dicionario portuario

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    Dicionrio

    bsicoporturio2 edio

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    DICIONRIOBSICOPORTURIO

    RealizaoAdministrao dos Portos de Paranagu e Antonina

    Edio

    Smar Razzak

    ColaboraoAndrea LombardoAlexandre CoelhoCarolina Cattani

    FotosRodrigo Leal/APPA

    Tiragem2000 exemplares

    2 edio

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    Apresentao

    A primeira edio do Dicionrio Bsico Porturio foi feita pensando emauxiliar o trabalho, principalmente, dos jornalistas. Percebemos quea imprensa enfrentava dificuldades em entender certos mecanismosde funcionamento do sistema porturio por desconhecer definiesbsicas da atividade.

    A edio ficou pronta e, para nossa surpresa, agradou tambm muitagente que trabalha com o sistema porturio e que tambm enfrentavadificuldades no trato das informaes dirias.

    Esgotada a primeira edio do Dicionrio e percebendo esta carn-cia, a Administrao dos Portos de Paranagu e Antonina (Appa)resolveu ampliar a pesquisa dos termos tcnicos e disponibiliza asegunda edio deste trabalho. Alm dos termos tcnicos, estaedio traz tabela de converses e tambm uma listagem de termosinternacionais de comrcio.

    Esperamos que este material seja uma fonte til de consulta e que

    novas sugestes de verbetes sejam enviadas, para que mantenhamosconstante o aprimoramento deste recurso.

    Administrao dos Portos de Paranagu e Antonina

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    A(Smbolo designado Alfa)

    O Cdigo Internacional de Sinais

    estabelece a representao destaletra numa pequena bandeira

    farpada, tambm conhecida porgalhardete, nas cores branca e

    azul. Em qualquer parte do litoralem que esta bandeira estiver

    iada, significa: Mergulhadorem ao, mantenha-se longe e

    manobre com cuidado.

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    ABALROAO ou ALBARROAMENTONa terminologia martima geral, significa qualquer coliso entreduas embarcaes, ou entre uma embarcao e um obstculo.

    ABRATECAssociao Brasileira dos Terminais de Contineres de UsoPblico.(www.abratec-terminais.org.br)

    ACIAP

    Associao Comercial, Industrial e Agrcola de Paranagu.(www.aciap.com.br)

    ACOSTAR1. Diz-se quando uma embarcao se aproxima de uma costa;navegar junto costa.2. Encostar o barco no cais ou em outra embarcao.

    ADERNAR ou ADORNARAto ou efeito de adernamento, ou inclinar uma embarcao paraum dos seus bordos.

    ADERNAMENTO ou ADORNAMENTODiz-se da inclinao de um navio para um dos seus bordos. Omesmo que banda. medido em graus;

    ADMINISTRAO do POOLA Diviso de Silos do Porto de Paranagu responsvel pela ad-ministrao do pool, que consiste na unio de diversos exporta-dores e operadores porturios.

    ADUANAO mesmo que alfndega.

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    ADUANEIRODe, ou relativo aduana ou alfndega. Diz-se do imposto devidopela importao de mercadorias. o chamado imposto aduaneiro

    ou alfandegrio.

    AFRAMAXTrata-se de uma sigla inglesa que identifica todos os navios tan-que com um porte entre 80.000 e 120.000 toneladas. Trata-se dolimite imposto por muitos portos da frica, devido a guas poucoprofundas.

    AFRETADORDiz-se daquele que tem a posse de uma embarcao a frete, nosentido de aluguel, no todo ou em parte, com a finalidade detransportar mercadorias, pessoas ou coisas. No se deve confun-dir com fretador, que a pessoa que d a embarcao a frete. Namaioria das vezes, o fretador o prprio proprietrio.

    AGENTE MARTIMO a pessoa jurdica que responde por todos os atos originriosde um determinado navio. o representante do armador, que odono do navio. O agente martimo assina termos de responsabili-dade e providencia os registros necessrios antes da embarcaoatracar no porto. O agente responde pelas condies do navio,problemas com a tripulao, acidentes, embarque e desembar-

    que das cargas e emite Alfndega todas as informaes sobrea embarcao.

    AGENTE de NAVEGAODiz-se daquele que representa legalmente uma empresa de na-vegao e goza do privilgio para solicitar os vrios servios por-turios dentro das diversas modalidades do sistema e de servios

    de outra natureza.

    GUA de LASTROO termo lastro representa qualquer material utilizado como con-trapeso para a estabilidade de um objeto. O setor naval utiliza um

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    A

    sistema de tanques de lastro, os quais so preenchidos com guapara manter a estabilidade do navio durante a sua travessia at oprximo porto. expressamente proibido descarregar guas de

    lastro em portos, s em alto mar.

    LCOOL CARBURANTECombustvel alternativo e renovvel, que substitui combustveisfsseis. Os carros movidos a lcool (etanol CH

    3CH

    2OH) e a mis-

    tura de lcool gasolina reduzem os nveis de poluio ambientalnas grandes cidades.

    ALFNDEGARepartio federal instalada nos portos de entrada no pas, ondese depositam mercadorias importadas e se examinam as baga-gens de passageiros que esto em trnsito para o exterior ouchegam ao pas.

    ALFNDEGA de PORTO MOLHADO a aduana situada margem do mar, ou em locais prximos derios, lagos ou lagoas.

    ALFNDEGA de PORTO SECODiz-se da alfndega que se situa em local distante da margem domar, dos rios, lagos ou lagoas.

    ALFANDEGAR PORTOSDiz-se da criao de alfndegas ou aduanas em portos onde noexistem. Os portos assim aparelhados denominam-se de portosalfandegados ou portos habilitados.

    ALVARENGABarcaa, chata.

    ALVARENGAGEMO mesmo que baldeao. Diz-se da operao de transbordo demercadorias para uma alvarenga, a fim de serem conduzidas aocais ou docas. A alvarengagem tambm o transporte de mer-

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    cadorias de uma chata, ou alvarenga, para uma embarcao noatracada no cais ou docas. Diz-se tambm da descarga de gua.

    ALTO MAREm mar abeto, longe da terra.

    AMARRACadeia de elos especiais com ou sem malhetes (nos navios pe-quenos pode-se usar corrente ou cabo de arame). Tem a funode aguentar a fora de fundeio da ncora nos fundeadouros.

    AMARRADO/ATADOConjunto de mercadorias (chapas ou barras de ao, perfilados,chapas de madeira, cartolinas, papis, etc.) de forma geomtrica,fixado por arames, fios ou cordis.

    AMPLITUDE da MARVariao do nvel das guas, entre uma preamar (nvel mximode uma mar cheia) e uma baixa-mar (nvel mnimo de uma marvazante) imediatamente anterior ou posterior.

    NCORAPea de ao forjado ou fundido, ligada embarcao atravs decabo ou corrente, que, lanada ao fundo da gua, mantm a mes-ma parada. Essa barra de ferro, denominada de haste, tem a sua

    parte superior ligada a uma parte chamada anete ou aro, que aune amarra, e a inferior, que formada de duas ramificaeschamadas de braos. Tais extremidades levam o nome de patas.Diversas ncoras tambm tm o cepo, uma pea que se cruzaperpendicularmente com a haste, e que, s vezes, possui esferasna extremidade visando no aferrar antes das patas.

    ANCORADOUROLocal onde a embarcao lana ncora. Tambm chamado funde-adouro. um local previamente aprovado e regulamentado pelaautoridade martima.

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    ANCORAGEM (taxas de)Denominam-se os impostos ou taxas pagas pelos navios ou em-barcaes por motivo de sua estadia ou permanncia no anco-

    radouro.

    ANCORARAo de largar a ncora ao fundo, a fim de manter a embarcaoparada.

    ANEMMETRO

    Aparelho que indica a velocidade e a direo do vento (Anemos-cpio).

    ANTAQAgncia Nacional de Transportes Aquavirios. Foi criada pela Lein 10.233, de 05 de Junho de 2001. uma agncia reguladora,vinculada ao Ministrio dos Transportes. Tem por finalidade regu-

    lar, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestao de servi-os de transporte aquavirio e de explorao da infra-estruturaporturia e aquaviria, harmonizando os interesses do usuriocom os das empresas prestadoras de servio, preservando o in-teresse pblico.

    APARELHO de GUINDAREquipamentos que suspendem e trasfegam a carga, por meio de

    cabos, entre o cais e o navio. So os guindastes, paus de carga,cbreas, prticos de cais ou portainers, etc.

    APARELHO de LABORARCabos usados nas manobras das embarcaes.

    APPA

    Administrao dos Portos de Paranagu e Antonina. Autarquia daSecretaria de Estado dos Transportes criada em 11 de julho de 1947e que responsvel pela administrao dos portos de Paranagu eAntonina. Tem sede em Paranagu.

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    APORTARAo de conduzir o navio ao porto.

    REA de FLUTUAO a rea do casco, definida por uma das linhas de flutuao daembarcao.

    REA de FUNDEIOO mesmo que ancoradouro ou fundeadouro.

    REA PRIMRIA (Zona Primria) a rea que compreende as faixas internas de portos e aeropor-tos, recintos alfandegados e locais habilitados na fronteira ter-restre, alm de outras reas nas quais so efetuadas operaesde carga e descarga de mercadorias, sob controle aduaneiro,procedentes ou destinadas ao exterior. Por recintos alfandegadosentendem-se os ptios, armazns, terminais e outros locais desti-

    nados movimentao e ao depsito de mercadorias.

    ARMADORDenomina-se aquele que fsica ou juridicamente, com recursosprprios, equipa, mantm e explora comercialmente as embarca-es mercantis. a empresa proprietria do navio que tem comoobjetivo transportar mercadorias.

    ARMAZM ALFANDEGADOArmazm prprio para receber a carga estrangeira.

    ARMAZNS ou PTIOSSo reas utilizadas para a acomodao das cargas a serem em-barcadas ou aquelas desembarcadas dos navios.

    ARQUEAOO mesmo que Tonelagem (Tonnage). Capacidade de carga, emToneladas de Arqueao (Toneladas Moorson), que uma embar-cao pode transportar nos seus pores.

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    Uma tonelada Moorson corresponde a 100 ft3 (ps cbicos),2,832 m3, ou 2.832 litros.

    ARQUEAO BRUTAO mesmo que tonelagem bruta (gross tonnage), corresponde atodos os volumes interiores fechados do navio, com algumas ex-cees.

    ARQUEAO LQUIDAO mesmo que tonelagem lquida(net tonnage) corresponde ao

    volume de todos os espaos utilizados comercialmente. Tonela-gem Bruta, deduzem-se espaos como tanques, casas de mqui-nas, alojamentos de tripulao, entre outros, determinados pelasregras de arqueao.

    ARRAIS o mestre de uma embarcao de pequena tonelagem.

    ARRAIS AMADOR a pessoa maior de 16 anos, habilitada a conduzir embarcaes vela e a motor, de esporte ou recreio, dentro dos limites dedeterminada baa, enseada, porto, rio ou lagos, ou mesmo a atcerta distncia da costa, conforme as respectivas determinaeslegais.

    ARRENDAMENTO uma forma de privatizao da atividade porturia. A Lei 8630/93define o que a autoridade vai poder explorar.

    ARRIBARAfastar-se da rota para entrar num porto que no estava naescala.

    ARRUMAOModo de arrumar de maneira metdica a carga que vai ser trans-portada em um navio, o qual obedece a normas especiais contidas

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    na lei comercial. A arrumao de grande importncia para a esta-bilidade da embarcao e para evitar a ocorrncia de avarias.

    ARRUMADORProfissional que trabalha fora do navio, que faz a lingada (acomo-dao da mercadoria a ser iada pelo guindaste) e tambm trazos automveis que sero embarcados at o navio.

    ATRACAOOperao de fixao do navio ao cais. Ato ou efeito de um navio

    atracar num porto ou terminal privativo, a fim de realizar a opera-o de carregamento e descarregamento de mercadoria.

    AUTARQUIAEntidade autnoma, criada por lei, com personalidade jurdica,patrimnio e receita prprios para executar as atividades tpicasda administrao Pblica, que requeiram, para seu melhor funcio-namento, gesto administrativa e financeira descentralizada.

    AUTORIDADE PORTURIA a administrao de um porto exercida diretamente pela Unioou pela entidade concessionria do porto organizado. De acordocom a Lei 8630/93, compete Administrao do Porto, dentrodos limites da rea do porto, entre outros: pr-qualificar os opera-dores porturios, fixar os valores e arrecadar a tarifa porturia, fis-

    calizar a execuo ou executar as obras de construo, reforma,ampliao, melhoramento e conservao das instalaes portu-rias, e estabelecer o horrio de funcionamento no porto, bemcomo as jornadas de trabalho no cais de uso pblico.

    AUTORIZAO a permisso concedida aos terminais de uso privativo. A AN-

    TAQ autoriza a operao fora das reas organizadas dos portos.

    AVARIAPrejuzos e danos causados aos navios e mercadorias, por violn-cia, choque ou outras causas diversas.

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    BB (Smbolo designado Bravo)

    O Cdigo Internacional de Sinais

    estabelece a representao destaletra numa bandeirola farpada decor vermelha. Iada isoladamente na

    costa, tem a seguinte significao:Estou embarcando, desembarcan-

    do ou transportando mercadoriasperigosas. Durante uma regata, esta

    bandeira hasteada numa embar-

    cao simboliza: Pretendo fazerprotesto.

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    B

    BACIA de EVOLUOrea fronteiria s instalaes de acostagem, reservada para asevolues necessrias s operaes de atracao e desatraca-

    o dos navios no porto.

    BAF(Bunker adjustment factor) fator de ajuste do combustvel - So-bretaxa aplicada pelo armador sobre o valor do frete para cobriro custo do combustvel.

    BAAAcidente geogrfico reentrante na costa, ou qualquer lugar cncavodo litoral onde se possa aportar. A sua topografia e profundidade sode grande significao na organizao e instalao de um porto.

    BAIXA-MAR o nvel das guas no fim da vazante quando se conservam pa-

    radas. Em mars semi-diurnas, quando ocorrem dois baixa-maresno mesmo dia, o de menor altura d-se o nome de baixa-marinferior, em oposio ao de maior altura, o baixa-mar superior.

    BALANA COMERCIALResultado das exportaes e importaes realizadas por um pas.Quando as exportaes so maiores que as importaes registra-se um supervitna balana. O contrrio significa um dficit.

    BALANO do NAVIO o jogo do navio no sentido de um bordo ao outro, ou seja nosentido transversal da embarcao.

    BALAUSTRADAEquipamento de apoio ou proteo dos passageiros e tripulantes

    nos convs abertos, em embarcaes.

    BALASTRESuporte vertical da balaustrada, constituda em regra por tubosde ao fixados no convs pelas suas sapatas, onde se apiam os

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    cabos da balaustrada. H casos em que a balaustrada inteira-mente constituda por tubos soldados entre si.

    BALEEIRASPequenas embarcaes utilizadas geralmente com equipamentossalva-vidas por suas boas qualidades nuticas, mesmo em margrosso, por sua durabilidade e resistncia, pela facilidade de arru-mao a bordo, pela facilidade nas suas manobras, exigindo poucoshomens para i-la e arri-la quando necessrio e finalmente pelarelao tamanho/capacidade para o transporte de passageiros.

    BALDEAORefere-se transferncia de mercadorias de um navio para outro,podendo utilizar ou no embarcaes auxiliares.

    BALIZAS1. Equipamento de navegao. Bias, marcas e outros equipamen-tos de sinalizao, que servem de referncia para a navegao. 2.

    Componente estrutural do navio. So peas colocadas transversal-mente quilha, formando o esqueleto da embarcao. Elementosestruturais da ossada do navio. Representaes grficas das inter-seces de planos verticais transversais com o casco de uma em-barcao. As balizas aparecem representadas em verdadeira gran-deza no plano de balizas. 3.Braos das cavernas acima do bojo.

    BALIZAS DIREITASSo as balizas situadas na zona do corpo paralelo da embarcao eque se desenvolvem num plano perpendicular ao plano diametral.

    BALIZA MESTRA a baliza com mais boca e colocada a meio da embarcao. Asbalizas podem ser inteiras ou divididas em trs partes: caverna,

    brao e apostura.

    BALSABatelo. Embarcao utilizada em rios e canais para o transportede veculos e pessoas.

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    BARCAAEmbarcao, geralmente de madeira, podendo possuir ou nocobertura dotada de velas e empregada para o transporte de car-

    gas que se destinam aos navios ancorados no porto ou ainda aregies costeiras; pode ser movida a vela ou a vapor. O mesmoque alvarenga, batelo, e chata.

    BAROMETROInstrumento para a medio da presso atmosfrica.

    BARRIL1. Recipiente geralmente fabricado de madeira ou alumnio, desti-nado a conter lquidos, possuindo formato de um cilindro abauladona seo mdia longitudinal. 2. Unidade de medida de petrleobruto, equivalente a 160 litros (mais precisamente 42 gales E.U.A. 3.785 litros / galo, ou seja, 158,987 litros). Difere do galo Impe-rial (Comunidade Britnica) que equivale a 4,546 litros.

    BATELOEmbarcaes robusta, construda em madeira ou em ao comfundo chato, empregues no desembarque ou transbordo de car-ga nos portos, ou entre margens de corpo de gua, para trans-porte de veculos e passageiros. Chata, balsa.

    BATIMENTO de FERRUGEM

    Retirada da ferrugem, por meio de batidas de martelete nas cha-pas de ao, para posterior pintura.

    BATIMETRIADeterminao do relevo do fundo de uma rea ocenica e a repre-sentao grfica deste relevo, com indicao das profundidades.

    BENCHMARK (TERMO DE REFERNCIA)Termo utilizado no mercado financeiro para determinar um ndiceque servir como parmetro para comparao de investimentos.Um fundo de aes, por exemplo, pode ter o Ibovespa como ter-mo de referncia (benchmark).

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    BENCHMARKING (REFERENCIAO) a busca das melhores prticas na indstria que conduzem ao de-sempenho superior. O benchmarking (referenciao) visto como

    um processo positivo e pr-ativo por meio do qual uma empresaexamina como outra realiza uma funo especfica a fim de melho-rar como realizar a mesma ou uma funo semelhante. um pro-cesso gerencial permanente, que requer atualizao constante acoleta e anlise cuidadosa daquilo que h de melhor externamenteem prticas e desempenho para as funes de tomada de decisese de comunicaes em todos os nveis da empresa.

    BERO OU DOCASo locais de atracao e de movimentao das cargas as seremembarcadas e descarregadas.

    BILL OF LADING (B/L) ou MANIFESTO DE CARGADocumento legal oficial que informa qual a carga e quem o seuproprietrio; documento negocivel para receber a carga; contra-to entre o embarcador e o armador.

    BLOCAGEM ou BLOCK STACKINGEmpilhamento simples sem uso de porta-paletes, no qual os pa-letes so empilhados diretamente no cho.

    BLOCO

    Categoria profissional, no qual o trabalhador responsvel pelalimpeza e conservao de embarcaes mercantes e de seus tan-ques, incluindo batimento de ferrugem, pintura, reparos de pe-quena monta e servios correlatos.

    BOBINA ou ROLOApresentao de formato cilndrico, produzido por enrolamento

    do item, geralmente usada para fios de diversas qualidades, cor-das vegetais, plsticos, chapas metlicas e eventualmente tubosde baixo calibre. Tem, por vezes, um tubo ncleo de suporte.No confundir com o carretel, que para alm do ncleo providode flanges (discos laterais de apoio).

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    BIASCaixa oca e flutuante, presa ao fundo do mar por uma poita, cujointerior geralmente em compartimentos estanques, oferecendo

    ao conjunto a necessria rigidez e garantia de flutuabilidade. Deacordo com a sua funo, diz-se bia de balizamento ou bia deamarrao.

    BOLSA de MERCADORIAS de CHICAGOChicago Board of Trade Entidade responsvel pela cotao ecomercializao decommodities (comodidades).

    BOMBONARecipiente de formato cilndrico-abaulado, com fechamento her-mtico, feito de plstico, destinado a conter lquidos.

    BOMBORDO (BB)Lado esquerdo do navio, de quem est na embarcao olhando

    na direo popa - proa.

    BOOKING (RESERVA)Reserva de praa ou espao num navio.

    BORDALimite superior do costado que termina na altura do convs.

    BOX SHAPPED (retangular)Diz-se dos pores de certos navios, notadamente os multiuso (mul-tipurpose), destinados a transportar quase todos os tipos de cargas.

    BOWProa.

    BOW THRUST (propulsor de proa)Propulsor perpendicular ao eixo do navio, com impulso lateral,podendo dispensar o uso de rebocadores na (des)atracao.

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    B

    BREAK-BULKExpresso do transporte martimo que significa o transporte decarga geral ou fracionada.

    BULK CARGOCarga a granel, ou seja, sem embalagem.

    BULK CARRIERNavio graneleiro, prprio para o transporte de cargas a granel.

    BULK CONTAINERContiner, ou contentor, prprio para o transporte de carga a granel.

    BULK SHIPPINGTransporte martimo de mercadorias a granel. Subdivide-se emGranis Lquidos e Granis Slidos.

    BULK STORAGEArmazenagem a granel.

    BUSCHEL(caixa palavra arcaica) - Medida de volume equivalente a 4 pe-cks, ou a 8 gales, usada para produtos agrcolas secos. Equivalea 35,24 litros nos E.U.A. e a 36,37 litros na Comunidade Britnica.

    A comunidade agrcola utiliza tambm o buschelpara medidas depeso, e uma vez que o seu volume constante, o buschelde pesovaria de valor conforme o artigo a que se refere, pela diferenasde densidade dos diversos produtos. Por exemplo, cevada -21,77kg, milho 25,40 kg, trigo 27,22 kg, etc.

    BSSOLAInstrumento de orientao da navegao martima ou area, que

    aponta permanentemente para o norte magntico, auxiliando onavegador a manter o rumo da embarcao.

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    CC. (Smbolo designado Charlie)

    Letra do alfabeto que o Cdigo Interna-

    cional de Sinais faz representar numabandeira quadrada atravessada por

    cinco faixas horizontais nas cores bran-ca, azul e vermelha. Iada isoladamente

    tem a seguinte significao: Sim, ouGrupo que procede deve ser entendi-

    do em sentido afirmativo.

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    C

    CABEOColuna de ferro de altura reduzida encravada beira do cais oujunto borda de uma embarcao para nela se amarrar as cordas

    que mantm o navio atracado ao cais.

    CABOTAGEMNavegao domstica (pela costa do pas). Grande cabotagem,ou cabotagem internacional, estende o conceito aos pases adja-centes, na mesma costa ou ilhas prximas.

    CBREATipo de pau-de-carga de grande capacidade. Denomina tambmos guindastes flutuantes.

    CAISPlataforma em parte da margem de um rio ou porto de mar aoqual atracam os navios e onde se faz o embarque ou desembar-

    que de pessoas e/ou mercadorias.

    CAIS de ACABAMENTOCais no qual o navio em construo fica atracado, desde o seulanamento at as provas de mar, para instalao de equipamen-tos e servios gerais de acabamento.

    CAIS: TIPOS EXISTENTES EM PARANAGUCais dinamarqusOs cabeos de amarrao so fixados sobre a viga de coroamen-to (estrutura horizontal que se localiza sobre as estacas-pranchapara a maior fixao das mesmas) e as defensas tambm ficamnesta viga, porm em sua lateral.

    Cais de plataforma com enrocamentosPossui uma proteo composta por blocos de rocha compactados.

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    C

    Cais de plataforma sobre dolfins(Cattalini e inflamveis)Estrutura situada em local de maior profundidade, com dimen-

    ses capazes de receber embarcaes.

    Cortina atirantadaSistema de conteno onde o muro de concreto no muito es-pesso, pois todo o processo de conteno est a cargo de ti-rantes de ao (elementos capazes de transmitir sustentao aomuro) ancorados no talude. Esta ancoragem tanto pode ser em

    solo como em rocha. Os tirantes alm de serem de ao resistente corroso, so tambm recobertos por material que impede seucontato com a umidade, dificultando a corroso.

    CALADOProfundidade em que cada navio est submerso na gua. Tecni-camente a distncia da lmina dgua at a quilha do navio.

    CALADO MXIMO o calado do navio medido quando este estiver na condio dedeslocamento em plena carga ou deslocamento mximo.

    CANALOu canal de acesso, a via que permite o trfego das embarca-es desde a barra (local que demarca a entrada do porto e a

    partir de onde se torna necessria uma adequada condio desinalizao) at s instalaes de acostagem e vice-versa, ouseja, oCanal que liga o alto-mar com as instalaes porturias,podendo ser natural ou artificial.

    CANAL da GALHETABarra de entrada dos portos do Paran, definido nas Cartas Nu-

    ticas de Marinha n.s 1.821 e 1.822, com cerca de 200 metros delargura, 38 km (20 milhas nuticas) de extenso e 15 metros deprofundidade, com um calado mximo, autorizado pela MarinhaBrasileira, de 12,5 m.

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    C

    CANAL do PANAMCanal artificial de aproximadamente 82 km (44 milhas nuticas)de extenso, pelo qual se estabelece uma via de comunicao

    naval entre os oceanos Pacfico e Atlntico, via Mar do Caribe.Est correntemente em expanso, com a construo de novaseclusas de 427 m x 55 m, com um calado de 18,3 m.

    CAP - Conselho de Autoridade PorturiaOrgo composto por diversas entidade de classe, que atua, jun-tamente com as Autoridades Porturias, nas questes de desen-

    volvimento da atividade, promoo da competio, proteo domeio ambiente e de formao dos preos dos servios porturiose seu desempenho. Essa funo reguladora dos CAPs passou aser exercida por fora da Lei n 8.630/93.

    CAPATAZIA o servio utilizado geralmente em portos e estaes/terminaisferrovirios, onde profissionais autnomos, ligados a sindicatos oude empresas particulares, executam o trabalho de carregamento/descarregamento, movimentao e armazenagem de cargas.

    CAPITANIA DOS PORTOSrgo subordinado Diretoria de Portos e Costas, do Ministrioda Marinha do Brasil, competindo-lhe a regulamentao de as-suntos referentes navegao, pesca, praias etc., com base no

    Regulamento do Trfego Martimo e nas convenes internacio-nais firmadas pelo pas.

    CARGA A GRANELTambm denominada de graneis, aquela que no acondicio-nada em qualquer tipo de embalagem. Os granis so cargas quenecessitam ser individualizadas, subdividindo-se em granis sli-

    dos e graneis lquidos. So graneis slidos: os minrios de ferro,mangans, bauxita, carvo, sal, trigo, soja, fertilizantes, etc. Sogranis lquidos: o petrleo e seus subprodutos, leos vegetais,etanol, etc.

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    CARGA FRIGORIFICADAAquela que, para conservar suas qualidades essenciais durante otransporte, necessita ser refrigerada, isto , guardada sob tempera-

    tura constante a cerca de 5 C, ou congelada, ou seja, mantida sobtemperatura abaixo do grau de congelamento. As principais cargasfrigorificadas so: carnes, peixes, sucos, hortalias e frutas.

    CARGA GERALToda mercadoria, de uma maneira geral, embalada, mas que podevir sem embalagem solta num determinado estgio industrial,

    e que necessita de arrumao (estivagem) para ser transportadanum navio, refrigerado ou no. Como exemplo de mercadoria comembalagem (packed), citamos o amarrado/atado (wirebound), abobina/rolo (bobbin), caixote aramado (wirebound box). Comoexemplos de mercadoria que no necessita de embalagem citam-se animais vivos (devidamente enjaulados), chapas de ferro, ma-deira ou ao, pedras em bloco, pneus soltos, veculos, tubos deferro, etc.

    CARGA ONLINEistema de controle onlinede caminhes de granis com destinoaos terminais pblicos e privados, alm do controle de progra-mao de caminhes por terminal. Desenvolvido pela CELEPARem conjunto com a Administrao dos Portos de Paranagu eAntonina (APPA).

    CARGA PERIGOSA a carga que, em virtude de sua natureza, pode provocar aci-dentes, danificando outras cargas ou os meios de transporte ecolocando em risco as pessoas que a manipulam. Podem serexplosivos, gases, lquidos inflamveis, slidos inflamveis e se-melhantes, substncias oxidantes e perxidos orgnicos, subs-tncias txicas (venenosas) e substncias infectantes, materiaisradioativos, corrosivos e substncias perigosas diversas.

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    CARGA PR-LINGADACarga que j vem unitizada numa lingada do armazm. Esse pro-cedimento evita que o trabalhador faa a lingada antes do em-

    barque.

    CARGOCarga.

    CARGUEIROO mesmo que navio de carga.

    CARRETELBobina com flanges (discos laterais e apoio).

    CARTA NUTICARepresentao grfica das principais caractersticas de determi-nado trecho do mar, contendo o desenho do perfil da costa e de

    seus acidentes.

    CASCO o corpo do navio sem mastreao, aparelhos acessrios ouqualquer outro arranjo. Elemento bsico da embarcao, o cascolhe permite flutuar, contrapondo ao peso a sua flutuao, possibi-litando assim a sua navegao e manobrabilidade. A parte imersado casco recebe o nome de obras vivas ou carena, e a parteemersa chamada de obras mortas.O casco no possui uma for-ma geomtrica definida, e a principal caracterstica dessa forma ter um plano de simetria (plano diametral), que se imagina passarpelo eixo da quilha.

    CASERNA FLUTUANTENavio ancorado num porto, destinado ao alojamento de tropas da

    marinha ou do exrcito.

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    CEDACentro de Excelncia em Defesa Ambientalrgo criado em Agosto de 2005, por meio de convnio entre a

    APPA e a Petrobrs, tem entre seus principais objetivos: a pre-veno, a remediao, a pesquisa e o desenvolvimento de proce-dimentos ambientais, bem como o de garantir as relaes entreo porto e a comunidade, atravs de treinamentos, aes sociais,divulgao e educao ambiental permanente.

    CFS CHARGE

    Container Freight Station Charge,Tarifa de Carga de Continer, cobrada pelo armador pelo manuseio da carga no terminal, noestufamento de um continer, e se d geralmente quando a cargaest solta.

    CHARTER PARTYO documento utilizado para a realizao de um afretamento/fre-

    tamento o Charter Party. neste documento que as partes con-tratantes, o afretador e o fretador, formalizam o aluguel do navio.

    CIPA Comisso Interna de Preveno de AcidentesComisso composta por representantes do empregador e dosempregados e tem como misso a preservao da sade e daintegridade fsica dos trabalhadores e de todos aqueles que inte-ragem com a empresa.

    CLAMSHELL ou GRAB Colher mecnicaEquipamento dotado de duas ou mais garras, que funciona como auxlio do guindaste e destinado ao carregamento e descar-regamento de graneis slidos das embarcaes. Suas garras sefecham automaticamente ou semi-automaticamente quando pe-gam a poro do produto.

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    CLASPAREmpresa Paranaense de Classificao de Produtos - rgo vin-culado Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento

    que faz, em Paranagu, a coleta e anlise de amostras de grostransportadas por vages ou caminhes (obrigatria).

    CINTAGEMSistema pelo qual vrios volumes so presos por meio de cintas,arames ou fitas, formando uma unidade de carga. Usada paratbuas de madeira, de compensado, fardos, amarrados, etc.

    CLUBE de SERVIOS de MEIO AMBIENTENuma medida indita no Brasil, a Administrao dos Portos deParanagu e Antonina (APPA) criou o Clube de Servios de MeioAmbiente, que tem sua sede no Porto de Paranagu e atendeno s a autarquia, mas aos demais usurios dos terminais para-naenses interessados em aderir ao Clube, dessa forma diluindoos custos e garantindo o cumprimento do Plano de Ajuda Mtua(PAM). Entre as atribuies do Clube est o pronto atendimentoa emergncias ambientais, como derramamento de leo de na-vios, e aes preventivas, como o tratamento de gua e sedimen-tos contidos nos tanques de lastro dos navios, alm do manejo depragas (pombos, roedores, etc.).

    CDIGO INTERNACIONAL de SINAIS

    Regulamentao do uso de sistema de sinalizao tica, fon-tica, radiotelefnica e radiotelegrfica para a comunicao deembarcaes entre si ou com estaes de terra firme. O atualcdigo foi elaborado pela IMCO (Organizao Consultiva Mar-tima Intergovernativa).

    COMRCIO de EXPORTAO

    Aquele em que as mercadorias ou bens se destinam a outro pas.

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    COMRCIO de IMPORTAOAquele em que as operaes de compra de mercadoria se fazemem um outro pas.

    COMMERCIAL INVOICE Fatura ComercialDocumento em papel timbrado do exportador contendo umadescrio exata da mercadoria, indicando o seu pas de origem.Nela devem constar todos os itens a serem embarcados.

    COMMODITIES

    Comodidades 1. Qualquer bem em estado bruto, geralmentede origem agropecuria ou de extrao mineral ou vegetal, pro-duzido em larga escala mundial e com caractersticas fsicas ho-mogneas, seja qual for a sua origem, geralmente destinado aocomrcio externo. 1.1 cada um dos produtos primrios (p.ex.,caf, acar, soja, trigo, petrleo, ouro, diversos minrios etc.),cujo preo determinado pela oferta e procura internacional. 1.2qualquer produto produzido em massa.

    As comodidades, termo criado no sculo XVI, definiam entoas especiarias e outros bens no-essenciais, s para luxo oucomodidade.

    COMPANHIA DOCASCompanhias vinculadas ao Governo Federal por meio do Minis-trio dos Transportes para gesto dos portos ainda vinculados ao

    governo.

    COMPLEXO SOJAEntende-se pelo complexo o gro, o farelo e o leo de soja.

    CONCESSOFigura jurdica regulamentada pela LEI N. 8.987, de 13 de feve-

    reiro de 1995, que dispe sobre o regime de concesso e per-misso da prestao de servios pblicos previstos no artigo 175da Constituio Federal. O Poder concedente (Unio) outorgaa explorao econmica do porto ao estado ou municpio portempo determinado, podendo ser renovvel. Toda concesso ou

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    permisso pressupe a prestao de servio adequado ao plenoatendimento dos usurios, conforme estabelecido na lei, nas nor-mas pertinentes e no respectivo contrato.

    CONFERNCIAAtividade interna, atravs da qual as mercadorias so submeti-das fiscalizao, antes do pagamento dos tributos aduaneiros.Depois de proceder conferncia, o fiscal calcula o imposto quedever ser pago, para que as mercadorias possam ser liberadas.Aps efetuado o pagamento, o fiscal encarregado da confernciade sada desembaraar as mercadorias, caso no sejam encon-tradas irregularidades.

    CONFERNCIA ADUANEIRAAquela realizada por agentes da fiscalizao na presena do im-portador ou do seu representante legal, estendendo-se sobretodas as mercadorias despachadas, ou parte delas, conforme oscritrios fixados na legislao aduaneira.

    CONFERENTEProfissional responsvel pela verificao de uma conta, de merca-dorias, dinheiro e outros valores no navio.

    CONFERENTE de BALANAUtilizado nas movimentaes de granis slidos em que a merca-

    doria quantificada por pesagem em balanas. Antes do adventodas balanas modernas, que imprimem relatrios automticos,era necessrio que um trabalhador permanecesse anotando opeso de cada lote de carga.

    CONFERENTE CONTROLADORs vezes confundido com o planista. O controlador verifica os

    locais a bordo em que a carga vai sendo estivada, controlando suacorreta localizao. Atente-se que uma carga estivada em localinadequado poder resultar em prejuzo quando da desestivagem,pois outras cargas tero que ser deslocadas ou removidas para ou-tros pores para que a carga em questo possa ser manuseada.

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    CONFERENTE PLANOChamado de planista. aquele que, em teoria, elabora o planode estivagem da carga, ou seja, onde e como a carga vai ser

    estivada. Em teoria, porque o responsvel por essa atividade ocomandante da embarcao, que responde perante o armadorpelos prejuzos que possam advir. Algumas vezes, inclusive, osarmadores contratam profissionais especializados na elaboraodo plano de carga ou estivagem (os supercargos).

    CONFERENTE RENDIO

    Conferente que permanece de reserva para o caso de uma subs-tituio eventual de algum conferente.

    CONPORTOSA Comisso Nacional de Segurana Pblica nos Portos, Terminaise Vias Navegveis foi criada pelo Decreto 1.507 de 30 de Maio1995, alterado pelo Decreto 1.972 de 30 de Julho de 1996.A CONPORTOS composta pelo Ministrio da Justia, Ministrioda Defesa, representado pelo Comando da Marinha, Ministrioda Fazenda, Ministrio das Relaes Exteriores e pelo Ministriodos Transportes. Conta, em sua estrutura, com 21(vinte e uma)Comisses Estaduais de Segurana Pblica nos Portos Terminaise Vias Navegveis CESPORTOS.

    CONSERTADOR

    Profissional responsvel pelo conserto de carga avariada dentroou fora do navio.

    CONSIGNATRIOInteressado na importao da mercadoria.

    CONTINER ou CONTENTOR

    Acessrio de embalagem, caracterizando-se por ser um conten-tor, grande caixa ou recipiente metlico no qual uma mercadoria colocada (estufada ou ovada), aps o que o mesmo lacrado

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    e transportado no poro ou no convs de um navio para ser des-carregado e aberto (desovado) no porto ou local de destino.

    CONTINER COMUMCarga geral diversificada (mixed general cargo), sacas com caf(coffee bags), madeiras semi-trabalhadas (lumber), etc.

    CONTINER, FLAT RACKTipo de continer aberto, possuindo apenas paredes frontais,usado para cargas compridas ou de forma irregular, s quais, de

    outro modo, teriam de ser transportadas soltas em navios con-vencionais.

    CONTINER FLEXVEL, SACO DE LONATambm conhecido comobig bag,consiste em um saco resisten-te utilizado para acondicionamento de granis slidos;

    CONTINER FRIGORFICO ou REEFERContiner equipado de gerador de frio, para transporte de pro-dutos perecveis; Sua mquina frigorfica est permanentementeligada enquanto portador de carga.

    CONTINER HC(High cube Alta cubicagem)Estes contineres so usados para cargas de alto volume e baixo

    peso. Os contineres high-cubeso de 2,89 m de altura e com-primento 12,2 m (40), no mximo.

    CONTINER PARA AUTOMVEISPara transporte de veculos;

    CONTINER TANQUE

    Para produtos lquidos;

    CONTINER TETO ABERTO (open top)Para trigo, cimento, etc.

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    CONTRABORDOOperao que consiste em embarcao atracar no costado de ou-tra, estando ou no atracada no cais ou, ainda, fundeada ao largo.

    CONVS1.Estrutura que subdivide horizontalmente a embarcao. 2. Omais alto pavimento contnuo de uma embarcao, que se esten-de de popa proa e de um bordo a outro. tambm chamado deconvs principal. Tambm conhecido como pavimento.

    COOPERConsertador.

    CORREDOR de CONGELADOS do PARANInfra estrutura criada para aumentar as exportaes de carnespelos portos paranaenses. Rene o Ministrio da Agricultura ePecuria, a Administrao dos Portos de Paranagu e Antonina

    (APPA) e as empresas Terminal Ponta do Flix, Martini Meat,Standard Logstica, Amrica Latina Logstica (ALL), Terminal deContineres de Paranagu (TCP) e Wilson, Sons.

    CORREDOR de EXPORTAOO Corredor de Exportao composto por um conglomerado desilos horizontais e verticais, correias transportadoras, carregado-res (ship loaders), entre outros, dentro de reas e retroreas do

    porto, tem capacidade nominal de embarque de 9 mil toneladas/hora. No Corredor de Exportao est o complexo graneleiro daAPPA, composto por dois silos com capacidade total para 160 miltoneladas e interligado a outros terminais privados, e detm 80%do total do volume exportado pelo Porto. No Corredor de Expor-tao, atuam 11 terminais graneleiros, com uma capacidade derecebimento de cargas de 11,2 mil toneladas/hora, e capacidade

    de ensilagem ultrapassando 1,2 milho de toneladas.

    CORTINAMuro de suporte da borda do cais, beira do mar.

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    COSTADOParte do casco do navio acima da linha dgua. A expresso aocostado dos navios refere-se s atividades desenvolvidas na bei-

    ra do cais junto ao costado do navio.

    CRANE ou DERRICKGuindaste.

    CREDENCIAMENTOForma de contratao prevista em legislao anterior que per-

    mitia que um trabalhador ficasse permanentemente disposiode um tomador de mo-de-obra sem vnculo empregatcio e semparticipar do rodzio.

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    DD. (Smbolo designado Delta)

    O Cdigo Internacional de Sinais es-tabelece a representao desta letrapor uma bandeira de formato retan-

    gular atravessada horizontalmentepor duas faixas nas cores amarela e

    azul no centro. Esta bandeira hastea-da isoladamente significa: Mantenha

    distncia, estou manobrando comdificuldade.

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    D

    DALA (correia transportadora)Superfcie mvel, fita sem-fim, que transporta mercadorias a granel.

    DEADWEIGHT1. O mesmo queporte. 2. O Gross Deadweight, ou porte bruto, todo o peso possvel de carregar a bordo, tais como tripulao,carga, passageiros, peas suplentes, mantimentos, apetrechos,combustveis, gua e tudo o que se puder colocar no interior donavio.3. Net Deadweight, ou porte lquido, restringe-se apenas ao peso

    da carga transportada e passageiros.

    DEFENSASPeas feitas de sola ou de cabo, pneu, estopa, ou outro material,que so amarradas no cais ou na prpria embarcao, nos lu-gares mais salientes do casco, permanentemente ou apenas naatracao, com a finalidade de proteg-los de danos que podemresultar de choque com a borda do cais.

    DELEGAORegulamentada pela Lei n. 9.277, de 10 de Maio de 1996, queautoriza a Unio a delegar aos municpios, estados da Federaoe ao Distrito Federal a administrao e explorao de rodovias eportos federais. Fica a Unio, por intermdio do Ministrio dosTransportes, autorizada a delegar, pelo prazo de at vinte e cinco

    anos, prorrogveis por at mais vinte e cinco, aos municpios, es-tados da Federao ou ao Distrito Federal, ou a consrcio entreeles, a administrao de portos sob sua responsabilidade ou soba responsabilidade das empresas por ela direta ou indiretamentecontroladas. A delegao ser formalizada mediante convnio.A administrao porturia representa os interesses federais, pres-tando contas ao delegante. A receita obtida atravs das tarifasporturias devero ser aplicadas aplicada em obras complemen-tares, no melhoramento, na ampliao de capacidade, na con-servao e na sinalizao da rodovia em que for cobrada e nostrechos rodovirios que lhe do acesso ou nos portos que lhederem origem.

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    DEMURRAGESobreestadia, ou a multa determinada em contrato a ela relativa,a ser paga pelo contratante de um navio, quando este demora

    mais do que o acordado em contrato nos portos de embarqueou de descarga.

    DERIVAR1.Diz-se quando a embarcao se desvia da rota previamenteestabelecido, por ao da corrente martima. 2. Ao de navegarao sabor dos elementos circunstantes como o vento, as vagas e a

    correnteza. 3. Andar deriva.

    DESATRACARDesencostar e afastar a embarcao do cais ou de outro navio aque este esteja atracado.

    DESCARGA

    Abertura feita no costado da embarcao para descarregar guasdos seus diferentes servios, tomando o nome do servio a quese destina.

    DESCARREGADOREquipamento utilizado na descarga de granis, tais como: minriode ferro, carvo, milho, trigo, fertilizantes etc.

    DESEMBARAOAto ou efeito de legalmente retirar as cargas ou fazer sair os pas-sageiros de uma embarcao ou qualquer outro veculo.

    DESPACHANTEAgente que trata do desembarao das mercadorias junto aos r-gos alfandegrios.

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    DESPATCHDespacho - um prmio pago pelo armador ao embarcador pelaeficincia no embarque e desembarque e por liberar o navio an-

    tes do prazo limite.

    DIRIO de BORDO o livro onde se anotam e registram diversos fatores que ocorremnuma viagem: a) porto e hora de largada; b) porto e hora estima-da da chegada; c) quantidade de gua e combustvel a bordo; d)

    horas de motor; e) rol de tripulante.

    DIOXINAA dioxina produzida principalmente ao se queimar produtosqumicos, como lixo plstico, borracha, pneus, pelotas (pallets)de carvo, solventes ou defensivos agrcolas, e podem tambmser produzidas por reao qumica ou pelo calor. A dioxina con-siderada hoje a mais violenta substncia criada pelo homem, comseu grau de periculosidade ultrapassando o urnio e o plutnio.Extremamente cancergena.

    DIQUE1.Compartimento escavado junto a portos, beira do mar, pr-prio para receber embarcaes que necessitam de limpeza oureparao (estaleiro, doca). 2. Construo destinada a represar

    guas correntes.

    DISTRITO INDUSTRIAL ALFANDEGADO (Paranagu)rea de 30 mil metros quadrados que ser estabelecida na ex-tremidade leste do cais comercial do Porto de Paranagu paraa instalao de 12 indstrias no poluentes. As empresas quese instalarem no Distrito tero facilidades fiscais, como iseno

    de impostos para produtos exportados e vantagens dos regimesaduaneiros especiais previstos pela legislao. Em Antonina tam-bm ser criado um Distrito com seis lotes.

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    DOCA ou BEROParte de um porto de mar ladeada de muros ou cais, onde asembarcaes tomam ou deixam carga.

    DOCABaa artificial que permite a acostagem de embarcaes paraefectuar cargas e descargas. Dada a sua forma, permite igual-mente proteger as mesmas embarcaes de intempries.

    DOCA-SECA

    Baa artificial que, quando fechada e drenada da gua do seu in-terior, coloca o navio em seco, tendo em vista levar a cabo aesde manuteno ou reparao na embarcao.

    DOCAGEMAto de colocar o navio em doca-seca.

    DOLFIN CABEO de AMARRAOEstrutura fora do cais onde se localiza um cabeo para amarraodo navio.

    DRAFT - CALADOA distncia medida da quilha do navio linha dgua, observadano momento de sua leitura, expressa em metros ou em ps. 2 capacidade de imerso do casco do navio.

    DRAGAEmbarcao apropriada que serve para limpar o fundo dos rios,mares, lagos etc., de depsitos, entulhos, lama, lodo, etc., emguas pouco profundas (at cerca de 50 metros), ou para extrairquaisquer objetos que tenham submergido, ou seja, a embarca-o realiza a manuteno da profundidade ou desobstruo dos

    canais, facilitando aos navios a sua aproximao ao porto e aoscais de acostagem.

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    DRAGAGEMAto de dragar, servio de escavao nos canais de acesso e reasde atracao dos portos para manuteno ou aumento da pro-

    fundidade.

    DUNNAGEMaterial de estiva.

    DUTOTubulao que tem por finalidade conduzir vrios tipos de granis

    slidos (geralmente impelidos com ar comprimido), lquidos ougasosos: mineroduto - quando transporta minrios; oleoduto -quando transporta leo; gasoduto - quando transporta gs.

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    EE. (Smbolo designado Echo)

    O Cdigo Internacional de Sinais

    estabelece a representao destaletra por uma bandeira dividida numformato horizontal por duas faixas,

    uma azul, superior, e outra vermelha.Hasteada isoladamente significa:

    Estou virando direita.

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    EADI - Estao Aduaneira do InteriorRecinto alfandegado secundrio, de uso pblico, implantada emregies estratgicas do pas, com intuito de descongestionar as

    zonas primrias (Portos, Aeroportos e Fronteiras).

    ECLUSACanal com duas comportas, que permite a passagem de uma em-barcao de uma bacia para outra, situadas a diferentes cotas.

    ECOBATIMETRIA

    Medio das profundidades submarinas com o ecobatmetro.

    EIR Equipament Interchange ReceiptRecibo de troca de equipamento. Documento que confirma aentrega do container vazio no terminal designado pelo armador.Neste documento devem-se anotar as condies em que o equi-pamento foi devolvido (avarias, sujeiras, etc.).

    EMBALAGEMElemento ou conjunto de elementos destinados a envolver, con-ter e proteger produtos durante sua movimentao, transporte,armazenagem, comercializao e consumo.

    EMBARCAOQualquer veculo que se destina navegao martima, fluvial ou

    lacustre: navio, barco, bote, chata, batelo, etc.

    EMBARCAO FUNDEADADesigna a embarcao ancorada ao largo (na baa, angra, en-seada ou qualquer outro local protegido). Os pontos de fundeiopodero estar dentro ou fora da rea do porto organizado e sodelimitados pela autoridade martima.

    EMBARCADORO interessado na exportao da mercadoria.

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    E

    ENTREPOSTO ADUANEIRODo francs entrepot (posto entre 2 pontos), indica mais propria-mente o armazm onde se depositam as mercadorias em trnsito,

    baldeadas ou que vo ser reexportadas.

    ENSACADORProfissional que trabalha na retro-rea (fora da rea primria),movimentando as mercadorias dentro dos armazns (derivadoda antiga atividade de enchimento de sacas).

    EPCEquipamento de Proteo Coletiva.

    EPIEquipamento de Proteo Individual.

    EPIRB

    Sigla inglesa para Emergency Position Indication Radio Beacon,ou Radiobaliza de Emergncia. Esta envia um sinal de socorroem caso de emergncia para um satlite COSPAS-SARSAT queos re-envia para um RCC. Equipamento que faz parte do sistemaGMDSS. A EPIRB deve ser protegida por um invlucro resistenteao impacto, impermevel, flutuante e de cor laranja.

    ESCADA de PORTALDispositivo para embarque e desembarque no navio, a partir deterra ou de outra embarcao. Tem duas pequenas plataformasem cada uma das suas extremidades.

    ESCALADiz-se da parada temporria de um navio durante uma viagem,a fim de efetuar (des)embarque de passageiros ou operaes

    diversas.

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    ESCOLA NAVALrgo de ensino naval, pertencente Marinha de Guerra, desti-nado a preparar oficiais para a armada.

    ESCOTILHASo aberturas nos conveses, por onde as cargas so arriadas eiadas. So as tampas dos pores. Geralmente, numeram-se ospores de proa para popa. Assim, o poro n. 1 o mais proa,sendo seguido pelo poro n. 2, e assim por diante.

    ESTACAS-PRANCHA METLICASElementos utilizados na construo e ampliao de portos, es-taleiros, diques secos e trapiches (cortinas), as estacas-pranchametlicas laminadas a quente podem ser aplicadas infra-es-trutura urbana, rodoviria e industrial, em obras de conteno efundao. Possibilitam rapidez de execuo, flexibilidade, baixamobilizao de equipamentos, facilidade de manuseio em cantei-ros de obras restritas e baixo impacto ambiental.

    ESTALEIROLugar onde constroem-se ou consertam-se embarcaes.

    ESTIBORDO (EB) ou BORESTELado direito do navio de quem est na embarcao olhando nosentido popa proa.

    ESTIVA1. a. Todo o fundo interno de um navio, da proa popa; b. A pri-meira camada de carga que se coloca em um navio, geralmente, amais pesada; c. Contrapeso que se pe no navio para equilibr-loe no descair para o lado mais carregado. 2. O servio de mo-vimentao de mercadoria entre o poro do navio e o convs, e

    vice-versa. Tal servio realizado por profissional pertencente aoSindicato dos Estivadores.

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    E

    ESTIVADORProfissional que trabalha na carga e descarga de navios; o quedirige a carga e a descarga de navios por conta prpria ou de

    casa comercial.

    ESTRADO ou PALETE (Pallet)Acessrio de embalagem constituindo por um tabuleiro de madei-ra, metal, plstico ou outro material, com forma adequada para serusada por empilhadeira ou guindaste com garfos de sustentao.

    ETANOL ou lcool etlico (CH3CH2OH)Produto derivado da cana de acar, tambm obtido de beterrabae amidos de cereais, por fermentao. O etanol um excelentecombustvel automotivo que emite apenas CO

    2e gua. utilizado

    como combustvel no Brasil sob a forma hidratada, por si s ouadicionado gasolina.

    ETA (Estimated Time of Arrival)Expresso utilizada na indstria transportadora, que significa HoraEstimada de Chegada.

    ETS ou ETD (Estimated Time of Sailing / Departure)Expresso utilizada na indstria transportadora, que significa HoraEstimada de Sada (ou de zarpar, nos crculos martimos). ETStambm exclusivo para navios.

    ESTUFAGEMAto de carregar os contineres com a mercadoria a ser exportada.

    EXPURGAR1. o desconto na produtividade. Desobrigao de cumprimentoda movimentao mnima. Ocorre quando chove, h greve, que-

    bra algum equipamento do porto ou h falta de energia (baseadono artigo 56 da Ordem de Servio 004/05 da APPA); 2. Controlede pragas.

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    FF. (Smbolo designado Foxtrot)

    O Cdigo Internacional de Sinais esta-

    belece a representao desta letra poruma bandeira constituda de um losango

    vermelho sobre fundo branco. Hastea-da isoladamente significa: Sofri avaria.

    Comunique-se comigo.

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    F

    FAINADesigna um tipo especfico de movimentao de carga ou ativi-dade no navio.

    FAIXA do CAISDenomina-se o local adequado para receber a atracao de umaembarcao.

    FCL Full Container LoadContiner Completo.

    FCR - Forwarder Certificate of ReceiptCertificado de Recebimento do Agente de Transportes.

    FEEDERServio martimo de alimentao de um porto de distribuio(hubport) ou de distribuio das cargas nele concentradas. O termo

    feedertambm pode se referir a um porto secundrio (alimenta-dor ou distribuidor) em determinada rota. Cabe salientar que umporto de distribuio (hub) pode serreceptor para determinadasrotas de navegao e alimentador (feeder) para outras.

    FEEDER SHIPNavios de abastecimento.

    FERRYBOATTermo Ingls para batelo, barcaa, chata. Embarcao prepa-rada para o transporte de veculos e pessoas. Geralmente unemargens de rios, lagos ou mesmo mares menores.

    FDEPMFundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Martimo,

    substitui o salrio-educao e quem financia os sistemas decursos profissionais para os trabalhadores porturios. adminis-trado pela Marinha.

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    F

    FERTILIZANTES ou ADUBOSCompostos qumicos que visam suprir as deficincias em subs-tncias minerais vitais sobrevivncia e crescimento dos vegetais.

    So aplicados na agricultura com o intuito de melhorar a produ-o. O Porto de Paranagu o maior importador de fertilizantesdo Brasil (cerca de 40% do total). O produto chega ao porto,por vezes, ainda em estado bruto e precisa ser transformado emindstrias qumicas.

    FEU Forty-foot Equivalent Unit -

    Unidade equivalente a 40 ps (40 ft ou 40)Unidade de medida de contineres, tendo como unidade base ocontiner de 40 ps. Por exemplo, um continer de 20 equivale a0,5 FEU, e um de 30 equivale a 0,75 FEU.

    FORMIGASTrabalhador informal que varre resto de cargas de vages detrens, de caminhes e beira de estrada, na maioria das vezes demodo ilcito, utiliza-se deste material para sobreviver, revendendopara os receptadores.

    FRETAMENTOContrato segundo o qual o fretador cede a embarcao a umterceiro (afretador). Poder ser por viagem (Voyage Charter Par-ty VCP), por tempo (Time Charter Party TCP)ou visando a

    uma partida de mercadoria envolvendo vrios navios (ContractOf Afreightment COA ). O fretamento a casco nu envolve nos a cesso dos espaos de carga do navio, mas tambm, a pr-pria armao do navio, em que o cessionrio ser o empregadorda tripulao.

    FPSO

    Abreviatura do ingls Floating Production Storage and Offload-ingUnit. Trata-se de um navio petroleiro convertido utilizado pelaindstria de extrao de petrleo e gs fora de costa cuja funo armazenar toda a produo de uma plataforma na proximida-

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    F

    de, process-la e armazen-la at poder ser descarregada paranavios-tanque ou ser enviada por oleoduto at terra.

    FUNDEAR1. Ancorar, manobra de lanar uma ncora ao fundo, para comela manter o navio seguro por meio de sua amarra.

    2. Ancorar na baa de um porto, aguardando atracao.

    FUZIS ou ELOSAnis das correntes da amarra

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    GG. (Smbolo designado Golf)

    O Cdigo Internacional de Sinais estabe-

    lece a representao desta letra por umabandeira atravessada por seis faixas ver-ticais, amarelas e azuis, alternadamente.Hasteada isoladamente significa: Preci-so de um piloto (ou prtico).

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    G

    GALINHASDenominao dada queles que tinham subempregos no Portode Paranagu.

    Para iludir o sistema formal de trabalho em escalas, alguns tra-balhadores terceirizavam o servio mandando para o trabalhouma outra pessoa (o galinha), pagando pelo trabalho um valorbem menor daquele pago na formalidade. Com a instituio dossistemas de segurana para a entrada de trabalhadores na faixaporturia, este problema foi extinto em Paranagu.

    GAMARGrupo Setorial de Gesto Ambiental Mar e Terra - Assessoriada Administrao dos Portos de Paranagu e Antonina (APPA),criado em Novembro de 2004. Seu objetivo principal planejar,pesquisar, controlar e monitorar os assuntos relativos s interfa-ces ambientais mar e terra em consonncia com as atividadesporturias.

    GARGALO ou BOTTLENECKInstalao, funo, departamento ou recurso que impede a pro-duo, por sua capacidade ser inferior ou idntica demanda.

    GMDSSSigla inglesa para Global Maritime Distress Safety System, ouSistema Mundial de Socorro e Segurana Martimo. O sistema

    tem por objetivos mximos alertar a existncia de um navio emperigo ou acidentado e coordenar misses de busca e salva-mento (SAR). Para tal, faz uso de EPIRBs, do Sistema Navtex,dos satlites INMARSAT e COSPAS-SARSAT, de comunicaopor HF, de receptores / emissores de radar e da Chamada Se-lectiva Digital.

    GPSGlobal Positioning System- Sistema de Posicionamento Global (SPG)- Sistema de navegao que utiliza sinais emitidos por satlites (nomnimo 3) que do leituras da posio a qualquer momento, sendoextremamente preciso e de dimenses bastante reduzidas.

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    G

    GRAB COLHER MECNICAEquipamento para a movimentao de carga utilizado para car-regar e descarregar cargas a granel, a partir de um guindaste ou

    grua.

    GRANELCarga no embalada, quase sempre homognea, carregada dire-tamente nos pores dos navios. H granel slido e granel lquido.

    GRANEL LQUIDO

    Todo lquido transportado diretamente nos pores do navio, semembalagem e em grandes quantidades, e que movimentado pordutos por meio de bombas. Ex.: lcool, gasolina, melao, etc.

    GRANEL SLIDOTodo slido fragmentado ou granulado, incluindo gro vegetal,transportado diretamente nos pores do navio, sem embalagem

    e em grandes quantidades, e que movimentado por transporta-dores automticos, tipo pneumtico ou de arraste e similares ouaparelhos mecnicos, tais como eletrom, colher mecnica oucaamba automtica. Ex.: carvo, sal, trigo em gro, minrio deferro, fertilizantes, matrias granulados, etc.

    GRANELEIROSBulk Carriers - Navios especializados no transporte de merca-

    dorias a granel, onde esto includos os navios tanque. Existemdiferentes tipos, tais como Petroleiros de Brancos (para transpor-te de refinados), Petroleiros de Pretos (para transporte de leocru-crude oil), OBOcarriers(Oil, Bulk, Ore- para transporte deminrio ou outras mercadorias secas a granel), Ore carriers(parao transporte de mercadorias pesadas, como minrios) ou sim-plesmente Bulk carriers (para transporte de mercadorias secas

    a granel).

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    G

    GUAPORGuarda Porturia dos Portos de Paranagu e AntoninaA Guarda Porturia dos Portos de Paranagu e Antonina foi cria-

    da em 24 de Setembro de 1987 atravs de concurso pblico.Hoje, a GUAPOR conta com 107 homens, sendo que oito foramintegrados ao grupo em 2006 por meio do ltimo concurso p-blico realizado pela Administrao dos Portos de Paranagu eAntonina (APPA). A corporao tem formao paramilitar e emtempos de crise pode ser convocada pela Marinha do Brasil.

    GUINDASTETambm chamado de grua, um equipamento utilizado para aelevao e a movimentao de cargas e materiais pesados. Podedescarregar e carregar contineres, organizar materiais pesadosem grandes depsitos, movimentao de cargas pesadas, e socomumente empregados nas indstrias, terminais porturios eaeroporturios.

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    HH. (Smbolo designado Hotel)O Cdigo Internacional de Sinais esta-belece a representao desta letra por

    uma bandeira dividida em duas faixasverticais iguais - uma branca e outravermelha. Hasteada isoladamente signi-fica: Tenho piloto a bordo.

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    H

    HANDLINGManuseio ou movimentao.

    HARBOUR CRANE (harbor, nos EUA)Guindaste de cais, equipado com pneus, para livre trnsito, oude rodas de ferro para trnsito em trilhos, para movimentao decargas.

    HATCHEscotilha.

    HINTERLAND ou HINTERLNDIA -TERRITRIO INTERIOR o potencial gerador de cargas do porto da sua rea de influn-cia terrestre interior.

    HUB PORT -

    PORTO de DISTRIBUIO ou CONCENTRADORPorto de transbordo, normalmente de linhas trans-ocenicas paralinhas de cabotagem, e vice-versa.

    HYPROFarelo de soja de alta protena.

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    II. (Smbolo designado ndia)O Cdigo Internacional de Sinais esta-belece a representao desta letra por

    uma bandeira de fundo amarelo, comum crculo preto ao meio. A bandeiraiada isoladamente significa: Estou vi-rando esquerda.

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    I

    IMPORTAODiz-se da introduo no pas de mercadorias necessrias ao con-sumo interno, procedentes de outro pas.

    IMPOSTO de TONELAGEMImposto pago por um navio nos portos, em proporo ao nmerode toneladas que representa.

    INCOTERMS (INternacional COmmercial TERMS) -Termos Comerciais Internacionais

    Palavras e siglas utilizadas na gria do Comrcio Internacional.Ver lista de INCOTERMS mais correntes, em Anexo.

    INTERFACE INTERAODenominao dada ao contato entre duas modalidades de trans-porte (rodovia-ferrovia). Diz-se que a interligao dos sistemasde transportes feita nas reas de interao (interfaces) e ter-

    minais.

    INSTALAO PORTURIA qualquer benfeitoria ou equipamento administrado dentro doporto. Poder designar todo um complexo de instalaes ou umnico equipamento. J terminal significa ponta, fim, isto , oponto de entrada ou de escoamento de um complexo industrial.

    ISPS Code - Cdigo ISNIPO Cdigo Internacional para Segurana de Navios e InstalaesPorturias (ISPS Code, sigla em ingls), uma norma internacio-nal de segurana para controle e monitoramento de acessos. Asmedidas foram adotadas depois dos atentados de 11 de Setem-bro em Nova York. Por solicitao dos Estados Unidos, os portosdo mundo todo tiveram que adotar medidas especiais de segu-

    rana mais rgidas.

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    I

    No Brasil, as inspees dos terminais e a concesses dos certifi-cados so responsabilidade da Comisso Nacional de SeguranaPblica nos Portos, Terminais e Vias Navegveis (CONPORTOS),

    seguindo o cdigo internacional passado pela Organizao Mar-tima Internacional OMI (IMO, sigla em ingls).

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    I

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    JJ. (Smbolo designado Juliett)O Cdigo Internacional de Sinais esta-belece a representao desta letra por

    uma bandeira atravessada horizontal-mente por duas faixas azuis e uma faixabranca central. Iada isoladamente abandeira significa: Enfrento um incn-dio a bordo e transporto produtos peri-gosos: mantenha distncia.

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    J

    JANELA PBLICA de ATRACAOModelo vigente em Paranagu desde 2007, as janelas pblicasso oferecidas com dia e hora pr-estabelecidos para os servi-

    os semanais regulares de navios exclusivamente de contineresque, por meio de solicitao formal, comprovem interesse, de-manda de carga e freqncia semanal. O armador deve apresen-tar uma movimentao mnima superior a 180 movimentos poratracao, ou seja, uso mnimo de seis horas do cais comercialpara suas operaes.

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    KK. (Smbolo designado Kilo)O Cdigo Internacional de Sinais esta-belece a representao desta letra por

    uma bandeira dividida verticalmentenuma faixa amarela e outra azul. Ia-da isoladamente a bandeira significa:Desejo comunicar-me com vocs.Quando essa transmisso feita porestaes de terra para embarcaesem perigo, significa: Este o melhorlugar para aportar.

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    K

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    LL. (Smbolo designado Lima)O Cdigo Internacional de Sinais esta-belece a representao desta letra por

    uma bandeira dividida em quatro qua-drados, dois amarelos e dois pretos. Abandeira, iada isoladamente, significa:Pare imediatamente sua embarcao.Quando apresentada em regata, querdizer: Aproximar-se ao alcance da vozou Siga-me.

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    L

    LARGOMar alto ou alto mar. Toda poro de mar que est fora da vista daterra. Diz-se que uma embarcao nessa situao est ao largo.

    LASTROQualquer corpo pesado posto no fundo ou no poro do barcopara aumentar-lhe a estabilidade. O lastro pode ser de gua,areia, cascalho ou ferro. No Nordeste brasileiro, conjunto de pausque forma o corpo das jangadas.

    LAYDAY ou LAYTIMETempo de atracao. Estadia do navio no porto, que significaperodo previsto para acontecer a operao (atracar, carregare zarpar).

    LCL Less than Conteiner LoadContiner parcialmente preenchido.

    LGUA MARTIMAAntiga medida nutica, varivel de pas para pas, equivalente a5.555,6 metros quando correspondente vigsima parte de 1 (1grau) medido sobre um meridiano terrestre.

    LEI 8630 / 93Lei n. 8.630, de 25 de Fevereiro de 1993. Ficou conhecida comoLei dos Portos. Trouxe uma profunda reformulao nos concei-tos postos em prtica na vida porturia brasileira, notadamenteno que diz respeito explorao das instalaes porturias, prestao dos servios porturios, s relaes capital-trabalho notrabalho porturio, Administrao Porturia e participao doEstado na atividade porturia.

    LINGADAAmarrado de mercadorias correspondentes poro a ser iadapor guindaste ou pau-de-carga.

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    L

    LOGSTICA o processo de planejar, executar e controlar eficientemente, acusto correto, o transporte, movimentao e armazenagem de

    produtos dentro e fora das empresas, garantindo a integridade eos prazos de entrega dos produtos aos usurios e clientes.

    LONGO CURSODiz-se da navegao a grande distncia, normalmente intercon-tinental. Costuma-se dizer, por isso: mercadoria de longo curso,tarifas de longo curso, transporte de longo curso etc.

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    L

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    MM. (Smbolo designado Mike)O Cdigo Internacional de Sinais es-tabelece a representao desta letra

    por uma bandeira quadrada, de fundoazul, cortada em cruz por duas faixasdiagonais brancas. Iada isoladamente,a bandeira significa: Disponho de ummdico a bordo.

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    M

    MANIFESTO de CARGA Bill of ladingDocumento legal oficial que informa qual a carga e quem o seuproprietrio; documento negocivel para receber a carga; contra-

    to entre o embarcador e o armador.

    MARCAESSinais de identificao de embarcaes, determinados pelo regu-lamento de trfego martimo do Brasil. Todos os barcos de menosde vinte toneladas de arqueao bruta devem trazer marcados,de modo visvel e durvel, seu nome, na popa e nos bordos da

    proa, sua classe, diviso e subdiviso, nos dois bordos do ca-daste, nmero de inscrio e peso mximo de carga, em lugarconveniente r.

    MARMovimento peridico de elevao e abaixamento do nvel dasguas do mar, gerado pela atrao do sol e, principalmente, dalua (que, por estar mais perto da Terra, exerce mais que o dobroda atrao do sol, embora tenha uma massa incomparavelmentemenor que a do astro rei). Durante um dia lunar (24 horas e cin-qenta minutos), h duas mars altas e duas baixas e o horrioem que ocorrem varia segundo a passagem da lua pelo meridianocorrespondente, o que em geral ocorre cerca de cinqenta minu-tos mais tarde a cada dia.

    MARINACais ou doca beira mar provido de instalaes para guarda emanuteno de embarcaes de lazer e esporte nutico.

    MARINHA MERCANTEDiz-se da totalidade de navios particulares a servio do comrciointernacional ou de um s pas.

    MDE Movimento Dirio de EmbarcaesPlanilha elaborada pela Seo de Programao e Controle Ope-racional da Administrao dos Portos de Paranagu e Antonina(APPA) que aponta o Movimento Dirio de Embarcaes. Mostra

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    M

    os navios atracados, esperados e programados dos portos de Pa-ranagu e Antonina.

    MDM Movimento Dirio das MercadoriasPlanilha elaborada pela Seo de Programao e Controle Ope-racional da Administrao dos Portos de Paranagu e Antonina(APPA) que aponta Movimento Dirio das Mercadorias. A tabelatraz as cargas divididas em grupos e tambm especificadas. Almde trazer a movimentao mensal, aponta o acumulado do ano eo comparativo com o ano anterior.

    MEIA NAU a parte do casco compreendida entre a popa e a proa.

    METANOLO metanol (CH

    3OH) ou lcool metlico um composto qumico

    encontrado na forma lquida, com ponto de fuso de -98C, in-flamvel e produz uma chama invisvel. Obtm-se o metanol da

    destilao de madeiras ou sinteticamente a partir de gs fssil.

    MHCDa sigla em ingls Mobile Harbour Crane. um guindaste mvelutilizado para a movimentao de cargas diversas, incluindo con-tineres.

    MILHA NUTICA ou MARTIMAA milha martima a unidade de distncia equivalente ao compri-mento de um arco de um minuto (1) do meridiano terrestre. Seuvalor, com ligeiro arredondamento, foi fixado em 1.852 metrospela Conveno Internacional para a Salvaguarda da Vida Huma-na no Mar.

    MODAISSo os tipos de meios de transporte existentes. So eles o fer-rovirio (feito por ferrovias), o rodovirio (feito por rodovias), ohidrovirio (feito pela gua), o dutovirio (feito pelos dutos) e oaerovirio (feito de forma area).

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    M

    MOEGADenominao dada a uma instalao especialmente aparelhadapara a recepo de graneis slidos. A moega tem um formato

    prprio para receber e destinar granis slidos s correias trans-portadoras, vages ou caminhes.

    MOLHEProjeo das partes laterais das docas ou portos e rios, ao longo doqual os navios podem acostar para carga ou descarga. Trapiche.

    MOORMANAmarrador.

    MOVIMENTAOTonelagem de carga que o operador porturio movimenta nosnavios que chegam e saem do porto.

    MULTIFUNCIONALIDADEObjetiva a formao do trabalhador polivalente, ou seja, que atuaa bordo e em terra, tanto no trabalho braal quanto operandoequipamentos, anotando especificaes da carga ou na vigilnciadas embarcaes. Assim, para citar um exemplo, quando o navioainda no estiver pronto para operar, os trabalhadores poderiamser deslocados para servios nos armazns do cais, para libera-o de cargas ou outras tarefas.

    Portanto, a multifuncionalidade se afigura como sendo a possibi-lidade de um mesmo trabalhador exercer, aps a devida capaci-tao tcnica, diferentes funes, em atividades distintas da suaoriginria, devendo porm tal intercmbio de funes ser definidomediante de instrumento normativo de trabalho, conforme esta-belece o art. 57 e pargrafos da Lei n. 8.630/93.

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    NN. (Smbolo designado November)O Cdigo Internacional de Sinais estabelecea representao desta letra por uma bandeira

    que rene 16 pequenos quadrados de coresalternadas (oito brancos e oito azuis). Iadaisoladamente significa a palavra no, dadacomo resposta a alguma outra mensagem.

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    N

    NAVEGAO de APOIO MARTIMO realizada para o apoio logstico a embarcaes e instalaes emguas territoriais nacionais e na Zona Econmica, que atuem nas

    atividades de pesquisa e lavra de minerais e hidrocarbonetos.

    NAVEGAO de APOIO PORTURIORealizada exclusivamente nos portos e terminais aquavirios, paraatendimento a embarcaes e instalaes porturias.

    NAVEGAO de CABOTAGEM

    O mesmo que cabotagem, aquela realizada entre os portos oupontos do territrio brasileiro, utilizando a via martima ou estas eas vias navegveis interiores.

    NAVEGAO de GRANDE CABOTAGEM(ou Cabotagem Internacional) aquela realizada entre portos ou pontos do territrio brasileiro

    e portos dos pases vizinhos, no caso do Brasil, a Argentina, oUruguai, os pases do norte da Amrica do Sul e do Caribe.

    NAVEGAO de LONGO CURSONavegao realizada entre portos brasileiros e estrangeiros dis-tantes.

    NAVEGAO FLUVIAL a que se faz em rios e canais interiores.

    NAVEGAO INTERIOR aquela realizada em hidrovias interiores, em percurso nacionalou internacional.

    NAVEGAO LACUSTRE a que se faz em lagos, lagoas e represas.

    NAVEGAO MARTIMA a que se faz nos mares e oceanos.

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    N

    NAVIO ANUNCIADOAnncio feito pelo armador ou pelo agente do navio com a previ-so de chegada da embarcao ao porto de destino.

    NAVIOS AEROVIRIOS ou PORTA-AVIESSo os navios utilizados pelas Foras Armadas (Marinha) para otransporte de avies, at a zona principal de atuao dos mes-mos. Servem como uma base mvel de operao, inclusive compista de pousos e decolagens.

    NAVIOS de CARGA GERALSo os navios que transportam vrios tipos de cargas, geralmenteem pequenos lotes sacarias, caixas, veculos encaixotados ousobre rodas, bobinas de papel de imprensa, vergalhes, barris,barricas, etc. Tem aberturas retangulares no convs principal ecobertas de carga chamadas escotilhas de carga, por onde acarga embarcada para ser estivada nas cobertas e pores. Acarga iada ou arriada do cais para bordo ou vice-versa peloequipamento do navio (paus de carga e ou guindastes) ou peloexistente no porto.

    NAVIOS GASEIROSSo os navios destinados ao transporte de gases liquefeitos. Secaracterizam por apresentarem acima do convs principal tan-ques tpicos, para alta presso, de formato arredondado.

    NAVIOS GRANELEIROSSo os navios destinados ao transporte de grandes quantidadesde carga a granel: milho, trigo, soja, minrio de ferro, etc. Se ca-racterizam por longo convs principal onde o nico destaque soos pores.

    NAVIOS de OPERAO por ROLAMENTO(Roll-On Roll-Off / RO-RO)So os navios em que a carga entra e sai dos pores e cobertas,na horizontal ou quase horizontal, geralmente sobre rodas (auto-

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    N

    mveis, nibus, caminhes), ou sobre veculos (geralmente car-retas, trailers, estrados volantes, etc.). Existem vrios tipos de RO-ROs, como os porta- carros, porta-carretas, multi-uso, etc., todos

    se caracterizando pela grande altura do costado e pela rampa naparte de r da embarcao.

    NAVIOS ORE-OIL ou minero-petroleirosSo os navios de carga combinada, ou seja, transportam minrioe petrleo.

    NAVIOS de PASSAGEIROSSo os navios que tem a finalidade nica de transportar pessoase suas bagagens. Pode ser para viagens normais como para cru-zeiros tursticos. Possuem uma estrutura voltada ao lazer, comorestaurantes de luxo, cassinos, bares, cinema, boate, lojas, pisci-na, salo de jogos e ginstica, etc.

    NAVIOS PORTA

    CONTINERES ou Porta- ContentoresSo os navios semelhantes aos navios de carga geral mais nor-malmente no possuem alm de um ou dois mastros simples sempaus de carga. As escotilhas de carga abrangem praticamentetoda a rea do convs e so providas de guias para encaixar oscontineres nos pores. Alguns desses navios apresentam guin-dastes especiais.

    NAVIO PROGRAMADONavio que j consta na programao do Departamento de Ope-raes e est apto para a atracao, inclusive com documentaoverificada.

    NAVIOS QUMICOS

    So os navios parecidos com os gaseiros, transportando cargasqumicas especiais, tais como: enxofre lquido, cido fosfrico,soda custica, etc.

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    N

    NAVIOS REBOCADORESSo os navios utilizados para puxar, empurrar e manobrar todos ostipos de navios. Geralmente utilizados para manobras de grandes

    navios na zona porturia e canais de acesso aos portos. Podemtambm socorrer navios em alto-mar, rebocando-os para zonasseguras, e puxar navios encalhados em bancos de areia. Apesarde pequenos, possuem grande potncia de motor para grandecapacidade de empuxo.

    NAVIOS TANQUE

    So os navios para transporte de petrleo bruto e produtos refi-nados (gasolina, diesel, querosene, lcool, etc.). Se caracterizampor sua superestrutura r e longo convs principal quase sem-pre tendo a meia nau uma ponte que vai desde a superestruturaat proa. Essa ponte uma precauo para a segurana dopessoal, pois os navios tanques carregados passam a ter umapequena borda livre, fazendo com que no mar seu convs sejalavado com frequncia pelas ondas.

    NEGCIOS SPOT (de ocasio, ou VISTA)O termo spot usado nas bolsas de mercadorias para se referira negcios realizados com pagamento vista e pronta entregada mercadoria, em oposio aos mercados futuros e a termo. Aentrega no significa entrega fsica, mas sim a entrega de deter-minado montante de dinheiro correspondente quantidade de

    mercadoria negociada. Um exemplo de mercado spot o merca-do de petrleo do porto de Rotterd.

    NMAbreviatura Nautical Mileou Milha Nutica ou Martima. umaunidade de medida de comprimento, equivalente a 1852 m. Deveser abreviada como NM, e no nm, que significa nanmetro (1bilionsimo de milmetro).

    N1.Medida de velocidade equivalente a uma milha martima (1.852metros) por hora. 2. Entrelaamento de duas pontas de corda

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    N

    ou cabo, trabalho de marinheiro, feito mo e passvel de serdesfeito manualmente a qualquer momento, destinado a unir doiscabos entre si, ou um cabo a um objeto - pelo chicote ou pelo

    seio -, ou ainda, a unir dois chicotes de um mesmo cabo.

    NVOCC (non-vessel-operating common carrier)Operador de Transporte, no Armador, que emite conhecimentode embarque prprio e que trabalha na exportao para um pas,atendendo aos embarcadores de pequenos volumes.

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    OO. (Smbolo designado Oscar)O Cdigo Internacional de Sinais estabe-lece a representao desta letra por umabandeira quadrada dividida em dois tri-ngulos retngulos, um amarelo e outrovermelho. Iada isoladamente transmiteo alarma de: Homem ao mar. OBL-QUO: Diz-se da marcha do navio quesegue rumo intermedirio aos pontoscardeais.

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    O

    OGMO - rgo Gestor de Mo-de-ObraSua instituio em cada porto organizado obrigatria, de acor-do com a Lei 8.630/93. Responsvel por administrar e regular

    a mo-de-obra porturia, garantindo ao trabalhador acesso re-gular ao trabalho e remunerao estvel. Alm disso, promove otreinamento multifuncional, a habilitao profissional e a seleodos trabalhadores. As despesas com a sua manuteno so cus-teadas pelos operadores porturios, e os recursos arrecadadosdevem ser empregados, prioritariamente, na administrao e naqualificao da mo-de-obra porturia avulsa.

    OPERAO PORTURIAMovimentao de passageiros, movimentao de cargas ouarmazenagem de mercadorias destinadas ou provenientes detransporte aquavirio, realizada no porto organizado por opera-dores porturios.

    OPERADOR PORTURIOEntidade que se credencia no porto para atender os navios e re-quisitar os Trabalhadores Porturios Avulsos (TPAs). Pessoa ju-rdica pr-qualificada para a execuo da operao porturia narea do Porto Organizado.

    ORSV OIL RECOVER SUPPLY VESSELNavio que atua no combate a derramamento de leo, dotado de

    especificaes que permitem trabalhar na mancha de leo, ematmosfera onde a evaporao do petrleo produz gs natural,por isso equipado com sistemas eltricos blindados para evitara produo de fascas. Possui equipamentos para aspirar o leoderramado e o armazenar num tanque a bordo.

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    OVA / DESOVAAto de carregar e descarregar mercadorias de contineres.

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    PP. (Smbolo designado Papa)O Cdigo Internacional de Sinais esta-belece a representao desta letra por

    uma bandeira azul com um pequenoretngulo branco ao centro. Iada iso-ladamente significa: Todos a bordo: aembarcao est prestes a sair.

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    P

    PALETIZAOProcesso pelo qual vrios volumes (sacos, caixas, tambores, rolosde arame, etc.) so colocados sobre um estrado ou palete.

    PALETE ou PALLETESTRADO - Acessrio de embalagem consistindo de um tabulei-ro de madeira, metal, plstico ou outro material, com forma ade-quada para ser usada por empilhadeira ou guindaste.

    PANAMAX

    Nome que se d ao navio graneleiro ou navio-tanque, cujas di-menses so compatveis com as eclusas atuais (2010) do Canaldo Panam (275 m de comprimento x 32,3 m de boca), permitin-do a sua travessia pelo mesmo.

    PARANAGU PILOTSSociedade civil que congrega prticos, ou pilotos, responsveis

    por realizar os servios de praticagem, ou pilotagem, nos portosde Paranagu e Antonina.(www.paranaguapilots.com.br)

    PTIO PBLICO de TRIAGEMPtio de cerca de 33 ha de rea, que comporta aproximadamente950 caminhes. Todos os caminhes carregados com gros (soja,milho e farelo) que chegam a Paranagu tm obrigatoriamente de

    passar pelo Ptio para verificao documental e fsica da carga.O local oferece infra-estrutura aos caminhoneiros, como canti-nas, banheiros, segurana e servios diversos. Em curso obrasde ampliao para cerca de 60 ha, melhoria da infra-estrutura ecapacidade para 1300 caminhes.

    PAU-DE-CARGA

    Boom -Tipo de aparelho de movimentao de peso que consistenuma verga (lana), que posiciona a carga suspensa por cabos.Normalmente, fixada ao mastro e postada junto escotilha (aber-tura do poro). O pau-de-carga completo constitudo de apare-

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    lho de acionamento, aparelho de lingada e guincho (fixado numamesa de operao no convs, onde operado pelo guincheiro).

    PCC - PURE CAR CARRIERPorta-carros puro. Navios que s carregam carros.

    PDZPOPlanos de Desenvolvimento e Zoneamentos dos Portos.

    P

    Unidade de medida linear anglo-saxnica, Sistema Imperial, equi-valente a 12 (polegadas) ou a 30,48 centmetros.

    PEAOFixao da carga nos pores, conveses da embarcao ou emcontineres, visando evitar sua avaria pelo balano do mar. Des-peao: desfazer a peao.

    PESAGEMServio especial que o porto presta aos seus usurios, que con-siste na pesagem de volumes por unidade ou de carga a granel,transportados por caminhes ou vages.

    PESCANTESEquipamento instalado em solo para carregar e descarregar car-gas. No se movimenta no cais.

    P & I CLUBClube de Proteo e Indenizao. Entidade internacional consti-tuda de associao de seguradores e armadores, a qual expedeseguro mtuo de proteo de indenizao, referentes a danoscausados a terceiros pelos seus segurados e membros.

    PIER TRAPICHE ou MOLHELugar onde as embarcaes atracam.

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    P

    POITASBlocos de concreto para segurar em local fixo no fundo do mar, asbias de sinalizao existentes ao longo do canal dos portos.

    POLEGADAUnidade de medida inglesa (Sistema Imperial) equivalente a25.3995 milmetros ou, por aproximao, a 25,4 milmetros.

    POLCIA MARTIMA1.Corporao que vigia os portos e costas, encarregada de evi-

    tar a entrada de contrabando no pas. 2. o efetivo policial queexerce as suas atividades no porto e a bordo dos navios que porele passam, com a funo de fiscalizar o servio de embarque edesembarque de passageiros e cargas, bem como o trnsito deembarcaes, alm de prestar auxlio s autoridades aduaneirase da Capitania dos Portos.

    POLCIA NAVALContingente de pessoas vinculadas permanente ou temporaria-mente Diretoria de Portos e Costas (DPC), para fiscalizar e exi-gir a fiel observncia e cumprimento das leis, regulamentos, dis-posies e ordens referentes navegao e marinha mercante,ao que preceitua o (RTM) Regulamento para o Trfego Martimo,inclusive estreita cooperao com autoridades civis e militaresna represso ao contrabando e o descaminho (RTM, decreto n

    50.330, de 10 de Maro de 1961, artigo 59, ttulo II, captulo X).

    PONTA do FLIX (Terminal da)Localizado na cidade de Antonina, o terminal da Ponta do Flix um espao arrendado pela APPA e oferece dois beros de atra-cao. Opera principalmente com o embarque de carne congela-da tipo break bulk (carga solta).

    PONTA do POOLocalidade do municpio de Pontal do Paran, Litoral do Paran,onde ser construdo o Porto Pblico do Mercosul (Porto de Con-centrao- Hub Port).

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    PONTEConstruo erigida sobre o mar servindo ligao com um caisavanado, a fim de permitir a acostagem de embarcaes para

    carga ou descarga e a passagem de pessoas e veculos.

    POPAParte posterior do navio.

    PORTAINER ou PRTICO de CAIS um guindaste de grande porte especialmente desenhado para

    carregar e descarregar contineres em navios. Tem uma braa-deira de levantamento especial adaptada para encaixar nos can-tos do continer.

    PORTALLocal de entrada do navio, onde desemboca a escada que liga ocais ao navio. o local de passagem obrigatria para quem entra

    ou sai da embarcao.

    PRTICO de CAISPorteiner.

    PRTICO de PTIOTransteiner.

    PORTOLugar abrigado contra os ventos e contra as ondas, com insta-laes suficientes para apoiar a navegao e realizar operaesde carga e descarga de mercadorias, embarque e desembarquede passageiros etc. o elo entre os transportes aquticos e ter-restres, onde se encontram todas as instalaes porturias paracarga e descarga, ptios, armazns etc. A sua rea de fundeio

    a rea onde os navios ficam fundeados, aguardando oportunida-de para atracao ou aguardando bero no cais, denominada deanteporto. O corredor de ligao entre o alto-mar e as instalaesdo porto denominado canal de acessode um porto.

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    PORTO BARO de TEFLocalizado na cidade de Antonina, o terminal Baro de Teff gerido pela A