de um conceito crítico. Trad. Fábio

Fonseca de Melo. Revista USP, São Paulo, n. 53, p. 166-182, março/maio 2002.

GOODMAN, Nelson. Linguagens da arte - abordagem a uma teoria dos símbolos. Trad. Vítor Moura e Desidério

Murcho. Lisboa: Gradiva, 2006.

HAGSTRUM, Jean. The sister arts: the tradition of literary pictorialism and English poetry from Dryden to Gray.

Chicago & London: The University of Chicago Press, 1968 [1958].

ISER, Wolfgang. O ato da leitura - uma teoria do efeito estético, vol. 1. Trad. Johannes Kretschmer. São Paulo:

Ed. 34, 1996.

LEITE, Ligia Chiappini Moraes. O foco narrativo (ou a polêmica em torno da ilusão). São Paulo: Ática, 1997.

LESSING, Gotthold Ephraim. Laocoonte ou sobre as fronteiras da pintura e da poesia; com esclarecimentos

ocasionais sobre diferentes pontos da história da arte antiga. Intr., trad., e notas de Márcio Seligmann-Silva. São

Paulo: Iluminuras, 2011.

LICHTENSTEIN, Jacqueline (org.). A pintura - Vol. 7: O paralelo das artes. Coordenação da tradução de

Magnólia Costa. São Paulo: ed. 34, 2005.

LUBBOCK, Percy. A técnica da ficção. Trad. Octavio Mendes Cajado. São Paulo: Cultrix/Editora da

Universidade de São Paulo, 1976.

MITCHELL, W. J. Thomas. Iconology: image, text, ideology. Chicago: The University of Chicago Press, 1987.

_____. Picture theory: essays on verbal and visual representation. Chicago: The University of Chicago Press,

1994.

MONEGAL, Antonio (org.). Literatura & pintura. Madrid: Arco Libros, 2000.

MUHANA, Adma. Poesia e pintura ou pintura e poesia: tratado seiscentista de Manuel Pires de Almeida. Trad. do

latim de João Ângelo Oliva Neto. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo / FAPESP, 2002.

PEREIRA, Nilce Maria. Traduzindo com imagens: a imagem como reescritura, a ilustração como tradução. São

Paulo, 2008. Dissertação (Mestrado em Estudos Lingüísticos e Literários em Inglês) - Faculdade de Filosofia e

Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.

STEINER, Wendy. Pictures of romance - form against context in painting and literature. Chicago e Londres: The

University of Chicago Press, 1988.

_____. The colors of rhetoric: problems in the relation between modern literature and painting. Chicago e

Londres: The University of Chicago Press. 1985 [1982].

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT836 - Turma: U - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: Seminário de literatura brasileira (Guimarães Rosa e o Moderno)

Professor(es): Cláudia Campos Soares

Ementa:

Estudo da obra de Guimarães Rosa, Grande sertão: veredas em destaque, da perspectiva de suas relações com a

modernidade.

Programa:

1- Discussão sobre a categoria "moderno";

2- Estudo de Grande sertão: veredas.

3- Apresentação de seminários sobre outras narrativas de Guimarães Rosa

Bibliografia:

BARBOSA, João Alexandre. A modernidade do romance. In: A leitura do intervalo: ensaios de crítica. São Paulo:

Iluminuras, 1990.

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e ambivalência. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.

BENJAMIN, Walter. BENJAMIN, Walter. "O Narrador. Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov". In:

Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994.

BENJAMIN, Walter. Charles Baudelaire. Um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1994

BERMAN, Marshall. Modernidade - ontem, hoje e amanhã. In: Tudo o que é sólido desmancha no ar: a aventura

da modernidade. São Paulo: Cia das Letras, 1986.

BRADBURY, Malcom; Mc FARLANE, James (org). Modernismo: guia geral. São Paulo: Companhia das Letras,

1989, p. 13-43.

BRADBURY, Malcom. Introdução: Tornar novo. In: O mundo moderno: dez grandes escritores. Trad. Paulo

Henriques Brito. São Paulo: Cia das Letras, 1989.

FINAZZI-AGRÓ, Ettore. Um lugar do tamanho do mundo: tempos e espaços da ficção em Guimarães Rosa. Belo

Horizonte: Editora da UFMG, 2001.

GARBUGLIO, José Carlos. A estrutura bipolar da narrativa. In: COUTINHO, Eduardo (Org.). Guimarães Rosa.

Rio de Janeiro: INL / Civilização Brasileira, 1983. p. 422-423. [Coleção Fortuna Crítica 6]

HALL, Stuart. Nascimento e morte do sujeito moderno. In: A identidade cultural na Pós-modernidade. Rio de

Janeiro: DP&A, 2011.

HANSEN, João Adolfo. Forma, indeterminação e funcionalidade das imagens de Guimarães Rosa. In: SECCHIN,

Antonio Carlos et al. (Orgs.). Veredas no sertão rosiano. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007. p. 29-49.

HANSEN, João Adolfo. Forma literária e crítica da lógica racionalista em Guimarães Rosa. Letras de Hoje, Porto

Alegre, v. 47, n. 2, p. 120-130, abr. / jun. 2012.

HARVEY, David. Parte I - Passagem da modernidade à pós-modernidade na cultura contemporânea. In: Condição

pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. Trad. Adail Sobral e Maria Stela Gonçalves.

São Paulo: Edições Loyola, 1996.

PÉCORA, Alcir. Aspectos da revelação em Grande sertão: veredas. Remate de males: v. 7 (1987)

PÉCORA, Alcir. Uma tese idiota. Disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2013/09/uma-tese-idiota/>.

Acesso em: 26 mar. 2014.

RANCIÉRE, Jacques. O fio perdido: ensaios sobre a ficção moderna. Trad. Marcelo Mori. São Paulo: Martins

Fontes -selo Martins, 2017.

ROSA, João Guimarães. Ficção completa (2v). Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

ROWLAND, Clara. Aqui eu podia por ponto: figurações da releitura em Grande sertão: veredas. In: CHIAPPINI,

Ligia; VEJMELKA, Marcel. (Org.) Espaços e caminhos de João Guimarães Rosa: dimensões regionais e

universalidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009, p. 247-262.

ROWLAND, Clara. A forma do meio: livro e narração na obra de João Guimarães rosa. Campinas: Editora da

UNICAMP; São Paulo: EDUSP, 2011.

SOARES, Claudia Campos. Grande sertão: veredas e a impossibilidade de fixação do sentido das coisas e da

linguagem. O eixo e a roda: v. 23, n. 1 (2014).

SOARES, Claudia Campos. Ponteando opostos e especulando ideias: Riobaldo e a angustia da falta de sentidos.

Signo: v. 42, n. 74 (2017).

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT870 - Turma: U - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: Literatura comparada e tradição cultural (Literatura e cultura popular)

Professor(es): Marcelino Rodrigues da Silva

Ementa:

O objetivo da disciplina é refletir sobre as relações entre literatura e cultura popular, tanto de um ponto vista geral

(voltado para os conceitos, metodologias e perspectivas teóricas) quanto de um ponto de vista histórico e local,

interessado no contexto brasileiro da primeira metade do século XX. Para isso, serão estudadas algumas das

formulações mais conhecidas sobre o tema, no campo dos Estudos Literários e em áreas afins, bem como textos

mais recentes, que ajudem a lançar sobre ele um olhar contemporâneo. Do contexto histórico-cultural específico

focalizado pela disciplina, serão incorporadas à discussão obras literárias, críticas e historiográficas que

problematizam essa relação, especialmente no que diz respeito às ideias e aos projetos estéticos e políticos do

movimento modernista.

Programa:

-Conceitos de povo e cultura popular;

-Relações entre literatura e cultura popular;

-Modernismo brasileiro e cultura popular;

-Novas perspectivas sobre o povo e a cultura popular.

Bibliografia:

ADORNO, Theodor. Indústria cultural e sociedade. Trad. Juba Elisabeth Levy. 5. ed. São Paulo: Paz e Terra,

2009.

ANDRADE, Mário de. O artista e o artesão. In: ______. O baile das quatro artes. São Paulo: Martins; Brasília:

INL, 1975.

BADIOU, Alain; BOURDIEU, Pierre; BUTLER, Judith et al. Qu´est-ce qu´un peuple? Paris: La Fabrique

Éditions, 2013.

BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais.

Trad. Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec; Brasília: Editora da UnB, 1987.

BURKE, Peter. Cultura popular na Idade Moderna. Trad. Denise Bottmann. 2. ed. São Paulo: Companhia das

Letras, 1989.

CANCLINI, Néstor García. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. Trad. Ana Regina

Lessa e Heloísa Pezza Cintrão. São Paulo: Edusp, 1997.

CANDIDO, Antonio. A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Editora Ática, 1987.

CASCUDO, Luís da Câmara. Literatura oral no Brasil. 3. ed. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1984.

CHARTIER, Roger. Cultura popular: revisitando um conceito historiográfico. Trad. Aone-Marie Milon Oliveira.

Estudos Históricos, v.8, n.16, Rio de Janeiro, 1995, p. 179-192.

DIAS, Bruno Peixe; NEVES, José (Orgs.). A política dos muitos: povo, classes e multidão. Lisboa: Tinta da

China, 2010.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Peuples exposés, peuples figurants. L´oeil de l´histoire 4. Paris: Les Éditions de

Minuit, 2012.

______. Sobrevivência dos vaga-lumes. Trad. Vera Casa Nova e Márcia Árbex. Belo Horizonte: Editora UFMG,

2011.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

FABRIS, Annateresa (Org.). Modernidade e Modernismo no Brasil. Campinas: Mercado de Letras, 1994.

GELADO, Viviana. Poéticas da transgressão - vanguarda e cultura popular nos anos 20 na América Latina. Rio de

Janeiro: 7 Letras; São Carlos/SP: EDUFSCAR, 2006.

HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Trad. Adelaine La Guardia Resende e outros. Belo

Horizonte: Editora UFMG, 2003.

HUYSSEN, Andreas. Memórias do modernismo. Trad. Patrícia Farias. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996.

MARQUES, Ivan. Modernismo de pés descalços: Mário de Andrade e a cultura caipira. Revista do IEB, n. 55,

São Paulo, 2012, p. 27-42.

MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Trad. Ronald Polito e

Sérgio Alcides. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.

MORAES, Eduardo Jardim de. A brasilidade modernista: sua dimensão filosófica. Rio de Janeiro: Graal, 1978.

MOURALIS, Bernard. As contraliteraturas. Trad. Antônio Filipe Rodrigues Marques e João David Pinto Correia.

Coimbra: Almedina, 1982.

ORTIZ, Renato. Românticos e folcloristas: cultura popular São Paulo: Olho D'água, 1992.

RANCIÈRE, Jacques. O efeito de realidade e a política da ficção. Trad. Carolina Santos. Novos estudos

CEBRAP, n.86, São Paulo, mar./2010, p.75-99.

VELLOSO, Monica Pimenta. A cultura das ruas do Rio de Janeiro 1900-1930: mediações, linguagens e espaços.

Rio de Janeiro: Casa de Rui Barbosa, 2004.

VIANNA, Hermano. O mistério do samba. Rio de Janeiro: Jorge Zahar; Ed. UFRJ, 1995.

WISNIK, José Miguel. O coro dos contrários: a música em torno da Semana de 22. São Paulo: Duas Cidades,

1977.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT944 - Turma: U - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: Literatura Brasileira e outras Literaturas (Vida de Poeta - e suas representações)

Professor(es): Sérgio Alcides Pereira do Amaral

Ementa:

Discussão sobre a figura cultural do poeta e suas representações. O poeta como "herói da cultura" na Antiguidade.

O "poeta criador" e os tempos modernos. A fixação da autoria e o "poeta-herói" no sistema discursivo da

modernidade. Os temas do "poeta forte" e do "poeta maldito" abordados num contexto de auto-estilização e self-

fashioning. A relação entre o poeta e a contemporaneidade, seja no confronto com a história, seja na imaginação

da "vanguarda".

Programa:

1. A invenção de Orfeu

O "mito do poeta" (Segal, 1989).

Virgílio - J. de Lima - Drummond - Mário Faustino

2. A soberania de Dante

O artista como criador (Kantorowicz, 1961).

Dante, via Boccaccio - Camões, via Severim de Faria

3. Poeta-Herói

Autoria e tecnologias da escrita (Kittler, 1990).

Novalis - Carlyle - Emerson - Gonçalves Dias, via M. Bandeira

4. Self-Fashioning

O "poeta forte" (Bloom, 1973; Rorty, 1989).

O poète maudit, via Verlaine - Cruz e Sousa, via Leminski

5. Poesia extemporânea

O "mito do poeta" e a contemporaneidade (Boym, 1991).

Tsvetaeva - Ezra Pound, via Augusto de Campos

Bibliografia:

Barthes, Roland [1968]. "A morte do autor". In: R. Barthes. O rumor da língua. Trad. de Mário Laranjeira. São

Paulo: Brasiliense, 1988, pp. 65-70.

Bloom, Harold [1973]. A angústia da influência. Uma teoria da poesia. Trad. de Marcos Santarrita. Rio de

Janeiro: Imago, 1991.

Blumenberg, Hans [1957]. "Imitação da natureza. Contribuição à pré-história da ideia do homem criador". In: L.

Costa Lima (org.). Mímesis e a reflexão contemporânea. Trad. de L. Costa Lima. Rio de Janeiro: Uerj, 2010, pp.

87-135.

Blumenberg, Hans [1966]. The Legitimacy of the Modern Age. Trad. de Robert M. Wallace. Cambridge MA,

Londres: MIT Press.

Boym, Svetlana [1991]. Death in Quotation Marks. Cultural Myths of the Modern Poet. Cambridge MA, Londres:

Harvard UP.

De Man, Paul [1971]. "Lyric and Modernity". In: P. De Man. Blindness and Insight. Essays in the Rhetoric of

Contemporary Criticism. Nova York, Oxford: Oxford UP, pp. 166-86.

Emison, Patricia A. [2004]. Creating the 'Divine' Artist. From Dante to Michelangelo. Leiden, Boston: Brill.

Foucault, Michel [1969]. "O que é um autor?" In: M. Foucault. O que é um autor? Trad. de António F. Cascais &

Edmundo Cordeiro. Lisboa: Vega, 1992, pp. .

Kantorowicz, E. H. [1961]. "The Sovereignty of the Artist. A Note on Legal Maxims and Renaissance Theories of

Art". In: M. Meiss. De Artibus Opuscola XL. Essays in Honor of Erwin Panofsky. Nova York: New York UP, pp.

267-79.

Kittler, Friedrich [1990]. Discourse Networks, 1800/1900. Trad. de M. Metteer. Stanford CA: Stanford UP.

Lipking, Lawrence [1984]. The Life of the Poet. Beginning and Ending Poetic Careers. Chicago: University of

Chicago Press.

Rorty, Richard [1989]. Contingency, Irony, and Solidarity. Cambridge: Cambridge UP.

Segal, Charles [1989]. Orpheus. The Myth of the Poet. Baltimore: Johns Hopkins UP.

Watkins, Calvert [1995]. How to Kill a Dragon. Aspects of Indo-European Poetics. Nova York, Oxford: Oxford

UP.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT948 - Turma: A - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: Teoria da Literatura, outras Artes e Mídias (Intermidialidade na Literatura Contemporânea)

Professor(es): Solange Ribeiro de Oliveira

Ementa:

Leitura de textos literários à luz de sua relação com outras Artes e Mídias. No romance, serão analisados textos de

Lya Luft, Antônio Callado, Clarice Lispector e Virginia Woolf em sua relação com a Pintura, a Arquitetura, a

Escultura, o Teatro e o Cinema. Na literatura dramática, será estudada a peça de Chico Buarque de Hollanda, De

Mendigos e Malandros, em sua relação com o cinema. Na poesia, o objeto de análise visará referências

intermidiáticas em Felipe Fortuna, Glauco Mattoso e Elizabeth Bishop, sendo os últimos em traduções de Paulo

Henriques Britto . Serão também estudados os contos de Clarice Lispector, "Devaneio e embriaguez de uma

rapariga" da coletânea Laços de Família e "A repartição dos pães", de Felicidade clandestina. O curso inclui

também uma análise de criações nas quais a poesia migra para novas mídias, especialmente vídeos e instalações.

Programa:

I- Introdução teórica: conceitos de mídia, intermidialidade, iconotexto, écfrase, adaptação, apropriação,

remidiação.

II- O romance de Lya Luft: O quarto fechado e a Pintura

III- Impressionismo no romance de Antonio Callado: Reflexos do baile

IV- As artes na ficção de Clarice Lispector: Perto do coração selvagem, A paixão segundo G.H. e A cidade

sitiada (romances) . "Devaneio e embriaguez de uma rapariga" da coletânea Laços de Família e "A repartição dos

pães", de Felicidade clandestina (contos).

V- O teatro em Between the acts de Virginia Woolf

VI- O texto dramático: a comédia musical: The Beggar´s Opera de John Gay e sua reescrita na peça e no

filme Ópera do Malandro de Chico Buarque de Hollanda.

VII- A poesia e as artes visuais: textos de Felipe Fortuna, Glauco Mattoso e Elizabeth Bishop.

VIII- O poético em vídeos instalações

Outras exigências:

Os alunos deverão ler os textos enviados com antecedência pela professora

Bibliografia:

CLÜVER, Claus. Da transposição intersemiótica. Tradução e revisão de Thaïs Flores Nogueira Diniz, Cibele

Braga, Ariane Souza Santos, Claus Cl?ver, Yun Jung Im e André Melo Mendes.ARBEX, Márcia (org). Poéticas

do visível. Ensaios sobre a escrita e a imagem. Belo Horizonte: Programa de Pós-Graduação em Letras. Estudos

Literários. Faculdade de Letras da UFMG, 2006, p. 107-166.

_____________Intermidialidade. Pós-Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da Escola de Belas Artes

da UFMG, vol 1, nov 2008, p.5-23.

DINIZ, Thaïs Flores Nogueira Literatura e Cinema: tradução, hipertextualidade, reciclagem. Belo Horizonte:

Faculdade de Letras da UFMG, 2005.

LOUVEL, Liliane. A descrição ´pictural`: por uma poética do inconotexto. Poéticas do visível: ensaios sobre a

escrita e a imagem. ARBEX, Márcia (org). Belo Horizonte: Programa da Pós-Graduação em Letras: Estudos

Literários. Faculdade de Letras. UFMG, 2006, p. 191-220.

OLIVEIRA, Solange Ribeiro de. A arte como conhecimento. To the Lighthouse, de Virginia Woolf. Literatura e

Artes Plásticas. Ouro Preto: Editora da UFOP, 1993, p.128-149.

_______________________ Canção, letra e estrutura musical. Aletria 14, 2006, p. 323-333.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

______________________The Migration of Poetry to Videos and Installations. Media Inter Media. Studies in

Intermediality. Essays in Honor of Claus Clüver. GLASER, Stephanie (ed)Amsterdam-New York: Rodopi, NY

2009, p. 259-282.

__________________________ De mendigos e malandros: Chico Buarque, Bertolt Brecht, John Gay: uma leitura

transcultural. Curitiba: Editora CRV, 2011.

___________________________Perdida entre signos: Literatura, Artes e Mídias, hoje. Faculdade de Letras da

UFMG, Pós-Lit, 2012.

MOSER, Walter. As relações entre as artes: por uma arqueologia da intermidialidade. Aletria.Revista de estudos

de Literatura, 14, jul-dez 2006, p. 42-65.

RAJEWSKY, Irina O. intermidialidade, Intertextualidade e "Remediação". Uma perspectiva literário sobre a

intermidialidade. . DINIZ, Thaïs Flores Nogueira (org) Intermidialidade e estudos interartes. Desafios da arte

contemporânea, 1. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2012, p. 15-45.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT948 - Turma: C - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: Teoria da Literatura, outras Artes e Mídias (As Artes Insurgentes)

Professor(es): Leda Maria Martins

Ementa:

Estudo das principais tendências e insurgências contra o regime civil-militar no Brasil e seus desdobramentos

desde 1964, através de canções, teatro, dramaturgia, literatura, cinema, festivais de MPB, artes visuais e pasquins,

expandindo a reflexão sobre as crises e assombros da atualidade.

Programa:

I

Pra não dizer que não falei de flores

Olhares ao Retrovisor e as Contemporaneidades

II

No entanto é preciso cantar e contar

As Artes Insurgentes

III

Patrulhas Ideológicas

IV

Tortura, Desaparecimentos, Exílios

V

Morte e Vidas Severinas

VI

Anistias e Transições

VII

Memórias do Golpe

VIII

Caía a tarde sobre o Porvir

IX

E agora José?

Bibliografia:

Ao longo do seminário as narrativas insurgentes serão refletidas principalmente por canções, textos literários,

filmes, artes visuais, teatro e outras manifestações artísticas de crítica e de resistência ao regime de exceção civil-

militar.

A Festa, de Ivan Ângelo

A Pandorga e a Lei, de João das Neves

K, relato de uma experiência, de Bernardo Kucinski

Letras em Rebeldia: intelectuais, jornalistas e escritores de oposição, de Marcos Napolitano

O que é o contemporâneo, de Agamben

Orestes, filme de Rodrigo Siqueira

1968, o ano que não terminou, de Juenir Ventura

Patrulhas Ideológicas, de Carlos Alberto M. Pereira & Heloisa Buarque de Hollanda....

Trago Comigo, filme de Tata Amaral

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT948 - Turma: B - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: Teoria da Literatura, outras Artes e Mídias (Roland Barthes: texto, fotografia, cinema e

espetáculo esportivo)

Professor(es): Gustavo Cerqueira Guimarães

Ementa:

O seminário tem o objetivo de estudar a obra de Roland Barthes (1915-1980) a partir das problematizações e

conceitos desenvolvidos em sua trajetória crítica e teórica acerca de algumas das mais importantes representações

culturais e artísticas do homem ao longo do século XX: a fotografia, o cinema, o espetáculo esportivo e a leitura e

a escrita. Para tanto, pretende-se, preliminarmente, destacar a gênese de seu pensamento que explora aspectos

relevantes para os estudos da cultura ocidental, como O grau zero da escrita (1953) e Mitologias (1957), passando

por Crítica e verdade (1966), O prazer do texto (1973), Roland Barthes por Roland Barthes (1975) e A câmara

clara (1980), além dos trabalhos publicados postumamente O grão da voz (1981) e O óbvio e o obtuso (1982). No

intuito de melhor compreender o discurso estético (e político) de Barthes, pretende-se também apresentar estudos,

trabalhos artísticos e entrevistas de pesquisadores que abordaram temas ou conceitos teóricos recorrentes nessas e

outras obras em conversa com o próprio Barthes ou para além dele, como a encenação, o imaginário, o autor, o

biografema, a recepção, o fragmento e o punctum.

Programa:

Unidade I

O pensamento de Roland Barthes: uma introdução;

A recepção crítica de Barthes no Brasil.

Unidade II: A fotografia

Ler as imagens;

A câmara clara: fotografia e melancolia;

Punctum e studium.

Unidade III: O cinema

A fotografia em movimento;

Notas sobre o cinema e a recepção: do texto à tela.

Unidade IV: O espetáculo esportivo

O que é o esporte?;

O catch

Unidade V: O Texto

A leitura e a escrita;

O efeito de real;

A escrita fragmentária;

O leitor e a crítica (a recepção).

Bibliografia:

BARTHES, Roland. O mundo do catch. In: _____. Mitologias. Trad. Rita Buongermino e Pedro de Souza. São

Paulo: Bertrand Brasil / Difel, 1987.

BARTHES, Roland. O que é o esporte?. Trad. André Telles. Serrote - publicação do Instituto Moreira Salles, São

Paulo, nº 3, nov, p. 96-105, 2009.

BARTHES, Roland. Entretien avec Roland Barthes - Entrevista com Michel Delahaye e Jacques Rivette. Cahiers

du cinéma, n. 147, tomo XXV, setembro de 1963, p. 20-30.

BARTHES, Roland. O prazer do texto. 6a ed. Trad. Jacó Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2013.

BARTHES, Roland. O terceiro sentido. In: _____. O óbvio e o obtuso: ensaios críticos III. Trad. Léa Novaes. Rio

de Janeiro: Nova Fronteira, 1990, p. 45-61.

BARTHES, Roland. Ao sair do cinema. In: _____. O rumor da língua. Trad. Mário Laranjeira. 2 ed. São Paulo:

Martins Fontes, 2004, p. 427-433.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

BARTHES, Roland. En sortant du cinéma. Communications, n. 23, 1975, p. 104-107.

BARTHES, Roland. O grau zero da escrita. Trad. Mário Laranjeira. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

BARTHES, Roland. O que é a crítica. In: _____. Crítica e verdade. São Paulo: Perspectiva, 2003.

BARTHES, Roland. Como viver juntos. Trad. Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BARTHES, Roland. Inéditos: vol. 4 - política. Trad. Ivone C. Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

BARTHES, Roland. Aula. Trad. Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Cultrix, 2007.

BARTHES, Roland. O grão da voz. Trad. Mario Laranjeira. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

BARTHES, Roland. Roland Barthes por Roland Barthes. Trad. Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Cultrix, s/d

[1975].

BARTHES, Roland. A câmara clara: nota sobre a fotografia. Trad. Júlio Castañon Guimarães. Rio de Janeiro:

Nova Fronteira, 1984 [1980].

BARTHES, Roland. A mensagem fotográfica. In: _____. O óbvio e o obtuso. Trad. Léa Novaes. Rio de Janeiro:

Nova Fronteira, 1990 [1982].

GUIMARÃES, Gustavo Cerqueira. Fotografia e melancolia: Al Berto (e Barthes). Em Tese, [S.l.], v. 21, n. 2, p.

90-112, jan. 2016.

GUIMARÃES, Gustavo Cerqueira. 28 - Texto (Som). Em Tese, [S.l.], v. 21, n. 2, p. 268-270, jan. 2016.

MARQUES, Ana Martins. A fotografia do jardim de inverno: Barthes, fragmento, fotografia. Em Tese, [S.l.], v.

21, n. 2, p. 11-28, jan. 2016.

NEGRÃO, Renato. Desenrolando Barthes e outras semiologias (Texto). Em Tese, [S.l.], v. 21, n. 2, p. 271-274,

jan. 2016.

NETO, João Alves Rocha. Barthes, Lucia e eu: conversa em torno dos caminhos. Em Tese, [S.l.], v. 21, n. 2, p.

213-230, jan. 2016.

ORLANDO, José Antônio. Fragmentos de uma fotobiografia / O lugar de Roland Barthes: entrevista com Ângela

Senra, Eneida Maria de Souza e Vera Casa Nova. Em Tese, [S.l.], v. 21, n. 2, p. 231-247, jan. 2016.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT953 - Turma: B - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: Seminário de Teoria da Literatura (Literatura e Economia na Primeira Década Repulicana)

Professor(es): Marcus Vinicius de Freitas

Ementa:

O Curso "Literatura e Economia na Primeira Década Republicana" visa a uma análise do lugar da economia no

âmbito da cultura e da sociedade brasileiras da década de 1890, através do modo pelo qual a literatura representou

os problemas econômicos que afetaram a sociedade naquele momento. Em especial, o curso enfocará o tema do

Encilhamento, a bolha especulativa ocorrida nos anos iniciais da República, tal como visto em várias obras de

Machado de Assis - no romance, no conto e na crônica -, além de romances de Júlia Lopes de Almeida, Valentim

Magalhães, Visconde de Taunay, e ainda no teatro de Artur Azevedo. Ao lado da literatura brasileira, o curso

procurará situar a representação dos temas econômicos em outras tradições textuais, através de obras de Goethe,

Zola, Balzac e Julian Martel. Ao lado dessa perspectiva crítica, o curso visa ainda a uma investigação de cunho

teórico sobre as relações entre moeda fiduciária e ficção. Por último, o curso abordará o lugar da economia na

tradição crítica brasileira, através em especial de uma análise crítica do objeto em Antonio Candido e Roberto

Schwarz. Alguns conceitos-chave do curso são: Literatura e Economia; Moeda e Imaginação; Bolsa de Valores,

Lucro e Moralidade; Anti-capitalismo e Crítica literária.

Programa:

1) Literatura e Economia: Introdução

2) Moeda e Literatura

BINSWANGER, Hans C. Dinheiro e Magia.

FRANCO, Gustavo. "Uma Introdução à economia do Fausto"

3) O Encilhamento

CARVALHO, José Murilo de. "O Rio de Janeiro e a República"

FRANCO, Gustavo. "Prefácio" a BARBOSA, Rui. O Papel e a baixa do câmbio.

AZEVEDO, Artur. O Tribofe.

4) Ética protestante e capitalismo na República

FREITAS, Marcus. "José Carlos Rodrigues, Rui Barbosa e a ética protestante".

5) A Economia na Tradição Literária I

ZOLA, Émile. O Dinheiro.

GOUX, Jean-Joseph. 'Um coup de bourse jamais n'abolira..."

BALZAC, Honoré de. A Casa Nucigen.

6) A Economia na Tradição Literária II

MARTEL, Julián. La Bolsa.

7) Taunay e o Encilhamento: antissemitismo e anticapitalismo

TAUNAY, Visconde de. O Encilhamento.

FREITAS, Marcus. "O Panamá é aqui".

8) Economia na crônica de Machado de Assis

FRANCO, Gustavo. A economia em Machado de Assis:

GLEDSON, John. Por um novo Machado de Assis.

9) Economia no conto de Machado de Assis

ASSIS, Machado de. "O Empréstimo"; "Anedota Pecuniária"; "Jogo do Bicho"; "A Carteira".

10) Machado de Assis, os coches e o estado

ASSIS, Machado. Esaú e Jacó. Capítulo "Eldorado".

FAORO, Raymundo. "O Homem se mostra nas carruagens".

FAORO, Raymundo. "Uma camada social que se apaga".

FREITAS, Marcus. "O estado como Eldorado".

11) Economia e moralidade em Júlia Lopes de Almeida

ALMEIDA, Júlia Lopes de. A Falência.

12) Especulação, jogo e moralidade em Valentim Magalhães

MAGALHÃES, Valentim. Flor de Sangue.

13) Economia e Crítica Literária I: Antonio Candido e a propriedade como roubo

14) Economia e Crítica Literária II: Roberto Schwarz e a Teoria da Dependência

15) Conclusão

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Bibliografia:

ABREU, Alzira Alves de (Coordenadora). Dicionário da Elite Política Republicana (1889-1930). Rio de Janeiro:

CPDOC/FGV, 2015. http://cpdoc.fgv.br/dicionario-primeira-republica

ABREU, Marcelo de Paiva (org.). A ordem do Progresso. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

ALMEIDA, Júlia Lopes de. A falência. 2 ed. São Paulo; HUCITEC, 1978.

ALMEIDA, Júlia Lopes de. A viúva Simões. 2 ed. Florianópolis; Editora Mulheres, 1999.

ARENDT, Hannah. As origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

ASSIS, Machado de. Correspondência de _______, Tomo II, 1870-1889, e III, 1890-1900. Coordenação e

Orientação de Sérgio Paulo Rouanet; reunida, organizada e comentada por Irene Moutinho e Sílvia Eleutério. Rio

de Janeiro: ABL, 2009.

ASSIS, Machado de. Esaú e Jacó (Obras Completas, vol. 8). Rio de Janeiro: Livro do Mês, 1962.

ASSIS, Machado de. Anedota Pecuniária. In: Histórias sem data (Obras Completas, vol. 13). Rio de Janeiro: Livro

do Mês, 1962, p. 181-198.

ASSIS, Machado de. O empréstimo. In: Papéis avulsos (Obras Completas, vol. 12). Rio de Janeiro: Livro do Mês,

1962, p. 225-238.

ASSIS, Machado de. Jogo do Bicho. In: Relíquias de Casa Velha (Obras Completas, vol. 16). Rio de Janeiro:

Livro do Mês, 1962, p. 169-183.

ASSIS, Machado de. A Carteira. In: Contos Fluminenses (Obras Completas, vol. 21). Rio de Janeiro: Livro do

Mês, 1962, p. 355-361.

AZEVEDO, Artur. O Tribofe. Rio de Janeiro, 1891. Disponível em:

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=7423

BALZAC, Honoré de. A Casa Nucigen (A Comédia Humana, volume VIII) Trad. Paulo Rónai. Porto alegre:

Globo, 1954.

BARBOSA, Rui. "Discurso pronunciado pelo Sr. Dr. Ruy Barbosa, no banquete que, a 30 de novembro de 1895,

lhe foi oferecido pelo Diretor do Jornal do Comércio". In: _______. Obras Completas. Rio de Janeiro: Ministério

da Educação e Saúde, 1952, vol. XXII, 1895, tomo I, p. 165-187. Originalmente publicado como opúsculo pela

Tipografia do Jornal do Comércio, 1895.

BARBOSA, Rui. O papel e a baixa do câmbio. Organização, Prefácio e Notas de Gustavo H. B. Franco. Rio de

Janeiro: Reler, 2007.

BERRIEL, Carlos Eduardo Ornelas. "Vida literária no período Prudente de Moraes (1894-1898): Eduardo Prado,

pensamento oligárquico e restauração monárquica", in Fernando Teixeira da Silva et alli. República, Liberalismo,

Cidadania. Piracicaba, UNIMEP, 2003, pp. 83-105.

BINSWANGER, Hans Christoph. Dinheiro e magia. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Prefácio e posfácio de

Gustavo H. B. Franco. Rio de Janeiro; Zahar, 2011.

BOEHRER, George. José Carlos Rodrigues and O Novo Mundo, 1870-1879. Journal of Interamerican Studies,

IX(1), 1967, p. 128-144.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

BOUVIER, Jean. Les Rothschilds. Bruxelles: Editions Complexe, 1983.

CALÓGERAS, João Pandiá. A política monetária no Brasil. Trad. Thomaz Newlands Neto. Rio de Janeiro:

Companhia Editora Nacional, 1960.

CAMPOS, Augusto de e CAMPOS, Haroldo de. ReVisão de Sousândrade. 2 ed. Rio de Janeiro; Nova Fronteira,

1982.

CANDIDO, Antonio. "De cortiço a cortiço". In: O discurso e a cidade. São Paulo: Duas Cidades, 1993, p. 123-

132.

CARVALHO, José Murilo de. "O Rio de Janeiro e a República". In: Os bestializados. 3 ed. São Paulo:

Companhia das Letras, 1997.

CORDEIRO, Joaquim António da Silva. A crise em seus aspectos morais. 2 ed. Estudo introdutório, organização

e notas de Sérgio Campos Matos. Lisboa: Centro Histórico da Universidade de Lisboa - Editora Cosmos, 1999

(primeira edição 1896).

DANTAS, Francisco Clementino San Tiago. "Rui Barbosa e a renovação da sociedade". In: MAGALHÃES,

Rejane de Almeida e SENNA, Marta de (org.). Rui Barbosa em Perspectiva. Rio de Janeiro: Fundação Casa de

Rui Barbosa, 2007, p. 201-2014.

DUMONT, Edouard. "Une Entreprise au XIXe Siècle". In: La Dernière Bataille. Paris: E. Dentu, 1890.

FAORO, Raymundo. "A modernização nacional". In: Existe um pensamento político brasileiro? São Paulo, Ática,

1994.

FAORO, Raymundo. Machado de Assis: a pirâmide e o trapézio. 4 ed. São Paulo: Globo, 2001, cap. I.5: "O

Homem se mostra nas carruagens", p. 53-68; cap. IV.1: "Uma camada social que se apaga", p. 383-390.

FAORO, Raymundo. Os donos do poder. 3 ed. São Paulo: Globo, 2001.

FERGUSON, Niall. The House of Rothschild: The World's Banker, 1849-1999. New York: Viking Penguin,

1999.

FILOMENO, Felipe Amin. A crise Baring e a crise do Encilhamento nos quadros da economia-mundo capitalista.

Economia e sociedade. Campinas, 19(1), abril de 2010.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-06182010000100006

FRANCO, Gustavo H. B. "Prefácio" a BARBOSA, Rui. O papel e a baixa do câmbio. Organização, Prefácio e

Notas de _______. Rio de Janeiro: Reler, 2007, p. 9-33.

FRANCO, Gustavo. H. B. (Organização, Introdução e Comentários). A Economia em Machado de Assis: o olhar

oblíquo do acionista. 2 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

FRANCO. "Uma Introdução à Economia do Fausto de Goethe". In: BINSWANGER, Hans Christoph. Dinheiro e

magia. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Prefácio e posfácio de Gustavo H. B. Franco. Rio de Janeiro; Zahar,

2011, p. 9-50.

FRANCO, Gustavo. A primeira década republicana. In: ABREU, Marcelo de Paiva (org.). A ordem do Progresso.

2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014, p. 29-44.

FREITAS, Marcus Vinicius de. Contradições da Modernidade: o jornal Aurora Brasileira, 1873-1875. Campinas,

UNICAMP, 2011.

FREITAS, Marcus Vinicius de. "José Carlos Rodrigues, Rui Barbosa e a ética protestante". Inédito.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

FREITAS, Marcus Vinicius de. "O Panamá é aqui". Inédito.

FREITAS, Marcus Vinicius de. "O estado como Eldorado". Inédito.

FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 34 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. Cap. 29: "A

decentralização republicana e a formação de novos grupos de pressão", p. 242-248.

Gazeta de Notícias. Disponível em http://bndigital.bn.br/acervo-digital/gazeta-noticias/103730.

GLEDSON, John. Por um novo Machado de Assis: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

GONÇALVES, João Felipe. Rui Barbosa: pondo as ideias no lugar. Rio de Janeiro; Fundação Getúlio Vargas,

2000.

GOUX, Jean-Joseph. 'Um coup de bourse jamais n'abolira..." In: Frivolité de La Valeur: essais sur l'imaginaire du

capitalisme. Paris: Blusson, s/d.

LAINS, Pedro. "A crise financeira de 1891 em seus aspectos políticos". In: MATOS, Sérgio Campos (org.).

Crises em Portugal nos séculos XIX e XX. Centro de História da Universidade de Lisboa, 2002, p. 57-79.

LAMOUNIER, Bolívar. Rui Barbosa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

LENS, Maria Heloísa. Crescimento econômico e crise na Argentina de 1870 a 1930: a belle époque. Porto Alegre:

Editora da UFRGS, 2004.

LEVY, Maria Bárbara. História da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: IBMEC, 1977.

LIMA, Luiz Costa. "O campo visual de uma experiência antecipadora". In: CAMPOS, Augusto de e CAMPOS,

Haroldo de. ReVisão de Sousândrade. 2 ed. Rio de Janeiro; Nova Fronteira, 1982, p. 395-434.

LOUZADA, Wilson (org.) Correspondência passiva de José Carlos Rodrigues. Rio de Janeiro: Anais da

Biblioteca Nacional, v. 90, 1970.

MAGALHÃES, Rejane de Almeida e SENNA, Marta de (org.). Rui Barbosa em Perspectiva. Rio de Janeiro:

Fundação Casa de Rui Barbosa, 2007.

MAGALHÃES, Valentim. Flor de Sangue. 2 ed. São Paulo: Editora Três, 1974.

MARTEL, Julián. La bolsa. Buenos Aires, 1890. Disponível na Biblioteca Virtual Universal:

http://biblioteca.org.ar/libros/70710.pdf

MISES, Ludwig von. A mentalidade anticapitalista. Trad. Carlos dos Santos Abreu. Instituto Liberal, 2013.

MOOG, Vianna. Bandeirantes e pioneiros. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1966.

QUENTAL, Antero de. Causas da decadência dos povos peninsulares. 7a ed. Lisboa: Ulmeiro, 1996.

REFFAIT, Christophe. La Bourse dans le Roman du Second 19e Siècle -Discours Romanesque et Imaginaire

Social de la Speculation. Paris: Honoré Champion, 2008.

RODRIGUES, José Carlos. The Panama Canal: its History, its Politcal Aspects, and its Financial Difficulties.

London: Sampson Low, Marston, Searle and Rivington, 1885.

SANTOS, Vitor Cei. A voluptuosidade do nada: niilismo e galhofa em Machado de Assis. São Paulo: Annablume,

2016.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

SCHULZ, John. A crise financeira da Abolição. São Paulo, EDUSP, 1996.

SCHWARZ, Roberto. Um mestre na periferia do capitalismo. 4 ed. São Paulo: Duas Cidades/Editora 34, 2000.

SHELL, Marc. Money, Language, and Thought. UC Berkeley, 1982.

SHELL, Marc. The Economy of Literature. Johns Hopkins University Press, 1978.

SILVA, Hélio. Nasce a República:1888-1894. São Paulo: Três, 1975.

SILVA, Sérgio S. e SZMERECSÁNYI, Tamás (orgs.). História econômica da Primeira República. São Paulo:

HUCITEC/ABPHE/EDUSP, 1996.

TAUNAY, Visconde de. O Encilhamento. 4 ed. São Paulo: Melhoramentos, s/d.

VERNON, JOHN. Money and Fiction. Cornell University Press, 1985.

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. Trad. José Marcos M. de Macedo. São Paulo,

Companhia das Letras, 2004.

WOODMANSEE, Martha & OSTEEN, Mark (Editors). The New Economic Criticism. Routledge, 1999.

ZOLA, Émile. O dinheiro. Lisboa: Guimarães & Cia., 1911.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT953 - Turma: A - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: Seminário de Teoria da Literatura (Literatura e filosofia)

Professor(es): Roberto Alexandre do Carmo Said

Ementa:

A disciplina visa analisar modos discursivos singulares com os quais se constituem fronteiras e saberes tramados

nos interstícios entre literatura e filosofia, literatura e história e literatura e política na contemporaneidade. Será

abordado um "pequeno panteão portátil" de escritores críticos e de pensadores literários cujas obras são elaboradas

na conjunção crítica de saberes teóricos e ficcionais, com o objetivo de: a) estudar os processos de construção de

subjetividades encenadas nessas zonas liminares; b) avaliar criticamente a dimensão metarreflexiva e metaliterária

desses discursos; c) identificar as estratégias e os agenciamentos empregados na construção do objeto de estudo e

do sujeitos textuais que se aí se enunciam; d) investigar as possibilidades de a ficção interpelar a cena artística,

política e cultural no mundo contemporâneo.

Programa:

1. Pequeno panteão teórico portátil. Deleuze e a literatura. Políticas da escrita e da literatura em Jacques Rancière.

Arte, política e literatura em Didi-Huberman.

2. Pequeno panteão ficcional portátil: Ricardo Piglia, crítica, leitura e ficção. Borges e Drummond: condições de

enunciação na América. As lições de Elizabeth Costello e os mecanismos internos de Coetzee; leitura em Roberto

Bolaño.

Bibliografia:

BADIOU, Alain. Pequeno pateon portátil. Buenos Aires: Fondo de cultura, 2009

BOLAÑO, Roberto. Entre paréntesis. Barcelona. Anagrama, 2004.

BORGES, Jorge Luis. Obras completas. Buenos Aires: Emecé Editores, 1979.

BUCK-MORSS, Susan. Walter Benjamin, escritor revolucionário. Buenos Aires: La marca, 2014.

COETZEE. J. M. Mecanismos internos. SP: Companhia das Letras, 2011.

COETZEE. J. M. Elisabeth Costello. SP: Companhia das Letras, 2004.

DELEUZE, Gilles. Mil platôs. Capitalismo e esquizofrenia. 2001. São Paulo: Ed. 34,

DELEUZE, Gilles. Diferencia y repetición. Buenos Aires: Amorrortu, 2002.

DERRIDA, Jacques. Posições. Belo Horizonte: Autêntica,

DIDI-HUBERMAN, Georges. Atlas. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2017.

FOUCAULT, Michel. Estética: literatura e pintura, música e cinema. Rio de Janeiro: Forense, 2015.

GIL, José. Sem título: escritos sobre arte e artistas. Lisboa: Relógio D'água, 2005.

GROYS, Boris. Introducción a la antifilosofía. Buenos Aires: Eterna cadência, 2016.

PIGLIA, Ricardo. El último lector. Barcelona: Anagrama: 2005.

PIGLIA, Ricardo. Blanco nocturno. Barcelona: Anagrama: 2010.

RANCIÉRE, Jacques. Política de la literatura. Buenos Aires: Zorzal, 2011

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT965 - Turma: A - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: Seminário de Literaturas Clássicas e Medievais (As peregrinações medievais enquanto topoi

literários)

Professor(es): Viviane Cunha

Ementa:

Serão estudados textos literários dos séculos XII e XIII, no âmbito românico, com ênfase na figura do peregrino e

sua relação com o contexto histórico e social. O comparatismo e a intertextualidade nortearão a abordagem.

Programa:

1. Viagens e deslocamentos:

1.1. A peregrinação na Antiguidade Tardia

1.2. A peregrinação na Baixa Idade Média

2. Hagiografias e peregrinações

2.1. Hagiografias e relatos de milagres

2.2. O Codex Calixtinus, A legenda áurea

3. A figura do peregrino nos relatos de milagres marianos dos séculos XII e XIII

3.1. As Cantigas de Santa Maria - Afonso X

3.2.Milagros de Nuestra Señora - Gonzalo de Berceo

4. Os caminhos de peregrinação relacionados com a História

4.1. O contexto histórico da Galicia e de Portugal do século IX ao XIV

4.2. As figuras de Carlos Magno, El Cid, Rainha Isabel no contexto da peregrinação

5. A peregrinação nas artes visuais

5.1. A figura do peregrino nas artes plásticas

5.2. Cinema: viagens e deslocamentos

Bibliografia:

AFONSO X. Cantigas de Santa Maria. Ed. de W. Mettmann. Coimbra: Acta Universitatis Conimbrigensis, 1959-

1972, 4 tomos.

AUERBACH, Eric. Introdução aos estudos literários. São Paulo: Cultrix, 1974.

BIAGGINI, Olivier. "Todos somos romeos que camino pasamos" homo viator dans le mester de clerecia",

CEHM, n° 30, 2007, p. 25-54.

BREA, Mercedes, "Milagros prodigiosos y hechos maravillosos en las Cantigas de Santa Maria", Revista de

Literatura Medieval, V, 1993, p. 47-61.

BREA, Mercedes, "Tradiciones que confluyen en las Cantigas de Santa Maria", Alcanate, IV [2004 - 2005], p.

269-289.

BREA, Mercedes, "Demonios travestidos de santos: el caso del peregrino engañado por Satanás", In: De lo

humano y lo divino en la literatura medieval: santos, ángeles y demonios/Juan Paredes (Ed.). Granada: Editorial

Universidad de Granada, 2012, p. 109-122.

DIAZ y DIAZ, M. C. "Las peregrinaciones y la peregrinación a Santiago de Compostela", Actas V Congreso de

Arqueologia Medieval Española. Junta de Castilla y León, 2000, p. 417- 422.

DIAZ y DIAZ, M. C. "Las tres grandes peregrinaciones vistas desde Santiago", In: Santiago, Roma, Jerusalén.

Actas del III Congreso Internacional de Estudios Jacobeos. Edición de Paolo Caucci Von Saucken. Santiago de

Compostela: Xunta de Galicia.

DIAZ y DIAZ, M. C. " Interprétations du pèlerinage jacobéen ", In : Les traces du pèlerinage à Saint-Jacques-de-

Compostelle dans la culture européenne. Colloque organisé par le centre italien d'études compostellanes et par

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

l'université de Tuscia, Viterbe en collaboration avec le Conseil d'Europe, Viterbe (Italie) 28/09 - 01/10/1989.

Patrimoine Culturel, n° 20, p. 3-7 ; Les Editions du Conseil de l'Europe, 1992, 151 pages.

DIAZ y DIAZ, M. C. "Caminos y Caminantes a Compostela - Una evocación", Actas Congreso sobre O

CAMIÑO XACOBEO EM OURENSE. Ourense, 29/09 a 02/10/1993. Xunta de Galicia, 1995, p. 145-163.

DIAZ y DIAZ, M. C. De Santiago y de los Caminos de Santiago. Colección de inéditos y dispersos reunida y

preparada por Manuela Domínguez García. Santiago de Compostela: Xunta de Galicia, 1997.

FIDALGO, Elvira. "Peregrinos en las Cantigas de Santa Maria", Identidad europea e intercambios culturales en

el Camino de Santiago (Siglos XI-XV). Edición a cargo de Santiago López Martinez-Morás, Marina Meléndez

Cabo, Gerardo Pérez Barcala. Santiago de Compostela: Universidade de Santiago de Compostela, 2013, p. 207-

223.

FRANCO JÚNIOR, Hilário. Peregrinos, monges e guerreiros. Feudo, clericalismo e religiosidade em Castela

medieval. São Paulo: HUCITEC, 1989.

GARCIA de CORTÁZAR, J. Ángel."El hombre medieval como "Homo viator": Peregrinos y Viajeros", IV

Semana de Estudios Medievales, Logroño, 1993.

LEÃO, Ângela Vaz. Cantigas de Santa Maria de Afonso X, o Sábio: aspectos culturais e literários. São Paulo:

Belo Horizonte: Veredas e Cenários, 2007.

RUCQUOI, Adeline. "O Caminho de Santiago: a criação de um itinerário", Signum, 9, 2007, p. 95-120.

RUCQUOI, Adeline. "Santiago de Compostela y Europa: Intercambios ? Identidad? ", Identidad europea e

intercambios culturales en el Camino de Santiago (Siglos XI-XV). Edición a cargo de Santiago López Martinez-

Morás, Marina Meléndez Cabo, Gerardo Pérez Barcala. Santiago de Compostela: Universidade de Santiago de

Compostela, 2013, p. 27-49.

RUIZ-NAVARRO PEREZ, Julian, "La Batalla de Clavijo. Primera Aparición de Santiago contra los moros".

Biblioteca Gonzalo de Berceo. On line.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT965 - Turma: C - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: Seminário de Literaturas Clássicas e Medievais (Banhos e banquetes em Homero (Ilíada e

Odisseia))

Professor(es): Teodoro Rennó Assunção

Ementa:

A partir da noção de "cena típica" (Walter Arend) ou "tema" (Albert Lord) - uma unidade narrativa básica com

elementos mínimos recorrentes em uma mesma ordem, unidade que se repete com variações e sentidos diversos

segundo os diferenciados contextos - será estudada a cena do banho (e a da lavagem das mãos), em conexão com a

do banquete e com aquela maior de recepção de um hóspede, na Odisseia, atentando também para aquelas cenas

não típicas de banhos em rio (Nausícaa e suas duas servas, e Odisseu, no canto VI) e de lavagem dos pés

(Odisseu, no canto XIX), assim como para a cena de banho final de Odisseu (canto XXIII), que não precede a de

um banquete, mas sim a da ida para a cama com Penélope. Mas este estudo será completado por aquele das cenas

de banho na Ilíada, poema de guerra onde, com a exceção do banho duplo (no mar e em banheiras) de Diomedes e

Odisseu no pouco ordinário canto X, o banho será mais raro e terá antes como objeto os cadáveres (de Pátroclo e

de Heitor) sendo preparados para a incineração funérea.

É recomendável a capacidade de leitura de comentadores em inglês e francês, e, se possível, também do texto

grego homérico.

Programa:

1. A cena típica do banho e a da lavagem das mãos (em conexão com a do banquete e a de recepção de um

hóspede) na Odisseia.

2. Os banhos de Telêmaco em Pilos (canto III) e em Esparta (canto IV).

3. O banho de Penélope no palácio de Ítaca (canto IV) e o banho de Nausícaa e as 2 servas no rio na Feácia (canto

VI).

4. O banho de Odisseu no palácio de Alcínoo (canto VIII) e o gosto dos Feácios pelos banhos. A menção

retrospectiva aos banhos de Odisseu por Calipso (e o banho deste no canto V).

5. O banho (retrospectivo) de Odisseu e de seus companheiros por Circe (canto X).

6. O banho de Telêmaco e Teoclímeno no palácio de Ítaca (canto XVII).

7. A lavagem dos pés de Odisseu por Euricleia (canto XIX)

8. O banho de Telêmaco, Eumeu e Filécio após a matança dos pretendentes e o banho final de Odisseu antes do

reconhecimento por Penélope e a ida com ela para a cama (canto XXIII).

9. O banho de Laertes antes do confronto com os parentes dos pretendentes mortos (canto XXIV).

10. O banho duplo (no mar e em banheiras) de Diomedes e Odisseu no canto X da Ilíada.

11. Os banhos dos cadáveres de Pátroclo (canto XXIII) e de Heitor (canto XXIV) na Ilíada.

12. Comparação entre os banhos (e cenas de banquete) na Odisseia e na Ilíada.

Outras exigências:

É recomendável a capacidade de leitura de comentadores em inglês e francês, e, se possível, também do texto

grego homérico.

Bibliografia:

AREND, Walter. "10. Bad" in Die typischen Scenen bei Homer. Berlin: Weidmann, 1933, p. 124-126.

DICKIE, Matthew. "Phaecian Athletes", Papers of the Liverpool Latin Seminar, Fourth Volume, 1983, p. 237-

276.

DOUGLAS, Mary, Purity and danger - An analysis of the concepts of pollution and taboo. London: Routledge,

1966.

FOLEY, John Miles. "The Bath" in "7. Thematic Structure in the Odyssey" in Traditional Oral Epic. Berkeley:

University of California Press, 1990, p. 240-271, p. 248-257.

GINOUVÈS, René. Balaneutiké - Recherches sur le bain dans l'Antiquité grecque. Paris: Éditions E. de Boccard,

1962.

GUTGLUECK, John. "A detestable encounter in Odyssey VI", The Classical Journal, vol. 83, nº 2 (1988), p. 97-

102.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

GRETHLEIN, Jonas. "The Poetics of Bath in the Iliad", Harvard Studies in Classical Philology, vol. 103 (2007),

p. 25-49.

HOMERI Odyssea. Recognovit Helmut van Thiel. Hildesheim: Georg Olms Verlag, 1991.

HOMERO, Odisseia. Tradução e introdução de Christian Werner. São Paulo: Cosac Naify, 2014.

JEANMAIRE, Henri, Compte-rendu de Le pur et l'impur dans la pensée et la sensibilité des Grecs jusqu'à la fin

du quatrième siècle avant J.-C. de Louis Moulinier, Revue de l'histoire des religions 145, 1954, p. 99-104.

JONES, P. V., "Odyssey 6, 209-223: The instructions to bathe", Mnemosyne vol. 52, 1989, p. 349-364.

LEVANIOUK, Olga, Eve of the Festival: Making Myth in Odyssey 19. Washington: Center for Hellenic Studies,

2011.

LORD, Albert. "4. The Theme" in The Singer of Tales. Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 2000 (1ª

edição: 1960), p. 68-98.

LUCORE, Sandra K. and TRÜMPER, Monika (eds.). Greek Baths and Bathing Culture. Leuven: Peeters, 2013.

REECE, Steve. The Stranger's Welcome : Oral Theory and the Aesthetics of the Homeric Hospitality Scene. Ann

Arbor: The University of Michigan Press, 1993.

"The Homeric asáminthos: stirring the waters of the Mycenaean bath", Mnemosyne vol. 55,

2002, p. 703-707.

RUDHARDT, Jean. " Chapitre II, 2ème partie : Les purifications " in Notions fondamentales de la pensée

religieuse et actes constitutifs du culte dans la Grèce Classique. Paris: Picard, 1992, p. 163-175.

SEGAL, Charles P. "The Bath" in "Transition and Ritual in Odysseus' Return" in Singers, Heroes and Gods in the

Odyssey. Ithaca, New York: Cornell University Press, 1994, p. 65-84, p. 72-76.

SHAPIRO, H. A. "Coming of age in Phaiakia: the meeting of Odysseus and Nausikaa" in COHEN, Beth (org.).

The distaff side - Representing the female in Homer's Odyssey. Oxford: Oxford University Press, 1995, p. 155-

164.

SUTTON JR., Robert F. "Female bathers and the emergence of the female nude in the Greek art" in COSSO,

Cynthia; SCOTT, Anne (org.). The Nature and Function of Water, Baths, Bathing, and Hygiene from Antiquity

through the Renaissance. Leiden: Brill, 2009, p. 61-86.

VERNANT, Jean-Pierre. "Le pur et l'impur" in Mythe et société en Grèce ancienne. Paris: François Maspero,

1974, p. 121-140.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT965 - Turma: B - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: Seminário de Literaturas Clássicas e Medievais (Um itinerário amoroso pela poesia didática

romana)

Professor(es): Matheus Trevizam

Ementa:

A chamada "poesia didática" dos romanos antigos assimila, com muita frequência, assuntos vinculados ao amor e

ao erotismo a seus versos. O objetivo do curso será demonstrar como essa temática assume significados diferentes

ao ser incorporada a textos como a Ars amatoria e os Remedia amoris de Ovídio, as Geórgicas virgilianas e o De

rerum natura de Lucrécio. Tais variações de sentido se devem, procuraremos demonstrar, às diferentes matrizes do

pensamento sobre o amor encontradas nos respectivos textos de Ovídio, Virgílio e Lucrécio.

Programa:

- Aula 1: Introdução - amor e casamento em Roma antiga;

- Aula 2: Traços gerais da elegia erótica romana;

- Aulas 3-4: Didatismo e temática elegíaca na Ars amatoria de Ovídio;

- Aula 5: As especificidades dos Remedia amoris ovidianos;

- Aulas 6-7: Excurso - a paixão elegíaca na décima bucólica e no livro IV da Eneida;

- Aulas 8-9: Amor como força irrefreável no livro III das Geórgicas;

- Aulas 10-11: Paixão e desequilíbrio em Geórgicas IV;

- Aulas 12-13: Características e interpretação do "Hino a Vênus" de DRN 1;

- Aulas 14-15: O amor insano no livro 4 do DRN de Lucrécio.

Pré-requisitos: ter cursado até língua latina 3 na graduação.

Outras exigências: leitura em inglês, francês, italiano e, de preferência, também em latim.

Bibliografia:

BROWN, Robert D. Lucretius on love and sex: a commentary on "De rerum natura" IV, 1030-1287. Leiden: Brill,

1987.

CONTE, Gian Biagio. An interpretation of the Tenth Eclogue. In: VOLK, K. (org.). Oxford Readings in Classical

Studies. Oxford: University Press, 2008.

CONTE, Gian Biagio. Aristeo, Orfeo e le "Georgiche": struttura narrativa e funzione didascalica di un mitto. In:

CONTE, G. B. Virgilio: il genere e i suoi confini. Milano: Garzanti, 1984.

FEDELI, Paolo. Bucolica, lirica elegia. In: MONTANARI, F. (org.). La poesia latina: forme, autori, problemi.

Roma: La Nuova Italia Scientifica, 1991.

HADOT, Pierre. O que é a filosofia antiga? Trad. Dion Davi Macedo. São Paulo: Loyola, 1999.

HOLZBERG, Niklas. Ovid: the poet and his work. Trad. G. M. Goshgarian. Ithaca: Cornell University Press,

2002.

LUCRÉCIO. Da natureza. In: EPICURO et alii. Antologia de textos; Da natureza; Da república; Consolação a

minha mãe Hélvia; Da tranquilidade da alma; Medeia; Apocoloquintose do Divino Cláudio; Meditações. Trad.

Agostinho da Silva et alii. São Paulo: Abril Cultural, 1985.

MENDES, André Morais. Os caminhos do amor: reflexões sobre o Hino a Vênus no "De rerum natura" de

Lucrécio. Sofia, Vitória, vol. 3, n. 1, p. 1-16, 2014.

OTIS, Brooks. Virgil: a study in civilized poetry. Norman: Oklahoma University Press, 1985.

OVÍDIO. Arte de amar. Trad., introd. e notas de Matheus Trevizam. Campinas: Mercado de Letras, 2016.

OVÍDIO. Os remédios do amor; Cosméticos para o rosto da mulher. Trad. Antônio da Silveira Mendonça. São

Paulo: Nova Alexandria, 1994.

SALLES, Catherine. L'amour au temps des romains. Paris: First-Gründ, 2011.

STROPPINI, Gianfranco. L'amour dans les "Géorgiques" de Virgile. Paris: L'Harmattan, 2003.

TREVIZAM, Matheus. Os ensinamentos amorosos de Ovídio cotejados com os de Lucrécio ("De rerum natura"

IV). Estudos linguísticos e literários, Salvador, n. 55, p. 120-138, 2016.

VEYNE, Paul. A elegia erótica romana: o amor, a poesia e o Ocidente. Trad. Mariana Echalar. São Paulo: Unesp,

2015.

VIRGILE. Géorgiques. Trad. E. de Saint-Denis. Paris: Les Belles Lettres, 1998.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

WILKINSON, Lancelot Patrick. The "Georgics" of Virgil: a critical survey. Norman: Oklahoma University Press,

1997.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT971 - Turma: U - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: A Prosa de Ficção nas Literaturas de Língua Inglesa (Unconventional representations of war in

modern and contemporary Anglo-American literature)

Professor(es): Thomas LaBorie Burns

Ementa:

Esta disciplina aborda a ficção de guerras modernas que fogem do realismo tradicional de romances de guerra.

Incluem obras da Primeira e Segunda Guerra Mundiais, das guerras do sudeste da Asia (Vietnã e Laos), e a

Guerra de Iraq. Estratégias narrativas, personagens não estereotipadas e outros assuntos relevantes ao tópico serão

analisados.

Programa:

I. Theory of war narratives: the Iliad and after.

2. Conventional war narratives: plot, history, character types, etc.

3. Deviations from Realism.

4. Postmodernist Fantasy.

5. Readings from different wars.

Bibliografia:

Heller, Joseph. Catch-22. New York: Dell, 1970.

Little, Lloyd. Parthian Shot, New York: Ivy Books, 1975.

March, William. Company K. Tuscaloosa & London: University of Alabama Press, 1933.

McEwan, Ian. Atonement. New York: Anchor, 2003.

O'Brien, Tim. Going after Caciatto. New York: Dell, 1978.

O'Brien, Tim. The Things They Carried. New York: Broadway Books, 1990.

Powers, Kevin. The Yellow Birds. New York: Little, Brown and Co., 2012.

Pratt, John Clark. The Laotian Fragments. New York, Avon, 1985.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT972 - Turma: U - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: Métodos e Práticas de Pesquisa em Literaturas de Língua Inglesa

Professor(es): Luiz Fernando Ferreira Sá

Ementa:

Metodologia do trabalho científico: discussão e elaboração de projetos de pesquisa e de trabalhos acadêmicos na

área de Literaturas de Língua Inglesa.

Programa:

1. Introduction; Research Plan Presentation (overview);

2. The Craft of Research - Research, Researchers, and Readers (3-15) Sentence variety / transitional tags / Topic

Sentence - Seminar Presentation 1 - Research Plan

3. The Craft of Research - Research, Researchers, and Readers (16-28) Research Methods for English Studies -

Introduction (1-16) Introductory and concluding paragraphs - Seminar Presentation 2 - Research Plan

4. The Craft of Research - Asking Questions, Finding Answers (31-50) Research Methods for English Studies -

Archival Methods (17-30) Logic in argumentative writing -

Seminar Presentation 3 - Research Project

5. The Craft of Research - Asking Questions, Finding Answers (51-67) Research Methods for English Studies -

Auto/biography (31-46) Outlining - Seminar Presentation 4 - Research Project

6.The Craft of Research - Asking Questions, Finding Answers (68-83) Research Methods for English Studies -

Visual Methodologies (67-90) Sentence fragments / commas - Seminar Presentation 5 - Research Project

7.The Craft of Research - Asking Questions, Finding Answers (84-102) Research Methods for English Studies -

Discourse Analysis (91-110) Principles of organization -

Seminar Presentation 6 - Research Project

8. The Craft of Research - Making a Claim and Supporting it (103-119) Research Methods for English Studies -

Ethnography (111-130) The editing and rewriting process -

Seminar Presentation 7 - Research Plan

9. The Craft of Research - Making a Claim and Supporting it (120-138) Research Methods for English Studies -

Textual Analysis (157-174) Writing assignment - Seminar Presentation 8 - Research Plan

10. The Craft of Research - Making a Claim and Supporting it (139-151) Criteria for evaluating one's own

research project - Seminar Presentation 9 - Research Plan

11. The Craft of Research - Making a Claim and Supporting it (152-170) Writing assignment - Seminar

Presentation 10 - Research Plan

12. The Craft of Research - Planning, Drafting, and Revising (171-202) Troubleshooting and the Viva - Seminar

Presentation 11 - Research Project

13. The Craft of Research - Planning, Drafting, and Revising (203-231) Writing Critical Essays - Seminar

Presentation 12 - Research Project

14. The Craft of Research - Planning, Drafting, and Revising (232-270) Writing assignment - Seminar

Presentation 13 - Research Project

15. General feedback; deadline Final Research Project Paper

Bibliografia:

Altick, Richard Daniel and John J. Fenstermaker. The Art of Literary Research. New York: Norton, 1993.

Booth, Wayne, Colomb, Gregory G. and Joseph M. Williams. The Craft of Research. Chicago: The U of Chicago

P, 2003.

Browner, S., S. Pulsford, and R. Sears. Literature and the Internet. New York: Garland, 2000.

Davis, Gordon B. and Clyde A. Parker. Writing the Doctoral Dissertation: A Systematic Approach. New York:

Barron's, 1997.

Gibaldi, Joseph. MLA Handbook for Writers of Research Papers.. New York: The Modern Language Association

of America, 1999.

Maner, Martin. The Research Process: A Complete Guide and Reference for Writers. 2nd ed. Mountain View,

CA: Mayfield, 2000.

Mayberry, Katherine J. For Argument's Sake: A Guide to Writing Effective Arguments. 3rd ed. New York:

Longman, 1999.

Strunk, William, Jr. and E. B. White. The Elements of Style. New York: Macmillan, 1979.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT976 - Turma: U - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: Literaturas Modernas, Contemporâneas e outras Artes e Mídias (O drama brasileiro moderno e

contemporâneo: formulações estético-teóricas)

Professor(es): Elen de Medeiros

Ementa:

Investigação crítica, teórica e comparativa das formas modernas e contemporâneas do drama brasileiro,

modulando conceitos-chave fundamentais da forma dramática, de acordo com o processo histórico-teatral, a fim

de reformular o referencial teórico do drama segundo as questões marcadas pelo teatro nacional. Estudo das

formas elaboradas no século XX e século XXI a partir dos questionamentos a que se propunham os principais

dramaturgos e identificação de propostas comuns às épocas e às insurgências, compreendendo as maneiras de

hibridização presentes desde a gênese do que se entende por moderno teatro brasileiro até a contemporaneidade.

Programa:

a) Noções teóricas de drama moderno e contemporâneo;

b) O drama moderno nacional: autores, correntes, propostas;

c) O épico, o rapsódico, o lírico: fim do "belo animal";

d) Emancipação da cena: o contemporâneo e o repensar do drama;

e) Documental, performático e o retorno ao dramático: elaborações contemporâneas.

Bibliografia:

ABIRACHED, Robert. La crise du personnage dans le théâtre moderne. Paris, Gallimard, 1994.

BERNSTEIN, Ana. A crítica cúmplice. Décio de Almeida Prado e a formação do teatro brasileiro moderno. São

Paulo, Instituto Moreira Salles, 2005.

BORNHEIM, Gerd A. O sentido e a máscara. 3. ed. São Paulo, Perspectiva, 1992.

COSTA, Marta Morais da. Em cena, pequenas sombras frágeis. In: GOMES, Roberto. Teatro de Roberto Gomes.

Rio de Janeiro, INACEN, 1983.

DANAN, Joseph. Entre théâtre et performance: la question du texte. Paris. Actes Sud-Papiers, 2013.

DORIA, Gustavo. Moderno teatro brasileiro. Rio de Janeiro, SNT/ MEC, 1975.

DORT, Bernard. La répresentation émancipée. Paris, Actes Sud, 1988.

EAGLETON, Terry. Doce violência: a ideia do trágico. Trad. de Alzira Vieira Allegro. São Paulo, Unesp, 2013.

FRAGA, Eudinyr. O simbolismo no teatro brasileiro. São Paulo, Art & Tec, 1992.

MACHADO, Antônio Alcântara. Palcos em foco: crítica de espetáculos, ensaios sobre teatro, tentativas no campo

da dramaturgia. Org. Cecília de Lara. São Paulo, Edusp, 2009.

GOMES, Roberto. Teatro de Roberto Gomes. Rio de Janeiro, INACEN, 1983.

FÉRAL, Josette. Por uma poética da performatividade : o teatro performativo. In : Sala Preta. Vol. 8. São Paulo,

ECA, 2008.

FIX, Florence et TOUDOIRE-SURLAPIERRE, Frédérique (org.) La didascalie dans le théâtre du XXè siècle :

regarder l'impossible. Dijon, Éditions Universitaires de Dijon, 2007.

GUINSBURG, J. et al. (coordenação). Dicionário de teatro brasileiro: temas, formas e conceitos. São Paulo,

Perspectiva/ SESC SP, 2006.

GUINSBURG, Jacó. Da cena em cena. São Paulo, Perspectiva, 2001.

LARA, Cecília de. De Pirandello a Piolim: Alcântara Machado e o teatro no modernismo. Rio de Janeiro,

INACEN, 1987.

LEVIN, Orna Messer. Pequena tabuada do teatro oswaldiano. Tese de doutorado, IEL/UNICAMP, 1995.

MORENO, Newton. Agreste. Cópia mimeo. s.d.

MORENO, Newton. Body Art. Cópia mimeo. s.d.

PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. 2. ed. São Paulo, Perspectiva, 2003.

PASSÔ, Grace. Por Elise. Rio de Janeiro, Cobogó, 2012.

PEIXOTO, Níobe. João do Rio e o palco. 2 vol. São Paulo, Edusp, 2009.

PEREIRA, Silvero. BR-Trans. Rio de Janeiro, Cobogó, 2016.

PICCON-VALLIN, Béatrice. Organização de Fátima Saadi. A arte do teatro - entre tradição e vanguarda.

Meyerhold e a cena contemporânea. Rio de Janeiro, Teatro do Pequeno Gesto/ Letra e Imagem, 2006.

PRADO, Antonio Arnoni. Trincheira, palco e letras. São Paulo, CosacNaify, 2003.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

PRADO, Décio de Almeida. Apresentação do teatro brasileiro moderno. São Paulo, Perspectiva, 2001a.

PRADO, Décio de Almeida. História concisa do teatro brasileiro. São Paulo, Edusp, 1999.

PRADO, Décio de Almeida. O teatro brasileiro moderno. 2. ed. São Paulo, Perspectiva, 2001b.

PRADO, Décio de Almeida. Peças, pessoas, personagens. São Paulo, Companhia das Letras, 1993.

ROSENFELD, Anatol. O mito e o herói no moderno teatro brasileiro. 2. ed. São Paulo, Perspectiva, 1996.

ROSENFELD, Anatol. Prismas do teatro. São Paulo, Perspectiva, 2000.

ROSENFELD, Anatol. Teatro moderno. São Paulo, Perspectiva, 1985.

SARRAZAC, Jean-Pierre. A fábula e o desvio. Org. e trad. Fátima Saadi. Rio de Janeiro, 7 Letras, 2013.

SARRAZAC, Jean-Pierre. Léxico do drama moderno e contemporâneo. São Paulo, Cosac Naify, 2012a.

SARRAZAC, Jean-Pierre. Mise en crise de la forme dramatique [1880-1910]. nº 15-16. Louvain-la-Neuve,

Études Théâtrales, 1999.

SARRAZAC, Jean-Pierre. O futuro do drama. Tradução de Alexandra Moreira da Silva. Porto, Campo das Letras,

2002.

SARRAZAC, Jean-Pierre. Poétique du drame moderne. Paris, Seuil, 2012b.

SZONDI, Peter. Ensaio sobre o trágico. Trad. de Pedro Süssekind. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2004.

SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno [1880-1950]. Tradução de Luiz Sérgio Repa. São Paulo, Cosac &

Naify, 2001.

THOMASSEAU, Jean-Marie. O melodrama. Tradução e notas de Claudia Braga e Jacqueline Penjon. São Paulo,

Perspectiva, 2005.

VERTIGEM, Teatro da. Trilogia bíblica. São Paulo, Publifolha, 2002.

VARGAS, Maria Thereza (org.). Antologia do teatro anarquista. São Paulo, Martins Fontes, 2009.

WILLIAMS, Raymond. O drama em cena. Trad. de Rogério Bettoni. São Paulo, Cosac Naify, 2010.

WILLIAMS, Raymond. Tragédia moderna. Trad. de Betina Bischof. São Paulo, Cosac Naify, 2002.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT979 - Turma: U - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: História, Memória e Cultura nas Literaturas Modernas e Contemporâneas (Espaços do Livro e

Literatura)

Professor(es): Ana Carina Utsch Terra

Ementa:

Ao confrontar textos literários com espaços de produção e atuação do livro, em diferentes períodos históricos, a

disciplina se propõe a estudar a presença da cultura impressa no interior da própria matéria literária, discutindo os

estatutos de história, literatura e ficção e refletindo sobre a incidência dos modos de produção do impresso no

caráter instável dos processos de circulação dos textos. Será realizada uma seleção de textos literários (levando em

conta, também, os temas de pesquisa dos participantes) a partir dos seguintes espaços e práticas: tipografia,

biblioteca, livraria, arquivo, rua, gabinete, exposição, página, encadernação, censura, crítica, leitura, coleção.

Programa:

- História, literatura e ficção

- Modos de produção da cultura impressa

- Estados materiais dos textos

- Modos de circulação do impresso e instabilidade dos textos

Bibliografia:

BARTHES, Roland. O efeito do real. In: _______. O Rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004. p. 181-

190.

CHARTIER, Roger. À beira da falésia: a história entre certezas e inquietudes. Porto Alegre: Editora Universidade

UFRGS, 2002.

CHARTIER, Roger. O passado no presente. In:______. A mão do autor e a mente do editor. São Paulo, Editora

UNESP, 2014, p. 19-99.

CORBETO, Alberto L. Introducción al estudio de las muestras de letras de imprenta. In: GARONE, Marina G.;

PÉREZ SALAS, María Esther (org.) Las Muestras Tipográficas y el Estudio de la Cultura Impresa. México:

Ediciones del Ermitaño/Universidad Nacional Autónoma de México, 2012, p.11-57.

DARNTON, Robert. Censores em ação: como os estados influenciaram a literatura. São Paulo: Companhia das

Letras, 2016.

GARONE, Marina Gravier. El Arte de Ymprenta de don Alejandro Valdés (1819). Estudio y paleografía de un

tratado de tipografía inédito. México: Fondo editorial Estado de México, 2016.

GÓMES, Antonio Castilho. Ler e Anotar: a leitura erudita. In: _______ Livros e leituras na Espanha do Século de

Ouro. São Paulo: Ateliê Editorial, 2014, p. 53 - 79.

HAMON, Philippe. Expositions: littérature et architecture au XIXème siècle. Paris : José Corti,1989.

LYON-CAEN, Judith. La lecture et la vie : les usages du roman au temps de Balzac. Paris: Tallandier, 2006.

MARTÍNES GARCÍA, Patricia. La huella de Cervantes en la obra de Flaubert. Mélanges de la Casa de

Vélazques, Dossier Cervantès et la France, Madrid, p. 61-80, v. 37, n. 2, 2007. Disponível em:

http://mcv.revues.org/1678. Acesso em 10 jun. 2016.

MARTINS, Bruno Guimarães. Corpo sem cabeça: o editor Francisco de Paula Brito, o impresso e o literário no

Brasil (1831-1861). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2017.

MARTINS, Ana Luiza. Gabinetes de Leitura: cidades, livros e leituras na Província Paulista. São Paulo: EDUSP,

2015.

MCKENZIE, Donald Francis. The book as an expressive form. In: _____. Bibliography and the sociology of

texts. Cambridge: Cambridge University Press, 1999, p.9-30. (Tradução espanhola de Fernando Bouza:

MCKENZIE, Donald Francis. Bibliografía y sociología de los textos. Madrid: Ediciones Akal, 2011.)

PIC, Muriel. As desordens da Biblioteca. Belo Horizonte: Relicário, 2015.

RANCIÈRE, Jacques. De la représentation à l'expression. In: _____. La parole muette: essai sur les contradictions

de la littérature. Paris: Hachette, 1998, p. 17-30. (Tradução argentina de Cecilia Gonzáles: RANCIÈRE, Jacques.

La Palavra Muda: ensaio sobre las contradicciones de la literatura. Buenos Aires: Eterna Cadencia, 2009).

RANCIÈRE, Jacques. O efeito de realidade e a política da ficção. Novos estudos - CEBRAP, São Paulo, n.86, p.

75-90, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/nec/n86/n86a04.pdf. Acesso em: 29 abr. 20017.

UTSCH, Ana. Dom Quixote figurado: programas editoriais-visuais da França romântica. In: TURRER, Daisy L.;

MUZZI, Eliana S. (org.). Dom Quixote: encenações tipográficas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2017.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT980 - Turma: U - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: Poéticas da Tradução nas Literaturas Modernas e Contemporâneas (Análises literárias e

Poéticas da Tradução )

Professor(es): Anna Palma

Ementa:

Sabe-se que a tradução literária não é uma simples transposição de um texto de um idioma para outro. Sabe-se,

também, que as escolhas tradutórias são frutos de uma análise profunda do texto, com a função principal de

auxiliar o tradutor na difícil tarefa de reproduzir a complexa unicidade (ou poética) de uma obra literária em outra

cultura. Esta disciplina se propõe de analisar (e eventualmente traduzir) obras literárias nos gêneros narrativo,

poético e dramático, a partir das principais teorias sobre a poética da tradução, com a finalidade principal de traçar

as escolhas pelas quais o tradutor, de leitor

Programa:

I. O tradutor: leitor e crítico.

II. Gêneros literários e tipologias de tradução.

III. Análise literária e escolhas tradutórias.

IV. Da prática à teoria: laboratório de análise e tradução literária.

Bibliografia:

AMORIM, LM., RODRIGUES, CC., and STUPIELLO, ÉNA., orgs. Tradução &: perspectivas teóricas e práticas

[online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015, 329 p. ISBN 978-85-68334-61-4.

Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>.

BAKER, Mona org. Routledge Encyclopedia of Translation Studies. London and New York: Taylor & Francis e-

Library, 2005.

BAKHTIN, M. M. Tradução de Aurora Fornoni Bernardini (equipe). Questões de literatura e de estetica: (a teoria

do romance). 4. ed. São Paulo: Ed. da Unesp: Hucitec, 1998. 439p (Linguagem e cultura18)

BASSNETT, Susan. Translation Studies. 3ª ed. London and New York: Routledge, Taylor & Francis, 2001.

BERMAN, Antoine. A Tradução e a Letra ou o Albergue do Longínquo. 2ª Ed. Trad.:

Marie-Hélène C. Torres, Mauri Furlan, Andreia Guerini; revisores Luana Ferreira

de Freitas, Marie-Hélène Catherine Torres, Mauri Furlan, Orlando Luiz de Araújo. 2. ed. Tubarão : Copiart ;

Florianópolis : PGET/UFSC, 2013 (200p.). Disponível em:

http://www.pget.ufsc.br/BibliotecaDigital/Antoine_Berman_-_Traducao_e_a_Letra_2a%20ed_2013.pdf.

CAMPOS, Aroldo de. Da Transcriação: poética e semiótica da operação tradutora. Belo Horizonte:

FALE/UFMG, 2011.

ECO, Umberto. Quase a mesma coisa. Tradução de Eliana Aguiar. Rio de Janeiro: Record, 2007. 458p.

GRAY, David. Translation and Communication: a Course for Translators. Disponível em:

https://www.academia.edu/27968870/Translation_and_Communication_Course. Em: 01 de maio de 2017.

JAKOBSON, Roman. Linguítica e Comunicação. Tradução de Izidoro Blikstein e José Paulo Paes. São Paulo:

Cultrix, 2007.

MESCHONNIC, H. Poéticas do Traduzir. Trad. Jerusa Pires Ferreira e Suely Fenerich. São Paulo: Prespectiva,

2010. 279 p.

OSIMO, B. Manuale del traduttore: guida pratica con glossario. 3ª ed. Milano: Ulricho Hoepli Editore, 2015. 367

p.

POPOVIC, A. La scienza della traduzione. Aspetti metodologici. La comunicazione traduttiva. Trad. Daniela

Laudani e Bruno Osimo. Milano: Ulrico Hoepli Editore, 2006. 194 p.

RICŒR, P. Sobre a tradução. Trad. Patrícia Lavelle. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. 71 p.

TOROP, P. La Traduzione Totale. Trad. Bruno Osimo. Rev. Ksenija Eliseeva. Milano: Hoepli, 2010.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT982 - Turma: A - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: Seminário de Literaturas Modernas e Contemporâneas (Dois ícones da literatura chilena: Pablo

Neruda e Roberto Bolaño)

Professor(es): Sara del Carmen Rojo de la Rosa

Ementa:

A partir da teoria e da análise literária das obras de Pablo Neruda e Roberto Bolaño se realizará um estudo do

papel desenvolvido pelos escritores dentro da literatura chilena.

Programa:

1. América Latina, ato da escrita. Rosario Ferre, Josefina Ludmer, Grínor Rojo. Leitura crítica de textos

dos autores ficcionais: poesia e contos.

2. Linguagem, romance. Giorgio Agamben, Roland Barthes. Leitura crítica de textos dos autores ficcionais:

poesia e contos.

3. O papel do intelectual, o estrangeiro, Julia Kristeva e Grínor Rojo. Leitura crítica de textos dos autores

ficcionais: Leitura crítica de textos dos autores: poesia e contos.

4. Biografia e ficção: filmes laudatórios: "O carteiro e o poeta" e "Neruda fugitivo".

5. Biografia e ficção questionadora: filme "Neruda".

6. Autobiografia e negação da mesma: "Nocturno de Chile".

7. Autobiografia e negação da mesma: "Nocturno de Chile" .

8. Bolaño no cinema: Una novelita lumpen

9. Errância e meta-literatura: Poesia de Neruda ("Residencia en la tierra", "Canto general").

10. Errância e meta-literatura: Poesia de Neruda ("Residencia en la tierra", "Canto general").

11. Errância e meta-literatura: "Los detectives salvajes".

12. Errância e meta-literatura: "Los detectives salvajes".

13. Seminários.

14. Seminários.

15. Seminários.

Pré-requisitos: ter domínio de leitura e de interpretação de textos em espanhol porque a maioria dos textos

ficcionais e teóricos não estão traduzidos.

Bibliografia:

TEORIA

AGAMBEN, Giorgio. "A linguagem e a morte". B.H.: Ed. UFMG, 2006. Capítulos.

BARTHES, Roland. "A preparação do romance". S.P.: Martins Fontes, 2005. Capítulos.

FERRE, Rosario. "El árbol y su sombra". México: Literal Books, 1992. Capítulos.

KRISTEVA, Julia. "Estrangeiros para nós mesmos". Rio janeiro: Rocco, 1994. Capítulos.

LUDMER, Josefina. "Aquí América Latina. \una especulación". Buenos Aires: Eterna Cadencia Editora, 2010.

Capítulos.

ROJO, Grínor. "Clásicos Latinoamericanos. Para una lectura del canon". Santiago: Lom, 2011. Capítulos.

-----. "Los gajos del oficio". Santiago: Lom, 2014. Capítulos.

-----. "Bolaño y Chile". http://www.letras.s5.com/rbol050515.html

OBRAS

BOLAÑO, ROBERTO. "Los detectives salvajes." Barcelona: Anagrama, 1998.

-----. "Putas asesinas." Barcelona: Anagrama. 2001. Seleção.

-----. "Nocturno de Chile." Barcelona: Anagrama. 2000.

-----. "Una novelita lumpen." Barcelona: Anagrama, 2002.

NERUDA, "Residencia en la tierra". Buenos Aires: Losada, 1984. Seleção.

-----. "La poesía no habrá cantado en vano". Santiago: Lom, 2001.

-----. "Canto general". Barcelona: Bolsillo, 1983. Seleção.

-----. "Tercera residencia" Santiago: Bolsillo, 2003. Seleção.

Textos críticos de acordó com a dinâmica das aulas, serão acrescentados.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT984 - Turma: D - Nível: M/D - 15 horas - 1 Créditos

Disciplina: Seminário de Literaturas Modernas e Contemporâneas (Mundos de sentido: questões de

natureza e cultura na poesia contemporânea brasileira)

Professor(es): Gustavo Silveira Ribeiro; Tiago Guilherme Pinheiro

Ementa:

Poesia é um termo que oscila entre uma operação de linguagem e um procedimento que mobiliza e constitui

corpos, entre uma prática cultural humana e uma qualidade imanente do mundo, estendida à própria natureza.

Desde a teoria mimética aristotélica, passando pela pneumatologia medieval, pela filosofia romântica, e pelos

ideais modernos e vanguardistas, essas tensões modularam o modo de pensar as estruturas poéticas e pautaram as

teorias de sua origem e produção. Tendo em vista essa relação perene, este curso pretende realizar leituras de uma

série de textos recentes, tendo em vista o modo como incorporam e se chocam com três fatores que perturbam o

binômio natureza/cultura em nossa contemporaneidade: a destruição ambiental massiva, a proliferação de próteses

técnicas que visam mediar ou substituir o corpo e o mundo, e a disseminação das práticas de reinscrição da vida

em nível genético. A partir de obras como as de Fabiano Calixto, André Vallias, Claudia Roquette-Pinto, Ricardo

Domeneck, entre outros, discutiremos como dispositivos elementares - tais como verso, rima, símbolo, ritmo,

livro, enjambement - são empregados e ressignificados para reconfigurar a ecologia que habita o poema e com

isso responder aos modos como constituímos nossas relações com aquilo que chamamos "vida".

Programa:

- Introdução: a ecologia do poema (frente ao desastre planetário);

- Tocar o mundo: a plasticidade da poesia (André Vallias, Ricardo Aleixo);

- Cães e cadelas, potros e éguas: a articulação do verso (Ricardo Domeneck, Nuno Ramos, Carlito Azevedo);

- Panaromas: poesia e vida vegetal (Claudia Roquette-Pinto, Júlia de Carvalho Hansen);

- As línguas dos pássaros: ontologia e anarquismo (Orides Fontela, Guilherme Gontijo Flores, Fabiano Calixto).

Bibliografia:

AGAMBEN, Giorgio. Estâncias: a palavra e o fantasma na cultura ocidental. Belo Horizonte: Editora da UFMG,

2007.

_______. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua. Trad. Iraci Poleti. Belo Horizonte: UFMG, 2010.

AMEISEN, Jean Claude. Le scupture du vivant. Paris: Éditions du Seuil, 2007.

BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas I. São Paulo: Brasiliense, 1987.

BLUMENBERG, Hans. La legibilidad del mundo. Trad. Pedro Madrigal Devesa. Barcelona: Paidós, 2000.

CALIXTO, Fabiano. Música possível. São Paulo: Cosac Naify, 2006.

_______. Nominata Morfina. São Paulo: Corsário-Satã, 2014

CANGUILHEM, Georges. La connaissance de la vie. Paris: J. Vrin, 2009.

CARLITO, Azevedo. Livro das postagens. Rio de Janeiro: 7Letras, 2016.

CASTRO, Eduardo Viveiros de; DANOWSKI, Déborah. Há mundo por vir? Ensaio sobre os medos e os fins.

Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2015.

CHAKRABARTY, Dipesh. "O clima da história: quatro teses". Sopro nº 91. Florianópolis: Cultura e Barbárie,

2013.

COCCIA, Emanuele. A vida sensível. Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2010.

_______. La vie des plantes: Une métaphysique du mélange. Paris: Rivages, 2016.

_______. "Mente e matéria: ou a vida das plantas". Revista Landa v. 1 , nº 2, 2013. Disponível em:

http://www.revistalanda.ufsc.br/PDFs/ed2/Emanuele%20Coccia.pdf

DEGUY, Michel. Écologiques. Paris: Hermann, 2012.

DERRIDA, Jacques. Le toucher, Jean-Luc Nancy. Paris : Galilée, 2000.

_______. "Che cos'è la poesia?". Inimigo Rumor, nº 10, maio 2001. p. 113-116.

DOLAR. Mladen. A Voice and Nothing More. Cambridge: MIT Press, 2006.

DOMENECK, Ricardo. a cadela sem Logos. São Paulo: Cosac Naify, 2007a.

CURTIUS, Ernest R.. Literatura europeia e Idade Média latina. São Paulo: EDUSP, 2013.

DE FONTENAY, Elisabeth. Le silence des bêtes: la philosophie à l'épreuve de l'animalité. Paris : Fayard, 1998.

DELORT, Robert. Les animaux ont une histoire. Paris: Éditions du Seuil, 1984.

FONTELA, Orides. Poesia reunida: 1969-1996. Rio de Janeiro, RJ; São Paulo, SP: 7Letras: CosacNaify, 2008.

FOUCAULT, Michel. Nascimento da biopolítica. Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

FUNKHOUSER, Christopher. Prehistoric Digital Poetry: An Archaeology of Forms, 1959-1995. Tuscaloosa:

University of Alabama Press, 2007.

HANSEN, Julia de Carvalho. Seiva veneno ou fruto. Belo Horizonte/Lisboa: Chão da Feira, 2016.

LUDUEÑA, Fabián. A comunidade dos espectros. I. Antropotecnia. Trad. Alexandre Nodari e Leonardo D'Ávila.

Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2012.

LATOUR, Bruno. Face a gaia : Huit conférences sur le nouveau régime climatique. Paris: La découverte, 2015.

_______. Políticas da natureza: como fazer ciência na democracia. Trad. Carlos Aurélio Mota Souza. Bauru:

EDUSC, 2004.

LEROI-GOURHAN, André. Le geste et la parole (2 vol.). Paris : Albin Michel, 1964; 1965.

MACIEL, Maria Esther (org.). Pensar/escrever o animal: ensaios de zoopoética e biopolítica. Florianópolis:

EdUFSC, 2011.

MALABOU, Catherine. Ontologia do acidente: ensaio sobre a plasticidade destrutiva. Trad. Fernando Scheibe.

Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2014.

MELO NETO, João Cabral de. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006.

MESCHONNIC, Henry. Critique du rythme: anthropologie historique du langage. Paris: Verdier, 1982.

_______. Dans le bois de la langue. Paris : Éditions Laurence Teper, 2008.

NANCY, Jean-Luc. Demanda: Literatura e filosofia. Florianópolis: UFSC, 2016.

_______. L'équivalence des catastrophes (Après Fukushima). Paris : Galilée, 2012.

_______. Le sens du monde. Paris : Galilée, 2001.

RAMOS, Nuno. Junco. São Paulo: Iluminuras, 2011.

ROQUETTE-PINTO, Claudia. Corola. Cotia: Ateliê Editorial, 2000.

SERRES, Michel. O contrato natural. Rio de Janeiro, RJ: Nova Fronteira, 1991.

SHIVA, Vandana. Monoculturas da mente. São Paulo, SP: Gaia, 2003.

SISCAR, Marcos. Poesia e crise: ensaios sobre a "crise da poesia' como topos da modernidade. Campinas:

Unicamp, 2010.

VALLIAS, André. Totem. Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2014a.

_______. "Poe(m)s". [Página pessoal]. Disponível em: www.andrevallias.com. Última consulta: 01 de novembro

de 2014.

ZIZEK, Slavoj. Vivendo no fim dos tempos. Trad. Maria Beatriz de Medina. São Paulo: Boitempo, 2012.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT984 - Turma: A - Nível: M/D - 15 horas - 1 Créditos

Disciplina: Seminário de Literaturas Modernas e Contemporâneas (Las escrituras del yo en Arguedas,

Monterroso y Onetti )

Professor(es): Rômulo Monte Alto; Aymara de Llano

Ementa:

El seminario reúne a tres autores disímiles entre sí (José María Arguedas, Augusto Monterroso, Juan Carlos

Onetti), en tanto que sus proyectos creadores refieren a modos narrativos y operaciones de escritura diferentes. Sin

embargo, los tres abordan los géneros de la escritura autobiográfica en ciertos momentos de sus producciones y

desde diversas perspectivas. Mientras que Arguedas y Onetti eligen el diario íntimo en sus últimas novelas, la

presencia del yo en Monterroso aparece en el discurso ensayístico narrativo y en relatos. Se trabajarán las

operaciones de escritura en los tres casos haciendo especial hincapié en lo que los diferencia y cómo opera la

escritura del yo en sus obras.

Programa:

Unidad I: Narrativa latinoamericana. Las rupturas y la tradición. Hibridez, transculturación y heterogeneidad

cultural: operaciones de escritura. Diferentes formas de la escritura del yo.

Unidad II: Fragmentación y alternancia. La ficcionalización del yo en los diarios. Oralización de la narración. Las

operaciones discursivas de inclusión del mito. Traducción cultural. El zorro de arriba y el zorro de abajo (1971).

Unidad III: Escritura del yo en el ensayo/narración. Introspección y voz narrativa. Autorreferencia. Operaciones

del yo en la hibridez genérica. Movimiento perpetuo (1972). La palabra mágica (1983) de Augusto Monterroso.

Unidad IV: Escritura y ficción autobiográfica. La versión y los borradores. Autorreferencia: conciencia

metadiscursiva y metanarrativa. Texto: Cuando ya no importe (1993) de Juan Carlos Onetti.

Bibliografia:

AMÍCOLA José: "Autoficción, una polémica literaria vista desde los márgenes (Borges, Gombrowicz, Copi,

Aira)". Olivar, 2008-9 (12), pp.181-197. ISSN 1852-4478.

http://www.olivar.fahce.unlp.edu.ar Última consulta: 24 de abril de 2017.

CATELLI, Nora. (1991) El espacio autobiográfico. Barcelona: Lumen.

DE LLANO, Aymará (2006). "Memoria, lucha y agonía: la escritura del yo". FRANCO, Sergio editor. José María

Arguedas: hacia una poética migrante (Serie ACP). ILLI, Universidad de Pittsburgh, EEUU. 143-166.

DE LLANO, Aymará (2009). "Procesos de escritura. La última novela de Juan Carlos Onetti". No hay tal lugar.

Literatura latinoamericana del siglo XX. Mar del Plata, Argentina: EUDEM (Editorial de la UNMdP).

De MAN, Raul (1991). "La autobigrafía como desfiguración, en The rethoric of Romanticism. New York:

Columbia University Press, 1984. En Anthropos 29 (1991): 113-118.

GUSDORF, Georges. (1991). "Condiciones y límites de la autobiografía" en Suplemento Anthropos: "La

autobiografía y sus problemas teóricos" 29.

JITRIK, Noé. (1992) "Augusto Monterroso y la dimensión paródica". En: La selva luminosa. Ensayos críticos

1987-1991. Buenos Aires: Facultad de Filosofía y Letras, UBA pp. 63-76.

LEJEUNE, Philippe. (1994) El pacto autobiográfico y otros estudios. Madrid: Megazul-Endymion. También en

Anthropos, 29 (1991): 47-61.

PUERTAS MOYA, Francisco Ernesto "Una puesta al día de la teoría autoficticia como contrato de lectura

autobiográfica". SELITEN@T / Universidad de La Rioja. www.cervantesvirtual.com Última consulta: 24 de abril

de 2017.

Rowe, William. (2006). "El lugar de la muerte en la creaci{on del sujeto de la escritura". FRANCO, Sergio editor.

José María Arguedas: hacia una poética migrante (Serie ACP). ILLI, Universidad de Pittsburgh, EEUU. 143-166.

SÁNCHEZ, María Teresa. (2010). "Augusto Monterroso. Los vínculos con la tradición desde las lecturas del yo".

Espéculo. Revista de estudios literarios. Universidad Complutense de Madrid.

https://pendientedemigracion.ucm.es/info/especulo/numero44/monteyo.html

Última consulta: 24 de abril de 2017.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT984 - Turma: B - Nível: M/D - 15 horas - 1 Créditos

Disciplina: Seminário de Literaturas Modernas e Contemporâneas (O pensamento do livro, o curso do

livro: um encontro. )

Professor(es): Janaína Patrícia Rocha de Paula; Paulo Fonseca Andrade

Ementa:

Este seminário pretende investigar as noções de livro e o pensamento que se extrai da sua poética. Como "abrigo

da escrita" o livro figura no espaço como casa vazia que acolhe e reúne a comunidade. Afinal, "tudo se passa no

livro. Tudo deverá habitar o livro. Os livros também." Por tal razão o livro jamais está acabado e, ao mesmo

tempo, figura como o acabamento que após reunir a escrita do mundo - "tudo no mundo existe para culminar em

livro" -, abre-se ao espaço além-livro: pequeno caderno de páginas em branco, um encontro.

Programa:

I- Joubert e o espaço do livro: abrigo da escrita.

II- Edmund Jabès e a questão do livro.

III- Lygia Bojunga e o livro livre.

IV- A casa vazia e a comunidade que o livro reúne.

Bibliografia:

DERRIDA, Jacques. A escritura e a diferença. São Paulo: Perspectiva, 2005. p.53-73: Edmund Jabès e a questão

do livro.

BLANCHOT, Maurice. O livro por vir. São Paulo: Martins Fontes, 2015. p.69-79: Joubert e o espaço; p.235-255:

O livro por vir.

BOJUNGA, Lygia. Livro: um encontro. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2004.

BOJUNGA, Lygia. Feito à mão. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2005.

BOJUNGA, Lygia. A troca e a tarefa. In: Tchau. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2009.

TURRER, Daisy. O livro e a ausência de livro em Tutaméia, de Guimarães Rosa. Belo Horizonte: Autêntica,

2002. p.17-38: Livro: abrigo da escrita.

Complementar:

ANDRADE, Paulo Fonseca. Os lugares da escrita: o livro livre de Lygia Bojunga. In: GAMA-KHALIL, Marisa

Martins; ANDRADE, Paulo Fonseca. As literaturas infantil e juvenil... ainda uma vez. Uberlândia: GPEA;

CAPES, 2013. p.115-123.

BARTHES, Roland. Novos ensaios críticos seguidos de O grau zero da escritura. São Paulo: Cultrix, 1974. p.27-

41: As pranchas da "Enciclopédia".

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT984 - Turma: E - Nível: M/D - 15 horas - 1 Créditos

Disciplina: Seminário de Literaturas Modernas e Contemporâneas (Três Vanguardas na literatura latino-

americana do século XXI: Aira, Bolaño, Levrero)

Professor(es): Gustavo Silveira Ribeiro; Antonio Marcos Pereira

Ementa:

O curso ambiciona - através de um projeto de revisitação das aulas proferidas por Piglia na década de noventa e

coletadas sob o título de Las Tres Vanguardias: Saer, Puig, Walsh - rediscutir o sentido e a função na noção de

vanguarda no século XXI, tomando-a como acessório para o exame de três aventuras peculiares da narrativa

contemporânea que tiveram lugar na América Latina. Assim, a partir de um esforço de discussão e redescrição da

noção de "vanguarda", examinaremos aspectos da poética do argentino César Aira, do chileno Roberto Bolaño, e

do uruguaio Mário Levrero.

Programa:

Primeiro dia:

- Noção de vanguarda: no início do século XX e no início do século XXI

- Revisitação da vanguarda na Argentina do início dos 90: Piglia e as poéticas de Saer, Puig, e Walsh

- Questões de gênero e política da poética na narrativa contemporânea da América Latina: Usos da casuística

Segundo Dia:

- Aira, um vanguardista: o legado de Lamborghini e a invenção de César Aira

- Dadaísmo folhetinesco: Fontes da poética de Aira

- Exame de textos escolhidos

Terceiro Dia:

- Bolaño, pirata de gêneros: deriva, memória e crítica na narrativa de Bolaño

- Noir no México e além: Fontes da poética de Bolaño

- Exame de textos escolhidos

Quarto/Quinto Dia:

- Levrero, um "raro": da pobreza como fortuna no manejo da escrita de si

- Parapsicologia, ficção-científica, auto-ajuda: Fontes da poética de Levrero

- Exame de textos escolhidos

- Recuperação da discussão inicial: pertinência e interesse da noção de vanguarda hoje

- Conclusão

Pré-requisitos:

- O curso se dirige a interessados em ficção latino-americana contemporânea, em particular alunos de graduação e

pós-graduação em Letras

- O curso será dividido em cinco sessões de três horas cada

- O Material de referência será disponibilizado previamente, e seu uso é imprescindível para um melhor

aproveitamento das exposições e encaminhamento das discussões

Bibliografia:

Piglia, Ricardo. Las tres vanguardias: Saer, Puig, Walsh. Buenos Aires: Eterna Cadencia, 2016.

Bürger, Peter. Teoria da vanguarda. São Paulo: Cosac & Naify, 2008.

Laddaga, Reinaldo. Estética de Laboratório: Estrategias de las artes del presente. Buenos Aires: Adriana Hidalgo,

2010.

+ Textos (e trechos de textos) escolhidos dos autores comentados, especificamente:

Aira: Sobre el arte contemporáneo (Random House, 2016); Continuación de ideas diversas (UDP, 2014); Pequeno

manual de procedimentos (Arte Letra, 2007)

Bolaño: El secreto del mal (Anagrama, 2013); Entre parentesis (Anagrama, 2004); El gaucho insufrible

(Anagrama, 2003)

Levrero: Irrupciones (Criatura, 2013); Diario de un canalla (Mondadori, ); El discurso vacío (DeBolsillo, 1996)

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT984 - Turma: F - Nível: M/D - 15 horas - 1 Créditos

Disciplina: Seminário de Literaturas Modernas e Contemporâneas (literatura colombiana contemporânea)

Professor(es): Alberto Bejarano

Ementa:

Al acercarse a la literatura comparada contemporánea, la relación con otras artes es uno de los ejes más destacados

que encontramos en este tipo de estudios. En el caso de la literatura colombiana, debe destacarse la obra de Tomás

González y Pablo Montoya por su interés particular hacia la pintura y hacia formas de "deslumbamiento" y de

interacción con la realidad que nos muestran otras maneras de ver la realidad y de dar cuenta de ella a través de

escenarios urbanos y de personajes nómadas que se pierden en la ciudad.

OUTRAS EXIGÊNCIAS:

Conhecimentos de espanhol

Programa:

Una mirada a la literatura colombiana actual: TOMÁS GONZÁLEZ Y PABLO MONTOYA

Los escritores colombianos Tomás González (1950-) y Pablo Montoya (1963-), alejados de los tópicos

característicos de la literatura colombiana de los últimos treinta años, -ligada al fenómeno de la mal llamada

"sicaresca" que ha dominado buena parte de la producción nacional- han construido gradualmente dos obras

singulares que transitan por otros caminos y preocupaciones estéticas. En lugar de ficcionalizar los submundos o

inframundos derivados de la violencia estructural que ha padecido Colombia en los últimos setenta años,

González y Montoya, optan por narrar las grietas de lo humano alrededor de la violencia sin pretender explicar o

definir el origen o la representación moral de los actores involucrados (léase, élites, mafias, intelectuales, etc),

sino indagando por los espacios grises que transitan los personajes en derivas y deambulaciones en la ciudad, ya

no como paseantes alucinados, sino como figuras de la errancia más propias de los desahuciados.

Uno de los temas centrales de la historia de la literatura tiene que ver con los relatos sobre viajes: viajeros que se

extravían, que no vuelven o que vuelven transformados; Ulises y Robinson Crusoe han sido las figuras clásicas

que se han recreado de múltiples maneras a la hora de dar cuenta de la experiencia del viaje como uno de los

arquetipos esencial de la humanidad. Gracias al viaje y a nuestro espíritu viajero, la especie ha sobrevivido y

evolucionado. También el viaje ha sido sin duda fuente de innumerables conflictos y guerras. Si nos acercamos a

la literatura moderna, hay una subcategoría interesante que alberga un tipo de viajero que llamaríamos como "más

lento", ya no son los trotamundos ni los nómadas que atraviesan continentes y se internan en las selvas y los

desiertos mas inhóspitos, sino que muchos de estos periplos pueden incluso no salir del cuarto como Xavier De

Maistre (1794).

Desde mediados del siglo XIX, empieza a surgir y a consolidarse la figura del flâneur, esbozada por primera vez

por Baudelaire y estudiada en detalle por Walter Benjamín. El paseante es el viajero mas lento, es un ser que

recorre lentamente los pasajes, las galerías comerciales de París para disfrutar del ocio y de la contemplación.

Irrumpe entonces un nuevo tipo de experiencia existencial que no se construye alrededor del descubrimiento de

nuevas tierras y seres, sino que se rige por el extrañamiento de la vida cotidiana, con lo más inmediato, con lo que

parece banal y ordinario. Infraordinario lo llamará Georges Perec. Es lo que Michel de Certeau ha definido como

la invención de lo cotidiano, algo propio de la modernidad y de la vida en las ciudades actuales. Ahora bien, a

medida que las ciudades crecen y se vuelven metrópolis casi infinitas a lo largo del siglo XX, los lugares se van

haciendo inabordables y monstruosos, como puede verse en los cuadros de Georges Grosz. Al lado del paseante,

van surgiendo otras figuras que absorben y son absorbidas en clanes, bandas o pandillas que deconstruyen la

ciudad como los beatniks o los detectives salvajes, para solo citar dos ejemplos más que representativos.

En las ciudades latinoamericanas hay que esperar hasta la segunda mitad del siglo XX para palpar los cambios

profundos que ya se veían en Europa y Estados Unidos desde fines del siglo XIX. En la literatura del boom puede

verse de cerca este nuevo fenómeno en novelas como La ciudad y los perros de Vargas Llosa (1963), La región

mas transparente (1958) de Carlos Fuentes o Los astilleros de Onneti (1980). Los ambiguos e incompletos

procesos de modernidad que se vivieron en América Latina en este periodo, van mostrando una serie de

personajes que no se adaptan o no son incorporados a los nuevos relatos de nación: son todos aquellos que van

quedando al margen del progreso.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

En Colombia, por su parte, además de la situación afín a toda la región, debido a la Violencia de los años

cincuenta, se observa el crecimiento acelerado y caótico de las principales ciudades, dejando atrás el universo

costumbrista que encontramos en autores como Tomás Carrasquilla, quien en los años veinte se escandalizaba por

la llegada del cine a Medellín. En obras de Eduardo Caballero Calderón, Hernando Téllez y en las primeras

novelas de García Márquez, la huella de la violencia va apoderándose de todo y las ciudades se transforman

significativamente. También hay huellas de viaje urbano en novelas más recientes que transcurren en Bogotá

como Sin remedio de Antonio Caballero (1984), Los parientes de Esther de Luis Fayad (1978), El crimen del siglo

de Miguel Torres (2006) o Tres ataúdes blancos de Ungar (2009) para solo citar un par de ejemplos.

En el caso colombiano tenemos al menos dos tipos de viajero que nos interesan. El primero es el poeta Porfirio

Barba Jacob, -tal como ha sido descrito por Fernando Vallejo- más como personaje que como "autor" y el

segundo, el escritor Fernando González. Hay algo casi endémico con respecto al viaje en la literatura de origen

antioqueño que arranca con Barba Jacob a fines del siglo XIX y continua con Tomás González y Pablo Montoya

en el siglo XXI.

Para ubicar a González, nos inclinamos por la clasificación que sugiere Luz Mery Giraldo, ubicándolo en una

línea más existencialista:

Simultáneamente y cercanos a la generación de transición, otros narradores acentúan la visión de cambio en el

ámbito urbano, la conciencia en la proyección de la nostalgia por un mundo mejor: Fernando Cruz Kronfly,

Héctor Sánchez y los citados Roberto Burgos Cantor y Gustavo Alvarez Gardeazabal serían algunos de sus

representantes. El afán de reconquistar imaginarios culturales propios de mentalidades europeas se evidencia en la

narrativa de Ricardo Cano Gaviria, mientras en otros más jóvenes se perfilan horizontes de marcado cuño

existencialista que favorece el tema del desarraigo íntimo y la soledad social y existencial, como en las ficciones

de los narradores Tomás González, Evelio José Rosero y Pedro Badrán Pedauí, entre otros. Estos dos últimos

participan también de las propuestas que definen la narrativa de los noventa. (Giraldo, 2010, p. 34).

Recordemos que en el caso de González, perteneciente a la generación de medio siglo, no aparecía hasta hace

pocos años en los estudios críticos sobre novela colombiana, -aparte de algunas reseñas de carácter más

periodístico y divulgativo; apenas si su nombre era mencionado en textos críticos como el de Raymond Williams,

Novela y poder en Colombia, en donde se le clasificaba como escritor moderno o en otros ni siquiera era incluido

en la región antioqueña como en el texto de María Mercedes Jaramillo, Literatura y cultura : narrativa colombiana

del siglo XX.

Nuestra primera hipótesis apunta a definir y clasificar a Pablo Montoya en esta misma categoría "existencialista"

sugerida por Giraldo para González. En el caso de Montoya, diez años menor que González, hay una escasa

bibliografía sobre su obra que estamos seguro crecerá exponencialmente a partir de la obtención del reciente

premio Rómulo Gallegos 2015. Montoya se ha dedicado con detenimiento a construir una obra amplia que abarca

la novela histórica, el ensayo, la poesía y el cuento. Una de sus temáticas recurrentes es pensar la relación del arte

con la historia, con un énfasis particular en la pintura como puede verse desde sus cuentos iniciales hasta su más

reciente novela, Tríptico de la infamia. Ahora bien, en cuanto al cuento, este género ocupa una parte considerable

de su producción literaria, ya que hasta la fecha ha publicado seis libros en los que subrayemos El beso de la

noche, ganador del concurso de cuento de Medellín en 2007. Tal como lo señala Efren Giraldo:

en las prosas poéticas de Montoya, hallamos una prueba innegable de cómo una sensibilidad entrenada en la

observación cuidadosa de la pintura y en su disfrute minucioso, puede manifestar una comprensión poética

privilegiada, que acaba por ser más eficaz que cualquier interpretación racional. (Giraldo, 2010, p. 25)

Uno de los ejes centrales de los dos escritores de origen antioqueño tiene que ver con la inquietud por el arte, y en

particular por el lugar del arte en el mundo contemporáneo, con una mirada particular hacia la vida cotidiana. La

pregunta estética en este sentido ya no apunta a pensar si el arte puede aprehender el mundo y por consiguiente,

tratar de transformarlo, sino a visibilizar la manera como personajes aparentemente "desechados" por la sociedad,

buscan en el arte como experiencia puramente sensorial (no como producto o sub-cultura), una posibilidad de

sobrevivir y de reinventarse de maneras inesperadas.

Bibliografia:

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

De Certeau, Michel. (2004). La invención de lo cotidiano, México: Ed Iberoamericana

Giraldo, Luz Mary. (2008). Búsqueda de un nuevo canon,

http://www.javeriana.edu.co/narrativa_colombiana/contenido/bibliograf/giraldo/prologo.htm

Giraldo, Efren. (2006). Literatura y arte, Medellín: Comfama

Giraldo, Luz Mery. (1990). La novela colombiana ante la crítica (1975-1990) Bogotá: Javeriana

Goethe, J. Paisajes (2008). Madrid: Circulo de bellas artes

González, Tomás. (1995). Historia del rey del Honka monka, Medellín: Ed Pontificia Bolivariana

González, Tomás. (2010). La luz difícil, Bogotá: Alfaguara

González, Tomás. (2010). Primero estaba el mar, Bogotá: Punto de lectura

González, Tomás. (2013). El lejano amor de los extraños, Bogotá: Alfaguara

González, Tomás. (2013). Manglares, Bogotá: Alfaguara

González, Fernando. (2010). Viaje a pie, Medellín: Eafit

Marin, Paula. (2013). De la abyección a la revuelta, Bogotá: Ed. Javeriana

Montoya Pablo. (2010). El beso de la noche, Bogotá: Panamericana

Montoya, Pablo. (2008). Réquiem por un fantasma, Medellín: Hombre nuevo

Montoya, Pablo. (2009). Solo una luz de agua, Medellín: Tragaluz

Ponce de León, Gina. (2002). Panorama de la novela colombiana contemporánea. En: Mujer, erotismo, mito,

utopia y héroe contemporáneo en Álvaro Mutis, Bogotá: Universidad Javeriana

Restrepo, Juan. (2005). "Réquiem por un fantasma", en Revista de Estudios de literatura colombiana, No 20, 2007

Williams, Raymond. (2007). Novela y poder en Colombia,

http://www.javeriana.edu.co/narrativa_colombiana/contenido/bibliograf/williams/intro.htm)

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT984 - Turma: C - Nível: M/D - 15 horas - 1 Créditos

Disciplina: Seminário de Literaturas Modernas e Contemporâneas (Traducción y constitución del canon

literario argentino)

Professor(es): Rômulo Monte Alto; María Inés Arrizabalaga

Ementa:

La traducción ha tenido un rol fundamental en la constitución del canon literario argentino, tanto del propio como

del canon universal reconocido hacia el interior de instituciones como la academia y la crítica. El forjamiento de

un canon propio comenzó, entre otras modalidades, con la representación de problemas de traducción en la ficción

de Jorge Luis Borges, quien además ha procurado mostrar la tensión entre los materiales locales y globales en la

definición del canon. En la actualidad, la obra de Liliana Bodoc también se asienta en procedimientos

compositivos para la representación de estrategias de traducción en la ficción. Su obra es, en efecto, un artefacto

replicante del impacto que la traducción ha tenido en la configuración de la literatura latinoamericana, y

particularmente en la región del Cono Sur, y asimismo de los procedimientos de traducción intersemiótica,

traducción cultural, traducción de modelos, traducción transliteraria y - una categoría cuya utilidad se discutirá en

el curso - traducción relacional.

Programa:

1. Mirada periódica a la traducción en Argentina

1.1. Agentes y agencias de traducción en Argentina

1.2. Borges, Ocampo y Bianco

2. La traducción según Borges

2.1. Borges y la escritura como traducción

2.2. Borges, traductor

3. La traducción en la obra de Bodoc

3.1. Bodoc y el planteo de relaciones transliterarias

3.2. Problemas de traducción para la obra de Bodoc

Pré-requisitos: Leitura em Espanhol

Bibliografia:

ARDUINI, S. & NERGAARD, S. (2011). "Translation: a new paradigm", en translation, volumen inaugural.

BODOC, L. (2004 [2000]). Los días del venado. Bogotá: Norma.

BODOC, L. (2004 [2002]). Los días de la sombra. Bogotá: Norma.

BODOC, L. (2004). Los días del fuego. Bogotá: Norma.

BORGES, J. (1998 [1960]). "Ariosto y los árabes", en El hacedor. Barcelona: Alianza Editorial.

BORGES, J. (1998 [1982]). "Dante y los visionarios anglosajones", en Siete noches. Nueve ensayos dantescos.

Barcelona: Alianza Editorial.

BORGES, J. (1998 [1952]). "Del culto de los libros" y "Kafka y sus precursores", en Otras inquisiciones.

Barcelona: Alianza Editorial.

SARLO, B. (1995). Borges, un escritor en las orillas. Buenos Aires: Ariel.

WAISMAN, S. (2005). Borges y la traducción. Buenos Aires: Adriana Hidalgo.

WILLSON, P. (2004). La Constelación del Sur. Buenos Aires: Siglo XXI Editores.