dimenssionamento de ckt

Engenharia Eltrica

Instalaes Eltricas I

Prof. Esp.Eng. Gledson V. Gonalves

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INSTALAES ELTRICAS PREDIAIS

O diagrama unifilar um desenho que ao utilizar simbologia especfica

representa graficamente uma instalao eltrica e indica sobre a planta

arquitetnica:

os pontos de luz e as tomadas; a posio dos eletrodutos; a localizao dos quadros de distribuio; a diviso dos circuitos; o nmero e a caracterizao dos condutores dentro dos eletrodutos.

CIRCUITO ELTRICO

CIRCUITO FSICO

INTRODUO

INTRODUO

NOMENCLATURA:

trecho F/1 designado por condutor FASE ou simplesmente FASE e est sempre no potencial da fase (110V, 115V, 127V ou 220V);

trecho N/4 designado por condutor NEUTRO ou simplesmente NEUTRO e est no potencial do neutro quando a lmpada est desligada e muito

prximo dele quando a lmpada esta energizada;

trecho 2/3, designado por RETORNO - neutro (lmpada desligada)fase (lmpada acesa)

Utilizao de eletrodutos e caixas de passagem

SIMBOLOGIA

Padres definidos por Norma ABNT

NBR 5410 - Instalaes Eltricas de

Baixa Tenso

NBR 5413 - Iluminao de Interiores

NBR 5446

NBR 5553

Boas prticas da engenharia

DIAGRAMA UNIFILAR

COMANDO

TIPOS:

comando simples; comando de vrios pontos de luz de um s ponto; comando de um ponto (ou mais pontos) de luz por 2 pontos; comando de um (ou mais pontos) de luz por mais de 2 pontos,

COMANDO

PROJETO - ETAPAS

locao dos pontos de consumo;

traado e diagrama unifilar;

clculo das correntes;

dimensionamento dos condutores;

definio da proteo e do aterramento;

elaborao dos desenho e demais documentos.

CRITRIOS BSICOS definies de carter geral;

ANTEPROJETO verso preliminar das plantas e memorial descritivo;

PROJETO BSICO apreciao das plantas mais complexas (aprovao)

PROJETO EXECUTIVO projeto bsico com detalhamento

- integrao com demais sistemas. Telefonia;

. Internet, etc..

PONTOS DE LUZ:

cmodos ou dependncias com rea igual ou inferior a 6m2 -

carga mnima de 100 VA;

cmodos ou dependncias com rea superior a 6m2 - carga mnima de 100 VA

para os primeiros 6m2, acrescida de 60 VA para cada aumento de 4m2 inteiros.

TOMADAS:

em banheiros, pelo menos uma tomada junto ao lavatrio;

em cozinhas, copas e copas-cozinhas, no mnimo uma tomada para cada 3,5

[m], ou frao de permetro, sendo que acima de cada bancada com largura

igual ou superior a 0,30 m deve ser prevista pelo menos uma tomada;

em subsolos, varandas, garagens e stos, pelo menos uma tomada;

demais cmodos e dependncias: se a rea for igual ou inferior a 6m2, pelo

menos uma tomada; se a rea for superior a 6m2, pelo menos uma tomada

para cada 5 [m], ou frao, de permetro, espaadas to uniformemente quanto

possvel.

LOCAAO PONTOS CONSUMO

TOMADAS (CONT.):

tomadas de uso especfico, a potncia nominal do equipamento a ser

alimentado;

tomadas de uso geral em banheiros, cozinhas, copas, copa-cozinha, reas de servio, lavanderias e locais anlogos, no mnimo 600 [VA] por tomada,

at 3

tomadas, e 100 [VA] por tomada, para as excedentes;

tomadas de uso geral nos demais cmodos ou dependncias, no mnimo, 100 [VA] por tomada.

INTERRUPTORES:

deve levar em conta a posio das portas, a circulao das pessoas e deve ser analisada previamente com o cliente

LOCAAO PONTOS CONSUMO

CARGA DOS PONTOS CONSUMO

ELEMENTOS DE ENTRADA:

diagrama unifilar elaborado em item anterior;

tabela de carga elaborada no item anterior;

tabelas de capacidade de corrente dos condutores adequados para cada tipo de instalaes;

tabelas de correo de nvel de corrente em funo do nmero decondutores em um mesmo eletroduto;

tabelas de queda de tenso em funo da carga e do comprimentodos circuitos;

tabelas de dimensionamento de eletrodutos;

tabelas de caractersticas gerais de disjuntores termomagnticos e defusveis padronizados.

DIMENSIONAMENTO - CIRCUITOS

CRITRIOS BSICOS:

Capacidade de corrente;

queda de tenso admissvel.

CIRCUITOS PARCIAIS:

Conforme o tipo de carga, por norma, as sees dos condutores de

fase e de neutro devero ser iguais ou superiores aos seguintes

valores:

iluminao .................................................................... 1.5 mm2

tomadas de corrente em salas, quartos ou similares.......... 1.5 mm2

mquina de lavar roupa ................................................. 4.0 mm2

aparelhos de ar condicionado ......................................... 2.5 mm2

foges eltricos ............................................................ 6.0 mm2

Clculo da corrente da carga:


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mestre

Segundo nvel

Terceiro nvel

Quarto nvel

Quinto nvel

Cabo de menor seo que suporta a corrente da carga.



CIRCUITOS ALIMENTADORES:

Soma das potncias de todas as cargas que o alimentador atende,

ponderadas pelos correspondentes fatores de demanda.

CIRCUITOS ALIMENTADORES:


VERIFICAO DA QUEDA DE TENSO


I a corrente passante no trecho considerado;

1 o comprimento do trecho do circuito;

R a resistncia do condutor por unidade de comprimento;

X a reatncia do condutor por unidade de comprimento;

cos o fator de potncia da carga.

EXEMPLO:

Um circuito de tenso nominal 127 V, com fios de seo 2,5

mm2, instalados em eletrodutos, com uma carga de 10 A e

comprimento (2l) de 50 m e cos de 0,95, pode ter sua queda de tenso avaliada por:

V = 16,8 V/A.km . 10A . 0,05 km = 8,4 V

V % = 8,4/127 . 100 = 6,61%


PROTEO - Especificao:

- disjuntores termomagnticos ou fusveis:

corrente nominal (In);

corrente (I2) - assegura efetivamente a operao do dispositivo;

tempo de atuao do dispositivo (t).

critrios:

corrente de projeto (Ib) - corrente mxima (carga);

capacidade mxima de conduo do condutor (Iz);

tipo de dispositivo que ser utilizado (fusvel ou disjuntor);

correntes In (nominal) e I2 (corrente de atuao), do tipo de

dispositivo a ser utilizado.


NBR 5410 - 3 condies para a coordenao:

a1) Ib < = In, o que normalmente acontece, pois a corrente de carga tem

que necessariamente ser inferior ou igual corrente mxima suportada pelo

condutor.

a2) In < = Iz, o que assegura que, potencialmente o dispositivo de proteo

atua antes que se atinja a corrente mxima suportada pelo condutor.

b) I2 < = 1.45 Iz, o que representa uma margem de segurana, que garanta

que o dispositivo de proteo atue quando ocorre uma corrente

suficientemente menor que a mxima suportada pelo condutor.

DISJUNTORES - suficiente - condies (a1) e (a2)

FUSVEIS - trs condies e pode ser utilizada a seguinte regra

para a determinao de I2, em funo da corrente nominal In:

para In < = 10 A = 1.90 In

para 10 A < In < = 25 A = 1.75 In

para In > = 25 A = 1.60 In


CAPACIDADE DISRUPTIVA:

Verificar se a corrente de curto circuito (Icc), suficientemente

inferior corrente de curto circuito e o tempo de atuao (t) do

dispositivo seja menor do que:

t < (k**2 x S**2) / Icc**2

onde:

k = 115 para condutores de cobre, com PVC/70;

k = 135 para condutores de cobre, com XLPE;

S a seo do condutor em mm2;

Icc a corrente de curto circuito, em A.


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